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TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO I, II, III.

Dr. DANIEL SOTELO.


VOLUME I: AS ORIGENS DE ISRAEL.

ÍNDICE DO VOLUME I
INTRODUÇÃO
1. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO A PARTIR DA TEOLOGIA DA
HISTORIA.
2. O PENTATEUCO EM DEBATE: A QUESTÃO DAS ORIGENS E DA
COMPOSIÇÃO DOS ESCRITOS DA TORAH.
INTRODUÇÃO.
2.1 A demolição do Pentateuco.
2.2 A pesquisa do Pentateuco de H. Graf a Jules Wellhausen.
2.3 As Teorias das fontes.
2.4 A demolição da demolição do Pentateuco.
2.5 O denominador comum na pesquisa do Pentateuco.
2.6 O consenso geral.
2.7 O Deus dos Patriarcas.
2.8 A pesquisa sobre o Pentateuco de 80 a 90.
2.9 As novas descobertas.
2.10 O redator final do Pentateuco.
2.11 O redator final de P.
2.12 O redator final e o Deuteronomista.
3. O PENTATEUCO EM SEU INÍCIO, ORIGEM E FIM.
3.1. O JAVISTA.
3.2. O ELOHISTA.
3.3. O SACERDOTAL.
3.4 O DEUTERONOMISTA.
3.5 A Obra Historiográfica do Deuteronomista.
3.6. O discurso de Exortação no Livro do deuteronomista.
3.7. Bênçãos e Maldições no Livro de Deuteronômio.
3.8. Os Cânticos, os Poemas e as Bênçãos de Moisés no livro de
Deuteronômio.
3.9. A Eleição do povo – Israel em Dt 16-26.
3.10. A Concepção de Deus em Dt 12-26.
4. TEOLOGIA DO PENTATEUCO COMO TEOLOGIA DA ALIANÇA.
4.1. Teologia do ÊXODO.
4.2. Os Reis e a Monarquia.
4.3. O Exílio.
4.4. Desenvolvimento social durante o Exílio.
4.5 A situação do povo que permaneceu na terra de Judá.
4.6. A Golah Babilônica.
4.7. A Golah Egípcia.
4.8. O desenvolvimento social.
4.9. A Catástrofe de Judá.
4.10. O Lamento no Exílio.
5. TEOLOGIA DOS PENTATEUCO.
5.1. Centro do Pentateuco.
5.2. As Leis.
5.3. A Entrada no Pentateuco.
5.4. Os Credos Históricos.
5.5. As relações Êxodo – Terra.
5.6. A Releitura do Pentateuco no Novo Testamento.
5.7. O Tema do Êxodo na Bíblia.
5.8. A Primeira História Gen 2,1 8-21.
5.9. O Êxodo.
5.10. O Êxodo e a Tradição do Sinai.
5.11. A Teofania.
6. TEOLOGIA DA LITERATURA DO PENTATEUCO.
6.1. A Teoria das Fontes.
6.2. O Pentateuco Final.
7. A TEOLOGIA DEUTERONOMISTA.
7.1. A Dupla Redação do Deuteronomista.
INTRODUÇÃO.
Teologia é falar de Deus e sobre Deus. No inicio é falar de YHWH, Adonai, El,
etc. Estes nomes de Deus tornam-se como o tema central de toda Teologia do
Antigo Testamento. YHWH é aquele que caminha com o povo, ao lado do
povo, junto com o povo peregrino no deserto, no exílio. Deus torna-se o único
para com o povo de Israel. Deus é único, mas existem vários modos de se falar
de Deus, pois Deus tem suas varias formas de agir. O agir de Deus é o mais
importante nesta Teologia do Antigo Testamento.
Não existe uma teologia do Antigo Testamento, mas varias teologias. Nem
teologia de blocos literários que se transformam em teologia, nem como
Gerhard von Rad quis, de tradições, nem de conceitos teológicos sistemáticos
e dogmáticos. Muitos autores escreveram sobre a Teologia do Antigo
Testamento nestas perspectivas. Walter Zimmerli, Claus Westermann e
Erhard Gerstenberger escrevam suas teologias baseadas na linguagem
literárias e teológicas. Mais recentemente Walter Brueggemann escreveu um
calhamaço de teologia do Antigo Testamento. Mas Teologia do Antigo
Testamento é falar das relações de Deus com seu povo. As expectativas, as
frustrações, o abandono, a buscar de outros deuses, a qineh, ou ciúme de
YHWH, para com o povo que o deixa. Na confissão de fé, diz que em Dt foi
Deus quem escolheu o povo e não o povo escolheu YHWH. Foi assim que a
teologia foi construída em vários tipos de literatura, de gêneros, e de várias
teologias.
Quem quiser falar de Deus ou fazer teologia é falar sobre as suas próprias
ações. Deus é o Deus que age. Toda tarefa de teologar é falar de si mesmo e
ações. Falar de Deus é falar do povo de Deus. Para fazermos teologia e
falarmos de Deus é necessário abranger as atividades de todo o Antigo
Testamento. O Antigo Testamento tem vários modos de expressar do agir de
Deus. A poesia fala de Deus, a sabedoria mostra que Deus existe no meio do
povo. A profecia fala da ação de Deus. Os salmos mostram que Deus é
misericordioso, bondoso, fiel. As leis mostram como devemos seguir a Deus e
Ele nos recompensa com a sua aventurada presença.
A tarefa de falar de Deus é necessária para a sua compreensão. Falar de Deus
é analisar a sua atividade literária de todo o Antigo Testamento. A literatura
mostra com abundancia a relação a relação de Deus para com o homem. A
literatura do Antigo Testamento em seu conteúdo, estilo e mostrar as
qualidades divinas de varias forma. O Antigo Testamento não é um manual de
ética, de ciências, de botânica, e de qualquer doutrina. O antigo Testamento
traz uma narrativa, tem varias historias desse relacionamento de homem e
Deus e com os outros homens. O Antigo Testamento tem varias historias e
estórias de Deus e do povo escolhido.
A história começa com Gen 1,1 e termina em 2 Cron 1. Estas histórias contém a
fé do povo neste Deus. Começa com a criação que é uma tentativa de explicar
as coisas como elas iniciaram e como elas terminaram: com o decreto de Ciro,
o persa, e a reconstrução de Israel. A história narra em relatos poéticos,
sapienciais, narrativos, cânticos, confissões, com sabedoria, com a escatologia
e apocalíptica2.
Como exemplos nós podemos citar: os Salmos que falam da vida de Davi e do
reino de Judá. Os Provérbios relacionam com a vida do povo e da corte de
Jerusalem. As narrações dos profetas tratam do reino, da corte e do povo. Na
realidade nem tudo no Antigo Testamento é história, muita coisa narrada é
estória, poesia, mitologias.
São construções teológicas. O próprio Cânon da Bíblia mostra como ela foi
escrita, como o Canon foi elaborado, reescrito numa sequencia teológica dela
mesma. A Torá3, os profetas, os escritos contem construções teológicas e nada
mais. A profecia contem ditos dos profetas dado por YHWH ao povo. Os
escritos narram às experiências do povo de Deus, a Tanach narra a historia de
Israel, de YHWH e do povo de Israel.
Na realidade as narrativas bíblicas confessam a relação do povo com YHWH.
Narram às varias formas de o povo explicar a sua origem, a origem do Mundo,
do Universo, do homem e de todas as coisas. Israel experimentou Deus de
varias formas. Esta é uma construção teológica desta relação com Deus.
Mostra as narrações como YHWH fala com o seu povo. E como o povo
responde a este chamado, a esta vocação de ser povo eleito.
A Bíblia reúne palavras, narrações divinas em escritos humanos. Estes são os
modos de como o povo expressa-se e confessa esta relação. Relação esta de

1
Ver meu livro: Introdução ao Antigo Testamento.
2
Ver meu livro: Apocalíptica.
3
Ver meu livro: A Torah.
rupturas e de enormes crises, abandono e de buscas de outras divindades, de
crescimento e queda, de pecado e de salvação, experiência do homem com o
sagrado, do sagrado com o homem. Há muito antropomorfismo. A Bíblia
preserva a ação de Deus no meio dos homens, deus se faz homem, Emanuel.
A linguagem da Bíblia principalmente no Antigo Testamento é uma medida
desta experiência humana, que foi preservada no cânon, e esta linguagem
visualizada pelas dimensões do cânon. Neste aspecto deparamos com um
dialogo entre a história, a literatura e a teologia e a teologia. Teologia é a forma
de expressar esta experiência do povo e é a reflexão do povo sobre a sua
experiência com Deus.
Toda Teologia do Antigo Testamento deve partir do povo de Deus e deve
priorizar vários aspectos da literatura: o clamor do povo, a relação do povo com
Deus, e a relação do povo dom os outros povos, de pessoas para com outras
pessoas, entre o secular e o profano. A teologia fala da historia do povo. A
História é o lugar preferencial de toda teologia. Deus se manifesta na história,
teologia é história e historia é teologia, teologia é experiências, muita memoria
e lembrança, elas expressam na pregação e na exortação dos profetas, das
poesias, dos mitos e do escritor bíblico.
Deus refere-se à criação, ao povo, ao individuo e a recriação. Assim é a
sequencia da analise literária do Antigo Testamento. Estes escritos fazem
historia no estilo grego de narrar os fatos e acontecimentos. Começa com a
grande abrangência da historia: da criação à recriação, da criação de todas as
coisas à criação e recriação do povo de Israel.
Fala ainda de sua destruição e sua salvação. Fazendo isto, o Antigo
Testamento em poucas linhas de narrativas abrange toda uma historia que vai
de Adão a destruição de Jerusalem, ou de Abraão a Jesus Cristo. As narrativas
hebraicas em síntese diferente de Homero, na Ilíada que leva milhares de
escritos para narrar um fato, o Hebreu escritor com poucas palavras fala o
mesmo.
Deus não pode ser expulso ou preso à história, mas ele é Senhor da história.
Nas narrativas bíblicas fica bem claro que Deus é o senhor da História, mas ele
mesmo não fica alheio a esta historia, mas também ele não está preso a sua
historia e a historia do povo.
A articulação e a teologização deve partir da historia, da historia da vida do
povo, da historia das memorias (Zakhoriym)4, das lembranças e muito mais
dos compromissos de Deus com o povo e do povo com Deus. Falar de Deus é
falar desse compromisso de Deus com o povo e do povo com Deus envolvente
na historia. Neste sentido devemos perguntar o que é história? Qual historia?
Qual o contexto?
A história revela os atos de Deus na historia do povo. A Bíblia contem os
relatos humanos dessa fé do povo. A fé que crê no: culto, nos rituais, na
teologia, nas construções históricas. Diferente da fé que vê: o povo, a vida, a
nação e a ação de Deus na própria historia e na experiência do povo com
Deus. A função do Antigo Testamento não é descrever a fé, no Antigo
Testamento. Não temos a fé que crê, mas a fé que vê. Veem os
acontecimentos, Deus é um Deus que Age5 (Ernest Georg Wright).
Respondendo a algumas questões anteriores, os conceitos de historia no
Antigo testamento e consequentemente, nos textos bíblicos, não são as
historias dos vencedores, mas dos vencidos, a história é do povo, ela é a
memoria do povo. Ela demarca e é marcada pela sua descrição: a história é
um relato de confissão do povo, é o testemunho do povo, é a pregação e a fé
do povo. Ela relata a relação do povo de Deus e de Deus com seu povo. Ela é
também a relação de homens e seu próximo, de Deus e do homem, e a maioria
das vezes é uma construção teológica, ideológica, reflete a expressão do povo
pobre e oprimido. Nesta história o mais importante é o ouvir do que o próprio
escrito.
A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de YHWH
(Romanos).
As realidades sociais e a fé do povo são interligadas e muitas se confundem. A
fé é social, e as resoluções sociais vêm pela fé do povo ou pelo menos a
tentativa que ocorre desta forma: é a memoria do povo, os textos são dos
pobres e necessitados e não dos ricos e poderosos. Quando se menciona ricos
é para a condenação: o rei Acabe e Jezebel em seus desejos perversos, Davi
com a mulher do Heteu Urias; mas da viúva, do órfão e do pobre com Elias,
Eliseu. O escrito fala que YHWH olha pelo escravo e não pelo seu dono, a lei

4
Meu livro Zakhoriym.
5
Publicado pela ASTE
mostra que o escravo está protegido os oprimidos, o servo de YHWH é
escolhido. Aquele que não tinha nenhuma aparência foi resgatado.
A lamentação do pobre e do oprimido, os próprios Salmos são os gritos dos
oprimidos e não dos opressores. Os clamores do povo são ouvidos. Os pobres
escrevem a partir da perseguição dos poderosos sobre os pequeninos, Jr 36.
A sabedoria do povo de Israel narra a vivencia do povo, vem da vida do povo.
As parábolas vêm do quotidiano do povo, vem da agricultura, da pecuária e do
pastoreio, da vida sofrida do deserto e do paraíso.
Uma Teologia do Antigo Testamento tem de levar em conta as formas
literárias, os autores, os redatores, os colecionadores de provérbios e dos
escritos, têm de levar em conta o Redator Final (RF). Ao levar em conta o
Javista, Elohista, o Deuteronomista e o Sacerdotal o Antigo Testamento é uma
coletânea de escritos, textos anônimos, independentes, histórias concluídas e
inconclusas.
O Antigo Testamento foi organizado, reescrito, coletado, como literatura
popular, e esta literatura veio do povo, de suas memorias, de seus ditos
contados e recontados, que passou pelo processo de tradição oral, popular ate
se transformarem em escritos. A Teologia do Antigo Testamento na exegese,
na hermenêutica, no texto e no seu contexto, na tradição: não depende da
dogmática e sistemática. Para ser elaborada e reelaborada num sistema ou
dogmas tem que passar pela teologia bíblica, por uma nova metodologia
exegética da Bíblia.
Uma teologia do Antigo Testamento não pode ser esquemática, dogmática,
sistemática, como por exemplo: Deus, criação, salvação, juízo, pecado, perdão,
mas a resposta do homem a Deus, sempre partindo de conceitos de teologia
pronta. A Teologia tem que brotar do texto bíblico, não existe uma teologia,
mas muitas teologias como, por exemplo, vemos em Claus Westermann que
usa a dogmática e seus conceitos colocando dentro dos textos bíblicos.
Uma teologia não deve ser feita também a partir de temas como: salvação,
dom de YHWH, vida de Deus, vida do povo, crise e esperança, todos estes
temas são pressupostos de uma teologia dogmática e isto pode ser visto em
Walter Zimmerli.
A teologia do Antigo testamento deve ser feita a partir dos conceitos da historia,
ela deve começar pelo fato historico como foi narrado, em seus períodos da
historia, em épocas e gêneros literários. Ela deve começar com as narrativas
dos Patriarcas, da criação e do conceito de Deus no Sinai e no Êxodo, a fé
Javista, a caminhada pelo deserto, a monarquia, a resistência e luta contra os
poderosos e opressores. Assim faz Milton Schwantes em sua teologia do
Antigo Testamento.
A teologia deve partir da forma literária: das narrativas em si, da memoria do
povo, das coleções literárias, das memorias do povo, dos ditos do povo
refletindo sobre si mesmos e a sua relação com Deus. Estas narrativas e
pericope demonstram que estes complexos literários sofreram uma
interpretação teológica dos fatos históricos. Os patriarcas simbolizam a fase
nômade e seminômade errantes pelo deserto, as narrativas da sucessão do
trono, o lugar sagrado feito por homens.
Na fé Javista Deus se manifesta e anda com o povo lado a lado. Aqui esta uma
tentativa de aprisionamento de Deus na historia humana. A outra etapa de
aprisionamento é a formação do cânon bíblico, da tora, dos profetas e dos
escritos onde aprisionam YHWH nos textos sagrados, mas YHWH se manifesta
onde e como quer e quando quer.
A Teologia do Antigo Testamento tem de ser uma teologia de formas literárias.
A teologia deve partir dos eventos da historia e de sua autorrevelação, de sua
ação na historia. Isto sempre deve ser feito e estar relacionados: eventos -
revelações - manifestação e ação.
1.1. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO A PARTIR DA TEOLOGIA DA
HISTÓRIA.
A história das origens em suas narrativas é a história de Israel. Como Israel se
originou?6. De varias formas: criação, patriarcas, juízes, profetas, monarquia,
luta, esperança. Na criação quando os relatos narram a criação do céu, da
terra. Nos patriarcas no chamado de Abração, em seu filho Isaque, Jacó, Israel
começa no deserto, na caminhada, no Egito, se torna povo na caminhada no
sul da Palestina, neste local se reúne para obter agua, pastagens, Israel nasce
na seca e na fome, da descida e subida ao Egito, na Babilônia, no trabalho
compulsório, se organiza para fugir da escravidão, o tema da escravidão
mostra que Israel quer e será liberto.

6
Ver meu livro: História de Israel, origens, monarquia.
As histórias da fuga do Egito e do êxodo são mitológicas, a história de Moises,
a peregrinação no deserto são temas fundantes da fé e da organização de
Israel como povo, como nação. Deserto é o tema central em toda a bíblia: de
Genesis ao Apocalipse encontramos o termo. O deserto é o tema central
nomádico, mas também é o tema contraste ao paraíso. O povo era nômade e
luta para continuar assim. A monarquia leva o povo a se constituir um povo
citadino. O paraíso está no Oásis, no deserto. No meio do deserto fica o Sinai,
no meio da caminhada no Sinai, a compreensão de que YHWH é o Deus do
povo escolhido. É no deserto que Deus se manifesta a Abraão, no sonho a
Jacó. Aqui começa a confissão de fé de Israel ao Deus único e verdadeiro. A
retomada da caminhada no deserto e a chegada em Canaã, como Abraão fez
ao sair de Ur e Israel sai do Egito.
No deserto existem os percalços, a descrença, os ídolos, a revolta, o pecado e
a punição de YHWH, a traição do povo, a idolatria. Muitos queriam retornar
para o Egito, comer nas panelas de carne. A permanência na presença de
YHWH, a peregrinação e o perambular pelo deserto levam muitos a abandonar
a fé Javista. Somente na possessão de Canaã através do rio Jordão se dá o
retorno e o verdadeiro culto. Alguns nem atravessam o Jordão, ficam na
Transjordania, Moisés morre e acontece a substituição de Moises por Josué,
Moises despede-se e o povo se torna povo – nação – Israel. Todos estes
temas são encontrados no Hexateuco.
A Torah narra uma história linear e não cíclica, como nos historiadores gregos.
Para Israel a história tem um conceito de um começo e de um fim, não é como
no Ocidente cheio de altos e baixos, de um Kronos, mas de um Kairos. O
Livro de Números 32 mostra as tribos. Este texto significa que haverá
continuação de vida do povo, da caminhada. Josué é uma continuação de
Números e Deuteronômio. Juízes narra a conquista e a tomada da terra no
século XII a. C. esta conquista vai de do século XI ao X a. C. e a queda em
597/587 a. C. até o seu final de 538 a. C. Josué na realidade faz parte da
historia e da Obra Historiográfica de que o Deuteronomista tem sete obras, um
bloco literário extenso: Dt, Jos, Jz, 1 e 2 Rs, 1 e 2 Sam.
A Torah na realidade é um Tetrateuco: Gen, Ex, Lev, Nm, mas o Dt faz parte
da Obra Historiográfica deuteronomista. A Torah tem como o lema a lei, o tema
central é a lei e o culto a YHWH. Para se fizer uma leitura correta parte de Nm,
depois lemos em Jos 1-12, e depois 22-24 e Jz 1, percorremos a leitura da
distribuição da terra em Jos 13-21 a Jz. Trata da vida das tribos, assim se lê
posteriormente o livro de Dt, como sempre fez na LXX (Septuaginta o Antigo
Testamento em Grego) ao relacionar com Rt logo após Jz. Em sua ordem, por
outro lado, 1 e 2 Sam e 1 e 2 Rs relaciona-se como passagem dos Juízes para
a monarquia. Jz 9 e 10-12 já mencionam a tragédia dos estados de Israel e de
Judá.
Fazendo uma leitura de blocos literários, tomamos este complexo de: Gen, Ex,
Lev, Nm. Como primeiro bloco literário do Pentateuco como o primeiro bloco.
Num outro bloco literário, tomamos os livros de: Dt, Jos, Jz e 1 e 2 Rs como o
segundo bloco e o Segundo Pentateuco. Se Nm trata da entrada e da parada
diante da terra diante da terra, o livro de Rs trata em seu final, o exilio, longe da
terra Prometida – Pátria – Desterro – Terra – Sem Terra.
Assim sendo, o Cronista tem outra perspectiva histórica, diferentemente do
Deuteronomista. A Obra do Cronista tem outra perspectiva História,
diferentemente do deuteronomista. A Obra do cronista é composta de: 1 e 2
Cron, Esd e Nee. Este bloco literário é uma reedição do Pentateuco ou do
Tetrateuco é o Terceiro Pentateuco ou o Bloco do Cron tem genealogias como
em Gen.
O Dtr enfatiza Davi e Salomão, o Cron fala do decreto de Ciro o Persa e o
retorno. Podemos ver outras diferenças em 2 Cron 36, 22-23; Esd 1,1-4; 6,3-5
como o retorno dos exilados como temática, a esperança, diferente do Primeiro
e do Segundo Pentateuco. O Dtr traça a histórica de Abraão ao exilio, o Cron
traça de Adão a fim de tudo. Neste terceiro bloco fala da reconstrução da
nação, do templo, e de Jerusalem, dos muros da cidade. Este bloco literário
mostra a reorganização de Judá.
Outro bloco literário como: Ester, Jonas, Daniel falam já da diáspora. Assim o
Pentateuco e a historia de Israel, desde Gen 1 a 2 e em 2 Cron 36 esta
concluída. A história de Israel está em aberto e não é fechada para Israel. Deus
tem um plano, por isso está em um começo e um fim como linear. O
Pentateuco tem a sua continuidade em Jos, Jz, 1 e 2 Sam, 1 e 2 Rs, outro
bloco literário do Pentateuco tem a sua continuidade em Jos, Jz e 1 e 2 Cron,
Esd, Nee, Est, Rt, Jon e Dan. Fora do Cânon temos o livro dos Macabeus e no
Cânon cristão o Novo Testamento em Atos dos Apóstolos como um Pentateuco
e a Historia de Israel.
A história da salvação de Israel não é retilínea, mas linear, em Gen 1-11 é
diferente de 12-50, um fala da criação e o pecado, outro é a historia dos
Patriarcas. Se Gen 12-50 difere de 1-11, também difere de Ex 1-12, um fala
dos Patriarcas e o outro da saída, fuga do Egito. Se Ex 1-12 difere de Ex 13
onde um fala da saída e o outro da caminhada, da peregrinação. Ex difere de
Jos, uma fala da saída e peregrinação e o outro da tomada da Terra, da
entrada de Canaã. E assim por diante, as temáticas são diferentes uma das
outras em seus blocos literários.
Ex 19 e Nm 10 falam da teofania do Sinai, da teologia do Sinai. O Sinai é muito
importante como temática na teologia do Antigo Testamento. Sinai é o nome do
monte no Hexateuco e Horeb em Dt. Este local do acampamento do povo, o
local que YHWH se manifesta e se faz conhecido. O culto Javista é
significativo. Podemos ver em Ex 15,22 a 18,27, Nm 11; Dt 1-3, Nm 13; Nm 32,
e Jos 2, tratando da chegada e permanência de alguns na Transjordania.
As temáticas são importantes para uma construção e reconstrução da Teologia
do Antigo Testamento. Não como fez a dogmática ou sistemática, mas a
teologia bíblica. Estas temáticas que observamos nesta teologia da história de
Israel como com Gen 1 e vai até 2 Cron 36. Estes temas estão inseridos em
maiores sistema e menores: humanidade, Patriarcas, povo, escravo, deserto,
Sinai/Horeb, tomada da terra. A Teologia tende a enfatizar os temas acima
para redescobrir como falar de Deus. Estes temas são separados? Um é mais
importante que o outro? Ou um é consequência do outro?
A Teologia do Antigo Testamento recai na ênfase do Sinai. Toda teologia
começa com a concepção de Horeb e a manifestação de Deus no Sinai. Todos
os livros do Pentateuco e toda a Bíblia falam do Sinai como centro. O
fundamento da lei e da Torah parte desta concepção do Sinai. Se a porta de
entrada do Antigo Testamento é o Pentateuco, a porta de entrada no
Pentateuco é a teologia do Sinai. O Antigo Testamento e a teologia do mesmo
em seu centro ou cerne teológico começa com o Êxodo, a fuga do Egito, a
libertação da escravidão. A teologia é uma teologia da libertação. Dt 6,5-9 nos
mostra que este credo historico é o mais antigo, a confissão de fé de Israel.
Este credo menciona o Êxodo – o Sinai – os Patriarcas. Também Dt 6,20 – 25
e Jos 24,2-6 tratam do mesmo assunto desta confissão de fé, deste credo
antigo de Israel.
2. O PENTATEUCO EM DEBATE: A QUESTÃO DA ORIGEM E DA
COMPOSIÇÃO DOS ESCRITOS DA TORAH7.
Introdução.
Houve uma reviravolta na pesquisa atual sobre o Pentateuco. A partir das
décadas de 70 e de 90, as pesquisas demonstram que pela quantidade de
ensaios de produção literária – científica e a demonstração do Pentateuco que
esta mudança ocorre devido a varias novas teorias e interpretações de teorias
antigas e da formação do Pentateuco. Como sabemos de antemão que as
teorias das fontes e documentária, as datações das fontes, J, E, D, P não são
mais aceitas, como também não se aceitam mais estas siglas para designar o
documento com um dos muitos autores das mesmas.
Tudo isto aconteceu com as descobertas recentes e novas teorias foram
impostas a partir de tudo isto. Nem as teorias dos fragmentos ou da hipótese
documentária sobreviveram por séculos e foram bombardeadas após
Graf/Wellhausen. Estes dois autores com unanimidades por longos séculos nas
pesquisas do Antigo Testamento, tem novas teorias ou simplesmente um
Redator Final que revisou, e reescreveu os textos.
Certo é que temos na atualidade a demolição da demolição destas teorias do
Pentateuco. E realmente ocorreu uma reconstrução da literatura de Israel. A
reavaliação e reconstrução passam a ser de agora em diante a mais importante
forma de pesquisa.
2.1 A DEMOLIÇÃO DO PENTATEUCO.
Começando pela história, a demolição do Pentateuco foi desde o século XII um
judeu medieval já havia colocado em duvida a autoria Mosaica do Pentateuco,
o filosofo Thomas Hobbes logo depois também fazia o mesmo na época
vitoriana, outro judeu Cartesiano Baruch Spinoza e um sacerdote francês
Richard Simon foram os iniciadores da critica racionalista e literárias da Bíblia
começam a demolir o Pentateuco. Depois Jean Astruc foi quem deu o parecer
final denominado estas de J e Elohista em 1753.
A questão colocada atualmente é se as descobertas antigas e as propostas
recentes são na realidade as mesmas situações e as mesmas coisas?. A
7
Ver meu livro: A Torah.
história da pesquisa do Pentateuco demonstra que realmente a resposta à
questão: que as soluções tanto as antigas como as atuais são as mesmas de
diferentes formas e níveis. A visão atual da problemática do Antigo Testamento
ou do próprio Pentateuco ou até das teorias não são apenas uma questão em
si, mas como encontrar uma solução para tais problemas.
Como já se detectava nos séculos passados e como em 1890, Franz
Delitzsch8 e recentemente F. V. Winnett9 que a “solução de todos os
problemas relacionados ao Antigo Testamento deveria ou passariam pela
solução da problemática do Pentateuco”. Como ate agora isto não foi
solucionado não foi possível resolver qualquer situação. A solução de todas as
problemáticas também solucionaria toda e qualquer questão da própria História
de Israel em si.
2.2. A PESQUISA DO PENTATEUCO DESDE H. GRAF A JULES
WELLHAUSEN.
Se pudermos dizer e atribuir qualquer terminologia a estes dois grandes
mestres da pesquisa do Pentateuco, diríamos que eles são os pais de toda a
pesquisa moderna. A partir deles é que começava realmente a crítica moderna
e a própria demolição das teorias do Pentateuco. Mas isto começara antes com
os próprios judeus no inicio do milênio e depois no período Medieval que foram
os primeiros a questionar a autoria Mosaica do Pentateuco.
A tradição cristã acompanha então a tradição judaica e Dt 4,45; e 31,9. 24 e
mesmos outros textos menores como em Ex 17,14; Nm 33,2; Dt 31,30 ou até
mesmo a associação da lei de Moisés em Mal 3,22; Esd 3,2; 7,6; 2 Cron 25,4;
35,12. Porém, o período pós-bíblico que todos os outros escritos foram dados
como na autoria de Moisés permaneceram estanques até o século XVII d. C.
nesta ideia e pensamento. Que Moises não escreveu nada.
Na Teologia o primeiro a mostrar que Moisés não era o autor do Pentateuco
fora A. B. Kaarlstadt em 1486 – 1541, o católico jurista Andreas Masiresed
em 1516 – 1573 mostrara que Esdras e seus companheiros juntaram os
escritos do Pentateuco com outros escritos, na Filosofia Thomas Hobbes
começa a elaborar uma critica ao Pentateuco a partir do deísmo inglês
inspirado em Richard Simon sacerdote Frances em 1638 – 1712 que dizia:

8
Teólogo alemão do século XIX e XX.
9
Canadense especialista em Moisés.
“Moisés não pode ser o autor do Pentateuco e de todos os livros que lhes são
atribuídos”10.
Richard Simon irá enfatizar o que mais tarde será uma escola de pesquisa: a
história da tradição. Esta teoria mostra que houve uma tradição por trás de
todos os escritos. A crítica mais mordaz foi a do Judeu Baruch Spinoza, que já
apresentava Esdras como o recopilador do Pentateuco no reino de Judá no
retorno do exilio em Tratado Teológico Político capítulo VII.
O Holandês Jean le Clerc criticando a teoria de Richard Simon na história da
salvação começa assim a utilizar a metodologia de modo critico. Ele
apresentava Esdras como o autor do Pentateuco e o recopilador, mas antes de
tudo isto os Samaritanos já haviam feito isto. Em 1781 J G Eichhorn estava
em vigor a autoria mosaica, mas que este deu ênfase ao pós-exílio já que não
era então a opinião de consenso entre os pesquisadores é que Moisés era por
sua vez a grande figura e o autor intelectual do Pentateuco.
O próprio S Freud em Moises e o Monoteísmo nega isto e a sua existência,
entre 1752 e 1825 começava a ventilar as teorias das fontes, porem o século
XIX com W. M. L. de Wette a teoria mosaica é enterrada por vez entre 1780 –
1849. Para este autor, Moisés era uma figura mítica, nunca existiu era um
nome coletivo como o termo sugere e não individual, a partir deste momento
surge as teorias das fontes.
2.3 AS TEORIAS DAS FONTES.
As teorias foram inventadas após as descobertas sobre as situações históricas
e as consequências não logicas obtidas na compreensão da estrutura do texto.
As desconexões literárias e as duplicatas e triplicatas das narrativas
levantarem suspeitas inegáveis sobre a existência de vários autores ou
escritores (hoje isto também não é possível), a negativa da autoria mosaica e
assim a questão imposta das fontes literárias sobrepujou as mesmas. As
estórias nas duplicatas e triplicatas de textos como: casais de animais, duração
do diluvio, criação, Jose vendido ao Egito, por irmãos, ou Midianitas ou
Ismaelitas, ou em outros relatos como a aliança com Abraão, a expulsão de
Agar, as vocações de Moises, dois ou vários decálogos, as mudanças dos
nomes de Deus.

10
Hans Joachim Kraus. Historia da Pesquisa do Antigo Testamento.
Desta forma uma das explicações foi tentar resolver as contradições, duplicatas
e os vários estilos literários. Um escritor que contribuiu muito para isto foi no
século XVII na Igreja reformada o qual tinha detectado a situação ao encontrar
materiais pré-mosaicos e patriarcais, os escritos mosaicos e os pós-mosaicos
do Pentateuco. Acreditava ele ter encontrado arquivo privados de antigos e
vários escritores ou autores do Pentateuco como pensava outro teólogo pouco
tempo depois em 1685 como Jean Astruc.
Em 1711, H B Witter viu os dois nomes de Deus mais usados e que poderiam
ser de duas fontes, uma oral e a outra escrita. Isto levou o medico Huguenote
da corte de Luís XV Jean Astruc a elaborar as duas primeiras teorias que
foram denominadas de Javista e Elohista, ou de A e B para Elohim e para
YHWH, mas Jean Astruc queria na realidade enfatizar a autoria ainda mosaica
do Pentateuco.
Outras questões foram levantadas a partir destas discussões de Jean Astruc,
de Witter, de Eichhorn, de Spinoza, de Simon, que colocaram as datas e as
edições do Pentateuco na época de Esdras. Simon foi à realidade o mais
critico e ao elaborar a cadeia de tradição que vai de Moises a Esdras, através
de uma escola de escribas que foram anotando a historia de Israel e como eles
pensavam a seu próprio respeito.
Ele pensava ainda que os eventos e a teologia durante todo o tempo foram
colecionados, reunidas e reagrupadas no pós-exílio em formatos dos livros e
do Pentateuco atuais, e depois os livros Históricos. Assim a sua afirmação
detonou outro problema maior que passava a ser discutido na situação da
transmissão do próprio texto. Surgiram outras teorias para explicar as camadas
literárias e o relato contínuo como se explica assim:
- a primeira hipótese foi denominada de hipótese documentaria, que era
composta de duas ou quatro formas continuas, de épocas diferentes que foram
costuradas outra por vários redatores de um modo especial a dar clara
impressão de ser do mesmo autor.
- a hipótese dos fragmentos pressupõe a existência de múltiplas de relatos e de
textos menores que foram costurados um ao outro como se fosse uma colcha
de retalhos por compiladores.
- a hipótese complementaria mostra que houve um relato apenas e que houve
depois inserções, interpelações, acréscimos, explicações e complementos
posteriores a estes relatos.
- a hipótese documentaria foi retomada em 1798 por K D Ilgen repensando as
ideias de Jean Astruc e de J G Eichhorn e limitando a Gen somente. Ele na
realidade foi o primeiro a provar a existência e delimitar as duas fontes como
Javista e Elohista. Ele quer provar a existência e a ligação destas fontes com a
História de Israel e a existência de arquivos escritos no templo de Jerusalem,
para este autor que fala da existência de dezessete documentos e três
escritores: dois Elohista e um Jeovista. A colocação foi feita porem não
provada.
- A hipótese dos fragmentos foi acrescentada pelo inglês A. Gedes em 1737 a
1804 e por J S Vater alemão em 1771 a 1826 que pretendiam com isto explicar
a existência de vários fragmentos e círculos de compiladores: circulo Elohista,
circulo Jeovista. Para J S Vater a importância da lei que é a base de todo o
Pentateuco. Para ele a lei seria de uma situação composta de códigos
legislativos vindos de meios e formas históricas e literárias de diferentes e não
somente mosaica. O núcleo de toda a lei seria o Dt e que foram compostos na
época da Monarquia com Davi e Salomão redescoberta na época e reeditas
pelo rei Josias. A dificuldade desta teoria foi a explicação dos paralelos e os
parentescos de leis encontradas em vários relatos do Pentateuco e de povos
vizinhos.
- a hipótese complementar composta pós H E Ewald em 1803 a 1873
encontradas no final do Pentateuco e além do Hexateuco, onde a historia de
Israel começa as origens e vai ate a conquista da terra. Ele pretende com esta
teoria enfatizar a Elohista e a Jeovista, o Decálogo, e o código da Aliança em
Êxodo que tiveram acréscimos ou complementos posteriores.
Esta parte da pesquisa do Antigo Testamento que vai do século XVII a XIX que
fora marcada pelo racionalismo e percorrendo um caminho para se chegar a
discussão acerca: da autoria, das fontes, das tradições, e das histórias e das
datas dos escritos do Pentateuco. As teorias expostas anteriormente foram
sintetizadas de tal maneira e reformuladas e denominadas como “nova
hipótese documentaria” ou como o nome simples que recebeu de seus
divulgadores: “O sistema Graf/Wellhausen”.
A partir de 1853: H Hupfeld falava que o Pentateuco foi composto por três
camadas literárias: a parte escrita pelo Elohista como base e o denominado de
Urschrift ou Deuteronomista; um outro bloco denominado de Elohista e o que
usa o nome de Deus YHWH, o Javista. Depois de Hupfeld veio E Boehmer
que procurou fazer uma sinopse e tentou fazer uma cronologia destes
documentos e se chegou a seguinte ordem: Urschrift ou P (Sacerdotal); o
Elohista ou E; e o Javista ou J e por fim o D (deuteronomista). Desta forma a
hipótese foi retomada e Graf/Wellhausen partiram desta situação: a crítica
literária e o reconhecimento dos nomes de Deus; os três documentos mais o D
não paralelo; e a data de D.
Desde Graf/Wellhausen e a nova hipótese de trabalho com a teoria
documentaria fora retomada por mais tarde Eduard Reuss em 1893 que
pretendeu demonstrar que a lei veio mais tarde, e que a lei do culto vem bem
depois das outras leis. O próprio Graf demonstrou que os profetas, o Dt e os
livros históricos não conheciam as leis sacerdotais. Estas leis estão datadas do
exílio e do pós-exílio. Já o livro de Lev e de Nm tinha sido datado do exilio por
Orth, George, Gramberg, a Kuenen, na preocupação de fazer a escrita da
religião de Israel. E nesta preocupação de fazer a Historia da Religião de Israel
descobriram estas datas.
J Wellhausen é o primeiro a falar de camadas do Pentateuco e criar uma nova
sigla denominada de Jeovista: JE que para ele a ordem cronológica é, Javista,
Elohista, Deuteronomista, Sacerdotal ou P (e que esse P é composto por duas
fontes iniciais e primárias, uma obra literárias e redacionais construídas a partir
das fontes J e Elohista edições posteriores como: J, J1, J2, Elohista, E1, E2). A
fonte D para este autor é do tempo de Josias e P é do pós-exílio. J
Wellhausen insiste na fonte JE e P (Q) que vão até o livro de Josué e para o
mesmo autor, sendo assim, há na realidade não um Pentateuco e sim um
Hexateuco, pois Josué faz parte do conteúdo programático historiográfico deste
bloco literário.
Todas as teorias serão desvendadas e demonstradas por Martin Noth. Para J.
Wellhausen as fontes estão perfeitamente de acordo com a concepção da
historia do povo de Israel e da própria evolução da religião de Israel. O mesmo
autor ainda menciona esta evolução histórica das instituições culturais que
estão refletidas nestas fontes por estarem inseridas numa cronologia: o período
na monarquia nas fontes JE, a reforma de Josias em D, a reconstrução em P e
Q. esta evolução está refletida em P; os textos narrativos e legislativos
composto no exílio Babilônico como: a forma da lei, da lei do culto, os
sacrifícios, as festas e o sacerdócio e dizimo.
Estes textos mostram no período da monarquia, a variedade de cultos e
templos com o nome de Bamot, santuários dos patriarcas e a centralização do
culto pelos reis em um só lugar: Jerusalem por Josias em Dt 12, no P a
centralização é retirada e ligada à natureza, Josias leva para Jerusalem, o P
mostra que o sacrifício é pós-exílico.
Para o JE as festas são agrarias, a benção para o campo e a colheita (o culto
da fertilidade dos Cananeus). Para o D, as festas são compostas
historicamente em acontecimentos importantes da vida do povo de Israel. Para
o P elas são rituais e coisas sagradas. Antes do exílio o dizimo era uma
obrigação para com o rei, em P é para com os sacerdotes dado o dizimo. A lei
sempre esteve com o povo desde a origem, a lei para o P no pós-exílio é o
sacerdote o interprete e faz parte da hierarquia, da hierocracia e a teocracia.
Enfim, a teoria de Jules Wellhausen todas estas coisas começam com a
monarquia: a fonte JE reflete a época dos patriarcas no período dos reis. A
religião agraria e pastoril está ligada à natureza, a religião natural, o culto a
YHWH passa a ser nacional e da guerra da monarquia. As teorias de
Wellhausen devem ser entendidas em seus pressupostos filosóficos e
ideológicos.
Como vimos o próprio autor em analise, recebe influencia anteriores de H
Ewald, de Wette, Wakte, e então ele monta a hipótese evolucionaria da
historia de Israel onde a base filosófica Hegeliana fica bem evidente: na tese,
antítese e síntese; Wellhausen na realidade não é um hegeliano completo. Ele
como também K Budde, valorizou as etapas da monarquia, e ele começa
como vários outros autores que irão idealizar o Israel Antigo como se fosse a
Alemanha antes e depois da Guerra. Sendo assim a evidencia de sua teoria
como base o romantismo alemão. A posteridade de Wellhausen vai determinar
as gerações subsequentes dos pesquisadores.
A sua influencia ainda vai ser sentida, mas modificada em alguma forma. Na
realidade nos séculos XIX e XX para a maioria dos autores e de seu consenso
na sobrevivência e origem da teoria das 4 fontes ou conforme Jules
Wellhausen: JE, Javista, Elohista, D e P como formas definitivas.
2.4. A DEMOLIÇÃO DA DEMOLIÇÃO DO PENTATEUCO.
Começa agora a demolição do arcabouço das Teorias. Surge então a criação
de novas teorias ou mesmo que sejam elas divisões ou subdivisões destas
teorias: o J foi dividido em J1, J2, J3; o Laienquelle ou a junção de J/L na
forma N – Nomadenquelle, ou J1, como L/N e J2 e depois como vários
autores modernos farão – um J somente. G von Rad propôs a existência de
não um Pentateuco, mas de um Hexateuco; de um Heptateuco ou mesmo de
Octateuco ou Eneateuco. Isso passou a ser uma discussão fútil aonde não se
chegou a lugar nenhum quando surgiram as novas descobertas.
Herrmann Gunkel propôs a pesquisa a partir da Religionsgeschchitliche.
Desde então Baudissin, J G Eichhorn, Hugo Gressmann e o próprio Gunkel,
passou a ser fundamental a analise literária das camadas dos textos históricos
bíblicos e extra-bíblicos. H Gunkel, por outro lado, ultrapassou a escola dos
textos bíblicos na literatura de Israel deve ser pesquisado e da exegese do
Antigo Testamento.
A história da literatura no plano da pesquisa a critica passou a ser evidenciada
sem pretender a exclusividade dos enfoques científicos. A partir do trabalho de
H Gunkel vai questionar-se os relatos, os ciclos e as camadas literárias e o
que está por trás destas fontes. H Gunkel aplica estas novas descobertas
literárias e o que está por trás de Gen e Salmos. Usando alguns métodos
denominados de “história das formas”, para este autor o livro de Gen é uma
coleção de lendas ou sem outro modo de falar: os autores não são os criadores
de lendas, mas editores das lendas, ou colecionadores de ditos populares, ciclo
de lendas, de tradições orais que foram redigidas.
Para se chegar a esta situação H Gunkel teve que questionar e inquirir sobre a
forma da história pré-literária do Pentateuco onde ele sempre passa por Gen e
que era a função da tradição oral. Para isto, ele fazia uma critica e interroga
acerca da pesquisa de Wellhausen. A diferença entre Wellhausen para
Gunkel é que o primeiro que admitia que os autores das fontes como
escritores e que o segundo pensa em colecionadores. O outro questionamento
de Gunkel relaciona-se com as tradições e a situação vivencial, sitz im Leben,
que tem um contexto sociológico de sua origem.
As perguntas como: Quem Fala? Para quem fala? Quando fala? Onde fala?
Em que contexto foi composto o texto lido? Estas questões foram elaboradas
somente para as lendas e depois adaptadas para as narrativas, compilações,
edições e outros vários autores. Isto mudou toda a pesquisa do Antigo
Testamento e depois para o Novo Testamento. Levou a mudar a situação da
pesquisa. As consequências para a concepção do Pentateuco e para a História
de Israel foram determinantes.
Agora para um autor contemporâneo como Rolf Rendtorff a junção entre a
hipótese documentaria e a historia da forma não devia ser imposta, mas contra
esta situação. H Gunkel fazia uma separação nítida entre JE e P em Gen. Para
ele o Javista e o Elohista não são pessoas e sim escolas de narradores. Os
seguidores de H Gunkel tem utilizado as suas pesquisas de emergência do
Israel pró-monárquico que foram: Hugo Gressmann transportou estes
métodos de pesquisa para o livro de Êxodo e Moisés.
Albrecht Alt vai discutir e descobrir duas formas de lei: a lei apodítica e a lei
casuística. Este primeiro é de origem Cananeia e a outra de origem Israelita
nômade. Por outro lado, H G Reventlow mostra que a lei da santidade de Lev
17-27 (o H), é da época da monarquia. Em sentido contrario G von Rad e A C
Welch, G Hoelscher datam essas leis do pré-exílio fazendo com que a
descoberta da lei em Dt 12-26 possa ser mais antiga do que se imagina.
Martin Noth vai trazer a lume a historia das tradições com a pesquisa em
pontos essenciais, a delimitação do Pentateuco (tetra ou Hexa), a fonte P como
relato, as fontes literárias do Pentateuco. Descobriu-se que o Javista, o
Elohista e o P estão ausentes em Jos, assim sendo a teoria do Hexateuco cai
por terra. As narrativas sobre o deserto e a saída do Egito mais a conquista da
terra faz parte de outra forma de narrativa. Então a teoria do Tetrateuco
evidencia-se com suas descobertas, por que suas narrativas fazem parte
daquela literatura que ele denominou de Dtr G (Obra Historiográfica
Deuteronomista obra que vai de Dt a 2 Rs, menos Dt 34, que é escrito P.
Martin Noth é quem separa a lei é que é historia. P relata uma historia que foi
composta nos últimos estágios da redação final do Pentateuco. Diferente de H
Gunkel que procurava as tradições orais para a origem dos relatos em Gen e
as menores unidades, os processos de transmissão desses relatos e a
formação atual de Gen. Martin Noth mostra que as tradições do Pentateuco
vai da formação atual do Antigo Testamento e a origem de Israel.
Para M Noth as narrativas foram inscritas num contexto idealizado antes de
serem as fontes atuais do Pentateuco, o período dos Juízes formam a estrutura
e a substancia do Pentateuco, pelo menos no estagio oral, a monarquia de
Davi o rei na sua forma final. Para este autor ainda o Pentateuco representa e
reflete uma situação histórica e que giram em torno das tribos que se
localizavam no Norte, Samaria/Israel.
A monarquia teve a função principal de escrever, redigir a tradição, foi a
monarquia que criou a Historiografia com o rei Davi. Os escritores das fontes
do Pentateuco tem em mente a tradição, que começa no Israel pré-
monárquico, e releem e reformulam, aumentam, suprimem, interpretam e
adaptam estas tradições conforme a idealização da monarquia, Martin Noth
vem com as ideias anteriores dadas por G von Rad ao conceber uma tradição
pan-Israelita e que devem ser buscadas todas as fontes nos modos cultuais da
liga sacral do Israel pré-monárquico.
Assim M Noth formula as enumerações dos relatos normativos que vai tornar-
se o pano de fundo do Pentateuco. Para criar toda esta idealização, M. Noth
vai mostrar a importância e o embrião para toda a construção do Pentateuco
como a base das tradições de saída do Egito e da entrada em Canaã e que
deve ser acrescido a estes temas principais: a promessa aos patriarcas, a
peregrinação pelo deserto e a teofania do Sinai.
Todos estes temas eram separados e foram agrupados, costurados um ao
outro através dos itinerários, o Toledoth, as sagas dos heróis para que se
tornassem uma sequencia da narrativa. M. Noth teve a preocupação da
participação excepcional da complementação de G von Rad que passou a ser
mais aceita. Para este ultimo autor a tradição Israelita tinha os seus
complementos de elementos narrativos anates da monarquia.
G von Rad e Martin Noth influenciaram-se em suas pesquisas, M Noth vai ser
o pioneiro e muito importante na questão do Pentateuco e G von Rad o
Hexateuco. Para G von Rad o Hexateuco deve ser analisado em sua
integridade para se achar o seu núcleo, o seu gênero literário e seu Sitz im
Leben primordial. Para este autor, os núcleos foram denominados de credos
históricos em Dt 26,5 e 9; Dt 6,20-24; Jos 24,2b-3 e que o primeiro seria
pequeno credo historico. No miolo destes credos encontramos a confissão do
Êxodo, a promessa da terra e os primórdios patriarcas nas palavras: “O meu
pai era um Arameu errante”.
A história das origens de Gen 1-11 não se encontra nos credos e a lei no Sinai
está ausente. Os credos eram recitados nas festas: o culto nas festas das
semanas e no período pré-monárquico na festa da aliança de Siquém. O autor
G von Rad coloca que esta festa era a comemoração anual da Amfictionia de
Israel, estes credos cultuais e a tradição da teofania do Sinai tem suas origens
na liturgia da festa das Tendas em que o Javista faz destas narrativas a trama
central do Hexateuco, assim sendo, G von Rad, vai dar um importância ao
mais antigo narrador que para eles é o Javista.
Já desde H Gunkel o Javista tinha um projeto que era apenas um coletor de
tradições e não um redator, para G von Rad o J é um narrador, escritor e um
teólogo. Este autor retoma a tradição no período da pré – monarquia e é um
iniciador da forma literária do Hexateuco. O inicio do J está na ida dos
Patriarcas para o Egito, a fuga, e a entrada na terra prometida. Ele vai acrescer
a estas formas narrativas a tradição do Sinai e vai alargar as formas das
tradições de Abraão, de Isaque e Jacó conferindo maior consistência, fará um
prologo, fazendo em si um Hexateuco que vai dar origens do homem em Gen
2-11.
O J para este autor ainda não é um historiador, mas um teólogo, ao querer com
isto, dar ênfase na monarquia de Davi. A sua teologia era composta de
camadas literárias começando com a promessa e a benção a Abraão e a
maldição ao homem desviado. Porem o J é um exegeta: elabora e interpreta as
tradições. Sendo assim, ele cria um programa de querigma. Deste modo utiliza
como centro a promessa a Abraão em Gen 12, 1-3 e a sua descendência que é
Israel/Jacó e Davi e seu império. Para G von Rad, o J é o fundamento do
“Aufklärung Salomonische” o iluminismo Salomônico.
O autor vai dar características para o J falando que ele “tem um domínio
narrativo e artístico das maiores produções literário da historia do pensamento
humano de todos os tempos”. Para G von Rad, comparar o J com o Elohista e
P, estas são narrativas pobres e piores que J; por outro lado Hans Walter
Wolff vai pesquisar a pregação do Javista e do Elohista e Walter Zimmerli
trabalharam com o querigma do P. Ao final, os herdeiros de J Wellhausen
dataram e deram uma cronologia destes redatores, passaram da pesquisa oral,
das varias tradições, foram traçados os mapas e os gráficos destes escritores
M Noth faz a pesquisa dos afluentes e G von Rad da ideologia da monarquia
destes relatos.
Assim começa uma nova fase da pesquisa denominada de consensual.
Começou a existir um ponto intermediário entre todas as discussões e
pesquisas anteriores. O ponto de consenso não era mais acerca das fontes,
mas já estavam praticamente estabelecidas e era uma questão solucionada.
Começou a entrar em evidencia neste instante alguns autores renomados
como Georg Fohrer, Otto Kaiser, H Cazelles, com suas obras, eles
acreditavam que a pesquisa cientifica estava totalmente resolvida.
Então denominaram que o J estava situado entre os séculos X e IX ate VIII, o D
no final do VIII e inicio do VII, e o P entre o VI e o V a. C. assim desta forma, as
teses de Martin Noth sobre as tradições vigoram quanto a forma teológica das
fontes literárias e a tese de G von Rad sobre a teologia das fontes. Outro autor
entra em cena sobre o Pentateuco é Rolf Rendtorff, trazendo um pouco de
tranquilidade ao consenso: a fonte, a origem, a intenção, as datas, a cronologia
das fontes a unanimidade.
2.5. O DENOMINADOR COMUM NA PESQUISA DAS FONTES.
As críticas a todas as teorias vêm desde a própria época de J Wellhausen, J
Colenso u criticou as teorias dos documentos e ele já em 1865 propunha que a
redação do Dtr ao Hexateuco. O J e o Elohista foram redigidos conforme este
autor, com acréscimo na época de Josias, ele é o primeiro autor a afirmar que
Gen 15 e 22 são do Dtr, estas afirmações tornaram-se o pomo da discórdia de
toda a pesquisa de M Vernes em 1891 considerava o Pentateuco da época do
pós-exílio. A comparação do Pentateuco e Esdras e Neemias levou a
conclusão algo nos textos anteriores a este período de reconstrução de Israel
nos séculos V e II a. C.
Após estas discussões vieram as criticas acerca dos nomes divinos como
fontes destes escritos. Quem começa esta demolição fora J Dahse em 1903.
Antes um pouquinho dele Arthur Kloestermann em 1893 mostrara que a
pesquisa deveria partir do Dt e não JE. Para este autor a lei é o centro do
Pentateuco e este miolo tornou-se a forma total do Pentateuco. A discussão
passa a ser a duvida que o Elohista era a fonte do Pentateuco.
O primeiro a colocar esta duvida fora J Wellhausen, ele preferiria usar a
terminologia Jeovista JE e um de seus seguidores foi Otto Prockson que
trabalha sobre a fonte Elohista e reconheceu que esta fonte era só como
fragmentos preservados no Norte/Samaria, e as rupturas foram feitas na
costura do J com o Elohista e que o redator usou o nome como fonte principal
e o Elohista foram os complementos. Paul Volz e W Rudolph disseram em
seus escritos que o E jamais existiu. Que para eles como pesquisadores o
Elohista dependia de J e sofrera acréscimos do Dtr. A fonte P era uma obra
literária autônoma e que reinterpreta os relatos anteriores.
Para Sigmund Mowinckel da escola foi de Sigmund Mowinckel já pensava
em suas obras a existência de um J mais antigo. Ele acreditava 1que a
narrativa do sinal nada mais é do que a relação da festividade do Ano Novo, o
Rosh Hashanah comemorado em Jerusalem no templo. Outro autor da mesma
escola via na narrativa de Ex 1-15 como uma unidade autônoma e coerente
que descrevia a lenda cultual relacionada ao Pessah, Ivan Engnell dizia que o
Pentateuco era da época pós-exílica, e que S Nyberg a existência de alguns
materiais antigos, que para I Engnell esta preocupação com as contradições
textuais poderiam ser resolvidas pela analaise e a crítica literária.
Estes textos foram conservados na sua integridade das tradições orais. O autor
corre o risco de reducionismo dos textos serem tradições orais e que a
pesquisa trouxe as descobertas do P que vai do Tetrateuco nas narrativas de
Abraão como novela de Javé e as coleções de leis e o D era o Dtr G de Noth.
Estes dois autores escandinava o Elohista era uma variação do J de uma
tradição oral do ano 800 a. C. a escola escandinava começa a entrar em cena
como variante da escola alemã, esta escola vai ter como modelo a pesquisa
das ideias religiosas.
Ele vai propor que as tradições do Antigo Testamento tem a origem no culto,
antes do exílio não tem uma influencia vital na transmissão das tradições. As
tradições foram somente orais. Para estes autores destas escolas, as datas
são mais tardias nas redações e defendiam a antiguidade das tradições, não
adianta tentar reconstruir o texto, pois esta tarefa se torna inútil.
2.6. CONSENSO GERAL.
O consenso vem com novas pesquisas e descobertas com as obras de H H
Schmidt e de Rolf Rendtorff. Estas obras trouxeram à luz novas formas de
abordagem do Pentateuco. Discutiram a importância e a pesquisa redescobriu
o Dtr, o Dtr dentro do Pentateuco. M Noth em suas obras sobre o Exodo e o
Numero mostrava admiração quanto a influencia do Dtr, dentro do Tetrateuco
não explicando o fenômeno em si.
Lottar Perlitt propôs uma analise da situação do Dtr no Tetrateuco através da
sua tese Bundestheologie im Alten Testament (teologia da aliança no AT),
ele demonstrou que muitos textos do Antigo Testamento discorrem sobre a
Aliança como teologia e que não antecediam os escritos do Dtr. Os textos de
Javista e do Elohista que eram denominados como o de Gen 15, esta narrativa
e a do Sinai e de Jos 24 são deste período exilio. Moshe Weinfeld apresenta
um catalogo de estilos e teologias dos textos do Dt e do Dtr.
Se principalmente os textos refletem o pós – exílio e os pesquisadores
chegaram a um consenso de que tanto as redações como as tradições são
antigas. Um dos maiores especialistas destas suas obras repercutia
imensamente e em muito ao meio da pesquisa moderna do Pentateuco. C A
Brekelsman e A Reicher partindo destas obras anteriores criaram uma nova
hipótese de trabalho denominado de camada redacional e pré-Deuteronomista
ou o Ur-Deuteronomista no Tetrateuco.
Assim, Werner Fuss e Erhard Ruprecht postularam a existência de uma
redação Dtr ou Pós-Deuteronomista no Tetrateuco. Leonard Rost, Wolfgang
Richter, J P Hyatt analisam os credos históricos de Dt 6,26; e Jos 24 que
anteriormente G von Rad denominava de núcleo do Hexateuco. Eles eram
produtos da teologia e do Pentateuco caíram por terra como também a teoria
de J Wellhausen acabava por ser desmontado.
A questão agora tinha outro endereço. Era a reconstrução da História de Israel
pré-monárquico, e que todas as teorias anteriores se basearam no Israel da
pré-monarquia foram criticadas, a importância agora é a reconstrução da pré-
história de Israel que fora escrito no pós-exílio.
2.7. O DEUS DOS PATRIARCAS.
Esta questão levantada pela primeira vez por Albrecht Alt e depois por Victor
Maag e depois reexaminados por B Diebner e H Vorlander, estavam
preocupados com as teorias e que estas tem que explicar o tipo da religião
nômade e os grupos pré-Israelitas, os relatos sobre os Patriarcas. A religião era
do tipo de uma forma popular religiosa antes da monarquia, na monarquia e no
pós-exílio.
Outra teoria é denominada de promessa aos Patriarcas, esta promessa era
secundaria e que foram relidas pelo J e que A Alt e G von Rad achavam que a
promessa aos clãs e os ancestrais e pré-Israelitas. J Hoftjzer vê nas
promessas a reinterpretação exílica do ciclo dos Patriarcas. A de Pury
querendo demonstrar que em Gen 28 a promessa da terra era indispensável de
ciclos antigos. E que C Westermann não considerava a promessa um relato
antigo ou original e sim reinterpretações.
Os patriarcas nas narrativas são interligados à questão da sociedade pré-
israelita, juntados aos textos das leis do Antigo Testamento em comparação
com Nuzi, os autores citados com esta relação são: W F Albright, E A
Speiser, e R de Vaux. O primeiro seguindo alguns passos de J Wellhausen
mostra que as narrativas patriarcais são reflexos da monarquia e não coisas
antigas como alguns pensavam. Jan v Seters mostra que estas origens
patriarcais são reflexos da época exílica.
A questão da tomada da terra, o processo de sedentarização como um
processo longo da passagem do nomadismo e do seminomadismo. Eles
vieram de grupos do deserto e procura o assentamento da terra fora uma
proposta de A Alt, e que pesquisadores como: G E Mendenhall, N Gottwald, B
Zuber, falam disto. O ultimo procura fundamentar sua pesquisa de que no
Antigo Oriente não existia sequer o desenvolvimento linear do nomadismo para
o sedentarismo.
Mas as pesquisas de Rostow, B Zuber, e N Gottwald que vem da criação do
gado miúdo (causas da transumância) não era o principio de vida nômade, mas
um processo para a sedentarização. O que houve na realidade foi um
agrupamento de tribos, uma forma de federação interna própria da população
Cananeia: os moradores das montanhas se rebelam contra os moradores das
cidades que tinham o poder de arrecadação de impostos e a cobrança de
tributos.
A reunião das doze tribos é uma tese de M Noth já era antiga denominada de
anfictionia. R Smend coloca em cheque mate esta tese de M Noth dizendo que
o mais importante é a liga sacral.
S Herrmann, G Fohrer, R de Vaux, G H J Geus, F Cruesemann colocaram
em duvida as duas teses anteriores de M Noth e de R Smend e partiram para
uma nova tese de solução. Criticam o principio da organização das tribos no
santuário local a tese de M Noth em Jos 24. Mas que esta ideia de A Alt e de
M Noth, G von Rad sobre o Israel pré-Estatal ou monárquico não era uma
forma histórica, mas um reflexo da monarquia já tardia ou ate mesmo do exilio
sem rei.
2.8. A PESQUISA SOBRE O PENTATEUCO NO PÓS OS ANOS 80 E 90.
Depois de toda esta batalha teórica e campal, começou um novo interesse de
pesquisa no Antigo Testamento. O surgimento de analise estruturalista e a
forma final do texto ou o Redator Final (RF) do Pentateuco. A exegese
francesa entra em destaque com o auxilio da linguística estrutural de A J
Greimas na pesquisa bíblica. A análise estrutural tem como fundamento a
exegese do texto final e o sentido do mesmo. O mais importante nesta analise
é a estrutura do texto final e o sentido do mesmo.
O importante são as estruturas e as análises estilísticas da composição final. N
Lohfink faz isto com o livro do Dt e J Louis Ska com Exodo. Esta analise
estrutural provocou uma nova analise que foi denominada de criticismo
canônico criado por B S Childs. Este autor o Pentateuco é entendido a partir
da canonicidade dos livros do Pentateuco. A perspectiva muda com R Smend
e R Rendtorff.
2.9. NOVAS DESCOBERTAS.
Novas críticas surgem com seus alunos de R Rendtorff e com E Blum e com
F Cruesemann. E Blum retoma a pesquisa feita por R Rendtorff a partir das
narrativas patriarcais em Gen 12-50, chegou a conclusão que houve um longo
processo de redação deste bloco narrativo para depois ser costurado ao resto
dos outros blocos ou unidades do Pentateuco. Como no ciclo de Jacó tem
narrativos blocos ou unidades independentes em Gen 28; 25; 21; 27 que são
da época pré-monárquica e houve três redações sequenciais, relendo e
reinterpretando um relato primitivo para construir uma historia de Jacó no
século VII a. C. depois de 722 a 587 a. C. um ciclo de Abraão – Ló em Gen 13,
18, 19, que foram costurados ao ciclo de Jacó, formando o ciclo de três
Patriarcas: Abraão, Isaque e Jacó.
E Blum mostra que o ciclo de Abraão em Gen 12,10ss; 22 e 26 são do exílio. O
restante fica na época pós-exílica como redações de D e P fazendo o final do
relato Patriarcal e o final do Pentateuco. Este autor fala do D ou Dtr
encontrados em Gen 33,9-50; 25; Ex 13-19; Jos 24,32 juntados a Gen 15 e 24
são pós-exílicos com o uso dos Toledoth e de El Shaday. A última narrativa é
da época persa-Helenística como em Gen 18,17-19. 22s-32; 20,21; 22. Para
ele o complexo narrativo de Gen 12-50, pode ser entendido como uma
genealogia narrativa. Ele derruba com a sua tese a teoria dos nomes divinos
usados como fontes de escritos de Javista e Elohista.
F Cruesemann coloca em pratica a tese de R Rendtorff em Gen 2-11 que para
ele é um programa de teologia da Historia do J na época de Salomão. Ele
continua afirmando que este texto é uma reflexão sobre a raça humana. Para
estes autores Gen 12,1-3 tem uma relação de continuidade entre os patriarcas
e as origens, mas que é uma redação pós-exílica. O texto serve de esperança
para a Golah ou exílio, e para os que permaneceram fieis na terra estranha.
Como R Rendtorff como para E Blum e F Cruesemann este escrito é uma
revisão e correção da teoria dos fragmentos.
Destas reflexões sugerem então uma avaliação e um consenso. Desde a teoria
documentaria de J Wellhausen a crise nas teses de H Gunkel, M Noth, e G
von Rad fora evidenciada. H Seebass procura fazer um consenso através de
sua teoria das fontes Êxodo e Números e que reconhece ser o Genesis um
material pós-exílico. Faz assim retornar a critica da redação como avaliação da
composição e da redação do Pentateuco e que enfatiza o período exílico e pós-
exílico, sendo assim, retorna as questões das origens e das seções pré-
literárias.
Surgem outras preocupações como o Dtr passa a ser a fundamentação da
solução do problema do Pentateuco. A relação do J para com o Dtr para a
compreensão do Pentateuco é evidente. O P começa a ser colocado também
em duvida se é uma obra literária, um estilo ou forma redacional.
Nestas proposições o Pentateuco passa a ser analisado como questão
temática. A história e a lei é a primeira situação que se apresenta na analise do
Pentateuco. Os textos do Pentateuco dividem em assuntos diferentes entre as
narrações e as formas legais. A confusão está na interpretação do Pentateuco
que é visto em sua integridade como pura lei. Esta confusão está na pode ser
encontrada na LXX, nos Manuscritos do Mar Morto e em Filon de Alexandria,
em Flavio Josefo, no Novo Testamento e nos rabinos.
Para os cristãos, além da lei, o Pentateuco é lido como História de Israel. Deus
é o centro da lei e da história. A critica literária pode agora após estas
pesquisas determinar que o Pentateuco é uma obra literária. A construção de J
Wellhausen na cronologia sobre a evolução da forma cultural é refletida nos
textos legais. Para Graf que distingue a lei sacerdotal e a lei Dtr. Para M Noth é
um conto ou uma historia e reconhece em algumas leis muito antigas. Como o
Dt é uma exportação ou homilia em relação a uma coleção de leis antigas.
Para D J Diebner tomando a Torah como parte da narrativa da tradição
Judaica e como explicação e homilia estendendo-se à lei, como em Genesis. É
uma interpretação como Midrash da Torah no Judaísmo do pós-exílio, a
interpretação piedosa da Tora para ele é o centro da interpretação do
Pentateuco. Por isso deve repensar a forma da lei e isto leva a outra questão
da redação final do Pentateuco.
2.10. O REDATOR FINAL DO PENTATEUCO.
O redator Final deve passar pela analise de como se encontra atualmente o
próprio Pentateuco em sua forma final ou forma canonizada. Para Herbert
Donner, o Pentateuco atual não passa de uma interpretação de uma
compilação que foi sacralizada. Para ele pode ser que este Redator Final foi
uma interpretação ou uma readaptação de um Pentateuco já existente, antes
dele se tornar canônico e intocável.
Como fora discutido nos textos do Dtr e do Pentateuco, como seria esta
redação final e a sua relação com outras camadas literárias? Existiu um P
como um Redator Final do Pentateuco ou que P estaria num conjunto do RF?
A redação de P é depois, ou antes, de uma ou várias redações do Dtr? Ela é
diferente de R F ou de um Dtr? C J Labuschagne fazia da leitura da RF do
Pentateuco a partir da Cabala. O valor simbólico dos números dentro do
Pentateuco vai dar uma redação Dtr e de uma relação do P com os textos do
Dtr.
A. O Redator Final e o P (Sacerdotal).
O Redator Final vão dar tons tonalidades diferente em interpretações do
Pentateuco. A preocupação passa a ser se P é uma obra, uma camada ou uma
redação como pensa F M Cross. P é um relato que interpreta os textos pré-
sacerdotais como em Genesis 17,15; Exodo 6,3. M Noth pensa ter separado
os relatos de P e que estas narrativas faziam partes de uma camada redacional
e o P relato final. E Ruprecht, N Lohfink e H C Schmidt não aceita esta forma
de pensamento. A pergunta é se P é uma historia que fora incorporada à lei?
B. O Redator final e o Dtr.
O Redator final e o Dtr tiveram uma influencia decisiva na formação do
Pentateuco. Conhecemos apesar de não ter um consenso geral só entre o que
é redação do Dtr ou como J Vermeylen afirma que foi uma redação do Dtr e
que M Rose fala de um J/Dtr. Mas ainda existe outra possibilidade da relação e
que os textos P e D ou o RF são os mesmos. E Ruprecht chama o relato de P
em Ex 16 de Dtr: 15,25b-26; 16,4-5. 28-29. 31-32. Assim que N Lohfink
pesquisando Lev 26 denomina o relato P de estar com forma de Dtr e
intermeado de redação P. H Cr Schmitt denomina de redação pós-Dtr do pós-
P ou que os textos deuteronomizaram a teologia do P. A questão passa agora
a ser o problema da origem do Pentateuco. Por onde começar, qual a sua
origem?
3. O PENTATEUCO: ABORDAR PELO COMEÇO, PELA ORIGEM, PELO
MEIO OU PELO FIM?
O Pentateuco deve ser analisado como ele começou ou como foi concluído? A
preocupação de RF agora surge numa outra perspectiva de como ele está, as
questões passam a serem conjuntos literários na origem e como eles estão nas
tradições pré-literárias. Como o Pentateuco originou? Qual é o nome que deve
ser dado: Tetra, Penta, Hexa, Eneateuco? Há um conjunto entre Genesis e
Números? Como junta-lo a Obra Dtr: Dt a 2 Rs ou Dtr G? O consenso está no
Tetrateuco com M Noth e Martin Rose e o Dtr G? Na questão do Hexateuco J
van Seters fala que o J termina sua obra em Jos 24, e que é pós-exílica e o J
seria o verdadeiro autor de Hexateuco.
A escola americana entra em cena e quem rouba a cena é a escola
escandinava com S Tengstrom junto com G. von Rad eles falam da existência
de um Hexateuco como uma espécie nacional que vai dos Patriarcas a
conquista. G von Rad fala de um credo histórico na base do culto das tribos na
época anterior a monarquia e que o J onde Salomão seria o primeiro autor. A
nova critica abandona a ideia de G von Rad e o J para falar do credo Dtr e de
uma datação posterior ao século VII a. C. M Rose e J van Seters são os
autores que reconhecem a questão do projeto literário do Pentateuco.
Para ele seguindo a intuição de G von Rad deve ser buscado o projeto literário
nos credos históricos Dtr. Isto se deve ao J pós-exílico que como a
historiografia dos Gregos estava em consonância com a de Israel. O J faz de
uma tradição nacional, buscando nos mitos, lendas, sagas, etiologias a
cronologia de Israel. Assim o Pentateuco de J van Seters é uma reflexão
individual de um só autor que tem buscado nas unidades literárias no
Pentateuco, pode ser uma forma homogênea nas historias dos Patriarcas, do
Exodo, deserto e Sinai, Moises como o herói.
Os relatos de Ex e Nm tem alguma unidade devendo ser vista no corpo desta
redação Dtr e reconstruída por J conforme Schmidt, Rose, van Seters e que
este J tem estilo bem próximo do Dtr. A relação destes relatos não no estilo
nem na teologia do Dtr em Gen: 15,13-16; 22,15-18; 23,3-5; sendo um bloco
literário dentro de Gen 12-35 e Ex/Nm/Jos como uma unidade maior nos
relatos das origens de Israel. Oseias 12 recolhe duas tradições da origem e do
patriarca – Jacó, a saída do Egito sob Moises.
Os Patriarcas na historia de Israel estão juntos, na novela de José no Egito em
Gen 37-50, é diferente de Gen 12-35 e Ex/Nm e isto pode explicar a formação
do Pentateuco como se existisse uma ligação dos dois blocos literários. A
novela de José esta entre a novela, os credos e os Salmos. O Salmo 105 é o
único a fazer menção desta novela, leva a crer que os Patriarcas são
importantes para elucidar as unidades maiores e menores do Pentateuco e
suas tradições.
As tradições são fontes importantes e vitais na pesquisa da transmissão do
Pentateuco. R Rendtorff fala destas transmissões de temas do não
Pentateuco. B J Diebner e H Vorlander falam não das tradições do
Pentateuco fora do Pentateuco ou de outros livros do Antigo Testamento. H. H.
Schmid mostra a leitura profética pré-exílica em: Abraão, Isaque e Jacó nos
profetas Amos, Oseias, como uma coisa já escrita. Os outros textos são as de:
Debora, Gideão, Jefté, Sansão, Saul, Elias e Eliseu que são desconhecidas.
Isto pode ocorrer ainda que era tradição oral.
A tradição oral de estórias parece que eram conhecidas no século VII a. C.
como as tradições de Jacó e do Exodo. Esta tradição oral era conhecida por
Oseias ou já estavam escritas? Ou se isto está em Oseias já são elaborações
Dtr e inserções posteriores? Podemos ver com tudo isto que existiu uma
tradição oral e uma tradição escrita. Isto pode ser visto em B J Diebner e em H
Schmid que perguntam pelo contexto sócio – político e as ideologias. Autores
estavam preocupados agora com as origens e o exílio de Israel. O Pentateuco
para a ser considerado por muitos como do pós-exílio, herdeiro das tradições
seculares.
3.1. O JAVISTA.
O tema central do Javista é a benção ao povo. A sua pregação tem um período
que vai da criação da humanidade a destruição da humanidade no diluvio e a
sua recriação. Estes relatos compõem o J são encontrados no Período de
Salomão entre os séculos X e IX a. C., a proposta de J é criticar a soberba e
orgulho de Salomão no período do seu reinado. F Cruesemann fala que a
função do J que aceita a monarquia e a oligarquia agraria do Sul/Judá, critica o
rei e seus sucessores, a cobrança de impostos e da escravização do povo com
pesadas taxas, o endividamento e a escravidão do povo.
Para H W Wolff o J tem uma pregação de benção em Gen 12,1-4 a com a
mensagem: “em ti serão benditas todas as nações”. “No povo de Abraão toda
humanidade terá a benção” “YHWH abençoará em Israel todos os povos da
terra”. Esta é a critica do J ao rei Salomão que dominava, escravizava, não só
Israel, mas também aos povos vizinhos, “juntos a todos os povos encontrarão a
benção como salvação em vida livre e abundante”.
3.2 O ELOHISTA.
A fonte prega a presença e o temor a YHWH o Elohista tem um parentesco
com os profetas. Ele prega o abandono do povo a Deus, a idolatria e exige o
temor e o retorno a Deus. O escritor Elohista fala em forma de fragmentos e o
coletor é da época dos profetas do século VII a. C. esta fonte são pedaços e
recortes de textos que sobreviveram e foram costurados a J, E, D, P. ele é um
condenador do culto em Betel, é centralizador e de grupos cultuais de
Jerusalem, criticam o bezerro de ouro. Para h Klein e K Jaros o E é intolerante
a idolatria, e contra os cultos Cananeus e seus cultos.
Para J Schupphaus o E prega a obediência a YHWH e a lei. O E almeja o
cumprimento da lei pelo povo escolhido. Para H W Wolff a meta a ser
alcançada pelo povo é o temor a Deus. “A pregação do E ou a teologia do E é
para dar a esperança a Israel, uma nova obediência e um não a desobediência
e as tentações desta época”. O texto chave para entender o E é Exodo 1,15-
21.
3.2. O SACERDOTAL, P.
Ente autor quer pregar a gloria de Deus. Surge num período complexo e com
muitos problemas. O povo está derrotado, sem rei, tem uma única esperança
que é YHWH e este é do período do exílio Babilônico, entre os séculos VI e V
a. C. o P prega o culto, rituais, sacrifícios, o sábado, os sacrifícios, e segue a
teologia do sinal.
Para Claus Westermann o P fala da gloria de Deus, Kabod e o texto central
dele é Ex 24,15-18. Para K Elliger o alvo principal de P “é o retorno da posse
da terra de Canaã”. O P fala da experiência e do retorno do exílio, as ligações
do P com o Deutero Isaias 40-55; Exodo e Jer são enormes.
Para W Brueggemann a teologia do P está inscrita na benção e na ênfase
textual recai sobre Gen 1,28 “sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra e a
subjugai”.
3.3. O DEUTERONOMISTA.
Este bloco literário pertence ao século VI ao VI a. C. que sofre influencia e
influencia os profetas da mesma época. Tem sua origem no Norte e com os
Levitas. Vem de Israel/Efraim e narra as origens do povo e perpassa de
Genesis, Êxodo, Levítico, Numero e todo o livro de Deuteronômio.
A sua base central em Dt 12-26 e em Dt 4,44-30,20, estes textos fazem parte
de um bloco literário. G von Rad estudou muito esta parte litúrgica de D e a sua
teologia. “Tudo converge para a visão teológica da unidade: um Israel, uma
revelação, um só Deus, uma terra prometida, um só lugar de culto, e um só
profeta”. O D fala também do povo de Deus que é Israel.
3.4. A OBRA HISTORIOGRÁFICA DO DEUTERONOMISTA (Ob. H. Dtr).
Esta obra tem sete livros, a saber: Dt, Jos, Jz, 1 e 2 Rs, 1 e 2 Samuel. Esta
obra começa a sua historia narrativa desde o século VII e VI a. C. e acaba no
século V a. C. com reelaborações e releituras posteriores ao século IV a. C.
esta obra vai de uma forma de lei apresentada em Dt passando pela história,
lenda e sagas, chegando ao ápice da monarquia e estendendo-se ao exílio. A
obra é longa e bem complexa: literária e teológica.
Para dar ênfase a esta obra o patrocínio da monarquia e tem como
personagem principal: Moisés. Estas coleções de leis para este autor
representa a mensagem exortativa da palavra de Deus na boca de Moisés ao
povo. A obra em si é uma instrução legal e uma promessa de quem cumprir
permanecerá na terra prometida. As introduções como as conclusões em
numero de duas ou três cada, da obra do livro de Dt. Dentro desta obra com as
introduções e as conclusões existe um miolo, ou centro composto por leis
várias, exortações em forma parenética de Dt 12-26 as molduras são
compostas em 5-11 e 26-27 e a outra moldura inserida depois com os textos de
1-4 e 29-30.
O meio e o final em 31-34 e o famoso cântico de Moisés 32 e a benção de
Moisés 33 em forma poética foram agrupadas bem posteriormente. Nesta obra
foram inseridas as informações sobre o sucessor de Moisés – Josué em 31 e a
narrativa do próprio Moisés em 34.
Deuteronômio:
1-4 – primeira introdução;
5-11 – segunda introdução;
1-26 – miolo ou centro oi lei Deuteronômica;
27-28 – outras leis;
29-30 – primeira conclusão;
31-34 – segunda conclusão.
Esta obra começa com a sua narrativa na época do rei Josias em 621 a.C. e a
descoberta da lei no Templo, as narrativas em 2 Rs 22-23. Como narra as
invocações das leis no período de Josias. A centralização do culto em 2 Rs
23,5.8-19 e Dt 12. Esta centralização não é apenas cultual, mas para poder
arrecadar impostos, festas da pascoa, e outras festas em que ocorrem
arrecadações, a proibição de outros cultos e em outros locais, culto aos astros,
as Asheras, as Massebas, e religiões estranhas.
3.5 OS DISCURSOS DE EXORTAÇÃO EM Dt.
Dt 5-11 são discursos de exortação e de admoestações e de importância da lei,
de convicção de lealdade a Deus para manter o respeito e cumprimento da lei
e a forma de acabar com a tentação de negligenciar a mesma.
Os discursos denominados de discursos de Moisés partem da seção anterior
dos Dez Mandamentos de Dt 5,6-21. Os autores falam que os mandamentos
são bases iniciais para a compreensão da Lei: A D H Mayes e N Lohfink.
Mayes discute que o escritor Dtr foi o editor que acrescentou esta parte da
introdução ao corpo do Dt e que a forma antiga dos discursos de Moisés estava
relacionada a leis inseridas dentro do miolo de Dt 12-26 e que as bênçãos e a
vida na terra prometida aos ancestrais foram colocadas com a atenção de dar
um conteúdo maior.
A seção o perigo e a diversidade das tradições religiosas que Israel
experimentou na terra foram elaborados depois (Dt 7,1-7. 12-16. 17-26; 8m1-
10. 11-20). As repetições destas homilias, as ilustrações vivas ilustram a
tentativa de viver na terra prometida que foi conquistada. O escritor é um
pregador. Ele elaborou estes sermões com a objetividade de que Moisés fosse
reconhecido como o autor das narrativas. Em Dt 7,6-11 enfatiza a forma
teológica da eleição divina e a passagem ainda com o poder da teologia na
explicação e autoria narrou a chamada ao mistério e a autoridade
inquestionável de YHWH em Dt 7,8.
Esta perspectiva em Dt 9,4 mostra a conexão com Israel em relação as
nações e o povo de YHWH foi eleito por ele. Os discursos são paradigmáticos
falando do poder de YHWH e a sua obra e que ele tem libertado o povo da
escravidão em Dt 5,6-15; 7, 8.15-18; 8-14; 11,3-4. Poder e ato de libertação
foram como o amor divino para com seu povo. A obra do Dt mostra a teologia
simpática cheias de homilias desde Dt 5-11 onde é apresentada em seguida a
desobediência do povo e a sua revolta contra YHWH em Dt 9,6-29. A gloria e o
poder de YHWH atuam contra esta rebelião do povo.
3.6. BÊNÇÃOS E MALDIÇÕES NO LIVRO DE Dt.
Dt 27-30 mostram vários materiais como as introduções como a conclusão
encontraram as bênçãos e as maldições. No Antigo Oriente era normal
encontrar listas de maldições e benção sempre relacionadas com os tratados
de vassalagem. Um rei com outro rei ou povo e outro povo faziam acordos e
tratados e quem descumprisse com o acordo era amaldiçoado e quem
cumprisse seria abençoado, encontrados isto no Livro de Dt 29,29. Também
estes acordos foram estendidos de YHWH para com o povo.
3.7. OS CANTICOS, POEMAS E AS BENÇÃOS EM Dt.
Em Dt 31-34 encontramos poemas, cânticos e a benção de Moisés, Dt 32,1-43
é um cântico com a introdução em 31,30 e a benção em 33,2-29. O cântico de
Moisés tem uma copia escrita da lei que foi guardada sob os sacerdotes
levitas, estas leis são leis religiosas que eram lidas em publico durante o
período da celebração da Festa dos Tabernáculos em Dt 31,10.
A arca da aliança colocada em Dt 31,26. O poema ainda indica a benção de
Moisés em Dt 33 parece com a benção de Jacó em Gen 49,2-27, como estes
dois cânticos são antigos tem uma influencia profética. O relato da morte de
Moisés é um breve poema, um epílogo do código da lei em Dt, o Dt e o
Pentateuco, fala do fim de Moisés para a fé de Israel, fechando o Dt e o
Pentateuco.
3.8. A ELEIÇÃO DO POVO/ISRAEL EM Dt 12-26.
O escritor de Dt fala da eleição do povo, o Shemá Israel descreve a eleição em
Dt 6,5 e é uma confissão de fé, o reino e a sua concepção de Deus e do povo
em Dt 17,14-20 fala da promessa aos ancestrais em Dt 6,1 e 7,1. O conceito de
eleição está ligado a promessa da terra prometida como dons divinos a nação
de Israel, é uma herança, familiar e nacional, dos clãs e tribais, e reinado. O Dt
fala da eleição de Israel, esta benção de YHWH ocorre através do
conhecimento que Israel tem de Deus gerado.
3.9. CONCEPÇÃO DE DEUS NO LIVRO DE Dt 12-26.
Deus é concebido em Dt como é visto em Dt 6,4, YHWH o senhor Deus de
todo Israel, que é incomparável e que não existem deuses semelhantes a ele,
nem outros centros e cultos como o dele, Deus é deus de todos os deuses.
Não há Deus semelhante ao Deus de Israel, ele é um deus zeloso, ciumento, e
que YHWH é maior de todos os outros.
4. TEOLOGIA DO PENTATEUCO COMO TEOLOGIA DA ALIANÇA.
A teologia do Pacto ou da aliança atravessa todo o Antigo Testamento. Walter
Eichrodt fala que ocupa o lugar central, “a aliança e seu conceito é a
convicção básica de Israel em relação com Deus”. “O conceito de aliança, no
pensar de Israel, definiu a relação do povo com seu Deus, e é uma forma
especial de conhecer a Deus”.
G von Rad fala da teologia da aliança reflete os momentos mais importantes da
historia de Israel em relação a YHWH foram marcados por vários pactos. O
conceito de aliança para este autor “não é um credo, mas uma teologia”. Para
R Smend a aliança é uma expressão fundamental para se fizer uma teologia do
Antigo Testamento, o tema da aliança começa em Gen com Noé, Dt e em Gen
9 e 17 a aliança com Noé e Abraão em Ex 19,5; 24,8 a aliança do Sinai, em Dt
o nome é pacto e usa a formula !vos sois o meu povo e Eu sou vosso Deus”.
Qual deve ser a teologia do Antigo Testamento, do pacto, da aliança ou do
Pentateuco?
4.1. TEOLOGIA DO ÊXODO.
A teologia do Exodo não menciona a aliança, a aliança em Ex 1-15 é com
Abraão e não com o povo como em Gen, a teologia vem do Exodo, do credo
historico Dt 26,5-9; descoberto por G von Rad e em Gen 6,20-24 é a origem do
Pentateuco. “Os escritos do Pentateuco partem do credo, o credo relata os atos
de salvação de Deus que fundamenta a comunidade de fé” (G von Rad): os
patriarcas, o Exodo e a caminhada no deserto , a entrada na terra prometida.
Este credo é o centro da Teologia do Exodo, Dt 26 fala da libertação (Dt 5,8), o
dom da terra (Dt 6,23; 26,9) que é a liberdade do povo, a relação do patriarca
com Jacó em Dt 26,5 e a peregrinação do deserto, nos outros credos não
mencionam Horeb/Sinai e em Dt 6,2024; os credos jamais falam da criação das
coisas, mas de festas. A origem de Israel e de sua fé começa na promessa da
terra, no Exodo e na libertação do povo.
4.2. REIS E MONARQUIA.
O final da Ob. H. Dtr narram o final melancólico do rei Davi, o problema da
sucessão de Salomão, a divisão do trono deste rei, a destruição de Jerusalem,
o exílio Babilônico e o final historico: 2 Rs 25. Esta obra é dividida em 2 Rs 1,11
– Salomão; i Rs 12-2 Rs 17, a historia da reino dividido entre Judá/Sul e
Israel/Norte. Estes textos contem lendas, etiologias ocorre sempre em I Rs 17-
19 e 21; 2 Rs 1 com estórias de milagres de Elias e Eliseu e seus ciclos.
Acontecem aqui os juízos divinos, a teofania no Horeb/Sinai, a vocação de
Eliseu, a ascensão de Elias, os milagres com o ciclo de Naamã, Atalia,
conquista de Samaria por um Sulista, a invasão de Sargão. No norte e no sul
foram destruídos em 621 e 597 a 587 a. C. o rei Ezequias e o cerco de
Jerusalem em 701 por Senaqueribe, a reforma de Josias em 622 a. C. a
conquista e deportação por Nabucodonosor .
4.3. O EXÍLIO.
O período do exilio entre 587 a 538 a. C. mostra a desavença na historia da
religião de Israel, o pecado do povo, os outros deuses, uma crise seria mas
também um período de renovação, sofrimento nacional, as classes sociais e a
escravização do povo, opressão, e salvação, a reforma Dtr, a pregação e a
teologia da oposição ao reinado, a culpa é dos reis, a queda do templo e de
Jerusalem, os profetas do juízo.
4.4. DESENVOLVIMENTO SOCIAL DURANTE O EXÍLIO.
Antes deste período parece não ter registro dos acontecimentos, o Exílio ajuda
o povo escrever a sua memoria, Jeremias e Lamentações, a Ob. H Dtr
mostram o sofrimento, a deportação, a terra desolada, a população que vai ao
exílio é a cúpula diretiva de Judá, e foi denominada de Golah.
4.5. A SITUAÇÃO DO POVO QUE FICOU EM JUDÁ.
A reforma de Gedalias falha, os refugiados e os grandes fazendeiros em Jer
39,10; 40,10 fora confiscada pelos opressores, Lam 5,2; as narrativas de Lam
1,11; 2,12-20; 4,4-10 mostram esta intervenção do poder ocupador, Lam 5,11
—13. A classe alta vai para o exílio, a apropriação injusta da possessão da
terra, as medidas compulsórias, a desonra um pequeno grupo de camponeses
ocupa o que fica dos sem-terra; taxas e impostos cobrados endividam mais o
povo; a nova ameaça a população de Judá está bem perto com os povos
vizinhos, Moabe, Edom, e Amon.
4.6. A GOLAH BABILONICA.
Os deportados sofrem uma ruptura social. Perderam suas casas, seu status
social, foram arrancados de sua terra, de suas posses, parentes, o sentimento
nacionalista e a esperança religiosa é o que resta para os que foram, e os que
ficaram a herança perdida, o trabalho forçado, o comercio e a economia em
favor dos invasores. A Golah Babilônica mostrou o que sofreram no exilio e na
pátria onde permaneceram.
4.7. A GOLAH EGÍPCIA.
Como na anterior a Egípcia não foi uma deportação, mas um exilio voluntário.
Não foram forçados, mas a fuga eles habitaram o delta do Nilo, Elefantina,
Alexandria em Jer 24,8; 44. No século IV a. C.
4.8. O DESENVOLVIMENTO SOCIAL.
Mudou o estilo de vida, trabalho forçado, sem terra, a politica levou a
organização tribal, lideranças de sacerdotes e profetas e não mais de reis.
Israel pós-exílio muda toda a politica por causa da mudança social. Esta
mudança social passa a ser a função primordial de sua história.
4.9. A TEOLOGIA DA CATASTROFE DE JUDÁ.
A catástrofe de 587 a. C. é vista como o justo juízo de YHWH em Jer 37,3; 40,6
houve uma reforma partidária, começou a surgir vários grupos políticos e
religiosos, a teologia de Sião, a religião nacionalista em Lam 4,12, o templo foi
devastado, profanado os templos pagãos não existem um rei, os sacerdotes
comandam a politica, a intolerância religiosa, desfeitos os casamentos mistos e
os judeus somente tinham a primazia nas adorações.
4.10. O LAMENTO DO EXÍLIO.
A luta e a esperança de retorno é a marca primordial, não existe local de culto
e de sacrifício, a lamentação é geral, Zac 7,2ss; 8,18ss, o puro e o impuro,
surge o escritor Sacerdotal e as reformas religiosas em Levítico, a lei é mudada
em beneficio de alguns e dos Persas, começam as interpretações da Torah, os
Midraschim, Talmude, e Mishnah.
5. TEOLOGIAS DO PENTATEUCO.
Existem concepções de fontes ou documentos, nomos, lei, patriarcas,
primórdios, costumes, começo, origens, povo etc.
5.1. CENTRO DO PENTATEUCO.
Criação em Gen 1-11 uma mitologia sobre a criação do homem e de todas as
coisas, etiologias, Patriarcas Gen 12-50 os pais da humanidade, Babel,
nações e povos; Deserto Ex 12-18; Nm 10-11 fala do Exodo, do deserto, da
peregrinação; Sinai/Horeb/Lei mostra o tema da lei em Levítico; Possessão da
Terra, Nm 13-32 a terra prometida; os blocos são temas e teologias do
Pentateuco, textos mais tardios em Lev 1-7; sacrifício, centralização do culto,
Salomão.
5.2. AS LEIS.
A lei não surge no mesmo período, tem três fases, antes, durante e no pós-
exílio. As leis são costumes na vida do povo, a lei de Moisés, as leis dos
sacerdotes, da pureza e da impureza, do povo.
5.3. A Entrada no Pentateuco.
A porta de entrada no Pentateuco foi Gen 1 e 3, e o Novo Testamento, mas a
sequencia começa com Ex 20 e o Sinai, a lei é o centro e então o Pentateuco
começa em Ex 19 e Nm 10, a lei é o coração do Pentateuco.
5.4. Os Credos Históricos.
Os credos são: Dt 26,5b-0 com os Patriarcas, o Exodo, a tomada da Terra, o
deserto, Qual é o miolo do credo? Não tem lei nem criação, Israel organizado,
culto e templo, dízimo. Dt 6,21-23 tem os Patriarcas, Exodo, deserto centro do
Exodo, Deus salva e é graça, a lei é apenas um modo de levar e salvar, a lei é
dado pelo libertador, o Exodo é a salvação e não a lei. Jos 24,6b-13: patriarca,
êxodo deserto, tomada da terra, possessão da mesma, a nahalah. Exodo –
Terra – paralelo em relação ao Novo Testamento.
5.5 A RELAÇÃO EXODO/TERRA.
Estes temas são encontrados no Antigo Testament e no Novo Testamento, a
liberdade no Exodo, a liberdade em paralelo com a posse da Terra, não adianta
Exodo sem Terra, não adianta terra sem liberdade.. o Exodo sem Terra onde
possa produzir, comer o produto da Terra, semear, colher, a terra produz
liberdade. O êxodo tem Pessah, Pessah é um ritual camponês, no meio do
deserto, do povo semi e nômade.
Pessah – escravo – terra – herança – promessa.
Liberdade – Exodo- libertação – terra prometida.
5.6. A RELEITURA DO PENTATEUCO NO NOVO TESTAMENTO.
Pascoa- Morte – Cruz – ressurreição – vida. A Pessah é um tema no Antigo e
no Novo Testamento. A bíblia fala da libertação dos escravos – Egito,
Babilônia, o retorno, a possessão da terra e da herança. Estrangeiro – terra
estranha.
5.7. O TEMA DO EXODO NA BIBLIA.
Em Gen 12,10-20, Gen 20- Gen 26,6-11 tem temas como Abraão vai para o
Egito, Jose para o Egito, Gen 41,53-42,3; Gen 26,1 tudo se relaciona com o
Egito que era o maior inimigo de Israel. YHWH e as pragas, destruição do
povo, o Exodo, a libertação.
5.8. A PRIMEIRA HISTÓRIA Gen 21,8-21.
Uma escrava egípcia de Abraão é Agar, oprimida por um Israelita, uma
Hebreia. Inversão dos valores a egípcia escravizando esta estória mostra que
YHWH ouve o clamor do povo, a estória mostra que YHWH é Deus dos
oprimidos, seja por raça, cor, homem ou mulher.
5.9. O EXODO.
O Exodo abrange de Gen ao Apocalipse, em Mt 2 fala da referencia ao Egito,
jesus faz o percurso do Exodo, foi para o Egito, conheceu a escravidão, o
evangelho se deu na leitura do Exodo, núcleo da fé, “Meu pai foi um arameu
errante, foi para o Egito e é repetido no Novo Testamento, o Exodo é a chave
de leitura da Bíblia, a escravidão e a liberdade são temas centrais do Antigo
Testamento e do Novo Testamento. Exodo e terra são centros, base de fé, de
confissão de fé. Exodo – Deserto – Possessão da terra.
5.10. O EXODO E A TRADIÇÃO DO SINAI.
A tradição do Sinai foi colocada no Exodo depois, a lei entra em confronto com
a libertação do Exodo, Nee 9 fala do Shabath como fundamento de toda lei, e
ocorre depois do exílio, a obra de Nee e a releitura da lei, do culto, do templo,
Jerusalem, do segundo templo ocorrem somente depois do exílio, a lei passa a
ser a coisa mais importante que a libertação do Exodo, a lei deve manter a fé e
não a libertação e a lembrança do Exodo é um retrocesso de Esd e Nee. A
tradição do Exodo fala de um Deus presente na historia do povo, com o povo,
ao lado do povo. O Deus da lei está na tradição do Exodo, esta tradição do
Sinai é desconhecida na sua origem.
5.11. A Teofania.
A teofania no Sinai é como a teofania de Elias e Eliseu em 1 Rs 19, o Sinai tem
um Deus dos fortes, assustador, amedrontador, um Deus que mata e que se
vinga, mas é um Deus glorificador e que auxilia aqueles que não dobraram os
joelhos a Baal, a fraqueza de Deus é a fortaleza do povo. Um Deus pobre que
se faz pobre para com o povo. Deus dos pobres é o Deus da vitória, o
crucificado é glorificado.
6. TEOLOGIA DA LITERATURA DO PENTATEUCO.
As teorias das origens do Pentateuco já foram discutidas: fontes, documentária,
camadas literárias e o debate continuam com a literatura Dtr e do Cron e o
Redator Final.
6.1. TEORIA DAS FONTES.
É a teologia do J, do E, do P e do D, todos eles falam da criação, Agar, Abraão
e sara no Egito, decálogo, a pomba de Noé, todas as narrativas em duplicatas.
6.2. O PENTATEUCO ATUAL.
É uma coleção e costuras de textos, de gêneros, estilos, temas de fé,
memórias, é uma colcha de retalhos onde o miolo da colcha é YHWH e a sua
adoração.
Acontecimentos – tradição oral – escritos – blocos literários.
Dois relatos da criação Gen 1 e 2, 3 o pecado do homem, 4-11 o exilio e a
sobrevivência, 12-25 ciclo de Abraão, 26-50 outros patriarcas, Ex 1-34 saída e
libertação do Egito, Levítico as leis, Nm as genealogias; Dt as palavras , as
segundas leis. A queda em Gen 3, a historia Gen 4, a ação divina, Gen 8, a
eleição de Abraão Gen 12.
7. A TEOLOGIA Dtr.
É uma teologia da história. Narra a conquista, a criação de um povo e uma
nação, da monarquia, dos erros da mesma. O exílio, a deportação, o pecado
dos reis e do povo.
7.1. A DUPLA REDAÇÃO DO Dtr.
Conforme vários autores, inclusive a teoria é de Martin Noth o Dtr foi redigido
em duas etapas, uma antes e durante o exílio e a outra no pós-exílio.
TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO

