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Rinaldo ogan
Zaina J
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2009

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© 2007– IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos
direitos autorais.

A477 Almeida, Alessandro. / Elaboração de Roteiros e Pacotes. /


Alessandro Almeida; Andréa Kogan; Rinaldo Zaina Júnior.
— Curitiba : IESDE Brasil S.A. , 2009.
196 p.

ISBN: 978-85-7638-754-1

1. Turismo. 2. Roteiros turísticos. 3. Agentes de viagens. 4. Via-


gens. 5. Turismo – Administração. I. Título.

CDD 338.4791

Todos os direitos reservados.


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Sumário
Planejando um roteiro | 9
Componentes do itinerário | 11
Desenvolvendo a pesquisa do destino | 12
Fontes de pesquisa sobre os destinos | 13
Informações básicas de um roteiro | 14
Tipos de roteiros | 15

Inglaterra e Escócia | 21
Inglaterra | 21
Londres | 21
Escócia | 23
Edimburgo | 24
Glasgow | 24
País de Gales (Wales) | 25
Irlanda do Norte | 25
A República da Irlanda | 26

Austrália e Nova Zelândia | 31


Austrália | 31
As cidades | 32
Cidades e atrações | 35

Europa Oriental | 41
A região | 41
Os habitantes e sua história | 41
Polônia | 42
Cracóvia | 43
Czestochowa | 43
Os países bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia | 43
O coração da Europa: a República Checa e a Hungria | 44
Rússia | 46
Outras atrações | 47

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Portugal, Espanha e França | 53
A região | 53
Os habitantes e sua história | 53
A Península Ibérica | 54
As regiões da França | 62

Itália, Grécia, Mônaco e países Bálcãs | 67


Itália | 67
Roma | 67
Norte de Roma | 68
Grécia | 71
Pontos turísticos na Grécia | 71
O Peloponeso | 72
As Ilhas | 72
Mônaco | 73
Malta | 73

Bélgica, Holanda e Alemanha | 75


A região | 75
Bélgica | 77
Holanda | 78
Luxemburgo | 79
Alemanha | 79
Munique | 80

Suíça, Liechtenstein, Áustria | 85


Suíça | 85
Liechtenstein | 86
Áustria | 87
Europa Nórdica | 88

América do Sul | 93
O meio ambiente e seus habitantes | 93
A região | 93
As terras incas | 94
Equador | 95
Peru | 96
Bolívia | 98
Chile | 98
Argentina | 100

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Canadá | 105
A região | 105
O povo e sua história | 106
As províncias do Atlântico | 107
O Norte | 113
Territórios do Noroeste | 114

África e Oriente Médio | 117


O meio ambiente e seus habitantes | 117
A região | 118
O Oriente Médio | 125

México e América Central | 131


A região | 131
Os povos e sua história | 131
México | 132
Belize | 136
Costa Rica | 137
Panamá | 137
Outros destinos na América Central | 138

Brasil | 143
As cidades | 143

Estados Unidos | 151


Los Angeles | 151
Las Vegas | 152
Texas | 152
Nova Orleans | 153
Scottsdale | 153
Orlando | 153
Washington | 154
Massachusetts | 155
Nova Iorque | 155

Tipos de roteiros turísticos | 159


Introdução | 159
Como montar um roteiro | 160
O roteiro, do ponto de vista da empresa | 163

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Planejamento de roteiros turísticos | 169
Introdução | 169
O planejamento | 170
Fontes de informação | 173
Considerações finais | 174

Glossário | 179

Gabarito | 183

Referências | 191

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Falar sobre elaboração de roteiros turísticos não é tarefa fácil. Sim, há
uma teoria que nos embasa no começo e ao final do texto, mas como
falar de todos os pontos turísticos do planeta que um viajante/turista
pode conhecer?

Esta é uma tarefa impossível. Há livros (guias de viagem) impressos em


várias línguas sobre cada região explorada (e não) do planeta que re-
cebe turistas. Há, em muitas ocasiões, livros com centenas de páginas
descrevendo somente uma cidade. Esta não é a nossa proposta.

O nosso material está dividido por regiões. A nossa pretensão foi tirar
de cada região, cada país, cada estado, cada cidade, os seus principais
atrativos. Às vezes falamos de um determinado local, em uma só linha,
por outras vezes, páginas inteiras.

Fica a seu critério, nosso aluno, inspirar-se nestes locais e buscar outras
informações que possam ser relevantes aos seus passageiros!

Boa viagem!

Alessandro Almeida Silva

Andréa Kogan

Rinaldo Zaina Jr.

