Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ÍNDICE DO VOLUME I
INTRODUÇÃO
1. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO A PARTIR DA TEOLOGIA DA
HISTORIA.
2. O PENTATEUCO EM DEBATE: A QUESTÃO DAS ORIGENS E DA
COMPOSIÇÃO DOS ESCRITOS DA TORAH.
INTRODUÇÃO.
2.1 A demolição do Pentateuco.
2.2 A pesquisa do Pentateuco de H. Graf a Jules Wellhausen.
2.3 As Teorias das fontes.
2.4 A demolição da demolição do Pentateuco.
2.5 O denominador comum na pesquisa do Pentateuco.
2.6 O consenso geral.
2.7 O Deus dos Patriarcas.
2.8 A pesquisa sobre o Pentateuco de 80 a 90.
2.9 As novas descobertas.
2.10 O redator final do Pentateuco.
2.11 O redator final de P.
2.12 O redator final e o Deuteronomista.
3. O PENTATEUCO EM SEU INÍCIO, ORIGEM E FIM.
3.1. O JAVISTA.
3.2. O ELOHISTA.
3.3. O SACERDOTAL.
3.4 O DEUTERONOMISTA.
3.5 A Obra Historiográfica do Deuteronomista.
3.6. O discurso de Exortação no Livro do deuteronomista.
3.7. Bênçãos e Maldições no Livro de Deuteronômio.
3.8. Os Cânticos, os Poemas e as Bênçãos de Moisés no livro de
Deuteronômio.
3.9. A Eleição do povo – Israel em Dt 16-26.
3.10. A Concepção de Deus em Dt 12-26.
4. TEOLOGIA DO PENTATEUCO COMO TEOLOGIA DA ALIANÇA.
4.1. Teologia do ÊXODO.
4.2. Os Reis e a Monarquia.
4.3. O Exílio.
4.4. Desenvolvimento social durante o Exílio.
4.5 A situação do povo que permaneceu na terra de Judá.
4.6. A Golah Babilônica.
4.7. A Golah Egípcia.
4.8. O desenvolvimento social.
4.9. A Catástrofe de Judá.
4.10. O Lamento no Exílio.
5. TEOLOGIA DOS PENTATEUCO.
5.1. Centro do Pentateuco.
5.2. As Leis.
5.3. A Entrada no Pentateuco.
5.4. Os Credos Históricos.
5.5. As relações Êxodo – Terra.
5.6. A Releitura do Pentateuco no Novo Testamento.
5.7. O Tema do Êxodo na Bíblia.
5.8. A Primeira História Gen 2,1 8-21.
5.9. O Êxodo.
5.10. O Êxodo e a Tradição do Sinai.
5.11. A Teofania.
6. TEOLOGIA DA LITERATURA DO PENTATEUCO.
6.1. A Teoria das Fontes.
6.2. O Pentateuco Final.
7. A TEOLOGIA DEUTERONOMISTA.
7.1. A Dupla Redação do Deuteronomista.
INTRODUÇÃO.
Teologia é falar de Deus e sobre Deus. No inicio é falar de YHWH, Adonai, El,
etc. Estes nomes de Deus tornam-se como o tema central de toda Teologia do
Antigo Testamento. YHWH é aquele que caminha com o povo, ao lado do
povo, junto com o povo peregrino no deserto, no exílio. Deus torna-se o único
para com o povo de Israel. Deus é único, mas existem vários modos de se falar
de Deus, pois Deus tem suas varias formas de agir. O agir de Deus é o mais
importante nesta Teologia do Antigo Testamento.
Não existe uma teologia do Antigo Testamento, mas varias teologias. Nem
teologia de blocos literários que se transformam em teologia, nem como
Gerhard von Rad quis, de tradições, nem de conceitos teológicos sistemáticos
e dogmáticos. Muitos autores escreveram sobre a Teologia do Antigo
Testamento nestas perspectivas. Walter Zimmerli, Claus Westermann e
Erhard Gerstenberger escrevam suas teologias baseadas na linguagem
literárias e teológicas. Mais recentemente Walter Brueggemann escreveu um
calhamaço de teologia do Antigo Testamento. Mas Teologia do Antigo
Testamento é falar das relações de Deus com seu povo. As expectativas, as
frustrações, o abandono, a buscar de outros deuses, a qineh, ou ciúme de
YHWH, para com o povo que o deixa. Na confissão de fé, diz que em Dt foi
Deus quem escolheu o povo e não o povo escolheu YHWH. Foi assim que a
teologia foi construída em vários tipos de literatura, de gêneros, e de várias
teologias.
Quem quiser falar de Deus ou fazer teologia é falar sobre as suas próprias
ações. Deus é o Deus que age. Toda tarefa de teologar é falar de si mesmo e
ações. Falar de Deus é falar do povo de Deus. Para fazermos teologia e
falarmos de Deus é necessário abranger as atividades de todo o Antigo
Testamento. O Antigo Testamento tem vários modos de expressar do agir de
Deus. A poesia fala de Deus, a sabedoria mostra que Deus existe no meio do
povo. A profecia fala da ação de Deus. Os salmos mostram que Deus é
misericordioso, bondoso, fiel. As leis mostram como devemos seguir a Deus e
Ele nos recompensa com a sua aventurada presença.
A tarefa de falar de Deus é necessária para a sua compreensão. Falar de Deus
é analisar a sua atividade literária de todo o Antigo Testamento. A literatura
mostra com abundancia a relação a relação de Deus para com o homem. A
literatura do Antigo Testamento em seu conteúdo, estilo e mostrar as
qualidades divinas de varias forma. O Antigo Testamento não é um manual de
ética, de ciências, de botânica, e de qualquer doutrina. O antigo Testamento
traz uma narrativa, tem varias historias desse relacionamento de homem e
Deus e com os outros homens. O Antigo Testamento tem varias historias e
estórias de Deus e do povo escolhido.
A história começa com Gen 1,1 e termina em 2 Cron 1. Estas histórias contém a
fé do povo neste Deus. Começa com a criação que é uma tentativa de explicar
as coisas como elas iniciaram e como elas terminaram: com o decreto de Ciro,
o persa, e a reconstrução de Israel. A história narra em relatos poéticos,
sapienciais, narrativos, cânticos, confissões, com sabedoria, com a escatologia
e apocalíptica2.
Como exemplos nós podemos citar: os Salmos que falam da vida de Davi e do
reino de Judá. Os Provérbios relacionam com a vida do povo e da corte de
Jerusalem. As narrações dos profetas tratam do reino, da corte e do povo. Na
realidade nem tudo no Antigo Testamento é história, muita coisa narrada é
estória, poesia, mitologias.
São construções teológicas. O próprio Cânon da Bíblia mostra como ela foi
escrita, como o Canon foi elaborado, reescrito numa sequencia teológica dela
mesma. A Torá3, os profetas, os escritos contem construções teológicas e nada
mais. A profecia contem ditos dos profetas dado por YHWH ao povo. Os
escritos narram às experiências do povo de Deus, a Tanach narra a historia de
Israel, de YHWH e do povo de Israel.
Na realidade as narrativas bíblicas confessam a relação do povo com YHWH.
Narram às varias formas de o povo explicar a sua origem, a origem do Mundo,
do Universo, do homem e de todas as coisas. Israel experimentou Deus de
varias formas. Esta é uma construção teológica desta relação com Deus.
Mostra as narrações como YHWH fala com o seu povo. E como o povo
responde a este chamado, a esta vocação de ser povo eleito.
A Bíblia reúne palavras, narrações divinas em escritos humanos. Estes são os
modos de como o povo expressa-se e confessa esta relação. Relação esta de
1
Ver meu livro: Introdução ao Antigo Testamento.
2
Ver meu livro: Apocalíptica.
3
Ver meu livro: A Torah.
rupturas e de enormes crises, abandono e de buscas de outras divindades, de
crescimento e queda, de pecado e de salvação, experiência do homem com o
sagrado, do sagrado com o homem. Há muito antropomorfismo. A Bíblia
preserva a ação de Deus no meio dos homens, deus se faz homem, Emanuel.
A linguagem da Bíblia principalmente no Antigo Testamento é uma medida
desta experiência humana, que foi preservada no cânon, e esta linguagem
visualizada pelas dimensões do cânon. Neste aspecto deparamos com um
dialogo entre a história, a literatura e a teologia e a teologia. Teologia é a forma
de expressar esta experiência do povo e é a reflexão do povo sobre a sua
experiência com Deus.
Toda Teologia do Antigo Testamento deve partir do povo de Deus e deve
priorizar vários aspectos da literatura: o clamor do povo, a relação do povo com
Deus, e a relação do povo dom os outros povos, de pessoas para com outras
pessoas, entre o secular e o profano. A teologia fala da historia do povo. A
História é o lugar preferencial de toda teologia. Deus se manifesta na história,
teologia é história e historia é teologia, teologia é experiências, muita memoria
e lembrança, elas expressam na pregação e na exortação dos profetas, das
poesias, dos mitos e do escritor bíblico.
Deus refere-se à criação, ao povo, ao individuo e a recriação. Assim é a
sequencia da analise literária do Antigo Testamento. Estes escritos fazem
historia no estilo grego de narrar os fatos e acontecimentos. Começa com a
grande abrangência da historia: da criação à recriação, da criação de todas as
coisas à criação e recriação do povo de Israel.
Fala ainda de sua destruição e sua salvação. Fazendo isto, o Antigo
Testamento em poucas linhas de narrativas abrange toda uma historia que vai
de Adão a destruição de Jerusalem, ou de Abraão a Jesus Cristo. As narrativas
hebraicas em síntese diferente de Homero, na Ilíada que leva milhares de
escritos para narrar um fato, o Hebreu escritor com poucas palavras fala o
mesmo.
Deus não pode ser expulso ou preso à história, mas ele é Senhor da história.
Nas narrativas bíblicas fica bem claro que Deus é o senhor da História, mas ele
mesmo não fica alheio a esta historia, mas também ele não está preso a sua
historia e a historia do povo.
A articulação e a teologização deve partir da historia, da historia da vida do
povo, da historia das memorias (Zakhoriym)4, das lembranças e muito mais
dos compromissos de Deus com o povo e do povo com Deus. Falar de Deus é
falar desse compromisso de Deus com o povo e do povo com Deus envolvente
na historia. Neste sentido devemos perguntar o que é história? Qual historia?
Qual o contexto?
A história revela os atos de Deus na historia do povo. A Bíblia contem os
relatos humanos dessa fé do povo. A fé que crê no: culto, nos rituais, na
teologia, nas construções históricas. Diferente da fé que vê: o povo, a vida, a
nação e a ação de Deus na própria historia e na experiência do povo com
Deus. A função do Antigo Testamento não é descrever a fé, no Antigo
Testamento. Não temos a fé que crê, mas a fé que vê. Veem os
acontecimentos, Deus é um Deus que Age5 (Ernest Georg Wright).
Respondendo a algumas questões anteriores, os conceitos de historia no
Antigo testamento e consequentemente, nos textos bíblicos, não são as
historias dos vencedores, mas dos vencidos, a história é do povo, ela é a
memoria do povo. Ela demarca e é marcada pela sua descrição: a história é
um relato de confissão do povo, é o testemunho do povo, é a pregação e a fé
do povo. Ela relata a relação do povo de Deus e de Deus com seu povo. Ela é
também a relação de homens e seu próximo, de Deus e do homem, e a maioria
das vezes é uma construção teológica, ideológica, reflete a expressão do povo
pobre e oprimido. Nesta história o mais importante é o ouvir do que o próprio
escrito.
A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de YHWH
(Romanos).
As realidades sociais e a fé do povo são interligadas e muitas se confundem. A
fé é social, e as resoluções sociais vêm pela fé do povo ou pelo menos a
tentativa que ocorre desta forma: é a memoria do povo, os textos são dos
pobres e necessitados e não dos ricos e poderosos. Quando se menciona ricos
é para a condenação: o rei Acabe e Jezebel em seus desejos perversos, Davi
com a mulher do Heteu Urias; mas da viúva, do órfão e do pobre com Elias,
Eliseu. O escrito fala que YHWH olha pelo escravo e não pelo seu dono, a lei
4
Meu livro Zakhoriym.
5
Publicado pela ASTE
mostra que o escravo está protegido os oprimidos, o servo de YHWH é
escolhido. Aquele que não tinha nenhuma aparência foi resgatado.
A lamentação do pobre e do oprimido, os próprios Salmos são os gritos dos
oprimidos e não dos opressores. Os clamores do povo são ouvidos. Os pobres
escrevem a partir da perseguição dos poderosos sobre os pequeninos, Jr 36.
A sabedoria do povo de Israel narra a vivencia do povo, vem da vida do povo.
As parábolas vêm do quotidiano do povo, vem da agricultura, da pecuária e do
pastoreio, da vida sofrida do deserto e do paraíso.
Uma Teologia do Antigo Testamento tem de levar em conta as formas
literárias, os autores, os redatores, os colecionadores de provérbios e dos
escritos, têm de levar em conta o Redator Final (RF). Ao levar em conta o
Javista, Elohista, o Deuteronomista e o Sacerdotal o Antigo Testamento é uma
coletânea de escritos, textos anônimos, independentes, histórias concluídas e
inconclusas.
O Antigo Testamento foi organizado, reescrito, coletado, como literatura
popular, e esta literatura veio do povo, de suas memorias, de seus ditos
contados e recontados, que passou pelo processo de tradição oral, popular ate
se transformarem em escritos. A Teologia do Antigo Testamento na exegese,
na hermenêutica, no texto e no seu contexto, na tradição: não depende da
dogmática e sistemática. Para ser elaborada e reelaborada num sistema ou
dogmas tem que passar pela teologia bíblica, por uma nova metodologia
exegética da Bíblia.
Uma teologia do Antigo Testamento não pode ser esquemática, dogmática,
sistemática, como por exemplo: Deus, criação, salvação, juízo, pecado, perdão,
mas a resposta do homem a Deus, sempre partindo de conceitos de teologia
pronta. A Teologia tem que brotar do texto bíblico, não existe uma teologia,
mas muitas teologias como, por exemplo, vemos em Claus Westermann que
usa a dogmática e seus conceitos colocando dentro dos textos bíblicos.
Uma teologia não deve ser feita também a partir de temas como: salvação,
dom de YHWH, vida de Deus, vida do povo, crise e esperança, todos estes
temas são pressupostos de uma teologia dogmática e isto pode ser visto em
Walter Zimmerli.
A teologia do Antigo testamento deve ser feita a partir dos conceitos da historia,
ela deve começar pelo fato historico como foi narrado, em seus períodos da
historia, em épocas e gêneros literários. Ela deve começar com as narrativas
dos Patriarcas, da criação e do conceito de Deus no Sinai e no Êxodo, a fé
Javista, a caminhada pelo deserto, a monarquia, a resistência e luta contra os
poderosos e opressores. Assim faz Milton Schwantes em sua teologia do
Antigo Testamento.
A teologia deve partir da forma literária: das narrativas em si, da memoria do
povo, das coleções literárias, das memorias do povo, dos ditos do povo
refletindo sobre si mesmos e a sua relação com Deus. Estas narrativas e
pericope demonstram que estes complexos literários sofreram uma
interpretação teológica dos fatos históricos. Os patriarcas simbolizam a fase
nômade e seminômade errantes pelo deserto, as narrativas da sucessão do
trono, o lugar sagrado feito por homens.
Na fé Javista Deus se manifesta e anda com o povo lado a lado. Aqui esta uma
tentativa de aprisionamento de Deus na historia humana. A outra etapa de
aprisionamento é a formação do cânon bíblico, da tora, dos profetas e dos
escritos onde aprisionam YHWH nos textos sagrados, mas YHWH se manifesta
onde e como quer e quando quer.
A Teologia do Antigo Testamento tem de ser uma teologia de formas literárias.
A teologia deve partir dos eventos da historia e de sua autorrevelação, de sua
ação na historia. Isto sempre deve ser feito e estar relacionados: eventos -
revelações - manifestação e ação.
1.1. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO A PARTIR DA TEOLOGIA DA
HISTÓRIA.
A história das origens em suas narrativas é a história de Israel. Como Israel se
originou?6. De varias formas: criação, patriarcas, juízes, profetas, monarquia,
luta, esperança. Na criação quando os relatos narram a criação do céu, da
terra. Nos patriarcas no chamado de Abração, em seu filho Isaque, Jacó, Israel
começa no deserto, na caminhada, no Egito, se torna povo na caminhada no
sul da Palestina, neste local se reúne para obter agua, pastagens, Israel nasce
na seca e na fome, da descida e subida ao Egito, na Babilônia, no trabalho
compulsório, se organiza para fugir da escravidão, o tema da escravidão
mostra que Israel quer e será liberto.
6
Ver meu livro: História de Israel, origens, monarquia.
As histórias da fuga do Egito e do êxodo são mitológicas, a história de Moises,
a peregrinação no deserto são temas fundantes da fé e da organização de
Israel como povo, como nação. Deserto é o tema central em toda a bíblia: de
Genesis ao Apocalipse encontramos o termo. O deserto é o tema central
nomádico, mas também é o tema contraste ao paraíso. O povo era nômade e
luta para continuar assim. A monarquia leva o povo a se constituir um povo
citadino. O paraíso está no Oásis, no deserto. No meio do deserto fica o Sinai,
no meio da caminhada no Sinai, a compreensão de que YHWH é o Deus do
povo escolhido. É no deserto que Deus se manifesta a Abraão, no sonho a
Jacó. Aqui começa a confissão de fé de Israel ao Deus único e verdadeiro. A
retomada da caminhada no deserto e a chegada em Canaã, como Abraão fez
ao sair de Ur e Israel sai do Egito.
No deserto existem os percalços, a descrença, os ídolos, a revolta, o pecado e
a punição de YHWH, a traição do povo, a idolatria. Muitos queriam retornar
para o Egito, comer nas panelas de carne. A permanência na presença de
YHWH, a peregrinação e o perambular pelo deserto levam muitos a abandonar
a fé Javista. Somente na possessão de Canaã através do rio Jordão se dá o
retorno e o verdadeiro culto. Alguns nem atravessam o Jordão, ficam na
Transjordania, Moisés morre e acontece a substituição de Moises por Josué,
Moises despede-se e o povo se torna povo – nação – Israel. Todos estes
temas são encontrados no Hexateuco.
A Torah narra uma história linear e não cíclica, como nos historiadores gregos.
Para Israel a história tem um conceito de um começo e de um fim, não é como
no Ocidente cheio de altos e baixos, de um Kronos, mas de um Kairos. O
Livro de Números 32 mostra as tribos. Este texto significa que haverá
continuação de vida do povo, da caminhada. Josué é uma continuação de
Números e Deuteronômio. Juízes narra a conquista e a tomada da terra no
século XII a. C. esta conquista vai de do século XI ao X a. C. e a queda em
597/587 a. C. até o seu final de 538 a. C. Josué na realidade faz parte da
historia e da Obra Historiográfica de que o Deuteronomista tem sete obras, um
bloco literário extenso: Dt, Jos, Jz, 1 e 2 Rs, 1 e 2 Sam.
A Torah na realidade é um Tetrateuco: Gen, Ex, Lev, Nm, mas o Dt faz parte
da Obra Historiográfica deuteronomista. A Torah tem como o lema a lei, o tema
central é a lei e o culto a YHWH. Para se fizer uma leitura correta parte de Nm,
depois lemos em Jos 1-12, e depois 22-24 e Jz 1, percorremos a leitura da
distribuição da terra em Jos 13-21 a Jz. Trata da vida das tribos, assim se lê
posteriormente o livro de Dt, como sempre fez na LXX (Septuaginta o Antigo
Testamento em Grego) ao relacionar com Rt logo após Jz. Em sua ordem, por
outro lado, 1 e 2 Sam e 1 e 2 Rs relaciona-se como passagem dos Juízes para
a monarquia. Jz 9 e 10-12 já mencionam a tragédia dos estados de Israel e de
Judá.
Fazendo uma leitura de blocos literários, tomamos este complexo de: Gen, Ex,
Lev, Nm. Como primeiro bloco literário do Pentateuco como o primeiro bloco.
Num outro bloco literário, tomamos os livros de: Dt, Jos, Jz e 1 e 2 Rs como o
segundo bloco e o Segundo Pentateuco. Se Nm trata da entrada e da parada
diante da terra diante da terra, o livro de Rs trata em seu final, o exilio, longe da
terra Prometida – Pátria – Desterro – Terra – Sem Terra.
Assim sendo, o Cronista tem outra perspectiva histórica, diferentemente do
Deuteronomista. A Obra do Cronista tem outra perspectiva História,
diferentemente do deuteronomista. A Obra do cronista é composta de: 1 e 2
Cron, Esd e Nee. Este bloco literário é uma reedição do Pentateuco ou do
Tetrateuco é o Terceiro Pentateuco ou o Bloco do Cron tem genealogias como
em Gen.
O Dtr enfatiza Davi e Salomão, o Cron fala do decreto de Ciro o Persa e o
retorno. Podemos ver outras diferenças em 2 Cron 36, 22-23; Esd 1,1-4; 6,3-5
como o retorno dos exilados como temática, a esperança, diferente do Primeiro
e do Segundo Pentateuco. O Dtr traça a histórica de Abraão ao exilio, o Cron
traça de Adão a fim de tudo. Neste terceiro bloco fala da reconstrução da
nação, do templo, e de Jerusalem, dos muros da cidade. Este bloco literário
mostra a reorganização de Judá.
Outro bloco literário como: Ester, Jonas, Daniel falam já da diáspora. Assim o
Pentateuco e a historia de Israel, desde Gen 1 a 2 e em 2 Cron 36 esta
concluída. A história de Israel está em aberto e não é fechada para Israel. Deus
tem um plano, por isso está em um começo e um fim como linear. O
Pentateuco tem a sua continuidade em Jos, Jz, 1 e 2 Sam, 1 e 2 Rs, outro
bloco literário do Pentateuco tem a sua continuidade em Jos, Jz e 1 e 2 Cron,
Esd, Nee, Est, Rt, Jon e Dan. Fora do Cânon temos o livro dos Macabeus e no
Cânon cristão o Novo Testamento em Atos dos Apóstolos como um Pentateuco
e a Historia de Israel.
A história da salvação de Israel não é retilínea, mas linear, em Gen 1-11 é
diferente de 12-50, um fala da criação e o pecado, outro é a historia dos
Patriarcas. Se Gen 12-50 difere de 1-11, também difere de Ex 1-12, um fala
dos Patriarcas e o outro da saída, fuga do Egito. Se Ex 1-12 difere de Ex 13
onde um fala da saída e o outro da caminhada, da peregrinação. Ex difere de
Jos, uma fala da saída e peregrinação e o outro da tomada da Terra, da
entrada de Canaã. E assim por diante, as temáticas são diferentes uma das
outras em seus blocos literários.
Ex 19 e Nm 10 falam da teofania do Sinai, da teologia do Sinai. O Sinai é muito
importante como temática na teologia do Antigo Testamento. Sinai é o nome do
monte no Hexateuco e Horeb em Dt. Este local do acampamento do povo, o
local que YHWH se manifesta e se faz conhecido. O culto Javista é
significativo. Podemos ver em Ex 15,22 a 18,27, Nm 11; Dt 1-3, Nm 13; Nm 32,
e Jos 2, tratando da chegada e permanência de alguns na Transjordania.
As temáticas são importantes para uma construção e reconstrução da Teologia
do Antigo Testamento. Não como fez a dogmática ou sistemática, mas a
teologia bíblica. Estas temáticas que observamos nesta teologia da história de
Israel como com Gen 1 e vai até 2 Cron 36. Estes temas estão inseridos em
maiores sistema e menores: humanidade, Patriarcas, povo, escravo, deserto,
Sinai/Horeb, tomada da terra. A Teologia tende a enfatizar os temas acima
para redescobrir como falar de Deus. Estes temas são separados? Um é mais
importante que o outro? Ou um é consequência do outro?
A Teologia do Antigo Testamento recai na ênfase do Sinai. Toda teologia
começa com a concepção de Horeb e a manifestação de Deus no Sinai. Todos
os livros do Pentateuco e toda a Bíblia falam do Sinai como centro. O
fundamento da lei e da Torah parte desta concepção do Sinai. Se a porta de
entrada do Antigo Testamento é o Pentateuco, a porta de entrada no
Pentateuco é a teologia do Sinai. O Antigo Testamento e a teologia do mesmo
em seu centro ou cerne teológico começa com o Êxodo, a fuga do Egito, a
libertação da escravidão. A teologia é uma teologia da libertação. Dt 6,5-9 nos
mostra que este credo historico é o mais antigo, a confissão de fé de Israel.
Este credo menciona o Êxodo – o Sinai – os Patriarcas. Também Dt 6,20 – 25
e Jos 24,2-6 tratam do mesmo assunto desta confissão de fé, deste credo
antigo de Israel.
2. O PENTATEUCO EM DEBATE: A QUESTÃO DA ORIGEM E DA
COMPOSIÇÃO DOS ESCRITOS DA TORAH7.
Introdução.
Houve uma reviravolta na pesquisa atual sobre o Pentateuco. A partir das
décadas de 70 e de 90, as pesquisas demonstram que pela quantidade de
ensaios de produção literária – científica e a demonstração do Pentateuco que
esta mudança ocorre devido a varias novas teorias e interpretações de teorias
antigas e da formação do Pentateuco. Como sabemos de antemão que as
teorias das fontes e documentária, as datações das fontes, J, E, D, P não são
mais aceitas, como também não se aceitam mais estas siglas para designar o
documento com um dos muitos autores das mesmas.
Tudo isto aconteceu com as descobertas recentes e novas teorias foram
impostas a partir de tudo isto. Nem as teorias dos fragmentos ou da hipótese
documentária sobreviveram por séculos e foram bombardeadas após
Graf/Wellhausen. Estes dois autores com unanimidades por longos séculos nas
pesquisas do Antigo Testamento, tem novas teorias ou simplesmente um
Redator Final que revisou, e reescreveu os textos.
Certo é que temos na atualidade a demolição da demolição destas teorias do
Pentateuco. E realmente ocorreu uma reconstrução da literatura de Israel. A
reavaliação e reconstrução passam a ser de agora em diante a mais importante
forma de pesquisa.
2.1 A DEMOLIÇÃO DO PENTATEUCO.
Começando pela história, a demolição do Pentateuco foi desde o século XII um
judeu medieval já havia colocado em duvida a autoria Mosaica do Pentateuco,
o filosofo Thomas Hobbes logo depois também fazia o mesmo na época
vitoriana, outro judeu Cartesiano Baruch Spinoza e um sacerdote francês
Richard Simon foram os iniciadores da critica racionalista e literárias da Bíblia
começam a demolir o Pentateuco. Depois Jean Astruc foi quem deu o parecer
final denominado estas de J e Elohista em 1753.
