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Unidade 3
A Formação Dos Livros Do
Antigo Testamento
Objetivo de Aprendizagem
A partir desta unidade você será capaz de:
• Conhecer a formação dos livros históricos e proféticos;
• Compreender a formação dos livros no contexto histórico
do povo de Israel.
• Avaliar a importância do conteúdo dos livros para o estudo
teológico
• Analisar os diferentes aspectos envolvidos na composição
destes livros do Antigo Testamento.
Planos e Estudos
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um
deles você encontrará atividades que o ajudarão a ampliar seus
conhecimentos.
• Tópico 1 – Os livros históricos
• Tópico 2 – Livros Poéticos
• Tópico 3 – Livros Proféticos
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Tópico 1
Os livros Históricos
Introdução
A história do povo de Israel ocorre paralela a história de outras nações,
nesse sentido é fundamental que percebamos o desenrolar dos fatos e suas
relações com os povos vizinhos e com a história como um todo. Neste
tópico optamos por não discorrer sobra cada livro separadamente, pois
nossa proposta é fazer apenas uma introdução, nesse sentido, não faremos
abordagem do conjunto de livros e os fatos relevantes para a compreensão
da história do Antigo Testamento. Acreditamos que, para efeito de estudo
introdutório, este seja um bom método.
O conjunto de livros históricos é composto dos seguintes livros: “Josué,
Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas, Esdras, Neemias
e Ester”. Cada livro em particular reflete um tempo histórico definido, com
suas nuances sobre a saga do povo de Israel. Estes livros fornecem
elementos históricos fundamentais para compreendermos a história do
povo israelita desde sua chegada a Canaã, o período do cativeiro babilônio
e pós-cativeiro.
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Israel, muito embora essa unificação venha a estar corroída no período dos
juízes. Mais adiante iremos aprofundar um pouco mais neste assunto.
O quadro abaixo ajudará a compreender o panorama dos livros históricos.
Livro – Ester – 483/473 a.C. Deus é providente para com seu povo mesmo
longe da terra prometida. A Pérsia governa da Índia até o Helesponto.
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No quadro abaixo é possível ter uma visão mais geral das épocas principais
da história de Israel.
II Época Pré estatal, séc. XI/XII, época da consolidação, época dos juízes,
guerra de Javé, confederação tribal.
III Época da Monarquia (reino unido), ano 1.000 a.C. Saul, Davi (capital
Jerusalém), Salomão, construção do templo.
IV Reino dividido, reino do Norte (Israel), reino do Sul (Judá), ano 733/926
a.C. Assim chamada divisão do reino (primeira data certa da história de
Israel I reis 12).
VII Época pós-exílica (hegemonia persa) 539 a.C. Queda da Babilônia nas
mãos dos persas (Is 46s), 520/515 a.C., reconstrução do templo (Esdras 5s),
Ageu, Zorobabel, Zacarias.
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Estes são alguns dos povos que na chegada dos israelitas em Canaã já
residiam ali.
O livro de Juízes narra o período em que Israel foi governado por indivíduos
chamados por Deus para momentos específicos. É o período em que Israel
terá que lidar com inimigos que fariam de tudo para escravizá-los e até
mesmo destruí-los por completo. Este quadro descrito no livro de Juízes
aponta para a necessidade de uma monarquia centralizada, pois é possível
perceber a falta de unidade entre os israelitas e os conflitos intensos entre
as tribos, que aconteceram em alguns momentos. Tais conflitos e um caso
específico, quase dizimaram por completo a tribo de Benjamim.
O livro de Rute contribui para sabermos as condições em que Israel se
encontrava pouco antes da monarquia. Este livro contém um relato
importante de como os povos a volta de Israel participaram de alguma
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Desde então o reino do Norte se tornou idólatra e por este motivo foram
cativos para as outras nações. Aqui é importante ressaltar que a idolatria
naquele tempo envolvia uma série de coisas imorais e sacrifícios, que eram
totalmente contraditórios aos mandamentos do Senhor Deus de Israel.
Dinastias 9 1
Número de reis 19 20
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Dois outros grandes desafios que o povo teve que enfrentar no retorno para
sua terra: a reconstrução dos muros de Jerusalém e do Templo do Senhor
que estava em ruínas.
Tópico 2
Os livros Poéticos
Introdução
A cultura judaica é muito rica. Em meio a esta riqueza a poesia tem um
espaço proeminente, pois por meio desta poesia é possível extrair
importantíssimas lições para a vida, bem como compreender alguns
aspectos importantes do relacionamento do povo judeu com Deus.
