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FUSÍVEL DE 15 A DO MICROONDAS
Este fusível pode ter o corpo de vidro ou de porcelana e seu limite de corrente é 15
A nos fornos de 110 V e 10 A nos fornos de 220 V. Fica ligado em série com a
alimentação do forno. Abaixo vemos alguns aspectos deste componente e a
maneira de testá-lo na escala de X1:
IMPORTANTE
Como este fusível trabalha no limite, pode acontecer dele queimar mesmo que não
haja outro defeito no forno. Neste caso é aconselhável trocá-lo por um de 20 A.
Dificilmente este fusível abre a toa. Geralmente quando isto ocorre o ventilador
pode estar com defeito e o magnetron superaqueceu, ou um dos relês da placa de
controle está com defeito ou então o dono do forno deixou um alimento por muito
tempo cozinhando e o aparelho aqueceu demasiadamente ou ainda colocaram
algum recipiente de metal dentro do microondas. Só se deve colocar recipientes de
plástico resistente, de vidro ou de porcelana dentro do microondas. Portanto
verifique estas possibilidades antes de trocar o fusível térmico.
O forno possui 3 chaves acionadas pelos trincos da porta. Todas têm a mesma
finalidade: não deixar o forno funcionar com a porta aberta. Abaixo vemos o
aspecto destas chaves e a posição que elas ficam num modelo de forno da "Sharp":
Elas são identificadas pela sua posição e sua função no forno da seguinte forma:
1. Chave primária - Esta é do tipo NO (normalmente aberta), ou seja, liga quando
apertamos o pino. Fica ligada em série com o primário do trafo de A.T. Portanto
quando a porta do forno está aberta, ela não permite que o trafo receba 110 V no
primário e desta forma o magnetron não funciona.
2. Chave secundária - Esta também é NO e vai ligada na placa de controle. Quando
a porta do forno está aberta, ela desliga do terra um pino do CI micro da placa e
desta forma todas as teclas "LIGA" do painel ficam inoperantes.
3. Chave monitora - Esta é do tipo NC (normalmente fechada), ou seja, desliga
quando apertamos o pino. Fica ligada em paralelo com o trafo de A.T.
Quando a porta está aberta, esta chave mantém o primário do trafo em curto e, se
por acaso a chave primária der um defeito de grudar os contatos, a chave monitora
causa a queima do fusível de 15 A. Portanto não tem jeito do magnetron funcionar
com a porta aberta.
Abaixo vemos como deve ser feito o teste dos dois tipos de chave em X1. Observe
como a distância dos terminais da chave monitora é maior que o das outras duas:
COMPONENTES DIVERSOS
MOTORES E LÂMPADA
O forno microondas possui dois motores: um deles tem uma hélice para refrigerar o
magnetron e retirar a umidade de dentro da cavidade. Este recebe o nome de
motor do ventilador. O outro fica embaixo da cavidade para girar o prato
lentamente (2 a 3 rotações por minuto) e desta forma distribuir as ondas
uniformemente sobre os alimentos. Este é o motor do prato. Ambos funcionam com
110 V ou 220 VAC dependendo do modelo do forno. A lâmpada fica ao lado da
cavidade e em alguns modelos de aparelho ela é de rosca. Em outros ela é de
encaixe. Funciona com 110 ou 220 V e a potência fica entre 15 e 25 W.
Abaixo vemos estes componentes:
TESTE A FRIO
Para o motor do ventilador coloque o multitester em X1 e meça a resistência dos
terminais. O ponteiro deve indicar entre 20 e 80 Ω. Se o ponteiro não mexer, o
motor está queimado. Para o motor do prato use a escala de X1K. O ponteiro deve
indicar de 1K a 10K de resistência. Se o ponteiro não mexer, o motor está com
defeito.
Abaixo vemos estes testes:
TESTE DE FUNCIONAMENTO
Ligue o componente na rede de 110 V. Se ele não funcionar, deve ser trocado.
