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O GUIA COMPLETO

PARA PLANEJAMENTO
E GERENCIAMENTO
DE OBRAS
Introdução.............................................................................3
Cronograma de Gantt...........................................................5
Como utilizar o cronograma físico-financeiro e curva S
no controle do projeto?......................................................10
Como acompanhar os custos orçados x realizados?.......13
Como medir as atividades de andamento da obra?.........18
Como apurar custos finais?...............................................22
Conclusão...........................................................................26
Sobre o Mais Controle........................................................28
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

C
uidar do planejamento e do gerenciamento de obras é essencial
para garantir uma execução dentro do previsto. Graças a essa
preocupação, questões como orçamento e cronograma são
cumpridas, o que evita desperdícios, atrasos perdas de lucratividade.

Para executar essas funções, é essencial contar com as ferramentas e


metodologias corretas. Tais elementos favorecem o acompanhamento e
permitem tomar boas decisões, de modo que o projeto saia exatamente
conforme o previsto.

A seguir, veja um guia completo para o planejamento e o gerenciamento de


obras e entenda como obter os melhores resultados.

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CRONOGRAMA
DE GANTT
CRONOGRAMA DE GANTT

Cuidar dos prazos é muito importante. Quanto maior for o período para a sua
conclusão, maiores são os gastos e potenciais desperdícios. Além disso,
entregar a obra no prazo, cumprindo com o que foi acordado faz com que se
obtenha a satisfação do cliente.

Um dos melhores jeitos de garantir o acompanhamento das tarefas e seus


prazos é por meio do cronograma de Gantt. Também chamado de diagrama ou
gráfico de Gantt, oferece uma abordagem visual que facilita a verificação dos
prazos. A seguir, entenda melhor essa possibilidade e descubra como usá-la.

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CRONOGRAMA DE GANTT

AFINAL, O QUE É O CRONOGRAMA DE GANTT?

O cronograma de Gantt é uma representação gráfica das tarefas que devem


ser executadas. Ele é baseado em dois eixos: o vertical conta com as etapas
para realizar e o horizontal traz as datas.

Cada atividade deve ser identificada por uma barra, que compreende o
período de realização. Se uma etapa será executada entre o dia 1 e 10, a
barra preenche todo esse espaço entre esses dias.

Assim, ele traz uma representação visual das tarefas, seus prazos, tempo
estimado de conclusão e quem são os seus responsáveis.

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CRONOGRAMA DE GANTT

POR QUE USÁ-LO?

Um dos principais benefícios de usar essa ferramenta é que ela facilita a


compreensão imediata de prazos e obrigações. Basta verificar o plano para
compreender o que está em execução, o que já deveria estar finalizado e o
que ocorrerá na sequência.

Outro ponto positivo é que é possível associar cada tarefa a um responsável


ou a um grupo. Desse modo, todos entendem quais são as suas obrigações e
o que deve ser executado, reduzindo falhas na comunicação.

Há, ainda, a verificação de interdependências. Com os devidos aspectos


assinalados, dá para compreender quais tarefas dependem de outras para
serem colocadas em prática. Isso permite encontrar os pontos críticos e,
então, evitar que os atrasos ocorram devido aos gargalos.

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CRONOGRAMA DE GANTT

COMO MONTÁ-LO?

Para montar o cronograma, é preciso, em primeiro lugar, elencar todas as


atividades que devem ser executadas. A partir desse reconhecimento, vale a
pena entender quais são as interdependências.

Nesse processo, inclusive, é essencial reconhecer o caminho crítico.


Ele corresponde à tarefa ou ao conjunto delas que define a criticidade de
cumprimento do prazo. Caso esse ponto fique atrasado, todo o cronograma
sai do previsto.

Em uma obra, isso está ligado às principais etapas, tais como a fundação,
estrutura e alvenaria. Por exemplo, não é possível realizar a etapa de
acabamento sem ter concluído a alvenaria.

Após identificar o que exige mais atenção, estabeleça os responsáveis e


faça a apresentação gráfica. As barras variam com a duração: uma tarefa de
três dias tem metade do tamanho de uma de seis, por exemplo.

Depois que tudo estiver montado, faça o acompanhamento do desempenho.


Caso seja preciso, é recomendado readaptar o plano para garantir o
cumprimento conforme o esperado.

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COMO UTILIZAR
O CRONOGRAMA
FÍSICO-FINANCEIRO
E CURVA S
NO CONTROLE DO
PROJETO?
COMO UTILIZAR O CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
E CURVA S NO CONTROLE DO PROJETO?

A
lém do diagrama de Gantt, há outras ferramentas que ajudam no
controle do projeto. O cronograma físico-financeiro e a curva S são
elementos que auxiliam no domínio dos desembolsos financeiros ao
longo do tempo.

No entanto, é preciso saber como utilizar cada um para aproveitar o máximo


potencial. A seguir, descubra quais são os pontos importantes.

O QUE É E COMO USAR O CRONOGRAMA


FÍSICO-FINANCEIRO?

