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FACULDADE DE ENGENHARIAS E ARQUITETURA

ATIVIDADE SEGUNDO BIMESTRE

Disciplina/Turma: ECON5S
Nome: Vitor Hugo Primo Sibin
RA: 3832
Professor: LUIZ FILLIPE DAHMER DOS SANTOS
Memória RAID

RAID é uma sigla em inglês para Redundant Array of Inexpensive (ou


Independent) Disks, que significa Arranjo Redundante de Discos Econômicos
(ou independente). De forma simples, isso significa conectar uma ou mais
unidades de armazenamento, fazendo-as trabalhar juntas.

O primeiro RAID foi desenvolvido pela IBM em 1978 e surgiu com a ideia de
melhorar a segurança e confiabilidade de sistemas por redundância. Em 1987,
David A. Patterson, Garth A. Gibson e Randy H. Katz, publicaram um artigo
chamado "A Case for Redundant Arrays of Independent Disks – RAID” pela
universidade de Berkeley. Neste artigo foi explicado que a ideia básica do RAID
era combinar diversos discos pequenos e independentes em uma matriz de
discos, assim, a performance seria melhor que a de um único e grande disco.

Há, basicamente, dois objetivos principais com a aplicação de um RAID: (1)


aumentar a velocidade de transferências de dados; (2) Garantir maior
segurança para as informações armazenadas. Isso significa que com um RAID,
será melhorado o desempenho, a performance e a confiabilidade em questões
de paridade, do mirroring (espelhamento) e do stripping com paridade dupla. O
que pode ser capaz de aumentar, de forma considerável, a produtividade e o
nível de entrega com velocidade rápida na leitura e gravação de arquivos e
dados.

Para se configurar um sistema RAID pode-se utilizar duas formas: a via


software e a via hardware. Por software o sistema é feito por um software,
como o Kernel do sistema operacional ou utilizando alguma aplicação que gere
esta configuração. Os RAIDS configurados dessa forma são mais flexíveis do
que por hardware, pois podem ser usados em discos inteiros, partições ou
outros dispositivos de blocos, entretanto, exige um CPU com maior
processamento. A configuração feita hardware, é feita por um dispositivo que
conecte um disco a outro, podendo ser um cabo ou uma placa controladora.
Contudo, o hardware precisa ser de processadores internos especializados
para isso e de memória cache. Por conta da memória por cache, as taxas de
transferências são altas, já que as transferências são feitas pelo hardware do
controlador, não sendo necessário interferências do CPU, o que é uma
vantagem.

Existem várias maneiras de combinar um disco para um determinado fim, o que


é chamado de níveis de RAID. Se o objetivo é tornar um sistema de disco mais
rápido, pode-se utilizar uma técnica chamada de divisão de dados (data striping
ou RAID 0). Se o objetivo é ter o sistema de disco mais seguro, utiliza-se a
técnica chamada espelhamento (mirroring ou RAID 1). Ambas as técnicas
podem ser usadas de forma isolada ou em conjunto.

Seguem alguns níveis de RAID:

RAID 0 Linear: é uma concatenação simples das partições para criar uma
grande partição virtual. Infelizmente, não oferece redundância e diminui a
confiabilidade total, se um disco falhar, a partição combinada falha.
Usualmente, tem a função de aumentar o tamanho total de um volume.

RAID 0 Striping: os dados são subdivididos em Stripes (segmentos


consecutivos) que são escritos na sequência por cada um dos discos de um
array. Cada Stripe tem um tamanho definido em blocos. Se cada segmento
tiver seu tamanho ajustado de acordo com a aplicação que o array utilizará, o
Striping oferecerá um melhor desempenho. Porém, não terá o desempenho
desejado com sistemas operacionais que não ofereçam suporte de busca
combinada de setores. O resultado até será correto, mas não haverá
paralelismo e nenhum ganho de desempenho.

