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Mateus 13:19
• O objetivo deste estudo é fornecer informações importantes sobre o Antigo Testamento, a sua formação,
os propósitos de Deus para expor os relatos históricos, a realidade dos fatos.
PROBLEMA DOUTRINÁRIO – Devido o problema hermenêutico, surge o doutrinário. Duas questões devem
ser levantadas:
1. O fato de que determinadas palavras, conceitos, dogmas, costumes, práticas encontram-se escritos na
Bíblia significa que eles são ordinariamente "bíblicos’? EX. Pitonisade En-dor, Eliseu e as ursas do campo.
2. É sadio construir doutrinas alicerçadas em fatos isolados ou em costumes do Antigo Testamento?
PROBLEMAS DA REDUÇÃO - Alguns dizem que, sendo o Novo Testamento o cumprimento do Antigo
Testamento, o estudo das escrituras judaicas é de pouco valor. Nesse caso, o Antigo Testamento é reduzido
ao Novo Testamento.
O CONFLITO ENTRE A BÍBLIA E AS CIÊNCIAS NATURAIS - A tentativa de uso da Bíblia como um livro de
orientação científica tomando-se como base sua inspiração divina pode criar um clima de desprezo pela
Escritura Sagrada, colocando-a numa posição constrangedora, na medida em que se lhe confere um papel
para o qual não foi destinada. Exemplo: Js. 10:12-14 (limitação do autor humano com relação ao
conhecimento dos movimentos da terra em torno do sol).
PROBLEMAS MORAIS – Se lermos a Bíblia como um livro de história encontramos várias desarmonias entre
os homens e Deus, e algumas posturas éticas. Exemplos: Abraão (Gn. 12:10-12); Jacó (Gn. 27); Jefté (Jz. 11);
Davi é cruel e mentiroso (I Sm. 27:7-11); Jó é rebelde e blasfemo (Jó 9:23); a guerra santa é uma prática
difícil de se aceitar atualmente (Dt. 20: 12-16).
PROBLEMAS TEOLÓGICOS - O principal deles é a crença na Eleição de Israel. Como entender a predileção de
Deus por um povo em detrimento de outro.
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A LINGUA - Tem relação com o contexto. O linguajar oriental tinha características de ordem antropológica e
gramatical bem diferente da nossa. O uso de hebraísmos era constante e o simbolismo dos números era
significativo.
TEM UM ASPECTO PROFUNDAMENTO HUMANO - Miguel de Cervantes disse: "A verdade é mais divina
quanto mais esconde o humano"; esse pensamento não vale para o Antigo Testamento. Nele, Deus ama o
ser humano como ele é, com seus defeitos e paixões.
A MORAL DO ANTIGO TESTAMENTO NÃO É PERFEITA – A revelação definitiva nos chega através de Jesus
Cristo. Ele mesmo se viu obrigado a distinguir claramente as normas ensinadas às gerações antigas e a nova
moral, típica do cristão (Sermão da Montanha).
➢ HEBRAICO
➢ ARAMAICO (2Rs 18:26). Textos em aramaico: Ed 4:8-6,18; 7:12-26; Dn 2:4-7,28; Jr 10:11
CÂNON
➢ Formação do Cânon do Antigo Testamento – Conjunto dos livros que a igreja cristã reconhece como
genuínos e inspirados, há 39 livros.
➢ O católico tem 7 livros a mais e algumas porções e são chamados livros apocrífos.
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➢ Os Livros Apócrifos são: Judite, Sabedoria, Tobias, Eclesiástico, Baruc, I e II Macabeus e alguns
acréscimos aos livros de Daniel, Ester e Crônicas.
➢ O cânon do Antigo Testamento é o mesmo para os judeus e os evangélicos.
➢ “Para entender os profetas é necessário entender, o contexto que eles escreveram os livros.”
➢ “Os Livros não estão em ordem cronológica.”
➢ “Os Judeus davam muita importância a genealogia e ao significado dos nomes (que tinham conotação
a determinados eventos ocorridos na família ou local)”
PENTATEUCO
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➢ Portanto, Moisés tinha os incentivos e as qualificações para compor essa obra magnífica.
➢ A Bíblia dá testemunho da existência de um Deus pessoal que opera milagres e revelou seus
propósitos futuros a profetas escolhidos para orientar e estimular seu povo. E fornece evidências dos
fenômenos sobrenaturais, demonstradas que Deus tem cuidado de seu povo o suficiente para se
revelar e mostrar sua vontade quanto à salvação.
➢ O racionalista aborda essa evidência com a mente fechada, presumindo que não existe o chamado
sobrenatural e que, não é possível que se cumpram as profecias. Existindo esse desvio, é impossível
dar atenção a qualquer evidência a esse assunto.
GÊNESIS – Data: Cerca de 1445-1405 a.C. A data tradicional do êxodo (Saída do Egito) se encontra no meio
do século XV a.C. 1Reis 6.1 afirma que Salomão começou a construir o templo “no ano 480, depois de
saírem os filhos de Israel do Egito”. Entende-se que a construção tenha iniciado em cerca de 960 a.C.,
datando assim o êxodo depois de 1440 a.C., durante os quarenta anos no deserto.
Comentários do Livro de Gênesis “Hino da Criação” mais dez “Livros de Gerações”:
✓ “O Hino da Criação” (Gn 1.1-2.3);
✓ “O Livro das Gerações dos Céus e da Terra” (Gn 2.4-4.26);
✓ “O Livro das Gerações de Adão” (Gn 5.1-6.8);
✓ “As Gerações de Noé” (Gn 6.9-9.28);
✓ “As Gerações dos Filhos de Noé” (Gn 10.1-11.9);
✓ “As Gerações de Sem” (Gn 11.10-26);
✓ “As Gerações de Terá” (Gn 11.27-25.11);
✓ “As Gerações de Ismael” (Gn 25.12-18);
✓ “As Gerações de Isaque” (Gn 25.19-35.29);
✓ “As Gerações de Esaú” (Gn 36.1-43);
✓ “As Gerações de Jacó” (Gn 37.2-50.26).
Estes documentos, originalmente registros de famílias da linhagem escolhida de Deus, cobrem os primeiros
milênios da história humana, desde a criação ao estabelecimento do povo no Egito. Propósitos de Gênesis É
o livro dos princípios, narra os começos. É chamado de “viveiro ou sementeiro da Bíblia”, devido as
sementes de todas as grandes doutrinas. Foi escrito principalmente para relatar como o Senhor escolheu
um povo que levaria a cabo os propósitos divinos. Porém, este Deus não é só de Israel, mas do mundo
inteiro. Abraão estabeleceu uma aliança com Ele, que prometeu-lhe multiplicar sua descendência até
convertê-la em uma nação, a qual seria instalada em Canaã. Qual o motivo divino ao fazer tudo isto? Que
Israel se tornasse uma fonte de bênção para “todas as famílias da terra” (Gn 12.3). Isto é, Deus abençoa um
povo para que depois, este seja o veículo de bênção universal.
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4. Livro das primeiras coisas: casamento, família, nascimento, pecado, homicídio, polígamo, instrumentos
musicais, promessa de redenção, e outros;
5. O concerto de Deus com Abraão, começou com a chamada deste (Gn 12.1-3), formalizado no cap 15, e
ratificado no cap 17;
6. Explica a origem das doze tribos de Israel;
7. Revela que os descendentes de Abraão, fixam-se no Egito e preparam o caminho para o evento
redentor central do Antigo Testamento.
Esfera de Ação: O livro abrange um período de 2.370 anos – da criação à morte de José (50.26). Neste
período, surgiram as primeiras revelações através de patriarcas que viveram antes e depois do Dilúvio: Da
Criação ao Dilúvio => 1.656 anos Do Dilúvio a Abraão => 528 anos De Abraão a Isaque => 105 anos De
Isaque a Jacó => 27 anos História Primitiva (Gn 1-11)
➢ Isaque: o filho da promessa (Gn 21). – Significa riso. (Gn 17.17). Herdeiro da benção de Abraão (Gn
26.24).
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➢ O sacrifício de Isaque (cap. 22). – O pedido do Senhor de que Abraão oferecesse a Isaque como sacrifício
foi a prova suprema da fé do patriarca. História Patriarcal (Gn 12 - 50)
História de José
➢ José: sonhos convertem-se em realidade (Gn 37-50). Significado “Jeová acrescenta” (hebraico). (Gn
41.38).
➢ José e seus irmãos.
✓ Não pode haver perdão sem arrependimento.
✓ Pode ser preciso tempo para conseguir um arrependimento completo.
✓ A presença de pessoas inadequadas pode embaraçar a reconciliação (Gn 45.1).
✓ O momento próprio para a reconciliação vem após orar, meditar, observar e agir.
✓ A emoção nem sempre pode (ou deve) ser reprimida.
✓ Manifestação de amor fraternal nem sempre vence imediatamente a desconfiança. Gn 45.15.
✓ De grandes males podem resultar maiores bens (Gn 45.5).
✓ A mensagem ao Pai (Gn 45.9) não se referiu ao pecado dos irmãos. O mal passara: o proveito era
atual.
Deriva da palavra grega “êxodos” (título dado na Septuaginta, a tradução do AT em grego), que
significa “saída” ou “partida”.
Pontos que têm causado muita controvérsia: a data do êxodo de Israel ao sair do Egito e a autoria.
O livro é um registro dos atos históricos e redentores, pelos quais Israel foi liberto do Egito e
organizado como a nação escolhida e um elo da autorrevelação progressiva de Deus, que resultou na
pessoa de Jesus Cristo e no NT. O povo de Israel recebeu a revelação escrita, do concerto entre Deus e eles.
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J.E.D.P.(S.)
São abreviações das quatro fontes do Pentateuco (ou Hexateuco). Segundo alguns estudiosos,
essas fontes formariam os documentos sagrados. Quer dizer que Moisés não foi o autor desses livros,
embora algumas de suas ideias e instituições tivessem sido incorporadas aos mesmos. Essa teoria dá a
esses livros datas posteriores aos dias de Moisés, levando-nos a crer que tradições, orais e escritas teriam
sido coligidas bem mais tarde, através de um ou mais editores.
J. Significa Jeová (Yahweh). É usado para indicar um dos componentes dos livros em questão, além
de porções de I e II Samuel.
E. Significa Elohin. É usada para simbolizar outra das fontes formadoras do Pentateuco (ou
Hexateuco).
