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O ANTIGO TESTAMENTO MERECE SER LIDO?

“Toda a Escritura é inspirada por


Deus e útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção e
para a instrução na justiça, para
que o homem de Deus seja apto
e plenamente preparado para
toda boa obra.” 2 Timóteo 3:16,17
COMO LER O ANTIGO TESTAMENTO

A Bíblia simplesmente não “caiu do céu”, nem foi escrita


numa linguagem especial com uma forma única de
literatura por uma estranha classe de seres humanos não
afetados por seu contexto social e histórico. Não, a Bíblia foi
escrita por pessoas reais, vivendo em contextos específicos
da história, para tratar do indivíduo em particular e das
necessidades da comunidade. Michael Gorman
O Antigo Testamento nos conta a história
da Revelação de Deus

A progressividade histórica do processo de revelação


A revelação não foi completada num único ato exaustivo,
mas e desdobrou ao longo de uma série de atos sucessivos.
O Antigo Testamento nos conta a história
da Revelação de Deus

A autorrevelação de Deus, ainda que


tenha chegado até nós por intermédio
de instrumentos subjetivos, é infalível e
inerrante por não se limitar à
manifestações verbais isoladas, mas
uma série de atos de fala divinos na
História. Pedro Dulci
O ANTIGO TESTAMENTO
O objetivo do AT não é transformar
vidas, embora conhecer a Deus deva
transformar a vida do interessado. O
objetivo do AT não é a adoção de um
sistema de valores, embora isso
certamente seja o resultado de
conhecer a Deus de modo real. O AT
não é um depósito de exemplos
históricos, hinos empoeirados e
discursos proféticos obscuros, mas o
convite divino para ouvir sua história.
John Walton
O ANTIGO TESTAMENTO
O Antigo Testamento é uma jornada que conduz a um
destino, e esse destino é Jesus Cristo. Foi uma jornada
bem longa, com muitas voltas e curvas, paradas e
partidas. Essa jornada foi interrompida e ameaçada por
todo tipo de coisas e pessoas ruins. Essa jornada envolveu
a história de uma nação inteira Israel - inserida na história
de muitas outras nações. Mas não importa onde você
entre na jornada, se perto do início, no meio ou chegando
ao fim, a direção é sempre a mesma. Trata-se da história
de Deus conduzindo o povo de Deus ao Messias de Deus,
Jesus de Nazaré. Essa é a direção constante do
movimento. Jesus é o destino. O Antigo Testamento conta
a história que Jesus completa. Christopher Wright
COMO A BÍBLIA DEVE SER LIDA?
O GRANDE DRAMA DE DEUS
AT

REINO DE
CRIAÇÃO QUEDA ISRAEL JESUS IGREJA
DEUS

REDENÇÃO
A FORMAÇÃO DO ANTIGO TESTAMENTO
O At foi composto durante o período de mil anos
que se estenderam de meados do segundo a
meados do primeiro milênio a.C. Embora o NT
considere Deus o autor do AT pela inspiração do
Espirito Santo, pelo menos quarenta autores
diferentes foram identificados. O texto do AT foi
registrado originalmente em duas línguas, hebraico
e Aramaico. Entre os escribas antigos estão
personalidades bíblicas bem conhecidas: Moisés,
Davi e Salomão. Autores menos conhecidos
incluem hebreias como Débora e Miriã e gentios
como Agur e Lemuel.
A FORMAÇÃO DO CÂNON
• Fase 01: Pronunciamentos detentores de autoridade.
• Fase 02: Documentos formais escritos.
• Fase 03: Coleção de documentos escritos.
• Fase 04: Seleção de documentos escritos e fixação do cânon

Os hebreus, aparentemente, haviam “fixado” ou estabelecido o


cânon bem antes da época de Jesus Cristo.
A FORMAÇÃO DO CÂNON
Ao que tudo indica, houve pelo menos quatro períodos principais na história do AT,
durante os quais a seleção de documentos e a fixação do cânon teriam sido essenciais
para a comunidade religiosa hebraica:

1- A experiência no Sinai após o êxodo


2- A mudança da teocracia para a monarquia em Israel
3- A queda de Jerusalém e o exílio na Babilônia
4- As reformas de Esdras, o escriba, e Neemias, o governador, na Jerusalém pós-exílica.
A FORMAÇÃO DO CÂNON
O cânon escriturístico judaico não é uma cuidadosa seleção da literatura
hebraica antiga, mas representa, mais ou menos, tudo o que havia. [...] O
cânon escriturístico judaico representa, até onde podemos saber, e à luz
do corpo de textos de Cumrã, quase a totalidade da literatura hebraica
clássica. Philip Davies
A Tanakh:
TORÁ (Lei) NEBIIM (Profetas) KETUBIM (Escritos)
Gênesis Josué Salmos
Êxodo Juízes Jó
Levítico Samuel Provérbios
Números Reis Rute
Deuteronômio Isaísas Cântico dos
Jeremias Cânticos
Ezequiel Eclesiastes
OS DOZE Lamentações
- Oséias, Joel, Ester
Amós, Obadias, Daniel
Jonas, Miqueias, Esdras – Neemias
Naum, Habacuque, Crônicas
Sofonias, Ageu,
Zacarias e
Malaquias
COMO O AT ESTÁ ORGANIZADO
PENTATEUCO POÉTICOS PROFETAS MAIORES
Gênesis Jó Isaías
Êxodo Salmos Jeremias
Levítico Provérbios Lamentações
Números Eclesiastes Ezequiel
Deuteronômio Cântico dos Cânticos Daniel

HISTÓRICOS PROFETAS MENORES


Josué Oséias
Juízes Joel
Rute Amós
1 Samuel Obadias
2 Samuel Jonas
1 Reis Miquéias
2 Reis Naum
1 Crônicas Habacuque
2 Crônicas Sofonias
Esdras Ageu
Neemias Zacarias
Ester Malaquias
OS LIVROS APÓCRIFOS
Tobias, Ben Sirach (Eclesiástico), Baruc, Carta de Jeremias, 3Ezra, 1 e
2Macabeus, as adições ao livro de Ester e de Daniel (Susana, Bel e o
Dragão, Oração de Azarias, O Cântico dos três homens), e a posterior
Oração de Manassés.
OS LIVROS APÓCRIFOS
São livros compostos por autores judeus religiosos entre 200 a.C. e 100
d.C. Foram escritos originariamente em hebraico, grego e aramaico e
preservados em grego, latim, etíope, copta, árabe, siríaco e armênio.
OS LIVROS APÓCRIFOS
Para os judeus, nenhum dos livros apócrifos é considerado canônico. Os
católicos referem-se a essa coleção como “livros deuterocanônicos
(segundo cânon)” e a Igreja Ortodoxa como ἀναγιγνωσκόμενα
(anagignōskomena, aquilo que é lido ou digno de leitura). Pela razão de
os apócrifos não serem considerados canônicos pelos protestantes, eles
são ou omitidos na sua Bíblia impressa ou colocados em seções
separadas. Sharon Pace
NOSSO CRONOGRAMA
1 – INTRODUÇÃO AO AT 7 – POESIA E SABEDORIA EM ISRAEL
2 – O CONTEXTO DO AT 8 – A MONARQUIA DIVIDIDA E OS
3 – O PERÍODO PRÍMEVO PROFETAS
4 – OS PATRIARCAS 9 – O EXÍLIO E O RETORNO
5 - MOISÉS, ISRAEL E A LEI
6 – OS JUÍZES E A MONARQUIA
A MESOPOTAMIA