Veja abaixo:
CIRCUITO DE CONTROLE
Os microondas antigos controlavam o tempo de preparo dos alimentos através de
uma chave acoplada a um motor de redução. O conjunto chave-motor recebe o
nome de "timer mecânico". Os fornos atuais possuem um circuito eletrônico
localizado numa placa de circuito impresso atrás do painel.
Abaixo vemos esta placa de controle num moderno forno microondas:
VARISTOR
O varistor é um resistor especial que altera a resistência quando a tensão nos seus
terminais também é alterada. Na placa de controle há um varistor ligado em
paralelo com o transformador. O varistor é especificado pelo seu limite de tensão.
Para fornos de 110 V o varistor pode ser de 150 ou 175 V. Nos fornos de 220 V o
varistor é de 300 V. Em condições normais de funcionamento sua resistência é
muito alta. Quando a tensão da rede fica acima do valor nominal, a resistência do
varistor diminui e ele amortece o pico de tensão no primário, impedindo-o de
queimar. Quando a tensão da rede ultrapassa o limite do varistor, ele queima
(entra em curto) e abre trilha que alimenta o trafo, desligando o forno
imediatamente. Portanto o varistor funciona como um dispositivo de proteção do
trafo da placa. Porém nada impede do trafo queimar junto com o varistor durante
uma sobrecarga violenta no primário.
Abaixo vemos o aspecto e como testar este componente em X10K:
RELÊS DA PLACA
O relê é uma chave magnética, ou seja, acionada por uma bobina. O forno possui
pelo menos dois relês na placa de controle: um deles, o maior, para alimentar o
trafo de A.T. e outro menor para alimentar os motores e a lâmpada. Abaixo vemos
estes componentes e o símbolo:
Cada relê é acionado por um dois transístores que recebem uma tensão de
acionamento na base vinda de um dos pinos do CI micro. Abaixo vemos o exemplo
de um circuito de acionamento usado por um dos microondas da "Sharp":
IC1 é o CI micro. RY1 é o relê dos motores e lâmpada. RY2 é o relê do trafo de A.T.
Os transístores Q80 a Q82 são os acionadores dos relês. São transístores digitais
que funcionam como chave liga/desliga. Quando o pino 16 do CI fica com 0 V, não
polariza a base de Q82. Este transístor não conduz e não passa corrente pela
bobina do relê do trafo de A.T. Ao apertar a tecla "LIGA" do painel, o pino 16 passa
para 5 V, polariza a base do transístor Q82. Este conduz e faz circular corrente na
bobina do relê do trafo de A.T., ligando o circuito do magnetron. Este processo
também ocorre de forma semelhante nos transístores Q80 e Q81 para acionar os
motores e a lâmpada do forno.
TESTE DOS RELÊS
Existem duas formas de testar o relê: Uma delas é a frio. Coloque o mitter na
escala de X10, meça os dois pinos da bobina. O ponteiro deve indicar entre 100 Ω e
1K. Se o ponteiro não mexer, a bobina do relê está aberta. A seguir use a escala de
X10K e meça os terminais da chave. O ponteiro não deve mexer. Se mexer, o relê
está em curto. Também podemos testar o relê com o forno ligado. Quando o relê
atracar, meça os pinos da chave em X1. Se o ponteiro for até o zero, o relê está
funcionando. Se isto não acontecer, o relê está com defeito.