D. É usada para simbolizar outra fonte do Pentateuco (ou Hexateuco), além de material
incorporado em I e II Reis e Jeremias, e outros livros do Antigo Testamento. Indica o autor ou autores do
livro de Deuteronômio, e uma escola de historiadores que teria agido como editores, após a publicação do
livro de Deuteronômio.
P.(S). P “priestly”(Inglês) é o mesmo que S, “sacerdotal” em (Português)
Contexto histórico.
✓ Endurecimento do coração de Faraó.
✓ A partida dos israelitas (Ex 12.29-51).
✓ A saída. A travessia do mar Vermelho (Êx 13.17-15.21).
✓ A Viagem Até o Sinai (Èx 15.22-18.27)
✓ Do Mar Vermelho ao Monte Sinai.
✓ A provisão de Maná no deserto de Sim (Êx 16.1-7).
✓ A erupção de água da rocha em Refidim (Ex 17.1-7).
✓ Pacto da lei.
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✓ Mostrar à humanidade seu estado pecaminoso e fazê-la entender que somente mediante a graça
pode ser salva (Gl 3.24,25).
Peças do Tabernáculo
✓ Altar.
✓ A pia de bronze.
✓ Altar do incenso.
✓ Mesa
✓ Castiçal
✓ A Arca.
✓ O Propiciatório (tampa da arca). Com Dois Querubins de ouro.
Materiais usado
✓ Ouro: extremamente precioso, separado para Deus, a glória de Deus.
✓ Prata: obediência a Deus levando à santificação; redenção.
✓ Cobre: juízo e julgamento de Deus sobre o pecado.
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Levítico – 27 Capítulos 859 versículos
Chama-se Levítico pelo fato de ser um registro de leis referentes aos levitas e seu serviço. O livro
contém as leis e os mandamentos que Deus mandou Moisés dar ao povo de Israel, especialmente do culto,
dos sacrifícios e dos deveres dos sacerdotes.
Características de Levítico
1) A revelação divina, no sentido da palavra direta da parte de Deus, é mais claro em Levítico do que em
qualquer outro livro da Bíblia. 38 vezes, o livro declara expressamente que o Senhor falou a Moisés.
2) O livro dá instruções detalhadas sobre os diversos sacrifícios e a expiação vicária, isto é, a expiação de
Cristo.
3) O capítulo 16 é o que dá detalhamento do Dia da Expiação.
4) O livro ressalta o fato de que o povo de Israel devia cumprir sua vocação sacerdotal, vivendo em pureza
moral e espiritual, separado doutras nações e obediente a Deus.
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5. A necessidade da comunhão com Deus.
5.1. A necessidade do homem. (ter comunhão com Deus)
5.2. A necessidade de Deus. (ter comunhão com suas criaturas)
Calendário Hebraico
Festas Judaícas
Objetivos das festas:
• Político – Manter a nação unida por meio de convocação anual;
• Social – Renovar a amizade nas festas;
• Religioso – Adorar a Deus e lembrar o relacionamento com ele baseado na aliança.
A salvação vem dos judeus (Jo.4:22) e Jesus é a Porta (Jo.10:9) que dá acesso ao Pai. Jesus é a Verdadeira
Páscoa, pois:
1. É através dEle que passamos da morte para a vida;
2. É através dEle e do Seu sacrifício que os nossos pecados são perdoados;
3. É em Jesus que devemos iniciar um novo caminho de santificação, sem o qual não poderemos ver a
Deus (Hb 12:14);
Revelação e Sacrifícios
✓ Revelação meio que Deus usava para aproximar-se de seu povo,
✓ sacrifício meio que o povo aproximava-se de Deus.
✓ Deus ordenou: “Ninguém aparecerá vazio diante de mim'" (Êx 34.20; Dt 16.16).
✓ Expiar: purificar-se de crimes ou pecados – O pecado é sumamente grave porque é contra Deus. O
homem que peca merece a morte. Em seu lugar morre um animal inocente e esta morte cancela ou
retira o pecado.
✓ Tipo de animais que se ofereciam – Animais limpos, o animal imundo não podia ser símbolo do
sacrifício santo do calvário.
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2. Depois colocava as mãos sobre o animal para indicar que era seu substituto. Em certos sacrifícios este
ato indicava transferência dos pecados para o animal, e em outras a dedicação da pessoa mediante seu
substituto, podia também indicar ambas as coisas.
3. O ofertante degolava como sinal da justa paga de seus pecados. Assim foi no caso de Jesus, a morte foi a
consequência de haver Ele carregado o pecado de todos nós (Is 53.6). A seguir, o sacerdote derramava o
sangue sobre o altar.
Os holocaustos era diários, manhã e tarde. No primeiro dia de cada mês havia outras ofertas. Nas festas da
Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, grandes eram oferecidas. Também no Dia da Expiação. Além destas
ofertas regulares pela nação, haviam outras, por ocasiões especiais, e por indivíduos, pelo pecado, votos,
ação de graças, etc.
Sacerdote (latim: “sacerdos, sacerdotem”) sacrificador, o que tinha o poder de oferecer vítimas à
divindade. A vocação sacerdotal era hereditária. Os levitas eram os ajudantes dos sacerdotes.
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Sacerdócio
➢ O Sumo Sacerdote:
1. Era o sacerdote mais importante.
2. Somente ele entraria uma vez por ano no lugar santíssimo para expiar os pecados da nação
israelita.
3. Somente ele usava o peitoral com os nomes das tribos e atuava como mediador entre toda a nação
e Deus.
4. Somente ele tinha o direito de consultar ao Senhor.
A lição espiritual: o povo de Deus só avança, na medida de sua confiança naquele que fez as promessas,
dependendo totalmente do Senhor.
O decálogo;
O grande mandamento;
A religião no lar;
Advertência contra a idolatria e exortação à obediência;
Leis referentes ao culto e à vida santa;
Precauções contra a idolatria;
Deveres filiais e religiosos Exposição da Lei (Dt 4.44-26.19)
Leis de justiça e de humanidade
Administração da justiça;
Instruções acerca de um rei;
As porções dos levitas;
Os profetas e o Profeta;
As cidades de refúgio;
Leis diversas.
1. Bênçãos e maldições (Dt 27-30). A promulgação da lei em Ebal; Sanções da lei, bênçãos e
maldições; Último discurso de Moisés. Convite para renovar o pacto.
2. Últimos dias de Moisés (Dt 31-34). Últimas disposições; O Cântico; Moisés abençoa as tribos; Tribo
de Simeão não é mencionada.
3. A morte de Moisés (Dt 34). Profecias Sobre o Futuro de Israel (Dt 27-34)
Livros Históricos
➢ Profetas anteriores fornecem cenário históricos para os profetas posteriores (exortativos) – Bíblia
Hebraica
➢ Autoria: todos são anônimos e os últimos todos são identificados.
➢ Movimento Histórico. Registro da história de Israel, da ocupação de Canaã até a restauração parcial
pelos persas. aproximadamente 1000 anos, de 1405 até 425 a.C. Estes livros dão estrutura histórico ao
restante do AT até a época de Malaquias. Vai de Moisés, o legislador, a Esdras, mestre da Lei.
➢ As palavras finais Dt 28-30 é uma introdução aos livros históricos, no caso de serem ou não obedientes
ao Senhor. As bênçãos resultado da obediência se evidenciam na conquista vitoriosa de Josué e nos
reinados de Davi e Salomão.
➢ As maldições resultado nas apostasias dos juízes, na idolatria e no cativeiro dos dois reinos. As
promessas de restauração final, se evidenciam na espera do futuro “últimos dias” (Dt 4:30), tiveram
cumprimento parcial na volta de Zorobabel, Esdras e Neemias.
A Notável Conquista
Autor: Incerto. Data: 1400-1375 a.C.
Tema: A Posse da Herança.
Palavras-Chave: Obediência, Concerto, Coragem
Versículo-Chave: Js 1.9
O objetivo do livro é preservar a história da conquista de Canaã e a divisão da terra entre as tribos. Josué -
Novo Líder A necessidade de substituição; a obra desafiadora; a chamada ao Povo; a participação
necessária; Precaução do líder e o cuidado divino. As Conquistas do Povo de Deus Necessidade de
santificação; a nova divisão das águas; a vitória em Jerico.
A Ocupação da Terra
• O desafio da conquista, A partilha da terra, uma tribo especial; uma promessa cumprida. Comprometidos
com o Passado Tabernáculo erguido, as cidades de refúgio; as cidades dos levitas, altar do testemunho.
A Despedida do Líder
• Josué, já velho, exorta o povo; “Escolhei hoje a quem sirvais”, a morte de Josué.
Josué é o livro da vitória; Juízes, o livro do fracasso. Tempos de apostasia e anarquia explica o fenômeno
pelo fato de que “Naqueles dias não havia rei sobre Israel; cada qual fazia o que parecia bem aos seus
olhos”. Autor: Desconhecido; Segundo a tradição judaica, o autor foi Samuel. Esfera de ação. Abrange o
período entre a morte de Josué e a magistratura de Samuel.
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Período dos Juízes
➢ Juízes tipo de governo, ou liderança, que predominou nas tribos israelitas no intervalo da morte de
Josué e a coroação do Rei Saul.
➢ Propósito: apresentar o padrão dos atos divinos de julgamento e de graça em relação ao povo durante
aquele período.
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O fracasso da teocracia no período dos juízes deveu-se à infidelidade de Israel à aliança e à falta de uma
liderança espiritual e política permanente.
Propósito: Apresentar uma história de amor e fidelidade, entre uma nora e sua sogra, Rute tem a virtude
de viver acima dos padrões do seu povo e do seu tempo, outros propósitos:
1. Traçar a genealogia de Davi, de quem descende o Messias. Rute ("amizade"), é bisavó do rei Davi;
2. Levar-nos a entender os propósitos de Deus:
i. O Seu amor por nós;
ii. Ele tem o controle de todas as circunstâncias da nossa vida;
iii. Ele cuida de nós!
3. Mostrar que os gentios não estão excluídos do amor resgatador de Deus!
1. Contraste entre (Rute e Ester): Rute, gentia (moabita, descendente de Ló; seu povo adorava, o deus
Camos), foi levada a viver no meio do povo judeu. Ester, judia, que foi levada a viver no meio dos
gentios!
2. Localizado entre Juízes e 1 Samuel, serve como suplemento para um e introdutório para o outro
respectivamente. Mostrando os ancestrais de Davi.
3. No livro de Rute vemos: Rute Decidindo, Servindo, Descansando, Recompensada.
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I e II Samuel - Período da Monarquia 1020-586 a.C.
Motivos:
• A Monarquia Unida 1020- 932 a.C.
• Saul (governo militar).
