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GABARITO
1 B 26 D 51 A 76 D
2 D 27 E 52 E 77 E
3 A 28 D 53 D 78 B
4 E 29 B 54 C 79 D
5 C 30 A 55 D 80 C
6 B 31 E 56 D 81 C
7 E 32 A 57 A 82 B
8 E 33 C 58 E 83 C
9 B 34 B 59 B 84 A
10 C 35 A 60 D 85 D
11 A 36 C 61 D 86 C
12 D 37 C 62 C 87 C
13 D 38 D 63 E 88 A
14 A 39 D 64 B 89 B
15 B 40 C 65 E 90 E
16 E 41 D 66 E 91 E
17 C 42 C 67 D 92 E
18 D 43 D 68 D 93 B
19 B 44 B 69 E 94 B
20 A 45 C 70 B 95 D
21 E 46 C 71 A 96 A
22 D 47 C 72 E 97 E
23 B 48 E 73 B 98 D
24 C 49 B 74 E 99 A
25 C 50 D 75 E 100 D
DIREITO CONSTITUCIONAL
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
O quesito, em via diversa, afirma que compete ao Conselho da República opinar sobre
a intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio. Só que, nos termos da
CF/88, essa competência é do Conselho de Defesa Nacional. Revisemos abaixo:
Mas o candidato deve conhecer os termos usados pela CF/88, para evitar errar
questões que cobrem a literalidade da lei, como é o caso desse quesito. O candidato
preparado deve ter em vista que a CF/88 usa termos distintos para se referir às
competências de cada um dos órgãos.
B) CORRETA.
As medidas tomadas durante o estado de sítio não devem ficar imunes ao controle
judicial. Inclusive, a própria CF/88 prevê que:
Desse modo, este é o quesito que deve ser assinalado como correto.
C) INCORRETA.
Além das duas hipóteses apontadas neste quesito, o estado de sítio também pode ser
decretado em caso de comoção de grave repercussão nacional. Segue abaixo a
literalidade da CF/88, para fins de revisão:
D) INCORRETA.
A questão tenta confundir o aluno quanto ao estado de sítio, este sim passível de
aprovação prévia, por maioria absoluta, do Congresso Nacional. Compare a
literalidade do art. 137 da CF/88, caput e p. único, com a do art. 136, acima transcrito:
E) INCORRETA.
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A questão está incorreta, pois trocou o termo “estado de defesa” por “estado de sítio”.
É que, de acordo com a CF/88, o estado de defesa SÓ PODE SER DECRETADO PELO
PERÍODO MÁXIMO DE 30 DIAS E PRORROGADO UMA ÚNICA VEZ, POR IGUAL
PERÍODO.
GABARITO: LETRA B.
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Comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida
tomada durante o estado de defesa;
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E) Em qualquer caso, pelo menos sessenta por cento do capital total e do capital
votante das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens
deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há
mais de dez anos, que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e
estabelecerão o conteúdo da programação.
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
C) INCORRETA.
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Este quesito inverte os prazos para emissoras de rádio e televisão. Enquanto para as
primeiras o prazo é de 10 anos, as últimas contam com 15 anos. Para memorizar, basta
lembrar que a radiodifusão acaba por demandar processos transmissivos mais simples
e, por isso, o prazo é menor, do que o do sistema de transmissão televisivo, mais
complexo. Abaixo, reproduzimos o artigo da CF/88 que estabelece os referidos prazos.
D) CORRETA.
E) INCORRETA.
O quesito só está errado por trocar o quórum exigido pela CF/88. A Carta de 1988
exige que 70% (setenta por cento) do capital total e do capital votante das empresas
jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens pertençam a brasileiros
natos ou naturalizados há mais de 10 anos, e não 60% (sessenta por cento).
GABARITO: LETRA D.
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
Entretanto, não foi mantida a religião católica como religião oficial da nova República.
Na verdade, a Constituição de 1891, inspirada na Constituição norte-americana,
inaugurou a laicidade do Estado.
Segundo Marco Antonio Villa2, “demonstrando a orientação laica (e com algum viés
positivista), a Constituição de 1891 iniciava-se sem fazer referência a Deus ou, como na
de 1824, à Santíssima Trindade. Os constituintes optaram pela forma “representantes
do povo brasileiro”.
B) CORRETA.
C) CORRETA.
2
VILLA, Marco Antonio. A história das Constituições brasileiras. São Paulo: Leya, 2011.
3
VILLA, Marco Antonio, op. cit.
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A Constituição de 1891 previu o instituto do Habeas Corpus, que não estava previsto
na Constituição de 1824, mas apenas no Código criminal de 1832. De igual forma,
introduziu, por influência norte-americana, o sistema de controle de
constitucionalidade difuso, pela primeira vez.
D) CORRETA.
O nacionalismo foi a “pedra de toque” dessa Carta Constitucional. Pela primeira vez foi
reservado um título exclusivo para tratar da ordem econômica e social, o que revela a
nítida influência da Carta Mexicana de 1917 e da Constituição de Weimar.
A Carta de 1934 definiu que a eleição presidencial seria “por sufrágio universal, direto
e secreto”. Pela primeira vez as mulheres poderiam votar nas eleições para Presidente.
E) CORRETA.
Fazendo coro aos novos tempos, foi reservada uma seção para
as Forças Armadas e outra para a segurança nacional. Foi
atribuída ao Conselho de Segurança Nacional uma série de
competências. (...) O art. 89 transformou a segurança nacional
em responsabilidade de todos os cidadãos.
Em relação ao fim das eleições diretas para Presidente, o autor discorre que:
“também foi modificada a Constituição em um ponto ultrassensível: a eleição
presidencial. Acabou com a eleição direta sem nenhuma cerimônia. A eleição seria
por meio do Congresso Nacional”.
GABARITO: LETRA A.
4
VILLA, Marco Antonio. Op. cit.
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COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
B) CORRETA.
C) CORRETA.
A CF/88, artigo 21, inciso XXIII, letra c, prescreve que a responsabilidade civil por
danos nucleares independe da existência de culpa. Interpretando esse dispositivo
constitucional, a doutrina majoritária entende que no âmbito dos danos nucleares,
adotou-se excepcionalmente a teoria do risco integral e não a do risco administrativo,
que admite as excludentes do nexo de causalidade, como a força maior, o caso fortuito
e a culpa exclusiva de terceiro.
D) CORRETA.
Nos termos do art. 21, XXIII, alínea c, “sob regime de permissão, são autorizadas a
PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO de radioisótopos de meia-vida igual ou
inferior a duas horas”.
E) INCORRETA.
GABARITO: LETRA E.
05) O art. 18, § 3º, da CF/88, fixa os requisitos que devem ser cumpridos para a
formação de Estados-membros. Por sua vez, o Art. 18, § 4º, da CF/88, fixa as regras
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COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
Desse modo, o quesito não merece qualquer reparo, não devendo ser assinalado.
B) CORRETA.
Esse plebiscito deve ser convocado via Decreto legislativo do Congresso, por
proposta de 1/3 dos membros que compõem qualquer de suas Casas. O resultado do
plebiscito não vincula o Congresso tão somente se for positivo. Isso porque, nesse caso
de plebiscito favorável, o Parlamento possui discricionariedade para propor ou não o
projeto de lei complementar federal. Por outro lado, se o resultado do plebiscito for
negativo, o Legislativo fica vinculado, não podendo propor a Lei complementar para
promover a alteração territorial pretendida. Confira abaixo dispositivos importantes
da Lei 9.709/98, dos quais se extraem tais conclusões:
C) INCORRETA.
D) CORRETA.
Municípios, cuja lei tenha sido publicada até 31.12.2006 atendidos os requisitos
estabelecidos na legislação do respectivo Estado à época de sua criação”.
Esta medida do Parlamento pacificou a discussão, tendo em vista que o STF, apesar das
críticas da doutrina de convalidação de atos inconstitucionais, entendeu pela
constitucionalidade da EC 57/08.
Hoje, tanto a Corte Constitucional quanto a doutrina são firmes em afirmar que
eventual Município criado após 31.12.2006, deve observância à lei complementar
federal, sob pena de vício formal de constitucionalidade (aliás, esse foi o
entendimento do STF na ADI 4.992). Por isso, o quesito está correto.
E) CORRETA.
Lei nº. 9.709/98, Art. 4º, § 2º À Casa perante a qual tenha sido
apresentado o projeto de lei complementar referido no
parágrafo anterior compete proceder à audiência das
respectivas Assembleias Legislativas.
§3º Na oportunidade prevista no parágrafo anterior, as
respectivas Assembleias Legislativas opinarão, SEM CARÁTER
VINCULATIVO, sobre a matéria, e fornecerão ao Congresso
Nacional os detalhamentos técnicos concernentes aos aspectos
administrativos, financeiros, sociais e econômicos da área
geopolítica afetada.
§4º O Congresso Nacional, ao aprovar a lei complementar,
tomará em conta as informações técnicas a que se refere o
parágrafo anterior.
GABARITO: LETRA C.
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COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
O item reporta à recente decisão do STF, divulgada no Informativo n.º 905. Segundo o
voto do Relator Min. Alexandre de Moraes na ADI 4409, a previsão da lei estadual
versa sobre matéria procedimental (competência concorrente, art. 24 da CRFB), não
violando o CPC e, consequentemente, a competência privativa da União para legislar
sobre processo (art. 22, I da CRFB).
B) CORRETA.
Trata-se da decisão no ADI 4512/MS (Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 07.02.2018),
que afastou a competência constitucional privativa da União para legislar
privativamente sobre direito civil (art. 22, I) e política de seguros (art. 22, VII),
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C) INCORRETA.
Contudo, o STF entendeu, em recente decisão, que NÃO pode o Estado-membro criar
novo requisito que poderia, em última análise, desequilibrar o comércio
interestadual (art. 22, VIII, CRFB), em razão dos custos inerentes e consequências no
mercado após eventuais reformulações das embalagens em apenas um dos Estados
da federação.
Confira a ementa da decisão em que se discutiu lei do Estado do RJ, editada para
dispor sobre a obrigatoriedade de certas informações nas embalagens de alimentos
comercializados naquele Estado:
D) INCORRETA.
Trata-se de decisão do STF, na recente ADI 2663/RS, assim ementada, pelo Min. Luiz
Fux, cuja leitura do inteiro teor se recomenda aos alunos:
5
ADI 750, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 03/08/2017, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-045 DIVULG 08-03-2018 PUBLIC 09-03-2018.
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E) INCORRETA.
O quesito remete à decisão do STF que foi ementada nos seguintes termos:
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STF. Plenário. ADI 2663/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 8/3/2017.
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O STF entendeu, portanto, que lei estadual não pode versar sobre a obrigatoriedade
de estabelecimentos disponibilizarem seguranças nos estacionamentos por si
fornecidos, tanto por violar competência privativa da União para legislar sobre
direito civil, como pela ofensa à livre iniciativa, pelo que o quesito está incorreto.
GABARITO: LETRA B.
A) Nos dez primeiros anos de criação de um Estado, o Tribunal de Contas deve ter três
membros, nomeados pelo Governador eleito.
B) A fiscalização e o controle sobre o comércio exterior, essenciais à defesa dos
interesses fazendários nacionais, são exercidos pelo Ministério da Fazenda.
C) A lei ordenará a venda e revenda de combustíveis de petróleo, álcool carburante e
outros combustíveis derivados de matérias-primas renováveis, respeitados os
princípios da Constituição.
D) Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação
do Poder Público.
E) A União pode assumir, direta ou indiretamente, em decorrência da criação de
Estado, encargos referentes a despesas com pessoal inativo e com encargos e
amortizações da dívida interna ou externa da administração pública, inclusive da
indireta.
Assunto: ADCT
Categoria: Lei Seca
Nível: Médio
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
7
ADI 451, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 01/08/2017, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-045 DIVULG 08-03-2018 PUBLIC 09- 03-2018.
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B) CORRETA.
C) CORRETA.
Do mesmo modo, este quesito retrata a exata previsão da CF/88, pelo que está
correto. Confira:
D) CORRETA.
Mais uma vez, o quesito não merece qualquer reparo, pois reflete a previsão da CF/88:
E) INCORRETA.
Este é o quesito que apresenta incorreção, devendo ser assinalado pelo aluno. É que,
ao contrário do afirmado, a CF/88 VEDA que a União assuma, direta ou
indiretamente, obrigações dos demais entes, como se lê abaixo na literalidade do
dispositivo constitucional (art. 234):
GABARITO: LETRA E.
A) O salário mínimo não pode, em qualquer caso, ser usado como indexador de base
de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por
decisão judicial.
B) Viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo
para as praças prestadoras de serviço militar inicial.
C) A taxa cobrada em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou
destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da
Constituição Federal.
D) Não cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei do Distrito Federal derivada da
sua competência legislativa municipal.
E) É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da
base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral
identidade entre uma base e outra.
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
O único erro do quesito é afirmar não haver qualquer exceção à vedação de uso do
salário mínimo como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou
empregado. Isso porque a CF/88 ressalva expressamente os casos nela descritos.
Confira o enunciado da súmula vinculante 4:
B) INCORRETA.
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C) INCORRETA.
Muito cuidado com esse tipo de questão, que pode levar os alunos desatentos a erro!
Na recente prova da DPE/MG, em 2019, aplicada pela FUNDEP, houve a cobrança
desse quesito e muitos alunos “caíram na pegadinha criada pela banca”. Essa banca
também foi responsável pela organização da PGM Contagem/MG, em 2019, e pode ser
contratada para uma futura prova na AGE/MG. Portanto, fiquem atentos!
O serviço de limpeza urbana, por sua vez, deve ser custeado apenas por impostos e
não por taxa, sob pena de inconstitucionalidade. É que, como se sabe, as taxas são
cobradas em razão da prestação de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados
aos contribuintes ou postos à sua disposição. Sendo que a limpeza urbana consiste em
serviço de utilidade coletiva, cujos usuários são indeterminados, pelo que deve ser
custeada por impostos.
D) INCORRETA.
De fato, há súmula do STF exatamente neste sentido, mas não se trata de enunciado
vinculante. O aluno deve ficar atento a esse tipo de “pegadinha”, que, não raro, é
explorado pela banca.
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E) CORRETA.
É quesito que deve ser marcado pelo aluno, pois apresenta o exato teor da SV 29 do
STF:
SÚMULA VINCULANTE 29
É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou
mais elementos da base de cálculo própria de determinado
imposto, desde que não haja integral identidade entre uma
base e outra.
GABARITO: LETRA E.
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
B) CORRETA.
C) INCORRETA.
D) INCORRETA.
O único erro da assertiva é incluir o TST. A CF/88 confere competência para requisitar
a intervenção federal apenas ao STF, STJ e ao TSE. Caso a ordem ou decisão judiciária
desobedecida seja de matéria trabalhista, cabe ao STJ requisitar a intervenção.
E) INCORRETA.
GABARITO: LETRA B.
10) Por meio de lei estadual complementar, de iniciativa do Legislativo, foi criada
região metropolitana, constituída pelo agrupamento de municípios limítrofes,
visando integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de
interesse comum, dentre as quais serviços de saneamento básico. A mesma lei criou,
ainda, uma autarquia vinculada à Administração estadual, com poder de concentrar
as decisões em relação aos assuntos de interesse da região metropolitana.
Considerando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal acerca da matéria, a lei
estadual é
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COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
8
ADI 1.842, rel. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, j. 6-<3>-2013, P, DJE de 16-9-2013.