A questão colocada atualmente é se as descobertas antigas e as propostas
recentes são na realidade as mesmas situações e as mesmas coisas?. A
7
Ver meu livro: A Torah.
história da pesquisa do Pentateuco demonstra que realmente a resposta à
questão: que as soluções tanto as antigas como as atuais são as mesmas de
diferentes formas e níveis. A visão atual da problemática do Antigo Testamento
ou do próprio Pentateuco ou até das teorias não são apenas uma questão em
si, mas como encontrar uma solução para tais problemas.
Como já se detectava nos séculos passados e como em 1890, Franz
Delitzsch8 e recentemente F. V. Winnett9 que a “solução de todos os
problemas relacionados ao Antigo Testamento deveria ou passariam pela
solução da problemática do Pentateuco”. Como ate agora isto não foi
solucionado não foi possível resolver qualquer situação. A solução de todas as
problemáticas também solucionaria toda e qualquer questão da própria História
de Israel em si.
2.2. A PESQUISA DO PENTATEUCO DESDE H. GRAF A JULES
WELLHAUSEN.
Se pudermos dizer e atribuir qualquer terminologia a estes dois grandes
mestres da pesquisa do Pentateuco, diríamos que eles são os pais de toda a
pesquisa moderna. A partir deles é que começava realmente a crítica moderna
e a própria demolição das teorias do Pentateuco. Mas isto começara antes com
os próprios judeus no inicio do milênio e depois no período Medieval que foram
os primeiros a questionar a autoria Mosaica do Pentateuco.
A tradição cristã acompanha então a tradição judaica e Dt 4,45; e 31,9. 24 e
mesmos outros textos menores como em Ex 17,14; Nm 33,2; Dt 31,30 ou até
mesmo a associação da lei de Moisés em Mal 3,22; Esd 3,2; 7,6; 2 Cron 25,4;
35,12. Porém, o período pós-bíblico que todos os outros escritos foram dados
como na autoria de Moisés permaneceram estanques até o século XVII d. C.
nesta ideia e pensamento. Que Moises não escreveu nada.
Na Teologia o primeiro a mostrar que Moisés não era o autor do Pentateuco
fora A. B. Kaarlstadt em 1486 – 1541, o católico jurista Andreas Masiresed
em 1516 – 1573 mostrara que Esdras e seus companheiros juntaram os
escritos do Pentateuco com outros escritos, na Filosofia Thomas Hobbes
começa a elaborar uma critica ao Pentateuco a partir do deísmo inglês
inspirado em Richard Simon sacerdote Frances em 1638 – 1712 que dizia:
8
Teólogo alemão do século XIX e XX.
9
Canadense especialista em Moisés.
“Moisés não pode ser o autor do Pentateuco e de todos os livros que lhes são
atribuídos”10.
Richard Simon irá enfatizar o que mais tarde será uma escola de pesquisa: a
história da tradição. Esta teoria mostra que houve uma tradição por trás de
todos os escritos. A crítica mais mordaz foi a do Judeu Baruch Spinoza, que já
apresentava Esdras como o recopilador do Pentateuco no reino de Judá no
retorno do exilio em Tratado Teológico Político capítulo VII.
O Holandês Jean le Clerc criticando a teoria de Richard Simon na história da
salvação começa assim a utilizar a metodologia de modo critico. Ele
apresentava Esdras como o autor do Pentateuco e o recopilador, mas antes de
tudo isto os Samaritanos já haviam feito isto. Em 1781 J G Eichhorn estava
em vigor a autoria mosaica, mas que este deu ênfase ao pós-exílio já que não
era então a opinião de consenso entre os pesquisadores é que Moisés era por
sua vez a grande figura e o autor intelectual do Pentateuco.
O próprio S Freud em Moises e o Monoteísmo nega isto e a sua existência,
entre 1752 e 1825 começava a ventilar as teorias das fontes, porem o século
XIX com W. M. L. de Wette a teoria mosaica é enterrada por vez entre 1780 –
1849. Para este autor, Moisés era uma figura mítica, nunca existiu era um
nome coletivo como o termo sugere e não individual, a partir deste momento
surge as teorias das fontes.
2.3 AS TEORIAS DAS FONTES.
As teorias foram inventadas após as descobertas sobre as situações históricas
e as consequências não logicas obtidas na compreensão da estrutura do texto.
As desconexões literárias e as duplicatas e triplicatas das narrativas
levantarem suspeitas inegáveis sobre a existência de vários autores ou
escritores (hoje isto também não é possível), a negativa da autoria mosaica e
assim a questão imposta das fontes literárias sobrepujou as mesmas. As
estórias nas duplicatas e triplicatas de textos como: casais de animais, duração
do diluvio, criação, Jose vendido ao Egito, por irmãos, ou Midianitas ou
Ismaelitas, ou em outros relatos como a aliança com Abraão, a expulsão de
Agar, as vocações de Moises, dois ou vários decálogos, as mudanças dos
nomes de Deus.
10
Hans Joachim Kraus. Historia da Pesquisa do Antigo Testamento.
Desta forma uma das explicações foi tentar resolver as contradições, duplicatas
e os vários estilos literários. Um escritor que contribuiu muito para isto foi no
século XVII na Igreja reformada o qual tinha detectado a situação ao encontrar
materiais pré-mosaicos e patriarcais, os escritos mosaicos e os pós-mosaicos
do Pentateuco. Acreditava ele ter encontrado arquivo privados de antigos e
vários escritores ou autores do Pentateuco como pensava outro teólogo pouco
tempo depois em 1685 como Jean Astruc.
Em 1711, H B Witter viu os dois nomes de Deus mais usados e que poderiam
ser de duas fontes, uma oral e a outra escrita. Isto levou o medico Huguenote
da corte de Luís XV Jean Astruc a elaborar as duas primeiras teorias que
foram denominadas de Javista e Elohista, ou de A e B para Elohim e para
YHWH, mas Jean Astruc queria na realidade enfatizar a autoria ainda mosaica
do Pentateuco.
Outras questões foram levantadas a partir destas discussões de Jean Astruc,
de Witter, de Eichhorn, de Spinoza, de Simon, que colocaram as datas e as
edições do Pentateuco na época de Esdras. Simon foi à realidade o mais
critico e ao elaborar a cadeia de tradição que vai de Moises a Esdras, através
de uma escola de escribas que foram anotando a historia de Israel e como eles
pensavam a seu próprio respeito.
Ele pensava ainda que os eventos e a teologia durante todo o tempo foram
colecionados, reunidas e reagrupadas no pós-exílio em formatos dos livros e
do Pentateuco atuais, e depois os livros Históricos. Assim a sua afirmação
detonou outro problema maior que passava a ser discutido na situação da
transmissão do próprio texto. Surgiram outras teorias para explicar as camadas
literárias e o relato contínuo como se explica assim:
- a primeira hipótese foi denominada de hipótese documentaria, que era
composta de duas ou quatro formas continuas, de épocas diferentes que foram
costuradas outra por vários redatores de um modo especial a dar clara
impressão de ser do mesmo autor.
- a hipótese dos fragmentos pressupõe a existência de múltiplas de relatos e de
textos menores que foram costurados um ao outro como se fosse uma colcha
de retalhos por compiladores.
- a hipótese complementaria mostra que houve um relato apenas e que houve
depois inserções, interpelações, acréscimos, explicações e complementos
posteriores a estes relatos.
- a hipótese documentaria foi retomada em 1798 por K D Ilgen repensando as
ideias de Jean Astruc e de J G Eichhorn e limitando a Gen somente. Ele na
realidade foi o primeiro a provar a existência e delimitar as duas fontes como
Javista e Elohista. Ele quer provar a existência e a ligação destas fontes com a
História de Israel e a existência de arquivos escritos no templo de Jerusalem,
para este autor que fala da existência de dezessete documentos e três
escritores: dois Elohista e um Jeovista. A colocação foi feita porem não
provada.
- A hipótese dos fragmentos foi acrescentada pelo inglês A. Gedes em 1737 a
1804 e por J S Vater alemão em 1771 a 1826 que pretendiam com isto explicar
a existência de vários fragmentos e círculos de compiladores: circulo Elohista,
circulo Jeovista. Para J S Vater a importância da lei que é a base de todo o
Pentateuco. Para ele a lei seria de uma situação composta de códigos
legislativos vindos de meios e formas históricas e literárias de diferentes e não
somente mosaica. O núcleo de toda a lei seria o Dt e que foram compostos na
época da Monarquia com Davi e Salomão redescoberta na época e reeditas
pelo rei Josias. A dificuldade desta teoria foi a explicação dos paralelos e os
parentescos de leis encontradas em vários relatos do Pentateuco e de povos
vizinhos.
- a hipótese complementar composta pós H E Ewald em 1803 a 1873
encontradas no final do Pentateuco e além do Hexateuco, onde a historia de
Israel começa as origens e vai ate a conquista da terra. Ele pretende com esta
teoria enfatizar a Elohista e a Jeovista, o Decálogo, e o código da Aliança em
Êxodo que tiveram acréscimos ou complementos posteriores.
Esta parte da pesquisa do Antigo Testamento que vai do século XVII a XIX que
fora marcada pelo racionalismo e percorrendo um caminho para se chegar a
discussão acerca: da autoria, das fontes, das tradições, e das histórias e das
datas dos escritos do Pentateuco. As teorias expostas anteriormente foram
sintetizadas de tal maneira e reformuladas e denominadas como “nova
hipótese documentaria” ou como o nome simples que recebeu de seus
divulgadores: “O sistema Graf/Wellhausen”.
A partir de 1853: H Hupfeld falava que o Pentateuco foi composto por três
camadas literárias: a parte escrita pelo Elohista como base e o denominado de
Urschrift ou Deuteronomista; um outro bloco denominado de Elohista e o que
usa o nome de Deus YHWH, o Javista. Depois de Hupfeld veio E Boehmer
que procurou fazer uma sinopse e tentou fazer uma cronologia destes
documentos e se chegou a seguinte ordem: Urschrift ou P (Sacerdotal); o
Elohista ou E; e o Javista ou J e por fim o D (deuteronomista). Desta forma a
hipótese foi retomada e Graf/Wellhausen partiram desta situação: a crítica
literária e o reconhecimento dos nomes de Deus; os três documentos mais o D
não paralelo; e a data de D.
Desde Graf/Wellhausen e a nova hipótese de trabalho com a teoria
documentaria fora retomada por mais tarde Eduard Reuss em 1893 que
pretendeu demonstrar que a lei veio mais tarde, e que a lei do culto vem bem
depois das outras leis. O próprio Graf demonstrou que os profetas, o Dt e os
livros históricos não conheciam as leis sacerdotais. Estas leis estão datadas do
exílio e do pós-exílio. Já o livro de Lev e de Nm tinha sido datado do exilio por
Orth, George, Gramberg, a Kuenen, na preocupação de fazer a escrita da
religião de Israel. E nesta preocupação de fazer a Historia da Religião de Israel
descobriram estas datas.
J Wellhausen é o primeiro a falar de camadas do Pentateuco e criar uma nova
sigla denominada de Jeovista: JE que para ele a ordem cronológica é, Javista,
Elohista, Deuteronomista, Sacerdotal ou P (e que esse P é composto por duas
fontes iniciais e primárias, uma obra literárias e redacionais construídas a partir
das fontes J e Elohista edições posteriores como: J, J1, J2, Elohista, E1, E2). A
fonte D para este autor é do tempo de Josias e P é do pós-exílio. J
Wellhausen insiste na fonte JE e P (Q) que vão até o livro de Josué e para o
mesmo autor, sendo assim, há na realidade não um Pentateuco e sim um
Hexateuco, pois Josué faz parte do conteúdo programático historiográfico deste
bloco literário.
Todas as teorias serão desvendadas e demonstradas por Martin Noth. Para J.
Wellhausen as fontes estão perfeitamente de acordo com a concepção da
historia do povo de Israel e da própria evolução da religião de Israel. O mesmo
autor ainda menciona esta evolução histórica das instituições culturais que
estão refletidas nestas fontes por estarem inseridas numa cronologia: o período
na monarquia nas fontes JE, a reforma de Josias em D, a reconstrução em P e
Q. esta evolução está refletida em P; os textos narrativos e legislativos
composto no exílio Babilônico como: a forma da lei, da lei do culto, os
sacrifícios, as festas e o sacerdócio e dizimo.
Estes textos mostram no período da monarquia, a variedade de cultos e
templos com o nome de Bamot, santuários dos patriarcas e a centralização do
culto pelos reis em um só lugar: Jerusalem por Josias em Dt 12, no P a
centralização é retirada e ligada à natureza, Josias leva para Jerusalem, o P
mostra que o sacrifício é pós-exílico.
Para o JE as festas são agrarias, a benção para o campo e a colheita (o culto
da fertilidade dos Cananeus). Para o D, as festas são compostas
historicamente em acontecimentos importantes da vida do povo de Israel. Para
o P elas são rituais e coisas sagradas. Antes do exílio o dizimo era uma
obrigação para com o rei, em P é para com os sacerdotes dado o dizimo. A lei
sempre esteve com o povo desde a origem, a lei para o P no pós-exílio é o
sacerdote o interprete e faz parte da hierarquia, da hierocracia e a teocracia.
Enfim, a teoria de Jules Wellhausen todas estas coisas começam com a
monarquia: a fonte JE reflete a época dos patriarcas no período dos reis. A
religião agraria e pastoril está ligada à natureza, a religião natural, o culto a
YHWH passa a ser nacional e da guerra da monarquia. As teorias de
Wellhausen devem ser entendidas em seus pressupostos filosóficos e
ideológicos.
Como vimos o próprio autor em analise, recebe influencia anteriores de H
Ewald, de Wette, Wakte, e então ele monta a hipótese evolucionaria da
historia de Israel onde a base filosófica Hegeliana fica bem evidente: na tese,
antítese e síntese; Wellhausen na realidade não é um hegeliano completo. Ele
como também K Budde, valorizou as etapas da monarquia, e ele começa
como vários outros autores que irão idealizar o Israel Antigo como se fosse a
Alemanha antes e depois da Guerra. Sendo assim a evidencia de sua teoria
como base o romantismo alemão. A posteridade de Wellhausen vai determinar
as gerações subsequentes dos pesquisadores.
A sua influencia ainda vai ser sentida, mas modificada em alguma forma. Na
realidade nos séculos XIX e XX para a maioria dos autores e de seu consenso
na sobrevivência e origem da teoria das 4 fontes ou conforme Jules
Wellhausen: JE, Javista, Elohista, D e P como formas definitivas.
2.4. A DEMOLIÇÃO DA DEMOLIÇÃO DO PENTATEUCO.
Começa agora a demolição do arcabouço das Teorias. Surge então a criação
de novas teorias ou mesmo que sejam elas divisões ou subdivisões destas
teorias: o J foi dividido em J1, J2, J3; o Laienquelle ou a junção de J/L na
forma N – Nomadenquelle, ou J1, como L/N e J2 e depois como vários
autores modernos farão – um J somente. G von Rad propôs a existência de
não um Pentateuco, mas de um Hexateuco; de um Heptateuco ou mesmo de
Octateuco ou Eneateuco. Isso passou a ser uma discussão fútil aonde não se
chegou a lugar nenhum quando surgiram as novas descobertas.
Herrmann Gunkel propôs a pesquisa a partir da Religionsgeschchitliche.
Desde então Baudissin, J G Eichhorn, Hugo Gressmann e o próprio Gunkel,
passou a ser fundamental a analise literária das camadas dos textos históricos
bíblicos e extra-bíblicos. H Gunkel, por outro lado, ultrapassou a escola dos
textos bíblicos na literatura de Israel deve ser pesquisado e da exegese do
Antigo Testamento.
A história da literatura no plano da pesquisa a critica passou a ser evidenciada
sem pretender a exclusividade dos enfoques científicos. A partir do trabalho de
H Gunkel vai questionar-se os relatos, os ciclos e as camadas literárias e o
que está por trás destas fontes. H Gunkel aplica estas novas descobertas
literárias e o que está por trás de Gen e Salmos. Usando alguns métodos
denominados de “história das formas”, para este autor o livro de Gen é uma
coleção de lendas ou sem outro modo de falar: os autores não são os criadores
de lendas, mas editores das lendas, ou colecionadores de ditos populares, ciclo
de lendas, de tradições orais que foram redigidas.
Para se chegar a esta situação H Gunkel teve que questionar e inquirir sobre a
forma da história pré-literária do Pentateuco onde ele sempre passa por Gen e
que era a função da tradição oral. Para isto, ele fazia uma critica e interroga
acerca da pesquisa de Wellhausen. A diferença entre Wellhausen para
Gunkel é que o primeiro que admitia que os autores das fontes como
escritores e que o segundo pensa em colecionadores. O outro questionamento
de Gunkel relaciona-se com as tradições e a situação vivencial, sitz im Leben,
que tem um contexto sociológico de sua origem.
As perguntas como: Quem Fala? Para quem fala? Quando fala? Onde fala?
Em que contexto foi composto o texto lido? Estas questões foram elaboradas
somente para as lendas e depois adaptadas para as narrativas, compilações,
edições e outros vários autores. Isto mudou toda a pesquisa do Antigo
Testamento e depois para o Novo Testamento. Levou a mudar a situação da
pesquisa. As consequências para a concepção do Pentateuco e para a História
de Israel foram determinantes.
Agora para um autor contemporâneo como Rolf Rendtorff a junção entre a
hipótese documentaria e a historia da forma não devia ser imposta, mas contra
esta situação. H Gunkel fazia uma separação nítida entre JE e P em Gen. Para
ele o Javista e o Elohista não são pessoas e sim escolas de narradores. Os
seguidores de H Gunkel tem utilizado as suas pesquisas de emergência do
Israel pró-monárquico que foram: Hugo Gressmann transportou estes
métodos de pesquisa para o livro de Êxodo e Moisés.
Albrecht Alt vai discutir e descobrir duas formas de lei: a lei apodítica e a lei
casuística. Este primeiro é de origem Cananeia e a outra de origem Israelita
nômade. Por outro lado, H G Reventlow mostra que a lei da santidade de Lev
17-27 (o H), é da época da monarquia. Em sentido contrario G von Rad e A C
Welch, G Hoelscher datam essas leis do pré-exílio fazendo com que a
descoberta da lei em Dt 12-26 possa ser mais antiga do que se imagina.
Martin Noth vai trazer a lume a historia das tradições com a pesquisa em
pontos essenciais, a delimitação do Pentateuco (tetra ou Hexa), a fonte P como
relato, as fontes literárias do Pentateuco. Descobriu-se que o Javista, o
Elohista e o P estão ausentes em Jos, assim sendo a teoria do Hexateuco cai
por terra. As narrativas sobre o deserto e a saída do Egito mais a conquista da
terra faz parte de outra forma de narrativa. Então a teoria do Tetrateuco
evidencia-se com suas descobertas, por que suas narrativas fazem parte
daquela literatura que ele denominou de Dtr G (Obra Historiográfica
Deuteronomista obra que vai de Dt a 2 Rs, menos Dt 34, que é escrito P.
Martin Noth é quem separa a lei é que é historia. P relata uma historia que foi
composta nos últimos estágios da redação final do Pentateuco. Diferente de H
Gunkel que procurava as tradições orais para a origem dos relatos em Gen e
as menores unidades, os processos de transmissão desses relatos e a
formação atual de Gen. Martin Noth mostra que as tradições do Pentateuco
vai da formação atual do Antigo Testamento e a origem de Israel.
Para M Noth as narrativas foram inscritas num contexto idealizado antes de
serem as fontes atuais do Pentateuco, o período dos Juízes formam a estrutura
e a substancia do Pentateuco, pelo menos no estagio oral, a monarquia de
Davi o rei na sua forma final. Para este autor ainda o Pentateuco representa e
reflete uma situação histórica e que giram em torno das tribos que se
localizavam no Norte, Samaria/Israel.
A monarquia teve a função principal de escrever, redigir a tradição, foi a
monarquia que criou a Historiografia com o rei Davi. Os escritores das fontes
do Pentateuco tem em mente a tradição, que começa no Israel pré-
monárquico, e releem e reformulam, aumentam, suprimem, interpretam e
adaptam estas tradições conforme a idealização da monarquia, Martin Noth
vem com as ideias anteriores dadas por G von Rad ao conceber uma tradição
pan-Israelita e que devem ser buscadas todas as fontes nos modos cultuais da
liga sacral do Israel pré-monárquico.
Assim M Noth formula as enumerações dos relatos normativos que vai tornar-
se o pano de fundo do Pentateuco. Para criar toda esta idealização, M. Noth
vai mostrar a importância e o embrião para toda a construção do Pentateuco
como a base das tradições de saída do Egito e da entrada em Canaã e que
deve ser acrescido a estes temas principais: a promessa aos patriarcas, a
peregrinação pelo deserto e a teofania do Sinai.
Todos estes temas eram separados e foram agrupados, costurados um ao
outro através dos itinerários, o Toledoth, as sagas dos heróis para que se
tornassem uma sequencia da narrativa. M. Noth teve a preocupação da
participação excepcional da complementação de G von Rad que passou a ser
mais aceita. Para este ultimo autor a tradição Israelita tinha os seus
complementos de elementos narrativos anates da monarquia.
G von Rad e Martin Noth influenciaram-se em suas pesquisas, M Noth vai ser
o pioneiro e muito importante na questão do Pentateuco e G von Rad o
Hexateuco. Para G von Rad o Hexateuco deve ser analisado em sua
integridade para se achar o seu núcleo, o seu gênero literário e seu Sitz im
Leben primordial. Para este autor, os núcleos foram denominados de credos
históricos em Dt 26,5 e 9; Dt 6,20-24; Jos 24,2b-3 e que o primeiro seria
pequeno credo historico. No miolo destes credos encontramos a confissão do
Êxodo, a promessa da terra e os primórdios patriarcas nas palavras: “O meu
pai era um Arameu errante”.
A história das origens de Gen 1-11 não se encontra nos credos e a lei no Sinai
está ausente. Os credos eram recitados nas festas: o culto nas festas das
semanas e no período pré-monárquico na festa da aliança de Siquém. O autor
G von Rad coloca que esta festa era a comemoração anual da Amfictionia de
Israel, estes credos cultuais e a tradição da teofania do Sinai tem suas origens
na liturgia da festa das Tendas em que o Javista faz destas narrativas a trama
central do Hexateuco, assim sendo, G von Rad, vai dar um importância ao
mais antigo narrador que para eles é o Javista.
Já desde H Gunkel o Javista tinha um projeto que era apenas um coletor de
tradições e não um redator, para G von Rad o J é um narrador, escritor e um
teólogo. Este autor retoma a tradição no período da pré – monarquia e é um
iniciador da forma literária do Hexateuco. O inicio do J está na ida dos
Patriarcas para o Egito, a fuga, e a entrada na terra prometida. Ele vai acrescer
a estas formas narrativas a tradição do Sinai e vai alargar as formas das
tradições de Abraão, de Isaque e Jacó conferindo maior consistência, fará um
prologo, fazendo em si um Hexateuco que vai dar origens do homem em Gen
2-11.
O J para este autor ainda não é um historiador, mas um teólogo, ao querer com
isto, dar ênfase na monarquia de Davi. A sua teologia era composta de
camadas literárias começando com a promessa e a benção a Abraão e a
maldição ao homem desviado. Porem o J é um exegeta: elabora e interpreta as
tradições. Sendo assim, ele cria um programa de querigma. Deste modo utiliza
como centro a promessa a Abraão em Gen 12, 1-3 e a sua descendência que é
Israel/Jacó e Davi e seu império. Para G von Rad, o J é o fundamento do
“Aufklärung Salomonische” o iluminismo Salomônico.
O autor vai dar características para o J falando que ele “tem um domínio
narrativo e artístico das maiores produções literário da historia do pensamento
humano de todos os tempos”. Para G von Rad, comparar o J com o Elohista e
P, estas são narrativas pobres e piores que J; por outro lado Hans Walter
Wolff vai pesquisar a pregação do Javista e do Elohista e Walter Zimmerli
trabalharam com o querigma do P. Ao final, os herdeiros de J Wellhausen
dataram e deram uma cronologia destes redatores, passaram da pesquisa oral,
das varias tradições, foram traçados os mapas e os gráficos destes escritores
M Noth faz a pesquisa dos afluentes e G von Rad da ideologia da monarquia
destes relatos.
Assim começa uma nova fase da pesquisa denominada de consensual.
Começou a existir um ponto intermediário entre todas as discussões e
pesquisas anteriores. O ponto de consenso não era mais acerca das fontes,
mas já estavam praticamente estabelecidas e era uma questão solucionada.
Começou a entrar em evidencia neste instante alguns autores renomados
como Georg Fohrer, Otto Kaiser, H Cazelles, com suas obras, eles
acreditavam que a pesquisa cientifica estava totalmente resolvida.
Então denominaram que o J estava situado entre os séculos X e IX ate VIII, o D
no final do VIII e inicio do VII, e o P entre o VI e o V a. C. assim desta forma, as
teses de Martin Noth sobre as tradições vigoram quanto a forma teológica das
fontes literárias e a tese de G von Rad sobre a teologia das fontes. Outro autor
entra em cena sobre o Pentateuco é Rolf Rendtorff, trazendo um pouco de
tranquilidade ao consenso: a fonte, a origem, a intenção, as datas, a cronologia
das fontes a unanimidade.
2.5. O DENOMINADOR COMUM NA PESQUISA DAS FONTES.
As críticas a todas as teorias vêm desde a própria época de J Wellhausen, J
Colenso u criticou as teorias dos documentos e ele já em 1865 propunha que a
redação do Dtr ao Hexateuco. O J e o Elohista foram redigidos conforme este
autor, com acréscimo na época de Josias, ele é o primeiro autor a afirmar que
Gen 15 e 22 são do Dtr, estas afirmações tornaram-se o pomo da discórdia de
toda a pesquisa de M Vernes em 1891 considerava o Pentateuco da época do
pós-exílio. A comparação do Pentateuco e Esdras e Neemias levou a
conclusão algo nos textos anteriores a este período de reconstrução de Israel
nos séculos V e II a. C.
Após estas discussões vieram as criticas acerca dos nomes divinos como
fontes destes escritos. Quem começa esta demolição fora J Dahse em 1903.
Antes um pouquinho dele Arthur Kloestermann em 1893 mostrara que a
pesquisa deveria partir do Dt e não JE. Para este autor a lei é o centro do
Pentateuco e este miolo tornou-se a forma total do Pentateuco. A discussão
passa a ser a duvida que o Elohista era a fonte do Pentateuco.
O primeiro a colocar esta duvida fora J Wellhausen, ele preferiria usar a
terminologia Jeovista JE e um de seus seguidores foi Otto Prockson que
trabalha sobre a fonte Elohista e reconheceu que esta fonte era só como
fragmentos preservados no Norte/Samaria, e as rupturas foram feitas na
costura do J com o Elohista e que o redator usou o nome como fonte principal
e o Elohista foram os complementos. Paul Volz e W Rudolph disseram em
seus escritos que o E jamais existiu. Que para eles como pesquisadores o
Elohista dependia de J e sofrera acréscimos do Dtr. A fonte P era uma obra
literária autônoma e que reinterpreta os relatos anteriores.
