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A CRISE ASIÁTICA

- Na globalização produtiva a Ásia já havia se inserido a partir do 1º e 2º endaka.

- alta inflação e estagnação

- fluxos de IDE são pró-cíclicos: acompanham o ciclo => O país crescendo atrai I

- Na am. Latina só a partir dos anos 90 que se inserem na globalização produtiva

- mas o principal é discutir a inserção na globalização financeira da periferia

- a questão principal nos anos 90 na periferia latino-americana e asiática, temos periferia que
não se tornará emergente

- quando se inserem, tornam-se economias emergentes (países periféricos que se inseriram na


globalização financeira)

- a periferia africana não se insere, só a África do Sul

- São países que continuam periféricos (a dinâmica dos fluxos de K é determinada


principalmente pela dinâmica dos países centrais e a periferia é funcional ao K financeiro
concentrado no centro, pois os investidores institucionais e bancos procurarão alocar seus
portfólios de forma a minimizar os riscos e maximizar sua alavancagem).

- Início dos anos 80: FMI => países em desenvolvimento tem renda média per capita menor
que o emergente (avançado x emergente)

- o que determina os fluxos de K: debate => autores que fala de push factors (fatores externos)
e outros defendiam os fatores internos (pull factors).

- fatores internos: baixa inflação e estabilidade de preços e promovendo as reformas


liberalizantes recomendadas pelo Consenso de Washington. Assim atrai fluxos.

- fatores externos: conjuntural => taxa de i americana. Mas há característica estrutural da


globalização financeira que também determina esse fluxos de K na periferia, que se inserirá de
forma assimétrica. Uma delas é assimetria financeira.

- o reconhecimento que as transformações do SMFI são importantes para explicar os fluxos à


periferia emergente será pelo FMI e pelo mainstream a partir de meados de 90 até a Rey falar
do global financial cycle (política monetária dos EUA a determina, isto é, fatores externos a
determinam)

-A maioria dos autores hoje (inclusive ortodoxos), os fatores externos são mais importantes.

- Papel do Japão como potencia financeira regional, que manteve fluxo de K: reestruturação da
dívida foi mais favorável, liderada pelos bacnos japoneses e o movimento das empresas
japoneses após o endaka fez com que viesse Ide. Logo asia não sofreu restrição externa igual a
américa latina nos anos 1980, que é o determinante em ultima instancia da instabilidade
macroeconômica que bra,arg,mex sofreram nos anos 80.

- com o retorno dos fluxos à AL viabilizar-se-á a estabilização monetária desses países, pois a
casa principal desse equilíbrio é o alívio da restrição externa.

- quando acumulam reservas, criam condição a estabilizar o preço-chave (taxa de cambio).

- foi o retorno dos fluxos que viabiliza a estabilização, ao contrário dos defensores do pull
factors.
- liberalização para evitar que os agentes afetados pelas reformas possam criar resistências e
evitarem que as demais reformas sejam adotadas.

- esse controle cambial => queda da inflação e aumento do poder de compra. Com abertura
comercial, as importações são importantes ao controle inflacionário, há déficit de TC
financiado por K voláteis, gerando crises financeiras

- crise financeiras: eclode em um ou mais segmentos dos mercados financeiros

- arg: crise cambial e bancária

- bra: 99 => crise cambial. Sem bancaria

- mex: crise cambial e bancaria: fragilização muito forte dos bancos no BRA, sendo adotados
planos de restruturação. Logo, sistema bancário br passará por transformação, abrindo ao K
estrangeiro (bancos estrangeiros entram no bra), bancos se fragilizam porque a queda da
inflação fazem eles ganharem menos com o floating (alta inflação gerava ganho inflacionário)

- eles se reestruturam contando com a ajuda do Estado. Em 99 o sistema bancário está


resistente.

- socialização das perdas: o Tesouro assumiu custo da crise. No caso do mex e arg o tesouro
também assumiu grande parte, mas teve também a crise bancaria.

- então todos os países entraram em crise

ASIA

- tailandia, indonesia, filipinas, malasia e coreia

- eram países em desenvolvimento que conseguiram se industrializar

- visão ortodoxa: as crises decorrem de política monetária e fiscal irresponsável (expansiva


financiada por expansão monetária)

- ataques especulativos autorrealizados: só ocorre se há inconsistência intertemporal entre


objetivos da política econômica.

- a ideia é entender por que ocorreu a crise asiática

- em 1 frase: em última instancia, a causa foi a inserção na globalização financeira

- a Ásia se inserirá no âmbito desse modelo de crescimento regional liderado pelo Japão

- ao contrario da AL que se insere num contexto de restrição externa, mas a dinâmica dos
programas cambiais gerarão desequilíbrios que culminarão na crise

- são crises endogenamente criadas, num contexto de ampla mobilidade de K no caso da AL

- combinação de 2 preços-chave (cambio e juros) => apreciação do cambio real e diferencia dej
uros

- foram crises cambias, bancárias e financeiras internas. Isto é, a situação financeiras das
empresas estava hedge especulativa e ponzi.

- foi uma crise minskyana para economias abertas e periféricas com livre mobilidade de k. foi
excesso de endividamento das empresas sobretudo (famílias também) alavancada por credito
bancário, mas sobretudo credito externo (denominado em outra moeda).

- processo de debt-deflation na asia. Na AL não


- apreciação real diminui competitividade das exportações

- gera-se aumento do déficit em conta corrente

- aí a China faz 33% de desvalorização

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