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GUIA TURÍSTICO
LITORAL SUL DE ALAGOAS

A BELA CAMINHADA DO GUNGA À


FOZ DO SÃO FRANCISCO

ADRIANA LUNA
EDUARDO PACCA LUNA MATTAR
PEDRO PACCA LOUREIRO LUNA
THAIS AGUIAR DE ALBUQUERQUE
Inspiração, Pedro

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AUTORES
Pedro Pacca Loureiro Luna: Paulista de
certidão e alagoano de coração. Pacca é um
apaixonado por viagens. É um empresário
local em Pontal do Coruripe. Idealizador do
"Pontal dos Sonhos", espaço preparado com
muito carinho para receber viajantes.

Eduardo Pacca Luna Mattar: Agrônomo


e professor, é um admirador das belezas
naturais. Vive no Acre, Amazônia
brasileira. Desde 2014 é um curtidor de
boas caminhadas ("trekking").

Thais Aguiar de Albuquerque: Apaixonada


por experimentar, sentir e descobrir as
belezas naturais desse planeta. Veterinária,
pesquisadora e aspirante a fotógrafa
amadora, atualmente vive em São Paulo.

Adriana Luna: Paulista de sangue,


mineira de coração e alagoana de paixão.
Mora em Maceió, lugar onde escolheu
viver para curtir o sol e o mar. Trabalha
com desenvolvimento humano.

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Organização:
Adriana Luna
Eduardo Pacca Luna Mattar
Pedro Pacca Loureiro Luna
Thais Aguiar de Albuquerque

Edição:
Eduardo Pacca Luna Mattar

Fotografia:
Adriana Luna
Eduardo Pacca Luna Mattar
Henrique Pacca Loureiro Luna
José Ferreira Ramos Netto
José Luna
Pedro Pacca Loureiro Luna
Petra Quintella Luna Tenório
Thais Aguiar de Albuquerque
Thalles Nascimento da Silva
Vânia Maria de Menezes

Revisão e texto e normalização ortográfica:


Pedro Pacca Loureiro Luna

Projeto gráfico, diagramação e capa:


Eduardo Pacca Luna Mattar
Gaivota, José Luna

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PREFÁCIO

Querido leitor,

Viajar a pé no ritmo do bom ambiente que nos cerca é renovar a

alma.

E pensando nisso realizamos essa caminhada fantástica pelo sul

de Alagoas, da linda praia do Gunga, em Barra de São Miguel, até a

mágica Foz do Rio São Francisco.

Em todo este percurso a melhor "sacada" foi escolher como

base de apoio o "Pontal dos Sonhos" (Pontal do Coruripe), juntinho do

imponente farol de Coruripe.

Este local dispõe para os viajantes de um estilo de vida

diferenciado onde, com a simplicidade confortante e a suavidade

elegante do ambiente próximo da natureza, tiveram a possibilidade de

descansar e redescobrir o ritmo dos bons dias longos da infância e

das lindas noites fáceis de passar, que normalmente ficam esquecidos

no tempo.

Um refúgio arejado, uma espécie de santuário, pois no local o

viajante, depois da longa e paradisíaca caminhada, se envolve no seu

descanso do entardecer, com a arte produzida pelos artesãos, o

cantar dos pássaros e do vento nos coqueiros, a beleza do sol e da lua

em todos os seus momentos, o movimento das nuvens com o frescor

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da chuva e principalmente do mar com as ondas batendo nos recifes e

deixando para trás o azul do oceano que se acentua até o horizonte inteiro,

já bem longe.

Foram dias maravilhosos nesta região onde a frase nativa “tá tudo di

beleza”, escancara o duplo encanto, não só no espaço do Pontal dos Sonhos,

mas de todo o percurso pelas praias quase virgens.

Este livro apresenta uma amostra daqueles que puderam compartilhar

esta experiência com a natureza, onde o pai mar e a mãe terra estavam

sempre junto dos viajantes.

Sejam bem-vindos a esta experiência de vida!

Pedro Pacca, Maio de 2020.