RAID 1: é o nível que implementa o espelhamento de disco, conhecido como


mirror. Para isso, é necessário no mínimo 2 discos, pois os dados são
gravados em dois discos diferentes, assim, se um disco falhar ou for removido,
os dados que foram preservados no disco restante, permitem a não
descontinuidade da operação do sistema. Sendo assim, o RAID 1 é o que
oferece maior segurança e oferece alta disponibilidade de dados, já que no
mínimo dois grupos completos são armazenados. Entretanto, é o com maior
custo de armazenamento, utilizando dois discos para a mesma informação.
Adaptando-se melhor a pequenas bases de dados ou sistemas de pequena
escala e que precisam de confiabilidade. Essa operação possui a tendência a
gravar mais lentamente, todavia com a leitura rápida.

RAID 2: são raramente usados, pois ficaram obsoletos pelas novas tecnologias
de disco. É simular ao RAID 4, armazena informações ECC (Error Correcting
Code), que são as informações de controle de erro, no lugar da paridade, o que
possibilita uma pequena proteção adicional. Possui uma maior consistência de
dados caso haja queda de energia, podendo ser substituído por baterias de
segurança e um encerramento correto.

RAID 3: similar ao RAID 4, porém utiliza menor tamanho possível para stripe.
Com isso, qualquer pedido de leitura invoca todos os discos, o que torna a
requisição de sobreposição de I/O difíceis ou impossíveis. Esse nível exige que
todos os eixos das unidades de disco estejam sincronizados. Contudo, a
maioria das unidades de disco mais recentes não tem a opção de
sincronização de eixos, ou são incapazes disso, pois faltam conectores
necessários, documentação do fabricante e cabos.

RAID 4: funciona com dois ou mais discos iguais. Um disco guarda a paridade
da informação contida nos discos, o que aumenta a segurança. Se um disco
falhar, a paridade pode ser utilizada para reconstruir o conteúdo. Os discos
restantes, usados para armazenamento de dados, são configurados para
usarem segmentos suficientemente grandes, que acomodem um registro
inteiro. O que permite leitura independente da informação armazenada, o que o
torna um array perfeitamente ajustado para ambientes transacionais, com
leituras pequenas e simultâneas. Utiliza um processo de recuperação de dados
assim como o RAID 1. O desempenho oferecido é razoável nas operações de
leitura, pois utiliza todos os discos simultaneamente. É mais barato que a
implementação do RAID 1.

RAID 5: funciona similarmente ao RAID 4, porém supera alguns problemas


comuns desse tipo. As informações de paridade são distribuídas ao longo de
todos os discos do array, ao invés armazenados num disco dedicado, com
desempenho maior que o RAID 4 e tolerância a falhas. O desempenho é
superior a um RAID 4 no caso de leituras sequenciais, que reduzem a
eficiência dos algoritmos de leitura pela distribuição das informações sobre
paridade. Quando um disco falha, reduz a disponibilidade de ambos os dados e
informações dobre paridade até que o disco seja recuperado, o que pode
causar degradação do desempenho da leitura e escrita.

RAID 0 + 1: combinação dos níveis 0 e 1, no qual os dados são divididos entre


os discos para melhor rendimento, mas também utilizam os discos para
duplicar as informações. Unindo o bom rendimento do nível 0 com a
redundância do nível 1. Contudo, é necessário no mínimo quatro discos para
montar um RAID desse tipo. Esse nível é o mais rápido e seguro, porém o mais
caro.

RAID 10: só pode ser usado se houver 4 discos rígidos. Os dois primeiro
funcionam em Mirroring, o que dobra a segurança, enquanto os outros dois
funcionam em striping, melhorando a performance.

RAID 50: é um arranjo híbrido que usa as técnicas com paridade junto com a
segmentação de dados. Um arranjo RAID 50 é um arranjo com as informações
segmentadas por dois ou mais arranjos RAID 5. Dependendo do tamanho de
cada segmento, esse arranjo híbrido pode oferecer alta velocidade na
transferência de dados e em grande quantidade. Como em outroa arranjos com
paridade, a reconstrução de um disco falho gera um impacto no desempenho
do programa usando o arranjo.

