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Nota de Aplicação RS-422 e RS-485

INTRODUÇÃO
O objetivo desta nota de aplicação é tentar descrever a
elementos principais de um sistema RS-422 e RS-485. Esta nota de aplicação
tenta cobrir detalhes técnicos suficientes para que o projetista do sistema tenha
considerado todos os aspectos importantes em seu projeto de sistema de dados.
Como tanto o RS-422 quanto o RS-485 são sistemas de transmissão de dados que
usam sinais diferenciais balanceados, é apropriado discutir ambos os sistemas na
mesma nota de aplicação.

TRANSMISSÃO DE DADOS COM SINAIS DIFERENCIAIS

BALANCEADOS Drivers de linha balanceada Cada sinal que
transmite em um sistema de transmissão de dados desbalanceado
RS-232 aparece no conector de interface como uma tensão com
referência a um terra de sinal. Por exemplo, os dados transmitidos (TD) de um dispositivo
DTE aparecem no pino 2 em relação ao pino 7 (terra do sinal).

Essa tensão será negativa se a linha estiver ociosa e alternará entre esse nível
negativo e um nível positivo quando os dados forem enviados. O receptor RS-232
opera dentro da faixa de voltagem mostrada na Figura 1. A magnitude varia de 3 a 12
volts (veja a Figura 1). O driver RS-232 produz uma tensão de saída na faixa de + ou
-5 a 15 volts.

Em um sistema diferencial balanceado, a tensão produzida pelo driver

aparece através de um par de linhas de sinal que transmitem apenas um sinal.
A Figura 2 mostra um símbolo esquemático para um driver de linha balanceado e
as tensões existentes. Um driver de linha balanceado produzirá uma tensão de 2 a 6
volts em seus terminais de saída A e B. Um driver de linha balanceado terá conexão
de aterramento de sinal (C). Embora a conexão adequada ao terra do sinal seja
importante, ela não é usada por um receptor de linha balanceado para determinar o
estado lógico da linha de dados. Um driver de linha balanceado também pode ter um
sinal de entrada chamado sinal "Enable". A finalidade deste sinal é conectar o driver
aos seus terminais de saída, A e B. Se o sinal "Enable" estiver OFF, pode-se
considerar o driver como desconectado da linha de transmissão. Um driver RS-485
deve ter o sinal de controle "Enable". Um driver RS-422 pode ter esse sinal, mas nem
sempre é necessário. A condição desconectada ou "desativada" do driver de linha
geralmente é chamada de condição "tristate" do driver.

Nota de Aplicação RS-422/485 1

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figura 1

Figura 2

2 Nota de Aplicação RS-422/485

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Receptores de linha balanceada

Um receptor de linha diferencial balanceado detecta o estado de tensão do

linha de transmissão através de duas linhas de entrada de sinal, A e B. Ele também
terá um terra de sinal (C) que é necessário para fazer a conexão de interface
adequada. A Figura 3 é um símbolo esquemático para um receptor de linha diferencial
balanceado. A Figura 3 também mostra as tensões que são importantes para o
receptor de linha balanceada. Se a tensão diferencial de entrada Vab for maior que
+200 mv o receptor terá um estado lógico específico em seu terminal de saída. Se a
tensão de entrada for revertida para -200 mv, o receptor criará o estado lógico oposto em
seu terminal de saída. As tensões de entrada que um receptor de linha balanceado deve
detectar são mostradas na Figura 3. A faixa de 200 mv a 6 V é necessária para permitir
a atenuação na linha de transmissão.

TRANSMISSÃO DE DADOS PADRÃO EIA RS-422

O padrão EIA RS-422-A intitulado "Características elétricas de circuitos de interface
digital de tensão balanceada" define as características dos circuitos de interface RS-422.
A Figura 4 é uma interface típica RS-422 de quatro fios entre o Data Terminal Equipment
(DTE) e o Data Circuit - Terminating Equipment (DCE). Cada gerador ou driver pode
acionar até dez (10) receptores. Os dois estados de sinalização da linha são definidos
como segue:

uma. Quando o terminal "A" do driver é negativo em relação ao terminal "B", a linha
está no estado binário 1 (MARK ou OFF).

b. Quando o terminal "A" do driver é positivo em relação ao terminal "B", a linha está
no estado binário 0 (SPACE ou ON).

