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feam Parecer Técnico DIMET 296 / 2006

Processo COPAM: 01029/2003/001/2003


FUNDAÇÃO ESTADUAL
DO MEIO AMBIENTE
PARECER TÉCNICO

Empreendedor: MADMELOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA


Empreendimento: Indústria Moveleira DN Código Classe
Atividade: Fabricação de Móveis Tubulares 01/1990 16.20.00 I- A
CNPJ: 02.224.182/0001-00 91/2005 B.10.06 - 5 5
Endereço: Rodovia Ubá – Guidoval – km 13
Município: GUIDOVAL/MG
Consultoria Ambiental: Luiz Ignácio Fernandez de Andrade – CREA – MG - 79 104/D
Referência: LICENÇA DE OPERAÇÃO CORRETIVA Validade: 04 (quatro) anos

RESUMO

O presente parecer refere-se ao pedido da Licença de Operação Corretiva da empresa


“MADMELOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA” para sua unidade industrial localizada em
área rural no município de Guidoval/MG. O empreendimento encontra-se em atividade desde
outubro/1997, empregando atualmente 50 funcionários com regime de trabalho de 2ª feira à 6ª
feira de 7:30h às 17:30h, aos sábados das 7:30h às 11:30h, com produção média/mensal de
3.000 bases para mesas e 15.000 cadeiras de aço.

A empresa encontra-se instalada num terreno de 5.500 m², ocupando uma área industrial
incluindo pátio e galpão coberto e fechado. Trata-se de uma indústria que atua na fabricação
de móveis tubulares, tendo sido classificada como Classe I A, conforme Deliberação
Normativa COPAM Nº 01/1990, e como Classe 5, segundo DN 91/05.

Os efluentes líquidos industriais constituídos pelo descarte dos banhos químicos são drenados
no solo da área industrial. Para tratamento deste efluente a empresa deverá enviá-lo para uma
estação de tratamento ou implantar a ETE industrial conforme PCA. A implantação de uma
ETE comunitária que possa atender aos empresários deste pólo moveleiro se justifica pelo
grande número de empresas de pequeno e médio porte para as quais este tipo de saída é a
mais prática no momento. Os custos para a implantação de pequenas ETEs individuais e os
problemas técnicos causados pelo tratamento efetuado em cada uma das empresas, da
mesma forma, justifica o custo do transporte do efluente industrial a ser feito individualmente
ou até mesmo coletivamente pelas empresas de pequeno e médio porte ou, por comodidade,
pelas empresas de grande porte.
O local da implantação da ETE comunitária já foi vistoriado pela FEAM, conforme AF 01353/06
– PA 03255/06, e considerado adequado para o fim a que se destina. Além do mais os custos
serão diluídos entre as empresas que já assinaram o acordo (convênio) para a construção da
ETE comunitária que poderá beneficiar, no futuro, as pequenas empresas que venham a se
instalar na região.
Divisão de Indústria Metalúrgica e Minerais Não Metálicos Diretoria de Licenciamento de Atividades
Industriais e Minerárias – DIRIM
Autor: Licínio Eustáquio M. Xavier Gerente: Angelina Maria Diretor: Zuleika S. Chiacchio Torquetti
Consultor – DIMET Lanna de Moraes
Assinatura: Assinatura: Assinatura:

Data:____/____/____ Data:____/____/____ Data:____/____/____


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O efluente líquido sanitário até então lançado sem tratamento numa fossa, deverá
ser tratado por meio de fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro, a ser
dimensionada para atender até 70 usuários. As águas pluviais são drenadas no
próprio terreno da empresa.

As emissões atmosféricas representadas pelas névoas de tinta geradas nas


cabines de pintura dotadas de filtros com mantas, queima do GLP (aquecimento da
estufa), fumos de solda estão confinadas na área industrial (galpão).
A poeira procedente do tráfego de veículos deverá ser minimizada através da
instalação de aspersores ou da pavimentação da área.