O cronograma físico-financeiro tem a função de projetar os gastos e sua


evolução ao longo da obra. É possível, por exemplo, dividir a execução em
meses e em fases, como a montagem hidráulica e elétrica e a pintura.

Em cada mês, são projetados os custos para conclusão das etapas. Assim, dá
para Estimar o quanto da obra irá andar fisicamente e quanto dinheiro será gasto.
Durante a execução, é possível verificr se os custos estão dentro do planejado,
sendo possível observar e pontuar os problemas. Isso permite reconhecer
fontes de desperdício de recursos a tempo de reverter situações indesejadas.

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COMO UTILIZAR O CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
E CURVA S NO CONTROLE DO PROJETO?

O QUE É E COMO USAR A CURVA S?

A curva S é essencial para acompanhar a relação entre o que foi realizado e


o que foi planejado. A partir disso, dá para conferir se existe algum atraso ou
desperdício, além de prever certas tendências.

Esta é uma curva representada por um gráfico de valores acumulados,


formada pelo eixo horizontal que diz respeito ao tempo e o eixo vertical que
se refere à evolução financeira da obra.

Com dados estruturados e fáceis de acompanhar, fica simples tomar


boas decisões.

Apesar de poder ser usada para ambos, é diferente do cronograma físico-


financeiro. A curva S, como o nome indica, traz um gráfico sinuoso e que
ajuda a identificar tendências específicas. Então, é um jeito de reforçar a
visão dada pelo cronograma físico financeiro.

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COMO ACOMPANHAR
OS CUSTOS ORÇADOS
X REALIZADOS?
COMO ACOMPANHAR OS CUSTOS ORÇADOS X REALIZADOS?

Além do cronograma, o orçamento é essencial para o sucesso de uma obra.


Uma execução que estoura o valor previsto compromete a lucratividade da
empresa ou pode deixar o cliente insatisfeito.

Para ter certeza que tudo tem saído conforme o esperado, é ideal verificar a relação
entre gastos planejados e realizados. Se, até determinada etapa, a obra deveria
ter consumido 30% do dinheiro e usou 50%, há um grande problema. Por isso, é
preciso ter bastante visualização de forma a manter o controle financeiro. Para não
perder boas possibilidades, veja como fazer o acompanhamento.

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COMO ACOMPANHAR OS CUSTOS ORÇADOS X REALIZADOS?

CRIE GRÁFICOS DE PORCENTAGEM

Sempre que possível, apresentar as informações em forma de gráficos


torna tudo mais fácil. Então, é interessante pensar em criar gráficos de
porcentagem relacionados aos gastos com o desempenho da obra.

Você pode, por exemplo, definir qual era a despesa esperada para determinado
período e qual é o executado até agora. Caso a barra do executado ultrapasse a
de planejado, existe um gasto que vai além do que foi previsto.

Também é um jeito de acompanhar quais foram as maiores despesas


absolutas e quais são os pontos que precisam de atenção.

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COMO ACOMPANHAR OS CUSTOS ORÇADOS X REALIZADOS?

FAÇA AS DIVISÕES POR MESES

Para facilitar, recomenda-se realizar a divisão por meses ou por períodos que
façam sentido para cada fase da obra. A intenção é simplificar o processo e a
análise, de modo a identificar mudanças importantes.

Com uma verificação desse tipo, o risco de deixar alterações passarem por ter
definido um período muito amplo diminuem. Junto disso, evita a tomada de
microdecisões, como o que acontece ao fazer o estudo diário.

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COMO ACOMPANHAR OS CUSTOS ORÇADOS X REALIZADOS?

ELABORE RELATÓRIOS FREQUENTES

Depois de utilizar os gráficos e de dividir a análise em períodos menores,


tenha o hábito de emitir relatórios com frequência. Se a divisão foi feita
em meses, é preciso elaborar elementos mensais. Isso ajuda a identificar
tendências, problemas com a execução ou falta de planejamento sobre
determinada etapa.

Pense em um relatório mensal que aponta que a construção das paredes


tem gerado mais custos que o previsto. Com a verificação desses números
a tempo, é possível buscar a causa do problema, solucioná-lo e evitar
desperdícios de dinheiro.

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COMO MEDIR
AS ATIVIDADES
DE ANDAMENTO
DA OBRA?
COMO MEDIR AS ATIVIDADES DE ANDAMENTO DA OBRA?

A
execução de uma obra é dividida em várias etapas. É preciso se
preocupar desde as fases iniciais, como o planejamento, até a compra
de material ou conclusão de atividades essenciais para a sua finalização.

Nesse sentido, é essencial pensar em como fazer para acompanhar todo o


andamento da obra. A seguir, descubra como medir esse processo e tenha
total visibilidade.

COMECE PELO PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO E


TEMPORAL

Em primeiro lugar, é preciso estabelecer quais são as expectativas para


a execução da obra. Então, defina quais são os valores que devem ser
destinados a cada atividade e o prazo para a conclusão delas. A intenção é
montar um cronograma e uma planilha orçamentária completa.