Abaixo vemos estes testes:
ALTA TENSÃO - AT
DISPLAY E TRANSISTORES
Este é tipo mais usado pelos microondas pelo fato de emitir luz e poder ser visto
em lugares escuros. Porém o consumo deste tipo é bem maior que o do tipo de
cristal líquido. É formado por um tubo de vidro de onde se retirou o ar, alguns
filamentos bem finos transversais bem perto do tubo, uma grade logo abaixo dos
filamentos que cobre todos os segmentos e abaixo da grade única umas
plaquinhas, sendo uma para cada segmento. Quando os filamentos acendem, eles
emitem elétrons que passam pela grade e chegam nas placas produzindo uma luz
azulada ou esverdeada em cada uma. O CI micro da placa controla a tensão a ser
aplicada na grade e nas placas, fazendo os segmentos acenderem na sequência
correta. Os filamentos estão nos pinos mais externos do display e são acesos por
uma tensão de 3 V vinda do trafo da placa de controle. Abaixo vemos o detalhe
ampliado de um display deste tipo:
Estes displays possuem uma mancha preta num dos cantos, onde foi feita a
extração do ar. Se ele quebrar, entra ar no tubo, a mancha fica branca e o
componente não acende mais.
Este tipo tem um consumo bem menor que o fluorescente, porém, como ele não
emite luz, necessita de uma fonte luminosa para ser visto. O cristal líquido é uma
substância cujas moléculas podem ser reorganizadas com a aplicação de uma
tensão elétrica. Abaixo vemos o detalhe interno de um display deste tipo:
Observe como a lâmina de cristal líquido fica no meio de tudo. Os polarizadores são
lâminas de vidro cheia de ranhuras, sendo o frontal com ranhuras horizontais e o
traseiro com ranhuras verticais. Os dois eletrodos são onde se aplica a tensão e
onde serão formados os números. Quando não se aplica a tensão, a luz passa pelo
polarizador frontal e chega no cristal líquido. O cristal vira a luz em 90 °, ela
consegue passar pelo polarizador traseiro, bate num espelho e volta pelo
polarizador frontal não formando nenhum número. Quando se aplica tensão nos
eletrodos, o cristal muda suas moléculas e não vira a luz. Desta forma a luz não
passa pelo polarizador traseiro e aparece um traço preto (segmento de número) na
parte frontal do componente. Aplicando tensão sequencialmente nos eletrodos ele
forma os números. O display de cristal não necessita de um secundário de 3 V no
trafo da placa como ocorre no fluorescente.
Abaixo vemos como deve ser feita esta medida usando a escala de ACV.
Lembrando que se não tiver tensão nos filamentos do display, ele não acenderá:
Abaixo vemos como deve ser testado o transístor DT (digital transístor) na escala
de X1K do multitester. Este transístor só deve ser testado fora do circuito:
Este tipo possui dois resistores da ordem de kΩ internos. Portanto devemos testá-
los em X1K. Com a ponta certa na base e a outra em cada terminal restante, o
ponteiro indica o mesmo valor entre 5 kΩ e 100 kΩ. Usando a escala de X10K,
entre coletor e emissor o ponteiro só deve mexer num sentido.
Os transístores comuns já foram explicados como devemos testá-los em outra
parte deste site.
No caso dos transístores "Darlington" proceda da seguinte maneira: Em X1, ponta
certa na base, a outra ponta em cada terminal, o ponteiro indica menor resistência
no coletor e maior resistência no emissor. Ex: 10 Ω no coletor e 20 Ω no emissor.
Em X10K entre coletor e emissor, o ponteiro só pode deflexionar num sentido.
Lembrando que o "Darlington é formado por dois transístores e mais alguns
componentes dentro da mesma cápsula.
MAGNETRON
PARTE MECANICA
PORTA DO MICROONDAS
A portas é feita de ferro com pequenos furos. No vão da porta são encaixados os
trincos para o travamento junto com a respectiva mola. Na frente da porta vai
encaixada ou parafusada um visor de acrílico. Na parte interna temos um plástico
adesivo usado para evitar o acúmulo de vapor d'água no visor acrílico. Em volta da
porta temos a moldura plástica para vedar a saída das microondas. Abaixo vemos o
aspecto físico deste componente:
COLOCAÇÃO DOS TRINCOS DA PORTA
ALINHAMENTO DA PORTA
GABINETE