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Novo Testamento
A formação do Cânon do Novo Testamento levou apenas duas gerações. Por volta do ano 100 dC, todos os livros do
Novo Testamento estavam escritos. O que demorou foi o reconhecimento Canônico, por causa do cuidado e escrúpulos
das igrejas de então, que exigiam provas concludentes da inspiração divina de cada um desses livros. A ordem dos 27
livros, como temos atualmente em nossas Bíblias, vem da “ Vulgata Latina”.
Antes do ano de 400 dC, todos os livros estavam aceitos. Em 367, Atanásio, patriarca de Alexandria, publicou uma lista
com 27 livros canônicos, os mesmos que hoje possuímos, essa lista foi aceita pelo Concílio de
Hipona (África) em 393. No segundo Concílio de Cartago, em 397 dC foi definitivamente reconhecido e fixado o Cânon
do Novo Testamento.
A aproximação é um pré-requisito para o estudo teológico. Pois para conhecer a Deus é necessário que nós nos
aproximemos Dele. A teologia nos faz percorrer o caminho inverso das demais ciências que buscam afastarem-se do
seu “objeto de estudo” afim de observá-lo friamente e conhecê-lo melhor. Desta forma é possível apenas sabermos
sobre Deus, mas o conhecimento de Deus requer intimidade, aproximação.
A atitude do estudante de teologia, também é um pré-requisito para o conhecimento. Hb 11:6; Rm 9:20; 1Co 8:1,2;
Pv 1:7
I-O PENTATEUCO
Pentateuco- cinco primeiros livros da Bíblia.
Título- descreve o número de Escritos e não o seu conteúdo. Derivado do grego- pente (cinco), teuchos-rolo (livro)
Tora- do hebraico Torah, nome baseado no verbo Yarah- ensinar.
Tora- ensino. Título mais informativo.
Autoria- Mosaica
Dt 1:5; 4:44; 31:9; 33:4; Js 8:31-34; 1Rs2:3; 2 Rs14:6;23:25; 2 Cr23:18; Ed3:2; Ne8:1; Ml4:4
Lc2:22; 24:44; Jo1:17; 7:9; At13:39; 28:23; 1Co9:9; Hb10:28
Possíveis Contradições: Nm12:3; Dt34:5-12
1-GÊNESIS
Gênesis- derivado do grego “começo”
Título- diz respeito a origem de todas as coisas, com exceção de Deus
Data- o livro remonta ao século XV aC
Autoria- o livro é anônimo, porém integra o Pentateuco Unificado, cuja autoria é atribuída a Moisés
Tema: As Origens (A criação de todas as coisas, a relação pactual e redentora de Deus com a humanidade)
Propósitos do livro:
1-Tornar claro ao Seu povo como e por que da criação divina
2- Revelar para Israel a sua missão sacerdotal como o povo da Aliança
3-Explicar a condição humana e a redenção, salvação e recriação através da aliança com o povo escolhido,
que abençoaria todas as nações da Terra
Esboço do Livro:
I- O alvo da criação de Deus: domínio, relacionamento e benção (Gn 1:1-2:25)
II- O pecado, suas conseqüências e a graça salvadora de Deus (Gn 3:1-11:9)
1- Conseqüências para a família (Gn 4:1-16)
fracasso dos pais, inimizade entre irmãos
2- A corrupção e a vida física abreviada (Gn 6:3)
3- O juízo através do Dilúvio (Gn 7:1-8:22)/ O Dilúvio como figura de Redenção
4- A aliança de Deus com Noé (Gn 9:1-19)
5- Babel (Gn 11:1-9) (At 2)
III- Abraão: o chamado e a obediência da fé (Gn 12:1-22:19)
IV- Isaque: o elo da Promessa (Gn 22:20-25:18)
V- Jacó: a luta pelas promessas (Gn 25:19-36:43)
VI- José: libertação (Gn 37:1-50:26)
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2- ÊXODO
Êxodo- Moisés foi testemunha ocular dos eventos por ele narrados
Título- significa “saída”
Data- séc. XV aC ( aproximadamente de 1450-1406 aC)
Autoria- Mosáica
Tema: A perseguição de Israel no Egito. Moisés a figura do libertador, seu exílio, sua missão acompanhada de sinais, o
guia para o grandioso Êxodo.
