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Informações Básicas
A divisão do reino
– No ano 935 a.C. houve a cisão do povo de Israel,
dividindo as doze tribos em dois reinos distintos. O Reino
do Sul incluía as tribos de Judá e Benjamim, e manteve a
dinastia de Davi. O Reino do Norte incluía 10 outras
tribos e foi marcado pela instabilidade no trono.
Israel: Reino Unido e Reino
Dividido
As causas da divisão
– Salomão foi um rei de obras grandiosas, gerando também
grandes despesas. Para pagamento destas despesas o povo
teve de arcar com mais impostos. Após a morte do rei o
povo se dirigiu ao sucessor Roboão pedindo a redução dos
pesados encargos colocados sobre eles.
Israel: Reino Unido e Reino
Dividido
As causas da divisão
Roboão seguindo o conselho de seus amigos jovens disse que em
seu reino o jugo seria mais pesado que o de seu pai. Após essa
decisão de Roboão o povo se negou a continuar sendo governado
por ele. Levantaram como rei de Israel, Jeroboão, ficando sob as
ordens de Roboão apenas a tribo de Judá e Benjamim (1 Rs 12).
Sendo assim o reino de Israel ficou dividido, formando Judá e
Benjamim o reino do Sul e o restante das dez tribos o reino do
Norte.
Visão Panorâmica dos Reinos de
Israel
Reino Unido Reino do Norte Reino do Sul
Monarquia Reis fiéis e reis infiéis Reis infiéis Reis fiéis e reis infiéis
O caráter de Deus
– Em Reis, Deus se mostra santo ao abominar toda a
forma de idolatria;
– Fiel, ao preservar a dinastia de Davi mesmo diante
do pecado de seus descendentes;
– Gracioso ao garantir que Sua vontade fosse
realizada apesar do pecado e do castigo de Israel.
Aplicações
● Deus odeia o pecado e não permitirá que continue
indefinidamente. Se pertencemos a Ele, podemos
esperar Sua disciplina quando Lhe desobedecemos. Um
Pai amoroso corrige seus filhos para o seu bem e para
provar que realmente pertencem a Ele. Deus pode, por
vezes, utilizar os incrédulos para trazer correção ao Seu
povo e Ele nos dá advertência antes de proferir
julgamento.
Perspectivas e Conclusão
Os livros dos reis, escritos durante o exílio na Babilônia
em torno do ano 560 a.C. mais ou menos, são a história
filosófico-teológica do Reino de Israel do ano de 965 -
560 a.C.. É uma filosofia da história, enquanto o autor
procura apontar as causas fundamentais para a queda do
Reino. É uma teologia da história porque são religiosas
as causas apresentadas: (1) Falharam os reis não
guardando fidelidade ao monoteísmo exigido na aliança
do Sinai; (2) houve os perigos resultantes da não
manutenção de um único Santuário de Jerusalém.
Perspectivas e Conclusão
Escrevendo durante o exílio babilônico para um povo
desiludido, o autor evidencia inquestionavelmente que a
catástrofe de 586 a.C. foi o castigo inexorável para a
maioria dos reis do Norte e do Sul, que não souberam
guardar o monoteísmo nem a unicidade do Santuário
em Jerusalém, unicidade exigida pela Lei (TORAH). A
consequência é que Israel e não Deus, foi infiel. Segue-
se também que Israel, para reassumir a missão recebida
de Deus devia se arrepender e deixar o futuro entregue à
inabalável fidelidade de Deus e ao Seu imutável amor.