Segue abaixo tabela de comparação dos níveis de RAID de acordo com


desempenho, disponibilidade de dados e o número mínimo de unidades
requeridas. Nela, o número N é o requerimento de espaço para
armazenamento de dados do nível RAID.


Níve Desempenh mínimo
Desempenh
l de Disponibilidad Desempenh o de de
o de
RAI e de dados o de leitura reconstruçã unidades
gravação
D o requerida
s
RAI Não
Nenhuma Muito bom Muito bom N
D0 disponível
RAI
Excelente Muito bom Bom Bom 2N
D1
E/S
E/S
seqüencial:
seqüencial: N + 1 (N
RAI Muito boa
Boa Boa E/S Satisfatória pelo
D4 E/S
transacional: menos 2)
transacional:
Boa
Ruim
Satisfatória
E/S
(a menos
seqüencial: N + 1 (N
RAI que o
Boa Boa E/S Ruim pelo
D5 cache write-
transacional: menos 2)
back seja
Muito boa
usado)
RAI
Excelente Muito boa Satisfatória Boa 2N
D 10
RAI
Excelente Muito boa Satisfatória Satisfatória N+2
D 50

Para fazer um arranjo RAID, primeiro, a placa mãe deve ser compatível, além
disso, é preciso ter um número de discos rígidos necessários. Por exemplo, é
possível fazer um RAID 0 ou 1 usando de dois a seis HDs (ou SSDs), no caso
do RAID 1, os discos têm de estar em pares (2, 4 ou 6), onde não é possível
fazer com três HDs.

Para configurar um RAID é necessário conectar os HDs na placa mãe por meio
das entradas SATA, ligar o computador e acessar a interface BIOS e configurar
a SATA para trabalhar em modo RAID, reiniciar o computador para a tela de
configuração RAID e assim criar um novo RAID, selecionando nome, tipo de
arranjo e o tamanho de cada pedaço de arquivo que será dividido. Vale
ressaltar que a configurações da placa mãe pode variar de placa para placa.
HD

O Disco Rígido HD (Hard Disk) ou HDD (Hard Disk Drive) é um Hardware


incorporado ao computador com a função de armazenar dados, sendo a
memória do computador propriamente dita. Com ele é possível guardar não só
os arquivos, mas também os dados do sistema operacional. Conhecido como a
memória permanente do computador, tendo papel mais importe do que o da
memória RAM, que armazena os dados apenas enquanto o computador está
ligado, ao contrário do HD que armazena durante e após o desligamento do
computador.

Um dos primeiros HDs foi o utilizado no IBM 305 RAMAC que funcionou 1956.
O mesmo era capaz de armazenar até 5MB de dados e possuía dimensões
enormes. Com o tempo os HDs foram ganhando mais capacidade de
armazenamento e tamanhos menores.

Fisicamente, os HDs tem tamanhos variados, contudo, as dimensões mais


comuns são de 3,5 comuns em desktops, workstations e servidores, já as de
2,5 polegadas são comuns em notebooks e computadores com dimensões
reduzidas.

Os HDs possuem uma placa lógica, que é uma placa chips conhecido como
controlador, gerenciando ações como movimentação dos discos e das cabeças
de leituras e gravações, envio e recebimento de dados entre os discos e o
computador e até mesmo rotinas de segurança. Essa placa também possui um
pequeno chip de memória, utilizado para buffer ou cache, que armazena
quantidades pequenas de dados durante a comunicação com o computador.
Antigamente, os buffers tinham de 1 ou 2 MB, hoje podem ter tamanhos
maiores, como 512 MB.