• Davi (Potência política mais forte de seu tempo).
• Salomão (governo de pompa e altos impostos).
• Reino do Norte (Israel)
• Reino do Sul (Judá)
Autor: Incerto.
Data: Entre 931 e 722 a.C.
Tema: Deus age na História.
Palavras-Chave: Samuel, Saul, Davi.
Versículo-Chave: ISm 16.7b e 13.
Esfera de Ação – 115 anos, do nascimento de Samuel até a morte de Saul 1171 a 1056 a.C.
Lições do livro
1. (2.12-17,22) – Está no ministério não é sinônimo de Santidade (Ex.: Filhos de Eli)
2. (8.5) – Ser igual as outras nações. O perigo é o desejo de querer parecer, ou copiar o mundo, seus
padrões e valores.
3. (23.24-29) - Quando o SENHOR tem plano de nos preservar a vida, mesmo que estejamos cercados,
Ele provê o livramento!
4. (24.4-6) - Duas lições nesta passagem que merece destaque:
➢Não devemos ceder às pressões externas. Os guerreiros de Davi pressionaram ele matar Saul. Os
argumentos pareciam legítimos: "É Deus quem está permitindo, Davi!”, tem que avaliar se é certo.
➢Precisamos respeitar os ungidos de Deus. Davi conhecia Saul. Porém, não ousou agir contra ele. Deixou-o
nas mãos do SENHOR. Por respeito à sua posição de ungido de Deus.
Esfera de Ação: 37 anos, desde a morte Saul até a compra do local do templo, Davi reinou 40 anos: 7 anos
em Hebrom (Judá) e 33 anos de reino unificado (Israel).
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Contexto Histórico: Período de maior euforia da nação de Israel. Tempo de esperança Messiânica. Davi, Rei
amado pelo povo, Poeta Cantor, escritor de salmos, Guerreiro, Político, Pastor de Israel – Sl. 72
Lições do Livro
✓ II Samuel apresenta Davi como homem e I Crônicas vai tratá-lo como Rei.
✓ A vida de Davi nos ensina: a obediência atrai bênçãos do SENHOR; a desobediência, o Seu juízo!
Dr. Scofield disse: “Este pacto, sobre o qual o glorioso reino de Cristo “da semente de Davi segundo
a carne”, será fundado, assegura:
1. Uma “casa” a Davi; a saber: posteridade, família.
2. Um “trono”; a saber: autoridade real.
3. Um “reino”; a saber: uma esfera de governo.
4. Perpetuamente; “para sempre”.
5. Este pacto tem só uma condição: a desobediência na família de Davi será punida com
castigo, mas não com a anulação do pacto (2Sm 7:15; Sl 89:20-37; Is 53:3). O castigo se
impôs, primeiro na divisão do reino sob Roboão, e depois no cativeiro. 2Re 25:1-7. Desde
aquele tempo só um rei da família davídica foi coroado e ele o foi com espinhos. Mas o
pacto davídico confirmado a Davi pelo juramento de Jeová e renovado a Maria pelo anjo
Gabriel é imutável (Sl 89:30-37), e o Senhor Deus dará a Cristo coroado de espinhos o trono
de Seu pai Davi” (Lc 1:31-33; At 2:29-32).
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I e II Reis
Esfera de Ação: 118 anos, desde a morte de Davi, o início do reinado de Salomão até o reinado de Jorão
(Israel) Começa com o Rei Salomão e termina com o profeta Elias
Propósito: Mostrar a história do povo eleito sob a liderança dos reis por ele "exigidos" do SENHOR. Temos
reis de caráter reto, mas a maioria vivia em iniquidade, levando a nação à miséria. O fato mais destacado é
que o bem-estar da nação depende da fidelidade do rei e do povo à Aliança feita com o SENHOR. A vida do
rei Salomão – é uma clara demonstração: enquanto Salomão foi fiel à Aliança, o reino cresceu; quando ele
se desviou, abriu as portas para a sua divisão e enfraquecimento.
Originalmente os livros era um só no Canon hebraico. O título é devido as carreiras dos reis de
Israel e Judá desde Salomão até a queda da monarquia em 587 a.C. A Septuaginta atribui aos dois livros o
nome de III e IV Reinos (Basileiõn).
Esfera de Ação: 286 anos vai do reinado de Josafá (em Judá) e Acazias (em Israel) até ao cativeiro de Judá. E
ministério de Elias e Eliseu.
Propósito: Continuação da história de Judá e de Israel, através de narrativas paralelas do que ocorria nos
dois reinos, culminando com o fato de que ambos foram levados ao cativeiro. Temos a história da miséria
gerada pela apostasia e idolatria.
Contexto Histórico
Cativeiro Assírio: O reino do Norte (Israel) foi destruído pelos assírios em 722 a.C., sua principal cidade era
Nínive. Por volta de 885 a.C. tornou-se um império fortíssimo, com domínio mundial. Grandes guerreiros.
Saqueavam tudo. Terrivelmente cruéis. Sua estratégia era deportar os povos das nações conquistadas, com
o fim de destruir o seu senso de nacionalismo, o que os tornava mais vulneráveis).
Cativeiro Babilônico: O reino do Sul (Judá) foi destruído 136 anos depois, pelos babilônios, sua principal
cidade era Babilônia. A conquista de Judá ocorreu em quatro estágios: 606 a.C. Nabucodonozor aprisionou
Jeoaquim, levou alguns dos tesouros do Templo, e levou cativos alguns judeus, dentre os quais Daniel – 2
Cr 36.5-8; Dn 1.1-3; 596 a.C. voltou, levando o restante dos tesouros do Templo, o rei Joaquim, e cerca de
10.000 pessoas (a "nata" da sociedade) – 24.14-16. Em 586 a.C., depois de 18 meses de cerco, Jerusalém foi
totalmente destruída, os olhos do rei Zedequias foram vazados, e foi levado cativo juntamente com 832
pessoas, ficando na terra somente os pobres. 25.8-12; Jr 52.28-30; Um grupo havia fugido para o Egito
(levaram o profeta Jeremias, conforme Jr 43).
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A Libertação Prometida
Autor: Provavelmente Esdras.
Data: 538-457 a.C.
Tema: Retorno dos exilados para Jerusalém e reconstrução do templo.
Palavras-Chave: Construir, a mão do Senhor, a casa do Senhor.
Versículo-Chave: Ed 7.10
Esfera de Ação: Cerca de 100 anos Registra o período de retorno do cativeiro da Babilônia para Jerusalém e
a reconstrução do templo.
➢ O livro inicia com os dois versículos com que 2 Crônicas é finalizado, indicando continuidade da
narrativa.
➢ Os livros de Esdras, Neemias e Ester encerram o relato da história do povo de Deus no Antigo
Testamento. Cerca do ano 400 a.C
➢ O propósito é mostrar como o SENHOR cumpriu a Sua promessa feita através do profeta Jeremias
(Jr 29.10-14), de que traria o Seu povo de volta à terra, após 70 anos de exílio, reconstruindo o
Templo, a cidade de Jerusalém, e o Seu povo.
Ciro, o persa, venceu os babilônios em 539 a.C. Já no ano seguinte, baixou um decreto permitindo
aos judeus a volta à sua terra.
✓ Zorobabel liderou o primeiro grupo, em 536 a.C. deu início à reconstrução do Templo.
✓ 2 anos depois, a obra de reconstrução foi interrompida, e reiniciada 14 anos mais tarde (em 520
a.C.), sob a influência do ministério de Ageu e Zacarias.
✓ A reconstrução do Templo foi terminada em 515 a.C.
Resumo Histórico
Esdras, Um servo disposto: O nome Esdras é a forma aramaica de Ezer, que significa "Socorro", ou
talvez, "o SENHOR socorre". Este descendente direto da família sacerdotal (7.1-5), foi um homem
totalmente dedicado ao SENHOR e à Sua obra. (7.10).
Relevância do livro
➢ Zorobabel reconstruiu o Templo. 80 anos depois, Esdras iniciou a restauração do povo em sua vida
espiritual. 13 anos mais tarde, Neemias chegou a Jerusalém para ajudar Esdras em seu ministério, tendo
como prioridade a restauração política e geográfica do reino.
➢ Jerusalém era (e é) a capital política e espiritual do povo judeu. Estava desprotegida, à mercê do inimigo.
Mas Neemias restaurou a cidade, restabelecendo a sua autoridade civil, por ser cidade forte e bem firmada,
tendo uma Aliança irrevogável com o SENHOR. Essa obra iria também influir na restauração espiritual do
povo.
Esfera de Ação: Entre os capítulos 6 e 7 do Livro de Esdras. História ocorrida em Susã antes de Esdras guiar
sua caravana a Jerusalém. entre 486 e 464 a.C
Propósito:
➢ Narrar a história de como uma jovem órfã judia tornou-se esposa do rei da Pérsia e foi instrumento de
Deus para a preservação do seu povo, tem como propósito mostrar-nos os caminhos da providência de
Deus em favor dos Seus escolhidos.
➢ Narra a história da tentativa de extermínio do povo judeu durante o cativeiro da Babilônia no tempo dos
persas, quando Assuero (Xerxes I) era rei dos persas; Mostrando como a providência de Deus frustrou os
planos perversos do amalequita Hamã de aniquilar os Judeus;
➢ Também explica a origem da festa do Purim
CRÔNICAS
22
✓ O propósito divino estendia-se do passado remoto ao presente e continuaria pelo futuro. A
monarquia davídica não tinha sobrevivido ao exílio. Ainda assim, a promessa divina refletida em 2
Cr 13.5; 21.7, exigia fé e esperança em sua restauração.
O Cronista em toda sua obra traz estas características, a ênfase na linhagem real de Davi, o reino
com sede em Jerusalém. (Os reis do reino do norte não lhe interessam). Outra questão é o templo de
Salomão, em seu sacerdócio e o culto. Este interesse especial foi o desejo de incentivar os seus
contemporâneos a se envolver de todo o coração das atividades do “Segundo Templo”. Ele dirige com
frequência ao templo de Salomão, mas também ao trono de Davi. Não se trata de celebrações religiosas ou
estruturas políticas. A dupla ênfase do trono e do templo, a monarquia e o sacerdócio é relevante em todos
os momentos porque o primeiro é sobre como Deus governa o seu povo, e o segundo é sobre como as
pessoas se relacionam com Deus.
O Cronista relata a história para garantir ao povo que Yahveh estava no comando e que eles fossem
totalmente fiéis a Deus. O autor levou-os de volta aos reinados de Davi e Salomão e desafiou-os a levar a
sério o significado presente da revelação de Deus por meio desses reis. Ele queria levá-los a uma
autocompreensão sadia sob a luz dos propósitos de Deus.