VOLUME II

TEOLOGIA DO PENTATEUCO E SEUS DESDOBRAMENTOS - TEOLOGIA


E HISTÓRIA.

ÍNDICE

1. COMO FOI COMPOSTO O PENTATEUCO.


1.1. A HISTÓRIA DOS PRIMORDIOS.
2. GRUNDSCHRIFT (A FONTE SUBLINHADA).
3. JAVISTA E O ELOHISTA.
4. A OBRA D E A Dtr.
5. P (SACERDOTAL).

6. ALIANÇA E LEI NO PENTATEUCO - PENSAMENTO SOBRE RECENTES


DISCUSSÕES.
7. A LEI NO ANTIGO TESTAMENTO.
8. JUSTIÇA NO PENTATEUCO

INTRODUÇÃO

O Pentateuco ou os cinco livros de Moisés constitui a primeira e mais


importante divisão da Bíblia Hebraica ou o Antigo Testamento. Tem grande
importância na colocação do cânon Judaico, e foi considerado como tendo a
maior autoridade, muito maior os Profetas e os Escritos, desde que foi
tradicionalmente pensando ser a obra de Moisés, pertence aos heróis bíblicos
que falam com Deus face a face (Ex. 33,11; Dt 34,10-12).

I - Composição
1- História primeva
2- Grundschrift - fonte sublinhada
3- Javista e Elohista
A. Javista
B. Elohista
C. Jeovista

4- Deuteronômio e Obra Historiográfica do Deuteronomista


A. Código Deuteronômico
B. História Deuteronômica

5 - P (ou Sacerdotal)
II - Forma e conteúdo
1. O começo em Gen
A. História primeva Gen 1-11.
B. Narrativas patriarcais 12-50.

2. O Exodo Ex 1-18
2. Sinai Ex 19,1-Nm 10,10
3. A caminhada pelo deserto Nm 10,11-36,13
4. Epílogo no Dt

III - Criticismo de história do Pentateuco


1. Hipótese
2. Análise da forma crítica.
3. Criticismo da tradição histórica.
4. Síntese e resumo.
1. A COMPOSIÇÃO
O próprio Pentateuco é a primeira parte de um longo complexo literário,
que podemos designar de “história primeva”. Este compreende o livro de
Gênesis até 2 Rs (que na Bíblia é encontrada entre os Escritos). A história
primeva reconta a história de Israel no contexto da experiência humana no
começo (isto é, a criação) ao colapso do reino de Judá e o exílio Babilônico. Ë
distinguido da história de Crônicas (1 e 2 Cron., Esd e Nee), que, cobrindo e
mesmo assunto geral, omite mais as antigas narrativas e focaliza a atenção
sobre o reino de Davi e Salomão e seus sucessores.
Continua sob o período dos persas e a reconstituição da comunidade Judaica
sob a liderança de Esd e Nee. Esta aparente no exame de duas histórias que
não somente refletem drasticamente diferentes pontos de vista, mas são
também produtos de períodos deferentes na vastidão da história de Israel. O
final inconcluso pontua em direção à data composição abreviada após os
eventos que com a história fecha (isto é, antes da próxima ocorrência
significante).
Assim com o lembrar da história primeva está difícil supor que o retorno da
Babilônia não tem sido mencionado que a história primeva tem sido completa
da subsequente do momento evento. Por contrastar o relato do Cronista inclui
esta data, e traz a narrativa debaixo da reforma de Esd e Nee (no século V a.
C.). Sua história termina neste ponto como que inconclusivamente, e é
razoável inferência que a história do Cronista foi compilada sobre este tempo,
ou num caso não antes do que o século IV a. C.
1.1. A HISTÓRIA PRIMEVA.
A data da composição da história primeva pode ser fixada por uma
entrada no final em 2 Rs, o mesmo como rodapé de página para a história da
queda de Jerusalém e o Exílio. Esta nota refere-se ao favor que mostra o
crepúsculo do rei Jeoiaquim por Evil Merodak, imperador da Babilônia, no ano
651 a. C. Desde a morte de Joaquim esta impresso nos versos de 2 Rs 25,29-
30 pode ser datado pela obra do editor R F na década seguinte. Em 550 a. C. a
história primeva foi completada de forma substancialmente presente.
A compilação da história sagrada foi propriamente a observação
realizada. A determinação refletida da comunidade exílica a pertencer completa
e reter sua identidade como povo de Deus, a despeito de uma série de
catástrofe culminando com a perda do rei e da terra, templo e o sacerdócio.
Nem minimizando o significado do desastre por atribuir ao destino hostil ou a
fortuna mudada pela guerra, ou a superioridade de alienação dos deuses ou
povos; aliás, o ato deliberativo do juízo por seu próprio Deus, aliança de Deus
de Israel, que foi o Senhor dos céus e da terra e o líder com os afazeres dos
homens.
Soberbamente o exílio reviu sua história em ordem a discernir o significado de
seu destino: o que aconteceu entre Deus e seu povo no passado do começo?
Como eles viram o seu presente estado não acontecer, e que, se algo, pode
ser o futuro deles? Podem delinear entre o curso da história um fundamento
consistente da graça divina e favor para os homens: a promessa especial por
Deus a Abraão e seus descendentes, cumprindo em poder de morte no Êxodo
e na conquista próxima da aliança feita no mistério do Sinai, portanto Deus tem
declarado Israel ser seu povo e eles têm proclamado como seu Deus.
Gerações sucessivas viram o desdobramento de seu relacionamento da
promessa e demanda, da graça e a obrigação, da esperança e juízo, entre o
período tumultuoso dos juízes somente e colocado a realizar no reino de Davi e
de Salomão. No mesmo tempo a unidade e a coesão da nação foram falhas
por desobediência aos termos da aliança e desafio do poder de Deus, assim
que o estado dividido sob-pressão de dentro, e finalmente em colapso de
ruínas pelos ataques estrangeiros. Assim tem regulamente abençoado, mas
persistente pecador, pessoas levadas a um inevitável juízo.
Portanto, o fim foi não final, Antes e além da lei do pecado e da morte, foi uma
forma incondicional e um relacionamento eterno de temor, Jr 31,3. O Deus que
tem levado Abraão do Oriente chamou a semente para uma nova peregrinação
para o Oeste. E Deus que salvou seu povo de Faraó libertando-o de sua
escravidão o povo. Fora do momento do passado, e em vista da agonia
presente, um estudante sério lê as lições para si mesmo e para os outros. Esta
história foi não somente uma lembrança e que tem acontecimento, mas
palavras de posição e de esperança para hoje e amanhã.
Aqui Israel e seu legado para Israel; permanece da época antiga e uma
nova fundamentalmente para o novo. O Antigo Israel perigou no forno do exílio,
mas o Novo Israel foi emergindo. O guia autoritário do Judaísmo pós-exílio foi o
Pentateuco. A divisão da história primeva no Pentateuco e os profetas
Anteriores (Js-2 Rs) foi ocasionado pela necessidade e a compreensão da
comunidade do pós exílio: a lei de Moisés e o social e o fundamento cúltico da
sociedade do deserto foi normativo da província Persa da Judéia. Tem sido
Esd quem fixou permanentemente a autoridade do Pentateuco na comunidade
Judaica, entretanto os livros em desde tempo sido escrito.
Tem sido pouco devedor da Antiguidade relativa do texto do Pentateuco (os
Profetas Anteriores) como comparação com outros livros do Antigo
Testamento. Não somente temos recensões distintas - isto é do T M, da LXX e
o Pentateuco Samaritano - mas também m longo tempo, história traçada da
transmissão textual. O Vorlage do texto da LXX vem por último a terceira parte
do século III a. C. e, portanto certamente do IV a. C., quando o Pentateuco
Samaritano esta sempre como muito mais antigo. O T M por outro lado, pode
ser antigo. Todos os três são representados nos antigos MSS de Qumran.
Se o Pentateuco foi o produto final pelo século V a. C. (provavelmente
foi completado no século VI a. C., como parte da história primeva), é possível
traçar a história antiga desta grande obra e as fontes como contribuiu para a
sua compilação? Tais questões têm exercido a mente dos especialistas
bíblicos por mais de séculos, e o resultado de sua pesquisa tem variado
consideravelmente.
Porque há não um consenso, e os “resultados assegurados” da análise crítica
são não pertencentes ao certo, como conclusões podem lembrar como
altamente provável, e outros como possíveis.
A hipótese documentária, comumente associada com o nome de Julius
Wellhausen, mas atualmente o produto da obra de muitos eminentes
especialistas do Antigo Testamento do passado nos últimos dois séculos,
permanece como ponto de partida para o estudo científico do Pentateuco. A
análise da fonte, que foi um dos pontos alcançados do criticismo bíblico do
século XIX, formou o esforço repetido do sentido que a dificuldade aparente no
texto recebido. Inconsistências e conteúdo, duplicatas e variações significantes
em modo e estilo militarem contra a visão tradicional da autoria. Os
anacronismos óbvios, e transfere para as perspectivas históricas e geográficas,
como indicou que a data Mosaica para a composição do Pentateuco foi
inalterável.
Nesta forma especial a hipótese documentária sobre os argumentos de
duas espécies: qual se baseou na evidência literária e linguística, que resultou
na divisão do material do Pentateuco em várias fontes escritas. E que se
baseou sobre as evidências históricas para a evolução das instituições
religiosas e nas idéias em Israel, que produziu uma decisão analítica entre o
relacionamento entre os documentos, e um arranjamento de relato para os
mesmos.
A investigação literária isolou quatro escritos primários como fontes: J,
E, D, P e foi simplesmente para identificar estas fontes, desde a forma de fora
para a unidade literária (isto é, o volume do livro de Dt), com um estilo distintivo
e do ponto de vista. A separação de P (para os documentos sacerdotais) da
narrativa pertencente ao material foi também uma rotina comparativamente
tomada, e a prática unanime tem sido encontrada por especialistas em definir o
conteúdo desta obra. Consiste principalmente do arquivo e a data institucional
prevista sobre um fundamento genealógico elaborado, que pertence à narrativa
geral, composta manifesta em si mesma.
Assim a separação das duas histórias da criação em Gen 1, 1-2, 4 a e
2, 4b-3, e assinada da anterior, com este esquema e fundamento formulário,
para o P e a última fonte narrativa (neste caso J), e facilmente visto. Por outro
lado desamparado da narrativa descrita tem provido muito mais difícil. A
história de José em Gen 37; e 39-50, é claramente composta. No episódio
descrevendo os irmãos lutando contra José 37,12-36, há dois que acontecem
que tem sido fundado em confusão. Em um, José foi levantado para o poço e
dado como morto. Ele foi encontrado pelos Midianitas, levado ao Egito e assim
os VV 22-24; 28a; 28c-30; 36 são fontes de E. Em outra, ele foi vendido a um
bando de Israelitas nos vv 25-27; 28b (por dinheiro); 31-35 como fonte J.
Rubem figura o intercessor de José em E, Judá em J. Somente tal separação
oferece um relato inteligível deste episódio.
Duas narrativas com fonte foram identificadas: J assim chamada porque
ele usa o nome de Deus com YHWH: tem também sido associada com o reino
do Sul - Judá e o E porque usa o nome de Deus Elohim, assim com menos
consistência além do livro de Gênesis, e tem sido conectado como o reino do
Norte - Efraim. Os detalhes da divisão não são próximos de estar certos como
no caso de D e P, e em muitas passagens J e Elohista tem sido fundida, a
análise é muito disputada, isto é, Ex 32-34.
D foi o ponto inicial na determinação do relacionamento cronológico das
fontes e com respeito à historia de Israel. D foi identificado como código da lei
descoberto em Jerusalém no templo no VIII ano de Josias em 22 a. C., sua
composição geralmente sido datada no século VII a. C. A comparação
cuidadosa de D com JE, por outro lado, e com P, em outro, mostrou que D foi o
termo médio cronologicamente. Com referência tanto à narrativa e o material
legal, D prove ser mais antigo e dependente de JE, mas independente de E
primeiro de P.
JE, entretanto pertenceu ao período monárquico (X ao VIII séculos) e
que P foi o exílio ou depois. Mais preciso exame de JE estabeleceu a
prioridade de J (X ao IX séculos talvez) sobre E (IX ao VIII séculos). Esta
decisão foi baseada em parte na opinião que J foi mais primitivo em sua
teologia (isto é, grandemente antropomórfico) mais exuberante e ingênuo em
seu relato - história. E, por outro lado, foi mais sutil e sofisticado, e, portanto de
uma data posterior.
A maior conclusão da hipótese documentária com referência à fonte em
sua análise e a data relativa dos documentos tem permanecido firme. Algumas
premissas são menos certas, particularmente a teoria de um desenvolvimento
revolucionário simples da realidade de Israel em suas idéias e instituições. E o
detalhe da análise abre a questão em números de lugar primeiro. Em
acréscimo, e importante nova áreas de interesse têm sido abertos na questão
continuando para o conhecimento sobre o Pentateuco. Uma síntese de que
aparece ter ouvido a pesquisa de especialistas dos quais tem trabalhado e
estão agora trabalhando nos seguintes campos:
2. GRUNDSCHRIFT (a fonte sublinhada).
No começo foi G. Este símbolo representa a narrativa original desta
fonte (Grundlage - base), que tem em conexão misturada com os temas
principais da antiga história de Israel e na pré-história primeva, as sagas
patriarcais e Êxodo e a caminhada, e presumivelmente o assentamento na
Terra Prometida. G não é extensa, mas que permanece de seu conteúdo é
encontrado entre os livros de Gen e Jos.
Seu esboço é ainda encontrado nos credos israelitas (o uso para a expressão
feliz de G. Von Rad, isto é, Dt 26,5-10 e Ex 13,14-16, Jos 24, preserva muito
mais detalhes em relatos baseia-se no mesmo fundamento. G. assim constituiu
a tradição oficial de “todo Israel”. Ele traçou o começo do povo vem dos pais e
a sua caminhada, e traz a história de escravidão e de libertação, caminhada e
conquista, abaixo das circunstâncias presentes: as confederações das tribos
assentados na terra escolhidos e prometidos aos pais).
O caráter preciso de G pode fortemente ser determina do agora, foi
composto de um antigo material poético, talvez e sequência das sagas
patriarcais, e tem continuidade com o ciclo do êxodo - conquista. Atrás há
umas histórias individuais, lendas, contos etiológicos, narrativas culturais, a
data original com a forma das antigas tradições de Israel. G pode ter sido
conectado com o poema ou séries de poemas oralmente transmitidos e
recitados num todo ou e partes nos festivais sagrados de “todo Israel”.
Ou pode ter sido uma prosa em documentos derivados de tal coleção oral
poético. A anterior pode parecer mais como para o período dos juízes.
Concluímos que G foi uma composição poética, oralmente transmitida,
relatando a história oficial e suas saliências. É datado no século XII ao XI a. C.
e encontra seu local de culto nos festivais de anfictionia.
3. JAVISTA e o ELOHISTA.
J e Elohista são fontes narrativas familiares para a análise clássica do
Pentateuco, é uma composição em prosa derivado de Grundschrift no
Tetrateuco por último, J e Elohista seguem o mesmo fundamento básico e
ordem dos eventos, assim pressupões uma fonte em comum. Ao mesmo
tempo eles são composições distintas, com divergências concernentes a
atitudes, e diferem estritamente em detalhes numerosos.
Na base de uma análise destas fontes, assim eles podem ser estrinçadas do
Hexateuco, especialistas tem concluído que J tem uma orientação do Sul,
contra E que tem do Norte; que J concerne ao reino da Davi e com sua
dinastia, e que foi marcada com afinidades e interesse relacionado ao
desenvolvimento político do Norte. Em geral, J tem sido lembrado como um
produto da monarquia unida (X século) e Elohista do Norte e de seu reinado
(no século IX-VIII). Subsequente edição (isto é, J2, E2, etc.) pode ser datada
ainda posteriormente.
O caráter distintivo histórico da religião de Israel fez que o inevitável da
história fosse rescrito repetidamente assim como para incluir mais recentes
eventos que foram resultados de Javé com relação a seu povo. Como no
evento do mito pagão, que foi contemporâneo e auto completado, e que requer
ser ensaiado e recolocado no culto, tradições israelitas podem não finalmente
ser contidas nesta figura, a recolocada não exaure o significado histórico ou
possibilidades futuras da tradição.
Em que a forma da épica pagã foi auto-fechado com a entidade descrevendo
uma época distinta do passado: a época dos heróis e seus grandes mortos.
Mas Israel, como na tradição “épica” refletida em G, pode não simplesmente
ver o passado glorioso, mas foi concernente com a ação continuamente de
Deus. E G pode ter aumentado e revisada durante o período da anfictionia:

A. Javista
Todos especialistas concordam com o escopo de J e Elohista não tem
sido alcançado, e o fim pontua para tanto que tem sido fixado no caminho do
fim de Nm ao livro de Sam e Rs, e como que o fim do ponto é determinado
bruscamente pela data dos escritos. A interpretação tem um endereço comum,
se ele foi conservador, viu que J datado reino da Monarquia Unida (século X) e
que E é do Norte e tem sido datado no Período posterior do século IX ou mais
próximo do século VIII a. C. Isto significa que tanto J e Elohista não
simplesmente prosa abstraída de G, mas, aliás, o relato histórico separado
baseado em G. levando a história além de G ao seu cumprimento de G da
promessa aos pais, não no assentamento original sob Josué, mas na conquista
e no reino de Davi.
Sem a tentativa para conseguir precisamente que J e o material em Jz e Sam,
podem ter o ponto para duas fontes de 1 Sam e identifica a antiga, a fonte pró
monárquica com J. A transferência Abraamica em Gen 15 originalmente G,
para Davi e sua casa em 2 Sam é também atribuído a J. Se J estende de seu
ponto é debatido (ao assim chamado história da corte em 2 Sam 9-20 e em 1
Rs 1-2 é uma fonte esperada).
Outra possibilidade para o reino de Salomão é 1 Rs 4,20-21-H 4,20-5,1: “Judá
e Israel como muitos povos do mar, eles comem e bebem e foram felizes.
Salomão governou sobre todos os reinos do Eufrates para a terra dos Filisteus
e às margens do Egito, eles trouxeram tributos e serviram Salomão todos os
dias de sua vida”. Subsequentemente edições posteriores de J podem ter sido
feitas da história da fortuna da casa de Davi e do reino de Judá.
B. Elohista
E é mais difícil de fixar como a data e a extensão. Na base de uma
proveniência do Norte e o interesse demonstrado no movimento profético. E
pode ser lembrado como um produto do entusiasmo estimulado por Elias e
Eliseu, e a sua obra pode ser colocada na época de Jeú e de seus sucessores
(842-745 a. C.). O indício para caracterizar E pode ser encontrado na avaliação
da revolução de Jeú em 2 Rs 10, 20,30: “ Assim Jeú lançou fora Baal de
Israel... e o Senhor disse a Jeú”, “por causa que você tem dado um fim é certo
aos meus olhos, e tem dado para a casa de Acabe conforme tudo o que foi ao
meu coração, seus filhos até a quarta geração estarão assentados no trono de
Israel”.
Este material está embebido numa típica hostilidade Deuteronômica estimada
do mesmo rei (v. 29.31) e pode derivar de uma diferente, e simpática fonte do
Norte. A referência aos descendentes de Jeú na quarta geração pode trazer-
nos sob Jeroboão II, qual domínio pode ser lembrado mais sutilmente como o
cumprimento da promessa e da profecia. A asserção que a vitória de Jeroboão
foi levada ao cumprimento da palavra do profeta (Jonas filho de Amitai) é
particularmente instrutiva: “ele restaurou as fronteiras de Israel da entrada de
Hamati até perto do mar de Arabah, conforme a palavra de Senhor, o Deus de
Israel, que falou por seu servo Jonas o filho de Amitai o profeta” em 2 Rs 14,25.
E reconstrói a história de Israel na luz do movimento profético, começando
com Abraão, anacronicamente descrito (por E) como um profeta e similarmente
identificando Miriam, Débora (?), Samuel e outras antigas figuras do mesmo
termo. Se removermos o fundamento Deuteronômico e o comentário, que
pertence a Rs (em 2 Rs 14, essencialmente E) é predominantemente a história
dos profetas e seu impacto sobre a história dos profetas do Norte.
Para isto foi o profeta quem foi sucessor dos juízes, e o reino do Norte que
herdou o defensor das antigas tradições contra o clamor da dinastia Davídica.
Pode ser concluído que, o E foi composto no século VIII, no reino do Norte, ao
relatar antigas tradições fundamentais de G da História do reino do Norte, e
que estabelece a antiga forma do verdadeiro sucessor e herdeiro de “todo
Israel”.

B. Jeovista
O JE é o produto da fusão literária. Algumas vezes após a composição
de J e Elohista como entidades separadas, elas foram juntadas numa narrativa
contínua por um editor ou redator R JE. A análise do material sobrevivente no
Pentateuco (ou no Tetrateuco, desde J e Elohista estão praticamente não
existentes em Deuteronômio) indica que o editor usou uma variedade de
métodos em tecer as narrativas juntas. Primeiro é claro que, o modo dominante
é J, que, de fato, formou a narrativa básica.
E tem atualmente sido rompido e inserido como peça na estrutura toda de J.
Por ocasião da junção houve relatos paralelos (J e Elohista) do mesmo
episódio, nesta ocasião ocorreu uma versão que tem sido suprida em favor de
outra (foi aparentemente e foram praticamente idênticas); entretanto tem sido
tecido junto numa narrativa simples, por outro lado isto, JE é uma obra do Sul
(Judaica ou de Jerusalém) o editor qual objeto para preservar a tradição do
Norte e ao harmonizá-los com a narrativa J para a forma simples da história
composta do povo de Deus. A ocasião lógica para esta obra pode ter sido a
destruição de Samaria e o colapso do reino do Norte (em 722-721 a. C.).
Este propósito foi para conseguir a sobrevivência da população de Efraim à
lealdade ao templo em Jerusalém e o rei Davídico de Judá. Desde então foi
anunciado na política de Ezequias, conforme o relato em 2 Cron. 30,1-31, 1,
em que num esforço determinado foi feito para estabelecer Jerusalém como
centro de adoração para os nortistas como os sulistas, pode conectar
plausivelmente a complicação com o movimento em direção à reunião religiosa
iniciada por Ezequias.
Podemos então datar RJ e no século VII a. C.., e que esta obra incluí a maior
parte de J, selecionado o material de E, e fechando com a reforma de Josias e
a tentativa para “unir todo Israel” na adoração em Jerusalém.

4 - D e a Ob. h Dtr

a . O código Deuteronômico.
A maior subdivisão próxima na análise clássica do Pentateuco é D, é
identificado com os documentos encontrados no templo no oitavo ano de
Josias em 622 a. C. e corresponde uma maior parte do livro de Deuteronômio
(talvez os caps. 5-26 e 28). Especialistas têm se dividido sobre esta questão da
data de composição e proveniência destes documentos, então há um acordo
interno durante o século precedente de sua descoberta. Seu núcleo é um corpo
legal, preservado em muitas leis antigas e costumes derivados de dias da
confederação (a lei da guerra santa), e refletem a tradição do centro cultural em
Siquém e seu sacerdócio.
Em seu presente forma, os caps. 5-26 e 28 constituem uma série de invectivas
e exortações pronunciadas por Moisés antes de sua morte. Uma data de
composição no reino de Ezequias ou depois é praticamente requerida pela
ênfase sobre a centralização da adoração no santuário único, presumivelmente
o templo em Jerusalém. As tradições do santuário centrais são muito antigas,
vem dos dias da anfictionia, se não da peregrinação do deserto. Mas o
princípio de exclusividade, isto é, único e santuário central - é novo. Reflete as
circunstâncias do tempo de Ezequias: a queda do reino do Norte e a
emergência do templo de Jerusalém como somente o culto central
“independente”.
O templo em Betel aparentemente sobreviveu, mas esteve sob o constante
ataque do Sul como heterodoxo e tem sofrido considerável perda de prestígio
com a queda de Samaria. Se for finalmente destroçado por Josias em 2 Rs
23,15ss. Posteriormente, o endereço pelo sermão antecipa ou mais
provavelmente pressupõe a destruição do reino do Norte e o cativeiro de seus
habitantes, assim pontua como que para a data de 700 a. C. Uma data ao reino
de Manasses é também possivelmente como que, toda a idéia de que o D foi
composto no reino de Josias e deliberadamente colocado no templo em ordem
para ser descoberto neste local, pode ser retirado como uma fantasia.
A parte principal de D é indicada por Horeb (Sinai) e a aliança, e seu
significado para a vida de Israel. A Aliança é a garantia da vida de que
obedeceriam a suas estipulações (os Dez mandamentos e as legislações
subsequentes), mas que foram esquecidas e ignoradas, ou desafiada por seu
conteúdo, isto é certo desastre. Colocado na boca de Moisés, estes sermões
não são somente uma lembrança do lado solene entre Deus e Israel, com sua
promessa de segurança e da destruição, mas também uma antecipação da
ameaça profética da culminação da história de Israel.
Para D, Moisés é o verdadeiro profeta (18,15ss; 34,9-10) que é secundário,
qual antes dos grandes profetas dos tempos mais recentes, viu a ameaça de
catástrofe da invasão militar e conquista intensificado pelo que a prática
desumana peculiarmente da massa de deportação. Somente esperança de
Israel, ou dos que sobreviveram, leva a uma estrita às obrigações da aliança
começando com o primeiro mandamento, requer a adoração exclusiva a Javé,
e que, sobre a razão do Dtr, restringe a adoração a um lugar que tem sido
escolhido para o seu nome.
C. A Obra Historiográfica do Deuteronomista.
O efeito sobre Josias e Judá da descoberta de D no templo é familiar
de tudo. A grande reforma da vida nacional e a religião são descrita em detalhe
em 2 Rs 22,3-23,25 e 2 Cron. 34,8-35,19. O assim chamado Ob. H Dtr
provavelmente traz a sua inspiração e a composição estimulada na reforma
pela descoberta de D. Em uma maior contribuição ao criticismo do Antigo
Testamento, o especialista M Noth tem identificado e isolado a Ob. H Dtr como
uma simples e obra incluindo os livros de Dt entre 2 Rs. Começando com o
sermão de Moisés (ao qual tem sido prefixada uma introdução em Dt 1-4), o
historiador Dtr tem traçado a aliança no Dtr na história de Israel, interpretando
na luz da aliança requerida, e avaliando os reis e o povo conforme a sua junção
ou desafio do mesmo.
Ele tem incorporado muito material antigo praticamente intocável - isto é, a
história da corte de Davi em 2 Sam 9-20 e 1 Rs 1-2 que prove para todo
cronológico e o fundamento teológico. Assim neste livro de Jz ele tem
organizado cronologicamente e classificado teologicamente como heterogêneo
grupo de antigos heróis e contos populares escritos sobre eles. Nos livros dos
Rs ele tem inserido na corte oficial as lembranças de idéias cronológicas com
datas de ascensões, de reis, morte, e sucessões; ele tem também interpretado
o comentário teológico formando cada rei em relação ao seu deus ou mal
morto.
Conforme M Noth, a Ob. H Dtr foi compilado durante o exílio (isto é,
após a última data em 2 Rs), mas tem sido convincente argumentado por
outros que a primeira edição de sua obra foi reeditada mais tarde, durante o
reino de Josias. É claro que a descrição da reforma de Josias em 2 Rs 22-23 o
clímax da história, qual tem seguido é um epílogo melancólico.
Nota especialmente o cumprimento da profecia concernente a Betel em 1 Rs
13,1-3 e em 2 Rs 23,15-18, com particular referência ao nome de Josias (com
o que é antecipado na profecia) , e em conclusão no versos 25: “Antes dele foi
um rei como um não outro, que retornou ao Senhor com todo o seu coração e
com toda a sua alma e com todo o seu poder, conforme toda a lei de Moisés;
nenhum como ele surgiu depois dele”. Isto junto com o resumo formal de seu
nos v 2, vê como o final original da obra histórica. É interessante a notícia de
sua prisão e morte em Megido segue-se como no resumo.
A Ob. H Dtr foi inspirada pela convicção que Josias foi esperado da raiz
de Davi qual a sua obra e vida foi cumprida no ideal do reino, restaura o
império de sua ilustre antepassada, e também liga o seu povo à renovação da
vida em obediência aos termos da aliança Mosaica. A história inteira ajuda a
esta conclusão, o acontecimento em clímax da história bíblica. Ao mesmo
tempo o discurso Dtr e Moisés e a experiência desastrosa do reino do Norte
serviram como uma advertência de outra denúncia, assim que a catástrofe que
atualmente colocada foi não inteiramente desesperada.
Tudo têm sido duas possibilidades. Com a morte trágica de Josias, torna claro
que a alternativa foi que mais se tornou provável. É provável que a história Dtr
originalmente termine com a reforma sucessiva de Josias, e foi
subsequentemente revisada com o acordo com os fatos sombrios da história (a
tentativa patética em interpretação em 2 Rs 23,26: “Ainda o Senhor não vem da
violência de sua grande ira, por seu angulo foi especialmente contra Judá,
porque de todas as provocações com que Manasses tem provocado a ele”).
Concernente ao escopo do Ob. H Dtr, a questão pode ser colocada se
Dt 1 atualmente constitui o começo. Em outras palavras Dt 1-4 serve
simplesmente na introdução da Ob. H Dtr, ou é, aliás, a ligação entre a
narrativa do Tetrateuco (JE) e a Ob. H Dtr? Quando é lembrada que D é
explicitamente atribuída a Moisés, então a necessidade para colocar este
endereço no contexto do JE na narrativa torna claro. Menos que JE (e G) é
cortado no fim de Nm mais um pouco verso na morte de Moisés, não é possível
argumentar que a Ob. H Dtr é uma obra inteiramente independente. Não só tal
visão liga JE no Tetrateuco como desesperança, mas oferece não a explicação
para o início da Ob. H Dtr no ano 40 da peregrinação. Se no ano em curso de
D. Moisés atualmente revisou a sequência prévia do poder da morte. Então se
pode reconhecer aqui uma imitação do estilo épico.
Mas há somente uma recapitulação específica para Horeb (Sinai) e a
experiência, que antecede a história é cumprida no caminho possível vago. Em
resumo, JE é assumido, porque foi acrescentado. Se J e Elohista atualmente
colocado na história abaixo do período da monarquia, então a Ob H Dtr pode
ter usado, ele usou a história da corte, R e outras fontes. E se ele fez uso de JE
para o período pós Mosaico, ele pode duramente ter diminuído ou ignorado no
período pré Mosaico.
Provável, portanto, que a compilação da Ob. H Dtr sua história segue a
mesma linha como J e Elohista (ou JE, que é presumível tudo que foi avaliável
para ele) - isto é, ele começa com o Gen e que, o futuro de seu relato foi a
maior exortação de Moisés, o novo Documento, D, encontrado no templo. A
Ob. H Dtr tem pouco ou nada a acrescentar ao JE em sua narrativa no
Tetrateuco, pode ser então traços de sua obra (assim chamada de D 2, que
precisa ser categoricamente diminuído).
Sua empresa começa com Dt 1-4, que constitui uma introdução à história que
segue, mas também serve como uma ligação conectando-o como o que se tem
dado antes. Ele é claro que a Ob. H Dtr não pensa que a história Israelita
começa com Moisés, como que pode ser a oposição de especialista desde
Julius Wellhausen.
Concluímos que a história Dtr foi originalmente composta antes da
queda de Jerusalém, e que consiste de JE e D, mais outros materiais de uma
narrativa e arquivo natural, cobrindo o período da criação ao reinado e a
reforma de Josias.
5 - P (Sacerdotal)
Permanece o propósito com P, o último das fontes identificadas na
análise clássicas do Pentateuco. É geralmente concorde com o que P foi
composto e compilado, e completado de velhas fontes, durante o Exílio, se não
nos tempos pós-exílio. P consiste principalmente a data do arquivo de espécies
diferentes: tábuas genealógicas, listas tribais, incluindo uma dupla tabulação do
censo, e a data sacerdotal e as regras - concernente, o tabernáculo, o
sacerdócio, sacrifícios, questões do puro e do impuro.
O P embebido em prescrições legais com formas da parte do corpo e
complexo legal com forma da parte do Pentateuco (isto é, o Livro da Aliança e
Ex 34, usualmente associado com JE, com o código da lei em D e H, assim
chamado o Código da Santidade em Lev 17-26). As questões principais
concernentes a P são:
a)- é o P uma fonte independente, ou é meramente um suplemento para o JE
no Hexateuco (ou Tetrateuco)? Coloca outro caminho, é o P próprio o
compilador do Pentateuco incorporando na narrativa tal arquivo data como
parecido e como desejado?
B)- Qual é a extensão de P? E geralmente concorde que P é encontrado nos
livros do Nm, e não em Dt (exceto para o verso duplo). Mas o que sobre
Josué?.
As duas questões são colocadas, e as respostas dadas a uma influência
na visão do outro. Parece que a análise meticulosa de especialistas antigos e
sua conclusão concernente à natureza de P não tem sido derrubado por mais
recentes advogados. Ainda parece que o caso de P como uma fonte
independente é forte do que o caso contra ele. Se P foi uma entidade
autocontido, que foi caráter e escopo?
Que P em Ex-Nm é primariamente concernente a fixar em detalhes da prática
cultural do acampamento no deserto e a estabelecer como uma norma
permanente para Israel na autoridade questionada de Moisés é claro. Há aqui
essencialmente um tratamento estático de materiais antigos, com um
concernente, não, como em fonte antiga, para o movimento de Deus na
história, mas para o fundamento original de adoração, que é suporte e
sujeitante sempre. Os eventos particulares históricos têm parcialmente dado ao
tempo e o fundamento imutável de coisas celestiais.
Se P foi limitado a Ex-Nm, então a questão e seu estado independente pode
não figurar seriamente, e sua incorporação à narrativa como essencialmente
suplementada data pode ser entendida. Mas a presença de P em Gen, foi
provido de fundamento cronológico e alguns detalhes narrativos, sugere uma
margem, à última parte da história concernente. Se isto é real, e pode ser
duramente duvidosa, então podemos reconhecer em P o antigo fundamento da
heilsgeschichtliche da religião Israelita, portanto observando em G,
apresentando em outras obras históricas, e preservadas nos festivais que são
com interesse particular de P.
O interesse de P nos patriarcas, como que, requer uma correspondência
concernente como o assentamento na Terra Prometida. Como Moisés e o
fundamento da vida e da adoração no deserto são centrais em P, o prelúdio em
Gen pode somente ser balanceado pelo cumprimento em Nm e Js; mas é
somente em Jos que a expectação específica de P nas narrativas patriarcais
são cumprida.
No caminho não pode Moisés e a caminhada ou no Sinai ser lembrado
como a resolução da antecipação patriarcal. A promessa divina pode ser
realizada na ocupação da terra (que é explicitamente não na Transjordania, e
para não inclui isto). Portanto se P é uma fonte independente, e é encontrado
em Gen, como em Ex-Nm, então podemos esperar em encontrar em Js
também.
É provável que P foi anteriormente no Exílio e foi incorporado por um
redator final na assim chamada Ob. H Dtr (incluindo JE, como apontado aqui)
depois abreviado. Aparentemente R. F. acrescenta ou adiciona a referência
final a Joaquim, e este e este ponto à complexão da obra na década de 450-
550 a.C. Assim pelo meio do século VI a história primeva foi completada, e tem
sido preservada substancialmente sem mudança. Subsequente à complexão
desta obra o Pentateuco foi abstrata, e não depois que no tempo de Esdras foi
firmemente estabelecida como a Sagrada Escritura em Israel.
a . Forma e Conteúdo.
A separação do Pentateuco da história primaria, e sua assinatura ao
único lugar de honra e autoridade em Israel, foi um desenvolvimento de maior
importância. Os fatores responsáveis para a divisão entre Dt e Jos foram nem
literária nem história, mas principalmente teológica; eles provocaram a
necessidade e concernente à comunidade. Como temos visto, os especialistas
na crítica clássica identificaram no Hexateuco como uma compilação literária
básica, reconhecendo uma conexão fechada entre a ocupação da terra descrita
em Jos e nas histórias precedentes do Pentateuco.
Mais especialista recente tem identificado na história Dtr como uma literária
simples, assim dividindo a história primeva no fim do livro de Nm e conectando
com Dt com os livros seguintes. Temos visto que nem o aproximar permitindo
para uma quebra normal no fim do Dt. Ao mesmo tempo, as fontes, últimas, o
real ou documentária, corta rente na mesma linha dividida. A conclusão parece
inescapável que o isolamento do Pentateuco da história primária foi o último
estágio no processo e que foi ocasionado pelo interesse especial da
comunidade exílica na pessoa de Moisés e a experiência de Israel no deserto.
A forma sutil na ênfase do fundamento histórico das fontes antigas (isto é a
heilsgeschichtliche - promessa e cumprimento de G, elaborado em J e em E,
e o tema da aliança e consequência em D e na Ob. H Dtr) ao mais fundamental
estilo estatístico de P é discernível no novo arranjo.
Onde a história primeva é essencialmente a lembrança de Deus em sua
relação com Deus e seu povo e sua experiência junto com mais que dois
séculos, o Pentateuco que reteve um fundamento cronológico e é claro parte
da mesma narrativa para a primeira parte desta época, nunca tem seu
interesse central, nem na morte poderosa de Deus nem nas vicissitudes
históricas de Israel, mas, alias, na descrição de um eterno, perfeito, e imutável
fundamento da vida da comunidade, primeiro e completamente revelada no
Sinai e cumpre necessariamente por Israel no deserto, para o Pentateuco o
deserto o acampamento governado por todas as leis, civil e criminal, cúltica e
dietética, foi a primeira verdade realizada da antecipação esboçada em Gen, e
no encorpamento do reino de Deus,
O fundamento do deserto constitui o exemplo autorizativo e modelo para
a comunidade pós-exílica. A história tem sido subordinada à revelação e os
poderes da morte às palavras eternas. Essencialmente que foi requerida de
Israel foi de conformidade para o fundamento do Sinai, neste pode ser
encontrado a garantia de sua sobrevivência e a promessa de sua segurança. A
uma extensão considerável o Pentateuco definido é também restringido a
futura esperança da comunidade pós-exílica. Como as passagens do
Pentateuco podem ser pressionadas no serviço para o propósito messiânico,
tal experiência foi mais em casa na literatura profética.
Os temas de um segundo Moisés, de um segundo Êxodo, de uma realização
perfeita do fundamento do Sinai reflete o crepúsculo do Pentateuco sobre toda
a esperança e especulação do futuro. Assim o fundamento controlando a vida
da comunidade é a figura de Moisés que domina o Pentateuco. Sua vida
constitui o centro e fio da história da forma do começo do Êxodo ao fim de Dt
(que pode ser adicionado a visão tradicional que ele foi o autor de todos os
livros cinco da lei).
Não somente é o herói carismático do JE em sua narrativa, mas ele é também
o profeta não “ao lado de” de D, e Israel é o legislador em P. Assim todas as
fontes e juntando nos quatro últimos livros do Pentateuco são formados juntos
na figura super-humana de Moisés em Ex 34,29-35, que em Gen serve como
prólogo ao grande drama. A ênfase principal do Pentateuco é sobre a forma
intricada, mas no fundamento último de leis governando a vida do povo de
Deus, e nome mediador destas leis, Moisés, que ao mesmo tempo recebe um
tratamento completo biográfico.

1. Começo Gen 1-11.


a . A História Primeva - 1-11.
Aqui esta provida na forma universal da Heilsgeschichte como segue. A
orientação Mesopotâmica das lendas familiares e contos populares são
impressionantes, confirmando a tradição associada os patriarcas com que a
região (isto é, Ur em mais particularmente Haran). A seleção e o arranjamento
dos materiais servem para fortalecer pontos essências da narrativa toda.
Assim, a Criação é não somente o próprio ponto de partida para o mundo e a
história da fé, mas levantamento como cumprimento único divino de um Deus
só.
Tanto o poder absoluto e as deusas últimas são revelados na sequência
mutáveis doa atos criativos que é o colorario da autoridade divina e humana
dignidade e responsabilidade. O homem não é só obrigado a obedecer, mas é
também o responsável por sua morte, do qual tem sido consequências
irreversíveis, com as histórias trágicas de Adão e Eva, Caim e de Abel
mostrando tudo isto. Portanto o poder e a autoridade do Criador é revelar sua
justiça e ira, mas esta última é pontuada pela misericórdia.
A história do dilúvio que é um derivado do relato do mito da Antiguidade,
nunca foi o veículo do profundo modo na natureza de Deus e seu caminho
como os homens. Um juízo forte sobre o pecador do mundo; a justiça de Noé é
esperada, e a operação da lei moral é confirmada. As consequências, como
que, envolvem a revogação do Juízo divino sobre a terra (8,21; 3,18), e o
comitê unilateral para preservar o mundo da catástrofe natural a despeito de,
aliás, em vista de homens pecadores.
A aliança com Noé, selado pelo selo da reverência celestial, estabelece
a base para a ação futura de Deus descreve na Bíblia - uma ação
essencialmente graciosa e especial, em completo reconhecimento da queda do
homem a desempenhar sua responsabilidade e sua inabilidade a retificar outra
sua atitude ou seu comportamento. Portanto na história primeva, os fatores
básicos da narrativa bíblica estão presentes: o poder e autoridade, a justiça e a
misericórdia, de Deus, dignidade e inferioridade do homem - sua
responsabilidade e seu desafio, compromisso de Deus na graça ao homem na
obrigação do homem em amar a Deus.