Barco de pescador, José Luna


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SUMÁRIO

Capítulo 1: Dicas e informações importantes Pág. 07

Capítulo 2: Praia do Gunga até Lagoa Azeda - Trecho I Pág. 10

Capítulo 3: Lagoa Azeda até Barra do Jequiá - Trecho II Pág. 17

Capítulo 4: Barra do Jequiá até Pontal do Coruripe - Trecho III Pág. 25

Capítulo 5: Pontal do Coruripe até Miaí de Baixo - Trecho IV Pág. 40

Capítulo 6: Miaí de Baixo até Pontal do Peba - Trecho V Pág. 49

Capítulo 7: Pontal do Peba até a foz do São Francisco - Trecho VI Pág. 55

Mapa de Alagoas com os trechos. Fonte do mapa: Google Maps

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CAPÍTULO 1: Dicas e informações importantes

Para iniciar, o viajante deve chegar ao estado de Alagoas. A

capital Maceió conta com o aeroporto internacional "Zumbi dos

Palmares" e o terminal rodoviário "João Paulo II".

Durante a caminhada, alguns dos vilarejos e pontos de parada

possuem pousadas e hospedagens, desta forma estaremos indicando

os locais que contam com estrutura. Contudo vale destacar que nossa

equipe, quando fez o trajeto relatado neste guia, dormiu todos os

dias em uma vila de pescadores de nome "Pontal do Coruripe", a 90 Km

de Maceió (estrada asfaltada), no aconchegante "Pontal dos Sonhos",

do proprietário Pedro ( +5582996605559), bem juntinho do farol.

Lá o grupo optou por contratar o serviço de táxi da vila com o Sr.

Cesar ( +5582991317999), para translado de ida e volta aos pontos

de partida e chegada, respectivamente.

A trilhas devem ser realizadas no período de maré baixa,

preferencialmente nas fases de lua cheia ou lua nova. Nessas fases da

lua as caminhadas devem ser feitas pela manhã, seguindo o ditado

popular "Lua nova, lua cheia, maré baixa as nove e meia", não

precisando sair tão cedo. Com a maré baixa, uma maior faixa de areia

dura (umedecida) é exposta, facilitando a caminhada e também as

travessias de rios, e mostrando as formações rochosas que afloram

com o recuo do mar.

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A tábua de marés da região irá te dizer o horário correto da maré

baixa no dia da sua caminhada.

Os principais desafios da caminhada são a exposição solar e o calor

intenso. Assim, importante o andarilho levar garrafa de água (1 litro) e

utilizar roupas de proteção solar, incluindo camisa de manga longa e

chapéu. Caso opte por uso de calça, recomenda-se tecidos de secagem

rápida. Importante o uso de calçados confortáveis, como sandálias de

trekking ou tênis. Alimentos leves como frutas, barras de cereais e

castanhas também são indicados.

O percurso passa por vilas de pescadores, sendo uma ótima

oportunidade para o viajante apreciar a culinária local, com destaque para:

peixes, camarões, polvos, caranguejos, lagostas, siris e massunins.

Caranguejos, Petra

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Nos meses de Abril a Julho há maior nebulosidade e precipitação.

Tempo nublado prejudica o visual colorido das belas paisagens, mas

amenizam o calor. As épocas mais recomendadas são entre Setembro e

Março, lembrando que a alta temporada é em Janeiro. Outro aspecto

importante é caminhar preferencialmente no sentido sul, de modo a evitar

que o vento (normalmente nordeste) contra o corpo, aumente o cansaço e

dificulte o percurso.

Precipitação, Temperatura máxima e temperatura mínima (2010 - 2014), CECA/UFAL.


Fonte: http://dados.al.gov.br/dataset/dados-meteorologicos

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CAPÍTULO 2: Praia do Gunga até Lagoa Azeda

Distância:

14 Km

Informações gerais:

A praia do Gunga está entre os principais pontos turísticos de

Alagoas, a 40 Km de Maceió. É uma paisagem linda e única, e com

grande estrutura para recepção de turistas, condição que não agrada

os que procuram um local mais tranquilo. Já Lagoa Azeda é uma

pequena comunidade de pescadores, pertencente ao município de

Jequia da Praia.

O que mais chama a atenção neste trajeto é a presença das

falésias, grandes encostas verticais próximas à costa marítima.