Os níveis de ruído deverão ser reavaliados, considerando que o laudo apresentado


foi emitido em 11/08/2003.

Os resíduos sólidos industriais, constituídos por aparas de tubo de aço, bombonas


plásticas contaminadas, caixas de papelão e plásticos com resíduos de tinta pó
apresentam destinação adequada (devolvidos aos fornecedores para reutilização).
As aparas de tecido e courvin são doados à terceiros, enquanto as pedras
quebradas e papelão são destinados ao lixão municipal. A borra de fosfato
resultante do processo de fosfatização é armazenada em tambores metálicos em
área apropriada à espera de destinação adequada.

Os resíduos sólidos domésticos, constituídos por material administrativo e resíduo


de varrição do piso do galpão, uma vez acondicionados em sacos plásticos, são
destinados para coleta pública.

A água é fornecida através de um poço com outorga expedida pelo IGAM sob nº
213/2004, datada de 29/09/2004. A empresa deverá providenciar a outorga para
uso de água procedente de um segundo poço perfurado na área.
A energia elétrica é fornecida pela Cia Força e Luz Cataguazes Leopoldina-
CFLCL.

Considerando as características e a localização do empreendimento, bem como, os


fatores específicos de poluição decorrentes da operação deste, e os mecanismos e
sistemas de controle projetados, sugerimos que se conceda à empresa Madmelos
Indústria e Comércio Ltda, a Licença de Operação Corretiva para sua unidade
industrial localizada no Município de Guidoval-MG, condicionada às determinações
constantes nos anexos I e II e ao atendimento aos padrões da Legislação Ambiental
do Estado.

Recomenda-se que o julgamento desse processo seja efetuado juntamente com os


demais processos classe 3, pela URC Zona da Mata, visto o Acordo Setorial para o
setor moveleiro, que conforme condicionante 2, é proposto um tratamento conjunto
dos efluentes industriais.

Recomenda-se ainda que, após a concessão da licença, a fiscalização, controle e


acompanhamento das condicionantes dessa empresa seja efetuada pela SUPRAM
Zona da Mata.

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1 - INTRODUÇÃO

Este parecer refere-se ao pedido da Licença de Operação Corretiva requerida


pela empresa Madmelos Indústria e Comércio Ltda para sua unidade industrial
localizada às margens da Rodovia Ubá/Guidoval – km 13, zona rural, no município
de Guidoval/MG.

O empreendimento encontra-se em atividade desde outubro de 1997, empregando


50 funcionários com regime de trabalho de 2ª feira à 6ª feira, das 7:30h/17:30h, aos
sábados das 7:30h/11:30h, com produção estimada/mês de 3.000 bases para
mesas e 15.000 cadeiras.

A empresa encontra-se instalada numa área de 5.500 m² , constituída de pátio e


galpão coberto, sendo classificada como classe I A, conforme Deliberação
Normativa COPAM Nº 01/1990, e como Classe 5, segundo DN 91/05.

2 – DISCUSSÃO

2.1 – DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

O empreendimento encontra-se de acordo com as leis municipais de uso e ocupação


do solo, conforme declaração da Prefeitura Municipal de Guidoval/MG.

O empreendimento se localiza em zona rural sem vizinhança direta. Não impacta


reservas legais ou áreas de proteção ambiental.

Os efluentes líquidos industriais consistem em um aspecto ambiental relevante da


atividade do empreendimento. Esses efluentes deverão ser devidamente coletados e
tratados em sistema de tratamento de efluentes líquidos industriais capaz de se
adequar suas características aos padrões legais vigentes.

2.2 – ATIVIDADES DO EMPREENDIMENTO

Produção Industrial
Quando da vistoria realizada em 08/11/06, foi-nos informado que a produção
média/mensal é de 3.000 bases para mesas e 15.000 cadeiras de aço.

Mão-de-obra
Atualmente a empresa opera com 50 funcionários.

Matérias-primas/Insumo
A lista de matérias-primas e insumos está relacionada na pág. 024 do RCA.