D. As narrativas patriarcais.
Nas tradições tanto literárias e litúrgicas as figuram patriarcais como é
Abraão, Isque, e Jacó, mas na narrativa de Gen sobre Isaque joga o papel
menor qual o filho de Jacó, José é o herói do sustento longo e narrativo no livro
em 37; 39-50. Duplicatas no caso da tradição é mais conservador, que o Gen
na narrativa é o fim do produto de um longo processo de seleção
esquadrinhamento. O material cai convenientemente em três seções de igual
alongamento aproximadamente.
a- Abraão em 12-25;
b- Jacó 25-36;
c- José e seus irmãos em 37-50.
Sem analisar as histórias em detalhe, pode esquematizar os temas
principais. Do ponto de vista bíblico a história de Israel propriamente começa
com o patriarca Abraão, desde que foi ancestral de que Israel traçou sua
origem. Ao mesmo tempo em que, é com aparência dos pais que podemos
falar da história geral que reabilitada, não da história propriamente dita. Como
sequência cronológica e factualidade dos eventos são reconstruídos, então
pode ser não duvidoso da validade substancial do relato dos pais na Era do
Médio Bronze, e seu movimento de Haran entre Canaã ao Delta do Nilo.
O tema pertence ao Gen é promessa aos pais. Esta promessa é a
primeira feita a Abraão, quando ela é resumida no embarque sob uma nova
aventura: “Vai de seu país para outro e seu filho e seu pai em sua casa para a
terra que te mostrarei. E farei de ti uma grande nação, e te abençoarei, e farei
de ti uma grande nação, assim que você será uma benção. Abençoarei os que
te abençoar e amaldiçoarei os que te amaldiçoar e todas as famílias da terra te
abençoarão” Gen 12,1-3. É repetida frequentemente entre o livro e sempre
uma linguagem idêntica tanto para ele e seus descendentes.
Esta promessa que é solene pelo juramento na cerimonia da aliança em Gen
15,17 ss e repetida a expressão: “A lei que jurei dar a seus pais”, nas últimas
fontes, representa a unilateral e incondicional compromisso de Deus. Consiste
em três maiores pontos: a - A segurança de uma posteridade, que tem
relevância particular à filiação de Abraão em idade avançada; mas é também
uma população inumerável dos descendentes de Barão; b - nação que emerge
no futuro e; c - promissão da Terra Prometida - isto é, Canaã especificamente
como o sobrevivente por Barão após sua separação com Ló em Gen 13.
Posteriormente, a nacionalidade e o dom da terra é as diferentes facetas
da promessa divina; e para este acréscimo as narrativas heterogêneas de Gen.
Portanto a promessa divina e as nações correspondentes são obrigações
humanas e respostas, refletidas no comportamento dos patriarcas. Há uma
série de intercedido de episódios dramáticos, que mantém interesse, todo
suspense, e, sobretudo o enredo desenvolvido e o movimento da história no
livro de Gen são mais ilusões que fatos. Assim, o tema do primogênito esta
fortemente em conexão com o nascimento de Isaque (e repete em conexão
com Rebeca e Raquel), que requer a intervenção milagrosa por Deus.
Nascido uma vez, Isaque é herdeiro único da própria promessa;
consequentemente a esperança de progênita pertence ao perigo com que cada
ameaça para a vida da criança. A história principal do sacrifício de Isaque (Gen
22) tece este tema prova de Barão, para retratar Deus como instigador e
Abraão como o instrumento relutante do enredo para destruir a criança e a
destruição da promessa junta. Quando o anjo intervém no último momento, é
mais que Isaque que foi salvo.
Na escala marginal, o tema envolve a sobrevivência dos patriarcas e suas
famílias, constantemente ameaçadas pela violência da natureza e do homem.
Em edição há um problema delicado de manter a identidade no meio de uma
população alienada que coloca a amizade um perigo grave (de submissão) do
que de hostilidade, que é má sempre. Assim para assegurar e manter um pé
em Canaã prova além de seu poder.
De fato, eles sempre são da Terra Prometida no final de Gen como eles foram
ao começo - isto é, no Egito do que na Mesopotâmia. Entretanto, certo sucesso
simbólico foi cumprido: Barão pagando um preço exorbitante (Gen. 23), foi
capaz de assegurar um pouco do enredo de grande cemitério para a sua
família e a si próprio. Assim o livro feche simbolicamente com os filhos de Israel
fazendo em ordem para visitar seu pai, Jacó, que morreu no Egito.
Conforme a tradição de um longo intervalo (40 anos) separa os
patriarcas do Êxodo e a época de Moisés. Que a segurança de um número
pode ser questionada, o esforço de certos especialistas a fechar o relato todo e
trazer os patriarcas, e José em particular, no período do bronze Antigo não tem
sido sucedido bem. As histórias dos patriarcas no Bronze Médio (em 2100-
1500 a. C.) na ostentação e fundamento, que Moisés pertence ao fim do
período do Bronze Antigo, especificamente no século XII a. C.
A base quebrada na sequência da narrativa confirma a validade da tradição:
uma nova era tem começado com o livro do Êxodo. A vida de Moisés, 120 anos
conforme a lembrança bíblica pertence realmente aos livros do Pentateuco. Há
uma divisão conveniente em três gerações de 40 anos cada: do nascimento à
morte; o pastoreio no deserto; o libertador e o legislador.
A Bíblia, como que passa brevemente sobre o primeiro das duas fases da vida
de Moisés (cap. 1-2 Êxodo) e concentra a atenção sobre o terceiro (cap. 3). O
material bíblico cai no fundamento conveniente seguinte: a- os eventos acerca
do Êxodo no Egito; b- a experiência de Israel no Monte Sinai; c- a caminhada
no deserto e a conquista da Transjordania; d- os discursos de despedida de
Moisés.
2- O Êxodo (Ex. 1-18).
Na base da associação fechada da tradição do êxodo com o festival da
Páscoa, tem sido argumentado que a narrativa nos caps. 1-15 atualmente
constitui a liturgia da Páscoa. Assim o caso pode duramente ser preservado, a
idéia tem provido ser identificado. A história é relatada em tal caminho para
enfatizar tanto sua historiedade irrepetível como o seu caráter dramático,
designado para a recolocação litúrgica. Uma vez que a aventura única da
geração de escravos no Egito e a experiência comum de todas as gerações de
Israel.
O fundamento do material sugere tanto um longo período de transmissão e um
fundamento par a sua preservação. Então a relação para uma sequência do
fenômeno natural das pragas pode originalmente tem tido, eles são agora
imobilizado e isolados por fórmulas estereotipadas, e arranjadas como um
novelo ou colador de madeira no meio do conflito entre Moisés e Faraó para a
libertação dos escravos. Na forma presente da narrativa, todo protagonista e
antagonista são marionetes agindo fora partes preparadas ao lado deles.
Somente um participante independente é Deus mesmo, e um antigo evento
designado como desacordo pirotécnico do poder divino e da majestade: a
mostrar, em resumo, que Deus é que Moisés e Faraó são seus servos, mas em
diferentes caminhos. Entretanto a agência de Moisés e a obstinação de Faraó,
milagre são colocadas sobre milagre é colocado ainda tem o clímax triunfal. Em
ordem seu efeito cumulativo, Deus encontro é necessário não somente para
encorajar Moisés e os Israelitas, mas também para fortalecer a resistência de
Faraó, ele por última falha e liberta os escravos como parece.
No curso atual dos eventos é obscurecido, e joga como fatores humanos
são distorcidos por um lado apresentando o poder da morte de Deus, e então
ênfase teológica é válida. Exceto para a intervenção para a poderosa do todo
poderoso Deus, a libertação de um povo da escravidão do Egito, a grandeza do
império no mundo, foi tanto impossível e impensável. Por um lado, Israelita ou
Egípcio, ou qualquer um, se o que às vezes ou um futuro tempo, ilude a si
mesmo com a noção de que aconteceu foi natural ou explicável em termos
humanos.
O decisivo e somente em verdade significante fator foi a mão de Deus. Se não,
a bravura de Moisés e a lealdade de seus seguidores têm dado para nada.
Como é que Moisés é caracterizado mais pela relutância do que pelo
entusiasmo por causa e o povo pela covardia, aliás, do que pela coragem. Mas
isto é tudo. Deus age na serie de golpes fortes, que coloca um clímax
determinando na matança do primogênito e a partida rápida dos Israelitas.
Estes dois eventos constituem a ocasião da Páscoa, e a dura vida formou o
núcleo da liturgia. A cruzada formosa do Mar Vermelho encore todo clímax, e
constituí a morte medida de tudo.
Este evento é descrito na prosa e o relato no cap. 14, que é dividido, conforme
muitos especialistas, entre J, Elohista e P. É também celebrado no cântico de
vitória no cap. 15, que pode ter sido servido Israel no propósito nacional e a
culminação da Páscoa e sua observância. Cruzar o mar marca não só o fim da
escravidão e o começo da liberdade, mas também a separação de Israel do
mundo, e o começo de sua história como peculiar e o povo distinto de Deus.
No curso da caminhada, o processo de separação da claridade e forma.
Portanto na última praga esta tendência foi aparente, as pragas afligem
somente os Egípcios, como os Israelitas estão poupados.
No deserto a marca especial do favor e proteção como presente igual; o pilar
de fogo e da nuvem, o anjo, os dons miraculosos das codornas e da mana,
todos identificaram Israel como unicamente diferente. A característica distingue
e o relacionamento com Deus. É precisamente no fato que Deus foi com eles
que seus separados têm sido visto (Ex. 33,16). Tanto o povo e a época foram
assim marcados frequentes pelo sinal especial da proteção divina. Somente a
geração no deserto enviado nos milagres do maná e da codorna, o pilar e o
anjo, e acima de tudo, o homem Moisés, que brilha a face refletida da Glória de
Deus. Como este foi um período de teste para todos e punição para muitos, e
foi também encarnante criativa e normativa de experiência de Israel
determinando para todos os futuros de toda a história.
3 - Sinai (Ex. 19,1-Nm 10,10).
O Sinai e a revelação e aliança das dez palavras são justificadas
lembrando o evento crucial na experiência religiosa de Israel. O compilador do
Pentateuco tem sublinhado a importância do Sinai por fazer na cena, e Moisés
o agente, para ordenar a vida toda de Israel. Praticamente toda a legislação de
Israel, incluindo as prescrições para o tabernáculo, sacerdócio, as festas, os
sacrifícios e serviços, como as regras da vida comunitária, estão assinado ao
cotidiano do deserto. As demandas ou obrigações da aliança são palavras
principais de Deus a Israel, como para Israel a meta última para cumprir em
palavras e morte do fundamento estabelecido para o começo nacionalidade, e
para cumprir pela obediência o requerimento do resumo de Deus para ser “o
reino de sacerdotes e uma nação santa” (Ex 19,6).
É, portanto não acidental que torna o esforço da comunidade pós-
exílica em direção a reconstruir a comunidade Mosaica. Do Exílio sobre a vida
comunitária foi governados pelas prescrições do Pentateuco, como elaborado e
interpretado pelo sacerdote, Levita e o escriba depois, o rabino - no corpo que
acumula sobre os séculos, e foi garantido no tratado da Mishnah e da Gemera.
Tem sido, portanto, uma tradição legal em Israel que vem dos tempos
patriarcais e continuam nos tempos bíblicos e pós-bíblicos até o presente.
Os conservadorismos tenazes com flexível adaptabilidade da lei bíblica
podem ser ilustrados amplamente por comparação entre o procedimento legal
lembrando pelos códigos Mesopotâmicos para o qual os costumes legais são
relatados, e que são descritos no Talmude nos últimos 1500 anos depois. A
data constitui o meio termo do longo processo da transmissão legal e
desenvolvimento. Assim a divisão da herança entre os herdeiros, da antiga
prática Mesopotâmica de assinado “uma dupla porção” do filho mais velho é
refletido na história patriarcal. A mesma prática é atestada, explicada e
confirmada em detalhe pelo Talmude.
Neste longo processo os períodos da monarquia podem ser lembrados como
insignificante legalmente como um interlúdio. A legislação do Pentateuco, com
raízes nos costumes patriarcais, e sua substância derivada das decisões e
precedentes da época dos juízes, mostra poucas influências de ou interesse na
monarquia (Dt 17,14-20 que é referência somente específica para o rei todo
como o código legal do Pentateuco, e duramente pode ser lembrado como a lei
codificada).
Que a monarquia poderosa influenciou no procedimento judicial e legal
em prática pode ser vista da alusão frequente nos livros históricos - isto é as
reformas judiciais de diferentes modos institucionais pelo rei e a combinação
dos decretos reais afetando a população ou algo desta parte, e as decisões
reais feitas numa variedade de casos criando precedentes com a força
determinante. Mas de tudo isto, pouco ou nada tem sobrevivido na lei. O culto
foi menos duvidoso numa exceção, desde a monarquia pública no templo, tal
ao último é a tradição preservada na Ob. H. Dtr.
Aqui, como que, o sagrado costume da época pré-monárquica foi
preservada, embebida no último ritual do templo. Portanto, o expurgo repetido
e a reforma de Israel para a adoração tendem restaurar a antiga prática e
remover os últimos acréscimos. Assim a legislação do Pentateuco foi o
resultado de um esforço deliberado para compilar as antigas leis e costumes de
Israel, tudo a descobrir o fundamental original dado no Sinai e publicado como
uma sombra do arquiteto da nação, Moisés.
Toda a exclamação é um grande fator, temas entre tanto, uma coleção
arcaica de material legal e cúltica refletindo o antigo período da nação entre
Moisés e a monarquia. A diferença nas formulações legais dos códigos do
Pentateuco não faz, como uma regra, indicando a evolução no fundamento da
lei, mas a variação legal e desenvolvimento. O corpo do código na tradição de
diferentes santuários foi formado.
Os eventos do Sinai foram associados no Judaísmo posterior com uma
das três grandes festas religiosas do antigo Israel na Festa das Semanas
(Pentecostes) ou dos Primeiros Frutos ou das Primícias. As outras fases do Ex
- Dt em seu complexo é como que associado com os maiores festivais: o Ex
como a Páscoa (ou o pão não Levedado) e a da caminhada com a Festa dos
Tabernáculos (ou das Colheitas). Assim as três celebrações anuais juntam
reproduzirem o ciclo do Êxodo-Sinai - caminha que é a real substância do
Pentateuco. Cada ano Israel vivia os dias mais importantes de sua existência:
uma vez liberou da escravidão, criou o povo de deus pelo rito da aliança, e
julgou e purificou pelo rigor da viagem no deserto a ser a forma de vida na
Terra Santa prometida aos pais.
Sinai e sua aliança são o tema central do Pentateuco a forma atual. Para
o compilador, Sinai é o objetivo central do Êxodo, a criação da aliança e
comunidade o propósito da libertação divina (Ex 3,12: “Quando tenho retirado e
formado o povo do Egito, serviras Deus nesta montanha”). Tem sido
reconhecido, como que, os eventos do Sinai estão isolados no fundamento da
promessa e cumprimento das antigas narrativas, em que as posses são da
terra é a meta. Assim espera a história a proceder da experiência inicial dos
patriarcas à opressão do Egito, a libertação da escravidão, o movimento entre
o deserto, e a invasão e conquista da Terra santa (como os fatos, encontram
na confissão de fé, em Dt 26,5-9).
Neste ponto, o estabelecimento formal do novo estado pode tomar lugar com a
ratificação de um acordo solene entre deus e seu povo. Tal evento é
atualmente lembrado em Jos 24, o significado histórico do qual tem cada vez
mais sido reconhecido. Com a reconstrução. Com a reconstrução de sua
coesão lógica sequência de eventos, o assunto deve ser resto.
Mas a celebração em Siquém é tratada como ocasião para a renovação e não
iniciando a aliança. Sinai tem inteiramente recolocando-a no último papel,
assim a tradição é tratada. Sinai pode vir embaraçar no meio da história, mas
não é última invenção caprichosa inserida onde pode fazer mais prejuízo. É
também antiga e importante uma tradição (tanto em J e o E, portanto em G) ser
colocado de lado. Quando os eventos do Sinai podem colocar melhor em um
local diferente ou num tempo diferente o reconhecimento de sua posição
presente pode ajudar a validar a tradição.
A dificuldade com o Sinai, como que, concerne não somente as
questões geográficas e históricas. Há também um conflito na motivação entre a
história básica da promessa e cumprimento e alianças do Sinai, na forma têm o
endereço divino aos pais, que encontra sua realização no poder da morte da
libertação e da conquista. Isto constitui a ação graciosa da deidade, foi
realmente reconhecido pelo povo agradecido. Mas o Sinai, com sua forma e
ameaças, vem no meio da história: após o Êxodo, que é o pagamento sobre a
nota promissória original, mas antes as obrigações são completamente
mudadas na Conquista.
No Sinai os movimentos da história são temporariamente interrompidos, para o
escritor deseja ao reexaminar e especificar em termos mais formais o
significado do relacionamento entre Deus e o seu povo. Portanto nas narrativas
patriarcais o significado da promessa divina e na proteção tem sido associado
em termos de obrigação. A própria gratidão é o carregar as obrigações, e a não
solicitada como dom evocado à resposta mais elaborada. Um endereço
incondicional atualmente numa obrigação ilimitada: a história de Abraão em
Gen 15 (da divina promessa), em 22 (da obrigação ilimitada humana) ilustra
este inter-relacionamento inescapável. Menos dramaticamente, Jacó como
reconhece tanto o privilégio e a responsabilidade de uma paternidade nova
com El Shaday (Gen. 28,10-22).
Tais histórias, como que, refletem o escopo indeterminado e a profundidade de
um relacionamento pessoal, e pode não definir o estado normal do povo.
Somente depois da segurança definida tem sido dado ao bem poderoso de
Deus, e independentemente do curso da graça predeterminada, o Sinai ocorre
como interlúdio, ao estabelecer uma comunidade responsável e para
especificar a natureza e extensão de sua obrigação para a sua suzeraneidade.
Assim Deus tem previamente anunciado sua responsabilidade para o
envolvimento no destino de Israel, assim agora o custo para Israel de sua
própria responsabilidade e envolvimento é revelado.
A formulação dos termos é colocada em forma negativa para indicar os limites
entre o que a comunicação da comunidade de Deus é conduzir este afazer e
além do qual pode não ir. O mandamento é colocado sobre cada membro da
comunidade da aliança, a sociedade como um todo é responsável por seu
esforço. Essencialmente, que é requerido de Israel é a obediência,
formalmente no sentido de subscrever à demanda divina, mas muito do que, a
conformidade para o caráter e propósito de Deus.
A distinção de Israel é a presença de Deus em seu meio, por um lado sua
fonte e esperança de glória e a ameaça principal para a sua existência. Ao
certo que a benção e honra, paz e segurança, aliás, que o juízo e destruição,
são acompanhadas de sua relação íntima, é o proposto do código da aliança.
O objeto é para atingir a santidade de Deus é: “Será santo porque Eu o Senhor
teu Deus é Santo” (Lev 19,2; 11,44; 20,7 Ex 19,6).
Que toda a vida de Israel foi envolvida na regulação da aliança foi
reconhecido deste ponto de partida. As estipulações originais resumem nas
Dez palavras, como a tradição atesta. Mas o caso e a lei do culto,
comportamento moral e ético, as práticas econômicas e sociais, a observância
religiosa e o festival, são submetidas sob os termos da aliança, assim que a
maior parte da legislação do Pentateuco foi lembrada como uma extensão de
acordo do Sinai.
O livro da Aliança e seus paralelos incompletos em Ex 34 (também o código
de santidade - H em Lev 17-26) representam historicamente a penetração da
aliança do Sinai na vida da comunidade após o assentamento em Canaã. O
processo de expansão e proliferação é demonstrado em Lv e Nm, que o Dt é a
recapitulação de seu processo, enraizado da fonte separada (Israelita do
Norte). A elaboração da aliança é uma regulamentação detalhada associada
com o Sinai encampando e refletindo num caminho artificial e estático que foi
sempre real no sentido histórico. A legislação do Pentateuco criou a aliança do
Sinai. A compilação é como um perfeito e completo documento originado num
evento simples revelador.
Quando a lei desdobra numa janela glacial, enfatizando a permanência e
a imutabilidade, o propósito da narrativa tem a forma diferente. Aqui a aliança é
quebrada como parece que é feito. Após o protesto e as cerimônias, a aliança
é ratificada no comensal comum pelos anciãos na presença de Deus (ex 24, 9-
11). Dentro de 40 dias, o povo tem rebelado, violado o termo principal da
aliança, e incorreu na ira do suserano. As penalidades implícitas na aliança são
ameaçadas, mas os desastres são por pouco desviados pela intervenção de
Moisés. A segurança aliança é feita, com novas tábuas para recolocar a
quebrada.
O conflito essencial entre as duas idéias da aliança uma do mandamento
divino a Israel aos pais, que é irrevogável, e a outra da disputa com a ameaça
de aniquilamento por Moisés é formada claramente no episódio do bezerro de
ouro. O resultado é que a promessa aos pais permanece inquebrável - isto é,
Israel sobrevive - mas por este fato não significa a garantia de proteção ou de
isenção da consequência da aliança do Sinai.
Ao mesmo tempo, então as penalidades para a violação da aliança do Sinai
são inescapáveis e de devastação, eles estão sujeitos ao primeiro e
inquebrável mandamento divino. Assim a obrigação divina e humana é
intermediada, mas sem contingência ou a dependência sobre cada outro. Cada
uma possui remorso na lógica de seu próprio caráter, e juntos eles determinam
o curso e a consumação da história de Israel. A derrota de Israel no Sinai é
pago pelo sofrer, mas o mandamento divino é cumprido na renovação da
aliança. A segunda e a terceira são similarmente desastrosas para Israel, de
fato, toda a geração pode estar em perigo no deserto, mas o juízo aos pais é
mantido quando a próxima faz sucesso entrando na Terra Prometida.
A consequência prática principal da viagem no deserto do Sinai e a
solenidade da aliança foram a construção e a dedicação do Tabernáculo. O
detalhe concernente da instrução do tabernáculo e a sua mobília, e o
sacerdócio que serviu nele, foi dado a Moisés pelo próprio Deus (Ex 25-31). Há
uma repetição in extensio em (Ex 35 - 40) onde a obra foi atualmente colocada
depois, ou talvez para enfatizar o papel meticuloso com o qual cada detalhe
que foi cumprido em conformidade como o fundamento original. O caráter
antigo da religião de Israel (isto é, a falta de imagem da idade) ilimitado contra
uma identificação completa do tabernáculo da abóboda celestial como uma
religião pagã, portanto a presença de Deus foi localizada no tabernáculo (para
o Pentateuco em P na expressão Kabod YHWH glória ou poder de Javé e a
expressão shem YHWH o nome de Javé).
O tabernáculo foi assinalado e teve uma função dupla: professam como a
santidade da contaminação pelo povo (nota restringindo as regras do
fundamento no Monte Sinai e a razão para isto em Ex 19), e, portanto o outro
lado, a proteção do povo da fúria da ira divina. Os sacerdotes ao povo,
incluindo a instrução em, e interpretação do poder divino. A propriedade do
nome no livro de Leva, o serviço do tabernáculo é descrito em detalhe: os tipos
e propósitos dos sacrifícios que são centrais para a adoração (caps 1-8) e a
responsabilidade e prerrogativas do sacerdócio (caps. 9-15) culminando na
liturgia do Dia do Perdão, a posterior observância mais solene (cap. 16).
Aqui o sumo sacerdote, qual pode entrar no Santo dos santos, mediador pela
misericórdia de Deus para seu povo entre o ritual do bode expiatório. Nesta
mostra os pecados acumulados e as iniquidades do ano previsto foram
removidos, e a reconciliação entre Deus e o povo cumpriu-se.
O assim chamado de Código de Santidade Holiness Code; em Leva 17-
26 é um resumo próximo das prescrições legais, regras cúlticas e a exortação
moral, que pode ter servido como catecismo para alguma escola do santuário,
ou como guia para Sacerdotes e Levitas em sua obra de Mestres do povo.
Nm começa com a finalização no Sinai: a dedicação do tabernáculo:
somente quando este trabalho e elaborado e prolongado na cerimônia foi
completado, o último sacrifício do animal e o último dom oferecido, foram Israel
convocado para a marcha.
Neste presente forma na tradição do Sinai centra sobre a elaboração da
obrigação da aliança, em associação fechada com a construção e a dedicação
do tabernáculo. O tabernáculo simbolizou a Presença de Deus santo no meio
do seu povo, que a legislação da aliança definiu o caráter e a taxa de um povo
não santo. Atrás do tabernáculo de P, como também por trás das codificações
diferentes da lei, tem uma simples e talvez historicamente mais validada
tradição da aliança do Sinai à tenda da Reunião.
Esta tenda da reunião não foi uma réplica de uma casa celestial, mas um local
onde Deus e o homem encontram o fundamento de seu negócio pertinente. O
centro para esta função foi a Arca da Aliança, símbolo do sujeito legalmente da
natureza do relacionamento entre Deus e Israel. A associação da arca e da
tenda feita como justiça onde mais do que a Santidade cúltica do modo
principal da comunidade de adoração. Para render assim a decisão e levá-la da
conformidade com a aliança às regras foram obrigações principais da
comunidade de uma assembleia na arca.
Da arca e da tenda desenvolveu-se o esquema elabora do agora
preservado no Pentateuco, mas a essência da ênfase, mas santidade definiu
em termos de obrigação legal e moral, como de pureza ritual e cultural.
4- A caminhada pelo deserto (Nm 10,10-36,13).
Esta seção consiste de uma base de material narrativa intercalado como
a data do P, que tem algumas conexões aparentes e superficiais com as
historias ou seu pessoal. Se propósito é para explicar como ele aconteceu que
Israel, que saindo do Sinai para Canaã no ponto de partida no ano segundo
após o Êxodo (Nm 10,11) mudado no fim dos últimos 38 anos em curso na
Transjordania ainda lutam para fazer entrar na Terra Prometida.
Este estado de afazeres repousa um sério problema para o compilador,
que fez pouco esforço para relatar a narrativa continua - isto é, 38 anos se
passaram em silêncio. Colocando aqui que são numerosos períodos na
história, que estranho em si é improvável, estes fatos sugerem um núcleo
autêntico da tradição é no meio dele. A invenção tem produzido Israel pela rota
bizarra descrita, ao país errado.
A diferença na cronologia é um grande branco, assim a narrativa é
artificialmente dividida entre os eventos do segundo ano e que estes são 40
(depois de 20,1). Este embaraço claramente reflete a tradição firme que a
geração qual saiu do Egito para alcançar a Terra Prometida, mas peregrinou no
deserto - incluindo especificamente os líderes, Moisés, Aarão e Miriam. Este
contratempo, que parece fatual na face dele, é explicado na elaboração como o
resultado do desenvolvimento dos relatos dos espias (caps. 13-14).
A mistura da Realpolitik e a teologia pode não ser convincentes, mas é
duvidoso para preservar a importante verdade do que uma tentativa de invasão
de Canaã que no Sul falhou. E falhou mal, de fato, que a geração passou antes
em Israel por construir fortemente para outro esforço, a cada um então foi feito
de outra direção. A convocação de guerra com Edom e Moab (aqui uma
espécie de uma evasão recíproca foi praticada) tende a confirmar a impressão
de diferença militar, então as dúvidas de outros fatores, não excluem o reinado,
colocado no governo.
Ao mesmo tempo, aliás, a ajuda na caminhada de Israel, durante o período do
Êxodo, pode sugerir que a Terra Prometida não fixou um objetivo como na
nosso presente fonte indicada. Pode ser eles derivam do que se encontra
numa fraqueza na área assentada. A conquista da Transjordania não foi parte
de um plano original, conforme o relato bíblico resultou da obstinação de Og e
Sion, que recusaram permitir a passagem dos Israelitas entre os seus
territórios.
A impressão falta pela lei e pela história é que o forte da formação e a
consolidação da força ainda os Israelitas foram capazes de encontrar o inimigo
no campo e a derrota dele. Dificuldades internas continuaram: informação dos
espias é desastrosa, e a revolta de Coré (P) e de Datã e Abiram (JE)
ameaçaram a real existência da comunidade. Por outro lado, a narrativa de
Balaão mostra Israel numa luz mais favorável, como este Deus internacional é
incapaz de resistir a pressão persuasiva do Deus de Israel e as profecias o
esplendor e poder de uma nova nação para a consternação de seu padrão e o
detrimento sério de sua própria fortuna. Os oráculos de Balaão, como o Cântico
do Mar Vermelho, são exemplos fortes da antiga poesia Hebraica,
autenticamente retratando Israel na caminhada pelo deserto.
Com a derrota de Og e Sion, Israel por último foi uma exclamação na
possessão de um território conveniente. Que o assentamento na Transjordania
foi provisório e preliminar, e nesta nota que o Tetrateuco encerra. A caminhada
tem vindo a um fim, e Israel é possuído para uma aventura final.
Antes da invasão de Canaã, foi um interlúdio: Moisés nos seus sermões
de despedida na Planície de Moabe no último ano da caminhada, e
brevemente antes de sua morte. Nesta quebra na narrativa sequente que
focaliza a atenção no significado especial da experiência do deserto, para este
endereço Moisés recapitula a experiência do deserto começando com a
revelação de Horeb (Sinai).
A ênfase particular é colocada sobre a aliança e sua estipulação. As Dez
palavras são repetidas (no cap 5), então o sentido do primeiro mandamento é
explicado e elaborado por seis capítulos adicionais (6-11), começando com a
recordação do tema principal da aliança em termos positivos: “Amares o
Senhor teu Deus com todo o seu coração, e com toda a sua alma, e com todas
as tuas forças” (6,4). Aqui seguem (12-26) um corpo material legal similar para
a coleção nos livros anteriores do Pentateuco, mas trabalhando no estilo
oratório. Os fatos adicionais e presumivelmente originais do fundamento da
aliança são preservados no cap. 27 (benção e maldições), a cerimônia da
renovação da aliança é conectada com os montes Ebal e Garizim, nas
proximidades de Siquém em Jos 24.
Dois antigos poemas (Dt 32-33, tanto provavelmente datados do período
da anfictionia ou na monarquia primitiva) são acrescidos no livro que fecha com
a morte de Moisés. Para o Dtr, Moisés e Miriam foram feitos pelos profetas,
mas muito mais do que um profeta como Moisés, do qual o Senhor fez
conhecer face a face”.
O Pentateuco é uma apresentação composta do começo de Israel.
Gênesis inclui a criação e a história primeva, as narrativas patriarcais, é um
preambulo. O centro de interesse é a formação de Israel: O Êxodo, o Sinai, a
caminhada e a Transjordania são as palavras chaves. Esta história é
circundada pela vida de Moisés, que é o agente mestre do poder de Deus e o
arquiteto principal de Israel. O poder de Deus constitui a narrativa básica,
principal de Israel. O poder de deus constitui a narrativa básica, para mostrar o
relevo da estupidez e a Maldade de Israel. Descreve o Tabernáculo e a aliança
do Deus santo no meio de seu povo escolhido, que a interação do
mandamento de Israel.
A ênfase especial dos sermões do Dtr, como que o Pentateuco fecha, é sobre
a aliança e responsabilidade de Israel; obedecer significa vida, desobediência a
morte, em termos possíveis simplistas (Dt 30,15 no contexto deste discurso).
Estas palavras foram à ajuda na caminhada na margem do desastre (também
Jr 38,2). A aliança do Sinai-Horeb, com suas sanções e as penalidades, que
pode não ser colocado lado a lado em favor de algo mais numa apetitosa
doutrina do privilégio da eleição. Mas a última palavra do Dtr foi uma
esperança. O comitê de Abraão foi eterno e irreversível: “Para o Senhor teu
Deus e a misericórdia de Deus, ele não falha para você ou destruí-o ou
esquece a aliança com teus pais que ele jurou” (Dt 4,31).
b. História do criticismo de Pentateuco.
A investigação, sistemática do Pentateuco tem sido colocada no
passado em 200 anos. Praticamente os especialistas do A T em notar
escrevendo que a forma extensiva sobre o assunto do Pentateuco, como
resultado que a literatura pertinente é assim vasta para definir satisfatoriamente
na compilação, pode ser menos adequada revisão e avaliação. Podemos estar
contentes com um rápido esboço sobre o assunto.
O criticismo cientifico do Pentateuco é comumente dito tem começado
com Jean Astruc, um físico católico Francês, que publicou seu livro Conjectures
sur les mamoires dont il paroit que Moyse est sevi, pour composer le livre de la
Gênese em 1753. Portanto ele tem precursores, e algo de seus trabalhos e
conclusões sobre a diversidade em Gen tem têm sido antecipadamente
esquecidas. Durante os 100 anos seguintes, os ensaios principais da análise
literária do Pentateuco foram trabalhando fora de uma sucessão de
especialistas continentais brilhantes ainda os proponentes da “nova teoria
documentária” emergiu triunfante. No último quarto do século XIX, Reuss-Graf-
Kuenen-Wellhausen com suas hipóteses em varrido, e foi totalmente aceito
como a solução definitiva para os problemas literários do Pentateuco.
Em particular, os escritos de J Wellhausen resumiram estas contribuições de
especialistas de uma geração prévia e apresentada assegurando os resultados
do criticismo literário numa compacta e decisiva mostra, brevemente
simbolizada pelos especialistas do tetragrama J, E, D, P. J e Elohista foram
fontes narrativas, datadas dos séculos IX e do VIII respectivamente, como a
compilação JE foi acrescida no século VII. D foi pós-exílio, a edição final do
Pentateuco toma lugar no século V-VI cerca do ano 400 a. C.
Muitos novos desenvolvimentos têm ocorrido desde o tempo de
Wellhausen, isto é por assim dizer que a hipótese documentária permanece o
marco do criticismo do Pentateuco, e a fundação para toda a pesquisa
posterior. Este desenvolvimento pode ser agrupado em três classificações:
análise literária, investigação da crítica da forma e a história da tradição. Como
que uma ultrapassagem e os especialistas trabalham na encruzilhada da linha
divisória, eles estão ajudando a direção do interesse e da investigação.
Hipótese Documentaria.
Desde o Pentateuco é a literatura e atrás de seu presente complicação
destas fontes (se claramente definiu documentos ou a tradição oral), a análise
literária permanecerá uma tarefa básica do criticismo do Pentateuco, e as
outras disciplinas podem ser usadas e necessárias. Por muitos anos os
especialistas tem se engajado em redefinir a análise documentária. Tem
geralmente sido concedido que nenhuma das maiores fontes é em si mesmas
uma unidade global.
Por outro lado, as datas, secundárias e suplementares têm sido
separadas de materiais primários de fontes (isto é, D é a redação Dtr de D, o
código encontrado no templo); por outro lado, fontes independentes têm sido
identificadas dentro de longos separados da fonte original E, assim J1 e J2
foram isolados de P a e P b e assim por diante. Porque as siglas usadas para
identificar as fontes separadas e as adições secundárias tendem ser confusas,
as novas letras têm aparecido na formulação documentária: L para Jl por
Eissfeldt; K por J Morgenstern; S por R Pfeiffer. Como parte do mesmo
processo de reexaminação, duas das antigas fontes têm sido mudadas,
Elohista e P. Estes são documentos independentes ou suplementares e
inserções na base da narrativa de J?.
O efeito necessário para fechar a investigação das fontes tem sido para
reduzir a linha clara da hipótese documentária de um ponto de vista, há muito
documentos, assim se revive a hipótese fragmentária. Da visão oposta, há
também poucas ou nenhuma. Como um resultado, os documentos aparecem
ser compilações próprias de composições originais, e refletem um processo
cobrindo 10 anos e alcançando o período da tradição oral com suas entidades
discretas.
Os resultados insatisfatórios de análise literária (por novos esquemas tem
comandado como que qualquer apoio dado à linha velha documentária) tem
levado os especialistas atras das fontes literárias, nas origens pré-literárias do
conteúdo do Pentateuco, e também para uma nova investigação do processo
pelo que as fontes foram entendidas e preservadas e o Pentateuco compilado.
2- Análise da crítica da forma.
A análise da crítica da forma do Pentateuco é associada primariamente
com o nome de Herrmann Gunkel, no monumental comentário de Genesis em
1902 e a 2ª edição de 1910 que marcou uma época na pesquisa do A T
(também em Die Urgeschichte und die Patriarchen em 1921, na 2ª edição e de
Hugo Gressmann Die Anfaenge Is real de 1922 na 2ª edição). H Gunkel foi
principalmente concernente com dois assuntos: classificar os materiais bíblicos
conforme as características formais (isto é, a estrutura ou fundamento da
unidade, aliás, que seu conteúdo) e também para determinar seu Sitz im Leben
(situação vermelha) refletida por um artigo particular, fora do qual que ao lado
ou em que é encontrado a sua função e lugar. Para fechar o exame dos
materiais bíblicos, e a comparação com a literatura similar de outros povos do
A O P, foi possível cumprir com as questões altamente satisfatórias e caminho
estimulativo.
Alguma idéia da pré-história da literatura do Pentateuco pode ser
entendida, como a forma de ajuda na natureza da vida Israelita e patriarcal pré
Israelita. O perigo de circular ou de auto-validar as razões esteve sempre
presente - isto é, para reconstruir uma Sitz im Leben dos conteúdos de uma
peça dada, e então para interpretar a peça da base da suposta Sitz im Leben.
Em edição que foi puramente científica e uma disciplina objetiva da
classificação da forma tem provado extremamente usada, inferências
concernentes à historicidade e à procissão tem sido mostrado na base de tais
classificações, que são frequentemente dados título tendencioso - isto é, lenda,
mitos, sagas, etc. Como auxílio da pesquisa arqueologia, e na luz da
quantidade enorme de inscrições e datas próximas da vida do homem no A O
P, foi possível colocar o Pentateuco e o criticismo sobre uma fundação histórica
sólida do que antes. Que o inter-relacionamento literário das fontes do
Pentateuco pode trazer a luz com o subsídio da análise literária, e a cronologia
relativa das fontes trabalhadas, a questão da Antiguidade do material de P, isto
é, pode somente ser avaliados, ou tratados inadequadamente pela perigosa
comparação do Pentateuco com os livros históricos.
Agora foi possível avaliar as tradições, costumes, e a nomenclatura do
Pentateuco sobre a base da data contemporânea do A O P e para mostrar que
a data de compilação da fonte do Pentateuco foi necessariamente próxima da
Antiguidade ou de precisão de seu conteúdo. Como o resultado da revolução
arqueológica tem sido totalmente reavaliado e a redistribuição dos materiais do
Pentateuco especialmente assinado para o P. Como isto não significa o retorno
da visão tradicional da autoria Mosaica ou data, tem significado a reabilitação
no fundamento apropriado da longa massa da data lembrada como mera
invenção sacerdotal. Usado cautelosamente, o Pentateuco é uma fonte
avaliável, não meramente para o ponto de partida e de vista de seus
compiladores, mas para a atual história antiga de Israel.
Albrecht Alt seguido os Anton Jirku Das Weltliche Recht im A T e,
1927 e com Alfred Jepsen em Untersuchungen zum Bundesbuch de 1927,
estabeleceu a marca na aplicação do método histórico crítico das leis do
Pentateuco em seu Urspruenge des Israelitischen Rechts em 1934 e agora em
Kleine Schriften sur des Volkes Israels, vol. 1 de 1053. A. Alt formalmente
distinguiu entre as leis apodíticas e casuística, e para ser formas características
da jurisprudência do Antigo Oriente, que por último (com a forma “Tu não
terás...”) foi peculiarmente Israelita em sua formulação e pertencem à esfera do
uso sagrado.
Subsequentes investigações têm seguido a linha abaixo por A Alt, algo de suas
conclusões tem sido questionada ou modificada. Não parecem como o caso
Israelita da lei desenvolveu diretamente da prática contemporânea Canaanita,
mas, aliás, que envolveu primariamente em Israel antigo, o costume patriarcal
pré Israelita, vindo ultimamente de fontes Mesopotâmica.
Por outro lado, G E Mendenhall em Law and Covenant in and the Ancient
Near East, em 1955 tem sugerido que o tratado de suzeraneidade do segundo
milênio prove um fundamento apropriado para a estipulação categórica tal
como na lei apodítica no Pentateuco. Assim impõe as obrigações de
suzeraneidade sobre seu vassalo, assim como o Deus de Israel requer
obediência aos termos da aliança (Ex 19-24). O Sitz im Leben no culto foi
possível para a apresentação no culto foi possível para a apresentação do
Decálogo - isto é, a aliança e o festival de renovação - tem então sido descrita
por Sigmund Mowinckel em Le Decalogue em 1927.
Outro desenvolvimento do fundamento da crítica da forma é visto nas
obras de Gerhard von Rad e de Martin Noth. G von Rad retém a forma
tradicional de JEDP fundado, mas lembra que as fontes como agregação de
tradições acumuladas ou compiladas nos séculos. O fundamento básico do
Hexateuco é definido pelo credo em Dt 26,5-9, que é fora do culto que as
fontes do Pentateuco emergem em si mesmas. As fontes, começando com J,
reflete a mesma função histórica (geschichtliche ou realmente
heilsgeschichtliche), por que a data anterior dela tem sido fundada pela
confissão da comunidade de adoração no santuário central.
M. Noth mostra similarmente como o processo da tradição oral que liga
após a fonte documentaria do Pentateuco. Ele identifica um número de temas
maiores, como a promessa aos pais, a libertação da escravidão, a experiência
do Sinai. Ao lado de cada um destes contos etnológicos reunidos, lendas
culturais, etc... Que constituem materiais orais. Em sua análise dos
documentos, Noth separou o Dt do resto do Pentateuco e acrescentou a Ob. H
Dtr. A ordem das fontes JEP não estendendo a Nm, com exceção de algum
material no fim do Dt.
Por outro lado, não há traços do Dtr no Tetrateuco. Atrás de J e Elohista, ele
reconheceu uma fonte comum a G(Grundlage). Algumas implicações, e
dificuldades, da posição de Noth têm sido consideradas acima. Se da Ob. H Dtr
pode suceder o Hexateuco como unidade básica literária, não meramente para
o ponto de vista de seus compiladores tem sido visto. É claro que não tem
sobrevivido.
Contrabalançando a restrição de Noth e JE para o Tetrateuco é a
extensão de G Hoelshcer destas fontes entre a história primeva. Para isto, J
vem depois da divisão da monarquia (1 Rs 12), que E incluem a história
completa de Gen. ao fim de 2 Rs. Esta visão tem não encontrado com a
aceitação geral. O contraste com Noth é assim estritamente para provocar a
questão da natureza do escrito da história Israelita, e o modo próprio para os
materiais descritos. O Eissfeldt tem tratado tanto as apresentações em uma
breve, mas penetrantes critica em Geschichtsschreibung im Alten Testament
em 1948.
3- Criticismo da tradição histórica.
A resistência mais radical para a hipótese de J Wellhausen tem vindo
assim da chamada escola de Uppsalla. Seu representante é Ivan Engnell, que
tem proposto uma nova análise do Pentateuco, baseado na visão da tradição
oral colocada mais forte e mais longe do papel na formação do Pentateuco do
que usualmente assinalado por ele. Que muito do material técnico e legal no
Pentateuco tem sido escrito depois, as tradições narrativas foram transmitidas
oralmente. E usualmente, então, para julgar isolando as fontes documentárias,
desde que isto não existia, e que fontes foram, portanto costuradas umas na
outra e a narrativa de P tem seu fundamento no estágio pré - literário.
Ivan Engnell distingue duas coleções principais: a “obra P”, que
corresponde à Ob. H Dtr de Noth. Estas obras desenvolveram
independentemente cada outro e, foi ultimamente escrita sob o tempo pós-
exílio separadamente (século v). Depois eles foram juntados na tradição do
Êxodo (Ex 1-15), que refletem a celebração cúltica da libertação do Egito. (Aqui
I Engnell segue a liderança de J Pedersen, que viu no próprio Pentateuco foi
altamente original e anti-Wellhausen).
É em volta deste núcleo que o resto do material tem acumulado no
círculo de P. Pelo tempo da tradição foram reduzidos aos escritos, eles foram
verbalmente fixados, assim que o TM reflete fielmente o original. Este modo
conservador para o TM é bem vindo aos dias destas livres emendas. Ao
mesmo tempo em que é bem sabido que Uppsala ignora a LXX é menos
defensível, especialmente desde as descobertas de Qumran. O número dos
MSS Hebraicos tem sido encontrado com o preservar o texto tipo da LXX,
assim confirmando o fato que no livro do Pentateuco e históricos da LXX foi fiel
sempre rendendo a forma literal de sua Vorlage. A existência de recensões
dos escribas no Pentateuco pode somente ser prejudicada pela visão
Escandinava da última e real compilação do texto.
Então pode ser pouca duvida que Engnell e sua ênfase geral sobre a
importância, a tenacidade, e a reabilitação da tradição oral são comprovadas e
encomendadas. Sua conexão que muitos materiais antigos tem sido
preservados fielmente no texto do Pentateuco como válidos e a idéia do círculo
contínuo de P e de D pode oferecer uma solução para o problema da
acumulação da tradição. Então, a distinção feita entre a transmissão escrita e
oral tende a quebrar, a mais tenacidade e a reabilitação da tradição oral foi
mantida. Não há razão para a dúvida de que a arte de escrever, toda a
narrativa e o material poético, foi praticamente no antigo Israel,
especificamente após a origem da monarquia.
É realmente difícil supor que a história da corte de Davi não foi escrito se
comparativamente poucos anos dos eventos descritos, e assim com outros
materiais narrativos, particularmente é em prosa. Portanto, os problemas do
Pentateuco são literários, por último a extensão considerável e não pode banir
por transferir do escrito ao fundamento oral. No futuro teremos reconhecido
mais com a tradição oral e sua transmissão, mas duramente menos com os
materiais escritos e sua transmissão.
4- Síntese e resumo.
Arthur Weiser em seu Einleitung in das A T a 2ª edição de 1949 tenta
uma síntese de esboço diferentes métodos de sentido com o Pentateuco.
Portanto de escolher um sobre o outro, o uso pode ser feito de tudo, desde que
o Pentateuco seja mais do que uma coleção de tradições, mais do que uma
mistura de fontes literárias. É fechadamente encontrado no culto e a fidelidade
refletem a vida religiosa e a experiência do povo. Sua estrutura básica e a
unidade vêm de fora da confissão cúltica, que ela mesma é a afirmação da
experiência histórica de Israel. Assim a história de Israel. Assim a história
autêntica de Israel, focaliza no culto encontra expressões no Pentateuco, que é
precipitado das tradições cúlticas acumuladas.
C. R. North após pesquisar os desenvolvimentos recentes do criticismo
do Pentateuco esboça o seguinte: a - pode agora ser reconhecido que o
Pentateuco consiste de tradições da história de Israel antes à morte de Moisés,
e que eles não tem valorizado a história científica. Esta é a Heilsgeschichte - a
confissão de Israel, sua afirmação de que Deus tem dado a fazer e para ser o
Israel no mundo. Que é baseado em alguns núcleos de fatos que podem ser
confirmados, mas isto não faz a maior importância do fato sobre este tipo de
literatura.
Ele tem o seu Sitz im Leben no culto, e é primeiro de tudo um Documento
religioso; b - Pode o desenvolvimento das idéias religiosas de Israel ser
traçadas no arranjamento familiar de JEDP, ou é a assunção evolucionista da
escola de J Wellhausen não longe de ser aceitável agora com um simples
esquema cronológico de documentos pode não ser sustentado? North acredita
que algumas defesas podem fazer tanto dos documentos como da “evolução”
da religião Israelita, e ser forte com a segurança dos antigos especialistas.
A visão de North é judiciosa, e reflete a evolução de especialistas do A. T.
nesta forma da natureza e complexidade das tradições do Pentateuco. Então
sugerimos que as distinções entre geschichtliche e historisch podem ser
passadas no sentido geral com o Pentateuco. Uma religião que afirma o poder
de Deus e tenta colocar no contexto histórico não pode esforçar a fazer
distinção entre o fato e a firmação do mesmo.
Admitindo que é central a interpretação do evento, que ele mesmo é uma
confissão de fé. Mas o evento é ou pode ser histórico. Entretanto o colocar a
tradição aqui onde foi o evento, que pode não agora ser reconhecível, o
pessimismo sobre a possibilidade de tal descoberta é excessiva. É que o
evento (que atualmente aconteceu, mas foi teologicamente interpolado) cuja fé
pode afirmar, não alguma tradição imaginativa sobre isto.
Com lembrança ao segundo ponto, a questão da evolução da religião Israelita
pode ser separada do inter-relacionamento cronológico das fontes. Pode
aceitar também algo revolucionário do esquema concernente à religião de
Israel: isto é, do politeísmo ao henoteismo ao monoteísmo, ou do tribal ao
nacional e ao Deus universal, ou do ético e moral nos princípios. O
arranjamento e as datas do conteúdo do Pentateuco (como distinção dos
documentos) dependeram, não sobre o próprio criticismo das fontes, mas
incorporação com o objetivo não bíblico na data da contemporaneidade do A O
P.
O Pentateuco é o produto final de um longo processo inacreditável de
acumulação, transmissão e redação. Esta tradição original vem desde a
Antiguidade (isto é de tradições antes da história do dilúvio que pode ser de
mais de mil anos antes), e foi transmitido oralmente por mais de 100 anos:
contos populares, lendas cultuais, histórias etiológicas, e como, cada um com
sua forma característica, construída e polida entre os contos repetidos. Foi
ainda colocado nos maiores complexos de coleções, ainda uma narrativa
conectada que emergiu, construiu na base do fundamento do credo, ou da
confissão de fé.
Estes materiais poéticos foram consolidados na tradição oficial da
confederação em redor do santuário durante o período dos juízes (G). Como
que vem dos tempos patriarcais que foi umas tradições legais, ao redor que
formou costumes e precedentes, e do qual emergiu vários corpos de leis
observadas no Pentateuco. Com poucas exceções, a massa do material pré
monárquico. As práticas cúlticas são também da Antiguidade, e que varias
coleções, o Pentateuco preserva os costumes sacros do antigo Israel. Porque a
tenacidade e o conservadorismo da observância religiosa são sempre
impossíveis traçar o desenvolvimento, mas em geral o Pentateuco a legislação
cúltica reflete a prática da antiga monarquia.

A classificação formal, a tradição oral, o fundamento cultual e a função são


importantes novos métodos na luta da compreensão do Pentateuco. Todos os
mais significantes é a massa da data arqueologicamente, que prove, portanto
um externo, histórico de que sobre as teorias impostas sobre o material do
Pentateuco e a reconstrução feita dele.
O Pentateuco aparentemente consiste essencialmente de datas autênticas
concernentes à história de Israel do tempo dos patriarcas até a morte de
Moisés, mas incluí culto, leis, e outras datas técnicas, que em sua forma
presente deriva do material de antigos períodos, particularmente a anfictionia, e
a antiga monarquia. Os próprios documentos foram compostos em vários
estágios e épocas, começando no século X e terminando no meio do século VI
quando a história primeva foi completada. Durante o século depois, o século VI,
o Pentateuco foi separado, promulgado oficialmente como palavra de
autoritativas de Deus de Israel e somente a regra infalível de fé e de prática.

5. ALIANÇA E LEI NO PENTATEUCO - PENSAMENTO


SOBRE RECENTES DISCUSSÕES.

1- Cada pensar sobre o conceito de Berith como forma fundamental da


religião Israelita tem cumprido um lugar seguro em toda a discussão da
teologia do A T, nunca, em vista da verdadeira distribuição da palavra (ela é
encontrada relativamente no período antigo, mas é comum desde século VII).
Reservas estão continuamente sendo expressas como se o significado de um
conceito usado assim frequentemente não tem sido exagerado. Duas objeções
em particular têm sido colocadas em sua apresentação e, a despeito de suas
diferenças, leva em direção à mesma meta: para mostrar que o significado de
Berith pode não ter sido designado como um relacionamento de duas partes
como mutua e do dever.

A primeira objeção é dada por Joachim Begrich, quem julga provar que o
significado secular da palavra do que o uso religioso é, claro, ser derivado
sempre refere a um relacionamento entre duas pessoas ou grupos ou povos
em que somente um lado de um relacionamento esta claramente definido. Isto
foi sempre um relacionamento entre dois parceiros desiguais, portanto teve um
forte peso ao fraco modo de segurança do comportamento amigável que vai
fazer algo dele sozinho, que o receptor da segurança foi não para significar a
obrigação a corresponder o comportamento, mas que permaneceu
completamente passivo. Somente Israel após o assentamento em Canaã e
adotado as concepções de lei dos Cananeus, cerca de IX século a. C. foi este
o doador da berith mudado na berith contratual com as obrigações em ambos
os lados.

Conforme a berith do Sinai podemos ter sido originalmente uma aliança de


segurança que envolveu não a obrigação para os receptores e então, pode não
ter envolvido também qualquer lei imposta sobre eles. A lei foi uma forma
original de concepção separada que foi somente a última assimilada para a
idéia de aliança pela primeira vez pelo Elohista. Portanto o conceito de berith
pode ter sido completamente mudado, em que ele agora referiu a um
relacionamento contratual.

Alfred Jepsen vem com a mesma conclusão, mas em muito mais radical
forma quando ele vê na palavra berith não a designação de um
relacionamento, mas somente de uma ação que leva ao encontro de um
relacionamento entre os homens. De acordo com J Begrich, A. Jepsen
mantém que esta ação não está concernente a um acordo legal, mas, aliás, um
segurança ou promessa que, ao certo, pode ter consequências, mas que em si
mesmas pertencem a outra categoria; ela é uma promessa dada livremente da
proteção ou a comunidade entre uma certa ação solene, é característica como
irrevogável.

A. Jepsen fala certamente corrigido algo das mais questionáveis asserções


de J. Begrich, por exemplo, que a mutualidade da idéia de aliança e a
igualdade da parceria e somente um último estágio de desenvolvimento; que o
uso de diferentes proposições para o receptor da berith corresponde a uma
modificação no significado da palavra; que a idéia da a aliança mutua cerca
entre a última intrusão dos conceitos legais, pensar da lei e da religião pode
não realmente ser separada no A O P. Nunca A. Jepsen enfatiza cada uma
mais fortemente e exclusivamente a característica de segurança que impõe a
não obrigação, e ele mantêm isto também pelo antigo estatuto sobre a berith
de Deus com Israel. Tudo nestas passagens onde J. Begrich reconhece um
relacionamento legal com a responsabilidade mutua,

A. Jepsen não vê a ação do outro lado da solene segurança de Javé como


fundação para qualquer relacionamento contratual. Ele reconhece que em
Deus a auto-revelação para Israel, então ele promete ser o seu Deus, uma
obrigação do povo foi inerente do real começo: a completa renúncia do culto a
outros deuses. Mas se a promessa (verheissung) assim implica um imperativo
(geheiss) este imperativo realmente existe somente no crepúsculo do outro
lado da segurança de Deus e (se interpretamos corretamente A. Jepsen) pode
ser chamado de uma obrigação moral, mas não a um a lei.

Como que conforme para A. Jepsen esta obrigação foi adicionada ao


conceito de berith, aliás, depois no tempo de Os na antiguidade. Como apoio a
esta visão ele usa uma surpresa um argumento não convincente: o uso da
berith para descrever o relacionamento especial de Javé e Israel que leva a
antigas tradições do Sinai junta, e assim qualquer uso da palavra para designar
a forma histórica da auto revelação fundamental de Javé e interpretar
ilegitimamente. Berith é, então não o testemunho para um evento histórico,
mas somente uma concepção tomada da vida secular que algo em cerca do
século IX (assim quem é responsável permanece não claro) adotou para
designar o relacionamento especial de Israel para com Deus e então leu nas
estórias dos tempos antigos.

É espantoso como a argumentação longa e absolta de Kraetzschmar, do ano


de 1896 tem sido aqui revivida como um novo apoio. Isto pode ser explicado
somente por A. Jepsen na interpretação consiste do uso do A T na palavra
berith num sentido religioso como a transferência de uma concepção secular
originalmente para uma entidade completamente independente que tem como
o seu propósito a classificação e definição de uma circunstância da vida
religiosa.

A tarefa de explicar a escolha de sua expressão particular é agora feita tudo o


mais difícil para A. Jepsen não pode levar seu uso para uma conclusão de uma
legalidade fortemente mutua no acordo. Como exemplo precisamos somente a
mencionar que Gen 21,27ss; 31,44ss; 1 Rs 5,20ss; passagens que não podem
possivelmente ser interpretada no sentido de uma segurança que não obriga
ao receptor. Como J Begrich e A. Jepsen pode somente referir ao fato de que
outra segurança fundamental de Deus a - Noé, a Abraão, e os Patriarcas,
Moisés, aos sacerdotes - foram também designados pela palavra berith no
sentido de um lado da promessa; a história toda da humanidade e de Israel foi
pensado a ser acompanhada por tal promessa divina, e então a mesma
expressão foi compreensível como a designação da revelação fundamental de
Deus.

Mas A. Jensen não pode ignorar o fato de que com a inclusão do Sinai e a
revelação neste uso particular, algo novo foi adicionado nomeadamente, a
obrigação de Israel para uma adoração exclusiva no único Deus. Ele deposita
como que, uma base suficiente do Exílio a explicar o desastre que tem vitimado
Israel, e no mesmo tempo a restaurar a nação na base da promessa formal de
Deus. Assim o Exílio pode designar como berith, também a segurança
fundamental de Deus no monte Sinai e criando um theolegoumenon que pode
ajudar a interpretar a história no passado e no futuro.

Diferindo de J. Begrich, A. Jepsen pode separar cada um deste


theolegoumenon uma conexão fechada com a lei da obrigação, uma mudança
fundamental do conceito que ele admite por um pouco esquecido, depois do
estatuto como em Gen 17,9-14; Js 7,11-15; Sl 132, 12. Neste assunto o modo
quebrado com Begrich pensa reconhecer no desenvolvimento da antiga Berith
o conceito tem sido mudada a notável extensão do conceito, mas um que não
faz levar a qualquer alteração básica. Por não significar seguimos a fazer de
“promessa e imperativo” (verheisung und Geheiss) uma aliança (propriamente
falando); para o uso da “aliança” ao traduzir berith e é um erro, e pode ser
eliminado do uso especial do teólogo.

Podemos ver com A. Jepsen tem realmente consistentemente seguida a


intenção de J. Begrich, mas ao mesmo tempo, como a fraqueza para a tese de
J Begrich torna mais e mais aparente. Para aqui uma instituição básica para a
fé de Israel, que sobre a influência do comportamento de Israel tem dado uma
mudança de pensamento, um theolegoumenon surge é super imposto sobre
uma forma original diferentemente concebida a experiência central da fé em
ordem a compreendê-lo geralmente, fixa da forma e assim é grande a prática
efetivamente. Mas a lei ou uma obrigação sobre o receptor é interpretada, do
começo ao fim, impotente pela promessa, e todos os se é expressamente
mencionada é visto somente no crepúsculo da berith.
Isto realmente expressa a intenção da tradição no A T? As reservas
críticas que podem ter sido colocadas na exegese de passagens individuais do
A T, não podem, é claro, serem desenvolvida aqui. Somente uma questão
surge; não podem ser reprimidas: é a realidade assim auto - evidente que um
pode ler referências individuais a fazer uma berith o conteúdo completo do
conceito? Estes pressupostos, aliás, lembram a forma como bem conhecida,
eles referem somente ao ponto principal.

Desde este ponto usualmente é a paz segurança relevante pode ser


mencionado, sem definir explicitamente do conceito todo. É então o ponto de
partida metodológico um procedimento dúbio para uso destas passagens como
o estatuto exaustivo do conteúdo berith. O relacionamento pode realmente
incluir a obrigação também de receber, sem seu começo expressamente
mencionado, se foi resumido como bem sabido. Em outras palavras, podemos
saber algo de outra direção sobre a natureza da berith podemos interpretar
propriamente as referências individuais a ele.

Aqui pode ser começado com a forma cúltica de berith. É remarcavel


como isto é mencionado, portanto em A Jepsen como em J. Begrich somente
em passar e não usar em suas explicações. E, portanto parece que algo
essencial sobre o conteúdo do conceito pode ser dito desta perspectiva.

É geralmente reconhecido que a berith ratificada solenemente como que


muitas diferentes formas podem ter sido correntes, foi usualmente
acompanhada por um sacrifício que distinguido dele de um julgamento
ordinário. O verbo karat frequentemente conectado com berith provavelmente
em seu próprio ponto nesta direção J Begrich pode pressupor como antigo e
então sabem usar o costume peculiar que o partido que aceita as obrigações
que a berith faz entre os animais sacrifícios divididos como em Jr 34,18 e Gen
15,10,17, onde cada um é não isto expressamente mencionado.

Podemos passar por um momento sobre a questão como se isto é correto; e


não é, aliás, a casa mostra de que vários costumes sacrificiais podem ser
assumidos (veja, por exemplo, em Ex 24,4-8). Uma coisa é certa: entre este
uso cultual que indubitavelmente usual inclui uma comida sacrificial, o doador e
o receptor de uma berith fora unida na parceria que foi fundada pelo poder
divino e que obrigou tanto parceiros não faz tomar qualquer ação que pode por
em risco a parceria. Em outras palavras, o receptor de uma segurança
particular do shalom faz não justo recebê-lo passivamente, como J Jepsen
pensa, mas assume certas responsabilidades tal é incluindo no conceito de
hesed.

Se for duvidosas a concepção primitiva do sangue artificial e a refeição,


estabelecendo um relacionamento entre a deidade e o sacrificador para
mostrar a esfera comum da vida, foi sempre tido em Israel (como J Pedersen e
outros acreditam), ainda o fato pode não ser feito o que no sacrifício uma
comunhão sagrada fora a experiência, que formou sobre efetivamente
preservou um relacionamento mágico por Deus. Deste ponto de partida, a
tentativa de entender a berith como uma segurança solene que obriga somente
o doador é visto a ser uma abstração que ignora o aspecto sociológico do
fenômeno. Tudo o mais desde estas passagens são ignoradas que reportam o
processo de fazer ou renovar de uma aliança em tempos históricos
(nomeadamente em 2 Rs 23 e em Nee 9ss; como as peças litúrgicas tais
como os Salmos 50 e 81 que são diretamente conectada com a celebração da
Aliança).

Tais considerações ao certo se mostram mais a berith como parte de


sua real natureza, mas assume a obrigação também do receptor, onde ele
entra no domínio da ordem divina e ordenança. Somente o estatuto geral pode
ainda agora ser feito cerca do conteúdo concreto desta ordem.

As investigações da crítica da forma de G von Rad têm formado a luz do


procedimento histórico da aliança religiosa em Israel, que em mais ou menos
textos tem provado com grande uniformidade a ser realmente um fator
formativo e que pode ser explicado somente por sua origem na celebração
periódica da aliança. Os elementos constituintes são introduções parenéticas,
dando para a lei e fazendo a aliança, a benção e a maldição, e o Sitz im Leben
que tem sido demonstrado com alta precisão por M Noth a ser a anfictionia das
doze tribos.
É claro, há sempre a possibilidade em usando argumentos literária para
explicar esta aliança o procedimento como um sistema que margeia
posteriormente, originando nas modificações espirituais e experiências do
tempo da Monarquia e então é projetada atrás no período mais antigo. Mal tal
tentativa que não está longe de ser realmente convincente para onde não é
válida a base textual para supor que o conceito de berith foi posterior
introduzido nos textos mais antigos (Ex 19,5; 24,7; 34,27), e qualquer tentativa
de eliminá-lo pode ser motivado por um ponto de vista da história do conceito
derivado desta consideração realmente estranha.

As questões totais têm sido colocadas numa base novas entre a


descoberta dos tratados Hititas do 4º e 3º século a. C. A discussão é agora não
está longe dependente sob conjecturas derivadas de datas ambíguas do A T,
mas podem ser operadas com possíveis fatos históricos ricos fixados que entre
novas luzes sobre as tradições do A T da berith. Após G. Mendenhall indicou o
significado destes textos a sua importância decisiva para a nossa questão
como foi demonstrada de modo exemplar por W Beyerlin e K Baltzer.

As considerações que W Zimmerli propôs sob a base da primeira sugestão de


G Mendenhall e a tradução e a anotação dos textos dos tratados podem ser
figurados estabelecidos como se segue: preambulo com uma introdução do rei
que garante o tratado: o prelúdio histórico, que especial entre enfatiza os
favores o rei tem garantido seu vassalo; a declaração básica do relacionamento
futuro dos parceiros ao tratado, em que a lealdade do vassalo é o requerimento
principal.

A conexão disto, enumeração das obrigações impostas sobre ele: inovação dos
deuses como testemunhas; e a conclusão com a maldição e benção conforme
o comportamento ao parceiro subordinado. Que todas estas partes do tratado
são modificadas para encontrar uma situação dada, seu aparecimento regular
pontua para uma fórmula fixada que prove a base para os tratados escritos no
secretariado dos reis Hititas, ao descrever do Documento constitui o tratado.
Uma leitura antes pelo vassalo, que o confirma pelo juramento, e o selo do rei e
a transmissão dele ao vassalo legaliza o tratado. Colocar os documentos
perante deus chefe dos respectivos países e a leitura regular do texto do
tratado ao vassalo garante sua efetividade e habilidade.

A similaridade destes tratados com o A T reporta, a aliança de Javé com


Israel foi imediatamente aparente, e esta impressão tem sido aprofundado e
confirmado por comparações fechadas. Vemos não só o que a fórmula
determinada por G von Rad para o procedimento litúrgico do fazer a aliança em
Israel corresponde exatamente com o procedimento de tratados Hititas, mas
vemos, também que as antigas tradições do Sinai a Aliança e preenchida com
as mesmas concepções da aliança e o caminho feito na aliança. Se há varias
diferenças no acento e exposição de pontos individuais (o testamento em
Israel, por exemplo, pode não ser o deus, mas pode ser os céus ou a terra, ou
outra coisa) e a concepção básica decisiva são a mesma.

W Beyerlin tem mostrado em detalhe como esta concepção básica foi


preservada e renovada nas repetidas celebrações cúlticas da anfictionia e
como pode incorporar então novos detalhes no alto litúrgico. Ao mesmo tempo
como que está claro que a origem desta tradição litúrgica é não fazer ver o
culto, mas na história. A tradição originou na hora decisiva da história em que
as tribos levadas fora do Egito em liberdade, engajadas em si mesmas - entre o
mediador Moisés - para um serviço de exclusivo de conhecer Deus por sua
misericórdia no Êxodo e quando todos caminhavam no deserto o deus que tem
recebidos no relacionamento da aliança.

K Baltzer pode mostrar com impressão a constância da forma adotada de


antigas alianças que é para ser encontrada em todos os relatos de renovação
ou a confirmação; e ele coloca conclusões valorosas no papel da parceria
humana e a influência sob os atos simples da cerimonia de confirmação ou de
renovação da Aliança após isto ter sido quebrado.

Esta claro que isto manifesta a similaridade estrutural entre as alianças


Hititas e Israelitas procedente não é assim coincidente, mas pode ao ser
explicado por uma influência histórica que tem operado pelo Império Hitita.
Assim quem transmitiu a Israel este conhecimento de um sistema de tratado
que vem da Ásia Menor para a Síria e a Mesopotâmia permanecendo não claro
ainda, mas a situação não é diferente do que no caso de contatos evidentes
entre a cultura de Mari e os nomes Israelitas e instituições - que pode ser
também explicados somente na base da influência história se os canais desta
influência são ainda incertos.

Em ambos os casos não há duvida que os contatos ocorressem realmente há


história antiga de Israel. A tenacidade como que o tipo Hitita de tratado mantido
em si mesmo por séculos em Israel garantido para a Antiguidade desta forma
de fazer aliança dando a constância da forma litúrgica fixada. A formulação da
aliança com grande autoridade leva a Antiguidade remota pode ter assim
impresso a si mesmo sobre as celebrações de Israel que a aliança sem esta
forma pode ter sido inconcebível.

A aplicação literária da forma dos textos do A T confirma tal influência a


despeito de estilos vários. Isto espera levar a uma tentativa de explicar a
adoção da forma como evento fortuito e arbitrário de um tempo posterior e o
significado da reflexão e interpretação teológica. Pode ser admitido que
qualquer tentativa de separar a berith Israelita do tratado mútuo para significar
de uma concepção logicamente desenvolvida do conceito é frustrada pelos
fatos históricos.

A situação da lei na Aliança tem agora sido colocada em novas luzes. É


imediatamente claro que pode constituir um aparte inalienável disto. Quanto o
rei Hitita faz um tratado com seu vassalo, ele tem de fazer claro a ele as
consequências legais do novo relacionamento, que então sob isto determinou
sua conduta. Foi não correta uma questão da coexistência pacífica, mas de
uma ajuda conjunta do rei e vassalo que determinou a conduta do último num
ponto importante. Por definir as condições individuais do tratado, o vassalo tem
de mostrar que ele manterá fidelidade de seu novo relacionamento ao rei e
faze-lo efetivo no governo de seu próprio território.

A “declaração básica” do tratado antes de tudo uma simples obrigação, então


nomeada explicitamente a lealdade do parceiro no tratado, sua intenção
honesta vive para o novo relacionamento, como a pré - condição de tudo que
segue. Baseado neste relacionamento fundamental da lealdade, os
mandamentos individuais sugerem a si mesmos, para eles definem a área em
que a lealdade do vassalo será primariamente seu relacionamento para outros
poderes, que de então sob o regulamento não independente, mas só entre o rei
em si mesmo; segundo a leitura apara a forma militar ajuda e paga o tributo; e
frequentemente um relacionamento final pacífico com os outros vassalos do rei,
quem arbitrou qualquer discussão que poderá surgir.

