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Níveis hierárquicos dos sistemas ecológicos

Organismos que vivem num mesmo lugar


Tolerâncias semelhantes aos fatores físicos
• Interagem uns com os outros em relações de alimentação (teia alimentar)
• Meio abiótico
Ecossistema é a
unidade fundamental
da organização
ecológica
Fluxo de energia
Ciclagem de nutrientes

Energia no ecossistema
Plantas, algas e algumas bactérias
Convertem energia luminosa em energia química
Produção primária (energia total disponível no
ecossistema)

priamide eco
Por que tão pouco da energia assimilada passa para o nível seguinte?
Somente 5% a 20% da energia assimilada passa entre os níveis tróficos. Eficiência
ecologia – 10%

Eficiência de assimilação
Razão da energia assimilada para a ingerida
Consumidores secundários - 60% a 90%
Consumidores primários – 30% a 40%

A energética do ecossistema resume o movimento da energia


O balanço total de energia de um ecossistema:
- Produção autóctone – produção de dentro do sistema (fotossíntese)
- Produção alóctone – materiais de fora do sistema
A produção autóctone predomina em grandes rios, lagos e na maior parte dos
ecossistemas marinhos e a alóctone constitui a maior parte em pequenos córregos e
nascentes sob dossel e em profundidades abissais dos oceanos.

Aplicando os conceitos:
Em 1950, captura total de peixes e outros frutos do mar foi de 20 milhões de
toneladas
Em 1980, foi para 75 milhões de toneladas
Atualmente, estabilizou-se em 90 milhões de toneladas anuais
Produção anual pelas fazendas foi de cerca de 5 milhões (1980) para 40 milhões de
toneladas
Quanto da produção das algas dos oceanos é exigido para sustentar os pesqueiros dos
quais nós humanos dependemos? Podemos esperar coletar ainda mais dos oceanos?
Em 1995, Pauly e Christensen calcularam a partir dos peixes coletados a quantidade
de algas necessárias para sustentá-los. Chegaram ao resultado de 24%-35% da
produção total do ecossistema. Como não comemos tudo que cresce no mar o limite
superior deveria estar próximo. Previsão confirmada pela subsequente estabilização
da captura de peixes selvagens.

Ecologia de ambientes aquáticos


Classificados principalmente por características físicas como salinidade, movimento
da água e profundidade
o Córregos e rios (ambientes lóticos) – água doce corrente
o Lagos e poças (ambientes lenticos)
o Alagados
o Estuários
o Oceanos
o Costas

Córrego e rios – precipitação excede a evaporação e drenagem da terra


Desenvolvem para formar os rios
Rios e riachos – forma linear, fluxo unidirecional, vazão oscilante e leitos
instáveis
Continnum do rio
Água flui mais lentamente
Rico em nutrientes
Mais exposto à luz direta
Mais quente
Ecossistemas mais complexos e geralmente mais produtivos
A montante – concentração de oxigênio alta em locais turbulentos
A jusante – baixa onde temperatura mais alta causa solubilidade reduzida
Reflete nas comunidades de peixes – peixes ativos em cima e espécies lentas a
jusante
Invertebrados a montante são cortadores com peças bucais grandes (partículas
grandes)
A jusante – pastejadores-raspadores (algas em pedras), coletores-apanhadores e
coletores filtradores (partículas pequenas)
Sistemas lóticos são extremamente sensíveis a modificações de seus fluxos de água
Represas: alteram a temperatura da água e padrões de sedimentação
Água mais quente e habitats soterrados, além de interromper o movimento natural das
populações (fragmentação de habitats)

Lagos – de natureza estacionária dentro da bacia


Subdividido em zonas ecológicas de acordo com condições físicas distintas
(temperatura, salinidade, oxigenação)
Zona litorânea – zona rasa, com vegetação enraizada, rica em abrigos e recursos
alimentares
Zona limnética ou pelágica – água aberta, além da zona litorânea
• Epilímnio (quente, bem iluminada e oxigenada – extremamente produtiva)
• Hipolímnio (fria e pobre em oxigênio, matéria orgânica decomposta)
Zona bêntica – sedimentos de fundo proporciona habitat para animais

Alagados
Englobam comunidades aquáticas e terrestres
Solo saturado com água
Vegetação específica para estas condições (pouco oxigênio )
Inclui pântanos, brejos e lamaçais (água doce)
Brejos salgados e manguezais (associados a ambientes marinhos)
Proporciona habitat para grande variedade de animais especialmente aves e estágios
larvais de muitos peixes e invertebrados
Sedimentos imobilizam poluentes tóxicos e plantas são naturalmente purificadores
das águas

Estuários
Localizado na foz do rio
Fluxo parcialmente bloqueado
Rico em nutrientes e sedimentos carregados corrente abaixo
Gradiente de salinidade (água salgada é mais densa)
Produtividade biológica alta
Deposição de sedimentos – margeados por manguezais (ostra, caranguejos e peixes)
Afetados principalmente pela chuva ácida e eutrofização

Oceanos
Ambientes variam conforme temperatura, salinidade, profundidade (luz e pressão),
correntes, substrato e ondas
Zona litorânea (zona entremarés) – níveis mais alto e mais baixo das marés, exposto
periodicamente ao ar – Recifes de corais
Zona nerítica – profundidade de 200m (corresponde a plataforma continental)
Produtividade alta (camadas superficiais da água iluminadas e sedimentos emergem
pelas ondas)
Zona oceânica – nutrientes escassos e produção limitada a zona eufótica
Zona bêntica – fundo do mar abaixo da zona oceânica (comunidade extraordinária de
diversidade biológica (vermes, crustáceos, moluscos e peixes)
Total escuro, intenso frio, grande pressão, atividade biológica muito lenta
Chuva de organismos moribundos e mortos provenientes na zona eufótica
Zonas de ressurgência – Nutrientes atingem a superfície vindos das águas profundas

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