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Planejando um roteiro
Alessandro Almeida*
Andréa Kogan**
Rinaldo Zaina Jr.***
Um agente de viagens passa grande parte do seu tempo pensando em produtos turísticos já cria-
dos por operadoras – um cruzeiro ou um pacote turístico, por exemplo.
Mas algumas vezes o interesse do cliente é diferente do que os pacotes prontos oferecem. Um
fato possível é que o cliente já conheça o local proposto pelo agente. Ou não gosta de roteiros já esta-
belecidos. Como agir em situações assim?
Temos que entender que tais clientes desejam uma viagem planejada especialmente para eles.
Como descobrir qual é a viagem ideal para cada passageiro ou cliente?
Pensando dessa maneira, podemos perceber que profissionais de turismo são acionados todos os
dias para planejar roteiros criativos, estimulantes e sob medida para os seus clientes.
Para isso, é necessário conhecer uma série de procedimentos, produtos e documentações que se-
rão muito importantes na hora de proporcionar ao passageiro a tal sonhada viagem. Precisamos conhe-
cer palavras e expressões que fazem parte do dia-a-dia do turismo no mundo inteiro. Por exemplo, você
sabe o que é um itinerário turístico? É uma sequência lógica de todos os elementos de uma viagem, to-
das as partes que juntas farão uma viagem completa – do momento que o passageiro sai da sua casa, ao
momento que ele retorna, seja algumas horas depois, ou meses depois: meios de transporte, acomoda-
ções, passeios, visitas a atrações turísticas, locais para alimentação, dentre outros detalhes.

* Bacharel em Turismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), professor nos cursos de Turismo/hotelaria e consultor em viagens de lazer/
corporativas/incentivo.
** Mestre em Turismo pelo Centro Universitário Ibero-Americano. Graduada em Língua e Literatura Inglesa pela Pontifícia Universidade Cató-
lica de São Paulo (PUC-SP). Professora e coordenadora dos cursos de Turismo, Eventos e Letras da Universidade Cidade de São Paulo.
*** Mestre em Hospitalidade pela Universidade Anhembi-Morumbi. Especialista em Planejamento e Marketing Turístico pela Faculdade Senac
de Turismo e Hotelaria. Bacharel em Administração. Professor nos cursos de Turismo, Eventos e Comunicação Social da Universidade Cidade
de São Paulo (UNICID) e Professor da Pós-Graduação em Gestão em Serviços de Hospitalidade da Universidade Anhembi-Morumbi. Consultor
de Projetos em Eventos e Hospitalidade. Experiência profissional em empresas do setor de turismo e eventos, parques temáticos e empreen-
dimentos hoteleiros internacionais de timeshare.

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10 Elaboração de Roteiros e Pacotes

Planejar itinerários exige muito do profissional. O agente de viagens ou consultor deve saber:
::: as necessidades, interesses e gostos dos clientes;
::: pesquisar sobre o destino que o passageiro escolheu dentre os vários propostos pelo agente;
::: planejar os itinerários turísticos com o maior cuidado e seriedade possível.
Planejar itinerários pode ser extremamente simples, como pesquisar itinerários (roteiros/pacotes)
já bem estruturados no mercado – uma semana em Porto Seguro no estado da Bahia. Mas também
pode ser mais desafiador como planejar um safári por um país da África.
Além disso, é necessário levar em conta o número de passageiros para quem está se planejando
uma viagem. Você pode planejar itinerários para viajantes sozinhos, para casais, para famílias inteiras ou
para grupos de pessoas que tenham interesses em comum.
Você pode planejar itinerários que levem o seu cliente para outras cidades dentro do seu próprio
país de origem ou a remotos e exóticos destinos que o passageiro jamais chegou a pensar. Organizar es-
sas viagens com segurança, competência e criatividade pode tornar um simples itinerário turístico uma
surpresa muito mais agradável do que ele poderia sonhar.
A presente aula oferece uma visão detalhada sobre planejamento e organização de roteiros na-
cionais e internacionais. Alguns dos tópicos que abordaremos serão:
::: Como começar a organização desses roteiros.
::: Que fontes utilizar.
::: Quais orientações devem-se seguir.
::: Qual é o papel do agente de viagens ou consultor.
Quando clientes procuram por roteiros diferentes dos pacotes turísticos à venda nas agências de
viagens, você terá que criar algo novo, inusitado e personalizado, e assim tornar a experiência de uma
viagem algo particularmente inesquecível, e, se possível, só de boas recordações. Usando de uma me-
táfora, podemos ver a diferença entre comprar um terno pronto em uma loja de departamentos (seria
o comprar o pacote pronto) ou mandar fazê-lo sob medida no alfaiate para que ele fique perfeito para
você (seria montar um roteiro personalizado). Os itinerários citados, criados especialmente para o clien-
te, são chamados de Forfait.
Como já dito anteriormente, para sermos capazes de customizar com sucesso os roteiros de via-
gens precisamos conhecer quais as necessidades, objetivos, interesses e hobbies de nossos clientes.
Uma ferramenta que emprestamos do marketing para melhor conhecer nossos clientes a fim de pro-
porcionarmos a eles a melhor viagem possível é a Segmentação de Mercado. Com a Segmentação,
podemos separar as pessoas em grupos com características homogêneas. Alguns exemplos: famílias,
terceira idade, casais em lua-de-mel, viajantes jovens, viajantes maduros, viajantes solteiros, viajantes
estudantes, membros de associações (religiosas, por exemplo), amantes de arte e arquitetura, professo-
res e advogados, colecionadores de arte, conhecedores de vinhos e comidas, estudante de idiomas. A
segmentação do grupo de pessoas com perfil de interesses e afinidades semelhantes nos ajuda a pla-
nejar as atividades, atrativos, meios de hospedagem e transporte nos lugares e destinos que têm mais
probabilidade de satisfazer esses clientes especificamente.
Outra maneira de segmentar o mercado de viagens é classificá-lo em tipos específicos de turismo
como: ecoturismo, turismo cultural, turismo de negócios, dentre outros.