A Figura 5 mostra a condição da tensão da linha balanceada para

um conversor RS-232 para RS-422 quando a linha estiver na condição "inativa" ou no
estado OFF. Também mostra a relação dos terminais "A" e "B" de um sistema RS-422 e
as marcações dos terminais "-" e "+" usadas em muitos tipos de equipamentos. A mesma
relação mostrada na Figura 5 também se aplica a sistemas RS-485.

Nota de Aplicação RS-422/485 3

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Figura 3

4 Nota de Aplicação RS-422/485

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Figura 4

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Figura 5

6 Nota de Aplicação RS-422/485

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Para altas taxas de dados, recomenda-se que a linha de transmissão seja

terminado. Um resistor de terminação típico de 100 ohms 1/2 watt é mostrado na
Figura 4. A impedância característica da linha de transmissão deve ser usada na
seleção desse resistor. Um resistor de terminação de menos de 90 ohms não deve ser
usado. Se a linha é acionada por um driver RS-422 que nunca é "tristado" ou
desconectado da linha, não há necessidade de terminar a linha no driver. O driver
fornece uma baixa impedância interna que termina a linha nessa extremidade. Observe
que a linha de terra do sinal também está conectada no sistema mostrado na Figura 4.

Esta conexão é necessária para manter a tensão de modo comum Vcm no receptor
dentro da faixa de -7 V a + 7 V. Este circuito de interface pode operar sem a conexão de
terra do sinal, mas pode não ser confiável.

Outros aspectos do RS-422, como seleção de cabos e taxas de dados, serão

discutidos na seção RS-485 desta nota de aplicação. Os aspectos técnicos desses
tópicos são os mesmos para RS-422 e RS-485.

EIA PADRÃO RS-485

TRANSMISSÃO DE DADOS

O padrão RS-485 permite que uma linha de transmissão balanceada seja

compartilhada em um modo de linha de grupo. Até 32 pares de driver/receptor podem
compartilhar uma rede de linha de dois fios. Muitas características dos drivers e
receptores são as mesmas do RS-422. A faixa da tensão de modo comum Vcm que o
driver e o receptor podem tolerar é expandida para +12 a -7 volts. Como o driver pode
ser desconectado ou tristate da linha, ele deve suportar essa faixa de tensão de modo
comum enquanto estiver na condição tristate. Alguns drivers RS-422, mesmo com
capacidade tristate, não suportam a faixa de tensão total de +12 a -7 volts.

A Figura 6 mostra uma rede multiponto ou de linha de grupo de dois fios típica.
Observe que a linha de transmissão termina em ambas as extremidades da linha,
mas não nos pontos de queda no meio da linha. A linha de terra do sinal também é
recomendada em um sistema RS-485 para manter a tensão de modo comum que o
receptor deve aceitar dentro da faixa de -7 a +12 volts.

Nota de Aplicação RS-422/485 7

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Figura 6

8 Nota de Aplicação RS-422/485

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Figura 7

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Uma rede RS-485 também pode ser conectada no modo de quatro fios
(consulte a Figura 7). Em uma rede de quatro fios é necessário que um nó seja um
nó mestre e todos os outros sejam escravos. A rede é conectada de forma que o nó
mestre se comunique com todos os nós escravos. Todos os nós escravos se
comunicam apenas com o nó mestre. Esta rede apresenta algumas vantagens com
equipamentos com comunicação de protocolos mistos.
Como os nós escravos nunca ouvem outra resposta do escravo ao mestre, um
nó escravo não pode responder incorretamente a outro nó escravo.