Durante a caminhada é possível observar diferentes formações.

Bela falésia, Henrique

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Dicas:

- Uma alternativa para este trecho é iniciar pela Lagoa Azeda e

finalizar na praia do Gunga com objetivo de aproveitar, ao final da

caminhada, um tira gosto e uma água de coco.

- Caso prefira uma praia mais tranquila, visite a praia do Gunga

durante a semana e fora da alta temporada.

Curiosidades:

No sul de Alagoas destacam-se as falésias do Gunga e de

Jacarecica do Sul. Elas são formações geológicas que apareceram há

mais de 180 milhões de anos e que se formaram a partir de erosões

naturais, tendo o mar e o vento como o escultor.

Neste trecho você tem o privilégio de ver de perto todas as

cores que compõem a beleza desses paredões.

Bela falésia, Eduardo 11


Caminho das falésias, Eduardo

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Povoado Lagoa Azeda, Vânia

Falésias, Eduardo

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Caminho das falésias, Thais

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Chegando no Gunga, Thais

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Mirante do Gunga, Thais

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CAPÍTULO 3: Lagoa Azeda até Barra do Jequia

Distância:

12 Km

Informações gerais:

Neste trecho é possível observar uma transição da paisagem de

falésias para a de extensos coqueirais.

Ao final da caminhada é necessário atravessar o rio Jequiá, o

que pode ser feito a nado (dependendo das condições no dia), mas há

opções de canoeiros locais que fazem o transporte. A Barra do Jequiá

é uma comunidade de pescadores no município de Jequiá da Praia.

Dicas:

- Barra do Jequiá conta com estrutura de pousadas e restaurantes.

- Visite a praia da Barra do Jequiá em horários e dias de pouco

movimento. Local possui visual diferenciado!

- Pode-se fazer o percurso entre as barras do rios Jequiá e Poxim,

num total de 6 Km (ida e volta) a partir da Barra do Jequiá.

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Curiosidades:

A barra do Jequiá também é localmente conhecida como "Duas

Barras", nome de uma antiga fazenda da região com a sede localizada

entre as barras do rio Jequiá e do rio Poxim. Para quem não conhece o

termo, barra é o estuário dos pequenos rios da região.

Lagoa Azeda, Vânia


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Lagoa Azeda e início de caminhada, Thais

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Piscina natural, Thais

Caminho de pedras, Thais

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Caranguejo, Thais

Crânio, Eduardo

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Macacada, Vânia

Peixe boi, Petra

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Garça no rio Jequia, Pedro

Caranguejos, José Ramos

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Praia de Jequia, José Ramos

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CAPÍTULO 4: Barra do Jequiá até Pontal do Coruripe

Distância:

13.5 Km

Informações gerais:

Este é um dos trechos mais bonitos, um caminho por praias

isoladas. Inicia com o percurso entre as barras do rios Jequiá e Poxim

(3 Km). Na barra do Poxim há necessidade de travessia pela água, que

pode ser realizada a nado.

No caminho entre o rio Poxim e a Lagoa do Pau (8 km), está uma

das praias mais bonitas do Nordeste, a praia de Pituba (1.5 Km ao Sul

do rio Poxim, aproximadamente). É um local pouco visitado por

turistas e conta com um visual diferenciado. Chegando `a pequena

comunidade de Lagoa do Pau, vale tomar uma água de coco em um dos

restaurantes a beira da praia, para recuperar o "gás" para a parte

final da caminhada enquanto se observa o mar aberto e sem pedras.

O percurso entre Lagoa do Pau e Pontal do Coruripe (5.5 Km) é

marcado pelos coqueirais e o aparecimento de pedras em praias

isoladas. Pontal do Coruripe é uma vila de pescadores, além de um

ponto turístico peculiar do litoral Alagoano. O grande valor da praia

de Pontal do Coruripe está em apreciar as variações das marés ao

longo do dia, relaxar na piscina natural formada por elas e ao final do

dia, aproveitar o belíssimo por do sol na Baía de Coruripe, ao mesmo

tempo em que se observa o nascer da lua atrás da barreira rochosa,

no mar.
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Com certeza, Pontal de Coruripe vale alguns dias de repouso e

descanso para o viajante.