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Planejando um roteiro 11

Alguns outros itinerários também são organizados de acordo com a época do ano ou em ocasi-
ões especiais como Natal e festas religiosas, eventos esportivos (Fórmula 1/Pan-americano), Ano Novo
(Reveillon), férias escolares, congressos e convenções.
Outras formas possíveis de divisão são: esportes leves como passeios de bicicletas, caminhadas,
acampamentos, safáris e esportes radicais como alpinismo, escaladas, mergulho.
É necessário colocar que as técnicas de segmentação de mercado são estratégias de marketing e,
como tal, estão mais detalhadas nas aulas das disciplinas da área.
O passageiro também pode optar pelo tipo de acomodação que preferir, desde castelos até fa-
zendas, e também pelo meio de transporte mais desejado, como trens, carros e até iates. No Forfait, to-
das as considerações quanto à elaboração do itinerário obedecem a um critério essencial: o sonho ou
desejo do passageiro. O agente de viagem deve ter isso em mente ao desenhar o itinerário que seu
cliente encomendou/solicitou.
Vale ressaltar que todos os exemplos acima podem se inter-relacionar. Como por exemplo: um ca-
sal em lua-de-mel, viajando na época do Natal de trem para fazer alpinismo e se acomodando em um
castelo!
As possibilidades de conjugar temas, destinos, transportes, hospedagens numa viagem são inú-
meras, sempre variando de acordo com os interesses particulares dos nossos clientes. O importante
é lembrarmos que cada pessoa é única! Temos que respeitar sempre as características e interesses de
cada indivíduo!

Componentes do itinerário
Uma vez identificadas todas as necessidades dos clientes que solicitam um roteiro sob medida, o
próximo passo é organizar o itinerário.
O itinerário deve incluir elementos básicos, que são:
::: transporte;
::: acomodação;
::: atividades.
Um itinerário é constituído de vários elementos ou componentes. Aqueles elementos que serão
incluídos no roteiro do seu passageiro dependem sempre do interesse desse cliente e também das pos-
sibilidades dentro do destino a ser visitado.
Quais são esses componentes que devem ser analisados e selecionados para cada passageiro ou
grupo?
::: Transporte:
::: aéreo;
::: terrestre (carro/ônibus);
::: trem;
::: navio;
::: motorhome.

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12 Elaboração de Roteiros e Pacotes

::: Acomodações:
::: hotéis;
::: resorts;
::: cruzeiros marítimos;
::: pousadas;
::: acomodações especiais (hotéis de selva, acampamento no deserto).
::: Atividades:
::: parques naturais;
::: monumentos históricos;
::: rodovias cênicas;
::: museus;
::: atrações educacionais e culturais;
::: parques temáticos e de diversões;
::: city tours.

Desenvolvendo a pesquisa do destino


Depois de prospectar e colher o maior número de informações, com riqueza de detalhes, sobre os
anseios e expectativas de nossos passageiros quanto à viagem, há que se começar as pesquisas sobre
os destinos selecionados. Mas como se desenvolve uma pesquisa sobre os destinos?
O profissional de turismo necessita reunir informações de diferentes fontes para poder deter-
minar quais destinos e pontos de interesse são os melhores para os seus clientes e que deverão ser in-
cluídos no itinerário. Durante essa fase do seu trabalho, recomenda-se que se pesquise a respeito de
algumas questões básicas e essenciais para um bom resultado posterior:
::: O destino é realmente interessante o suficiente e, mais importante: satisfaz o que o cliente
busca no momento da viagem?
::: Que tipo de estrutura existe na região (há acomodação, restaurantes ou centros de compras, por
exemplo)? A qualidade e preços desses serviços estão à altura da expectativa do seu cliente?
::: Esse destino é muito procurado por clientes com o mesmo perfil do seu? Qual avaliação você
recebeu de outros clientes e colegas que foram a esse destino?
::: Existem atrações próximas ou pontos de interesse que poderiam ser combinados com a via-
gem para esse local?
::: O destino tem infra-estrutura necessária (estradas bem conservadas, aeroportos, portos – que
vão de encontro com as necessidades dos clientes)?

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Planejando um roteiro 13

Para pensar
É possível vermos na televisão, ouvirmos por meio de amigos ou conhecermos nós mesmos fa-
tos que fazem com que uma viagem possa ficar na memória por algo negativo. Você poderia lem-
brar de algo assim?