Esfera de Ação: Cerca de 41 anos. O livro é um paralelo de 2 Samuel Focado na história de Davi, um Rei
segundo o coração de Deus 1056 a 1015 a.C. Crônicas foi dirigido aos exilados que retornavam do Cativeiro,
para mostrar-lhes o passado sob a perspectiva do agir de Deus, com vistas a encorajá-los e lembrá-los de
que precisavam ser fiéis à Aliança, a fim de que eles, voltassem a experimentar a glória dos dias de Davi.
Iniciando com a genealogia de Davi, mostrar o significado espiritual do reinado de Davi – Esperança
Messiânica!
Propósito:
✓ apresentar a história do reino do Sul (Judá) e em conexão com o primeiro livro, ignora as atividades do
reino do Norte (Israel), assegurar que Deus estava com o seu povo, conforme a aliança feita com
Abraão; dá ênfase à vida dos reis piedosos e reformadores que seguiram os passos do rei Davi,
andando humildemente diante do SENHOR, e atraindo, Suas bênçãos sobre o povo.
✓ Ensina que a obediência, a piedade e a humildade são bênçãos que geram bênçãos! (7.14).
Finalidade do Exílio
O cativeiro babilônico veio ao povo judeu como consequência dos pecados. Desde Moisés o povo
era instruído a obedecer ao Senhor. A permanência na Terra Prometida dependia diretamente de sua
fidelidade a Deus. O mandamento era claro: “Não terás outros deuses além de mim” (Êx 20.3). A ordem
mais recomendada pelo grande legislador era “obediência”.
Mas eles não se arrependeram. Ao contrário, entregaram-se a toda sorte de idolatria, injustiças e
maldades; desprezaram o Senhor e sua palavra; perseguiram os profetas e encheram de sangue a terra.
23
Agarraram-se ao templo e entregaram-se a uma religiosidade exterior e vazia. Em decorrência dessas
atitudes, veio o terrível “Dia do Senhor”, um tempo de julgamento e purificação.
➢ Profeta no grego é “Prophetes”, significa “alguém que fala por um deus e interpreta sua vontade”.
O primeiro a ser reconhecido na função de profeta foi Samuel e o último foi João Batista.
➢ Sacerdote é escolhido por Deus para dialogar com o povo, escutar suas lamúrias e levá-las até a
Deus. A Função do sacerdote é erguer o altar. Tinha cerimônia de consagração, suas vestes eram
especiais, pertenciam a tribo de Levi, viviam sobre leis especiais, tipificava Cristo, porém era
inferior.
• Profetas:
✓ 4 Maiores (5 livros proféticos);
✓ 12 Menores
➢ A responsabilidade dos profetas do Antigo Testamento não era predizer o futuro no sentido
moderno da palavra “profetizar”, era anunciar a vontade de Deus que Ele comunicara através da
revelação.
• Quatro mensagens principais podem ser definidas no ministério dos profetas no Antigo Testamento:
1. Encorajar Israel a confiar exclusivamente na graça, e no poder de Deus;
2. Lembrar a Israel que a segurança e a bem-aventurança dependiam da sua fidelidade à aliança;
3. Encorajar Israel quanto às coisas futuras;
4. A profecia hebraica selava a qualidade autorizada da mensagem de Deus, quando se cumpria de
maneira objetiva averiguável.
Isaías significa “Yahveh é a salvação”. Era de família real, vivia nos palácios de Jerusalém, até que teve seu
chamado no ano em que morreu o rei Uzias. Era o principal conselheiro do rei Ezequias. Isaías exerceu
grande influência política e religiosa. No cap. 6 Isaías revela o impacto causado pela visão da santidade de
Deus no trono, que o purificou e comissionou.
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Tema: A salvação é somente pela graça, pelo poder de Deus, o Redentor.
O Deus santo não permitirá a profanação em meio a seu povo, e, tratará com ele para castigá-lo e purificá-
lo a fim de que seja preparado para participar do seu programa de redenção. Acham-se reflexões
cristológicas mais profundas na sua obra que em qualquer outra parte do Antigo Testamento. (Is 2.17,18)
Mensagem Principal: A vinda do Messias como “Servo Sofredor”, (Is 53:10) para trazer redenção ao seu
povo. Is 52:13-53:12.
Propósitos:
6. Revelar profecias sobre “O Santo de Israel” e “O Sofrimento do Servo do Senhor”, dois títulos divinos
de Jesus;
7. Exortar o povo à Santidade, pois assim o exige O Santo de Israel. O homem Isaías - O Príncipe dos
Profetas
✓ Jesus citou Isaías com maior frequência mais que qualquer outro profeta (Is 61.1,2, Lc 4.18,19).
Pedro, João e Paulo também o citam frequentemente no NT.
✓ Ele Profetizou tanto ao Reino do Norte, quanto ao Reino do Sul, numa época muito depravada – a
mesma de Jonas, Amós, Oséias e Miquéias;
✓ O seu ministério profético cobriu o período de 740 a 680 a.C.
✓ Segundo a tradição judaica, teria sido amarrado a um poste e serrado ao meio pelo rei Manassés (o
qual, mais tarde, converteu e tornou-se um rei reto)
Enquanto o Reino do Norte estava derrotado após o período áureo de Jeroboão II, o Reino do Sul
estava entregue à perversidade interna sob Acaz. Ezequias, filho de Acaz era bom (o mais parecido com
Davi). Sob conselho de Isaías fez uma revolução moral e religiosa na nação, porém seu filho Manassés, que
nasceu nos seus 15 anos de acréscimo, era mau.
Ambiente Religioso
✓ Acentuado declínio espiritual nos dois reinos. No Norte havia adoração a dois bezerros de ouro,
feitos por Jeroboão, 170 anos antes; No sul, Acaz fazia alianças com nações estrangeiras, inclusive
Assíria e Egito, em vez de confiar no Senhor. Sob ataque, queimou a seu filho em altar pagão. Foi
ecumênico religioso e idólatra de outros deuses.
✓ Deus, em sua profunda bondade e misericórdia, levantava profetas ao povo: Is 1.18-20
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JEREMIAS – 52 Capítulos e 1.364 versículos
✓ Conceitos de Deus. Deus é o poder controlador das atividades humanas. Ele é o Criador e o Senhor
Soberano que governa todas as coisas, nos céus e na terra: Jer. 5.22,24; 10.12 ss.; 23.23 ss.; 27.5.
Jeremias era um completo monoteísmo. Para ele, os deuses das nações nem eram entidades (10.14
ss.; 14.22). A vontade divina é suprema sobre todas as coisas (Jer. 18.5- 10; 25.15-38; 27.6-8).
✓ A presciência de Deus é absoluta (Jer. 17.5-10).
✓ O amor de Deus desconhece limites (Jer. 2.2; 31.1- 3).
✓ Deus é a fonte originária da vida de todos os seres vivos (Jer. 2.13; 17.13).
✓ Deus requer justiça e obediência (Jer. 7.1-15).
✓ As abominações a Deus incluem os sacrifícios oferecidos aos deuses pagãos (Jer. 7.30 ss.; 19.5),
embora também sejam abominações as oferendas de um povo rebelde e pecaminoso (Jer. 6.20;
7.21 ss.; 14.12).
✓ No cânon hebraico era chamado de ‘Ekhah, que significa “Como”, expressão para uma canção de
lamento. A Septuaginta adotou o nome “Lamentações, porque o profeta chora sobre os males que
sobrevieram à Judá e a destruição da Cidade Santa e do templo do Senhor pelos caldeus.
✓ Devido à queda de Jerusalém em 586 a.C. o profeta apelar aos judeus que reconheçam a retidão de
Deus, depositem sua confiança e arrependimento total na misericórdia do Senhor.
Data: provavelmente escrito entre 586 e 575 a.C., durante ou logo após a queda de Jerusalém.
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✓ Em Lamentações, o autor entende que os babilônios foram o instrumento de Deus para trazer juízo
sobre Jerusalém (Lm 1:12-15, 2:1-8, 4:11).
✓ Lamentações deixa claro que o pecado e rebelião foram as causas da ira de Deus sendo
demonstrada (1:8-9, 4:13, 5:16).
✓ Lamentar é apropriado em um tempo de angústia, mas deve rapidamente dar entrada à contrição e
arrependimento (Lm 3:40-42, 5:21-22).
Autor: Ezequiel significa “Deus Fortalecerá” ou “Deus Prevalecerá” Ele era filho de Buzi, sacerdote, tendo
sido chamado por Deus como profeta, na maior crise de Judá; e tornou-se um dos pastores de Israel no
exílio. Foi chamado para profeta, no tempo do exílio.
✓ O trabalho da vida de Ezequiel pode ser dividido em cinco períodos:
1. sua chamada (Ez 1.4-28);
2. seus atos simbólicos (Ez 4.1-3; 4.4-8; 4.9-17; 5.1-17; 12.1-16);
3. suas denúncias contra os pecados de Israel (Ez 8—11; 16 e 20);
4. seus ensinamentos sobre a responsabilidade humana (Ez 3.16-21; 8.4; 14.12-20; 33.1- 29);
5. suas promessas de restauração de Israel (Ez 33.21 ss. e os capítulos 40—48, onde se encontram as
mais notáveis visões de Ezequiel quanto ao futuro)
✓ A queda de Jerusalém e o cativeiro na Babilônia são medidas necessárias empregadas por Deus, a
fim de corrigir seu povo e afastá-lo de uma apostasia completa e permanente. Mas por fim, virá o
dia no qual o Senhor restaurará o remanescente arrependido, estabelecendo-o em uma teocracia
dos últimos tempos, com o tempo renovado.
✓ Ezequiel continuou a advertir aos que tinham sido deixados na Judéia de que o pior ainda estava
por vir. Os pecados nacionais, mormente a idolatria, eram as causas espirituais de todos esses
infortúnios. O governo de Zedequias, em Judá, sob as ordens de Nabucodonosor, foi incapaz de
controlar os rebeldes líderes do estado judeu. Em 586 A.C., a terra inteira de Judá jazia arruinada,
Jerusalém estava destruída e saqueada e o templo não existia mais. E muitos outros milhares de
judeus foram então deportados (na terceira deportação).
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Tema: A Soberania de Deus sobre todas as nações (2:47; 4:37; 6:26).
Os reinos deste mundo não estão fora do controle de Deus, Dn 2.44.