Dicas:

- Hospedar-se no "Pontal do Sonhos", que conta com visual muito

privilegiado na beira no mar e com diversas obras do escultor

alagoano Wallisson (+5582996605559).

- Usar mochila a prova de água ou alternativa similar para a travessia

do rio Poxim.

- Lagoa do Pau e Pontal do Coruripe contam com estrutura de

pousadas e restaurantes.

- Há uma estrada de terra que permite acesso até barra do rio Poxim.

- Curtir "cachoeirinha" na transição de maré baixa para alta na praia

de Pontal do Coruripe.

- Comprar artesanato de palha da palmeira Ouricuri da Associação

das Artesãs da Vila do Pontal, em frente ao "Pontal dos Sonhos".

- Contratar um barqueiro para fazer um fantástico passeio durante a

maré baixa para o "Baixio de Dom Rodrigo" de onde aflora um banco

de corais e rochas que ficou conhecida na história do Brasil por ter

sido palco do naufrágio do navegador espanhol Dom Rodrigo de Albaña

em 1560; e depois a nau Nossa Senhora da Ajuda, que conduzia o

bispo Dom Pero Fernandes Sardinha a Portugal. A história oficial diz

que Don Sardinha escapou vivo mas foi devorado pelos índios Caetés,

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que por castigo foram aniquilados. Sobre estas histórias existem

muitas controvérsias.

Curiosidades:

Pontal de Coruripe possui um imponente farol que até hoje está

atividade apoiando as embarcações. Foi inaugurado em 1948 e até

1974 operou sendo iluminado com gás acetileno, quando então passou

a funcionar com eletricidade. O farol é urbanizado e dele se tem uma

fantástica vista do oceano e da praia com recifes de corais.

Pontal do Coruripe, Vânia

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Praia de Pituba, Eduardo

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Lagoa do Pau até Pontal do Coruripe, José Luna

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Farol, Petra

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Entardecer e nascer da lua cheia no "Pontal dos Sonhos", José Luna

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Pontal do céu, Thalles
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Liberdade, José Luna

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Cachoeirinhas de Pontal, Adriana

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Cachoeirinhas de Pontal, Henrique e Adriana

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Janela lateral, Henrique
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Pontal do céu, Thalles

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Artesanatos de palha de Ouricuri, Petra

Artesãs, José Luna

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Nascer e pôr do sol com reflexo no mar, Pedro

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CAPÍTULO 5: Pontal do Coruripe até Miaí de Baixo

Distância:

11 Km

Informações gerais:

Esta caminhada deve ser iniciada com a maré quase no menor

nível, considerando que logo no início do percurso, após 1.3 Km de

pontal do Coruripe, deverá ser realizada a travessia a vau do rio

Coruripe. Após a travessia, vem a praia de areia dura e paisagem de

mar aberto e coqueirais, em praias pouco vistas por turistas. Durante

o trajeto é percorrida a vila de pescadores de Miaí de Cima (7.5 Km)

até a chegada em outra vila, a de Miaí de Baixo (11 Km)

Dicas:

- Usar mochila a prova de água ou alternativa similar para a travessia

do rio Coruripe.

- Caso não queira enfrentar a travessia do Rio Coruripe na vau, pode-

se contratar algum barco ou agendar a saída do distrito de barreiras

(no outro lado do rio).

- As praias de Miaí de Cima e Miaí de Baixo não possuem estrutura de

hospedagem.

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Curiosidades:

O Rio Coruripe é perene e é o maior rio que possui sua nascente

e foz em Alagoas. O nome dele advém de “Corurygip”, tendo sido

batizado com esse nome pelos índios caetés que habitavam a região, e

significava “Rio de águas e peixes escuros”, tendo dado nome ao

município que teve a origem na Vila do Poxim banhada pelo rio do

mesmo nome.