Fontes de pesquisa sobre os destinos


Ter visitado um destino é a melhor fonte de pesquisa, mas nem sempre é possível. É muito im-
provável que os agentes de viagem tenham viajado para todos os destinos e lugares que vendem, por-
tanto, é preciso ter inúmeras fontes de pesquisa; fontes confiáveis que nos permitam vender tal roteiro.
Além das fontes tradicionais da área de turismo (guia de hotéis, tabela de vôos, guias de turismo) exis-
tem muitas outras ferramentas que sempre ajudam, tais como:
::: seu próprio cliente – pesquise quais os lugares que seus clientes já visitaram e anote os co-
mentários sobre as acomodações, os passeios, restaurantes, locais para compras e outras in-
formações interessantes;
::: guias de viagem – temos disponíveis em livrarias e bibliotecas (além de versão na internet)
guias de viagem sobre os destinos (tanto nacionais quanto internacionais). Algumas das mais
utilizadas e mais confiáveis são os guias Lonely Planet, Fodors e Frommer´s;
::: internet – é utilizada enormemente como fonte de pesquisa relacionada à viagem e geogra-
fia. Há inúmeros sites contendo informações específicas para viagens, oferecendo mapas e fo-
tos de todos os países do mundo;
::: departamentos de turismo – cada vez mais os países colocam seus órgãos governamentais
para oferecer informações gerais sobre ele mesmo (país) ou uma região em particular. Você
pode descobrir fatos da história, geografia e cultura de um destino, além de informações a res-
peito de transportes públicos, acomodações, centros de compra, eventos culturais, museus,
feiras, congressos etc. Não esqueça que tais departamentos de turismo podem providenciar
material de excelente qualidade tais como: pôsteres, brochuras, folhetos em geral, vídeos e
outros materiais promocionais para uma apresentação de vendas;
::: revistas e cadernos de turismo dos jornais – há no Brasil várias revistas específicas sobre
viagens e turismo de excelente qualidade, além dos Cadernos de Turismo de diversos jor-
nais locais;
::: operadoras – operadores especialistas em determinados destinos, oferecem material especí-
fico e informações atualizadas, por meio de seus manuais e tarifários.

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14 Elaboração de Roteiros e Pacotes

Para pensar
A melhor das fontes de pesquisa é seu próprio conhecimento e a sua constante atualização.
Aproveite viagens proporcionadas por operadoras aos agentes de viagens, oficinas para conhecer no-
vos roteiros, acomodações, restaurante etc. além de feiras e congressos da área. A sua formação, seu
interesse pessoal pelas pesquisas e pelos destinos é fundamental para o sucesso do seu trabalho.

Informações básicas de um roteiro


Como começar depois que conversamos com o cliente e determinamos o destino e pontos de in-
teresse que serão incluídos no itinerário? O que se deve fazer primeiro? Quais as prioridades na organi-
zação do roteiro? Como elaborar a programação diária do cliente ou efetuar as reservas dos meios de
transporte? Esses tópicos são detalhados a seguir.
Antes dos cuidados e preparativos com a programação diária da viagem, certifique-se que os
meios de transportes estão disponíveis e podem ser confirmados sem transtornos.
Como por exemplo, imagine planejar todo um itinerário para um determinado local e descobrir
que não há vôos para aquela data nem passagens de trem?

RIDRE – Planejando o itinerário


Depois de ter pesquisado junto ao seu cliente o que ele deseja, pesquisado sobre o destino a ser
visitado, reservado e confirmado os principais meios de transporte é hora de planejar a viagem como
um todo. Nesse momento você propõe uma rota, determina horas e distâncias da viagem e decide
quais atividades vai recomendar. Ao planejar itinerários para qualquer lugar do mundo, existem algu-
mas regras básicas a serem seguidas. A fim de facilitar o seu trabalho sugerimos que você memorize a
sigla RIDRE, que nos indica as seguintes palavras ou regras básicas:
::: Ritmo: a velocidade que tudo deve acontecer dentro de um itinerário. Certifique-se de pro-
videnciar um ritmo confortável para viagem, sem permitir que o passageiro tenha percalços
dentro da viagem. Por exemplo: não programe que os seus clientes dirijam mais do que 250
a 300 quilômetros por dia, considere as condições da estrada, se todo trajeto tem autopistas,
programe paradas nos pontos turísticos ao longo da rota. Outro exemplo é o tempo entre as
conexões em aeroportos. Não deixe que seu cliente fique horas esperando, nem que tenha
que correr para não perder o próximo vôo (vale lembrar que atrasos de companhias aéreas
não são responsabilidades dos agentes de viagem).
::: Interesse: é sempre necessário combinar os interesses do seu cliente com o destino a ser visita-
do, com as sugestões de passeios, com as atrações e atividades planejadas. É importante provi-
denciar um equilíbrio introduzindo variedade no itinerário, uma mistura de possibilidades, como
visita a um museu, almoço em algum restaurante charmoso ou pitoresco e compras.
::: Detalhes: atenção aos detalhes. Tenha certeza de que as atividades planejadas estejam dispo-
níveis (abertas e em funcionamento perfeito) nas datas que o seu cliente estiver naquele des-
tino. Sempre verifique horários de funcionamento de todas as atividades, tais como: museus,