Entretanto podem-se alistar muitos pontos individuais, estes todos têm


em comum a sujeição do vassalo a seu senhor real e a segurança de um
acordo completo de interesse em ambos os lados. Que esta aliança pode levar
ao encontro frequente pessoal dos parceiros foi provido no aparecimento
regular na corte ao que o vassalo foi agradável. A promessa do rei contra a
proteção externa e interna dos inimigos e sua garantia de sucessão para a
dinastia mostrando claramente a mutualidade de novos relacionamentos, cada
pensarem é iniciado e legalizado pelo rei sozinho.

Este brilho no fazer a aliança no A O P pode prover ajuda na


compreensão da Aliança de Israel com Deus e o mandamento conectado com
ele. Primeiros veem que a aliança e mandamento pertencem essencialmente
juntos. Para enfatizar a iniciativa sozinha de Deus em dar a Aliança e seu
caráter como graça e para jogar isto frequentemente contra uma obrigação do
povo em mandamentos claros que correspondem à segurança de Deus de
proteção pode ser não entendido no pensamento Oriental que é baseado em
situações da vida concreta.

É para não contradizer que um relacionamento comum com os direitos mútuos


e deveres podem ser vistos ao mesmo tempo como um benefício gracioso do
parceiro superior. Assim tudo tenta levar a resolver tal parecer na contradição
por assumir outro desenvolvimento gradual ou o transferir de uma concepção
posterior a uma diferente original relação posterior a uma diferente relação
perdida toda em sua própria legitimação.

Segundo a função das ordenanças da aliança na realidade de viva do


relacionamento da aliança é vista numa nova luz. Ao certo os poderes
operativos na aliança com Deus transcendem por longe dos limites de um
relacionamento ordenado pelos homens, e então, em vez de uma pequena
limitação há um não ouvir do desenvolvimento que inclui uma história de
incomparavelmente profundo e o repouso. O mandamento fundamental da
Aliança provavelmente de tudo a forma original do Decálogo esboço de uma
nova vida para a parceira humana, e isto transforma a forma prévia de vida em
pontos decisivos e obras como a força que chama a decisão, e do significado,
e a ordem de vida ao redor de um novo centro. Portanto a lealdade a aliança
tem sido dado a tarefa em que pode provar a si mesmo em ordem a ver a
experiência que oferece comunhão.

Contém não uma teologia, mas introduz o membro da Aliança a poder um


Senhor que vem, a saber, entre a obediência a sua demanda. Somente a fé
que tem tornado ação pode realmente entender a natureza e o poder deste
Senhor. Com o mandamento vem e sempre recai no evento libertador, assim
eles levam a viver em reciprocidade entre o libertador e o seu povo escolhido.
Não o comportamento geral ou atitude, mas uma participação de compromisso
no serviço da aliança do Senhor é o resultado. Em que o relacionamento
fundamental da vida humana junta tem sido assumido sob uma firme ordem,
que pode ser manifestado no desenvolvimento natural do povo, sobre contra as
antigas tradições ou as novidades acerca de costumes, Israel deu um
testemunho ativo ao Senhor da aliança.

Este testemunho e incorporado em torno da promessa de Deus de uma


proteção poderosa contra seus inimigos e a benção na terra da promessa. É
então não assim muito um assunto de cumprimento religioso do dever como
ele é inteiro na área da benção de Deus, de toda nova experiência da
fidelidade de Deus, e então de uma compreensão formando no poder de deus.
Para isto não um insignificante legalismo casuístico que é mediado entre os
mandamentos; e ele é um assunto do maior esboço de uma vida que não faz
remover a necessidade para a decisão individual, mas que, encoraja na ordem
a estabelecer a relevância do mandamento na situação concreta sob as
condições mudando. A consciência de ser chamado a ser um povo santo; ser
uma possessão de Deus e pertencer a seu reino leva Israel a um conhecimento
de sua obrigação a testificar a majestade e poder de seu Deus no mundo.
Isto foi então o estatuto uma vez por todas que a vida de Israel pode não
ser encontrada sob ou vivida de acordo com a necessidade humana natural e
desejar, porém que foi determinado sozinho conforme então não um
compromisso execução de sua demanda em todas as áreas da vida do povo.
Nem o povo nem os anciãos, nem o rei ou seus oficiais, nem o sacerdote e
profeta podem pedir a autoridade com a representação legítima da lei de Deus
onde eles colocam seus próprios interesses acima destas linhas de direção da
aliança.

Contra esta única guia a lealdade da aliança pode ser colocada nem os
requerimentos da natureza uma política de oportunismo nem uma
compreensão despótica do dever social. Com grande poder e severidade todo
o pensamento foi direto entre ele à soberania do poder de Deus, que pode para
si a direção exclusiva da vida do povo. “Todo o que procura ser tomado como
lei em Israel pode mostrar sua continuidade com o que a lei que originou o
poder demandando de Deus na eleição de Israel”.

Que o absoluto de deus pode a liderança significar para o


desenvolvimento espiritual de Israel é lido como aparente. Somente uma
atitude orientada do começo real e da claridade aumentada para o sagrado
existir da comunidade, Israel, e para a sua obrigação a seu fundador pode
responder a este pedido na esfera sacral e ético - social. Somente dois
fenômenos de importância decisivos para a posição de Israel entre as Nações
serão chamada aqui. Primeiro Israel leva sua fé pura a Deus do naturalismo e
misticismo das religiões do A O P.

A exclusividade de seu relacionamento para um Deus demandado pelas


ordenanças da aliança desde o Egito uma exclusividade de que discorda de
todos os poderes naturais - foi mantido pelos líderes espirituais de Israel contra
todos os ataques; e foi finalmente capaz de excluir com consequência decisiva
todo o significado da revelação na imagem e símbolo, em ordem de reconhecer
somente na Palavra e Nome de deus o significado de sua revelação e benção.
Não é necessário explicar aqui que isto significa para a compreensão total de
Israel no mundo. Também a poderosa influência disto tem sobre as práticas
cultuais precisa somente ser sugerida.
Assim como fruto foi a conexão nos mandamentos da relação a Deus
com o relacionamento para outros homens. Uniu o povo da aliança na parte
fechada da comunidade e proveu um critério para o lugar do individual na
comunidade que outra vez agiu como o motivo da força para as novas formas
de solidariedade na mudança das condições econômicas. Um poder
assombroso para um desenvolvimento posterior de um caminho de vida
definida em tal assunto vem a luz em transformar e excluir influências do
mundo ao redor dele.

Foi expresso não só em técnica jurídica, sistemas e distinções, mas muito


importante em uma ênfase para mostrar a verdade fundamental da
comunidade entre uma ordem da vida da sociedade e da administração da
justiça; então a proteção efetiva para a fraqueza e sua participação no bem
estar do todo entre a pureza sexual da vida e o estreitamento da família, entre
uma rejeição do despotismo e as ambições imperiais do estado em ordem a
colocá-lo no serviço de uma prosperidade pacífica do povo, que tem sido
erradamente chamado de “humane” a qualidade da lei é em realidade o fazer
concreto o poder de salvar da aliança do Senhor, em que a unidade do povo
vem sem seu libertador é expressivo como um efetivo novo caminho de vida.

Tais mandamentos pertencem à justificação que o poder humano pode


encontrar como o poder de deus, desde que seu poder está dividido nas
ordenanças salvadoras ele tem dado a seu povo; ele age poderosamente para
ele, em ordem que o certo poder do governo divino aqui revelado pode tornar
visível na realidade deste mundo.

Quando este lado da obrigação da aliança é tomado em consideração


há claramente não necessidade de temer uma “legislação” do relacionamento
com Deus, um medo que conscientemente ou inconscientemente leva atrás a
tentativa para excluir os mandamentos incondicionais do original de berith. É
somente também claro que a comunidade verdadeira do povo com seu Deus
podem ser não pensáveis sem sua aceitação da soberania de Deus pode em
seu próprio viver. A leitura transfere a concepção Paulina da lei para a aliança
ordenada aos Israelitas podem somente levar a incompreensão fatal. A
compreensão legalista do modo usado como significado de novo para ganhar a
salvação não tem nada em comum com a demanda da aliança do Senhor
sobre Israel.

Talvez possa ser bem, então, a aceitar a sugestão de F Hesse e falar de


mandamento aliás de Lei, seguindo o uso Joanino que em oposição à Lei
escravizada, fala dos mandamentos como eternamente válidos pedir o poder
de deus e que aplicar a redenção como para o Filho de Deus . Em qualquer
coro, o preço de Israel em possuir o mandamento de Deus e sua alegria em
compreender dentro deles fala contra uma piedade legalista estreita, conforme
a carta, tudo em vez que então tem longas coleções de leis.

O estatuto resumido do poder de Deus no grande mandamento de Dt 6,4,


como a volta a qualquer sistemático mostra que abaixo no Exílio o
mandamento individual foi entendido por um mestre eminente da lei como
exemplo e guia prático; eles foram tudo em ajuda autoritativas para o
cumprimento do mandamento do amor, e não casuístico as prescrições
individuais sem sua própria concepção. O mesmo aplica-se ao resumo da ética
social sob o fundamento do amor como isto é ensinado na Lei Sacerdotal em
Lv 19,18.

4- Ao certo o poder de ameaça da maldição da aliança que seguem as


ordenanças da aliança, parece abrir junto a um novo aspecto a nossa
compreensão da Aliança. Assim como nos tratados dos reis Hititas com seus
vassalos, morte e destruição dos deuses - os “senhores do som” - foi emaçado
para este que quebram a fé, assim na aliança Israelita proclamada em
maldições da desobediência foi conectada com a demanda da aliança, como
mito na benção da obediência. A adoção deste elemento dos tratados Hititas
na Aliança com Deus é uma real clara expressão de uma concepção realística
da situação atual em que a Aliança foi para ser aplicada: a comunhão com
Deus aqui oferece não tomar lugar na esfera da mística cúltica extática que
esquece todas as margens numa exuberância atendida.

Ela transpira, aliás, no reconhecimento de um novo correto caminho de vida


que pode ser mantida contra todos os obstáculos no concreto, e na vida
histórica do novo. As linhas foram formadas para mostrar na luta contra os
instintos de um povo antigo com seu egoísmo da tribo e clã a sua compreensão
natural de Deus, uma compreensão receptiva do misticismo natural das
religiões da Síria na agricultura com sua formação demoníaca - mágica. Em
ordem a resistir sua tentação, eles têm permanecido na comunidade unificada
por uma aliança sagrada, confidente de ter um novo acesso aberto a Deus
somente a única fonte de vida. E desviaram em qualquer desvio desta morte
certa. Nas nações ameaça por quebrar a Aliança, Israel estava cônscio de
permanecer ante o poder incondicional de Deus a afirmar seu senhorio. A
nação foi profundamente impressionada com toda seriedade de sua decisão
para tal zelo e o Deus santo.

É hoje não longe de ser possível nesta ameaça mortal do parceiro ainda a
aliança, no fundamento de que permanece a real revogação da Aliança,
somente tem um elemento que entra neste primeiro lugar com a polêmica dos
profetas, que no antigo Israel pode ter conhecido somente uma segurança
inquebrável concernente a permanecer garantida de sua aliança relacionada na
base da segurança graciosa de Javé.

Evidente agora é a total importância de que o fio da tradição que estende da


aliança que imperava no tempo de Moisés (Ex 32,10), para a punição entre o
juízo ao expiar por uma perturbação da aliança (Ex 32, 25; Nm 21,1; Jz 20 e
outros), e abaixo no início de uma consciência de culpa nacional que entra em
Israel com os antigos Nabis. Termina com a sequência final da proclamação
profética da revogação da Aliança no Juízo, mas isto também é importante na
maldição da aliança nos códigos da Lei sacerdotal e o Dtr.

Se a aliança permanece então no começo do crepúsculo da maldição da


aliança quebrada isto não tem nada a fazer com o legalismo externo que pode
ser contrastado com o evangelho a eleição, é, aliás, a expressão no conflito da
situação da convicção que a aliança como a comunidade de um rei com seus
sujeitos tem como sua natureza essencial o cumprimento da demanda feita na
parceria da aliança.
 É compreensível que as reservas teológicas contra um relacionamento
da aliança com Deus pode ser especialmente vigoroso expressado com
lembrar o outro lado da obrigação da aliança. Eles podem ser resumidos da K
Baltzer: É também fácil concluir que a benção e a maldição seguem
automaticamente como recompensa ou punição para o cumprimento ou não
cumprimento das condições da aliança. “Há o perigo em tal “automatismo” de
limitar a liberdade de Deus”. De fato tudo depende se Deus que encontra a
Aliança continua a pertencer para seu povo na realidade assolado presente e
encontro vivo, como ele foi expressado e experiência no começo, ou se ele
desaparece a recompensa e a punição.
 Em outras palavras é uma questão de a recompensa e a punição. Em
outras palavras é uma questão dessa aliança o mandamento permanece o dom
da Aliança com Deus, que age com seu povo com a graça proveniente, ou se a
função do mandamento é erradamente seguido ao penetrar o mérito que isto
implica. Isto tem feito não com mais ou menos da própria formulação do poder
de Deus, mas com uma receptividade viva para o espírito com que a Aliança
foi assim poderosamente oferecida ao povo.
 Isto é expresso com surpresa da claridade em que o dito profético que
proclama mais mostrando que outra anulação da quebra da aliança, mas
também com sua restauração como uma Nova Aliança. O fato é que também
frequente omitido que Jr fala de Torah de Javé como a base da aliança
escatologicamente de salvação que Deus pode escrever nos corações das
novas criaturas de Israel e porque do qual ele vira de novo com a sua própria
possessão de seu Deus (Jr 31,31,-34).
 Entre a Tora, Israel virá ao completo daat Yahweh, que consiste em nada
do que outra coisa que a prática da justiça e da retidão que é estabelecer a
ordem de Deus que cria um povo real na base do amor ao próximo (Jr 22,15).
Nesta forma inconsciente do pedir a antiga aliança o profeta reconhece o
mandamento de Deus a ser uma parte essencial da própria Aliança. Sem seu
guia em compreender incondicionalmente do poder de Deus no aqui e agora
concreto, a Aliança principalmente não participa a ser da aliança.
 Assim entendendo é esta a Aliança a ser distinguida da Nova Aliança
encontrada em Cristo, porque tudo no caminho particular da vida do antigo
povo particular da vida do antigo povo pode ter nada a fazer com o caminho da
vida da congregação Cristã? Esta é a visão: advogada por F Hesse no artigo
mencionado acima. Onde ele está certo, constitui isto uma fatal objeção ao
compreender o que temos esboçado. Isto pode ser tudo o mais sério porque F
Hesse reconhecer, como certo, o resultado recente da pesquisa concernente
nas afinidades da estrutura do A T e do N T nas concepções do evangelho e da
lei. Mas isto pode mostrar que sua argumentação parcialmente permanece na
não compreensão, parcialmente simplifica a situação do A T e envolve um lado
de compreensão da natureza da redenção no N T.
 Sua primeira injeção é contra os tipologistas como um método de
expressão e exposição. É real que o termo é infortunado, porque ele pode
facilmente estar confuso com a própria topologia. Ignorando as diferentes
fundamentais. Está claro, como que, com G von Rad e K Elliger, tais termos
nomeadamente mostrar o significado da afinidade estrutural de ambos os
Testamentos como Deus em sua ação aqui e ali tem a mesma meta - uma
aliança clarificando a outra - e assim para mostrar a continuidade de sua ação.
F. Hesse vê no termo por outro lado, a espécie de desenvolvimento lógico que
pode “deduzir” os eventos da salvação no N T do A T. Mas “a salvação o
evento de Jesus de Nazaré não é simplesmente deduzível do A T”. Talvez o
método de exegese possa contradizer a contingência da ação de Deus e sua
maravilha obsoleta.
 Tal objeção como é que muito fácil também. Não é um assunto de
desenvolvimento lógico, mas uma questão do N T torna transparente a
salvação de Cristo. Quando o próprio relacionamento de Jesus ao A T é
propriamente previsto, tal evento é completamente legitimado. Para dizer que a
ação de Deus é então sujeito a um grande mistério necessita em ordem dar ao
teólogo um princípio hermenêutico manual pode não ser entendido
completamente este dever exegético: isto serve mais como objetivar a
apreciação a despeito de muitos erros inevitáveis que chamam por criticismo.
 Em ordem para servir uma conexão do A T para a nova criação em
Jesus Cristo, que a continuidade da contingência absoluta não uma perda, a
tentativa é fazer mostrar que o tratamento decisivo do ato salvador de Deus no
evangelho está completamente estranho à concepção do A T e a proclamação
de salvação do A T. Julgam encontrar analogias na Aliança do Sinai na morte
de Jesus pelos pecadores e sua ressurreição e ascensão são de fato não
possíveis. Mas pode ser absoluto demandar tal correspondência do momento
do nascimento da salvação no AT. Por outro lado, podemos tomar em
consideração que na sequela desta aliança o evento do mistério do sofrimento
vicário e a consequência da morte não estão carentes: a estória da prontidão
de Moisés a morrer vicariamente pelo povo (Ex 32,31) está aqui um Sinai
significativo.
 O mais que a vida sob a Aliança encontra com a resistência na parte de
Israel, a claridade de testemunho que acusou Israel ao quebrar a aliança
esboçada na figura de um sofrimento de Deus (ver os 11,8; Jr 31,20; Is 43,21),
que com a paciência infinita possui seu povo e renuncia - somente por levar o
seu profundo conflito. Esta reação aliança de Deus à infidelidade do seu povo,
que pode ser descrito pelos profetas nos termos antropomórficos, influência
também o comportamento de seus mensageiros em cujo trato do sofrimento
vicário é visto erradamente - especialmente no caso de Os, Jr, Ez. Esta atitude
coloca seu ponto alto no sofrimento do Servo Sofredor de Is 53. Ao falar aqui
“do maior a analogia vaga” não é suficiente.
 Tal desprezo teu de dar à raiz a suspensão que uma conexão entre o A T,
a profecia e a salvação do A T, pode ser admitido somente quando o último é
uma cópia em todo respeito da promessa do AT, uma idéia que vem mais
também fechado ao teste de prova da velha ortodoxia. Portanto em
considerando o coração do assunto, o relacionamento entre a promessa e o
cumprimento (um assunto em que há algo real no estudo importante), F Hesse
está contido a repetir a tese de F Baumgarten sobre a segurança fundamental
de Deus que permanece acima tanto do A T e do erro humano conclui disto -
que o último pode representar a promessa do A T. Desde que o criticismo
desta tese no artigo citado sem nunca sido refutado, eu posso ver nele
somente o estabelecimento insuficiente do theolegoumenon.
 Neste espírito desta tese F Hesse fala do evento do Sinai como “uma
atualização de Deus a Israel”, mas de supostamente refere a Israel sozinho e
não envolve os membros da Nova Aliança. Pode fazer tal asserção sem referir
das passagens do A T que estão cônscios do significado da salvação de Israel
para as nações e que de novo refere a ele, da benção na chamada Abraão
(Gen 12, 1-3) para as numerosas expectações proféticas da salvação do
mundo? É verdade que pode pontuar aos aspectos particulares da auto-
compreensão de Israel, mas não podem pertencer simplesmente que a linha
forte do universalismo não existe.
 As objeções contra o A T a aliança e o mandamento tem então sido
discutido por W Zimmerli. Nem sua relevância concreta para o aqui e agora da
anfictionia Israelita nem sua conexão como os códigos não Israelitas estão sem
analogia no N T na parênese e também a seriedade peculiar da aplicação do
mandamento básico. Em adição a “severa” e o aspecto zeloso do A T o
mandamento não é em tudo estanho ao N T, que por significar falar com a
tolerância do poder de Deus. Ele vê em Jesus o zelo para agora do Pai (Jo
2,17) e expressa no dito sobre o arrancar o olho ou cortar a mão, uma
severidade inflexível em insistir na força do mandamento de Deus que hoje
podemos muito mais esquecer.
 Que tanto Jesus como Paulo pressupõe como um assunto de curso a
aplicação do mandamento básico do A T, também para os membros da Nova
Aliança - erguido dele e incluindo suas formulações em seu próprio ensino -
pode ser tomado em consideração seriamente também. Quando F Hesse cita o
estatuto fino de P Althaus sobre a liberdade do amor de Cristão em ordem a
ilustrar a superioridade de liberdade completa dos mandamentos, ele pode não
ter negligenciado a citar, também as sugestões seguintes imediatamente que
isto é uma exceção na vida Cristã, onde a regra é esta: “Vida do evangelho em
espírito” prova a si mesmo por cumprir os mandamentos”.
 É também desapontante que o fato nunca é mencionado que o
mandamento do amor ensinado por Jesus é encontrado também surge uma
liberdade livre no relacionamento para os estatutos especificados. Que estes
mandamentos no N T não estão estritamente levando os mandatos pertencem
às modificações populares ao que o N T a proclamação é continuamente
sujeita. Firmeza neste ponto é claro não exclui os mandamentos do ser no
mesmo tempo ”ajuda ao novo ser”; isto não é genuíno, mas uma contradição
artificialmente concebida.
 A tentativa parece justa como não realista para prever a promessa da
benção e maldição após a proclamação dos mandamentos da dependência da
salvação pelas obras obediência. Ele leva a questão a dizer “quando a
maldição é a ameaça pela desobediência aos mandamentos, estão
individualmente na relação de uma teoria da retribuição”. Que não é real e tem
sido então visto em nossa discussão da maldição da aliança. De novo
podemos considerar mais seriamente se o N T não faz também conhecer a
ameaça de maldição para o desobediente sem, portanto basear a salvação no
dogma da retribuição. Atrás de passagem em Mt 18,15; e 1 Cor 5,1; e 6,9 e as
passagens controversas em Hb 4,1; 6,2; 12,15-17 e as cartas com as regras
em Apocalipse podem ser citadas. Sobre a idéia de recompensa G von Rad
tem anotado o essencial.
 Não há como que uma diferença decisiva para os mandamentos quando
um homem no N T encontra uma constância avaliável do perdão de deus no A
T permanece uma exceção, uma “anistia de caso a caso”? Portanto podemos
não medir com diferentes estandartes. Quando no A T e receptor primário do
perdão é o povo como um todo (e que um perdão compreensivo, quando a
amor sofredor de Javé para seu povo quebra poderosamente para tudo e
renova a Aliança quebrada! - veja Ex 34; 2Rs 23,1; Nee 9, e pode não ser
separado da ênfase geral do A T sobre a comunidade sobre o individual.
 E pode realmente completo ignorar o jubilo dos Salmos sobre a realidade
do perdão de pecados. Pode não purificar e expiar dos pecados no culto
permanecer completamente não mencionado? Que o procedimento estrito da
lei civil é que outra matéria pode também ser tomada na consideração. Com
referência ao perdão no N T é, aliás, dúbio se a asserção que o Cristão como
uma vez iustus et peccatur recebe o perdão de novo após cada recusa da Cruz
realmente descrever o todo da ação graciosa.
 Podemos ter que chamar a atenção primeira o forte imperativo para
cumprir os mandamentos, que podem ser não confundidos com o imperativo
legalista, mas que é parte do evangelho, e também para considerar a repetição
constantemente a advertência de Jesus e dos apóstolos para olhar; isto não
aparece encontra-lo em tudo auto evidente que o perdão oferecido na Cruz
pode ser possibilidade sempre avaliável.
 A aliança e o mandamento no A T então não reaparecem o sinal de uma
escravidão removida por Cristo, mas é, aliás, do povo de Deus na Antiga e
Nova Aliança. Cristo é chamado no N T o fim da “Lei”, mas não o fim do
mandamento. Não o mandamento de Deus que traduz o eterno, incondicional
poder de seu amor, aplica aos discípulos de Jesus; ele ajuda o concretamente
e exercitar sua fé em que ele guia-o à atualização do Reino de Deus e o amor
nas circunstâncias terreno de sua vida. Nada diferente foi tentada pela aliança
no A T o mandamento para Israel.
 Desta perspectiva a questão da oposição Paulina de “Lei e Evangelho”,
com referência ao A T a aliança mandamento, pode também encontrar uma
resposta. A asserção de F Hesse que a predição profética mostra Israel a
permanecer sempre sob a lei pode ser, portanto reexaminada. W Zimmerli tem
feito uma contribuição valorosa a esta discussão, então pensamos ainda
permanecer no começo real. Fora de consideração de espaço não pode ser
continuamente aqui nesta conexão. Mas pode ter tornado claro do proceder
que posteriores discussões não progridem longe uma investigação renovada
do relacionamento entre a aliança e o mandamento e seu significado para o N
T. Para estes propósitos posteriores de libertações não serão sem valor.
7. A LEI NO ANTIGO TESTAMENTO.
A lei em como objetivo a manutenção da vida da comunidade. Dois
aspectos da lei são inevitáveis encontrar na comunidade em que a tradição tem
um caráter complexo em que foi desenvolvido: a - a política e a forma geral que
prove a compreensão legar de como a vida em comunidade é mantida; e b- o
procedimento pela qual estas políticas estão sendo colocadas em efeito e
aplicado em instâncias específicas.
O A T não tem termos diferentes para estes dois aspectos da lei, mas
eles nem sempre são reconhecidos facilmente para a auto-compreensão de
Israel como comunidade da aliança com Deus. A legislação e seu
procedimento também revelam um número de pontos a estender a qual a
aliança e o relacionamento entre Deus e o homem e Israel é intimamente
envolvido no atual procedimento judicial.
A distinção do tempo - honra entre o A T como livro da lei e o N T como
o livro da graça é sem fundamento ou justificação. A graça divina e a
misericórdia são pressupostas da lei no A T, e a graça e amor de deus
manifestou nos eventos do N T como formada obrigação legal da Nova Aliança.
Depois, o A T contém evidências de uma longa história do desenvolvimento
legal que pode ser colocada antes o lugar da lei que é entendida
adequadamente. A polemica da Paulo contra lei em Gal e em Rom é dirigida
contra uma compreensão da lei que é por não significar as características do A
T como um todo.
A. Termos no A T para a lei
Hino Hebraico bíblico
Hino grego da LXX
Lei no período pré Mosaico
Lei no período de Moisés ao Exílio
1- Lei a aliança
2- Os dez mandamentos.
3- Os dez mandamentos
4- O código da Aliança
5- Lei e a confederação tribal
6- Lei e reinado
7- Lei e os profetas
8- Legislação Dtr
O exílio e sua significância para a lei.
A destruição do templo.
Lei e os sacerdotes
O código da Santidade
Outros materiais legais sacerdotais
Lei e escatologia.
A. lei a nova aliança
b. Lei e a comunidade restaurada
Lei e a adoração
Lei no período do exílio
1- Lei como realidade dominante dentro do Judaísmo
2- Lei e a sabedoria.
3- Obediência à lei e a esperança de Israel

A. Os termos da A T para a lei.


O termo hebraico para “lei” no a T aparece como a primeira forma para
“Torah”. No Judaísmo este termo é usado para designar os primeiros cinco
livros do A T, o Pentateuco, Seu significado atual como que, não é a “lei” mas
“instrução”, “guia”, “direção”. Tora é o que pontua o cominho para a fidelidade
de Israelita e para a comunidade de Israel. Não meramente as leis do
Pentateuco provem o guia, a história inteira do sentido de Deus com formação
e com Israel na ponta deste caminho. O termo “Torah” pode ter neste caminho
de uma compreensão adequada da lei no A T, se é dado também proeminente
lugar.
A parte do termo “Torah”, no Hebraico não é simples palavra que é
sempre traduzido por “lei”. A mais comum designação para a lei. Israelita para
“mandamento”(Gen. 26,5; Ex 15,26); dabar “palavra” (Ex 34,28; Dt 4,13) e seus
termos correlatos, “decreto”, “preceito”(Am 2,4); Mishpat “justiça”, “ordenação”,
“costume” (Ex 21,1). No período pós-exílio o termo dat vem a ser proeminente
(Est 1,8). Este é uma palavra de origem do Antigo Persa, com o significado de
“ordem”, “lei”, “regulamento”. Na porção aramaica do A T, a mesma palavra é
frequentemente usada como um sinônimo para Torah (Dan 6,5; Esd 6,14).
Em poucos o termo Haq e Mishpat são usados como eles foram então
para resumir dois tipos de lei Israelita (ex. 15,25; Js 24,25; Esd 7,10). Em Ex
24,3 os termos dabar e Mishpatim podem também mostrar a distinção entre
dois tipos de lei. E se tem sugerido que estes dois tipos podem referir,
respectivamente, para a “política” e para “procedimento” no aspecto de lei
acima mencionado.

1. A Lei do grego na LXX


A LXX regularmente traduz as palavras Hebraicas de Torah pelo grego
nome nomos (Ex 24,12). O mesmo termo grego é também usado menos
frequente para traduzir (Prov. 6,20), dabar (Sl 119,57-G e 118,57), haq (Js 24,
25) mishpat (Jr 49,12 G 29,12), e dat (Prov. 13,15). O termo entole
(mandamento, ordem, decreto) é mais costumeiro usado para traduzir a
palavra Hebraica (Gen 26,5), e que (ordem, injunção) e a outra (regulamento,
requerimento) frequentemente para Haq e seu termo equivalente (Gen. 26,5;
Ex 18,16). O grego diakonia é mais frequente encontrado na tradução de
Mishpat (Ex 21,12).
B. A lei no período pré Mosaico
Desde que todos os materiais na data do Pentateuco em sua seguinte
forma literária no período presente ao êxodo do Egito é impossíveis descrever
com uma certeza da forma e conteúdo dos materiais legais do período pré
Mosaico. É em ordem, como que, a tentativa esboçada dos fatores
característicos da lei que aparecem para a ante data da aliança do Sinai e a
organização da comunidade de Israel no sistema das doze tribos. Sobre os
problemas da composição literária do Pentateuco e a História de Israel no
período pré Mosaico.
Costumes legais e sociais refletidos no livro de Gen têm aparecido em
nova luz como o resultado da redescoberta de materiais comparáveis do
segundo milênio a. C. encontrados no nordeste da Mesopotâmia. Um homem
que sua mulher não tivesse filhos dele pode adotar um filho escravo como seu
herdeiro (Gen. 15,1-9; 24,1-2).
Tal como um filho adotado tem seus direitos assegurados pela lei no evento
que um filho natural terá depois que nasceu. A mulher estéril foi uma exceção
para prover outra esposa para criar filhos ao seu marido, ela é expressamente
proibida de enviar tal filho a viagem (Gen. 16,1-6; 21,8-14; 30,1-13). As posses
são dos deuses de casa foi uma indicação do direito à herança do primogênito
(Gen. 31,19,30-35). O juramento de morte também parece ter um caráter de
sujeito na lei, como é indicado entre os legistas irmãos sobre a propriedade da
mulher escrava do pai morto (em Gen 24,1-9).
Esta indicação de uma tradição comum legal e social entre os ancestrais
dos Israelitas e dos povos do nordeste da Mesopotâmia torna claro que o
período anterior ao Êxodo foi não sem sua lei e a regra da comunidade. Os
ancestrais Israelitas são não bem entendidos como caminhando dos nômades
sem uma sorte de tradição legal que é colocada da vida de Israel tribal entre
tais nômades. Ao mesmo tempo, como que, as indicações de uma espécie de
lei tribal no período em épocas posteriores são não vistos ou ignorados. Um
dos fatores mais básico da lei Israelita pertence a este período: a noção da
tribo completa e a necessidade de vingar na face de uma debilidade de
integridade tribal.
O sangue derramado é um dos mais aspectos fundamentais da lei tribal
entre tais nômades. Ao mesmo tempo, com que, as indicações de espécie de
lei tribal o período e em épocas posteriores são não vistos ou ignorados. Um
dos fatores mais básicos da lei Israelita pertence a este período: a noção da
tribo completa e a necessidade de vingar na face de uma debilidade da
integridade tribal.
O sangue derramado é um dos mais aspectos fundamentais da lei tribal.
E está concernente com a restauração da saúde (shalom) quando a
solidariedade tribal tem sido prejudicada pela perda de um dos seus membros.
Normalmente a família foi responsável para a execução da vingança de sangue
(Jz 8,18-21). Não mais então a restauração do erro foi considerada própria. O
cântico de Lamec (Gen 4,23-24) provavelmente representa o aspecto brutal e
excessivo da vingança de sangue, que é não condenada do A. T.
É altamente provável que a era pré Mosaica os grupos tribais dos quais
a comunidade de Israel foi assim formada, então, o desenvolvimento próximo
do sistema e procedimento legal baseado sobre os costumes no A O P. Certos
assuntos, como a vingança de sangue, casamento e o procedimento de
adoção, e como, foi admitido e administrado pelos chefes de famílias e o chefe
tribal. Outros como, a relação envolvendo entre várias tribos regulando as
fronteiras e os direitos de pastagens (Gen 31,43-54) ou a legitimação inter-
casamentos (Gen. 34). Tais arranjos foram sancionados por um juramento
cerimonial em que as partes de cada aliança prometem à defesa e o acordo e a
invocação da maldição de Deus (ou dos deuses) contra eles próprios se eles
não permanecerem fieis aos acordos.
Em acréscimos a estas conexões ocasionais entre as leis e costumes do
mundo antigo e do antigo Israel, a referência pode ser feita para várias leis e
coleções que tem sido redescoberto nas ruínas das cidades do A O P. As
coleções antigas de leis descobertas é que o rei Sumário Ur-Nammu da cidade
de Ur datadas cerca de 2050 a. C. Próxima de ordem cronológica é que foi
subscrita pelo rei Amorita Billama da cidade de Eschunna, do último quarto do
século XX a. C. A terceira coleção é de Lipit-Ischtar, governador da Dinastia
Sumero - Acádico da cidade de Isin. Esta coleção é datada da primeira metade
de século XIX a. C.
A mais famosa coleção de leis do antigo mundo é de Hammurabi da
Babilônia. As datas de Hamurabi permanecem incertas, mais provavelmente as
coleções de lei datam do fim do século XVIII a. C. As leis Hititas provavelmente
pertencem ao meio do século XV a. C. e estão formando o marco de revisão e
assim antedatam, talvez séculos, o tempo desta coleção. Uns grupos de leis
Assírias do Império Médio Assírio são encontrados nos séculos XV ou XIV e
então as tábuas da lei propriamente pertencem ao período de Tiglete-Pileser I
no século XII a. C. Um pequeno corpo de lies Neobabilônicas é também
avaliável, presumivelmente do fim do século VII a. C.
A conexão da lei Israelita e do A O P são incomparáveis, portanto na
natureza precisa de tais conexões e é difícil de determinar. Desta forma de
coleções consistem de um prólogo de leis e de um epilogo. Esta forma é
preservada nas leis de Lipit-Ishtar e de Hammurabi, mas é encontrada em
outras. No prólogo a lei é traçada pela ação dos deuses, que tem apontado ao
rei e ao governador da terra e tem provido, entre esta lei, por seu sábio e justo
governador. O conteúdo da lei revela que, em cada caso, o afazer das
sociedades altamente complexas tem sido regulado pelas leis. Talvez a maior
dificuldade e diferença feita entre estas leis e que Israel é preponderância do
acordo da lei com propriedade sobre este acordo com os povos. No A T,
oposto é assim.
O epílogo a forma a fidelidade dos reis em preservar estas leis e aplicar
a maldição sobre uns violadores ou que prejudicam as tábuas ou estelas sobre
o que tem sido escrito. A forma da lei nas coleções é assim similar que
encontram certos corpos da lei Israelita. O conteúdo também aproxima muito
marcos de similaridades, e é além da questão que estas antigas leis,
particularmente que a antiga Mesopotâmia, tem sido considerável influência
em formação destas leis no A. T.
C. A lei no período de Moisés ao exílio.
Os testemunhos dos escritos bíblicos são unânimes em afirmar que
Moisés só um único na promulgação da lei. Nos últimos tempos (Nee 8,1) que
a “lei é de Moisés” tornou uma designação regular do Pentateuco inteiro. Leis
que atualmente desenvolveu depois foi traçado no evento do Monte Sinai ou
nas planícies de Moabe, foi Deus comunicado para Moisés face a face.
Portanto este juízo é errôneo historicamente, seu significado teológico é
claro. O ato de redenção divina que a forma pelo lado dos escravos do Egito foi
monumento decisivo da história Israelita. A aliança entre Deus e Israel na
montanha sagrada (Ex 19-24) proveu a fundação para a lei Israelita. Jave tem
chamado a um povo das nações da humanidade e tem feito este povo próprio.
O povo em troca tem reconhecido que Javé foi seu Deus. Com isto o
reconhecimento de Javé demonstrado de poder e de misericórdia, o povo foi
demarcado por Deus que vem libertando-o. Eles foram seu povo e a totalidade
de sua vida foi sob seu comando.
1. Lei e aliança.
A lei Israelita é, de conformidade, a lei da aliança. A lei
permanece na composição do significado da vida na comunidade o significado
da vida de Israel é provido pela ação salvadora de Deus em seu meio. Deus,
que ele redimiu, tem um propósito para ele. Israel, todas as famílias da terra
estão para receber as bênçãos (Gen 12,3). O relacionamento da aliança assim
traz um tipo de distintivo da lei Israelita é de fundamental importância. É este
tipo de lei que forma a política na base do qual o procedimento legal é para ser
entendido.
O resultado do Êxodo sobre a lei Israelita foi que as tradições legais das
tribos foram mesmo transformando e o distintivo tipo e lei referida acima a teve
na posição dominante. No livro do Êxodo pode evidenciar tanto os fatos que
estão presentes. Os Dez Mandamentos representam este tipo distintivo e o
Código da Aliança (Ex 20,22-23,33) representando a velha tradição legal num
estágio de sua transformação.
2. Os Dez Mandamentos.
Os Dez Mandamentos são encontrados no A T em dois lugares (Ex
20,2-17) e Dt 5,6-(21). Portanto as variações nas duas versões são fracas (Ex
20,11 com Dt 5,15 e Ex 20,7 com Dt 5,21), estas duas formas diferentes fazem
relações que os Dez Mandamentos não tem sido mudado sem referências ao
tempo de Moisés.
Os Dez Mandamentos abrem com a auto identificação de Deus: “Eu,
Javé, sou o Senhor teu Deus, quem os trouxe da terra do Egito, da casa da
escravidão”(Ex 20,2; Dt 5,6). O relacionamento entre Javé e Israel mostra a
condição do ato da doação da lei da redenção divina, Deus tem agido para
salvar e que agora chama este ato para relembrar como o pressuposto do
mandamento.
Os mandamentos são entendidos como estipulação do relacionamento
da aliança. Eles são negativos e colocados, como as duas exceções (o
mandamento do sábado e o mandamento para honrar os país). Estas duas
exceções têm realmente prováveis dadas mudanças dos mandamentos
negativos no curso da história. Na forma original, os Dez Mandamentos
provavelmente consiste do esboço real das sentenças precedidas pela
partícula negativa (advérbio de negação) não 1º.
Esta estipulação que a aliança de Deus é em uma posição específica
inqualificável que é a condição da lei. Os mandamentos de Deus e Israel é
também para obedecer. Nada é prometido como um resultado de obediência
(a parte da probabilidade última adição ao mandamento para honrar os pais). É
naturalmente que o cuidado do mandamento significa vida e benção (Dt 30,15-
20), mas o relacionamento da aliança não resta no quid pro quo da
compreensão. Israel não é mandamento para cuidar destes mandamentos em
ordem que Deus pode prosperar sua causa; ele é chamado à obediência sem
qualificação.
Os mandamentos são endereçados ao Israelita individual (TU); portanto
ele é endereçado como um membro da comunidade Israelita. Esta é a lei da
comunidade da aliança - o “próximo” é o vizinho de Israel - mas que é o
mandamento aplicado a esta comunidade como um todo e todos seus
membros.
A palavra aparece nos Dez Mandamentos concernentes a maneira de
preservar a forçar esta legislação. Esta é a política estatal sobre a lei que pode
então ser feita efetiva em procedimento. Portanto é remarcavel que um dos
mandamentos (a lei sobre a consciência) durante permite para uma espécie de
implementação legal. Estes mandamentos obviamente intentos definir
negativamente no verdadeiro coração do relacionamento da aliança. Eles
excluem estas espécies de ações e intentos que são não em cuidar com a
natureza do compromisso entre Israel e Deus.
Assim tal lei política, como que, pela virtude de sua forma negativa, é
remarcavel restritamente ao seu conteúdo. A ajuda é certamente não à
constrita liberdade de Israel ou para fazer a comunidade dependente sobre o
juízo divino em todos os assuntos. Legislações estão atuando negativamente
providas da mais extraordinária liberdade no relacionamento da aliança.
A história da lei Israelita é evidente para o fato de que esta liberdade tem
sido colocada por completo uso. Os Dez Mandamentos estão frequentemente
apontados para a fundação da sociedade Ocidental. Isto eles não tem tornado
o que tem sido na forma de proibição de uma categoria de sorte que então
torna aberto o maneiro de seu esforço e permite o desenvolvimento dentro de
um campo todo de procedimento positivo legais.
3. O código da aliança.
Imediatamente seguindo sobre os Dez Mandamentos em Ex está um
corpo da lei de caráter misturado geralmente designado o Código da Aliança ou
o Livro da Aliança (Ex 20,22-23,33). Este corpo de materiais legais contém
algumas leis colocadas na forma similar ao que está os Dez Mandamentos. O
Código da Aliança pode ser esboçado como se segue:
I - o prólogo histórico - teológico 20,22 (a partida para o Êxodo 20,2)
II - leis sobre a verdadeira adoração a J a e 20,23-26
III - sentido da lei com as pessoas 21,1-32
A - escravidão v. I - II
B - injúria v. 12-32
IV - leis de propriedade 21, 33-22,17 - H 21, 33-22,16
V - leis sobre a manutenção da Aliança 22,18-23,19 H 22,17-23,9
A - exclamação exclusiva de Javé sobre Israel 22,18-20 - H 22,17-
19
B - sentimento com um estrangeiro e o fraco 22,21-27 - H 22,20-26
C - manutenção da santidade da aliança 22,28 - 31 H 22,27-30
D - sentimento com o vizinho em geral 23,1-9
E - o ano sabático, o sábado e os festivais 23,10-19
VI - Epílogo conteúdo com advertência e promessas 23,20-33
A. proteção do mensageiro de Deus ou anjo vv 20-21
B. Advertência e promessas concernentes à terra prometida v
v.22-23
Entre estas leis algo de características formais dos Dez Mandamentos -
proibições categóricas que não são específicas como elas estão sendo
implementadas (20,23; 23,1-2,6). Outra forma de lei similares para estas
proibições categóricas são encontradas em 21,12,15-17; 22,19- H 22.18. Estas
leis são abertas com um particípio ativo (“maldição, roubo, gravidade, etc.”) e
que fecha com a forte expressão Hebraica, “ele certamente morrerá”. Tais leis
provavelmente pertencem à mesma compreensão do relacionamento entre
Deus e Israel como esboçado em conexão com os Dez Mandamentos.
Em outra forma diferente inteiramente da lei predominante no Código da
Aliança, como sempre. Este é o procedimento da lei, consistindo na
especificação precisa de como esta forma particular da lei está para ser
sentida. Tais leis abrem com uma especificação do assunto geral nas leis,
introduzindo pela partícula Hebraica “quem, quando” ou “onde isto acontece...”
Isto é seguido por uma cláusula subordinada, introduzida pela colocação da
partícula Hebraica im “se”, em que as situações particulares da lei formadas
fora da forma geral são revertidas.
O exemplo seguinte ilustra a forma de tais leis: “quando ki um homem vende
seu irmão como escravo, ele não fará com o macho escravo. Se im ele não
quer ser seu mestre, onde tem designado por ele próprio, então ele será
redimido; ele não terá direito de enviá-lo ao estrangeiro, desde que ele tem se
sentido fiel com ele. Se sim ele designou para seu filho, ele tem sentido com
seu filho. Se im tomar outra mulher para si próprio, ele não diminuirá o
alimento, ele fecha ou terá direitos maritais, e se im ele não tem três coisas
para ela, ela não fará nada, sem pagamento de dinheiro” (Ex 21,7-11).
A distinção entre este tipo de lei e que sente com sentir acima do óbvio.
A letra, a lei, categoria normalmente na forma de uma proibição, é inteiramente
como que este tipo explicita lei de procedimento. Os dois tipos estão
frequentemente referindo a, respectivamente, como apodítico (categórico) e a
casuística. A casuística ou o tipo de lei de caso é a forma dominante de lei
conhecida no A O P.
Leis várias coleções da Mesopotâmia e na Ásia Menor tem sido
descoberta pelos arqueólogos. A mais conhecida destas é a do Código de
Hammurabi (século XVII a. C.), mas o mais antigo dos códigos da
Mesopotâmia tem também sido descoberto, como o Código Hitita da Ásia
Menor (meio do segundo milênio a. C.), mas o mais antigo dos códigos da
Mesopotâmia (século XVII a. C), mas o mais antigo dos códigos de
Mesopotâmia tem também sido descoberto, como o Código Hitita da Ásia
Menor (meio do segundo milênio a. C.).
O uso do termo “código” pode ser não entendido. Estas coleções de leis
são melhores entendidos como tendo resultado da promulgação de um corpo
da lei em vários tempos para o propósito de providenciar um manual geral para
guiar os juízes. Eles não representam estipulações precisas para a
regulamentação de todos os assuntos legais. Aliás, eles servem como uma
coleção de precedentes, de guias para as autoridades. Sem dúvidas, os
antigos juízes foram na posição para exercer a liberdade considerável no uso
destes guias legais.
Desde a descoberta as publicações do Código de Hammurabi em 1902,
têm sido reconhecidas que o Código da Aliança é remarcavel similar em
conteúdo e forma de leis da antiga Mesopotâmia. Este juízo tem sido
grandemente fortificado pela comparação do Código da Aliança com outros
códigos de leis da Mesopotâmia e da Ásia Menor.
Podem não ser duvidosas as leis do A T (o Código da Aliança em particular)
tem sido influenciado por estes códigos de leis não Israelitas, direta e
indiretamente. Isto é, nas leis da antiga cidade Amorita de Eshnunna na
Mesopotâmia (datado do século XX a. C.) uma lei concernente ao santuário o
boi tem sua exata contrapartida em Ex 21,35: a - se um boi escornear outro boi
e causar sua morte, tanto o boi próprio se dividira o preço da vida do boi, e
também o equivalente do boi morto (Eshnunna e sua lei); b - onde um boi
machucar outro e este morrer, então será enviado o vivo e de dividira o preço,
e o outro morto para a besta será dividido (Ex 21,35). O exemplo de tais
paralelos próximos podem ser multiplicados.
O fato mais remarcavel, como, é que esta tradição comum da legislação
que os antigos Israelitas e outros povos compartilham tem sido modificada em
muitos pontos em luz de compreensão Israelita do relacionamento da aliança.
A lei rigorosa contra a idolatria demonstrada que Javé é para ser adorado. As
existências de outros deuses são provavelmente não duvidosas, mas Israel é
relembrado de novo e outra vez que Javé sempre é o Deus que tem autoridade
na sua vida e destino.
No meio do caso da lei, elementos do tipo categóricos de lei também
aparecem. Na lei sobre a escrava feminina citada acima, a expressão “desde
que tem sentido sua fidelidade é explicável sobre a base de um relacionamento
entre um Israelita e seu vizinho. Depois, o requerimento que como a esposa
escrava ainda é tratada como uma mulher em todo respeito ponto que tem não
a contrapartida em outras leis no mundo antigo. As leis com os bois tem seus
paralelos em vários outros tipos de coleções de leis da Ásia Menor e da
Mesopotâmia. Portanto o requerimento que a lei do boi escorneado ser
apedrejado e a sua carne não ser comida (ex. 21,28-32) resta por outra visão
que a vida pertence a Deus, todas bestas não tornarão a vida humana. Por
assim fazer, eles estão agindo no lugar de Deus. (Gen. 9,5).
As leis sobre a escravidão são formas diferentes destas pessoas
próximas. Circunstâncias podem forçar o homem a enviar sua filha à
escravidão, portanto a filha é e pode ser tratada como uma mulher. O escravo
Hebreu (Ex 21,2-6) pode ou não pode ser um Israelita no sentido completo do
termo. E aparece provável que o termo ibriy “Hebreu” refere-se, aliás para um
outro lado, um que permanece ao lado da comunidade legal e da aliança de
Israel - entretanto totalmente - talvez relatado a Israel e da aliança de Israel -
entretanto totalmente - talvez relatado a Israel e da aliança de Israel -
entretanto totalmente - talvez relatado a Israel pelo sangue e fundamento
histórico.
Pode ser, como que, um Israelita um membro completo da aliança
comunitária, pode ser real (ou pode enviar a si mesmo) para a escravidão ou
serviço compulsório (Lev 25,39). Portanto todas as classes de escravos são
dadas por sua liberdade após seis anos no período, menos que decide para o
outro lado ficar (Ex 21,2-6).
Certas destas leis (22,21-27- H 22,20-26; 23,1-12) mostra a remarcavel
maneira para o fraco e os oprimidos. De novo, tal legislação parece preocupar
a experiência de Israel no Êxodo, quando Deus demonstrou sua graciosa forma
para um grupo de escravos na terra estrangeira.
A forma do Código da Aliança é geralmente datada, não no período do
deserto, mas no período após a entrada dos Israelitas em Canaã (após 1200 a.
C.). Isto pode ser correto. Pode ser lembrado que os ancestrais dos Israelitas
tem suas próprias leis e costumes antes do Êxodo.
Alguma legislação desta espécie encontrada uma parte da lei procedente trazer
os patriarcas na Palestina ante dos séculos do Êxodo. As leis, portanto,
pressupõem o povo as sentado engajado em alguns lugares na agricultura e
vivendo em relações fechadas com os povos estrangeiros. É duvidosa que toda
a legislação contida no código foi uma parte da tradição legal pré Mosaica. Não
há razão para recusar que algo disto pode ter uma data anterior ao Êxodo.
Assim é o período seguinte ao Êxodo e os eventos do eventos do Sinai
que viram o firme estabelecimento de um corpo de leis e costumes, como as
necessidades e um novo modo de vida desenvolvido.
4. Lei e a confederação tribal.
Os livros de Gen e Ex indicam os tempos ao lado pré Mosaico que os
Israelitas constituem em doze tribos, formando juntas pelo modo sanguíneo.
Cada tribo tem como seu chefe dos doze filhos de Jacó. Estas doze tribos
confederadas é muito mais um produto do período seguinte ao Êxodo (Jos 24).
A entrada dos Israelitas em Canaã com Josué (cerca de 1200 a. C.) foi
efetuada sem oposição na montanha central do país, O vale atrás da velha
cidade Cananeia de Siquém tornou o lugar de reunião das tribos Israelitas.
É muito provável, portanto, que na região outras tribos Hebreias e outros
povos que não tem sido envolvido na escravidão Egípcia entraram na
comunidade da aliança sob Josué. A confederação das doze tribos podem ter
tido uma existência anterior deste tempo, mas tornou importante entidade legal
após a conquista de Canaã por Josué que tem sido efetuada.
Estas doze tribos em sistema que atualmente prove a estrutura básica
comunitária e institucional para a lei Israelita. A lei de Israel tem suas raízes no
relacionamento da aliança foi regularmente reafirmada no centro tribal numa
grande reunião tribal (Dt 27; 31,9-13; Jos 8,30-35; 24), em conexão com o que
as leis de Israel foram lida em voz alta e o povo chamou sobre a promessa
renovada de lealdade para a aliança de Deus e seus requerimentos.
É notável que as leis de Israel nunca tornassem a lei estatal. Eles
sempre mantiveram seu relacionamento para a aliança de Deus. Nem os
grandes reis de Israel foram vistos acima dos legisladores.
O Código da Aliança tem frequentemente sido considerado para ser a lei
dada por Josué ao povo em Siquém (Jos 24,25). Isto pode ter sido, sempre a
aparente distinção entre raq e Mishpat em Jos 24,25 pode, aliás pontuar dois
tipos de lei - a lei categórica e a do caso. Isto pode ser real, então pode ser que
os Dez Mandamentos em alguma forma provida da estipulação da aliança - a
política legal - e o Código da Aliança (na forma antiga) o material de leis de
procedimentos.
Distinção é frequentemente feita entre os tipos de leis cúlticas, morais e
jurídicas. Tal distinção pode ser usualmente nos dias atuais, mas não é
distinção eu o homem antigo conheceu ou pode reconhecer. Os antigos
sacerdotes foram os doadores dos oráculos (Dt 33,8-10) e os guardiões dos
santuários. Seus juízos podem procurar nos procedimentos para o sacrifício e a
forma particular o assunto de puro e impuro no oferecimento. Cada adorador
neste período foi feito seus próprios sacrifícios, como que (Jz 6,19-24).
Não é surpresa, portanto, encontrar-nos matérias legais na mistura cúltica, e
legislação jurídica. A ajuda de todas as leis foi a manutenção da totalidade e a
saúde da aliança da comunidade. Culto, ética, e a jurisprudência foram
envolvidos na saúde e santidade da comunidade.
5. Lei e o reinado.
A introdução da instituição do reinado na vida do povo de Israel (1 Sam
8-12; Sam 5,1-10 ) trouxe uma grande mudança na prática legal de Israel. A
perda da organização tribal com o seu local de assembleia central foi superada
por um sistema monárquico com a cidade em Jerusalém. O rei parece tornar a
função do exército de uma corte suprema em assunto legal (2 Sam 15,2-6). É
importante, que o rei não o mesmo além da lei ou a própria lei (2Sam 11-12), a
aliança na estipulação aplicada com a força igualmente para ele. Mais
merecedor é o fato que Não no tempo da vida de Israel e um rei enviado a sua
própria lei.
As leis de Israel durante um longo período do reino unido e dividido foram
sempre entendidas para a qual Javé própria tem desvendado a Moisés no
Sinai. Muitas mudanças nos sistemas legais e na prática vêm assim, mas tal
mudança toda foi relembrada, não como uma modificação introduzida no
estado, mas firmemente restando na tradição Mosaica.
Durante o período do reinado, muitas pressões foram no trabalho de
trazer a centralização das tradições legais sob o reinado e o sacerdócio em
Jerusalém. É altamente provável que sob o rei Davi e Salomão não muito das
legislações antigas foi a reunião juntas e promulgadas como uma espécie de
constituição da monarquia estatal. A forma presente do Código da Aliança (Ex
20,22-23,33) pode ter raízes no reinado de Davi. Portanto não as coleções de
tais leis foram interpretadas a serem as leis do estado, e foi a lei de Jave
revelada a Moisés.
As contraposições foram operacionais ao mesmo tempo para preservar
as forças e a aliança e a eficácia dentro de lei, da família, na cidade e os
vilarejos. Os Israelitas sempre parecem ter mantido em sua atitude dual em
direção ao reinado. Foi instituído pelo próprio Javé, mas isto tornou, sobretudo
com a consequência de uma falha de Israel ao povo de Javé (Jz 8,22-23; 1
Sam 8; 12). Tais visões do reinado são assinaladas meramente para o último
período da história Israelita, pertence a real essência da compreensão de Israel
para o relacionamento da aliança entre Deus e o povo seu.
As atitudes em direção ao reinado são refletidas na atitude dos Israelitas
em direção a Jerusalém. A cidade capital foi o assento do governo e da
adoração. Foi também uma atitude antiga cidade Canaanita na qual Davi e
seus sucessores assentavam suas tropas, entre os quais foram muitos
estrangeiros. Jerusalém foi a não possessão por uma tribo Israelita no antigo
período. Após a conquista da cidade de Davi (2 Sam 5,6-10), e foi ainda
considerado como uma entidade de separação, distinta do território
genuinamente Israelita.
O “homem de Judá” é frequentemente constatado com os “habitantes de
Jerusalém” (Is 5,3; Jr 11,2 Jr 11,2 ”Judá e Jerusalém” em Is 1,1; 2,1; 3,1). O
resultado desta atitude em Jerusalém foi ao que a lei nunca foi completamente
confiada para uma classe especial de interpretes diretamente para e sob a
autoridade de um rei. Nas cidades e vilas, e, foi determinada a resistência com
a espécie de inovação que foram acreditadas a ser à saída da lei da aliança. E
foi das cidades e vilas cidades e vilas em particular que o movimento profético
do século VIII começou, e destas áreas parece ter se desenvolvido na
legislação Deuteronomista.
6. A lei e os profetas.
Os profetas de Israel exerceram muitas funções em relação à lei. Entre
os principais desta tarefa de dirigir a atenção, em nome de Javé, para abrir a
estipulação da aliança, se não separar, começa a trazer o juízo de Javé sobre
Israel. Só ocasionalmente faz aos profetas atrair o referir à lei. Os profetas são
assim explícitos, como que em referir à transgressão da lei (8,1; 12). Eles
também aparecem a referir ao prólogo e ao primeiro mandamento (13,4).
Amos muitas atos específicos de injustiça como documento da falha de
Israel para manter o relacionamento da aliança. No juízo contra Judá (Am 2,4-
5). A referência é encontrada na lei de Javé Torah e seus estatutos. Esta
passagem pode não ser de Amos como que, mas de um período antigo. A
expressão “não passarás no meio de ti” (Am 5,17) provavelmente indica a
vinda de Javé para punir Israel pela violência do requerimento da aliança (Gen.
15,17; Dt 29,12: H29,11; Jr 34,18).
Isaias refere-se ao “testemunho” e o ensino Is 8,16; 30,8 que são
inscritos do período anterior. Tal referência sugere a coleção de oráculos do
profeta, como que, não escrito fora da lei nos períodos antigos. Em geral, pode
ser dito que os grandes profetas pressupõem a existência de uma tradição
legal pela qual a aliança entre Javé e o povo de Israel foi mantida. Eles atacam
o povo por sua violação da aliança e dos requerimentos legais.
Termos particulares são usados para representar a violação desta
aliança: Amós está referindo especialmente com a injustiça e Os com a
infidelidade e o abandono do conhecimento e Deus, Is com a descrença e a
violação da santidade da Javé. Sua relação ao chamado do povo ao
arrependimento e a reconsagração da estipulação da aliança. Então eles
referem somente ocasionalmente à ordem legal material, e prove depois o
contexto indispensável para a escritura dos profetas contra a sua geração.
7. Legislação Deuteronomista.
O livro de Dt é representado como um longo discurso dado por Moisés
ao povo de Israel na planície e Moabe, abreviadamente antes eles estão
cruzando a Terra Prometida (Dt 1,1-5). Neste momento como em outros, no A
T escritores atribuem a Moisés um corpo de legislação que tem uma longa
história atrás disto, uma história atrás disto, uma história seguinte do período
da morte de Moisés.
A aliança culminação da história da coleção legal pode ser visto no
relato da grande reforma de Josias de Judá em 622/621 a. C. como relembra
em 2 Rs 22-23 e 2 Cron. 34-35. A reforma de Josias seguiu na descoberta do
livro da lei no templo 2 Rs22,8-11 e foi colocado de acordo com a previsão de
achar este livro. A reforma inclui a destruição de lugares altos fora da cidade
de Jerusalém, a limpeza do templo, e a centralização da adoração no templo
de Jerusalém.
Como conteúdo deste Livro da Lei que é desconhecido pode ser
assumido que eles incorporam muito mais do que é agora encontrado nos
capítulos de Dt 12-26. Uma comparação dos conteúdos destes capítulos com o
fundamento tomado da reforma de Josias revelam muitos aparentes de
contato. Não é possível, como que, considerar o Livro da Lei encontrando ao
templo como o texto de Dt como agora permanece no AT.
A legislação de Dt tem tido uma longa e real e complexa história. A reforma de
Josias foi indubitável colocado entre o espírito da legislação Deuteronomista,
mas está legislação tem desenvolvido, e aparece, entre os séculos de ensino e
pregação na parte da Antiguidade Israelita, e em particular no ensino dos
Levitas da cidade e das vilas da área Norte de Israel e de Judá.
O material em Dt é de importância particular para a história e
compreensão da lei Israelita e é encontrada nas seguintes seções:
a- Dt 5 uma seção de versão secundária dos Dez Mandamentos;
b- Dt 12-26 a coleção de leis próprias, e;
c- Dt 27 um ritual de maldição de uma antiga cerimônia de
renovação da aliança na região da cidade de Siquém.
O livro inteiro, como que, expressa à força no caminho possível a
significação da lei divina para a vida de Israel. O amor de Deus é para guardar
seus mandamentos - esta é a vida real de Israel e de benção (Dt 6,4-9; 30,19-
20). Para o abandono de Deus e para ira dos outros deuses - Isto é a morte,
maldição e o mal (Dt 8,11-20; 28,15-18).
O livro todo é lançado na forma de uma série e sermões ou homilias por
Moisés ao povo. Este fato prova o melhor indicio para sua origem e
fundamento. Isto é legislação sacerdotal ou os oráculos proféticos, nem a sua
reminiscência histórica primária ou a interpretação. Aliás, os materiais
Deuteronômicos representam um corpo de ensino no ciclo cerimonio que tem
desenvolvido entre os séculos, particularmente nas vilas e cidades. O local dos
sacerdotes e o ensino dos Levitas têm provavelmente sido primariamente
responsáveis para este desenvolvimento. A ajuda foi dada à força e a
aplicabilidade da lei da aliança antiga sobre as condições mutuantes.
De importância particular neste caminho em que as contemporaneidades
de gerações subsequentes com a comunidade do período do deserto são
enfatizadas. Esta lei não pertence meramente para a época passada, Deus tem
constantemente realizado sua relevância para este dia (Dt 5,2-3; 26,16-19;
29,10-15; 30,11-14). Com a frase “este dia” dá a entender a referir ao dia da
reunião de Israel no plano de Moabe da prioridade da morte de Moisés, é claro
que é muito mais do que uma aposta. Cada geração traz na mesma relação
com Deus de que a geração como que Deus fez sua aliança na montanha
sagrada.
Dentro da legislação própria (Dt 2-26 e 27) o mesmo fundamento do
sermão é discernível. As várias formas da lei mostrada no Código da Aliança e
os Dez Mandamentos aparecem de novo, mas estes são usualmente
acrescentados entre os apelos aos precedentes históricos, para as
consequências da desobediência, e em particularmente ao amor de Deus e a
graça de Deus o seu povo. Estritamente contra a idolatria é especialmente
proeminente no livro inteiro.
As formas exclusivas da aliança de Deus sobre Israel são colocadas acima de
tudo. Portanto a legislação abre a forma adaptável do ensino dos sacerdotes e
Levitas como condições sociais, políticas e econômicas e que tem mudado
desde os dias de Moisés. Testes de autenticidade da mensagem profética são
providos (13, 1-5; 18,21-22). As instituições das cidades de refúgio são
ampliadas (4,41-43; 19,1-13). Provisão é feita para o apelo dos sacerdotes e
juízes do santuário central (17,8-13), uma provisão que último é feito a aplicar
somente em Jerusalém. A autoridade e as limitações do reinado são prescritas
(17,14-20). Nestes e em outras instancias a legislação Deuteronômica abre
como uma política de legislação da comunidade da aliança pode ser feitas
aplicáveis às circunstâncias mudadas sem a perda de sua força como o
comando direto da aliança de Deus.
O humanismo contém forte e modo de sua legislação é inconfundível. A
viúva e o órfão, o pobre e o oprimido, são simples exemplos para o tratamento
particular. Não há o pobre dentro de Israel, porque a benção de Deus sobre o
seu povo, portanto o reconhecimento Deuteronomista sempre fora da terra (Dt
15,4,11). A legislação proíbe cortar os frutos da árvore no tempo de guerra
(20,19-20), a profanação do povo santo.
Estas regras estão designadas para assegurar tanto o que a terra como o
povo correspondera com a promessa e a intenção de Deus para seu povo. Eles
são medidos para manter o relacionamento da aliança. A poluição da terra é
considerada um repúdio de seu caráter com a Terra da Promessa. Corrupção
do povo significa que a santidade de Deus tem profanado sua aliança,
negligenciar os esquecer do pobre a o oprimido, o diarista dentro do portão, ou
o escravo de escravidão pelo propósito de Deus para fazer dele como um
exemplo para todas as nações, assim que dele, a benção de Deus traz de
todos os povos.
Concernente a legislação da guerra santa é encontrado no cap. 20. É
provável destas estipulações que se tem desenvolvido durante da dominação
de Israel pelo poder estrangeiro (os Assírios em particular). Sob o senhorio
Assírio, não o Israelita permanece armado pode ser mantido. Tal provisão
como estes no cap. 20 pode ter sido capacitado os Israelitas para a aliança
para chamar para si o armado voluntário, lido dentro do depósito da autoridade
do primeiro de fraqueza. A reforma de Ezequias (2 Cron. 29-31) e a de Josias
foi provavelmente apoiada por esta espécie de armada voluntária.
Dt 12 prescreve que a adoração de Israel é centralizada num lugar, que
o lugar de Deus causara seu nome para a sua moradia. Na reforma de Josias,
este lugar é claramente entendido como Jerusalém. Não é certo que, como,
este foi anteriormente entendido pelos Israelitas. Do período da conquista ao
tempo dos juízes, Israel tem mantido uma reunião central e um lugar para as
doze tribos. Sob Davi, Jerusalém foi entendido por representante deste local
central de reunião.
E continuou a ter seus rivais, como que, indicou pela revolta de Jerônimo de
Jeroboão e o estabelecimento de Betel e de Dan como locais centrais de
adoração no Norte em Israel (1 Rs 12). Entretanto no Código da Aliança, foi
especialmente afeta que certos casos foi assentado “diante de Deus”(Ex 21,6;
22,8-9; H 22,7-8; 23,15-17,19). Como desenvolvimento do culto em Jerusalém,
especialmente após a queda do Reino do Norte em 722-721 a. C. o lugar em
que Deus tem causado seu nome para residência vem ser entendido como o
Senhor no Santo dos Santos no templo de Jerusalém. Estas formas com o
“nome” de Javé são características para a legislação do Deuteronomista e o
resgate da tradição histórica em Jos – 2 Rs pelo historiador Deuteronomista.
D. O exílio e o seu significado para a Lei
1. A Destruição do Templo.
A grande esperança reforçada pela reforma de Josias morreu na batalha
em 609-608 a. C. em Megido, inutilmente procurou prevenir os Egípcios de ir a
auxilio na batalha contra os Assírios no Nordeste da Mesopotâmia. É provável
que Jeremias tenha tanto procurado fazer claro aos judeus que eles não
deviam provocar uma grande esperança sobre esta reforma e sobre os seus
talismãs, o templo de Jerusalém (Jr 7,8,8; 8,26). Com a destruição da cidade
de Jerusalém seu templo por Nabucodonosor em 587 a. C. em 587 a. C. este
salvaguarda da lei Israelita e da religião foi varrido. (Um poeta cujas palavras
foram provavelmente escritas após o evento tem assumido o assunto; “A lei
não existe mais”) (Lam 2,9).
Um dos fatore mais importantes da vida de fé Israelita é, que a
destruição do templo e o exílio Babilônio não destruíram a lei e a fé Israelita,
pelo contrário, foi durante o exílio que o grande corpo da lei sacerdotal foram
reunidos e agrupados a reelaborada.
2. Lei e os sacerdotes.
No período após o exílio, os sacerdotes tem sido os interpretes primeiros
da lei. O termo Torah é fechado em associação com os altos dos oráculos
dados e a determinação do poder de Deus em ocasiões especiais. Os
sacerdotes formam os guardadores das tradições sagradas, e particularmente
de que estes associados com os atos de adoração, os festivais, e os ritos
sacrificiais. O papel dos sacerdotes e dos mestres Levíticos tem, entretanto
sido notado na referência para a legislação Deuteronômica. O sacerdócio de
Jerusalém, como que, foi de tudo mais decisivo na preservação e na
elaboração da legislação sacerdotal. Durante e depois do exílio Babilônico, as
leis sacerdotais tornaram a forma que elas tem agora no A T particularmente e
nos livros de Ex, Lv e Nm.
3. O código da Santidade.
Uma das mais antigas coleções da lei sacerdotal é encontrada em Lv
17-26, que tem sido designado como o Código da Santidade. A coleção em sua
forma presente da data do período seguinte da queda de Jerusalém em 587 a.
C., entretanto o material legal contido nela pertence, sem dúvida, ao mais
antigo período e que tem sido colocado dentro da comunidade sacerdotal em
Jerusalém de geração em geração.
As leis estão primariamente referidas com a manutenção da Santidade e
Israelita. Sacrifícios são oferecidos somente no tabernáculo, esta estipulação é
para ser entendida por referir a centralização do sacrifício em Jerusalém (17,1-
7). A pureza familiar é para manter na estrita observância das restrições contra
o casamento com os parentes próximos (18,6-18). Os termos mais fortes da
proibição religiosas das leis e das práticas sociais como estas para os povos
estrangeiros.
O cap. 19 contém uma coleção de leis similares em conteúdo e forma
das leis antigas, em particular os Dez Mandamentos e o código da Aliança.
Outras leis também têm suas conexões com as antigas legislações. Estas são
tratadas, como que do ponto de vista sacerdotal.