Na parte interna dos HDs estão os discos que são compostos por:

• Pratos e eixo: os componentes mais importantes são os pratos, que são


os discos onde os dados são efetivamente armazenados. Feitos de
alumínio ou um tipo de cristal coberto por material magnético e material
protetor. Quanto mais denso o material magnético, maior o
armazenamento do disco. HDs com maior capacidade de
armazenamento possuem mais de um disco, ficando um sobre o outro,
posicionados em um eixo responsável por fazê-los girar. Esses giros,
geralmente, acontecem a 7.200 RPM (rotações por minuto), mas
existem modelos que alcançam 10.000 ou até 15.000 rotações.
• Cabeçotes de leitura e gravação: conhecidos também como cabeça, é
um pequeno item que contém uma bobina que usa impulsos magnéticos
para manipular moléculas da superfície do disco e, assim, gravar dados.
Usualmente, há uma cabeça para cada lado do disco, localizada na
ponta de um dispositivo chamado braço, que posiciona os cabeçotes
acima da superfície dos pratos. O cabeçote, mesmo dando a impressão,
não toca nos discos, a comunicação é feita pelos impulsos magnéticos.
Atualmente, os HDs podem ter cabeçotes com dois componentes, um
responsável pela gravação e outro pela leitura, o que antes era feito por
uma única cabeça.
• Atuador: também conhecido por voice coil, é o responsável por mover o
braço acima da superfície dos pratos, permitindo que os cabeçotes
façam seu papel. O atuador possui uma bobina movida por imãs. Se a
cabeça de leitura e gravação encostar na superfície de um prato, ambas
podem ser danificadas, o que mostra que o trabalho tem de ser preciso.

Para ocorrer a gravação e leitura de dados, o cabeçote manipula as moléculas


por meio dos seus polos. Para isso a polaridade muda em uma frequência
muito alta, quando positiva atrai o polo negativo e vice-versa. Os bits são
gravados de acordo com essa polaridade, já no processo de leitura dos dados,
o cabeçote lê o campo magnético gerado pelas moléculas e gera uma corrente
elétrica correspondente, que são analisadas pelo controlador do HD para
determinar os bits.

Os dados são ordenados no HD pelo esquema da geometria dos discos,


dividido em: trilhas, cilindros e setores. As trilhas são os círculos que começam
no centro do disco e vão até a borda, como se estivessem um dentro do outro.
As trilhas são divididas em trechos regulares chamados de setores e cada
setor possui uma capacidade específica de armazenamento. Quando a posição
das cabeças fica sobre a mesma trilha de seus respectivos discos, isso é
chamado de cilindro.
Para preparar os discos para receber dados é feito um processo chamado
formatação. Se dividindo em dois tipos, a formatação física, que é a divisão dos
discos em trilhas e setores, e a formatação lógica, que é a aplicação de um
sistema de arquivos apropriado a cada sistema operacional.

Os HDs são conectados ao computador por meio de interfaces, que transmitem


os dados entre um e outro de maneira segura e eficiente. Existem várias
tecnologias para isso, onde as mais conhecidas são IDE, SCSI e atualmente,
SATA. Descritas abaixo:

• Interface IDE (PATA): a interface IDE (Intelligent Drive Electronics ou


Integrated Drive Electronics) também é conhecida como ATA (Advanced
Technology Attachment) ou, ainda, PATA (Parallel Advanced
Technology Attachment). É um padrão que chegou na antiga linha de
processadores 386, onde as placas mães passaram a oferecer dois
conectores IDE: IDE 0 ou primário e IDE 1 ou secundário. Capazes de
conectar até 2 dispositivos. Essa conexão é feita ao HD por meio de um
cabo fllat (flat cable) de 40 vias, posteriormente, surgindo um de 80 vias
que diminui a perda de dados por ruídos (interferências). Entretanto, por
ser uma interface muito antiga, caiu em desuso.
• Interface SCSI: é uma especificação antiga, que permite transferência
de até 640 MB/s. sua utilização nunca foi comum em áreas domésticas
por ser mais cara e complexa, sendo mais utilizada em servidores. Com
o passar do tempo, perdeu espaço para a tecnologia SATA.
• Interface SATA: se tornou padrão no mercado por oferecer várias
vantagens em relação ao PATA, como taxas de transmissão de dados
mais altas, dispensa de uso de jumpers, cabos de conexão e
alimentação mais finos que facilitam a circulação de ar dentro dos
computadores. Essa interface não conta com o esquema de permitir o
uso de dois dispositivos por cabo, mas não é um problema, pois seu
conector é pequeno, sua instalação é mais fácil.