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Planejando um roteiro 15

galerias, lojas e restaurantes. Por exemplo: não programe uma visita ao Museu do Louvre (na
cidade de Paris, na França) em uma terça-feira, uma vez que nesse dia ele estará fechado, nem
um passeio ao Museu da Língua Portuguesa na cidade de São Paulo às segundas-feiras (dia
que está fechado para visitação).
::: Rota: a rota deve ser interessante, lógica e panorâmica, mas também prática. É necessário cui-
dado com idas e vindas desnecessárias. Tenha sempre um mapa em mãos quando estiver tra-
çando um roteiro, ou consulte páginas na internet que forneçam mais dados sobre tempo de
viagem de um local a outro. Cabe cuidar para indicar o número, os custos e as formas de pa-
gamento de pedágios e balsas previstos para rotas rodoviárias. Por exemplo: há auto-estradas
cujos pedágios aceitam cartões de crédito enquanto em outras, apenas dinheiro.
::: Energia: o nível de energia de seu cliente deve combinar com o ritmo do itinerário proposto e
isso não depende necessariamente de idade. Por exemplo, uma família viajando com crianças
pequenas ou um passageiro com limitações físicas podem querer um roteiro mais tranquilo,
sem muitas caminhadas, escadas ou altitudes elevadas.

Tipos de roteiros
Existem basicamente três tipos de roteiros. O tipo ou a combinação de tipos que você vai esco-
lher dependerá de diversos fatores: o local a ser visitado, como o cliente viajará (carro/avião/trem) e in-
fra-estrutura do país a ser visitado:
::: Itinerário com uma cidade base – esse tipo de roteiro permite que o passageiro eleja uma
cidade como base por um período de tempo, enquanto faz pequenos passeios a locais próxi-
mos. Tal roteiro é recomendado se a área a ser visitada for rica em atrações, passeios e outras
atividades, todas muito próximas umas das outras. Um exemplo é quando o roteiro ocorre na
Europa Central, como nas cidades de Amsterdã (Holanda) e Bruxelas (Bélgica), não só essas ci-
dades são próximas umas das outras como na região existe uma riqueza de lugares a serem
visitados. A questão positiva é a comodidade em organizar tudo numa só base, em uma só
acomodação.
::: E as desvantagens podem ser:
::: o passageiro não terá chance de conhecer todo o país, pois ele viaja apenas por pequenas
distâncias;
::: ele está baseado e já comprou todos os serviços naquele lugar, logo esse não é um roteiro
flexível;
::: esse tipo de itinerário pode ser repetitivo, uma vez que a mesma rota para ir e vir será utili-
zada mais de uma vez.
::: Viagem circular – nesse tipo de viagem o ponto de início e fim da viagem são os mesmos.
Viagens circulares incluem pernoites em diferentes cidades. O cliente poderá ficar um, dois
ou mais dias em cada local, dependendo dos passeios e atividades planejadas. Uma das van-
tagens desse tipo de roteiro é que podem ser vistos mais lugares de um mesmo país, pois o
cliente viaja de forma contínua e circular e pouco tempo é perdido entre o ir e vir. A desvanta-
gem é que quando planejamos uma viagem circular é necessário programar tempo suficiente
em cada cidade para que o seu passageiro possa passear e ter tempo de descansar também.

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16 Elaboração de Roteiros e Pacotes

::: Chegada e partida por cidades diferentes – a grande vantagem desse tipo de roteiro é que
o cliente não volta a uma cidade que ele acabou de visitar. Maiores distâncias podem ser co-
bertas uma vez que o passageiro não vai retornar ao ponto de origem da viagem. Tal roteiro
também permite ao passageiro percorrer grandes distâncias, coisa que não é permitida em
uma viagem circular. Um bom exemplo desse tipo de roteiro é uma viagem que envolva as ci-
dades de Londres na Inglaterra, Paris na França e Roma na Itália: é possível começar a viagem
por Londres e finalizar por Roma. As três cidades citadas podem ser incluídas em um itinerário
de duas semanas em um ritmo bem confortável ao passageiro.

Texto complementar
Turismo X submissão:
as falas neutras de interesse do capital
(FILHO, 2007)
Nas sociedades capitalistas liberal-conservadoras do ocidente, o discurso ideológico domina
a tal ponto a determinação de todos que muito frequentemente não temos a mais leve suspeita de
sermos levados a aceitar, absolutamente sem questionamento, um determinado conjunto de valo-
res a que se poderia opor uma perspectiva alternativa muito bem fundamentada, juntamente com
as consequências práticas que nele se encontram mais ou menos implícitas. (MÉSZÁROS, István. O
Poder da Ideologia, p. 13 e 14)
O que acontece quando usamos da visão de senso comum para fazer a leitura da realida-
de que nos cerca? Compreendemos a vida segundo o prisma do interesse do capital, estreitando a
compreensão histórica e crítica do mundo e entendendo a relação humana como uma simples re-
lação mercadológica. A ditadura e a referência apologista dos números são efetivos e implacáveis
nesse pensamento, porque produzem pesquisas duvidosas, metodologias que não são explicitadas,
cálculos incorretos e falsas hipóteses são aceitas como verdadeiras, um ufanismo aos dados empíri-
cos cujo objetivo é demonstrar a todo custo o crescimento no campo do turismo.
Esse culto a um pragmatismo vulgar enxerga o fenômeno do turismo como simples merca-
doria, cuja intenção é contabilizar a entrada de divisas e desenvolver atividades que venham a au-
mentar a permanência do turista no território nacional. Não há nenhum interesse em saber qual foi
o impacto que esse turista trouxe à comunidade e à população local, o que se busca é contabilizar a
quantificação dos números pela entrada de capital.
O entendimento do fenômeno turístico no Brasil resvalou para o caminho da via do conceito
salvatério, pois o turismo seria o instrumento de salvação para a crise econômica do Estado. O poder
que o sistema econômico capitalista e socialista dá a essa atividade no que se refere a investimentos
e preparação da mão-de-obra demonstra bem, que o mesmo é encarado como um processo emu-
lador para os outros setores do desenvolvimento econômico.