Este ponto de vista está claramente expressado acima e de novo “Sereia


santos para eu, por Eu Javé sou santo, e vos tenho separado dos povos, para
serdes meu” (Lev 20,26). Um refrão singular conclui a precisão particular: “Eu
sou Javé”. A comunidade sacerdotal tem trazido consequências da eleição de
Deus a Israel dentre todas as nações para ser “sua própria possessão”(Ex
19,5). O povo de Deus pode ser discernivelmente diferente dos outros povos.
Agora no A T a legislação é este Juízo expressado com tal força e
repetitividade como no Código da Santidade.
4. Outros materiais legais sacerdotais.
Certos fatores são discerníveis do fundamento dentro do qual o
Pentateuco todo tem sido colocado pela comunidade sacerdote sacerdotal
durante e depois do Exílio. Deus aparece como legislador na criação da própria
história. Ele fala, o céu e a terra são cheios por todos os cantos, com sua
estrutura divinamente ordenada. A benção sobre o homem inclui o comando
específico; “Frutificai-vos e multiplicai-vos, e enchei a terra e subjugai-a”, (Gen.
1,28). Este mandamento é repetido em conexão com a lei contra a tomada da
vida humana (Gen 9,5-7). Estas foram entendidas para ter a força particular
para o povo de Deus.
Com a lei da Circuncisão (Gen 17, 9-14) os sacerdotes introduziram em
seu tratamento para as antigas narrativas o primeiro mandamento concernente
especificamente com Israel. O Sacerdócio referente a lei aparece próxima da
legislação da Páscoa, em conexão com a última das pragas (Ex 12,1-3, 43-49).
As maiores coleções das leis sacerdotais são encontradas, como que, no
contexto dos eventos do Monte Sinai e no deserto.
O primeiro grande corpo do sentido da lei sacerdotal com a construção e
o equipamento do Tabernáculo. Ex. 25-31 contém as prescrições para este uso
retomando e para a consagração do tabernáculo para a adoração de Javé. Ex.
35-40, as execuções destes mandamentos são recordadas.
O livro de Levitas consiste inteiramente na legislação sacerdotal. O livro
contém regras sobre o sacrifício (cap. 1-7), a consagração dos sacerdotes
(cap. 8-10), e os animais puros e impuros (cap. 11), leis de impurezas (cap. 12-
15), e o ritual para o Dia da expiação (cap. 16). Seguindo o Código da
Santidade (cap. 17-26) e incluindo o cap. 27 tendo como formação e
cumprimento da promessa de Javé.
O livro de Nm consiste primariamente da matéria a sacerdotais, somente
uma parte de que é de um caráter especificamente legal. A sequência é a
maior estipulação legal: no serviço dos Levitas na tenda da reunião (cap. 4;18),
sobre o adultério e os ciúmes (cap. 5), sobre a formação e cumprimento de
promessas (cap. 6; 30) sobre a dedicação dos Levitas (cap. 8), sobre o
sacrifícios (cap. 15), sobre a impureza (cap. 19), sobre a herança (cap. 27),
sobre os festivais e os festivais de sacrifícios (cap. 28-29), sobre a guerra santa
(cap. 31), e sobre as cidades Levíticas e de refúgio (cap. 35).
Nesta legislação é de novo claro que o sacerdócio está empregando
materiais antigos da lei que estes colocam no contexto de que a compreensão
sacerdotal da lei referida acima. Israel é assim um povo santo, consagrado a
Javé. Toda a sua vida é ordenada pela compreensão de que Javé tem tido
parte neste serviço. É remarcavel que o sacerdote, que tem sido associado
com o reinado em Jerusalém, tem sido transmitido pelos reis. Toda a legislação
sacerdotal é assinalada por Moisés, a parte destes requerimentos que foram
entendidos a ter sido dado por Deus na Criação, ou seguindo o Dilúvio, ou
diretamente a Abraão.
Durante o exílio, então, a comunidade de sacerdotes tem devotado
mesmo ao estudo e a elaboração da lei divina com o sempre propósito simples
pensado. A ajuda é a preservação da comunidade santa dentro de um
comportamento alienado. Portanto o sacerdote, como que aos outros homens
Israelitas de fé, tem olhado ao dia quando Israel retornar do exílio a ser
embutido em reconstruir como povo de Deus na terra santa. A visão Israelita os
“dias antigos”(Is 2,2), quando Deus trouxe sua obra entre os homens ao
cumprimento, foi de profunda influência sobre o desenvolvimento e
compreensão da lei.
5. Lei e escatologia.
A concepção Israelita de Javé como Deus ativamente no curso da
história mundial é de importância decisiva para uma compreensão da fé no A T.
Em reflexão sobre o significado da redenção de Javé e Israel na escravidão do
Egito, os teólogos do A T foram levados a desenvolver uma visão de Deus
como criador dos céus e da terra. Entre a mesma reflexão, eles levaram a
ponderar ao propósito da ação de Deus entre os sucessivos da história de
Israel, o propósito pode não ter sido visto para ter sido cumprido.
Os atos repetidos de Israel de apostasia da falha de ser o povo de Deus, foi
entendido por ter atrasado o cumprimento da promessa de Deus que todas as
famílias de Deus na terra foram para receber a benção (Gen. 12,3). No século
anterior ao Exílio, e particularmente durante o período exílico, profetas e poetas
de Israel esboçaram fatores pequenos dos “últimos dias” quando o propósito de
Deus veio ao sei ponto culminante. Estas figuras do dia do cumprimento no
“fim” da historia é referida pelo termo “escatologia”, a doutrina dos últimos dias
ou das últimas coisas.
Nestes “últimos dias”, a lei ocupa um lugar proeminente, primeiro de
tudo, o Último Dia, o Dia de Javé (Is 2,12-3,15; Am 5,18-20); Sof 1,7,14-18) é
um dia da ira divina sobre o que tem não sido fiel à aliança ou a obediência à
lei de Deus. Mas isto não é o aspecto maior da escatologia do A T. A maior
proeminência é a esperança que nos “últimos dias” de Deus pode Ele próprio
ver a sua promessa. Israel será restaurado à fidelidade e obediência, ele e de
Jerusalém, a lei de Deus será ensinada para todas as nações (Is 2,2-4; Mq 4,1-
4). As várias representações destes últimos Dias não constituem uma
escatologia unificada, nem faz tudo a dar a mesma proeminente da lei. Três
fatores da visão Israelitas da relação entrem a lei e a escatologia será notada,
como:
a- Lei a nova aliança.
Nesta descrição da ação de Deus nos Últimos Dias, pelo que seu
propósito de Israel e para produzir e nascer para cumprimento, é provido pelo
profeta Jer (31,31-34; Is 49,8-13); Ex 11,17-20; 36,24-27; 37,26-28; Os 2,18-
(20). O dia é para vir em que Javé fará uma nova aliança com seus pais, que
foi quebrada. Deus coloca a sua lei dentro deles, escrevera em seus corações,
assim que o ensino da lei não se torna necessário. Todos o conhecerão e o
guardarão. O pecado e a iniquidade de Israel serão perdoados, não mais será
lembrada.
Será notada que, com uma nova Aliança esta prometida, não uma nova
lei para ser dada. Um novo relacionamento entre Deus e o homem é para ser
estabelecido, um real relacionamento em que a lei da Velha Aliança encontra a
expressão num verdadeiro ser do povo da Nova Aliança. Não será assim uma
realidade externa para o povo, o qual eles respondem em obediência ou
fidelidade. A lei estará dentro deles, constitui de sua vida real, assim que
simplesmente para viver será a vida de comunhão com Deus e em obediência
a sua lei.
b- Lei e a comunidade restaurada.
Quando o profeta Ex parece ter de repartir esta visão dos Últimos Dias
com Jr (Ex 11,17-20; 36,24-27; 37,26-28), ele (ou um dos seus discípulos) tem
também provido um resumo da comunidade restaurada de Israel (40-48). Estes
capítulos certamente vêm do período do Exílio, se o escrito por Ex ou por um
escrito depois. O profeta reporta uma visão recebida no ano 25 do exílio (40,1).
Ele é transportado à área do templo de Jerusalém, onde ele é mostrado um
novo templo totalmente restaurado, as medidas de que provem dele. A glória
de Deus então entra no templo (43,1-3), e no profeta é dito que nunca outra
vez Israel profanara o nome de Santo Deus (43,7). O profeta de detalhes
posteriores das doze tribos.
Esta visão não constitui uma parte da lei Israelita, sempre contém um
número de assuntos legais, algo que não está de acordo com as leis do
Pentateuco. Mas como uma descrição visionária da comunidade restaurada de
Israel é significativamente para o caminho em que um relacionado a lei e a
escatologia. Israel é para ser reconstituído sobre a Terra da Promessa. Seria
um povo santo, mudado para o nome santo de Deus que vem de novo a ser
reputado. Todas as leis de Deus e os estatutos são estritamente obedecidos
(44,23-24).
Numa nova Jerusalém, num novo templo, e uma nova terra redistribuída, Israel
é para ser o povo de Deus, reconhecido por todos - como seu povo. A missão
para as nações parece consistir neste fato sozinho: que ele será capaz de ver
um povo fiel de Deus, inclinando sobre o seu serviço, mantendo sua identidade
no mundo como povo de Deus.
c- Lei e adoração.
Portanto no período antigo de história Israelita, a adoração de Israel e a
lei de Deus têm sido intimamente relacionadas. A cerimônia da renovação da
aliança inclui uma reafirmação da obediência para a estipulação da aliança (Js
24). A custódia da tradição legal Sacerdotal garantiu que nos atos de adoração
do povo será apresentado com a significância da lei de Deus e seu fundamento
e implicação na totalidade de sua vida. Nos salmos, a evidência depois da
conexão entre a lei e a adoração é para ser encontrada.
O salmo 19 consiste de duas partes, talvez originalmente independentes
de cada uma. A primeira os vv. 1-6 H 2-7 é um hino em louvor à lei de Deus da
natureza. A segunda os 7,14 ou H 8-15 está no louvor a lei de Deus - Torah.
Neste salmo como em vários outros (Sl 94, 1; 119), o adorador Israelita
expressa seu prazer na lei de Deus. Ele conta os grandes dons que Deus tem
ensinado como caminhar diante de Deus em fidelidade e em obediência.
Então, em meditação sobre a lei de Deus (Sal 1; 2) o adorador participa no
fim do tempo, em que o propósito e a promessa de Deus encontra o seu
fundamento. A adoração como antecipação da vitória final de Deus, e em que a
lei de Deus tem um lugar importante, prove outra conexão entre a lei e a
escatologia. No ato de adoração do sentimento de Deus como homem, da
Criação para a nova criação, é munido na experiência pelo que o homem é
julgado, perdoado e capacitado a discernir, se só por um tempo, a gloria de
Deus como juiz, legislador e redentor.
d- A lei no período pós-exílio.
É possível que durante o Exílio o local que o templo ruiu, não foi
totalmente abandonado pelos que permaneceram na terra. Não foi, como,
ainda um número de exilados tem retornado a Judá que o templo foi
reconstituído (Ag. Zac 9-15). Neste ressurgimento da adoração no templo, a
provisão foi feita por muitas das práticas legais dos antigos períodos,
elaborados durante o Exílio, ao ser colocado em efeito. Dentro de um período
acerca de cem anos o final da edição de Israel foi completada. O “livro da lei de
Moisés” referiu em Nee 8,1 provavelmente representa o Pentateuco em sua
forma presente.
A condição de vida no Exílio tem elaborado não só a elaboração e
desenvolvimento de leis dos períodos anteriores. No processo de tal
desenvolvimento, a lei tem estudado constantemente e a sua observância
estritamente expressa sobre a comunidade. A observância do sábado e da
circuncisão foi o significado particular na manutenção de Israel como uma
comunidade separada e distinta. A reunião dos Israelitas para o estudo da lei
foi provavelmente um fator regulador do período do exílio (Ex. 33,30-33). Assim
o caminho foi preparado para a emergência da Sinagoga como uma instituição
de importância primária dentro do Judaísmo seguinte ao Exílio.
Um desenvolvimento depois ocorreu em conexão com a lei. Israel tem
existido no exílio sem rei, sem templo, e sem a possibilidade de manter a
organização tribal em uma mais que forma idealizada.
Assim a estrutura sacral dentro de que a lei desenvolvida tem
desaparecido. No período seguinte ao Exílio, as consequências destes eventos
emergiram. A lei veio ser lembrada como uma realidade independente, perda
de sua união no sistema tribal, nos atos de adoração no templo, e não longe do
critério pelo qual o reinado e as outras funções de um estado organizado
podem ser julgados Pode ser que somente por este ato significado foi a
comunidade de Israel preservada no Exílio. É certo que, as consequências da
lei têm sido perfeita de sua união institucional e estrutural dentro de Israel foi,
portanto séria.
1. Lei como realidade dominante dentro do Judaísmo.
Principalmente entre estas consequências foi o aparecimento de uma
compreensão da lei de Israel como conteúdo dentro de si a totalidade do poder
de Deus para o homem. Israel tem falhado para guardar a lei, o juízo de Deus
caiu sobre eles - assim como os profetas têm prevenido. Agora que a
comunidade tem retornado à Terra Prometida, e foi o imperativo que a lei foi
estritamente observada.
A adoração no templo tem sido colocada em rígido acordo com a especificação
legal, de fato, a adoração tende ser entendido em si como o cumprimento da
lei. A liberdade com que antigas gerações têm trazido com a lei agora exercida
menos no desenvolvimento do que a lei, mas em sua interpretação. A Torah
tem tornado a realidade básica para a vida dos Judeus.
Será lembrado, como que, a Torah significa mais do que os
requerimentos legais. Inclui ao todo do varrer o sentido de Deus com o começo
para a morte e Moisés. Depois, a Torah foi ainda entendida para o seu dom de
Deus. O tirar a morte de deus ainda constitui a base para a Torah (Nee 9).
Israel tem sido dada a Torah, a escolha de deus foi não baseada na obediência
do Torah.
Isto não é para ser recusado que no pós-exílio o Judaísmo e a lei e a
obediência da lei foi pesado em todas as realidades religiosas e nas
obrigações. A influência históricas provem para o resgate das antigas tradições
da Escola Deuteronômica (como se tem visto em Jos-2 Rs) e pela Obra do
Cronista (em 1,2 Cron., Esd e Nee) tornou de importância decisiva.
Obediência para a lei foi para garantir a benção de Deus; desobediência
desastre (Mal. 3,6-12). Assim preparou a doutrina dos méritos. Isto tomou a lei
que foi a piedade, que Deus certamente recompensará por sua piedade. Isto
despreza a lei que foi maldosa, que com a piedade teve não sentido. A
motivação para a obediência da lei que tornou a ser entendida menos como
gratidão a Deus por seus atos bondosos de redenção (Am 2,9-12) e mais com
o significado da segurança de Deus a seu favor.
2. Lei e a sabedoria.
A sabedoria e sua tradição em Israel é muito antiga entre o povo de
Israel. Salomão foi o homem sábio e legendário e o coletor e criador da grande
história da sabedoria (1 Rs 4,29-34). Os homens sábios de Israel foram um
grupo distinto ao lado dos sacerdotes e profetas (Jr 18,18). Eles foram
entendidos primariamente como homens práticos no assunto, com direito a
relação entre diferentes grupos na sociedade, com o protocolo em negócios e
na política, e em geral com a manutenção da decência e a ordem. No período
pós-exílio, como que, a lei tornou a ocupar o lugar central da vida da
comunidade Judaica, a lei e a tradição especial tornou mais fechada relatada a
cada um.
O começo da sabedoria é o medo e temor a Javé (Prov. 9,10). Sabedoria foi o
próprio dom de Deus, sua criação no começo de sua obra, o primeiro de seus
atos (Prov. 8,22). Os mestres da sabedoria no Judaísmo pós-exílico
desenvolveu como um grupo devotado a lei, dando o reforço prático dos
requerimentos gerais.
O próximo passo que foi tomado no período intertestamentário, foi a
virtual identificação da lei e da sabedoria (Eclesiástico 24; Sab. Sal 6-10). Este
foi o estágio posterior no desenvolvimento da noção da lei como a divina
realidade, um intermediário entre Deus e o homem.
Nos livros de Jó e de Eclesiastes como que, o ataque forte foi dado
contra a compreensão mais popular da escola sapiencial. O autor de Jo
apresenta os seus amigos como protagonista da sabedoria pragmática e não
tem dificuldade em ser mostrada não na habilidade de seus juízos superficiais.
O autor de Ecl. Ataca a moralidade burguesa da tradição sapiencial ponto por
ponto, insistindo que a soma de todas as nações é nada mais do que vaidade.
3. Obediência para a lei e a esperança de Israel.
Tem sido notado na escatologia Israelita que a lei ocupa um significado
real. Isto é igualmente real de que a forma da escatologia é chamada de
Apocalipticismo. Influências estrangeiras, notavelmente persas, levaram-nos a
desenvolver dentro do Judaísmo de uma figura dos “últimos dias”
significantemente diferente do que representou nos textos anteriores. Os
fatores mais proeminentes desta escatologia apocalíptica são as seguintes: a
era presente é vista como ser sob a dominação dos poderes do mal, engajado
em conflito com as forças da divindade, e mais frequentemente do que
prevalecer sobre eles. A luta entre o bem e o mal é uma luta cósmica, é
também a contrapartida no coração de todo o homem. Nos últimos dias, como
que, uma batalha pintada na forma entre o bem e o mal. Deus aniquilara as
forças do mal e reconstituíra o cosmos de acordo com o seu propósito na
criação.
O Antigo Testamento contém somente um pouco de documentos que
refletem está escatologia apocalíptica, entre eles Is 24-27; Ez 38-39 Dan. O
herói do livro de Daniel é pintado como um escrúpulo ao observador da lei de
Israel. Este documento, que tem sido juntado na forma atual da perseguição
de Judá por Antíoco IV ( em 165 d. C.), revela o autor a simpatia a ser
com a piedade que tem na lei a face da perseguição e morte.
Os irmãos Macabeus são vistos sobre o mais do que “uma pequena ajuda”
(11,34). A esperança de Israel é visto ao resto em tornar a obediência da lei de
forma mais forte. Na era do mal em que os homens agora vivem, a lei é o não
certo de se esperar. Este é o justo passara entre o grande cataclismo dos
últimos dias e surgirá uma nova vida (Dan 12,2; Is 25,8; 26,19).
No judaísmo posterior, as obediências à lei foram consideradas o pré-
requisito para a vinda do Messias. Israel tomou a lei perfeitamente, mas um
simples dia, então o Messias aparecerá. Vários movimentos dentro do
Judaísmo no período no N T e abreviadamente antes, junto da convicção dual
do remanescente dentro de Israel devotou a si mesmo a lei com o não
compromisso rigoroso. Um movimento é o que os Essênios, cuja comunidade
de Qumran foi provavelmente relacionada, se não idêntico.
No A T a lei é entendida no resto da iniciativa de Deus, que tem redimido
um povo particular, inteirado na aliança com ele, o proveu a estipulação básica
deste relacionamento da aliança na forma da lei da aliança. O amor e a graça
de Deus constitui o fundamento para dar a lei. Amor responso, gratidão, e fé
movem a modificação para a obediência da lei, então o A T também não
expressa frequentemente o assunto neste caminho (Dt 6.5; Sl 18,1 H 18,2l Jer
2,2).
No período pós-exílico tem de ser vista como uma realidade independente,
menos integralmente relatada da ação salvadora e Deus, obedecer menos do
que a gratidão de Deus e mais uma ordenança decretada. Mas a promessa de
uma nova aliança é esquecida, e a Torah não é um dia por vir a uma margem,
mas para todas as nações (Is 2,2-4; 42,4).
8. A JUSTIÇA NO PENTATEUCO
“Quando a estrutura moral e teológica do discurso profética sobre a
justiça é entendida, seus ditos tomam ressonância com a atualidade de nossa
sociedade”.
Na função em que o A T pode ser usado como Escritura, ele serve para
informar a nossa consciência e consciência sobre a importância e significado
de justiça para a compreensão da fé e da vida. Ele é um negócio urgente para
a igreja ser sensibilizada e instruída sobre a justiça. Hoje, e nos anos
vindouros, estamos indo para uma crença e decidir que no meio de uma nação
e no mundo. A luta pode levar a nossa sociedade aos direitos civis.
Um lugar na Bíblia onde a justiça é realmente correta, ela é o sujeito do
texto é o sujeito do texto é da mensagem dos profetas. Onde o tema e justiça
em seus ditos são descritos e esclarecidos tomando a ressonância na
atualidade de nossa sociedade.
O estudo seguinte tenta descobrir a relação entre alguns fatores da
estância profética da estância profética e a espécie de ensaio inerente ao
pensar sobre a justiça. Certamente a questão de que a visão profética de
justiça implica para tomar este ensaio seriamente é uma controvérsia. Por
estes momentos há na Teologia da Liberação que estão lendo a Bíblia com a
hermenêutica marxista e determina nos profetas como autoridades para a
abolição da propriedade privada, capital, proveito, riqueza herdada, e para a
criação de uma sociedade mais justa.
Que certas reservas podem ter sobre este método e a razão é uma obra de J.
P. Miranda sobre “Marx e a Bíblia”, que uma interpretação dos profetas para o
contexto da América Latina de tal modo que a paixão autêntica e envolvimento
que ignora a sua mudança ao trazer uma espécie de juízo da tradição profética.
Certamente isto dá a origem às questões para os atributos de alguma
autoridade da tradição dos profetas do Antigo Testamento: “Como
entenderemos os profetas do Antigo Testamento: “Como entenderemos os
profetas em nosso contexto social”“. Uma questão que é complexa sem seu
próprio destino e problemas de ameaças dos profetas.
Concentrando no tema de justiça é ser seletivo dentro destes materiais,
Como tema importante não está perto de exaurir a agenda da vocação
profética. Seu ataque persistente sobre a apostasia e idolatria, o nome não só
deste assunto, ao lado de sua relevância à fé idolatra nas ideologias
econômicas e políticas, tanto nos territórios do comunismo e da livre empresa é
crucial.
Para o modo de concentração, as fontes do material são limitadas para os
profetas do século VIII de Judá. Em seus ditos a estância profética sobre a
justiça recebe na expressão clássica profética. Eles têm um fundamento de
assunção e circunstância que fazem uma espécie de visão possível, onde Os,
é claro, pode ser tratado como caso especial.
Justiça no Vocabulário Profético.
Justiça é um termo usado em três modos de discurso. Aparece na
linguagem profética do que fala em público, um que proclama, exorta, critica.
De tal modo falando de seu significado e valores são assumidos assim: Justiça
é também assunto de análise de filosofia que leva a descobrir sua coerência
dentro de uma idéia e também da realidade social. O termo tem pertencido à
atividade do legislador em formular regras particulares da ordem social e para o
jurista é responsável por suas administrações.
Os profetas pertencem à primeira ordem do discurso, e que por seu uso
da palavra justiça é assim compelido em suas imediatas e frequentemente
tentando em sua assunção. Eles lançam a palavra além de sua mensagem,
como ele foi autoevidente que significa, nunca levando a análise, justificar ou
explicar. Para eles os termos parecem ter o efeito de sua própria comunicação.
É claro, a palavra tem uma coerência básica em todos os sistemas linguísticos
da cultura Ocidental = Mishpat, dike, justitia, justice, Recht, justiça. Como que,
o modo verbal, ele conta com um complexo de significados como igual, justo,
direito, bem, que, qual modulado, constitui um foco de valor que é entendido ao
ser essencial para o bem estar social. Algo insiste em colocar a justiça no topo
da escala de valores e persiste em fazer a agenda primária do que a concerne.
A atividade sempre chama a questionar todas as outras prioridades e exige um
critério contra toda a forma de processo social. Ela surge de uma questão de
meta e de prática dominante no lugar a corresponder em um sentido para a
conotação intencional da palavra.
Imaginar uma conclusão de adoração matutina na 1ª Igreja Presbiteriana
e começavam a gritar “justiça! Justiça!“ ou como um candidato a presidência ao
completar o seu discurso e sobre o pódio libera tudo; ou numa sala do juiz,
imediatamente após um julgamento ao ter terminado a sua decisão. A palavra
pode ter uma variedade de definições e implicar diferentes princípios, mas eles
têm próprio papel de significado que é específico. Onde algo grita por justiça,
tudo escuta em que as palavras clamam algo que tem dado errado em relação
entre a sociedade e seus membros.
No século VIII os profetas falam em tal forma e melhor conhecem seus
ditos os quais pertencem a estas ocasiões. Amós fala da assembleia e festival
no santuário real em Betel, usando a primeira pessoa como estilo:
“Abomino e detesto vossas festas...
Não tenho satisfação nas vossas reuniões
solenes...
Oferecem-me animas e grãos como sacrifício
e eu não os aceitei...
A paz oferecida por seus touros gordos, não
responderei...
Me enojo de vossos cânticos para mim.
Não ouço suas músicas com harpas.
Justiça quero como águas, justiça como
ribeiros correndo”
(Am 5,21-24- trad. do autor do original).
Justificação expressada em justiça é a qualificação indispensável para o
culto - a não justiça, não aceitação da religião pública. Isaias na praça pública
de Jerusalém, canta um cântico sobre a vinha que pertenceu a seu amigo. O
amigo se esforçou muito para possuí-la, fez a vinha frutificar - e então deu
frutos - mas as uvas eram amargam e sem uso. O cântico foi de fato, uma
parábola da relação de Deus com seu povo. A conclusão interpreta a parábola
e faz o seu ponto conclusivo:
“Para a vinha do Senhor do alto é a casa de Israel,
e os homens de Judá seu prazer plantando.
Ele olhou para a justiça, mas eis que sangue foi
derramado; justiça mas se gritou por ajuda”
(Is 5,7).
A história de Israel sob Deus está subordinada a um propósito - justiça
expressa em justiça. Miq provocou os profetas que falavam em seus oráculos
de riqueza para a sua clientela, ele fala de sua própria vocação:
“Como para mim, Estou cheio de poder e
justiça, e força para declarar a Jacó sua
transgressão e a Israel seus pecados”
( Mq 3,8 - tradução do autor)
Ao gritar por justiça foi aberta a condição para a sociedade em que
vivemos. Os três ditos exibem a prioridade para os profetas. Eles pontuam
vários aspectos básicos no caminho a noção como é entendida. Primeira
justiça é, em seu vocabulário, um termo teológico. Sua prioridade enraizada em
seu conhecimento do Deus de Israel, que é próprio e requer a justiça de seu
povo. Eles não têm sido satisfatórios com qualquer teoria com seu significado
que coloca uma dimensão confessional e não reconhece ser inerente à
realidade divina.
Eles leem a levar ao levar a sua vida no caminho e a viver com esperança de
que o fim de sua existência nacional está em prospecto porque a sua
confidência que a justiça está enraizada no Deus mesmo. Segundo, a justiça
foi, em sua linguagem. Uns valores morais, frequentemente aparecem em
relação sinonímica com justiça. Justiça é uma qualidade de intenção e ato, uma
característica de pessoas.
Está presente quando uma pessoa tenta cumprir possibilidades, ao dar ou
assimilar relações em modo que o justo e favorável a outras. Fazer justiça, eles
dizem, é amar o bem, preferir o que faz o bem para a vida. É o destino do mal,
ter que diminuir a vida. Por que foi como tal valor mora, a ausência de abrir
uma radical falha no caráter todo de uma pessoa uma instituição do povo. Não
foi um assunto separável que pode ser isolado da existência total.
Terceiro, a justiça, em sua vista pode ser praticada. Foi possível agir
corretamente nas corte e na economia. Se ele não acreditou, seu criticismo e
de seus contemporâneos e o juízo, eles anunciam sobre tudo que poder fazer
sentidos. Sem isto ser um fanatismo utópico, eles assumem os atos concretos,
decisões e políticas que expressam justiça, foi atingida.
O contexto Social.
Os fatores gerais estão em dimensões constantes no caminho dos
profetas que falam sobre a justiça. Mas as noções permanecem abstratas e
nebulosas menos que aprendemos a responder depois e mais as questões
particulares. Foi em sua sociedade que provocou o grito de justiça? Que foi
natural da crise racial que eles endereçaram? Que critério marca a boa
sociedade deles? Eles levam a questão com perguntas como que a relação
entre a lei e o valor? Eles têm posições definidas sobre matérias como
propriedades e riqueza? Eles diferem entre os membros da sociedade e tomam
um papel de advogado de algo? Eles favorecem algum processo de mudança
social?
Ganhar algo dando resposta a questões como estas, podem examinar
os ditos em que os profetas confrontam circunstâncias da sociedade de Israel e
que eles identificam como a contradição da justiça que tem sem suas mentes.
Há uma consistência em seus ditos, surge com o foro que faz possível esboçar
uma descrição geral e sumária que eles acusam. Seu ponto primário de ataque
foi claramente um desenvolvimento econômico.
O problema foi a propriedade da terra, os benefícios e direitos que estavam em
sociedade Israelita. A terra foi acumulada em estados, usam como base para o
estado e apoio material. Eles têm feito escravos ou trabalhadores
compulsórios. O emprego deste trabalho foi com o aparato administrativo da
monarquia e das corte, e foi todo este conflito social em Israel quando estava
se assentando. O direito das viúvas, dos órfãos e dos fracos para proteger
contra o processo econômico, isto foi ignorado. O resultado foi formando
diferenças entre o rico e o pobre.
Em alguns estudos, a história social de Israel, este desenvolvimento tem
sido chamado de “capitalismo tardio antigo”. Usando a rubrica pode-se
introduzir um argumento ideológico, mas há razões para se usar nisto: a
produção de bem social primário, terra, a função do apoio de que o capital, a
não orientação de metas sociais, de valores pessoais ao proveito econômico: a
subordinação do processo judicial ao interesse do empresário. O
desenvolvimento tem uma longa história, mas há uma conta respeitável de
evidência para indicar sua base real que foi suspensa - pode ser
institucionalizado - com a introdução da monarquia em Israel como um sistema
de governo.
Quando os profetas de justiça, eles frequentemente endereçam a grupos
específicos quais eles chamam de oficiais, chefes ou principais, líderes,
anciãos, todos os títulos para pessoas que tem estrutura social e administrativa
de Judá e Israel. Alguns títulos referem a oficiais que estão presentes na
sociedade pré-monárquica de Israel, mas tem sido integrada ao aparato do
governo da monarquia. Outros foram criados para aumentar a competência do
corpo.
Reis tem apropriado terras para o apoio parcial de sua classe administrativa,
mas eles foram os chefes de seu próprio apoio. Eles precisam um capital
básico para apoiar o serviço do corpo como oficial também tem a oportunidade
para ganhar o comércio internacional. A emergência criada como grupo que
tem um real interesse na acumulação de terra e bens como capital. Eles não
foram originalmente uma classe econômica, mas parecem que se tornaram.
Do ponto de vista da história econômica social que aconteceu parecer
esperar e explicar a expressão de força que pertenceu para o desenvolvimento
do Israel nacional na terra que eles têm assentado. Certamente do ponto de
vista do endereço de muitos oráculos proféticos (que ouvimos ecos de sua
opinião na própria tradição), o desenvolvimento foi legal e desejável, portanto
essência a emergência de Israel como um estado eficiente e competente. Mas
para Amós, Isaias, Miqueias, isto foi a crise. Foi a atualidade específica social e
econômica contra o que eles chamaram por justiça.
Terra como Herança e Possessão.
O material central desta crise foi a terra e a propriedade. A econômica
tradicional de Israel foi baseada em pequenas fazendas de espécie de núcleos
de grupos viventes em vidas cercadas de posses agrárias que foram
expandidas. As famílias têm acesso aceitas territórios comuns públicos para
água e pastos. Os sistemas de apoio de vida da maioria da população
dependem destes dois fundamentos. Segurança e liberdade derivam de umas
distribuições relativas das duas. Uma retribuição desfavorável da terra foi um
alvo primário da denuncia profética. Nesta época o profeta fala a verdade.
“Aflição das quais reunirá casa a casa,
campo a campo.
Até não houver mais espaço e sozinho viverás
como todos os cidadãos no meio da terra”
(Is 5,8,10; Mq 2,1,2).
Muitos de seus ditos que não mencionam a terra estão ligados na
redistribuição entre eles e com seus resultados. No contexto os profetas
aparecem ter advogados da propriedade privada como direito de todo os
Israelitas e não produzido a oposição de qualquer restrição do direito. Ele
mostra que os profetas autorizam a abolição da propriedade privada está
errado simplesmente. Por outro lado, a propriedade não tem em seu mundo o
significado ou a função a assumir muitos argumentos contemporâneos de um
capitalismo desqualificado.
Deles uma propriedade Israelita da terra foi encontrada e manejada
sobre bases puramente econômicas. Eles mostram a tradição teológica que viu
a terra como constituição da integridade da existência do cidadão. A tradição
foi expressa em dois termos pesados para a terra ser individual. A primeira foi a
herança. Esta noção pertence a interpretação teológica do assentamento e a
sua memória do caminho em que cada família tem vindo a esta sua terra. Eles
têm recebido em cerimônia sacral de divisão e de porções assinaladas, uma
forma de culto de reconhecimento que a terra não sua como o povo veio a ela
por meio do dom de Deus.
Deus foi o verdadeiro Senhor e dono da terra, e eles foram seus
arrendatários. Sua porção foi o sacramento em seu lugar e o direito em seu
território. Ela foi a herança, o privilegio foi igual a perda de sua identidade como
um membro de seu povo e o privilégio que esteve com a identidade. O direito e
a obrigação a participar nas assembleias legais, o ato em aventura comum tal
como a defesa está presente representativamente no festival, foi tudo garantido
como herança.
O significado desta herança foi a cruz da matéria no famoso casa da
vinha de Naboth em 1 Rs 21. O real Acab buscou e ofereceu muito generoso
para comprar, porém só encontrou protesto de Naboth que a sua vinha era
herança e não venderia. Foi somente pela estratégia legal do engenho
criminoso e que assassinado pela rainha Jezabel, a Cananéia que conheceu e
pensou tais coisas, que o rei Acab assegurou a vinha. A morte foi denunciada
por Elias com a sentença de Deus que foi cumprida com precisão horrível.
Outro termo foi possessão, outra palavra carregada com a
memória da fé. Os Israelitas lembravam que a terra tem vindo a ser possessão
como o clímax e como história da libertação. Eles têm começado como
escravos para uma tirania de opressão que tem brutalmente reduzido suas
vindas à medida de uma forma econômica. Pelo Êxodo e a possessão da terra
eles foram libertos, transferidos do serviço de Faraó para o serviço de Deus.
Sua possessão da terra foi o sinal de salvação.
Pelo poder de Deus tem livrado o povo para uma terra livre por ser só a
lealdade e obediência para a completa majestade foi possível. Todo o ano no
festival da colheita, o Israelita toma as primícias, o primeiro fruto da terra e no
seu brilho anuncia o camponês ao sacerdote, “Eu declaro este dia ao Senhor
seu Deus que tenho vindo a esta terra que o Senhor deu a nossos pais como
herança” Dt 26,3. Então ele recita o credo da história da libertação e conclui: “E
então, agora trago os primeiros frutos da terra dados a ti: Oh! Senhor, que me
tens dado”. Dt 26,10.
Quando a família perde a sua terra, perde tudo. A terra não foi só a
economia básica de bem na sociedade, essencial do bem estar, mas também a
identidade outorgada: foi o instrumento de participação na sociedade como
igualdade, a fundação da liberdade. Para os profetas então os direitos a
adquirir a terra foram qualificados e limitados por seu papel social e significado
teológico. Uma amostra da propriedade do bem econômico básico foi o auge
ao membro na sociedade. A participação livre no poder econômico por todo o
cidadão foi manter e proteger. Para a propriedade de a terra tornar a base do
poder para o cidadão sobre o outro foi uma perversão deste seu propósito.
O Conflito da legalidade e da Justiça.
A disputa na política central levou à uma crise na administração da
justiça. As cortes, os locais de assembleia monarquia, foram um a instituição
social crucial porque entre eles, os conflitos de todas as espécies na sociedade
de Israel foram assentados. Os profetas do século VIII a. C. tornaram
repetidamente ao problema de que foi acontecendo nas cortes. Amos, na corte
na porta:
“Aflição de quem muda a justiça em losna
amarga”,
e rejeita a justiça.
Quem odeia o advogado do direito, ele despreza
ele despreza quem fala com integridade”
(Am 5,7,10)

Isaías na administração real da justiça em Jerusalém crítica:


“Como a cidade fiel tem vindo a prostituta,
ela que estava cheia de justiça!
Justiça morou com ela, mas agora são
assassinos.....
Seus oficiais são rebeldes e companheiros
de ladrões.
Todos amam um suborno e correm atrás
de presentes. Eles não defendem o órfão e o
caso das viúvas não são
ouvidos”.
(Is 1, 21-26).
Miqueias falou à mesma audiência em 3,1-3. Esta ameaça amarga foi
provocada por dois problemas na esfera judicial. O primeiro foi o conflito acerca
da administração da justiça em Israel na tradição normativa mesma. Há dois
distintos de guias, de que ameaçam no processo de liberação e decisão da
corte. O primeiro foi um corpo de juízes para decidir os casos. Estes juízes
definem a caso, estipulando como a corte de juízes e frequentemente a lista
pelas qualificações.
Eles foram a lei no sentido técnico. Eles foram transmitidos largamente
como lei costumeira, eles representam o que a cultura da lei institucionalista foi
para nós - a aceitação, juízes estabelecidos da ordem e dar o processo social
um complexo regular e consistente de normas. Israel mostrou tais costumes
legais que a cultura geral e que pertencem e assimila provavelmente nas suas
absorções da cultura Cananéia na tradição durante o 1º século de sua vida na
Palestina.
O costume legal confere com os afazeres criminais e civis e cobriu tal
assunto como propriedade, lealdade e divida. Durante os anos antigos da
monarquia este corpo de lei costumeira pode ter sido levado e expandido por
poderes de taxa, impressão para o trabalho, expropriação de terra para a
necessidade do estado e sua oficialização. A lei foi secular e neutra, livre de
termos de valor ou apelo para a fé, simplesmente estatutos de que tem sido
estabelecido como caminho aceito para os casos de assentamento.
Assim a lei costumeira foi outro corpo de uma tradição normativa que foi
o valor carregado e teologicamente intensivo. Sua forma típica foi o comando e
a exortação e foi usualmente expressada como palavra do próprio Deus. E foi
visto com apelo à história da salvação de Israel, expressado como argumento
do caminho de Deus tem sentido com Israel como analogia para o caminho em
que os Israelitas tem sentido tudo e vivido em sua sociedade,
A esta segunda tradição pertence tal sentença como “Não forçarás um
estrangeiro ou oprimiras porque fostes estrangeiros no Egito. Não afligiras a
viúva ou o órfão, se você fizer. Certamente ouvirei o seu clamor, e a minha ira
flamejará... Se você emprestar dinheiro a qualquer de meu povo com quem é
pobre, não será para ele credor... Não perverterá a justiça do pobre em seu
processo...”.
Toda a coleção de material normativo preservado no Antigo Testamento que
tem sido chamado código de lei (que não são) é visto com esta espécie de
material secundário. Podemos ser claro que estas coleções não representam
codificações oficiais do estado. Elas são obras de que foram tentativas para
trazer o primeiro tipo sobre o controle interpretativo do segundo modo. O
melhor nome para os mandamentos é a regra da justiça. Sua função explica
porque o profeta usualmente fala de justiça e de direito.
Assim os problemas dos profetas viram que na prática judicial de seu
tempo não foi falha da lei. Que aconteceu - a extração de taxas e multas, forçar
os direitos do credor, plantar na terra e colher, reunião de pessoas para servir
de escravos e escravizar - foi permitido e ordenado sob as leis costumeiras que
foram aplicadas. Foi legal no sentido de que a palavra apropriada de sua
cultura.
Mas, pelo critério de valores eles tiveram alcançado e as metas sociais para
que cresçam em Israel foi praticado e foi incorreto e então a justiça foi
corrompida. Justiça foi a noção que definida por valores de intenção pessoal e
consequências pessoais. Aqui a sentença de Paul Lehman é aplicada: “justiça
é fundada e critério de lei, lei não a fundação e critério de justiça”. O profeta foi
um caso clássico do conflito da lei e valor, de ordem institucional e a justiça.
O segundo problema na esfera legal pode ser descrito simplesmente.
Justiça foi comercializada. As cortes foram não imunes às circunstâncias, elas
foram usadas para criar injustiças. A riqueza cresceu e a diferença entre os
ricos e os pobres e o resto tornou mais acentuada e aconteceu que isto foi o
rico que pode esforçar mais na justiça do que outros. Miqueias falou da
corrupção dos juízes pelo amor ao dinheiro. Amós falou do roubo. Isaias fala
dos oficiais atrás de taxas.
A correlação entre os graus de justiça avaliável e as fontes econômicas de um
dispositivo é um fenômeno que não foi em vão com o fim no Antigo Oriente
Próximo. As regras de justiça chamaram para a justiça de igualdade que foi
além de uma proximidade para manter e proteger precisamente os que não
foram além do esforço da justiça. Mas tal prática da lei requer juízo do povo
dos quais o bem estar social de outros como é a mais alta prioridade do que a
comida.
Riqueza e Perversidade.
É contra tal fundamento de que foi ocorrendo na distribuição da
economia básica e no acesso aos direitos de proteção e remédio que a
estância profética sobre os problemas sociais deve ser atendida. Considera a
questão da riqueza primeira. Riqueza, o propósito dela e a possessão dela são
um assunto que aparece repetidamente nas ameaças proféticas.
Amos pinta uma figura verbal de um grupo que constrói casas de pedra de
mármore e alargam as suas próprias vinhas, constroem palácios de verão e de
inverno, colecionam móveis embutidos com marfim, comidas gordas, do melhor
alimento e vinho. Tanto ele como Isaias satiriza a mulher perfumada e cheia de
joias que incomodam seus maridos para mais e mais uma classe de
vagabundo que foram para entretenimento dos homens. Miqueias acusa os
líderes e os profissionais que incluem sacerdote e profetas, de muitas
prostitutas e de prostituição de suas profissões e vocações em proveito da
riqueza.
Os profetas foram não puritanos nem primitivistas. Eles não foram
membros de uma classe econômica em Guerra contra outra. Em todas as
diretrizes não há desrespeito insinuado de uma rejeição ideológica de
prosperidade de uma vida ou do bem fazer. Eles viram não a virtude no pobre
ou ser pobre, pelo contrário. De fato Amós parece ter sido sucedido um pastor
de ovelhas: Isaias pertenceu aos altos círculos de Jerusalém da sociedade
urbana. Mas foram uma espécie e grau de ricos que não eram incompatíveis
com a justiça e a natureza de sua incapacidade pode ser inferida do caminho
em que ele descrevera.
Se a sua aquisição e possessão custar a liberdade econômica e o bem estar
dos outros, eles chamam-na de violência e opressão. Se promoverem formas
diferentes de consumo e um produto de luxúria que foi apreciado na atenção
indiferente das necessidades dos outros, foi errado. Se for ganho pela violação
das regras da justiça que levou valores de relações pessoais acima do
proveito, foi iníquo. Se riquezas tornaram motivas de dominação de
responsabilidade de bem estar social eles tem poder que foi pecado.
O Fraco e o Pobre.
O motivo dito social dos profetas que é provavelmente em conhecido é o
seu conteúdo de riqueza e pobreza. O tópico específico de paternidade e a
viúva, uma especialidade de Isaias, pertencem a este motivo. O vocabulário de
palavras e expressões com que os profetas falam deste conteúdo foram as
locuções tradicionais enraizadas na velha fase da história cultural que a
unidade básica social foram grupos de parentescos como um clã.
Em tais grupos tiveram sempre algo que por razões do desfortuno ou
desvantagens, foram incapazes de manter seu próprio apoio e estado no
grupo. A situação de uma família núcleo tem perdido seu marido e pai foi
particularmente desesperador. A narrativa de Rute é uma famosa ilustrada.
Nos atos da sociedade de parentesco, um alto valor e a obrigação foram a
proteção dada e a ajuda para o fraco e o pobre; e uma variedade de provisão
delas foi costumeira e honrada.
Quando a sociedade de Israel mudou no curso da história, o pobre e o
fraco ficaram mais vulneráveis. Porque a organização social em que eles têm
um lugar foi em vão, eles foram um perigo negligenciado e opressão. Sua
causa foi tomada e o estatuto nas regras da justiça que em efeito, tentou fazer
esta dimensão de uma cultura pessoal longa normativa para um que comércio
aumentou. Foi um esforço valoroso ao transferir a família e seus valores para a
grande sociedade.
Talvez tudo que precisa ser dito aos profetas neste assunto é que eles
fazem o tratamento do pobre e do fraco como critério funcional de uma
sociedade justa. Isaias fala para todos os outros homens neste dito:
“O Senhor entra em juízo como anciãos e oficiais
de seu povo: Se você tem devorado a vinha
espoliando o pobre em suas casas significa
trucidar o meu povo, por triturar a

face do pobre? Diz o Senhor


Deus dos
Exércit
os do altíssimo”.

(Is 3,1-15)

Nos oráculos proféticos que enfatizam esta denúncia, é aparente que os


princípios de justiça como “cada um conforme os seus méritos” ou “ou “cada
um conforme sua contribuição social”, ou “similar tratamento para casos iguais”
não são adequados”. A justiça advoga ser capaz de exceção, de ser suscetível
às necessidades individuais de um estimado valor baseado na existência
simples de uma pessoa.
Justiça, arrependimento e juízo.
Há uma dimensão primária do discurso profético sobre justiça. É
importante lembrar a circunstância atual de que seus ditos foram endereçados
assim que podem ser ouvidos no contexto que mostram sua linguagem. Que é
necessário porque outro modo, suas palavras podem parecer ser
generalidades. É importante para nos perceber que eles lutaram com
problemas e dificuldades concretas.
Que empresta grande poder permanente como um exemplo. Sua fé na justiça
como o valor enraizado em sua última realidade atrás de toda a história social e
seu chamado a fazer na prioridade alta na compreensão do povo de sua vida
comum é um exemplo que não era subsequente na época tem rendido
irrelevante. É verdade que ancorado a discussão em seu alto comportamento a
distância entre a crise do antigo capitalismo em Israel e o mais vasto complexo
nacional e a economia internacional que confronta-nos com problemas. Há em
seus ditos não há soluções nem no programa, na detalha o fundamento que
pode ser diretamente apropriado a aplicado para nossos problemas. De fato, é
claro, eles mesmos advogam não programam novas leis ou corrigem a
administração. Nem ouvimos dos que chamam por revolução para o outro o
existir em favor de qualquer coisa, não resumimos uma classe ao tomar o
poder.
Ouvimos que em sua proclamação é a articulação de uma noção de
justiça que a estrutura e conteúdo essencial têm uma força além de seu tempo
e lugar. Coloca a caminho geral e conciso, e diz: Todo cidadão pode ter uma
parte no controle do bem econômico básico como instrumento de seu estado,
acesso ao direito e a liberdade. A administração da ordem pode proteger e
apoiar esta distribuição contra o processo econômico e político que o
desgastou. A lei institucional pode ser sujeito a interpretação e correção pela
dignidade de pessoas e valores morais. Riquezas que prejudicam o bem fazer
e o direito de outros é injusto.
Tratamento do último favoreceu na sociedade é o critério fundamental do
cumprimento de justiça. O significado de tal noção como norma e meta de toda
a sociedade em história mundial contemporânea pode ser difícil de recusar.
Neste assunto de que pode e acontece porque a violação da justiça, eles
fazem dois apelos. O primeiro foi para a fé e a consciência de sua audiência.
Eles viram pouca evidência de tal fé e consciência em sua audiência, mas eles,
não menos demandam “Cessai de fazer o mal, aprendei a fazer o que é bom,
praticai a justiça, corrigi a opressão, defendei o órfão, ajudai a viúva”. (Is
1,16ss). Cada destas poucas sentenças imperativas é uma chamada à justiça.
Eles assumem que é possível para o povo eles são confrontados com um
contraste entre o que eles fazem e o caminho da justiça. O poderoso pode usar
o poder e lavar para fazer o bem direito aos outros. A corte pode fazer justiça.
O caso do pobre pode-se conhecer e ser encontrado. Os instrumentos sociais
nas mãos servem para amar o bem.
Pode não ser uma sociedade perfeita, mas não escapa e sociedade o
caráter do povo que mostra o controle. Como pode ser organizador, não longe
da última qualidade pode depender do povo que conheceu e foi requerida:
fazer justiça, amar a misericórdia e viver na recompensa de uma limitação de
dependência. Há certa ingenuidade nesta posição. Mas que foi ingênuo está
perdido, a alternativa só é uma sociedade baseada na auto justificação de que
pode ser grande e enorme o poder. Assim a ingenuidade é uma espécie de
realismo.
Outro apelo dos profetas foi a história. Eles creram nele e anuncia o
juízo de Deus. Não há duvida e questão que este segundo apelo foi mais
central de sua missão do que o primeiro. Eles veem para uma tangível e
terrível intervenção de fora, uma catástrofe que traga a ira e o propósito de
Deus. Pode deslocar o desuso do poder, dissolve a riqueza e a luxúria, ganha
com a opressão, interrompe a continuidade e a institucionalização da injustiça,
é claro o fundamento para um começo livre.
Amós vê para um fim do estado do norte como uma expressão da existência de
Israel. Isaias viu uma purgação e limpeza de Jerusalém. Mq espera a
eliminação da cadeia inteira de oficiais e líderes em seus estados e poder. Está
em sua certeza absoluta de um juízo divino que pode quebrá-lo e romper o
domínio da injustiça na sociedade de Israel que o radicalismo verdadeiro dos
profetas mentirosos.
É claro que esta concentração nas palavras alternativas, estas duas não
são exclusivas, mas palavras interdependentes sobre o futuro de uma
sociedade injusta, o apelo à convicção e a consciência, e o apelo do juízo
divino que leva a um embaraço perante os profetas. Para tentar reconhecer
alguma autoridade nele e no sentido moral ou para reconhecer alguma
autoridade atrás num sentido religioso, eles criam uma pregação. Eles não
encontram os papéis que usualmente jogamos.
Os profetas foram não éticos ou teológicos ou interpretes e não sobre suas
tarefas no caminho, nosso destino, não como assunto que pode mostrar o
conceito por justiça. Sua certeza sobre o significado e a medida da justiça na
sociedade, sobre a possibilidade que o poder e a justiça podem ser unidos
sobre a intervenção de Deus a manter sua soberania - estas certezas não são
frequentes fatores de nosso papel, nem a oferecer-nos modelos congruentes
com a opção para a ação pública que acreditamos como viável.
Eles não são reformados ou ativistas políticos ou revolucionários, certamente
nem conservadores ou reacionários. Sua concentração em demandar para
mudar na vida do povo e sua verdade na obra de Deus em retornar das
impossibilidades velhas no fazer o caminho para uma novidade também não
relevante.
Talvez seja certos seu embaraço e pregação que traz a sua autoridade e
significado para nós, jogamos nossos próprios papéis e criamos ou escolhemos
nossos próprios modelos. O embaraço pode tomar a forma de uma palavra que
enterneça nossa consciência e resume para tomar o papel da palavra em
seriedade última em nosso tempo. Que a tradição profética pode trabalhar
como tal a palavra que pode vindicar a fé das quais criou e preservou: “Para
isto tem mostrado a ti, Oh! Homem, o que é bem, e o que o Senhor requer de
ti: ao fazer justiça e para amar a misericórdia ao caminhar com teu Deus”.
Miqueias 6,8 (tradução do autor).
TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO
VOLUME III

TEOLOGIA DOS LIVROS DOS PROFETAS

(‫( )םײאבנ‬NEBIIM).

INDICE

INTRODUÇÃO.
I - HISTORIA E LIVROS PROFÉTICOS.
II - OS PROFETAS NOS SÉCULOS VIII E VII a. C.
1. Israel neste período.
2. Judá nesta época.
3. Os Profetas.
3.1.Amós e a justiça social.
3.1.1. Divisão do livro de Amós.
3.1.2. Comentários a Amós.
3.1.3. Teologia de Amós.
3.2.Oséias e o amor a Deus.
3.2.1. Divisão do livro de Os.
3.2.2. Comentário a Os.
3.2.3. Teologia de Os.
3.3.O livro do profeta I Is – 1-39.
3.3.1. Divisão do livro do I Is.
3.3.2. Comentários a I Is.
3.3.3. Teologia do I Is.
3.4.Profeta Miq
3.4.1. Divisão do livro de Miq.
3.4.2. Comentários a Miq.
3.4.3. Teologia de Miq.
III – OS PROFETAS DA ÉPOCA DO PRÉ – EXÍLIO NOS SÉCULOS VII E VI
a. C.
1. Naum.
1.1.Divisão do livro de Na.
1.2.Comentários a Na.
1.3.Teologia de Na.
2. Sofonias.
2.1.Divisão do livro de Sof.
2.2.Comentários a Sof.
2.3.Teologia de Sof.
3. O livro de Habacuque.
3.1.Divisão do livro de Hab.
3.2.Comentários a Hab.
3.3.Teologia de Hab.
4. O livro de Jeremias.
4.1.Divisão do livro de Jer.
4.2.Comentários a Jer.
4.3.Teologia de Jer.
5. O livro de Baruque.
5.1.Divisão do livro de Baruque.
5.2.Comentários a Baruque.
5.3.Teologia de Baruque.
IV – OS PROFETAS DO PERÍODO DO EXÍLIO (586-538 a. C.).
1. O Livro do profeta Ezequiel.
1.1.Divisão do livro de Ez.
1.2.Comentários a Ez.
1.3.Teologia de Ez.
2. O livro do II Is (Is 40-55).
2.1.Divisão do livro de II Is.
2.2.Comentários ao II Is.
2.3.Teologia do II Is.
V – PROFETAS DO PÓS – EXÍLIO (538 a 165 a. C.).
1. O Livro de Obadias (Abdias).
1.1.Divisão do livro de Ob.
1.2.Comentários a Ob.
1.3.Teologia de Ob.
2. O livro de Ageu.
2.1.Divisão de Ag.
2.2. Comentários a Ag.
2.3.Teologia de Ag.
3. Os livros de Zacarias.
3.1.Divisões dos livros de Zac.
3.2.Comentários a Zac.
3.3.Teologias de Zac.
4. O livro do Trito Isaias.
4.1.Divisão do Livro do III Is.
4.2.Comentários ao III Is.
4.3.Teologia do III Is.
5. O livro de Joel.
5.1.Divisão do livro de Jl.
5.2.Comentários a Jl.
5.3.Teologia de Jl.
6. O livro de Malaquias.
6.1.Divisão do livro de Mal.
6.2.Comentários a Mal.
6.3.Teologia de Mal.
7. O livro de Jonas.
7.1.Divisão do livro de Jonas.
7.2.Comentários a Jonas.
7.3.Teologia de Jonas.
8. O livro de Daniel.
8.1.Divisão do livro de Dan
8.2.Comentários a Dan.
8.3.Teologia de Dan.

INTRODUÇÃO.
A profecia no Antigo Israel tem relações com a profecia em seu entorno
social e cultural tanto na Palestina como no Crescente fértil. Esta profecia de
Israel pode ser dividida em profecia: clássica ou pré-exílica, exílica e pós-
exílica. Podemos anda dividi-la em: profecia, escatologia e apocalíptica. Esta
profecia tem várias funções dentro da literatura: anúncio, denúncia, visão,
etc.

A profecia clássica teve como fundamento: o êxtase e os acontecimentos


fenomênicos para fazerem seus anúncios e denúncias, casos específicos
de: Elias, Eliseu, Miquéias bem Imla, Natã, etc. Estes profetas primitivos
pregaram contra a corrupção, o roubo, as injustiças sociais, o próprio rei e
do povo. Os profetas eram os recipientes da revelação divina.

A palavra de Deus era o seu fundamento para todo tipo de denúncia e de


anúncio de salvação. Estes profetas usavam a audição, sonhos, visões e
transe para anunciarem suas mensagens. Outros tinham como forma de
anúncio às ações simbólicas as parábolas, as visões onde viam coisas
estranhas à nossa realidade, esta forma era para mostrar a capacidade de
criação do profeta e do modo que Deus se manifestava.

Deus chamava seu profeta através de uma convocação, os profetas tinham


uma percepção simbólica deste chamado. Eles se autodesignaram
mensageiros e profetas de YHWH. Eles transmitiam seus oráculos e seus
sermões ao povo, ao rei e ao sacerdote e falsos profetas ou simplesmente a
quem se dirigia, a quem era anunciada a sua palavra.
As ações simbólicas são interessantes: um profeta é boiadeiro do sul e
prega sua mensagem no norte. Outro profeta anda nu para anunciar a sua
mensagem. Outro ainda compra um terreno para fazer dele o seu túmulo.
Outro fala da medida do templo que será construído. Outro fala da parábola
do fazendeiro rico e com muito gado e de um pobre sitiante que possui
apenas uma ovelha, o primeiro dá uma festa e antes de tomar de seu
rebanho que era grande e toma a ovelha do pequeno proprietário que tem
ovelhas para a sua festa. Assim por diante, temos muitas ações simbólicas
anunciadas profeticamente.

Muitas destas profecias são denúncias e outras ou todas são anúncios


de condenação: se houver arrependimento, haverá salvação e se não houver
arrependimento haverá destruição e condenação.
Dentro desta profecia e do anúncio profético há uma relação importante
para a pregação: o circulo profético. Os profetas mantiveram seus discípulos,
pessoas cercadas de privilégios e estudos e prontos para assumirem as suas
tarefas para que os falsos profetas, profetas profissionais ou falsos profetas
que recebiam pagamentos para anunciarem a mensagem favorável ao rei ou
ao sacerdote e enganavam o povo.
Os profetas tinham em mente a palavra de Deus e a sua revelação, e
nada mais. Não ensinavam filosofias, nem pensavam como deviam conhecer a
Deus. Mas estavam prontos para anunciarem que Deus exige a misericórdia e
a justiça. Anunciavam sim que Deus é o único deus de Israel e que exige de
seu povo a fidelidade. Os profetas não pregavam a moral e sim a ética dos
patriarcas: Oséias, Amós, Miquéias, etc. Palavra de YHWH, e assim diz o
senhor, são as expressões ou termos no original para a palavra profética
destes porta-vozes da palavra – anúncio de Deus.
O Novo Testamento continuou este anúncio e denúncia adquiridos do
Antigo Testamento. Apenas a Igreja nos dias atuais não segue mais o anúncio
– denúncia destes profetas. Jesus é o sumo profeta, é o profeta dos profetas.
I - A HISTÓRIA E OS LIVROS PROFÉTICOS.
Na Bíblia Hebraica a divisão dos livros proféticos é diferente da Bíblia
cristã, não é igual por que há diferenças enormes entre as duas. Existem
algumas diferenças que devem ser ressaltadas, como:

Primeiro, a Bíblia Hebraica divide os profetas em: profetas anteriores e


profetas posteriores. Nos profetas anteriores encontramos nossos livros
históricos: Js, Jz, I e II Sam, I e II Rs. Nos profetas posteriores a divisão segue
da seguinte maneira: Is, Jer, Ez e os doze profetas menores nosso torna-se
apenas um livro. E o nosso livro de Daniel que é considerado profetas, para os
judeus ele é apenas histórico.
A grande questão que permanece é: se devermos seguir ou não a linha
da profecia da Bíblia Hebraica ou seguir a hermenêutica Cristã dos profetas do
Antigo Testamento. Se fizermos a segunda opção perderemos mais da metade
de sua significação e ficaremos somente com a sua interpretação. Porém, se
tomarmos a primeira alternativa poderá explorar o conteúdo completo da Bíblia
Hebraica e a sua divisão como sempre ela foi.
O profetismo em Israel é uma copia da profecia que ocorreu na
Palestina: cópia dos Cananeus, Hititas, Fenícios, Babilônicos, Acádicos, etc.
Temos os achados arqueológicos que comprovam a existência destas
profecias, principalmente os escritos de Ugarit.
Na Bíblia Hebraica o profeta é chamado de Nabi que vem do Acádico
Nabu: proclamar, gritar, mensageiro (por analogia). Todas estas traduções
estão no sentido ativo, mas no passivo pode ter o sentido de chamado de
Deus. No grego a palavra correlata foi profetes que significa mensageiro dos
deuses, aquele que prediz que anuncia antes de acontecer.
Na Bíblia Grega, LXX, os profetas foram denominados de: maiores e
menores. Os profetas maiores: Is, Jer, (com Lam e Baruc), Ez, e Dan. Os
profetas menores: Os, Jl, Am, Ab (Ob), Jn, Mq, Na, Hab, Sof, Ag, Zac e Mal.

O profetismo na Bíblia Hebraica tem várias características essenciais: a


vocação, a revelação, comunicação. Na vocação mostra realmente que o
profeta é vocacionado, ninguém nasce profeta; alguns se transformaram em
profetas sendo antes sacerdotes, boiadeiro, do povo, etc. No Antigo
Testamento temos mulheres, o caso de Hulda, uma profetiza. Os profetas são
vocacionados, tem uma missão, foram seduzidos por YHWH. Receberam uma
revelação: Assim diz o senhor, Diz o Senhor, Esta é a palavra do Senhor.
Recebe um sonho ou uma visão, parábola, uma mensagem a ser transmitida.
Esta é a comunicação a ser feita: recebe a palavra que deve ser anunciada.
O profeta é aquele que vê, anuncia e denuncia. Assim está relacionada à
vocação. Com a missão, comunicação e a revelação dada ao profeta. Os
profetas podem ser divididos em: radares, aqueles que somente falavam, não
escreveram nada, sabemos apenas noticias a seu respeito. Estes profetas
anunciadores calava-se rapidamente e pouco se sabe de suas atividades.
Alguns escritores bíblicos colocavam em suas mensagens por que estes talvez
nem fossem profetas, mas receberam o nome de profetas: Miriam, Moisés,
Samuel, Saul. Temos os profetas que falaram: Gad, Natã, Elias, Eliseu. Outros
totalmente desconhecidos como: Aías de Silo (1 Rs 11.29-30); Semaías (1 Rs
12.21-24); Hanani (2 Cr 16.1-10); Jeú (2 Cr 19.1-3); Miquéias ben Imla (1 Rs
22) e por fim, Jaraziel (2 Cr 20.1-19).

Existem ainda os profetas anônimos. Eles foram chamados de filhos dos


profetas. Estes não são os filhos próprios, mas os discípulos dos profetas, os
seguidores ou grupos de pessoas que seguiam os profetas.
Os profetas escritores começam a escrever suas visões, parábolas,
denúncias no século VIII a. C. Eles pregaram por escrito. Os profetas
anteriores não deixaram nada por escrito. Por que começaram a escrever e
não somente falar. Os profetas eram reformadores sociais. Denunciaram a
corrupção, o abuso das forças dos reis, falaram do roubo e dos juízes
subornados, denunciaram as injustiças sociais e econômicas, por isso não
falaram, mas escreveram por medo de serem mortos, presos. As acusações
dos profetas não foram apenas para os reis, sacerdotes, juízes e oficiais do
templo. A denúncia é contra o povo principalmente. O povo é idolatra, adora
outros deuses, vai atrás de deuses dos povos vizinhos e provoca o zelo, ciúme
de YHWH.
II – OS PROFETAS DOS SÉCULOS VIII AO IV a. C.
Os profetas deste período tiveram uma atuação preponderante.
Podemos chamá-los de reformadores sociais, críticos da sociedade,
revolucionários. Neste período grandes impérios formaram e queriam dominar
a região da Palestina. Quem tinha a posse deste local tinha a economia
mundial da época. Este era o local das encruzilhadas das rotas comerciais.
Caravanas comerciais passavam por este lugar, controlaria a economia
mundial, cobraria os pedágios e a cobrança de tributos. Era um local muito
visado pelas grandes potencias. Os impérios lutavam entre si para controlar
este lugar que era o jardim do Éden da economia, da política. Sendo assim o
local foi um lugar de mistura religiosa dos poderes constituídos.
Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia eram os controladores deste local, neste
período. Os reinos deste local: Judá, Israel, Síria, Moabe, Edom e Amon eram
os que faziam parte deste lugar cobiçado por todos.
Os profetas criticarão estes reinos por tirarem proveito de Israel e Judá
e vice-versa. Egito e Assíria enfrentavam lutas internas, os Babilônicos lutavam
pelo mesmo trono. Assim Israel e Judá estavam livres do confronto, pelo
menos por enquanto, estes países resolviam seus problemas internos.
1 - ISRAEL NESTE PERÍODO.
O reino de Israel começa com a divisão do reino na sucessão ao trono
de Salomão com Roboão e Jeroboão I. Jeroboão II (783 – 743) foi o grande rei
que ampliou seus limites. Ele foi maior na dinastia de Jeú. O Norte teve
prosperidade comparada com Davi e Salomão. Com a grande riqueza
concentrada nas mãos de poucos, os ricos mais ricos e os pobres mais pobres.
Os camponeses endividados, empregados e escravos, hipotecas e Dívidas,
latifundiários, taxas e impostos.
Na Assíria o reino tem como chefe, Tiglate Falasar III (754-727 a. C.).
Ele é um ditador militar e cria um império e começa a dominar tudo no Antigo
Oriente. Podemos ver tudo isto em II Rs 15.8-16, o filho de Jeroboão II.
Zacarias foi morto por Salum, que também foi morto por Manaem. O rei Assírio
entre 743-738 invadiu Israel e obrigou a pagar tributos pesados (II Rs 15.19-
20). Com a morte de Manaem, o seu filho Faceias sobe o trono (738-737), dois
anos de reinado ele é assassinado pelo filho de Romelias (737-732 em II Rs
15.25).
Facéias de Israel e o rei de Damasco, Rasin, se juntam e provocam o Egito,
fazem um acordo para sair do poder dos Assírios, invadem Judá que era aliado
dos Assírios. Acaz rei de Judá pediu auxílio ao rei Assírio. Este vem e destrói
Rasin e invade Israel. Após as derrotas de Damasco e Israel, Faceias se rebela
e é morto por Oséias, filho de Ela (II Rs 15.30). Oséias, que não é o profeta, é
o último rei de Israel entre 732-723, reinando apenas 9 anos e pagador de
tributos à Assíria e Salmanazar V (727-722), sucessor de Tiglate Paleser, que
invade Israel, sitia a cidade de Samaria, e seu filho Sargão II (722-705) destrói
e acaba com o reino do Norte - Israel, leva os exilados para a Assíria e assim
acaba com o reino de Efraim.
2 - JUDÁ NESTA ÉPOCA.
No século VIII também Judá prosperou e Azarias ou Ozias (781-740)
reinou tranquilo. Ele domina seus vizinhos Filisteus a Amonitas, constrói
fortalezas em Jerusalém, reforma o exercito, a agricultura (II Cr 26). Teve a
doença da lepra e é ajudado por Jotão. Quando terminava seu governo houve
a invasão da Assíria no Norte. Azarias morre e assume no seu lugar Jotão
(740-736) e depois Acaz aos 20 anos assume o trono (736-727), neste período
começa a guerra Siro-Efraim registrado pelo profeta Isaias (Is 1-39).
Facéias, Damasco, Gaza, Tiro e Sidon se aliam contra os Assírios e Judá
entra em acordo. Acaz porem pede ajuda aos Assírios que derrotam Damasco,
invade Israel e salva Jerusalém e Judá se torna vassalo dos Assírios, perde um
pedaço do território para Edom, paga tributo. Morre Acaz no ano que morreu
Tiglate Pileser. Assume o trono em seu lugar Ezequias (716-697), era garoto
quando isto acontece, um grupo governa em seu lugar e depois ele assume o
trono, faz a reforma social e religiosa, acaba com o paganismo em Judá,
reinicia o culto, restabelece os levitas (II Rs 18.4 e II Cr 29-31).
Em 705, após a morte de Sargão e das reformas políticas, Ezequias se revolta
contra a Assíria com o apoio do Egito. Senaqueribe que sucede Sargão II
invade Judá e conquista muitas cidades de Judá. O rei Assírio volta para
sufocar as revoltas em seu país. Em II Rs 19.35 fala do poder divino para
libertar Judá dos Assírios, porem Ezequias paga tributos a Assíria. Isto
podemos ler em II Rs 18.14. Os profetas nesta época que atuaram com suas
críticas pesadas a Judá: Isaias e Miquéias.
Com a morte de Ezequias, Manasses seu filho sobe ao trono com 12
anos (697-642), acaba com a reforma religiosa, abole tudo e edifica templos e
altares a ídolos. Em II Rs 21 fala desta idolatria. Amon filho de Manasses o
sucede (642-640), os seus ministros o matam. Isto vemos em II Rs 21.19-26. O
povo da terra, chefes de latifúndios, coloca Josias, filho de Amon no trono e
estes mesmos governam (640-609). Com 18 anos Josias começa a reinar. II
Rs 22.1-3 fala destes fatos. Quando Josias reinava, morre Assurbanipal, a
Assíria decai e surge uma nova ameaça no horizonte político. A Babilônia se
organiza. Judá começa a reforma religiosa e Josias em 622 proclama esta
reforma.
Acaba, Josias com templos e altares de ídolos, restaura as leis
religiosas. Enfatiza a Páscoa, reforma o templo de Jerusalém, acha o livro da
lei, parte do livro de Dt (II Rs 23.4-24 e II Cr 34-35). O rei Josias é ajudado na
reforma pela profetiza que conhecemos no A.T. com o nome de Hulda (II Rs
22.14-20) e por Sofonias.
Em 614, a Babilônia derrota a Assíria e é a nova dona de todo império
do Oriente. Josias é derrotado na famosa batalha com os Egípcios em Megido
em 609 (II Rs 23.29ss). O filho de Josias que assume o trono é Joacaz que
perde o trono com Neco II (II Rs 23.31-33) que coloca o seu irmão Eleaquim
em seu lugar e muda seu nome para Joaquim (609-598 em II Rs 23.34) e este
se torna escravo do Egito. Este rei foi muito mau, sem crença e déspota.
Em 605, Nabucodonosor ameaça e derrota o Egito. Em 603 o rei Judaita
Joaquim paga tributos à Babilônia. Em 598 a Babilônia vai para a Palestina e o
rei Nabucodonosor está perto de Judá. Joaquim morre e Jeconias (Joiaquim)
sobe ao trono em 598. o rei Babilônico cerca e abre brechas em Jerusalém,
Jeconias reina 3 meses, é preso e levado para o exílio (II Rs 24.10ss).
No lugar de Joiaquim, Nabucodonosor colocou o filho de Josias,
Matanias e dá o nome Zedequias (598-587 em II Rs 24.17). Este rei está sob
controle da Babilônia (Ez 17.13-21). O rei é mal visto pela população. Em 588
recusa pagar os impostos devido à Babilônia. O rei Babilônico ameaça e em
Janeiro de 587 cerca Jerusalém e em 19 de julho, Jerusalém é tomada, o rei
Judaita tenta fugir e é preso. Nabucodonosor mata todos os seus
descendentes, fura os olhos do rei e o manda para o exílio (II Rs 25.7). As
muralhas de Jerusalém e o templo são destruídos, as casas incendiadas,
roubados os tesouros do templo (II Rs 25.9-10). O profeta Jeremias é os
anunciados desta época difícil de Jerusalém.
3 - OS PROFETAS.
3.1 - AMÓS E A JUSTIÇA SOCIAL.
Este profeta é um enigma, não é profeta, vidente nem filho de deles. Diz
que era de Técoa perto de Belém, era Judaita que prega sua mensagem no
reino do Norte na época do rei Jeroboão II, durante o ano 750 a. C. ele se
autodenomina de pastor (Am 1.1), é um boiadeiro e catador de frutos
sicômoros (Am 7.14), não se sabe se era o dono ou empregado do dono do
rebanho. Ele é um camponês, mas conhecem profundamente os problemas
sociais, políticos e econômicos contra Jeroboão II. Ele deve ter pregado poucos
meses, como aparece, ele desaparece, sendo expulso de Betel pelo sacerdote
Amazias (Am 7.10-13), não sabemos que fim ele teve. Os rabinos contam uma
lenda que ele foi morto pelo filho do sacerdote Amazias. Outra estória, diz que
ele voltou para os campos de Técoa.
O profeta prega contra as injustiças sociais. A prosperidade do reino do
Norte trouxe também miséria, pobreza, roubo, suborno, juízes corruptos. A sua
pregação é contra estes. Israel é corrupto (7.7-9), é um cesto de figos
estragados (8.1-2), a exploração do pobre e o latifundiário estão em contraste.
Os corruptos são alvos da mensagem do profeta (2.6-7), os comerciantes
ladrões (8.4-8), os palácios estão cheios de roubos e violência (3.9), extorsão
(2.8; 5.11), o luxo (2.15; 6.4-6). Os poderosos oprimem os fracos (8.4-6),
torcem o direito dos pobres (5.7; 6.17). as festas e celebrações enojam YHWH,
mas ele quer justiça e misericórdia (5.21-24); o país está em ruína (9.1ss).
Tudo isto está sob a ameaça de Sargão II da Assíria. O Profeta não prega a
condenação, mas a salvação (5.4), Deus não deve ser buscado e sim praticado
a justiça (5.14-15).
3.1.1 Divisão do livro de Amós.
Am 1.1 – Visão

Am 9.15 – Restauração de Israel

Am 1.1-2.5 – Denuncias contra os povos vizinhos de Israel

Am 2.6-16 – Denuncia contra Israel

Am 3.1-6.14 – Denuncias e ameaças


Am 7.1-9.10 – Visões

Am 9.11-15 – Salvação futura de Israel

Am 1.1-2.3 – Denuncia contra as nações

Am 2.4-5 – Denuncia contra Judá


Am 2.6-16 – Denuncia contra Israel
Am 3.1-15 – Castigo contra Israel
Am 4.1-3 – Castigo às mulheres de Israel
Am 4.4-13 – Israel está cego espiritualmente

Am 5.1-20 – Buscai a Deus e vivei

Am 5.21-27 – Praticai ai justiça e não sacrifícios


Am 6.1-14 – Corrupção e destruição de Israel
Am 7.1-9 – Visões: gafanhotos, fogo e prumo
Am 7.10-17 – Acusação ao profeta de conspirar
Am 8.1-3 – Visão do cesto de fruta
Am 8.4-14 – Israel será destruído

Am 9.11-15 – Restauração de Israel

3.1.2 Comentários a Amós.


O livro do profeta Amós é diferente em vários sentidos. Ele é composto
literalmente com parábolas, relatos narrativos, poemas. É uma coletânea de
vários autores, teve uma revisão e correção literária dos escritos Dtr onde as
profecias têm os relatos de seus cumprimentos. As revisões são intencionais. A
perspectiva de dissensão sobre se ele é profeta – nabi e vidente – roeh, ou
anunciador – hazah. Algumas vezes fica evidente que ele não é nada disto,
mas um pastor e coletor de frutas do sicômoro. O que fica claro sobre o profeta
Amós é que ele denuncia a corrupção, o roubo do rei, das elites, das mulheres
ricas de Samaria. Ele denuncia os juízes corruptos que distorce o direito em
favor de quem pague mais. Ele denuncia o sacerdote por idolatria e o profeta
por anunciar coisas boas e que acontecerá a desgraçar a todos.
3.1.3 Teologia de Amós.
Ele é enviado de Javé, mensageiro ou arauto de Deus. Amós não usa o
automorfismo, acusa polemicamente o paganismo do estado e o sincretismo do
templo. Juntamente e contemporâneo de Oséias, denuncia as nações vizinhas
de roubo e corrupção. Condena o reino do Norte, prega contra Jeroboão I, e o
templo de Gilgal. Anuncia o juízo de Israel e seu povo por causa das injustiças
cometidas em todos os níveis: social, econômico, político e religioso.

