Você está na página 1de 107

D5 – OCD Instrutor: Cap Lemes 37 T

OBJETIVOS

- Descrever os principais tipos de


massas.
- Descrever as ações desencadeadas
contra a tropa.
- Identificar as OCD.
SUMÁRIO
2. INTRODUÇÃO
- Generalidades

2. DESENVOLVIMENTO
- Tipos de Massas
- Ações desencadeadas contra a Tropa
- Operações de Controle de Distúrbios

3. CONCLUSÃO
- Retirada de dúvidas
- Prática
PRINCIPAIS TIPOS DE MASSAS
– MASSAS PACÍFICAS
• Idosos e deficientes
• Religiosos
• Grupos raciais e comportamentais
– MASSAS ORGANIZADAS
• Professores e estudantes
• Metalúrgicos
• Movimento sem terra - sem teto
– MASSAS VIOLENTAS
• Radicais
• Torcedores uniformizados
• Detentos
• Perueiros, camelôs e caminhoneiros
• Oportunistas
MASSAS PACÍFICAS

Reúnem-se por motivos “justos” ou pacíficos,


pela própria característica do grupo não
demonstra atitudes radicais.

- IDOSOS E DEFICIENTES;
- RELIGIOSOS; e
- GRUPOS RACIAIS E COMPORTAMENTAIS.
MASSAS ORGANIZADAS

São grupos que possuem uma liderança mais definida,


possuem relativa disposição para enfrentar a Força Local,
além de terem objetivos específicos de interesse do seu
grupo social .

- PROFESSORES E ESTUDANTES;
- METALÚRGICOS; e
- MOVIMENTOS SEM TERRA / SEM TETO.
MASSAS RADICAIS ou VIOLENTAS
São grupos que muitas vezes não possuem lideranças
definidas, mas possuem a característica de promover atos
de violência :
- PUNKS;
- TORCEDORES UNIFORMIZADOS;
- ESTIVADORES;
- DETENTOS;
- PERUEIROS; e
- CAMELÔS.
• TORCEDORES UNIFORMIZADOS: Quando unidos
geralmente cometem atos de vandalismo.
• DETENTOS: Não tem nada a perder, usam do anonimato
para cometer atrocidades
• PERUEIROS E CAMELÔS: Grupo emergente, com
características violentas.
Ações desencadeadas contra a tropa

Impropérios

- Tem o objetivo de ridicularizar ou


desmoralizar o militar
Ações desencadeadas contra a tropa

Emprego de Fogo

- Rastros de gasolina pelo caminho


- Botijões de gás
- Fogos de artifício
- Pequenos incêndios
- Coquetel molotov
Ações desencadeadas contra a tropa

Ataques a pequenos grupos e veículos

- Ação de pequeno vulto, às vezes ao


mesmo tempo com o objetivo de
confundir a tropa.
Ações desencadeadas contra a tropa

Lançamento de pequenos objetos

- Coquetel molotov ou bombas caseiras.


- Garrafas e latas cheias de água ou urina.
- Bolas de gude ou miguelitos (tropa a cavalo).
- Atentar para objetos lançados de edifícios ou
pontos altos.
- Estacionamento de viaturas.
- Pedras, frutas, madeira, rojões, etc.
Ações desencadeadas contra a tropa

Impulsionar veículos ou objetos contra a tropa

- Emboscadas em pontos estratégicos atingindo a


tropa de surpresa

- Precursor a paisana

- Itinerários secundários
Ações desencadeadas contra a tropa
Destruições

Visa destruir pontos estratégicos ou de


relevância:
- Monumentos;
- Pontes;
- Estradas;
- Meios de transportes; e
- Estabelecimentos comerciais.
Ações desencadeadas contra a tropa
Utilização de Armas de Fogo

- Cada vez mais comuns

- Difícil de identificar o causador do disparo

- Utilização de equipamento adequado (EPI)

- Treinamento de formações de defesa

- Infiltração de agentes de inteligência


Ações desencadeadas contra a tropa
Outras Ações

- Linha de frente com crianças, idosos, mulheres


gestantes, deficientes, animais, etc.
- Lançamentos de sacos com urina ou fezes
- Ação de religiosos
- Ação de políticos
- Carros de som bloqueando a via
Operações de Controle de Distúrbio

Resistência Passiva

- Muito utilizada pelos seguidores de GHANDI na Índia;


- Consiste em permanecer deitado ou sentado ao chão
com a finalidade de prejudicar a ação militar; e
- Necessita o emprego de equipamento especial:
cassetete elétrico, espargidor gás pimenta, munição
fumígena, jatos d’água ou tinta, cães, etc.
Operações de Controle de Distúrbio

