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Livro de Juízes
1. Título do Livro
• Latim: Liber Judicum
• A natureza do trabalho dos “juízes” (Jz 2:16; 11:27)
2. Data e Autoria
• Tradição rabínica: Samuel (Talmude Babilônico, Baba Bathra 14b, 15a).
• Dificuldade: "Naqueles dias não havia rei em Israel e cada um fazia o que achava
mais reto" (17:6; 21:25).
• Escrito após a instituição da monarquia.
• Antes da conquista de Jerusalém por Davi (Jz 1:21).
Juízes MAIORES
• Otniel: um parente do valente Calebe, é apresentado com traços muito positivos.
Nenhuma falha sua é mencionada (Jz 3:7-11).
• Eúde: um valente guerreiro canhoto da tribo de Benjamim, é apresentado sob uma
ótica muito positiva (Jz 3:12-30).
• Débora-Baraque: são apresentados em luz positiva a exceto pela hesitação de
Baraque o que lhe privou da honra de capturar o comandante inimigo em combate
(Jz 4-5).
Juízes Menores
• Sangar (3:31; 5:6);
• Tola (10:1–2);
• Jair (10:3–5);
• Ibsã (12:8–10);
• Elom (12:11–12);
• Abdom (12:13–15).
• Eli (1 Sm 1:1–4:22);
• Samuel (1 Sm 7:6–17; 12:11);
• Bedam (1 Sm 12:11 LEB
Temas teológicos
Josué e Juízes: dois lados de uma moeda
1. Josué demonstra que vitória, sucesso e progresso resultam quando o povo confia
e obedece a Deus. Juízes, por outro lado, mostra que derrota, fracasso e retrocesso
acontecem quando o povo falha em confiar e obedecer a Deus.
Livro de Reis
➢ Nenhum protagonista pode ser apontado - 400 anos de história
➢ Influência da LXX: espaço necessário
DATA E AUTOR
➢ A natureza do livro dos Reis: compilação de materiais selecionados.
➢ História em perspectiva profundamente religiosa.
➢ As fontes:
• As crônicas de Salomão (1Rs 11:41);
• As crônicas dos reis de Judá (2 Rs 14:18);
• As crônicas dos reis de Israel (2 Rs 14:28).
➢ Unidade
• Forma fixa na narrativa dos vários reinos
• Julgamento
• Comparação
• Ex: 1Re 22:52-54
➢ Data de composição
• Escopo: Salomão ascende ao trono (970 a.C.) – a restituição de Joaquim
no cativeiro (2Re 25) (560 a.C.)
• A frase “até este dia:” 1 Re 8:8
• Fontes mencionadas
• Talmude: Jeremias
AUTORIA MÚLTIPLA OU ÚNICA
➢ Múltipla autoria
• Dois editores: A. Kuenen, J. Wellhausen, J. Skinner; Eissfeldt (JE e L); A.
Jepsen (sacerdotal e profético)
• Três editores: R. Smend (sacerdotal, profético, legal)
➢ Única autoria
➢ S. R. Driver, C. F. Keil, M. Noth (1943), R. K. Harrison, Paul House
➢ Argumentos para única autoria
• Melhor explica a unidade;
• Melhor explica a diversidade (uso de fontes);
• Melhor se adequa à natureza da historiografia antiga;
• Evita as dificuldades das teorias de múltiplo autor.
LUGAR NO CÂNON
Conclusão da história de Israel que começa em Gênesis
ESBOÇO
A Monarquia Salomão/Unida (1Re 1:1-11-25)
B Jeroboão/Roboão; divisão do reino (1Re 11:26-14:31)
C Reis de Judá/Israel (1Re 15:1-16:22)
D Dinastia Omride; ascensão e queda do culto de Baal em Israel e Judá
C' reis de Judá/Israel (2Re 13-16)
B' queda do Reino do Norte (2Re 17)
A' reino de Judá (2Re 18-25)
CONTEXTO HISTÓRICO
➢ Monarquia Unida
➢ Monarquia Dividida
➢ Egito
➢ Aram (Síria)
➢ Assíria
➢ Babilônia
TEXTO DE REIS
➢ TM VERSUS LXX
• Certos detalhes sobre as proezas administrativas de Salomão são
reorganizados, e a LXX mostra Salomão terminando o templo antes de
terminar seu palácio.
• 1 Reis 20 e 21 são transpostos para mostrar que Acabe foi rapidamente punido
por matar Nabote.
• A LXX faz Jeroboão I, o primeiro rei do norte, parecer muito pior do que o
MT, pois a LXX afirma que sua mãe era uma prostituta e que nenhum profeta
previu sua ascensão ao poder.
• A ordem e os detalhes das histórias de Jeroboão.
GÊNERO LITERÁRIO
➢ Literatura narrativa (Robert Alter=ficção);
➢ Narrativa histórica (DeVries);
➢ Narrativa teológica (J. Skinner);
➢ Narrativa profética (Paul House)
TEOLOGIA DE REIS
➢ Esperanças frustradas: a relação entre Samuel e Reis
• 926 a.C. - divisão entre norte e sul
• 722 a.C. - queda de Samaria (Salmanasar V)
• 586 a.C - queda de Jerusalém
• Templo, Terra e Monarquia
➢ Onde está Deus?
➢ Monoteísmo X idolatria
➢ Adoração central X lugares altos
➢ Lealdade à aliança X rebelião espiritual
➢ Verdadeira X falsa profecia
➢ Aliança com Davi X desintegração dinástica
➢ Soberania divina X orgulho humano
Os livros dos Reis, escritos durante o exílio na Babilônia, em torno do ano 560 a.C., são
a história filosóficoteológica do reino de Israel, de 965 a 560 a.C.. É uma filosofia da
história enquanto o autor procura apontar as causas fundamentais para a queda do reino.
É uma teologia da história porque são religiosas as causas fundamentais apresentadas:
Falharam os reis não guardando fidelidade ao monoteísmo exigido por Deus na aliança
do Sinai e houve os perigos resultantes da não manutenção de um único santuário, o de
Jerusalém.
➢ Juízo desfavorável
➢ Exortação ao arrependimento