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Planejando um roteiro 17

Iniciando com Getúlio Vargas com seu Estado novo a Divisão de Imprensa e Propaganda –
DIP – se encarrega de fazer a divulgação das belezas do Brasil para o mundo, idolatrando a imagem
de um ditador preocupado com a classe trabalhadora. O referido órgão possuía uma estrutura que
contemplava os setores de divulgação, radiodifusão, teatro, cinema, turismo e imprensa. Seu obje-
tivo era coordenar, orientar e centralizar a propaganda interna e externa desenvolvendo uma rígida
censura no que se refere à imagem permitida para divulgar o Brasil no exterior.
Com JK, o panorama do turismo como atividade visualizou-se na lógica do desenvolvimen-
to, foi usada para a divulgação da mais nova capital criada no mundo, criando uma estrutura res-
ponsável para o desenvolvimento do turismo no interior do governo federal com apoio da revista
Manchete de Adolfo Bloch.
Com a ditadura militar o Estado cria a Embratur em 1966, com o objetivo de organizar o tu-
rismo no Brasil e combater a propaganda negativa que havia no exterior sobre o governo militar*.
Sendo que seu primeiro presidente, Joaquim Xavier da Silveira, não media esforços e discursos para
exaltar os nobres interesses do golpe militar para com o turismo:
Ficou, assim, assentada a idéia de que ao turismo deveria ser dado um tratamento preferen-
cial, um status de indústria de interesse nacional. A primeira tarefa seria a criação de instrumento ca-
paz de iniciar uma política em âmbito nacional. [...]
Sem dúvida, um ato de governo da maior importância, pois trazia em seu contexto definições
e proposições ainda inéditas com criação da primeira empresa pública no País. O turismo passava a
ser considerado indústria básica constituindo atividade de interesse nacional.
Nesse período, o turismo receptivo foi elemento principal da política nacional de turismo e
permitiu o nascimento de um nacionalismo xenofóbico ao pensamento crítico de esquerda em-
balado pela guerra fria. A exaltação ao turismo se faz por meio da vergonhosa campanha que foi
por três décadas carro-chefe da Embratur expondo eroticamente a imagem da mulher brasileira,
como propaganda para atrair dólares e carimbar na mídia internacional o Brasil como rota do tu-
rismo sexual.
Hoje, parece incrível, no governo Lula a prática de entender o turismo pelo viés economicista
é hegemônico, está refletido em seu Plano Nacional de Turismo de 2003 a 2007, principalmente pela
ação que cabe à Embratur. Na verdade há uma ênfase total no turismo receptivo para estrangeiros e
uma quase negação para a formatação de políticas públicas voltadas ao turismo interno.
O pior é que temos que ouvir pronunciamentos duvidosos, em que se defende a não necessi-
dade do visto aos turistas estrangeiros, pois isso aumentaria em um bilhão de dólares o ingresso de
divisas para o Estado brasileiro, como foi defendido pelas autoridades que foram ao congresso na-
cional, segundo imprensa. Pergunta-se onde estão essas pesquisas? Quem as elaborou? Qual é sua
metodologia? Onde estão publicadas?
Os presidentes da Federação Brasileira de Convention & Visitors Bureau, João Luiz dos Santos
Moreira, e da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, ABIH, Eraldo Alves da Cruz, se reuniram
ontem com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Aldo Rebelo para pedir seu apoio na
tramitação do Projeto de Lei 2430/03, do deputado Carlos Eduardo Cadoca (PMDB-PE), que acaba
com a exigência de visto para cidadãos norte-americanos que visitam o Brasil. A proposta está para-

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18 Elaboração de Roteiros e Pacotes

da na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e sua aprovação, um pleito de toda a indús-