Propósitos do Livro:
Revelar a história de dois parceiros em aliança: Deus e Israel
1- Revelar o caráter de Deus: soberano, fiel, salvador, santo e poderoso, que faz uma aliança com Israel
2- Revelar o caráter do povo, porém relembrar que as promessas de Deus repousam nas alianças feita com os
pais (patriarcas)
3- Deus é o libertador do Seu povo
4- Moisés é uma figura de Cristo
5- O Egito é uma figura do Mundo com todas as suas concupiscências
6- Êxodo pelas águas é uma figura de sepultamento, ressurreição, nova vida,livre da escravidão
3- LEVÍTICO
Levítico- do grego LEUEITIKON- livro dos levitas
Título- faz referência aos levitas
(Destaca a importância do ministério de um levita, como líder do culto e mestre moral)
Data- séc. XV aC
Autoria- Mosaica ( Muitos exegetas situam a redação de Levítico na era pós-exílica aproximadamente séc. VI aC,
muitos séculos depois de Moisés. Esta opinião é improvável pois o conteúdo do livro não se ajusta ao período pós-
exílico e o modelo de culto do segundo templo difere em muito, do apresentado por Levítico)
Tema: O desejo de Deus de estar com o povo de Sua aliança.
Propósitos do livro:
1- Chamar o povo à santidade
2- Demonstrar os meios de acesso a Ele ( por misericórdia, para a preservação da vida do povo)
3- Demonstrar que os sacrifícios apontam para uma realidade futura (figura de Cristo)
4- Demonstrar que os ritos e as cerimônias são oportunidades para todos ( desde o mais rico até o mais pobre) de
quebrantamento, confissão e adoração
5- Descrição do lugar sagrado (Tabernáculo)
6- Descrição das exigências para os sacerdotes
7- Ensinar a importância de guardar dias santos ( sábado, ano sabático Jubileu, festas) para consagrá-los ao
Senhor
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Considerações finais:
O livro de Levítico revela como Israel poderia prestar devida homenagem a Deus e cultivar a relação com Ele, criada na
Aliança.
Demonstra a rigidez em separar o Santo do profano.
Demonstra que os holocaustos eram as figuras do sacrifício substitutivo de Jesus.
Demonstra que o padrão de Deus, revelado na Lei, é muito elevado. A lei é a justiça de Deus em relação ao Seu
padrão. Quanto ao cumprimento da Lei, Ele mesmo providenciou Jesus que a cumpriu integralmente.
4- NÚMEROS
Números- descreve a vida nos desertos do Sinai, Neguebe e Transjordânia
Título- derivado do grego ARITHMOI
(refere-se ao censo das tribos de Israel)
Data- séc. VX aC
Autoria- Mosaica
Tema: Apresenta as condições para que Israel pudesse tomar posse e desfrutar da terra prometida aos patriarcas
Propósitos do livro:
1- Fidelidade com a aliança significava benção
2- Rejeição da aliança significava tragédia e sofrimento
3- Ensinar o respeito aos líderes estabelecidos por Deus
4- Alertar contra a rebeldia e suas conseqüências
5- Dar certeza do julgamento divino
6- Chamar o povo a uma vida de santidade
7- Demonstrar que o tabernáculo e o sacerdócio deveriam ser o centro da vida do povo de Israel
Considerações finais:
O livro de Números revela, mais uma vez, que Deus tem um plano de benção para o seu povo e que Suas promessas
são eternas. Contudo, Ele jamais irá deixar de observar as práticas e o comportamento do povo.
Os princípios e as práticas de comportamento são estabelecidas por Ele e jamais poderão ser abrandadas ou
negociadas.
5- DEUTERONÔMIO
Deuteronômio- um translado da Lei
Título- extraído do grego “Segunda Lei”
( Apesar do nome: segunda lei, não se trata de uma segunda (nova) lei, mas de uma amplificação da primeira)
Data- séc. XV aC
Autoria- Mosaica
Tema: Trata dos privilégios e responsabilidades de ser povo de Deus, tanto para o momento quanto para as futuras
gerações.