É na mesopotâmia que
começa a história de
Israel por meio de
Abraão. E é também na
mesopotâmia onde o
povo acaba indo como
escravo para a
babilônia.
A MESOPOTAMIA
Foi na mesopotâmia que surgiu o que chamamos comumente
de civilização, ou seja, a vida nas cidades.
A MESOPOTAMIA
Cada cidade mesopotâmica tinha seu próprio rei e era independente das
outras. Um reino mais amplo acontecia quando uma cidade poderosa
conquistava outras e passava a cobrar dela impostos, o que era bastante
frequente naquela região.
A MESOPOTAMIA
Os nômades sempre estavam
presentes na mesopotâmia.
Eram grupos armados circulando
nos espaços vazios entre as
cidades.
Legado da Mesopotâmia
• Urbanismo
• Escrita Cuneiforme
• Sistema numérico e calendário
• Códigos jurídicos
“Se um filho bateu em seu pai, cortarão sua mão”
“Se um awillum destruiu o olho de um outro awillum,
destruirão seu olho.
A RELIGIÃO DA MESOPOTÂMIA
• Os mesopotâmios eram politeístas e cada cidade
independente acabou desenvolvendo seu próprio
sistema religioso. A impotência dos deuses variavam
de acordo com o domínio da cidade.
A RELIGIÃO DA MESOPOTÂMIA

• Marduk • Assur
A RELIGIÃO DA MESOPOTÂMIA
O rei era considerado um
representante da divindade na
terra, e esta era sempre local
(por exemplo, Marduk era o
deus principal na Babilônia,
Assur o era em Assur e assim por
diante). Os templos dos deuses,
assim como os palácios dos reis,
eram centros de grandes
latifúndios produtivos, na qual
trabalhavam os camponeses.
A RELIGIÃO DA MESOPOTÂMIA
Emuna Elish e Epopeia de Gilgameh
O EGITO
O Egito Antigo nasceu da união
de diversas vilas ao longo do rio
Nilo que corre desde a África
Tropical (no sul, centro do
continente africano) até passar
no meio da região desértica do
norte. Antes de chegar ao Mar
Mediterrâneo, ele se abre em
diversos braços no terreno plano
formando o Delta do Nilo.
O EGITO
O Egito foi desde o começo um
reino unido:

• Dinástico Primitivo (2920 -2575


a.C)
• Reino Antigo (2575 – 2134 a.C)
• Reino Médio (2040 – 1640 a.C)
• O Reino Novo (1550 – 1070 a.C.)
LEGADO DO EGITO
• O urbanismo Egípcio
• Escrita e papiro
• Palavras de Sabedoria
• Medicina
• A Família Egípcia
A RELIGIÃO EGÍPCIA
A RELIGIÃO EGÍPCIA
Os deuses eram representados de diversas maneiras
justamente pela percepção da multiplicidade e
complexidade da verdade espiritual. A imagem definia um
significado, não uma aparência real da divindade. Os
egípcios acreditavam que seus deuses não tinham as formas
por eles imaginadas, pois a imagem era um símbolo que
representava um atributo. Como eram muitos atributos, as
imagens se multiplicaram em igual quantidade. André Reinke
OS MITOS EGÍPCIOS
Mito de Heliópolis
No início nada havia, nada existia,
tudo era treva e escuridão.
Nada tinha forma e não se tomava
consciência dos outros,
pois não havia como distingui-los, pois não
havia luz.
Tudo estava, pois, latente, inerte...
Mas neste abismo cósmico onde
a possibilidade de tudo esperava,
uma força,
trazendo dentro de si a eternidade,
como se fosse massa disforme, ali
permanecia, silente...
[...]Louvor a ti, ó Atum!
OS HEBREUS E OS EGÍPCIOS
Foram encontrados pelo menos 23 provérbios bíblicos de Salomão que evidentemente derivam
de Amenemope.

Não se esforce em procurar ganho Para que suas necessidades lhe possam ser garantidas Se as
riquezas lhe são trazidas mediante o roubo, Elas não passarão a noite com você; No romper da
aurora não estarão em sua casa; Pode-se ver o lugar onde estiveram, mas ali não estão!
Tomaram asas como gansos, E voaram em direção ao céu.

Não te fatigues para seres rico; não apliques nisso a tua inteligência.
Porventura, fitarás os olhos naquilo que não é nada? Pois, certamente, a riqueza fará para si
asas, como a águia que voa pelos céus. Provérbios 23:4,5
OS CANANEUS
Canaã era a faixa fértil no Oriente
Próximo que unia os dois grandes blocos
civilizacionais da antiguidade, a
Mesopotâmia e o Egito. Como se tratava
de uma espécie de “corredor de
passagem” entre as grandes potências,
nunca teve um reino poderoso o
suficiente para fazer frente a elas ou se
impor regionalmente.
O LEGADO DOS CANANEUS
• ESCRITA ALFABÉTICA
• AS TÉCNICAS NAUTÍCAS FENÍCIAS
A RELIGIÃO CANANEIA
BAAL Astarte
A RELIGIÃO CANANEIA

• Baal era adorado com diversos sacrifícios


• Sacrificio comum era o molk (crianças
humanas)
• Prostituição ritual
OS PERSAS
O LEGADO DOS PERSAS

• LIBERDADE CULTURAL DOS


POVOS DOMINADOS
• INTERNACIONALIZAÇÃO
CULTURAL
O LEGADO DOS PERSAS

Quando entrei pacificamente na


Babilônia estabeleci a sede real
no palácio do príncipe na
alegria e no júbilo. Marduk, o
grande Senhor, adquiriu para si
em mim um coração grande
que ama a Babilônia e eu todos
os dias faço com que ele seja
temido.
O LEGADO DOS PERSAS

"Assim diz Ciro, rei da Pérsia: "O Senhor , o Deus dos céus, me
deu todos os reinos da terra. Ele me encarregou de lhe construir
um templo em Jerusalém, em Judá.

Esdras 1:2
A RELIGIÃO PERSA
Zaratustra
Ahura-Mazda
O PERÍODO IMEMORIAL
Gênesis 1 – 11
Espaço de Tempo: da criação do mundo até aprox. 2000 a.C.

• Narrativas da Criação (Gn 1 e 2)


• A primeira grande crise: A queda do homem
• A segunda grande crise: O dilúvio
• A terceira Grande crise: A torre de Babel
GÊNESIS É UM DOCUMENTO ANTIGO
A autoridade bíblica está intrinsecamente atrelada à
intenção do autor; por isso, devemos considerar o que
o autor humano tinha intenção de comunicar se
queremos entender qual é a mensagem de Deus. [...]
Assim, ao ler Gênesis, lemos um documento antigo e
devemos começar usando apenas suposições
apropriadas ao mundo antigo. John Walton
GÊNESIS É UM DOCUMENTO ANTIGO
Nesse sentido, há muito reconhecemos que a Bíblia não é um
manual científico cujo propósito é abordar questões a partir do
nosso ponto de vista moderno. Em outras palavras, a intenção
de Deus não é ensinar a respeito de acontecimentos ou
fenômenos científicos. Ao mesmo tempo que revela de fato
sua operação no mundo, Deus não revela como o mundo
opera. John Walton
GÊNESIS É UM DOCUMENTO ANTIGO
Então Deus disse: "Haja um espaço entre as águas, para
separar as águas dos céus das águas da terra".