Com o passar dos anos a capacidade de armazenamento dos HDs


aumentou consideravelmente e sem o aumento dos tamanhos. Isso é
possível graças a técnicas como a gravação perpendicular, que permite a
gravação seja feita sem o aumento do espaço utilizado. Processo que antes
era feito pela gravação longitudinal, que começou a perder espaço com a
popularização dos discos SATA.

A gravação de dados de um HD é feita pelo eletromagnetismo, como já


visto. Até um tempo atrás, o processo de gravação era feito a partir do
alinhamento horizontal, ou seja, lado a lado, das partículas existentes na
superfície do disco. Para aumentar os dados gravados, no mesmo espaço,
os discos começaram a ser fabricados com partículas cada vez menores.
Além disso, na gravação perpendicular as partículas são alinhadas
verticalmente, como se ficassem “em pé” ao invés de “deitadas”.

Ainda assim, a indústria tem se esforçado para aumentar a capacidade de


armazenamento dos HDs. Duas técnicas ganharam destaque:

• HAMR: Heat Assisted Magnetic Recording (algo como Gravação


Magnética Assistida por Calor), essa técnica usa um feixe de laser
extremamente fino para aquecer uma área microscópica do disco, de
forma que mais dados possam ser gravados ali do que se a
temperatura fosse menor. A temperatura pode alcançar pontos
superiores a 400ºC.
• MAMR: sigla para Microwave Assisted Magnetic Recording
(Gravação Magnética Assistida por Micro-ondas, em tradução livre),
essa técnica usa uma espécie de oscilador na cabeça de gravação
que gera micro-ondas com frequências de 20 e 40 GHz para diminuir
a resistência do disco e permitir que mais dados sejam
armazenados.

Antes de adquirir um HD existem alguns parâmetros de desemprenho que


devem ser levados em consideração:

• Seek Time (Tempo de Busca): indica o tempo que a cabeça leva para se
deslocar até a uma trilha do disco ou de uma trilha a outra. Quanto
menor o tempo, melhor o desempenho.
• Latency Time (Tempo de Latência): é tempo necessário que a cabeça
necessita para se posicionar no setor do disco que vai ser lido ou
gravado.
• Transfer Rate (Taxa de Transferência): se refere a taxa de transferência
de dados do HD. Existindo três variações: (1) Taxa de Transferência
Interna, que indica a taxa que a cabeça consegue alcançar para gravar
dados no disco; (2) Taxa de Transferência Externa, indica a taxa
máxima que o HD atinge para transferir os dados para fora e vice-versa,
normalmente se limitando a velocidade da interface; (3) Taxa de
Transferência Externa Sustentada, é a mais importante das três,
estabelece uma espécie de média entre as taxas internas e externas,
indicando qual a taxa máxima durante determinado intervalo de tempo.
• Access Time (Tempo de Acesso): corresponde a um cálculo que
combina o tempo de latência e tempo de busca, indicando o tempo
médio para se obter uma informação do HD. Quanto menor esse
intervalo, melhor.
• MTBF (tempo médio entre falhas): é uma noção da quantidade de horas
que o HD pode trabalhar sem apresentar falhas. Quanto maior esse
tempo, melhor o HD tende a ser.

