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I.

Introdução
A divisão dos reinos de Israel e Judá ocorreu após a morte do rei Salomão,
que havia governado todo o território de Israel unificado. Salomão deixou um
legado controverso, com muitas construções grandiosas e projetos
ambiciosos, mas também com altos impostos e trabalho forçado que
descontentaram as tribos do norte, que se sentiam marginalizadas em
relação à Jerusalém, a capital e centro religioso do reino.

A primeira tentativa de divisão ocorreu durante o reinado de Salomão,


quando um líder militar chamado Jeroboão liderou uma revolta contra ele (1
Reis 11:26-40). Jeroboão, natural da tribo de Efraim, estava insatisfeito com a
política centralizadora e os projetos grandiosos de Salomão, que incluíam a
construção do Templo em Jerusalém. Por causa de sua rebeldia, Salomão
tentou matá-lo, mas Jeroboão fugiu para o Egito até a morte do rei.

Após a morte de Salomão, seu filho Roboão assumiu o trono em Jerusalém.


Ele não foi bem recebido pelas tribos do norte, que queriam uma redução nos
impostos e no trabalho forçado. Roboão, no entanto, se recusou a atender
suas demandas e respondeu com arrogância, dizendo: “Meu pai carregou
sobre vós um jugo pesado, e eu ainda vos aumentarei o jugo; meu pai vos
castigou com açoites, mas eu vos castigarei com escorpiões” (1 Reis 12:14).

Essa resposta levou à rebelião das dez tribos do norte, que proclamaram
Jeroboão como seu rei e fundaram o Reino de Israel, com Samaria como sua
capital (1 Reis 12:16-20). O Reino de Israel incluía as tribos de Efraim,
Manassés, Issacar, Zebulom, Dã, Naftali, Aser, Gade e Simeão.

Por sua vez, a tribo de Judá, que havia apoiado Roboão, permaneceu leal ao
rei e formou o Reino de Judá, com Jerusalém como sua capital (1 Reis 12:21-
24). O Reino de Judá incluía as tribos de Judá e Benjamim.

A divisão dos reinos de Israel e Judá criou uma divisão política e religiosa
duradoura entre as tribos do norte e do sul. Os reis de Israel e Judá se
revezaram em guerras e alianças, e ambos os reinos tiveram períodos de
prosperidade e de declínio.

A história desses reinos é um lembrete da importância de


permanecer fiel a Deus e de buscar a unidade em vez da
divisão.

AS RAZÕES PARA A DIVISÃO E COMO ELA


ACONTECEU

A divisão dos reinos de Israel e Judá foi resultado de uma série de fatores
políticos, econômicos e religiosos. Como mencionado anteriormente, as
tribos do norte se sentiam marginalizadas em relação a Jerusalém, a capital e
centro religioso do reino, e estavam insatisfeitas com a política centralizadora
e os projetos grandiosos de Salomão, que incluíam a construção do Templo
em Jerusalém.

Além disso, a divisão foi agravada pela falta de liderança efetiva após a morte
de Salomão. Seu filho Roboão mostrou-se um governante incapaz de
conciliar as diferenças entre as tribos, e sua resposta arrogante às demandas
das tribos do norte levou à rebelião e à fundação do Reino de Israel sob
Jeroboão.

A religião também desempenhou um papel importante na divisão. Jeroboão,


como novo rei de Israel, temia que seus súditos viajassem a Jerusalém para
adorar no Templo e acabassem por se unir novamente com Judá. Para evitar
isso, ele criou seus próprios lugares de culto, com bezerros de ouro em Betel
e Dã, e nomeou seus próprios sacerdotes (1 Reis 12:26-33). Essa ação foi
vista como uma afronta à adoração centralizada no Templo em Jerusalém e à
autoridade dos sacerdotes levitas.

Ao longo dos séculos, os reis de Israel e Judá alternaram períodos de


fidelidade e infidelidade a Deus. Alguns, como o rei Asa de Judá, foram fiéis a
Deus e removeram os lugares de adoração pagã (2 Crônicas 15:8-16).
Outros, como o rei Acabe de Israel, permitiram a adoração de Baal e se
desviaram da fé em Deus (1 Reis 16:30-33).

A divisão dos reinos de Israel e Judá foi um momento


importante na história de Israel e teve profundas
consequências políticas e religiosas. Os reis dos dois
reinos se envolveram em guerras e alianças, e ambos os
reinos tiveram períodos de prosperidade e de declínio.

II. O Reino do Norte (Israel)


ORIGEM E HISTÓRIA DO REINO DO NORTE

Após a divisão dos reinos, o Reino do Norte, também conhecido como Israel,
foi governado por uma série de reis, alguns bons e outros maus, que
enfrentaram desafios internos e externos. O primeiro rei de Israel foi
Jeroboão, que governou por 22 anos (1 Reis 12:20). Ele estabeleceu a
capital em Siquém e construiu um santuário em Betel, com bezerros de ouro
como símbolos de adoração.

No entanto, a história do Reino do Norte foi marcada pela instabilidade


política e religiosa. Os reis que se seguiram a Jeroboão muitas vezes foram
governantes fracos ou corruptos que se desviaram da adoração a Deus e se
entregaram à idolatria e ao paganismo. Muitos deles foram mortos em
conflitos internos ou em guerras com o Reino do Sul.

Uma exceção notável foi o rei Jeroboão II, que governou por 41 anos e trouxe
um período de prosperidade para Israel (2 Reis 14:23-29). Durante seu
reinado, Israel recuperou grande parte de seu território perdido para a Síria e
se tornou uma potência.

No entanto, o declínio do Reino do Norte continuou e em 722 a.C. o rei


assírio Salmaneser V conquistou a capital, Samaria, e levou as dez tribos do
norte ao exílio (2 Reis 17:1-6). A partir de então, Israel deixou de existir como
uma entidade política independente e suas tribos foram assimiladas por
outras nações.