Gênesis 1:6
Gênesis 1-11 faz alegações sobre
acontecimentos reais de um passado real

O texto não tem interesse algum em provar a veracidade dos


acontecimentos. Ele apenas parte do pressuposto de que
ocorreram, assim como nós fazemos. Antes, o texto oferece
uma interpretação que constitui a mensagem divino-humana,
e é essa interpretação que carrega a autoridade do texto.
John Walton
Gênesis 1-11 emprega recursos retóricos
O autor de Gênesis quer que o leitor entenda que ele está
escrevendo sobre o passado real. Entretanto, também notamos
sinais claros de que a escrita, enquanto referencial, não está
particularmente interessada em relatar o acontecimento de
modo a nos permitir reconstruí-lo, porém se concentra em sua
interpretação. Mais precisamente, o autor retrata o
acontecimento de modo a promover sua mensagem
teológica. John Walton
A Bíblia usa hipérbole para descrever
acontecimentos históricos
A Bíblia não hesita em descrever
acontecimentos históricos de maneira
hiperbólica com o objetivo de produzir um efeito
no leitor e, assim, estabelecer determinada ideia
teológica.
A CRIAÇÃO
Gn 1 e Gn2

“Só há um único Deus


criador de todas as coisas,
um Único Deus que merece
adoração e louvor, um
Único Deus eterno – origem
e destino de tudo”
A PRIMEIRA GRANDE CRISE: A QUEDA DO HOMEM

"Deus sabe que, no momento em que


comerem do fruto, seus olhos se abrirão e,
como Deus, conhecerão o bem e o mal."

Gênesis 3:5
A PRIMEIRA GRANDE CRISE: A QUEDA DO HOMEM

Farei que haja inimizade entre você e


a mulher, e entre a sua descendência
e o descendente dela. Ele lhe ferirá a
cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar".

Gênesis 3:15
A SEGUNDA GRANDE CRISE: O DILÚVIO

Deus observou a grande


maldade no mundo, pois todos
na terra haviam se corrompido.
Assim, Deus disse a Noé: "Decidi
acabar com todos os seres vivos,
pois encheram a terra de
violência. Sim, destruirei todos
eles e também a terra!

Gênesis 6:12,13
A SEGUNDA GRANDE CRISE: O DILÚVIO

Nunca mais amaldiçoarei a terra


por causa do ser humano,
embora todos os seus
pensamentos e seus propósitos
se inclinem para o mal desde a
infância. Nunca mais destruirei
todos os seres vivos.

Gênesis 8:21
A TERCEIRA GRANDE CRISE: BABEL

Depois, disseram: "Venham,


vamos construir uma cidade
com uma torre que chegue até o
céu. Assim, ficaremos famosos e
não seremos espalhados pelo
mundo".

Gênesis 11:4
OS PAIS DE ISRAEL
Os pais começaram sua jornada talvez
entre 2000 e 1800 a.C.

Localizados na Idade do Bronze II


OS PAIS DE ISRAEL
Hebreu (‘ibri), ou a forma
cananeia Heber, significa “que
é do outro lado” e aparece
apenas 33 vezes no Antigo
Testamento, enquanto Israel é
usado 2.500 vezes.
OS PAIS DE ISRAEL
• Viviam em Tendas
• Criavam Gado miúdo
• As vezes plantavam trigo e
produziam vinho
• Ficavam sob tutela das
cidades
• Compravam terrenos
• Faziam alianças
A LÍNGUA DOS PATRIARCAS
Acredita-se que as tribos israelitas
adotaram a língua canaanita ou
foram influenciadas por ela, dando
origem a formas arcaicas do
hebraico desenvolvidas
posteriormente. Aliás, o idioma dos
israelitas nunca foi chamado de
hebraico na Bíblia, mas língua de
Canaã (Isaías 19:18) ou judaico em
textos mais tardios. André Reinke
O DEUS DOS PATRIARCAS
Temos uma informação bíblica
tardia de que Deus se manifestou
a Abraão, Isaque e Jacó como El
Shadday, e não como Iahweh
(Êxodo 6:3). Ou seja, segundo o
redator bíblico, os pais migrantes
não conheciam o nome Iahweh,
mas El, o nome divino com o qual
se depararam em Canaã.
OS PATRIARCAS
Famílias de nômades ou seminômades, criadores de animais e
agricultores temporários típicos do Oriente Próximo Antigo,
vivendo em regime de patriarcado. Sua língua é
desconhecida, talvez um protoaramaico com influências
cananeias — alguns autores o tratam como paleo-hebraico.
Seguiam o chamado do Deus apresentado como Shadday,
depois agregando o nome El assimilado em Canaã. Construíam
altares e santuários ao Deus peregrino em diversos lugares,
sempre associados às manifestações sagradas durante sua
jornada. André Reinke
ABRAÃO
O Senhor tinha dito a Abrão: "Deixe sua terra natal, seus
parentes e a família de seu pai e vá à terra que eu lhe
mostrarei. Farei de você uma grande nação, o abençoarei e o
tornarei famoso, e você será uma bênção para outros.
Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o
amaldiçoarem. Por meio de você, todas as famílias da terra
serão abençoadas".

Gênesis 12:1-3
ABRAÃO
• Deslizes de fé
• O nascimento de Ismael
• A expulsão de Hagar
• O Nascimento de Isaque
• O Sacrifício de Isaque
• A busca de uma esposa
para Isaque
Jacó
No topo da escada estava o
Senhor , que lhe disse: "Eu sou o
Senhor , o Deus de seu avô,
Abraão, e o Deus de seu pai,
Isaque. A terra na qual você
está deitado lhe pertence. Eu a
darei a você e a seus
descendentes.

Gênesis 28:13
Jacó
Então Jacó fez o seguinte voto:
"Se, de fato, Deus for comigo e
me proteger nesta jornada, se
ele me providenciar alimento e
roupa, e se eu voltar são e salvo
à casa de meu pai, então o
Senhor certamente será o meu
Deus.

Gênesis 28:20,21
Jacó
O homem disse: "Deixe-me ir, pois está
amanhecendo!". Jacó, porém, respondeu: "Não o
deixarei ir enquanto não me abençoar". "Qual é seu
nome?", perguntou o homem. "Jacó", respondeu ele.
O homem disse: "Seu nome não será mais Jacó. De
agora em diante, você se chamará Israel, pois lutou
com Deus e com os homens e venceu".

Gênesis 32:26-28
Jacó
LIA: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom, Diná

RAQUEL: José e Benjamim

BILA (Criada de Raquel): Dã e Naftali

ZILPA (Criada de Lia): Gade e Asser


José e o Egito
ESCRAVOS NO EGITO
• Sesóstris III seria o faraó
que promoveu José
• Declínio da dinastia XIII
e controle dos Hicsos.
• Expulsão dos Hicsos e
estabelecimento da
Dinastia XVIII com
Ahmose.
A DATA DO ÊXODO
Data mais Antiga
• Tutmósis III (1504 – 1450) como faraó da opressão e Amenófis II
(1450 – 1425) como faraó do Êxodo.
• Dinastia XVIII na era do Novo Império, Idade do Bronze Tardio

Data recente
• Ramessés I (1320 – 1318) e Seti I (1318 – 1304) como faraós da
opressão e Ramessés II (1304 – 1237) como faraó do Êxodo.
• Dinastia XIX do Novo Império Entre Idade do bronze e Idade do
Ferro Antigo
A ESCRAVIDÃO NO EGITO
Os escravos eram essencialmente
estrangeiros, pois os egípcios só eram
escravizados como punição de delitos
muito graves. Os escravos eram
chamados de asiáticos e trazidos por duas
vias: como prisioneiros de guerra e
pagamento de tributos dos reinos
subjugados ou no tráfico, para abastecer
as propriedades privadas, em ascensão
durante o Novo Império. André Reinke
A língua e a escrita dos escravos
israelitas
Como a lexicografia tem demonstrado, o alfabeto
hebraico é uma adaptação direta do fenício, sua
origem costuma situar-se depois da chegada dos
israelitas a Canaã.
O DEUS DOS ESCRAVOS
Deus respondeu a Moisés: "Eu Sou o que Sou. Diga ao povo de
Israel: Eu Sou me enviou a vocês".
Deus também instruiu Moisés: "Diga ao povo de Israel: Javé
(‫)י ְהו ָה‬, o Deus de seus antepassados, o Deus de Abraão, o
Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vocês. Esse é
meu nome para sempre, o nome pelo qual serei lembrado de
geração em geração.