tria turística nacional, que eles representaram, se aprovada, significa a entrada de mais de 1 milhão
de novos turistas no Brasil.
Em primeiro lugar, a questão da não necessidade do visto de entrada em um Estado, no caso
o Brasil, não pode ser analisada à luz do interesse puramente econômico, como se essa medida não
fosse ligada a um conjunto de questões de política internacional e de segurança nacional e da pró-
pria geopolítica internacional. Portanto, esse assunto deve ser estudado pelo conjunto do Estado. E
não por interesses meramente empresariais de entender a hospitalidade como sinônimo de 100%
de ocupação hoteleira e nem acreditar na mentira que a inexistência do passaporte aumentaria o
fluxo de turistas para o Brasil. Mas pensar que essa discussão não pode se esgotar em argumentos
do pensamento irracionalista da mercadoria e do capital.
Fazer campanha contra a não necessidade de passaporte para os estrangeiros que nos vi-
sitam e planificar um discurso contra a reciprocidade é desconhecer as questões que envolvem a
base da hospitalidade do fenômeno turístico. Colocando as questões de segurança nacional e de
relações diplomáticas internacionais do Estado brasileiro como coisas secundárias e subordinadas
ao interesses mercadológicos da globalização na lógica do enfraquecimento dos Estados nacionais
latino-americanos.
Desculpem-nos os guardiões do capital despatriado e defensores dos interesses transnacio-
nais, a lógica da liberação do passaporte defendida por vocês não é para aumentar a entrada do nú-
mero de turistas, mas sim, facilitar a circulação da mercadoria o $ turista $. O que parece ser mais
grave é querer descarregar no estrangeiro uma sociabilidade de uma hospitalidade interessada so-
mente nos seus dólares e praticar a eutanásia para um Plano Nacional de Turismo que se encontra
atualmente na UTI.
Podemos garantir a vocês que essa discussão não é ideológica, apesar de entender que toda
relação humana é teologicamente produzida dentro de uma ideologia, assim, não nos acusem de
comunistas, esquerdistas e xiitas ou por pertencer a esse ou aquele partido político. Esse discurso
está velho, enfraquecido e pertenceu à fala da ditadura militar e, portanto, é desprovido de bases
racionais.
Acreditamos que milhares de brasileiros que se aventuraram a enfrentar a batalha para con-
seguir o visto diplomático nas chancelarias dos Estados Unidos sofreram algum tipo de constrangi-
mento. O pior é que o controle dos vistos por parte dos norte-americanos não está restrito somente
ao seu país, mas a todos os outros países que os americanos mantêm domínio político, econômico
e cultural ou àqueles que os ianques têm como inimigo.
Em 1988, a Universidade Estadual de Maringá organizou uma visita à Universidade de Havana,
para a assinatura de um amplo convênio de cooperação técnica e científica. Com a presença do rei-
tor e vinte e quatro professores de todos os campos do conhecimento trabalhado pela UEM, estive-
mos em Cuba durante quinze dias em visita oficial.
Partimos da cidade de Maringá para o aeroporto de Cumbica em São Paulo com destino a
Cuba com escala no Panamá e passamos duas semanas visitando centros de educação e de medi-
cina cubanos e formatando junto às autoridades da Universidade de Havana um convênio de coo-
peração.

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Planejando um roteiro 19

No retorno de Cuba com escala no Panamá fomos alvo de imenso constrangimento por parte
dos fiscais e policiais daquele aeroporto, que nos separaram dos outros passageiros, tomando nos-
sos passaportes para xerocopiá-los, nos colocando em uma sala (cárcere privado) durante duas ho-
ras e fotografando todos os professores.
Depois de protestarmos e ameaçar contatar a chancelaria brasileira no Panamá e discutirmos
por longo tempo que isso era obra da CIA americana, na qual os policiais reafirmaram nossas suspei-
tas. Nos sentimos impotentes, humilhados e percebemos nossa fragilidade diante dos nossos pró-
prios destinos e a dominação do Estados Unidos no mundo.
Por isso, leitor, não podemos deixar que essa proposta de eliminação dos vistos para os es-
trangeiros ganhe corpo e seja aprovada, pois assim estaríamos enfraquecendo o Estado brasileiro,
abrindo a retaguarda de nossa soberania e internacionalizando nossa cidadania.

Atividades
1. Por que às vezes um itinerário para um cliente pode ser simples de ser montado?

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20 Elaboração de Roteiros e Pacotes

2. Para sermos bons agentes de viagens/consultores, não basta somente uma pesquisa superficial
sobre determinado itinerário. Como é possível estudar para melhor conhecermos determinados
locais que iremos vender?

3. Por que o seu próprio cliente pode ser uma fonte de pesquisa?

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Gabarito
Planejando um roteiro
1. Às vezes já existem pacotes prontos e o consultor de viagens não precisa pesquisar tanto sobre o
destino. Um exemplo é o roteiro na cidade Porto Seguro, na Bahia. Tal lugar é vendido por várias
agências e operadoras há alguns anos e é bastante comum.

2. Ler materiais de turismo: guias de viagem (versão impressa e versão na internet); pesquisar em
órgãos governamentais; ler os cadernos de turismo dos jornais locais.

3. É interessante sempre anotar as dicas da pessoa (cliente) que esteve no local, como restaurantes,
locais interessantes para comprar e boas acomodações, porque ele pode nos passar informações
úteis e poderemos transmitir a outros futuros passageiros que irão para a mesma localidade.

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Glossário
All Inclusive:
Bebidas, refeições (café da manhã, almoço, jantar e refeições intermediárias) e entretenimento, inclu-
sos na diária.

All suíte:
Hotel que só tem suítes, ou seja, quartos em que há sempre uma sala anexa.

Bed and Breakfast:


Residências que hospedam pessoas.

Bellboy:
Mensageiro de hotel.

Ball Room:
Salão de baile, festas, eventos, congressos.