A história do Reino do Norte é um lembrete de como a


desobediência a Deus e a infidelidade podem levar a
consequências desastrosas. A idolatria e o abandono da fé
em Deus levaram à instabilidade política e ao declínio do
reino, culminando em sua destruição e exílio.

OS REIS DO REINO DO NORTE E SUAS


AÇÕES

O Reino do Norte, ou Israel, teve um total de 19 reis que governaram a região


após a divisão do reino de Salomão. A maioria desses reis foi má influência
para o povo, desviando-o da adoração ao verdadeiro Deus e promovendo a
idolatria e a corrupção.

Um dos primeiros reis do Reino do Norte foi Jeroboão, que liderou a revolta
contra Roboão, filho de Salomão, e foi proclamado rei por dez das doze tribos
de Israel. No entanto, ele temeu que o povo viajasse para Jerusalém, no
Reino do Sul, para adorar a Deus no templo, o que poderia levar à sua
própria queda do poder. Por isso, como vimos antes, ele construiu bezerros
de ouro em Betel e em Dã e disse ao povo que eles deveriam adorar ali em
vez de ir a Jerusalém. Esse ato de idolatria se tornou um problema
persistente no Reino do Norte, passando de geração em geração.

Outro rei notório do Reino do Norte foi Acabe, que se casou com Jezabel,
uma princesa fenícia, e introduziu a adoração ao deus Baal em Israel. Acabe
e Jezabel perseguiam os profetas de Deus e promoviam a adoração a Baal.
Mais tarde, Elias, um dos profetas de Deus, confrontou Acabe e os profetas
de Baal em um desafio para determinar qual Deus era o verdadeiro. Deus
mostrou seu poder e se revelou a Elias em um fogo que consumiu o sacrifício
no altar construído pelo profeta. Isso resultou na morte dos profetas de Baal e
na restauração da adoração a Deus em Israel.

O último rei do Reino do Norte foi Oséias, que foi capturado pelo rei assírio
Salmaneser V e levado em cativeiro juntamente com o povo de Israel. Isso
aconteceu em 722 a.C. e marcou o fim do Reino do Norte. A queda do Reino
do Norte foi o resultado de anos de desobediência e rebelião contra Deus,
culminando na perda da proteção divina e na invasão estrangeira.

Breve Resumo sobre os Reis**:**


1. Jeroboão – Fez o que era mal aos olhos do Senhor e foi o primeiro
rei do Reino do Norte, após liderar a revolta contra Roboão, filho de
Salomão.
2. Nadabe – Filho de Jeroboão, reinou por apenas 2 anos e fez o que
era mal aos olhos do Senhor.
3. Baasa – Matou Nadabe e se tornou rei, reinando por 24 anos. Fez o
que era mal aos olhos do Senhor.
4. Elá – Filho de Baasa, reinou por 2 anos e foi assassinado por Zinri.
Fez o que era mal aos olhos do Senhor.
5. Zinri – Assassinou Elá e reinou por 7 dias, antes de se suicidar. Fez o
que era mal aos olhos do Senhor.
6. Onri – Liderou um golpe contra Zinri e se tornou rei, fundando uma
nova dinastia. Reinou por 12 anos e fez o que era mal aos olhos do
Senhor.
7. Acabe – Filho de Onri, reinou por 22 anos e se destacou por sua
malícia, mais do que todos os reis que o precederam. Casou-se com
Jezabel, uma princesa fenícia, e introduziu a adoração a Baal em
Israel. Fez o que era mal aos olhos do Senhor.
8. Acazias – Filho de Acabe, reinou por 2 anos e fez o que era mal aos
olhos do Senhor.
9. Jorão – Filho de Acabe e irmão de Acazias, reinou por 12 anos e fez
o mal aos olhos do Senhor.
10. Jeú – Liderou um golpe contra Jorão e toda a dinastia de Acabe, se
tornando rei. Fez o que era reto aos olhos do Senhor, mas não se
desviou dos pecados de Jeroboão.
11. Jeoacaz – Filho de Jeú, reinou por 17 anos e fez o que era mal aos
olhos do Senhor.
12. Jeoás – Filho de Jeoacaz, reinou por 16 anos e fez o que era reto
aos olhos do Senhor, enquanto o sacerdote Joiada viveu.
13. Jeroboão II – Filho de Jeoás, reinou por 41 anos e permitiu que Israel
se recuperasse militarmente, mas fez o que era mal aos olhos do
Senhor.
14. Zacarias – Filho de Jeroboão II, reinou por seis meses e foi
assassinado por Salum. Fez o que era mal aos olhos do Senhor.
15. Salum – Assassinou Zacarias e reinou por apenas 1 mês. Fez o que
era mal aos olhos do Senhor.
16. Menáem – Assassinou Salum e reinou por 10 anos. Fez o que era mal
aos olhos do Senhor.
17. Pecaías – Filho de Menáem, reinou por 2 anos e fez o que era mal
aos olhos do Senhor.
18. Peca – Liderou um golpe contra Pecaías e se tornou rei. Reinou por
20 anos e fez o que era mal aos olhos do Senhor.
19. Oséias – Último rei do Reino do Norte, reinou por 9 anos e fez o que
era mal aos olhos do Senhor. Foi capturado pelo rei assírio
Salmaneser V e levado em cativeiro juntamente com o povo de Israel.

Referências bíblicas: 1 Reis 12-22 e 2 Reis 1-17.


O PECADO DE ADORAÇÃO DE ÍDOLOS E
SUAS CONSEQUÊNCIAS

Infelizmente, o Reino do Norte (Israel) caiu em pecado, adorando ídolos e


abandonando o Deus verdadeiro. Como vimos, este pecado começou com o
primeiro rei de Israel, Jeroboão, que construiu dois bezerros de ouro para
serem adorados em Betel e Dã, em vez de permitir que seu povo fosse a
Jerusalém para adorar no templo do Senhor (1 Reis 12:28-33).