Para Sigmund Mowinckel da escola foi de Sigmund Mowinckel já pensava
em suas obras a existência de um J mais antigo. Ele acreditava 1que a
narrativa do sinal nada mais é do que a relação da festividade do Ano Novo, o
Rosh Hashanah comemorado em Jerusalem no templo. Outro autor da mesma
escola via na narrativa de Ex 1-15 como uma unidade autônoma e coerente
que descrevia a lenda cultual relacionada ao Pessah, Ivan Engnell dizia que o
Pentateuco era da época pós-exílica, e que S Nyberg a existência de alguns
materiais antigos, que para I Engnell esta preocupação com as contradições
textuais poderiam ser resolvidas pela analaise e a crítica literária.
Estes textos foram conservados na sua integridade das tradições orais. O autor
corre o risco de reducionismo dos textos serem tradições orais e que a
pesquisa trouxe as descobertas do P que vai do Tetrateuco nas narrativas de
Abraão como novela de Javé e as coleções de leis e o D era o Dtr G de Noth.
Estes dois autores escandinava o Elohista era uma variação do J de uma
tradição oral do ano 800 a. C. a escola escandinava começa a entrar em cena
como variante da escola alemã, esta escola vai ter como modelo a pesquisa
das ideias religiosas.
Ele vai propor que as tradições do Antigo Testamento tem a origem no culto,
antes do exílio não tem uma influencia vital na transmissão das tradições. As
tradições foram somente orais. Para estes autores destas escolas, as datas
são mais tardias nas redações e defendiam a antiguidade das tradições, não
adianta tentar reconstruir o texto, pois esta tarefa se torna inútil.
2.6. CONSENSO GERAL.
O consenso vem com novas pesquisas e descobertas com as obras de H H
Schmidt e de Rolf Rendtorff. Estas obras trouxeram à luz novas formas de
abordagem do Pentateuco. Discutiram a importância e a pesquisa redescobriu
o Dtr, o Dtr dentro do Pentateuco. M Noth em suas obras sobre o Exodo e o
Numero mostrava admiração quanto a influencia do Dtr, dentro do Tetrateuco
não explicando o fenômeno em si.
Lottar Perlitt propôs uma analise da situação do Dtr no Tetrateuco através da
sua tese Bundestheologie im Alten Testament (teologia da aliança no AT),
ele demonstrou que muitos textos do Antigo Testamento discorrem sobre a
Aliança como teologia e que não antecediam os escritos do Dtr. Os textos de
Javista e do Elohista que eram denominados como o de Gen 15, esta narrativa
e a do Sinai e de Jos 24 são deste período exilio. Moshe Weinfeld apresenta
um catalogo de estilos e teologias dos textos do Dt e do Dtr.
Se principalmente os textos refletem o pós – exílio e os pesquisadores
chegaram a um consenso de que tanto as redações como as tradições são
antigas. Um dos maiores especialistas destas suas obras repercutia
imensamente e em muito ao meio da pesquisa moderna do Pentateuco. C A
Brekelsman e A Reicher partindo destas obras anteriores criaram uma nova
hipótese de trabalho denominado de camada redacional e pré-Deuteronomista
ou o Ur-Deuteronomista no Tetrateuco.
Assim, Werner Fuss e Erhard Ruprecht postularam a existência de uma
redação Dtr ou Pós-Deuteronomista no Tetrateuco. Leonard Rost, Wolfgang
Richter, J P Hyatt analisam os credos históricos de Dt 6,26; e Jos 24 que
anteriormente G von Rad denominava de núcleo do Hexateuco. Eles eram
produtos da teologia e do Pentateuco caíram por terra como também a teoria
de J Wellhausen acabava por ser desmontado.
A questão agora tinha outro endereço. Era a reconstrução da História de Israel
pré-monárquico, e que todas as teorias anteriores se basearam no Israel da
pré-monarquia foram criticadas, a importância agora é a reconstrução da pré-
história de Israel que fora escrito no pós-exílio.
2.7. O DEUS DOS PATRIARCAS.
Esta questão levantada pela primeira vez por Albrecht Alt e depois por Victor
Maag e depois reexaminados por B Diebner e H Vorlander, estavam
preocupados com as teorias e que estas tem que explicar o tipo da religião
nômade e os grupos pré-Israelitas, os relatos sobre os Patriarcas. A religião era
do tipo de uma forma popular religiosa antes da monarquia, na monarquia e no
pós-exílio.
Outra teoria é denominada de promessa aos Patriarcas, esta promessa era
secundaria e que foram relidas pelo J e que A Alt e G von Rad achavam que a
promessa aos clãs e os ancestrais e pré-Israelitas. J Hoftjzer vê nas
promessas a reinterpretação exílica do ciclo dos Patriarcas. A de Pury
querendo demonstrar que em Gen 28 a promessa da terra era indispensável de
ciclos antigos. E que C Westermann não considerava a promessa um relato
antigo ou original e sim reinterpretações.
Os patriarcas nas narrativas são interligados à questão da sociedade pré-
israelita, juntados aos textos das leis do Antigo Testamento em comparação
com Nuzi, os autores citados com esta relação são: W F Albright, E A
Speiser, e R de Vaux. O primeiro seguindo alguns passos de J Wellhausen
mostra que as narrativas patriarcais são reflexos da monarquia e não coisas
antigas como alguns pensavam. Jan v Seters mostra que estas origens
patriarcais são reflexos da época exílica.
A questão da tomada da terra, o processo de sedentarização como um
processo longo da passagem do nomadismo e do seminomadismo. Eles
vieram de grupos do deserto e procura o assentamento da terra fora uma
proposta de A Alt, e que pesquisadores como: G E Mendenhall, N Gottwald, B
Zuber, falam disto. O ultimo procura fundamentar sua pesquisa de que no
Antigo Oriente não existia sequer o desenvolvimento linear do nomadismo para
o sedentarismo.
Mas as pesquisas de Rostow, B Zuber, e N Gottwald que vem da criação do
gado miúdo (causas da transumância) não era o principio de vida nômade, mas
um processo para a sedentarização. O que houve na realidade foi um
agrupamento de tribos, uma forma de federação interna própria da população
Cananeia: os moradores das montanhas se rebelam contra os moradores das
cidades que tinham o poder de arrecadação de impostos e a cobrança de
tributos.
A reunião das doze tribos é uma tese de M Noth já era antiga denominada de
anfictionia. R Smend coloca em cheque mate esta tese de M Noth dizendo que
o mais importante é a liga sacral.
S Herrmann, G Fohrer, R de Vaux, G H J Geus, F Cruesemann colocaram
em duvida as duas teses anteriores de M Noth e de R Smend e partiram para
uma nova tese de solução. Criticam o principio da organização das tribos no
santuário local a tese de M Noth em Jos 24. Mas que esta ideia de A Alt e de
M Noth, G von Rad sobre o Israel pré-Estatal ou monárquico não era uma
forma histórica, mas um reflexo da monarquia já tardia ou ate mesmo do exilio
sem rei.
2.8. A PESQUISA SOBRE O PENTATEUCO NO PÓS OS ANOS 80 E 90.
Depois de toda esta batalha teórica e campal, começou um novo interesse de
pesquisa no Antigo Testamento. O surgimento de analise estruturalista e a
forma final do texto ou o Redator Final (RF) do Pentateuco. A exegese
francesa entra em destaque com o auxilio da linguística estrutural de A J
Greimas na pesquisa bíblica. A análise estrutural tem como fundamento a
exegese do texto final e o sentido do mesmo. O mais importante nesta analise
é a estrutura do texto final e o sentido do mesmo.
O importante são as estruturas e as análises estilísticas da composição final. N
Lohfink faz isto com o livro do Dt e J Louis Ska com Exodo. Esta analise
estrutural provocou uma nova analise que foi denominada de criticismo
canônico criado por B S Childs. Este autor o Pentateuco é entendido a partir
da canonicidade dos livros do Pentateuco. A perspectiva muda com R Smend
e R Rendtorff.
2.9. NOVAS DESCOBERTAS.
Novas críticas surgem com seus alunos de R Rendtorff e com E Blum e com
F Cruesemann. E Blum retoma a pesquisa feita por R Rendtorff a partir das
narrativas patriarcais em Gen 12-50, chegou a conclusão que houve um longo
processo de redação deste bloco narrativo para depois ser costurado ao resto
dos outros blocos ou unidades do Pentateuco. Como no ciclo de Jacó tem
narrativos blocos ou unidades independentes em Gen 28; 25; 21; 27 que são
da época pré-monárquica e houve três redações sequenciais, relendo e
reinterpretando um relato primitivo para construir uma historia de Jacó no
século VII a. C. depois de 722 a 587 a. C. um ciclo de Abraão – Ló em Gen 13,
18, 19, que foram costurados ao ciclo de Jacó, formando o ciclo de três
Patriarcas: Abraão, Isaque e Jacó.
E Blum mostra que o ciclo de Abraão em Gen 12,10ss; 22 e 26 são do exílio. O
restante fica na época pós-exílica como redações de D e P fazendo o final do
relato Patriarcal e o final do Pentateuco. Este autor fala do D ou Dtr
encontrados em Gen 33,9-50; 25; Ex 13-19; Jos 24,32 juntados a Gen 15 e 24
são pós-exílicos com o uso dos Toledoth e de El Shaday. A última narrativa é
da época persa-Helenística como em Gen 18,17-19. 22s-32; 20,21; 22. Para
ele o complexo narrativo de Gen 12-50, pode ser entendido como uma
genealogia narrativa. Ele derruba com a sua tese a teoria dos nomes divinos
usados como fontes de escritos de Javista e Elohista.
F Cruesemann coloca em pratica a tese de R Rendtorff em Gen 2-11 que para
ele é um programa de teologia da Historia do J na época de Salomão. Ele
continua afirmando que este texto é uma reflexão sobre a raça humana. Para
estes autores Gen 12,1-3 tem uma relação de continuidade entre os patriarcas
e as origens, mas que é uma redação pós-exílica. O texto serve de esperança
para a Golah ou exílio, e para os que permaneceram fieis na terra estranha.
Como R Rendtorff como para E Blum e F Cruesemann este escrito é uma
revisão e correção da teoria dos fragmentos.
Destas reflexões sugerem então uma avaliação e um consenso. Desde a teoria
documentaria de J Wellhausen a crise nas teses de H Gunkel, M Noth, e G
von Rad fora evidenciada. H Seebass procura fazer um consenso através de
sua teoria das fontes Êxodo e Números e que reconhece ser o Genesis um
material pós-exílico. Faz assim retornar a critica da redação como avaliação da
composição e da redação do Pentateuco e que enfatiza o período exílico e pós-
exílico, sendo assim, retorna as questões das origens e das seções pré-
literárias.
Surgem outras preocupações como o Dtr passa a ser a fundamentação da
solução do problema do Pentateuco. A relação do J para com o Dtr para a
compreensão do Pentateuco é evidente. O P começa a ser colocado também
em duvida se é uma obra literária, um estilo ou forma redacional.
Nestas proposições o Pentateuco passa a ser analisado como questão
temática. A história e a lei é a primeira situação que se apresenta na analise do
Pentateuco. Os textos do Pentateuco dividem em assuntos diferentes entre as
narrações e as formas legais. A confusão está na interpretação do Pentateuco
que é visto em sua integridade como pura lei. Esta confusão está na pode ser
encontrada na LXX, nos Manuscritos do Mar Morto e em Filon de Alexandria,
em Flavio Josefo, no Novo Testamento e nos rabinos.
Para os cristãos, além da lei, o Pentateuco é lido como História de Israel. Deus
é o centro da lei e da história. A critica literária pode agora após estas
pesquisas determinar que o Pentateuco é uma obra literária. A construção de J
Wellhausen na cronologia sobre a evolução da forma cultural é refletida nos
textos legais. Para Graf que distingue a lei sacerdotal e a lei Dtr. Para M Noth é
um conto ou uma historia e reconhece em algumas leis muito antigas. Como o
Dt é uma exportação ou homilia em relação a uma coleção de leis antigas.
Para D J Diebner tomando a Torah como parte da narrativa da tradição
Judaica e como explicação e homilia estendendo-se à lei, como em Genesis. É
uma interpretação como Midrash da Torah no Judaísmo do pós-exílio, a
interpretação piedosa da Tora para ele é o centro da interpretação do
Pentateuco. Por isso deve repensar a forma da lei e isto leva a outra questão
da redação final do Pentateuco.
2.10. O REDATOR FINAL DO PENTATEUCO.
O redator Final deve passar pela analise de como se encontra atualmente o
próprio Pentateuco em sua forma final ou forma canonizada. Para Herbert
Donner, o Pentateuco atual não passa de uma interpretação de uma
compilação que foi sacralizada. Para ele pode ser que este Redator Final foi
uma interpretação ou uma readaptação de um Pentateuco já existente, antes
dele se tornar canônico e intocável.
Como fora discutido nos textos do Dtr e do Pentateuco, como seria esta
redação final e a sua relação com outras camadas literárias? Existiu um P
como um Redator Final do Pentateuco ou que P estaria num conjunto do RF?
A redação de P é depois, ou antes, de uma ou várias redações do Dtr? Ela é
diferente de R F ou de um Dtr? C J Labuschagne fazia da leitura da RF do
Pentateuco a partir da Cabala. O valor simbólico dos números dentro do
Pentateuco vai dar uma redação Dtr e de uma relação do P com os textos do
Dtr.
A. O Redator Final e o P (Sacerdotal).
O Redator Final vão dar tons tonalidades diferente em interpretações do
Pentateuco. A preocupação passa a ser se P é uma obra, uma camada ou uma
redação como pensa F M Cross. P é um relato que interpreta os textos pré-
sacerdotais como em Genesis 17,15; Exodo 6,3. M Noth pensa ter separado
os relatos de P e que estas narrativas faziam partes de uma camada redacional
e o P relato final. E Ruprecht, N Lohfink e H C Schmidt não aceita esta forma
de pensamento. A pergunta é se P é uma historia que fora incorporada à lei?
B. O Redator final e o Dtr.
O Redator final e o Dtr tiveram uma influencia decisiva na formação do
Pentateuco. Conhecemos apesar de não ter um consenso geral só entre o que
é redação do Dtr ou como J Vermeylen afirma que foi uma redação do Dtr e
que M Rose fala de um J/Dtr. Mas ainda existe outra possibilidade da relação e
que os textos P e D ou o RF são os mesmos. E Ruprecht chama o relato de P
em Ex 16 de Dtr: 15,25b-26; 16,4-5. 28-29. 31-32. Assim que N Lohfink
pesquisando Lev 26 denomina o relato P de estar com forma de Dtr e
intermeado de redação P. H Cr Schmitt denomina de redação pós-Dtr do pós-
P ou que os textos deuteronomizaram a teologia do P. A questão passa agora
a ser o problema da origem do Pentateuco. Por onde começar, qual a sua
origem?
3. O PENTATEUCO: ABORDAR PELO COMEÇO, PELA ORIGEM, PELO
MEIO OU PELO FIM?
O Pentateuco deve ser analisado como ele começou ou como foi concluído? A
preocupação de RF agora surge numa outra perspectiva de como ele está, as
questões passam a serem conjuntos literários na origem e como eles estão nas
tradições pré-literárias. Como o Pentateuco originou? Qual é o nome que deve
ser dado: Tetra, Penta, Hexa, Eneateuco? Há um conjunto entre Genesis e
Números? Como junta-lo a Obra Dtr: Dt a 2 Rs ou Dtr G? O consenso está no
Tetrateuco com M Noth e Martin Rose e o Dtr G? Na questão do Hexateuco J
van Seters fala que o J termina sua obra em Jos 24, e que é pós-exílica e o J
seria o verdadeiro autor de Hexateuco.
A escola americana entra em cena e quem rouba a cena é a escola
escandinava com S Tengstrom junto com G. von Rad eles falam da existência
de um Hexateuco como uma espécie nacional que vai dos Patriarcas a
conquista. G von Rad fala de um credo histórico na base do culto das tribos na
época anterior a monarquia e que o J onde Salomão seria o primeiro autor. A
nova critica abandona a ideia de G von Rad e o J para falar do credo Dtr e de
uma datação posterior ao século VII a. C. M Rose e J van Seters são os
autores que reconhecem a questão do projeto literário do Pentateuco.
Para ele seguindo a intuição de G von Rad deve ser buscado o projeto literário
nos credos históricos Dtr. Isto se deve ao J pós-exílico que como a
historiografia dos Gregos estava em consonância com a de Israel. O J faz de
uma tradição nacional, buscando nos mitos, lendas, sagas, etiologias a
cronologia de Israel. Assim o Pentateuco de J van Seters é uma reflexão
individual de um só autor que tem buscado nas unidades literárias no
Pentateuco, pode ser uma forma homogênea nas historias dos Patriarcas, do
Exodo, deserto e Sinai, Moises como o herói.
Os relatos de Ex e Nm tem alguma unidade devendo ser vista no corpo desta
redação Dtr e reconstruída por J conforme Schmidt, Rose, van Seters e que
este J tem estilo bem próximo do Dtr. A relação destes relatos não no estilo
nem na teologia do Dtr em Gen: 15,13-16; 22,15-18; 23,3-5; sendo um bloco
literário dentro de Gen 12-35 e Ex/Nm/Jos como uma unidade maior nos
relatos das origens de Israel. Oseias 12 recolhe duas tradições da origem e do
patriarca – Jacó, a saída do Egito sob Moises.
Os Patriarcas na historia de Israel estão juntos, na novela de José no Egito em
Gen 37-50, é diferente de Gen 12-35 e Ex/Nm e isto pode explicar a formação
do Pentateuco como se existisse uma ligação dos dois blocos literários. A
novela de José esta entre a novela, os credos e os Salmos. O Salmo 105 é o
único a fazer menção desta novela, leva a crer que os Patriarcas são
importantes para elucidar as unidades maiores e menores do Pentateuco e
suas tradições.
As tradições são fontes importantes e vitais na pesquisa da transmissão do
Pentateuco. R Rendtorff fala destas transmissões de temas do não
Pentateuco. B J Diebner e H Vorlander falam não das tradições do
Pentateuco fora do Pentateuco ou de outros livros do Antigo Testamento. H. H.
Schmid mostra a leitura profética pré-exílica em: Abraão, Isaque e Jacó nos
profetas Amos, Oseias, como uma coisa já escrita. Os outros textos são as de:
Debora, Gideão, Jefté, Sansão, Saul, Elias e Eliseu que são desconhecidas.
Isto pode ocorrer ainda que era tradição oral.
A tradição oral de estórias parece que eram conhecidas no século VII a. C.
como as tradições de Jacó e do Exodo. Esta tradição oral era conhecida por
Oseias ou já estavam escritas? Ou se isto está em Oseias já são elaborações
Dtr e inserções posteriores? Podemos ver com tudo isto que existiu uma
tradição oral e uma tradição escrita. Isto pode ser visto em B J Diebner e em H
Schmid que perguntam pelo contexto sócio – político e as ideologias. Autores
estavam preocupados agora com as origens e o exílio de Israel. O Pentateuco
para a ser considerado por muitos como do pós-exílio, herdeiro das tradições
seculares.
3.1. O JAVISTA.
O tema central do Javista é a benção ao povo. A sua pregação tem um período
que vai da criação da humanidade a destruição da humanidade no diluvio e a
sua recriação. Estes relatos compõem o J são encontrados no Período de
Salomão entre os séculos X e IX a. C., a proposta de J é criticar a soberba e
orgulho de Salomão no período do seu reinado. F Cruesemann fala que a
função do J que aceita a monarquia e a oligarquia agraria do Sul/Judá, critica o
rei e seus sucessores, a cobrança de impostos e da escravização do povo com
pesadas taxas, o endividamento e a escravidão do povo.
Para H W Wolff o J tem uma pregação de benção em Gen 12,1-4 a com a
mensagem: “em ti serão benditas todas as nações”. “No povo de Abraão toda
humanidade terá a benção” “YHWH abençoará em Israel todos os povos da
terra”. Esta é a critica do J ao rei Salomão que dominava, escravizava, não só
Israel, mas também aos povos vizinhos, “juntos a todos os povos encontrarão a
benção como salvação em vida livre e abundante”.
3.2 O ELOHISTA.
A fonte prega a presença e o temor a YHWH o Elohista tem um parentesco
com os profetas. Ele prega o abandono do povo a Deus, a idolatria e exige o
temor e o retorno a Deus. O escritor Elohista fala em forma de fragmentos e o
coletor é da época dos profetas do século VII a. C. esta fonte são pedaços e
recortes de textos que sobreviveram e foram costurados a J, E, D, P. ele é um
condenador do culto em Betel, é centralizador e de grupos cultuais de
Jerusalem, criticam o bezerro de ouro. Para h Klein e K Jaros o E é intolerante
a idolatria, e contra os cultos Cananeus e seus cultos.
Para J Schupphaus o E prega a obediência a YHWH e a lei. O E almeja o
cumprimento da lei pelo povo escolhido. Para H W Wolff a meta a ser
alcançada pelo povo é o temor a Deus. “A pregação do E ou a teologia do E é
para dar a esperança a Israel, uma nova obediência e um não a desobediência
e as tentações desta época”. O texto chave para entender o E é Exodo 1,15-
21.
3.2. O SACERDOTAL, P.
Ente autor quer pregar a gloria de Deus. Surge num período complexo e com
muitos problemas. O povo está derrotado, sem rei, tem uma única esperança
que é YHWH e este é do período do exílio Babilônico, entre os séculos VI e V
a. C. o P prega o culto, rituais, sacrifícios, o sábado, os sacrifícios, e segue a
teologia do sinal.
Para Claus Westermann o P fala da gloria de Deus, Kabod e o texto central
dele é Ex 24,15-18. Para K Elliger o alvo principal de P “é o retorno da posse
da terra de Canaã”. O P fala da experiência e do retorno do exílio, as ligações
do P com o Deutero Isaias 40-55; Exodo e Jer são enormes.
Para W Brueggemann a teologia do P está inscrita na benção e na ênfase
textual recai sobre Gen 1,28 “sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra e a
subjugai”.
3.3. O DEUTERONOMISTA.
Este bloco literário pertence ao século VI ao VI a. C. que sofre influencia e
influencia os profetas da mesma época. Tem sua origem no Norte e com os
Levitas. Vem de Israel/Efraim e narra as origens do povo e perpassa de
Genesis, Êxodo, Levítico, Numero e todo o livro de Deuteronômio.
A sua base central em Dt 12-26 e em Dt 4,44-30,20, estes textos fazem parte
de um bloco literário. G von Rad estudou muito esta parte litúrgica de D e a sua
teologia. “Tudo converge para a visão teológica da unidade: um Israel, uma
revelação, um só Deus, uma terra prometida, um só lugar de culto, e um só
profeta”. O D fala também do povo de Deus que é Israel.
3.4. A OBRA HISTORIOGRÁFICA DO DEUTERONOMISTA (Ob. H. Dtr).
Esta obra tem sete livros, a saber: Dt, Jos, Jz, 1 e 2 Rs, 1 e 2 Samuel. Esta
obra começa a sua historia narrativa desde o século VII e VI a. C. e acaba no
século V a. C. com reelaborações e releituras posteriores ao século IV a. C.
esta obra vai de uma forma de lei apresentada em Dt passando pela história,
lenda e sagas, chegando ao ápice da monarquia e estendendo-se ao exílio. A
obra é longa e bem complexa: literária e teológica.
Para dar ênfase a esta obra o patrocínio da monarquia e tem como
personagem principal: Moisés. Estas coleções de leis para este autor
representa a mensagem exortativa da palavra de Deus na boca de Moisés ao
povo. A obra em si é uma instrução legal e uma promessa de quem cumprir
permanecerá na terra prometida. As introduções como as conclusões em
numero de duas ou três cada, da obra do livro de Dt. Dentro desta obra com as
introduções e as conclusões existe um miolo, ou centro composto por leis
várias, exortações em forma parenética de Dt 12-26 as molduras são
compostas em 5-11 e 26-27 e a outra moldura inserida depois com os textos de
1-4 e 29-30.
O meio e o final em 31-34 e o famoso cântico de Moisés 32 e a benção de
Moisés 33 em forma poética foram agrupadas bem posteriormente. Nesta obra
foram inseridas as informações sobre o sucessor de Moisés – Josué em 31 e a
narrativa do próprio Moisés em 34.
Deuteronômio:
1-4 – primeira introdução;
5-11 – segunda introdução;
1-26 – miolo ou centro oi lei Deuteronômica;
27-28 – outras leis;
29-30 – primeira conclusão;
31-34 – segunda conclusão.
Esta obra começa com a sua narrativa na época do rei Josias em 621 a.C. e a
descoberta da lei no Templo, as narrativas em 2 Rs 22-23. Como narra as
invocações das leis no período de Josias. A centralização do culto em 2 Rs
23,5.8-19 e Dt 12. Esta centralização não é apenas cultual, mas para poder
arrecadar impostos, festas da pascoa, e outras festas em que ocorrem
arrecadações, a proibição de outros cultos e em outros locais, culto aos astros,
as Asheras, as Massebas, e religiões estranhas.
3.5 OS DISCURSOS DE EXORTAÇÃO EM Dt.
Dt 5-11 são discursos de exortação e de admoestações e de importância da lei,
de convicção de lealdade a Deus para manter o respeito e cumprimento da lei
e a forma de acabar com a tentação de negligenciar a mesma.
Os discursos denominados de discursos de Moisés partem da seção anterior
dos Dez Mandamentos de Dt 5,6-21. Os autores falam que os mandamentos
são bases iniciais para a compreensão da Lei: A D H Mayes e N Lohfink.
Mayes discute que o escritor Dtr foi o editor que acrescentou esta parte da
introdução ao corpo do Dt e que a forma antiga dos discursos de Moisés estava
relacionada a leis inseridas dentro do miolo de Dt 12-26 e que as bênçãos e a
vida na terra prometida aos ancestrais foram colocadas com a atenção de dar
um conteúdo maior.
A seção o perigo e a diversidade das tradições religiosas que Israel
experimentou na terra foram elaborados depois (Dt 7,1-7. 12-16. 17-26; 8m1-
10. 11-20). As repetições destas homilias, as ilustrações vivas ilustram a
tentativa de viver na terra prometida que foi conquistada. O escritor é um
pregador. Ele elaborou estes sermões com a objetividade de que Moisés fosse
reconhecido como o autor das narrativas. Em Dt 7,6-11 enfatiza a forma
teológica da eleição divina e a passagem ainda com o poder da teologia na
explicação e autoria narrou a chamada ao mistério e a autoridade
inquestionável de YHWH em Dt 7,8.