Esses elementos ajudam a identificar o que foi planejado e a comparar isso


com a realização ao longo da execução. Desse jeito, é possível ter máxima
visibilidade e fazer um bom acompanhamento.

EXECUTE A CONTRATAÇÃO

Na sequência, é o momento de selecionar e contratar a força de trabalho.


Para evitar atrasos e desperdícios, é essencial contar com profissionais
capacitados e que tenham as qualificações necessárias. Uma mão de obra
barata e pouco qualificada só compromete a execução.

Essa fase deve prever todos os custos, além das condições para os contratos,
como se o pagamento é por produtividade ou empreitada. Depois de escolher, é
importante ficar de olho no desempenho, para que ele corresponda ao esperado.

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COMO MEDIR AS ATIVIDADES DE ANDAMENTO DA OBRA?

PLANEJE A COMPRA DE MATERIAIS

Em seguida, faça um planejamento quanto à aquisição dos materiais que


serão usados em cada obra. É preciso, por exemplo, definir a quantidade dos
itens, a qualidade e a aplicação de material.

Ter cuidado com o fornecimento é importante para negociar valores e prazos.


Assim, é possível cumprir o orçamento e o planejamento, o que garante bons
resultados. Depois de realizar a aquisição, verifique o uso dos materiais. Veja se
não há desperdícios, bem como se os materiais têm cumprido as expectativas
de qualidade e eficiência.

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COMO MEDIR AS ATIVIDADES DE ANDAMENTO DA OBRA?

ACOMPANHE O ANDAMENTO

Com mão de obra, materiais e bom planejamento, o projeto tem aquilo de que
precisa para ocorrer. Para que tudo transcorra conforme o esperado, entretanto,
é fundamental gerenciar o andamento.

Utilize ferramentas para acompanhar os custos realizados e planejados, bem


como para analisar se há atrasos no cumprimento dos prazos. Como dito, é
preciso utilizar relatórios frequentes para ter a certeza de que tudo tem saído
conforme o previsto. Desse jeito, fica mais fácil chegar a bons resultados.

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COMO APURAR
CUSTOS FINAIS?
COMO APURAR CUSTOS FINAIS?

D
epois de concluir a obra, é fundamental saber o quanto ela custou de
fato. Consolidar esses números ajuda a fazer uma análise referente a
lucros, despesas e valores provisionados.

Portanto, é preciso realizar um cálculo adequado dos números e entender


como eles se relacionam com o que foi executado. A seguir, veja como apurar
os gastos finais e não tenha dúvidas.

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COMO APURAR CUSTOS FINAIS?

FAÇA UM LEVANTAMENTO DA NATUREZA DOS VALORES

Para começar, é fundamental dividir todas as despesas de acordo com a sua


categoria. Isso significa identificar quais são os custos fixos e variáveis.

Basicamente, os fixos são aqueles recorrentes e que podem ser previstos.


No caso de uma obra, eles correspondem por exemplo: ao salário do mestre
de obras, luz, água e etc. São previsíveis e não dependem do volume.

Já os variáveis se modificam com as exigências. A mão de obra, quando


contratada por dia, depende do tempo necessário para execução de tarefas.
Os custos com materiais também irão variar conforme o andamento da obra.

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COMO APURAR CUSTOS FINAIS?

IDENTIFIQUE QUAL É O DIRECIONAMENTO DAS DESPESAS

Outro ponto consiste em analisar como os recursos estão sendo gastos. Nesse
caso, os custos são diretos ou indiretos. Os valores diretos correspondem
aos que estão ligados ao desenvolvimento de cada obra. Então, os encargos
trabalhistas, bem como o custo de mão de obra estão associados.

Já os indiretos são aqueles mais difíceis de identificar e que nem sempre estão
conectados ao resultado que é obtido. Os gastos com telefone e energia elétrica,
por exemplo, não estão diretamente ligados, mas compõem a matriz de despesas.

REGISTRE TODAS AS INFORMAÇÕES

É muito importante que os dados sejam documentados. Todos os valores


referentes ao orçamento devem estar compreendidos em um relatório. Isso é
importante para aumentar a inteligência para as próximas obras.

Com os custos indiretos levantados, por exemplo, fica simples se manter


atento a eles no futuro, o que permite evitá-los. Quanto maior for o volume de
informações consolidadas, mais automática se torna a gestão.

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CONCLUSÃO
CONCLUSÃO

O
planejamento e o gerenciamento de obras são atividades
importantes para se obter sucesso em uma obra. Dessa forma
é possível ter controle sobre os custos, produtividade, prazo e
qualidade, o que leva à conclusão das etapas mais próximo do esperado.

Ao usar as ferramentas apresentadas e consolidar os dados obtidos, é


possível ter mais inteligência e gerenciamento nas próximas obras. Assim, há
maior satisfação por parte dos clientes e melhor resultado para o negócio.

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RE
CK
ENT

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