Controle RTS de um Conversor RS-485

Conforme discutido anteriormente, um sistema RS-485 deve ter um driver

que possa ser desconectado da linha de transmissão quando um determinado nó
não estiver transmitindo. Em um conversor RS-232 para RS-485, isso geralmente
é implementado usando o sinal de controle RTS de uma porta serial assíncrona
para habilitar o driver RS-485. A Figura 8 mostra um diagrama de tempo para um
conversor típico de RS-232 para RS-485. As formas de onda mostram o que
acontece se a forma de onda do VRTS for mais estreita que o VSD de dados. Esta
não é a situação normal, mas é mostrada aqui para ilustrar a perda de uma parte da
forma de onda de dados. Quando o controle RTS é usado, é importante ter certeza
de que o sinal ativo "RTS" ocorre antes que os dados sejam enviados. Além disso, o
sinal inativo "RTS" deve ocorrer após o envio do último bit de dados. Esta
temporização é feita pelo software utilizado para controlar a porta serial e não pelo
conversor.

Quando uma rede RS-485 é conectada em um modo de linha partidária

multidrop de dois fios, o receptor em cada nó será conectado à linha (consulte a
Figura 6). Se forem usados conversores B&B Electronics no sistema, é possível
conectar os receptores para que eles recebam quando o driver (no mesmo nó)
estiver transmitindo. Alguns conversores da B&B Electronics podem ser configurados
para receber o tempo todo. Certifique-se de verificar a folha de dados do seu
conversor para determinar como a função "ativar" do receptor está conectada.

Controle de Dados de Envio SD de um Conversor RS-485

Um conversor RS-232 para RS-485 também pode ser controlado a partir do sinal
de dados para habilitar o driver RS-485.
A Figura 9 é um diagrama de tempo dos sinais importantes usados para

10 Nota de Aplicação RS-422/485

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Figura 8

Nota de Aplicação RS-422/485 11

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Figura 9

12 Nota de Aplicação RS-422/485

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controlar um conversor deste tipo. É importante notar que a linha de dados

transmitida é "desabilitada" após um intervalo fixo, após a borda de ataque do último bit.
Se esse intervalo for muito curto, você pode perder partes de cada caractere enviado. Se
esse tempo for muito longo, seu sistema pode tentar mudar a linha de dados de transmissão
para recepção antes que o nó (com o conversor SD) esteja pronto para receber dados. Se
o último for o caso, você perderá partes (ou caracteres completos) no início de uma
mensagem.

Terminação da Linha de Transmissão

Um método comum de terminar uma linha partidária de dois fios RS-485

rede é com resistores de terminação instalados nas extremidades da rede
multidrop (veja a Figura 6). O resistor de terminação deve corresponder à impedância
característica da linha de transmissão. Essa impedância característica geralmente
estará na faixa de 100 a 120 ohms. Verifique as folhas de dados do fabricante do
cabo que você está usando em seu sistema.

Polarização de estado ocioso ou desligado em uma rede

RS-485 Quando todos os nós terminam de transmitir, a rede está em uma
condição ociosa com todos os nós no modo de escuta ou recepção. Sob essa
condição ociosa, o estado da linha balanceada pode ser indeterminado porque todos os
drivers são tristateados. Se o nível de tensão nas entradas A e B for inferior a +/- 200 mv,
o nível lógico na saída dos receptores será o valor do último bit recebido. Muitas vezes é
necessário forçar o estado da linha para estar em condição ociosa onde Vab é inferior a
-200 mv. Isso pode ser feito com resistores de polarização, conforme mostrado na Figura
10. Se a polarização da rede consistir em dois resistores instalados em um nó, seriam
necessários dois resistores de 620 ohms para forçar uma condição de -200 mv para Vab.
Este cálculo usa a suposição de que apenas dois resistores de terminação de 120 ohms
são usados, com 32 nós cada um com uma impedância de entrada nominal de 12 k ohms.
É importante observar que os dois resistores de polarização de 620 ohms só podem ser
instalados em um nó da rede. Se esses dois resistores forem instalados em cada nó, isso
adicionaria efetivamente uma carga de 39 ohms na rede.

