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XII FATECLOG
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS NO AGRONEGÓCIO:

DESAFIOS E OPORTUNIDADES NO CONTEXTO ATUAL
FATEC MOGI DAS CRUZES
MOGI DAS CRUZES/SP - BRASIL
18 E 19 DE JUNHO DE 2021
ISSN 2357-9684
TRANSPORTE AÉREO POSTAL NO BRASIL:ESTUDO

DE CASO SOBRE A REDE POSTAL NOTURNA
ANTONIO EUGENIO RIBEIRO NETTO (FATEC
GUARULHOS)
antonio.netto6@fatec.sp.gov.br
RESUMO
Em quase quatrocentos anos de atividade, desde o princípio dos periodos coloniais, os Correios sempre
foram o principal esteio para o transporte de malotes postais, tendo o complemento das forças armadas quando
necessário e possível. Com o crescimento populacional e econômico do pais, novas necessidades de transporte
surgiram, ficando o transporte pelo modal aéreo de alguns malotes postais inicialmente a cargo da Força Aérea
através do Correio Aéreo Militar (hoje Correio Aéreo Nacional). Mas devido à expansão ocorrida no último
século, com o aumento na demanda de alguns serviços de transporte expresso, malotes postais e mercadorias
entre os grandes centros do país, houve a criação da Rede Postal Noturna (RPN), em meados da década de 1970.
Atualmente essas linhas postais são licitadas via pregão público, oferecendo ao transporte de malotes postais
mais agilidade e eficiência, incrementando as receitas da empresa e a comunicação entre o país. Porém, devido a
várias denúncias de corrupção em tais contratos, aventou-se a hipotese de criar uma empresa dedicada a operar
as linhas que compoem o sistema, hipótese que não foi concretizada de fato por uma série de motivos e
impedimentos. Através de um modelo único de operação devido as características sociais, geográficas e
econômicas brasileiras, a modalidade torna-se imprescindível para a movimentação de encomendas e
correspondências postais.
PALAVRAS-CHAVE: Malote Postal; Licitação; Transporte Aéreo;
ABSTRACT
In almost four hundred years of activity, since the beginning of the colonial periods, the Post Office has always
been the mainstay for the transport of postal bags, having the complement of the armed forces when necessary
and possible. With the population and economic growth of the country, new transport needs arose, leaving the
transport by air of some postal bags initially in charge of the Air Force through the Military Air Mail (today
National Air Mail). But due to the expansion that occurred in the last century, with the increase in the demand
for some express transportation services, postal bags and goods among the major centers of the country, the
Night Postal Network (RPN) was created in the mid-1970s. Currently, these postal lines are auctioned via
public auction, offering the transportation of postal bags more agility and efficiency, increasing the company's
revenues and communication between the country. However, due to several allegations of corruption in such
contracts, the hypothesis of creating a company dedicated to operating the lines that make up the system was
raised, a hypothesis that was not actually implemented for a number of reasons and impediments. Through a
unique model of operation due to the social, geographic and economic characteristics of Brazil, the modality
becomes essential for the handling of parcels and postal correspondence.
Keywords: Postal Pouch; Public Auction; Air Transport;
XII FATECLOG - GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS NO AGRONEGÓCIO: DESAFIOS E OPORTUNIDADES NO CONTEXTO ATUAL
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1.
INTRODUÇÃO
Desenvolver um país requer uma série de investimentos e capacitações. E duas