Memória SD

O Cartão SD (Secure Digital Card), conhecido como cartão de memória ou


cartão de memória flash, é um dispositivo de armazenamento de dados através
de memória flash. Sua segurança é garantida pela criptografia dos dados
armazenados. Podendo ser utilizado em celulares, computadores, mp3,
câmeras digitais, videogames, entre outros.

Antes, eram utilizados como disquetes de computador, com o passar do tempo


foram recebendo melhorias. No final dos anos 90, o padrão era o MultiMedia
Card (MMC) que foi lançado em parceria entre SanDisk e Siemens. Em 2000 o
padrão SD foi lançado pela Secure Digital Association formada pelas empresas
Panasonic, SanDisk e Toshiba.

Contudo, as principais características do cartão SD são:

• Segurança seguindo as determinações da Secure Digital Music Initiative


(SDMI);
• Trava física que evite que arquivos sejam excluídos de forma acidental;
• Melhor desempenho na transferência de dados.

Os cartões podem ser identificados pelas siglas SD, XD e micros, possuindo


diferentes capacidades de armazenamento, conforme tabela abaixo:

Tipo Capacidade
SD 2GB e abaixo
Mais de 2GB, até
SDHC
32GB
Mais de 32GB,
SDXC
até 2TB
Mais de 2TB, até
SDUC
128TB

De forma resumida, o cartão SD transfere e armazena informações. Além


disso, não é necessário fonte de energia para manter os dados intactos. O
cartão é móvel, portátil e compatível com a maioria dos aparelhos portáteis.

Seu funcionamento depende dos chips de armazenamento da memória flash, e


é dessa forma que pode guardar dados. Possui uma placa de circuitos que faz
uso de corrente eletrônica para conseguir armazenar arquivos, tornando-os
recuperáveis através de leitores de SD.

Foram desenvolvidas as versões MiniSD e micros, que são versões de


tamanho reduzidos do SD original. Foram feitos para aparelhos móveis como
smartphones, tablets, câmeras, entre outros. Devido ao seu tamanho, a maioria
dos cartões vêm acompanhados de adaptadores que permitem sua utilização
com leitores de SD tradicionais.

Em 2004 foi lançado a versão SD de alta capacidade, que conta com mais
capacidade de armazenamento. A capacidade do SDHC varia de 4 GB até 32
GB. Esse tipo de cartão é bastante utilizado por câmeras digitais, pois possui
boa velocidade de transferência de dados. Há ainda, os cartões microSDHC
que apesar de serem pequenos são bem poderosos.

MEMORIAS FLASH(SSD)

Memorias Flash é um tipo de EERPOM, é uma memória apenas de


leitura programável e pagável eletricamente. Para serem regravados os chips
não precisam ser retirados da placa, e retirar seu conteúdo não requer nenhum
equipamento específico para pagar seu conteúdo, se você quiser alterar
apenas parte dos dados gravado na memória ele também permite, sendo essa
uma grande vantagem. Na realidade, esses chips são muito lentos para serem
usados em produtos que precisam fazer uma mudança nos dados de forma
rápida. Para compensar essa limitação criaram as memorias flashs, com
separações entre grupos e quando precisam apagar os dados criam um campo
eletromagnético para apagar toda a memória ou parte de um bloco. A memória
flash consegue gravar até 512 bytes, enquanto as EEPROMS normais
conseguem apenas 1 byte por vez.

Uma memora Flash é apesar de ser uma EEPROM, é uma


memória muito parecida com uma memória RAM, com uma diferença
importantíssima de não ser volátil, isso que dizer que ela pode depois de ficar
ser energia, manter os dados gravados. Outra diferença entre as duas
memorias é que apesar de a memória flash ter uma arquitetura um pouco mais
complexa ela consegue armazenar mais dados em um espaço menor.