Desobstrução de Via
- Via de regra, ação mais simples;
- Quase sempre há vias de fuga;
- Oportunistas (não há muita disposição em resistir);
- Nem sempre requer equipamento especial da tropa
de OCD; e
- Boa oportunidade utilização de agentes químicos
(local aberto).
ATIVIDADES CRÍTICAS

• Posicionamento da tropa;
• Montagem do posto de comando;
• Confronto com manifestantes;
• Domínio da via pública e desobstrução;
• Detenção de infratores; e
• Impedir o retorno dos manifestantes.
CONTATOS NECESSÁRIOS

• Corpo de Bombeiros (UR e Combate à


Incêndio);
• PE no Ct de trânsito (urbano ou rodoviário);
• Prefeitura Municipal (Pronto Socorro,
guinchos, manutenção, etc);
• Segurança Velada (S2);
• Policiamento (velado e ostensivo).
PROCEDIMENTOS DO CMT DA TROPA DE OCD

• Itinerário até o local com alternativas;


• Verificar local de desembarque seguro à
tropa e vias de fuga;
• Manter a coesão do pelotão evitando que
algum militar se desgarre;
• Coibir atitudes isoladas;
• Utilização da Prioridade no emprego de
meios
SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES
• Local isolado pelo Ct de trânsito (urbano ou
rodoviário) e pelo policiamento ostensivo
• As autoridades militares locais iniciarão as
negociações
• Acionamento da Tropa de OCD;
• Comandante da Tropa de OCD deve contatar
(S2), informando-se sobre condições do local,
número de manifestantes, existência ou não de
armas de fogo, existência de crianças e mulheres
e as vias de fuga para onde será dispersada a
turba;
SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES
• Preleção a tropa (na Base ou a caminho);
• No local, o Comandante da Tropa de OCD, deve entrar
em Ctt com as autoridades militares locais
• Se não houver a solução pacífica da quebra da ordem,
tomar as devidas medidas conforme as Prioridades
no emprego de meios;
• A tropa de OCD desembarca organizadamente e adota
formações de choque as vistas dos manifestantes
(demonstração de força)
• Aproxima-se da barricada retirando os manifestantes
que estiverem à frente desta, e proporciona segurança
aos Bombeiros (no combate ao fogo);
SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES
• Avançar com Vtr Bld (limpa-trilhos ou trator)
permitindo a passagem da tropa;

• A tropa posiciona-se em formação de choque,


considerando o relevo do local, as condições
climáticas e as vias de fuga. atua conforme a
situação;

• Havendo resistência dos manifestantes, utilizar a


demonstração de força, munição química ou
disparos de munição de borracha;
SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES
• Dependendo das condições de distância da tropa
até os manifestantes, o comandante pode
comandar a carga de cassetete;

• Se ocorrer a detenção de indivíduos, durante a


ação da tropa de OCD, estes deverão ser
conduzidos ao Distrito Policial local;

• Após a desobstrução da via pública, a tropa de


OCD manterá a posição no local até a adminis-
tração regional da prefeitura retirar os obstáculos;
SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES

• Liberação da via pública o mais rápido


possível; e

• Comunicar ao Comando de Manobra e


elaborar o Relatório.
Operações de Controle de Distúrbio

Reintegração de Posse
- Necessita planejamento apurado;
- Necessita negociação e paciência;
- Atuação nas primeiras horas da manhã;
- Verificação de itinerários alternativos (possibilidade de
barricadas); e
- Difícil atuação de agentes de inteligência.
Tropa de OCD

APOIA EXECUTA
FASES DA REINTEGRAÇÃO DE POSSE

- PLANEJAMENTO;
- PREPARAÇÃO DO TERRENO;
- NEGOCIAÇÃO;
- OCUPAÇÃO;
- RETIRADA DOS INVASORES;
- RESCALDO; e
- ENTREGA AO PROPRIETÁRIO OU
REPRESENTANTE.
PLANEJAMENTO

1 - Levantamento do local;

2 - Reunião preparatória;

3 - Definição de missões; e

4 - Providências finais.
PREPARAÇÃO DO TERRENO

1 - Equipe precursora ( Oficial S2);


2 - Revista, transmissão de ordens e
saída;
3 - Início do comboio;
4 - Deslocamento;
5 - Chegada no local;
6 - Montagem de estacionamento e PC; e
7 - Posicionamento da tropa.
NEGOCIAÇÃO

1 - Ciência aos invasores ( leitura do MR);


2 - Negociação propriamente dita;
3 - Verificação de possibilidade de resistência; e
4 - Ordem de desocupação (Caso haja Rst).
SINAIS DE RESISTÊNCIA

1 - Vigilância;
2 - Sinais sonoros e visuais;
3 - Barricadas;
4 - Reuniões; e
5 - Imprensa no local.
OCUPAÇÃO

1 - Posicionamento do Ações Táticas em


pontos sensíveis (equipe precursora);
2 - Desembarque da Tropa de OCD;
3 - Posicionamento no local da ocupação;
4 - Aproximação;
5 - Ordem de dispersão; e
6 - Início da retirada.
RETIRADA DOS INVASORES

1 - Prioridade no emprego de meios;

2 - Detenção de lideranças;

3 - Varredura nos barracos; e

4 - Retirada de pertences e demolição

de barracos.
RESCALDO

1 - Socorro a feridos;

2 - Filmagem e coleta de evidências da


resistência;

3 - Encaminhamento ao Distrito Policial; e

4 - Triagem e encaminhamento de invasores.