Esta perspectiva em Dt 9,4 mostra a conexão com Israel em relação as
nações e o povo de YHWH foi eleito por ele. Os discursos são paradigmáticos
falando do poder de YHWH e a sua obra e que ele tem libertado o povo da
escravidão em Dt 5,6-15; 7, 8.15-18; 8-14; 11,3-4. Poder e ato de libertação
foram como o amor divino para com seu povo. A obra do Dt mostra a teologia
simpática cheias de homilias desde Dt 5-11 onde é apresentada em seguida a
desobediência do povo e a sua revolta contra YHWH em Dt 9,6-29. A gloria e o
poder de YHWH atuam contra esta rebelião do povo.
3.6. BÊNÇÃOS E MALDIÇÕES NO LIVRO DE Dt.
Dt 27-30 mostram vários materiais como as introduções como a conclusão
encontraram as bênçãos e as maldições. No Antigo Oriente era normal
encontrar listas de maldições e benção sempre relacionadas com os tratados
de vassalagem. Um rei com outro rei ou povo e outro povo faziam acordos e
tratados e quem descumprisse com o acordo era amaldiçoado e quem
cumprisse seria abençoado, encontrados isto no Livro de Dt 29,29. Também
estes acordos foram estendidos de YHWH para com o povo.
3.7. OS CANTICOS, POEMAS E AS BENÇÃOS EM Dt.
Em Dt 31-34 encontramos poemas, cânticos e a benção de Moisés, Dt 32,1-43
é um cântico com a introdução em 31,30 e a benção em 33,2-29. O cântico de
Moisés tem uma copia escrita da lei que foi guardada sob os sacerdotes
levitas, estas leis são leis religiosas que eram lidas em publico durante o
período da celebração da Festa dos Tabernáculos em Dt 31,10.
A arca da aliança colocada em Dt 31,26. O poema ainda indica a benção de
Moisés em Dt 33 parece com a benção de Jacó em Gen 49,2-27, como estes
dois cânticos são antigos tem uma influencia profética. O relato da morte de
Moisés é um breve poema, um epílogo do código da lei em Dt, o Dt e o
Pentateuco, fala do fim de Moisés para a fé de Israel, fechando o Dt e o
Pentateuco.
3.8. A ELEIÇÃO DO POVO/ISRAEL EM Dt 12-26.
O escritor de Dt fala da eleição do povo, o Shemá Israel descreve a eleição em
Dt 6,5 e é uma confissão de fé, o reino e a sua concepção de Deus e do povo
em Dt 17,14-20 fala da promessa aos ancestrais em Dt 6,1 e 7,1. O conceito de
eleição está ligado a promessa da terra prometida como dons divinos a nação
de Israel, é uma herança, familiar e nacional, dos clãs e tribais, e reinado. O Dt
fala da eleição de Israel, esta benção de YHWH ocorre através do
conhecimento que Israel tem de Deus gerado.
3.9. CONCEPÇÃO DE DEUS NO LIVRO DE Dt 12-26.
Deus é concebido em Dt como é visto em Dt 6,4, YHWH o senhor Deus de
todo Israel, que é incomparável e que não existem deuses semelhantes a ele,
nem outros centros e cultos como o dele, Deus é deus de todos os deuses.
Não há Deus semelhante ao Deus de Israel, ele é um deus zeloso, ciumento, e
que YHWH é maior de todos os outros.
4. TEOLOGIA DO PENTATEUCO COMO TEOLOGIA DA ALIANÇA.
A teologia do Pacto ou da aliança atravessa todo o Antigo Testamento. Walter
Eichrodt fala que ocupa o lugar central, “a aliança e seu conceito é a
convicção básica de Israel em relação com Deus”. “O conceito de aliança, no
pensar de Israel, definiu a relação do povo com seu Deus, e é uma forma
especial de conhecer a Deus”.
G von Rad fala da teologia da aliança reflete os momentos mais importantes da
historia de Israel em relação a YHWH foram marcados por vários pactos. O
conceito de aliança para este autor “não é um credo, mas uma teologia”. Para
R Smend a aliança é uma expressão fundamental para se fizer uma teologia do
Antigo Testamento, o tema da aliança começa em Gen com Noé, Dt e em Gen
9 e 17 a aliança com Noé e Abraão em Ex 19,5; 24,8 a aliança do Sinai, em Dt
o nome é pacto e usa a formula !vos sois o meu povo e Eu sou vosso Deus”.
Qual deve ser a teologia do Antigo Testamento, do pacto, da aliança ou do
Pentateuco?
4.1. TEOLOGIA DO ÊXODO.
A teologia do Exodo não menciona a aliança, a aliança em Ex 1-15 é com
Abraão e não com o povo como em Gen, a teologia vem do Exodo, do credo
historico Dt 26,5-9; descoberto por G von Rad e em Gen 6,20-24 é a origem do
Pentateuco. “Os escritos do Pentateuco partem do credo, o credo relata os atos
de salvação de Deus que fundamenta a comunidade de fé” (G von Rad): os
patriarcas, o Exodo e a caminhada no deserto , a entrada na terra prometida.
Este credo é o centro da Teologia do Exodo, Dt 26 fala da libertação (Dt 5,8), o
dom da terra (Dt 6,23; 26,9) que é a liberdade do povo, a relação do patriarca
com Jacó em Dt 26,5 e a peregrinação do deserto, nos outros credos não
mencionam Horeb/Sinai e em Dt 6,2024; os credos jamais falam da criação das
coisas, mas de festas. A origem de Israel e de sua fé começa na promessa da
terra, no Exodo e na libertação do povo.
4.2. REIS E MONARQUIA.
O final da Ob. H. Dtr narram o final melancólico do rei Davi, o problema da
sucessão de Salomão, a divisão do trono deste rei, a destruição de Jerusalem,
o exílio Babilônico e o final historico: 2 Rs 25. Esta obra é dividida em 2 Rs 1,11
– Salomão; i Rs 12-2 Rs 17, a historia da reino dividido entre Judá/Sul e
Israel/Norte. Estes textos contem lendas, etiologias ocorre sempre em I Rs 17-
19 e 21; 2 Rs 1 com estórias de milagres de Elias e Eliseu e seus ciclos.
Acontecem aqui os juízos divinos, a teofania no Horeb/Sinai, a vocação de
Eliseu, a ascensão de Elias, os milagres com o ciclo de Naamã, Atalia,
conquista de Samaria por um Sulista, a invasão de Sargão. No norte e no sul
foram destruídos em 621 e 597 a 587 a. C. o rei Ezequias e o cerco de
Jerusalem em 701 por Senaqueribe, a reforma de Josias em 622 a. C. a
conquista e deportação por Nabucodonosor .
4.3. O EXÍLIO.
O período do exilio entre 587 a 538 a. C. mostra a desavença na historia da
religião de Israel, o pecado do povo, os outros deuses, uma crise seria mas
também um período de renovação, sofrimento nacional, as classes sociais e a
escravização do povo, opressão, e salvação, a reforma Dtr, a pregação e a
teologia da oposição ao reinado, a culpa é dos reis, a queda do templo e de
Jerusalem, os profetas do juízo.
4.4. DESENVOLVIMENTO SOCIAL DURANTE O EXÍLIO.
Antes deste período parece não ter registro dos acontecimentos, o Exílio ajuda
o povo escrever a sua memoria, Jeremias e Lamentações, a Ob. H Dtr
mostram o sofrimento, a deportação, a terra desolada, a população que vai ao
exílio é a cúpula diretiva de Judá, e foi denominada de Golah.
4.5. A SITUAÇÃO DO POVO QUE FICOU EM JUDÁ.
A reforma de Gedalias falha, os refugiados e os grandes fazendeiros em Jer
39,10; 40,10 fora confiscada pelos opressores, Lam 5,2; as narrativas de Lam
1,11; 2,12-20; 4,4-10 mostram esta intervenção do poder ocupador, Lam 5,11
—13. A classe alta vai para o exílio, a apropriação injusta da possessão da
terra, as medidas compulsórias, a desonra um pequeno grupo de camponeses
ocupa o que fica dos sem-terra; taxas e impostos cobrados endividam mais o
povo; a nova ameaça a população de Judá está bem perto com os povos
vizinhos, Moabe, Edom, e Amon.
4.6. A GOLAH BABILONICA.
Os deportados sofrem uma ruptura social. Perderam suas casas, seu status
social, foram arrancados de sua terra, de suas posses, parentes, o sentimento
nacionalista e a esperança religiosa é o que resta para os que foram, e os que
ficaram a herança perdida, o trabalho forçado, o comercio e a economia em
favor dos invasores. A Golah Babilônica mostrou o que sofreram no exilio e na
pátria onde permaneceram.
4.7. A GOLAH EGÍPCIA.
Como na anterior a Egípcia não foi uma deportação, mas um exilio voluntário.
Não foram forçados, mas a fuga eles habitaram o delta do Nilo, Elefantina,
Alexandria em Jer 24,8; 44. No século IV a. C.
4.8. O DESENVOLVIMENTO SOCIAL.
Mudou o estilo de vida, trabalho forçado, sem terra, a politica levou a
organização tribal, lideranças de sacerdotes e profetas e não mais de reis.
Israel pós-exílio muda toda a politica por causa da mudança social. Esta
mudança social passa a ser a função primordial de sua história.
4.9. A TEOLOGIA DA CATASTROFE DE JUDÁ.
A catástrofe de 587 a. C. é vista como o justo juízo de YHWH em Jer 37,3; 40,6
houve uma reforma partidária, começou a surgir vários grupos políticos e
religiosos, a teologia de Sião, a religião nacionalista em Lam 4,12, o templo foi
devastado, profanado os templos pagãos não existem um rei, os sacerdotes
comandam a politica, a intolerância religiosa, desfeitos os casamentos mistos e
os judeus somente tinham a primazia nas adorações.
4.10. O LAMENTO DO EXÍLIO.
A luta e a esperança de retorno é a marca primordial, não existe local de culto
e de sacrifício, a lamentação é geral, Zac 7,2ss; 8,18ss, o puro e o impuro,
surge o escritor Sacerdotal e as reformas religiosas em Levítico, a lei é mudada
em beneficio de alguns e dos Persas, começam as interpretações da Torah, os
Midraschim, Talmude, e Mishnah.
5. TEOLOGIAS DO PENTATEUCO.
Existem concepções de fontes ou documentos, nomos, lei, patriarcas,
primórdios, costumes, começo, origens, povo etc.
5.1. CENTRO DO PENTATEUCO.
Criação em Gen 1-11 uma mitologia sobre a criação do homem e de todas as
coisas, etiologias, Patriarcas Gen 12-50 os pais da humanidade, Babel,
nações e povos; Deserto Ex 12-18; Nm 10-11 fala do Exodo, do deserto, da
peregrinação; Sinai/Horeb/Lei mostra o tema da lei em Levítico; Possessão da
Terra, Nm 13-32 a terra prometida; os blocos são temas e teologias do
Pentateuco, textos mais tardios em Lev 1-7; sacrifício, centralização do culto,
Salomão.
5.2. AS LEIS.
A lei não surge no mesmo período, tem três fases, antes, durante e no pós-
exílio. As leis são costumes na vida do povo, a lei de Moisés, as leis dos
sacerdotes, da pureza e da impureza, do povo.
5.3. A Entrada no Pentateuco.
A porta de entrada no Pentateuco foi Gen 1 e 3, e o Novo Testamento, mas a
sequencia começa com Ex 20 e o Sinai, a lei é o centro e então o Pentateuco
começa em Ex 19 e Nm 10, a lei é o coração do Pentateuco.
5.4. Os Credos Históricos.
Os credos são: Dt 26,5b-0 com os Patriarcas, o Exodo, a tomada da Terra, o
deserto, Qual é o miolo do credo? Não tem lei nem criação, Israel organizado,
culto e templo, dízimo. Dt 6,21-23 tem os Patriarcas, Exodo, deserto centro do
Exodo, Deus salva e é graça, a lei é apenas um modo de levar e salvar, a lei é
dado pelo libertador, o Exodo é a salvação e não a lei. Jos 24,6b-13: patriarca,
êxodo deserto, tomada da terra, possessão da mesma, a nahalah. Exodo –
Terra – paralelo em relação ao Novo Testamento.
5.5 A RELAÇÃO EXODO/TERRA.
Estes temas são encontrados no Antigo Testament e no Novo Testamento, a
liberdade no Exodo, a liberdade em paralelo com a posse da Terra, não adianta
Exodo sem Terra, não adianta terra sem liberdade.. o Exodo sem Terra onde
possa produzir, comer o produto da Terra, semear, colher, a terra produz
liberdade. O êxodo tem Pessah, Pessah é um ritual camponês, no meio do
deserto, do povo semi e nômade.
Pessah – escravo – terra – herança – promessa.
Liberdade – Exodo- libertação – terra prometida.
5.6. A RELEITURA DO PENTATEUCO NO NOVO TESTAMENTO.
Pascoa- Morte – Cruz – ressurreição – vida. A Pessah é um tema no Antigo e
no Novo Testamento. A bíblia fala da libertação dos escravos – Egito,
Babilônia, o retorno, a possessão da terra e da herança. Estrangeiro – terra
estranha.
5.7. O TEMA DO EXODO NA BIBLIA.
Em Gen 12,10-20, Gen 20- Gen 26,6-11 tem temas como Abraão vai para o
Egito, Jose para o Egito, Gen 41,53-42,3; Gen 26,1 tudo se relaciona com o
Egito que era o maior inimigo de Israel. YHWH e as pragas, destruição do
povo, o Exodo, a libertação.
5.8. A PRIMEIRA HISTÓRIA Gen 21,8-21.
Uma escrava egípcia de Abraão é Agar, oprimida por um Israelita, uma
Hebreia. Inversão dos valores a egípcia escravizando esta estória mostra que
YHWH ouve o clamor do povo, a estória mostra que YHWH é Deus dos
oprimidos, seja por raça, cor, homem ou mulher.
5.9. O EXODO.
O Exodo abrange de Gen ao Apocalipse, em Mt 2 fala da referencia ao Egito,
jesus faz o percurso do Exodo, foi para o Egito, conheceu a escravidão, o
evangelho se deu na leitura do Exodo, núcleo da fé, “Meu pai foi um arameu
errante, foi para o Egito e é repetido no Novo Testamento, o Exodo é a chave
de leitura da Bíblia, a escravidão e a liberdade são temas centrais do Antigo
Testamento e do Novo Testamento. Exodo e terra são centros, base de fé, de
confissão de fé. Exodo – Deserto – Possessão da terra.
5.10. O EXODO E A TRADIÇÃO DO SINAI.
A tradição do Sinai foi colocada no Exodo depois, a lei entra em confronto com
a libertação do Exodo, Nee 9 fala do Shabath como fundamento de toda lei, e
ocorre depois do exílio, a obra de Nee e a releitura da lei, do culto, do templo,
Jerusalem, do segundo templo ocorrem somente depois do exílio, a lei passa a
ser a coisa mais importante que a libertação do Exodo, a lei deve manter a fé e
não a libertação e a lembrança do Exodo é um retrocesso de Esd e Nee. A
tradição do Exodo fala de um Deus presente na historia do povo, com o povo,
ao lado do povo. O Deus da lei está na tradição do Exodo, esta tradição do
Sinai é desconhecida na sua origem.
5.11. A Teofania.
A teofania no Sinai é como a teofania de Elias e Eliseu em 1 Rs 19, o Sinai tem
um Deus dos fortes, assustador, amedrontador, um Deus que mata e que se
vinga, mas é um Deus glorificador e que auxilia aqueles que não dobraram os
joelhos a Baal, a fraqueza de Deus é a fortaleza do povo. Um Deus pobre que
se faz pobre para com o povo. Deus dos pobres é o Deus da vitória, o
crucificado é glorificado.
6. TEOLOGIA DA LITERATURA DO PENTATEUCO.
As teorias das origens do Pentateuco já foram discutidas: fontes, documentária,
camadas literárias e o debate continuam com a literatura Dtr e do Cron e o
Redator Final.
6.1. TEORIA DAS FONTES.
É a teologia do J, do E, do P e do D, todos eles falam da criação, Agar, Abraão
e sara no Egito, decálogo, a pomba de Noé, todas as narrativas em duplicatas.
6.2. O PENTATEUCO ATUAL.
É uma coleção e costuras de textos, de gêneros, estilos, temas de fé,
memórias, é uma colcha de retalhos onde o miolo da colcha é YHWH e a sua
adoração.
Acontecimentos – tradição oral – escritos – blocos literários.
Dois relatos da criação Gen 1 e 2, 3 o pecado do homem, 4-11 o exilio e a
sobrevivência, 12-25 ciclo de Abraão, 26-50 outros patriarcas, Ex 1-34 saída e
libertação do Egito, Levítico as leis, Nm as genealogias; Dt as palavras , as
segundas leis. A queda em Gen 3, a historia Gen 4, a ação divina, Gen 8, a
eleição de Abraão Gen 12.
7. A TEOLOGIA Dtr.
É uma teologia da história. Narra a conquista, a criação de um povo e uma
nação, da monarquia, dos erros da mesma. O exílio, a deportação, o pecado
dos reis e do povo.
7.1. A DUPLA REDAÇÃO DO Dtr.
Conforme vários autores, inclusive a teoria é de Martin Noth o Dtr foi redigido
em duas etapas, uma antes e durante o exílio e a outra no pós-exílio.
TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO
VOLUME II
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
I - Composição
1- História primeva
2- Grundschrift - fonte sublinhada
3- Javista e Elohista
A. Javista
B. Elohista
C. Jeovista
5 - P (ou Sacerdotal)
II - Forma e conteúdo
1. O começo em Gen
A. História primeva Gen 1-11.
B. Narrativas patriarcais 12-50.
2. O Exodo Ex 1-18
2. Sinai Ex 19,1-Nm 10,10
3. A caminhada pelo deserto Nm 10,11-36,13
4. Epílogo no Dt
A. Javista
Todos especialistas concordam com o escopo de J e Elohista não tem
sido alcançado, e o fim pontua para tanto que tem sido fixado no caminho do
fim de Nm ao livro de Sam e Rs, e como que o fim do ponto é determinado
bruscamente pela data dos escritos. A interpretação tem um endereço comum,
se ele foi conservador, viu que J datado reino da Monarquia Unida (século X) e
que E é do Norte e tem sido datado no Período posterior do século IX ou mais
próximo do século VIII a. C. Isto significa que tanto J e Elohista não
simplesmente prosa abstraída de G, mas, aliás, o relato histórico separado
baseado em G. levando a história além de G ao seu cumprimento de G da
promessa aos pais, não no assentamento original sob Josué, mas na conquista
e no reino de Davi.
Sem a tentativa para conseguir precisamente que J e o material em Jz e Sam,
podem ter o ponto para duas fontes de 1 Sam e identifica a antiga, a fonte pró
monárquica com J. A transferência Abraamica em Gen 15 originalmente G,
para Davi e sua casa em 2 Sam é também atribuído a J. Se J estende de seu
ponto é debatido (ao assim chamado história da corte em 2 Sam 9-20 e em 1
Rs 1-2 é uma fonte esperada).
Outra possibilidade para o reino de Salomão é 1 Rs 4,20-21-H 4,20-5,1: “Judá
e Israel como muitos povos do mar, eles comem e bebem e foram felizes.
Salomão governou sobre todos os reinos do Eufrates para a terra dos Filisteus
e às margens do Egito, eles trouxeram tributos e serviram Salomão todos os
dias de sua vida”. Subsequentemente edições posteriores de J podem ter sido
feitas da história da fortuna da casa de Davi e do reino de Judá.
B. Elohista
E é mais difícil de fixar como a data e a extensão. Na base de uma
proveniência do Norte e o interesse demonstrado no movimento profético. E
pode ser lembrado como um produto do entusiasmo estimulado por Elias e
Eliseu, e a sua obra pode ser colocada na época de Jeú e de seus sucessores
(842-745 a. C.). O indício para caracterizar E pode ser encontrado na avaliação
da revolução de Jeú em 2 Rs 10, 20,30: “ Assim Jeú lançou fora Baal de
Israel... e o Senhor disse a Jeú”, “por causa que você tem dado um fim é certo
aos meus olhos, e tem dado para a casa de Acabe conforme tudo o que foi ao
meu coração, seus filhos até a quarta geração estarão assentados no trono de
Israel”.
Este material está embebido numa típica hostilidade Deuteronômica estimada
do mesmo rei (v. 29.31) e pode derivar de uma diferente, e simpática fonte do
Norte. A referência aos descendentes de Jeú na quarta geração pode trazer-
nos sob Jeroboão II, qual domínio pode ser lembrado mais sutilmente como o
cumprimento da promessa e da profecia. A asserção que a vitória de Jeroboão
foi levada ao cumprimento da palavra do profeta (Jonas filho de Amitai) é
particularmente instrutiva: “ele restaurou as fronteiras de Israel da entrada de
Hamati até perto do mar de Arabah, conforme a palavra de Senhor, o Deus de
Israel, que falou por seu servo Jonas o filho de Amitai o profeta” em 2 Rs 14,25.
E reconstrói a história de Israel na luz do movimento profético, começando
com Abraão, anacronicamente descrito (por E) como um profeta e similarmente
identificando Miriam, Débora (?), Samuel e outras antigas figuras do mesmo
termo. Se removermos o fundamento Deuteronômico e o comentário, que
pertence a Rs (em 2 Rs 14, essencialmente E) é predominantemente a história
dos profetas e seu impacto sobre a história dos profetas do Norte.
Para isto foi o profeta quem foi sucessor dos juízes, e o reino do Norte que
herdou o defensor das antigas tradições contra o clamor da dinastia Davídica.
Pode ser concluído que, o E foi composto no século VIII, no reino do Norte, ao
relatar antigas tradições fundamentais de G da História do reino do Norte, e
que estabelece a antiga forma do verdadeiro sucessor e herdeiro de “todo
Israel”.
B. Jeovista
O JE é o produto da fusão literária. Algumas vezes após a composição
de J e Elohista como entidades separadas, elas foram juntadas numa narrativa
contínua por um editor ou redator R JE. A análise do material sobrevivente no
Pentateuco (ou no Tetrateuco, desde J e Elohista estão praticamente não
existentes em Deuteronômio) indica que o editor usou uma variedade de
métodos em tecer as narrativas juntas. Primeiro é claro que, o modo dominante
é J, que, de fato, formou a narrativa básica.
E tem atualmente sido rompido e inserido como peça na estrutura toda de J.
Por ocasião da junção houve relatos paralelos (J e Elohista) do mesmo
episódio, nesta ocasião ocorreu uma versão que tem sido suprida em favor de
outra (foi aparentemente e foram praticamente idênticas); entretanto tem sido
tecido junto numa narrativa simples, por outro lado isto, JE é uma obra do Sul
(Judaica ou de Jerusalém) o editor qual objeto para preservar a tradição do
Norte e ao harmonizá-los com a narrativa J para a forma simples da história
composta do povo de Deus. A ocasião lógica para esta obra pode ter sido a
destruição de Samaria e o colapso do reino do Norte (em 722-721 a. C.).
Este propósito foi para conseguir a sobrevivência da população de Efraim à
lealdade ao templo em Jerusalém e o rei Davídico de Judá. Desde então foi
anunciado na política de Ezequias, conforme o relato em 2 Cron. 30,1-31, 1,
em que num esforço determinado foi feito para estabelecer Jerusalém como
centro de adoração para os nortistas como os sulistas, pode conectar
plausivelmente a complicação com o movimento em direção à reunião religiosa
iniciada por Ezequias.
Podemos então datar RJ e no século VII a. C.., e que esta obra incluí a maior
parte de J, selecionado o material de E, e fechando com a reforma de Josias e
a tentativa para “unir todo Israel” na adoração em Jerusalém.
4 - D e a Ob. h Dtr
a . O código Deuteronômico.
A maior subdivisão próxima na análise clássica do Pentateuco é D, é
identificado com os documentos encontrados no templo no oitavo ano de
Josias em 622 a. C. e corresponde uma maior parte do livro de Deuteronômio
(talvez os caps. 5-26 e 28). Especialistas têm se dividido sobre esta questão da
data de composição e proveniência destes documentos, então há um acordo
interno durante o século precedente de sua descoberta. Seu núcleo é um corpo
legal, preservado em muitas leis antigas e costumes derivados de dias da
confederação (a lei da guerra santa), e refletem a tradição do centro cultural em
Siquém e seu sacerdócio.
Em seu presente forma, os caps. 5-26 e 28 constituem uma série de invectivas
e exortações pronunciadas por Moisés antes de sua morte. Uma data de
composição no reino de Ezequias ou depois é praticamente requerida pela
ênfase sobre a centralização da adoração no santuário único, presumivelmente
o templo em Jerusalém. As tradições do santuário centrais são muito antigas,
vem dos dias da anfictionia, se não da peregrinação do deserto. Mas o
princípio de exclusividade, isto é, único e santuário central - é novo. Reflete as
circunstâncias do tempo de Ezequias: a queda do reino do Norte e a
emergência do templo de Jerusalém como somente o culto central
“independente”.
O templo em Betel aparentemente sobreviveu, mas esteve sob o constante
ataque do Sul como heterodoxo e tem sofrido considerável perda de prestígio
com a queda de Samaria. Se for finalmente destroçado por Josias em 2 Rs
23,15ss. Posteriormente, o endereço pelo sermão antecipa ou mais
provavelmente pressupõe a destruição do reino do Norte e o cativeiro de seus
habitantes, assim pontua como que para a data de 700 a. C. Uma data ao reino
de Manasses é também possivelmente como que, toda a idéia de que o D foi
composto no reino de Josias e deliberadamente colocado no templo em ordem
para ser descoberto neste local, pode ser retirado como uma fantasia.
A parte principal de D é indicada por Horeb (Sinai) e a aliança, e seu
significado para a vida de Israel. A Aliança é a garantia da vida de que
obedeceriam a suas estipulações (os Dez mandamentos e as legislações
subsequentes), mas que foram esquecidas e ignoradas, ou desafiada por seu
conteúdo, isto é certo desastre. Colocado na boca de Moisés, estes sermões
não são somente uma lembrança do lado solene entre Deus e Israel, com sua
promessa de segurança e da destruição, mas também uma antecipação da
ameaça profética da culminação da história de Israel.
Para D, Moisés é o verdadeiro profeta (18,15ss; 34,9-10) que é secundário,
qual antes dos grandes profetas dos tempos mais recentes, viu a ameaça de
catástrofe da invasão militar e conquista intensificado pelo que a prática
desumana peculiarmente da massa de deportação. Somente esperança de
Israel, ou dos que sobreviveram, leva a uma estrita às obrigações da aliança
começando com o primeiro mandamento, requer a adoração exclusiva a Javé,
e que, sobre a razão do Dtr, restringe a adoração a um lugar que tem sido
escolhido para o seu nome.