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Propósitos do livro:
1- Comunicar a nova geração a aliança perpétua feita com Israel
2- Demonstrar que seus pais morreram no deserto por causa da rebeldia e da dura cerviz
3- Revelar que a aliança regia cada aspecto da vida política, social e religiosa do povo
4- Mostrar que Moisés repetiu a aliança com emendas adequadas a nova situação
5- Orientar sobre a conquista e estabelecimento do que estava por vir
Considerações finais:
O livro de Deuteronômio deixa claro o propósito redentor de Deus Soberano, para uma nação liberta da escravidão,
eleita, dona das eternas promessas, porém tardia para reconhecer e tomar posse delas. Dt28:47,48
II- HISTÓRICOS
Os livros Históricos são: Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.
Estes livros são chamados Históricos porque contém a narrativa da história de Israel, desde a conquista de Canaã sob a
liderança de Josué (aproximadamente 1400aC ), até a restauração dos judeus durante o período persa (
aproximadamente 400aC ).
Os livros Históricos foram organizados numa seqüência que guarda mais a harmonia histórica do que o rigor de uma
seqüência cronológica.
Leitura Profética- era o método escolhido e preservado pelos judeus, muito diferente da leitura de uma narrativa
histórica moderna.
Interpretação- da História de Israel era feita sob uma perspectiva teológica da aliança de Deus com Israel.
Juizes do Antigo Testamento: Otoniel, Eúde, Sangar, Débora (Baraque foi líder militar sob a liderança de
Débora), Gideão, Tola, Jair, Jefté, Ibsã, Elom, Abdom, Sansão e Samuel ( foi o último dos juízes e o primeiro
dos profetas).
• Davi foi um homem segundo o coração de Deus (I Sm. 13:14), a sua vontade estava completamente submetida
a Deus.Antes de tornar-se rei derrotou Golias, despertou o ciúme e a ira de Saul, tendo que tornar-se fugitivo.
Esteve na caverna de Adulão e na fortaleza de Massada.
• Foi ungido Rei , reinando em Judá e Israel, conquistou Jerusalém e trouxe a arca da aliança.
• Deus estabeleceu com ele a Aliança Davídica (II Sm. 7:16), venceu os filisteus, venceu Moabe,
• a Síria e Amom.
• O Reino Unido com Saul: (de 1010 aC até 970 aC)
-Salomão: da Glória ao Risco
• O Reino Unido com Salomão: ( de 970 aC até 930 aC)
• Salomão estendeu ainda mais os limites do Reino porém não guardou a aliança até o fim. Quando já era velho
deixou-se seduzir por mulheres estrangeiras e por suas práticas idólatras. Fez o que era mau perante o Senhor,
por isto o Reino seria dividido. A extensão das fronteiras exigiam elevadas despesas militares, além dos gastos
com grandes projetos de construção e comércio, mais as despesas de Jerusalém e do Palácio Real, os
impostos se tornaram cada vez mais pesados. Salomão dividiu Israel em doze distritos e colocou governadores
em cada um deles, para cobrança e recolhimento de impostos. Judá ficava isenta destes impostos, o que
provocaria uma revolta e separação.
-A divisão do Reino: em ( 930 aC)
• O reino do Norte chamado Israel, capital Samaria
• Em Israel a monarquia foi instável, havendo uma sucessão de dinastias, vinte reis de nove famílias
diferentes, reinaram num período de aproximadamente duzentos anos. Foram eles: Jeroboão I (930-909),
Nadabe (909-908), Baasa (908-886), Elá (886-885), Zinri (885), Tibni (885-880), Onri (880-874), Acabe
(874-853), Acazias (853-852), Jorão (852-841), Jéu (841-814), Jeoacaz (814-798), Jeoás (798-782),
Jeroboão II (783-753), Zacarias (753), Salum (752), Menaém (752-742), Pecaías (742-740), Peca (740-
732), Oséias (732-722).
• O reino do Sul chamado Judá, capital Jerusalém
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• Em Judá a monarquia manteve-se relativamente estável por meio dos descendentes de Davi, vinte reis
da mesma família reinaram num período de aproximadamente trezentos e cinqüenta anos. Foram eles:
Roboão (filho de Salomão) (930-913), Abias (913-910), Asa (910-869), Josafá (872-848), Jeorão ( 848-841),
Acazias (841), Atalia (841-835), Joás (835-796), Amazias (796-767), Azarias (Uzias) (792-740), Jotão (750-
735), Ezequias (715-686), Manassés (697-642), Amom (642-640), Josias (640-609), Jeoacaz (609),
Jeoaquim (609-598), Joaquim (598-597), Zedequias (597-586).