Êxodo 3:14,15
O CHAMADO DE MOISÉS
Então o Senhor lhe disse: "Por certo, tenho
visto a opressão do meu povo no Egito.
Tenho ouvido seu clamor por causa de seus
capatazes. Sei bem quanto eles têm sofrido.
Por isso, desci para libertá-los do poder dos
egípcios e levá-los do Egito a uma terra fértil
e espaçosa. (...) Agora vá, pois eu o envio ao
faraó. Você deve tirar meu povo, Israel, do
Egito".

Êxodo 3:7-10
A BATALHA ESPIRITUAL
Praga Humilhação contra
Água em Sangue HAPI (Rio Nilo)
Rãs Deusa Eqet
Piolhos Sacerdotes
Moscas Hatbor, Rá
Doença nos Animais Hator e Apis
Úlceras Isis
Granizo Nut, Isis, Seth
Gafanhotos Min
Trevas Rá, Amnon
Morte dos Promogênitos Faraó
A BATALHA ESPIRITUAL
Foi assim que o Senhor libertou Israel das mãos
dos egípcios naquele dia, e os israelitas
conseguiam ver os cadáveres dos egípcios na
praia.

Êxodo 14:30
A ALIANÇA NO SINAI
‘Vocês viram o que fiz aos egípcios. Sabem como carreguei
vocês sobre asas de águias e os trouxe para mim.
Agora, se me obedecerem e cumprirem minha aliança, serão
meu tesouro especial dentre todos os povos da terra, pois toda
a terra me pertence. Serão meu reino de sacerdotes, minha
nação santa’. Essa é a mensagem que você deve transmitir ao
povo de Israel".

Êxodo 19:4-6
OS DEZ MANDAMENTOS
"Eu sou o Senhor , seu Deus, que o libertou da terra do Egito, onde você era escravo.
"Não tenha outros deuses além de mim.
"Não faça para si espécie alguma de ídolo ou imagem de qualquer coisa no céu, na
terra ou no mar.
"Não use o nome do Senhor , seu Deus, de forma indevida. "Lembre-se de guardar o
sábado, fazendo dele um dia santo.
"Honre seu pai e sua mãe...
"Não mate.
"Não cometa adultério.
"Não roube.
"Não dê falso testemunho contra o seu próximo.
"Não cobice a casa do seu próximo

Êxodo 20:2-17
A LEI DO SENHOR: JUSTIÇA E SANTIDADE
"No futuro, seus filhos lhes perguntarão: ‘O que significa
tudo isso?’, e vocês responderão: ‘Com a força de sua
mão poderosa, o Senhor nos tirou do Egito, onde
éramos escravos.

Êxodo 13:14
OS SACERDOTES E O TABERNÁCULO
40 ANOS NO DESERTO
Mas, tão certo quanto eu vivo e tão certo quanto a terra está
cheia da glória do Senhor, nenhuma dessas pessoas entrará na
terra. Todas elas viram a minha presença gloriosa e os sinais
que realizei no Egito e no deserto. Repetidamente, porém, me
puseram à prova, recusando-se a ouvir a minha voz.
Jamais verão a terra que jurei dar a seus antepassados.
Nenhum daqueles que me trataram com desprezo a verá.

Números 14:21-23
A ENTRADA EM CANAÃ
Depois de quatro gerações, seus descendentes voltarão a esta
terra, pois a maldade dos amorreus ainda não chegou ao ponto de
provocar meu castigo". Gênesis 15:16

Você não está prestes a tomar posse da terra deles porque é justo
ou íntegro. O S enhor , seu Deus, expulsará essas nações de diante
de você somente por causa da perversidade delas, e para cumprir
o juramento que fez a seus antepassados Abraão, Isaque e Jacó.
Deuteronômio 9:5
A ENTRADA EM CANAÃ
Filmes antigos ilustrando Josué nos mostram um povo em
armas, com escudos e espadas, invadindo o território
cananeu e lutando batalhas idênticas às que vemos em outras
obras sobre a Antiguidade. Nada mais distante da realidade:
as tribos de Israel devem ser imaginadas mais como um
bando de sem-terra invadindo uma fazenda do que como
exércitos em alinhamento militar. Por isso, os israelitas temiam
a invasão, como os relatos bíblicos tanto insistem. André
Reinke
As tribos e os clãs de Israel
Tribo era um grupo autônomo de famílias consideradas
descendentes do mesmo antepassado. Por isso, era
comum definir a si mesma pelo nome do “pai” ou
como “filhos de fulano”. O que unia esse tipo de
comunidade eram os vínculos de sangue, reais ou
imaginários. André Reinke
Os Assentamentos Israelitas
As comunidades israelitas eram formadas por aldeias
abertas, com casas dispostas em forma de círculo,
deixando espaços abertos no centro. Eram uma
população sedentária, não urbana, vivendo em
pequenas aldeias com algumas dezenas de pessoas
em condições de igualdade, plantando e criando
animais nas montanhas arborizadas e regiões
semiáridas de Canaã.
Os exércitos dos Israelitas
Não eram exércitos no sentido moderno do termo,
com soldados profissionais. O funcionamento militar de
Israel era de base tribal, uma convocação pelos
anciãos dos clãs aos homens fortes de cada família, os
quais saíam à guerra munidos das lâminas de seus
arados e foices transformadas em lanças.
A ENTRADA NA TERRA
• A morte de Moisés
• Moisés viu, mas não pode entrar na terra
prometida.
• Josué assume a liderança - Js 1
• Dois espias enviados a Jericó - Js 2
• A passagem do Rio Jordão - Js 3
A ENTRADA NA TERRA
• A morte de Moisés
• Moisés viu, mas não pode entrar na terra
prometida.
• Josué assume a liderança - Js 1
• Dois espias enviados a Jericó - Js 2
• A passagem do Rio Jordão - Js 3
A ENTRADA NA TERRA
Mas, se vocês se recusarem a servir ao Senhor ,
escolham hoje a quem servirão. Escolherão servir os
deuses aos quais seus antepassados serviam além do
Eufrates? Ou os deuses dos amorreus, em cuja terra
vocês habitam? Quanto a mim, eu e minha família
serviremos ao Senhor ". O povo respondeu: "Jamais
abandonaríamos o Senhor para servir outros deuses!
Josué 24:15,16
O PERÍODO DOS JUÍZES APROX. 1300 a
1050 A.C

Naqueles dias, Israel não tinha rei; cada um fazia o


que parecia certo a seus próprios olhos.