C. A Obra Historiográfica do Deuteronomista.
O efeito sobre Josias e Judá da descoberta de D no templo é familiar
de tudo. A grande reforma da vida nacional e a religião são descrita em detalhe
em 2 Rs 22,3-23,25 e 2 Cron. 34,8-35,19. O assim chamado Ob. H Dtr
provavelmente traz a sua inspiração e a composição estimulada na reforma
pela descoberta de D. Em uma maior contribuição ao criticismo do Antigo
Testamento, o especialista M Noth tem identificado e isolado a Ob. H Dtr como
uma simples e obra incluindo os livros de Dt entre 2 Rs. Começando com o
sermão de Moisés (ao qual tem sido prefixada uma introdução em Dt 1-4), o
historiador Dtr tem traçado a aliança no Dtr na história de Israel, interpretando
na luz da aliança requerida, e avaliando os reis e o povo conforme a sua junção
ou desafio do mesmo.
Ele tem incorporado muito material antigo praticamente intocável - isto é, a
história da corte de Davi em 2 Sam 9-20 e 1 Rs 1-2 que prove para todo
cronológico e o fundamento teológico. Assim neste livro de Jz ele tem
organizado cronologicamente e classificado teologicamente como heterogêneo
grupo de antigos heróis e contos populares escritos sobre eles. Nos livros dos
Rs ele tem inserido na corte oficial as lembranças de idéias cronológicas com
datas de ascensões, de reis, morte, e sucessões; ele tem também interpretado
o comentário teológico formando cada rei em relação ao seu deus ou mal
morto.
Conforme M Noth, a Ob. H Dtr foi compilado durante o exílio (isto é,
após a última data em 2 Rs), mas tem sido convincente argumentado por
outros que a primeira edição de sua obra foi reeditada mais tarde, durante o
reino de Josias. É claro que a descrição da reforma de Josias em 2 Rs 22-23 o
clímax da história, qual tem seguido é um epílogo melancólico.
Nota especialmente o cumprimento da profecia concernente a Betel em 1 Rs
13,1-3 e em 2 Rs 23,15-18, com particular referência ao nome de Josias (com
o que é antecipado na profecia) , e em conclusão no versos 25: “Antes dele foi
um rei como um não outro, que retornou ao Senhor com todo o seu coração e
com toda a sua alma e com todo o seu poder, conforme toda a lei de Moisés;
nenhum como ele surgiu depois dele”. Isto junto com o resumo formal de seu
nos v 2, vê como o final original da obra histórica. É interessante a notícia de
sua prisão e morte em Megido segue-se como no resumo.
A Ob. H Dtr foi inspirada pela convicção que Josias foi esperado da raiz
de Davi qual a sua obra e vida foi cumprida no ideal do reino, restaura o
império de sua ilustre antepassada, e também liga o seu povo à renovação da
vida em obediência aos termos da aliança Mosaica. A história inteira ajuda a
esta conclusão, o acontecimento em clímax da história bíblica. Ao mesmo
tempo o discurso Dtr e Moisés e a experiência desastrosa do reino do Norte
serviram como uma advertência de outra denúncia, assim que a catástrofe que
atualmente colocada foi não inteiramente desesperada.
Tudo têm sido duas possibilidades. Com a morte trágica de Josias, torna claro
que a alternativa foi que mais se tornou provável. É provável que a história Dtr
originalmente termine com a reforma sucessiva de Josias, e foi
subsequentemente revisada com o acordo com os fatos sombrios da história (a
tentativa patética em interpretação em 2 Rs 23,26: “Ainda o Senhor não vem da
violência de sua grande ira, por seu angulo foi especialmente contra Judá,
porque de todas as provocações com que Manasses tem provocado a ele”).
Concernente ao escopo do Ob. H Dtr, a questão pode ser colocada se
Dt 1 atualmente constitui o começo. Em outras palavras Dt 1-4 serve
simplesmente na introdução da Ob. H Dtr, ou é, aliás, a ligação entre a
narrativa do Tetrateuco (JE) e a Ob. H Dtr? Quando é lembrada que D é
explicitamente atribuída a Moisés, então a necessidade para colocar este
endereço no contexto do JE na narrativa torna claro. Menos que JE (e G) é
cortado no fim de Nm mais um pouco verso na morte de Moisés, não é possível
argumentar que a Ob. H Dtr é uma obra inteiramente independente. Não só tal
visão liga JE no Tetrateuco como desesperança, mas oferece não a explicação
para o início da Ob. H Dtr no ano 40 da peregrinação. Se no ano em curso de
D. Moisés atualmente revisou a sequência prévia do poder da morte. Então se
pode reconhecer aqui uma imitação do estilo épico.
Mas há somente uma recapitulação específica para Horeb (Sinai) e a
experiência, que antecede a história é cumprida no caminho possível vago. Em
resumo, JE é assumido, porque foi acrescentado. Se J e Elohista atualmente
colocado na história abaixo do período da monarquia, então a Ob H Dtr pode
ter usado, ele usou a história da corte, R e outras fontes. E se ele fez uso de JE
para o período pós Mosaico, ele pode duramente ter diminuído ou ignorado no
período pré Mosaico.
Provável, portanto, que a compilação da Ob. H Dtr sua história segue a
mesma linha como J e Elohista (ou JE, que é presumível tudo que foi avaliável
para ele) - isto é, ele começa com o Gen e que, o futuro de seu relato foi a
maior exortação de Moisés, o novo Documento, D, encontrado no templo. A
Ob. H Dtr tem pouco ou nada a acrescentar ao JE em sua narrativa no
Tetrateuco, pode ser então traços de sua obra (assim chamada de D 2, que
precisa ser categoricamente diminuído).
Sua empresa começa com Dt 1-4, que constitui uma introdução à história que
segue, mas também serve como uma ligação conectando-o como o que se tem
dado antes. Ele é claro que a Ob. H Dtr não pensa que a história Israelita
começa com Moisés, como que pode ser a oposição de especialista desde
Julius Wellhausen.
Concluímos que a história Dtr foi originalmente composta antes da
queda de Jerusalém, e que consiste de JE e D, mais outros materiais de uma
narrativa e arquivo natural, cobrindo o período da criação ao reinado e a
reforma de Josias.
5 - P (Sacerdotal)
Permanece o propósito com P, o último das fontes identificadas na
análise clássicas do Pentateuco. É geralmente concorde com o que P foi
composto e compilado, e completado de velhas fontes, durante o Exílio, se não
nos tempos pós-exílio. P consiste principalmente a data do arquivo de espécies
diferentes: tábuas genealógicas, listas tribais, incluindo uma dupla tabulação do
censo, e a data sacerdotal e as regras - concernente, o tabernáculo, o
sacerdócio, sacrifícios, questões do puro e do impuro.
O P embebido em prescrições legais com formas da parte do corpo e
complexo legal com forma da parte do Pentateuco (isto é, o Livro da Aliança e
Ex 34, usualmente associado com JE, com o código da lei em D e H, assim
chamado o Código da Santidade em Lev 17-26). As questões principais
concernentes a P são:
a)- é o P uma fonte independente, ou é meramente um suplemento para o JE
no Hexateuco (ou Tetrateuco)? Coloca outro caminho, é o P próprio o
compilador do Pentateuco incorporando na narrativa tal arquivo data como
parecido e como desejado?
B)- Qual é a extensão de P? E geralmente concorde que P é encontrado nos
livros do Nm, e não em Dt (exceto para o verso duplo). Mas o que sobre
Josué?.
As duas questões são colocadas, e as respostas dadas a uma influência
na visão do outro. Parece que a análise meticulosa de especialistas antigos e
sua conclusão concernente à natureza de P não tem sido derrubado por mais
recentes advogados. Ainda parece que o caso de P como uma fonte
independente é forte do que o caso contra ele. Se P foi uma entidade
autocontido, que foi caráter e escopo?
Que P em Ex-Nm é primariamente concernente a fixar em detalhes da prática
cultural do acampamento no deserto e a estabelecer como uma norma
permanente para Israel na autoridade questionada de Moisés é claro. Há aqui
essencialmente um tratamento estático de materiais antigos, com um
concernente, não, como em fonte antiga, para o movimento de Deus na
história, mas para o fundamento original de adoração, que é suporte e
sujeitante sempre. Os eventos particulares históricos têm parcialmente dado ao
tempo e o fundamento imutável de coisas celestiais.
Se P foi limitado a Ex-Nm, então a questão e seu estado independente pode
não figurar seriamente, e sua incorporação à narrativa como essencialmente
suplementada data pode ser entendida. Mas a presença de P em Gen, foi
provido de fundamento cronológico e alguns detalhes narrativos, sugere uma
margem, à última parte da história concernente. Se isto é real, e pode ser
duramente duvidosa, então podemos reconhecer em P o antigo fundamento da
heilsgeschichtliche da religião Israelita, portanto observando em G,
apresentando em outras obras históricas, e preservadas nos festivais que são
com interesse particular de P.
O interesse de P nos patriarcas, como que, requer uma correspondência
concernente como o assentamento na Terra Prometida. Como Moisés e o
fundamento da vida e da adoração no deserto são centrais em P, o prelúdio em
Gen pode somente ser balanceado pelo cumprimento em Nm e Js; mas é
somente em Jos que a expectação específica de P nas narrativas patriarcais
são cumprida.
No caminho não pode Moisés e a caminhada ou no Sinai ser lembrado
como a resolução da antecipação patriarcal. A promessa divina pode ser
realizada na ocupação da terra (que é explicitamente não na Transjordania, e
para não inclui isto). Portanto se P é uma fonte independente, e é encontrado
em Gen, como em Ex-Nm, então podemos esperar em encontrar em Js
também.
É provável que P foi anteriormente no Exílio e foi incorporado por um
redator final na assim chamada Ob. H Dtr (incluindo JE, como apontado aqui)
depois abreviado. Aparentemente R. F. acrescenta ou adiciona a referência
final a Joaquim, e este e este ponto à complexão da obra na década de 450-
550 a.C. Assim pelo meio do século VI a história primeva foi completada, e tem
sido preservada substancialmente sem mudança. Subsequente à complexão
desta obra o Pentateuco foi abstrata, e não depois que no tempo de Esdras foi
firmemente estabelecida como a Sagrada Escritura em Israel.
a . Forma e Conteúdo.
A separação do Pentateuco da história primaria, e sua assinatura ao
único lugar de honra e autoridade em Israel, foi um desenvolvimento de maior
importância. Os fatores responsáveis para a divisão entre Dt e Jos foram nem
literária nem história, mas principalmente teológica; eles provocaram a
necessidade e concernente à comunidade. Como temos visto, os especialistas
na crítica clássica identificaram no Hexateuco como uma compilação literária
básica, reconhecendo uma conexão fechada entre a ocupação da terra descrita
em Jos e nas histórias precedentes do Pentateuco.
Mais especialista recente tem identificado na história Dtr como uma literária
simples, assim dividindo a história primeva no fim do livro de Nm e conectando
com Dt com os livros seguintes. Temos visto que nem o aproximar permitindo
para uma quebra normal no fim do Dt. Ao mesmo tempo, as fontes, últimas, o
real ou documentária, corta rente na mesma linha dividida. A conclusão parece
inescapável que o isolamento do Pentateuco da história primária foi o último
estágio no processo e que foi ocasionado pelo interesse especial da
comunidade exílica na pessoa de Moisés e a experiência de Israel no deserto.
A forma sutil na ênfase do fundamento histórico das fontes antigas (isto é a
heilsgeschichtliche - promessa e cumprimento de G, elaborado em J e em E,
e o tema da aliança e consequência em D e na Ob. H Dtr) ao mais fundamental
estilo estatístico de P é discernível no novo arranjo.
Onde a história primeva é essencialmente a lembrança de Deus em sua
relação com Deus e seu povo e sua experiência junto com mais que dois
séculos, o Pentateuco que reteve um fundamento cronológico e é claro parte
da mesma narrativa para a primeira parte desta época, nunca tem seu
interesse central, nem na morte poderosa de Deus nem nas vicissitudes
históricas de Israel, mas, alias, na descrição de um eterno, perfeito, e imutável
fundamento da vida da comunidade, primeiro e completamente revelada no
Sinai e cumpre necessariamente por Israel no deserto, para o Pentateuco o
deserto o acampamento governado por todas as leis, civil e criminal, cúltica e
dietética, foi a primeira verdade realizada da antecipação esboçada em Gen, e
no encorpamento do reino de Deus,
O fundamento do deserto constitui o exemplo autorizativo e modelo para
a comunidade pós-exílica. A história tem sido subordinada à revelação e os
poderes da morte às palavras eternas. Essencialmente que foi requerida de
Israel foi de conformidade para o fundamento do Sinai, neste pode ser
encontrado a garantia de sua sobrevivência e a promessa de sua segurança. A
uma extensão considerável o Pentateuco definido é também restringido a
futura esperança da comunidade pós-exílica. Como as passagens do
Pentateuco podem ser pressionadas no serviço para o propósito messiânico,
tal experiência foi mais em casa na literatura profética.
Os temas de um segundo Moisés, de um segundo Êxodo, de uma realização
perfeita do fundamento do Sinai reflete o crepúsculo do Pentateuco sobre toda
a esperança e especulação do futuro. Assim o fundamento controlando a vida
da comunidade é a figura de Moisés que domina o Pentateuco. Sua vida
constitui o centro e fio da história da forma do começo do Êxodo ao fim de Dt
(que pode ser adicionado a visão tradicional que ele foi o autor de todos os
livros cinco da lei).
Não somente é o herói carismático do JE em sua narrativa, mas ele é também
o profeta não “ao lado de” de D, e Israel é o legislador em P. Assim todas as
fontes e juntando nos quatro últimos livros do Pentateuco são formados juntos
na figura super-humana de Moisés em Ex 34,29-35, que em Gen serve como
prólogo ao grande drama. A ênfase principal do Pentateuco é sobre a forma
intricada, mas no fundamento último de leis governando a vida do povo de
Deus, e nome mediador destas leis, Moisés, que ao mesmo tempo recebe um
tratamento completo biográfico.
D. As narrativas patriarcais.
Nas tradições tanto literárias e litúrgicas as figuram patriarcais como é
Abraão, Isque, e Jacó, mas na narrativa de Gen sobre Isaque joga o papel
menor qual o filho de Jacó, José é o herói do sustento longo e narrativo no livro
em 37; 39-50. Duplicatas no caso da tradição é mais conservador, que o Gen
na narrativa é o fim do produto de um longo processo de seleção
esquadrinhamento. O material cai convenientemente em três seções de igual
alongamento aproximadamente.
a- Abraão em 12-25;
b- Jacó 25-36;
c- José e seus irmãos em 37-50.
Sem analisar as histórias em detalhe, pode esquematizar os temas
principais. Do ponto de vista bíblico a história de Israel propriamente começa
com o patriarca Abraão, desde que foi ancestral de que Israel traçou sua
origem. Ao mesmo tempo em que, é com aparência dos pais que podemos
falar da história geral que reabilitada, não da história propriamente dita. Como
sequência cronológica e factualidade dos eventos são reconstruídos, então
pode ser não duvidoso da validade substancial do relato dos pais na Era do
Médio Bronze, e seu movimento de Haran entre Canaã ao Delta do Nilo.
O tema pertence ao Gen é promessa aos pais. Esta promessa é a
primeira feita a Abraão, quando ela é resumida no embarque sob uma nova
aventura: “Vai de seu país para outro e seu filho e seu pai em sua casa para a
terra que te mostrarei. E farei de ti uma grande nação, e te abençoarei, e farei
de ti uma grande nação, assim que você será uma benção. Abençoarei os que
te abençoar e amaldiçoarei os que te amaldiçoar e todas as famílias da terra te
abençoarão” Gen 12,1-3. É repetida frequentemente entre o livro e sempre
uma linguagem idêntica tanto para ele e seus descendentes.
Esta promessa que é solene pelo juramento na cerimonia da aliança em Gen
15,17 ss e repetida a expressão: “A lei que jurei dar a seus pais”, nas últimas
fontes, representa a unilateral e incondicional compromisso de Deus. Consiste
em três maiores pontos: a - A segurança de uma posteridade, que tem
relevância particular à filiação de Abraão em idade avançada; mas é também
uma população inumerável dos descendentes de Barão; b - nação que emerge
no futuro e; c - promissão da Terra Prometida - isto é, Canaã especificamente
como o sobrevivente por Barão após sua separação com Ló em Gen 13.
Posteriormente, a nacionalidade e o dom da terra é as diferentes facetas
da promessa divina; e para este acréscimo as narrativas heterogêneas de Gen.
Portanto a promessa divina e as nações correspondentes são obrigações
humanas e respostas, refletidas no comportamento dos patriarcas. Há uma
série de intercedido de episódios dramáticos, que mantém interesse, todo
suspense, e, sobretudo o enredo desenvolvido e o movimento da história no
livro de Gen são mais ilusões que fatos. Assim, o tema do primogênito esta
fortemente em conexão com o nascimento de Isaque (e repete em conexão
com Rebeca e Raquel), que requer a intervenção milagrosa por Deus.
Nascido uma vez, Isaque é herdeiro único da própria promessa;
consequentemente a esperança de progênita pertence ao perigo com que cada
ameaça para a vida da criança. A história principal do sacrifício de Isaque (Gen
22) tece este tema prova de Barão, para retratar Deus como instigador e
Abraão como o instrumento relutante do enredo para destruir a criança e a
destruição da promessa junta. Quando o anjo intervém no último momento, é
mais que Isaque que foi salvo.
Na escala marginal, o tema envolve a sobrevivência dos patriarcas e suas
famílias, constantemente ameaçadas pela violência da natureza e do homem.
Em edição há um problema delicado de manter a identidade no meio de uma
população alienada que coloca a amizade um perigo grave (de submissão) do
que de hostilidade, que é má sempre. Assim para assegurar e manter um pé
em Canaã prova além de seu poder.
De fato, eles sempre são da Terra Prometida no final de Gen como eles foram
ao começo - isto é, no Egito do que na Mesopotâmia. Entretanto, certo sucesso
simbólico foi cumprido: Barão pagando um preço exorbitante (Gen. 23), foi
capaz de assegurar um pouco do enredo de grande cemitério para a sua
família e a si próprio. Assim o livro feche simbolicamente com os filhos de Israel
fazendo em ordem para visitar seu pai, Jacó, que morreu no Egito.
Conforme a tradição de um longo intervalo (40 anos) separa os
patriarcas do Êxodo e a época de Moisés. Que a segurança de um número
pode ser questionada, o esforço de certos especialistas a fechar o relato todo e
trazer os patriarcas, e José em particular, no período do bronze Antigo não tem
sido sucedido bem. As histórias dos patriarcas no Bronze Médio (em 2100-
1500 a. C.) na ostentação e fundamento, que Moisés pertence ao fim do
período do Bronze Antigo, especificamente no século XII a. C.
A base quebrada na sequência da narrativa confirma a validade da tradição:
uma nova era tem começado com o livro do Êxodo. A vida de Moisés, 120 anos
conforme a lembrança bíblica pertence realmente aos livros do Pentateuco. Há
uma divisão conveniente em três gerações de 40 anos cada: do nascimento à
morte; o pastoreio no deserto; o libertador e o legislador.
A Bíblia, como que passa brevemente sobre o primeiro das duas fases da vida
de Moisés (cap. 1-2 Êxodo) e concentra a atenção sobre o terceiro (cap. 3). O
material bíblico cai no fundamento conveniente seguinte: a- os eventos acerca
do Êxodo no Egito; b- a experiência de Israel no Monte Sinai; c- a caminhada
no deserto e a conquista da Transjordania; d- os discursos de despedida de
Moisés.
2- O Êxodo (Ex. 1-18).
Na base da associação fechada da tradição do êxodo com o festival da
Páscoa, tem sido argumentado que a narrativa nos caps. 1-15 atualmente
constitui a liturgia da Páscoa. Assim o caso pode duramente ser preservado, a
idéia tem provido ser identificado. A história é relatada em tal caminho para
enfatizar tanto sua historiedade irrepetível como o seu caráter dramático,
designado para a recolocação litúrgica. Uma vez que a aventura única da
geração de escravos no Egito e a experiência comum de todas as gerações de
Israel.
O fundamento do material sugere tanto um longo período de transmissão e um
fundamento par a sua preservação. Então a relação para uma sequência do
fenômeno natural das pragas pode originalmente tem tido, eles são agora
imobilizado e isolados por fórmulas estereotipadas, e arranjadas como um
novelo ou colador de madeira no meio do conflito entre Moisés e Faraó para a
libertação dos escravos. Na forma presente da narrativa, todo protagonista e
antagonista são marionetes agindo fora partes preparadas ao lado deles.
Somente um participante independente é Deus mesmo, e um antigo evento
designado como desacordo pirotécnico do poder divino e da majestade: a
mostrar, em resumo, que Deus é que Moisés e Faraó são seus servos, mas em
diferentes caminhos. Entretanto a agência de Moisés e a obstinação de Faraó,
milagre são colocadas sobre milagre é colocado ainda tem o clímax triunfal. Em
ordem seu efeito cumulativo, Deus encontro é necessário não somente para
encorajar Moisés e os Israelitas, mas também para fortalecer a resistência de
Faraó, ele por última falha e liberta os escravos como parece.
No curso atual dos eventos é obscurecido, e joga como fatores humanos
são distorcidos por um lado apresentando o poder da morte de Deus, e então
ênfase teológica é válida. Exceto para a intervenção para a poderosa do todo
poderoso Deus, a libertação de um povo da escravidão do Egito, a grandeza do
império no mundo, foi tanto impossível e impensável. Por um lado, Israelita ou
Egípcio, ou qualquer um, se o que às vezes ou um futuro tempo, ilude a si
mesmo com a noção de que aconteceu foi natural ou explicável em termos
humanos.
O decisivo e somente em verdade significante fator foi a mão de Deus. Se não,
a bravura de Moisés e a lealdade de seus seguidores têm dado para nada.
Como é que Moisés é caracterizado mais pela relutância do que pelo
entusiasmo por causa e o povo pela covardia, aliás, do que pela coragem. Mas
isto é tudo. Deus age na serie de golpes fortes, que coloca um clímax
determinando na matança do primogênito e a partida rápida dos Israelitas.
Estes dois eventos constituem a ocasião da Páscoa, e a dura vida formou o
núcleo da liturgia. A cruzada formosa do Mar Vermelho encore todo clímax, e
constituí a morte medida de tudo.
Este evento é descrito na prosa e o relato no cap. 14, que é dividido, conforme
muitos especialistas, entre J, Elohista e P. É também celebrado no cântico de
vitória no cap. 15, que pode ter sido servido Israel no propósito nacional e a
culminação da Páscoa e sua observância. Cruzar o mar marca não só o fim da
escravidão e o começo da liberdade, mas também a separação de Israel do
mundo, e o começo de sua história como peculiar e o povo distinto de Deus.
No curso da caminhada, o processo de separação da claridade e forma.
Portanto na última praga esta tendência foi aparente, as pragas afligem
somente os Egípcios, como os Israelitas estão poupados.
No deserto a marca especial do favor e proteção como presente igual; o pilar
de fogo e da nuvem, o anjo, os dons miraculosos das codornas e da mana,
todos identificaram Israel como unicamente diferente. A característica distingue
e o relacionamento com Deus. É precisamente no fato que Deus foi com eles
que seus separados têm sido visto (Ex. 33,16). Tanto o povo e a época foram
assim marcados frequentes pelo sinal especial da proteção divina. Somente a
geração no deserto enviado nos milagres do maná e da codorna, o pilar e o
anjo, e acima de tudo, o homem Moisés, que brilha a face refletida da Glória de
Deus. Como este foi um período de teste para todos e punição para muitos, e
foi também encarnante criativa e normativa de experiência de Israel
determinando para todos os futuros de toda a história.
3 - Sinai (Ex. 19,1-Nm 10,10).
O Sinai e a revelação e aliança das dez palavras são justificadas
lembrando o evento crucial na experiência religiosa de Israel. O compilador do
Pentateuco tem sublinhado a importância do Sinai por fazer na cena, e Moisés
o agente, para ordenar a vida toda de Israel. Praticamente toda a legislação de
Israel, incluindo as prescrições para o tabernáculo, sacerdócio, as festas, os
sacrifícios e serviços, como as regras da vida comunitária, estão assinado ao
cotidiano do deserto. As demandas ou obrigações da aliança são palavras
principais de Deus a Israel, como para Israel a meta última para cumprir em
palavras e morte do fundamento estabelecido para o começo nacionalidade, e
para cumprir pela obediência o requerimento do resumo de Deus para ser “o
reino de sacerdotes e uma nação santa” (Ex 19,6).
É, portanto não acidental que torna o esforço da comunidade pós-
exílica em direção a reconstruir a comunidade Mosaica. Do Exílio sobre a vida
comunitária foi governados pelas prescrições do Pentateuco, como elaborado e
interpretado pelo sacerdote, Levita e o escriba depois, o rabino - no corpo que
acumula sobre os séculos, e foi garantido no tratado da Mishnah e da Gemera.
Tem sido, portanto, uma tradição legal em Israel que vem dos tempos
patriarcais e continuam nos tempos bíblicos e pós-bíblicos até o presente.
Os conservadorismos tenazes com flexível adaptabilidade da lei bíblica
podem ser ilustrados amplamente por comparação entre o procedimento legal
lembrando pelos códigos Mesopotâmicos para o qual os costumes legais são
relatados, e que são descritos no Talmude nos últimos 1500 anos depois. A
data constitui o meio termo do longo processo da transmissão legal e
desenvolvimento. Assim a divisão da herança entre os herdeiros, da antiga
prática Mesopotâmica de assinado “uma dupla porção” do filho mais velho é
refletido na história patriarcal. A mesma prática é atestada, explicada e
confirmada em detalhe pelo Talmude.
Neste longo processo os períodos da monarquia podem ser lembrados como
insignificante legalmente como um interlúdio. A legislação do Pentateuco, com
raízes nos costumes patriarcais, e sua substância derivada das decisões e
precedentes da época dos juízes, mostra poucas influências de ou interesse na
monarquia (Dt 17,14-20 que é referência somente específica para o rei todo
como o código legal do Pentateuco, e duramente pode ser lembrado como a lei
codificada).
Que a monarquia poderosa influenciou no procedimento judicial e legal
em prática pode ser vista da alusão frequente nos livros históricos - isto é as
reformas judiciais de diferentes modos institucionais pelo rei e a combinação
dos decretos reais afetando a população ou algo desta parte, e as decisões
reais feitas numa variedade de casos criando precedentes com a força
determinante. Mas de tudo isto, pouco ou nada tem sobrevivido na lei. O culto
foi menos duvidoso numa exceção, desde a monarquia pública no templo, tal
ao último é a tradição preservada na Ob. H. Dtr.