Principais Equipamentos
A lista de equipamentos encontra-se relacionada na pág. 023 do RCA.

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Processo Produtivo
O processo produtivo consta das seguintes etapas:

Recebimento e armazenagem dos tubos de aço ? Dobra dos tubos ? Montagem


por solda ? Tratamento químico ? Pintura a pó ? Secagem na estufa ?
Estofamento ? Embalagem ? Expedição.

A matéria-prima recebida na unidade fabril constitui-se, principalmente por tubos de


aço de diferentes perfis e tamanhos. Estes tubos são comprados pré-cortados,
evitando a necessidade de corte dos tubos nas dimensões especificadas para os
produtos da empresa.

A dobra dos tubos de aço consiste na primeira etapa do processo de produção.


Esta atividade é efetuada com equipamentos denominados dobradeiras ou
“viradeiras”.

Estando as peças dobradas, elas serão montadas por processo de solda. Esta
área é montada com “baias”, visando isolar os soldadores evitando desta forma o
risco de acidentes.

Tendo sido montadas, as peças são submetidas a tratamento químico (desengraxe-


decapagem-refinador-fosfatização-selador) visando a promoção da limpeza e
selagem da superfície. O processo de tratamento químico das peças consiste na
principal atividade geradora de impactos ambientais na unidade fabril.
Uma vez limpas e seladas, as peças são encaminhadas para pintura a pó. Tal
atividade é desenvolvida em um local à parte, com cabine de pintura a seco (cujo ar
succionado pelo exaustor passa por um filtro com mantas que recolhe as partículas
de tinta, sendo devolvido ao ambiente interno da empresa isento de partículas) que
recolhe o pó não aderido às peças e permite sua reutilização.

Tendo sido pintadas, as peças metálicas passam por um processo de aquecimento


(GLP) para a promoção da polimerização da tinta.

O setor de estofamento consiste em um setor paralelo em relação ao fluxo principal


da unidade fabril. Nele são montados os estofados do assento e encosto das
cadeiras produzidas pela empresa. Visando minimizar o consumo de materiais na
unidade fabril, as madeiras que formam as estruturas dos estofados, bem como as
espumas, são compradas pré-cortadas, evitando o seu processamento na
empresa. Apenas os tecidos e courvin são cortados no setor, produzindo uma
pequena quantidade de retalhos e aparas, que são doados à terceiros.

No setor de embalagem as peças fabricadas são embaladas em caixas de papelão


e armazenadas, aguardando a expedição. Os tampos de pedra, são comprados

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pré-cortados e acabados, também são embalados e armazenados junto às peças


metálicas à espera da expedição.

2.3 – FONTES DE EMISSÕES E SISTEMAS DE CONTROLE

- EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

As emissões atmosféricas geradas na unidade produtiva, com características


ambientais, constituem-se de névoas de tinta geradas nas cabines de pintura
dotadas de filtro com mantas, fumos gerados no processo de solda, gases de
combustão da caldeira (GLP), queima do GLP para aquecimento da estufa não
requerem medidas de controle ambiental. Para conter a emissão de poeira gerada
na área de tráfego de veículos a empresa deverá adotar um sistema de aspersão
ou pavimentação do pátio.

- EMISSÃO DE RUÍDO

Foi apresentado um laudo de avaliação de ruído cujos parâmetros estão em


conformidade com Lei 10.100/90. Considerando a emissão do laudo datado de
11/08/2003, estamos solicitando em condicionante uma reavaliação do mesmo.

- EFLUENTES LÍQUIDOS

Industriais

Os efluentes líquidos de natureza industrial são provenientes do processo de


tratamento químico/banhos para desengraxe – decapagem – refinador –
fosfatização – selagem, visando a promoção da limpeza e selagem da superfície
metálica. O processo de tratamento químico das peças consiste na principal
atividade geradora de impactos ambientais na unidade fabril. Estamos solicitando
em condicionante o tratamento e posterior descarte deste efluente em
conformidade com os padrões previstos em legislação ambiental.