Tempo: cerca de 70 anos (606 a 534 a.C.)
Autor: Daniel, significa “Deus é Meu Juiz” – serviu a seis governadores babilônicos e a dois persas durante o
período de setenta anos; Sua maior distinção em cargos governamentais, na qualidade de primeiro-
ministro, foi nos reinados de Nabucodonosor, Balsazar e Dario I
Benefícios:
• Purificação da idolatria;
• Advento das sinagogas: local de adoração e estudo das escrituras;
• Reconhecimento da onipotência, onipresença, onisciência de Deus;
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• Maior interesse pelas Escrituras, pelas profecias e pelo Messias.
4) Medo-Persa (Urso)
✓ Parte do Irã. Capital Babilônia
✓ Após os 70 anos de cativeiro. Permitiram o retorno dos judeus a Jerusalém: Zorobabel, Esdras,
Neemias
✓ Reconstrução do Templo e dos muros de Jerusalém
Benefícios:
• Os sacrifícios/festas são feitos com mais entendimento e ardor;
• Dispersão dos judeus por outras nações (Diáspora), com mais sinagogas e expansão da Doutrina de
um Deus único;
• Personagens principais: Ciro, Dario, Assuero, Ester, Zorobabel, Esdras, Neemias, Ageu, Zacarias e
Malaquias.
Benefícios:
• Uma língua (grego popular) e uma cultura universal, facilitando a expansão do Evangelho.
Benefícios:
• Construção de excelentes estradas;
• Proteção militar e paz nos territórios;
• Liberdade de comércio, transporte e locomoção;
• Nova diáspora com excelentes condições p/a expansão do evangelho: sinagogas, língua universal,
estradas, segurança;
• Dispensação da Graça.
• Tempo dos gentios
Benefícios:
• Jesus e o arrebatamento da Igreja;
• Salvação de milhões de almas em pouquíssimo tempo
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Oséias – 14 Capítulos e 197 versículos
Objetivos:
1) Transmitir uma mensagem convincente a um povo infiel, Deus pode adotar medidas não
convencionais;
2) Apesar da infidelidade do seu povo, o Eterno ainda oferece uma oportunidade de arrependimento;
3) O Senhor promete restauração a quem demonstrar sincero arrependimento.
Conteúdo de Oséias
✓ O povo se achava bom e próspero, mas estava apodrecendo por causa da idolatria, a imoralidade e
a injustiça. Devido a séculos de pecado, estava terminando o tempo do povo na terra prometida. A
infidelidade espiritual do povo é comparada ao pecado de adultério. (2 Rs 14- 17 e 2 Cr 26-29).
✓ Oséias se casa, mas a mulher dele se torna adúltera. Ele sofre com a infidelidade dela, mas ainda
mostra a misericórdia para tomá-la de volta.
✓ A condição de marido traído, vivenciada por Oséias, demonstra a condição de Israel para com Deus.
A degradação moral espiritual do povo era tanta, que o Eterno induziu o profeta a viver uma
profunda vergonha pública, por meio de um casamento errado, a fim de que Sua mensagem
pudesse expressar Seu real sentimento em relação à nação.
✓ No entanto mesmo cheio de ira e não poupando o povo de sofrimentos futuros, Deus usou de
misericórdia, oferecendo perdão e restauração à nação, conquanto que atendesse o Seu chamado
ao arrependimento.
Tema: Uma advertência do julgamento divino que seria pronunciado contra Israel tipificado pela praga de
gafanhoto causando grandes prejuízos financeiro, no Dia do Senhor.
Autor: Joel significa “Yahveh é Deus”, filho de Petuel, ele exerceu seu ministério no Reino do Sul, Judá, mas
suas profecias alcançaram também o Reino do Norte, Israel.
Propósito: Conclamar o povo ao arrependimento, porque o dia do Senhor está próximo:
✓ Os castigos de Deus pedem submissão do Seu povo a Ele.
✓ Tudo o que Deus faz acontecer na terra, prepara-a para o futuro Dia do Senhor: Jl 3:14
✓ E um derramamento do Espírito Santo sobre toda a carne.
Os desastres naturais (enchentes e terremotos) provocam temor e tremor. Ainda que estejam
disponíveis inúmeros recursos de engenharia na atualidade, as pessoas são incapazes de controlar essas
forças poderosas e destruidoras.
O desastre natural – uma praga de gafanhotos –, cujo poder de destruição torna-se um vívido alerta
sobre a força do juízo vindouro de Deus e um claro apelo para que o povo recorra à Sua misericórdia.
Como a profecia é abrangente, conclui-se que os juízos esperados – tanto os imediatos quanto os
escatológicos – apontam para um comportamento cíclico na espiritualidade do povo, o qual intercala
momentos de profunda devoção e perigosa apostasia.
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Amós – 9 Capítulos e 146 versículos
Amós significa “carregador de Fardo”; ele era pastor de ovelhas, plantador de sicômoros, boieiro em Tecoa
(10 km ao sul de Belém); o profeta do julgamento.
✓ Foi chamado por Deus para profetizar em Judá e Israel, denunciar as injustiças sociais e anunciar o
castigo vindouro, pois Deus é justo.
✓ E denunciou o egoísmo e pecado de Israel” através de cinco visões. A falsa segurança religiosa do
povo escolhido; a expectativa pelo “Dia do Senhor” como um dia de vitória que será frustrada e
será dia de destruição para Samaria;
✓ Amós vivia em Judá, e profetizou acerca do julgamento vindouro em relação a Israel (reino do
norte), em razão da pecaminosidade do povo. Havia o culto a dois bezerros de ouro, feitos por
Jeroboão 170 anos atrás; a aristocracia havia prosperado e vivia num clima de prazeres e deleites,
provocando um afastamento de Deus.
✓ O Inimigo é o mesmo, desde o Egito Antigo – O culto ao boi Ápis em troca da prosperidade (deus
adorado na agricultura) igual ao Bezerro dourado, em frente à bolsa de Nova Iorque, capital da elite
financeira global
✓ A prosperidade econômica havia causado uma significativa divisão social entre o povo; não havia
classe média, de um lado os ricos, do outro os pobres.
✓ Enquanto os ricos tinham casas de verão e de inverno e dormiam em camas de marfim (Am 6.4),
aos pobres faltava o necessário para os suprimentos básicos da vida (Am 5.11,12). Os ricos
sufocavam os pobres sem misericórdia (Am 4.1) e, contra isso, o profeta manifestava a sua
indignação.
✓ A benção da prosperidade foi destinada aos descendentes de Abraão, mas não podia ser colocada
no lugar de Deus, nem podia oprimir os menos favorecidos.
Tema: Julgamento do Pecado. Era um clamor à nação por uma vida reta e justa. (5:14,15).
Tempo: 760 a.C., durante o reinado do Rei Uzias (reto, mas soberbo), de Judá e do Rei Jeroboão II (mau), de
Israel.
Conclusão
✓ Como os demais profetas, tanto da antiga quanto da nova aliança, Amós conclamou o povo ao
arrependimento. Deus sempre esperou o melhor do Seu povo. Por isso – antes de proferir qualquer
mensagem de juízo contra ele – levantava profetas para chamá-los de volta para si (Am 5.4,15).
✓ Israel pecou contra o Senhor em diversos momentos da história e sempre esteve inclinado à
desobediência e à idolatria (Hb 4.7-9). Contudo, Deus revela-se um Pai zeloso, com um coração
disposto a perdoar, e pronto para corrigir aqueles a quem Ele ama. (Ap 3.19).
✓ O livro termina com uma mensagem de esperança.
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Quem eram os edomitas
✓ Descendentes de Esaú (irmão de Jacó); foi morar longe dos pais, formando uma nova nação, Edom
(significa vermelho);
✓ Quando Jacó volta, Esaú demonstra tê-lo perdoado, porém seus descendentes parecem que não
perdoaram;
✓ O clima de ciúmes, mágoas e ódio jamais foi curado;
✓ A inimizade dos edomitas com os judeus, durou até o tempo do profeta Malaquias. Foram
condenados severamente por vários profetas;
✓ Tornaram-se sábios, orgulhosos e ufanavam-se da sua segurança geográfica por terem sua capital
Sela (Petra) construída em fortificações naturais.
✓ Herodes, o grande, rei de Israel quando Jesus nasceu, era idumeu (edomita);
Petra
✓ Cidade situada a sudeste do Mar Morto, beneficiada por montanhas rochosas, com acesso por uma
fenda entre as rochas;
✓ localizada em ponto estratégico de rota comercial que ligava o sul ao norte era parada obrigatória
dos mercadores;
✓ Os israelitas, ao saírem do Egito, pediram passagem por Petra, mas foram impedidos, obrigando-os
a darem uma longa volta pelo deserto;
✓ Petra perdeu seu esplendor e arrogância quando o comércio de especiarias foi, gradualmente,
mudado de rota;
✓ A destruição profetizada veio a ser tão completa que só em 1812 foram descobertas as ruínas desta
cidade. São cortadas na rocha sólida de colorido rosa e ficaram muito tempo escondidas nas áridas
regiões ao sul do Mar Morto.
Autor: Jonas significa “pomba”. Era profeta (2 Rs 14.25) em Israel antes de ser enviado a Nínive. Nasceu em
Gate-Hefer, uma pequena aldeia perto de Nazaré, segundo a tradição judaica, era o filho da viúva de
Sarepta, o qual foi ressuscitado pelo profeta Elias. Era galileu, assim como Jesus. O fato de Jonas ser
preservado no ventre do grande peixe (1.17- 2.10) foi usado por Jesus como profecia da sua própria morte
e ressurreição (Mt 12.38- 40); Jonas tipifica Jesus, o Enviado.
Tema: A Misericórdia e a compaixão de Deus, se estendem até as nações pagãs, desde que se arrependam.
É obrigação dos israelitas testificar perante elas a fé verdadeira; negligenciar essa tarefa pode levar a nação
como Jonas, as águas profundas da aflição e do castigo. “Jonas aprendeu a obedecer ao Senhor através de
uma experiência amarga”.
Tempo: escrito no 8º século a.C., em torno do ano 765 a.C. Uns 40 anos mais ou menos antes do cativeiro
de Israel pela Assíria.
Nínive
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✓ As relações entre a Assíria/Nínive e Israel/Samaria eram péssimas, e pioraram mais ainda quando,
em 722 a.C. (40 anos +- depois de Jonas), o Reino do Norte foi derrotado por Senaqueribe, e as 10
tribos miscigenadas aos ímpios.
✓ A mensagem era curta, simples e poderosa: Jn 3:4.