Aqui, como que, o sagrado costume da época pré-monárquica foi
preservada, embebida no último ritual do templo. Portanto, o expurgo repetido
e a reforma de Israel para a adoração tendem restaurar a antiga prática e
remover os últimos acréscimos. Assim a legislação do Pentateuco foi o
resultado de um esforço deliberado para compilar as antigas leis e costumes de
Israel, tudo a descobrir o fundamental original dado no Sinai e publicado como
uma sombra do arquiteto da nação, Moisés.
Toda a exclamação é um grande fator, temas entre tanto, uma coleção
arcaica de material legal e cúltica refletindo o antigo período da nação entre
Moisés e a monarquia. A diferença nas formulações legais dos códigos do
Pentateuco não faz, como uma regra, indicando a evolução no fundamento da
lei, mas a variação legal e desenvolvimento. O corpo do código na tradição de
diferentes santuários foi formado.
Os eventos do Sinai foram associados no Judaísmo posterior com uma
das três grandes festas religiosas do antigo Israel na Festa das Semanas
(Pentecostes) ou dos Primeiros Frutos ou das Primícias. As outras fases do Ex
- Dt em seu complexo é como que associado com os maiores festivais: o Ex
como a Páscoa (ou o pão não Levedado) e a da caminhada com a Festa dos
Tabernáculos (ou das Colheitas). Assim as três celebrações anuais juntam
reproduzirem o ciclo do Êxodo-Sinai - caminha que é a real substância do
Pentateuco. Cada ano Israel vivia os dias mais importantes de sua existência:
uma vez liberou da escravidão, criou o povo de deus pelo rito da aliança, e
julgou e purificou pelo rigor da viagem no deserto a ser a forma de vida na
Terra Santa prometida aos pais.
Sinai e sua aliança são o tema central do Pentateuco a forma atual. Para
o compilador, Sinai é o objetivo central do Êxodo, a criação da aliança e
comunidade o propósito da libertação divina (Ex 3,12: “Quando tenho retirado e
formado o povo do Egito, serviras Deus nesta montanha”). Tem sido
reconhecido, como que, os eventos do Sinai estão isolados no fundamento da
promessa e cumprimento das antigas narrativas, em que as posses são da
terra é a meta. Assim espera a história a proceder da experiência inicial dos
patriarcas à opressão do Egito, a libertação da escravidão, o movimento entre
o deserto, e a invasão e conquista da Terra santa (como os fatos, encontram
na confissão de fé, em Dt 26,5-9).
Neste ponto, o estabelecimento formal do novo estado pode tomar lugar com a
ratificação de um acordo solene entre deus e seu povo. Tal evento é
atualmente lembrado em Jos 24, o significado histórico do qual tem cada vez
mais sido reconhecido. Com a reconstrução. Com a reconstrução de sua
coesão lógica sequência de eventos, o assunto deve ser resto.
Mas a celebração em Siquém é tratada como ocasião para a renovação e não
iniciando a aliança. Sinai tem inteiramente recolocando-a no último papel,
assim a tradição é tratada. Sinai pode vir embaraçar no meio da história, mas
não é última invenção caprichosa inserida onde pode fazer mais prejuízo. É
também antiga e importante uma tradição (tanto em J e o E, portanto em G) ser
colocado de lado. Quando os eventos do Sinai podem colocar melhor em um
local diferente ou num tempo diferente o reconhecimento de sua posição
presente pode ajudar a validar a tradição.
A dificuldade com o Sinai, como que, concerne não somente as
questões geográficas e históricas. Há também um conflito na motivação entre a
história básica da promessa e cumprimento e alianças do Sinai, na forma têm o
endereço divino aos pais, que encontra sua realização no poder da morte da
libertação e da conquista. Isto constitui a ação graciosa da deidade, foi
realmente reconhecido pelo povo agradecido. Mas o Sinai, com sua forma e
ameaças, vem no meio da história: após o Êxodo, que é o pagamento sobre a
nota promissória original, mas antes as obrigações são completamente
mudadas na Conquista.
No Sinai os movimentos da história são temporariamente interrompidos, para o
escritor deseja ao reexaminar e especificar em termos mais formais o
significado do relacionamento entre Deus e o seu povo. Portanto nas narrativas
patriarcais o significado da promessa divina e na proteção tem sido associado
em termos de obrigação. A própria gratidão é o carregar as obrigações, e a não
solicitada como dom evocado à resposta mais elaborada. Um endereço
incondicional atualmente numa obrigação ilimitada: a história de Abraão em
Gen 15 (da divina promessa), em 22 (da obrigação ilimitada humana) ilustra
este inter-relacionamento inescapável. Menos dramaticamente, Jacó como
reconhece tanto o privilégio e a responsabilidade de uma paternidade nova
com El Shaday (Gen. 28,10-22).
Tais histórias, como que, refletem o escopo indeterminado e a profundidade de
um relacionamento pessoal, e pode não definir o estado normal do povo.
Somente depois da segurança definida tem sido dado ao bem poderoso de
Deus, e independentemente do curso da graça predeterminada, o Sinai ocorre
como interlúdio, ao estabelecer uma comunidade responsável e para
especificar a natureza e extensão de sua obrigação para a sua suzeraneidade.
Assim Deus tem previamente anunciado sua responsabilidade para o
envolvimento no destino de Israel, assim agora o custo para Israel de sua
própria responsabilidade e envolvimento é revelado.
A formulação dos termos é colocada em forma negativa para indicar os limites
entre o que a comunicação da comunidade de Deus é conduzir este afazer e
além do qual pode não ir. O mandamento é colocado sobre cada membro da
comunidade da aliança, a sociedade como um todo é responsável por seu
esforço. Essencialmente, que é requerido de Israel é a obediência,
formalmente no sentido de subscrever à demanda divina, mas muito do que, a
conformidade para o caráter e propósito de Deus.
A distinção de Israel é a presença de Deus em seu meio, por um lado sua
fonte e esperança de glória e a ameaça principal para a sua existência. Ao
certo que a benção e honra, paz e segurança, aliás, que o juízo e destruição,
são acompanhadas de sua relação íntima, é o proposto do código da aliança.
O objeto é para atingir a santidade de Deus é: “Será santo porque Eu o Senhor
teu Deus é Santo” (Lev 19,2; 11,44; 20,7 Ex 19,6).
Que toda a vida de Israel foi envolvida na regulação da aliança foi
reconhecido deste ponto de partida. As estipulações originais resumem nas
Dez palavras, como a tradição atesta. Mas o caso e a lei do culto,
comportamento moral e ético, as práticas econômicas e sociais, a observância
religiosa e o festival, são submetidas sob os termos da aliança, assim que a
maior parte da legislação do Pentateuco foi lembrada como uma extensão de
acordo do Sinai.
O livro da Aliança e seus paralelos incompletos em Ex 34 (também o código
de santidade - H em Lev 17-26) representam historicamente a penetração da
aliança do Sinai na vida da comunidade após o assentamento em Canaã. O
processo de expansão e proliferação é demonstrado em Lv e Nm, que o Dt é a
recapitulação de seu processo, enraizado da fonte separada (Israelita do
Norte). A elaboração da aliança é uma regulamentação detalhada associada
com o Sinai encampando e refletindo num caminho artificial e estático que foi
sempre real no sentido histórico. A legislação do Pentateuco criou a aliança do
Sinai. A compilação é como um perfeito e completo documento originado num
evento simples revelador.
Quando a lei desdobra numa janela glacial, enfatizando a permanência e
a imutabilidade, o propósito da narrativa tem a forma diferente. Aqui a aliança é
quebrada como parece que é feito. Após o protesto e as cerimônias, a aliança
é ratificada no comensal comum pelos anciãos na presença de Deus (ex 24, 9-
11). Dentro de 40 dias, o povo tem rebelado, violado o termo principal da
aliança, e incorreu na ira do suserano. As penalidades implícitas na aliança são
ameaçadas, mas os desastres são por pouco desviados pela intervenção de
Moisés. A segurança aliança é feita, com novas tábuas para recolocar a
quebrada.
O conflito essencial entre as duas idéias da aliança uma do mandamento
divino a Israel aos pais, que é irrevogável, e a outra da disputa com a ameaça
de aniquilamento por Moisés é formada claramente no episódio do bezerro de
ouro. O resultado é que a promessa aos pais permanece inquebrável - isto é,
Israel sobrevive - mas por este fato não significa a garantia de proteção ou de
isenção da consequência da aliança do Sinai.
Ao mesmo tempo, então as penalidades para a violação da aliança do Sinai
são inescapáveis e de devastação, eles estão sujeitos ao primeiro e
inquebrável mandamento divino. Assim a obrigação divina e humana é
intermediada, mas sem contingência ou a dependência sobre cada outro. Cada
uma possui remorso na lógica de seu próprio caráter, e juntos eles determinam
o curso e a consumação da história de Israel. A derrota de Israel no Sinai é
pago pelo sofrer, mas o mandamento divino é cumprido na renovação da
aliança. A segunda e a terceira são similarmente desastrosas para Israel, de
fato, toda a geração pode estar em perigo no deserto, mas o juízo aos pais é
mantido quando a próxima faz sucesso entrando na Terra Prometida.
A consequência prática principal da viagem no deserto do Sinai e a
solenidade da aliança foram a construção e a dedicação do Tabernáculo. O
detalhe concernente da instrução do tabernáculo e a sua mobília, e o
sacerdócio que serviu nele, foi dado a Moisés pelo próprio Deus (Ex 25-31). Há
uma repetição in extensio em (Ex 35 - 40) onde a obra foi atualmente colocada
depois, ou talvez para enfatizar o papel meticuloso com o qual cada detalhe
que foi cumprido em conformidade como o fundamento original. O caráter
antigo da religião de Israel (isto é, a falta de imagem da idade) ilimitado contra
uma identificação completa do tabernáculo da abóboda celestial como uma
religião pagã, portanto a presença de Deus foi localizada no tabernáculo (para
o Pentateuco em P na expressão Kabod YHWH glória ou poder de Javé e a
expressão shem YHWH o nome de Javé).
O tabernáculo foi assinalado e teve uma função dupla: professam como a
santidade da contaminação pelo povo (nota restringindo as regras do
fundamento no Monte Sinai e a razão para isto em Ex 19), e, portanto o outro
lado, a proteção do povo da fúria da ira divina. Os sacerdotes ao povo,
incluindo a instrução em, e interpretação do poder divino. A propriedade do
nome no livro de Leva, o serviço do tabernáculo é descrito em detalhe: os tipos
e propósitos dos sacrifícios que são centrais para a adoração (caps 1-8) e a
responsabilidade e prerrogativas do sacerdócio (caps. 9-15) culminando na
liturgia do Dia do Perdão, a posterior observância mais solene (cap. 16).
Aqui o sumo sacerdote, qual pode entrar no Santo dos santos, mediador pela
misericórdia de Deus para seu povo entre o ritual do bode expiatório. Nesta
mostra os pecados acumulados e as iniquidades do ano previsto foram
removidos, e a reconciliação entre Deus e o povo cumpriu-se.
O assim chamado de Código de Santidade Holiness Code; em Leva 17-
26 é um resumo próximo das prescrições legais, regras cúlticas e a exortação
moral, que pode ter servido como catecismo para alguma escola do santuário,
ou como guia para Sacerdotes e Levitas em sua obra de Mestres do povo.
Nm começa com a finalização no Sinai: a dedicação do tabernáculo:
somente quando este trabalho e elaborado e prolongado na cerimônia foi
completado, o último sacrifício do animal e o último dom oferecido, foram Israel
convocado para a marcha.
Neste presente forma na tradição do Sinai centra sobre a elaboração da
obrigação da aliança, em associação fechada com a construção e a dedicação
do tabernáculo. O tabernáculo simbolizou a Presença de Deus santo no meio
do seu povo, que a legislação da aliança definiu o caráter e a taxa de um povo
não santo. Atrás do tabernáculo de P, como também por trás das codificações
diferentes da lei, tem uma simples e talvez historicamente mais validada
tradição da aliança do Sinai à tenda da Reunião.
Esta tenda da reunião não foi uma réplica de uma casa celestial, mas um local
onde Deus e o homem encontram o fundamento de seu negócio pertinente. O
centro para esta função foi a Arca da Aliança, símbolo do sujeito legalmente da
natureza do relacionamento entre Deus e Israel. A associação da arca e da
tenda feita como justiça onde mais do que a Santidade cúltica do modo
principal da comunidade de adoração. Para render assim a decisão e levá-la da
conformidade com a aliança às regras foram obrigações principais da
comunidade de uma assembleia na arca.
Da arca e da tenda desenvolveu-se o esquema elabora do agora
preservado no Pentateuco, mas a essência da ênfase, mas santidade definiu
em termos de obrigação legal e moral, como de pureza ritual e cultural.
4- A caminhada pelo deserto (Nm 10,10-36,13).
Esta seção consiste de uma base de material narrativa intercalado como
a data do P, que tem algumas conexões aparentes e superficiais com as
historias ou seu pessoal. Se propósito é para explicar como ele aconteceu que
Israel, que saindo do Sinai para Canaã no ponto de partida no ano segundo
após o Êxodo (Nm 10,11) mudado no fim dos últimos 38 anos em curso na
Transjordania ainda lutam para fazer entrar na Terra Prometida.
Este estado de afazeres repousa um sério problema para o compilador,
que fez pouco esforço para relatar a narrativa continua - isto é, 38 anos se
passaram em silêncio. Colocando aqui que são numerosos períodos na
história, que estranho em si é improvável, estes fatos sugerem um núcleo
autêntico da tradição é no meio dele. A invenção tem produzido Israel pela rota
bizarra descrita, ao país errado.
A diferença na cronologia é um grande branco, assim a narrativa é
artificialmente dividida entre os eventos do segundo ano e que estes são 40
(depois de 20,1). Este embaraço claramente reflete a tradição firme que a
geração qual saiu do Egito para alcançar a Terra Prometida, mas peregrinou no
deserto - incluindo especificamente os líderes, Moisés, Aarão e Miriam. Este
contratempo, que parece fatual na face dele, é explicado na elaboração como o
resultado do desenvolvimento dos relatos dos espias (caps. 13-14).
A mistura da Realpolitik e a teologia pode não ser convincentes, mas é
duvidoso para preservar a importante verdade do que uma tentativa de invasão
de Canaã que no Sul falhou. E falhou mal, de fato, que a geração passou antes
em Israel por construir fortemente para outro esforço, a cada um então foi feito
de outra direção. A convocação de guerra com Edom e Moab (aqui uma
espécie de uma evasão recíproca foi praticada) tende a confirmar a impressão
de diferença militar, então as dúvidas de outros fatores, não excluem o reinado,
colocado no governo.
Ao mesmo tempo, aliás, a ajuda na caminhada de Israel, durante o período do
Êxodo, pode sugerir que a Terra Prometida não fixou um objetivo como na
nosso presente fonte indicada. Pode ser eles derivam do que se encontra
numa fraqueza na área assentada. A conquista da Transjordania não foi parte
de um plano original, conforme o relato bíblico resultou da obstinação de Og e
Sion, que recusaram permitir a passagem dos Israelitas entre os seus
territórios.
A impressão falta pela lei e pela história é que o forte da formação e a
consolidação da força ainda os Israelitas foram capazes de encontrar o inimigo
no campo e a derrota dele. Dificuldades internas continuaram: informação dos
espias é desastrosa, e a revolta de Coré (P) e de Datã e Abiram (JE)
ameaçaram a real existência da comunidade. Por outro lado, a narrativa de
Balaão mostra Israel numa luz mais favorável, como este Deus internacional é
incapaz de resistir a pressão persuasiva do Deus de Israel e as profecias o
esplendor e poder de uma nova nação para a consternação de seu padrão e o
detrimento sério de sua própria fortuna. Os oráculos de Balaão, como o Cântico
do Mar Vermelho, são exemplos fortes da antiga poesia Hebraica,
autenticamente retratando Israel na caminhada pelo deserto.
Com a derrota de Og e Sion, Israel por último foi uma exclamação na
possessão de um território conveniente. Que o assentamento na Transjordania
foi provisório e preliminar, e nesta nota que o Tetrateuco encerra. A caminhada
tem vindo a um fim, e Israel é possuído para uma aventura final.
Antes da invasão de Canaã, foi um interlúdio: Moisés nos seus sermões
de despedida na Planície de Moabe no último ano da caminhada, e
brevemente antes de sua morte. Nesta quebra na narrativa sequente que
focaliza a atenção no significado especial da experiência do deserto, para este
endereço Moisés recapitula a experiência do deserto começando com a
revelação de Horeb (Sinai).
A ênfase particular é colocada sobre a aliança e sua estipulação. As Dez
palavras são repetidas (no cap 5), então o sentido do primeiro mandamento é
explicado e elaborado por seis capítulos adicionais (6-11), começando com a
recordação do tema principal da aliança em termos positivos: “Amares o
Senhor teu Deus com todo o seu coração, e com toda a sua alma, e com todas
as tuas forças” (6,4). Aqui seguem (12-26) um corpo material legal similar para
a coleção nos livros anteriores do Pentateuco, mas trabalhando no estilo
oratório. Os fatos adicionais e presumivelmente originais do fundamento da
aliança são preservados no cap. 27 (benção e maldições), a cerimônia da
renovação da aliança é conectada com os montes Ebal e Garizim, nas
proximidades de Siquém em Jos 24.
Dois antigos poemas (Dt 32-33, tanto provavelmente datados do período
da anfictionia ou na monarquia primitiva) são acrescidos no livro que fecha com
a morte de Moisés. Para o Dtr, Moisés e Miriam foram feitos pelos profetas,
mas muito mais do que um profeta como Moisés, do qual o Senhor fez
conhecer face a face”.
O Pentateuco é uma apresentação composta do começo de Israel.
Gênesis inclui a criação e a história primeva, as narrativas patriarcais, é um
preambulo. O centro de interesse é a formação de Israel: O Êxodo, o Sinai, a
caminhada e a Transjordania são as palavras chaves. Esta história é
circundada pela vida de Moisés, que é o agente mestre do poder de Deus e o
arquiteto principal de Israel. O poder de Deus constitui a narrativa básica,
principal de Israel. O poder de deus constitui a narrativa básica, para mostrar o
relevo da estupidez e a Maldade de Israel. Descreve o Tabernáculo e a aliança
do Deus santo no meio de seu povo escolhido, que a interação do
mandamento de Israel.
A ênfase especial dos sermões do Dtr, como que o Pentateuco fecha, é sobre
a aliança e responsabilidade de Israel; obedecer significa vida, desobediência a
morte, em termos possíveis simplistas (Dt 30,15 no contexto deste discurso).
Estas palavras foram à ajuda na caminhada na margem do desastre (também
Jr 38,2). A aliança do Sinai-Horeb, com suas sanções e as penalidades, que
pode não ser colocado lado a lado em favor de algo mais numa apetitosa
doutrina do privilégio da eleição. Mas a última palavra do Dtr foi uma
esperança. O comitê de Abraão foi eterno e irreversível: “Para o Senhor teu
Deus e a misericórdia de Deus, ele não falha para você ou destruí-o ou
esquece a aliança com teus pais que ele jurou” (Dt 4,31).
b. História do criticismo de Pentateuco.
A investigação, sistemática do Pentateuco tem sido colocada no
passado em 200 anos. Praticamente os especialistas do A T em notar
escrevendo que a forma extensiva sobre o assunto do Pentateuco, como
resultado que a literatura pertinente é assim vasta para definir satisfatoriamente
na compilação, pode ser menos adequada revisão e avaliação. Podemos estar
contentes com um rápido esboço sobre o assunto.
O criticismo cientifico do Pentateuco é comumente dito tem começado
com Jean Astruc, um físico católico Francês, que publicou seu livro Conjectures
sur les mamoires dont il paroit que Moyse est sevi, pour composer le livre de la
Gênese em 1753. Portanto ele tem precursores, e algo de seus trabalhos e
conclusões sobre a diversidade em Gen tem têm sido antecipadamente
esquecidas. Durante os 100 anos seguintes, os ensaios principais da análise
literária do Pentateuco foram trabalhando fora de uma sucessão de
especialistas continentais brilhantes ainda os proponentes da “nova teoria
documentária” emergiu triunfante. No último quarto do século XIX, Reuss-Graf-
Kuenen-Wellhausen com suas hipóteses em varrido, e foi totalmente aceito
como a solução definitiva para os problemas literários do Pentateuco.
Em particular, os escritos de J Wellhausen resumiram estas contribuições de
especialistas de uma geração prévia e apresentada assegurando os resultados
do criticismo literário numa compacta e decisiva mostra, brevemente
simbolizada pelos especialistas do tetragrama J, E, D, P. J e Elohista foram
fontes narrativas, datadas dos séculos IX e do VIII respectivamente, como a
compilação JE foi acrescida no século VII. D foi pós-exílio, a edição final do
Pentateuco toma lugar no século V-VI cerca do ano 400 a. C.
Muitos novos desenvolvimentos têm ocorrido desde o tempo de
Wellhausen, isto é por assim dizer que a hipótese documentária permanece o
marco do criticismo do Pentateuco, e a fundação para toda a pesquisa
posterior. Este desenvolvimento pode ser agrupado em três classificações:
análise literária, investigação da crítica da forma e a história da tradição. Como
que uma ultrapassagem e os especialistas trabalham na encruzilhada da linha
divisória, eles estão ajudando a direção do interesse e da investigação.
Hipótese Documentaria.
Desde o Pentateuco é a literatura e atrás de seu presente complicação
destas fontes (se claramente definiu documentos ou a tradição oral), a análise
literária permanecerá uma tarefa básica do criticismo do Pentateuco, e as
outras disciplinas podem ser usadas e necessárias. Por muitos anos os
especialistas tem se engajado em redefinir a análise documentária. Tem
geralmente sido concedido que nenhuma das maiores fontes é em si mesmas
uma unidade global.
Por outro lado, as datas, secundárias e suplementares têm sido
separadas de materiais primários de fontes (isto é, D é a redação Dtr de D, o
código encontrado no templo); por outro lado, fontes independentes têm sido
identificadas dentro de longos separados da fonte original E, assim J1 e J2
foram isolados de P a e P b e assim por diante. Porque as siglas usadas para
identificar as fontes separadas e as adições secundárias tendem ser confusas,
as novas letras têm aparecido na formulação documentária: L para Jl por
Eissfeldt; K por J Morgenstern; S por R Pfeiffer. Como parte do mesmo
processo de reexaminação, duas das antigas fontes têm sido mudadas,
Elohista e P. Estes são documentos independentes ou suplementares e
inserções na base da narrativa de J?.
O efeito necessário para fechar a investigação das fontes tem sido para
reduzir a linha clara da hipótese documentária de um ponto de vista, há muito
documentos, assim se revive a hipótese fragmentária. Da visão oposta, há
também poucas ou nenhuma. Como um resultado, os documentos aparecem
ser compilações próprias de composições originais, e refletem um processo
cobrindo 10 anos e alcançando o período da tradição oral com suas entidades
discretas.
Os resultados insatisfatórios de análise literária (por novos esquemas tem
comandado como que qualquer apoio dado à linha velha documentária) tem
levado os especialistas atras das fontes literárias, nas origens pré-literárias do
conteúdo do Pentateuco, e também para uma nova investigação do processo
pelo que as fontes foram entendidas e preservadas e o Pentateuco compilado.
2- Análise da crítica da forma.
A análise da crítica da forma do Pentateuco é associada primariamente
com o nome de Herrmann Gunkel, no monumental comentário de Genesis em
1902 e a 2ª edição de 1910 que marcou uma época na pesquisa do A T
(também em Die Urgeschichte und die Patriarchen em 1921, na 2ª edição e de
Hugo Gressmann Die Anfaenge Is real de 1922 na 2ª edição). H Gunkel foi
principalmente concernente com dois assuntos: classificar os materiais bíblicos
conforme as características formais (isto é, a estrutura ou fundamento da
unidade, aliás, que seu conteúdo) e também para determinar seu Sitz im Leben
(situação vermelha) refletida por um artigo particular, fora do qual que ao lado
ou em que é encontrado a sua função e lugar. Para fechar o exame dos
materiais bíblicos, e a comparação com a literatura similar de outros povos do
A O P, foi possível cumprir com as questões altamente satisfatórias e caminho
estimulativo.
Alguma idéia da pré-história da literatura do Pentateuco pode ser
entendida, como a forma de ajuda na natureza da vida Israelita e patriarcal pré
Israelita. O perigo de circular ou de auto-validar as razões esteve sempre
presente - isto é, para reconstruir uma Sitz im Leben dos conteúdos de uma
peça dada, e então para interpretar a peça da base da suposta Sitz im Leben.
Em edição que foi puramente científica e uma disciplina objetiva da
classificação da forma tem provado extremamente usada, inferências
concernentes à historicidade e à procissão tem sido mostrado na base de tais
classificações, que são frequentemente dados título tendencioso - isto é, lenda,
mitos, sagas, etc. Como auxílio da pesquisa arqueologia, e na luz da
quantidade enorme de inscrições e datas próximas da vida do homem no A O
P, foi possível colocar o Pentateuco e o criticismo sobre uma fundação histórica
sólida do que antes. Que o inter-relacionamento literário das fontes do
Pentateuco pode trazer a luz com o subsídio da análise literária, e a cronologia
relativa das fontes trabalhadas, a questão da Antiguidade do material de P, isto
é, pode somente ser avaliados, ou tratados inadequadamente pela perigosa
comparação do Pentateuco com os livros históricos.
Agora foi possível avaliar as tradições, costumes, e a nomenclatura do
Pentateuco sobre a base da data contemporânea do A O P e para mostrar que
a data de compilação da fonte do Pentateuco foi necessariamente próxima da
Antiguidade ou de precisão de seu conteúdo. Como o resultado da revolução
arqueológica tem sido totalmente reavaliado e a redistribuição dos materiais do
Pentateuco especialmente assinado para o P. Como isto não significa o retorno
da visão tradicional da autoria Mosaica ou data, tem significado a reabilitação
no fundamento apropriado da longa massa da data lembrada como mera
invenção sacerdotal. Usado cautelosamente, o Pentateuco é uma fonte
avaliável, não meramente para o ponto de partida e de vista de seus
compiladores, mas para a atual história antiga de Israel.
Albrecht Alt seguido os Anton Jirku Das Weltliche Recht im A T e,
1927 e com Alfred Jepsen em Untersuchungen zum Bundesbuch de 1927,
estabeleceu a marca na aplicação do método histórico crítico das leis do
Pentateuco em seu Urspruenge des Israelitischen Rechts em 1934 e agora em
Kleine Schriften sur des Volkes Israels, vol. 1 de 1053. A. Alt formalmente
distinguiu entre as leis apodíticas e casuística, e para ser formas características
da jurisprudência do Antigo Oriente, que por último (com a forma “Tu não
terás...”) foi peculiarmente Israelita em sua formulação e pertencem à esfera do
uso sagrado.
