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Disciplina/Turma: ECON5S
Nome: Vitor Hugo Primo Sibin
RA: 3832
Professor: LUIZ FILLIPE DAHMER DOS SANTOS
Memória RAID
O primeiro RAID foi desenvolvido pela IBM em 1978 e surgiu com a ideia de
melhorar a segurança e confiabilidade de sistemas por redundância. Em 1987,
David A. Patterson, Garth A. Gibson e Randy H. Katz, publicaram um artigo
chamado "A Case for Redundant Arrays of Independent Disks – RAID” pela
universidade de Berkeley. Neste artigo foi explicado que a ideia básica do RAID
era combinar diversos discos pequenos e independentes em uma matriz de
discos, assim, a performance seria melhor que a de um único e grande disco.
RAID 0 Linear: é uma concatenação simples das partições para criar uma
grande partição virtual. Infelizmente, não oferece redundância e diminui a
confiabilidade total, se um disco falhar, a partição combinada falha.
Usualmente, tem a função de aumentar o tamanho total de um volume.
RAID 2: são raramente usados, pois ficaram obsoletos pelas novas tecnologias
de disco. É simular ao RAID 4, armazena informações ECC (Error Correcting
Code), que são as informações de controle de erro, no lugar da paridade, o que
possibilita uma pequena proteção adicional. Possui uma maior consistência de
dados caso haja queda de energia, podendo ser substituído por baterias de
segurança e um encerramento correto.
RAID 3: similar ao RAID 4, porém utiliza menor tamanho possível para stripe.
Com isso, qualquer pedido de leitura invoca todos os discos, o que torna a
requisição de sobreposição de I/O difíceis ou impossíveis. Esse nível exige que
todos os eixos das unidades de disco estejam sincronizados. Contudo, a
maioria das unidades de disco mais recentes não tem a opção de
sincronização de eixos, ou são incapazes disso, pois faltam conectores
necessários, documentação do fabricante e cabos.
RAID 4: funciona com dois ou mais discos iguais. Um disco guarda a paridade
da informação contida nos discos, o que aumenta a segurança. Se um disco
falhar, a paridade pode ser utilizada para reconstruir o conteúdo. Os discos
restantes, usados para armazenamento de dados, são configurados para
usarem segmentos suficientemente grandes, que acomodem um registro
inteiro. O que permite leitura independente da informação armazenada, o que o
torna um array perfeitamente ajustado para ambientes transacionais, com
leituras pequenas e simultâneas. Utiliza um processo de recuperação de dados
assim como o RAID 1. O desempenho oferecido é razoável nas operações de
leitura, pois utiliza todos os discos simultaneamente. É mais barato que a
implementação do RAID 1.
RAID 10: só pode ser usado se houver 4 discos rígidos. Os dois primeiro
funcionam em Mirroring, o que dobra a segurança, enquanto os outros dois
funcionam em striping, melhorando a performance.
RAID 50: é um arranjo híbrido que usa as técnicas com paridade junto com a
segmentação de dados. Um arranjo RAID 50 é um arranjo com as informações
segmentadas por dois ou mais arranjos RAID 5. Dependendo do tamanho de
cada segmento, esse arranjo híbrido pode oferecer alta velocidade na
transferência de dados e em grande quantidade. Como em outroa arranjos com
paridade, a reconstrução de um disco falho gera um impacto no desempenho
do programa usando o arranjo.
Nº
Níve Desempenh mínimo
Desempenh
l de Disponibilidad Desempenh o de de
o de
RAI e de dados o de leitura reconstruçã unidades
gravação
D o requerida
s
RAI Não
Nenhuma Muito bom Muito bom N
D0 disponível
RAI
Excelente Muito bom Bom Bom 2N
D1
E/S
E/S
seqüencial:
seqüencial: N + 1 (N
RAI Muito boa
Boa Boa E/S Satisfatória pelo
D4 E/S
transacional: menos 2)
transacional:
Boa
Ruim
Satisfatória
E/S
(a menos
seqüencial: N + 1 (N
RAI que o
Boa Boa E/S Ruim pelo
D5 cache write-
transacional: menos 2)
back seja
Muito boa
usado)
RAI
Excelente Muito boa Satisfatória Boa 2N
D 10
RAI
Excelente Muito boa Satisfatória Satisfatória N+2
D 50
Para fazer um arranjo RAID, primeiro, a placa mãe deve ser compatível, além
disso, é preciso ter um número de discos rígidos necessários. Por exemplo, é
possível fazer um RAID 0 ou 1 usando de dois a seis HDs (ou SSDs), no caso
do RAID 1, os discos têm de estar em pares (2, 4 ou 6), onde não é possível
fazer com três HDs.