questões são imprescindíveis para tal: Movimentação de pessoas e mercadorias e a
comunicação entre habitantes, empresas e entidades governamentais.
Com o passar dos anos, tais necessidades crescem exponencialmente, sendo que o
envio de malotes postais e mercadorias urgentes tem como principal transportador os
Correios, ou Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), que mantém o monopólio de transporte
de malotes postais no Brasil.
Como a expansão tecnológica permitiu o advento do modal aéreo para o transporte de
passageiros e cargas, para poder deslocar encomendas prioritárias os Correios (nome informal
pelo qual a ECT é conhecida) criaram em 1974 a Rede Postal Noturna, responsável pelo
transporte de malotes postais em geral, com vários níveis de prioridade.
Este artigo tem como propósito uma análise da Rede Postal Noturna em seus
primórdios até a atualidade e as contribuições que essa operação trouxe para as operações dos
Correios em relação ao transporte de malotes e encomendas postais em um país com
dimensões continentais e ampla diversidade no desenvolvimento social e econômico.
2. EMBASAMENTO TEÓRICO
Avaliar o modelo de operação da ECT por si só é complexo por envolver uma empresa
de interesse nacional e imprescindível para manter em funcionamento as comunicações e a
economia do país de certa forma. Não são só mercadorias e malotes postais que são
transportados, mas sim a riqueza do Brasil que está em movimento. E esse movimento ocorre
de uma maneira particular quando comparados com os sistemas postais de outros países.
Com a pandemia gerada pelo Coronavírus 19, mais ainda o serviço oferecido pela
ECT e outras transportadoras demonstraram ser imprescindíveis para atender as atuais
necessidades da sociedade como um todo.
Para Ventura (2010), descrever e caracterizar estudos de caso não é uma tarefa fácil, já
que as abordagens quantitativas e qualitativas podem ser usadas tanto na prática educacional
como em modalidades de pesquisa, tendo aplicação em muitos campos do conhecimento,
dentre as quais pode-se destacar a Medicina, Psicologia e demais áreas de saúde, assim como
em áreas tecnológicas, humanas e sociais, dentre outras.
O presente artigo teve como base para sua elaboração pesquisas históricas em artigos
científicos, revistas que abordam a aviação, livros físicos e sítios na internet, com uma
abordagem quantitativa-exploratória e o levantamento de estatísticas de transportes, histórico,
funcionários, características e particularidades em relação às operações.
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3.
DESENVOLVIMENTO DA TEMÁTICA
As origens do transporte aéreo de malotes postais no Brasil começam ao mesmo