-Os Reinados de Israel e Judá e a interferência das nações estrangeiras:
• Queda de Israel ou Reino do Norte em (722 aC), pela Assíria sob o comando de Sargão II, sucessor de
Salmaneser V.
• Queda do Reino do Sul ou Judá em (586 aC ), pela Babilônia sob o comando de Nabucodonosor.
-Juízo Divino: o Exílio após a destruição de Jerusalém e o primeiro retorno
• Em 539 aC o persa Ciro, conquistou a Babilônia, no decreto de 538 aC permitiu aos exilados judeus,
retornarem a Judá e reconstruir o Templo. Várias caravanas de exilados regressaram. Porém as duas
expedições mais importantes foram as lideradas por Sesbazar e por Esdras ( 537/ 458 aC).
Data e autoria: a data exata assim como autoria são incertas. A tradição judaica aponta Josué como possível
autor, mas reconhece que o livro foi completado posteriormente. (Séc. XV, XIII, XII aC)
Data e autoria: autor desconhecido que apoiou o reinado de Davi, narrou um período que vai,
aproximadamente, da conquista de Canaã (1400 aC) até Samuel (1050 aC) (Séc XIV ao XI aC)
Data e autoria: a tradição judaica aponta para o profeta Samuel como possível autor (Séc. XI aC)
Data e autoria: a tradição judaica atribui autoria a Samuel, Nata e Gade (séc XI e X aC)
5- II SAMUEL- a unificação do reino, a Aliança Davídica e o relacionamento com Deus acima de tudo
Data e autoria: desconhecidos ( pode ter sido escrito durante o exílio de Judá na Babilônia)
Data e autoria: a tradição judaica apresenta Jeremias como possível autor (Séc.VI aC)
12- ESTER- Ester é feita rainha da Pérsia para ser o canal de livramento dos inimigos
III- POÉTICOS
Livros poéticos ou de sabedoria (sapienciais).
A poesia, especialmente em forma de cânticos e hinos acompanhados de instrumentos, ocupou um
importante lugar na literatura e na cultura dos hebreus.
Exemplos: Sl137:1-3 exilados na Babilônia, Nm21:17,18 canção do poço, 2Sm 18:33 morte de Absalão
Podemos dividir os livros poéticos em :
Poesia: Salmos e Cantares
Sabedoria: Jó, Provérbios e Eclesiastes
Data e autoria: Davi escreveu a maioria dos Salmos, todos os que trazem o seu nome, outros autores aparecem
nos títulos: Moisés, Salomão, os filhos de Cora, os filhos de Asafe, Etã o ezraíta, e uma outra série de Salmos que
não informam o seu autor. As datas de composição dos Salmos vão desde Moisés, passando por Davi, até a volta
do exílio dos judeus na Babilônia.
Podemos classificar os Salmos em seis gêneros: hinos de louvor, lamentos, Salmos de ações de graças,
cânticos de confiança, Salmos reais e Salmos sapienciais.
Data e autoria: Salomão foi a personalidade-chave no movimento sapiencial de escrita dos provérbios, grande
parte do material escrito é atribuído a ele, mas aparecem outros nomes como o de Agur e Lemuel. Período
possível para a escrita de Provérbios: Séc. VI aC.
• A Bíblia de Genebra traz a seguinte conclusão sobre o livro de Eclesiastes: Aprendizado sem
Deus=cinismo, grandeza sem Deus=tristeza, prazer sem Deus=desapontamento,trabalho sem Deus=ódio
pela vida, filosofia sem Deus=vazio, eternidade sem Deus=falta de realização, vida sem Deus=depressão,
religião sem Deus=medo, riqueza sem Deus=tribulação, existência sem Deus=frustração, sabedoria sem
Deus=desespero.
1- ISAÍAS- profetizou tanto julgamento quanto restauração e a insensatez do culto aos ídolos
Data e autoria: Isaías, de 740 aC até 701 aC.