Subsequentes investigações têm seguido a linha abaixo por A Alt, algo de suas
conclusões tem sido questionada ou modificada. Não parecem como o caso
Israelita da lei desenvolveu diretamente da prática contemporânea Canaanita,
mas, aliás, que envolveu primariamente em Israel antigo, o costume patriarcal
pré Israelita, vindo ultimamente de fontes Mesopotâmica.
Por outro lado, G E Mendenhall em Law and Covenant in and the Ancient
Near East, em 1955 tem sugerido que o tratado de suzeraneidade do segundo
milênio prove um fundamento apropriado para a estipulação categórica tal
como na lei apodítica no Pentateuco. Assim impõe as obrigações de
suzeraneidade sobre seu vassalo, assim como o Deus de Israel requer
obediência aos termos da aliança (Ex 19-24). O Sitz im Leben no culto foi
possível para a apresentação no culto foi possível para a apresentação do
Decálogo - isto é, a aliança e o festival de renovação - tem então sido descrita
por Sigmund Mowinckel em Le Decalogue em 1927.
Outro desenvolvimento do fundamento da crítica da forma é visto nas
obras de Gerhard von Rad e de Martin Noth. G von Rad retém a forma
tradicional de JEDP fundado, mas lembra que as fontes como agregação de
tradições acumuladas ou compiladas nos séculos. O fundamento básico do
Hexateuco é definido pelo credo em Dt 26,5-9, que é fora do culto que as
fontes do Pentateuco emergem em si mesmas. As fontes, começando com J,
reflete a mesma função histórica (geschichtliche ou realmente
heilsgeschichtliche), por que a data anterior dela tem sido fundada pela
confissão da comunidade de adoração no santuário central.
M. Noth mostra similarmente como o processo da tradição oral que liga
após a fonte documentaria do Pentateuco. Ele identifica um número de temas
maiores, como a promessa aos pais, a libertação da escravidão, a experiência
do Sinai. Ao lado de cada um destes contos etnológicos reunidos, lendas
culturais, etc... Que constituem materiais orais. Em sua análise dos
documentos, Noth separou o Dt do resto do Pentateuco e acrescentou a Ob. H
Dtr. A ordem das fontes JEP não estendendo a Nm, com exceção de algum
material no fim do Dt.
Por outro lado, não há traços do Dtr no Tetrateuco. Atrás de J e Elohista, ele
reconheceu uma fonte comum a G(Grundlage). Algumas implicações, e
dificuldades, da posição de Noth têm sido consideradas acima. Se da Ob. H Dtr
pode suceder o Hexateuco como unidade básica literária, não meramente para
o ponto de vista de seus compiladores tem sido visto. É claro que não tem
sobrevivido.
Contrabalançando a restrição de Noth e JE para o Tetrateuco é a
extensão de G Hoelshcer destas fontes entre a história primeva. Para isto, J
vem depois da divisão da monarquia (1 Rs 12), que E incluem a história
completa de Gen. ao fim de 2 Rs. Esta visão tem não encontrado com a
aceitação geral. O contraste com Noth é assim estritamente para provocar a
questão da natureza do escrito da história Israelita, e o modo próprio para os
materiais descritos. O Eissfeldt tem tratado tanto as apresentações em uma
breve, mas penetrantes critica em Geschichtsschreibung im Alten Testament
em 1948.
3- Criticismo da tradição histórica.
A resistência mais radical para a hipótese de J Wellhausen tem vindo
assim da chamada escola de Uppsalla. Seu representante é Ivan Engnell, que
tem proposto uma nova análise do Pentateuco, baseado na visão da tradição
oral colocada mais forte e mais longe do papel na formação do Pentateuco do
que usualmente assinalado por ele. Que muito do material técnico e legal no
Pentateuco tem sido escrito depois, as tradições narrativas foram transmitidas
oralmente. E usualmente, então, para julgar isolando as fontes documentárias,
desde que isto não existia, e que fontes foram, portanto costuradas umas na
outra e a narrativa de P tem seu fundamento no estágio pré - literário.
Ivan Engnell distingue duas coleções principais: a “obra P”, que
corresponde à Ob. H Dtr de Noth. Estas obras desenvolveram
independentemente cada outro e, foi ultimamente escrita sob o tempo pós-
exílio separadamente (século v). Depois eles foram juntados na tradição do
Êxodo (Ex 1-15), que refletem a celebração cúltica da libertação do Egito. (Aqui
I Engnell segue a liderança de J Pedersen, que viu no próprio Pentateuco foi
altamente original e anti-Wellhausen).
É em volta deste núcleo que o resto do material tem acumulado no
círculo de P. Pelo tempo da tradição foram reduzidos aos escritos, eles foram
verbalmente fixados, assim que o TM reflete fielmente o original. Este modo
conservador para o TM é bem vindo aos dias destas livres emendas. Ao
mesmo tempo em que é bem sabido que Uppsala ignora a LXX é menos
defensível, especialmente desde as descobertas de Qumran. O número dos
MSS Hebraicos tem sido encontrado com o preservar o texto tipo da LXX,
assim confirmando o fato que no livro do Pentateuco e históricos da LXX foi fiel
sempre rendendo a forma literal de sua Vorlage. A existência de recensões
dos escribas no Pentateuco pode somente ser prejudicada pela visão
Escandinava da última e real compilação do texto.
Então pode ser pouca duvida que Engnell e sua ênfase geral sobre a
importância, a tenacidade, e a reabilitação da tradição oral são comprovadas e
encomendadas. Sua conexão que muitos materiais antigos tem sido
preservados fielmente no texto do Pentateuco como válidos e a idéia do círculo
contínuo de P e de D pode oferecer uma solução para o problema da
acumulação da tradição. Então, a distinção feita entre a transmissão escrita e
oral tende a quebrar, a mais tenacidade e a reabilitação da tradição oral foi
mantida. Não há razão para a dúvida de que a arte de escrever, toda a
narrativa e o material poético, foi praticamente no antigo Israel,
especificamente após a origem da monarquia.
É realmente difícil supor que a história da corte de Davi não foi escrito se
comparativamente poucos anos dos eventos descritos, e assim com outros
materiais narrativos, particularmente é em prosa. Portanto, os problemas do
Pentateuco são literários, por último a extensão considerável e não pode banir
por transferir do escrito ao fundamento oral. No futuro teremos reconhecido
mais com a tradição oral e sua transmissão, mas duramente menos com os
materiais escritos e sua transmissão.
4- Síntese e resumo.
Arthur Weiser em seu Einleitung in das A T a 2ª edição de 1949 tenta
uma síntese de esboço diferentes métodos de sentido com o Pentateuco.
Portanto de escolher um sobre o outro, o uso pode ser feito de tudo, desde que
o Pentateuco seja mais do que uma coleção de tradições, mais do que uma
mistura de fontes literárias. É fechadamente encontrado no culto e a fidelidade
refletem a vida religiosa e a experiência do povo. Sua estrutura básica e a
unidade vêm de fora da confissão cúltica, que ela mesma é a afirmação da
experiência histórica de Israel. Assim a história de Israel. Assim a história
autêntica de Israel, focaliza no culto encontra expressões no Pentateuco, que é
precipitado das tradições cúlticas acumuladas.
C. R. North após pesquisar os desenvolvimentos recentes do criticismo
do Pentateuco esboça o seguinte: a - pode agora ser reconhecido que o
Pentateuco consiste de tradições da história de Israel antes à morte de Moisés,
e que eles não tem valorizado a história científica. Esta é a Heilsgeschichte - a
confissão de Israel, sua afirmação de que Deus tem dado a fazer e para ser o
Israel no mundo. Que é baseado em alguns núcleos de fatos que podem ser
confirmados, mas isto não faz a maior importância do fato sobre este tipo de
literatura.
Ele tem o seu Sitz im Leben no culto, e é primeiro de tudo um Documento
religioso; b - Pode o desenvolvimento das idéias religiosas de Israel ser
traçadas no arranjamento familiar de JEDP, ou é a assunção evolucionista da
escola de J Wellhausen não longe de ser aceitável agora com um simples
esquema cronológico de documentos pode não ser sustentado? North acredita
que algumas defesas podem fazer tanto dos documentos como da “evolução”
da religião Israelita, e ser forte com a segurança dos antigos especialistas.
A visão de North é judiciosa, e reflete a evolução de especialistas do A. T.
nesta forma da natureza e complexidade das tradições do Pentateuco. Então
sugerimos que as distinções entre geschichtliche e historisch podem ser
passadas no sentido geral com o Pentateuco. Uma religião que afirma o poder
de Deus e tenta colocar no contexto histórico não pode esforçar a fazer
distinção entre o fato e a firmação do mesmo.
Admitindo que é central a interpretação do evento, que ele mesmo é uma
confissão de fé. Mas o evento é ou pode ser histórico. Entretanto o colocar a
tradição aqui onde foi o evento, que pode não agora ser reconhecível, o
pessimismo sobre a possibilidade de tal descoberta é excessiva. É que o
evento (que atualmente aconteceu, mas foi teologicamente interpolado) cuja fé
pode afirmar, não alguma tradição imaginativa sobre isto.
Com lembrança ao segundo ponto, a questão da evolução da religião Israelita
pode ser separada do inter-relacionamento cronológico das fontes. Pode
aceitar também algo revolucionário do esquema concernente à religião de
Israel: isto é, do politeísmo ao henoteismo ao monoteísmo, ou do tribal ao
nacional e ao Deus universal, ou do ético e moral nos princípios. O
arranjamento e as datas do conteúdo do Pentateuco (como distinção dos
documentos) dependeram, não sobre o próprio criticismo das fontes, mas
incorporação com o objetivo não bíblico na data da contemporaneidade do A O
P.
O Pentateuco é o produto final de um longo processo inacreditável de
acumulação, transmissão e redação. Esta tradição original vem desde a
Antiguidade (isto é de tradições antes da história do dilúvio que pode ser de
mais de mil anos antes), e foi transmitido oralmente por mais de 100 anos:
contos populares, lendas cultuais, histórias etiológicas, e como, cada um com
sua forma característica, construída e polida entre os contos repetidos. Foi
ainda colocado nos maiores complexos de coleções, ainda uma narrativa
conectada que emergiu, construiu na base do fundamento do credo, ou da
confissão de fé.
Estes materiais poéticos foram consolidados na tradição oficial da
confederação em redor do santuário durante o período dos juízes (G). Como
que vem dos tempos patriarcais que foi umas tradições legais, ao redor que
formou costumes e precedentes, e do qual emergiu vários corpos de leis
observadas no Pentateuco. Com poucas exceções, a massa do material pré
monárquico. As práticas cúlticas são também da Antiguidade, e que varias
coleções, o Pentateuco preserva os costumes sacros do antigo Israel. Porque a
tenacidade e o conservadorismo da observância religiosa são sempre
impossíveis traçar o desenvolvimento, mas em geral o Pentateuco a legislação
cúltica reflete a prática da antiga monarquia.
A primeira objeção é dada por Joachim Begrich, quem julga provar que o
significado secular da palavra do que o uso religioso é, claro, ser derivado
sempre refere a um relacionamento entre duas pessoas ou grupos ou povos
em que somente um lado de um relacionamento esta claramente definido. Isto
foi sempre um relacionamento entre dois parceiros desiguais, portanto teve um
forte peso ao fraco modo de segurança do comportamento amigável que vai
fazer algo dele sozinho, que o receptor da segurança foi não para significar a
obrigação a corresponder o comportamento, mas que permaneceu
completamente passivo. Somente Israel após o assentamento em Canaã e
adotado as concepções de lei dos Cananeus, cerca de IX século a. C. foi este
o doador da berith mudado na berith contratual com as obrigações em ambos
os lados.
Alfred Jepsen vem com a mesma conclusão, mas em muito mais radical
forma quando ele vê na palavra berith não a designação de um
relacionamento, mas somente de uma ação que leva ao encontro de um
relacionamento entre os homens. De acordo com J Begrich, A. Jepsen
mantém que esta ação não está concernente a um acordo legal, mas, aliás, um
segurança ou promessa que, ao certo, pode ter consequências, mas que em si
mesmas pertencem a outra categoria; ela é uma promessa dada livremente da
proteção ou a comunidade entre uma certa ação solene, é característica como
irrevogável.
Mas A. Jensen não pode ignorar o fato de que com a inclusão do Sinai e a
revelação neste uso particular, algo novo foi adicionado nomeadamente, a
obrigação de Israel para uma adoração exclusiva no único Deus. Ele deposita
como que, uma base suficiente do Exílio a explicar o desastre que tem vitimado
Israel, e no mesmo tempo a restaurar a nação na base da promessa formal de
Deus. Assim o Exílio pode designar como berith, também a segurança
fundamental de Deus no monte Sinai e criando um theolegoumenon que pode
ajudar a interpretar a história no passado e no futuro.
A conexão disto, enumeração das obrigações impostas sobre ele: inovação dos
deuses como testemunhas; e a conclusão com a maldição e benção conforme
o comportamento ao parceiro subordinado. Que todas estas partes do tratado
são modificadas para encontrar uma situação dada, seu aparecimento regular
pontua para uma fórmula fixada que prove a base para os tratados escritos no
secretariado dos reis Hititas, ao descrever do Documento constitui o tratado.
Uma leitura antes pelo vassalo, que o confirma pelo juramento, e o selo do rei e
a transmissão dele ao vassalo legaliza o tratado. Colocar os documentos
perante deus chefe dos respectivos países e a leitura regular do texto do
tratado ao vassalo garante sua efetividade e habilidade.
Contra esta única guia a lealdade da aliança pode ser colocada nem os
requerimentos da natureza uma política de oportunismo nem uma
compreensão despótica do dever social. Com grande poder e severidade todo
o pensamento foi direto entre ele à soberania do poder de Deus, que pode para
si a direção exclusiva da vida do povo. “Todo o que procura ser tomado como
lei em Israel pode mostrar sua continuidade com o que a lei que originou o
poder demandando de Deus na eleição de Israel”.
É hoje não longe de ser possível nesta ameaça mortal do parceiro ainda a
aliança, no fundamento de que permanece a real revogação da Aliança,
somente tem um elemento que entra neste primeiro lugar com a polêmica dos
profetas, que no antigo Israel pode ter conhecido somente uma segurança
inquebrável concernente a permanecer garantida de sua aliança relacionada na
base da segurança graciosa de Javé.
(Is 3,1-15)
(( )םײאבנNEBIIM).
INDICE
INTRODUÇÃO.
I - HISTORIA E LIVROS PROFÉTICOS.
II - OS PROFETAS NOS SÉCULOS VIII E VII a. C.
1. Israel neste período.
2. Judá nesta época.
3. Os Profetas.
3.1.Amós e a justiça social.
3.1.1. Divisão do livro de Amós.
3.1.2. Comentários a Amós.
3.1.3. Teologia de Amós.
3.2.Oséias e o amor a Deus.
3.2.1. Divisão do livro de Os.
3.2.2. Comentário a Os.
3.2.3. Teologia de Os.
3.3.O livro do profeta I Is – 1-39.
3.3.1. Divisão do livro do I Is.
3.3.2. Comentários a I Is.
3.3.3. Teologia do I Is.
3.4.Profeta Miq
3.4.1. Divisão do livro de Miq.
3.4.2. Comentários a Miq.
3.4.3. Teologia de Miq.
III – OS PROFETAS DA ÉPOCA DO PRÉ – EXÍLIO NOS SÉCULOS VII E VI
a. C.
1. Naum.
1.1.Divisão do livro de Na.
1.2.Comentários a Na.
1.3.Teologia de Na.
2. Sofonias.
2.1.Divisão do livro de Sof.
2.2.Comentários a Sof.
2.3.Teologia de Sof.
3. O livro de Habacuque.
3.1.Divisão do livro de Hab.
3.2.Comentários a Hab.
3.3.Teologia de Hab.
4. O livro de Jeremias.
4.1.Divisão do livro de Jer.
4.2.Comentários a Jer.
4.3.Teologia de Jer.
5. O livro de Baruque.
5.1.Divisão do livro de Baruque.
5.2.Comentários a Baruque.
5.3.Teologia de Baruque.
IV – OS PROFETAS DO PERÍODO DO EXÍLIO (586-538 a. C.).
1. O Livro do profeta Ezequiel.
1.1.Divisão do livro de Ez.
1.2.Comentários a Ez.
1.3.Teologia de Ez.
2. O livro do II Is (Is 40-55).
2.1.Divisão do livro de II Is.
2.2.Comentários ao II Is.
2.3.Teologia do II Is.
V – PROFETAS DO PÓS – EXÍLIO (538 a 165 a. C.).
1. O Livro de Obadias (Abdias).
1.1.Divisão do livro de Ob.
1.2.Comentários a Ob.
1.3.Teologia de Ob.
2. O livro de Ageu.
2.1.Divisão de Ag.
2.2. Comentários a Ag.
2.3.Teologia de Ag.
3. Os livros de Zacarias.
3.1.Divisões dos livros de Zac.
3.2.Comentários a Zac.
3.3.Teologias de Zac.
4. O livro do Trito Isaias.
4.1.Divisão do Livro do III Is.
4.2.Comentários ao III Is.
4.3.Teologia do III Is.
5. O livro de Joel.
5.1.Divisão do livro de Jl.
5.2.Comentários a Jl.
5.3.Teologia de Jl.
6. O livro de Malaquias.
6.1.Divisão do livro de Mal.
6.2.Comentários a Mal.
6.3.Teologia de Mal.
7. O livro de Jonas.
7.1.Divisão do livro de Jonas.
7.2.Comentários a Jonas.
7.3.Teologia de Jonas.
8. O livro de Daniel.
8.1.Divisão do livro de Dan
8.2.Comentários a Dan.
8.3.Teologia de Dan.
INTRODUÇÃO.
A profecia no Antigo Israel tem relações com a profecia em seu entorno
social e cultural tanto na Palestina como no Crescente fértil. Esta profecia de
Israel pode ser dividida em profecia: clássica ou pré-exílica, exílica e pós-
exílica. Podemos anda dividi-la em: profecia, escatologia e apocalíptica. Esta
profecia tem várias funções dentro da literatura: anúncio, denúncia, visão,
etc.
Os reis não ouviram nem a Deus nem ao profeta. Em 701 Jerusalém foi
salva pelo milagre (Is 36-37). Mas estes não dão ouvido ao que vai ocorrer,
o desastre nacional que o profeta não chegou a ver, nem Acaz e Ezequias.
O profeta prega que um resto de povo eleito se salvaria pro que se manteria
fiel e seriam tragos do exílio para continuar na cidade santa, na cidade de
Davi.
Is 1 – Vocação
Is 6 – Vocação
Is 7 – Renovo
Is 7-9 - Renovo
Is 24-27 – Apocalipse
Is 38-39 – Cântico e embaixada.
O livro do profeta Isaias pode ser dividido em três partes: a parte narrativa
em Is 1-39; a parte poética em Is 40-55; e a parte escatológica 56-66. Esta
primeira parte de Is 1-39 reflete a guerra do Norte – Israel contra os Assírios;
a segunda parte reflete a guerra contra Nabucodonosor; e a terceira parte a
reconstrução do templo, da cidade de Jerusalém. Podemos dividir o livro
primeiro em sua formação.
1a divisão:
Is 1.1: Visão de Isaias, filho de Amós, o vidente sobre Judá e Jerusalém.
Is 2.12: A palavra de Isaias.
Is 13-23: A resposta.
Is 24-27: O apocalipse de Isaias.
Is 28-35: A reclamação do profeta e o seu chamado.
Is 36-39: A oração do profeta em Is 38.9-20 em relação com II Rs
18.13,17,20.
2a divisão:
3a divisão:
1.
Is 1.2-5.7
Is 1.2-31 – Filhos – Israel – Direito e Justiça, 2.1-5 – Jerusalém e Sião.
Is 2.6-22 – Rompido o orgulho dos homens.
Is 3.1-15 – A justiça de Deus.
Is 3.16-4.1 – Julgamento das filhas de Sião.
Is 4.2-5 – Jerusalém e Sião.
Is 5.1-7 – A infidelidade – Israel – e o direito à justiça.
Is 5.8-10.19
2.
Is 5.8-24 – Tristeza e chamado.
Is 5.25 – A ira do Senhor.
Is 6 – Visão do profeta.
Is 7 – Anúncio contra Israel e a Síria.
Is 8 – Invasão Assíria.
Is 9.7-20 – A ira do Senhor.
Is 10.1-3 (4) e 10.5-19 – Tristeza e chamado.
3.
Is 10.20-11.26
Is 10.20-27 – O resto de Israel.
Is 10.28-34 – A vinda do Senhor.
Is 11.1-16 – O resto do povo de Israel fiel.
4.
Is 12.1-6 - Agradecimento com cântico de louvor.
Is 13.1-23.18
5. - Resposta:
Is 13.1-22 – Babel.
Is 14.4-23 – O rei de babel.
Is 14.24-27 – Assíria.
Is 14.28-32 – Filisteia, a datação 14.28.
Is 15.1-16.4 – Moabe.
Is 17.1-11 – Israel.
Is 17.12-14 – Assíria.
Is 18.1-7 – Cush - Etiópia.
Is 19 – Fuga para o Egito.
Is 20.1-6 – Egito e Etiópia.
Is 21.1-10 – Babel.
Is 21.11-12 – Edom.
Is 21.13-17 – Arábia.
Is 22.1-4, 15-19, 20-25 – Jerusalém.
Is 23.1-18 – Tiro e Sidon.
6.
Is 24.27 - Apocalipse de Isaias.
Is 28-35
7.
Is 28.1-29 – Tristeza sobre Efraim.
Is 29.1-14 – Tristeza sobre Ariel.
Is 29.15-24 – Tristeza sobre o povo.
Is 30.1-33 – Tristeza sobre os filhos.
Is 31.1-32.20 – Tristeza sobre Jerusalém.
Is 33.1-35.1 – Tristeza sobre a cidade devastada.
8.
Is 36.11-39.8
Is 36.1-3 – Senaqueribe invade Judá.
Is 36.4-22 – Afronta ao Senhor a Ezequias.
Is 37.1-7 – Ezequias procura o profeta.
Is 37.8-13 – Carta do rei da Assíria.
Is 37.14-20 – A oração de Ezequias.
Is 37.21-35 – O profeta condena o rei.
Is 27.36-38 – A destruição aos Assírios.
Is 38.1-8 – A doença do rei e o milagre.
Is 38.9-22 – Cântico do rei Ezequias.
Is 39.1-8 – A embaixada de Judá na Babilônia.
Is 1.39 (J. Blenkinsopp)
Is 1.1 – Título.
Is 1.2-3.1 – O grande Arranjamento.
Is 2.1 – Título.
Is 2.2-5 – A peregrinação das nações a Sião.
Is 2.6-22 – O juízo final.
Is 3.1-15 – Caos social e moral.
Is 3.16-4.1 – O destino dos senhores da corte.
Is 4.2-6 – Após o juízo, paz e segurança.
Is 5.1-4 – O cântico da vinha.
Is 10.1-4 e 5.8-24 – A série dos oráculos.
Is 9.7-20 e 9.8-21 e 5.25 – O poema da angústia de Deus.
Is 5.26-30 – Assíria está pronta para o ataque.
Is 6.1-13 – O trono da sala da visão.
Is 7.1-17 – A primeira intervenção de Isaias na política judaica (734
a.C.).
Is 7.18-25 – Desastre de guerra.
Is 8.1-4 – O filho com o nome despojo.
Is 8.5-10 – Judá será submetida.
Is 8.11-15 – Isaias e os seus co-conspirados.
Is 8.16-22 – A reflexão.
Is 8.23-9.6 (9.1-7) – Novo governador, nova era.
Is 10.5-14 – Assíria, a minha angústia.
Is 10.15-19 – Resposta profética a mistura Assíria.
Is 10.20-27a – Três comentários editoriais.
Is 10.27b-34 – Os inimigos.
Is 11.1-9 – O reino pacífico.
Is 11.10-16 – O povo remido.
Is 12.1-6 – Hino de agradecimento.
Is 13.1-22 – A queda da Babilônia – presságio do juízo universal (II Is)
Is 25.1-5;
Apocalipse Is 9-12; Três Salmos de agradecimento (II Is).
Is 26.1-6.
de Isaias
Is 26.7-27.1 – Um Salmo escatológico (II Is).
Is 1-39.
1a divisão.
Is 1.
Is 1.1 – o termo que ocorre neste verso para visão é diferente do verbo ver:
hazah de roeh. Há um enquadramento da história em que foi dito esta
palavra do profeta. Menciona os reis do norte e do Sul, o profeta e seu pai.
Is 1.3 – mostra que o povo de Israel não conhece o seu Deus, mas o boi
conhece o seu dono.
Is 2.
Is 2.1 – este verso repete o verso de 1.1 – visão e a palavra que vem ao
profeta contra Judá e Jerusalém.
Is 3 – 5.
Is 6.
Is 7.
Is 8.
Is 8.8-10 – aqui ocorre o nome Emanuel: há duas versões para este nome.
Pode-se traduzir por Deus conosco: Emanu-el ou Deus está conosco: Ema-
nu-el como ocorre no v. 10.
Is 9.
Is 9.8-10 – palavra contra Jacó (Reino do Norte, Efraim, v.9); sua soberba e
grandeza são os pecados de Efraim.
Is 10.
Is 10.17-19 – tudo será feito por Deus para que Israel seja manifestado em
sua glória.
Is 11.
Is 12.
Is 13.
Is 14.
Is 15 e 16.
Is 17.
Is 18.
Is 18.1 – outro “ai!”, esta profecia refere-se à Etiópia - v.7 noticia que o
Senhor receberá presentes de homens altos e negros, eles virão ao lugar do
senhor, esta expressão é para o Templo da glória.
Is 19.
Este trecho fala da denuncia profética contra o Egito, seus ídolos, a sua
completa destruição e haverá completa destruição do rio Nilo. v. 11-13
mostra que a sabedoria dos egípcios será aniquilada, fala do altar de Israel
dentro do Egito (v. 19). Os v. 20-22 mostra que os opressores serão
destruídos e todos conheceram o Deus de Israel.
Is 20.
Is 20.5-6 – mostra como Israel tremerá com seta destruição, e como ficará
assombrado com o poder dos Assírios.
Is 21.
Is 22.
Is 23 e 24.
Is 24.14 –16 – a glória será vista desde o Oriente, todos cantarão a glória do
Justo.
Is 26.
Is 27.
Is 28.
Is 29.
Is 30.
Is 30.1-17 – mostra o texto que a aliança feita com o Egito não durará muito
e que esta aliança será para a perdição do povo: esta aliança será a
destruição de Israel. O v. 8 diz: “vai escreve numa tabuinha, escreve-os num
livro os dias vindouros” - esta expressão é semelhante à expressão dia do
Senhor, juízo do Senhor.