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C) CORRETA.
A partir dos comentários tecidos nos dois quesitos anteriores, fica fácil concluir pela
correção deste quesito, sem a necessidade de repetir o que se acabou de ressaltar.
D) INCORRETA.
Não há qualquer vício formal ou material neste aspecto da lei. Assertiva semelhante foi
cobrada em simulado anterior. Resolvemos exigi-la de novo, considerando a
importância do tema e a necessidade de revisão.
A CF/88 trata das regiões metropolitanas no § 3º do art. 25, nos seguintes termos:
A única exigência feita pela CF/88, relacionada com o processo legislativo, é que a
criação de regiões metropolitanas deve ser realizada por meio de lei complementar
estadual. Logo, a inclusão de município limítrofe na referida região pode ser feita por
lei de iniciativa parlamentar, desde que se trate de lei complementar.
E) INCORRETA.
GABARITO: LETRA C.
9
STF. Plenário. ADI 2803/RS, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 6/11/2014 – Informativo 766.
10
ADI 1.841, rel. min. Carlos Velloso, j. 1º-8-2002, P, DJ de 20-9-2002. e ADI 1.842, rel. p/ o ac.
min. Gilmar Mendes, j. 6-<3-2013, P, DJE de 16-9-2013
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COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
11
FERNANDES, Bernardo Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 9. ed. rev. ampl. e atual. -
Salvador. JusPODIVM, 2017.
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B) INCORRETA.
Por sua vez, a constituição formal, ainda segundo os ensinamentos do autor, “é aquela
dotada de supralegalidade (supremacia), estando sempre acima de todas as outras
normas do ordenamento jurídico de um determinado país”. Daí porque o
procedimento para a modificação de suas normas é mais dificultoso do que o utilizado
para as demais normas do ordenamento. Então, conclui o autor que a Constituição
formal, quanto à estabilidade, é rígida.
C), D) e E) INCORRETAS.
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Estas assertivas serão tratadas de modo conjunto, porque remetem à classificação das
constituições quanto à finalidade.
12
FERNANDES, Bernardo Gonçalves. Op. Cit.
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GABARITO: LETRA A.
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
13
(fonte: https://www.brasiljuridico.com.br/artigos/distincao-entre-retroatividade-maxima-
media-e-minima).
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Após a revisão das lições do doutrinador, fica fácil concluir pela correção da assertiva.
Isso porque, de fato, a regra é que as normas do ADCT da CF/88 possuam
retroatividade mínima. Entretanto, as normas de Constituição estadual não são
atingidas por essa regra, por decorrerem de atividade do Poder Constituinte derivado
decorrente, que deve respeitar os limites traçados pelo Poder Constituinte originário, a
exemplo do preceito estatuído no artigo 5º, XXXVI, da CF/88 (que estabelece a
necessidade de observância do ato jurídico perfeito, direito adquirido e coisa julgada).
B) CORRETA.
C) CORRETA.
De fato, conquanto seja raro, é possível que lei revogue medida provisória, pois, como
se sabe, a MP é espécie normativa específica, de iniciativa do Executivo, editada em
casos de relevância e urgência, mas com eficácia de lei, desde a sua edição.
Embora possua eficácia de lei, a MP precisa ser votada pelo Congresso Nacional,
podendo ser aprovada (quando é convertida em lei), ou rejeitada (hipótese em que
deixa de existir).
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Nesse contexto, importa destacar que no último dia 12 de junho, o Presidente do CN, o
Senador Davi Alcolumbre, devolveu ao Presidente a mencionada MP 979/20, por
considerá-la patentemente inconstitucional, diante da violação à autonomia
universitária (art. 206, VI, da CF/88 e 207, também da CF/88).
D) INCORRETA.
14
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 2016, Saraiva.
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de Introdução às normas do direito brasileiro. Deve haver a expressa previsão para que
a repristinação ocorra.
E) CORRETA.
A principal discussão nos autos do processo, cuja repercussão geral foi reconhecida
(Recurso Extraordinário 1017365), gira em torno da definição do marco temporal para
que seja reconhecido o direito indígena sobre determinado território. O recurso
discute a definição do estatuto jurídico-constitucional das relações de posse das
áreas de tradicional ocupação indígena.
Como se sabe, a CF/88, no art. 231, reconheceu o direito dos índios à posse
permanente sobre as terras por eles tradicionalmente ocupadas, cabendo-lhes o
usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
Acompanhemos a definição final desse importante tema, que deve ocorrer em breve!
GABARITO: LETRA D.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
A) Incide o ISS sobre as três formas de leasing existentes, isto é, sobre o leasing
financeiro, o lease back, bem como sobre o operacional.
B) O STF posicionou-se, em recente decisão, pela inconstitucionalidade da incidência
do ISS sobre o contrato de franquia (franchising), sob o fundamento de que,
conquanto este albergue em si também uma “obrigação de fazer”, com natureza
jurídica de prestação de serviço, é um contrato complexo, sobre o qual não pode
incidir ISS.
C) É consolidado o entendimento acerca da não incidência do ISS sobre serviços
bancários, não se admitindo qualquer interpretação extensiva para abarcar também as
atividades congêneres.
D) O STJ já se posicionou no sentido de que o ISS incide sobre os serviços de proteção
ao crédito, ainda que prestados por entidade sindical a seus associados.
E) A jurisprudência do STF e do STJ é firme pela impossibilidade de dedução da base de
cálculo do ISS dos valores dos materiais utilizados em construção civil e das
subempreitadas.
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
Ao revés do afirmado neste item, de acordo com a posição firme dos tribunais
superiores, somente há a incidência do ISSQN sobre o leasing financeiro e sobre o
lease back. É que nesses dois casos entende-se prevalecer o serviço de
financiamento. Por outro lado, no leasing operacional há nítida prevalência da
operação de locação do bem, sobre a qual não pode incidir ISS.
B) INCORRETA.
15
CASTRO, Eduardo M. L. Rodrigues; LUSTOZA, Helton Kramer; GOUVÊA, Marcus de Freitas. Tributos
em espécie. 6 ed. Rev. Atual. E ampliada. Salvador: Juspodivm, 2019.
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C) INCORRETA.
D) CORRETA.
CDL realiza suas atividades sem fins lucrativos não está sujeito
à incidência do ISS.
STJ. 2ª Turma. REsp 1338554/RS, Rel. Min. Humberto Martins,
julgado em 07/05/2015.
Como o quesito apenas mencionou a existência de julgado do STJ no sentido do que foi
afirmado, deve ser considerado correto pelo aluno. Isso, até mesmo considerando que
se trata do precedente mais recente do STJ sobre o tema. Em provas objetivas, é
essencial que o aluno fique atento à intenção do examinador, para evitar perder
pontos por má interpretação do enunciado.
E) INCORRETA.
Há, inclusive, tese com repercussão geral firmada sobre o tema, no âmbito do STF:
16
CASTRO, Eduardo M. L. Rodrigues; LUSTOZA, Helton Kramer; GOUVÊA, Marcus de Freitas. Tributos
em espécie. 6 ed. Rev. Atual. E ampliada. Salvador: Juspodivm, 2019.
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GABARITO: LETRA D.
14) Imagine a instituição pela União de um tributo cujo fato gerador seja a
movimentação financeira caracterizada, por exemplo, por saques e transferências
bancárias de dinheiro. Sobre o tema, é correto afirmar que:
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
A contribuição, criada pela EC 12/96, por meio da inserção do art. 74 no ADCT, incidiu
sobre todas as movimentações bancárias — exceto nas negociações de ações na Bolsa,
saques de aposentadorias, seguro-desemprego, salários e transferências entre contas
correntes de mesma titularidade17.
Nos termos do art. 195, § 4º, c/c 154, I, todos da CF/88, a nova contribuição só poderia
ser instituída por Lei complementar.
17
Fonte: agência senado.
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A CPMF era um tributo PROVISÓRIO, sendo que a sua vigência inicial foi de apenas 2
anos (posteriormente foram editadas outras emendas prorrogando o prazo). Em tese,
seria possível a edição de outra EC prorrogando o prazo mais uma vez (nesse caso,
para a sua criação bastaria LO). Todavia, caso não fosse editada uma nova EC, dever-
se-ia seguir a regra constitucional, ou seja, a sua instituição dar-se-ia mediante a
edição de Lei Complementar.
1) não há qualquer vedação constitucional à criação de tributo com tal fato gerador;
2) taxas só podem ser criadas em razão do efetivo exercício do poder de polícia ou da
prestação, efetiva ou potencial, de serviços públicos, específicos e divisíveis, prestados
ao contribuinte ou postos à sua disposição;
3) a CF/88 permite a criação de impostos residuais pela União, mediante lei
complementar, e também de contribuições sociais residuais, mediante esse mesmo
instrumento normativo, não sendo necessária a edição de Emenda Constitucional
para tal fim. No caso da CPMF optou-se por EC tão só para fazer o expresso
afastamento das regras constitucionais relativas à necessidade de lei complementar e
da não cumulatividade.
4) os fatos geradores de CIDE (contribuição para a intervenção no domínio
econômico), de competência da União, estão descritos na CF/88 e dentre eles não se
incluem as movimentações financeiras referidas no enunciado.
GABARITO: LETRA A.
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
Ou seja, para instituição do referido tributo no que atine aos serviços públicos, é
necessário sejam serviços específicos e divisíveis.
Conceituando tais expressões, o próprio Código Tributário Nacional, em seu artigo 79,
incisos II e III, define que os serviços são específicos quando possam ser destacados em
unidades autônomas de intervenção, sendo divisíveis quando suscetíveis de utilização,
separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. Ou seja, deve o usuário saber
por qual serviço está pagando, bem como o ente poder identificar quais os usuários do
mencionado serviço.
Uma vez que a iluminação pública é um serviço uti universi, ou seja, de uso coletivo,
não possibilitando o preenchimento dos requisitos acima mencionados, o Supremo
Tribunal Federal entende pela impossibilidade de utilização da taxa para seu custeio.
Inclusive, foi editada a Súmula Vinculante no 41, segundo a qual “o serviço de
iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa”.
B) CORRETA.
C) INCORRETA.
A contribuição de melhoria corresponde a tributo que pode ser instituído pelos entes
políticos com a finalidade de reaver os recursos gastos com a realização de obras
públicas que acarretem valorização imobiliária dos particulares. É o que prevê a CF/88:
Uma vez instituída, possui dois limites: a) o global, pois o valor cobrado pelo Poder
Público ao particular deve ser limitado ao valor total gasto com a obra; e b) o limite
individual, tendo em vista que só se pode exigir de determinado sujeito passivo o
quantum referente à respectiva valorização de seu imóvel.
18
RE 856185 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 04/08/2015,
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-190 DIVULG 23-09-2015 PUBLIC 24-09-2015.
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D) INCORRETA.
Apenas rememorando esses conceitos, fala-se que um tributo é vinculado nos casos
em que o fato gerador da obrigação corresponde a uma prestação estatal – como
acontece com as taxas e contribuições de melhoria. Em outra via, determinada espécie
é classificada como tributo de arrecadação vinculada quando houver previsão no
texto constitucional de um destino específico para o montante arrecadado.
OBS.: Outro traço importante dos empréstimos compulsórios consiste no fato de ser
obrigatória a devolução, pela União, do valor arrecadado a título de empréstimo, após
determinado lapso de tempo.
E) INCORRETA.
GABARITO: LETRA B.
19
CASTRO, Eduardo M. L. Rodrigues; LUSTOZA, Helton Kramer; GOUVÊA, Marcus de Freitas. Tributos
em espécie. 6 ed. Rev. Atual. E ampliada. Salvador: Juspodivm, 2019.
20
Alexandre, Ricardo. Direito tributário. 11. ed. rev. atual. e amp. Salvador: JusPodivm, 2017.
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COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
Por este motivo, a doutrina entende que são consequências (corolários) do princípio
da não surpresa os demais princípios citados na assertiva, pois todos visam esse ideal
de “previsibilidade” tributária.
B) CORRETA.
C) CORRETA.
21
Alexandre, Ricardo. Direito tributário. 11. ed. rev. atual. e amp. Salvador: JusPodivm, 2017.
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D) CORRETA.
Como visto, a assertiva “B” bem define o princípio da irretroatividade e sua relação
com a vigência da lei. No que tange à anterioridade, conceituada na explicação do item
“A”, trata-se de princípio previsto no artigo 150, III, b, da Constituição Federal de 1988,
que veda que os entes cobrem tributos “no mesmo exercício financeiro em que haja
sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou”. Daí a relação com a data de
publicação da lei. Nos termos da CF/88:
E) INCORRETA.
22
Alexandre, Ricardo. Direito tributário. 11. ed. rev. atual. e amp. Salvador: JusPodivm, 2017.
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GABARITO: LETRA E.
17) Os itens abaixo versam sobre o ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias
e Serviços. Tendo em vista as disposições legais e jurisprudenciais em torno da
matéria, marque o item INCORRETO.
COMENTÁRIOS:
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A) CORRETA.
B) CORRETA.
23
AgInt no REsp 1725131/SC, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado
em 18/02/2019, REPDJe 26/02/2019, DJe 25/02/2019.
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Apenas a título de complemento, recordem que o STJ também entende que o crédito
presumido de ICMS não integra a base de cálculo da contribuição para o programa de
integração social - PIS e da contribuição para o financiamento da seguridade social -
COFINS.
Extrai-se o seguinte da ratio decidendi dos julgados do STJ sobre a matéria: que crédito
presumido de ICMS, concedido pelos Estados-Membros, “configura incentivo voltado
à redução de custos, não assumindo natureza de receita ou faturamento, motivo
pelo qual não compõe a base de cálculo das contribuições destinadas ao PIS e à
COFINS”25.
C) INCORRETA.
24
AgRg no REsp 1510905/BA, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em
23/10/2018, DJe 29/10/2018.
25
AgInt no REsp 1606998 / SC. Primeira Turma. Ministra REGINA HELENA COSTA. DJe 19/12/2017.
Julgado em 07/12/2017.
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Este quesito também foi retirado da edição 121 da “jurisprudência em teses do STJ”.
Segundo a corte, “o valor pago pelo consumidor final a título de seguro de garantia
estendida não integra a base de cálculo do ICMS incidente sobre a operação de
compra e venda de mercadoria”.
Contudo, decidiu-se pela não inclusão da garantia estendida na base de cálculo, pois a
sua contratação, além de posterior à realização da venda, é apenas facultada ao
comprador.
Para o STJ, o pagamento do prêmio desse seguro não deve ser exigido do comprador
como condição indispensável para a aquisição da mercadoria. Isso porque esse seguro
é de adesão voluntária, podendo, ou não, ser contratado diretamente pelo
consumidor final.
Não é, pois, pago pelo vendedor para depois ser exigido do comprador, na composição
do preço da operação, para o fechamento do negócio, essa, sim, hipótese de
incidência do art. 13, § 1º, II, a, da LC 87/96.
D) CORRETA.
26
REsp 1346749/MG, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 10/02/2015,
DJe 04/03/2015.
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De fato, a LC 87/96 dispõe exatamente, em seu art. 11, I, alínea g, que operações
estaduais com energia elétrica e petróleo, com lubrificantes e combustíveis deles
derivados, quando não destinadas à industrialização ou comercialização,
consideram-se realizadas onde situado o adquirente, inclusive consumidor final.
