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É de todos sabido a história de Salomão, mas, vamos ler o que levou a divisão do reino
de Israel. → (1º Reis 11:1-13).
Devido às alianças externas feitas por Salomão, ele não precisou se dedicar às
guerras. Seu reinado foi marcado, em parte, pela paz; seu trabalho era proteger, ampliar
o Estado e conservá-lo uno. Seus investimentos eram direcionados para construções e
projetos arquitetônicos grandiosos, tais como templos, palácios, e tantos outros que
marcaram seu governo (1º Rs 5.3-5). Contudo, para que todas essas idealizações se
tornassem realidade, a população pagava impostos muito pesados (1º Rs 12.4). Além
disso, com o objetivo de colocar em prática os projetos do rei, havia a obrigação do uso
da mão de obra de trabalhadores de quase todas as tribos.
Com a morte de Salomão o reino de Israel fora dividido em duas tribos que é
denominada como reino do Norte, também conhecido como Israel, e reino do Sul
denominado de Judá.
Os erros de Roboão.
* Como se não tivesse observado o mal governo de seu pai, Roboão, decidiu por não
ouvir os conselhos dos anciões e deu ouvido aos seus amigos vindo assim a sentença
por parte do povo.
Vendo, pois, todo o Israel que o rei não lhe dava ouvidos, tornou-lhe o povo a
responder, dizendo: Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho
de Jessé. Às tuas tendas, ó Israel! Provê agora a tua casa, ó Davi. Então Israel se foi às
suas tendas. (1º Reis 12:16).
* Quando o orgulho se torna o centro de nossas vidas, ficamos à mercê de nós mesmos
e não conseguimos discernir entre o bem e o mal; assim foi com Roboão. Ver (Pv
28:27).
Ouve o conselho, e recebe a correção, para que no fim sejas sábio. (Pv 19:20).
* Temos que ter em mente que, conselho, é direcionamento não opinião pessoal.
Quando dominam os justos, alegra-se o povo; quando governa o ímpio, o povo geme.
(Pv29:2).
Sob o reinado de Jeroboão reino do Norte
Após a divisão do reino, Jeroboão foi nomeado rei pelas dez tribos de Israel e
estabeleceu seu trono em Siquém (1 Rs 12.20,25). Temendo que a peregrinação dos
judeus ao Templo para adoração pudesse promover a reunificação do reino, Jeroboão
mandou erigir dois santuários de adoração com bezerros de ouro, um ao norte, em Dã, e
outro ao sul, em Betel (1 Rs 12.28,29), a fim de evitar que o povo fosse a Jerusalém. A
atitude idólatra de Jeroboão resultou no castigo divino sobre ele e sua família (1 Rs
14.7-14).
Consequências da idolatria.
O pecado da idolatria foi um dos principais motivos dos infortúnios do povo de Israel.
Deus não admite dar a sua glória a outrem (Is 42.8); por isso, o pecado da idolatria tem
como consequência a separação de Deus e a maldição (Dt 11.26-28).
OBS. Devemos observar que, os reis de Israel não atentaram para a voz do senhor
como diz as escrituras (Dt 28:1-9). E foi por isso que o reino se dividiu e não
permaneceu, pois, além de oprimirem o povo seja no âmbito social, econômico e
principalmente espiritual os reinos seja ele do Norte e ou do Sul eram reis fracos em seu
caráter.
Profecias para Judá reino do Sul→ (Isaias 1:11-20). (Jeremias 7:4-7) (Isaias
58:3-11)
Profecias para Israel reino do Norte→ (Amós 5:21-25).
(Miquéias 6:6-8).
Temos que ter em mente que, os profetas estão profetizando o que o povo de Deus havia
quebrado que era o pacto e o decálogo com yaweh.
Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu
próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu
jumento, nem coisa alguma do teu próximo. (Êxodo 20:17).
Porém, as mulheres, e as crianças, e os animais; e tudo o que houver na
cidade, todo o seu despojo, tomarás para ti; e comerás o despojo dos teus
inimigos, que te deu o Senhor teu Deus. (Deuteronômio 20:14)
Foram 209 anos de constantes rebeliões contra o Senhor Deus. O ponto final
dessa história foi a destruição definitiva do reino de Israel com a tomada da capital
Samaria pelo Império Assírio, no ano 722 a.C. O reino de Israel desapareceu do mapa,
para nunca mais voltar a constituir-se um Estado autônomo.
OBS. Todos os reis do reino de Israel ou reino do Norte não andaram no caminho do
senhor.
Tão precária e irreversível que o senhor chega a considerar Judá pior que Israel.
Nos anos 608 a 597 a.C., reinava em Jerusalém Jeoaquim, que havia sido
empossado por Neco, Faraó do Egito (2 Rs 23:34). Naqueles dias duas nações lutavam
pelo domínio da região: a Assíria e o Egito. Neco, rei do Egito, subira para batalhar
contra o rei da Assíria (2 Rs 23:29). Josias, rei de Judá, temendo pela sua segurança do
seu reino, achou melhor atacar o exército egípcio, mas morreu na batalha de Carquemis
em 608.
Neco, que agora estava com todos os triunfos na mão, destituiu a Jeocaz, filho de
Josias, quando este havia reinado apenas três meses, impôs pesado tributo a Judá, e
constituiu rei a Jeoaquim, irmão do deposto Jeocaz (2 Rs 23:31-35).
Jeoquim foi um rei ímpio. Seu Pai Josias rasgou suas roupas em sinal de
contrição e arrependimento. Ao contrário, Jeoaquim rasgou e queimou o rolo da Palavra
de Deus que continha as mensagens do Profeta Jeremias e mandou prender o
mensageiro (Jr 36:20-26).
Jeoaquim era também assassino. Porque as mensagens do Profeta Urias eram
contrárias os seus interesses, ele mandou matá-lo. Urias fugiu para o Egito, mas
Jeoaquim mandou sequestrá-lo, ele foi trazido à sua presença e morto à espada (Jr
26:20-23).
O pecado não compensa – Aqueles que vivem na prática do pecado um dia serão
apanhados. Ninguém pode escapar. Louco é aquele que zomba do pecado.
Uma religião apenas de fachada não pode nos ajudar no dia da calamidade – O
povo de Deus confiava no templo e não em Deus. Eles eram religiosos, mas não
levavam a sério a Palavra de Deus e por isso foram levados cativos