Juízes 21:25
O PERÍODO DOS JUÍZES APROX. 1300 a
1050 A.C
Libertação Liberdade

Arrependim
Apostasia
ento

Opressão
O PERÍODO DOS JUÍZES APROX. 1300 a
1050 A.C
• Otniel (Judá) - Jz 1:11-15; Jz 3:7-11 • Jefté (Manassés) - Jz 10:6-12; Jz 7
• Eúde (Benjamim) - Jz 3:12-30; Jz 4:1 • Ibsã (Judá ou Zebulom) - Jz 12:8-9
• Sangar (Judá) - Jz 3:31; Jz 5:6 • Elom (Zebulom) - Jz 12:11-12
• Débora (Efraim) - Jz 4:1; Jz 5:31 • Abdon (Efraim) - Jz 12:13-15
• Gideão (Manassés) - Jz 6:1-8; Jz 6:32 • Sansão (Dã) - Jz 13-16
• Tola (Issacar) - Jz 10:1-2 • Eli (Levi)- I Samuel 4:18
• Jair (Manassés) - Jz 10:3-5 • Samuel (Efraim) - I Samuel 1-25
Canaã do século X ao VIII a.C.
• O declínio do Egito e o
isolamento de Canaã
• Surgimento e fortalecimento
dos Filisteus
• Grande comércio Terrestre
Canaã do século X ao VIII a.C.
A época de Davi possui apenas vilas modestas
com casas dispostas em círculos, protegidas por
um muro de casamata — basicamente uma leve
evolução do tempo dos juízes.
A Monarquia em Israel
A monarquia não surgiu em Israel por motivações teológicas,
mas por necessidades militares e de prosperidade econômica.
[...] A monarquia dos israelitas acabou sendo o que todas foram
na Antiguidade: uma questão de distribuição de poder, bens e
privilégios, distante da proposta igualitária das tradições
sinaíticas da Torá. Por isso, no plano material e histórico, a
monarquia de Israel, como a de Judá, quase sempre foi
considerada inimiga dos propósitos de Deus. André Reinke
Saul, o Primeiro Rei
• Israel rejeita a Deus e pede um rei para
serem como as outras nações
• Samuel Unge Saul como rei
• Saul não anulou a autonomia das tribos e
dos clãs, a sua verdadeira inovação não
foi organizar Israel como entidade
monárquica, mas institucionalizar a
liderança carismática.
• Apesar do início positivo, Saul foi rejeitado
por Iahweh após duas desobediências
(1Samuel 13:7-14; 15:10-23).
A divisão entre Israel e Judá
Então vieram os homens de Judá e ungiram Davi rei do povo
de Judá. 2 Samuel 2:4

Contudo, Abner, filho de Ner, comandante do exército de


Saul, já havia levado Isbosete, filho de Saul, para Maanaim.
Ali, proclamou Isbosete rei sobre Gileade, Jezreel, Efraim,
Benjamim e sobre a terra dos assuritas e todo o restante de
Israel. 2 Samuel 2:8,9
Davi como rei de Israel e Judá
Então, ali em Hebrom, o rei Davi fez um acordo diante do
Senhor com todas as autoridades de Israel, e elas o ungiram
rei de Israel. Davi tinha 30 anos quando começou a reinar e,
ao todo, reinou por quarenta anos. Havia reinado sobre Judá
sete anos e seis meses e, em Jerusalém, reinou sobre todo o
Israel e Judá por 33 anos.

2 Samuel 5:3-5
Davi como rei de Israel e Judá
• Davi conquista Jerusalém
• Davi transfere a arca da Aliança para Jerusalém
• Davi recebe a promessa de uma dinastia para sempre.
• Nascia a ideia do messianismo em Israel, a esperança de
um rei justo sobre o qual repousaria o Espírito de Deus,
expectativa ampliada para contornos ainda mais
dramáticos a partir das palavras dos profetas nos séculos
seguintes. O símbolo do Rei Ungido — o Messias de Israel —
fora lançado.
Davi e a Graça de Deus
A família de Davi é um dos exemplos mais negativos de todas
as Escrituras. Ele foi um péssimo pai, mais preocupado com a
construção de seu reino do que com o exemplo para os filhos.
[...] Não há finais absolutos nem “felizes para sempre” na
narrativa bíblica, tão encarnada na realidade. Embora o texto
demonstre os sucessos de Davi como regente de Israel e
Judá, não esconde a insatisfação dos opositores. André
Reinke
Davi e a Graça de Deus
Então o rei Davi entrou no santuário, pôs-se diante do
Senhor e orou: "Quem sou eu, ó Soberano Senhor , e o
que é minha família, para que me trouxesses até aqui?
E agora, Soberano Senhor , como se isso não bastasse,
dizes que dará a teu servo uma dinastia duradoura!
Tratas a todos dessa forma, ó Soberano Senhor ?
2 Samuel 7:18-19
O reinado de Salomão
Salomão precisou recorrer a todos os expedientes
típicos das monarquias antigas para sustentar o seu
reinado, a conselho do próprio Davi: eliminou a
oposição, executando o próprio irmão, mandando
matar Joabe, exonerando o sacerdote Abiatar e
exilando Simei, antigo desafeto de Davi (1Reis 2).
Como em Davi, a estabilidade do reino foi garantida
pela espada.
O reinado de Salomão
Aom Salomão, não houve unção profética, tampouco
aclamação por parte das tribos. Salomão foi levado
ao trono por meio da política. Seu reinado não estava
ligado às tradições tribais, mas às elites que o
conduziram ao poder. A autoridade não era mais um
carisma manifesto por Deus entre o povo, mas algo
imposto pelo palácio. André Reinke
O reinado de Salomão
• Salomão começa bem,
pedindo sabedoria
• Realiza diversas alianças
políticas por meio de
casamentos
• Realiza a construção do
templo em Jerusalém
• Realiza a constrição do
palácio Real
Apostasia de Salomão
A queda de Salomão aconteceu no auge de sua
prosperidade. Cego pelas riquezas, não percebeu
que havia trocado o Deus da bênção pela bênção de
Deus. Então, Iahweh apareceu em sonhos pela
terceira vez, mas para julgamento: o abandono da
aliança significaria a perda do reino. Mas Deus é fiel
às promessas feitas a Davi: uma parte ficaria com o
filho de Salomão, para dar continuidade à longa
jornada de salvação (1Reis 11:9-13).
Apostasia de Salomão
Alguém talvez pergunte: mas ele não era o mais sábio dos
homens, portador de uma bênção que vinha do alto? Sim, ele
foi. Mas, segundo as palavras atribuídas a ele mesmo, “o
princípio da sabedoria é o temor de Iahweh” (Provérbios 9:10).
Uma vez perdido o temor de Deus, foi embora com ele a
sabedoria. Salomão tornou-se um rei como todos os outros,
buscando a prosperidade do palácio e a glória de seu próprio
nome. Pagão até os ossos. André Reinke.
A divisão do Reino 931 a.C.
A SABEDORIA E POESIA EM ISRAEL
Israel herdou uma tradição literária longa e bem
desenvolvida no Antigo Oriente Médio. A poesia
compreende cerca de um terço do AT hebraico.


Salmos
Provérbios
Eclesiastes
Cântico dos Cânticos
ENTENDENDO A POESIA: PARALELISMO
Paralelismo sinônimo:

Os céus proclamam a glória de Deus;


o firmamento demonstra a habilidade de suas mãos.

Dia após dia, eles continuam a falar;


noite após noite, eles o tornam conhecido.
Salmos 19:1,2
ENTENDENDO A POESIA: PARALELISMO
Paralelismo Antitético:

Tu lhe concedeste o desejo do seu coração


e não lhe rejeitaste o pedido dos seus lábios
Salmos 21:2

Pois segui os caminhos do Senhor;


não agi como ímpio, afastando-me do meu Deus.
Salmos 18:21
ENTENDENDO A POESIA: PARALELISMO
Paralelismo Progressivo:

Bendiga ao Senhor a minha alma!


Não esqueça de nenhuma de suas bênçãos!

