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SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

Aula 05 – Segurança Física

Prof. Édison Kazuo Igarashi


e-mail: edison.igarashi@fatec.sp.gov.br
Tópicos desta Aula
● Desastres e Reflexões
● Introdução
● Armazenamento
● Replicação
● Ambientes Físicos

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Desastres e Reflexões

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Desastres Naturais

4
Desastres Naturais

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Falta de Organização

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“Gambiarras”

7
Falta de Organização

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Crescimento Não Programado

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Cuidados com Cabeamento

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Problemas Frequentes
● Ampliação de novos pontos de Rede
● Falta de restrição e de normas de acesso
● Facilidade a acesso a HUB´s e Switch´s
● Identificação de Cabos

Falta de Cabeamento Estruturado

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Algumas Reflexões

Para que o melhor sistema de proteção do mundo se um
empregado pode levar um HD com o banco de dados de
clientes embora?


Existe algum controle de acesso aos servidores?


Para que serve backup sem uma política de
armazenamento adequada?

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Introdução

13
Introdução

Gasta muito dinheiro na compra de:


– firewall, anti-vírus e demais servidores.

Empresas querem seus sistemas informatizados


funcionando:
– não se preocupando com o futuro;

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Mas, e a estrutura para isto?
Formas de Armazenamento
• Meios magnéticos:
– unidade de fitas, pen drives, discos rígidos em
servidores, etc.
• Mídia apenas de leitura:
DVD_R
• Papel impresso

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Datacenter
• É uma estrutura física (sala ou edifício, ou container):
– projetado para abrigar uma variedade de recursos que
fornecem armazenamento e gerenciamento de equipamentos

• Toda empresa que possua qualquer tipo de informatização


deveria ter um datacenter.

• Datacenter local: propriedade e total controle

• Datacenter externo: serviços terceirizado 16


Datacenter

• Locais que centralizam os equipamento de


processamento e armazenamento de dados

• Projetados para concentrar sistemas de


redes
• Atualmente, possuem 4 x maior capacidade de
processamento ocupando 40% do espaços dos antigos
modelos
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Armazenamento

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Datacenters

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CPD Google

https://www.youtube.com/watch?v=XZmG
GAbHqa0&feature=emb_rel_end

https://www.youtube.com/watch?v=kd33UVZhnAA

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Servidores

• Armazenam um grande volume de arquivos, bancos


de dados, hospedam páginas, gerenciam impressão,
gerenciam mensagens eletrônicas, etc.

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Armários, Bastidor ou
Rack’s

• Local onde ficam


instalados os
equipamento de rede

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2
Equipamentos de Rede

• Patch Panels, Switches,


Roteadores

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Armazenamento nas Nuvens

Infraestrutura como Serviço – IaaS


Camada que oferece disponibilização de
recursos:
– Hardware (ex: espaço em disco e
capacidade de processamento)
24
Replicação

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Replicação

● É o ato de manter cópias idênticas de dados em locais


diferentes.

● A replicação pode ser realizada utilizando um RAID

● O termo surgiu pela primeira vez na década de 80

● Hoje é usado quando falamos em esquemas de divisão e


replicação de dados entre discos
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Replicação
● David Patterson, 1988 - Universidade Berkeley - Califórnia

● Elabora o termo RAID (Redundant Array of Inexpensive Disks)

● É um método de combinação de múltiplos discos para


redundância/replicação de dados em caso de falha de um dos discos
(aumenta a disponibilidade)

● Pode ser caracterizado como dois ou mais discos, os quais administram


o sistema ao mesmo tempo, de forma a manter um espelhamento de um
a outro, com a finalidade de realizar um backup automático
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● O RAID pode ser feito através de software ou hardware
Conceitos de RAID

• Podemos usar a tecnologia RAID para se


alcançar dois objetivos:
● Combinar vários discos a se constituírem em uma
única unidade lógica
● Dividir o armazenamento de um grande volume de
dados em mais de um disco, reduzindo o tempo de
transferência, por usar múltiplos discos em paralelo
como se fosse um só
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RAID – Implementação via Software
• O sistema operacional gerencia o RAID através da
controladora de discos, sem a necessidade de um
controlador de RAIDs, tornando-a mais barata

• Todo o processamento necessário para o gerenciamento do


RAID é feito pela CPU

• Toda movimentação de dados (leitura e escrita) é feita


por uma camada de software que faz a abstração entre
a operação lógica (RAID) e os discos físicos
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RAID – Implementação via Hardware

• Utiliza uma placa controladora RAID em hardware usam layouts


de disco proprietários (e diferentes).
• Não utilizam recursos do processador
• O BIOS (Basic Input/Output System) - pode iniciar (dar boot)
pela controladora, e uma integração maior com o driver de
dispositivo pode oferecer um melhor tratamento de erros
• Requer pelo menos uma controladora especialmente dedicada
para isso, com processadores internos especializados para
esse fim e de memória cache
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RAID – Implementação via Hardware

• Controladoras utilizando a maioria dos tipos de driver podem ser


usadas
• IDE/ATA, Serial ATA, SCSI, SSA, Fibre Channel, ou uma
combinação.