Amós usa muito as expressões: justiça – mishpat e misericórdia –


tsedeqah. A corrupção da justiça é o tema central de Amós. A ética é a da
corrupção que o profeta condena. O profeta critica a classe dirigente do povo
do Norte: rei, sacerdote, juízes e elite. Mas falam do pobre, do órfão e da viúva,
os oprimidos, humildes.
O profeta critica culto oficial e a teologia do rei e sacerdote. Os fieis não
buscam mais a Deus. O povo é culpado, pois ajuda a legitimar a ordem
estabelecida pela classe alta. Mas virá o juízo, a tribulação, derrota e a
catástrofe final. Assim mesmo (na correção Dtr) a salvação virá.
3.2 - OSÉIAS E O AMOR DE DEUS.
Os três primeiros capítulos do livro do profeta Oséias falam do amor
incondicional. Amar uma prostituta como Deus ama Israel. Este profeta é bem
desconhecido, pouco se sabe sobre ele. Filho de Beeri e esposo de Gomer e
pai de filhos com nomes estranhos. Não se sabe se era do Norte ou do Sul,
mas que atua no Norte. É posterior a Amós. Estes dois profetas atuam
pregando no Norte e somente no Norte.
Os capítulos 1-3 falam de Gomer a prostituta, de três filhos (2 meninos e
1 menina): Jesreel (Deus planta), Lo Ruamah (não amado), e Lo Ami (não
povo). A prostituta não tem marido, mas vários, porem o profeta à ama
intensamente. Podemos imaginar o simbolismo e a ficção literária, ou a
verdade absoluta, depende da experiência matrimonial do profeta para mostrar
as relações de YHWH e seu povo, Deus fiel e povo infiel.
Este profeta agiu entre a pregação de amor e o fim do Reino do Norte
(entre 740 e 722 a. C.). Oséias atua no crepúsculo de Jeroboão II e Amós em
sua prosperidade.
Os últimos discursos de Oséias são do ano de 725 antes da queda de
Samaria. A mensagem de Oséias é contra as injustiças sociais, políticas,
econômicas e religiosas. O profeta prega contra a corrupção, o culto formal e a
idolatria. Isto pode ser visto em Os 5.6; 6.6; 8.1-13. O profeta prega contra o
que se praticava em Israel e no culto no templo em Betel. Oséias fala da
salvação, do amor de YHWH a seu povo. O seu casamento é para mostrar que
o amor de Deus é maior que amor do homem.
O povo não corresponde este amor de Deus e procura outros deuses e se
prostitui com outros cultos. O profeta quer mostrar que este culto a outros
deuses, esta idolatria, é prostituição e adultério. O povo infiel será abandonado,
se procura Baal que é deus da prostituição e da fertilidade dos Cananeus, este
mesmo Baal não é capaz de salvar seu povo. Somente YHWH poderá salvar a
Israel. Para o profeta a história de Israel não é de salvação, mas de destruição,
de adultério e rebeldia.
Se Israel foi retirado do Egito, salvos por YHWH, peregrinaram pelo
deserto, ao possuir a terra viveram em comum com os Cananeus. Os Israelitas
eram pastores e os Cananeus eram agricultores. Israel deixa o pastoreio aos
povos e se tornam agricultores.
Para o profeta o culto a Baal é uma prostituição, pois YHWH é o único e
verdadeiro Deus. O castigo de Deus virá, como fora peregrinos no deserto, irão
de novo para o deserto. Israel é a uva verde e azeda do deserto. O zelo, ciúme
e cólera de YHWH virão. Apesar da idolatria, injustiça, prostituição e pecado,
Deus continua amando seu povo. Deus é um pai que ama e pune seu filho por
seu erro cometido.
3.2.1 Divisão do livro de Oséias.
Os 1.1-2.1 – Matrimonio de Oséias
Os 2.2-2.3 – Povo infiel e Deus fiel

Os 3.1-5 – Bondade de Deus

Os 4.1-19 – Corrupção de Israel


Os 5.1-14 – Repressão contra o sacerdote e principais
Os 5.15-6.11 – Conversão
Os 7.1-16 – Impiedade dos reis e dos príncipes
Os 8.1-44 – O castigo virá
Os 9.1-17 – Israel será castigado
Os 10.1-15 – Israel será destruído

Os 11.1-12 – Amor de Deus e povo ingrato

Os 12.1-14 – Jacó e o povo de Israel


Os 13.1-16 – Castigo
Os 14.1-8 – Promessa de perdão
Os 14.9 – Convite final

3.2.2 Comentário a Oséias.

O livro de Oséias tem duas introduções e parece que houve dois


casamentos com a mesma ou duas mulheres. Os relatos sobre os
matrimônios estão em Os 1.1 a 2.1 e o ato simbólico em Os 2.2-2.3. O livro
pode ser dividido em duas partes essenciais: a primeira narrativa
matrimonial como a infidelidade a Deus e depois a bondade de Deus 3.1-5; o
amor de Deus e o povo ingrato 11.1-11 e a última tentativa de Deus para
salvar o seu povo 14.1-8 com a promessa de perdão e o chamado final 14.9.
Nomeio destas narrativas temos a corrupção 4.1-19; a impiedade dos reis
7.1-16, o castigo a Israel 8.1-14, a conversão 5.15-6.11 e o castigo final
13.1-16.

Podemos notar que houve uma remodelação na composição do livro de


Oséias que era um livro de condenação de Israel para a salvação de Israel.
3.2.3 Teologia de Oséias.
Em ambas narrativas o escrito do livro de Oséias e o relato final
conservaram a idéia de uma profecia de salvação de conversão e do amor
de deus para com seu povo. O amor de deus é incondicional, mas o seu zelo
ou ciúme é total. Oséias mostra o amor de Deus, a sua bondade,
misericórdia, mas o povo continua infiel, ingrato e pecador. A promessa de
Deus a Jacó não faz parte do passado, mas está presente nesta situação
real de perigo e desastre do povo.
O povo continua a pecar, é como uma prostituta à procura de homens, Israel
está à procura de deuses. O anuncio do profeta é para a conversão, ainda
há tempo, mas Israel será castigado, punido e destruído. O erro está na
elite, sacerdote, reis e príncipes são os maiores pecadores, os religiosos são
culpados e levam o povo à cegueira e à destruição. Há a promessa de
perdão e um convite final de arrependimento é feito, mas o povo não quer
ouvir, um resto se salvará apenas.

3.3 - O LIVRO DO PROFETA ISAIAS I (1-39).


Isaias de que estamos falando é de Isaias histórico que vive no sul, atua
no sul, mas acompanha o final do Reino do Norte. Vive entre 740 a 701 a.C.
O livro de Isaias é o maior da Bíblia, tem 66 capítulos. Este livro tem três
profetas: 1-39 o profeta Isaias, 40-55 um discípulo seu e 56-66 um discípulo
do discípulo. Este Is 1-39 viveu no século VIII a. C. O outro vive na Babilônia
e por fim o último viveu n período pós-exílico. Chamaremos de Is I, Deutero
ou Segundo Isaias, e o Trito ou Terceiro Isaias.

Isaias nasceu em Jerusalém cerca de 760, durante o governo de Ozias


(Azarias) entre 781-740, era filho de Amós, não o profeta do mesmo período.
Talvez o profeta Isaias era descendente do rei Amazias (II Rs 14.1-20) e é
vocacionado no ano 740 e com 20 anos de idade (Is 7) e casado talvez sua
mulher foi uma profetiza, os seus filhos “um resto volverá” (Sear-Jasub) e
“pronto já que é o rápido despojo” (lemaher shalal hash baz). Estes nomes
são símbolos e pode referir à queda de Israel (Is 8.1e3). O profeta tinha uma
personalidade nele marcante (descrição, energia e firmeza).

Nenhuma dificuldade o assolava, a sua ação era contra o rei e os


sacerdotes, falou contra a classe alta, atacou com os professores e
dominantes: reis, juízes, sacerdotes, fazendeiros, latifundiários. A sua
mensagem zombava mulheres altivas. A sua morte deve ter ocorrido em 701
a. C., sendo talvez martirizado pelo rei Manassés, que mandou que o
cortasse pelo meio com uma serra.

A sua mensagem é como a sua vocação: a grande experiência com


Deus, santidade de Deus, Deus de Israel, Todo Poderoso e Ele está bem
perto do povo. Ele prega contra as injustiças sociais, a oposição dos
fazendeiros contra os agricultores e pastores. Fala do culto idolatra e sem
vida (Is 1.16-17; 3.16-24; 5.1-24; 10.1-14). Fala de Sião, a cidade santa, do
povo eleito, Davi é o rei eterno. Fala da fé e da santidade. Ele critica ao rei
Acaz que se apóia no rei Assírio e não em YHWH, fala de Ezequias que se
alia ao Egito e não a Deus, crer é mais importante que construir menos em
Jerusalém (7.3-4), Is 19-31 são criticas as alianças de Judá, aliança significa
idolatria, fé em Deus não é no rei e as alianças.

Os reis não ouviram nem a Deus nem ao profeta. Em 701 Jerusalém foi
salva pelo milagre (Is 36-37). Mas estes não dão ouvido ao que vai ocorrer,
o desastre nacional que o profeta não chegou a ver, nem Acaz e Ezequias.
O profeta prega que um resto de povo eleito se salvaria pro que se manteria
fiel e seriam tragos do exílio para continuar na cidade santa, na cidade de
Davi.

3.3.1 Divisão do livro do profeta Is I.

Is 1 – Vocação
Is 6 – Vocação

Is 7 – Renovo
Is 7-9 - Renovo

Is 24-27 – Apocalipse
Is 38-39 – Cântico e embaixada.

O livro do profeta Isaias pode ser dividido em três partes: a parte narrativa
em Is 1-39; a parte poética em Is 40-55; e a parte escatológica 56-66. Esta
primeira parte de Is 1-39 reflete a guerra do Norte – Israel contra os Assírios;
a segunda parte reflete a guerra contra Nabucodonosor; e a terceira parte a
reconstrução do templo, da cidade de Jerusalém. Podemos dividir o livro
primeiro em sua formação.

1a divisão:
Is 1.1: Visão de Isaias, filho de Amós, o vidente sobre Judá e Jerusalém.
Is 2.12: A palavra de Isaias.
Is 13-23: A resposta.
Is 24-27: O apocalipse de Isaias.
Is 28-35: A reclamação do profeta e o seu chamado.
Is 36-39: A oração do profeta em Is 38.9-20 em relação com II Rs
18.13,17,20.

2a divisão:

Is 1.2-20,29-31 – Pecado e catástrofe.


Is 1.21-26 a 2.1-5 – Reconstrução.

Is 2.6-4.1 – Pecado e catástrofe da nação.


Is 4.2-6 – Reconstrução.

Is 5.1-8.23a – Pecado e catástrofe.


Is 8.23b- 9.6 – Reconstrução.

Is 9.7-10.19, 28-34 – Pecado.


Is 10.20-27 a 11.1-16 – Reconstrução.

3a divisão:

1.
Is 1.2-5.7
Is 1.2-31 – Filhos – Israel – Direito e Justiça, 2.1-5 – Jerusalém e Sião.
Is 2.6-22 – Rompido o orgulho dos homens.
Is 3.1-15 – A justiça de Deus.
Is 3.16-4.1 – Julgamento das filhas de Sião.
Is 4.2-5 – Jerusalém e Sião.
Is 5.1-7 – A infidelidade – Israel – e o direito à justiça.
Is 5.8-10.19
2.
Is 5.8-24 – Tristeza e chamado.
Is 5.25 – A ira do Senhor.
Is 6 – Visão do profeta.
Is 7 – Anúncio contra Israel e a Síria.
Is 8 – Invasão Assíria.
Is 9.7-20 – A ira do Senhor.
Is 10.1-3 (4) e 10.5-19 – Tristeza e chamado.
3.
Is 10.20-11.26
Is 10.20-27 – O resto de Israel.
Is 10.28-34 – A vinda do Senhor.
Is 11.1-16 – O resto do povo de Israel fiel.
4.
Is 12.1-6 - Agradecimento com cântico de louvor.

Is 13.1-23.18
5. - Resposta:
Is 13.1-22 – Babel.
Is 14.4-23 – O rei de babel.
Is 14.24-27 – Assíria.
Is 14.28-32 – Filisteia, a datação 14.28.
Is 15.1-16.4 – Moabe.
Is 17.1-11 – Israel.
Is 17.12-14 – Assíria.
Is 18.1-7 – Cush - Etiópia.
Is 19 – Fuga para o Egito.
Is 20.1-6 – Egito e Etiópia.
Is 21.1-10 – Babel.
Is 21.11-12 – Edom.
Is 21.13-17 – Arábia.
Is 22.1-4, 15-19, 20-25 – Jerusalém.
Is 23.1-18 – Tiro e Sidon.
6.
Is 24.27 - Apocalipse de Isaias.

Is 28-35
7.
Is 28.1-29 – Tristeza sobre Efraim.
Is 29.1-14 – Tristeza sobre Ariel.
Is 29.15-24 – Tristeza sobre o povo.
Is 30.1-33 – Tristeza sobre os filhos.
Is 31.1-32.20 – Tristeza sobre Jerusalém.
Is 33.1-35.1 – Tristeza sobre a cidade devastada.
8.
Is 36.11-39.8
Is 36.1-3 – Senaqueribe invade Judá.
Is 36.4-22 – Afronta ao Senhor a Ezequias.
Is 37.1-7 – Ezequias procura o profeta.
Is 37.8-13 – Carta do rei da Assíria.
Is 37.14-20 – A oração de Ezequias.
Is 37.21-35 – O profeta condena o rei.
Is 27.36-38 – A destruição aos Assírios.
Is 38.1-8 – A doença do rei e o milagre.
Is 38.9-22 – Cântico do rei Ezequias.
Is 39.1-8 – A embaixada de Judá na Babilônia.
Is 1.39 (J. Blenkinsopp)
Is 1.1 – Título.
Is 1.2-3.1 – O grande Arranjamento.
Is 2.1 – Título.
Is 2.2-5 – A peregrinação das nações a Sião.
Is 2.6-22 – O juízo final.
Is 3.1-15 – Caos social e moral.
Is 3.16-4.1 – O destino dos senhores da corte.
Is 4.2-6 – Após o juízo, paz e segurança.
Is 5.1-4 – O cântico da vinha.
Is 10.1-4 e 5.8-24 – A série dos oráculos.
Is 9.7-20 e 9.8-21 e 5.25 – O poema da angústia de Deus.
Is 5.26-30 – Assíria está pronta para o ataque.
Is 6.1-13 – O trono da sala da visão.
Is 7.1-17 – A primeira intervenção de Isaias na política judaica (734
a.C.).
Is 7.18-25 – Desastre de guerra.
Is 8.1-4 – O filho com o nome despojo.
Is 8.5-10 – Judá será submetida.
Is 8.11-15 – Isaias e os seus co-conspirados.
Is 8.16-22 – A reflexão.
Is 8.23-9.6 (9.1-7) – Novo governador, nova era.
Is 10.5-14 – Assíria, a minha angústia.
Is 10.15-19 – Resposta profética a mistura Assíria.
Is 10.20-27a – Três comentários editoriais.
Is 10.27b-34 – Os inimigos.
Is 11.1-9 – O reino pacífico.
Is 11.10-16 – O povo remido.
Is 12.1-6 – Hino de agradecimento.
Is 13.1-22 – A queda da Babilônia – presságio do juízo universal (II Is)

Is 12.1-2 – Comentário Editorial.


Is 14.3-23 – O rei da Babilônia no submundo (II Is)

Is 14.24-27 – O fim do império Assírio.


Is 14.28-32 – Oráculo pronunciado sobre os Filisteus.
Is 15.1-16.14 – Oráculos contra Moabe.
Is 17.1-11 – O destino da Síria e Israel.
Is 17.12-14 – O fim político da opressão.
Is 18.1-7 – Contra a aliança contra o Egito.
Is 19.1-15 – O destino do Egito.
Is 19.16-25 – Seja abençoado meu povo no Egito.
Is 20.1-6 – O ato final.
Is 21.1-10 – Caiu, caiu, a Babilônia (II Is).

Is 21-11-17 – Oráculos contra os povos Árabes.


Is 22.1-14 – O vale da visão.
Is 22.15-25 – Palácios oficiais condenados.
Is 23.1-18 – Contra a Fenícia.
Is 24.1.13 – A ira de Deus.
Is 25.6-8 – O banquete escatológico (II Is).

Is 25.1-5;
Apocalipse Is 9-12; Três Salmos de agradecimento (II Is).
Is 26.1-6.
de Isaias
Is 26.7-27.1 – Um Salmo escatológico (II Is).

Is 27.2-6 – A vinha requintada (II Is).

Is 27.7-13 – O destino da cidade e do povo de Deus.


Is 28.1-13 – A queda de Samaria e seus lideres.
Is 28.14-22 – A morte.
Is 28.23-29 – A parábola do bom fazendeiro.
Is 29.1-8 – Ariel o reverso da fortuna.
Is 29.9-14 – Tristeza do povo.
Is 29.15-24 – As limitações da política.
Is 30.1-5 – A destruição da aliança com o Egito.
Is 30.6-7 – Animais do Negev.
Is 30.8-14 – Escreva para a posteridade.
Is 30.15-17 – A morte desastrosa.
Is 30.18-26 – Misericórdia.
Is 30.27-33 – Fim da Assíria.
Is 31.1-10 – Aliança com o Egito é um desastre.
Is 32.1-8 – O reino justo.
Is 32.9-20 – Choro, mas não para sempre.
Is 33.1 – O tirano condenado.
Is 33.2-6 – Salmo de petição e oração.
Is 33.7-13 – Cena social e desastre físico.
Is 33.14-16 – O catecismo.
Is 33.17-24 – Futuro sem medo.
Is 34.1-17 – espada sobre Edom.
Is 35.1-10 – Restauração final sobre Judá (II Is).
Is 36.1-37.38 – Jerusalém ameaçada e resgatada.
Is 38.1-22 – Doença de Ezequias.
Is 39.1-8 – Delegação da Babilônia visita Ezequias (II Is).

Is 1-39.

Is 1.1 – Visão de Isaias.

1a divisão.

Is 36-39 – Oração do profeta (ver II Rs 18.13; 17-20).

Is 1.2-20 – Pecado e catástrofe.

2a divisão. Is 24-27 – Apocalipse de Isaias.


Is 39.1-8 – A embaixada de Judá na Babilônia.

3.3.2 Comentários a Is 1-39.

Is 1.

Is 1.1 – o termo que ocorre neste verso para visão é diferente do verbo ver:
hazah de roeh. Há um enquadramento da história em que foi dito esta
palavra do profeta. Menciona os reis do norte e do Sul, o profeta e seu pai.

Is 1.2 – está em conexão com o anterior – ouvir em relação ao ver.

Is 1.3 – mostra que o povo de Israel não conhece o seu Deus, mas o boi
conhece o seu dono.

Is 1.4 – pecado e corrupção, blasfêmia e abandono ao Senhor de Israel. Há


o pedido de conversão.

Is 1.5-7 – mostra situação deplorável do povo, doença, feridas, destruição


aos pecadores.

Is 1.8 – a cidade será sitiada.

Is 1.9 – Sodoma e Gomorra aparecem aqui para ilustrar o resto de Israel, os


que permanecem fiéis.

Is 1.10 – está ligado ao verso 9.

Is 1.11 – muitos sacrifícios nada adiantarão, Deus se encheu das festas e


luas novas.

Is 1.12-17 – continua o anterior. O que importa é fazer o bem, praticar a


justiça, ajudar os pobres e necessitados.

Is 1.18-20 – fala do pecado e do perdão, da pureza e da purificação,


vermelho-sangue se torna o branco-limpo; quem estiver assim viverá muito
na terra, mas quem se recusar, morrerá.

Is 1.21-31 – há uma critica velada às injustiças praticadas dentro das portas


de Jerusalém. Portanto, de mudança de conversão, da pratica da
misericórdia e da justiça na cidade. Deus não deixara que as injustiças
proliferassem, mas atuará mão firme e poderosa. O verso 27 mostra isso. A
justiça de Deus é mais forte que a injustiça humana, o forte será
enfraquecido e os injustiçados serão justificados.

Is 2.

Is 2.1 – este verso repete o verso de 1.1 – visão e a palavra que vem ao
profeta contra Judá e Jerusalém.

Is 2.2 – mostra que todos os povos afluirão à Casa do Senhor, no Monte


Santo de Sião, e continua no verso 3 onde encontramos neste livro profético
a citação de um Patriarca-Jacó.

Is 2.3 – isto demonstra a questão da justiça de Deus.

Is 2.4 – fala da justiça e da paz, da não guerra.

Is 2.5 – aqui está uma convocação à casa de Jacó e a luz do Senhor.

Is 2.6 – fala das nações e da prática da adivinhação, da corrupção e da


associação dos filhos de Israel com estranhos.

Is 2.7-8 – neste trecho encontra-se a condenação da idolatria.

Is 2.9-11 – Deus em sua glória e majestade acabará com todas as


pretensões humanas.

Is 2.12-18 – mostra que o Dia do Senhor será terrível contra os homens


soberbos, os ídolos serão destruídos, a arrogância será abatida.

Is 2.19.22 – este trecho continua dando ênfase para a glória de Deus e a


soberba do homem sendo rompida por Deus, isto se parece com o Salmo 8.

Is 3 – 5.

II Is 3.1-4.1 – mostra que Judá e Jerusalém serão julgadas, que as filhas


altivas de Sião serão destruídas, que não haverá opressores, haverá sim,
uma luta de gerações – crianças contra velhos, o mal sobressaindo. Tudo
isto acontecerá para seja evidenciada a glória e o poder de Deus.

II Is 4.2-6 – a expressão que encontramos aqui é muito importante: o renovo,


talvez seja uma menção daquele que salvará Israel, a nova criação de Deus
no verso 5, será a salvação que virá em tempos vindouros e se cumprirá no
Novo Testamento.
II Is 5.1-7 – esta parábola também é denominada de cântico da vinha, mas
esta vinha não serve para nada. Este texto refere-se a Israel e Judá ainda no
deserto, podemos ver isto em Oséias, a vinha deveria dar bons frutos, mas
produziu uvas azedas.

II Is 5.8-30 – a preocupação com as fortunas e o despojamento destes que


se enriqueceram não se sabe como. Os versos 8, 11, 18, 20, 21, 22 contêm
vários aís do profeta contra os maus, injustos, perversos: a destruição será
iminente de todos.

Is 6.

Is 6.1 – contem o chamado e vocação do profeta como em 1.1 e 2.1.

Is 6.2 – aqui ocorre uma narrativa sobre o aparecimento de Serafins na


vocação de Isaias.

Is 6.3-5 – a aclamação tríplice de santo: a palavra Qadosh, que também


significa puro, limpo, somente aquele que é Santo pode entrar no Templo,
para estar na presença do Senhor, a terra está cheia de sua glória. Isto vai
ser mostrado nos versos seguintes 4 e 5.

Is 6.6-8 – aparecem de novo os Serafins e a purificação dos pecados, o


perdão e o chamado do profeta. Eis-me aqui, envia-me a mim.

Is 6.9-13 – há uma ordem explicita: vai e diz. A expressão dura de que o


povo tem ouvido e não ouve e olhos e não enxergam, e mais dura é a
palavra de Deus: vai e torna este coração deste povo insensível, fechar os
olhos e endurecer os ouvidos, para que todos fossem destruídos, mas que
um resto deveria ser salvo se permanecesse fiel, mesmo que fosse o toco e
a semente para dar brotos.

Is 7.

Is 7.1-9 – a guerra entre o Sul e Norte e a Síria contra Jerusalém, a


preocupação de Acaz por esta atitude do Norte. Um - resto - voltará será
convocado para ficar arrasados e não existiriam mais.
Is 7.10-16 – o pedido, o não pedido e a promessa do Emanuel, aqui
encontramos uma das maiores discussões acerca do termo Almah: virgem
ou moça, diferente de betulah: eis a questão. Seguindo o Salmo 46.1 e I Cr
15.20 a maioria dos tradutores opta por jovem, mulher jovem.

Is 7.17-25 – o v. 17 mostra o pecado da separação de Efraim, o Reino do


Norte e Judá. Os instrumentos da ira de Deus serão as moscas (Egito) e as
abelhas (Assíria), estes invadirão e destruirão Efraim (v.18); fala da invasão
Assíria que acontece a poucos anos depois em 722 a.C. (v19-22); a invasão
será desastrosa; os campos serão destruídos, os animais mortos, o campo
produzirá espinhos somente.

Is 8.

Is 8.1-3 – mostra a invasão por parte da Assíria as testemunhas deste


acontecimento – rápido-despojo-presa-segura.

Is 8.4-7 – mostra que as riquezas serão despojos do rei da Assíria e a


destruição virá do Eufrates.

Is 8.8-10 – aqui ocorre o nome Emanuel: há duas versões para este nome.
Pode-se traduzir por Deus conosco: Emanu-el ou Deus está conosco: Ema-
nu-el como ocorre no v. 10.

Is 8.11-13 – o termo Senhor dos Exércitos: YHWH Tsebaoth é muito


importante, santidade outro termo que já ocorreu na vocação do profeta.

Is 8.14-15, Deus é o santuário, pedra de tropeço para Israel e Jerusalém.

Is 8.16-18, estes versos são composto como hinos-testemunhos e lei-


esperar e aguardar sinais maravilha a Israel e a Sião.

Is 8.19-22 – mesmo que se consulte aos adivinhos e necromantes, a


situação do povo não será mudada. A fome e a miséria virão aos pecadores
– trevas, escuridão, sombras, ansiedade, opressão, tomara conta do povo, a
não ser que a lei seja colocada no coração, senão verá o amanhecer.

Is 9.

Is 9.1-2 – a geografia deste verso é interessante – terra de Zebulom e terra


de Naftalí, aflição e escuridão serão transformados em glória de Deus. O
povo que andava em trevas verá uma grande luz (Jô 1.17-18), ele não era a
luz, mas para que testemunhasse a luz.

Is 9.3-5 – o texto mostra a alegria, a colheita grande, e os despojos, a


libertação do julgo, da opressão dos Midianitas, será acabada a guerra.

Is 9.6-7 – Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe


da Paz será as atribuições do menino que nascerá, que governará, a paz da
descendência do trono de Davi, juízo e justiça e a qinah – em hebraico pode
ter o sentido de ciúme, zelo do Senhor.

Is 9.8-10 – palavra contra Jacó (Reino do Norte, Efraim, v.9); sua soberba e
grandeza são os pecados de Efraim.

Is 9.10-11 – a destruição de Samaria através da ação de Rezim.

Is 9.12-16 – os Sírios e filisteus destruirão Israel, porque continuaram em


pecado e não buscaram o Senhor, porque os guias dos povos são
enganadores.

Is 9.17-21 – a maldade do povo e a ira do Senhor, luta de irmão contra irmão


são os acontecimentos descritos neste trecho.

Is 10.

Is 10.1-4 – mostram as injustiças, opressão, o direito-torcido, todos serão


levados ao cativeiro.

Is 10.5-9 – o anuncio do profeta sobre a destruição dos opressores: a


Assíria.

Is 10.10-12 – o poder de Deus atingirá todas as nações e ate mesmo


Samaria e Jerusalém, todos serão castigados como a Assíria.

Is 10.13-16 – a arrogância e o poder da nação serão reduzidos a nada.

Is 10.17-19 – tudo será feito por Deus para que Israel seja manifestado em
sua glória.

Is 10.20.22 – a idéia de resto acontece aqui de novo – o remanescente,


aquele que permanece fiel.

Is 10.23-26 – o Senhor dos Exércitos destruirá os inimigos de Israel: Israel


não temer, esta é a ordem de Deus.
Is 10.27-32 – aqui ocorre uma relação de nações que serão reduzidas a
nada.

Is 10.33-34 – fala da destruição que o Senhor fará contra as nações


mencionadas, inclusive o Líbano.

Is 11.

Is 11.1-5 – há uma menção do rebento, do renovo, do Espírito, mas


encontramos também referências à justiça, os pobres, igualdade, os mansos
da terra e ao que pratica a injustiça será eliminado da face da terra.

Is 11.6-10 – mostra neste trecho - a paz, a ecologia, a reversão dos valores,


os animais ferozes habitarão juntos - a menção ao rebento de Jessé.

Is 11.11-16 – a idéia de resto retorna novamente a dominar o texto isaiano;


do Oriente e do Ocidente, todas as nações virão ver e contemplar a glória de
Israel e do rebento de Jessé.

Is 12.

Este trecho é um cântico de louvor, de agradecimento porque Deus


retirou a sua ira, que Ele é salvação – portanto deve-se invocar o seu nome,
sua obra é grandiosa, o santo está em nosso meio.

Is 13.

Is 13.1-5 – mostra o chamado do profeta para anunciar a destruição da


Babilônia.

Is 13.6 – fala do Dia do Senhor. Este expressão é de juízo e julgamento de


Deus contra os povos escolhidos.

Is 13.7-8 – como será feita a destruição pelo Senhor.

Is 13.9-22 – de novo encontramos a expressão Dia do Senhor e o seu juízo,


seu castigo, a destruição, a transformação das nações em deserto - no verso
9 ocorre à menção de Sodoma e Gorroma.

Is 14.

Is 14.1-23 – o assunto em pauta é a Babilônia, um hino triunfal sobre a


derrota que Deus imporá a esta nação, fala do cativeiro e da misericórdia a
Israel, a escravidão cessará e os opressores perecerão. Aparece o termo
“altíssimo” no v. 14. Todo este texto faz referencias à destruição da Babilônia
através dos Persas e isto ocorreu somente em 539 a.C.

Is 14.24-27 – refere-se à destruição da Assíria, isto vai ocorrer somente em


722 a.C.

Is 14.38-32 – o texto mostra o ano da morte do rei de Acaz quem oprimia a


Filistia e que ela não devia se regozijar porque também seria destruída.

Is 15 e 16.

Is 15.1-16.4 – aqui o anuncio de destruição é para Moabe, seus templos e


deuses, fala da opressão e do pagamento de tributos, fala do tabernáculo de
Davi. Em 16.13 ocorre a expressão “palavra do Senhor” que é a denuncia
profética característica do anúncio de destruição através deste profeta.

Is 17.

Is 17.1 – ocorre à denúncia profética contra Damasco e Efraim e as suas


respectivas destruições.

Is 17.3-4 – a glória de Jacó e a dos filhos de Israel.

Is 17.7-8 – olhará o homem para seu Criador, para os altares e todos


notarão a diferença existente de um criador para o outro.

Is 17.9-10 – anuncia a destruição porque se esqueceram de Deus.

Is 17.12-14 – ocorre um “ai!” que é o prenuncio da destruição dos que


roubam e saqueiam os escolhidos.

Is 18.

Is 18.1 – outro “ai!”, esta profecia refere-se à Etiópia - v.7 noticia que o
Senhor receberá presentes de homens altos e negros, eles virão ao lugar do
senhor, esta expressão é para o Templo da glória.

Is 19.

Este trecho fala da denuncia profética contra o Egito, seus ídolos, a sua
completa destruição e haverá completa destruição do rio Nilo. v. 11-13
mostra que a sabedoria dos egípcios será aniquilada, fala do altar de Israel
dentro do Egito (v. 19). Os v. 20-22 mostra que os opressores serão
destruídos e todos conheceram o Deus de Israel.
Is 20.

Is 20.1-4 – narra a questão histórica, Sargão rei da Assíria invadira e tomará


Asdode, os egípcios e etíopes serão destruídos.

Is 20.5-6 – mostra como Israel tremerá com seta destruição, e como ficará
assombrado com o poder dos Assírios.

Is 21.

Is 21.1-10 – nova profecia contra a Babilônia, refere-se à ameaça que vem


da Média - o atalaia anuncia: caiu, caiu a Babilônia e todas as imagens de
escultura de seus deuses - o Deus de Israel anuncia a queda.

Is 21.11-12 – profecia contra Dumá.

Is 21.13-17 – contra a poderosa Arábia, toda a glória e poder de Quedar


desaparecerá é o anuncio do Deus de Israel.

Is 22.

Is 22.1-14 – profecia é contra Jerusalém, fala dos príncipes, de se barulho,


da alegria e de seus mortos - porém tudo isto findará com a destruição desta
maravilhosa cidade - as festas será transformada em pranto.

Is 22.15-19 – fala do administrador Sebna, o mordomo, este será retirado


deste posto importante.

Is 22.20-25 – a exaltação de Eleaquim - aparecem o termo cingir no original


é colocar no trono, neste caso no trono de Davi, mas causam
acontecimentos as firmas estacas seriam retiradas e cairiam.

Is 23 e 24.

Is 23.1-24.13 – as profecias contra Tiro, Sidom, Tarsis e o trecho faz


comparações contra estes países com o Egito e Assíria.

Is 24.1 – mostra a devastação que o Senhor fará a todos eles.

Is 24.14 –16 – a glória será vista desde o Oriente, todos cantarão a glória do
Justo.

Is 24.17-23 – mostra que os pecadores serão arruinados para que a glória


do Senhor resplandeça.
Is 25.

Este trecho é um cântico que enaltece a bondade e misericórdia do


Senhor.

Is 26.

Cântico do Senhor e sua salvação, este é um cântico de confiança pela


salvação de Deus que virá.

Is 27.

O texto menciona a salvação de Deus ao seu povo e o seu amor ao


mesmo; aqui temos um cântico chamado cântico da vinha (v.2); Jaca e Israel
lançarão raízes; deus reunirá seu povo que estava disperso na Assíria e no
Egito (v.6).

Is 28.

Is 28.1-6 – o castigo de Efraim por sua desobediência.

Is 28.7-22 – menciona também a desobediência de Jerusalém a justiça e


juízo ocorrem mais uma vez (v.7).

Is 28.23-29 – este trecho menciona um Salmo de sabedoria, seu conselho


maravilhoso e sabedoria em abundancia.

Is 29.

Is 29.1-8 – menciona os inimigos de Jerusalém.

Is 29.9-16 – a situação do povo é como hipocrisia e cegueira completas. O


verbo que ocorre várias vezes para conhecer Deus é: yada não é o
conhecimento racional, mas total de Deus.

Is 29.17-24 – a salvação de Israel é possível, mesmo que ele não queira,


Deus vem a ele e o salva. O v. 19 encontra-se no Sermão da Montanha, nas
bem-aventuranças.

Is 30.

Is 30.1-17 – mostra o texto que a aliança feita com o Egito não durará muito
e que esta aliança será para a perdição do povo: esta aliança será a
destruição de Israel. O v. 8 diz: “vai escreve numa tabuinha, escreve-os num
livro os dias vindouros” - esta expressão é semelhante à expressão dia do
Senhor, juízo do Senhor.

Is 30.18-26 – a promessa de salvação é conferida por Deus, por sua


misericórdia.

Is 30.27-33 – a Assíria será julgada por seus feitos e exterminada.

Is 31.

O juízo será para o Egito, não adianta buscar neste país o refugio, pois
serão apagados ambos.

Is 31.4 – ocorrem verbos importantes: proteger, salvar, poupar, libertar.

Is 31.8 – fala da destruição da Assíria.

Is 32.

Is 32.1-8 – mostra a vinda de um reinado de justiça e de retidão.

Is 32.9-20 – mostra as mulheres e suas atitudes. O v. 15 fala do


derramamento do Espírito.

Is 33.

No v. 1 inicia com um lamento, Jerusalém está aflita, pede socorro ao


Senhor e pede misericórdia. No v. 5 em diante ocorre um cântico de
libertação.

Is 34.

Este texto mostra o livramento do Senhor e sua indignação contra os


povos opressores de Israel. Também tem um cântico de escárnio contra os
inimigos do povo eleito. No cap. 4 fala do renovo e de ecologia, neste
capítulo fala da destruição da natureza, v. 9-41.

Is 35.

Volta o tema de ecologia: este é um cântico de alegria, de felicidade de


Sião, a nova Jerusalém.

Is 36.

Is 36.1-3 – mostra a invasão de Senaqueribe em Judá no reinado de


Ezequias, este tem como comparsa Rabsaqué de Laquis. No v. 3 mostra
três personagens históricos importantes: Eleaquim, filho de Hilquias, o
mordomo, Sebna, o escrivão, Joá filho de Asafe, o cronista.

Is 36.4-22 – o rei Ezequias recebe a afronta de Rabsaqué, que fala ao rei


para não confiar no Egito, esta era a mesma mensagem do profeta Isaias ao
rei, mas o rei não dá ouvidos aos recados. O porta-voz do rei da Assíria
afronta o Deus de Israel, e isto não ficará sem o seu pago, YHWH destruirá
os Assírios.

Is 37.

Is 37.1-7 – o rei procura o profeta e se arrepende, mas por pouco tempo. O


v. 6 fala da blasfêmia dos Assírios contra o Senhor de Israel.

Is 37.8-13 – o rei da Assíria comunica em carta dizendo que não é para


enganar-se e não confiar em Deus, pois a sua intenção é conquistar
Jerusalém, mas Deus por intermédio do profeta mostra que haverá
livramento nem que for por pouco tempo.

Is 37.14-20 – encontramos neste trecho a oração de Ezequias, esta oração é


um pedido de libertação.

Is 37.21-35 – Isaias conforta o rei e este será em breve socorrido, mas


depois os Assírios serão esmagados.

Is 37.36-38 – aqui temos um cântico de vitória, o exercito da Assíria foi


destruído.

Is 38.

Is 38.1-8 – narra a doença do rei e a sua cura. O v. 8 narra aquele


espetáculo do retroceder o tempo.

Is 38.9-22 – é o cântico do rei pelo restabelecimento da doença, a sua cura


da úlcera com a pasta de figos.

Is 39.

Começa a entrar em cena neste momento o rei da Babilônia, este que


destruirá os Assírios e livrará Jerusalém, este será o dominador de Judá
futuramente (Is 46-47).
3.3.3 Teologia do I Is.
Isaias vive numa época de convulso social. São vários impérios
querendo o domínio de Canaã: Egito e Assíria lutam pela hegemonia deste
local. Isaias prega a conversão do povo de Israel, a salvação de Deus aos
escolhidos. Mostra ainda a sua mensagem, a infidelidade e corrupção do
povo, da elite governadora de Judá e Israel. A Assíria derrota o Egito, Judá
faz aliança com a Assíria, Israel se junta com o Egito. Egito é destruído por
Senaqueribe e Samaria vai junto com o Egito.

Isaias mostra tudo isto em seus oráculos. Para o profeta Deus é santo, é
rei e é poderoso. O homem por outro lado, é pecador e impuro. A situação é
tão crítica que o profeta não acredita em salvação, a única salvação está na
vinda do Messias, o renovo, o descendente de Davi. Para o profeta a fé e a
justiça são mais importantes que festas e sacrifícios. Deus é a única
possibilidade de salvação, como isso é impossível só resta o futuro e a
salvação messiânica, o descendente de Davi.

3.4 - O PROFETA MQUÉIAS.

Miquéias vive no mesmo período de Isaias, nasceu a 33 Km de


Jerusalém em Moreshet-Gate, não é o mesmo que Miquéias ben Imla, no
período de Acabe (século IX, I Cr 22, II Cr 18). Este é o século VIII (Mq 1.1).
Ele era um camponês, foi explorado, perdeu suas terras. A sua pregação é
contra os latifundiários que tomava as terras dos pequenos agrários, fala da
injustiça social, contra os fazendeiros, juízes e sacerdotes.

Prega sobre o fim dos reinos do Norte e Sul. No reino do Norte o fim
será por camada idolatria, no Sul é o problema social. Fala contra os reinos
de Judá, contra os sedentos de riqueza (3.2-4); cobiçam as terras e as
arrancam das mãos dos pobres (2.2), roubam as casas e deixam-nos sem
teto. Denuncia a existência dos falsos profetas. Os falsos profetas pregam o
bem estar e não denunciam a opressão (3.5-7). Mas diz que os que se
converterem terão um final feliz (4 e 5). O Senhor reinará com seu povo e
este reino será de paz.

3.4.1 Divisão do Livro de Mq.


Mq 1.1-16 – denuncia contra Judá e Israel.
Mq 2.1-5 – opressores gananciosos.

Mq 2.6-11 – falsos profetas.


Mq 2.12-13 – o resto de Israel.

Mq 3.1-12 – contra os chefes, sacerdotes e falsos profetas.


Mq 4.1-5.1 – vocação dos gentios.

Mq 5.2-15 – m Messias e seu reino.

Mq 6.1-8 – Deus e seu povo.

Mq 6.9-16 – injustiças.

Mq 7.1-7 – corrupção de Israel.


Mq 7.8-20 – misericórdia de Deus com Israel.

3.4.2 Comentários a Mq.


O livro de Mq tem um quadro que abre com as denuncias contra Judá e
Israel e termina o livro com a misericórdia de Deus. Há uma grande
condenação em Mq contra os falsos profetas, mas há a esperança de um
remanescente que permanece fiel à vinda do Messias. No centro do livro há
uma narrativa mostrando que o povo escolhido não aceitará o convite de
conversão e que Javé poderá chamar, vocacionar os gentios: os gentios
serão salvos no lugar de Israel.

O profeta prega contra os governantes chefes do povo, contra os


sacerdotes e os falsos profetas. Ele prega contra as injustiças e a corrupção
de Israel. Mq condena os opressores gananciosos: roubo de casas e
campos, suborno aos chefes de Israel. Apesar de todas estas condenações
o resto de Israel, aqueles que permanecem fieis a Javé e Deus a seu povo.

3.4.3 Teologia de Mq.


O profeta mescla a denuncia, a vocação dos gentios e a misericórdia de
Deus. Ele denuncia a corrupção tanto de Israel como de Judá, denuncia os
corruptos, ladrões. Fala contra os falsos profetas que anunciam a vitória dos
reis e se não houver conversão à derrota é mais provável. Os falsos profetas
anunciam que nada acontecerá, mas a derrota, a catástrofe virá quando
menos pensam. Ele denuncia as injustiças contra os pobres e necessitados.
Denuncia os governantes, os profetas e sacerdotes. Mas anuncia que Deus
ainda salvará o seu povo. Se o povo não se converter, ele vocacionará os
gentios e fará deles seus filhos. O profeta mostra o Messias e o seu reino.
Ele fala de um resto fiel.

III – OS PROFETAS DA ÉPOCA DO PRÉ-EXÍLIO (SÉCULOS VII E VI).

1 – NAUM.

Um profeta desconhecido, nome pouco usado na Bíblia, cidade onde ele


nasceu é desconhecida (1.1). A sua atuação é no período do fim do império
Assírio, da queda de sua capital Nínive em 612 a. C.

Este profeta fala do nacionalismo e tem o pensamento positivo, prega a


salvação de Judá e o fim dos Assírios. Os inimigos dos Judaítas serão
derrotados. O fim do império ocorre pela mão de YHWH. Deus é o Senhor
da História. YHWH levantará um povo que destruirá os inimigos do povo de
Deus.

1.1 - DIVISAO DO LIVRO DE NAUM.


Na 1.1-15 – ira e bondade de Deus.

Na 2.1-13 – cerco e tomada de Nínive.

Na 3.1-19 – destruição de Nínive.

1.2 - COMENTÁRIOS A NAUM.


O livro do profeta Naum pode ser dividido em três partes: a ira e a
bondade de Deus; cerco à tomada de Nínive e a destruição de Nínive. Este
livro é o oposto do livro de Jonas que fala que Nínive se converteu e todos
foram salvos, aqui em Naum Nínive foi cercada, tomada e destruída pelos
Babilônicos. Estes dois livros foram escritos em épocas diferentes. Mas
retratam duas realidades opostas, uma salvação e outra condenação. O
autor desta obra mistura poesia com profecia. Javé está irada com os maus
e sentenças proféticas. Denuncia a Assíria e o seu castigo e a salvação de
Judá.

1.3 - Teologia de Naum.


A teologia principal de Naum é a salvação de Judá e a ruína, destruição
da Assíria. Este é um profeta cultual e o salmo foi utilizado no templo como
liturgia (1.2-2.3) e é uma poesia e o profeta se torna um dosa grandes
poetas de Israel (2.4-3-19). Nínive foi conquistada por Nabucodonosor em
612 a. C. Israel canta a derrota do inimigo. Mas Israel canta mais a liberdade
e a esperança. A teologia de Naum é uma teologia que fala sobre a justiça e
a fé: a ruína da Assíria é o juízo de Deus. Javé está castigando Nínive (1.1;
2.1) pelas opressões contra Israel (1.12-13) e todos os povos (3.1-7).

O profeta prega a esperança de Israel, a alegria que pouco foi duradoura


e Jerusalém que foi destruída logo depois da destruição de Nínive. O profeta
Isaias (II Is 52.7) cita Naum 2.1 sobre a salvação de Israel. A teologia
mistura versos da ira de Deus contra os inimigos de Israel, a salvação do
povo, mas a história mostrou outra realidade: o exílio e a deportação do
povo para a Babilônia, de 612 a 598 e 586 foram poucos anos de alegria e
esperança.

2 - SOFONIAS.

É um profeta diferente dos outros, começa com uma genealogia, onde


procura mostrar que o próprio profeta vem de uma família de reis (1.1). Isto
pode ter sido pode ter sido acréscimo do redator final. A atuação do profeta
é na época do rei Josias (640-609 a. C.). O rei Josias não aparece como
pano de fundo; nem como rei, nem a sua reforma, talvez ele atuasse quando
Josias tinha menos de 8 anos de idade e os latifundiários comandavam o
poder no lugar do rei.

O profeta prega contra a idolatria deste período. Denuncia os pecados


da sociedade: a injustiça social e o culto a outros deuses. O governo de
Judá busca ídolos nos países vizinhos e assim o profeta denuncia o rei e
seus súditos por uma idolatria e a vida imoral. Prega contra o roubo e
corrupção na administração do rei, justiça violência, dominação da classe
dirigente oprimindo os pobres. Tudo isto provocou a ira de YHWH, e assim
traz o castigo divino. YHWH atuará na vida do povo para trazer a justiça e os
culpados serão punidos, o profeta anuncia um resto, um grupo fiel, a
semente do renovo.

2.1 - DIVISAO DO LIVRO DE SOFONIAS.


Sof 1.1-6 – ameaças contra Judá e Jerusalém
Sof 1.7-18 – o dia da ira de Javé.

Sof 2.1-7 – ameaças contra os filisteus.

Sof 2.8-11 – ameaças contra Moabe e Amon.

Sof 2.12-15 – ameaças contra Etiópia e a Assíria.

Sof 3.1-7 – ameaças contra Jerusalém.


Sof 3.8-20 – salvação de Israel.

2.1 - COMENTÁRIOS A SOFONIAS.

O livro começa com denuncias e ameaças contra Judá e Jerusalém.


Mostra que haverá o dia da ira de Javé. Três ameaças se seguem na obra:
Filisteus, Moabe e Amon, Etiópia e Assíria. Depois vem de novo a ameaça
contra Jerusalém. O livro termina com a descrição da salvação de
Jerusalém. O livro começa com as ameaças e termina com a promessa de
salvação.

Sof 1.7-19 ficou conhecido na literatura profética como o “dia de Javé”.


Esta expressão vai ser usada abundantemente no A.T. e nos evangelhos.

2.2 - TEOLOGIA DE SOFONIAS.


Este profeta é da época da reforma de Josias. Ele ataca os cultos
estrangeiros praticados em Jerusalém, os falsos deuses e falsos sacerdotes.
Ele não menciona nem o rei Josias, nem a sua reforma religiosa. Talvez o
seu anúncio seja da época em que Josias tinha 8 anos de idade e quem
governava eram os chefes de Judá. Ele antecipa a Jeremias e vê a ameaça
dos Assírios com Senaqueribe.

O dia de Javé (1.2-2.3), as nações (2.4-15), Jerusalém (3.1-8) e as


promessas de salvação (3.9-20) fazem parte do colorido quadro proféticos
de Sofonias. A conversão dos pagãos (2.11 e 3.9-10) é anunciada. Existem
salmos e cânticos. O profeta talvez fosse inspirado no II Is, muitos destes
textos nem são pré ou exílicos, mas de uma inserção e redação posterior ao
exílio. O dia de Javé é semelhante a Amós que é Dtr, inspira Joel a Mateus.
Fala de um resto fiel que será salvo.

3 - HABACUQUE.
Profeta estranho, nada se sabe de sua origem, nascimento, cidade,
significado do nome. No livro de Dn 14.33-39 fala que o profeta Hab foi
levado por um anjo para a Babilônia levando alimento a Daniel. A estória
passa quando Daniel estava nas covas dos leões. O texto de Daniel é uma
lenda. Talvez Habacuque seja do período de 587 a.C. e pregou nesta época.
A mensagem deste livro é sobre o fim do infiel e o justo viverá pela fé. Quem
é o infiel ninguém sabe, talvez os estrangeiros que atacavam Judá ou os
judeus que oprimiam os seus irmãos. Os justos são aqueles que são fieis a
Deus. Este é o povo de Deus.

3.1 - DIVISÃO DO LIVRO DE HABACUQUE.

Hab 1.1-4 – pecador de Judá.

Hab 1.5-11 – Judá será julgada pelos Caldeus.


Hab 1.12-17 – intercessão pelo profeta.

Hab 2.1-5 – a resposta do Senhor.

Hab 2.6-20 – cuidados com os Caldeus.


Hab 3.1-19 – oração do profeta.

3.2 - COMENTÁRIO A HABACUQUE.

O livro abre com a narrativa dos pecados de Judá e fecha o quadro com
uma oração do profeta. No quadro do meio o profeta fala sobre o juízo de
Deus através dos Caldeus e fecha com o juízo sobre os Caldeus. No centro
do livro temos o pedido do profeta para que salve o povo, é uma
intercessão do profeta e a resposta de Javé ao pedido do Habacuque. O
livro foi bem compilado, parece com um dialogo de Deus com profeta.
Composto sobre dois oráculos, a oração do profeta é mais um cântico do
que outra coisa.

3.3 - TEOLOGIA DE HABACUQUE.

Quem é o opressor: Assírios, Caldeus, ou Judá? Os Assírios, Deus


convoca os Caldeus para castigá-los. Como castigadores eles serão
castigados na profecia do autor. Qual é o motivo? A violência e a opressão,
Javé assim salva seu povo. O profeta pede que Javé faça uma intercessão.
Para o profeta toda a tristeza e angustia será transformada em alegria.
Habacuque é pretensioso, pede a Javé que sua atuação na história seja
mais evidente. Se Judá está em pecado, Javé é santo. Ele por ser santo não
vê o mal, escolhe os pagãos para fazer a sua justiça. A justiça será feita, o
justo viverá pela fé e verdade. O mal é uma pratica das nações e que
influenciou Judá, mas Deus é todo poderoso e onipotente que prepara a
vitória pela misericórdia e o juízo. Direito é mais importante que tudo, a
justiça e a fé. Isto vai ser aplicado por Paulo: o justo viverá pela fé, em Gal
3.11; Rom 1.17.

4 - JEREMIAS.

Deste profeta sabemos tudo sobre ele. Filho do Sacerdote Hilquias,


talvez também sacerdote, sobre seu ministério. O profeta era da cidade
conhecida como Anatote, distante de Jerusalém apenas 7 km.

O rei Salomão encontrou o Sumo sacerdote Abiatar que apoiou seu


irmão Adonias para ser rei. Talvez o profeta sacerdote Jeremias
descendesse desta linhagem e tinha grande acesso ao templo e conhecia
seus arredores. Ele nasceu em 650 a. C. e sua convocação começa em 627
a. C. certamente no ano 13° do reinado de Josias (Jr 1.2). O sacerdote
profeta tinha de 23 a 24 anos quando começou a profetizar. Atuou no
reinado de Josias (640-609), de Joaquim (609-598) e de Zedequias (598-
587) o pior período de Judá. Ele presencia a destruição de Jerusalém e do
exílio do povo.

O profeta é mais religioso do que político, mas que entende a política e,


mas características. Ele denuncia no reinado de Josias, talvez participasse
ou não na reforma religiosa do rei, talvez se oponha a ela ou fica
observando-o de longe. A profetiza Hilda é quem faz parte da reforma de
Josias e o achado do livro da lei (II Rs 22.13ss). Jeremias acusa os
problemas morais e sociais desta época, prega o juízo de Deus. Isto lhe traz
muitos adversários.

O profeta Jr critica o governo de Joaquim, prega contra o templo (7), foi


ameaçado de vida e salvo por Salau. O rei Joaquim foi injusto, sem a prática
da justiça, faz o trabalho forçado, não paga o salário, não vê a injustiça, e
seu coração, busca somente o lucro, verte o sangue do pobre, comete
opressão e violência (Jr 22.13-19). Isto provoca a ira do rei (26), é preso,
surrado, não pode entrar no templo (19). Para os dominadores o profeta é
um derrotado e para o povo ele só blasfema; os amigos o abandonam e
ficam desesperado (15.10ss; 18.19ss; 20.7ss). Fala que o rei da Babilônia
será o ministrante de Deus contra Judá e seu povo. Opor-se ao rei da
Babilônia era negar a Deus. Somente a ira de Deus pode levar o povo a
conversão.

Em 598 a. C. começa a ser cumprida as suas profecias. Nabucodonosor


chaga em Jerusalém cerca e toma a cidade, leva o rei para o exílio, Joaquim
e a população (II Rs 24.14-15). Isto leva muitos crerem em Jeremias.
Zedequias é colocado no trono pelos Babilônicos. Este rei era sem caráter,
sem decisão e fraco. O rei assume e ouve o profeta Jeremias, mas não
coloca em pratica o que diz o profeta.

O profeta diz que a melhor coisa seria a submissão à Babilônia, ele prefere
ouvir os amigos e se revolta contra os invasores, não paga o tributo devido,
ouve os falsos profetas. Jeremias enfrenta os falsos profetas, Ananias é o
menor adversário de Jeremias (22-28). Ananias prega a sequência da
religião e fala para o rei se revoltar contra Nabucodonosor. Este rei age
depressa em 586 tomando por completo Jerusalém e o leva para o exílio, a
cidade foi destruída, o templo saqueado e queimado, acabando assim o
reino de Judá.

O profeta prega a fé, a crença no Deus verdadeiro (17.7). Deus é o único


e o verdadeiro, os reis acreditavam mais nas alianças e acordos políticos do
que em Deus. Critica a injustiça, condena a monarquia, os reis feriram as
ovelhas (23.1-2), Deus sare o pastor do seu povo (23.3-4).

4.1 - DIVISÃO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS.

O livro do profeta Jeremias tem muita diferença entre o texto Hebraico, o


grego e português, tudo em relação com a divisão dos capítulos e
versículos. Podemos dividir o texto de Jeremias em:

Jr 1-25 – discurso e fala contra Israel e Judá.

Jr 26-45 – relato da palavra de conforto a Baruque.


Jr 46-51 – discurso contra os povos - oráculos de condenação aos
povos.

Jr 52 – discursos encontrados em 24.18-25.30.

Podemos simplificar os relatos de Jeremias que são da época do exílio


babilônico, um pouco antes da queda de 627 a 585 a. C. e que ele atuou na
época anterior à tomada de Jerusalém por Nabucodonosor, e que sua
atuação era em favor de uma entrega para a sobrevivência, aquele que se
entregasse viveria e o que lutasse morreria ou seria entregue ao cativeiro,
para este acontecimento o profeta compra um terreno onde ele voltaria e
constituiria sua vida após a luta.

O povo por outro lado, pede auxilio ao Egito, ele condena esta atitude e
Jr 1.1-10
pede que não– vocação de Jeremias.
se faça isto, o rei desobedece, coloca-o na prisão e todos são
entregues na mão dos Babilônios (os Babilônios derrotaram os Egípcios e
conquistaram Jerusalém após vários anos de cerco, começando em 597 e
586 a. C.).

Jr 1.11-12 – visão da amendoeira.

Jr 1.13-19 – visão da panela.

Jr 2.1-8 – Deus ama apesar de o povo ser rebelde.

Jr 2.9-19 – a luta de Deus contra o povo.

Jr 2.20-37 – a idolatria de Israel a Baal.

Jr 3.1-13 – a misericórdia de Deus e o povo.

Jr 3.14-4.1 – a exortação ao arrependimento.

Jr 4.5-31 – o mal vem do Norte.

Jr 5.1-31 – os pecados de Judá e Jerusalém.

Jr 6.1-8 – Jerusalém será cercada.

Jr 6.9-21 – os pecados dentro das portas de Jerusalém são causa de


sua destruição.

Jr 7.1-15 – o templo não salvará da destruição.


Jr 7.16-20 – o profeta pede a salvação do povo rebelde e não é
atendido.

Jr 7.21-28 – mesmo com muitos sacrifícios o povo não será salvo.

Jr 7.29-8.1 – o povo é rejeitado por Deus.

Jr 8.4-17 – o castigo virá.

Jr 8.18-9.6 – o profeta entristece-se com a destruição de seu povo.

Jr 9.7 22 – novas ameaças de destruição e de exílio.


Jr 9.23-26 – conhecer Deus é o mais importante que sacrifícios.

Jr 10.1-16 – o Senhor é mais importante que todos os ídolos reunidos.

Jr 10.17-25 – clamor sobre a destruição de Judá.

Jr11.1-17 – a aliança é quebrada.

Jr 11.18-23 – o profeta é enganado.

Jr 12.1-4 – o profeta se queixa.

Jr 12.5-6 – a resposta de Deus.

Jr 12.7-13 – o castigo de Deus contra os inimigos do país.

Jr 12.14-17 – o castigo de Deus tem um objetivo.

Jr 13.1-11 – a parábola do cinto de linho.

Jr 13.12-14 – a visão do pote quebrado.

Jr 13.15-27 – o pedido de atenção e as ameaças concretas.

Jr 14.1-6 – a seca na cidade e campo de Judá.

Jr 14.7-12 – o profeta intercede e Deus não ouve.

Jr 14.13-18 – nova intercessão e nova rejeição.

Jr 15.1-9 – a última intercessão e rejeição completa.

Jr 15.10-21 – o conforto de Deus para o profeta.

Jr 16.1-21 – o profeta vive sozinho para prefigurar o povo.

Jr 17.1-11 – o povo pecador enganoso e destruidor.


Jr 17.12-18 – o profeta pede a Deus para que venha contra seus
inimigos.

Jr 17.19-27 – a santificação do descanso.

Jr 18.1-17 – a parábola do vaso de oleiro.


Jr 18.18-23 – a oração do profeta contra seus inimigos.
Jr 19.1-15 – a parábola da botija despedaçada.
Jr 20.1-6 – o sacerdote que colocou o profeta na prisão é amaldiçoado.
Jr 20.7-13 - a lamentação do profeta.
Jr 20.14-18 – o profeta amaldiçoa o dia em que nasceu.
Jr 21.1-14 – a predição da destruição da cidade de Jerusalém por
Nabucodonosor.

Jr 22.1-9 – profecia contra o rei de Judá e sua casa.


Jr 22.10-12 – profecia contra Salum.
Jr 22.13-23 – profecia contra Joaquim.
Jr 22.24-30 – profecia contra Jeconias.
Jr 23.1-4 – a profecia contra os maus pastores.
Jr 23.5-8 – a descendência de Davi semelhante a Jeremias (33.14-16).
Jr 23.9-40 – os falsos profetas.
Jr 24.1-10 – visão com dois cestos de figo.
Jr 25.1-14 – p período de setenta anos de cativeiro.
Jr 25.15-38 – o cálice da ira de Deus contra os povos inimigos.
Jr 26.1-19 – o profeta recebe ameaça de morte.
Jr 26.20-24 – Urias, o profeta morto.
Jr 27.1-22 – a canga como símbolos de escravidão.
Jr 28.1-17 – Jeremias luta contra o falso profeta Ananias.
Jr 29.1-32 – a carta do profeta aos exilados.
Jr 30.1-24 – promessa de livramento do cativeiro.
Jr 31.1-30 – lamentação se torna alegria.
Jr 31.31-40 – nova aliança do povo com Deus.
Jr 32.1-15 – compra do terreno em Anatote.
Jr 32.16-25 – o profeta pede a Deus esclarecimento.
Jr 32.26-44 – deus responde ao profeta.
Jr 33.1-13 – paz e benção são prometidas.
Jr 33.14-26 – o renovo do rei Davi.
Jr 34.1-7 – a sorte do rei está selada.
Jr 34.8-22 – ameaça aos povos pela escravidão feita ao povo escolhido.
Jr 35.1-19 – os Recabitas permanecem fieis.
Jr 36.1-10 – o rolo do livro do profeta é lido no templo.
Jr 36.11-19 – o rolo lido para os príncipes.
Jr 36.20-26 – o rei queima o livro.
Jr 36.27-32 – Baruque reescreve o livro.
Jr 37.1-21 – o profeta Jeremias é preso.
Jr 38.1-13 – um Etíope o salva profeta da prisão.
Jr 38.14-28 – o rei procura e consulta o profeta.
Jr 39.1-18 – a queda de Jerusalém e sua tomada por Nabucodonosor.
Jr 40.1-12 – o profeta e o povo permanecem com o sucessor do rei:
Gedalias.
Jr 40.13-41.10 – Ismael conspira contra o rei.
Jr 41.11-18 – Joana liberta os presos.
Jr 42.1-22 – o profeta exorta ao povo para não irem ao Egito.
Jr 43.1-7 – o profeta é levado para o Egito.
Jr 43.8-13 – o profeta fala que o rei da Babilônia conquistaria o Egito.
Jr 44.1-14 – os exilados são repreendidos no Egito.
Jr 44.15-19 – tentam contradizer o profeta.
Jr 44.20-30 – o profeta mostra o castigo que virá.
Jr 45.1-5 – o profeta transmite a mensagem a Baruque.
Jr 46.1-28 – profecia contra o Egito.
Jr 47.1-7 – profecia contra os Filisteus.
Jr 48.1-47 – profecia contra Moabe.
Jr 49.1-6 – profecia contra Amon.
Jr 49.7-13 – profecia contra Edom.
Jr 49.14-22 – pecados e castigos a Edom.
Jr 49.23-27 – profecia contra Damasco.
Jr 49.28-33 – profecia contra Elam.
Jr 50.1-46 – profecia contra a Babilônia.
Jr 51.1-64 – Babilônia cairá e perderá todo o poder.
Jr 52.1-30 – queda de Jerusalém e a escravidão de Judá.
Jr 52.31-34 – o rei Joaquim é libertado.
4.2 - COMENTÁRIO A JEREMIAS.
O livro do profeta Jeremias mostra que este era um grande homem, mas
um solitário, sozinho. Um profeta que não foi entendido, perseguido, preso,
proibido de falar. O rei furioso manda para a prisão solitária, nem sua família
o ajudou. Nem foram ao seu casamento, não foi consolado na tristeza, perde
a esposa, não conseguiu ser pai. Foi torturado, nem teve descendência.
Parece que estamos contando uma história de líder político na América
Latina.

Judá torturava, perseguia, invadia, confiscava os bens. Ele é chamado a


falar nesta situação vivencial. A situação é de desastre, ele prega para que o
rei e o povo não reajam à invasão Babilônica. Mas o rei faz aliança com o
Egito, o que provoca a ira do rei Nabucodonosor. O rei Babilônico derrota o
Egito e assim fica fácil conquistar Jerusalém.

O profeta anuncia a palavra de Deus. Esta palavra tem uma força e um


poder incrível. Ele é o profeta que fala com coragem e o Senhor coloca as
palavras em sua boca. A palavra é o centro de sua vida e da sua
mensagem.

4.3 - TEOLOGIA DE JEREMIAS.

A teologia de Jeremias é a teologia da palavra. Ele chega a conversar e


discutir com Deus sobre a existência, vocação e pregação. Jeremias
confessa a Deus a situação da vida (11.18-23; 12.1-6; 15.10, 15, 20; 17.14-
18; 18.18-23; 20.7-13, 14-18). As cenas das visões e da vocação mostram
que a palavra de Deus é mais dura para o profeta do que para o povo. A
palavra do homem confronta a palavra de Javé, e a de Deus sempre melhor
vence.