Apenas a título de aprofundamento, ressalte-se que, nos termos da CF/88, o ICMS não
incide sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes,
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica (CF, art. 155, §2º, X,
b).
Essa regra, como ensina Helton Kramer Lustoza27, tem como objetivo garantir que o
imposto arrecadado nas referidas operações fique com os Estados consumidores, ou
seja, aqueles em que é consumida tanto a energia elétrica, como os combustíveis
líquidos e gasosos derivados do petróleo. É que se entende já estarem
suficientemente recompensados os Estados produtores com os royalties decorrentes
da exploração da matéria prima em seus territórios.
Por exemplo: não incide ICMS na operação de venda de energia elétrica da usina de
Itaipu, situada no PR, à concessionária situada em SC. Porém, incide o imposto sobre a
operação de comercialização da energia pela concessionária aos consumidores finais
de SC. A totalidade do imposto deve ficar com este último estado.
E) CORRETA.
27
CASTRO, Eduardo M. L. Rodrigues; LUSTOZA, Helton Kramer; GOUVÊA, Marcus de Freitas. Tributos
em espécie. 6 ed. Rev. Atual. E ampliada. Salvador: Juspodivm, 2019.
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CASTRO, Eduardo M. L. Rodrigues; LUSTOZA, Helton Kramer; GOUVÊA, Marcus de Freitas. Tributos
em espécie. 6 ed. Rev. Atual. E ampliada. Salvador: Juspodivm, 2019.
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A recentíssima decisão, que demonstra a correção do quesito sob análise, foi veiculada
no informativo 666 do STJ (de 27/03/20), cuja leitura do inteiro teor se recomenda ao
aluno (especialmente se pretende fazer as próximas provas de procuradorias estaduais
ou a PGDF, já que o DF acumula competências tributárias municipais e estaduais).
GABARITO: LETRA C.
18) Nos termos do CTN, são normas tributárias complementares das leis, dos
tratados e das convenções internacionais e dos decretos, exceto:
COMENTÁRIOS:
D) INCORRETA.
Como se vê, o único erro da questão está no quesito D, pois só são consideradas
normas complementares as decisões de órgãos com jurisdição normativa se a lei
atribuir-lhes eficácia normativa.
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GABARITO: LETRA D.
COMENTÁRIOS:
B) CORRETA.
GABARITO: LETRA B.
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
B) INCORRETA.
Portanto, para o STJ, por ausência de previsão legal, não se pode admitir que a
formalização de pedido de restituição/compensação interrompa o prazo prescricional.
C) e D) INCORRETAS.
Estes quesitos estão incorretos, por ser necessária, nos termos da CF/88, lei
complementar nacional para tratar da prescrição e decadência tributárias. Não são
matérias sujeitas à lei federal, como afirmado. O aluno deve ter cuidado para não
confundir lei federal com lei nacional. Enquanto a lei federal se aplica exclusivamente
no âmbito da União, enquanto ente federativo, a lei nacional destina-se a todos os
entes da federação.
E) INCORRETA.
Este quesito está incorreto pela inclusão da palavra “exclusivamente”. É que, embora,
em regra, a decadência nos tributos sujeitos a lançamento por homologação ocorra
nos termos do art. 150, § 4º, do CTN, isto é, a contar da data do fato gerador,
excepcionalmente, a contagem deve seguir o disposto no art. 173, I, do CTN – primeiro
dia do exercício seguinte ao do fato gerador.
GABARITO: LETRA A.
A) Tanto na execução fiscal regida pela Lei 6830/80, como na Execução processada
pelo CPC, o executado pode oferecer embargos no prazo de 30 dias, contados do
depósito, da juntada da prova da fiança bancária ou da intimação da penhora,
devendo alegar toda a matéria útil à defesa.
B) Para a doutrina majoritária, os embargos à execução fiscal não possuem a natureza
jurídica de ação impugnatória autônoma.
C) É desnecessária a intimação pessoal do devedor para embargos à execução fiscal,
bem como a menção do prazo para a oposição dos embargos.
D) Para a maior parte da doutrina, a natureza jurídica dos embargos é de meio de
defesa do executado.
E) Havendo mais de uma penhora nos autos, o marco inicial para a oposição dos
embargos à execução fiscal é a intimação ao devedor da primeira das constrições
estabelecidas.
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
29
PAULSEN, Leandro. Direito Tributário: Constituição e Código Tributário à luz da doutrina e da
jurisprudência, 9ª ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007, p. 1109.
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B) INCORRETA.
Comentando sobre o tema, acrescentam Cláudio Madureira e José Arildo Valadão 31:
C) INCORRETA.
30
CHUCRI, Augusto Newton et al. Execução fiscal aplicada: análise pragmática do processo de execução
fiscal. 8 ed. Rev. atual. e ampl. Salvador: Juspodivm, 2020.
31
MADUREIRA, Cláudio; VALADÃO, José Arildo. Execução fiscal. Coleção: leis especiais para concursos.
V4. 7 ed. Rev., atual e ampl. Salvador: Juspodivm, 2019.
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D) INCORRETA.
E) CORRETA.
De fato, havendo mais de uma penhora nos autos, o marco inicial para a oposição
dos embargos será a intimação do devedor da primeira constrição estabelecida, pois
os Embargos têm por objeto não o ato constritivo em si, mas a própria Execução.
32
EREsp 1269069/CE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/04/2014, DJe
17/06/2014.
33
MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito. Processo tributário. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010, p. 326.
34
FERREIRA, Reinaldo Alves apud CHUCRI, Augusto Newton, op. Cit., p. 857.
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GABARITO: LETRA E.
22) Acerca da natureza jurídica das exações, as cobranças de valores para serviços de
coleta de lixo, sepultamento em cemitério municipal e para distribuição de energia
elétrica têm natureza jurídica:
35
REsp 983.734/SC, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/10/2007, DJ
08/11/2007, p. 224.
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Assunto: Taxas
Categoria: Jurisprudência e doutrina
Nível: Médio
COMENTÁRIOS:
D) CORRETA.
Alerta! Questão similar à questão já cobrada pela Banca Cebraspe/Cespe (na prova
aplicada em 2018 para Analista de Controle Externo do TCE-MG).
GABARITO: LETRA D.
DIREITO CIVIL
23) Considerando a disciplina conferida pelo Código Civil aos institutos da prescrição
e da decadência, marque a alternativa correta:
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
De acordo com a literalidade do art. 197, II, do CC/02, não corre prescrição entre
ascendentes e descendentes DURANTE O PODER FAMILIAR.
Muito cuidado com questões desse estilo, em que a banca pretende induzir o aluno
desatento a erro.
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B) CORRETA.
Por isso, a assertiva deve ser reputada como correta, apesar de aparentemente
contrariar a dicção legal.
C) INCORRETA.
Ou seja, a decadência não pode correr contra os absolutamente incapazes, pelo que
está incorreta a assertiva.
D) INCORRETA.
Após revisar o dispositivo legal, fica fácil concluir pela incorreção da assertiva. Isso
porque, por exemplo, o despacho do juiz que ordenar a citação não se cuida de
conduta do credor; ou mesmo, “qualquer ato inequívoco que importe em
reconhecimento do direito pelo devedor”. Este último, obviamente, se trata de ato de
iniciativa do devedor, apto a interromper o transcurso do prazo prescricional.
E) INCORRETA.
este de 2 (dois) anos, a contar da conclusão do ato. Confira que é esta a redação do
art. 179 do CC/02:
A questão tenta confundir o aluno quanto ao prazo de 4 anos consignado no art. 178,
que se transcreve, para fins de revisão:
GABARITO: LETRA B.
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
C) CORRETA.
O quesito está em consonância com a previsão da LINDB que, norteada pelo ideal de
segurança jurídica, estabelece o seguinte:
D) INCORRETA.
A primeira parte do quesito está correta. De fato, a decisão que invalide ato, contrato
ou norma administrativa, deve indicar as suas consequências jurídicas e
administrativas.
E) INCORRETA.
O único equívoco do quesito é afirmar não haver qualquer exceção à consulta pública
prévia para a edição de atos normativos pela autoridade administrativa. É que a lei
excepciona os atos de mera organização interna, como se lê abaixo:
GABARITO: LETRA C.
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
A assunção de dívida ou cessão de débito, situada no título do direito obrigacional que
trata da transmissão das obrigações, deve ser compreendida pelo aluno, pois, não
raro, é alvo de cobrança em provas de concursos, como aconteceu na recente
avaliação objetiva para Procurador da PGM Contagem/MG, em 2019.
36
TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 5. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro:
Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.
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B) CORRETA.
C) INCORRETA.
D) CORRETA.
Este quesito remete aos comentários da assertiva “A”. Como se viu, na classificação
doutrinária da assunção de dívida a nomenclatura “assunção por delegação” é usada
37
O art. 299 do Código Civil não exclui a possibilidade da assunção cumulativa da dívida quando dois ou
mais devedores se tornam responsáveis pelo débito com a concordância do credor.
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E) CORRETA.
De fato, conquanto a regra na cessão de crédito seja a cessão “pro soluto”, em que o
credor não responde pela solvência do devedor, é possível disposição contrária pelos
negociantes.
Em outras palavras, as partes podem estipular, por autorização do CC/02, que a cessão
de crédito se dê com a eventual responsabilização do credor pela solvência do devedor
cedido, dando ensejo à nominada de cessão “pro solvendo”. Segundo Tartuce, cuida-se
da cessão em que a transferência do crédito é feita com intuito de extinguir a
obrigação apenas quando o crédito for efetivamente cobrado.
Esse tipo de cessão deve ser expressamente prevista pelas partes, situação em que o
cedente responde perante o cessionário pela solvência do cedido (art. 297 do CC).
GABARITO: LETRA C.
26) Julgue os seguintes itens, que versam sobre a teoria geral dos contratos.
Estão corretas:
A) Apenas I e II.
B) Apenas I e IV.
C) Apenas I, II e IV.
D) Todas as assertivas.
E) Apenas I, II e III.
COMENTÁRIOS:
Cumprida quase integralmente a obrigação, embora a parte credora não possa pleitear
a extinção do contrato, pode pleitear indenização por eventuais prejuízos decorrentes
do inadimplemento ínfimo do contrato.
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II) Este quesito reporta ao conteúdo do p. único do art. 473 do CC/02, a saber:
Como se vê, a assertiva II apenas reproduz o texto legal, pelo que está correta.
38
REsp 1622555/MG, Rel. Ministro Marco Buzzi, Rel. p/ Acórdão Ministro Marco Aurélio Bellizze,
Segunda Seção, julgado em 22/02/2017, DJe 16/03/2017. Grifos acrescidos.
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IV) Como ensina Tartuce, há ainda intensa controvérsia acerca da teoria adotada pelo
CC/02 a respeito da revisão contratual por fato superveniente. Parte da doutrina, à
qual o autor se filia, considera que o CC/02 adotou a teoria da imprevisão. Outra parte
entende ter sido adotada a teoria da onerosidade excessiva, nos seguintes termos:
A assertiva está correta, por ter apontado a existência de corrente doutrinária que
entende positivada no direito brasileiro a tese da onerosidade excessiva, oriunda do
direito italiano.
Por sua vez, a parcela da doutrina que defende a teoria da imprevisão, entende que o
fator onerosidade, a fundamentar a revisão ou mesmo a resolução do contrato, não
necessita da prova de que uma das partes auferiu vantagens, bastando a prova do
prejuízo e do desequilíbrio negocial. Foi aprovado nessa toada, na IV Jornada de
Direito Civil, o Enunciado n. 365 do CJF/STJ:
39
HC 439.973/MG, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Rel. p/ Acórdão Ministro Antônio Carlos Ferreira,
Quarta Turma, julgado em 16/08/2018, DJe 04/09/2018. Com o acréscimo de grifos.
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GABARITO: LETRA D.
A) Tiago adquire a propriedade, mas ela segue sendo a garantia da dívida de Lucas com
Márcio.
B) A hipoteca impede a aquisição da propriedade por Tiago, uma vez que se caracteriza
como uma oposição à posse por ele exercida.
C) Como Pedro não completou a doação antes de falecer, Tiago nada pode pleitear em
relação ao imóvel.
D) Tiago pode adquirir o imóvel pela usucapião extraordinária, mas deverá, para tanto,
indenizar Márcio.
E) O fato de Lucas ter hipotecado o imóvel não constitui óbice ao acolhimento pelo
juízo do pedido de usucapião formulado por Tiago. Isso porque, tendo preenchido
todos os requisitos da usucapião extraordinária, Tiago adquire a propriedade do
imóvel livre de qualquer ônus ou encargo.
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem
oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a
propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo
requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual
servirá de título para o registro no Cartório de Registro de
Imóveis.
Por isso, a assertiva se equivoca ao afirmar que a propriedade segue sendo garantia da
dívida de Lucas com Márcio. A hipoteca, direito real de garantia, não pode ser oposta
ao usucapiente, o qual, como se disse, ADQUIRE A PROPRIEDADE SEM QUALQUER
ÔNUS OU ENCARGO!
B) INCORRETA.
C) INCORRETA.
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Tiago faz jus ao reconhecimento de seu direito à propriedade, não pela doação, que,
de fato, não foi perfectibilizada, mas sim pela presença dos requisitos da usucapião
extraordinária. Portanto, este quesito não está correto.
D) INCORRETA.
E) CORRETA.
Este é o quesito que deve ser assinalado pelo aluno. Ele retrata exatamente o
posicionamento da jurisprudência do STJ, fundado na dicção do CC/02 acerca dos
institutos da usucapião e do direito real de hipoteca. Confira abaixo precedente com
situação fática similar à narrada no enunciado:
GABARITO: LETRA E.
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
40
REsp 1.253.767 PR. T3 – TERCEIRA TURMA. Relator: Min. João Otávio de Noronha. Julgamento
18.02.2016. DJe 26.02.2016.
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B) CORRETA.
C) CORRETA.
41
REsp 253.058/MG, Rel. Ministro Fernando Gonçalves, Quarta Turma, julgado em 04/02/2010, DJe
08/03/2010.
42
STF. Reclamação n.º 18.638 Ceará. Relator: Roberto Barroso. Dje 02 de maio de 2018.
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D) INCORRETA.
E) CORRETA.
GABARITO: LETRA D.
DIREITO AMBIENTAL
43
REsp 1.736.803-RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em
28/04/2020, DJe 04/05/2020.
44
REsp 1433187/SC, Rel. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, julgado em 26/05/2015,
DJe 02/06/2015.
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COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
De fato é o que prevê a Lei 9.985/00, no art. 41, §2º, segundo o qual:
Aqui o aluno precisa ter cuidado para não confundir a Reserva da Biosfera, referida
no quesito, com a unidade de conservação integral nominada pela lei como Reserva
Biológica, que deve ser composta apenas por áreas públicas.
B) INCORRETA.
O enunciado pedia que o aluno assinalasse a assertiva incorreta, pelo que a letra “B”
deve ser selecionada.
C) CORRETA.
A assertiva se coaduna totalmente à previsão do art. 21, § 2º, da Lei do SNUC, a saber:
D) CORRETA.
E) CORRETA.
GABARITO: LETRA B.
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
B) CORRETA.
C) CORRETA.
O Código Florestal define como área de preservação permanente “as áreas no entorno
dos reservatórios d’água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de
cursos d’água naturais, na faixa definida na licença ambiental do empreendimento”
(art. 4º, III).