tempo em que o mundo cria suas primeiras empresas de transporte aéreo. Em terras
tupiniquins, a primeira empresa aérea com capital acionário majoritariamente brasileiro foi a
Viação Aérea Rio Grandense, mais conhecida como VARIG, criada em 1927.
Com as novas necessidades do país, o Governo Federal criou em 1931 o Correio
Aéreo Militar (CAM), inaugurado em 12 de junho do ano em questão (SOUZA, 1986).
Através de máquinas frágeis e com várias escalas, aumentou-se a integração do Brasil e o
transporte de malotes postais por via aérea foi viabilizado (ARAGÃO, 2012).
O crescimento das linhas tornou-se exponencial, mas a oferta de meios aéreos para a
operação das linhas do CAN não era compatível com a demanda. Ainda que inicialmente as
linhas operadas tivessem como foco a integração das regiões brasileiras, pouco a pouco as
linhas passaram a ser estendidas para países vizinhos fronteiriços ao Brasil, assim como
houve a criação de linhas para atender demandas específicas, como a linha que dava apoio às
tropas brasileiras integrantes da Força de Emergência das Nações Unidas, com sede na Faixa
de Gaza (fronteira entre Egito e Israel), no caso um interesse diplomático (CUNHA, 1996).
Além disso, as linhas tinham como função principal o aproveitamento das missões
efetuadas pelo próprio Ministério da Aeronáutica, hoje subordinado ao Ministério da Defesa.
Ainda que houvesse o transporte de malotes postais, como nos primórdios em 1931, a
finalidade principal sempre foram os interesses da Força Aérea e suas necessidades logísticas.
Em 1974, com a necessidade de reestruturação do plano de encaminhamento de
objetos urgentes e prioritários, demanda essa que o Correio Aéreo Nacional era incapaz de
atender sozinho, foi criada a Rede Postal Noturna. A primeira operadora das linhas foi a Sadia
Linhas Aéreas, depois renomeada Transbrasil Linha Aéreas (BETING, 2016). A grande
jogada da Transbrasil era possuir aviões Boeing 727-100C, aonde o sufixo “C” significava
que tais aeronaves podiam ser convertidas rapidamente para full-cargo ou full-pax ou uma
configuração mista de passageiros e cargas no deck superior.
Na década de 1980 e 1990, outras empresas passaram a ser mais atuantes na operação
das linhas, destacando-se a VASP e sua subsidiária cargueira Vaspex, a VARIG Cargo
(posteriormente VarigLog), a Aerobrasil (braço cargueiro da Transbrasil) e um punhado de
empresas menores que surgiram principalmente após a abertura econômica promovida pelo
presidente Fernando Collor de Melo em 1990. Dentre as principais operadoras, destacaram-se
a Brasair Linhas Aéreas (posteriormente Beta Cargo), Skymaster e ABSA Cargo (hoje Latam
Cargo Brasil) nas operações de transporte aéreo de carga, atendendo também a fretamentos
particulares e eventuais voos da RPN e transporte de malotes do Banco Central do Brasil.
Embora a abertura de mercado proporcionada pelo então presidente Collor possa ter
aumentado a concorrência, também foi um fator que inviabilizou a existência e prosperidade
da maioria das empresas anteriormente citadas. Com exceção de algumas, que trocaram de
nome e/ou donos, a maioria não existe mais, por problemas financeiros ou erros
administrativos que juntos culminaram com o fim de suas operações (BETING, 2005).
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Figura 1: Aeronave Embraer 110P1 Bandeirante operado pela Transportes Aéreos Bacia
Amazônica (TABA), em operação pela RPN.
Fonte: Revista Flap Internacional (2018)
A partir da década de 2000 começaram a surgir em maior escala denúncias de cartéis

nas concorrências das linhas e pagamento de propina para a operação das linhas, situações
investigadas através de derivações da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Correios, entre
2006 e 2007. Tal investigação compreendeu o período entre os anos de 1997 a 2005.
Paralelamente a isso, a ECT sempre tentou criar uma companhia aérea cargueira
própria ou adquirir o controle acionário parcial ou total de uma empresa cargueira, estimando
que o tráfego médio nas linhas atinge a cifra de algo entre 300 a 500 toneladas diárias, com
um custo anual de R$ 500 milhões de reais.
Em 2008, o conselho dos Correios autorizou a estatal a auditar as contas da VarigLog,
empresa pertencente desde 2005 ao fundo estadunidense Matlin Patterson/Volo Logistics. O
negócio, porém, não foi adiante por falta de interesse de ambas as partes, sendo que em 2011
a VarigLog fechou as portas após recuperação judicial mal sucedida (BETING, 2020).
No ano de 2014, a ECT tentou, sem sucesso, adquirir uma participação minoritária da
Rio Linhas Aéreas S.A., uma das operadoras nas linhas da RPN. A participação de 49,99% a
ser adquirida foi autorizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE),
mas foi logo suspensa após o TCU encontrar irregularidades na transação, em fevereiro de
2015, alegando que os aportes excederiam os R$ 24 milhões iniciais. Além disso, os Correios
pretendiam comprar a referida participação acionária e contratar a empresa sem licitação para
a operação das linhas cargueiras, o que afronta a Lei 8.666/1993, a Lei de Licitações, além de
irregularidades no cumprimento das licitações por parte da transportadora Rio Linhas Aéreas.
Tal operação não ocorreu e devido a problemas semelhantes aos enfrentados pela
VarigLog, a Rio encerrou suas operações em 2017.
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Em uma mudança de planos sobre ter uma companhia própria para a operação das
linhas, Azul e Correios anunciaram em 2017 um acordo para criar uma empresa privada de
solução de logística integrada, aonde a Azul deteria 50,01% de participação e os Correios
ficariam com os 49,99% restantes.
Após ser julgado pelo CADE em 2018, foi dado o OK para posterior andamento, mas
o memorando de entendimentos foi rescindido em março de 2019 em comum acordo.
Durante todo esse processo, surgiram rumores de que a Embraer poderia fornecer 15
exemplares de uma versão civil do seu novo cargueiro militar multimissão C-390 Millenium,
ainda que a aeronave tenha sido projetada conforme requisitos de operação da Força Aérea
Brasileira. Tal afirmação também não medrou.
Em 2019, onze linhas operadas por três empresas atendiam 18 cidades, conforme o
quadro a seguir:
Quadro 1 – Linhas licitadas e Faturamento das empresas em 2019
Empresa Linha Rota Valor Anual Participação