A teologia de Jeremias é a teologia da solidão. Todos abandoaram,


pensa que Deus o abandona? Não. Jeremias parece-se com Jô em
dimensões diferentes. A solidão é político, não é misturada como muitos
pensam, à vontade de Deus parece traição, mas é o melhor para o rei e seu
povo. Ele mostra que não é à vontade do rei que deixará Jerusalém livre,
mas à vontade de Javé. A condenação de Judá pode ser evitada, mas o rei
não quer, a salvação é possível. As atitudes do povo e do rei não evita a
queda de Jerusalém.
O livro do profeta foi reescrito pela redação e teologia do Dtr que
converte certos oráculos e visões do profeta como fez em Amós. Isto dá um
caráter interessante em sua teologia. A resposta de Deus e a sua salvação
foram passageiras. As desgraças não foram evitadas, mas prorrogadas.

5 - BARUQUE.

Este livro é considerado pelos Protestantes da Reforma como apócrifo.


A LXX o coloca depois de Jeremias e Lamentações. As duas obras:
Lamentações e Baruque estão associados com profeta Jeremias. A
Patrística com São Jerônimo que atribui a estas duas obras à anterior do
profeta Jeremias. Hoje especialistas acham que as duas obras são de
autores anônimos. O livro de Baruque são poemas de tristeza e dor, que
mostram a destruição de Jerusalém ou para chorar a morte do rei Josias.

Baruque é amanuense de Jeremias (1.1). Em Jeremias 36; 43 e 46


falam deste personagem e conforme o profeta 43.5-7, eles foram levados
para o Egito por judeus raivosos que fogem de Jerusalém destruída. Mas o
autor diz que ele foi com o rei da Babilônia. Provavelmente este livro é do
período greco-romano ou da época dos Macabeus mais precisamente.

5.1 – DIVISAO DO LIVRO DE BARUQUE.


Bar 1.1-13 – introdução.
Bar 1.14-2.10 – confissão.
Bar 2.11-3.8 – suplica.
Bar 3.9-14 – exortação.
Bar 3.15-31 – sabedoria inacessível.
Bar 3.32-4.1 – só Deus sabe.
Bar 4.2-4 – exortação.
Bar 4.5-9 – exortação aos exilados.
Bar 4.10-29 – Jerusalém exorta e conforta seus filhos.
Bar 4.30-59 – consolação de Jerusalém.

5.2 - COMENTÁRIOS A BARUQUE.


Este livro como podemos ver tem uma estrutura bem feita, é construído
e elaborado. Todo mundo dizia ser ele o secretário do profeta Jeremias. Ele
nunca foi citado pelos judeus, nem tinha o privilegio de ter sido incluído com
o livro de lamentações, a Carta de Jeremias. A história começa quando a
LXX coloca-o entre Jeremias e Lamentações. Na Patrística, São Jerônimo
nem o traduziu para o Latim. Na Vulgata posterior este livro foi colocado
entre Lamentações e Ezequiel, ao lado da Carta de Jeremias.

A grande pergunta é: quem é Baruque? A palavra em Hebraico é: feliz,


bem aventurado. Ele era o secretário de Jeremias, no período do exílio, mas
as informações são poucas. O livro é de um pseudônimo. A História, a
oração, meditação e a exortação são os temas literários e teológicos,
doutrinas. A introdução já é uma composição posterior, é uma oração de
penitencia. Esta oração de penitencia é composta de duas partes: uma
confissão e uma súplica. Tudo isto é uma mistura (mosaico) decitações
bíblicas. Baruque cita Daniel, por isso deve ter sido escrito no período grego.
O livro é composto de uma liturgia, e de doutrina: jejum, lamentações e
sacrifícios.

5.3 - TEOLOGIA DE BARUQUE.

A teologia de Baruque é uma liturgia penitencial convidando os


habitantes de Jerusalém a confessar, exortar e pedir perdão pela destruição
de Jerusalém. Mas a destruição aqui de Jerusalém não é a de 587 a. C.,
mas a de 164 quando lutavam os rangidos de Menelau e os Macabeus e a
invasão dos Romanos.

A teologia mostra que houve uma quebra entre as relações de Deus com
os homens e convoca para uma reconciliação. A reflexão para o pecado, a
sabedoria e a lei. A liturgia da penitencia prevê: um grande jejum e um
grande sacrifício para que os pecados sejam perdoados. A partir desta obra
a teologia do jejum é assunto importante na vida do povo. No quinto mês a
partir de 587 a. C. a 70 d. C. era praticado o jejum coletivo. No aniversario
da destruição de Jerusalém: o jejum, e o sacrifício e a lamentação sobre a
destruição do templo foi sempre praticado.

A história, a penitencia, a sabedoria, a exortação e consolação de


Jerusalém são o centro da Teologia de Baruque.

IV – OS PROFETAS DO EXÍLIO (586 – 538 a. C.).


A história deste período mostra que Nabucodonosor levou os cativos
para a Babilônia, sendo grande parte da população de Judá: na validade a
discussão moderna descobriu que houve muita fantasia nesta leva de
exilados. Poucos foram levados, somente uma elite e trabalhadores
especializados foram para a Babilônia. Foram construtores, engenheiros
para as construções e as irrigações na agricultura, edifícios, templos,
cidades, casas.

Os exilados com o passar do tempo se fixaram na Babilônia compraram


casas e se casaram. Quando Ciro domina a Pérsia e Babilônia, judeus não
voltaram para reconstruir Jerusalém. O povo vai acompanhado de dois
profetas para a Babilônia: o II Isaias e Ezequiel. Em Jerusalém ficaram
apenas os pobres, camponeses, velhos, órfãos e viúvas que ainda tiveram
que trabalhar para pagar tributos à Babilônia. Judá está deserta.

1 - EZEQUIEL.

Nome forte “Deus é forte”, pouco conhecido era filho do sacerdote Buzi
(1.3), casado e seus filhos (24.16), foi para o exílio na 1° deportação em 598
a. C., vive as margens do rio na Babilônia. O rio é Kebar (3.15), tinha
algumas posses, tinha casa onde se reunia com os anciãos (3,23), foi
vocacionado no ano 593 com 30 anos, ele era um visionário e extático, ele é
um espiritualista. Alguns autores o acharam doente e psicótico.

Ele sendo um sacerdote prega a santidade de Deus e do povo.


Denuncia a idolatria, a prostituição, à revolta do povo, e a infidelidade a
Deus. Os pecados e a culpa do povo são grandes (22.7-12), a queda de
Jerusalém é explicada pelo pecado do povo e Deus abandonaria a todos e
deixa o templo (10-11). Ele prega o retorno e a salvação, Deus arrancará a
impureza do coração do povo (36), dará um coração novo e espírito novo, o
povo voltará à terra prometida e reconstruirá sua vida, Deus é pastor que
guiará o povo de volta. O profeta cria a teologia da culpa e da retribuição
(18).

1.1 - DIVISAO DO LIVRO DE EZEQUIEL.


Ez 1.1-14 – visão dos querubins.

Ez 1.15-25 – visão das rodas.


Ez 1.26-28 – visão de Deus.
Ez 2.1-7 – vocação de Ezequiel.

Ez 2.8-3.3 – visão do rolo do livro.


Ez 3.4-15 – vocação do profeta.

Ez 3.16-27 – 4.1-5.4 – cerco simbólico de Jerusalém.

Ez 5.5-17 – causas do cerco.

Ez 6.1-14 – profecia contra a idolatria de Israel.

Ez 7.1-27 – o fim virá.

Ez 8.1-18 – visões sobre abominações em Jerusalém.

Ez 9.1-11 – castigos a Jerusalém.

Ez 10.1-8 – visão das brasas de fogo.

Ez 10.9-17 – Deus sai do templo.

Ez 11.1-13 – juízo de Deus contra os poderosos.


Ez 11.14-25 – restauração de Israel.

Ez 12.1-28 – visão do exílio.

Ez 13.1-16 – profecia contra os falsos profetas.

Ez 13.17-23 – contra os falsos profetas.

Ez 14.1-11 – castigo para os idolatras -


Ez 14.12-23 – justiça de Deus.

Ez 15.1-8 – Jerusalém videira sem frutos.

Ez 16.1-63 – Jerusalém infiel.

Ez 17.1-24 – parábola da águia e videira.

Ez 18.1-32 – responsabilidade do povo.

Ez 19.1-9 – parábola do leão enjaulado.

Ez 19.10-14 – parábola da videira.

Ez 20.1-44 – pecado de Israel.

Ez 20.45-49 – profecias contra o Sul.


Ez 21.1-32 – espada de Javé.

Ez 22.1-31 - pecados de Jerusalém.

Ez 23.1-49 – Oolá e Oolibá, as prostitutas.

Ez 24.1-14 – parábola da panela.

Ez 24.15-27 – o profeta fica viúvo.

Ez 25.1-7 – profecia contra Amon.

Ez 25.8-11 – profecia contra Moabe.

Ez 25.12-14 – profecia contra Edom.

Ez 25.15-17 – profecia contra Filistia.

Ez 26.1-21 – profecia contra Tiro.

Ez 27.1-36 – lamento sobre Tiro.

Ez 28.1-19 – profecia contra Tiro.

Ez 29.1-21 – profecia contra Egito.

Ez 30.1-26 – Egito é conquistado pela Babilônia.

Ez 31.1-18 – destino do Egito.

Ez 32.1-16 – contra Faraó.

Ez 32.17-32 – os Egípcios com as nações.

Ez 33.1-20 – a atalaia.

Ez 33.21-33 – castigo de Israel.

Ez 34.1-10 – profecia contra os pastores.

Ez 34.11-31 – o rebanho cuidado por Javé.

Ez 35.1-15 – profecia contra Israel.


Ez 36.16-38 – restauração de Israel.

Ez 37.1-14 – visão do vale dos ossos secos.

Ez 37.15-28 – reunião de Judá e Israel.

Ez 38.1-13 – profecia contra Gog.


Ez 38.14-23 – Gog será destruída.

Ez 39.1-10 – a queda de Gog.

Ez 39.11-16 – morte de Gog.

Ez 39.17-29 – sacrifício.

Ez 40.1-42.20 – visão do templo.

Ez 43.1-9 – glória do Senhor.


Ez 43.10-27 – altar.
Ez 44.1-14 – reforma dos santuários.
Ez 44.15-27 – deveres do sacerdote.
Ez 44.28-45.8 – divisão da terra.
Ez 45.9-17 – deveres dos juízes.
Ez 45.18-20 – Ano Novo.
Ez 45.21-25 – Páscoa.
Ez 46.1-8 – Sábados, festas, Luas Novas.
Ez 46.9-24 – leis das ofertas.
Ez 47.1-12 – águas puras.
Ez 47.13-23 – limites da terra de Israel.
Ez 48.1-12 – limites das tribos.
Ez 48.13-14 – limites dos sacerdotes e levitas.
Ez 48.15-20 – limites das cidades.
Ez 48.21-22 – limites dos príncipes.
Ez 48.23-29 – listas das tribos.
Ez 48.30-35 – as portas das cidades.
1.2 - COMENTÁRIOS A EZEQUIEL.
Ezequiel é um gênio. Difícil, problemático, complexo e psicologicamente
analisável. Vive o desastre, os dias mais difíceis de Jerusalém, e o exílio na
Babilônia. Ele vive no desterro. É um personagem diferente dos outros
profetas. Enigmático, parece estar em Jerusalém e na Babilônia ao mesmo
tempo. Prega contra a idolatria. Ele esta em Tel Abib ou rio Kebar? Prega
contra Joaquim em Jerusalém ou Nabucodonosor na Babilônia. Os oráculos
podem ser datados e outros são pura fantasia de algum outro redator.

O livro pode ser analisado assim: 1.1-3.21 relato da vocação de outro


escritor que não é Ezequiel; 3.22-24.27 juízo contra Jerusalém; 25-32
castigo contra as nações; 33-37 – restauração do povo exilado. Redações
posteriores: 38-39 Deus derrota os inimigos; 40-48 o futuro, o templo, a
visão do escritor P (sacerdotal). Os discípulos de Ezequiel são ativos nestas
redações posteriores, e estão na base de todo o livro de Ezequiel. Com
estas redações que ocorrem em todo o livro parece descaracterizar a obra
toda de Ezequiel, que não é mais dele, mas de redatores. A teologia de
Ezequiel é da teologia da História.

1.3 - TEOLOGIA DE EZEQUIEL.


A história é o centro de sua teologia. O sacerdote fala da atuação do
conhecer Deus nesta história. O livro narra como deve ser o culto, a liturgia,
o sacrifício, os rituais de pureza. Tudo isto é para mostrar a glória de Deus.
O pregador fala da condenação que se transformará em salvação. A glória
de Javé sobreviverá, o exílio, o desterro e retornará a Jerusalém. O profeta é
minúsculo perante a glória de Javé. A glória sai de Jerusalém, mas retorna;
o pecado afasta e o perdão e salvação fazem com que ela retorne.

A proclamação da palavra de Deus para o profeta é o meio para se


restaurar a glória, e que ela retorne a Jerusalém. Ezequiel 18.4-20 resume o
pensamento, a mensagem e a pregação de Ezequiel: “quem pecar, esse
morrerá; o filho não herdará a maldade do pai, nem o pai do filho”. Ele tem
que pregar contra a maldade do povo, combater os falsos profetas. Haverá
um resto que será salvo e resgatado do exílio. Javé transformará o coração
de pedra do povo em coração de carne. Profeta do sonho e da utopia.
Jerusalém é a terra que o Senhor deu aos patriarcas.

2 - O DEUTERO-ISAIAS (Isaias 40-55).

O que difere o II Isaias do I Isaias é a narrativa que no II Isaias é poesia,


as questões literárias e teológicas. O II Isaias fala do exílio e do retorno, o
Isaias fala dos Assírios, O II Isaias da Babilônia. Os contextos históricos são
diferentes, o I Isaias do século VIII ao VII e o II Isaias do século VI ao V. a
teologia central é a construção de uma estrada pelo deserto para o povo
retornar da Babilônia para Jerusalém. Babilônia é um campo de trabalhos
forçados (42), Deus derrotará os inimigos Babilônicos pelo rei da Pérsia,
Ciro. Haverá uma grande peregrinação pelo deserto para Jerusalém, um
novo êxodo, maior e mais fantástico que a saída do Egito (41; 42; 48).
A teologia do retorno é intercalada pelos Cânticos do Servo Sofredor
(42; 49; 50; 52.13-53.12). Os cânticos mostram a vocação, a obra e a
missão do Servo de YHWH. No N. T. foi interpretado como Cristo.

2.1 - DIVISÃO DO LIVRO DO II Isaias.

II Is 40-55:

Este Isaias anuncia o Novo Êxodo, e como foi dito é composto em


poesia:

1° divisão:

II Is 40.1-11 – hino da vinda do Senhor.

II Is 40.12-31 – hino da majestade do senhor.

II Is 41.1-20 – a redenção do Senhor.

II Is 41.21-29 – a grandeza do Senhor

II Is 42.1-9 – o servo do Senhor.

II Is 42.10-17 – hino de louvor à salvação do Senhor.

II Is 42.18-25 – a visão e a audição do povo não é boa.

II Is 43.1-132 – o resgate de Deus.

II Is 43.14-21 – libertação da escravidão de Babel.

II Is 43.22-28 – a justiça do Senhor.

II Is 44.1-8 – Deus único.

II Is 44.9-20 – o pecado da idolatria.

II Is 44.21-28 – a salvação.

II Is 45.1-7 – Ciro, o Persa.

II Is 45.8-18 – Deus é criador de todas as coisas.

II Is 45.19-25 – a idolatria desagrada a Deus.

II Is 46.1-13 – os ídolos da Babilônia caem.

II Is 47.1-15 – a destruição da Babilônia.

II Is 48.1-22 – combatida a idolatria de Israel.


II Is 49.1-7 – o servo do Senhor e os gentios.

II Is 49.8-26 – promessa de restauração a Israel.

II Is 50.1-11 – o servo do Senhor.

II Is 51.1-52.12 – assim voltarão os resgatados do Senhor.

II Is 52.13-53.12 – o sofrimento do servo do Senhor.

II Is 54.1-17 – a glória de Sião.

II Is 55.1-13 – a graça é para todos.

2° divisão:

II Is 40.1-11 – hino da vinda do Senhor.

II Is 45 – Ciro, o Persa.

II Is 55.1-13 – a graça é para todos.

Divisão do livro.

Is 1-39.

Is 40-55 – consolação de Israel.

Isaias 56-66.

2.2 - COMENTÁRIOS A Isaias 40-55.

Is 40.1-11 – este trecho é denominado de livro da consolação de Israel: o


anúncio do futuro, da mudança do deserto em terra fértil: voz do que clama
aparece duas vezes, no v. 3 e no v. 6. O Senhor com seu poder virão para
transformar todas as coisas.

Is 40.12-31 – mostra a majestade e o poder de Deus; o v. 13 fala do


conselho e do Espírito do Senhor; no v. 28 fala de Deus o Criador; nos vv.
29-31, os que esperam no Senhor renovarão as suas forças. 41.1-20, a
doutrina da redenção é forte nos: nos vv. 3-4 o princípio e o último; no v. 6 a
fortaleza do Senhor; v. 7 o construtor; v. 8 Israel, Jacó e Abraão; v. 9 o
chamado; v. 10 não temer ou assombrar; v. 13 ajuda de Deus; os v. 14
diminutivos; o v. 17 os aflitos e necessitados; v. 18-20 a transformação do
deserto seco em úmido.

Is 40.21-29 – aqui está a grandiosidade do Deus de Israel e o chamado para


contemplar a sua glória. No original glória tem um sentido também político e
pode ser entendido como poder.

Is 42.1-9 – pela primeira vez ocorre o termo Ebed - servo do Senhor, aquele
que padece calado, não reclama de nada - este servo do Criador será
chamado para abrir os olhos dos cegos, libertar da escravidão, este será a
glória do Senhor Deus.

Is 42.1-17 – é um cântico de louvor pela salvação dos escolhidos.

Is 42.18-25 – é um clamor e lamento contra a cegueira e a perda de audição


do povo.

Is 43.1-13 – eu te remi, esta é a expressão da redenção de Israel, chamei


pelo nome (nos capítulos anteriores o profeta anuncia a destruição dos
povos), em outros denuncia Israel e Judá e se não se arrependerem terão a
mesma sorte que os povos vizinhos; aqui acontece que somente Israel será
salvo. V. 14-21 – mostra que todos serão salvos do cativeiro Babilônico. No
v. 20 fala que até os animais do campo baterão palmas por esta salvação;
no v. 19 mostra a nova criação; no v. 18 que devem esquecer as coisas
passadas; os versos de apocalipse e de Paulo conhecem bem estas
passagens.

Is 42.22-28 – este texto mostra a grandiosa misericórdia de Deus para com


seu povo.

Is 44.1-8 – no v. 6 mostra a unicidade, o primeiro e único Deus de Israel - o


Senhor é o único Deus de Israel.

Is 44.9-20 – aqui a uma referência a idolatria e quem a pratica comete


loucura.
Is 44.21-28 – sempre há lembranças às tradições históricas de Israel - Jacó,
Abraão, Isaque, etc. Em Is 44 está repleto destas lembranças - neste trecho
há menção à libertação do povo do cativeiro.

Is 45.1-7 – a lembrança de libertação começa a ser cumprida no chamado


de Ciro, o Persa, que será o libertador de Israel do cativeiro Babilônico.

Is 45.8-18 – mostra neste relato que o Senhor é criador e recriador de todas


as coisas.

Is 45.19-25 – existe uma comparação entre Deus e os ídolos dos povos e de


Israel e que o Deus único do capítulo 44 mostrando que este Deus de Israel
é superior a todos os ídolos juntos.

Is 46.1-13 – a menção sobre a queda dos ídolos da Babilônia é mera


referencia aos poderes políticos daquele país; o v. 1 menciona que animais
são idolatrados - a prática da justiça e salvação será imperativa de Sião.

Is 47.1-15 – a demonstração histórica de como a Babilônia teria a sua


queda.

Is 48.1-22 – Deus não suportam mais a infidelidade de Israel para com Ele -
o nome de Jacó aparece várias vezes neste texto - a infidelidade é - não
ouvir, prestar a atenção, conhecer (daat) o Senhor.

Is 49.1-7 – ocorre de novo à presença do tema do servo do Senhor, este


servo será a luz e o caminho para a salvação dos gentios - tu és o meu
servo - Israel será glorificado por ti.

Is 49.8-26 – o v. 8 é um hino lindo- no tempo aceitável, eu te ouvi e te socorri


com a salvação - te guardarei... Para restaurares a terra. Aqui temos a idéia
de posse e retomada da terra prometida, é a restauração de Israel como
povo - ocorre uma transformação do deserto- virão do Norte e do Ocidente,
de Sinim; o v. 13 é um cântico - tudo isto será feito pelo Salvador, Redentor
e poderoso de Jacó.

Is 50 – mostra que o servo do Senhor será maltratado, mas permanecerá em


infidelidade para com Deus. Este texto lembra um pouco o livro de Oséias e
seu casamento e divórcio.
Is 51.1-52.12 – neste trecho ocorre uma manifestação de consolo para Sião
como ocorreu no cap 40. No v. 16 - tu és meu povo. N v. 17 o duplo
despertarem e em 52.1 o novo duplo despertar.

2.3 - TEOLOGIA DO II Is.


A teologia do Deutero Isaias é à volta do exílio e a consolação de Israel.
O deserto será transformado para que o povo regresse a Jerusalém. Os rios
correram pelo deserto, este deserto florescerá, terá arvores e animais. Os
vales serão aterrados, as montanhas serão rebaixadas: tudo para que o
povo retorne a Sião.

Poucos retornarão para reconstruir Jerusalém, o templo e os muros. Parece


a mensagem do Deutero-Isaias uma utopia, ou um cântico de consolação.
Este profeta é otimista ao extremo, pensa na salvação e na promessa de
retorno. O novo êxodo será mais fantástico, maravilhoso, fenomenal do que
o primeiro. O primeiro foi difícil o retorno pelo deserto, no segundo êxodo a
transformação da natureza será possível para o retorno do povo. O povo é
convocado a retornar. Somente o resto ouve este anuncio de consolação.

V – PROFETAS DO PÓS-EXÍLIO (538-165).


No ano 539/8 o rei da Pérsia, Ciro, massacra o reino Babilônico
governado pelo último rei Nabonides. Ciro despacha de volta todos os povos
exilados na Babilônia, em 538 escrevendo o decreto libertando todos os
judeus e que permitia o seu retorno para a reconstrução de Jerusalém (Esd
6.3-5). Os judeus ricos ficaram na Babilônia e preferiram não retornar ao
caos, mas um pequeno grupo liderado por Esdras retorna e sacrifica no
templo (Esd 1.8). Os que retornaram enfrentaram as dificuldades da
reconstrução.

No reinado de Cambises (529-522 a. C.) o rei sucessor de Ciro, começa


o retorno, com Dario I (522-485) Zorobabel é o escolhido para ser o
administrador. Ele é descendente de Davi. Josué é escolhido sacerdote, o
templo foi reconstruído e reconsagrado em 515 a. C. Houve muita briga
entre ao que retornaram e os que ficaram em Jerusalém. Neemias e Esdras
reconstroem Jerusalém e reedita a lei de Moisés. Os profetas deste período
são: Ageu, Obadias, Zacarias, Joel e Malaquias.
1 - OBADIAS.

Um livro profético muito pequeno tem 23 versículos, o profeta Obadias


(ou Abdias) não é conhecido e seu escrito é difícil de ser datado, uns o
colocam antes e outros o colocam depois do exílio. Talvez seja melhor
coloca-lo no período do exílio. A sua mensagem é de conforto, exortação. A
sua luta é contra Edom que se aproveita da fraqueza de Judá. Os edomitas
após a queda de Jerusalém 586 a. C. começam a se vingar dos judeus e
retornam as suas terras perdidas.

1.1 - DIVISAO DO LIVRO.

v. 1-14 – pecado e castigo de Edom (ver Jer 49.14-16).

v. 15-21 – restauração e felicidade de Israel.

1.2 - COMENTÁRIO A OBADIAS.

Um pequeno livro, autor desconhecido, para datar a obra de composição


é o maior problema: antes ou depois do exílio? Durante o exílio, a
mensagem é de consolação, exortação e conforto ao povo desolado com a
destruição de Jerusalém.

O profeta denuncia os vizinhos de Israel e Judá, que se utilizaram suas


fraquezas para tomar os territórios. O livro imita a II Is e Jer 49.14-16 para
falar do pecado de Edom e como ele seria castigado.

A grande mensagem da Obadias é a de restauração do povo, da cidade,


do templo e dos muros de Jerusalém. O autor desta pequena obra anuncia a
felicidade de Sião. Israel viverá feliz e sem problema, e vingará seus
inimigos. Edom será castigado e Israel viverá em paz.

1.3 - TEOLOGIA DE OBADIAS.

O profeta envia a mensagem de Deus através de oráculos contra as


nações e de modo geral anuncia a vinda de Javé. Na introdução ele fala de
uma visão, redação da conclusão e deste inicio deve ter sido feito por outro
redator. Todo o texto foi reelaborado, posteriormente. A sua visão e anuncio é
contra Edom, descendente de Esaú e perante do povo de Israel. Este povo se
vinga, na época do rei Davi, Salomão que tomaram parte de seu território,
agora ele está tomando de volta as terras perdidas na época em que
Jerusalém caiu nas mãos dos Babilônicos. Então os oráculos e seus escritos
são posteriores a 587 a. C. Não sabemos nada sobre o seu nome e pessoa.
Para Obadias tudo está perdido, o templo destruído, o povo foi para o
cativeiro; mas em sua visão Deus lhe dá animo e a seu povo, o dia de Javé
chegou, Ele atuará na história do mundo e intervirá e reinará. Quando ele vê a
esperança, a luz natural, começa a pregar a desgraça de Edom que é maior
do que a de Jerusalém. Ele quer mostrar aos desalentados que há ainda
salvação. O conforto de Obadias é a de Jeremias, há muitas semelhanças
entre os dois profetas.
2 - AGEU.
Só podemos conhecer Ageu em Esdras 5.1 e 6.14 e nada mais sobre
este profeta. Ele atua no ano 521 em Jerusalém. A mensagem de Ageu é a
reparação e inauguração do templo, o templo deve ser reconstruído antes das
casas, do país e de Jerusalém para celebrar o culto e sacrifícios. Ninguém quer
saber do templo, este deve ser o lugar de Deus e Deus aparecerá a todas as
nações.
2.1 - DIVISAO DO LIVRO DE AGEU.

Ag 1.1-11 – exortação para se reedificar o templo.


Ag 1.12-15 – o povo atende.
Ag 2.1-9 – glória do 2° templo.
Ag 2.10-19 – infidelidade do povo.
Ag 2.20-23 – promessa de Javé a Zorobabel.
2.2 - COMENTÁRIOS A AGEU.
O livro de Ageu começa com a exortação para a reconstrução do templo
(1.1-11) e termina fazendo um fechamento com a promessa de Javé a
Zorobabel (2.20-23). É um livro pequeno e elaborado deste quadro literário que
é: o povo atende, 1.12-15 como inicio e o fim com o não atendimento, mas
infidelidade do povo 2.10-19. no centro do livro, o resplendor e a glória do 2°
templo.
Podemos notar a estrutura do livro bem disposta. Começa a sua
narrativa no ano 537 a. C. e tem conexão com Esd 3.7-12; a dificuldade das
reconstruções. A queda de Cambises em 522 a. C. e a subida ao trono de
Dario I traz a tensão para a reconstrução que estava abalada pelas tensões
internas entre os moradores e os repatriados. A única salvação está no
Messias.
2.3 - TEOLOGIA DE AGEU.
A teologia de Ageu está fundada no despertamento, na consolação do
povo e na reconstrução e inauguração do templo. Havia uma luta interna entre
os moradores de Jerusalém e os que retornaram do exílio. Aqui vemos as
preocupações com as lutas internas e as externas: Cambises e Dario I. Mas a
preocupação central está na fé abalada do povo. O povo não acredita em mais
nada. Os que retornaram viram que se reconstruir era mais difícil do que eles
esperavam.
O zelo da fé é menos que o trabalho que tem para reconstruir o templo. A casa
do Senhor, dizia ele, está cada vez mais difícil de ser reerguida. Mas a
mensagem do profeta é as bênçãos que serão multiplicadas e a salvação que
virá. As disputas externas mostram que o dia de Javé chegou. Zorobabel da
linhagem de Davi é portador da messianidade. O 2° templo é mais glorioso que
o primeiro, o Messias-Rei assumirá o trono em Israel.
3- ZACARIAS.
Conforme o livro de Esd 5.2; 6.14; e Nee 12.16 este profeta era filho de
Ido, sacerdote com Josué e Zorobabel que retornara da Babilônia. Ele é outro
sacerdote que se torna profeta, foi do mesmo período de Ageu e sua
mensagem é de 520 a 518 a. C. Existem dois livros do profeta Zacarias: o I
Zacarias 1-8 e o II Zacarias 9-14. O primeiro é do período de Dario II e o II
Zacarias pode ser uma compilação da época dos gregos e de Alexandre
Magno nos séculos IV ou III a. C. Quase cem anos depois do I Zacarias que é
do século V.
O primeiro prega aos que retornara do exílio para reconstruir o templo e
a vida em Jerusalém e retornarem a ser o povo de Deus. O segundo fala da
ameaça grega, da vinda do Messias e assim podemos ver as diferenças
gritantes entre os dois.
3.1 - DIVISÃO DO I ZACARIAS 1-8.
Zac 1.1-6 – arrepender.

Zac 1.7-17 – 1° visão: os cavalos.


Zac 1.18-21 – 2° visão: chifres e o ferreiro.
Zac 2.1-5 – 3° visão: a medição de Jerusalém.
Zac 2.6-13 – exortação para que Israel volte a Sião.
Zac 3.1-10 – 4 ° visão: sumo sacerdote Josué.
Zac 4.1-14 – 5 ° visão: candelabro entre as oliveiras.
Zac 5.1-4 – 6° visão: o rolo voador.
Zac 5.5-11 – 7° visão: a mulher e a efa.
Zac 6.1-8 – 8° visão: os carros.
Zac 6.9-15 – reino de Josué. O renovo.

Zac 7.1-7 – jejum que não agrada.


Zac 7.8-14 – desobediência leva ao exílio.
Zac 8.1-23 – Sião restaurada.

3.1.1- Comentário a Zacarias 1-8.


O livro de Zacarias poderia ser dividido até em mais do que dois Zac.
Este escrito é o do 2° Zacarias, que foi atribuído ao profeta Zacarias
contemporâneo de Ageu. Começa a pregar no ano 520 a. C. um mês antes de
Ageu. Ele prega ate 518 a. C. três anos antes de o templo ser reinaugurado.
Ageu antecede a reforma religiosa e Zacarias evidencia o movimento de
renovação religiosa. Os que retornaram da Babilônia são convocados à
esperança, as dificuldades são grandes, muitos dificultam a reconstrução de
Jerusalém. Assim a reforma demora mais a ser feita: a decepção e a frustração
começam a ser grande.
Zacarias é da família sacerdotal, tem um papel importante no templo, os
jejuns são proclamados, a preocupação com a pureza e santidade. O
sacerdote também é profeta, que apela para a conversão do povo. É um
profeta de visões, oráculos são fases preparatórias para o anuncio do Messias;
as visões sobre Josué e os ungidos mostram o governo sobre o povo, as
visões do livro, mulher, os cavaleiros e a restauração final.
3.1.2 - Teologia de Zacarias 1-8.
Podemos falar de uma dupla teologia nos capítulos 1 a 8. O profeta
prega e anuncia a intervenção de Deus em Jerusalém. Deus fala ao profeta por
visões, comunica diretamente ao povo. O Deus de Zac é santo, transcendente,
leva o povo com sua mão. Deus está um pouco distante dos acontecimentos.
Um anjo comunica e explica as visões. Deus usa anjos, cavaleiros para
anunciar seus intentos. Deus não está ausente ou distante; esta distancia é
mais do povo do que de Javé.
A fé do povo que é vazia. Esta linguagem de Zac 1-8 é apocalíptica. Deus está
escondido pelos simbolismos no escrito do profeta. Este simbolismo representa
a ligação entre Deus e o homem. A esperança é a teologia anunciada, as
frustrações, as dificuldades levam a uma nova esperança. A renovação do
culto, a inauguração do templo leva a uma nova salvação. Isto leva a uma era
messiânica, as nações serão também salvas. O governo é duplo: sacerdote e
príncipe. Mas o governo verdadeiro é o que virá. O Messias será o rei e
sacerdote.
3.2 - DIVISAO DO II ZACARIAS 9-14.
Zac 9.1-8 – castigos dos povos.
Zac 9.9-17 – o rei vem de Sião.
Zac 10.1-11.3 – benção a Judá e Israel.
Zac 11.4-14 – a parábola do bom pastor.
Zac 11.15-17 – a parábola do pastor insensato.
Zac 12.1-9 – salvação de Jerusalém.

Zac 12.10-14 – habitantes de Jerusalém se arrependem.


Zac 13.1-6 – destruir os ídolos e os falsos profetas.
Zac 13.7-9 – ferido o pastor.
Zac 14.1-15 – juízo sobre Jerusalém e seus opressores.
Zac 14.16-21 – glória de Sião.
3.2.1 - Comentário a Zacarias 9-14.
Os problemas sociais, a restauração acabou a cidade foi separado, o
templo foi inaugurado. A esperança messiânica que se identificava no I Zac
com Zorobabel e o Templo, no II Zac é o rei Messias pobre, o pastor não aceito
e misterioso. As visões, os oráculos messiânicos identificando Zorobabel e
Josué passando a ter um conceito novo, o profeta e o anjo mensageiro em
cena no II Zac.
A composição literária de Zac 9-14 tem uma moldura que parece ser
uma composição complicada de redação.

9.1-8 14.1-15 castigo e juízo.


9.9-17 14.16-21 o rei e a glória de Sião.
10.1-11.3 12.10-14 benção aos habitantes de Judá e Israel.
11.4-14 13.7-9 parábola do pastor e o pastor ferido.
11.15-17 13.1-6 pastor insensato destruiu ídolos e falsos
profetas.
12.1-9 – salvação em Jerusalém.
Esta é a estrutura do II Zac. Sempre vai dar pelo redator final: a salvação
de Jerusalém. Este livro leva a ter seus fundamentos no período grego e não
persa os seus oráculos e visões.
3.2.2 - Teologia de Zacarias II.
A teologia do II Zac é a teologia do advento messiânico. Teologia do
Messias ideal. Esta teologia do II Zac parece-se com o apocalipse de Is 24-27.
A salvação de Israel/Judá será feita pelo próprio Javé. Ele destruirá os inimigos
de seu povo e reunirá os escolhidos em Jerusalém. Os pagãos comerão desta
migalha da salvação e serão integrados na comunidade dos salvos de Judá.
Os povos serão reunidos com os clãs de Judá. Israel se submeterá as
exigências da lei e guardará os rituais de pureza, e do culto. A visão é que os
estrangeiros se juntarão e se afiliarão a Judá.
O Messias que virá terá uma imagem tríplice: o rei messias, protótipo de
Davi e Salomão; o profeta: pobre e justo. O Messias é o ideal dos pobres do
Senhor. Por fim, a terceira imagem do Messias é o Bom Pastor que o
Evangelho de João seguirá esta visão do Messias. O Pastor em II Zac é a
própria Javé. Aqui em II Zac parece-se com Is 53, o Servo Sofredor, o seu
sacrifício é fonte de transformação dos corações, pureza, a linhagem de Davi.
O Messias virá com toda a sua glória para salvar Judá.
4 - TRITO OU TERCEIRO ISAIAS 56-66.
Mais um profeta anônimo, discípulo do discípulo de I Is ou do Is
histórico. Vive a realidade da Jerusalém celestial, pós-exílico. Jerusalém está
de novo em ruínas com os gregos (62), o templo está destruído de novo (66), é
do período de 520-300 a.C. Ele prega o guardar a lei, denuncia as praticas
religiosas e os cultos sincréticos, a salvação universal que não acontece por
culpa do próprio.
4.1 - DIVISAO DO LIVRO.
III Is 56.1-8 – chamada dos gentios.

III Is 60.1-22 – o esplendor de Jerusalém.


III Is 66.10-24 – fidelidade de Deus é eterna.

1° divisão:
III Is 56-66 – a nova Jerusalém.

III Is 56.1-8 – a chamada dos gentios.

III Is 56.9-12 – coitados dos guias cegos de Israel.


III Is 57.1-13 – a idolatria de Israel está condenada.
III Is 57.14-21 – anúncio de paz aos que se arrependerem.

III Is 58.1-14 – a pregação do jejum.


III Is 59.1-21 – confissão coletiva de Israel.
III Is 60.1-22 – o esplendor da Nova Jerusalém.
III Is 61.1-11 – o anúncio da salvação.

III Is 62.1-12 – Jerusalém a noiva.

III Is 63.1-6 – a vingança de Deus.


III Is 63.7-64.12 – últimas palavras do profeta.
III Is 65.1-7 – Deus nega os idolatras.
III Is 65.8-16 – Ele salve somente o resto fiel.
III Is 65.17-25 – os céus novos e as terras novas.

III Is 66.1-9 – os que praticam a maldade estarão fora do novo céu e da


nova terra.
III Is 66.10-24 – a fidelidade de Deus é eterna.
4.2 - COMENTÁRIOS A ISAIAS 56-66.
Is 56.1-8 – começa aqui a demonstração da vocação dos gentios, fazei juízo e
praticai a justiças são as exigências de Deus para que sua justiça e bondade
sejam manifestas. O v. 2 mostra uma bem-aventurança, os eunucos entrarão
no reino de Deus, este verso é citado por Jesus. O v. 7 fala da casa de Oração
para os povos, outro texto que tem repercussão no Novo Testamento, os
disperses serão reunidos em Israel.
Is 56.9-12 – este trecho mostra que muitos são guias cegos, estes estultos
serão confundidos e se esquecem das coisas que estão por acontecer.
Is 57.1-13 – a idolatria, transgressão, sacrifícios são condenados por Deus.
Is 57.14-21 – há ainda uma esperança e esta é a paz para todos, mas para os
perversos não há paz.
Is 58 – Deus exigem a justiça e o direito mais que o jejum muitas vezes
necessário - o jejum contra a impiedade, a escravidão, o serviço, os bens
materiais para os outros. O v. 8 mostra que quem pratica a justiça e o direito
será a luz da alva - será prontamente atendido - luz nas trevas - o descanso é
dia de honra a Deus.
Is 59 – as iniquidades do povo causam separação entre eles e Deus, para que
haja mudança nesta realidade deve-se fazer uma confissão coletiva, do povo
todo e o perdão de Deus será para a nação e que todos pratiquem a justiça e a
misericórdia, o temor a Deus será reconhecido entre as nações. O v. 20 mostra
que virá o redentor e salvará os que se converterem- o v. 21 fala da promessa
do Espírito do Senhor a toda descendência dos convertidos.
Is 60 – este trecho é fantástico: as boas notícias de salvação são anunciadas
aqui: o v. 1 começa com o revestimento do Espírito do Senhor e a pregação
das novas, este texto é uma extensão feita ao Novo Testamento e usada por
Jesus em sua mensagem do reino e a sua missão. O v. 2 é o ano do jubileu:
perdão e salvação para todos, consolo, alegria e a participação da glória do
Senhor. Este texto mostra ainda que o Senhor ama a justiça e odeia a injustiça.
Mas aqueles que fazem o bem, toda a sua posteridade serão reconhecidos por
todos os povos, a idéia de renovo aparece duas vezes neste texto, renovo é o
remanescente ou aquele que permanece fiel.
Is 62 – a nova Jerusalém começa a ser demonstrada; aqui aparece como a
noiva do Senhor. Jerusalém em sua etimologia é: cidade da paz, é isto que diz
o v. 1-2, Jerusalém não será mais zombada e ninguém a chamará de desolada
e desamparada; ela será a noiva que chamada de Sião, a procurada, cidade-
não-deserta, e seus moradores serão denominados de Povo Santo, redimidos
do Senhor.
Is 63.1-6 – Deus vingarão o seu povo contra Edom e Bozra - o ano do jubileu é
chegado, v. 4.
Is 63.7-64.12 – este longo trecho fala da oração do profeta, é um cântico sobre
Sião - a salvação, fala Moisés, Abraão, da redenção, da criação de Deus em
todas as coisas, Deus é Pai de seu povo.
Is 65 – aqui está à resposta de Deus a este cântico do profeta. A promessa de
salvação e de rejeição dos perversos (vv. 1-7). Mostra a salvação daqueles que
permanecem fieis do resto de Israel (vv. 8-16). Mostra a nova criação: um novo
céu e uma nova terra, uma nova Jerusalém, a terra de paz, a ecologia volta a
ser tema deste texto (vv. 17-25).
Is 66.1-9 – este é o final do hino; ficarão de fora desta Jerusalém terrestre e
celestial os que praticam a religião dos pagãos, os infiéis, os que praticam
sacrifícios a outros deuses.
Is 66.10-24 – o restante do Cântico a Sião mostra a felicidade dos que irão
habitar a Sião eterno.
4.3 - TEOLOGIA DO III ISAIAS.
O III Is pregam a renuncia de várias coisas. O povo retorna a Jerusalém
e enfrenta problemas na reconstrução e acomodação povo aos redores e na
cidade. Os caps 58, 59 e 65, são do II Is, o 66 é do redator final. Este profeta
anônimo enfrenta a briga interna e externa, os trabalhadores de reparação da
Jerusalém. Muitos do que retornaram pobres ficaram mais pobres ainda. Os
que ficaram e não foram para o exílio empobreceram. Há um ciúme
generalizado. Os estrangeiros na cidade de Jerusalém estão bem
estabelecidos. Há um grande desânimo no povo e ainda surge uma ameaça
externa poderosa: os gregos. Este profeta é da época de Zacarias e Ageu. O
declínio Persa é evidente.
O profeta anuncia nas entrelinhas:
- a crise de esperança, o povo vendo toda esta situação a beira do
caos depois da reconstrução; surge a desconfiança e a frustração;
- o culto se degenera de novo, a depravação social e o caos
econômico se instalam;
- o ódio racial retorna: Judaítas e Samaritanos rompem para sempre.
Resta apenas uma coisa: a Nova Jerusalém, o novo céu e a nova terra em
meio da desilusão completa do povo.

5 - JOEL.
As profecias deste livro são complicadas para data-las, talvez seja
melhor coloca-las entre o inicio ou o fim do ano 400 a. C. Joel era filho de
Fatuel, viveu e pregou na cidade de Jerusalém. Profeta do templo, do culto,
tem em sua preocupação central o templo. A sua mensagem é o dia de Javé,
fala da invasão de gafanhotos, terremotos, prega a conversão pelo jejum, e que
o dia de Javé seja a salvação e não de condenação ao povo de Jerusalém.
5.1- A DIVISAO DO LIVRO.
Jl 1.1-2.11 – fome, gafanhoto e seca.
Jl 2.12-27 – bondade de Deus.

Jl 2.28-32 – promessa do Espírito.


Jl 3.1-17 – juízo de Deus sobre os povos inimigos.
Jl 3.18-21 – restauração de Israel.

2.12-27 3.1-17
- 1.1-2.11 2.28-32 3.18-21

- 1.1-2.11 - 3.1-17 – fome, juízo, seca, gafanhoto.


- 2.12-27 - 3.18-21 – Deus bondoso, restauração de Israel.
- 2.28-32 - promessa do Espírito.
5.2- COMENTÁRIOS A JOEL.
Este livro tem problemas de composição literária. Em sua estrutura
observamos a preocupação do redator final em coordenar as idéias para tornar
os quatro capítulos coerentes. Parece uma liturgia ou cantata com quatro
divisões: parte do flagelo, destruição para chegar à humilhação e perdão e
finalmente alcança a misericórdia de Deus. Os oráculos de Joel são pequenos
apocalipses: a destruição, o jejum apareceu duas vezes em lugares distantes.
Não existe lógica literária neste livro: vai da desgraça à salvação; destruição
dos povos à salvação do povo de Deus. O povo escolhido foi centralizado na
literária para mostrar que apesar das pragas o povo humilhado e jejuando seria
salvo. Parece que o profeta copia a teologia da saída do Egito: o Êxodo. Tudo
isto é para mostrar o Dia do Senhor que virá. Este profeta está ligado ao culto.
5.3- TEOLOGIA DE JOEL.
A mensagem deste profeta (teologia) tem dois esquemas principais: uma
é a mensagem de salvação e o dia do Senhor que virá. O dia do Senhor
aparece nos 4 capítulos. O dia está relacionado com o juízo de Javé, o monstro
ou monstros estão relacionados com as potencias que estão sendo abatidos.
Tudo isto é para mostrar que Javé é Senhor do universo. Quando o Senhor
chegar tudo será subjugado aos seus pés.
A mensagem de salvação ligada ao derramamento do Espírito mostra
que todas as dificuldades acabaram. Os desastres: fogo, seca, invasão dos
gafanhotos, o caos e agora Javé é o Senhor de tudo e de todos. Todos
invocarão Javé, e agradecerão a salvação que veio para o povo. O texto
central de Joel é interpretado em Atos dos Apóstolos como o derramamento do
Espírito Santo.
6 - MALAQUIAS.
O significado deste nome é mensageiro de Deus, anuncia seus oráculos
em 515 a. C. O templo tinha sido reinaugurado e oferecido o sacrifício de
dedicação ao templo (1.10; 3.1-10). O profeta prega o casamento e permite em
certos casos o divorcio (2.16).
6.1 - DIVISAO DO LIVRO.

Mal 1.1-5 – amor de Deus por Jacó.

Mal 1.6-14 – condenação dos sacerdotes.


Mal 2.1-9 – castigos dos sacerdotes.
Mal 2.10-16 – a infidelidade conjugal.
Mal 2.17-3.5 – vinda de Javé e o anjo.

Mal 3.6-12 – roubo dos dízimos e ofertas.


Mal 3.13-18 – o justo e o mal.
Mal 4.1-6 – o sol da justiça.

1.1-5 - 4.1-6 – amor de Javé e o sol da justiça.


1.6-14 - 2.1-9 – condenação e castigo dos sacerdotes.
2.17 - 3.5 – vinda de Javé.
6.2- COMENTÁRIOS A MALAQUIAS.
Como podemos ver a estrutura de Malaquias é complicada. Há uma
moldura entre o inicio e o fim sobre o amor de Deus e o sol da justiça. No meio
deste quadro encontra-se a vinda de Javé. Há outra base de estrutura com a
condenação dos sacerdotes e o castigo dos mesmos fazendo moldura com os
roubos dos dízimos e das ofertas. Sobra uma estrutura da infidelidade conjugal
com o justo e o mau. O livro menciona como o significado de seu próprio nome:
o mensageiro - malaki. A mensagem trata do anuncio do Messias.
Este profeta anuncia a sua mensagem quando o povo está voltando do
cativeiro Babilônico. O templo está sendo reconstruído, os cultos começam a
ser efetivados. Mas o grande problema que surge são os casamentos mistos
condenados por Esdras. O profeta enfrenta a grande desconfiança do povo, o
desanimo é grande e a fé é muito fraca do povo. O profeta tenta reanimar o
povo em 440 a. C.
6.3- TEOLOGIA DE MALAQUIAS.
A teologia do profeta refere-se as negligencias do culto, a corrupção e
roubo dos sacerdotes. O profeta anuncia o castigo aos chefes religiosos de
Jerusalém. O serviço do culto é desvirtuado, as infidelidades (não conjugais)
estão relacionadas ao culto, ao sacrifício, à lei. A grande questão do profeta
relaciona-se com a vida cultual e moral do povo; o profeta fala da negligencia
das pessoas em observar o culto e prega a unidade da comunidade reunida em
torno do templo reconstruído.
O profeta prega o sol da justiça que foi interpretado no N. T. como o Messias.
O tema central do livro é a vinda, o Dia de Javé. O anjo do Senhor anuncia a
todas estas coisas. Está aí o caráter apocalíptico do livro, o dia grande e
terrível de Javé será para a comunidade que é infiel.
7 - JONAS.
Os especialistas identificavam este Jonas como o filho de Anitai da
época de Jeroboão no ano 840 a. C. (II Rs 14.25). Nada a ver, como seria um
filho com mais de 400 anos? Este livro é de Jonas (que significa pomba;
pássaro é o símbolo de mensageiro). Este livro pode ser datado entre 400 a
200 a. C. O livro quer mostrar que Deus pode salvar quem ele quer inclusive
Nínive, capital da Assíria. Aqui tudo é simbólico, desde profeta, peixe a Nínive.
Esta cidade é o símbolo de paganismo, todos os pagãos são opressores do
povo de Israel e assim são inimigos de Deus. A condição de Deus é o
arrependimento, a teologia do livro é a conversão. O livro é composto de
narrativa misturada com poesia e não profecia é uma novela para afirmar o
compromisso moral da conversão.
7.1 - DIVISAO DO LIVRO.
Jn 1.1-17 – vocação, fuga e castigo.
Jn 2.1-10 – oração de Jonas.
Jn 3.1-4 – Jonas prega em Nínive.
Jn 3.5-10 – arrependimento de Nínive.
J 4.1-5 – frustração de Jonas.
Jn

Jn 4.6-11 – lição de vida.


7.2 - COMENTÁRIO A JONAS.
Este livro é profético. É uma mistura de narrativa com poesia. É uma
novela em três atos, o profeta não é o ator principal. Palavra de Deus, o
homem Jonas solitário diante de Deus. Este terceira cena é a parte principal da
obra. A oração do profeta e a revelação de Deus e o ministério de Jonas.
Jonas mostra o universalismo de Javé, a experiência interior do profeta,
fuga, retorno e a vontade de Deus para salvar o povo. O isolamento do homem,
a denúncia do mal e a presença de javé. Aqui temos as cenas dos marinheiros,
mar, vento, peixe, o povo ninivita, os animais e as plantas. Animais e natureza,
e a presença de Deus é marcante na vida do profeta.
7.3 - TEOLOGIA DE JONAS.
O conteúdo da teologia de Jonas é a palavra de Deus. Esta palavra de
deus tem que ser pregada aos destinatários. Deus se revela a Israel, deus é
bondoso e misericordioso não só a Israel, mas a todas as nações. A salvação
virá a todos, Jonas é universalista: a salvação é universal. Os estrangeiros
serão salvos. Os numerosos dias e cento e vinte mil ninivitas são números
universais e indicam a dimensão universal. Parece que o personagem é uma
figura histórica (II Rs 14.25), mas Jonas significa pomba em hebraico e pode
ser a figura de mensageiro.
A mensagem é mais educacional, pedagógica do que profética. A historia é
fabulosa, imagens e símbolos abundantes tudo para mostrar que Deus salva
quem quer, Ele salva quem se arrepende, aí está a mensagem pedagógica do
livro. O humor de Jonas é azedo, mostra a realidade do pós-exílio em que os
puros e santos que chegam ao templo de Jerusalém não estão vendo que
Deus pode salvar quem ele quer.
8 - DANIEL.
Daniel é Daniel da Babilônia? Este livro é um livro corretado de uma
história de um sábado Babilônico. Daniel é um sábio judeu. Será que viveu no
século VI a. C.? a sua história só terminou de ser escrita no século II a.C., em
165 a. C.
Daniel e seus companheiros viveram na Babilônia, eram sábios, fieis e
tementes a Deus interpretem e visionários. Torna-se interprete dos sonhos dos
babilônicos. O livro foi escrito no período dos Macabeus (ler Daniel com I Mac –
175-165 a. C.). Este livro é profético, mas apocalíptico. A história mostra a luta
e resistência contra a invasão greco-romana. A denúncia é contra Antíoco
Epifanes IV rei da Síria.

8.1 – DIVISAO DO LIVRO DE DANIEL.


Hebraico Dan 1.1-21 – Daniel e seus companheiros.
Dan 2.1-4a – Daniel e os sonhos de Nabucodonosor.

Dan 2.4b-49 – sonho da estátua.


Dan 3.1-30 – livres da fornalha de fogo.
Aramaico Dan 4.1-37 – loucura de Nabucodonosor.
Dan 5.1-31 – escrita na parede.
Dan 6.1-28 – Daniel nas covas dos leões.
Dan 7.1-28 – sonho sobre os animais.

Dan 8.1-27 – visão do carneiro e do bode.


Dan 9.1-19 – oração de Daniel pelo povo.

Dan 9.20-27 – profecía das 70 semanas.


Hebraico Dan 10.1-9 – visão de Daniel e do rio Tigre.
Dan 10.10-21 – Daniel é consolado.
Dan 11.1-45 – os reis do Norte e do Sul.
Dan 12.1-13 – o tempo do fim.

I Daniel:
1.1-2.4a – Hebraico - Daniel, seus companheiros e o sonho.

II Daniel:
2.4b-7.1-28 – Aramaico - sonhos: estátuas / animais.
III Daniel:
8.1-12.1-13 – Hebraico - visão e o tempo do fim.
8.2 - COMENTÁRIO A DANIEL.
Podemos dividir o livro em três partes: o I Dan 1.21 a 2.1-4a escrita em
hebraico; o II Dan 2.4b a 7.1-28 escrito em Aramaico; o II Dan 8.1- 12.13
escrito em Hebraico. Houve um editor final que reorganizou todo este material
em duas divisões: 1-6 os relatos e o herói é Daniel; 7-12 as visões de Daniel.
Estas seções estão organizadas em ordem cronológica. Existe um relato
importante na Babilônia chamado de Daniel, talvez por isso este relato que é
do período Babilônico o seu conhecimento, mas este livro terminou de ser
escrito em 165 a. C.
O redator acrescenta em grego no capítulo 3 e a estória de Bel e Dragon,
Suzana após o capítulo 12. Os capítulos 4-6 são diferentes em grego do que o
Hebraico. O texto só foi reconhecido pelos judeus após o ano 90 d. C. O cap.
13 é sobre Suzana e o cap.14 sobre Bel e Dragon. As histórias se passam no
período de Antíoco Epifanes entre 175-164 a. C. Estes textos são
apocalípticos.
8.3 - TEOLOGIA DE DANIEL.
A teologia da coletânea de Daniel é uma teologia da história, fala da fé e
vida religiosa. As nações são pagãs, milhares de deuses, culto a estatuas,
animais são cultuados, o rei é divino. Este livro é apocalíptico e apologético:
combate o paganismo e a resistência contra o culto ao rei, ao homem. A fé
pode levar a morte carnal, mas leva à vida. O livro fala do martírio do povo
judeu que não se prostrou a ídolos nenhum. O Deus de Israel é o único e
verdadeiro.
Ele é o único que tem poder sobre as nações e à história. Ele transmite a fé,
esta fé mesmo que tenha formas de símbolos, mostra que o Deus de Israel é
quem governa o mundo. Ele esconde e se revela ao mesmo tempo, esconde,
mas é reconhecido no meio de tantas maravilhas. O livro além de ser uma
teologia da história, mas também é uma mensagem de esperança. É uma
apocalíptica e uma escatologia; é a resistência presente para continuar no
futuro, na presença de Deus.

BIBLIOGRAFIA:
Lacy, J. M. Abrego. Los libros proféticos, El Verbo Divino, Navarra. 1993.

Neher, A. La esencia del profetismo, Ed Sigueme, salamanca, 1975.

Rad, Gerhard von. Profetas verdaderos y profetas falsos, Ed Sigueme,


Salamanca, 1982.

Schokel, L. Profetas, Paulus, São Paulo, 1996. 2 Vols.

Sicre. J. L. O profetismo, Edit Vozes, Petrópolis, 1998.

VVAA. Profetismo, Editora Sinodal, São Leopoldo, 1994.

Zimmerli, Walter. La ley y los profetas, Ed Sigueme, Salamanca, 1980.


TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO.
VOLUME IV.

OS LIVROS POÉTICOS E SAPIÊNCIAIS DO ANTIGO TESTAMENTO

Introdução

Como vimos anteriormente, a Bíblia Hebraica (B H) é composta de


três partes: Tora, Nebiim e Ketubim. Já analisamos as duas partes: A
primeira (Tora)e segunda (Nebiim) por completo, e discutimos os livros
Históricos e falta a segunda ponte que é:os livros poéticos.
Os livros poéticos e sapiências; são compostas por: Salmos, Jó,
provérbios, e os rolos (megilot) =Rute, Cânticos, Coelet, Lamentações e
Éster. Começamos por analisar o livro dos Salmos, e depois na
sequência proposta acima.

I Salmos

Os Salmos não existem somente no livro do saltério. Eles ocorrem


nos profetas, nos escritos Históricos e até na lei. Os Salmos ocorrem em
toda a toda à bíblia = Antigo e Novo testamentos.
Vejamos alguns exemplos de salmos no A.T:
Ex 15,1-18.21
Dt 32,1-43
Dt 33
Jz 5
I SAM 2,1-10
II SAM22
I Cr 16,8-36
Ne 9,5-32
Est 4
E no N. T. :Lc 1,46-55-
1,68-79
2,29-32
10,21s
Is 12,1-6 21,1-5 26,1-5 38,9-20 42,10-17,19,63,7-64,11
Lm 3 –5
Am 4,13,5,8 ss,9,5 ss
Jer 10,12,5,31,3s
Ju 2,3-10
Mq 7,18-20
Na 1,2-8
Hab 3
St 3,14-17
Dn 2,20-23 3,26-45
Jó 5,9-16,94-12,11,105,12,13-25,26,5,14,34,18-20,36,22-37,13
Os salmos não existem sem o culto, a liturgia, a oração, pregação e a
sabedoria. Na tradição dos profetas, os salmos estão ligados aos
oráculos, a devoção, a súplica e as ações de graças.
Os salmos ficaram dispersos e outros, foram reunidos num tipo de
saltério que fora colocado depois da lei e dos profetas na Bíblia
Hebraica. Na Bíblia Cristã foi colocada entre a lei e os escritos, e por fim
depois dos salmos: os profetas. No N.T menciona a sequência: Lc
24,44=a lei, os profetas e os salmos na LXX =lei e história, poetas e
profetas.
1°. O Saltério
O saltério é composto de 150 salmos divididos a semelhança da tora
em 5 partes na LXX tem o sol 151 que é considerado não canônico. Esta
reunião dos salmos é da seguinte maneira:

B.H LXX
1-8
9-10 9
11-113 10-112
114-115 113
116 114-115
117-146 116-145
147 148-150 146-147 148-150
Vemos bem claramente que há uma variação entre a BH e a LXX
como também para Vulgata e a assim sendo modifica a liturgia judaica e
cristã.
Os salmos tem 5 partes diferentes como formas de suas Doxologias.
Cada um tem uma condução diferente, por exemplo, a parte 41,14 tem
um termino, em 72,18-20 tem um final com um colofão, em 89,525 e em
106,48 tem doxologia e colofão e finalmente no saltério salmo, o sl 150
é uma completa doxologia. Esta doxologia era uma formula litúrgica que
ocorre nos finais de cada salmo, como introdução a resposta do povo e
o Amém exprimia o modo de assembleia, e o canto do coro. Podemos
ver nos salmos 41,14,72,19,89,52,106,48 e em I Cron 16,36 o Salmo
151 foi achado no descobrimentos do Mar Morto.
Os cinco livros do salmo parece-se com a divisão dos livros do
Pentateuco. Pois parece que cada salmo se finaliza com uma forma de
reflexão contida no Pentateuco, parece que tem sentido de cada livro de
salmo o livro parecido na Torá. O Midrash do Sal 1 parece com jardim
,lembra o salmo de Gen 2,os salmos 42/43 parece uma lamentação dos
Egípcios, com desejo de irem para Jerusalém em Ex1-2, e a vinda da
Gloria de YHWH em Ex 40,34 parece-se com a doxologia do Sl 72,18 s.
Os targuns que são reflexões dos rabinos, mostram que fazer estas
comparações e artificial e não é o modo original de classificar os salmos
em 5 partes.
As partes dos salmos, a divisão destes salmos em partes e compará-
los aos livros da Torá podem estar ligados a história das comparações
dos salmos em sua forma mais primitiva. Os salmos sendo agrupada em
sua origem, época da redação já estavam antes do saltério. Como nos
Sl 14 e53 são diferentes de uma coleção da Escola Javista e que o Sl 53
foi mandado da escola Elohista. Os salmos 3-41 tem a primeira
conclusão 41,14 e Javista chamado de Davi. A sua origem deve ser
judaica e do pré exílio e é a coleção dos salmos mais antigos.
A segunda parte das divisões dos salmos em 72,18-20 tinha uma
coleção composta dos salmos 51-72. Estes salmos são atribuídos a
Davi, com o erro de leitura da preposição em hebraico lê - para. Os
salmos são = para Davi e não de Davi. Tem a teologia da escola
Elohista, com origem judaica, com os salmos a Sião:61,7,63,12 e 72 e a
data de composição e do exílio.
A terceira parte de Sl 73-83 são de Asaf, cantores de uma escola
especial de músicos e que estes são citados em Esd 2,41 e Nee 7,44
que chamam dos filhos de Asaf e que voltaram do exílio da Babilônia
com um grupo de 128 pessoas e retornaram 148 na segunda leva de
exilados que restaram. Este grupo é anterior ao exílio que reúnem seus
cânticos ao livro anteriores Elohista, muda o nome Deus que se encontra
nos Sl 51-72 e então passa a ter as divisões 1-50;51-72+73-83.
A parte dos salmos 42-49 é dos filhos de Coré, levitas que são
citados em Crônicas 9,19, este texto diz que serviam no templo, na
época de Davi. Os Salmos cantam a peregrinação (Sl 42-
43)Sião(46,48)o rei 945)os degraus da derrota(44) o reino de
YHWH(47)esta ponte reúne os salmos antes de 538 a. C. destruição de
Jerusalém no retorno do exílio junta as partes os filhos de Coré com os
filhos de Asaf: Sl 42-49+84-88,Eles prolongam apêndice dos coletâneas
em 84-88:salmos de peregrinação (84)e Sião(87)
A coleção dos filhos de Core 42-88 retirando da mesma o Sl 50 e
pela junção da coleção de Davi 3-41 e com o salmo de Asaf 50
formando assim 3-41+42-88. Os salmos cresceram relativamente
formando desta forma a assim chamado “’livro de oração do segundo
templo de templo de Jerusalém” e que recebe por sua vez outro
acréscimo ao conjunto de 3-88 num período monarquista os salmos
reais:2 e 89.
Os salmos são assim agrupados e reagrupados por temas, os salmos
93=100 e os salmos de JHWH 103-107 os salmos de louvor, os refrãos
são comuns: bendize a YHWH, é minha alma (103,1.22,104,1.35) aleluia
106,1,107,1) as séries dos salmos 93-100=103-107,1) aumentados com
os salmos divididos 108-110 e formam conjuntos aos salmos 2-89, e a
serie fica com os salmos 2-40,e com dois poemas 2 e 110 .O novo
aumento da serie aleluia: os salmos 11-118 começa um nova ponte com
dois salmos de lei:1e119,da época de Esdras e que o tema central era o
amor a lei. estes salmos foram chamados de subidas que são bem
diferentes, são de corais para peregrinos: salmos 120-134 e aí completa-
se a coleção de salmos de 1 a 137.Os salmos 1 e 137 tem sentidos
especiais como tema teológicos=a água, a vida, cumprimentada lei no
Sal 1 e no 137 a morte, opressão, posta do salmo 1.
A parte final tem os salmos 138-145,como cantigas de louvor, são os
salmos de Hallel = pequeno Hallel 113-118,grande Hallel 136,Hallel 146-
150-o salmo 150 e uma doxologia.

Esquema dos Salmos

Salmos 1-2
3-41 1° parte
42-50

51.72 - 2° parte

73.83 -3° parte


84-102
103-107 - 108-110
111-137
138-145
146-150

Como vemos este esquema, mostra a dificuldade de se entender os


salmos.

2°. Composição dos Salmos


O livro dos Salmos foi composto depois de duas outras redações,
mais os acréscimos posteriores. Nenhum dos salmos foram compostos
de uma vez e um só autor, mas varias épocas, os salmos sofreram
releituras e acréscimos. muitas correções foram feitas no LXX, eles
fizeram releituras dos autores Hebreus, traduzem palavras é termos e
colocam a sua teologia nos texto, simplificam textos hebreus em grego.
As traduções diferem em muito do original hebraico. Os copistas do
texto em hebraico deturparam o original que muitas vezes é melhor
conservado em grego sem corrupção. As copias foram introduzidas
depois. As correções e a adaptações não são iguais a erros de copistas.
Os primeiros são involuntários e outros são propositais, mudanças
doutrinárias e teológicas. As mudanças, costuras de salmos em outras e
as divisões incorretas (9/10 em Sl 9,42/43,116 e o 114/115 e 147 e
146 /147 ou o 14 e 115 foi juntado no 113 grego). Às vezes os salmos
completos ou em fragmentos foram juntados a outros.

3°. Autores e Época dos Salmos.

A coisa mais difícil é achar os autores a as épocas em que os salmos


foram escritos. O que se pode fazer é uma aproximação entre datas e
anteriores, apenas esboçar de uma forma mais abrangente e tentar
situar alguns texto dentro da história da Bíblia. O que podemos fazer é
aproximar uns textos a épocas importantes na História de Israel.
Por exemplo: Tomemos o exílio Babilônico entre 586 a 538 os salmos
137,42/43(43,3) e 61,3,mas que isto é apenas reflexo. Acho que o salmo
137 e da época de Esdras e Neemias 1- 35. A destruição de
Jerusalém=os salmos 74,79,80 e que esta relacionado com 2 Rs
14,135,16,5,18,13,19,35,24,1-16.
As coleções de salmos se formaram em épocas diferentes. Esta
coleção é agrupada de formas aleatórias. As datas só podem ser a
aproximadas, uma coleção pode ser chamada de salmos para Davi (Sl3-
41)que é composta de partes antigas e recentes.
Os salmos não contem uma lírica e tem a ideologia de Davi, que era
um musico e que é atestado pelo escritor Deuteronomista (I Sam
16,18,17,10,19,9 e Am 6,5)e seu gosto pela liturgia que pode ser
conhecida em II Sam 6,fala-se da piedade e temor de Davi (II Sam
6,215,12,13).Também o Cronista menciona estas facetas de Davi e seu
culto e liturgia em Cron 15,16,25.
Os salmos fragmentos de livros podem ter começado com os
cantores do templo e que estavam no culto dos Cananeus, o cântico ao
deus tempestade = 29,18,8-16,o deus Sebaot como em Am
4,13,5,18)27,9,5(16)e Jer 10,16,31,35, e os livros dos reis podem ter
começado com os cânticos dos Cananeus hoje atestados pelas
descobertas arqueológicas. Os Javistas adotaram estes modos de culto
e cânticos. O Sl 140,3 chamam Javé de Javé Sebaot.
Os profetas usaram os salmos como forma de pregação. O Deutero
Isaias (Is 40-55) que usa os Salmos dos reis ou reais que são mais
antigos que Isaias, Jeremias usa em suas confissões: como linguagem e
o esquema de súplicas individuais que é da época do pré-exílio. Em Is 6
usa os salmos 15,24,29,99 que são bem antigos e os poemas também
são velhos. Os salmos antes do exílio são em grande número, outro são
do período do exílio e o resto do pós-exílio. A lei é usada nos salmos
1,19 e o 119 que são do período Persa e da época de Esdras e
Neemias que eram fanáticos legalistas. Os restos dos salmos são
antologias, são redatados de poemas antigos, da liturgia Cananéia e
Egípcia. Salmos são como mosaicos costurados de trechos de um e
outro. Os salmos de Davi e de Aleluias (138-145,146-150) são os mais
recentes nas descobertas dos manuscritos do Mar Morto encontrou-se o
salmo 151.

4º. Os títulos dos salmos.

Os salmos em sua forma original em hebraico nunca possuem nome


ou títulos. Isto ocorreu na LXX. Nas Bíblias modernas como ocorreu na
narração. A origem dos Salmos é obscura e nem fala de seus gêneros e
formas, e nada de indicação anterior a estas colocações feitas pela
igreja.
Os títulos também não fornecem modos de interpretação, gênero
descrito: anônimos, salmos atribuídos, ou seu uso litúrgico. Mesmo os
salmos atribuídos a: Davi, Asafe, Salomão se deve a letra em Hebraico
lê = preposição a, para isto serviu para a igreja dar o nome é inverter a
preposição para: de, ex: salmo de Davi -Tehilim ledawid.
O lamed foi introduzido nos manuscritos posteriores e aplicado para
Davi, oração de Davi e depois aplicado ao livro de Salmos de Davi: Sal
3-41.Naquela época antiga não fala-se de autoria, autor. Eles estavam
mais preocupados em registrar e escrever os salmos. Antes os Salmos
os nomes são anacrônicas e não possui um autor e umas partes
unidade literária. Os escritores e compiladores dos salmos são
identificados erroneamente: a Davi, Moisés, Salomão, Asafe e Core.
As maiorias dos títulos dos salmos são mais identificada pelo
contexto litúrgico do que a autoria: dedicação do templo, salmo real,
entrada no templo, sábado, degraus, subida ao trono. Os salmos foram
utilizados no culto, são locuções bem tardias, muito tempo depois da
composição e escrito dos salmos. Outros salmos são mais indiferentes e
que as coleções dos salmos são como manual de cantores e orquestras
usam - se no dia da apresentação. Assim eles foram agrupados,
canonizados ou se tornaram inspirados.

5°. Os Salmos e a Forma Poética.

Como podemos entender os salmos? Através de suas formas


poéticas. Os salmos são compostos em sons = fortes e fracos, formas
numéricos, os estilos, estrofes. A calma e o estresse, o modo austero e
enfeites literários são os compostos mais simples dos salmos.

