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Introdução aos Livros Históricos

Livros Históricos
Jônatas Leal

Introdução
Bíblia conta uma história

O ciclo mono-mítico: Northrop


Frye

O padrão básico de todas as


histórias.

Círculo: Verão [con ito]


Outono [tension] Inverno
[Virada inesperada]Primavera
[Resolução do Con ito] Verão

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Introdução

A grande história da
Bíblia: histórias dentro da
história
Historiogra a e Historioso a

Historiogra a - metodologia

Historioso a - pressuposições do historiador.

História e ideologia - índios e portugueses

A ideologia da Bíblia - inspiração e teologia.


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Historiogra a no Antigo Oriente


Próximo
Historiogra a Mesopotâmica

In uência

Anais reais, listas de sucessões reais,


itinerários geográ cos e até épicos e contos
populares poéticos,

Cosmovisão Mesopotâmica
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Historiogra a no Antigo Oriente


Próximo
.... Nenhum deus é fonte primária de poder e autoridade;
nenhum é verdadeiramente onipotente. [...] A autoridade
máxima residia na comunidade dos deuses como corporação.
[...] Essa restrição serviu de importante amortecedor contra
o absolutismo, mas também contribuiu para uma incerteza e
uma insegurança no céu não menos que na terra. Nada foi
estabelecido para todos os tempos, nada se podia dar por
certo. [...] Os deuses tinham de ser propiciados para sempre,
caso se quisesse obter uma decisão favorável de todos eles ...
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Historiogra a no Antigo Oriente


Próximo

Impacto da cosmovisão: sem absolutismo

Histórias em estelas não eram escritas para


os súditos.

Histórica como meio puramente ideológico.

Pouca objetividade

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Historiogra a no Antigo Oriente


Próximo
Historiogra a Egípcia

A escrita egípcia avançou para uma literatura madura nas


tumbas secretas da realeza, passando de listas de oferendas,
orações e contos autobiográ cos para as chamadas "Instruções
de sabedoria", geralmente lições moralistas apresentadas de pai
para lho. Esta última categoria mais tarde desenvolveu-se e
transformou-se em "Instruções Régias", em que um rei deixava
conselhos para o sucessor. Estas, por sua vez, deram lugar a
antigas formas de poesia, retórica, hinos aos deuses e, por m,
contos em prosa egípcios.
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Historiogra a no Antigo Oriente
Próximo

O oposto da Mesopotâmia

O rei como deus encarnado

Pouca objetividade
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Historiogra a no Antigo Oriente


Próximo
Historiogra a Hitita

Relatos na primeira pessoa de reis e narrativas


históricas que dão boas razões para explicar
ações políticas.

Eles estavam entre os primeiros que escreveram a


história por causa dela mesma.

Mais objetiva.
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Historiogra a de Israel

Marca distintiva: a mão de Deus na história

A execução da aliança é história: Deus e o


governante e Deus e o povo

O impacto do monoteísmo

Bíblia como literatura X A Bíblia como história.


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Historioso a de Israel

Teocentrismo

Monoteísmo

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As duas grandes obras históricas
da Bíblia

História Deuteronomista

História Cronista

História Deuteronomista

Martin Noth

Narra a história de Israel desde a entrada na


terra prometida até o exílio babilônico. É
chamada deuteronomista porque a história de
Israel é julgada e avaliada à luz da teologia do
Deuteronômio.

História Deuteronomista
Propósito geral: dar o ponto de vista de Deus
sobre a história de Israel.

Profetas Anteriores

As intervenções de Deus na história de Israel, bem


como a resposta de Israel a estas intervenções.

A transmissão da mensagem é discreta.


História Deuteronomista

Josué: delidade divina

Juízes: a in delidade humana

Samuel: delidade Divina - o estabelecimento


da monarquia e a aliança Davídica

Reis: in delidade Humana


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História Deuteronomista

Escopo histórico: 1405 - 580 (900 anos); de


Josué a Joaquim.

O critério divino de avaliação da monarquia:


Deuteronômio.

Princípios Básicos da História


Deuteronomista
1. A obrigação de Davi e e de todos os reis de seguirem a
"Lei de Moisés" (1 Rs.2:1ss - Dt.9:4,5).

2. Apelo freqüente feito pelos reis davídicos à eleição de


Israel, ao Êxodo, e à terra prometida (1 Rs
8:16,20-21,34,36,53 - Dt.17:17,18).

3. O constante reconhecimento de Jerusalém como o


"lugar em que YHWH escolheu" (1Rs.8:16,44,48; 11:13,32;
14:21; 2Rs.17:7;23:27 - Dt.12).

Princípios Básicos da História


Deuteronomista

4. A importância da "teologia do Nome" ("farei


meu nome habitar ali") para a signi cância de
Jerusalém (1Rs.8:29; 14:21; 2Rs 21:7; 23:27; - Dt.12).

5. A con ança de que a palavra de YHWH "não


falharia" (Jos.21:45; 23:14; 2Rs.10:10 - Dt.13:1-5 ou
18:15ss).

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Princípios Básicos da História
Deuteronomista
6. O constante surgimento de profetas (Natã, Aías,
Jeú lho de Hanani, Elias e Eliseu) que falaram a
constante palavra do Senhor e também ensinaram Israel
e Judá a guardar os mandamentos e estatutos dados
por Deus a Israel (2Rs.17:13).

7. O "Descanso" prometido em Deuteronômio e Josué e


a parte que davi teve na sua contribuiçã9o àquele
Descanso (Js.21:43-45; 2Sam.7:1,11; 1Rs.5:4; - dt.12:8-11).
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A teologia da história deuteronomista

1. Deus é infalivelmente el as Suas promessas


Dt.9:1-6;26:16-19).

2. Cumprimento da Aliança é recompensado.


Não cumprimento é castigado (Dt.11:26-32; 28;
20:15-20).

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A teologia da história deuteronomista

3. Deus, e Deus somente deve ser adorado


(Dt.4:15; 6:4-19).

4. Deus deve ser cultuado somente em Jerusalém


(Dt.12:1-14).

5. Os profetas falam em nome de Deus e devem


ser obedecidos (Dt.18.


História Cronista

Fim HDtr: exílio

Objetivo da HCr: reascender no povo a


chama da esperança.

Foco no templo e no Messias (dinastia


Davídica)

História Cronista
História em genealogia (1Cr 1-9)

Davi e sua dinastia (1Cr 10-29)

Os reis da casa de Davi e sua relação com o templo (2 Cr)

2Cr 2-7: descrição pormenorizada da construção e da


dedicação do Templo de Salomão.

2Cr 10-36: reis que mais estreitamente estiveram


relacionados com o templo e com seus servidores.

História Cronista

Um olhar mais favorável


sobre Davi

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