Para configurar um RAID é necessário conectar os HDs na placa mãe por meio
das entradas SATA, ligar o computador e acessar a interface BIOS e configurar
a SATA para trabalhar em modo RAID, reiniciar o computador para a tela de
configuração RAID e assim criar um novo RAID, selecionando nome, tipo de
arranjo e o tamanho de cada pedaço de arquivo que será dividido. Vale
ressaltar que a configurações da placa mãe pode variar de placa para placa.
HD
Um dos primeiros HDs foi o utilizado no IBM 305 RAMAC que funcionou 1956.
O mesmo era capaz de armazenar até 5MB de dados e possuía dimensões
enormes. Com o tempo os HDs foram ganhando mais capacidade de
armazenamento e tamanhos menores.
Os HDs possuem uma placa lógica, que é uma placa chips conhecido como
controlador, gerenciando ações como movimentação dos discos e das cabeças
de leituras e gravações, envio e recebimento de dados entre os discos e o
computador e até mesmo rotinas de segurança. Essa placa também possui um
pequeno chip de memória, utilizado para buffer ou cache, que armazena
quantidades pequenas de dados durante a comunicação com o computador.
Antigamente, os buffers tinham de 1 ou 2 MB, hoje podem ter tamanhos
maiores, como 512 MB.
Na parte interna dos HDs estão os discos que são compostos por:
• Seek Time (Tempo de Busca): indica o tempo que a cabeça leva para se
deslocar até a uma trilha do disco ou de uma trilha a outra. Quanto
menor o tempo, melhor o desempenho.
• Latency Time (Tempo de Latência): é tempo necessário que a cabeça
necessita para se posicionar no setor do disco que vai ser lido ou
gravado.
• Transfer Rate (Taxa de Transferência): se refere a taxa de transferência
de dados do HD. Existindo três variações: (1) Taxa de Transferência
Interna, que indica a taxa que a cabeça consegue alcançar para gravar
dados no disco; (2) Taxa de Transferência Externa, indica a taxa
máxima que o HD atinge para transferir os dados para fora e vice-versa,
normalmente se limitando a velocidade da interface; (3) Taxa de
Transferência Externa Sustentada, é a mais importante das três,
estabelece uma espécie de média entre as taxas internas e externas,
indicando qual a taxa máxima durante determinado intervalo de tempo.
• Access Time (Tempo de Acesso): corresponde a um cálculo que
combina o tempo de latência e tempo de busca, indicando o tempo
médio para se obter uma informação do HD. Quanto menor esse
intervalo, melhor.
• MTBF (tempo médio entre falhas): é uma noção da quantidade de horas
que o HD pode trabalhar sem apresentar falhas. Quanto maior esse
tempo, melhor o HD tende a ser.
Memória SD
Tipo Capacidade
SD 2GB e abaixo
Mais de 2GB, até
SDHC
32GB
Mais de 32GB,
SDXC
até 2TB
Mais de 2TB, até
SDUC
128TB
Em 2004 foi lançado a versão SD de alta capacidade, que conta com mais
capacidade de armazenamento. A capacidade do SDHC varia de 4 GB até 32
GB. Esse tipo de cartão é bastante utilizado por câmeras digitais, pois possui
boa velocidade de transferência de dados. Há ainda, os cartões microSDHC
que apesar de serem pequenos são bem poderosos.
MEMORIAS FLASH(SSD)
CD-RW