É ele que perdoa todos os seus pecados


e cura todas as suas doenças,

que resgata a sua vida da sepultura


e o coroa de bondade e compaixão
Salmos 103:2-4
ENTENDENDO A SABEDORIA
No Antigo Testamento a ideia de sabedoria surge da
necessidade de lidar com a realidade humana da
sobrevivência. É basicamente a arte de saber viver bem.
Para os sábios, o conhecimento acumulado pela
experiencia e observação deveria ser passado para a
geração seguinte, sendo assim, eles registraram suas
instruções criadas para guiar as pessoas com segurança
e sucesso pelo caminho da vida.
ENTENDENDO A SABEDORIA
Portanto, no AT, sabedoria é basicamente a própria arte de ser
prudente, sensato e perspicaz para prosperar e ser
bem-sucedido. É a capacidade de discernir e organizar. Quando a
pessoa consegue distinguir a ordem no mundo, nas relações
internacionais e nacionais, no comportamento humano e no
próprio coração, a sabedoria é alcançada. Logo, ela resulta em
conduta disciplinada e correta, no aprendizado da prática da
justiça (Pv 3.1-5). John Walton

• Não é verdade que apenas ímpios sofrem
• A sabedoria de Deus é a chave para
reconhecer sua justiça
• A justiça de Deus não pode ser reduzida a
uma simples fórmula, como a do princípio
da retribuição

O livro de jó nos leva a considerar uma das


principais perguntas filosóficas da existência
humana. Buscamos explicação para o
sofrimento e Jó nos oferece uma perspectiva
bíblica.

Antes, eu só te conhecia de ouvir falar; agora, eu te vi
com meus próprios olhos.
Retiro tudo que disse e me sento arrependido no pó e nas
cinzas".

Jó 42:5,6
SALMOS
O livro de Salmos é um dos mais
estimados e usados do AT e, ao
mesmo tempo, um dos mais
problemáticos do cânon. Questões
relativas à autoria, composição,
teologia, interpretação, aplicação e
função contribuem para
complexidade do livro.
SALMOS
Livro Junção Tema Conteúdo

Introdção 1-2 Vindicação final dos justos. Escolha e proteção Divina de Rei

Livro 1 3 – 41 Conflito entre Davi e Saul Muitos lamentos individuais; a maioria dos salmos
mencionam inimigos
Livro 2 42 – 72 Dinastia de Davi Salmos principais: 45, 48, 51; 54 – 64; em geral, salmos de
lamento e “inimigos”
Livro 3 73 – 89 Crise na assíria do século VIII Coleção de Asafe e dos filhos de Coré; salmo principal: 78

Livro 4 90 – 106 Introspecção sobre a destruição do Coleção de Louvor: 95 – 100; salmos principais: 90, 103 - 105
templo e exílio
Livro 5 107 – 145 Louvor/reflexão sobre o retorno do Coleção de aleluia: 111 – 117; Cânticos de ascensão: 120 –
exílio e inicio da nova era 134; repetição davídica: 138 – 154; salmos principais: 107,
110, 119
Conclusão 146 – 150 Louvor Culminante a Deus
DOIS “PROBLEMAS” DOS SALMOS
1 - A natureza dos Salmos
Por serem basicamente orações e hinos, são dirigidos a Deus ou
expressam verdades acerca de Deus em forma de cântico. Aqui, então,
surge um problema hermenêutico: como palavras faladas para Deus
funcionam como Palavra de Deus para nós? Quando aplicados para os
propósitos de Deus que os inspirou, não deixam de ser proveitosos
para nos ajudar a:
• nos expressarmos diante de Deus
• considerar seus caminhos.
O VALOR DOS SALMOS
Os Salmos servem para a Igreja como serviram para Israel: como palavras
para Deus e acerca de Deus. Os Salmos são Palavra de Deus inspiradas pelo
Espírito que nos ensinam a buscarmos a Deus em todas as situações da vida:
alegria, tristeza, medo, dúvida, sofrimento, gratidão e louvor.
• nos orientam na adoração. Muitos Salmos são de louvor, adoração e ação
de graças e podem nos auxiliar em nossas expressões de adoração ao
nosso Deus.
• nos levam à honestidade com relação a Deus. Através dos Salmos somos
encorajados e orientados a manifestar nossos sentimentos, sejam eles
bons ou ruins, corretos ou não, ao Senhor. A honestidade é uma marca de
todos os salmistas.
PROVERBIOS
O livro de provérbios representa o legado literário dos sábios
hebreus. Os “sábios” ou “conselheiros” eram ligados à corte real,
como se deduz de Provérbios e Eclesiastes. Eram compiladores
da literatura de sabedoria.

Composição: Apesar de Salomão ter sido um grande sábio e


composto muitos os provérbios, outro autores também
compõem o livro, datando a literatura entre os séculos X e VI,
sendo o ultimo mais provável para a composição final do livro.
PROVERBIOS
Primeiro, é preciso lembrar que o proverbio expressa a verdade
que se observa na maioria dos casos. Eles podem estar limitados
à experiencia pessoal do sábio e a alguns contextos específicos,
eles não negam que haja exceções. Os provérbios não devem ser
tratados como garantias divinas de sucesso. As bençãos dos
provérbios decorrem da probabilidade de acontecer para quem
escolhe uma vida sábia. Provérbios não ensina o sucesso
automático e retributivo.
PROVERBIOS
“Ensine seus filhos no caminho certo, e,
mesmo quando envelhecerem, não se
desviarão dele.” Pv 22.6
ECLESIASTES
Conceitos Básicos:

• Não se deve esperar que a vida satisfaça


• As fases da vida devem ser aceitas
• Frustrações na vida são inevitáveis
• Desfrutar a vida só é possível por meio da cosmovisão centrada em Deus.

Composição:
Provém de um indivíduo identificado como Quheleth.

Como vários livros poéticos, Eclesiastes contém, gêneros literários


diversos. Ele usa alegorias, adágios, metáforas, provérbios, entre outros.
ECLESIASTES
Não se esqueça de seu Criador nos dias de sua
juventude. Honre-o enquanto você é jovem, antes que
venham os tempos difíceis e cheguem os anos em que
você dirá: "Não tenho mais prazer em viver".

Eclesiastes 12:1
CÂNTICO DOS CÂNTICOS
CONCEITOS BÁSICOS
• A excelência do homem e da mulher criados à imagem de Deus
• A santidade da expressão sexual humana no contexto do casamento
• A dignidade do amor humano
• A virtude da castidade antes do casamento e da fidelidade após o casamento

COMPOSIÇÃO: Não podemos definir ao certo a autoria, a data mais provável teria sido
pré-exílica.

TEMAS PRINCIPAIS
• Virtude da castidade dos jovens apaixonados
• As dimensões positivas do amor
• Bondade e integridade do amor físico nos limites do casamento.
CÂNTICO DOS CÂNTICOS
Beije-me, beije-me mais uma vez, pois seu amor é mais doce que
o vinho.
Como é agradável seu perfume; seu nome é como a fragrância
que se espalha. Não é de admirar que todas as moças o amem!
Leve-me com você; venha, vamos depressa! O rei me trouxe ao
quarto dele. Ó rei, estamos alegres e felizes por sua causa!
Celebraremos seu amor mais que o vinho. Com razão elas o
amam.

Cânticos 1:2-4
CÂNTICO DOS CÂNTICOS
Seus lábios são doces como néctar, minha noiva; debaixo de sua
língua há mel e leite. Seus vestidos são perfumados como os
cedros do Líbano.

Cânticos 4:11
CÂNTICO DOS CÂNTICOS
É esbelta como uma palmeira, e seus seios são como os
cachos de frutos. Eu disse: "Subirei a palmeira e me
apossarei de seus frutos

Cânticos 7:7,8
DIVISÃO DO REINO EM 931 a.C.
CARACTERÓSTICAS DE ISRAEL
O Reino do Norte (Israel) ficou com o maior poderio econômico
e militar, já que no seu território ficavam as terras mais
produtivas e o maior contingente populacional. Efraim era a
principal e a mais rica tribo (por isso, o texto bíblico
frequentemente se refere ao reino de Israel como “Efraim” ou
“Casa de José”).