A assertiva está correta, pois reporta à referida exceção contida no Código Florestal –
isto é, da desnecessidade de APP no entorno de reservatórios que não decorram de
barramento ou represamento de cursos d’água naturais.
D) CORRETA.
O quesito remete à literalidade da alínea f, do inciso IX, do art. 3º, do Código Florestal,
onde se lê que:
E) CORRETA.
Do mesmo modo, este quesito apenas reporta à literalidade do Código Florestal, desta
vez, à alínea b, do inciso X, do art. 3º, cujo teor é o seguinte:
Tenham cuidado para não confundir a previsão acima transcrita com a do inciso IX,
alínea e, que trata como atividade de interesse social:
GABARITO: LETRA A.
31) O agrotóxico XYZ é muito eficaz no combate a um tipo específico de praga que
tem assolado a cultura de café em algumas regiões do país, onde a umidade é maior.
Ao avaliar um pedido de autorização do uso desse agrotóxico, o órgão ambiental
competente, pautado em estudos científicos, autorizou o uso do produto. A decisão
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A) Princípio do usuário-pagador.
B) Princípio da precaução.
C) Princípio da equidade.
D) Princípio do desenvolvimento sustentável.
E) Princípio da prevenção.
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
Os recursos naturais são bens da coletividade e o seu uso garante uma compensação
financeira, não importando se houve ou não dano ao meio ambiente. Aqui, o indivíduo
está pagando pela utilização de recursos naturais escassos, e não necessariamente
pelo dano causado ao meio ambiente (reparação), que é o caso do princípio do
poluidor-pagador.
A ideia de definir valor econômico ao recurso ambiental busca racionalizar o seu uso e
evitar desperdício. Não há qualquer referência no enunciado ao pagamento pelo uso
de recursos ambientais, pelo que esta assertiva não deve ser assinalada.
B) INCORRETA.
Embora haja alguns autores que ainda abordem o princípio da prevenção como
sinônimo de precaução, o tratamento do assunto pela doutrina majoritária não deixa
dúvidas que se tratam de princípios distintos. Inclusive, as bancas de concursos, não
raro, abordam-nos e costumam, inclusive, elaborar pegadinhas para confundir os
candidatos em relação aos princípios. Foi o que fez a questão em análise.
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O princípio da precaução não foi o descrito no enunciado. Isso porque este princípio
incide em casos de incerteza científica. Como a decisão do órgão ambiental levou em
conta dados científicos já existentes, fundamentou-se, em verdade, no princípio da
prevenção.
Paulo Affonso Leme Machado aponta, nesse sentido, que “na dúvida, opta-se pela
solução que proteja imediatamente o ser humano e conserve o meio ambiente (in
dubio pro salute ou in dubio pro natura)”45.
O cespe elaborou recente questão nessa toada, na prova para o Ministério Público do
Ceará (aplicada em 2020), e queremos aqui alertar os alunos quanto à possibilidade de
nova “pegadinha” a esse respeito. Fiquem atentos!
C) INCORRETA.
A partir do seu conceito, resta concluir que não se trata do princípio que fundamentou
a decisão do órgão ambiental no caso concreto descrido no enunciado.
D) INCORRETA.
45
MACHADO, Paulo Affonso Leme in GARCIA, Leonardo de Medeiros; SILVA, Romeu Faria Thomé da.
Leis especiais para concursos: direito ambiental. V.10. 9. ed. rev., atual. e ampl. Salvador: Juspodivm,
2016.
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E) CORRETA.
GABARITO: LETRA E.
aérea de substâncias para reduzir a reprodução do mosquito vetor das doenças a que
a lei se refere.
E) Tendo em vista a competência concorrente em matéria ambiental, é constitucional
a norma estadual que, ao regulamentar o licenciamento ambiental, impede o exercício
de atividade garimpeira por pessoas físicas.
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
B) INCORRETA.
46
ADI 5312, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 25/10/2018, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-026 DIVULG 08-02-2019 PUBLIC 11-02-2019. Grifos acrescidos.
SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHA
C) INCORRETA.
47
ADI 5996, Rel. Alexandre de Moraes, julgado em 15/04/2020 (Info 975).
SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHA
Rel. Min. Gilmar Mendes; ADI 3.937, Rel. Min. Dias Toffoli; RE
194.704, Rel. p/ acórdão, Min. Edson Fachin. 4. A Lei nº
6.938/1981, de âmbito nacional, ao instituir a Política Nacional
do Meio Ambiente, elegeu o Conselho Nacional do Meio
Ambiente – CONAMA como o órgão competente para
estabelecer normas e critérios para o licenciamento de
atividades efetiva ou potencialmente poluidoras a ser
concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA. O
CONAMA, diante de seu poder regulamentar, editou a
Resolução nº 237/1997, que, em seu art. 12, § 1º, fixou que
poderão ser estabelecidos procedimentos simplificados para
as atividades e empreendimentos de pequeno potencial de
impacto ambiental, que deverão ser aprovados pelos
respectivos Conselhos de Meio Ambiente. 5. A legislação
federal, retirando sua força de validade diretamente da
Constituição Federal, permitiu que os Estados-membros
estabelecessem procedimentos simplificados para as
atividades e empreendimentos de pequeno potencial de
impacto ambiental. 6. Ação direta de inconstitucionalidade
cujo pedido se julga improcedente 48.
D) INCORRETA.
48
ADI 4615, Relator (a): ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 20/09/2019, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-233 DIVULG 25-10-2019 PUBLIC 28-10-2019. Grifos acrescidos.
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E) INCORRETA.
49
ADI 5592, Relator(a): CÁRMEN LÚCIA, Relator(a) p/ Acórdão: EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado
em 11/09/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-051 DIVULG 09-03-2020 PUBLIC 10-03-2020. Grifos
acrescidos.
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50
ADI 5077, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 25/10/2018, PROCESSO
SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHA
GABARITO: LETRA A.
33) A Lei n.º 6.938/81, que trata da Política Nacional do Meio Ambiente estabeleceu
os chamados “instrumentos de política ambiental”. Estão previstos na lei como
instrumentos de política ambiental, exceto:
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
B) CORRETA.
C) INCORRETA.
O Cadastro Ambiental Rural (CAR), por sua vez, não está descrito no art. 9º da Lei
6.938 como instrumento da política ambiental nacional. Aqui se aproveita para
advertir o aluno: não confunda os dois tipos de cadastros descritos na Lei do PNMA,
com o CAR, que é previsto no Código Florestal! Vejamos o que diz a Lei 6.938/81:
D) CORRETA.
A Lei da PNMA prevê, no inciso X, do art. 9º, abaixo reproduzido, como instrumento da
política nacional a elaboração de relatório de qualidade ambiental, divulgado
anualmente pelo IBAMA.
E) CORRETA.
Por fim, a lei também estabelece, no inciso IV, do art. 9º, o licenciamento como
instrumento da PNMA.
GABARITO: LETRA C.
DIREITO ADMINISTRATIVO
34) Imagine a seguinte situação hipotética: servidor Y concede benefício fiscal sem
observar as formalidades legais aplicáveis ao ISS. É correto afirmar que ao referido
ato de improbidade administrativa pode ser aplicada, dentre outras, a seguinte
cominação:
COMENTÁRIOS:
A questão traz uma pegadinha já cobrada anteriormente pela banca VUNESP que
induziu muitos candidatos a erro! Vamos às assertivas.
B) CORRETA.
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Deste modo, as cominações estão expostas no art. 12, II, senão vejamos:
A) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, uma vez que a cominação de “multa civil de até três vezes o
valor do acréscimo patrimonial” é aplicável a ato de improbidade administrativa que
importe enriquecimento ilícito, o que não é o caso do enunciado, vide explicação da
“B”.
C) INCORRETA.
Isso porque o enunciado menciona o ISS apenas para que o candidato se confunda e
responda a assertiva com base no art. 10-A da Lei nº 8.429:
De fato, se este fosse o caso, a assertiva estaria correta, nos termos do art. 12, IV da
Lei nº 8.429/92:
Contudo, como já demonstrado na assertiva “B”, veja que o enunciado foi claro ao
tratar de BENEFÍCIO FISCAL, conforme hipótese prevista no art. 10, VII, que configura
ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário!
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Deste modo, a ele deve ser aplicado o art. 12, II da Lei nº 8.429/92, que prevê multa
civil de até 2x o valor do dano, e não o inciso IV.
D) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, conforme exposto na “B”. Note, ainda, que a cominação de
“multa civil de até duas vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido”
não possui qualquer previsão na Lei nº 8.429/92.
E) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, uma vez que a “B” traz afirmativa verdadeira.
GABARITO: B
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
B) INCORRETA.
Lei nº 8.429/92:
Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:
I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo
quanto à pena de ressarcimento; (Redação dada pela Lei nº
12.120, de 2009).
II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle
interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.
C) INCORRETA.
Lei nº 8.429/92:
Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:
I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo
quanto à pena de ressarcimento; (Redação dada pela Lei nº
12.120, de 2009).
II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle
interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.
D) INCORRETA.
Lei nº 8.429/92:
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E) INCORRETA.
Ao contrário do que dispõe a alternativa “E”, o agente público será punido com a pena
de DEMISSÃO:
Lei nº 8.429/92:
Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam
condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores
que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada
no serviço de pessoal
competente. (Regulamento) (Regulamento)
§ 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes,
dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e
valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e,
quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do
cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que
vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos
apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.
§ 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data
em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo,
emprego ou função.
§ 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço
público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente
público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do
prazo determinado, ou que a prestar falsa.
§ 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da
declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita
Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a
Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias
atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2°
deste artigo .
GABARITO: A
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COMENTÁRIOS:
Vamos às assertivas.
A (I) está CORRETA: de fato, a hipótese descrita constitui ato de improbidade que
importa enriquecimento ilícito, nos termos do art. 9, III, da Lei nº 8.429/92:
De fato, a II está errada, uma vez que agir negligentemente na celebração, fiscalização
e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública
com entidades privadas é hipótese de ato de improbidade que CAUSA LESÃO AO
ERÁRIO, e não que atenta contra os princípios da administração pública. Confira:
A (III) também está ERRADA, uma vez que a hipótese narrada constitui ato de
improbidade que CAUSA LESÃO AO ERÁRIO, e não que atenta contra os princípios da
Administração Pública, nos termos do art. 10, VII da Lei nº 8.429/92. Veja:
GABARITO: C
37) O Poder Executivo pode qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de
direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas às seguintes
atividades, EXCETO:
A) Ao desenvolvimento tecnológico.
B) À cultura.
C) À segurança pública.
D) À proteção e preservação do meio ambiente.
E) À pesquisa científica.
COMENTÁRIOS:
A referida Lei é MUITO cobrada em provas objetivas da Advocacia Pública, assim como
a Lei nº 9.790/1999 (que trata das Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público – OSCIP) e a Lei nº 13.019/2014 (que trata das Organizações da Sociedade Civil
- OSC). Como já ressaltado em simulados passados, é imprescindível saber diferenciar
os institutos.
Vamos às assertivas.
C) INCORRETA.
É importante saber as atividades descritas no art. 1º, uma vez que muito cobradas em
1ª fase (vide certame para Procurador do Estado de Santa Catarina, realizado em 2018
pela FEPESE).
Sendo assim, o Poder Executivo pode qualificar como OS pessoas jurídicas de DIREITO
PRIVADO, SEM FINS LUCRATIVOS, cujas atividades sejam dirigidas:
➔ Ao ensino
➔ À pesquisa científica
➔ Ao desenvolvimento tecnológico
➔ À proteção e preservação do meio ambiente
➔ À cultura
➔ À saúde
A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
D) INCORRETA.
E) INCORRETA.
GABARITO: C
38) Assinale a assertiva correta quanto à diferenciação entre Organização Social (OS)
e Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).
Nível: Fácil
COMENTÁRIOS:
Mais uma questão para trabalharmos o Terceiro Setor. Ressaltamos que a cobrança a
respeito da diferenciação entre OS e OSCIP é MUITO COMUM, sendo de extrema
importância conhecê-la. Deste modo, atente-se ao quadro sinótico51:
D) CORRETA.
A assertiva está correta, nos termos do art. 6º, §1º, da Lei nº 9.790/99, senão vejamos:
51
Quadro sinótico com base no Curso de Direito Administrativo do Professor Rafael Carvalho Rezende
Oliveira. 5ª ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2017.
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A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, uma vez que nenhuma das duas pode ter fim lucrativo,
senão vejamos:
Lei nº 9.637/98:
Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações
sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos,
cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica,
ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do
meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos
previstos nesta Lei.
Lei nº 9.790/99:
Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade
Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito
privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se
encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três)
anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas
estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)
C) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, uma vez que OS NÃO PODE SER OSCIP! Confira:
SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHA
Lei nº 9.790/99:
Art. 2o Não são passíveis de qualificação como Organizações
da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se
dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art.
3o desta Lei:
I - as sociedades comerciais;
II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação
de categoria profissional;
III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de
credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais;
IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas
fundações;
V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar
bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios;
VI - as entidades e empresas que comercializam planos de
saúde e assemelhados;
VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas
mantenedoras;
VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não
gratuito e suas mantenedoras;
IX - as organizações sociais;
X - as cooperativas;
XI - as fundações públicas;
XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito
privado criadas por órgão público ou por fundações públicas;
XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de
vinculação com o sistema financeiro nacional a que se refere
o art. 192 da Constituição Federal.
Parágrafo único. Não constituem impedimento à qualificação
como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público as
operações destinadas a microcrédito realizadas com
instituições financeiras na forma de recebimento de repasses,
venda de operações realizadas ou atuação como
mandatárias. (Incluído pela Lei nº 13.999, de 2020)
E) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, uma vez que houve a sua inversão: na realidade, a
qualificação como OS é DISCRICIONÁRIA, e a da OSCIP é VINCULADA, senão vejamos:
SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHA
Lei nº 9.637/98:
Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações
sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos,
cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica,
ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do
meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos
previstos nesta Lei.
Art. 2o São requisitos específicos para que as entidades
privadas referidas no artigo anterior habilitem-se à qualificação
como organização social:
(...)
II - haver aprovação, quanto à conveniência e oportunidade de
sua qualificação como organização social, do Ministro ou
titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade
correspondente ao seu objeto social e do Ministro de Estado da
Administração Federal e Reforma do Estado.
Mas atenção: apesar de a qualificação como OS ser discricionária, ela observa critérios
objetivos.
Lei nº 9.790/99:
Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade
Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado
sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se
encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três)
anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas
estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)
(...)
§ 2o A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato
vinculado ao cumprimento dos requisitos instituídos por esta
Lei.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS:
O artigo 2º da referida Lei traz algumas vedações quanto à qualificação como OSCIP,
senão vejamos:
Agora muita atenção ao parágrafo único do art. 2º, colacionado acima: ele foi incluído
pela Lei nº 13.999/2020 e dispõe que as operações destinadas a microcrédito
realizadas com instituições financeiras na forma de recebimento de repasses, venda de
operações realizadas ou atuação como mandatárias NÃO CONSTITUEM
IMPEDIMENTO À QUALIFICAÇÃO COMO OSCIP!
D) CORRETA.
A assertiva está correta, nos termos do art. 2º, parágrafo único, explicado em
“COMENTÁRIOS” acima.
A) INCORRETA.
SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHA
A assertiva está incorreta, uma vez que NÃO CONSTITUEM impedimento à qualificação
como OSCIP, nos termos do parágrafo único do art. 2º da Lei nº 9790/99. Veja
“COMENTÁRIOS” acima.
B) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, uma vez que NÃO CONSTITUEM impedimento à qualificação
como OSCIP, nos termos do parágrafo único do art. 2º da Lei nº 9.790/99.
C) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, tendo em vista que não é apenas nesse caso, conforme o
parágrafo único do art. 2º da Lei nº 9.790/99. Veja em “COMENTÁRIOS” acima.
E) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, visto que a “D” está correta, nos termos do parágrafo único
do art. 2º da Lei nº 9.790/99, conforme explicado em “COMENTÁRIOS” acima.
GABARITO: D
Assunto: Princípios
Categoria: Doutrina
Nível: Difícil
COMENTÁRIOS:
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C) CORRETA.
O professor Rafael Oliveira explica que, apesar da polêmica quanto à existência ou não
de diferenças entre os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, tem
prevalecido a tese da fungibilidade.
A) INCORRETA.
Ressalto que também tem previsão nas Súmulas 346 e 473 do STF:
Súmula 346 STF A Administração Pública pode declarar a
nulidade dos seus próprios atos.
52
Ricardo Alexandre e João de Deus. Direito Administrativo. 3ª ed., Editora MÉTODO, 2016.
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B) INCORRETA.
Contudo, erra a alternativa ao dispor que tal princípio está expressamente previsto
na Constituição Federal.
D) INCORRETA.
Conforme explicado por Rafael Oliveira, o interesse público pode ser dividido em duas
categorias:
53
Rafael Carvalho Rezende Oliveira. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed., 2017.
SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHA
E) INCORRETA.
As assertivas “D” e “E” estão com conceitos invertidos, conforme explicado acima.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS:
A questão aborda tema já explorado pela banca CESPE no certame para Advogado da
União, realizado em 2009. O assunto foi novamente objeto de cobrança pela banca
CESPE, em 2014, na prova para Procurador do TCE-PB.
Os professores Ricardo Alexandre e João de Deus explicam que “os critérios podem ser
unitários (unidimensionais ou simples), quando são utilizados de forma isolada, ou
conjugados (pluridimensionais ou compostos), quando o conceito se apoia em pelo
menos dois critérios54”.
Vamos às assertivas.
A assertiva II também está CORRETA. Ela aborda o critério teleológico (ou finalístico),
que considera o Direito Administrativo como o conjunto de normas que disciplinam a
atuação concreta do Estado para consecução de seus fins (fins públicos).
Os professores Ricardo Alexandre e João de Deus também elaboram uma crítica a seu
respeito: o referido critério não define quais as atividades que caberiam ao Estado.
Além disso, o critério traz a discussão a respeito dos fins do Estado, que por ter um
cunho ideológico acaba levando a respostas distintas56.
Cumpre ressaltar, ainda, que o critério teleológico foi objeto de cobrança no certame
para Advogado da União, realizado em 2009 pela banca CESPE. Veja:
54
Ricardo Alexandre e João de Deus. Direito Administrativo. 3ª ed., Editora MÉTODO, 2016.
55
Ricardo Alexandre e João de Deus. Direito Administrativo. 3ª ed., Editora MÉTODO, 2016.
56
Ricardo Alexandre e João de Deus. Direito Administrativo. 3ª ed., Editora MÉTODO, 2016.
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A outra concepção, defendida por Jèze, adotava o sentido estrito de serviço público.
Ele compreenderia apenas as atividades materiais exercidas pelo Estado para a
satisfação de necessidades coletivas58.
Ressalto que a banca CESPE já abordou a Escola do Serviço Público mais de uma vez,
vejamos:
57
Ricardo Alexandre e João de Deus. Direito Administrativo. 3ª ed., Editora MÉTODO, 2016.
58
Ricardo Alexandre e João de Deus. Direito Administrativo. 3ª ed., Editora MÉTODO, 2016.
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GABARITO: D
A) 2%
B) 5%
C) 10%
D) 15%
E) 50%
Assunto: Licitações
Categoria: Lei seca
Nível: Fácil
COMENTÁRIOS:
Por mais importante que seja conhecer pontos específicos da doutrina, a maioria das
questões ainda diz respeito ao conhecimento da lei seca. Deste modo, vamos
relembrar alguns pontos da Lei nº 8.666/93.
Tudo isso está expressamente previsto no art. 56, da Lei nº 8.666/93. Confira:
OBS: veja que, tanto no caso do §2º quanto do §3º do art. 56 colacionado acima a
garantia não tem que ser exatamente 5% e 10% do valor do contrato,
respectivamente, mas sim ATÉ esse valor, sendo esse apenas um limite estipulado.
Vamos às assertivas.
C) CORRETA.
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A) INCORRETA.
Nos termos do art. 56, §3º da Lei nº 8.666/93, a garantia poderá ser de até 10%. Veja
em “COMENTÁRIOS”.
B) INCORRETA.
Nos termos do art. 56, §3º da Lei nº 8.666/93, a garantia poderá ser de até 10%. Veja
em “COMENTÁRIOS”.
D) INCORRETA.
Nos termos do art. 56, §3º da Lei nº 8.666/93, a garantia poderá ser de até 10%. Veja
em “COMENTÁRIOS”.
E) INCORRETA.
Nos termos do art. 56, §3º da Lei nº 8.666/93, a garantia poderá ser de até 10%. Veja
em “COMENTÁRIOS”.
GABARITO: C
43) Imagine que o município de Santos/SP precise alugar imóvel para instalação de
uma escola. Após avaliação prévia, verificou-se que um imóvel localizado no bairro X
era o único que cumpria as necessidades de instalação e localização da escola e,
ainda, que o preço estava compatível com o valor do mercado.
Assunto: Licitações
Categoria: Lei seca
Nível: Fácil
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COMENTÁRIOS:
A presente questão, assim como a anterior, aborda ponto da Lei nº 8.666/93. Como
mencionado, a maior parte das questões de provas objetivas é composta pela
cobrança de lei seca, sendo a Lei nº 8.666/93 uma das mais importantes para a
Advocacia Pública.
Vamos às assertivas.
D) CORRETA.
Veja que o município de Santos/SP precisava alugar imóvel para instalação de escola
(imóvel destinado ao “atendimento das finalidades precípuas da administração”,
conforme inciso X).
Houve avaliação prévia que comprovou que imóvel no bairro X era o único que
cumpria as necessidades de instalação e localização da escola (“cujas necessidades de
instalação e localização condicionem sua escolha”, conforme inciso X) e que o preço
estava compatível com o valor de mercado.
Não há dúvidas de que o caso concreto está alinhado ao inciso X do art. 24. Sendo
assim, a licitação será dispensável. Isso quer dizer que a Administração Pública pode
optar por realizar a licitação, ou não. A lei AUTORIZA a não realização da licitação.
A) INCORRETA.
Nesse caso apresentado, a licitação NÃO tem que ser obrigatoriamente realizada por
concorrência.
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Como vimos, trata-se da hipótese de licitação dispensável prevista no art. 24, X, da Lei
nº 8.666/93 (veja a explicação da assertiva “D”).
Deste modo, a Administração Pública pode optar por realizar a licitação, ou não.
B) INCORRETA.
Errada! Pessoal, o leilão é modalidade de licitação prevista no art. 22, §5º, da Lei nº
8.666/93, utilizada para VENDA dos seguintes tipos de bens:
-Bens móveis inservíveis para a administração
- Produtos legalmente apreendidos ou penhorados
- Alienação de bens imóveis, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais
ou de dação em pagamento.
C) INCORRETA.
A licitação inexigível está prevista no art. 25, I, II e III da Lei nº 8.666/93. Confira:
E) INCORRETA.
Sendo assim, não há que se falar em utilização de pregão para alugar imóvel, existindo
previsão nesse sentido no Decreto nº 3.555/2000, que aprovou o regulamento para o
pregão. Confira:
Decreto nº 3.555/2000:
Art. 5º A licitação na modalidade de pregão não se aplica às
contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às
locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas
pela legislação geral da Administração.
OBS: veja que não é necessário o conhecimento do Decreto para acertar a alternativa.
O conhecimento básico doutrinário do pregão e da Lei nº 10.520/2002 já descartaria a
alternativa.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS:
Inicialmente, cumpre mencionar que os consórcios públicos estão previstos no art. 241
da Constituição Federal:
Vamos às assertivas.
B) CORRETA.
Lei nº 8.429/92:
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa
lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa,
que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das
entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:
I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a
incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou
jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do
acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta
lei;
II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica
privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do
acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta
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Por último, repare que o inciso XIV também foi acrescido pela Lei nº 11.107/2005,
sendo ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário celebrar contrato
ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de serviços públicos por meio
da gestão associada sem observar as formalidades previstas em lei.
A) INCORRETA.
Os crimes contra a Administração Pública estão previstos nos arts. 312 a 327 do Código
Penal, não sendo a hipótese da assertiva um deles.
C) INCORRETA.
D) INCORRETA.
E) INCORRETA.
Os crimes da lei de licitações estão nos arts. 89 a 99 da Lei nº 8.666/93, não sendo a
hipótese narrada um deles.
GABARITO: B
Assunto: Remuneração
Categoria: Súmula Vinculante
Nível: Fácil
COMENTÁRIOS:
Caso seja possível, faça a sua leitura (mais uma vez!) na véspera da prova.
Vamos às assertivas.
C) CORRETA.
A) INCORRETA.
A assertiva contraria a Súmula Vinculante 15 do STF, uma vez que NÃO incide sobre o
abono. Confira:
B) INCORRETA.
Contudo, a assertiva erra ao dispor que incide sobre outras vantagens do servidor
público, senão vejamos:
D) INCORRETA.
A assertiva contraria a Súmula Vinculante 15, uma vez que o cálculo da gratificação
NÃO INCIDE SOBRE O ABONO:
E) INCORRETA.
A assertiva está completamente errada. Veja que a súmula 15 surgiu justamente com o
objetivo de não vincular a gratificação ao salário mínimo, uma vez que isso é
constitucionalmente vedado:
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GABARITO: C
46) No que diz respeito aos procedimentos especiais, assinale a assertiva correta
sobre a ação de consignação em pagamento.
COMENTÁRIOS:
Pessoal, a leitura dos artigos relativos aos procedimentos especiais é, muitas vezes,
“deixada de lado” pelos candidatos. Sendo assim, vamos revisar algumas pegadinhas
que podem ser objeto de cobrança pelos examinadores.
Código Civil
Art. 335. A consignação tem lugar:
I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o
pagamento, ou dar quitação na devida forma;
II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar,
tempo e condição devidos;
III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido,
declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso
perigoso ou difícil;
IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber
o objeto do pagamento;
V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.
Vamos às assertivas.
C) CORRETA.
A assertiva está correta, nos termos do art. 542, inciso II, c/c o parágrafo único, do
CPC/2015. Confira:
59
Daniel Amorim Assumpção Neves. Manual de Direito Processual Civil. 8ª ed., ed. JUSPODIVM, 2016.
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Ressalto que o conhecimento desse artigo foi necessário para resolução de questão do
certame para Procurador do Município de São José do Rio Preto-SP, realizado em 2019
(banca VUNESP).
A) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, nos termos do art. 539, caput, do CPC/2015, senão vejamos:
B) INCORRETA.
Neste aspecto, a assertiva está correta. Sendo assim, se a dívida for quesível o foro do
pagamento será no domicílio do autor da ação (que é o devedor da obrigação). Se a
dívida for portável, o foro competente é do local do domicílio do réu (credor da
obrigação).
Note que a assertiva dispõe “ainda que a demanda seja julgada improcedente”, o que
está incorreto.
D) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, tendo em vista que o prazo é de 10 DIAS, não quinze. Veja:
E) INCORRETA.
Conforme vimos na assertiva “B”, o art. 540 do CPC/2015 trata da competência para a
ação de consignação em pagamento: ela será do foro do LUGAR DO PAGAMENTO.
Sendo assim, se a dívida for quesível o foro do pagamento será no domicílio do autor
da ação (que é o devedor da obrigação).
Por outro lado, se a dívida for portável, o foro competente é do local do domicílio do
réu (credor da obrigação).
Deste modo, está incorreto afirmar que a ação de consignação em pagamento deve
ser proposta no domicílio do credor. Ela estaria correta se a assertiva tivesse
demonstrado que se tratava de DÍVIDA PORTÁVEL, mas nada foi mencionado nesse
sentido.
GABARITO: C
A) A propositura de uma ação possessória em vez de outra obsta a que o juiz conheça
do pedido.
B) Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, após ouvir o réu, a
expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração.
C) No caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de
pessoas, serão feitas a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no local
e a citação por edital dos demais, determinando-se, ainda, a intimação do Ministério
Público e, se envolver pessoas em situação de hipossuficiência econômica, da
Defensoria Pública.
D) Contra as pessoas jurídicas de direito público será deferida a manutenção ou
reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais.
E) Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao réu, propor
ação de reconhecimento do domínio, mesmo se a pretensão for deduzida em face de
terceira pessoa.
COMENTÁRIOS:
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Mais uma questão a respeito dos procedimentos especiais. Desta vez, vamos abordar
alguns aspectos das ações possessórias.
C) CORRETA.
A assertiva está correta, uma vez que reproduz o teor do §1º do art. 554 do CPC/2015,
senão vejamos:
A) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, nos termos do caput do art. 554 do CPC/2015. Confira:
Deste modo, é lícito ao juiz conceder uma tutela possessória diversa daquela pedida
pelo autor. Note que a fungibilidade é uma das exceções ao princípio da congruência.
B) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, nos termos do caput do art. 562 do CPC/2015. Confira:
D) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, nos termos do parágrafo único do art. 562 do CPC/2015:
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Veja: a liminar do caput do art. 562 PODE SIM ser deferida contra a Fazenda Pública.
Contudo, TEM QUE HAVER AUDIÊNCIA PRÉVIA DO SEU REPRESENTANTE!
E) INCORRETA.
Ao contrário do que dispõe a assertiva, não haverá a vedação caso a pretensão seja
deduzida em face de terceira pessoa:
GABARITO: C
COMENTÁRIOS:
Mais uma (e última) questão a respeito dos procedimentos especiais. Desta vez, vamos
abordar alguns aspectos dos embargos de terceiros, previstos nos arts. 674 a 681 do
CPC/2015.
Além disso, a ação tem como objetivo “desconstituir a constrição judicial com a
consequente liberação do bem. Também pode ser utilizada preventivamente, com o
propósito de evitar a realização da constrição (...)”.
Vamos às assertivas.
E) CORRETA.
A assertiva está correta, uma vez que reproduz o teor do art. 674, §2º, III do CPC/2015.
Confira:
A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
C) INCORRETA.
D) INCORRETA.
GABARITO: E
ato decisório.
C) O julgamento de recursos repetitivos ou de IRDR está excluído da regra mencionada
na questão.
D) No juízo onde houver cumulação de competência de processos dos juizados
especiais com outros procedimentos diversos, o juiz poderá organizar duas listas
cronológicas autônomas, uma para os processos dos juizados especiais e outra para os
demais processos.
E) A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição
para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores.