Esse pecado se espalhou por todo o reino, e nenhum dos reis subsequentes
foi capaz de eliminar completamente a idolatria. Em vez disso, muitos deles
promoveram a adoração a ídolos e se envolveram em práticas imorais, que
eram comuns entre as nações vizinhas. Por exemplo, Acabe, que reinou por
22 anos, casou-se com Jezabel, uma princesa fenícia, e permitiu que ela
trouxesse a adoração de Baal e Aserá para Israel (1 Reis 16:31-33).

Essa apostasia levou à rejeição de Deus e à sua ira. Deus enviou profetas
para advertir o povo e chamá-los ao arrependimento, mas a maioria não
ouviu e continuou em seu caminho de pecado. Como consequência, Deus
permitiu que Israel fosse conquistado pelo Império Assírio em 722 a.C. e
levado em cativeiro para terras distantes.

A queda do Reino do Norte foi um lembrete da importância de se manter fiel


ao Senhor e evitar a adoração de ídolos. A Bíblia nos alerta sobre o perigo da
idolatria em muitos lugares, como em Êxodo 20:3-5, que diz: “Não terás
outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura
alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas
debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas nem as servirás, porque eu,
o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos
filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam“.

Portanto, devemos aprender com a história de Israel e


buscar a Deus de todo o coração, evitando a tentação de
seguir caminhos errados que levam à ruína e destruição.

OS PROFETAS QUE FALARAM AO REINO


DO NORTE

Os profetas foram importantes figuras na história de Israel e Judá,


especialmente durante os períodos de desobediência e apostasia. No Reino
do Norte, Deus enviou vários profetas para confrontar os reis e o povo em
relação aos seus pecados e advertir sobre o julgamento vindouro.

O profeta Elias foi um dos mais conhecidos no Reino do Norte. Ele


confrontou o rei Acabe e a rainha Jezabel por sua adoração de ídolos e sua
perseguição dos profetas de Deus (1 Reis 18). Elias desafiou os profetas de
Baal em um duelo de sacrifícios no Monte Carmelo e, através da intervenção
de Deus, provou que Ele era o único Deus verdadeiro.

Outro profeta importante foi Eliseu, que sucedeu Elias após sua ascensão ao
céu. Eliseu realizou muitos milagres, incluindo a multiplicação de pães e a
cura de Naamã, o comandante sírio leproso (2 Reis 4-5).

Além desses dois profetas notáveis, Deus também enviou muitos outros
profetas ao Reino do Norte, incluindo Amós, Oséias, Jonas e Miquéias, para
alertar sobre a necessidade de arrependimento e a iminência do julgamento
divino.

Infelizmente, a maioria dos reis e do povo do Reino do Norte não ouviu as


palavras dos profetas e continuou a adorar ídolos e viver em pecado. Como
resultado, o julgamento divino se abateu sobre eles e o Reino do Norte foi
conquistado e destruído pelos assírios em 722 a.C. (2 Reis 17).

Referências bíblicas:

 1 Reis 17-19: história de Elias e seus confrontos com Acabe e Jezabel


 2 Reis 2-13: história de Eliseu e seus milagres
 Amós, Oséias, Jonas e Miquéias: livros proféticos que confrontam o
Reino do Norte e suas práticas ímpias
 2 Reis 17: narrativa do julgamento divino sobre o Reino do Norte.

III. O Reino do Sul (Judá)


ORIGEM E HISTÓRIA DO REINO DO SUL

O Reino do Sul, também conhecido como Judá, teve sua origem a partir da
divisão do Reino Unido de Israel após a morte do Rei Salomão. A tribo de
Judá, liderada por Roboão, filho de Salomão, manteve a soberania sobre a
cidade de Jerusalém e as tribos de Benjamim e Judá, enquanto as demais
tribos formaram o Reino do Norte, liderado por Jeroboão, como já
mencionado anteriormente (1 Reis 12).

O Reino do Sul teve um total de 20 reis, todos descendentes de Davi, até a


conquista da Babilônia em 586 a.C. O reinado de Davi e seu sucessor,
Salomão, é considerado por muitos como o período de maior esplendor e
prosperidade de Israel. No entanto, após a divisão do reino, Judá também
enfrentou muitas dificuldades, incluindo conflitos com Israel e outras nações
vizinhas.

Alguns dos reis mais conhecidos do Reino do Sul foram Asa, Josafá,
Ezequias e Josias. Eles são lembrados por suas reformas religiosas e
esforços para restaurar o culto a Yahweh e a justiça social em Judá (2
Crônicas 14-16; 17-20; 29-32; 34-35). No entanto, outros reis, como
Manassés, foram acusados de promover a adoração de ídolos e de praticar a
injustiça (2 Reis 21).
Após a queda do Reino do Norte, Judá tornou-se um vassalo da Assíria. Os
reis de Judá pagavam tributo à Assíria em troca de proteção, mas muitas
vezes isso significava que eles tinham que seguir as políticas e práticas
religiosas da Assíria. Isso levou a conflitos internos e à opressão dos pobres,
que se sentiam abandonados por seus líderes.

O Reino do Sul teve uma história rica e complexa, marcada


por altos e baixos. Embora tenha havido momentos de
reforma e renovação, também houve períodos de corrupção e
idolatria. A história do Reino do Sul é um lembrete da
importância de permanecer fiel a Deus e buscar a justiça
em todas as circunstâncias.