Is 31.
O juízo será para o Egito, não adianta buscar neste país o refugio, pois
serão apagados ambos.
Is 32.
Is 33.
Is 34.
Is 35.
Is 36.
Is 37.
Is 38.
Is 39.
Isaias mostra tudo isto em seus oráculos. Para o profeta Deus é santo, é
rei e é poderoso. O homem por outro lado, é pecador e impuro. A situação é
tão crítica que o profeta não acredita em salvação, a única salvação está na
vinda do Messias, o renovo, o descendente de Davi. Para o profeta a fé e a
justiça são mais importantes que festas e sacrifícios. Deus é a única
possibilidade de salvação, como isso é impossível só resta o futuro e a
salvação messiânica, o descendente de Davi.
Prega sobre o fim dos reinos do Norte e Sul. No reino do Norte o fim
será por camada idolatria, no Sul é o problema social. Fala contra os reinos
de Judá, contra os sedentos de riqueza (3.2-4); cobiçam as terras e as
arrancam das mãos dos pobres (2.2), roubam as casas e deixam-nos sem
teto. Denuncia a existência dos falsos profetas. Os falsos profetas pregam o
bem estar e não denunciam a opressão (3.5-7). Mas diz que os que se
converterem terão um final feliz (4 e 5). O Senhor reinará com seu povo e
este reino será de paz.
Mq 6.9-16 – injustiças.
1 – NAUM.
2 - SOFONIAS.
3 - HABACUQUE.
Profeta estranho, nada se sabe de sua origem, nascimento, cidade,
significado do nome. No livro de Dn 14.33-39 fala que o profeta Hab foi
levado por um anjo para a Babilônia levando alimento a Daniel. A estória
passa quando Daniel estava nas covas dos leões. O texto de Daniel é uma
lenda. Talvez Habacuque seja do período de 587 a.C. e pregou nesta época.
A mensagem deste livro é sobre o fim do infiel e o justo viverá pela fé. Quem
é o infiel ninguém sabe, talvez os estrangeiros que atacavam Judá ou os
judeus que oprimiam os seus irmãos. Os justos são aqueles que são fieis a
Deus. Este é o povo de Deus.
O livro abre com a narrativa dos pecados de Judá e fecha o quadro com
uma oração do profeta. No quadro do meio o profeta fala sobre o juízo de
Deus através dos Caldeus e fecha com o juízo sobre os Caldeus. No centro
do livro temos o pedido do profeta para que salve o povo, é uma
intercessão do profeta e a resposta de Javé ao pedido do Habacuque. O
livro foi bem compilado, parece com um dialogo de Deus com profeta.
Composto sobre dois oráculos, a oração do profeta é mais um cântico do
que outra coisa.
4 - JEREMIAS.
O profeta diz que a melhor coisa seria a submissão à Babilônia, ele prefere
ouvir os amigos e se revolta contra os invasores, não paga o tributo devido,
ouve os falsos profetas. Jeremias enfrenta os falsos profetas, Ananias é o
menor adversário de Jeremias (22-28). Ananias prega a sequência da
religião e fala para o rei se revoltar contra Nabucodonosor. Este rei age
depressa em 586 tomando por completo Jerusalém e o leva para o exílio, a
cidade foi destruída, o templo saqueado e queimado, acabando assim o
reino de Judá.
O povo por outro lado, pede auxilio ao Egito, ele condena esta atitude e
Jr 1.1-10
pede que não– vocação de Jeremias.
se faça isto, o rei desobedece, coloca-o na prisão e todos são
entregues na mão dos Babilônios (os Babilônios derrotaram os Egípcios e
conquistaram Jerusalém após vários anos de cerco, começando em 597 e
586 a. C.).
5 - BARUQUE.
A teologia mostra que houve uma quebra entre as relações de Deus com
os homens e convoca para uma reconciliação. A reflexão para o pecado, a
sabedoria e a lei. A liturgia da penitencia prevê: um grande jejum e um
grande sacrifício para que os pecados sejam perdoados. A partir desta obra
a teologia do jejum é assunto importante na vida do povo. No quinto mês a
partir de 587 a. C. a 70 d. C. era praticado o jejum coletivo. No aniversario
da destruição de Jerusalém: o jejum, e o sacrifício e a lamentação sobre a
destruição do templo foi sempre praticado.
1 - EZEQUIEL.
Nome forte “Deus é forte”, pouco conhecido era filho do sacerdote Buzi
(1.3), casado e seus filhos (24.16), foi para o exílio na 1° deportação em 598
a. C., vive as margens do rio na Babilônia. O rio é Kebar (3.15), tinha
algumas posses, tinha casa onde se reunia com os anciãos (3,23), foi
vocacionado no ano 593 com 30 anos, ele era um visionário e extático, ele é
um espiritualista. Alguns autores o acharam doente e psicótico.
Ez 33.1-20 – a atalaia.
Ez 39.17-29 – sacrifício.
II Is 40-55:
1° divisão:
II Is 44.21-28 – a salvação.
2° divisão:
II Is 45 – Ciro, o Persa.
Divisão do livro.
Is 1-39.
Isaias 56-66.
Is 42.1-9 – pela primeira vez ocorre o termo Ebed - servo do Senhor, aquele
que padece calado, não reclama de nada - este servo do Criador será
chamado para abrir os olhos dos cegos, libertar da escravidão, este será a
glória do Senhor Deus.
Is 48.1-22 – Deus não suportam mais a infidelidade de Israel para com Ele -
o nome de Jacó aparece várias vezes neste texto - a infidelidade é - não
ouvir, prestar a atenção, conhecer (daat) o Senhor.
1° divisão:
III Is 56-66 – a nova Jerusalém.
5 - JOEL.
As profecias deste livro são complicadas para data-las, talvez seja
melhor coloca-las entre o inicio ou o fim do ano 400 a. C. Joel era filho de
Fatuel, viveu e pregou na cidade de Jerusalém. Profeta do templo, do culto,
tem em sua preocupação central o templo. A sua mensagem é o dia de Javé,
fala da invasão de gafanhotos, terremotos, prega a conversão pelo jejum, e que
o dia de Javé seja a salvação e não de condenação ao povo de Jerusalém.
5.1- A DIVISAO DO LIVRO.
Jl 1.1-2.11 – fome, gafanhoto e seca.
Jl 2.12-27 – bondade de Deus.
2.12-27 3.1-17
- 1.1-2.11 2.28-32 3.18-21
I Daniel:
1.1-2.4a – Hebraico - Daniel, seus companheiros e o sonho.
II Daniel:
2.4b-7.1-28 – Aramaico - sonhos: estátuas / animais.
III Daniel:
8.1-12.1-13 – Hebraico - visão e o tempo do fim.
8.2 - COMENTÁRIO A DANIEL.
Podemos dividir o livro em três partes: o I Dan 1.21 a 2.1-4a escrita em
hebraico; o II Dan 2.4b a 7.1-28 escrito em Aramaico; o II Dan 8.1- 12.13
escrito em Hebraico. Houve um editor final que reorganizou todo este material
em duas divisões: 1-6 os relatos e o herói é Daniel; 7-12 as visões de Daniel.
Estas seções estão organizadas em ordem cronológica. Existe um relato
importante na Babilônia chamado de Daniel, talvez por isso este relato que é
do período Babilônico o seu conhecimento, mas este livro terminou de ser
escrito em 165 a. C.
O redator acrescenta em grego no capítulo 3 e a estória de Bel e Dragon,
Suzana após o capítulo 12. Os capítulos 4-6 são diferentes em grego do que o
Hebraico. O texto só foi reconhecido pelos judeus após o ano 90 d. C. O cap.
13 é sobre Suzana e o cap.14 sobre Bel e Dragon. As histórias se passam no
período de Antíoco Epifanes entre 175-164 a. C. Estes textos são
apocalípticos.
8.3 - TEOLOGIA DE DANIEL.
A teologia da coletânea de Daniel é uma teologia da história, fala da fé e
vida religiosa. As nações são pagãs, milhares de deuses, culto a estatuas,
animais são cultuados, o rei é divino. Este livro é apocalíptico e apologético:
combate o paganismo e a resistência contra o culto ao rei, ao homem. A fé
pode levar a morte carnal, mas leva à vida. O livro fala do martírio do povo
judeu que não se prostrou a ídolos nenhum. O Deus de Israel é o único e
verdadeiro.
Ele é o único que tem poder sobre as nações e à história. Ele transmite a fé,
esta fé mesmo que tenha formas de símbolos, mostra que o Deus de Israel é
quem governa o mundo. Ele esconde e se revela ao mesmo tempo, esconde,
mas é reconhecido no meio de tantas maravilhas. O livro além de ser uma
teologia da história, mas também é uma mensagem de esperança. É uma
apocalíptica e uma escatologia; é a resistência presente para continuar no
futuro, na presença de Deus.
BIBLIOGRAFIA:
Lacy, J. M. Abrego. Los libros proféticos, El Verbo Divino, Navarra. 1993.
Introdução
I Salmos
B.H LXX
1-8
9-10 9
11-113 10-112
114-115 113
116 114-115
117-146 116-145
147 148-150 146-147 148-150
Vemos bem claramente que há uma variação entre a BH e a LXX
como também para Vulgata e a assim sendo modifica a liturgia judaica e
cristã.
Os salmos tem 5 partes diferentes como formas de suas Doxologias.
Cada um tem uma condução diferente, por exemplo, a parte 41,14 tem
um termino, em 72,18-20 tem um final com um colofão, em 89,525 e em
106,48 tem doxologia e colofão e finalmente no saltério salmo, o sl 150
é uma completa doxologia. Esta doxologia era uma formula litúrgica que
ocorre nos finais de cada salmo, como introdução a resposta do povo e
o Amém exprimia o modo de assembleia, e o canto do coro. Podemos
ver nos salmos 41,14,72,19,89,52,106,48 e em I Cron 16,36 o Salmo
151 foi achado no descobrimentos do Mar Morto.
Os cinco livros do salmo parece-se com a divisão dos livros do
Pentateuco. Pois parece que cada salmo se finaliza com uma forma de
reflexão contida no Pentateuco, parece que tem sentido de cada livro de
salmo o livro parecido na Torá. O Midrash do Sal 1 parece com jardim
,lembra o salmo de Gen 2,os salmos 42/43 parece uma lamentação dos
Egípcios, com desejo de irem para Jerusalém em Ex1-2, e a vinda da
Gloria de YHWH em Ex 40,34 parece-se com a doxologia do Sl 72,18 s.
Os targuns que são reflexões dos rabinos, mostram que fazer estas
comparações e artificial e não é o modo original de classificar os salmos
em 5 partes.
As partes dos salmos, a divisão destes salmos em partes e compará-
los aos livros da Torá podem estar ligados a história das comparações
dos salmos em sua forma mais primitiva. Os salmos sendo agrupada em
sua origem, época da redação já estavam antes do saltério. Como nos
Sl 14 e53 são diferentes de uma coleção da Escola Javista e que o Sl 53
foi mandado da escola Elohista. Os salmos 3-41 tem a primeira
conclusão 41,14 e Javista chamado de Davi. A sua origem deve ser
judaica e do pré exílio e é a coleção dos salmos mais antigos.
A segunda parte das divisões dos salmos em 72,18-20 tinha uma
coleção composta dos salmos 51-72. Estes salmos são atribuídos a
Davi, com o erro de leitura da preposição em hebraico lê - para. Os
salmos são = para Davi e não de Davi. Tem a teologia da escola
Elohista, com origem judaica, com os salmos a Sião:61,7,63,12 e 72 e a
data de composição e do exílio.
A terceira parte de Sl 73-83 são de Asaf, cantores de uma escola
especial de músicos e que estes são citados em Esd 2,41 e Nee 7,44
que chamam dos filhos de Asaf e que voltaram do exílio da Babilônia
com um grupo de 128 pessoas e retornaram 148 na segunda leva de
exilados que restaram. Este grupo é anterior ao exílio que reúnem seus
cânticos ao livro anteriores Elohista, muda o nome Deus que se encontra
nos Sl 51-72 e então passa a ter as divisões 1-50;51-72+73-83.
A parte dos salmos 42-49 é dos filhos de Coré, levitas que são
citados em Crônicas 9,19, este texto diz que serviam no templo, na
época de Davi. Os Salmos cantam a peregrinação (Sl 42-
43)Sião(46,48)o rei 945)os degraus da derrota(44) o reino de
YHWH(47)esta ponte reúne os salmos antes de 538 a. C. destruição de
Jerusalém no retorno do exílio junta as partes os filhos de Coré com os
filhos de Asaf: Sl 42-49+84-88,Eles prolongam apêndice dos coletâneas
em 84-88:salmos de peregrinação (84)e Sião(87)
A coleção dos filhos de Core 42-88 retirando da mesma o Sl 50 e
pela junção da coleção de Davi 3-41 e com o salmo de Asaf 50
formando assim 3-41+42-88. Os salmos cresceram relativamente
formando desta forma a assim chamado “’livro de oração do segundo
templo de templo de Jerusalém” e que recebe por sua vez outro
acréscimo ao conjunto de 3-88 num período monarquista os salmos
reais:2 e 89.
Os salmos são assim agrupados e reagrupados por temas, os salmos
93=100 e os salmos de JHWH 103-107 os salmos de louvor, os refrãos
são comuns: bendize a YHWH, é minha alma (103,1.22,104,1.35) aleluia
106,1,107,1) as séries dos salmos 93-100=103-107,1) aumentados com
os salmos divididos 108-110 e formam conjuntos aos salmos 2-89, e a
serie fica com os salmos 2-40,e com dois poemas 2 e 110 .O novo
aumento da serie aleluia: os salmos 11-118 começa um nova ponte com
dois salmos de lei:1e119,da época de Esdras e que o tema central era o
amor a lei. estes salmos foram chamados de subidas que são bem
diferentes, são de corais para peregrinos: salmos 120-134 e aí completa-
se a coleção de salmos de 1 a 137.Os salmos 1 e 137 tem sentidos
especiais como tema teológicos=a água, a vida, cumprimentada lei no
Sal 1 e no 137 a morte, opressão, posta do salmo 1.
A parte final tem os salmos 138-145,como cantigas de louvor, são os
salmos de Hallel = pequeno Hallel 113-118,grande Hallel 136,Hallel 146-
150-o salmo 150 e uma doxologia.
Salmos 1-2
3-41 1° parte
42-50
51.72 - 2° parte
A-Sonoridade.
B-Versos.
C-Acróstico.
D-O refrão.
E - Estrofes.
F- Inclusão.
G - Repetição.
H- Os Paralelismos.
I- Estrutura Literária.
J- Simbolismo.
6. Gêneros Literários.
Os gêneros literários são chave hermenêutica dos salmos. Esta chave
é sem duvida a melhor indispensável. O gênero literário é caracterizado
por uma forma de expressão mais adequada do conteúdo que se pode
exprimir. Podemos compreender através da forma, o pensamento dos
autores dos salmos através de seu modo de expressão. Os gêneros
literários dos salmos deu uma mudança na compreensão dos salmos.
Foi os salmos divididos em várias categorias literárias e as situações
vivenciais em que eles foram escritos e depois foram compostos. H
Gunkel dividiu em três gêneros: hinos, suplicas e ações de graças. H
Gunkel divide em forma do sitz Im leben (situação vivencial) e Claus
Westermann fez correções ao método de H. Gunkel e discute as teorias
deste autor.
7. Súplicas.
7. 1 Suplicas coletivas
7. 2 Liturgias de Suplicas
7. 3 As formas da Suplicas
-Grito de louvor;
-Ação de Deus;
-ou ainda pode ser;
-Convite de louvor;
-introdução;
-olhar retrospectivo;
-grito de louvor;
-atos de Deus;
-conclusão;
-convite ao louvor
-motivo do louvor
O salmo 33 é o mais completo neste sentido:
-chamado – convocação;
-louvor;
-palavra de Javé;
-o domínio de Javé;
-o amor de Javé;
-conclusão.
-vinda de Javé;
-o terror com a vinda de Javé;
-a tempestade;
-o por do sol;
-o amanhecer;
-o cosmos.
Introdução
3 1° monologo de Jó
29-31-2º monologo de Jô
42,7-16-prosa epílogo
1 - A composição do livro de Jó
1-2----------------------------------quadro em prosa---------------------------------
epilogo 42-7-17
2. O livro de Jó
Ciclo I 4-14
II 15-21
III 22-27
Elifaz 22 Jó 23
Resposta de Jó
Homem limitado 7,17,9,2-3
12,28a 14,12
Jó 7,12,17-20
9,4-14
10,8-12
12,7-10,11,25
Queixas em ele 3,6,4 16,7-17 23,1-
17
9,2-3,14,24 19,6-12 24,1
13,3-7-11,13,19
13,19 27,2-
6
Queixas em tu 7,7-21
9,28b-31
10,1-22
13,20 a14,22 17,11-6 30,20-
23
7,166-19 16,18-22
10,20b
14,6,13-17 17,3
As queixas em tu:
7,7-21 ‘’os meus dias são como sopro’’
9,27-31 e 10,1-22 ‘’o que tem contra mim’’
13-20-14,22 ‘’o mortal expira’’
O Poema de Jó 28 a Sabedoria
32-1-9a –Eliú
32,6b-22- 0 falar
Teologia de Jó
Provérbios
1-9
10-31 ou
1-9
1,1-7- prólogo
1,8-19 - violência
1,20-33- sabedoria
2,1-22- sabedoria
3,1-12 temor a Deus
3,13-20 sabedoria
3,13-20 sabedoria e seus frutos
3,21-31 relações sociais
4,1-9 busca pessoal da sabedoria
4,10-15 os amigos maus
4,20-37 guardar o coração e ser reto
5,1-23 mulher estrangeira
6,1-19 sabedoria
6,20-35 - mulher adúltera
7,1-27- mulher ardilosa
8,1-35- sabedoria
a,1-18 hospedagem
10-31
10,1-22,16 provérbios de Salomão
22,12-24,22- provérbios de sábios
24,23-34- provérbios de vários sábios
25.29- Provérbios de Salomão
30,1-14- provérbios de Ageu, o egípcio.
30,15-33- provérbios numéricos
31,1-9- provérbios de Lemuel-Deus de Mari
31,10-31- provérbios acrósticos
Introdução
A 1-9-provérbios de Salomão
B 10,1-22,16 Salomão
C 22,17-24,23 sábios
D 24,23-34 sábios
F 30,1-14 Agur
G 30,15-33 numéricos
H 31,1-9 Lemuel
I 31,10-31 Alfabéticos
Teologia de Provérbios
Homem próximo
As leis sociais, econômicas são tão importantes quanto as espirituais
e as leis de pureza, culto, adoração, sacrifício. Na teologia de provérbios
está implícita a teologia Javista: da criação, da sociedade, da
recompensa, do homem com criatura de Deus, e do termos a Javé
(toebah) a sabedoria também e personificado nos homens sábios, na
realidade humana: a autoridade e reconhecida nos mestres da
sabedoria. A sabedoria e como a mulher amada, como a pedagogia. Se
for usada de forma maléfica a sabedoria é como a mulher astuta,
adúltera, a mulher sagaz, a mulher ardilosa.
A sabedoria é a retidão (maat em Egípcia) ela é a ordem comunica,
primordial, inicial, que está no mundo desde a criação.
IV- Os Rolos
1 - Rute
A novela
A Forma Literária
Hermam Gunkel classificou o livro de Rute como uma história breve
romanceada ou uma novela. Não sabemos onde dividiu a prosa da
poesia. A obra tem uma unidade literária. No capitulo 1 tem duas
inclusão :vv1-2e 21-22,que mencionou os locais: Belém, Moabe e
Noemi, de Belém se dirigem a Moabe e de Moabe a Belém. No capitulo
os vv1 e 23 falam do parentesco entre Noemi e Boaz e no 3 abre e fecha
o capitulo com Noemi falando a sua nora sobre como ela devia fazer
com Boaz, isto nos leva ao capítulo 4 sobre o tribunal e que termina bem
o caso com o casamento de Boaz, com Rute e o nascimento de seu filho
Obed. No capitulo 4,18-22 trata de uma genealogia, e que aparece o
termo hebraico que ocorre em Gen 12-50 e outros livros do Pentateuco
como taledot (plural feminino de gerações)Depois Rute some e só fica
Boaz e Elimelec.
Pode ter sido pouco antes do exílio ou depois do exílio. Esta obra
pode ser para ajudar a fé e a esperança do povo assim é pós-exílico. Se
for subversiva é antes do exílio. Mas não podemos decidir isto agora. Do
ponto de vista linguístico a obra é antiga, pré - exílica, é uma prosa
clássica com narrativas parecida com Samuel e os patriarcas.
Mas pelo conteúdo, teologia, as leis sobre o levirato e o direito de
resgate podem ser mais antigas ainda. Estas duas formas são de leis do
direito familiar antigo. Sobre o resgate que é usado como regra, e no
levirato é mais complexo: como encontras os parentes, neste relato? O
parentesco e forjado.
Na lei antiga um homem que morresse sem descendência para a mulher
um de seus irmãos deveria casar com a viúva e lhe dar um filho e assim
a memória e a descendência ao marido morto (Dt 25,5-10)O livro de
Rute muda a lei do levirato e o parente mais próximo desiste de resgatar
Rute. O texto não relata a memória do marido de Noemi (4,17)a questão
fundamental não é formar descendência, mas o consolo da viúva(3,1)
não só as viúvas se alegram, mas todas as mulheres de Belém o jubilam
pelo acontecimento(filho, casamento, fim da fome (4,15).
No texto de Rute encontra, mas as bênçãos (2,4,2,19-
20,3,10,4,14)mostra que o texto e bem antigo. O texto e uma liturgia de
oração como dos patriarcas.
No comentário de E.F. Campbell sobre o livro de Rute data o livro de
900-700 a. C. Só que desde antiguidade pode ser uma característica
literária do autor que escrevendo num período bem mais recente umas
formas para tornar a obra mais antiga. Em 1,1 fala do tempo dos Juízes,
em 4,7 tinha um costume antigo em Israel de resgate ou troca para que
o negócio fosse validado era: tirar a sandália e dar ao quem fazia o
negócio. Mas uma característica mostra que o livro pode ser do pós-
exílio por causa da teologia universalista.
Outro escritor sobre Rute, André Lacocque data obra no século V a. C.
Depois da reforma de Esdras.
Rute e a Bíblia
Teologia de Rute
3. Cantares
introdução
Teologia
3-Eclesiastes
Introdução.
Como o livro de Cantares, Eclesiastes, demora a ser admitido no
cânon da Bíblia Hebraica. Principalmente pela inclusão da conclusão de
um redator final em Ecl 12,9-14 que tenta justificar: Qohelet. Apenas
uma vez este livro 7,20 e citado no novo testamento em Rom 3,10-12 e
11,5 em Jô 3,8.Eclesiastes é uma obra tão complicada que nem entra no
ano litúrgico.
O que é, o que é?
-1,2 –prólogo
12,8-epílogo
19,9-14-acréscimo posterior ou nota editorial, explicativa.
Qohelet e sábio que ordena as palavras e as escreve as palavras
sábias. A. G. Wright fala de Qohelet e mostra que Qohelet e fruto da
sabedoria Israelita. A. Schoors estudou as unidades do livro e que a
estrutura da obra é uma arquitetura da sabedoria.
R.N Whybray fala sobre a alegria: usa os precursor dos números
usadas pelo autor. A. G. Wright encentro no livro a massorá, tem 22
versos e o seu centro estão em Qo 6,9 e que as partes, 11 antes depois
111. Em 1,2 tem o verso Hebel no singular, o seu valor numérico é 37 e
que chega a 111 que é uma das metades de 111;o mesmo acontece
com 38.
Teologia de Qohelet
A vaidade e a graça
4-Ester
O Livro de Éster
Introdução
Este livro é muito complexo. Na LXX Est 11,3 fala que o livro foi para
o Egito no ano 114 a,C. O livro de II Mac fala do dia de Mardoqueu (II
Mac15,36) e não fala do livro de Éster. A história era conhecida pelos
Judeus e o original desta obra em hebraico pode ser do período dos
Macabeus, depois da perseguição de Antioco Epifanes. O TM e mais
breve que a LXX. Talvez houvesse reformulações na obra (9,20,-18,3)
Est 9,20-22 fala de começo da festa do Purim e 9,19 diz que a festa já
era praticada. Em 9,24-26 a resume 1-8:que Amã só tem sua sorte
decidida em 9,25.O decreto para exterminar Judeus é mais grave do que
diz. Em 9,29-32 é redundância de 9,20-22 e em 10,1-3 refere o
acontecimento independente.
O texto Grego de LXX é quase uma historia totalmente diferente do
texto hebraico. O texto da LXX é chamado de texto b. A tradução para o
TM é livre e literário, resumido, com 6 acréscimo posteriores. O nome de
Deus não aparece no livro em Hebraico que aparece em Grego 50
vezes.
Mardoqueu e Ester são heróis, a ação tem uma função importante. A
interpretação é realçada pela leitura do sonho de Mardoqueu a
conclusão do mesmo no final do livro. O pedido e aceito pelo rei
Assuero na carta que dá liberdade aos Judeus. Em 9,5 em Hebraico
emitido, texto grego atenua a vingança dos Judeus.
Ester e o cânon Hebraico = foram difíceis a sua inclusão no cânon
Hebraico. Dois são os motivos=a história de uma mulher Judia um reino
inimigo de Israel e não tem o nome de Deus na obra. A aceitação não
foi rápida. Qumran = não o reconhece como livro canônico. Nas
descobertas do Mar Morto o livro não foi em encontrado nas centenas de
rolos. No século IV d. C, os rabinos ainda não tinham incluído no cânon.
Os cristãos também não incluíram em seu cânon. Lutero rejeitou e
colocou com os Apócrifos. Mais tarde os Cristãos liam e criaram outros
problemas como: a falta, de amor, a vingança e o perdão que estão
ausentes na obra,
Ester e a Bíblia = Éster é parecido com a historia de José (Gen 39-50)
isto podemos ver em Est 1,3 com Gen 40,20;Est 1,21,com Gen 41,37; e
Est 3,10 com Gen 41,42. Ester ganha o favor do rei como José do
Faraó depois das intrigas do palácio Est 2,9 e Gen 39,21-23. Ester se
torna rainha e José se torna o primeiro ministro dos Egípcios = Est 2 e
Gen 41,39-43. Ambos ajudam o seu povo: Est 4-8 e Gen 45-47,os dois
relatos são providências de Deus: Est 4,14,Gen 45,7-8 e 50,20.Um
especialista em Éster, Gillis Gelerman acha que quem inspirou Éster foi
Ex 1-12 por causa dos relatos como motivos sapiências. E o Judeu S.
Talmom fala de Éster como tradição sapiencial e vê nele um romance da
sabedoria dos escribas e cortesão.
Teologia