Caminho ao "Baixio de Dom Rodrigo" de barco com a visão de Pontal do Coruripe, Pedro

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Pontal do céu, Thalles

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Porto natural de Pontal do Coruripe, José Ramos

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Barcos dos pescadores, José Luna

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Foz do rio Coruripe, José Luna

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Travessia rio Coruripe e mar aberto, Eduardo

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Pescadores, Thais

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Mar aberto, Thais

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CAPÍTULO 6: Miaí de Baixo até Pontal do Peba

Distância:

18 Km

Informações gerais:

Trecho longo de mar aberto e coqueirais. Praias pouco turísticas

com poucos visitantes. Assim como os vilarejos de Miaí de Cima e Miaí

de Baixo, o Pontal do Peba também abriga pescadores locais. Trata-se

da comunidade a beira do mar mais próxima da foz do rio São

Francisco.

Dicas:

- Pontal do Peba conta com estrutura de pousadas e restaurantes.

Curiosidades:

O pontal do Peba é um pontal localizado no município de Piaçabuçu. O

pontal deu o nome à praia adjacente, nome de origem tupi tatupeba

("tatu achatado"). A região é um paraíso ecológico, cercada de dunas

e área de proteção ambiental (Projeto TAMAR). E onde o rio São

Francisco deságua no Oceano Atlântico.

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Mar aberto e navio naufragado, Pedro

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Guarda salva vidas, Pedro

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Animais marinhos, Thais

52
Pontal do Peba, Pedro

53
Pinha e feijão de corda, Adriana

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CAPÍTULO 7: Pontal do Peba até Foz do São Francisco

Distância:

21.5 Km

Informações gerais:

Este percurso litorâneo está dentro de uma unidade de

conservação, a área de proteção ambiental (APA) de Piaçabuçu. Nesta

parte não há coqueiros, a vegetação é de restinga com dunas ao

fundo. Um local simplesmente exuberante!

Nesta etapa da caminhada, o planejamento e logística são

essenciais. Muito importante sair cedo este dia por tratar-se de um

trecho longo e ter um barqueiro a espera na foz do rio São Francisco

para fazer a parte final até a cidade de Piaçabuçu. Os manguezais

desta área impossibilitam que esta parte seja feita a pé. Sendo assim,

recomenda-se contratar algum barqueiro da Associação de Barqueiros

de Piaçabuçu, nossa referência foi o Sr. Ronaldo (

+5582991001947). Piaçabuçu é a cidade mais próxima da foz e é o

ponto de partida dos passeios de barco que levam os turistas que

querem conhecer essa beleza natural sem fazer essa longa

caminhada.

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Dicas:

- Procure locais com menos turistas para apreciar a natureza.

- Aproveite para descansar e celebrar a chegada `a foz nas

barraquinhas dos locais.

- Curta o pôr do sol durante o passeio de barco até Piaçabuçu.

- Pergunte aos locais onde é mais seguro para nadar, o rio pode ser

perigoso.

Curiosidades:

O rio São Francisco é o maior rio totalmente brasileiro. Nasce em

Minas Gerais e percorre locais muito secos, incluindo áreas no domínio

Caatinga. Uma figura marcante na região é a Carranca, comum nas

proas dos barcos que navegam neste rio. A foz do São Francisco é

uma das mais belas paisagens do Brasil e foi escolhida como local de

gravação do filme "Deus é brasileiro" dirigido por Cacá Diegues.

Barco na foz do São Francisco, Pedro


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Caminhada até a foz do São Francisco, Eduardo

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Caminhada até a foz do São Francisco, Thais

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Farol e encontro do rio com o mar, Thais

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Pescadores na foz do São Francisco e Piaçabuçu, Pedro

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Dunas na foz do São Francisco, Eduardo

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Mercado de artesanatos de Piaçabuçu, José Luna

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Nem tudo é caminhada... Pedro

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Obras do artista alagoano Walisson no Pontal dos Sonhos, Pedro

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https://pontaldossonhos.com.br/

Coqueiro, Petra

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Carpe diem... Boa caminhada!

"Gunga à foz do São Francisco" é um guia


objetivo e prático que descreve a caminhada
litorânea de 90 Km de belas paisagens no sul do
estado de Alagoas, Brasil.

O material busca incentivar o turismo ecológico


nesta região do país, que conta com praias
paradisíacas. Também almeja valorizar a cultura
local e o "trekking" no Nordeste enquanto
apresenta fotos incríveis das belezas naturais da
região.

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