Breve Resumo sobre os Reis


1. Roboão – Filho de Salomão, reinou por 17 anos. Fez o que era mal
aos olhos do Senhor.
2. Abias – Filho de Roboão, reinou por três anos. Fez o que era mal aos
olhos do Senhor.
3. Asa – Filho de Abias, reinou por 41 anos. Fez o que era reto aos
olhos do Senhor.
4. Josafá – Filho de Asa, reinou por 25 anos. Fez o que era reto aos
olhos do Senhor.
5. Jeorão – Filho de Josafá, reinou por 8 anos. Fez o que era mal aos
olhos do Senhor.
6. Acazias – Filho de Jeorão, reinou por 1 ano. Fez o que era mal aos
olhos do Senhor.
7. Atalia – Mãe de Acazias, reinou por 6 anos. Fez o que era mal aos
olhos do Senhor.
8. Joás – Filho de Acazias, reinou por 40 anos. Fez o que era reto aos
olhos do Senhor.
9. Amazias – Filho de Joás, reinou por 29 anos. Fez o que era reto aos
olhos do Senhor, mas não de todo o coração.
10. Uzias – Filho de Amazias, reinou por 52 anos. Fez o que era reto aos
olhos do Senhor.
11. Jotão – Filho de Uzias, reinou por 16 anos. Fez o que era reto aos
olhos do Senhor.
12. Acaz – Filho de Jotão, reinou por 16 anos. Fez o que era mal aos
olhos do Senhor.
13. Ezequias – Filho de Acaz, reinou por 29 anos. Fez o que era reto
aos olhos do Senhor.
14. Manassés – Filho de Ezequias, reinou por 55 anos. Fez o que era mal
aos olhos do Senhor.
15. Amom – Filho de Manassés, reinou por 2 anos. Fez o que era mal
aos olhos do Senhor.
16. Josias – Filho de Amom, reinou por 31 anos. Fez o que era reto aos
olhos do Senhor.
17. Jeoaaz – Filho de Josias, reinou por 3 meses. Fez o que era mal aos
olhos do Senhor.
18. Jeoiacim – Filho de Josias, reinou por 11 anos. Fez o que era mal
aos olhos do Senhor.
19. Jeoaquim – Filho de Jeoiacim, reinou por 11 anos. Fez o que era mal
aos olhos do Senhor.
20. Zedequias – Filho de Josias, reinou por 11 anos. Fez o que era mal
aos olhos do Senhor.

Referências bíblicas: 1 Reis 12-22 e 2 Reis 1-25.

OS REIS DO REINO DO SUL E SUAS


AÇÕES

O Reino do Sul (Judá) teve uma história mais duradoura do que o Reino do
Norte (Israel), durando cerca de 350 anos. Ao contrário do Reino do Norte,
Judá manteve uma sucessão dinástica relativamente estável, com algumas
exceções.

Entre os reis mais notáveis de Judá estão Asa, que “fez o que era reto aos
olhos do Senhor“, removeu os ídolos e renovou o altar do Senhor (2 Crônicas
14-15). Josafá, filho de Asa, também governou bem e procurou a Deus (2
Crônicas 17-20). Ezequias, que removeu as imagens de ídolos e renovou a
adoração a Deus, e procurou a ajuda do profeta Isaías durante a invasão
assíria (2 Reis 18-19). Josias, que liderou uma reforma religiosa e encontrou
o livro da lei no templo (2 Reis 22-23).

No entanto, nem todos os reis de Judá seguiram a Deus. Algumas figuras


como Roboão, filho de Salomão, agiram com arrogância e negligência,
levando a uma rebelião das tribos do norte e à divisão do reino. Manassés,
filho de Ezequias, adorou ídolos, praticou a feitiçaria e até sacrificou seus
próprios filhos (2 Reis 21). Acaz, filho de Jotão, ofereceu seus próprios filhos
em sacrifício e adorou ídolos (2 Reis 16).

Assim como no Reino do Norte, a adoração a ídolos era um problema


recorrente no Reino do Sul. Vários reis permitiram ou até mesmo
promoveram a adoração a Baal e outros deuses pagãos. Isso levou a
repetidas advertências dos profetas, incluindo Isaías, Jeremias e Ezequiel. O
profeta Jeremias foi particularmente crítico dos reis que permitiram a idolatria
e advertiu sobre a iminente destruição de Jerusalém como punição pelos
pecados do povo (Jeremias 25:8-11).

O Reino do Sul (Judá) teve uma história mais estável do


que o Reino do Norte (Israel), com alguns reis notáveis
que procuraram a Deus e outros que adoraram ídolos e se
afastaram de Deus. No entanto, a idolatria foi um
problema persistente no Reino do Sul, levando a repetidas
advertências dos profetas e, eventualmente, à queda de
Jerusalém para os babilônios em 586 a.C.
A CENTRALIZAÇÃO DA ADORAÇÃO A
DEUS EM JERUSALÉM

No Reino do Sul, Judá, houve uma ênfase na centralização da adoração a


Deus em Jerusalém, que foi estabelecida por Davi como a capital do reino (2
Samuel 5:6-10). O Templo de Jerusalém, construído por Salomão, tornou-se
o centro da adoração a Deus, e as festas religiosas e os sacrifícios eram
realizados ali (1 Reis 8:1-66).

Os reis de Judá geralmente apoiavam a adoração a Deus no Templo em


Jerusalém e puniam aqueles que tentavam estabelecer locais de adoração
em outros lugares. Por exemplo, quando o rei Acaz construiu um altar em
Damasco em vez de adorar a Deus no Templo de Jerusalém, o profeta Isaías
o repreendeu (2 Reis 16:10-18). O rei Ezequias, por outro lado, destruiu os
locais de adoração pagãos e restaurou o Templo em Jerusalém, instituindo
reformas religiosas em Judá (2 Reis 18:1-7).