A poesia é uma maneira que o ser humano encontrou para expressar seus
sentimentos mais profundos sobre vários aspectos da vida. No contexto da
cultura judaica a poesia era tratada de maneira peculiar, pois ela passou a
fazer parte da vida da comunidade, servia para orientar a relação do
indivíduo com Deus com o próximo, com a vida e nos relacionamentos
familiares. Inicialmente vamos discorrer um pouco sobre alguns aspectos
importantes da poesia hebraica. Na parte final do tópico vamos discorrer
resumidamente sobre cada livro que compõe o conjunto de livros poéticos
do Antigo Testamento. A abordagem que faremos dos livros será a título de
introdução, pois nos permitirá ter uma ter uma visão geral do conteúdo de
cada livro e os aspectos mais relevantes em cada um.
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2 – A POESIA HEBRAICA
A poesia hebraica é altamente estruturada e visa expressar sentimentos,
verdade, emoções ou experiências em imagens. Não é por acaso que é uma
poesia muito rica. Enquanto a poesia grega, da qual procede a poesia
portuguesa, é muito baseada no som, a poesia hebraica, por sua vez, é
baseada na construção estruturada das frases.
É possível observar, a partir deste fragmento, que a poesia hebraica tinha
um aspecto prático, pois tratava de elementos e situações da vida diária.
Para o poeta, a vida diária das pessoas sofre influência do mundo
sobrenatural, nesse sentido a poesia vai além de meras palavras ou frases
cuidadosamente construídas, mas possuíam um peso espiritual quando
eram proferidas. Isso significa dizer que a poesia era levada muito a sério
pelas pessoas.
A excelência particular da poesia hebraica era ter servido a mais nobre das
causas, a da religião, apresentando as mais elevadas e preciosas verdades,
expressas na língua mais apropriada. Este é um ponto importante a ser
considerado, pois a poesia hebraica não era uma mera expressão cultural,
mas acima de qualquer coisa, servia a propósitos religiosos. Dentre suas
finalidades podemos destacar que exaltava a soberania e a misericórdia de
Deus em sua relação com o seu povo. Em relação as principais característica
da poesia hebraica, é importante destacar que são caráter elegante e
elevado do estilo, o uso de certas palavras e formas de palavras, a maneira
conceitual da expressão, e especialmente o que se chama de paralelismo,
isto é, certa correspondência, no pensamento ou na linguagem, entre os
membros de cada período. Esta elegância é facilmente percebida quando
lemos os livros de Salmos e Provérbios.
2.3 – PARALELISMO
O paralelismo é uma maneira de organizar as expressões numa
programação textual utilizada na escrita. O paralelismo auxilia muitas vezes
consideravelmente a interpretação, apresentando salientes da passagem
na própria relação em que se acham.
A característica mais notável da poesia hebraica, é o seu paralelismo. Esta
expressão refere-se a prática de contrabalançar um pensamento ou frase
por outro que contenha aproximadamente o mesmo número de palavras,
ou, pelo menos, uma correspondência de ideais.
Um exemplo de paralelismo está no Salmo 24:1 que diz: “Do Senhor é a
terra e a sua plenitude, o mundo e tudo o que nele habita”. Este
paralelismo é do tipo sinônimo, pois é uma repetição de ideias similares.
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2.4 – RITMO
O ritmo na poesia é de grande importância, ou seja, é essencial, pois é o
ritmo que confere a poesia determinada sonoridade, visto que a poesia
hebraica não possui rima. Os hebreus não desenvolveram ritmo ao ponto
em que o fizeram os gregos, embora, seja um artifício que tenha seu
desempenho na poesia dos hebreus. Podemos observar que a poesia
hebraica não se baseia na rima métrica, mas no ritmo. Isso porque p ritmo
não se obtêm pela disposição exata das silabas tônicas e átonas, mas pela
ênfase de tonalidade e pelo destaque dado as palavras importantes.
2.6 – OS LIVROS
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2.7 – O LIVRO DE JÓ
O livro de Jó é uma das mais extraordinárias histórias de fé e paciência em
meio as adversidades da vida. Nenhum outro livro na bíblia possui uma
narrativa tão sublime sobre a condição de um homem frente ao sofrimento
e sua integridade mesmo diante de um quadro tão desfavorável. O livro
carrega o nome do patriarca Jó que teve sua vida assaltada por uma série
de intempéries e perdas profundas. O livro descreve de maneira vívida suas
angústias diante do sofrimento. Alguns estudiosos sugerem que Jó tinha
vivido antes de Abraão e que o livro tenha sido escrito por Moisés.
O livro de Jó pode ser dividido e três partes:
• Introdução teórica, onde é narrada a repentina virada na vida de Jó e
sua desgraça.
• Os diálogos entre Jó e seus três amigos, é o momento em que se
busca uma resposta humanista para problemas enfrentados por Jó.
• O momento em que cessam as discussões e Deus discursa sobre o
que ele fez e faz de maneira poderosa.