ENTREGA AO PROPRIETÁRIO

1 - Verificação da efetiva reintegração


de posse, juntamente com Oficial de
justiça;

2 - Lavratura do termo de reintegração


de posse;e

3 - Liberação das vias bloqueadas pela


tropa de policiamento ostensivo.
OBSERVAÇÕES GERAIS

1 - Em local edificado, a reintegração de posse é


executada de cima para baixo;
2 - Sempre deslocar-se para o local com Vtr Bld;
3 - Reintegração é realizada nas primeiras horas
da manhã;e
4 - Prever sempre apoio (braçais, logística, Bld,
bombeiros, maquinário, Carro de som, ônibus,
saúde, etc).
Operações de Controle de Distúrbio

Manifestações
- Atuação somente em extrema necessidade;
- Muitas vezes tem caráter pacífico;
- Em caso de necessidade de se intervir atuar com
planejamento, determinando os objetivos;
- Atentar para os locais onde são deixadas as
viaturas e apoios; e
- Necessita de atuação de agentes inteligência.
Operações de Controle de Distúrbio

Eventos Relevantes
- É extremamente complicada, caso haja
necessidade de intervenção (vias de fuga);
- A quantidade de pessoas é sempre a maior
preocupação;
- Cobertura por meios de comunicação;
- A atuação da tropa de OCD pode ser um fator
agravante nestes casos; e
- Facilidade de visualização do local da operação.
Operações de Controle de Distúrbio

Rebelião em Presídios
- Atuação bem peculiar;
- N ecessidade de check- list de equipamentos;
- Outros apoios (Bombeiros, Canil- PE, Ações
Táticas, Av Ex, OPM da área, órgãos públicos).
CAUSAS DAS REBELIÕES
• Demora na decisão dos benefícios;
• Deficiência da assistência judiciária;
• Violências ou injustiças praticadas no
estabelecimento prisional;
• Problemas ligados a entorpecente;
• Superlotação carcerária;
• Tentativas de fugas;
• Falta ou má qualidade da alimentação e
assistência médica;
• Problemas ligados à corrupção;e
• Demonstração de força de organizações
criminosas.
PREPARAÇÃO DO TERRENO

• Montagem de Posto de Comando;


• Acionar apoios;
• Definir a forma de invasão: por um único
ponto ou por vários pontos;
• Definir a missão e os objetivos de cada fração
de tropa de OCD;
• Prever equipamento para todas as frações;
• Prever efetivo para executar segurança de
pontos sensíveis , controle de entrada
(isolamento) , efetivo na muralha e efetivo no
perímetro externo;e
• No caso de opção por invasão em vários
pontos entrar ao mesmo tempo.
PREPARAÇÃO DA AÇÃO
• Contatar CB expor plano de ação para montagem
de linhas de incêndio, acionamento de viaturas do
resgate e outras forma de apoio, pois geralmente há
emprego de fogo nestas ações.

• Quando da invasão por vários pontos, verificar


junto a administração do presídio peculiaridades do
local (planta do local, tipos de portas, pontos de
acesso, etc)

• Ter controle total de quem porta arma de fogo ,


restringido ao máximo seu emprego, bem como
evitar de misturar diferentes tipos de tropa na ação
(tropa que treina junta, atua junta, com comando
único)
PECULIARIDADES DO LOCAL

• Tipos de portas (cadeado ou fechadura)


• Altura de determinados pontos
• Formas de acesso
• Acessos entre corredores e raios
• Escadas de acesso
• Acesso a cozinha ou oficinas
• Outros julgados importantes
ACIONAR APOIOS

• CB (Auto -Bomba e vtr resgate)

• Av Ex

• Policiamento Ostensivo

• Elemento feminino ( Presídio feminino )


EQUIPAMENTOS

• Ariete
• Corta frio ou corta vergalhão
• Luva com proteção térmica
• Luvas descartáveis
• Munição explosiva
• Munição de borracha ( elastômero)
• Lanterna individual
• Cunha hidráulica
• EPI
PROCEDIMENTOS GERAIS