• Instabilidade Política
• Infidelidade a Javé
REIS DE ISRAEL NO SÉX IX
1. Jeroboão (1Re 12–14): superintendente de obras de Salomão
e primeiro rei de Israel. Criou o culto sincrético para impedir
as peregrinações do povo a Jerusalém.
2. Nadabe (1Re 15.25-28): reinou apenas dois anos e foi
assassinado.
3. Baasa (1Re 15.27–16.7): assassinou os descendentes de
Jeroboão.
4. Elá (1Re 16.8-14): filho de Baasa, assassinado por Zinri.
5. Zinri (1Re 16.8-20): exterminou a descendência de Baasa em
uma semana; foi atacado por outro comandante, Onri, e
suicidou-se.
REIS DE ISRAEL NO SÉX IX
6 - Onri (1Re 16.15-28): um dos principais reis de Israel.
Construiu a capital Samaria e fez importantes alianças
internacionais, principalmente com a Fenícia. Originou um
tempo de grande prosperidade.
7 - Acabe (1Re 16.29–22.40): filho de Onri, casou-se com Jezabel
(de Sidom). Com a influência dela, trouxe o culto de Baal e
atacou os profetas de Deus. No seu tempo levantou-se o
profeta Elias e depois Eliseu.
REIS DE ISRAEL NO SÉX IX
8 - Acazias (1Re 22.52 – 2Re 1.18): filho de Acabe, manteve o
Baalismo.
9 - Jorão (2Re 1.17–9.29): irmão de Acazias, foi assassinado por
Jeú, homem ungido por Eliseu para exterminar a casa de Acabe.
10 - Jeú (2Re 9–10): fundador da mais duradoura dinastia de Israel,
massacrou a casa de Acabe e o culto de Baal. Manteve o culto
sincrético.
11 - Jeoacaz (2Re 13.1-9): administrou o reino com dificuldade.
12 - Jeoás (2Re 13.10–14.15): estabilizou o governo e a
administração. Teve uma importante vitória contra Judá,
saqueando Jerusalém.
REIS DE JUDÁ NO SÉC IX

1. Roboão (1Re 14.21-31; 2Cr 9.31–12.26): filho de Salomão


com uma princesa amonita, foi o responsável pela divisão
do reino, dada sua intransigência. Caiu na idolatria.
2. Abias ou Abião (1Re 15.1-8; 2Cr 13.1-22): filho de Roboão,
entrou em guerra contra Israel.
3. Asa (1Re 15.9-24; 2Cr 14.1–16.14): filho de Abias, foi fiel a
Deus, promovendo a primeira grande reforma religiosa.
REIS DE JUDÁ NO SÉC IX
4. Josafá (1Re 22.41-50; 2Cr 17.1–21.1): filho de Asa, foi grande
administrador, construtor de fortalezas e armazéns. Manteve as reformas
religiosas do pai. Seu grande erro: aliança com Acabe, casando o filho com
Atalia.
5. Jorão (2Re 8.16-24; 2Cr 21.1–20): filho de Josafá, casou-se com Atalia,
que trouxe o Baalismo para Judá. Jorão assassinou todos os seus irmãos,
temendo eventual oposição. Morreu de terrível doença intestinal.
6. Acazias (2Re 8.25-29; 2Cr 22.1–9): filho de Jorão e Atalia, deu
continuidade ao Baalismo em Judá. Foi morto por Jeú, usurpador do Norte,
cumprindo a profecia de extermínio da casa de Acabe.
REIS DE JUDÁ NO SÉC IX
7. Atalia (2Re 11.1-21; 2Cr 22.10–23.21): os outros irmãos de Acazias já
haviam sido mortos pelos inimigos; Atalia promoveu um golpe matando
todos os outros membros da casa real. Escapou somente Joás.
8. Joás (2Re 12.1-21; 2Cr 23-24): foi criado escondido pelo sacerdote Joiada.
Quando Joás tinha 7 anos de idade, Joiada mandou matar Atalia e colocou
o menino no trono. O sacerdote atuou como regente, promovendo a
reforma religiosa. Depois de sua morte, Joás apostatou, mas acabou
assassinado.
9. Amazias (2Re 14.1-22; 2Cr 25.1-28): filho de Joás, matou os
conspiradores. Também foi assassinado.
REIS DE ISRAEL NO SÉC VIII
13. Jeroboão II (2Re 14.23-29): mais importante rei de
Israel, de grande prosperidade. Com um temporário
declínio da Assíria, conseguiu expandir seu reino. A
riqueza trouxe junto uma intensa injustiça social,
fazendo com que se levantassem os profetas Amós e
Oseias.
OS PROFETAS DE ISRAEL NO SÉCULO VIII
• JONAS: Levantado por Deus para pregar em
Nínive, capital da Assíria.
• AMÓS: Camponês de Judá que pregou contra as
injustiças sociais de Israel.
• OSÉIAS: Denúncia o “adultério” do povo para
com Deus.
REIS DE ISRAEL NO SÉC VIII
14. Zacarias (2Re 15.8-12): assassinado após seis meses
de reinado.
15. Salum (2Re 15.10-15): assassinou Zacarias, mas foi
morto em um mês.
16. Menaém (2Re 15.13-22): acabou se tornando
tributário da Assíria.
17. Pecaías (2Re 15.22-26): assassinado no segundo ano
de governo.
REIS DE ISRAEL NO SÉC VIII
18. Peca (2Re 15.23–16.9): matou Pecaías. Em aliança
com a Síria contra os assírios, tentou forçar Judá a fazer
parte do levante. O rei Acaz (de Judá) pediu socorro aos
assírios, que invadiram Israel. Peca foi assassinado.
19. Oseias (2Re 17.1-6): foi o último rei. Estava sob
vassalagem da Assíria, mas tentou uma revolta com
apoio do Egito. Foi destruído pelos assírios. No seu
reinado, foi destruída Samaria e extinto o reino de
Israel.
REIS DE JUDÁ NO SÉC VIII
10. Uzias ou Azarias (2Re 15.1-7; 2Cr 26.1-23): foi
excelente administrador, levando Judá a grande
prosperidade. Com a parada temporária na expansão
assíria, conseguiu expandir o território. Foi reformador
religioso. Ficou leproso quando se tornou orgulhoso e
entrou no templo.
11. Jotão (2Re 15.32-38; 2Cr 27.1-9): tão correto quanto
seu pai, Uzias, mas sem cair no orgulho. Foi co-regente
boa parte de seu reinado.
REIS DE JUDÁ NO SÉC VIII
12. Acaz (2Re 16.1-20; 2Cr 28.1-27): filho de Jotão, foi
atacado pela coalizão Israel-Síria. Pediu auxílio ao rei
da Assíria, que atacou o reino do Norte. Caiu na idolatria
de forma extrema.
13. Ezequias (2Re 18.1–20.21; 2Cr 29.1–32.33): filho de
Acaz, foi um dos grandes reformadores religiosos. Teve
o profeta Isaías como conselheiro. Ezequias viu a queda
de Samaria e a invasão de Judá, mas teve a cidade de
Jerusalém preservada da destruição generalizada.
OS PROFETAS DE JUDÁ NO SÉCULO VIII
• MIQUEIAS: Denúncia à idolatria e frieza
espiritual.
• ISAÍAS: Denúncia à frieza espiritual e idolatria
REIS DE JUDÁ NO SÉC VII
14. Manassés (2Re 21.1-18; 2Cr 33.1-20): filho de Ezequias, foi o pior
dos idólatras. Promoveu todo tipo de culto, desde a feitiçaria e
astrologia até os sacrifícios infantis (molk, ou Moloque). Acabou
sendo atacado e preso pela Assíria, quando se arrependeu e teve o
reino restaurado.
15. Amom (2Re 21.18-26; 2Cr 33.20-25): manteve todos os cultos
idólatras, mas sem se arrepender. Foi assassinado pelos próprios
servos.
16. Josias (2Re 21.24–23.30; 2Cr 34.1–35.27): filho de Amom, foi
levado ao trono com apenas 8 anos. Foi o mais piedoso rei de Judá.
Tentou acabar com a idolatria em todo o território. Morreu jovem em
batalha.
REIS DE JUDÁ NO SÉC VII
17. Jeoacaz ou Salum (2Re 23.30-34; 2Cr 36.1-4, Jr 22.11): foi vassalo
do Egito após a morte do pai. Foi deportado após 3 meses.
18. Jeoiaquim ou Eliaquim (2Re 23.35–24.7; 2Cr 36.5-8): era irmão de
Jeoacaz e foi colocado no trono pelo faraó. De vassalo do Egito
passou a vassalo da Babilônia em 605 a.C. (quando teve início o
exílio babilônico).
19. Joaquim ou Jeconias (2Re 24.8-17; 2Cr 36.9-10): era filho de
Jeoiaquim. Reinou apenas três meses, talvez durante o cerco de
Jerusalém.
20. Zedequias ou Matanias (2Re 24.18-25.7; 2Cr 36.11-21): era tio de
Joaquim; foi vassalo da Babilônia até que se rebelou e Judá foi
destruída.
A CRISE DO EXÍLIO
Em meio à sua tristeza e às suas andanças, Jerusalém se
lembra de seu antigo esplendor. Agora, porém, caiu nas
mãos de seu inimigo, e não há quem a ajude. Seu inimigo a
derrubou e zombou de sua queda. Jerusalém pecou
terrivelmente, por isso foi jogada fora como trapo imundo.
Todos que antes a honravam agora a desprezam, pois a
viram nua e humilhada. Só resta a ela gemer e esconder o
rosto. Lamentações 1:7,8
A CRISE DO EXÍLIO
O amor do Senhor não tem fim! Suas misericórdias são
inesgotáveis. Grande é sua fidelidade; suas misericórdias
se renovam cada manhã. Digo a mim mesmo: "O Senhor é
minha porção; por isso, esperarei nele!". O Senhor é bom
para os que dependem dele, para os que o buscam.
Portanto, é bom esperar em silêncio pela salvação do
Senhor . Lamentações 3:22-26
A CRISE DO EXÍLIO
"Que aflição espera os pastores de minhas ovelhas, pois
destruíram e dispersaram aqueles de quem deviam
cuidar", diz o Senhor . Portanto, assim diz o Senhor , o Deus
de Israel, a esses líderes do povo: "Em vez de cuidarem do
meu rebanho e o conduzirem em segurança, vocês o
abandonaram e o levaram à destruição. Agora, eu os
castigarei pelo mal que fizeram. Jeremias 23:1,2
A POPULÃÇÃO DE JUDÁ
• Os pobres permaneceram na terra
• A Elite foi levada para a Babilônia
• Muitos com condições fugiram para o Egito
A POPULÃÇÃO DE JUDÁ
• Os pobres permaneceram na terra
• Permitiu, no entanto, que alguns dos mais pobres ficassem na terra de
Judá para cuidar dos vinhedos e dos campos. Jeremias 39:10
• A Elite foi levada para a Babilônia
• Muitos com condições fugiram para o Egito
• Então todo o povo de Judá, dos mais simples até os mais importantes,
bem como os comandantes do exército, fugiu para o Egito, com medo
do que os babilônios lhe fariam. 2 Reis 25:26
OS EXILADOS NA BABILÔNIA