Resistores de polarização
multinós Muitos dos conversores da B&B Electronics usam resistores de polarização de
4,7 K ohm, conforme mostrado na Figura 11. Quando esses resistores são instalados apenas
em um nó, a linha não será forçada ao estado inativo. Serão necessários pelo menos 8 nós
para obter essa condição, em uma rede de 32 nós.

Nota de Aplicação RS-422/485 13

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Figura 10

Figura 11

14 Nota de Aplicação RS-422/485

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Terminação Acoplada AC e Resistores de Bias de Rede

Outro método de menor consumo de energia para terminar uma rede é

acoplar CA o resistor de terminação à linha. Isso reduzirá a quantidade de energia
CC necessária para polarizar a linha na condição ociosa. Um exemplo desse tipo de
terminação está na Figura 12. Em uma rede de 32 nós, os resistores de polarização
podem ser aumentados para 4500 ohms e instalados apenas em um nó.

Aumentando o número de nós para mais de trinta e dois

Os drivers de linha em uma rede RS-485 são projetados para conduzir trinta e
dois nós. Se esta for uma limitação para seu sistema, você pode aumentar o número
de nós acoplando parte de sua rede ao sistema por meio de um repetidor RS-485.
O repetidor RS-485 é um dispositivo de entrada e saída de dois fios que escuta a
rede em ambas as portas. Quando os dados ocorrem em qualquer lado do dispositivo,
eles são transmitidos para o outro lado.
Como o dispositivo transmite o sinal em níveis de tensão total, outros 32 (na
verdade, 31) nós podem ser conectados à sua rede. O dispositivo funciona como
dois conversores RS-485 que usam o controle de envio de dados (SD) para habilitar
o driver de saída.

Além de usar um repetidor RS-485 para aumentar o número de nós no

sistema, ele pode ser usado para resolver problemas de layout de linhas de
transmissão. Um exemplo disso é quando o layout do sistema é uma configuração em
estrela. A Figura 13 ilustra este tipo de sistema. Um repetidor RS-485 resolve esse
problema.

Supressão transitória

Uma maneira eficaz de reduzir a suscetibilidade de danos a uma rede

RS-485 ou RS-422 é instalar supressores de transientes bipolares. Um dispositivo
típico terá uma potência de pico de 500 watts por 1 ms.
Eles têm uma classificação típica de corrente de surto de 70 amperes por 1/120 seg.
-12
O tempo de resposta destes dispositivos é quase instantâneo (1x10 seg.).

A Figura 14 é um exemplo típico de como usar essas unidades. É muito

importante que a conexão ao terra do fio verde (GWG) do sistema de energia seja
verificada ao instalar esses dispositivos.

Nota de Aplicação RS-422/485 15

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Figura 12

Figura 13

16 Nota de Aplicação RS-422/485

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Figura 14

Nota de Aplicação RS-422/485 17

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Uma desvantagem de instalar supressores transitórios em todos os nós em um

rede é a carga capacitiva que esses dispositivos adicionam à linha de
transmissão. Esses dispositivos podem ter capacitâncias de 6000 pF. que pode ser
equivalente a até 400 pés de linha de transmissão. Se você usar esses dispositivos, talvez
não consiga usar uma linha de 4.000 pés.

SELEÇÃO DA LINHA DE TRANSMISSÃO PARA RS-422 E RS-485

Ao escolher uma linha de transmissão para RS-422 ou RS-485, é necessário

examinar a distância necessária do cabo e a taxa de dados do sistema. O Apêndice do
Padrão EIA RS-422-A apresenta uma curva empírica que relaciona o comprimento do
cabo à taxa de dados para um cabo telefônico de par trançado 24 AWG que possui uma
capacitância de derivação de 16 pF/pés. e termina em 100 ohms (veja a Figura 15). Esta
curva é baseada nos requisitos de qualidade do sinal de:

uma). Tempo de subida e descida do sinal igual ou inferior a meia unidade de

intervalo na taxa de modulação aplicável. b). A perda máxima de tensão entre
o driver e a carga de 6 dB.