Algumas da memorias flash é: a memoria flash é silenciosa, já que não


tem um objeto se movimentando dentro dela, permite um acesso rápido, seu
tamanho é relativamente pequeno, isso traz uma característica de leveza, tem
alta durabilidade, consomem pouca energia, dentre outros.
Existem 3 tipos de Memorias Flash:

1. Memória Flash NOR: A memória flash NOR, foi a primeira tecnologia


de memória Flash a se popularizar no mercado por volta de 1988. Os
chips de memória Flash NOR possuem uma interface de endereços
similar à da memória RAM, a qual possibilita que softwares
armazenados no chip de memória Flash sejam executados diretamente,
sem precisarem ser primeiro copiados para a memória RAM. Isso
permite que eles sejam usados para armazenar o BIOS da placa-mãe e
firmwares em dispositivos diversos, que antes eram armazenados em
chips de memória ROM ou EEPROM. Tornando desta maneira o Boot
mais rápido por não ter que copiá-lo na memória RAM.

2. Memória Flash NAND: Após a memória Flash OR foi desenvolvida a


memória Flash NAND, a qual inicialmente armazenava apenas um único
bit por célula, mas por volta de 2005, o custo das memórias Flash caiu
rapidamente, por causa do desenvolvimento da tecnologia Flash NAND
MLC (Mult-Level Cell) que possibilitava o armazenamento de mais de
um bit por célula. O MLC foi implantado de forma mais ou menos
simultânea pelos diversos fabricantes possibilitando assim redução
drástica do custo por megabyte, quase que de uma hora para a outra.
Hoje em dia, os chips MLC são os usados na esmagadora maioria dos
pendrives, cartões de memória e SSDs( “solid-state drive”).
SSD(significado: unidade de estado sólido) é um tipo de dispositivo sem
partes móveis para armazenamento não volátil de dados digitais. Os
chips "tradicionais", que armazenam um único bit por célula passaram a
ser chamados de "SLC" (single-bit cell) e ainda são produzidos com o
objetivo de atender o mercado de SSDs de alto desempenho (sobretudo
os modelos destinados ao mercado de servidores). Embora mais caros
do que os MLC, eles oferecem um melhor desempenho e são mais
duráveis.

3. Memória Flash NAND MLC: A tecnologia MLC (Mult-Level Cell) onde


cada célula passa a armazenar dois ou mais bits em vez de apenas um.
Isso é possível graças ao uso de tensões intermediárias. Com 4 tensões
diferentes, a célula pode armazenar 2 bits, com 8 pode armazenar 3 bits
e assim por diante. Na geração atual (2010) os chips armazenam
apenas 2 bits. Os valores desses dois bits podem ser interpretados
como 4 estados distintos: 00, 01, 10, ou 11, os quais, como visto na
tabela 1 podem variar de totalmente programado para totalmente
apagado.

Aplicações da memória Flash

Devido às características como velocidade elevada, alta durabilidade,


baixo consumo de energia, etc, a memória flash mostrou-se ideal para
numerosas aplicações como em equipamentos onde são necessários
armazenamento de dados rápido e fácil, e também em dispositivos portáteis.
Como o uso de equipamentos móveis cresce a cada dia, isso está fazendo com
que os cartões de memória sejam cada vez mais utilizados. São, portanto,
usadas em: pendrives, cartões de memória, celulares, máquinas fotográficas
digitais, impressoras, computadores portáteis, mp3, etc. A partir de 2006, os
smartphones e palmtops passaram a utilizar chips de memória flash (tipo
NAND) para armazenar o firmware e os aplicativos instalados, em vez de um
chip separado de memória XOR. Isso se tornou possível graças ao uso de
sistema de execução dinâmica, onde os aplicativos são primeiro copiados da
memória Flash para a memória RAM e executados a partir dela. Esse esquema
é muito similar ao que temos num PC, onde os arquivos são salvos no HD,
porém processados usando a memória RAM.