O povo exilado na Babilônia não vivia propriamente


a condição de escravo, como no Egito de Moisés. Os
exilados do “cativeiro” não eram prisioneiros.
OS EXILADOS NA BABILÔNIA
"Construam casas e estabeleçam-se nelas. Plantem pomares e
comam os frutos que eles produzirem. Casem-se e tenham filhos.
Encontrem esposas para seus filhos e maridos para suas filhas, a
fim de que vocês tenham muitos netos. Multipliquem-se! Não
diminuam! Trabalhem pela paz e pela prosperidade da cidade para
a qual os deportei. Orem por ela ao Senhor , pois a prosperidade de
vocês depende da prosperidade dela". Jeremias 29:4-7
OS EXILADOS NA BABILÔNIA
Assim diz o Senhor : "Vocês ficarão na Babilônia
durante setenta anos. Depois disso, eu virei e
cumprirei todas as boas promessas que lhes fiz e os
trarei de volta para casa. Jeremias 29:10
A PROFECIA NO EXÍLIO
• Ezequiel
• Sacerdote e foi levado para a Babilônia na
segunda deportação, ocorrida em 598 a.C.
• Daniel
• Demonstrar como Javé controla a história
humana.
O RETORNO DO EXÍLIO
No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, o Senhor cumpriu a profecia
que havia anunciado por meio de Jeremias. Despertou o coração de
Ciro para registrar por escrito a seguinte proclamação e enviá-la a
todo o seu reino: "Assim diz Ciro, rei da Pérsia: "O Senhor , o Deus
dos céus, me deu todos os reinos da terra. Ele me encarregou de
lhe construir um templo em Jerusalém, em Judá. Quem pertence ao
povo de Deus, volte a Jerusalém, em Judá, para reconstruir o
templo do Senhor , o Deus de Israel, que habita em Jerusalém. E
que seu Deus esteja com vocês! Esdras 1:1-3
O RETORNO DO EXÍLIO
1. O primeiro retorno: Um primeiro grupo retorna para
começar a reconstrução do templo com Sesbazar.
2. Em 538 a.C. - Zorobabel voltou da Babilônia com 50 mil
pessoas para reconstruir Jerusalém, o templo e tentar
retomar a vida social, religiosa e econômica na Judeia.
O RETORNO DO EXÍLIO

Muitos dos sacerdotes, dos levitas e dos outros chefes de


família mais velhos, que tinham visto o primeiro templo,
choraram alto quando viram os alicerces do novo templo.
Outros tantos, porém, gritavam de alegria. Esdras 3:12
PROFETAS DO SEGUNDO TEMPLO

Ageu e Zacarias

A glória deste novo templo será maior que a glória do


antigo, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar
estabelecerei a paz. Eu, o Senhor dos Exércitos, falei!".
Ageu 2:9
PROFETAS DO SEGUNDO TEMPLO

Ageu e Zacarias

"‘Portanto, assim diz o Senhor : Voltei a mostrar compaixão


por Jerusalém. Meu templo será reconstruído, diz o Senhor
dos Exércitos, e serão tiradas medidas para a
reconstrução de Jerusalém’. Zacarias 1:16
O RETORNO DO EXÍLIO

Em 457 a.C., o sacerdote Esdras veio de Babilônia para


Jerusalém com 1754 homens a fim de promover uma
reforma religiosa.

Em 444 a.C., Neemias veio reconstruir as muralhas


de Jerusalém.
O PROFETA MALAQUIAS

A decadência na vida moral e religiosa de Judá, fruto


sua falta de confiança de confiança na benevolência
pactual de Javé, será visitada com um julgamento
purificador que combina severidade e graça,
trazendo assim esperança aos que se arrependem.
O PROFETA MALAQUIAS
"Vejam! Envio meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim.
Então, de repente, o Senhor a quem vocês buscam virá a seu templo. O
mensageiro da aliança, por quem vocês anseiam, certamente virá", diz o
Senhor dos Exércitos. "Mas quem poderá suportar quando ele vier?
Quem permanecerá em pé em sua presença quando ele aparecer? Pois
ele será como fogo ardente que refina o metal, como sabão forte que
branqueia as roupas. Ele se sentará como refinador de prata e queimará
toda impureza. Purificará os levitas e os refinará como ouro e prata,
para que voltem a oferecer sacrifícios aceitáveis ao Senhor . Malaquias
3:1-3

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