Belém/Brasília/Rio de
6607-1
Janeiro/Guarulhos
São Luís/Teresina/Belo
Sideral 6507-1 Horizonte/Guarulhos/Rio de Janeiro/
Linhas Salvador R$
6907-1 Manaus/Brasília/Guarulhos 82%
Aéreas 440.693.608,08
4007-1 Salvador/Belo Horizonte/Guarulhos
LTDA
5007-1 Recife/Guarulhos
Fortaleza/Salvador/Guarulhos/Belo
6007-1
Horizonte
7907-1 Campo Grande/Goiânia/Guarulhos
Total 9007-1 Porto Alegre/Guarulhos
Linhas 8807-1 Florianópolis/Curitiba/Guarulhos R$
17%
Aéreas 90.887.837,04
2907-1 Vitória/Guarulhos/Rio de Janeiro
S.A
Piquiatuba
Táxi R$
6886-1 Macapá/Belém 1%
Aéreo 3.323.799,60
LTDA
R$
Total 100%
534.905.244,72
Fonte: Tribunal de Contas da União (2019)
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Até 2010, a
vigência contratual era de um ano, tempo que aumentou a partir de 2011 para cinco anos
(MENDES, 2011), assim como limitar aeronaves com idade média de até trinta anos de
operação fez com que as empresas sempre investissem em renovação de frota e, por
consequência, de aeronaves mais eficientes em custos operacionais e de manutenção.
A empresa contratada deveria fixar um determinado modelo de aeronave para a
operação da linha licitada, mas em caso de mudança no modelo da aeronave (capacidade e
custos de operação), os Correios pagavam somente o valor referente ao custo da aeronave
contratada, mesmo houvesse uma variação de demanda positiva (GALANTE, 2010).
As empresas que operaram e continuam atendendo as linhas em sua maioria utilizaram
e seguem operando aeronaves mais antigas, geralmente de geração anterior em relação às
modernas aeronaves utilizadas para o transporte de passageiros, atividade que exige
equipamentos mais modernos e econômicos.
Figura 2: Aeronave Boeing 727-100F, operado pela VarigLog.
Fonte:
Gianfranco
Beting (2006)
Os
itinerários das
linhas são
geralmente entre
grandes centros, movimentando a carga entre as principais sedes dos Correios (nomeadas
superintendências). As cargas são levadas para os centros de triagem dos Correios e
classificadas conforme seu destino e prazo de entrega, com as principais sendo enviadas para
os terminais aéreos operados pela ECT e posteriormente despachados nas aeronaves.
Chegando aos seus destinos, passam por processo semelhante antes da distribuição final.
De acordo com a própria ECT o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos
(SP), concentra aproximadamente mais da metade da carga movimentada em todas as linhas
operadas, sendo que em 2019 eram cerca de trezentos funcionários responsáveis pela
movimentação das cargas.
Atualmente, a Força Aérea Brasileira, através do CAN, não possui capacidade ociosa
nem meios suficientes para suas operações de transporte estratégico desde a desativação de
suas aeronaves KC-137, seus principais vetores de transportes estratégicos entre 1986 e 2013,
assim como de seu substituto interino, o C-767, operado entre 2016 e 2019 (NASCIMENTO,
2019).
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4. RESULTADOS
E DISCUSSÃO
O presente estudo de caso resultou em uma análise profunda não só do histórico de