No entanto, nem todos os reis de Judá mantiveram essa ênfase na adoração


a Deus em Jerusalém. Alguns permitiram a adoração de ídolos e a
construção de locais de adoração fora do Templo, o que levou à idolatria e à
apostasia em Judá (2 Reis 21:1-18). O profeta Jeremias condenou essa
prática, chamando a atenção para a importância de adorar a Deus somente
no Templo em Jerusalém (Jeremias 7:1-15).

A centralização da adoração a Deus em Jerusalém foi um


aspecto importante da fé no Reino do Sul, Judá. Os reis
geralmente apoiavam essa centralização e puniam aqueles
que a desafiavam. No entanto, nem todos os reis
mantiveram essa ênfase na adoração a Deus em Jerusalém, o
que levou à apostasia em Judá.

OS PROFETAS QUE FALARAM AO REINO


DO SUL

Assim como no Reino do Norte, o Reino do Sul também teve seus profetas
que falaram em nome de Deus para advertir o povo sobre a necessidade de
se arrepender e se voltar para o Senhor.

O primeiro profeta mencionado no período do Reino do Sul é provavelmente


Obadias, que profetizou a respeito do julgamento que viria sobre Edom por
causa de sua hostilidade contra Judá (Obadias 1:1-9). Mais tarde, o profeta
Joel chamou o povo ao arrependimento e à volta a Deus, falando sobre a
necessidade de um jejum nacional e do derramamento do Espírito Santo
(Joel 1:14; 2:12-32).

O profeta Isaías também foi um importante mensageiro de Deus no Reino do


Sul. Ele condenou a idolatria e a injustiça social, e falou da vinda do Messias
como o Servo Sofredor, que daria sua vida pelos pecados do povo
(Isaías 53:1-12). Jeremias, outro profeta importante, também falou sobre o
julgamento que viria sobre Judá por causa de sua idolatria e injustiça, mas
também falou sobre a esperança de uma nova aliança com Deus
(Jeremias 31:31-34).

Ezequiel, um sacerdote que foi levado para o exílio na Babilônia junto com
outros judeus, também profetizou sobre o julgamento que viria sobre Judá e
Jerusalém, mas também falou sobre a restauração do templo e do povo de
Deus (Ezequiel 37:1-14). Por fim, o profeta Malaquias exortou o povo a se
arrepender de sua falta de fidelidade a Deus e a esperar pela vinda do
Messias, que purificaria o povo e restauraria a adoração verdadeira a Deus
(Malaquias 3:1-4).

Os profetas do Reino do Sul exortaram o povo a se


arrepender da idolatria e da injustiça, e a voltar-se
para Deus. Eles também falaram da esperança de um Messias
que viria para purificar o povo e restaurar a adoração
verdadeira a Deus. Suas palavras ainda são relevantes
hoje em dia, e nos lembram da necessidade de se
arrepender e se voltar para Deus em meio às nossas
próprias fraquezas e falhas.

IV. A queda de Israel


O CERCO DE SAMARIA E A QUEDA DO
REINO DO NORTE

O Reino do Norte (Israel) caiu em 722 a.C. quando foi conquistado pelos
assírios liderados pelo rei Tiglate-Pileser III. A queda de Israel foi um evento
trágico, resultado da desobediência do povo em relação a Deus e do
afastamento de seus líderes dos ensinamentos bíblicos.

O cerco de Samaria, a capital do Reino do Norte, foi o principal evento que


levou à queda do reino. Durante o reinado do rei Oséias, os assírios
invadiram Israel e sitiaram Samaria por três anos. A cidade finalmente caiu
em 722 a.C. e muitos israelitas foram deportados para outras partes do
império assírio (2 Reis 17:5-6).

Os profetas Elias, Eliseu e Amós advertiram o Reino do Norte sobre sua


desobediência a Deus e a consequente punição que viria. Eles enfatizaram a
necessidade de arrependimento e retorno à adoração verdadeira.
Infelizmente, muitos líderes e pessoas de Israel ignoraram essas
advertências e continuaram a seguir seus próprios caminhos.

Embora a queda de Israel tenha sido um evento trágico, Deus nunca


abandonou seu povo. Ele enviou profetas para advertir Judá, o Reino do Sul,
sobre os mesmos erros que Israel cometeu. Como vimos, os profetas Isaías,
Jeremias e Ezequiel foram alguns dos que falaram ao Reino do Sul sobre a
necessidade de arrependimento e retorno a Deus.

A queda do Reino do Norte foi um resultado da


desobediência do povo em relação a Deus e da consequente
punição que veio. A advertência dos profetas para Israel,
bem como para Judá, é um lembrete importante de que a
obediência a Deus é crucial para a segurança e
prosperidade de um povo.

AS CAUSAS DA QUEDA DE ISRAEL

A queda de Israel pode ser atribuída a uma série de fatores. Primeiramente,


como mencionado anteriormente, a idolatria e a infidelidade ao Deus de
Israel foram um grande problema para o Reino do Norte. Os reis de Israel
permitiram e até incentivaram a adoração de deuses falsos e a prática de
rituais pagãos. Isso enfraqueceu o relacionamento entre o povo de Israel e
Deus, resultando em sua desobediência e rebelião.

Além disso, a corrupção política e econômica também foi um grande


problema. Muitos reis de Israel foram corruptos e tirânicos, explorando seu
próprio povo para enriquecimento pessoal. Isso levou à instabilidade e
descontentamento entre a população, resultando em divisões e conflitos
internos.

A influência de outras nações também contribuiu para a queda de Israel. A


Assíria, uma grande potência na época, começou a invadir e conquistar
territórios do Reino do Norte, enfraquecendo sua economia e militares. A
aliança com outras nações também levou a dependência em vez de confiar
em Deus.