COMENTÁRIOS:
B) INCORRETA
A) CORRETA
A assertiva está correta, uma vez que essa é uma das exceções ao caput do art. 12,
prevista no inciso I do §2º do art. 12 do CPC/2015. Confira:
C) CORRETA
D) CORRETA
E) CORRETA
GABARITO: B
I- Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal
competente se nele intervier conselho de fiscalização de atividade profissional, na
qualidade de parte ou de terceiro interveniente.
II- O juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente
federal cuja presença ensejou a remessa for excluído do processo.
III- Caso a União intervenha em ação de insolvência civil, os autos serão remetidos ao
juízo federal competente.
Assunto: Competência
Categoria: Lei seca
Nível: Médio
COMENTÁRIOS:
A afirmativa I está CORRETA, uma vez que os autos serão remetidos ao juízo federal
competente se nele intervier CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO, nos termos do caput do
art. 45.
A afirmativa II também está CORRETA, conforme o §1º do art. 45, ou seja, se o ente
federal for excluído do processo, o juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual
sem suscitar conflito. Note que não há mais razão para que haja a permanência dos
autos no juízo federal!
Veja que o caput estabelece a regra, e os incisos I e II trazem exceções a ela. Uma
dessas exceções diz respeito às ações de insolvência civil.
Deste modo, mesmo se intervier União, suas empresas públicas, entidades autárquicas
e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, os autos NÃO serão
remetidos ao juízo federal se for caso de ação de insolvência civil!
GABARITO: D
51) No que diz respeito à competência interna no Código de Processo Civil, julgue as
afirmativas a seguir como verdadeiras ou falsas.
A) V-V-V-F
B) V-F-F-V
C) F-V-F-V
D) V-V-F-F
E) V-V-F-V
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COMENTÁRIOS:
A primeira afirmativa é VERDADEIRA, nos termos do §5º do art. 46. MUITA ATENÇÃO a
ele, visto que MUITO IMPORTANTE em provas da Advocacia Pública por tratar da
execução fiscal!
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Deste modo, a execução fiscal será proposta no foro de DOMICÍLIO DO RÉU, no de sua
RESIDÊNCIA ou no do LUGAR ONDE FOR ENCONTRADO!
GABARITO: A
COMENTÁRIOS:
E) CORRETA
A) INCORRETA
B) INCORRETA
A parte inicial está correta: o pedido de cooperação jurisdicional realmente deve ser
prontamente atendido. Contudo, ele PRESCINDE (=DISPENSA) de forma específica!
Veja o que dispõe o caput do art. 69 do CPC/2015:
C) INCORRETA
Art. 69 (...)
§ 3º O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado
entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos do Poder
Judiciário.
Deste modo, é sim possível pedido de cooperação judiciária entre órgãos judiciários de
diferentes ramos do Poder Judiciário.
D) INCORRETA
De fato, o pedido de cooperação jurisdicional pode ser executado como auxílio direto,
reunião ou apensamento de processos e prestação de informações. Contudo, veja que
o “apenas” tornou a assertiva incorreta, uma vez que pode ser executado de outras
formas também. Confira:
I - auxílio direto;
II - reunião ou apensamento de processos;
III - prestação de informações;
IV - atos concertados entre os juízes cooperantes.
GABARITO: E
Assunto: Representação
Categoria: Lei seca
Nível: Fácil
COMENTÁRIOS:
A questão trata do art. 75 do CPC/2015. Note que ele é MUITO cobrado em certames
da Advocacia Pública, como por exemplo, para Procurador Municipal de Senador
Canedo-GO (banca Itame, 2019), Procurador Jurídico de Bauru-SP e Procurador da
FAPESP (banca VUNESP, ambos em 2018), Procurador de São José dos Campos-SP
(banca VUNESP, 2017).
D) CORRETA
Nos termos do art. 75, VI, do CPC/15, as autarquias serão representadas em juízo,
ativa e passivamente, por quem a lei do ente federado designar.
A) INCORRETA
B) INCORRETA
Nos termos do art. 75, VI, do CPC/15, as autarquias são representadas em juízo POR
QUEM A LEI DO ENTE FEDERADO DESIGNAR.
C) INCORRETA
Nos termos do art. 75, VI, do CPC/15, as autarquias são representadas em juízo POR
QUEM A LEI DO ENTE FEDERADO DESIGNAR.
E) INCORRETA
Nos termos do art. 75, VI, do CPC/15, as autarquias são representadas em juízo POR
QUEM A LEI DO ENTE FEDERADO DESIGNAR.
(...)
III - o Município, por seu prefeito ou procurador;
GABARITO: D
54) A respeito da Lei nº 7.347 de 1985 (Lei da Ação Civil Pública) e do entendimento
dos Tribunais Superiores, assinale a assertiva correta.
COMENTÁRIOS:
A questão trata da Lei nº 7.347 de 1985 (Lei da Ação Civil Pública). Vamos abordar
alguns de seus prazos, bem como o entendimento do Superior Tribunal de Justiça a
seu respeito.
Por último, como será demonstrado no item “D”, o conhecimento da Lei também é
necessário para fundamentar provas discursivas.
C) CORRETA
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Isso porque o STJ tem entendimento no sentido de que, em sede de ação civil pública,
a condenação do Ministério Público ao pagamento de honorários advocatícios
somente é cabível na hipótese de comprovada e inequívoca má-fé do Parquet.
A) INCORRETA
Nos termos do art. 17 da Lei da ACP, a condenação será SOLIDÁRIA, senão vejamos:
B) INCORRETA
D) INCORRETA
Conforme dispõe o art. 5º, V, a), a associação deve estar constituída há pelo menos 1
ANO nos termos da lei civil, não 2 anos. Confira:
Veja que bastava esse conhecimento para assinalar a assertiva como incorreta.
Contudo, é importante ter atenção ao disposto no §4º do art. 5º, uma vez que o
requisito da pré-constituição pode ser dispensado pelo juiz quando haja manifesto
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Sendo assim, neste caso, mesmo a ACP tendo sido proposta por associação com
menos de 1 ano, ela pode ser julgada.
E) INCORRETA
Deste modo, não há que se falar em titularidade exclusiva do Ministério Público. Veja:
Art. 5. (...)
§ 3° Em caso de desistência infundada ou abandono da ação
por associação legitimada, o Ministério Público ou outro
legitimado assumirá a titularidade ativa.
GABARITO: C
55) O Código de Processo Civil dispõe que o autor que residir fora do Brasil ou deixar
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Assinale a correta:
COMENTÁRIOS:
D) CORRETA
O item (I) está correto, uma vez que o caput do art. 83 do CPC/2015 dispõe que a
necessidade de prestação de caução é aplicável tanto ao autor brasileiro ou
estrangeiro, senão vejamos:
assegurem o pagamento.
§ 1º Não se exigirá a caução de que trata o caput :
I - quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado
internacional de que o Brasil faz parte;
II - na execução fundada em título extrajudicial e no
cumprimento de sentença;
III - na reconvenção.
§ 2º Verificando-se no trâmite do processo que se desfalcou a
garantia, poderá o interessado exigir reforço da caução,
justificando seu pedido com a indicação da depreciação do bem
dado em garantia e a importância do reforço que pretende
obter.
O item (II) está correto, uma vez que a sua parte inicial é a reprodução do teor do art.
83, §1º, I (grifado acima), e a parte final é o que dispõe o Enunciado nº 4 da 1ª Jornada
de Direito Processual Civil do CJF. Confira:
O item (III) também está correto, visto que se trata do disposto no art. 83, §1º, II
(grifado acima).
Deste modo, não é preciso que o autor preste caução no cumprimento de sentença.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS:
D) INCORRETA.
Note que a questão pede a alternativa INCORRETA, sendo a “D” o nosso gabarito.
Isso porque contraria o teor do enunciado 11 da Jornada de Direito Processual Civil,
senão vejamos:
Para relembrar:
A) CORRETA.
B) CORRETA.
C) CORRETA.
E) CORRETA.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
O caput do art. 138 prevê alguns requisitos objetivos para a intervenção do amicus
curiae, vejamos:
Veja que o próprio caput do art. 138 já dispõe que os requisitos objetivos são
alternativos ao utilizar o “ou”. De qualquer forma, o enunciado não deixa qualquer
dúvida.
B) INCORRETA.
C) INCORRETA.
D) INCORRETA.
E) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, uma vez que a intervenção do amicus curiae É SIM CABÍVEL
no mandado de injunção, conforme enunciado 12 da I Jornada de Direito Processual
Civil do CJF:
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GABARITO: A
DIREITO DO TRABALHO
COMENTÁRIOS:
Pessoal, não tem como fugir das súmulas e OJs do TST! A chance de ter pelo menos
uma questão na prova de direito do trabalho a seu respeito é IMENSA!
O que eu recomendaria: após resolver uma questão em que foi cobrada determinada
súmula ou OJ, sinalize no seu material (ex: com caneta preta para FCC, caneta
vermelha VUNESP, rosa CESPE). Uma semana antes do certame, ou até mesmo na
véspera, releia as súmulas e OJS cobradas pela banca. Elas são repetidas diversas
vezes!
SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHA
Vamos às assertivas.
E) CORRETA.
A) INCORRETA.
A alternativa está incorreta por contrariar a Súmula 212 do TST, senão vejamos:
B) INCORRETA.
CF/88:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de
outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no
mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
C) INCORRETA.
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D) INCORRETA.
GABARITO: E
A) na mesma semana.
B) no mesmo mês.
C) no mesmo semestre.
D) no mesmo ano.
E) a qualquer tempo.
COMENTÁRIOS:
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O art. 59 da CLT sofreu alterações pela Reforma Trabalhista. A questão trata do seu
§6º, que não possuía previsão anterior.
B) CORRETA.
O art. 59, §6º traz a possibilidade de compensação, no mesmo mês, por meio de
acordo individual, escrito ou tácito. Confira:
A) INCORRETA.
C) INCORRETA.
Também está incorreta, visto que no caso a compensação deve ocorrer NO MESMO
MÊS, conforme exposta na “B”.
D) INCORRETA.
Assertiva incorreta, visto que a compensação deve ser NO MESMO MÊS, como
exposto na “B”.
E) INCORRETA.
GABARITO: B
COMENTÁRIOS:
Vamos às assertivas.
D) CORRETA.
Lembre-se de que, nos termos do art. 37, II, da Constituição Federal, a investidura de
cargo ou emprego público depende de aprovação em concurso público, vejamos:
Constituição Federal:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos
brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei,
assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas
e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo
ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
(...)
SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHA
Além disso, conforme o §2º do mesmo artigo (colacionado acima), caso a investidura
ocorra sem aprovação prévia em concurso público, o ato será NULO.
Diante disso, surge a dúvida: o que acontecerá com servidor público contratado APÓS
a CF/1988 SEM ter sido por meio de aprovação em concurso público?
Como vimos na Constituição Federal, o contrato será considerado nulo. Resta saber se
ele teria algum direito, o que é respondido pela súmula 363 do TST. Confira:
Deste modo, a assertiva está correta, uma vez que ele terá direito apenas ao saldo de
salário e aos valores referentes aos depósitos do FGTS.
A) INCORRETA.
Conforme explicado na assertiva “D”, terá direito apenas ao saldo de salário e aos
valores referentes aos depósitos do FGTS.
B) INCORRETA.
Conforme explicado na assertiva “D”, terá direito apenas ao saldo de salário e aos
valores referentes aos depósitos do FGTS.
C) INCORRETA.
Conforme explicado na assertiva “D”, terá direito apenas ao saldo de salário e aos
valores referentes aos depósitos do FGTS.
E) INCORRETA.
Veja que o contrato realmente é nulo, uma vez que, nos termos do art. 37, II, §2º, da
Constituição Federal, a investidura em cargo ou emprego público depende de
aprovação prévia em concurso público, e a sua não observância implica nulidade do
ato, senão vejamos:
Constituição Federal:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos
brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei,
assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas
e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo
ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
(...)
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III
implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade
responsável, nos termos da lei.
Contudo, conforme vimos na súmula 363 do TST, a pessoa terá direito ao saldo de
salário e ao FGTS.
GABARITO: D
61) Imagine que Maria, sem saber que havia câmeras, praticava atos libidinosos nas
dependências do estabelecimento do empregador. A respeito do caso apresentado,
assinale a alternativa correta.
A) O ato de Maria é hipótese de indisciplina, que constitui justa causa para rescisão
do contrato de trabalho pelo empregador.
B) O ato de Maria é hipótese de insubordinação, que constitui justa causa para
rescisão do contrato de trabalho pelo empregador.
C) Apesar de ser considerado ato de indisciplina, a Consolidação das Leis do Trabalho
não é expressa quanto à possibilidade de rescisão por justa causa na hipótese.
D) O ato de Maria é hipótese de incontinência, que constitui justa causa para rescisão
do contrato de trabalho pelo empregador.
E) O ato de Maria é hipótese de desídia no desempenho das respectivas funções.
COMENTÁRIOS:
O art. 482 da CLT traz hipóteses que constituem justa causa para rescisão do contrato
de trabalho pelo empregador. Ressalto que os examinadores gostam de cobrar a
diferença entre elas, por exemplo, a diferença de indisciplina e insubordinação.
Vamos às assertivas.
D) CORRETA.
Inicialmente, veja que a incontinência de conduta está elencada como justa causa para
rescisão do contrato de trabalho pelo empregador, nos termos do art. 482, b, da CLT:
A incontinência de conduta está atrelada à falta de cunho sexual, uma conduta imoral
sexual. Por exemplo: empregado flagrado praticando atos libidinosos dentro da
empresa (caso de Maria), ou acessando sites pornográficos.
A) INCORRETA.
Inicialmente, veja que a indisciplina realmente configura justa causa para rescisão do
contrato de trabalho pelo empregador, nos termos do art. 482, h, da CLT:
B) INCORRETA.
Inicialmente, veja que a insubordinação realmente configura justa causa para rescisão
do contrato de trabalho pelo empregador, nos termos do art. 482, h, da CLT:
C) INCORRETA.
Ademais, a CLT é sim expressa quanto à possibilidade de rescisão por justa causa na
hipótese de indisciplina, nos termos do art. 482, h:
E) INCORRETA.
Inicialmente, veja que a desídia realmente configura justa causa para rescisão do
contrato de trabalho pelo empregador, nos termos do art. 482, e, da CLT:
GABARITO: D
A) 5 anos.
B) 3 anos.
C) 2 anos.
D) 1 ano.
E) Nenhuma das alternativas, uma vez que não há prescrição intercorrente no
processo do trabalho.
COMENTÁRIOS:
Ressalto que esse conhecimento foi objeto de cobrança nos certames para Procurador
do Estado de Pernambuco e para Procurador do Município de Campo Grande-MS,
realizados em 2018 e 2019, respectivamente, pela banca CESPE.
C) CORRETA.
A) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, uma vez que nos termos do art. 11-A da CLT o prazo é de 2
anos, conforme “COMENTÁRIOS”.
B) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, uma vez que nos termos do art. 11-A da CLT o prazo é de 2
anos, conforme “COMENTÁRIOS”.
D) INCORRETA.
A assertiva está incorreta, uma vez que nos termos do art. 11-A da CLT o prazo é de 2
anos, conforme “COMENTÁRIOS”.
E) INCORRETA.
GABARITO: C
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COMENTÁRIOS:
E) CORRETA.
Repare, ainda, que o §3º do art. 11 da CLT foi inserido pela Reforma Trabalhista.
A) INCORRETA.