Jó é um dos livros sapienciais e poéticos do AT; “sapiencial”, porque trata
profundamente de relevantes assuntos universais da humanidade.
“Poético”, porque quase toda a totalidade do livro está elaborada em
estilo poético. Neste sentido, o livro cumpre um propósito duplo, pois por
meio da escrita em estilo poético é possível discutir os temas mais
profundos sobre o sofrimento humano. Isto contradiz muitas pregações da
atualidade que proclamam que as pessoas que têm Deus na vida não
podem sofrer. Tais afirmações são erros teológicos absurdos se analisarmos
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Autoria Livro 1 (maioria Davi), Livro II (maioria Davi e dos filhos de Corá),
Livro III (maioria de Asafe), Livro IV (maioria anônimos), Livro V (maioria de
Davi e anônimo).
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meio de provérbios era uma prática muito comum no Oriente, pois estes
ensinamentos eram memorizados e deveriam ser aplicados no dia a dia das
pessoas. Para facilitar a memorização, aos provérbios deveriam ser claros e
concisos, pois deveriam ser passados de geração a geração oralmente.
A sabedoria tão incentivada no livro de Provérbios é um tipo de capacidade
de discernir corretamente entre o bem e o mal, entre o justo e o injusto,
entre aquilo que é virtude e o que é vício. É um tipo de saber que nos
capacita a agir prudentemente ao tratar de assuntos da nossa vida diária e
em nossos relacionamentos pessoais e em nosso relacionamento com Deus.
Outro tema frequente no livro de Provérbios, é o temor do Senhor.
Várias vezes o sábio aponta para a necessidade fundamental de se temer
ao Senhor para se ter uma vida boa e sossegada. Logo no início do livro ele
diz: “O temor do Senhor é o princípio da ciência” (Provérbios 1:7). Esse
temor produz em nossos corações o respeito pelos mandamentos do
Senhor e o cuidado em não transgredir nenhuma de suas ordenanças.
A autoria do livro de Eclesiastes é atribuída ao rei Salomão. O propósito
deste livro era convencer os homens da inutilidade de qualquer ponto de
vista acerca do mundo, que não se levante acima do horizonte do próprio
homem. O escritor logo no início diz: “Tudo é vaidade”. Na sequência, ele
apresenta várias situações da vida que corroboram com esta afirmação. O
livro é na verdade um reflexo da desilusão do escritor em relação a própria
vida. De acordo com a tradição judaica, o livro de Eclesiastes foi escrito por
Salomão quando já estava velho. Talvez seja por isso que o teor do livro
reflete a visão de alguém que teve muitas experiências, observou coisas e,
por fim pôde tirar uma conclusão não muito otimista de tudo aquilo que
havia vivenciado.
O livro pode ser dividido em quatro discurso:
• No primeiro discurso o sábio trata da inutilidade da vida humana.
• No segundo discurso se ocupa em avaliar a inutilidade de uma vida
egocêntrica.
• No terceiro discurso o sábio faz diversas reflexões sobre as
experiências da vida.
• No quarto discurso alerta para o fato de que um dia Deus vai tratar
das injustiças desta vida.
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Tópico 3
LIVROS PROFÉTICOS
INTRODUÇÃO
Nossa abordagem sobre os livros proféticos consistirá em um estudo sobre
os profetas pré-cativeiro, os profetas no cativeiro, e os profetas pós-
cativeiro. A divisão mais comum é comumente feita entre profetas maiores
e profetas menores, todavia, para compreendermos as profecias dentro de
um espaço cronológico determinado, vamos realizar nossos estudos
utilizando a divisão tríplice.
A profecia hebraica tem sido objeto de muitas discussões teológicas, pois
seu aspecto futurista tem despertado muito interesse por parte dos
estudiosos da bíblia. A respeito deste aspecto, a profecia hebraica é, em
última instância caracterizada pelo apelo constante da parte de Deus para
que seu povo ande em santidade. Os profetas foram homens vocacionados
por Deus para confrontar os pecados do povo de Israel. Insistiram para que
o povo se arrependesse, pois os pecados do povo desencadernariam sua
própria ruína.
Os livros proféticos se constituem em fonte muito rica de informações
sobre a situação moral e espiritual do povo de Israel e das nações vizinhas,
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3 – A PROFECIA EM ISRAEL
As profecias não são propriedades exclusiva de Israel, pois os povos a sua
volta possuíam seus próprios profetas, como é o caso dos profetas de Baal
e de Asera, que foram desafiados no Monte Carmelo. Todavia, a profecia
hebraica tem alguns particulares que merecem ser analisadas neste estudo.