✓ Jonas não usou palavras como Misericórdia, arrependimento, perdão e nem mesmo o nome do
Senhor, mas conseguiu a conversão de uma nação. Arrependimento
✓ A mensagem de Jonas produziu nos ninivitas o efeito esperado por Deus e aborreceu o profeta. O
povo, inclusive o rei, se arrepende, proclamam um jejum coletivo (até os animais) e Deus retira a
sentença. A mensagem de Deus aos pecadores sempre foi uma conjugação de arrependimento e
juízo. A misericórdia precede ao juízo. Havendo arrependimento, há perdão. A misericórdia atua.
Caso contrário, atua o juízo.
Rebeldia de Israel
✓ Israel desviou-se de Deus inúmeras vezes e o Senhor levantou profetas para chamar o Seu povo de
volta, mas frequentemente esse povo se mostrava rebelde;
✓ Quarenta anos depois da pregação de Jonas, (e outros profetas, como Amós, Oséias, Isaías,
Miquéias) os próprios ninivitas se levantam e castigam Israel, sob permissão do Senhor.
Mensagem de hoje
Tema: A fé salvadora é a reforma social santidade prática baseada na justiça e soberania de Deus.
✓ Trouxe mensagens pesadas sobre as diversas classes do povo de Judá;
✓ Críticas aos profetas assalariados e seus interesses financeiros.
✓ Protesta contra os ricos opressores do povo;
Propósito:
✓ Justiça e Esperança através de uma nação restaurada e o reino messiânico.
✓ Enfatizar o peso da próxima ira de Deus sobre a nação por causa dos pecados religiosos, violência e
injustiça social;
✓ Lembrar o povo de que o governo do Messias traria justiça e verdade, conforme a promessa da
aliança abraãmica
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✓ Incentivo à falsa Profecia (Mq 2.6,11)
✓ Assaltos a visitantes e estrangeiros (Mq 2.8)
✓ Desapontamento das viúvas (Mq 2.9)
✓ Corrupção dos líderes (Mq 3.1-3)
✓ Corrupção dos profetas (Mq 3.5-7)
✓ Corrupção dos sacerdotes (Mq 3.11)
✓ Prática do suborno (Mq 3.9,11; 7.3)
✓ Desonestidade (Mq 6.10,11)
Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, ou de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito
pela minha transgressão, o fruto do meu ventre pelo pecado da minha alma? Miquéias 6:7
Conclusão
Miquéias conhecia bem a situação em que a nação se encontrava; por esse motivo, sua profecia
visava trazer Israel de volta à comunhão com Deus. Da mesma forma, a igreja de Cristo precisa ser a
consciência crítica do Estado, denunciando as opressões cometidas pelos poderosos contra o povo.
Apesar das repreensões, o profeta predisse a restauração da terra de Israel, período em que o
Messias será o Rei; naquele tempo de paz, a ira do Eterno contra a casa de Jacó será removida, porque o
Senhor não a retém para sempre; e os pecados do Seu povo serão lançados nas profundezas do mar (Mq
7.18,19)
Enquanto aguardamos a segunda vinda de nosso Salvador reflitamos, pois, nas palavras do profeta:
o que o Senhor pede de nós, senão que pratiquemos a justiça, e amemos a beneficência, e andemos
humildemente com o nosso Deus (Mq 6.8)
Objetivos: O juízo de Deus sempre vem sobre os que praticam o mal; mostrar que os eventos ampliaram o
distanciamento já existente entre o Reino do Norte e o Reino do Sul; quando a ira de Deus vem sobre os
arrogantes ele são reduzidos a pó.
Conclusão
O Senhor não tem prazer em ver o confronto de exércitos humanos. No entanto, às vezes, no juízo,
Ele deixa de usar Suas mãos para deter os homens, expondo pessoas e nações à sua própria destruição
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mútua e desenfreada. Foi isso o que aconteceu com Nínive. A justiça de Deus é sempre certa em favor do
Seu povo. A derrocada final dos assírios ocorreu quase um século depois da profecia de Naum. Ele mesmo
não a presenciou, mas entrou para a História como alguém que a viu antecipadamente (Na 1.1) e a
informou para dar confiança ao povo de Deus.
Autor: Habacuque significa "abraço”, “abraço amoroso”. É provável que fosse um levita e um músico
(3.19);
Tema: Da Dúvida à Fé.
Os problemas da fé em face as dificuldades aparentes que pareciam ser empecilhos ao
cumprimento das promessas de Deus. Essas dificuldades são enfrentadas e solucionadas à luz da revelação
de Deus. “O Justo Viverá pela Fé” Versículo-chave: Hc 2.4 citado em Rm 1.17; Gl 3.11 e Hb 10.38.
✓ Com as práticas perversas, idólatras e, bem-sucedidas dos gentios, e o contínuo castigo de Deus ao
Seu povo pelos seus pecados, Habacuque quase duvida da justiça de Deus: (1.12-13). Mas, Deus
afirma a sua soberania e a inutilidade das forças do homem maligno (2.6-19) e por isso, cale-se
diante dele toda a terra, (2.20).
✓ Habacuque vendo, então, a grandeza de Deus, renova a sua fé e confiança na justiça do Senhor: Hc
3:17-19
Conclusão
✓ O profeta trocou as queixas pela oração.
✓ Enquanto permaneceu em oração o Senhor respondeu ao profeta.
✓ A resposta de Deus apresenta dois planos de sustentação: Esperança e Fé. (Hc 2.3,4)
✓ A dolorosa derrota dos inimigos em cinco ais (Hc 2.6-20)
✓ Não importa o que aconteça vale a pena esperar no Senhor. (Hc 3.1)
✓ Seu clamor por avivamento foi atendido.
Autor: Sofonias significa "O Senhor Escondeu" ou “O Senhor Entesourou”, era de linhagem real (tataraneto
de Ezequias e primo distante de Josias).
Tema: O dia do SENHOR.
O Senhor continua no controle do mundo, apesar das aparências mostrarem-se contrária, Deus
comprovará isto no futuro próximo ao aplica um castigo terrível sobre a nação desobediente de Judá e as
nações pagãs gentias levado-as à completa destruição. Só por meio de um arrependimento a tempo é que
haveria a possibilidade de escapar a essa ira.
“Tempo de Apostasia – Queima de Recém-nascidos aos deuses e muita Corrupção”.
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✓ O Dia do Senhor será um tempo de purificação para que o povo de Deus viva de acordo com a Sua
vontade;
✓ A profecia de Sofonias descrê a condição do povo de Israel durante o Milênio.
Exortação ao Arrependimento
✓ Sofonias pede que se arrependam, e busquem ao SENHOR (2;3) pois este é o único caminho de ver
a misericórdia de Deus.
✓ Ele fala dos juízos de Deus sobre as nações vizinhas e de Jerusalém (3.1-7).
✓ Revela que Deus tem até preparado um remanescente que servirá a Ele na santidade (3.12,13). Isso
mostra o Seu desejo de ter o homem temendo-O e obedecendo-O em amor, com uma vida santa e
separada.
Conclusão
✓ Os profetas repetem a mensagem de Deus acerca do Seu plano final para com Israel. O Senhor
jamais desiste do Seu povo; assim do mesmo modo como o adverte e castiga, Ele promete trazer-
lhe um novo tempo – Em Romanos 11 confirma tal decisão divina.
✓ O livro inicia com uma terrível mensagem de castigo e destruição (Sf 1), termina com uma
mensagem de esperança, salvação e alegria. Apesar de prometer punir o Seu povo por causa das
suas pendências espirituais, o Senhor deu-lhe uma palavra de encorajamento e de esperança (Sf
3.14-20).
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Conteúdo
✓ Uma profecia aos de Judá após o retorno do cativeiro na Babilônia (1.1).
✓ Mensagem bem detalhada com ano, mês e dia de cada Palavra (1.1,15; 2.1,10,20).
✓ A mensagem central era de exortação e encorajamento.
✓ A glória da Segunda casa será maior que a primeira, não se deu pela reforma promovida por
Herodes, mas pelo fato de o Messias ter adentrado pessoalmente nele.
✓ Nos dois capítulos, aparece vinte cinco vezes os termos "veio a palavra do SENHOR" e "assim diz o
SENHOR dos Exércitos", para o povo recém liberto e ainda em pequeno número, seria uma palavra
de ânimo.
✓ Para o povo obedecer ao Senhor colocando-O em primeiro lugar, Ele promete bênçãos materiais
(2.18,19) e políticas (2.20-23), mesmo que as obras das mãos não sejam para Ele grandes coisas
(2.10-17).
✓ Isso nos ensina que Deus deseja o nosso coração, adoração e louvor, até mais do que nossas obras.
Conclusão
✓ A grande Maravilha é que o plano divino para o futuro está em andamento. A glória do seu
cumprimento será maior do que o êxtase causado pela promessa, assim como Jesus foi
infinitamente mais glorioso do que o próprio Templo!
✓ O profeta Ageu incentiva-nos a trabalhar para o crescimento da obra do Senhor, pois o Reino de
Deus não pode ficar em Segundo plano. O Primogênito de toda a criação deu-nos o exemplo, ao
trabalhar, incessantemente para o seu crescimento: E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas
suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias
entre o povo (Mt 4.23)
Conteúdo
✓ Livro de visões, que o caracteriza como um livro apocalíptico. São oito visões dadas ao profeta
numa só noite, três meses depois que ele entregou ao povo a primeira palavra de exortação ao
arrependimento.
✓ 538 a.C – Primeiro grupo de judeus (cerca de 50.000) é autorizado a sair da Babilônia para
Jerusalém. A família de Zacarias estava entre este grupo, chegavam da longa jornada e
encontravam a difícil situação que teriam que enfrentar...
✓ Nenhum livro tem tantas profecias sobre Cristo e a nação de Israel em tão poucos capítulos.
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ZACARIAS VIU O MESSIAS
Como:
✓ O Servo do Senhor, (Zc 3:8);
✓ O homem cujo nome é Renovo (Zc 6:12);
✓ Rei e Sacerdote (Zc 6:13);
✓ Entrando em Jerusalém como Rei (9.9)
✓ O verdadeiro Pastor (Zc 11:4);
✓ Ser vendido por 30 moedas; (Zc 11:12)
✓ O Rei manso transpassado; (Zc 12:9)
✓ O Senhor aparecerá com as suas hostes angelicais, pisará o monte das Oliveiras (14.3).