Esgoto sanitário

O efluente sanitário gerado pelos funcionários é lançado em bruto numa fossa. Para
atender a Legislação Ambiental a empresa deverá implantar um sistema de
tratamento para este efluente consistindo de uma fossa séptica, filtro anaeróbio e
sumidouro a ser dimensionada para atender até 70 usuários.

Águas de escoamento superficial

As águas pluviais incidentes sobre a área do empreendimento são drenadas no


próprio terreno. A empresa deverá implantar um sistema de acordo com a ABNT.

- RESÍDUOS SÓLIDOS

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Administrativos

Os resíduos sólidos domésticos, constituídos por material administrativo e resíduo


de varrição do piso do galpão, uma vez acondicionados em sacos plásticos, são
destinados para coleta pública.

Industrial

Os resíduos sólidos de natureza industrial, constituídos por aparas de tubo de aço,


bombonas plásticas contaminadas, caixas de papelão e plásticos com resíduos de
tinta pó apresentam destinação adequada (devolvidos aos fornecedores para
reutilização). As aparas de tecido e courvin são doados à terceiros, enquanto as
pedras quebradas e papelão são destinados ao lixão municipal. A borra de fosfato
resultante do processo de fosfatização é armazenada em tambores metálicos
dispostos em área apropriada à espera de destinação adequada.

3 – CONCLUSÃO

Considerando as características e a localização do empreendimento, bem como, os


fatores específicos de poluição decorrentes da operação deste, e os mecanismos e
sistemas de controle projetados, sugerimos que se conceda à empresa Madmelos
Indústria e Comércio Ltda, a Licença de Operação Corretiva para sua unidade
industrial localizada no Município de Guidoval-MG, condicionada às determinações
constantes nos anexos I e II e ao atendimento aos padrões da Legislação Ambiental
do Estado.

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ANEXO I

Empreendedor: MADMELOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA


Empreendimento: Indústria Moveleira DN Código Classe
Atividade: Fabricação de Móveis Tubulares 01/1990 16.20.00 I- A
CNPJ: 02.224.182/0001-00 91/2005 B.10.06 - 5 5
Endereço: Rodovia Ubá – Guidoval – km 13
Município: GUIDOVAL/MG
Consultoria Ambiental: Luiz Ignácio Fernandez de Andrade – CREA – MG - 79 104/D
Referência: LICENÇA DE OPERAÇÃO CORRETIVA Validade: 04 (quatro) anos

CONDICIONANTES DA LICENÇA

N.º DESCRIÇÃO PRAZO (*)


Efetuar o monitoramento dos efluentes líquidos industriais,
Durante o prazo de
1 sanitários, ruído e resíduos sólidos conforme programa
validade da licença
definido no Anexo II.
Implantar sistema de tratamento de efluentes líquidos
industriais gerados nos banhos químicos conforme PCA e,
2 ou destiná-los para tratamento na estação conjunta com 360 dias*
comprovação de adesão, considerando o que ocorrer
primeiro.
Implantar sistema de tratamento dos efluentes sanitários,
3 90 dias*
redimensionado para atender até 70 usuários.
Implantar sistema de aspersão ou outra medida adequada
4 visando a minimização de “poeira” na área de tráfego de 30 dias*
veículos.
Implantar sistema de canaletas, segundo ABNT, visando a
5 60 dias*
drenagem pluvial.
Apresentar laudo emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar
6 90 dias*
de Minas Gerais
Apresentar outorga do IGAM (Instituto Mineiro de Gestão
7 das Águas) para utilização de água proveniente de um 120 dias*
segundo poço perfurado na área industrial.
Encaminhar a FEAM, semestralmente, planilha de
acompanhamento da geração e disposição mensais de
Durante o prazo de
8 resíduos sólidos, conforme modelo apresentado no Anexo
validade da licença
II, a partir da data de concessão da Licença de Operação
pelo COPAM.
Notas:
(*) Contado a partir da data de concessão da licença ou outro especificado.

