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Além disso, a figura não tem feições masculinas nem femininas e representa qualquer
ser humano. Especula-se que essa obra seja um autorretrato do artista com sua vida
emocional bastante atribulada.
Em 1892, Munch registou no seu diário o que seria o impulso para a produção da obra.
Apresenta um ser rodeado de medo e ansiedade. A figura quase se funde à paisagem, mas
distancia-se dos vultos que aparecem ao fundo. As cores escolhidas são vibrantes,
entretanto, a sensação que fica é de extrema tristeza.
3. O céu vermelho
A escolha dos tons vermelhos para retratar o céu sugere a angústia e reforça o sentimento
de ameaça que o personagem principal experimenta.
Há a suspeita de que o artista tenha se inspirado em uma cena presenciada em Oslo, quando
o céu se tornou vermelho por conta da erupção do vulcão Krakatoa, em 1883.
4. O vilarejo
É possível notar que o local onde se desenvolve a cena é próximo a um povoado, nas
cercanias de Oslo. Olhando com atenção, percebemos inclusive os contornos de uma igreja.
Entretanto, tudo parece muito distante e nebuloso.
No contexto atual, a figura serviu como inspiração para a série americana de filmes de terror
intitulada Scream - traduzida para o português como Pânico - produzida entre 1996 e 2011.
Foi criado pelo pai, um militar que se tornou cristão fervoroso e era bastante rígido ao impor
disciplina aos filhos. Edvard também possuía saúde frágil. Asmático, tinha personalidade
introvertida.
Influenciado pelo pai, ingressa no curso de engenharia em 1879, mas usava seu tempo livre
para desenhar. Em 1880, aos 17 anos, o jovem decide se tornar pintor e matricula-se na
Escola Real de Artes e Ofícios de Christiania, para o descontentamento do pai.
A partir de então, Munch se tornaria um importante nome na história da arte, sendo um dos
artistas mais influentes do final do século XIX e começo do século XX.