CD-RW

Enquanto um disco compacto pré-gravado tem sua informação escrita


sobre sua superfície de policarbonato, um disco CD-RW possui uma liga
composta por materiais que mudam de estado facilmente, mais frequentemente
o AgInSbTe, uma liga de prata, índio, antimônio e telúrio. Um
raio laser infravermelho é usado para, seletivamente, aquecer e derreter, a 400
graus Celsius, a camada de gravação cristalizada a um estado amórfico ou
cristalizar a camada, voltando para as baixas temperaturas. A reflexão diferente
das áreas resultantes dá o mesmo efeito do CD pré-gravado.

Discos CD-RW são comumente produzidos com a capacidade dos


discos CD-R, algo em torno de 650 e 700 MB; capacidades menores ou
maiores são raras. Os gravadores de CD-RW geralmente lidam melhor com
capacidades comuns. Na teoria, um CD-RW pode ser gravado e apagado
aproximadamente 1000 vezes, embora na prática esse número seja muito
menor. Quando usados com softwares de gravação tradicionais, CD-RWs
agem muito como CD-Rs e estão sujeitos às mesmas restrições, isto é, podem
ser estendidos, mas não seletivamente reescritos, e sessões de gravação
devem ser fechadas para que possam ser lidos em drives e leitores de CD-
ROM. Uma diferença importante entre a mídia R e RW é que a liga
recristalizável da média RW vai descristianizando gradualmente com o passar
do tempo. Por esse motivo, o CD-RW não é confiável para armazenamento de
dados em longo prazo; porém, dentro das condições de armazenamento, um
CD-RW tem uma expectativa de vida de 25 anos ou mais (que pode ser
comparada com a vida do CD-R, que passa dos 30 anos).

Do mesmo modo que o CD-R, o CD-RW também possui especificações


próprias que limitam as velocidades de gravação dentro dos limites possíveis.
Todavia ao contrário de seus antecessores também prevê uma velocidade
mínima de gravação abaixo da qual os discos não podem ser gravados de
maneira confiável. Estas características são resultado das constantes de
aquecimento e resfriamento do material e a potência do raio laser.
Referências

Luiza Maria Romeiro Codá, USP-EESC. Disponivel em:


https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5536971/mod_resource/content/1/MEM
%C3%93RIA%20FLASH_2013.pdf. Acesso em: 6 nov, 2021.

CD-RW. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation,


2021. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=CD-
RW&oldid=62378660>. Acesso em: 6 nov. 2021.

Oque é RAID. digitalrecovery, 2021. Disponivel em:


<https://digitalrecovery.com/pt-br/o-que-e-raid/>. Acesso em: 6 nov. 2021.

Como funciona o RAID. Elgsgreem. Disponivel em:


<https://blog.elgscreen.com/como-funciona-raid-0-e-raid-1/>. Acesso em: 6 nov.
2021.

RAID. UFRJ. Disponivel em: <https://www.gta.ufrj.br/grad/07_1/hd/raid.html>.


Acesso em: 6 nov. 2021.

HD. InfoWester. Disponivel em: <https://www.infowester.com/hd.php>. Acesso


em: 6 nov. 2021.

O que é HD. Integrate. Disponivel em: <http://blog.integrate.com.br/2015/12/o-


que-e-hd.html>. Acesso em: 6 nov. 2021.

Quais as principais diferenças entre cartões de memorias sd. Bringit. Disponivel


em: <https://www.bringit.com.br/blog/duvidas-frequentes/quais-as-principais-
diferencas-entre-cartoes-de-memoria-sd-similares/>. Acesso em: 6 nov. 2021.

Guida de Memoria. Kingston. Disponivel em:


<https://www.kingston.com/br/blog/personal-storage/microsd-sd-memory-card-
guide>. Acesso em: 6 nov. 2021.

Cartão SD. ProdDigital. Disponivel em: <https://proddigital.com.br/tecnologia/o-


que-e/cartao-sd >. Acesso em: 6 nov. 2021.

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