• Definir a forma de invasão : por um único


ponto ou por vários pontos.
• Definir a missão e os objetivos de cada
fração de tropa de OCD.
• Prever equipamento adequado para todas
as frações ( inclusive explosivista).
• Prever e fazer o ensaio com todos
envolvidos inclusive CB, Av Ex e
Policiamento Ostensivo.
PROCEDIMENTOS GERAIS

• Prever efetivo para executar segurança de


pontos sensíveis , controle de entrada
(isolamento) , efetivo na muralha;
• Em principio não se invade à noite;
• No caso de opção por invasão em vários
pontos entrar ao mesmo tempo; e

• Contatar CB expor plano de ação para


montagem de linhas de incêndio.
INVASÃO
• Entrar no presídio em formação de defesa;
• Fazer varredura em salas e corredores;
• Ao chegar no primeiro raio ordenar aos
presos que retornem a cela ou mesmo
efetuar a contenção no pátio;
• No caso da existência de reféns, esses
devem ser rapidamente identificados e
retirados do meio dos presos; e
• Após, deixar grupo de segurança no raio
dominado.
NEGOCIAÇÃO

• É executada preferencialmente pelo EB;


• Caso fique a cargo de outras autoridades, o
EB deve procurar assessorar o negociador,
atentando para :

1- Objetivos da negociação
2 - Itens não negociáveis
OBJETIVOS DA NEGOCIAÇÃO

• Ganhar tempo;
• Abrandar as exigências;
• Colher informações;
• Prover suporte tático;
• Libertação dos reféns.
• Obter a rendição dos marginais;
ITENS NÃO NEGOCIÁVEIS

• Bebidas alcoólicas;
• Troca de reféns;
• Fuga;
• Fornecimento de armas; e
• Tudo aquilo que não ajudará em nada a
negociação.
RESCALDO

• Verificação de militares, reféns e presos


feridos;
• Providenciar socorro aos mesmos;
• Verificar se reféns não são presos
disfarçados;
• Verificação de cartuchos deflagrados pelo
chão; e
• Checagem e filmagem de fatos importantes
ocorridos (Provas).
Operações de Controle de Distúrbio

Revista em Estabelecimento Prisional

- S olicitação do diretor do estabelecimento


prisional, S ecretaria de Estado ou após
rebeliões;
- Emprego de cães;
- Depende do trabalho dos agentes de
segurança;
- S igilo absoluto; e
- Coíbe a ocorrência de rebeliões e de
f ugas.
FASES DA OPERAÇÃO

1- PLANEJAMENTO
• Marcação da data (SAP x SSP)
• Reunião Prévia ( Cmt, SCmt, CoordOp, Of EM e
Cmt de Cia)
• Previsão de apoios
FASES DA OPERAÇÃO
CONFECÇÃO DA ORDEM DE OPERAÇÕES
• Finalidade
• Situação
• Objetivo
• Missão
• Execução
• Prescrições diversas
FASES DA OPERAÇÃO
2- EXECUÇÃO ( DIA DA OPERAÇÃO)
• Deslocamento do “Precursor” (Intlg)
• Contato com o Comando – início da Op
• Contato com a Direção do Estabelecimento
Prisional e preparação para a tomada do local
• Tomada do Estabelecimento Prisional
• Saída
FASES DA OPERAÇÃO
3 - PROVIDÊNCIAS FINAIS
• Comandante da Operação, em conjunto com o
Of de Intlg contatam o Diretor para confecção da
“Declaração de Revista em Estabelecimento
Prisional”
• Contato com o Comando – Final da Op
• Confecção de Relatório final e Transmissão de
Dados
EXÉRCITO BRASILEIRO

São Paulo, ......... de ................................ de


200......
 
DECLARAÇÃO DE REVISTA EM ESTABELECIMENTO PRISIONAL
 
Eu, ...................................................................., na função de Diretor de
........................................... .do Estabelecimento Prisional de
...................................................., declaro que nesta data, o 28º Batalhão de
Infantaria Leve realizou a segurança dos Agentes de Segurança Penitenciária,
em revista aos internos, bem como `as instalações físicas do(s) raio(s) /
pavilhão(ões) nº...................................., deste Estabelecimento, o qual após
vistoria realizada por mim não foi constatada nenhuma irregularidade nem nos
detentos, bem como nas instalações.
 
São Paulo, .......de ................................ de 200.......
 
PRIORIDADE NO EMPREGO DOS MEIOS
• Vias de Fuga
• Demonstração de força
• Ordem de dispersão
• Recolhimento de provas
• Emprego de agentes químicos e munição
elastômero
• Emprego de água
• Carga de cassetetes
• Detenção de líderes
• Atirador de elite
• Emprego de arma de fogo
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
CHOQUE - O C D

EQUIPAMENTO TÉCNICA

EFICIÊNCIA OPERACIONAL

Você também pode gostar