A função do profeta era basicamente ser canal de Deus para orientar o povo
sobre a vontade de Deus. Logo a responsabilidade do profeta no Antigo
Testamento não era predizer o futuro no sentido moderno da palavra
profetizar, era mais anunciar a vontade de Deus que ele comunicava através
da revelação. Isso naturalmente fazia com que em muitos casos o ministério
profético consistia em uma tarefa árdua, pois quando o povo ou os seus
governadores se desviavam do caminho do Senhor Deus, era
responsabilidade dos profetas apontar os erros do povo e exortá-los para o
arrependimento. Tal maneira violenta a mensagem profética. Dentre os
vários exemplos de profetas que sofreram em decorrência do teor de suas
profecias, podemos destacar o caso de Jeremias, que foi lançado em um
poço por ter profetizado dizendo que os babilônios conquistariam
Jerusalém.
Tratando com mais clareza sobre profecia, podemos perguntar: O que é
uma profecia? Por definição generalizada é: “Uma revelação oral ou escrita,
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Por outro, temos aqueles que defendem a unidade do livro, ou seja, atribui
todo o conteúdo do livro apenas a uma pessoa, este seria Isaias.
Por mais que esta discussão seja importante para o debate teológico e a
compreensão da mensagem profética, vamos discorrer um pouco sobre
outros aspectos não menos importantes do livro do profeta Isaias.
O significado do nome Isaias é “O Senhor é Salvação”, e é este o tema da
mensagem de Isaias, que a salvação é recebida pela graça de Deus, o
Redentor, e não pela força do homem nem pelas obras da carne.
A mensagem deste profeta é evangelística, pois neste livro há uma
exposição detalhada da doutrina de Cristo, pois Acham-se introspecções
cristológicas mais profundas na sua obra do que em qualquer outra parte
do Antigo Testamento.
Dentre as várias questões que o livro aborda, temos que considerar que o
livro segue alguns eixos principais, que trás a forma da escrita do livro,
aborda sua forma teológica, aos poemas trazidos em algumas profecias, a
redenção de Israel.
Vejamos no quadro abaixo a classificação de cada um destes eixos:
1º eixo: Deste primeiro eixo é que Isaias faz duras críticas á idolatria que
era tão comum em Judá, e isso naturalmente resultaria em uma desgraça
iminente ao povo rebelde.
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deixa muito claro que ainda que os pecados de alguém sejam escuros como
a escarlate, ele poderá tornar branco como a lã.
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de o Senhor falar a cidade dizendo: “Não há cura para tua ferida; a tua
chaga é dolorosa” (Naum 3:19).
Isto significava que a situação de Nínive era um caminho sem volta.
Nínive cuja destruição é anunciada pelo profeta, era naquela ocasião a
capital de um vasto império; era uma cidade de grande extensão e
população, e primeiro centro comercial do mundo. Isto levou os ninivitas a
se comportarem de maneira tão ímpia que suas ações resultariam em um
castigo terrível da parte de Deus, por causa de seus constantes pecados,
tais como assassinatos, roubos e mentiras.
Os ninivitas estavam despreocupados e achavam que nada nada lhes podia
acontecer, pois a cidade era também uma verdadeira fortaleza. Todavia,
mesmo com suas extraordinárias muralhas e fortalezas, ela foi de tal
maneira destruída que, no segundo século depois de Cristo, nem um
simples vestígio restava dela, e por muito tempo não se sabia mesmo qual
o sítio onde tinha existido.
Este foi o resultado do pecado e da falta de arrependimento.
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Para o profeta Malaquias, Israel precisava viver a altura de sua alta vocação
da nação santa, aguardando a vinda do Messias, que através dum ministério
de cura e não somente de julgamento, levará a nação concretizar as mais
ternas esperança.
Israel foi tomado dentre as nações para serem servos de Deus e servirem
de benção para as nações a terra. Quando Israel se afasta do caminho da
santidade, todas as nações da terra perdiam com isso.
A santificação do povo era necessária para que por ele Deus pudesse operar
e revelar seus desígnios para o mundo.
O profeta dirige sua palavra aos sacerdotes desobedientes que andavam
dando mau exemplo ao povo e contribuíam para que estes pecassem.
Outra questão importante no livro é a reprimenda ao povo que se casava
com mulheres estranhas e se divorciava ilicitamente.
Outra questão importante, era o povo deixar de pagar o dízimo ao Senhor
para manter em funcionamento o templo. O povo não via motivos para ser
fiel a Deus com suas contribuições, todavia o Senhor os lembra de que foi
ele que os preservou e os preserva de todos os males do mundo.
As profecias do Antigo Testamento consistem em uma fonte riquíssima de
conhecimento acerca do que aconteceu, do que está acontecendo e do que
irá acontecer.
O estudante de teologia precisa estar muito atento a mensagem dos
profetas para entender os acontecimentos de hoje a luz daquilo que foi
revelado pelo Senhor aos seus santos profetas.
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