A assertiva contraria o art. 11, §3º da CLT, uma vez que a interrupção ocorrerá pelo
ajuizamento da reclamação trabalhista MESMO QUE EM JUÍZO INCOMPETENTE,
conforme colacionado na alternativa “E”.
B) INCORRETA.
A assertiva contraria o art. 11, §3º da CLT, uma vez que a interrupção ocorrerá pelo
ajuizamento da reclamação trabalhista MESMO QUE EM JUÍZO INCOMPETENTE, e
AINDA QUE venha a ser extinta sem resolução de mérito, veja:
Art. 11 (...)
§ 3o A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo
ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo
incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução
do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos
idênticos. (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
C) INCORRETA.
A assertiva contraria o art. 11, §3º da CLT, uma vez que a interrupção ocorrerá pelo
ajuizamento da reclamação trabalhista MESMO QUE EM JUÍZO INCOMPETENTE, ainda
que venha a ser extinta sem resolução de mérito, produzindo efeitos APENAS EM
RELAÇÃO AOS PEDIDOS IDÊNTICOS, veja:
Art. 11 (...)
§ 3o A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo
ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo
incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução
do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos
idênticos. (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
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D) INCORRETA.
A assertiva contraria o art. 11, §3º da CLT, uma vez que a interrupção ocorrerá pelo
ajuizamento da reclamação trabalhista ainda que venha a ser extinta sem resolução
de mérito, veja:
Art. 11 (...)
§ 3o A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo
ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo
incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução
do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos
idênticos. (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
GABARITO: E
COMENTÁRIOS:
O caso concreto foi o seguinte: executivo de uma grande empresa (em nossa questão,
“Gabriel”) tinha contrato de trabalho com cláusula de “não competição” no sentido de
que, após a rescisão contratual, deveria passar 12 meses sem prestar serviços a
empresas concorrentes.
Contudo, após pedir demissão, iniciou tratativas com empresa concorrente, tendo a
sua ex empregadora (na nossa questão, “empresa M”) descoberto e realizado pedido
em sede de tutela antecipada em caráter antecedente para que o ex empregado
(“Gabriel”) cumprisse a cláusula e não prestasse serviço a concorrentes por 12 meses.
Como o seu pedido foi rejeitado, impetrou mandado de segurança com pedido de
liminar, tendo obtido sucesso.
Deste modo, pugnou pela concessão de liminar em habeas corpus para ser autorizado
a exercer livremente a sua profissão, para qualquer empregador e em qualquer
localidade, conforme a sua livre escolha.
Ele se impôs, em razão das suas condições subjetivas, um dever de abstenção, sendo
compensado por isso.
B) CORRETA.
A) INCORRETA.
Contudo, erra a alternativa ao dispor que o caso concreto aborda direito à liberdade
de locomoção de forma primária. Isso porque, conforme explicado em
“COMENTÁRIOS”, o direito à locomoção é apresentado apenas em sua forma
secundária, representado pela prerrogativa individual do trabalhador de prestar
serviços para quem e onde bem entender.
C) INCORRETA.
Veja, ainda, que não há que se falar em impedimento de exercício da profissão, uma
vez que a decisão impede apenas que o trabalhador preste serviços a empresas
concorrentes, o que já estava previsto na cláusula contratual.
D) INCORRETA.
Ao contrário do que dispõe a assertiva, o habeas corpus é INCABÍVEL no caso, uma vez
que o direito à liberdade de locomoção é abordado de forma SECUNDÁRIA, conforme
explicado em “COMENTÁRIOS”.
E) INCORRETA.
GABARITO: B
Assinale a correta.
Nível: Fácil
COMENTÁRIOS:
A questão busca recordar o §14 do art. 896 da CLT, uma vez que foi incluído pela
Reforma Trabalhista. Ressalto que o seu conhecimento foi necessário em uma das
questões do certame para Procurador do Município de Caruaru-PE, realizado em 2018
pela banca FCC.
Vamos a ele:
I- CORRETA.
Nos termos do art. 896, §14 da CLT, colacionado acima, a ausência de qualquer
pressuposto intrínseco de admissibilidade configura hipótese em que o relator do
recurso de revista poderá denegar-lhe seguimento, em decisão monocrática.
II – CORRETA.
A (II) também está correta. Veja que intempestividade é uma das hipóteses previstas
no §14 do art. 896 da CLT.
III- CORRETA.
A (III) também está correta. Nos termos do art. 896, §14, da CLT, colacionado acima, a
ausência de qualquer pressuposto extrínseco de admissibilidade configura hipótese em
que o relator do recurso de revista poderá denegar-lhe seguimento, em decisão
monocrática.
GABARITO: E
É possível afirmar que é (são) aplicável (is) aos processos iniciados antes de 11 de
novembro de 2017 (data em que entrou em vigor a Lei nº 13.467/2017, ou
“Reforma Trabalhista”):
A) Apenas a I.
B) Apenas I e II.
C) Apenas I e III.
D) I, II e III.
E) Nenhuma.
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COMENTÁRIOS:
Vamos às assertivas:
A assertiva (I) reproduz o conteúdo do caput do art. 790-B da CLT. Conforme previsto
no art. 5º da IN nº 41/2018 colacionado acima, ele NÃO é aplicável aos processos
iniciados antes da entrada em vigor da Reforma Trabalhista.
A assertiva (II) reproduz o conteúdo do §2º do art. 790-B da CLT. Conforme previsto no
art. 5º da IN nº 41/2018 colacionado acima, ele NÃO é aplicável aos processos
iniciados antes da entrada em vigor da Reforma Trabalhista.
A assertiva (IIII) reproduz o conteúdo do §3º do art. 790-B da CLT. Conforme previsto
no art. 5º da IN nº 41/2018 colacionado acima, ele NÃO é aplicável aos processos
iniciados antes da entrada em vigor da Reforma Trabalhista.
Sendo assim, a “E” está correta, pois as assertivas I, II e III NÃO são aplicáveis aos
processos iniciados antes da entrada em vigor da Reforma Trabalhista.
GABARITO: E
A) agravo interno.
B) embargos infringentes.
C) recurso de revista.
D) agravo de petição.
E) nenhum recurso, uma vez que não é cabível recurso de imediato.
COMENTÁRIOS:
D) CORRETA.
Nos termos do art. 855-A, §1º, II, colacionado em “COMENTÁRIOS” acima, é cabível o
AGRAVO DE PETIÇÃO.
A) INCORRETA.
Veja que nos termos do art. 855, §1º, II, da CLT é cabível AGRAVO DE PETIÇÃO, e não
agravo interno.
B) INCORRETA.
Assertiva incorreta.
Nos termos do art. 855-A, §1º, II, colacionado em “COMENTÁRIOS” acima, é cabível o
AGRAVO DE PETIÇÃO.
C) INCORRETA.
Assertiva incorreta.
E) INCORRETA.
Ao contrário do que dispõe a assertiva, é sim cabível AGRAVO DE PETIÇÃO, nos termos
do art. 855-A, §1º, II, colacionado em “COMENTÁRIOS”.
Note que não cabe recurso imediato em caso de incidente na fase de COGNIÇÃO.
GABARITO: D
DIREITO URBANÍSTICO
68) No que diz respeito aos instrumentos da política urbana do Estatuto da Cidade,
assinale a alternativa que não prevê um instituto jurídico e político.
C) Referendo popular.
D) Estudo prévio de impacto ambiental.
E) Assistência técnica e jurídica gratuita para grupos menos favorecidos.
COMENTÁRIOS:
Fique muito atento ao estudar o art. 4º do Estatuto da Cidade, que é um dos cernes na
lei e lista os instrumentos da política urbana. É preciso diferenciar os tipos de
instrumentos, que são frequentemente misturados. Apesar de muitos serem intuitivos,
alguns podem gerar confusão na classificação.
a) desapropriação;
b) servidão administrativa;
c) limitações administrativas;
d) tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano;
e) instituição de unidades de conservação;
f) instituição de zonas especiais de interesse social;
g) concessão de direito real de uso;
h) concessão de uso especial para fins de moradia
i) parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;
j) usucapião especial de imóvel urbano;
l) direito de superfície;
m) direito de preempção;
n) outorga onerosa do direito de construir e de alteração de
uso;
o) transferência do direito de construir;
p) operações urbanas consorciadas;
q) regularização fundiária;
r) assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e
grupos sociais menos favorecidos;
s) referendo popular e plebiscito;
t) demarcação urbanística para fins de regularização fundiária;
(Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)
u) legitimação de posse. (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)
A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
C) INCORRETA.
D) CORRETA.
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E) INCORRETA.
GABARITO: D
I- O Município enviará notificação para que o proprietário irregular para que cumpra
a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, a qual estará
dispensada de averbação no cartório de registro de imóveis.
II- O Município deverá conceder aos proprietários de empreendimentos de pequeno
porte a possibilidade de conclusão das obras em etapas.
III- O prazo para protocolo do projeto será de 2 anos.
IV- Caso seja descumprida a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização
compulsórios, o Município aplicará IPTU progressivo no tempo, cuja alíquota poderá
ser majorada até o máximo de 15%, após 5 anos consecutivos.
Qual das propostas está de acordo com o estabelecido pelo Estatuto da Cidade?
A) I e II, apenas.
B) I e IV, apenas.
C) II e IV, apenas.
D) II, III e IV, apenas.
E) III e IV, apenas.
COMENTÁRIOS:
A assertiva III é VERDADEIRA. Tal disposição seria possível, já que a lei veda prazo
inferior a 1 ano para protocolo do projeto.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
60
FRANCISCO, Ronaldo Vieira; GOLDFINGER, Fábio. Sinopses para concursos, vol. 44: direito urbanístico.
5. ed. Salvador: JusPodivm, 2020, p. 83.
SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHA
B) CORRETA.
Assim, é possível que imóveis com metragem superior a 250 m² sejam usucapidos
coletivamente. O que se exige é que a área total dividida pela quantidade de
possuidores seja inferior a 250 m².
C) INCORRETA.
D) INCORRETA.
61
FRANCISCO; GOLDFINGER. Op. cit., p. 86.
SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHA
E) INCORRETA.
GABARITO: B
A) V, V, V, F, F, F.
B) V, F, V, F, F, V.
C) V, V, F, F, V, V.
D) F, V, F, V, F, F.
E) V, V, V, V, V, F.
COMENTÁRIOS:
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O art. 18 da Lei nº 6.766/79 traz rol de documentos que devem estar presentes na
submissão do projeto de loteamento ao registro imobiliário:
A assertiva VI também é FALSA. Para ações pessoais, a certidão deve cobrir período de
10 anos. (inciso IV, “b”).
Sequência: V, V, V, F, F, F.
GABARITO: A
72) No que diz respeito aos loteamentos, a Lei nº 6.766/79 dispõe que
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
Errado. Para que o Estado discipline a aprovação, a área deve ser de limítrofe entre
Municípios, e não entre Estados:
B) INCORRETA.
C) INCORRETA.
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A destinação dos espaços livres de uso comum não pode, em regra, ser alterada pelo
loteador.
D) INCORRETA.
E) CORRETA.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
B) CORRETA.
Não misture. A área loteada total pode se espalhar por mais de uma circunscrição, mas
cada lote deve pertencer a uma única circunscrição.
C) INCORRETA.
D) INCORRETA.
E) INCORRETA.
GABARITO: B
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
C) INCORRETA.
D) INCORRETA.
E) CORRETA.
Essa alternativa não está em conformidade com a lei. Não há a exigência, para Reurb,
que a associação funcione há pelo menos 1 ano – elas precisam apenas da pertinência
temática (inciso II). O restante da alternativa não possui incorreções.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
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B) CORRETA.
C) CORRETA.
A demarcação urbanística pode envolver áreas de domínio público. Veja o art. 19, § 2º:
D) CORRETA.
E) INCORRETA.
É o gabarito. A ausência de demarcação urbanística não impede a Reurb. Art. 19, § 3º:
GABARITO: E
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
A arrecadação de bem vago é instituto jurídico da Reurb (art. 15, inciso IV).
B) INCORRETA.
C) INCORRETA.
D) CORRETA.
E) INCORRETA.
GABARITO: D
DIREITO FINANCEIRO
A) os débitos de tesouraria.
B) os depósitos.
C) os serviços da dívida a pagar.
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COMENTÁRIOS:
Empréstimos
quanto à
temporalidade
Perpétuos Temporários
62
LEITE, Harrison. Manual de Direito Financeiro. 5. ed. rev. atual e ampl. Salvador: Juspodivm, 2016, p.
383-385.
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A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
C) INCORRETA.
D) INCORRETA.
E) CORRETA.
Não está no rol legal de dívida flutuante. Constitui dívida consolidada quando o
empréstimo for de longo prazo (art. 98, caput).
GABARITO: E
A) Imediatamente após a promulgação da LOA e com base nos limites nela fixados, o
Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada
unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.
B) A programação da despesa orçamentária não levará em conta as operações
extraorçamentárias.
C) A fixação das cotas tem como objetivo assegurar às unidades orçamentárias, em
tempo útil a soma de recursos necessários e suficientes a melhor execução do seu
programa anual de trabalho.
D) As cotas trimestrais somente poderão ser alteradas durante o exercício se
observado, simultaneamente, o comportamento da execução orçamentária.
E) A programação da despesa orçamentária levará em conta os créditos adicionais.
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
B) INCORRETA.
C) CORRETA.
D) CORRETA.
E) CORRETA.
GABARITO: B
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
C) INCORRETA.
SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHA
A subvenção social pode ser calculada com base nos serviços efetivamente prestados
ou naqueles apenas postos à disposição do interessado:
D) CORRETA.
E) INCORRETA.
Intuitivamente, veda-se que a subvenção social possa ser dada para instituições sem
condições de funcionamento satisfatórias:
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GABARITO: D
COMENTÁRIOS:
63
Op. cit., p. 398-399.
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A) INCORRETA.
Ainda que exista cláusula de reversão, a vedação subsiste. Apenas para reduzir a dívida
mobiliária o Tesouro Nacional pode adquirir títulos da dívida pública federal do BC.
B) INCORRETA.
C) CORRETA.
D) INCORRETA.
E) INCORRETA.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
Relembremos, quanto à parte final do parágrafo, que essa lei deve ser nacional,
elaborada pela União. O Estado não possui competência para prever as exceções ao
depósito em instituições financeiras oficiais (ADI 3578):
B) CORRETA.
C) INCORRETA.
D) CORRETA.
E) CORRETA.
GABARITO: C
82) Devido a forte crise financeira, deseja conceder benefício tributário para um
grupo empresarial da área têxtil. Para tanto, fará uma renúncia de receitas, a qual
espera ser oportuna para frear a situação emergencial.
I. O Município poderá apresentar medidas de compensação por meio do aumento de
receita, proveniente da ampliação da base de cálculo de outro tributo, como o IPTU.
II. O Município deverá, obrigatoriamente, demonstrar que a renúncia foi considerada
na estimativa de receita da LOA.
III. O Município deverá, obrigatoriamente, apresentar estimativa do impacto
orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos 2
seguintes.
64
LEITE, Harrison. Op. cit., p. 113-115.
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A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) II, IV e V, apenas.
D) I, III, IV e V, apenas.
E) II, III, IV e V, apenas.
COMENTÁRIOS:
Se fôssemos fazer uma pesquisa dos artigos mais importantes do Direito Financeiro, o
art. 14 da LRF fatalmente estaria entre os primeiros colocados. É a norma que trata dos
limites para a renúncia de receita.