operações dos Correios e da Rede Postal Noturna, mas também sobre a história recente do
Brasil e das operações aéreas de transporte de carga e/ou passageiros em terras tupiniquins.
O modelo de operação através de licitações é a única opção a ser explorada atualmente
para manter o funcionamento das linhas e por consequência dos serviços oferecidos pela ECT,
já que as iniciativas de criação de uma companhia própria não são concretas e não possuíram
sucesso quando foram tentadas.
Ainda que o Correio Aéreo Nacional (CAN) exista até a atualidade, sua atuação é mais
restrita aos interesses das Forças Armadas e do Ministério da Defesa. Nas operações da Rede
Postal Noturna, atualmente não há nenhuma atuação do CAN devido a natureza das linhas
serem licitadas, ainda que o modelo adotado pela Força Aérea é semelhante ao adotado pelos
Correios em geral, embora haja na Aeronáutica a predominância de vários vetores aéreos,
com diferentes envelopes de operação.
A COVID-19, ainda que seja um evento atípico e fora de estação, demonstrou a nível
mundial um pico de demanda jamais experimentado anteriormente, alterando inclusive os
padrões de consumo da população a nível mundial e demandando mais aeronaves e outros
modais de transporte para movimentar mercadorias comuns e urgentes.
Quando comparadas a empresas de renome internacional como DHL e FEDEX, as
operações da RPN possuem algumas semelhanças como a utilização de aviões de terceiros
(modo de operação da DHL no Brasil e no planeta, já que arrenda aeronaves de terceiros) e a
interoperação entre os modais terrestre e aéreo (modelo de operação adotado pela Fedex com
o objetivo de ter uma maior agilidade e capilaridade), embora não possua um hub central
como a FEDEX possui em Memphis, Estados Unidos.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O modelo adotado pela empresa é único em relação aos outros países e empresas
semelhantes, em partes pela estrutura organizacional dos Correios e pelas dimensões maiores
do Brasil, sendo que existem várias semelhanças quando comparado a empresas que prestam
serviços em outros países.
Com o crescimento da demanda, as empresas devem aumentar a quantidade de
frequências nas linhas e/ou a ECT pode criar e licitar novas linhas conforme as necessidades
operacionais.
Em um futuro a curto prazo, ainda que hajam rumores sobre a privatização da
empresa-mãe (Correios) e um eventual aumento de demanda – mesmo que momentâneo,
como no caso da COVID-19 - , a operação não deve sofrer alterações significativas em sua
estrutura principal, assim como não deve haver a entrada de novos operadores nas linhas
postais.
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REFERÊNCIAS
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"O conteúdo expresso no trabalho é de inteira responsabilidade do(s) autor(es)."

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Desenvolver um país requer uma série de investimentos e capacitações. E duas

As origens do transporte aéreo de malotes postais no Brasil começam ao mesmo

Fonte: Revista Flap Internacional (2018)

A partir da década de 2000 começaram a surgir em maior escala denúncias de cartéis

Quadro 1 – Linhas licitadas e Faturamento das empresas em 2019

Empresa Linha Rota Valor Anual Participação

Fonte: Tribunal de Contas da União (2019)

Figura 2: Aeronave Boeing 727-100F, operado pela VarigLog.

O presente estudo de caso resultou em uma análise profunda não só do histórico de

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TRASPORTA BRASIL - ANAC autoriza Correios a comprarem 49,99% da Rio Linhas

VALOR ECONÔMICO - Azul e Correios desistem de criar empresa de transporte aéreo

VENTURA, Magda Maria. O Estudo de Caso como Modalidade de Pesquisa. Rio de

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