Em 722 a.C., a capital do Reino do Norte, Samaria, foi cercada pelos assírios
e, após um longo cerco, foi conquistada e o reino foi destruído. Isso foi visto
como uma punição de Deus pela infidelidade de Israel e a sua confiança em
outras nações e deuses.

A queda de Israel serviu como um aviso para o Reino do Sul, Judá, que ainda
permanecia. Por isso, como vimos, muitos profetas, como Isaías e Jeremias,
advertiram Judá sobre a sua desobediência e infidelidade, lembrando-os do
que havia acontecido com o Reino do Norte. Infelizmente, Judá também
acabou caindo em desobediência e foi conquistada pelos babilônios em 586
a.C.

Referências bíblicas:
 2 Reis 17:7-23 – descreve a infidelidade de Israel e suas
consequências
 2 Reis 15-17 – descreve os reis de Israel e suas ações
 Oséias 4:1-3 – repreensão do profeta Oséias pela infidelidade de
Israel
 Isaías 1:1-20 – profecia de Isaías sobre a infidelidade de Judá e suas
consequências

O EXÍLIO DOS ISRAELITAS PARA A


ASSÍRIA

A queda de Israel culminou com o exílio do povo israelita para a Assíria. O rei
assírio Salmaneser V cercou Samaria por três anos, até que a cidade
finalmente caiu em 722 a.C. (2 Reis 17:5-6). A população foi então deportada
para outras partes do império assírio (2 Reis 17:6).

Esse exílio dos israelitas foi o resultado de sua desobediência a Deus e à


Sua aliança. Eles abandonaram a adoração do único Deus verdadeiro e
adotaram a idolatria, seguindo práticas religiosas pagãs (2 Reis 17:7-18). O
livro de 2 Reis registra que Deus permitiu a queda de Israel por causa de sua
apostasia:

“Porque os filhos de Israel pecaram contra o Senhor, seu Deus, que os tinha
tirado da terra do Egito, de debaixo da mão de Faraó, rei do Egito; porque
adoraram outros deuses, e andaram nos costumes dos povos que o Senhor
tinha expulsado de diante deles, e nos costumes que introduziram os reis de
Israel. E os filhos de Israel fizeram secretamente coisas que não eram
direitas, contra o Senhor, seu Deus; e edificaram lugares altos em todas as
suas cidades, desde a torre dos atalaias até às cidades fortes. E levantaram
estátuas e imagens do bosque em todos os altos outeiros e debaixo de todas
as árvores frondosas. E queimaram incenso em todos os altos, como os
pagãos que o Senhor tinha expulsado de diante deles; e fizeram coisas más,
provocando à ira o Senhor.” (2 Reis 17:7-11)

O exílio dos israelitas para a Assíria foi um evento trágico e doloroso para o
povo de Deus. No entanto, a Bíblia também registra a promessa de Deus de
restaurar o seu povo e trazer um remanescente de volta para a terra
prometida. Essa promessa foi cumprida quando Ciro, rei da Pérsia, permitiu
que os judeus voltassem do exílio babilônico e reconstruíssem o templo em
Jerusalém (Esdras 1:1-4).

A queda de Israel e o exílio para a Assíria foi o


resultado da desobediência e apostasia do povo de Deus.
No entanto, Deus ainda manteve Sua promessa de restaurar
Seu povo e trazer um remanescente de volta à terra
prometida.

V. O destino de Judá
O REINADO DE EZEQUIAS E JOSIAS

Já falamos bastante sobre Ezequias, mas seu reinado e o reinado de Josias


foram períodos importantes na história de Judá, especialmente na sua
relação com Deus e sua adoração.

Vimos acima que Ezequias, filho de Acaz, foi um dos reis mais fiéis a Deus
em Judá. Ele iniciou seu reinado removendo os altares de ídolos que seu pai
havia colocado em Judá e restaurando o templo do Senhor em Jerusalém (2
Reis 18:4). Ele também reconstruiu a muralha de Jerusalém, fortalecendo a
cidade contra inimigos (2 Crônicas 32:5).

Além disso, Ezequias confiou em Deus em tempos de crise, como quando a


Assíria ameaçou invadir Judá. Ele orou ao Senhor e o Senhor o livrou da mão
do rei da Assíria (2 Reis 19:14-19). Ezequias também foi um líder sábio e
justo que estabeleceu reformas religiosas em Judá, incluindo a celebração da
Páscoa conforme as leis de Deus (2 Crônicas 30).

Josias, outro rei justo de Judá, subiu ao trono quando tinha apenas 8 anos de
idade. Durante seu reinado, ele ordenou a restauração do templo e a
remoção dos altares de ídolos que haviam sido erguidos em Judá. Ele
também ordenou a leitura da Lei do Senhor para o povo, que levou a uma
grande reforma religiosa em Judá (2 Reis 22-23).

Josias renovou a aliança do povo com o Senhor, conduzindo uma grande


celebração da Páscoa em Jerusalém e rejeitando todas as outras formas de
adoração que não eram consistentes com a Lei do Senhor. A Bíblia diz que
Josias foi um rei que “fez o que era certo aos olhos do Senhor e andou em
todo o caminho de Davi, seu predecessor, sem desviar-se nem para a direita
nem para a esquerda” (2 Reis 22:2).

Mesmo com os reis justos como Ezequias e Josias, Judá não


foi capaz de evitar sua própria queda e exílio para a
Babilônia. Mas os exemplos desses reis fiéis nos ensinam
que a fidelidade a Deus e sua palavra é a base de uma
vida justa e próspera, não apenas para reis, mas para
todos os que desejam seguir a Deus.