1ª opção
I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi
considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na
forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados
fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes
orçamentárias;
2ª opção
II - estar acompanhada de medidas de compensação, no
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Por sua vez, as assertivas II e IV são FALSAS. Não há, necessariamente, essa
obrigatoriedade. Caso promova medidas de compensação, o Município estará
dispensado da demonstração de que a renúncia foi considerada na estimativa de
receita da LOA e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo
próprio da LDO.
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GABARITO: B
A) tanto o RGF como o RREO são instrumentos de transparência da gestão fiscal, mas
apenas o RGF apresenta versão simplificada.
B) o RREO será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos da Administração e será
publicado até 30 após o encerramento de cada bimestre.
C) o RREO referente ao último bimestre do exercício será acompanhado também de
demonstrativos da variação patrimonial.
D) o RGF será composto de balanço orçamentário, que especificará, por categoria
econômica, as receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a
previsão atualizada.
E) o RGF dos Municípios com população inferior a 200 mil habitantes pode ser
divulgado semestralmente.
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
A incorreção aqui é sutil, mas é uma das distinções básicas entre o RGF e o RREO.
Sobre o RREO, a LRF:
É dizer: o RREO abrangerá todos os Poderes, o MP e o TC, mas é elaborado pelo Poder
Executivo. De outra banda, o RGF é assinado por cada um dos titulares de Poderes ou
órgãos.
C) CORRETA.
D) INCORRETA.
E) INCORRETA.
São os Municípios com menos de 50 mil habitantes que possuem essa faculdade:
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GABARITO: C
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
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É o que dispõe a CRFB, no seu art. 71. Nunca negligenciem a leitura seca da
Constituição, mesmo os dispositivos que aparentemente são desimportantes!
B) INCORRETA.
65
PASCOAL, Valdecir Fernandes. Direito financeiro e controle. 9. ed. rev. e atual. São Paulo: MÉTODO,
2015, p. 159.
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TC
Ilegalidade
sanável
Assina prazo
Não atendido
Ato Contrato
administrativo administrativo
TC comunica
TC susta o ato
ao Legislativo
Comunica ao 90 dias de
Legislativo omissão
TC decide a
respeito
C) INCORRETA.
D) INCORRETA.
Incorreto. O STF entendeu a favor do poder geral de cautela do TC. Explicando Márcio
André Lopes Cavalcante: “Como o TCU pode determinar que o BNDES anule o contrato
de confissão de dívida, isso significa que o TCU também possui o poder geral de
cautela de impor a suspensão dos repasses mensais decorrentes dessa avença, como
forma de assegurar o próprio resultado útil da futura manifestação da Corte de
Contas”67.
E) INCORRETA.
66
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O TCU (e não o TCDF) é o órgão competente para fiscalizar os
recursos decorrentes do Fundo Constitucional do Distrito Federal. Buscador Dizer o Direito, Manaus.
Disponível em: <https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/349f36aa789
af083b8e26839bd498af9>. Acesso em: 20/06/2020.
67
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Suspensão de pagamentos que estão sendo realizados com base
em contrato investigado em tomada de contas. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/7edcfb2d8f6a659ef4cd1e6c9b6d7
079>. Acesso em: 20/06/2020.
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Caso as contas não sejam apresentadas ao Congresso Nacional (dentro de 60 dias após
abertura da sessão legislativa), cabe à Câmara dos Deputados fazer a tomada de
contas:
A função do TC, nos termos da CRFB, é apenas “apreciar” as contas mediante parecer
prévio a ser elaborado em 60 dias.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
Errado. Segundo o art. 166, § 17, da CRFB (redação dada pela EC nº 100/2019):
C) INCORRETA.
D) CORRETA.
E) INCORRETA.
GABARITO: D
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DIREITO EMPRESARIAL
COMENTÁRIOS:
Explica André Santa Cruz68 que o termo “sociedades não personificadas” é impróprio,
já que não se pode admitir uma sociedade sem personalidade jurídica.
68
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial: volume único. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2020.
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Vale reforçar, para encerrar essa introdução, que as sociedades não personificadas,
embora estejam disciplinadas na parte do CC referente às sociedades empresárias,
podem eventualmente desenvolver atividades não empresariais. Ou seja, podem ser
sociedades simples ou empresárias.
A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
C) CORRETA.
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D) INCORRETA.
É possível a existência de pacto limitativo de poderes, desde que expresso:
E) INCORRETA.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
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B) INCORRETA.
C) CORRETA.
D) INCORRETA.
E) INCORRETA.
GABARITO: C
88) Com base nas disposições do Código Civil sobre a administração e o conselho
fiscal da sociedade limitada, marque a alternativa correta.
COMENTÁRIOS:
A) CORRETA.
B) INCORRETA.
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C) INCORRETA.
D) INCORRETA.
O conselho fiscal da limitada é composto por 3 ou mais membros, além dos suplentes.
Além disso, a assembleia de eleição é anual, e não semestral.
E) INCORRETA.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
B) CORRETA.
As seguradoras não podem ser sujeitos passivos do pedido de falência. Veja o art. 2º
da Lei nº 11.101/05:
69
Op. cit.
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C) INCORRETA.
D) INCORRETA.
E) INCORRETA.
As ações que demandam quantia ilíquida não são suspensas; sequer são atraídas para
o juízo de falência:
GABARITO: B
COMENTÁRIOS:
Antes das alternativas, vamos aos conceitos básicos exigidos. Santa Cruz classifica
como contratos bancários o depósito bancário, o mútuo bancário, o desconto bancário
e o contrato de abertura de crédito. A alienação fiduciária em garantia, o leasing, a
factoring e o cartão de crédito são considerados contratos bancários impróprios.
70
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Op. cit.
71
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Nova Súmula 564 do STJ comentada. Disponível em:
<https://www.dizerodireito.com.br/2016/03/nova-sumula-564-do-stj-comentada.html>.
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72
Fonte: ABEL – Associação Brasileira de Empresas de Leasing
(http://www.leasingabel.com.br/perguntas-e-respostas/12-o-que-e-vrg/).
73
STJ no REsp 249.340/SP: No contrato de leasing, o “valor residual” é o preço contratual estipulado
para o exercício da opção de compra, enquanto o ”valor residual garantido” é obrigação assumida pelo
arrendatário, quando da contratação do arrendamento mercantil, no sentido de garantir que o
arrendador receba, ao final do contrato, a quantia mínima final de liquidação do negócio, em caso de o
arrendatário optar por não exercer seu direito de compra e, também, não desejar que o contrato seja
prorrogado.
74
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Op. cit.
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valores das compras diretamente da operadora. Esta, por sua vez, cobra dos
clientes, mensalmente, o valor de todas as suas compras realizadas num
determinado período. Chama-se cartão de crédito, então, o documento por
meio do qual o cliente realiza a compra, apresentando-o ao estabelecimento
comercial cadastrado. Do que foi exposto, pode-se então distinguir três
relações jurídicas distintas numa operação com cartão de crédito: (i) a da
operadora com o seu cliente; (ii) a do cliente com o estabelecimento comercial;
(iii) a do estabelecimento comercial com a operadora75.
A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
Essa alternativa foi cobrada na prova da PGE-SE, de 2017 e é falsa. Sobre as cláusulas
típicas do contrato de factoring, expõe Santa Cruz:
75
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Op. cit.
76
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Op. cit.
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C) INCORRETA.
Como visto, trata-se do leasing financeiro, e não do lease back. É a modalidade clássica
de arrendamento mercantil, através da qual a arrendadora compra o bem que o
arrendatário deseja possuir.
D) INCORRETA.
E) CORRETA.
GABARITO: E
Nível: Difícil
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
O art. 51 da Lei nº 8.245/91 traz os requisitos cumulativos para que o locatário possa
exercer direito de renovação do contrato de locação de imóvel destinado ao comércio.
O prazo de exploração do comércio é de, no mínimo, 3 anos ininterruptos (inciso III):
B) INCORRETA.
C) INCORRETA.
O sócio sobrevivente precisa continuar no mesmo ramo comercial para que haja sub-
rogação do direito a renovação.
D) INCORRETA.
E) CORRETA.
GABARITO: E
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
A aposentadoria por idade do trabalhador rural é prevista no art. 201, § 7º, da CRFB,
sendo de 60 e 55 anos (homens e mulheres, respectivamente).
Observe que o inciso I acima é a regra geral; as idades para os trabalhadores rurais são
reduzidas. Isso também é previsto no art. 48, § 1º, da Lei nº 8.213/91:
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B) INCORRETA.
Uma das possibilidades de cômputo, para fins de aposentadoria por idade rural, é o
período como dirigente sindical eleito, desde que em organização da categoria de
trabalhadores rurais. Veja o inciso IV do§ 9º do art. 11 da Lei nº 8.213/91.
C) INCORRETA.
Errado. A lei autoriza que o exercício de atividade rural seja, também, descontínuo.
D) INCORRETA.
O art. 106 da mesma lei, alterado em 2019, traz o rol de documentos para
comprovação da atividade rural:
E) CORRETA.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
B) CORRETA.
C) INCORRETA.
D) INCORRETA.
E) INCORRETA.
GABARITO: B
A) A pessoa idosa que deseja receber o BPC-LOAS deve comprovar, entre outros
requisitos, possuir mais de 60 anos.
B) O recebimento de seguro-desemprego impede o recebimento do BPC-LOAS.
C) A pessoa com deficiência deverá provar impedimento de longo prazo com duração
mínima de 1 ano.
D) Para fins de concessão do BPC-LOAS, o conceito de pessoa com deficiência se
confunde necessariamente com a situação de incapacidade laborativa.
E) É constitucional a renda familiar mensal per capita inferior a um quarto do salário
mínimo como requisito obrigatório para concessão do BPC-LOAS.
COMENTÁRIOS:
78
CASTRO, Carlos Alberto Pereira; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário. 23. ed. Rio
de Janeiro: Forense, 2020.
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A) INCORRETA.
O BPC-LOAS é devido para idosos com 65 anos (não 60) ou pessoas com deficiência
que sejam carentes. As condições estão no art. 20 da LOAS:
B) CORRETA.
O art. 20, § 4º, da LOAS só autoriza como exceção os benefícios de assistência médica
e as pensões especiais indenizatórias.
C) INCORRETA.
D) INCORRETA.
E) INCORRETA.
O requisito econômico do BPC foi alvo de debate jurisprudencial. O art. 20, § 3º, I, fala
o seguinte:
Além disso, cumpre destacar que STJ fixou, em regime de recursos repetitivos, a
seguinte tese (Tema nº 185 – REsp 1.112.557/MG):
GABARITO: B
COMENTÁRIOS:
O GILRAT (antigo SAT) é uma das (muitas) contribuições a serem pagas pelas empresas
para o custeio da seguridade social. É um seguro obrigatório que se destina à
cobertura de eventos resultantes de acidente do trabalho. A Lei nº 8.212/91 fixa o
seguinte (o art. 202 do Regulamento da Previdência Social contém disposição similar):
79
Op. cit.
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Por fim, destaque-se que as alíquotas do GILRAT podem ser reduzidas ou aumentadas
por um multiplicador chamado Fator Acidentário de Prevenção (FAP), possibilitado
pela Lei nº 10.666/03:
GABARITO: D
COMENTÁRIOS:
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A) CORRETA.
Entretanto, aqueles que completaram 60 anos (ou 55 anos, desde que decorridos 15
anos da concessão) estão dispensados de novos exames:
B) INCORRETA.
O termo inicial da aposentadoria da invalidez não pode ser a data do laudo médico-
pericial. Explica Castro e Lazzari80 que:
80
Op. cit.
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C) INCORRETA.
D) INCORRETA.
Decorrente de
Data de início
transformação
do benefício Dia imediato ao da cessação do auxílio-doença
de auxílio-
de
doença
aposentadoria
Não Segurados 16º dia de Data de
por invalidez OU
decorrente de empregados afastamento entrada do
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E) INCORRETA.
GABARITO: A
A) Prescreve em 10 anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e
qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou
diferenças devidas pela Previdência Social.
B) O prazo de prescrição interrompe-se pela formulação de requerimento
administrativo e reinicia-se após a ciência da decisão administrativa final.
C) O juiz não poderá reconhecer de ofício a prescrição e a decadência em favor do
INSS.
D) O prazo de decadência do direito de revisão do cálculo de benefício previdenciário
é de 10 anos, contado do dia seguinte ao do recebimento da primeira prestação.
E) Segundo o STJ, o prazo decadencial para revisão de benefício originário não é
renovado na concessão de pensão por morte.
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
C) INCORRETA.
D) INCORRETA.
81
Op. cit.
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E) CORRETA.
Em outras palavras:
GABARITO: E
COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
82
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Em caso de revisão de pensão por morte mediante revisão da RMI
da aposentadoria que a originou o termo inicial do prazo decadencial para a ação é a data da concessão
da aposentadoria(benefício originário). Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/5a499f6e26313e19bd4049009bb
ed5bd>. Acesso em: 23/06/2020
SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHA
Com isso, foi editada a Lei nº 13.876/19, que alterou a Lei nº 5.010/66. Agora, o
julgamento de causas previdenciárias na Justiça Estadual é limitado aos casos em que
o domicílio do segurado seja em cidade localizada a mais de 70 km de município sede
de vara federal, e não 100 km.
B) INCORRETA.
C) INCORRETA.
D) CORRETA.
E) INCORRETA.
83
CASTRO, Carlos Alberto Pereira; LAZZARI, João Batista. Op. cit.
84
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Ação de pensão por morte na qual haverá reconhecimento de
união estável: justiça federal. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/a1f0cf94512f963e5ed4edd9af70e
2cc>. Acesso em: 23/06/2020
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GABARITO: D
Assunto: RPPS
Categoria: Lei seca
Nível: Médio
COMENTÁRIOS:
A questão pede a alternativa que não apresenta um critério a ser observado pelos
diversos RPPS. Vejamos a Lei nº 9.717/98:
85
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Acidente de trabalho atípico e competência da justiça estadual.
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/80c94c09453dfe07681fd
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A) INCORRETA.
B) CORRETA.
C) CORRETA.
D) CORRETA.
E) CORRETA.
GABARITO: A
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COMENTÁRIOS:
A) INCORRETA.
B) INCORRETA.
86
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É possível a ratificação da data de entrada do pedido de
aposentadoria no curso da ação judicial. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/8767bccb1ff4231a9962e3914f4f1
f8f>. Acesso em: 23/06/2020
SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHAIENY CARVALHO 11413135617 SSHA
C) INCORRETA.
D) CORRETA.
87
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O regulamento aplicável ao participante para fins de cálculo da
renda mensal inicial é aquele vigente no momento da implementação das condições de elegibilidade.
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/9e9a30b74c49d07d8150c8c83b1c
cf07>. Acesso em: 23/06/2020
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E) INCORRETA.
O fundamento é o art. 206, § 3º, IV, do Código Civil, já que não há prazo prescricional
específico para o caso na LC nº 109/01.
Com efeito, existe um prazo prescricional quinquenal na LC nº 109/01, mas ele não se
amolda à hipótese de uma demanda envolvendo a entidade e um terceiro, no
entender da Corte Cidadã.
88
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Prazo de 3 anos para pretensão de entidade de previdência
privada complementar de reaver verbas relativas a benefício indevidamente apropriadas por terceiro.
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em:
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/d74a214501c1c40b2c77e995082f
3587>. Acesso em: 23/06/2020
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