A controladora e os discos utilizados devem estar isolados.
• Podem estar conectados diretamente ao computador, ou
conectados via SAN (Storage Area Network).
A controladora gerencia os drives e faz os cálculos de
paridade necessários pelo nível de RAID escolhido
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RAID – Implementação via Hardware
• RAIDs pequenos podem ser ajustados nos espaços para disco
do próprio computador

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RAID – Implementação via Hardware

• Outros maiores podem ser colocados em um gabinete de


armazenamento com seu próprio espaço para disco e suprimento
de energia

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Principais Tipos de RAID

• RAID 0 – stripping ou distribuição


• RAID 1 – espelhamento
• RAID 1 + 0 – combinação dos níveis 0 e 1
• RAID 5 – paridade

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RAID 0 – Strip Set ou Extensão de
Volume
• O RAID 0 consiste consiste do uso de múltiplos Discos
Físicos para a formação de um único Disco Lógico.

• Neste tipo de RAID, os dados são divididos em


pequenos segmentos e distribuídos entre os discos

• Cada parte de um arquivo é gravada em unidades


diferentes ao mesmo tempo

• Não inclui redundância para melhorar o desempenho,


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contudo 5
RAID 0 – Striping
• Vantagens:
• Acesso rápido as informações (até 50% mais rápido)
• Custo baixo para expansão de memória de massa

• Desvantagens:
• Caso algum dos setores de algum dos HD’s venha a apresentar perda
de informações, o mesmo arquivo que está dividido entre os mesmos
setores dos demais HD’s não terão mais sentido existir, pois uma parte
do arquivo foi corrompida.
• Não é tolerante a falhas

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RAID 1 – Mirror ou Espelhamento
• Necessários no mínimo dois discos.

• Todos os dados são duplicados em dois discos diferentes (gravado


bit-a-bit nos dois discos)

• Se um disco falhar ou for removido, os dados preservados no outro


disco permitem a não descontinuidade da operação do sistema.

• Permite duplicar o desempenho na leitura de informação, pois as


operações de leitura podem ser paralelas em ambos os discos.

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RAID 1 - Espelhamento

Capacidade útil:
50%

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RAID 1: Espelhamento

• Vantagens:
• Caso algum setor de um dos discos venha a falhar, basta recuperar o
setor defeituoso copiando os arquivos contidos do segundo disco.
• Segurança nos dados (com relação a possíveis defeitos que possam
ocorrer no HD).

• Desvantagens:
• Custo relativamente alto se comparado ao RAID 0. Ocorre aumento no
• tempo de escrita
• Os discos tem que ter o mesmo tamanho
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RAID 1+0
• Desempenho de RAID 0 com redundância de
RAID 1.

• Requer pelo menos 4 discos, é um dos mais rápidos e


seguro, porém caro.

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RAID 5 – Paridade
• Paridade consiste em adicionar um bit adicional para cada grupo
de bits
• As informações sobre paridade para os dados são distribuídas ao longo de
todos os discos, ao invés de serem armazenadas em um disco dedicado

• A informação sobre paridade é distribuída por todos os discos


• perdendo-se um, reduz-se a disponibilidade de ambos os dados e a
paridade, até à recuperação do disco que falhou.
• Isto causa degradação do desempenho de leitura e de escrita.
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RAID 5

Capacidade útil:
80%

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RAID 5
• Vantagens:
• maior rapidez com tratamento de ECC; leitura rápida
• (porém escrita não tão rápida).

• Desvantagem:
• sistema complexo de controle dos HDs.(discos)

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Ambiente Físico

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Climatização
• Monitoramento de temperatura e umidade por
termohigrômetro, para garantir climatização apropriada e
bem estar tanto para os equipamentos

• Mídias devem ser protegidas em local seco e arejado


para evitar o mofo

• Centro de dados precisam ter temperatura controlada


entre 17 a 20ºC
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Proteção do Perímetro Físico

• Instalação de extintores

• Instalação de câmeras de infravermelho

• Instalação de travas, grades e trancas em


janelas
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Proteção de dados impressos e
gravados

• Destruição de documentos por meio de


triturador de papel.

• Inutilização de mídias por meio de


fragmentadoras.
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Equipamentos de Proteção

• Filtro de Linha
• Proteção contra: Surto, picos de energia,
ruído.

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8
Equipamentos de Proteção
• Estabilizadores
• Tipo de proteção: Subtensões, Sobretensões,
Surtos, Pico de Energia, Ruídos
• Regula a tensão de entrada.

4
9
Equipamentos de Proteção

• No-Break
• Tipo de proteção: Subtensões, Surto, Pico
de energia, Ruído, Black-out.
• Realiza a proteção do hardware,
demais dispositivos do sistema e
dos dados armazenados.
• No-Breaks de qualidade já incorporam as
funções de filtro de linha, garantindo a
integridade dos equipamentos a ele
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conectados 0
Gerador
• Usados para manter o fornecimento
contínuo de energia
• Requer um ambiente especial
• Baseados em motores a diesel

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1
Aterramento

Enterrar no solo uma haste de cobre, de mais


ou menos 1,5 m, presa a um fio rígido com boa
espessura, de preferência por conector, o qual
será ligado ao aterramento da rede elétrica

Norma Técnica NBR 5419, que trata de Proteção de


Edificações Contra Descargas Atmosféricas

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Referências
MORIMOTO, Carlos E.. O HARDWARE, o guia definitivo.
Porto Alegre: GDH Press e Sul Editores, 2007. 848 p.
ISBN 978-85-99593-10-2

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