A QUEDA DE JERUSALÉM PARA A


BABILÔNIA

Como vimos também, apesar dos esforços de alguns reis piedosos, o Reino
do Sul de Judá não conseguiu evitar o mesmo destino que o Reino do Norte
de Israel. Em 586 a.C., Jerusalém foi cercada e conquistada pelos babilônios
liderados por Nabucodonosor II. O Templo de Salomão foi destruído e a
maior parte da população de Judá foi levada para o exílio na Babilônia.
A queda de Jerusalém para a Babilônia é um evento central na história de
Judá, que é descrito em 2 Reis 25, 2 Crônicas 36 e Jeremias 52. O cerco de
Jerusalém durou cerca de um ano antes da cidade ser invadida e destruída
pelos babilônios. A descrição bíblica da destruição de Jerusalém é bastante
detalhada, incluindo a morte do rei Zedequias, a destruição do Templo e a
captura da população para o exílio.

No entanto, a Bíblia também oferece uma mensagem de esperança,


apontando para o fato de que o exílio não era o fim da história para o povo de
Deus. O profeta Jeremias profetizou que o exílio duraria 70 anos
(Jeremias 25:11-12), após os quais Deus traria o povo de volta para a sua
terra. Isso se cumpriu quando Ciro, rei da Pérsia, conquistou a Babilônia em
539 a.C. e permitiu que os judeus voltassem para Jerusalém e
reconstruíssem o Templo (Esdras e Neemias).

A queda de Jerusalém para a Babilônia é um exemplo da


fidelidade de Deus para punir o pecado e a infidelidade
do seu povo, mas também do seu amor e misericórdia para
com eles, ao cumprir as suas promessas de restauração e
redenção.

O EXÍLIO DOS JUDEUS PARA A


BABILÔNIA

A queda de Jerusalém para a Babilônia, em 586 a.C., resultou no exílio da


população de Judá para a Babilônia. Este evento é considerado uma das
tragédias mais significativas na história judaica e é conhecido como o exílio
babilônico. Como vimos, a queda de Jerusalém foi prevista por vários
profetas, incluindo Jeremias e Ezequiel, que advertiram o povo de Judá sobre
a destruição iminente se não se arrependessem de seus pecados e se
voltassem para Deus.

A descrição do cerco de Jerusalém e a subsequente destruição do Templo e


da cidade pode ser encontrada em 2 Reis 25 e Jeremias 39-52. O exílio para
a Babilônia durou 70 anos, conforme previsto pelo profeta Jeremias, que
também encorajou o povo a confiar em Deus e a se adaptar à vida no exílio
(Jeremias 29:4-14).

Durante o exílio, os judeus mantiveram sua fé e tradições, apesar das


dificuldades enfrentadas. Eles foram eventualmente autorizados a retornar a
Judá por Ciro, o Grande, rei da Pérsia, em 538 a.C., e reconstruíram o
Templo em Jerusalém sob a liderança de Zorobabel e Josué, conforme
relatado em Esdras e Neemias.

VI. Conclusão
O QUE PODEMOS APRENDER COM A
HISTÓRIA DOS REINOS DE ISRAEL E JUDÁ

Há várias lições que podemos aprender com a história dos Reinos de Israel e
Judá. Primeiramente, podemos ver como o pecado e a desobediência a Deus
levaram à destruição e ao exílio dos dois reinos. Tanto o Reino do Norte
quanto o do Sul foram punidos por causa da idolatria e da injustiça,
mostrando que Deus leva a sério a obediência de seu povo.

Além disso, podemos ver a importância da liderança justa e piedosa. Reis


como Davi, Ezequias e Josias foram elogiados por suas atitudes de
obediência a Deus e amor pelo povo. Por outro lado, reis como Acabe e
Manassés foram repreendidos por sua maldade e apostasia.

Outra lição importante é a necessidade de arrependimento e retorno a Deus.


Em diversas ocasiões, Deus deu oportunidades para os reis e o povo se
arrependerem e se voltarem para Ele, mas muitas vezes eles ignoraram
essas oportunidades e continuaram em seu caminho de pecado.

Por fim, podemos ver o cumprimento das profecias bíblicas, tanto no


julgamento de Israel e Judá quanto no retorno do exílio e na restauração do
povo judeu. Isso nos dá confiança na fidelidade de Deus em cumprir Suas
promessas e na importância de confiar Nele em todas as circunstâncias.

Referências Bíblicas
 2 Reis 17:7-23
 2 Reis 18-19
 2 Crônicas 29-32
 Jeremias 25:1-14
 Jeremias 29:10-14
 Daniel 9:1-19

A IMPORTÂNCIA DA FIDELIDADE A DEUS


E DAS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO

Certamente, a história dos reinos de Israel e Judá nos ensina a importância


da fidelidade a Deus e as consequências do pecado. Ambos os reinos
começaram bem, mas se afastaram de Deus ao longo do tempo, o que levou
à sua queda e exílio.

Um exemplo disso é a história de Jeroboão, o primeiro rei do Reino do Norte


(Israel), que desobedeceu a Deus e fez com que o povo adorasse ídolos.
Isso levou à sua queda e ao exílio dos israelitas para a Assíria (1 Reis 12-2
Reis 17).
Outro exemplo é o rei Manassés, de Judá, que fez “o que era mau perante o
Senhor, conforme as abominações das nações que o Senhor tinha expulsado
de diante dos filhos de Israel” (2 Reis 21:2). Por causa disso, Judá foi levado
ao exílio para a Babilônia.

Essas histórias nos ensinam que a fidelidade a Deus é


essencial para nossa vida e que as consequências do
pecado são graves. É importante lembrar que Deus é um
Deus de amor e misericórdia, mas também é um Deus justo
que não pode tolerar o pecado. Por isso, devemos buscar
sempre viver de acordo com a sua vontade, para evitar as
consequências negativas que podem surgir devido à nossa
desobediência.

Referências Bíblicas
 1 Reis 12-2 Reis 17, especialmente as histórias dos reis Jeroboão e
Manassés.