As perdas em uma linha de transmissão são uma combinação de perdas CA (efeito

pelicular), perda do condutor CC, vazamento e perdas CA no dielétrico. Em cabos de
alta qualidade, as perdas do condutor e as perdas dielétricas são da mesma ordem de
grandeza. A Figura 16 está incluída nesta nota de aplicação para apontar a diferença
significativa no desempenho de diferentes cabos. Este gráfico mostra Atenuação versus
Frequência para três cabos Belden diferentes. Observe que os cabos de polietileno
oferecem uma atenuação muito menor do que os cabos de PVC.

Outra abordagem para escolher a linha de transmissão é o "Programa E-GRADE",

que foi estabelecido pela Anixter Bros. Inc. A Anixter é uma distribuidora mundial de
produtos de sistemas de fiação. Sob este programa, a Anixter divide os cabos de
interface de dados em quatro categorias:

E-GRAU 1 DISTÂNCIA LIMITADA

E-GRAU 2 DISTÂNCIA PADRÃO
E-GRAU 3 DISTÂNCIA ESTENDIDA
E-GRAU 4 DISTÂNCIA MÁXIMA

18 Nota de Aplicação RS-422/485

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Figura 15

Figura 16

Nota de Aplicação RS-422/485 19

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Gráficos simples são usados para ajudar o usuário a selecionar o cabo

adequado sem qualquer conhecimento técnico dos parâmetros do cabo. Este
programa divide as categorias de uso em EIA-232-D, EIA-422-A e EIA-423-A. Ao usar
esta literatura, use as tabelas EIA-422-A para escolher o cabo RS-485.

TRANSMISSÃO DE DADOS PADRÃO EIA RS-423

A transmissão de dados RS-423 usa um driver de linha não balanceado que

se conecta a um receptor de linha balanceado do tipo RS-422, conforme mostrado na
Figura 17. O driver de linha RS-423 é exclusivo deste sistema. Ele produz tensão
semelhante ao RS-232, mas possui uma entrada de controle de taxa de variação que
é usada para limitar os tempos de subida e a diafonia nas linhas de dados. Os ajustes
típicos no controle da taxa de variação são de 1 a 100 us. Isso é feito pela seleção
adequada de um resistor na entrada de controle de forma de onda.

OBTENÇÃO DE PADRÕES DE INTERFACE DE DADOS EIA

Os Padrões e Publicações EIA podem ser adquiridos em:

DOCUMENTOS DE ENGENHARIA GLOBAIS

Avenida McGaw, 2805
Irvine, CA 92714
Telefone: (714) 261-1455
FAX: (714) 261-7892

DOCUMENTOS DE ENGENHARIA GLOBAIS

Avenida Carondelet 7730
Clayton, MO 63105
Telefone: (314) 726-0444
FAX: (314) 726-6418

DOCUMENTOS DE ENGENHARIA GLOBAL 1990

M Street NW
Washington, DC 20036
Telefone: (202) 429-2860
FAX: (202) 331-0960

20 Nota de Aplicação RS-422/485

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Figura 17

Alguns dos padrões de interface de dados importantes são:

a) EIA-232-D Interface entre equipamentos terminais de dados

e equipamentos de terminação de circuito de dados
empregando intercâmbio de dados binários seriais
(ANSI/EIA-232-D)

b) EIA-422-A Características elétricas de tensão balanceada

circuitos de interface digital

c) EIA-423-A Características elétricas de tensão desequilibrada

circuitos de interface digital

d) EIA-485 Padrão para características elétricas de

geradores e receptores para uso em balanceamento
sistemas digitais multiponto

e) EIA-449 Uso geral 37 posições e 9 posições

interface para equipamentos terminais de dados e dados
equipamento de terminação de circuito que emprega

f) EIA-530 Interface de 25 posições de alta velocidade para dados

equipamento terminal e equipamento de
terminação de circuito de dados

g) EIA/TIA-562 Características elétricas para um desbalanceado

interface digital

Nota de Aplicação RS-422/485 21

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22 Nota de Aplicação RS-422/485

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Nota de Aplicação RS-422/485 23

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