Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
A empresa encontra-se instalada num terreno de 5.500 m², ocupando uma área industrial
incluindo pátio e galpão coberto e fechado. Trata-se de uma indústria que atua na fabricação
de móveis tubulares, tendo sido classificada como Classe I A, conforme Deliberação
Normativa COPAM Nº 01/1990, e como Classe 5, segundo DN 91/05.
Os efluentes líquidos industriais constituídos pelo descarte dos banhos químicos são drenados
no solo da área industrial. Para tratamento deste efluente a empresa deverá enviá-lo para uma
estação de tratamento ou implantar a ETE industrial conforme PCA. A implantação de uma
ETE comunitária que possa atender aos empresários deste pólo moveleiro se justifica pelo
grande número de empresas de pequeno e médio porte para as quais este tipo de saída é a
mais prática no momento. Os custos para a implantação de pequenas ETEs individuais e os
problemas técnicos causados pelo tratamento efetuado em cada uma das empresas, da
mesma forma, justifica o custo do transporte do efluente industrial a ser feito individualmente
ou até mesmo coletivamente pelas empresas de pequeno e médio porte ou, por comodidade,
pelas empresas de grande porte.
O local da implantação da ETE comunitária já foi vistoriado pela FEAM, conforme AF 01353/06
– PA 03255/06, e considerado adequado para o fim a que se destina. Além do mais os custos
serão diluídos entre as empresas que já assinaram o acordo (convênio) para a construção da
ETE comunitária que poderá beneficiar, no futuro, as pequenas empresas que venham a se
instalar na região.
Divisão de Indústria Metalúrgica e Minerais Não Metálicos Diretoria de Licenciamento de Atividades
Industriais e Minerárias – DIRIM
Autor: Licínio Eustáquio M. Xavier Gerente: Angelina Maria Diretor: Zuleika S. Chiacchio Torquetti
Consultor – DIMET Lanna de Moraes
Assinatura: Assinatura: Assinatura:
O efluente líquido sanitário até então lançado sem tratamento numa fossa, deverá
ser tratado por meio de fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro, a ser
dimensionada para atender até 70 usuários. As águas pluviais são drenadas no
próprio terreno da empresa.
A água é fornecida através de um poço com outorga expedida pelo IGAM sob nº
213/2004, datada de 29/09/2004. A empresa deverá providenciar a outorga para
uso de água procedente de um segundo poço perfurado na área.
A energia elétrica é fornecida pela Cia Força e Luz Cataguazes Leopoldina-
CFLCL.
1 - INTRODUÇÃO
2 – DISCUSSÃO
Produção Industrial
Quando da vistoria realizada em 08/11/06, foi-nos informado que a produção
média/mensal é de 3.000 bases para mesas e 15.000 cadeiras de aço.
Mão-de-obra
Atualmente a empresa opera com 50 funcionários.
Matérias-primas/Insumo
A lista de matérias-primas e insumos está relacionada na pág. 024 do RCA.
Principais Equipamentos
A lista de equipamentos encontra-se relacionada na pág. 023 do RCA.
Processo Produtivo
O processo produtivo consta das seguintes etapas:
Estando as peças dobradas, elas serão montadas por processo de solda. Esta
área é montada com “baias”, visando isolar os soldadores evitando desta forma o
risco de acidentes.
- EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
- EMISSÃO DE RUÍDO
- EFLUENTES LÍQUIDOS
Industriais
Esgoto sanitário
O efluente sanitário gerado pelos funcionários é lançado em bruto numa fossa. Para
atender a Legislação Ambiental a empresa deverá implantar um sistema de
tratamento para este efluente consistindo de uma fossa séptica, filtro anaeróbio e
sumidouro a ser dimensionada para atender até 70 usuários.
- RESÍDUOS SÓLIDOS
Administrativos
Industrial
3 – CONCLUSÃO
ANEXO I
CONDICIONANTES DA LICENÇA
OBSERVAÇÕES:
I. O não atendimento aos itens especificados acima, assim como o não cumprimento
de qualquer dos itens do PCA apresentado ou mesmo qualquer situação que
descaracteriza o objeto desta licença, sujeitará a empresa à aplicação de
penalidades previstas na Legislação Ambiental e ao cancelamento da Licença de
Operação obtida;
II. A critério do corpo da FEAM, poderão ser alterados os prazos acima indicados,
bem como solicitada à adoção de outras medidas que se fizerem necessárias.
ANEXO II
PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO
2- Ruído Ambiental