✓ Últimos dias antes da vinda do Senhor, para o arrebatamento e depois para cumprir a profecia de
Zc 14.9: “O SENHOR será Rei sobre toda a terra; naquele dia, um só será o SENHOR, e um só será o
seu nome.”
✓ Estabelecerá Seu reino (14.12),
✓ Os sobreviventes das nações farão um pacto com o Senhor (14.16),
✓ Todo o povo será “Santo ao Senhor” (14.20).
Conclusão
✓ O profeta denunciava os juízos de Deus para o povo dos seus dias, mas também para um tempo
muito distante.
✓ O coração do Senhor estava no profeta; assim, ele tanto via os tempos de sofrimento e castigo,
quanto enxergava o povo em um plano escatológico juntamente com a igreja, sendo todos regidos
pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores!
Conclusão
✓ A última palavra do Antigo Testamento é "maldição".
✓ Sem as profecias cumpridas, maldição seria o melhor que qualquer um poderia esperar. Os
sacerdotes eram corruptos (1.6-2:9) e o povo também (2.10-4:3).
✓ Deus é soberano (1.6, 14; 2.5; 4.4), justo (1.3,4,14; 2.2,3,9,12) e gracioso (1.2; 2.4,5; 3.6,10;
4.2,5,6).
✓ O Novo Testamento começa com Jesus Cristo que levaria esta maldição em Si mesmo para os que
confiam nEle (Jo 3.16; Gl 3.13).
✓ Última profecia: Ml 4:5,6
✓ O fim da era profética foi aqui, por 430 anos nenhum profeta veio. Isto fez com que todos olhassem
mais intensamente para João (O Batista) o último profeta do Antigo Testamento.
✓ O preparador do caminho diante do Messias (3.1; 4:5,6; Mt 11.10-15; 17.11-13), anunciando o
Salvador: O próprio Deus, na pessoa de Jesus Cristo, humilde e desonrado, em meu lugar!
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O Dia do Senhor, segundo os Profetas
A POESIA HEBRAICA
Trata-se de uma observação textual na qual a repetição e ritmo se unem para tornar uma passagem
duplamente memorável e incisiva. A repetição era muito usada pelos cananeus (Jz. 5:30).
Já o ritmo se caracteriza por versos com tônicas acentuadas e a inserção de 3 a 4 sílabas atônicas
entre as tônicas. Essa associação caracteriza o Paralelismo, a forma mais evidente de poesia no Antigo
Testamento. No Paralelismo, o pensamento de um verso ecoa num segundo verso associado ao primeiro. O
livro de Provérbios está repleto de paralelismos, mas estes não estão limitados apenas a esse livro,
aparecendo ainda em textos do Pentateuco, nos Profetas e nos Salmos.
Tipos de paralelismos:
✓ Sinonímico – a segunda parte do verso encerra com outras palavras o mesmo sentido da primeira
parte. Ex: Pv 1.8,18; Jó 22.3-11; Is 55.8;
✓ Antonímico (antitético) – a segunda parte do verso contém pensamento oposto ao da primeira
parte. Ex: Pv 10.1,5,7,11;
✓ Sintético – o segundo verso completa o pensamento do primeiro verso, formando um pensamento
completo. Ex: Pv 1.10-11; 3.27-30;
✓ Ritmo ascendente – A segunda parte do verso repete as palavras da primeira para completar o
pensamento. Ex.: Sl 29.1; Jz 5.7;
✓ Intercalado – A primeira parte do verso corresponde à segunda parte do verso seguinte e a
segunda parte do verso corresponde à primeira parte do verso seguinte. Ex: Pv 23.15-16
✓ Emblemático – A segunda parte do verso explica o emblema ou figura empregada na primeira
parte. Ex: Pv 26.20-21; 25.4;
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Jó – 42 Capítulos e 1070 versículos
Autor: desconhecido.
O livro retrata O problema do sofrimento; as razões falsas apresentadas pelos homens quanto ao
sofrimento; a explicação da parte de Deus sobre o sofrimento. Porque Deus que não é limitado nem pelos
interesses e nem pelos conceitos humanos, Deus é livre e faz brotar a sua própria vontade, pois tudo só
acontece até o limite do seu querer. Deus não prova o homem além das suas forças, antes lhe dá o escape.
Salmos, livro de louvores e orações, vida e respiração espiritual de muitos. Reis, camponeses,
profetas, sacerdotes, apóstolos, mártires etc.
Na Bíblia hebraica, Salmos coloca-se no início dos Escritos. O costume rabínico colocava-o antes de
Provérbios e o restante da literatura sapiencial, pressupondo que a coleção de Davi deveria preceder a de
seu filho, Salomão. A LXX Poe Salmos no início dos livros poéticos. A ordem latina e a nossa, é que Jó
precede Salmos, provavelmente, devido a antiguidade de Jó. A maioria dos Salmos é atribuído a Davi.
Salmos dá início a Terceira parte do Canon Hebraico chamada de "Escritos”(QeTUBIM). Em
hebraico tem o título "Tehillim", (Louvores). O termo. "Salmos" vem da septuaginta (psalmoi - melodias). A
exemplos da Torah, os Salmos foram divididos em cinco livros. Cada parte com uma doxologia, sendo o
Salmo 150 a doxologia completa dos Salmos e o Salmo 1 a introdução.
Propósitos:
1. Revelar o espírito de devoção do povo de Deus, através de vários acontecimentos e incidentes
ocorridos em sua vida.
2. Divulgar as profecias messiânicas, cujo cumprimento os judeus tanto aguardavam.
3. Convidar outros povos a se unirem aos filhos da promessa a fim de, juntos, prestarem culto ao
Senhor
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O Saltério contém uma variedade de estilos literários que indica diferentes funções no culto público
e particular de Israel.
Em geral, os hinos contêm três elementos:
1. Chamado ao culto, em que um líder convoca a congregação a louvar o Senhor: 105.1
2. Uma descrição dos atos ou dos atributos de Deus, em geral formando o corpo do hino, dando
a motivação para o louvor: 105.7, 43;
3. Uma conclusão, convidando para louvor renovado ou obediência: 105.45
Livro clássico sobre a verdadeira sabedoria. Seu método de ensino é o do contraste: o bem e o mal,
a justiça e a impiedade, a sabedoria e a loucura.
Seus ensinos são os mais elevados; suas orientações as mais sábias. O homem que seguir as
admoestações deste livro, será justo e também uma benção para a sua família e seu próximo e terá uma
vida bem-sucedida, pois ele cita regras negativas e positivas e esclarece a conduta numa multiplicidade de
situações.
Tanto a sabedoria como a insensatez são conceitos religiosos e práticos. A sabedoria começa com o
temor do Senhor e passa para todos os aspectos da vida. A insensatez não é a ignorância, mas o desdém
em relação aos princípios morais e religiosos. A combinação da depravação moral, irresponsabilidade
espiritual e insensibilidade social.
O povo de Deus tinha obrigação de encarar a lei de Deus como uma responsabilidade inevitável que
exigia obediência total. Provérbios chama essa obediência de “o Temor do Senhor”. Pv 1.7; 2.5;9.10.
Para o pregador (Qôhelet), a sabedoria convencional não era só inadequada, mas quase chegava à
blasfêmia. Estava em jogo a diferença entre Deus e a humanidade. Esses sábios haviam violado o território
pertencente a Deus ao tentar predizer infalivelmente o resultado da conduta, seja do sábio, seja do tolo. A
liberdade e os mistérios dos caminhos de Deus eram realidades que o pregador compreendia melhor que
seus compatriotas, os quais nem sempre reconheciam os limites impostos pela soberania divina ao
entendimento humano.
Portanto as pessoas são limitadas pelo que Deus determinou quanto ao que vai ocorrer na vida
delas. Elas têm pouca capacidade de mudar o curso da história.
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Por isso Salomão depois de ter provado de tudo quanto a vida oferece, chegou à conclusão de que
o dever do homem é temer a Deus e entregar-se corpo, alma e espírito a Ele. A única coisa neste mundo
que não é vaidade é o temor a Deus e guardar os Seus mandamentos. (12.12-14)
O livro de Cantares tem originado controvérsias, discussões e debates. Alguns mais imprudentes
chegam a duvidar da sua canonicidade. Infelizmente muitos, por falta de visão espiritual, só enxergam o
lado humano, não percebendo os ensinos bíblicos profundos através da descrição do amor conjugal.
Espiritualmente, prefigura o amor que Deus tem para com Israel ou de Cristo para com a Sua Igreja.
Os judeus cantavam porções dele durante as festividades da Páscoa (a primeira e a mais
importante de todas as festas judaicas anuais). Também, comparavam Provérbios ao pátio do templo,
Eclesiastes ao lugar santo e Cantares ao lugar santíssimo.
A aplicação espiritual de Cantares aponta para a profunda comunhão que há entre Cristo e a Sua
igreja. Todos nós andávamos errantes e longe de Deus, mas quando ouvimos a voz e o convite do amante
de nossas almas, no entregamos ao Senhor Jesus Cristo. o infinito amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
tornou isso possível.
✓ Namoro – Apresentação a Cristo
✓ Casamento – União (Salvação)
✓ Vida Conjugal – Comunhão
✓ Nenhum estudo do NT pode ser completo sem que se tome em consideração os acontecimentos
dos 400 anos que se passaram entre a profecia de Malaquias e o nascimento do Senhor Jesus.
✓ Esse período, também chamado de “período interbíblico” ou de período de “silêncio profético”
(pelo fato de não ter surgido em Israel nenhum profeta).
Os Escribas
✓ Não constituíam um partido político, mas eram membros de uma “corporação de profissionais”.
✓ Eram, os copistas da Lei. Inicialmente, eram sacerdotes (Esdras foi sacerdote e escriba).
Considerados autoridades quanto às Escrituras Sagradas, exerciam função de ensino.
✓ Sua linha de pensamento era igual à dos fariseus, com quem aparecem associados frequentemente
no NT.
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✓ O valor do seu trabalho está na preservação dos escritos divinos, bem como na defesa dos
princípios da Lei.
✓ Quando passaram a defender a lei oral os escribas atribuíam a si mesmos uma tríplice missão:
1) Definir e aperfeiçoar os princípios legais decorrentes da Torah. – Os intérpretes da Lei.
2) Ensinar não somente a lei escrita, mas, também a lei oral, ou “tradição dos anciãos”. Por meio
da memorização e repetição.
3) Realizar a aplicação da justiça aplicando os princípios da lei oral.
Os Essênios – Uma seita que viviam no deserto da Judéia, as margens do Mar Morto.
✓ Consideravam a si mesmos filho da luz e os demais filhos das trevas.