OBSERVAÇÕES:
I. O não atendimento aos itens especificados acima, assim como o não cumprimento
de qualquer dos itens do PCA apresentado ou mesmo qualquer situação que
descaracteriza o objeto desta licença, sujeitará a empresa à aplicação de
penalidades previstas na Legislação Ambiental e ao cancelamento da Licença de
Operação obtida;

II. A critério do corpo da FEAM, poderão ser alterados os prazos acima indicados,
bem como solicitada à adoção de outras medidas que se fizerem necessárias.

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ANEXO II

Empreendedor: MADMELOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA


Empreendimento: Indústria Moveleira DN Código Classe
Atividade: Fabricação de Móveis Tubulares 01/1990 16.20.00 I- A
CNPJ: 02.224.182/0001-00 91/2005 B.10.06 - 5 5
Endereço: Rodovia Ubá – Guidoval – km 13
Município: GUIDOVAL/MG
Consultoria Ambiental: Luiz Ignácio Fernandez de Andrade – CREA – MG - 79 104/D
Referência: LICENÇA DE OPERAÇÃO CORRETIVA Validade: 04 (quatro) anos

PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO

1 - Efluentes líquido sanitário, industrial e pluvial

Local de amostragem Parâmetros Freqüência


Sistema de tratamento do esgoto Sólidos suspensos, sólidos
sanitário: sedimentáveis, DQO, Semestral
Entrada da fossa séptica DBO, óleo e graxa, ABS,
Saída do filtro anaeróbio. pH.
Sistema de tratamento da ETE industrial.
1ª amostragem: No tanque de
equalização antes de iniciar o processo pH, temperatura, sólidos
de tratamento. sedimentáveis, DQO, óleos Trimestral
2ª amostragem: A jusante do tanque de e graxas, zinco total.
neutralização final, representando o
efluente tratado.
Sólidos suspensos, sólidos
Sistema de tratamento de águas pluviais:
sedimentáveis, DQO, Anual
Saída da caixa de retenção antes de
DBO, óleo e graxa, ABS, Período chuvoso
esgotamento final em rodovia.
pH.

Relatórios: Enviar semestralmente à FEAM os resultados das análises efetuadas, até


o dia 10 do mês de vencimento do prazo estabelecido. O relatório deverá conter a
identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas
análises além da produção industrial e o número de empregados no período.

Método de análise: Normas aprovadas pelo INMETRO, ou na ausência delas, no


Standard Methods for Examination of Water and Wastewater APHA – AWWA, última
edição.

2- Ruído Ambiental

Local de amostragem Parâmetros Frequência


No mínimo em 4 pontos nos limites Nível de pressão sonora (ruído) Anual
da área da empresa DB(A)

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Método de avaliação: De acordo com as Leis estaduais 7.302 de 21/07/1978 e


10.100 de 17/01/1990.
3- Resíduos Sólidos

Enviar semestralmente à FEAM, os relatórios de controle e disposição dos resíduos


sólidos gerados, contendo, no mínimo os dados do modelo abaixo, bem como a
identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas
informações.

RESÍDUO TRANSPORTADOR DISPOSIÇÃO FINAL


Taxa de Empresa
geração Razão Endereço Forma responsável OBS.
Denominação Origem Classe
(kg/mês) social completo (*) Razão Endereço
social completo

(*)1- Reutilização 6 - Co-processamento


2 – Reciclagem 7 - Aplicação no solo
3 - Aterro sanitário 8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada)
4 - Aterro industrial 9 - Outras (especificar)
5 – Incineração

Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá


comunicar previamente a FEAM, para verificação da necessidade de licenciamento
específico;

As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas


pelo empreendimento;

As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as


doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de
fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor.

Importante: Os parâmetros e frequências especificadas para o programa de


automonitoramento poderão sofrer alterações a critério da área técnica da
FEAM, face ao desempenho apresentado pelos sistemas de tratamento.

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