A ESPERANÇA DA RESTAURAÇÃO E
REDENÇÃO EM DEUS

Apesar da queda dos reinos de Israel e Judá e do exílio de seus habitantes, a


Bíblia também oferece esperança de restauração e redenção em Deus. Por
exemplo, o profeta Isaías fala sobre um servo de Deus que sofre pelos
pecados do povo e traz a esperança de redenção (Isaías 52:13-53:12). Além
disso, os profetas Jeremias e Ezequiel falam sobre um novo pacto que Deus
fará com seu povo, no qual ele escreverá suas leis em seus corações e os
perdoará completamente de seus pecados (Jeremias 31:31-
34;Ezequiel 36:25-27).

De fato, a história do povo de Deus não termina com a queda dos reinos de
Israel e Judá. O Novo Testamento conta como Jesus Cristo veio ao mundo
como o Salvador prometido, e através dele todas as pessoas podem
encontrar a restauração e a redenção em Deus. Como está escrito em João
3:16, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu único Filho,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

A história dos reinos de Israel e Judá nos ensina a


importância da fidelidade a Deus e das consequências do
pecado, mas também nos dá esperança de restauração e
redenção em Deus, seja por meio da promessa dos profetas
do Antigo Testamento ou pela obra redentora de Jesus
Cristo no Novo Testamento.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS:
1. 1 Reis 12
2. 2 Reis 17
3. 2 Crônicas 36
4. Jeremias 25:11-12
5. Jeremias 29:10
6. Jeremias 31:31-34
7. Ezequiel 37:1-14
8. Esdras 1:1-4
9. Neemias 1:3-4
10. Neemias 2:1-8
11. Zacarias 1:16
12. Zacarias 8:1-8

CARO ESTUDANTE,

Que a paz de Deus esteja sempre com você. Espero que nossa conversa
sobre a história dos Reinos de Israel e Judá tenha sido edificante e
inspiradora para você. Através desses relatos bíblicos, podemos aprender
muito sobre a importância da fidelidade a Deus, as consequências do pecado
e a esperança da restauração e redenção em Deus.

Lembre-se de que, assim como Deus restaurou seu povo após o exílio
babilônico, Ele também pode restaurar as áreas de sua vida que precisam de
cura e renovação. Tenha fé e confie que Deus está no controle de todas as
coisas e que Ele tem um plano para a sua vida.

Não desanime diante dos desafios e dificuldades que surgirem em seu


caminho, pois Deus está ao seu lado e o capacitará a enfrentá-los. Continue
estudando e buscando a verdade de Deus em Sua Palavra, e permita que
Seu Espírito Santo o guie e fortaleça em todas as situações.

Que Deus abençoe sua jornada de aprendizado e crescimento espiritual.

Atenciosamente,

ORAÇÃO

Querido Deus,

Obrigado por me conceder a oportunidade de estudar e aprender mais sobre


a sua Palavra e a história do seu povo. Me sinto abençoado por ter acesso a
essas informações e poder aprofundar meu conhecimento em sua vontade e
propósito para minha vida.

Que eu possa aplicar tudo o que aprendi em minha vida diária e ser um
exemplo vivo do amor e da fidelidade que o Senhor espera de mim. Ajude-me
a ser perseverante em meus estudos e a sempre buscar o seu conhecimento
e sabedoria.

Peço a sua orientação e direção em todas as áreas da minha vida, incluindo


meus estudos. Que eu possa glorificar o seu nome e cumprir a sua vontade
através do meu aprendizado.

Obrigado por ouvir a minha oração e por ser um Deus fiel e amoroso.

Em nome de Jesus, amém.

QUESTIONÁRIO

1. Qual foi o primeiro rei de Israel, após a unificação das tribos?


o [ ] a) Saul
o [ ] b) David
o [ ] c) Salomão
o [ ] d) Jeroboão
2. O Reino do Norte foi também conhecido como:
o [ ] a) Reino de Israel
o [ ] b) Reino de Judá
o [ ] c) Reino de Efraim
o [ ] d) Reino de Benjamim
3. O profeta Elias confrontou e derrotou os profetas de:
o [ ] a) Baal
o [ ] b) Astarote
o [ ] c) Moloque
o [ ] d) Dagon
4. Qual foi a causa da divisão dos Reinos de Israel e Judá?
o [ ] a) Diferenças políticas
o [ ] b) Diferenças religiosas
o [ ] c) Diferenças culturais
o [ ] d) Diferenças territoriais
5. O exílio dos israelitas para a Assíria aconteceu durante o reinado de
qual rei de Israel?
o [ ] a) Acabe
o [ ] b) Jeú
o [ ] c) Oséias
o [ ] d) Jorão
6. Qual dos seguintes reis de Judá foi conhecido por sua reforma
religiosa?
o [ ] a) Acaz
o [ ] b) Manassés
o [ ] c) Ezequias
o [ ] d) Jeoaquim
7. Qual profeta previu a queda de Jerusalém e o exílio dos judeus para a
Babilônia?
[ ] a) Jeremias
o
[ ] b) Isaías
o
[ ] c) Ezequiel
o
[ ] d) Oséias
o
8. Quanto tempo durou o exílio dos judeus na Babilônia?
o [ ] a) 40 anos
o [ ] b) 70 anos
o [ ] c) 100 anos
o [ ] d) 200 anos
9. O que podemos aprender com a história dos Reinos de Israel e Judá?
o [ ] a) A importância da fidelidade a Deus e das consequências
do pecado
o [ ] b) A necessidade de poder político e militar para a
sobrevivência de uma nação
o [ ] c) A irrelevância da religião na política e na vida cotidiana
o [ ] d) A superioridade do povo de Deus em relação aos outros
povos.

Respostas
1. d
2. a
3. a
4. b
5. c
6. a,c
7. a
8. a
9. a
Oração
Questionário
Caro Estudante,
Curtir

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