Bloqueio/Allotment:
Número de assentos, em companhia aérea ou apartamentos em hotéis reservados para utilização por
parte da operadora/agência – desde que reportados dentro do prazo determinado antecipadamente.

By Night:
É o passeio noturno, que geralmente inclui ingresso a casas de shows ou visita a pontos turísticos.

City Tour / Sightseeing:


Passeio turístico por uma cidade, geralmente a bordo de ônibus/van, com guia local.

Cluster turístico:
É um conglomerado de hotéis, resorts e atrativos turísticos desenvolvido especialmente para viagens de
laser em destinos paradisíacos. São exemplos: Cancún e Costa do Sauípe.

Code-Sharing:
É um vôo compartilhado, entre duas ou mais companhias aéreas.

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180 Elaboração de Roteiros e Pacotes

Concierge:
Profissional da hotelaria que presta informações para os hospedes com relação à cidade, restaurantes,
opções de passeios, compras, lojas e transportes.

Day Use:
Utilização parcial de uma diária no hotel. Esse tipo de diária é muito comum em hotéis próximos aos ae-
roportos, para os passageiros que estão em trânsito ou em conexão.

Dead Line/ Prazo Final:


Prazo para reconfirmação e/ou pagamento de serviços contratados.

Early Check-in:
Entrada do hóspede no hotel em horário anterior ao regular. Pode ser ou não oferecido ao hóspede, de
acordo com a disponibilidade do hotel – com ou sem custo extra.

Pensão Completa/Full Board:


Diária do hotel que inclui três refeições (café da manhã, almoço e jantar), normalmente sem bebidas.

Fitness Center/Health Club:


Na hotelaria, é um complexo que pode agrupar vários serviços, como: sala de ginástica, sauna, massa-
gem, piscina, salão de beleza.

Forfait:
É quando desenvolvemos um roteiro “sob medida”, exclusivamente para atender as necessidades espe-
cíficas do passageiro.

Fretamento/ Charter:
Vôo realizado em uma aeronave fretada, com tarifas mais econômicas que as praticadas no mercado e
com regras preestabelecidas quanto à duração, data de saída/regresso e destino, entre outras.

Full Fare:
Tarifa aérea publicada, sem descontos. Na hotelaria, é a chamada tarifa balcão ou rack rate. Na Cia. Aérea,
é a tarifa “cheia”.

Jet-Lag:
Desajuste do relógio biológico ocasionado pela troca de fuso horário.

King Size Bed:


Cama de casal padrão americano – 2 x 2 metros.

Late Check-out:
Saída do hóspede do apartamento após o horário padrão – que normalmente é até as 12h. É uma tole-
rância que pode ou não ser concedida. Quando há disponibilidade, com ou sem custo extra para o hós-
pede.

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Glossário 181

Lift:
Teleférico, meio de elevação. As chairlifts são as cadeirinhas que levam os esquiadores ao topo das mon-
tanhas.

Lista de espera/Wait List:


Diz-se daquela solicitação de serviço (reserva de viagem, bilhete aéreo etc) pendente de confirmação.

Lodging House/ Youth Hostel:


Albergue

Lounge:
Sala Vip nos aeroportos. Nos hotéis pode ser sala de estar ou bar.

Meia-Pensão/Half Board:
Diária de hotel que inclui duas refeições (café da manhã e almoço ou jantar) normalmente sem bebi-
das.

No Show:
É o não comparecimento do passageiro, no dia e horário marcado para utilização do serviço adquirido.

Overbooking:
Comercialização de bilhetes aéreos ou apartamentos de hotel em número acima dos disponíveis para
ocupação.

Pax:
Abreviatura usada para designar passageiros.

Queen Size Bed:


Cama de casal pequena (tipo de viúvo). No padrão americano é 2m por 1,20m.

Receptivo:
É a agência credenciada pela empresa operadora da viagem, para receber os passageiros nos destinos
e realizar os passeios incluídos na programação.

Rooming List:
Relação de nomes dos passageiros, divididos de acordo com os hotéis e acomodações a serem utiliza-
dos.

Ski-in/Out:
Diz-se de hotel de montanha onde o hóspede pode sair/chegar esquiando.

Stand By:
Situação do passageiro que aguarda resposta sobre algum serviço solicitado (confirmação do embar-
que no avião, reserva no hotel etc).

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182 Elaboração de Roteiros e Pacotes

Trade turístico:
Conjunto de empresas que prestam serviços turísticos. São hotéis, companhias aéreas, operadoras e
agências de viagem, locadoras de automóveis, entre outras.

Traslado/Transfer:
É o transporte terrestre de um passageiro. Pode ser in/out, quando se tratar do traslado de chegada/saí-
da de um passageiro, em determinada cidade (transporte do aeroporto até o hotel e vice-versa).

Up-Grade:
Serviço oferecido como uma cortesia por hotéis, navios, Cias. Aéreas, onde o passageiro usufrui um ser-
viço superior ao que foi adquirido.

Valet Parking:
Estacionamento com manobrista.

Vôo Regular:
Vôos operados regularmente pelas companhias aéreas.

Voucher:
É o documento entregue ao passageiro com todas as especificações dos serviços turísticos adquiridos.

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