2- JEREMIAS- profetizou os últimos dias antes da queda de Jerusalém “o profeta chorão”
Data e autoria: Jeremias, por volta de 626 aC.
3- LAMENTAÇÕES- lamento pela queda de Jerusalém
Data e autoria: Jeremias, por volta de 556 aC.
4- EZEQUIEL- profetizou julgamento e restauração exilado na Babilônia
Data e autoria: a tradição judaica atribui a autoria ao profeta Ezequiel, que significa: “Deus torna forte, fortalece”.
Entre 593 aC até 573 aC.
5- DANIEL- profetizou acerca de acontecimentos futuros relacionados com o apocalipse
Data e autoria: Embora de maneira polêmica, a tradição judaica atribui a autoria a Daniel, por volta de
550 aC at´530 aC.
V- PROFETAS MENORES
Os profetas menores, na Bíblia em hebraico compõem um único livro. Possuem uma mensagem única: “ A certeza
do amor incondicional de Deus para com Israel apesar do pecado”. Não seguem uma ordem cronológica severa, mas
um esboço temático ou harmonia histórica. Revela que o amor de Deus é incondicional e que o futuro está seguro em
Suas mãos. O caos é a conseqüência da rebeldia e da apostasia.
1- OSÉIAS- amor incondicional
Data e autoria: pouco se sabe sobre o profeta Oséias, mas a autoria é atribuída a ele, por volta de 750 aC.
Descreveu o declínio e a decadência religiosa do Reino do Norte, onde provavelmente viveu.
2- JOEL- julgamento necessário
Data e autoria: embora quase desconhecido, a autoria é atribuída a Joel. É difícil estabelecer uma data, pois o
texto não contém indicações claras de quando foi escrito. Alguns estudiosos datam o livro no séc. IX aC, mas a
data mais aceita é do séc. VI aC.
3- AMÓS- julgamento iminente
Data e autoria: Amós, de 793 aC até 740 aC.
4- OBADIAS- Deus se revela contra a auto-suficiência e o orgulho
Data e autoria: Obadias, que quer dizer “servo do Senhor”, por volta de 626 aC até 586 aC.
5- JONAS- Deus se importa com o ímpio
Data e autoria: Jonas, possivelmente no séc. VIII aC.
6- MIQUÉIAS- justiça é superior ao sacrifício
Data e autoria: Miquéias, aproximadamente 750 aC até 715 aC.
7- NAUM- a ira de Deus promove a justiça
Data e autoria: Naum, que significa “conforto”, por volta do séc. VII aC.
8- HABACUQUE- paciência nas provações da Babilônia
Data e autoria: Habacuque, pouco se sabe sobre ele. Aproximadamente entre 598 aC até 612 aC.
9- SOFONIAS- o dia do Senhor é retomado
Data e autoria: Sofonias, que significa “Javé esconde”, por volta de 640 aC até 609 aC.
10- AGEU- reconstrução do templo no pós-exílio
Data e autoria: Ageu, que significa “festivo’, no séc. VI aC.
11- ZACARIAS- reconstrução do templo no pós-exílio. Profetiza sobre “O RENOVO” Messiânico.
Data e autoria: os estudiosos divergem muito sobre a data e a autoria deste livro, mas a tradição judaica atribui
a Zacarias por volta do séc. VI aC. Embora outra corrente defenda a data de sua composição por volta do séc. II
aC.
12- MALAQUIAS- o amor de Deus é revelado
Data e autoria: Malaquias, o “mensageiro de Deus”. Pouco se sabe sobre ele e grande é a discussão sobre a
autoria, mas a tradição ainda o aponta como autor. Por volta de 433 aC
Os profetas menores tratam de três séculos e meio (séc.VII ao IV aC) até o período intertestamentário.
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BIBLIOGRAFIA:
MEIN, John A Bíblia e como chegou até nós. Rio de Janeiro: JUERP, 1986
WRIGHT, Christopher J. H. Povo, terra e Deus. São Paulo: ABU, 1991.
GEISLER, Norman et NIX, William Introdução Bíblica. São Paulo: Vida, 2001.
MERRILL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.
DOCKERY, David S. (ed.) Manual bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2001.
SHEDD, R. P. (ed.) O novo dicionário da Bíblia. São Paulo, 1983.