A-Sonoridade.

Sempre houve um modo desde antiguidade para memorizar, recitar,


falar em voz alta os poemas de amor. Estes poemas foram criados
através de sons: alterações, assonâncias, rimas. E o Sl 122 tem vários
efeitos sonoros .A rima não é usado pelos salmistas, mais os sons em
Hebraico está sempre presentes, A aliteração ou repetição com
consoantes com seus.

B-Versos.

Na poética hebraica o verso é a ponte mais importante. Os versos


podem ser estíquios: 2+2,3+3,4+4 ou em grupos distintos os 2+2 e 3+3
como trísticos. Na poesia hebraica o mais comum é: 3+3 ou 2+2 e 3+2
ou menos comum e:4+4 ou em hemistíquios 4+2+2 e 4+3.Os salmos
3=3+3,4+3,3+3,2+2.O salmo 14=3+2,2+2,3+3.Os 24:3+3,3+3,3+4,4+4 e
3 isolado, 4+3,3+3+3 e 3+3+2.
Os versos são naturais, artificiais, mecânicos. A métrica de um verso
pode segui ser regular ou enregelar. Na repetição do ritmo e que temos
o efeito = 3+ e 4+4 acentos de harmonia, ou 3+2 irregular, os textos
3+3+3 ou 4+4+4+ ou 5+5 que pode ser a congregação dançando numa
liturgia.

C-Acróstico.

O acróstico é salmo que começa com as letras do alfabeto: salmo 25


é 3+3,salmo 34 e 3+3,os salmos 111 e 112 e 3+3.Os salmos
9/10;37.Lam 4 com:2+2,é 3+3 el Lam 1,2,3 e em ordem alfabética. Os
salmos 119 são reunidos 8 e8.O acróstico surge com as letras do
alfabeto, no salmo 1 começa com alef e termina com o tav.

D-O refrão.

O refrão também é comum nos salmos. Uma frase intercalada com o


mesmo som acontece. O refrão pode ser igual no inicio ou no fim do
cântico, mas pode ser diferente. Ele acontece nos salmos: Sl
42/43(42,2+7a,42,12,12,43,5)57,6,12,67,4,6,aa,3b,5c,9c.E nos salmos
107 ele aparece com frequência, do verso 4 ao 32 são quatro estrofes
diferentes. No salmo 46 o refrão está nos versículos 8 e12 e omitido nos
4 e 5.No salmo 80 o refrão não é constante ,o texto deve ser corrigido
para ser harmonizado o refrão, ele é muito irregular. No salmo 49 tem
uma regularidade e exatidão, mas o salmo é irregular. O refrão pode ser
também em forma de estribilho: Sl 118,1-4 e 29 e no salmo 100,
5,106,1,107,1.

E - Estrofes.

Os versos sempre são juntados em estrofes. As traduções tentam


fazer em seus idiomas as formas regulares que não ocorrem no original
Hebraico = Hebraico são irregulares. Os salmos passaram por várias
edições e processos de edições: acróstico, refrão, estribilho. As estrofes
são unidades lógicas, simétricas e homogêneas, como nos salmos
42/43,46,107,4-32,119 com várias estrofes claras. As estrofes surgiram
em Israel e na Suméria, como a arte de descrever, como retórica
geometria das palavras que viviam para decorar, memorizar, para cantar
e dançar e serviam para marcar a pausa.
Poucos são os Salmos que tem esta formação regular. No salmo têm
um início e um fim simétrico, o Salmo 33 tem 22 dísticos, os primeiros
servem de introdução e os três últimos como conclusão. Os Salmos
mais regulares são = 2-4,6,13,18,21,25,37,38

F- Inclusão.

A inclusão é um acréscimo posterior colocado sempre no final do


poema que sempre está já no início formando um quadro.Isto foi usado
na liturgia, no início tinha uma forma e depois é incluído no final o
mesmo tema e depois é incluído no final o mesmo tema para fechar
Salmo. Isto ocorre nos salmos 8,103-104 (com o refrão “bendize ao
Senhor, é minha alma)e no salmo 118,1-4,9 tem outro tipo de inclusão.

G - Repetição.

Existem várias formas de estilo literário. A repetição é uma desta forma


estilística. Este modo tem outras funções, pode ter sido usado como
organização dos salmos. Usa-se este modo como demonstra o
sentimento do autor.
A expressão mais usada é: “Até quando Senhor” No salmo 13,2 é
usado 4 vezes.
Esta expressão mostra a angústia, impaciência e raiva do salmista. A
expressão “para que não” onde a negação ocorre muitas vezes. A
repetição do nome de Deus (Javé com 6 vezes no Sl 3,ver os salmos
1,16,19,22,23,30)A voz do senhor aparece 7 vezes no salmo 29(pode
dar o sentido de barulho do trovão)No salmo 3 tem vários tipos de
repetição: muito, muitos (os adversários)Javé ajuda e tranquiliza o povo.
No salmo 10,08-10 mostra as repetições como forma de arte, estilo: os
sacarmos repetidos dos adversários. Como tapetes, ou colcha de
retalhos que são costurados os desenhos são formados como estilo
literário = as repetições são assim em Hebraico.

H- Os Paralelismos.

Estes paralelismos são outros modos de repetições, são afirmações e


uma conclusão. O paralelismo mostra o conteúdo e a forma do estilo
literário. como nos salmos:19,8-11;38,14s,27,1,3,9
e,31,21;33,135,34,5.7.16ss,4,15-16.
O paralelismo sinônimo: na segunda parte expressa a mesma coisa,
que na primeira, ou seja, o segundo e sinônimo da primeira. O
paralelismo sintético é que na segunda resume, sintetiza a primeira
frase.
O paralelismo antitético e que na segunda frase e uma antítese da
primeira frase. Este tipo pode ser chamado de quiasma.

I- Estrutura Literária.

Houve uma preocupação com a estrutura dos salmos. No inicio ou


fim há uma limitação do poema. Os versos são compostos de forma tal
que eles sejam homogêneos, mais ou menos. No salmo 29 a expressão;
’’voz de Javé’’ e o centro do poema, esta expressão designa uma
teofania, a terrível voz do Senhor, e que deve a acontecer algo no
mundo. O salmo tem repetições que são organizados com as palavras:
Gloria e poder, átrio santo, palácio.
Como o Salmo 103 nos vv 8e17 são sintéticos, aparte principal do
salmo: amor de Javé, a parte mais importante do salmo e concêntrico na
semelhança e a diferença que o autor vê em Deus e o homem: Deus
não é como homem: raivoso, intrigueiro, ele perdoa. Ele não é um
homem efêmero, mas permanece em amor.
O Sal 132 tem dois paralelismos, nos vv 1-10 as ações do rei Davi e
11-18 com a ação de Javé. Neste salmo o rei Davi é mencionado no
começo e fim de cada seção. Este paralelismo é sintético: Davi jura e
Javé responde ao juramento. Entre o rei e Javé há a aliança.

J- Simbolismo.

A linguagem simbólica dos autores do Salmista, a linguagem figurada


com as: alternâncias, irregular e inesperada. A magia das palavras e
símbolos quase que em forma psicológica. E nos símbolos que tem os
grandes significados, são representações simbólicas como gestos
elementares do corpo. Os salmos tratam das atitudes do homem que
correspondem: o homem de pé, sentado e andando (Sl
1,1,26,1.4,115,122,1.5.139.25.65.5.e 101,6s) No simbolismo do homem
de pé tempo pássaros,
montanhas,luzes,palavras,rei,pai,combate,pureza,juízo,fogo,sopro,os
animais, a escuridão, a decida a forma, o pó, a rede. No simbolismo do
homem sentado: acima, a cidade, santuário, rosto, ninho, caverna,
época, mãe, taça, alimento, comida. No simbolismo do caminhar: ir,
subir, levantar, estende pé, aproximar, levanta os olhos. E a mão, voltar
a face, escutar, ouvir; Estas são as formas simbólicas dos salmos=culto,
Deus, templo, adoração, oração.

6. Gêneros Literários.
Os gêneros literários são chave hermenêutica dos salmos. Esta chave
é sem duvida a melhor indispensável. O gênero literário é caracterizado
por uma forma de expressão mais adequada do conteúdo que se pode
exprimir. Podemos compreender através da forma, o pensamento dos
autores dos salmos através de seu modo de expressão. Os gêneros
literários dos salmos deu uma mudança na compreensão dos salmos.
Foi os salmos divididos em várias categorias literárias e as situações
vivenciais em que eles foram escritos e depois foram compostos. H
Gunkel dividiu em três gêneros: hinos, suplicas e ações de graças. H
Gunkel divide em forma do sitz Im leben (situação vivencial) e Claus
Westermann fez correções ao método de H. Gunkel e discute as teorias
deste autor.

7. Súplicas.

Os salmos em forma de prosa que fala da comunidade, fiel, pedidos a


Deus e este tipo de salmo e o grito lançado a Deus. Este junto com a
pergunta: ’’porque Senhor’’ grito é causado por uma situação não
suportável. O pedido e feito a Javé, ele age, ouve o grito é cansado por
uma situação não suportável. O pedido e feito a Javé ele age, ouve o
grito do povo ou da suplicante, amplicante e acompanhada por: grito,
confiança, benefícios divinos, e os motivos do pedido para ação de
Javé. O núcleo da suplica é representada por: o pedinte, a súplica, os
votos, o pedido, a promessa e o louvor pelo atendimento. As suplicas
podem ser divididas em:

7. 1 Suplicas coletivas

Temos neste caso os Salmos: 74,79,88,44,60,83,85,90,106 ou


também:12,58,82,137,77,126,108 e 123.As suplicas são pedidas por
algum motivo = seca, guerra, guerra perdida, calamidade, desgraça.
Assim o povo se reúne para pedir para Javé, celebra uma liturgia, faz
ritos de luto, preces de suplicas.

7. 2 Liturgias de Suplicas

O povo pede aos poderosos, convida para um jejum: rituais de tristeza


e: vestes sagradas, sacos usados, cinza, prantos, gritos, pancadas,
cortes no corpo, silêncio: a comunidade mostra seu pesar e dar. O povo
espera e Javé ouve, o povo faz sacrifício Javé responde anuncio do
antigo, salvação, a benção.

7. 3 As formas da Suplicas

Anuncio do nome da divindade (12,3,85,2):O ato ritual, deste modo


salmo, oração para Javé.

-Resumo da oração (60,3,80,3)


-lembranças da ação de Deus
(80,9-12,83,10-13,85,2-4). Aqui se lembra de o que Deus fez por seu
povo na história, desde a criação é até agora a lembrança e feita para
gloria de Deus e seu louvor.
-a reclamação (44,14S,74,4-8)o mal que foi feito ao povo de Deus,a
situação da comunidade, Deus ouve o clamor e atende dando a
libertação ao povo.
-A confiança
E fé (74, 2,85,5-8). O ímpio não substituirá perante o justo de Javé. A fé
e a confiança devem ser nas ações de Deus e as lembranças de atos
passados devem ser feitos.
-A oração,
(74,20,80,40-8.20): e o pedido para acabar com a desgraça do povo, o
pedido e feito a Javé.
Os motivos (79,10-12): a arrogância dos inimigos, Sl 44,165,26 =
humilhação do povo, Sl 79,9 Deus e na gloria.
-O voto
(79,10s): retoma a ação, as fieis são ouvidos e a destruição dos
inimigos.
-anuncio de louvor
(74,21,79,13,89,19,9,14): o desejo do povo, a promessa de Javé e o
louvor da salvação obtida.
-Suplicam individuais
Os salmos individuais são:3,5,6,7,13,22,25,26,28,31,35,38,39,44,43,54-
57,59,61,63,64,65,71
86,88,102,109,130,140,143, os ainda:1,22,41,70,77,120.Os motivos são:
desgraças individuais, doenças, velhice, solidão, os inimigos, prejuízo,
mentiras e falso testemunho.
Estas súplicas individuais são divididas em: liturgias, orações e
oráculos.
A liturgia da porta do templo foi da entrada do santuário, isto desvia
ser praticado no culto do puro ou justo, os sacerdotes respondem as
perguntas dos visitantes, a questão é de justiça que não foi resolvida
pelo juiz no portão da cidade e são rituais de entrada, rito em admissão
do templo.
A oração do inocente e uns rituais onde individuais tentam inocentar
das faltas. É um rito de início de inocência, cantar, orar.
A estrutura datas suplica são:
-Anunciar o nome divino (3,2,5,2,6,2)
-Oração (102,2s)
-Recordação dos atos de Deus (22,5s.10-11,143,5)
-Queixa (3,2,6,4,102,9)
-Confiança (54,175,56,5,57,3)
-Oração (54,4,49,5,6,5,5,11)
-Motivos (59,13,28,1)
-Voto duplo (141,10)
-Certeza de ser enviado (27,13)
-Anúncio de louvor (13,6,22,23)
-Oráculos de salvação (35,3,22,22,58,9)
8. Hinos narrados

Estes salmos são denominados também de ações de graças.


Conforme Claus Westermann este tipo de salmos é importante para a
compreensão dos demais Salmos. São poucos em número, são salmos
de agradecimento: agradece e louva. A palavra hebraica é Hodah =
agradecer, apreciar, reconhecer. Sempre está ligado ao cântico de
louvor.
A liturgia da todah (da mesma raiz que Hodah) a todah e um cântico
de louvor nos ritos sacrifícios, tem este pano de fundo, une os atos de
reis, a oblação, o ritual permite que os sacrifícios de comunhão e
refeição sagrada. O Sl 100 é um salmo de celebração cultual completo,
supõe a sacrifício e cânticos.

9. As estruturas destes hinos são:

-Grito de louvor;
-Ação de Deus;
-ou ainda pode ser;
-Convite de louvor;
-introdução;
-olhar retrospectivo;
-grito de louvor;
-atos de Deus;
-conclusão;

10. No salmo individual:

-anúncio do nome divino;


-introdução;
-recordar os atos;
-gestos de salvação;
-anuncio de louvor;
-cântico de louvor.
11. Hinos com verbos de ação.

Estes livros são caracterizados por verbos de ação e falam da


salvação de Javé. No Sl 136 narra a redação das ações miraculosas de
Javé. Estes verbos usados não estão no passado, mas no presente e
futuro. A sua estrutura varia da seguinte maneira(salmo 117)

-convite ao louvor
-motivo do louvor
O salmo 33 é o mais completo neste sentido:
-chamado – convocação;
-louvor;
-palavra de Javé;
-o domínio de Javé;
-o amor de Javé;
-conclusão.

As formas verbais deste tipo de salmo: Imperativo


(9,12,22,24s,106,1,107,1,117,1,118,14.29,136,1,96,98,100,105,107,134,
136,148,150)
O particípio (65,7s,68,7.36 b,104,2-5.10-14,146,14-26,20,146,6-9,103,3-
6)
O individual (Em - El 9,2,77,12,89,2)

12. Outros tipos de Hinos

As Teofanias são formas de hinos (Sl 18,8-16,29,3-


9s,50,25,68,85,77,14,15a,17-20,97,20,3-5,7c-9,144,55.Este Salmo fala
da:

-vinda de Javé;
-o terror com a vinda de Javé;
-a tempestade;
-o por do sol;
-o amanhecer;
-o cosmos.

Tudo, isto se refere a manifestação(teofania)de Javé, a intervenção de


Deus no homem, na história, em todas as coisas.
Os cantos de Sião (46,48,76,84,87,122 e 132)Estes salmos falam da
presença de Javé na cidade e de sua proteção Sião. O grande rei
(Javé)vem governar a cidade de Davi, o monte dos deuses(Sião)O
convite do Salmo é ‘’ir ver’ ’Jerusalém as maravilhas que Javé tem feito
a seu povo e que eles viram a glória de Javé.
Os salmos do rei Javé (47,93,96,97,98,99)tratam do rei e do rei Javé.
A expressão mais importante é = Javé reina. E um tipo de liturgia que
cantavam vitória de rei é de Javé sobre os inimigos do povo de Israel.
Salmos de Fé (confiança em Javé –23,1,62,3.7, e também 3,6b-
7,7,11,26,1b,118,6)trata da fé e da confiança do povo em Deus, do
poder divino, do sentimento de confiança.

Salmo ao rei (27,1-6,51,18,32-51,60,11-12 a,61). Estes salmos tratam


do rei e de sua missão e salmo a Javé em favor do rei (20,10,21,2-
7,61,75,72,1-17a,84,95,89,2-5,20-38,132). E os salmos dirigidos ao rei
(20,21,9-14,45,110)

As liturgias de entrada pode ser dividido de varias formas. A liturgias


trata de (15;24,3-6;118,19)

-para entrar no santuário;


-resposta do sacerdote.

Os salmos congratulações (1;1-62,11,12,84,5,6s,112,128) da as boas


vindas ao sacerdote na entrada no templo.
Os salmos de proteção de Javé (73;91;121) Os salmos de
peregrinação e procissão (95;1-784;122) Os salmos sapienciais
(14,63;36,49;94;133) Os salmos da quebra de aliança(50,78,81,95). Os
salmos de juízo de Javé (58;75;82). Os salmos alfabéticos
(9;10;25;34;37,11;112;119;145)

Teologias dos Salmos

Falamos aqui no plural. Ao fazer uma reflexão sobre salmos temos


vários temas que são teologias dos salmos. São varias épocas, e muitas
temáticas. Os sacerdotes e coristas do Templo, os salmistas são
responsáveis por esta teologia. Temos ainda profetas, sábios e
historiadores que fazem da teologia dos salmos uma teologia especial.
As teologias dos salmos conservam as épocas e vários compositores
das cinco divisões do livro dos salmos: falam de Deus com os sábios e a
profetas; falando a Deus com os fieis e pobres. O saltério é uma colcha
de retalhos literários e uma colcha de retalhos teológica. É um livro de
liturgia que foi usado em várias épocas diferentes, para diferentes
ocasiões como função do culto. Os salmos são diálogos entre Deus e o
homem e também entre homem e Deus.
Os salmos, com sabemos, foram usados no templo, e no culto. Os
salmos tem um tom de súplica e louvor, hinos, sabedoria, orações,
contemplações que sempre são utilizados no culto. Os peregrinos
subiam em posição ao culto, faziam rituais e sacrifícios, visitavam a arca,
o altar, se prostravam na assembleia, suplicavam, pediam perdão,
pediam a salvação, poucas eram os cultos individuais, sempre eram em
comunidades os pedidos a Javé, pediam a proteção de Deus: assim
eram os vários tipos dos salmos e suas teologias. Eram liturgias de
entrada, subida, caminhada, para se cultuar a Deus. Hermam Gunkel
falava dos salmos que eram composições individuais e que rescritas
foram usadas tempos depois no culto. Os salmos tem liturgias, rituais:
individuais e coletivos para proclamar o reino de Javé: Os livros, os
louvores sempre eram para a glória do rei e de Javé, para a sua
convocação, para ajudar na guerra contra os inimigos, Os salmos são
retos para o povo vem reunido comemorar a presença de Deus .S.
Mowinckel chamava os salmos de festa anual do ano novo em
homenagem a Javé, rei do cosmo.
II Livro de Jó

Introdução

1-2 Prosa –prólogo

3 1° monologo de Jó

4-27 diálogos - três amigos de Jô = Elifaz, Beldade, e Sofar

28 Poema sabedoria inacessível

29-31-2º monologo de Jô

32-37- discurso de Eliú

38,1-42,6- discurso de Javé e resposta de Jó

42,7-16-prosa epílogo

Este livro é importante para o Judaísmo e o Cristianismo, esta obra e


um legado espiritual. E um livro pós - exílio, Jó representa um povo e
seu sofrimento, fala de fé e esperança, é um drama individual e coletivo.
O mal e o sofrimento não é um problema, mas um mistério, é o encontro
com Deus no fracasso humano.

1 - A composição do livro de Jó

O livro de Jó é composto em vários períodos, são várias camadas


literárias. O livro começa com um conto popular. Existe um miolo do livro
e uma introdução (prólogo)e uma conclusão(epílogo)estes dois: prólogo
e epílogo são escritos em prosa e miolo em poemas. Existe um poema
Babilônico de Jó, um herói do II milênio a. C. Como sedentário, os
Sabeus e os caldeus são nômades salteadores no deserto, Sírio-arabico
que tem aldeia da corte celeste e simbólica e tem outras paralelas
ugaríticas no século XIV.
Este poema foi trazido com o povo de Israel que estavam no exílio e
foi relido como sofrimento de um povo e depois de um indivíduo. Que
tem tudo antes do exílio e perde tudo como exílio e reabre tudo de volta
com retorno do exílio. O Jó Sumério e paralelo sobre o justo sofredor do
período de 2000 a. C. O Jó de Israel falada fé javista, e um conto
popular em prosa. Ele é apresentado como contemporâneo dos
Patriarcas: Ele é pai tem família, oferece sacrifícios a Deus, oferece
holocausto pelo pecado. O livro contém uma arte de narrar com muitas
camadas literárias como no Pentateuco, no pós - exílio e na época de
Esdras e Neemias. O livro é uma memória coletiva de Israel, é uma
perspectiva da soberania popular e descreve a piedade do homem: justo
e reto que tem a Deus e se afastava do real. O conto em prosa fala em
termos do período pós – exílio, a fraseologia é sacerdotal e faz sentir-se
em 42,16-17.
A outra parte de Jó que é poema vem do século V a. C. O poeta
Judaita retoma a narração popular e faz de seu escrito uma nova
teologia subversiva e contesta a sabedoria do pré-exílio = a teologia da
retribuição para os bons e maus. O conto foi mantido, mudando no
prólogo e no epílogo, foi inserido no seu miolo os diálogos de Jó e os
seus visitantes (4-27)o dialogo inserido depois = Jó e Deus e a teofania
38,142,6 e os monólogos (3 e 29-31)o conto e tradicional. Os diálogos
de Jó e dos três homens.
Há uma camada aramaica nestes discursos, e mais forte a linguagem
em 32-37, são reflexão teológicas e tem o espírito do profeta
Malaquias(2,17,3,14-16). Estes discursos são dotados depois de 450
a,C. que foram acrescentados pelo redator.
O poema da sabedoria incessível (28)é de um autor anônimo que foi
inserido depois do século III a. C.O poema trata do fechamento do
dialogo de Jó e seus visitantes e faz parte da mudança de um local para
outro após o protesto de Jó a Deus(29-31)e que seu poder é sabedoria
são colocados à prova(38,1-42,6).
A história literária do livro de Jó é a seguinte:

1-2----------------------------------quadro em prosa---------------------------------
epilogo 42-7-17

monologo dialogo teofania


século V 3 4-27 38,1-
42,6

século V-IV 32-37


Eliú

Século IV-III 28 sabedoria

2. O livro de Jó

Jó 1-2 é um prólogo com uma introdução (1,1-5)onde fala do herói: Jó,


felicidade e justiça e depois as suas desgraças em díptico:

Satã 1,6-12 2,1-6

Provações 1,13-19 2,7-9

Resposta de Jô 1,20-22 2,10

As entradas do diabo foram costuradas muito bem uma com a outra.


O esquema feito pelo primeiro redator usando a numerologia (7,3,5) com
os refrãos (v 15-18)e as formas de provação com elementos da natureza
como pano de fundo(raios, ventos do deserto)os ladrões (Sabeus e
caldeus) que machucam o herói Jó e destrói a sua família, bens e no
osso e carne(2,5)Vem a resposta de Jó, vem os visitantes, senta-se no
chão, em silêncio, e em 7 dias e 7 noites (2,11-13), começa nas provas
de um justo.
Jó 3 é um monologo. Contraste o homem de fé, com paciência e
submissão de 1-2 com um Jó raivoso, agressivo, rompe o silêncio; ele
quer acabar com a vida, quer se aniquilar une o destino com desgraça: a
data de nascimento dia e a desgraça com a noite. Sempre questiona, ele
é o porta voz de todas os que sofrem, da humanidade sofredora,
denúncia quem faz sofrer e fala com amargura e angustia.
Os “amigos” de Jó (4-27). Por três vezes os visitantes (Elifaz, beldade
e Sofar) falam ser convidados, sempre na sequência, e tidos em três
ciclos=

Ciclo I 4-14
II 15-21
III 22-27

Os dois ciclos iniciais são regulares em sua arquitetura e o 3° tem


problemas sérios de crítica literária. Porque falta o de um dos integrantes
= Sofar. O cap.22 é um só discurso o de Elifaz, que são diferentes de Jó
23-27 que foram costurados ao ciclo I e aos monólogos de 29-31. A
construção deste ciclo III só tem conversas de Jó, Elifaz e Beldade. A
restauração do texto qual tem que ser ela elaborado para que a
participação de terceiro integrante que é Sofar.
Podemos estruturar da maneira seguinte:

Elifaz 22 Jó 23

Beldade 25+26+,5-14 Jó 26,1-4+27+,1-2


Sofar 27,13-23+24,18-25

A última resposta de Jó a Sofar é o monólogo de 29-31


Os diálogos em seu conteúdo tratam do mesmo gênero literário, é
uma obra de sinfonia e harmonia como poema de Jó, essa consideração
destes modos literários e de implicação de Jó seus discursos formando
estrutura literária. Os argumentos dos amigos de Jó podem ser assim
resumidos: Deus age punindo os maus; a felicidade recompensa sempre
a fidelidade do justo e que nenhum homem é justo diante de Deus. As
punições dos maus podem ser vistas nas lamentações individuais do
saltério (queixa contra os inimigos). A antítese da recompensa dos justos
ocorre e em grande quantidade nos salmos, nos profetas e sábios, tem
imagens e expressões um dos outros. Os amigos de Jó, a fidelidade de
Deus e a conversa deixa o justo mais forte contra a desgraça.
A resposta de Jó cada um dos visitantes ele reconhece que o homem
em si é indigno perante Deus, mas alega e refuta os inimigos sobre
castigo dos ímpios. A herança pré - exílica de Jó fala de uma experiência
comum e o destino próprio. Não aceita a seu sofrimento como culpa, os
amigos falam de pecado, mas ele pensa em tentação de Deus.
Nas Doxologias ou nos livros em Jó não se fala da miséria de Deus,
mas fala da soberania cósmica de Deus, e domínio na sua história.
Estes livros são semelhantes aos salmos: os livros de Jó tratam da vista
e existência do homem, os livros são formas de moral como queixa. Em
Jó fala do poder de Deus.
As queixas de Jô sobre Deus tratam do pronome ele: a atitude de
Deus sobre Jó; este acumula as figuras de violência e injustiça e causa
Deus de se jubilar com o desespero dos inocentes. A ação e a não ação
de Deus, não é um ato de prejudicar, Jó responde com agressão, que é
o temor de sofrer, é a angustia que não deixa reconhecer a imagem de
Deus. Esta imagem é para reconhecer a imagem de Deus. Esta imagem
é um fantasma para Jó, de Deus não veio a explicação destas provas. A
ausência de Deus, as queixas: Jó pensa que Deus é inacessível.
As queixas e reclamação de Jó para Deus são sempre amargas e
veementes. Podem ser estrutura das seguinte forma:

Discurso dos amigos Jó 4-14 15-21 22-27


Os maus
Elifaz 4,7-11,5,2-7 15,17-35 22,15-18
Beladade 8,8-19 18,5-21
Sofaz 11,20 20,4-29 27,13-23
24,18-24

Os justos são felizes


Elifaz 5,17-25,,26 22,21-32
Beldade 8,5-7,20-22
Sofaz 11,15-19

Não há justo diante de Deus


Elifaz 4,17-21 15,14-16
Beldade 25,4-6

Resposta de Jó
Homem limitado 7,17,9,2-3
12,28a 14,12

As experiências comuns 12,6 21,27-34


A experiência de Jó 9,22-24 21,2-26 24,1-17
12,2-3
13,2
Doxologias
Elifaz 5,9-18 22,12(29-30)
Beldade 25,1-6,26,5-14
Sofaz 11,7-11

Jó 7,12,17-20
9,4-14
10,8-12
12,7-10,11,25
Queixas em ele 3,6,4 16,7-17 23,1-
17
9,2-3,14,24 19,6-12 24,1
13,3-7-11,13,19
13,19 27,2-
6

Queixas em tu 7,7-21
9,28b-31
10,1-22
13,20 a14,22 17,11-6 30,20-
23

A esperança implícita o texto

7,166-19 16,18-22
10,20b
14,6,13-17 17,3

As queixas em tu:
7,7-21 ‘’os meus dias são como sopro’’
9,27-31 e 10,1-22 ‘’o que tem contra mim’’
13-20-14,22 ‘’o mortal expira’’

Os textos de esperança são poucos, mas importantes.


Depois de queixas vem esperança. Esta esperança de uma
ressurreição do corpo que data depois do século II a.C. e que ocorrem
em Jó(7,9.10.21,10,21,14,1-12,16,22)

O Poema de Jó 28 a Sabedoria

Jó 28 é dialogo do homem com Deus, as perguntas nos vv 12-20 divide


o texto de Jó 28:
-vv 1-11-hino gloria do homem que produz da terra ao seu sustento.
-vv 12-19-a sabedoria ao cosmo
-vv 13a,15-19-sabedoria fantástica
-vv 20-27-sabedoria inacessível.

Esta sabedoria inacessível e de Deus que está além da capacidade


do homem, existe, porém, uma sabedoria dos simples e humildes.
O monologo de Jó 29-31 é a conversa do justo. Acabou os diálogos
sem conclusões de Jó e seus amigos e que este monologo lê a uma
situação nova ‘’chegam a Deus como um rei’’ e assim responde a
questão de Eliú e a teofania. Jó questiona e Deus silencia = memória,
felicidade e solidão.
Os discursos de Eliú são em formas de poemas, este separa o apelo
de Jó a resposta de Javé.

32-1-9a –Eliú
32,6b-22- 0 falar

33-35-três discursos: o santo e o anjo, o poder e o direito,


transcendência e providencia.
36,1-37,13-o discurso quanto como hino: Deus pedagogo e na ação
na historia e a sua criação.
37,14-24-teofania

A crítica de Eliú a Jó é:sobre o direito, o silencio e a ausência de


Deus, a fidelidade da retribuição e a culpa de Jó. Este discurso fala da
transcendência de Deus, e de sua providência de vida, o ensino de Deus
tem um papel importante neste discurso, trata de uma teologia do sofrer.
A teofania em Jó 38,1-42,6 e uma poesia, este texto trata da fala e
resposta de Deus a Jó, o poeta inseriu este texto do século V a. C. O
discurso inicial de Javé (38,1-40,2) a resposta inicial de Jó(40,3-5)o
discurso seguido de Deus(40,6-41,26)a última resposta de Jó(42,1-6).
O epílogo do livro de Jô (42,7-17) fala da fé de Jó, Deus acaba com a
prova, restaura jó que se torna feliz, restaura a sua imagem, acaba com
as criticas do justo, afirma a liberdade de Deus, a obra de retribuição, Jó
recebe tudo de volta. Este texto estar no estilo de prosa, o juízo de Deus
sobre os amigos de Jó. a nova ainda de Jó.
Teologia de Jó.

Teologia de Jó

A teologia do livro de Jó começa com a pergunta e a resposta destas


questões: porque? Jó pergunta, os amigos dão as respostas e Deus é o
inicio a responder está questão.
A pergunta é feita por um fiel, crente, que está revoltado com a sua
situação de desprezo. A queixa entra como forma sagaz de Jó, este
personagem é ficção, mas tem uma existência e uma fé de muitos.
A fé e fundamental neste livro. A angustia e o desespero ocorrem
apesar da fé. A perda, a doença, prosperidade e a resposta deixam- o
de lado, mas permanece a crença, a liberdade, a fé. A fidelidade está em
Deus, a relação com Javé e consciente e de que o homem não e nada
perante Deus. Deus e fiel, não é como o homem que é infiel. Deus não
coloca em divida o homem sem.
Na antiga prosa para o drama e começava o fim com a restauração de
Deus. O mundo foi colocado depois. O começo mostra o homem com
todos os bens, Javé dá e tira e devolve tudo de novo. Esta hipótese
mostra a retribuição dos justos, dos que tem fé. A crença é que o
homem é falível e Deus é infalível, o homem é limitado e Deus é
ilimitado. A fé pressupõe engano e de decepção: engano quando
pensarmos estar certa, decepção quando esperamos justiça e esta não
vem. Engano quando pensamos que nossos amigos nos ajudarão nas
dificuldades, decepção quando estes se afastam e ainda acham que
estamos errados, em pecado. Jó morre vai para o xeol de onde ninguém
retorna.
Mas Deus lhe dá vida e prosperidade para quem tem fé. A história de
Jó é uma historia a do assunto, Deus está longe e Jó consegue a sua
proximidade. Jó retorna a sua razão, não escapa da lei da retribuição:
Se ele sofre é porque esta em pecado, mas não é o caso de Jó, o
homem justo. Todos estes argumentos de seus amigos são incorretos.
A esperança vem com o sofrimento. A fidelidade em Deus reconhece
em Deus o fim da angustia, ele compreende que Deus o litigante e ao
mesmo tempo mediador neste litígio. Deus ajuda Jó e justifica. A vida
está em Deus, esta é a grande esperança. O plano de Deus tem que ser
entendido. A ação de Deus na historia mostra seu plano. Ele quer
mostrar a Jó que ajuda, a pesar de não se entendido, Deus se manifesta
e a sua presença está na vida do homem.
O que deve fazer o homem para se conhecer a ação de Deus na
historia:
-renuncia a culpar Deus, acusar Javé que é causador de tudo, nem
tudo vem de Deus.
-acabar com a contradição das queixas, mas que tudo isto é dialético:
Deus é Deus, Deus bom do cruel, Deus amigo do guerreiro; Deus do
perdão ao Deus justiceiro. A libertação que se tem Deus. Jó tem os seus
fantasmas e precisa acaba com elas. Quando ele acaba com isto recebe
e recompensa. O coração de Deus não é o coração do homem.

III - O livro de Provérbios

Provérbios

1-9
10-31 ou
1-9
1,1-7- prólogo
1,8-19 - violência
1,20-33- sabedoria
2,1-22- sabedoria
3,1-12 temor a Deus
3,13-20 sabedoria
3,13-20 sabedoria e seus frutos
3,21-31 relações sociais
4,1-9 busca pessoal da sabedoria
4,10-15 os amigos maus
4,20-37 guardar o coração e ser reto
5,1-23 mulher estrangeira
6,1-19 sabedoria
6,20-35 - mulher adúltera
7,1-27- mulher ardilosa
8,1-35- sabedoria
a,1-18 hospedagem
10-31
10,1-22,16 provérbios de Salomão
22,12-24,22- provérbios de sábios
24,23-34- provérbios de vários sábios
25.29- Provérbios de Salomão
30,1-14- provérbios de Ageu, o egípcio.
30,15-33- provérbios numéricos
31,1-9- provérbios de Lemuel-Deus de Mari
31,10-31- provérbios acrósticos

Introdução

O livro de provérbios está no grupo da literatura sapiencial. Esta


literatura influenciou e está dentro dos livros: história, jurídicas,
proféticas. A diferença que encontramos nesta literatura é que = os
provérbios são mais cantos com um ou dois estiquemos. Estes
abrangem provérbios, sentenças, adágios, máximas, a porcentagem as
(ditas) aforismas, ditados. O provérbio e uma característica do povo em
sua linguagem popular, folclore, que usa sons, palavras e os ritmos
usados. As coleções de ditado são encontradas em toda a Bíblia. Os
três tipos de provérbios usados são: assonância (Prov 11,2) aliteração
(8,27) rima (12,25). Os provérbios usam afirmações (10,155) exortação
(3,9) interrogações (6,27) paralelismo antitético (10,2) sinônimos (Eclo
13,1) sintético. Os provérbios são por motivação (Pr 25,21-22)
experiência (24,30-34,ed 1,12-15.16-18)
O nome provérbios em Hebraico e mashal que tem um sentido maior
do que o que foi dito de Máximo, dito, aforismos, etc. Ele tem o sentido
de sarcarmos, ceticismo, e encontrado nos profetas desta forma (Ez
12,23,18,2ss,Joel 2,17) ou com sátira (Is 14,4-20) exortação e ironia (Jó
27,1,29,1)simbolismo (Ez 24,3) como ameaça (Mq 2,4Hb 2,6)ou
oráculo(Nm 23,7-10.8-24 e Nm24)exemplos(Is rs 9,7, Sl 69,12Jó
17,6)pode ser encontrado como enigma(Jz 14,10-20)ensino(I Rs
10,1,Prov1,55ss,Dn5,12) P provérbio pode ser como encontramos nos
salmos de forma numérica (Am1,3-13,Prov 6,16-19,30,15-30,Ed
11,2,Edo 23,16,25,7-11,26,5s,26,28).
Ainda existe um tipo especial de provérbio: poema didático (Prov
8,9,Jó,185-21,28,Sl 37,78) outro modo de provérbio e a fábula: poema
ou narrativa didática que usa animal ou vegetal falando na história (Jn
2,1,11,4,6-10)uma crítica(Jz 9,8-15)ridículo(II Rs 14,9 s)A parábola é
outro modo de provérbio, a conversa de Natã com Davi sobre a ovelha(II
Sam 12,1-7)e nos profetas de modo especial (Is5,1-7,10,15,28,23-
29,45,9 Jr 28,1-11).
A alegria ou a metáforas são modos de provérbios (Ed 11,9-12,9,Ez 15-
17,19,1-9,31,1-18)As listas como forma lírica (Sl 104,148,Jó 28,36,27-
37,1338,4-39,30 Edo 42,15-43,33)Os vários mashalim com os letra do
alfabeto hebraico (Prov 11,9-12,20,7-9,22,2-4,26,4-5 responder
16,10,12-15-rei,26,1-12-insensato 26,13-16-preguiça,Prov
6,fiança,preguiça,falsidade,26,17-22 brigas,27,5-10-amizade.
A característica mais importante de provérbio é a instrução (Prov 1-
6) instrução ao filho (Pr 1,8-9,3,1-2,41-2,4,20-22)

Divisões do livro de Provérbios

O livro de Provérbios é dividido em nove partes:

A 1-9-provérbios de Salomão
B 10,1-22,16 Salomão

C 22,17-24,23 sábios

D 24,23-34 sábios

E 25-29 Salomão e Ezequias

F 30,1-14 Agur

G 30,15-33 numéricos

H 31,1-9 Lemuel

I 31,10-31 Alfabéticos

Em Provérbios 1-9,é uma mistura de sentenças e provérbios -


instruções e poemas livres como pano de fundo a sabedoria popular.
Este livreto de Prov 1-9 é recente, apesar de ter o nome do rei Salomão
é da época do exílio em um pouco antes da queda de Jerusalém. Prov
1-9 e da época de alguns textos de Dt, Jer, II Is. O livreto tratado;
Hokmah (inteligência) usar (instrução) binah (inteligência) bom senso
(sakal) justiça (tsedeq) direito (Mishpat) e retidão (mesharim, o jovem
naarsimples(peti)mashal(provérbio)sagaz(ormah)ciência(da
´at)razão(mezimah)Obedinancia e fé, a relação de Deus com o homem.
Este é o prólogo de Prov 1,1-7.
Não se pode associar com os violentos é o termo central de Prov
1,8-19, a sabedoria está presente na vida humana Prov 1,20,33,o
homem sábio tem mais vantagem que o tolo Prov 2,1-12,os resultados
da sabedoria são vistas em Prov 3,13-20,as formas sociais em Prov
3,21,3s,a busca pessoal da sabedoria em Prov 4,1-9,guardar o coração
do mal e ser reto em Prov 4,20,-37,a mulher estranha em Prov 5,1-23,a
sabedoria em si em Prov 6,1-19,a mulher adultera em Prov (6,20-35,a
mulher adultera em Prov 6,20-35 a mulher ardilosa em Prov 7,1,27,a
sabedoria em Prov 8,1-35.Os hospedeiros em Prov 9,1-18,assim termina
o livro primeiro de provérbios 1-9.
O segundo volume é dividido em Prov 10-31:10,1-22,16 Salomão -
este pedaço tem 376 provérbios de Salomão o pai da sabedoria.22,17-
24.22-Os sábios - perante do texto as sabedoria Egípcia de Amenope na
época de Ramsés. 24,23-24; Outros sábios - fala da preguiça 25-29-
Salomão - fala que Salomão é o autor deste texto e que homem de
Ezequias coletou este trecho.30,1-14-Ageu - Este é filho de Daces que
não se conhece em nenhum outro texto de bíblia, pode ser Egípcio pelo
nome.30,15-33-provérbios numéricos - usa os números como: “uma
coisa e a segunda’’ ,seis coisas e a sétima’’ 31,1-9- Lemuel- são
provérbios de sabedoria com influência egípcia – Lemuel = Deus e
também 31,10-31 acróstico - começa com as letras do alfabeto
Hebraico.

Teologia de Provérbios

A teologia de provérbios é baseada na divisão do próprio livro.Então


não temos uma teologia e sim várias teologias. Podemos tirar algumas
conclusões como: a moral da sabedoria e a sabedoria personificada.
Os sábios em Israel tratam da ética, da paixão pela humanidade do
homem no mundo, da relação do homem com Deus e o homem consiga
mesmo. Esta tríade da ética sapiencial, o cotidiano do homem, A
experiência a humana e as leis do comportamento. Tudo concorre para
servi o homem. Esta ética sapiencial e uma ética Javista, como nos
profeta. Aqui trata da autonomia entre a fé e ainda secular. Os valores
humanos são importantes para esta ética: a retidão, justiça, verdade, o
direito são mais importantes para o entendimento de provérbios
Deus

Homem próximo
As leis sociais, econômicas são tão importantes quanto as espirituais
e as leis de pureza, culto, adoração, sacrifício. Na teologia de provérbios
está implícita a teologia Javista: da criação, da sociedade, da
recompensa, do homem com criatura de Deus, e do termos a Javé
(toebah) a sabedoria também e personificado nos homens sábios, na
realidade humana: a autoridade e reconhecida nos mestres da
sabedoria. A sabedoria e como a mulher amada, como a pedagogia. Se
for usada de forma maléfica a sabedoria é como a mulher astuta,
adúltera, a mulher sagaz, a mulher ardilosa.
A sabedoria é a retidão (maat em Egípcia) ela é a ordem comunica,
primordial, inicial, que está no mundo desde a criação.

IV- Os Rolos

Em hebraico: os rolos (megillot-plural feminino) é uma divisão na


Bíblia Hebraica. Na LXX e na V na Bíblia Cristã estas obras estão
divididas entre os livros históricos e livros poéticos. Na Bíblia Hebraica
os livros estão classificados nos Ketubim (os escritos). Elas obras que
servem na liturgia das sinagoga. Estas obras devem ser diferenciadas
por suas formas literárias, teologias, datas, épocas. Sabemos que
Cantares e Eclesiastes são da mesma forma (literatura sapiencial)
diferentes de Lamentações - Rute e Ester. Estes dois últimos livros (Rute
e Éster) são dois romances sobre a mulher Israelita, Estes são obras
universalistas e estes nacionalista. Lamentações é uma obra (queixa
fúnebre) sobre a queda de Jerusalém na época do exílio.
Na Bíblia outro cinco livros estão em ordem é = Cantares lido na
páscoa, Rute lido nas festas das semanas; Lamentações no mês de Ab
(que lembra a destruição do templo) Eclesiastes lido na festa das tendas
(tabernáculos) e estes na festa de Purim. Uma obra judaica conhecida
como Baba Batra 145 diz que estas obras estão na Bíblia a Hebraica em
ordem cronológica.

1 - Rute

Este pequeno livro, um dos menores da bíblia. A obra literária é boa


em estética, teologia. É uma novela ímpar, tem um enigma, é um
romance sobre o amor, tradição judaica de solidariedade, a família leal,
narração em história, e uma polêmica, subversão, reação contra o rigor
da reforma na época de Esdras e Neemias estrangeiros. Alguns autores
dizem que o livro foi escrito para complementar à história de Davi, ou foi
escrito contra o reinado e teocracia de Jerusalém que se fundou.

A novela

Esta novela inicia com a narração de Noemi, Belemita de nascimento


e as duas noras: Órfã e Rute que são Moabitas. Ocorre uma catástrofe
em Judá, a fome assola toda a terra de Moabe, tanto Noemi quanto as
noras ficam seus maridos e sem filhos. Noemi, Judia resolve voltar para
Moabe, pois tem notícias de que lá não tem fome, mas tem pão(1,6)uma
nora muita leal decide ir com a sogra, mas ela pede que fiquem em
Moabe.
Rute e Noemi segue (1,16-17) direto para Belém tem o que comer na
colheita de cevada (1,22)e esta resolve espigar os campos colhidos de
Boaz (2,3) consegue assim muita comida para ela e a sogra (2). O
grande problema inicial foi resolvido, porém tem um problema mais
grave: não tem irmão dos as duas viúvas não tem irmão dos mortos. Na
lei do Levirato os defuntos não têm irmãos e a sogra também não tem
como mais filhos. As duas arquitetam que Rute deve dormir com Boaz e
usar o direito de resgate (levirato) para torná-la esposa e uma
descendência (3).
Há um parente de Boaz que pode exercer o direito de resgate na
plantação de Eli Melech. O resgatador vai exigir o direito de resgate
antes de Boaz, mas desiste que Boaz já decidiu tomar Rute com esposa.
Este se casa com Rute legalmente e esta tem um filho com o nome de
Obed, futuro pai de José e avô de Davi já morreu. A obra foi elaborada
no pós - exílio, Davi já morreu 600 antes. Desta forma os dois problemas
foram solucionadas. Assim as duas mulheres cantam louvor ao
senhor(4,14)

A Forma Literária
Hermam Gunkel classificou o livro de Rute como uma história breve
romanceada ou uma novela. Não sabemos onde dividiu a prosa da
poesia. A obra tem uma unidade literária. No capitulo 1 tem duas
inclusão :vv1-2e 21-22,que mencionou os locais: Belém, Moabe e
Noemi, de Belém se dirigem a Moabe e de Moabe a Belém. No capitulo
os vv1 e 23 falam do parentesco entre Noemi e Boaz e no 3 abre e fecha
o capitulo com Noemi falando a sua nora sobre como ela devia fazer
com Boaz, isto nos leva ao capítulo 4 sobre o tribunal e que termina bem
o caso com o casamento de Boaz, com Rute e o nascimento de seu filho
Obed. No capitulo 4,18-22 trata de uma genealogia, e que aparece o
termo hebraico que ocorre em Gen 12-50 e outros livros do Pentateuco
como taledot (plural feminino de gerações)Depois Rute some e só fica
Boaz e Elimelec.

Composição do livro de Rute.

Pode ter sido pouco antes do exílio ou depois do exílio. Esta obra
pode ser para ajudar a fé e a esperança do povo assim é pós-exílico. Se
for subversiva é antes do exílio. Mas não podemos decidir isto agora. Do
ponto de vista linguístico a obra é antiga, pré - exílica, é uma prosa
clássica com narrativas parecida com Samuel e os patriarcas.
Mas pelo conteúdo, teologia, as leis sobre o levirato e o direito de
resgate podem ser mais antigas ainda. Estas duas formas são de leis do
direito familiar antigo. Sobre o resgate que é usado como regra, e no
levirato é mais complexo: como encontras os parentes, neste relato? O
parentesco e forjado.
Na lei antiga um homem que morresse sem descendência para a mulher
um de seus irmãos deveria casar com a viúva e lhe dar um filho e assim
a memória e a descendência ao marido morto (Dt 25,5-10)O livro de
Rute muda a lei do levirato e o parente mais próximo desiste de resgatar
Rute. O texto não relata a memória do marido de Noemi (4,17)a questão
fundamental não é formar descendência, mas o consolo da viúva(3,1)
não só as viúvas se alegram, mas todas as mulheres de Belém o jubilam
pelo acontecimento(filho, casamento, fim da fome (4,15).
No texto de Rute encontra, mas as bênçãos (2,4,2,19-
20,3,10,4,14)mostra que o texto e bem antigo. O texto e uma liturgia de
oração como dos patriarcas.
No comentário de E.F. Campbell sobre o livro de Rute data o livro de
900-700 a. C. Só que desde antiguidade pode ser uma característica
literária do autor que escrevendo num período bem mais recente umas
formas para tornar a obra mais antiga. Em 1,1 fala do tempo dos Juízes,
em 4,7 tinha um costume antigo em Israel de resgate ou troca para que
o negócio fosse validado era: tirar a sandália e dar ao quem fazia o
negócio. Mas uma característica mostra que o livro pode ser do pós-
exílio por causa da teologia universalista.
Outro escritor sobre Rute, André Lacocque data obra no século V a. C.
Depois da reforma de Esdras.

Rute e a Bíblia

A novela de Rute tem paralelo com a novela de Tamar em Gen 38.


em Rt 4,12 fala deste acontecimento. A genealogia leva a este
parentesco: gerar, filho de Tamar. Tamar é viúvo como Rute e também
esta sem filhos, as duas narrativas fala da lei do levirato e a
descendência tem regras e leis e estas duas mulheres estão na
genealogia de Jesus em Mt, uma está na genealogia de Davi.

Teologia de Rute

A teologia do livro de Rute parte do Tsadiq, palavra hebraica que


significa = Justo, lealdade. A lealdade em Rute é a fonte da Berakah=
benção. A mensagem do livro de Rute= edificar o povo, fala das virtudes
da família como bondade e lealdade. O livro constrói uma situação com
três personagens principais= Noemi, Rute, Boaz que são leais uns aos
outros e leais a Deus.
Hesed aparece em Rt 1.8; 2,20; 3,10 com o sentido de benção e
felicidade. Em Rt 2,11-12 fala do que Boaz aprendeu desta estória: O
Senhor te retribua tudo o que fizeste. Boaz é leal com Rute e esta se
torna feliz. O texto narra a lealdade do povo com Deus e de Deus com
seu povo que é leal a seu Deus. É um romance de teologia narrativa
sobre as relações humanas, domestica e familiares como benção de
Deus.

O exemplo de uma para todos. O exemplo de uma mulher leal para


que o povo seja leal. Em 1,20 o nome de Noemi é como a amargura do
exílio e a queda de Jerusalém. Luto, fome, é o que acontece com as
viúvas e a restauração de tudo e de todos. A historias das mulheres é a
historia do povo de Deus= a dor e a amargura do exílio. Deus é
bondoso, misericordioso e resgata (Goel) seu povo.

O livro trata da salvação universal. A família a que era de Belém e é


salvo, na teologia universalista o povo também será salvo do exílio. Rute
é de Judá e a salvação é estendida ao estrangeiro. Mesmo que o povo
de Deus é inimigo mortal de Israel, pode ser salvo na mensagem de
Rute. Rute é uma mulher que é prosélita e que é salva com seu povo.
Davi tem uma bisavó Moabita; é que a misericórdia de Deus se estende
a o estrangeiro.
Deus é o centro vital do livro de Rute; mesmo que seu nome pouco
aparece.
Na teologia de provérbios explicita a teologia já vista: da criação da
sociedade; da recompensa, do homem como criatura de Deus; e do
termos a Mishpat (emunah).
A sabedoria é como a mulher amada, como a pedagoga. Se for usada
de forma maléfica a sabedoria é como a mulher astuta, adúltera, a
mulher sagaz mulher.
A sabedoria é a retidão (tsedeqah); ela é a ordem cômica, primária,
inicial, que estás no mundo desde a criação.
1º - Libertação: Aqui temos um romance que é de libertação do povo
Judeu. Como em Fx, II Is é a liberdade do povo de Deus o fator mais
importante. Alegria e festa do Purim para comemorar a vitória do povo
de Deus. Salvação e libertação são os conceitos essenciais no livro de
Ester.

2º - A sorte do povo é o outro aspecto teológico do livro de Ester. O dia


13 do mês de Adar é o dia do milagre da sorte do povo, a libertação do
povo na Pérsia. A sorte é decidida por um rei estrangeiro: os Judeus
Mardoqueu e a Judia Ester, a boa esposa do rei Assuero e o ardil de
Amã mais a providencia de Deus na historia dos homens. Purim é um
termo desconhecido no Hebraico do A.T., mas o termo Geral que
significa a sorte aparece em Et 3,7; 9,24. O termo tem origem babilônica.
A festa é secular.

3º- A historia de Ester é de Mardoqueu é uma historia, de uma lenda


Babilônica da deusa Ishtar e Marduk e o culto ao deus Mitra sobre a
pureza cultural. Ester é fictícia conhecendo no mundo do Antigo Oriente
que celebra a vitória, a liberdade dos povos dos outros.

3. Cantares

introdução

Esta é uma obra mais problemática. Centenas de comentários a esta


obra foram feitas. Junto com Salmos e João é o livro do A.T. mais
comentado. Desde a espiritualidade, metáfora e literal até o comentário
sobre o amor de Jesus para a Igreja, do amor de Deus para o povo, e
assim por diante. Este livro teve grande dificuldade para ser canonizado.
A obra é uma coletânea de cantos de amor. Com vários diálogos e
monólogos que tratam do amor de uma jovem de Jerusalém que pode
ser: negra bela (1,5) Sulamita (7,1)e o seu querido amor: pastor (1,7-8) e
que pode ter sido o rei (1,12) ou o próprio Salomão(3,7-11). O livro
descreve a beleza física e que exprime uma grande admiração, são
declarações de dois enamorados e desejo que sentem um para o outro.
A saudade é o tema de fundo, a ausência e nostalgia, e a separação
(8,14)mas o amor é forte como a morte(8,6)A obra e dividida entre a 4e
52 poemas que podemos dividida seguinte forma.
Divisão do livro de catares:
-2,7,3,5,8,4- amor desperto
-2,16,6,3,7,11- um pertence ao outro
-1,5,2,7,3,5,11,5,8,16,8,4-filho de Jerusalém
-1,8,5,9,6,1-mais bela das mulheres
-4,12,15,16,5,1,6,2,11,8,13-jardim
-1,6,2,15,7,13,8,11-12-vinha
-3,1,2,5,6,6,1-busca do amor

Alguns autores falam de homogêneo ou unidade, mas outros não


falam desta forma: há uma composição e coletânea de cantos.
Vários autores propõem o período ou época de Salomão a data de sua
composição. Talvez referindo a demarcação geográfica do reino
Salomônico, onde seus limites territoriais que vai de ter usa comparada
a Jerusalém (6,4) e a suntuosidade dos cantos demonstram a riqueza e
lixo do reino de Salomão.
Outros autores falam da obra no período do século III, que é do pós -
exílio, ou do período Persa. O livro tem marcas de influências aramaicas
e Persas. A mensagem é interpretada de diferentes maneiras. A primeira
forma de interpretação foi literalmente. Esta maneira era a leitura como
descrição concreta ou metafórica.
Os cânticos talvez fossem escritos para uma liturgia de matrimonio. O
casamento de Salomão ou enlace de um rei com uma pastora simples.
Esta liturgia era uma celebração do amor do homem por uma mulher.
Cantores é uma reflexão de Gen 1-11. A exegese atual caracteriza os
cantores como literatura sapiencial.
A segunda interpretação é a alegórica. Os personagens, linguagem
não é erótica, mas o amor e para Deus. O amado e Deus. O amado é
Deus e amada e Israel, a Igreja, amado fiel por seu Deus. O Talmude e
Targum interpretaram cantos como louvor entre Deus e Israel. A
ausência do amado representação o exílio, o vinho simboliza a Tora, os
beijos significam a profeta. Os cristãos foram além ao dizer do amor de
Jesus por sua Igreja. Até hoje a interpretação alegoria é o que vale.
A terceira leitura mostra leitura profética do cântico. Ele significa a
salvação e as relações de amor entre Deus e seu povo. E uma extensão
da alegoria e da parábola.
A leitura cultural mostra que este cântico ocorre no o oriente todo. A
liturgia do casamento era uma liturgia comum do casamento entre os
deuses (Dumuzi e a deusa Inana na suméria; Marduk e Ishtar na
Babilônia). Ou este cântico é uma liturgia que era comemorada com
muito vinho, cânticos e era.
O matrimonio divino e ainda o mais defendido como forma simbólica do
cântico. O simbolismo do casamento entre o céu e a terra. Esposa na
mitologia Cananéia. Na realidade ainda a sexualidade humana, da
fecundidade e a sexualidade divina pode ser considerada.

Teologia

A teologia de cantores é uma teologia do amor. Tem um duplo sentido,


pode ser lido literal e alegoricamente. No sentido simbólico ou parabólico
assim mesmo os cânticos tem um sentido sexual forte, o que ele
realmente trata pé o amor humano. Existe de fato uma polissemia de
sentidos. Os cânticos têm os sentidos de= sexual e sagrado.
O amor humano e o amor de Deus, este é o amor verdadeiro. O amor
humano é uma das mensagens teológicas de cantores. Esta linguagem
separa esta obra de todos os livros da Bíblia. A linguagem de sexo =
amor, beleza, física, beijos, carícias, abraços, desejo, paixão ,uma
sexual, e ser um do outro.

-amor –39 vezes


-ahab-76 v- amor
-beleza física Yaphah-11v
-beleza física na ‘ah- 5v
desejo, paixão- hamad 2,3 e 5,16
desejo, paixão -teshuqah-7,11

beijos e caricias- nashaq 3v


habaq 2 v
união sexual 1,4,13,16,3,1,4,7,12

Toda esta terminologia a abundante fala do amor = procurar,


encontrar: no jardim, vinha, vinho, Desejo, cobiça, paixão são termos
encontrados em Gen 1-2;Ex 20,17,Dt 7,25;Prov 6,25:Ct 5,16,paixão em
6 em 3,16 e Ct 7,11,beijos e carícias, Prov 5,20;7,13 e Ct
1,2;1,4;4,10;7,13.

A conclusão que se pode tirar do amor humano nos cânticos:

-o amor humano realmente acontece, e bonito e bom.


-o amor humano é erótico.
-o amor humano é uma experiência sem e igual e é mutuo
-o amor humano se auto – purifica

A conclusão que pode tirar do amor humano nos cânticos:

-celebra o amor humano


-é uma parábola do amor divino
-o amor humano e belo e grande é porque tem algo de divino.
- -o amor humano revela que Deus também ama
- -conhecer o humano é conhecer o amor de Deus
- -o e Eros também.

3-Eclesiastes

O livro Eclesiastes – Qohelet - O que sabe?

Introdução.
Como o livro de Cantares, Eclesiastes, demora a ser admitido no
cânon da Bíblia Hebraica. Principalmente pela inclusão da conclusão de
um redator final em Ecl 12,9-14 que tenta justificar: Qohelet. Apenas
uma vez este livro 7,20 e citado no novo testamento em Rom 3,10-12 e
11,5 em Jô 3,8.Eclesiastes é uma obra tão complicada que nem entra no
ano litúrgico.

O que é, o que é?

A linguagem do livro mostra que o autor é o primeiro filosofo


existencialista, ele tem uma experiência, o autor é fino e honesto, teve
muitas experiências = a felicidade é frugal, todas as coisas acontecem
várias as vezes: a morte e inevitável, o tempo é mistério, o trabalho é
pesado, as gerações passam e como o homem nasce, cresce, e morre.

A sua honestidade e o modo absoluto do ser denúncia a ilusão das


teorias e certezas. O livro é de um filosofo cético: as aventuras do
homem e suas experiências são frágeis atitudes humanas. Ele é um
sábio e critico de toda experiência humana. Qohelet são questões do
homem sobre seu paqad (destino) ele questiona a fé sempre:
(1,3;2,12.19.22.25;3,9.21.22;4,11;5,5.10.15;6,6.8.11.12;7,10.13.16.17.24
)8.1.4.7;9,4.10;4
A composição do livro está com base da influência Grega do século
III ano II a. C. O ano 250 tem seu fundamento: a linguagem, os termos
hebraicos tardios, não conhecidos de outros livros do Antigo Testamento
e que foi usado no hebraico rabínico. Qohelet que tem parentesco com o
livro Sirácida 14,9,10,11,9; e um Eclo 14,11-19,2,15,-16 e com Eclo
hebraico 41,11-13)com o livro de sabedoria (Sb 2,5)em Qumran nos
Manuscritos do Mar Morto tem fragmentos com datas de 150 a. C.
A literatura desta obra é sem nexo, sem lógica ou coerência. O autor
usa o paradoxo e ditado popular e também não tem problemas com a
forma linear e lógica. O livro é composto de um quadro:

-1,2 –prólogo
12,8-epílogo
19,9-14-acréscimo posterior ou nota editorial, explicativa.
Qohelet e sábio que ordena as palavras e as escreve as palavras
sábias. A. G. Wright fala de Qohelet e mostra que Qohelet e fruto da
sabedoria Israelita. A. Schoors estudou as unidades do livro e que a
estrutura da obra é uma arquitetura da sabedoria.
R.N Whybray fala sobre a alegria: usa os precursor dos números
usadas pelo autor. A. G. Wright encentro no livro a massorá, tem 22
versos e o seu centro estão em Qo 6,9 e que as partes, 11 antes depois
111. Em 1,2 tem o verso Hebel no singular, o seu valor numérico é 37 e
que chega a 111 que é uma das metades de 111;o mesmo acontece
com 38.

Teologia de Qohelet

A teologia de Qo começa com a questão da experiência. O termo ver


refere à experiência. (ver tem 37 v) o conhecer, investigar e explorar,
refletir, da oração, experimenta algo, encontrar, voltar, procura. O autor é
a essência de este conhecer e encontrar o sentido da vida. O termo tudo
ocorre 91 v, sol e céu, tempo para as coisas, e a vida.
Tudo e vaidade e a essência do ceticismo, este termo ocorre 38 vezes
neste livro e no resto do Antigo Testamento somente ocorre 35 vezes.
Tudo é vaidade: as obras dos homens, a felicidade, o trabalho, a
sabedoria, o dinheiro o luxo, o riso, a justiça, a velhice, a juventude.
O tempo é um termo muito importante em Qo, isto é, o mistério do
tempo, o tempo é rico, complexo. O termo Hebraico Zemam é traduzido
por cronos, é o tempo quantitativo, numérico e calculado, medido, tempo
fixado, ciclo = período, época. O outro termo para o tempo é th e ocorre
quarenta vezes no livro de Qo, este é o termo qualitativo, é o termo
favorável, oportuno, e o outro é o termo olam, eternidade.
O livro também além do ceticismo pode ser entendido como
determinismo e exclusivista. O tempo é tempo de: graça (dom de Deus)
liberdade (tomar decisão) O tempo é de ocasiões: homem, decide, a
ocasião de decidir, é o tempo de Deus.
A fé em Qo é algo importante. Entre cruza fé com dúvida (ceticismo)
mas com uma diferença - emunah é a certeza, a verdade da sabedoria.
A fé não é sacrifício, culto, festa. A fé é o ministério do tempo de Deus. A
fé é cheia de coragem.

A vaidade e a graça

O autor que é pessimista, e reflete a felicidade, a vaidade a graça, a


alegria Estes termos fazem de Qo. o livro da reflexão sobre a
comparação dentre Deus e o homem: tudo passa, mas Javé permanece
eternamente.

4-Ester

O Livro de Éster

Introdução

Este é um livro de mulher para mulher. Ele rememora a mulher. A


cidade é a mesma da sagrada Rute, a Belemita, é a historia de uma
família. A ação inicial é de um lar, mas a cena é no palácio real dos
Persas. As situações de pano de fundo são político e religioso e tudo
joga em favor do povo judeu. Como o livro de Rute, Ester é um livro de
salvação universal, contra os livros de Esdras e Neemias que propõe um
judaísmo feroz e exclusivista. Éster está preocupado com a tolerância
com povos estranhos
O livro:
Ele narra a semana de festas no palácio de Susa, capital da Pérsia,
onde o rei Assuero desespero, rejeitar a rainha Vasti na noite de núpcias
que tinha rejeitado. O rei decreta a todo os homens a impar autoridade
sobre as suas mulheres (Est 1) passada a ira, ele busca outra esposa
que fossem virgens, jovens e belas (2,3) para ser rainha no lugar de
Vasti que caiu em desgraça no palácio Persa.
Acham uma bela judia com o nome de Hadassa, que troca o nome para
Éster (que significa estrela) e esta é bem vista aos olhos dos guardas
das mulheres e ganha a sua confiança e confiança do rei e recebe a
diadema real (Est 2).
Houve uma briga entre o primeiro ministro do rei. Este conflito afetou a
Amã com um Judeu Mardoqueu. Este Mardoqueu era primo e tutor de
Ester a Judia. Abigail foi apenas pelo fato que Ester não se ajoelhava
perante o rei. Amã se irrita com Mardoqueu e Amã se vinga de
Mardoqueu em cima do povo Judeu.
Este faz uma intriga enorme que o rei elabora um decreto para
extermínios Judeus (Est3) Amã. Mardoqueu pede a Éster que interceda
junto ao rei a favor do povo judeu (Ester4) Éster coloca em jogo e viola
sua atitude de perante o rei, que antes de condena-los promete dar
metade do seu reino (Ester 5,4) Éster fala de seu plano e pedido ao rei
um banquete, onde está o rei junto com o primeiro ministro da Pérsia,
Amã, Ester foi instruída pela mulher para matar Mardoqueu o faz uma
força para ele (Est5).
Assim o rei lembrado divida com Mardoqueu que o prevenira contra
atentado a ele. E Amã tem que homenagear Mardoqueu contra a sua
vontade (Est 6) E no banquete. Éster que agora é rainha desmascara as
brigas de Amã e pede intercedendo ao rei para o povo judeu. O rei
atende e a força que Amã preparou para Mardoqueu foi usada por ele
(Est; 7) um novo e dito do rei anula as medidas contra os judeus (Est 8)
e os judeus se vingam dos que queriam mata-lo. Assim se dá inicio das
festas do Purim (Kippur) em comemoração dessa grande libertação (Est
9).O livro termina com o rei Assuero, o judeu Mardoqueu.

Éster = data e Composição

1-Assuero e Vasti- a rejeição da rainha


2,3- O rei busca sucessor da rainha
3-Amã de vinga dos judeus
4-Estes e o rei
5,4-O rei da metade do reino a Éster
6- A dívida do reino a Mardoqueu
7-Amã morre no lugar de Mardoqueu
8-anulação do edito real
9-festa do Purim

Este livro é muito complexo. Na LXX Est 11,3 fala que o livro foi para
o Egito no ano 114 a,C. O livro de II Mac fala do dia de Mardoqueu (II
Mac15,36) e não fala do livro de Éster. A história era conhecida pelos
Judeus e o original desta obra em hebraico pode ser do período dos
Macabeus, depois da perseguição de Antioco Epifanes. O TM e mais
breve que a LXX. Talvez houvesse reformulações na obra (9,20,-18,3)
Est 9,20-22 fala de começo da festa do Purim e 9,19 diz que a festa já
era praticada. Em 9,24-26 a resume 1-8:que Amã só tem sua sorte
decidida em 9,25.O decreto para exterminar Judeus é mais grave do que
diz. Em 9,29-32 é redundância de 9,20-22 e em 10,1-3 refere o
acontecimento independente.
O texto Grego de LXX é quase uma historia totalmente diferente do
texto hebraico. O texto da LXX é chamado de texto b. A tradução para o
TM é livre e literário, resumido, com 6 acréscimo posteriores. O nome de
Deus não aparece no livro em Hebraico que aparece em Grego 50
vezes.
Mardoqueu e Ester são heróis, a ação tem uma função importante. A
interpretação é realçada pela leitura do sonho de Mardoqueu a
conclusão do mesmo no final do livro. O pedido e aceito pelo rei
Assuero na carta que dá liberdade aos Judeus. Em 9,5 em Hebraico
emitido, texto grego atenua a vingança dos Judeus.
Ester e o cânon Hebraico = foram difíceis a sua inclusão no cânon
Hebraico. Dois são os motivos=a história de uma mulher Judia um reino
inimigo de Israel e não tem o nome de Deus na obra. A aceitação não
foi rápida. Qumran = não o reconhece como livro canônico. Nas
descobertas do Mar Morto o livro não foi em encontrado nas centenas de
rolos. No século IV d. C, os rabinos ainda não tinham incluído no cânon.
Os cristãos também não incluíram em seu cânon. Lutero rejeitou e
colocou com os Apócrifos. Mais tarde os Cristãos liam e criaram outros
problemas como: a falta, de amor, a vingança e o perdão que estão
ausentes na obra,
Ester e a Bíblia = Éster é parecido com a historia de José (Gen 39-50)
isto podemos ver em Est 1,3 com Gen 40,20;Est 1,21,com Gen 41,37; e
Est 3,10 com Gen 41,42. Ester ganha o favor do rei como José do
Faraó depois das intrigas do palácio Est 2,9 e Gen 39,21-23. Ester se
torna rainha e José se torna o primeiro ministro dos Egípcios = Est 2 e
Gen 41,39-43. Ambos ajudam o seu povo: Est 4-8 e Gen 45-47,os dois
relatos são providências de Deus: Est 4,14,Gen 45,7-8 e 50,20.Um
especialista em Éster, Gillis Gelerman acha que quem inspirou Éster foi
Ex 1-12 por causa dos relatos como motivos sapiências. E o Judeu S.
Talmom fala de Éster como tradição sapiencial e vê nele um romance da
sabedoria dos escribas e cortesão.

Teologia

Como vários problemas literários, o livro de Ester oferece uma


Teologia também muito complexa. A obra é secular, não espiritual, nem
Deus é mencionado no livro. O esplendor dos banquetes do reino, as
intrigas do palácio são maiores no texto do que em qualquer obra no
A.T. O capítulo fala dos banquetes reais, em Est 2 fala do homem, a
vingança em Est 9,o pedido de Est em 9,13 termina com a execução dos
inimigos. O livro de Ester tem dois aspectos teológicos importantes:

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