✓ Eram judeus que viviam em comunidades isoladas (inclusive monastérios), levando uma vida
bastante simples e exemplar;
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✓ Aguardavam o dia da batalha final, quando então haveriam de obter vitória sobre os filhos das
trevas.
✓ Não são mencionados na Bíblia.
✓ Alguns eram celibatários, outros se casavam e observavam regras bem restritas, de modo que
todos os essênios tentavam se afastar dos prazeres oferecidos por este mundo.
✓ Em acréscimo, reconheciam como inspirados vários outros livros além daqueles que constam no
nosso Antigo Testamento.
✓ Desapareceram por volta de 73 d.C., quando da conquista da fortaleza de Massada pelos Romanos.
Parte dos restos da comunidade essência construída em Qunrã A reconstrução da torre de vigia da
comunidade essênica de Qunrã
Os Zelotes
✓ Facção dentro do Judaísmo que lutava pela libertação de Israel.
✓ Eram uma seita judaica radical do tempo de Jesus.
✓ Acreditavam na luta armada contra os romanos e esperavam um Messias guerreiro.
✓ Simão, um dos 12 apóstolos, era conhecido como “o zelote”.
✓ O nome “zelote” vem de “zelo, que significa devoção fervorosa.
✓ Os zelotes levaram sua devoção à Palavra de Deus ao extremo, acreditando que deviam fazer tudo
para a defender, até matar pessoas. Perfil da fortaleza no cume do morro Massada onde os zelotes
resistiram contra os romanos durante a revolta judaica.
Os Herodianos
✓ Partido político formado por judeus (funcionários e soldados da corte herodiana, alguns
proprietários de terras e por alguns comerciantes) que criam que os melhores interesses do
Judaísmo estavam na cooperação com os romanos.
✓ Seu nome foi tirado de Herodes, o Grande, que, em sua época, tentou romanizar a Palestina.
✓ Mostraram forte hostilidade para com o Senhor Jesus (Mt 22.16; Mc 3.6).
✓ Como os saduceus, não criam na ressurreição.
Os Samaritanos
✓ Descendentes da união de colonos trazidos para a palestina por Sargão, com judeus pobres que
permaneceram após a queda do Reino do Norte.
✓ A Samaria era parte da região que constituía o Reino do Norte, também chamado de Israel, após a
divisão da nação, nos dias de Roboão, e que foi tomado pelos assírios em 722 a.C.
✓ Por algum tempo, cultuaram num templo erguido no Monte Gerizim, baseando sua religião
tradução própria do Pentateuco (2 Rs 17).
✓ Os samaritanos eram monoteístas, observavam a Lei, guardavam as festas judaicas, e esperavam
um Messias. Os judeus não se davam com os samaritanos (Ne 4.1,2; Jo 4.8).
PERÍODO PERSA
Abrange o período 536 – 331 a.C. Começou ainda com os judeus na Babilônia. Ciro foi um dos reis
da Pérsia, é mencionado em Is. 45.1 como “Ungido do Senhor”. Ciro proclamou um edito dando plena
liberdade aos judeus para retornarem à sua terra; eles voltaram sob liderança de Zorobabel (Esdras 1 e 2),
para a reconstrução do Templo. Daniel foi grande na Corte Babilônica e maior ainda na Corte Persa.
Sob Artaxerxes II, Esdras, o sacerdote retornou a Jerusalém, com todas as riquezas do templo que
Nabucodonosor transportara de Jerusalém para Babilônia. Neemias, o príncipe, sob o mesmo Artaxerxes II,
cerca de doze anos após Esdras, voltou com cartas e decretos do grande rei persa para reconstruir as
muralhas de Jerusalém. Israel esteve sob os persas em 536 – 330 a.C. O centro do Império Persa ficava
onde é hoje o Irã.
Após Neemias e Malaquias, a Palestina continuou sob os persas por mais quase 100 anos, até 330
a.C. quando a Grécia venceu a Pérsia. A Bíblia menciona o fim do período persa em Neemias 12.22. Dario
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Codomano é o último rei persa. Reinou em 336-330 a.C. Foi derrotado por Alexandre Magno, da Grécia em
330 a.C. Como Império Mundial, os persas dominaram 200 anos.
A Pérsia se encontrava na região a leste da Mesopotâmia (atual Iraque), no longo planalto do Irã.
No ano 2000 a. C., os medos e os persas originários dos territórios da atual Rússia foram ocupando a região
do planalto iraniano. Os medos se estabeleceram ao norte; e os persas, ao sul do território.
A partir do século VIII a.C., os medos dominaram a região do planalto iraniano e, com um hábil e
organizado exército, submeteram vários povos que viviam na região – os persas foram um desses povos
conquistados pelos medos. Após o domínio, os persas passaram a pagar altos tributos para os
conquistadores.
No ano de 550 a. C., o príncipe persa, Ciro, chamado de o Grande (559-529 a.C.), liderou e executou
uma ação militar contra os medos. Após a vitória persa sobre os medos, Ciro foi declarado o único
imperador dos povos que habitavam o planalto iraniano.
PERÍODO GREGO
✓ Grécia e Macedônia. A Grécia antiga era dividida em duas partes gerais: ao norte Hélade, com
capital em Atenas e ao sul o Peloponeso, ligado ao continente pelo istmo de Corinto, com capital
em Esparta. Atenas e Esparta eram os pilares da Grécia, mas a rivalidade entre elas as enfraqueceu,
o que abriu caminho para a supremacia de outra cidade, Tebas. Atenas e Esparta foram
conquistadas por Tebas, porém, após a morte de seus poderosos generais, Pelópidas e
Epaminondas, Tebas foi condenada ao ostracismo. Neste cenário, surge a Macedônia, um pequeno
estado independente ao lado da Grécia.
✓ Em julho de 356 a.C., o filho de Olímpia e do rei Felipe II da Macedônia nasceu, na mesma época
em que seu pai empreendia importantes vitórias militares. Inspirado por tal eventualidade e
aconselhado por seus sacerdotes, Felipe II resolveu nomeá-lo Alexandre, que significa “o vencedor
de heróis”.
✓ Com o passar do tempo, o adjetivo dado àquela criança foi confirmado com o surgimento de um
dos maiores conquistadores de toda a Antiguidade.
➢ O Período Grego pode ser entendido no momento das primeiras conquistas de Felipe até as Guerras
Macabeias (333 a 167 a.C.). Os medos-persas foram conquistados por Alexandre, O Grande, da
Macedônia. Chamamos de Período Grego ou Período Grego-Macedônio, o tempo de dominação
macedônica no mundo.
➢ A morte de Alexandre o grande sem um herdeiro, o Império grego foi dividido entre seus quatro
generais. Depois de algum tempo, o Império foi reduzido a um Reino do Norte e do Sul. No Sul, os
gregos começaram uma nova dinastia de Reis (Ptolomai). E terminou quando Cesar Augusto derrotou
Cleópatra e Marco Antônio.
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✓ Seleuco, a Síria, e casta região à leste desta.
✓ A Judéia ficou sujeita, inicialmente, ao general Antígono Monoftalmos.
✓ Ptolomeu Soter (Libertador), capturou a cidade de Jerusalém num sábado.
Antíoco Epifânio
✓ Declarou ser o próprio Deus
✓ Impôs sua religião aos hebreus e matou mais de 80.000 pessoas por não adorarem o seu deus. ✓
Cessou os sacrifícios no templo, saqueou os objetos e utensílios da casa do Senhor e sacrificou uma
porca no altar jogando os excrementos no templo.
✓ Mudou o nome do santuário de Jerusalém para o Templo de Júpiter olímpico.
✓ Blasfemou contra Deus e seu povo. Período Macabeu 167 a 63 a.C A revolta dos Macabeus
✓ Judas (apelidado de Macabeu, que quer dizer martelo) liderou os judeus contra os Selêucidas e
conquistaram boa parte da cidade de Jerusalém no ano 164 a.C., purificando e reedificando o
Templo.
✓ Judas Macabeu encampou em si mesmo a autoridade sacerdotal e civil
✓ O Povo Judeu, dividido entre Fariseus (Lei Judaica) e Saduceus (Helenistas), entrou numa guerra
fria.
✓ Havia insatisfação entre o povo devido à corrupção, às brigas entre os membros da família real (dos
Macabeus)
✓ O General Romano Pompeu tomou Jerusalém em 63 a.C.
PERÍODO ROMANO
✓ Após um cerco de mais de três meses, Pompeu tomou a cidade, massacrou sacerdotes, e penetrou
até o Santo dos Santos – (satisfazendo sua curiosidade) sem, todavia, tocar nos tesouros do
Templo. Todavia, os judeus nunca o perdoaram por esse sacrilégio! Pompeu invadiu Jerusalém,
assassinando 12 mil judeus.
✓ Acabaram-se os anos de autonomia.
✓ Em 47 a.C., Herodes, o Grande, foi nomeado Rei da Judéia por César, imperador romano. Era ele
que estava reinando sobre a Judeia quando quando do nascimento do Senhor Jesus. Era tão Cruel,
que o Imperador Augusto chegou a dizer que ele cuidava melhor de seus porcos do que dos filhos,
(numa alusão a maldade dele para com suas dez esposas e seus filhos), mandou reconstruir o
Templo.
✓ O Império Romano durou de 27 a.C. – 476 d.C. Durante esse período, o poder era exercido pelos
imperadores. Havia ainda o senado, os governadores das províncias e os generais.
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✓ Os primeiros séculos do Império Romano foram marcados por uma fase próspera e estável no que
diz respeito ao contexto político. No seu auge, o Império chegou a ocupar cinco milhões de
quilômetros quadrados e a representar 21% da população mundial. O Império Romano foi
politeísta Contemplava a adoração de diferentes divindades e a crença incluía elementos que
pertenciam a diferentes tipos de cultos.
✓ O politeísmo do Império Romano tinha influência principalmente de crenças gregas e orientais.
✓ O período de declínio da crença politeísta no Império Romano ocorreu por conta da ascensão do
Cristianismo, entre os séculos I e IV, que veio mais tarde a se tornar a religião oficial do Império.
Bibliografia
• Introdução ao Antigo Testamento - William S. Lasor, David A. Hubbard, Frederic W. Bush - Vida Nova
• Panorama do Antigo Testamento - Gleason L Archer Jr
• Conhecendo melhor o Antigo Testamento – Stanley Ellisen
• Período Interbíblico – Enéas Tognini
• Novo Manual do Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos – Ralph Gower
• Novo Dicionário da Bíblia – J. D. Douglas
Até a próxima!!
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