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Algoritmo Vetor-Distância
Neste algoritmo em uma região de cada roteador deve conter uma tabela
informando todas as possíveis rotas dentro desta região. A partir desta tabela o
algoritmo escolhe a melhor rota e o enlace que deve ser utilizado. Estas rotas
formam uma tabela. Cada uma destas rotas contém as seguintes informações:
● Endereço -> IP da rede;
● Roteador -> Próximo roteador da rota de destino;
● Interface -> O enlace utilizado para alcançar o próximo roteador da rota de
destino;
● Métrica -> Número indicando a distância da rota (0 a 15), sendo uma rota
com métrica 16 considerada uma rota infinita;
● Tempo -> Quando a rota foi atualizada pela última vez;
A Local 0
B Local 0
A 1 1
De D para Enlace Métrica
D Local 0
A 3 1
Agora que B e D atualizam suas tabelas, B transmite sua tabela para seus
vizinhos A, C e E. D faz o mesmo para A e E. A, ao receber a mensagem de B e D,
atualiza sua tabela, como podemos ver abaixo:
A Local 0
B 1 1
D 3 1
C Local 0
B 2 1
A 2 2
A Local 0
B 1 1
D 3 1
C 1 2
E 3 2
O tempo de convergência é muito importante para que a rede não fique por
muito tempo desatualizada. Para isso existem algumas implementações a respeito
de rotas muito grandes, por isso existem alguns algoritmos como Split Horizon With
Poisonous Reverse, Split Horizon, Triggered Update.
Os pacotes RIP são transmitidos através de UDP e IP, usando a porta 520 do
UDP tanto para transmissão quanto para recepção. Se uma rota não é atualizada
dentro de 180 segundos, sua distância é colocada em infinito e a entrada será mais
tarde removida das tabelas de roteamento.
3.1 Algoritmo
O SPF funciona de forma diferente ao vetor-distância, pois ele não tem uma
tabela com as melhores rotas, mas possui todos os links da rede. Cada rota contém
o identificador de interface, o número do enlace e a distância ou métrica. A partir
dessas informações os roteadores conseguem descobrir a melhor rota.
A tabela acima é a mesma utilizada para exemplificação do RIP. A cada
alteração em um enlace os nós conseguem perceber e assim “avisar os vizinhos”.
Para que os campos vizinhos possam distinguir se o aviso é atual ou não, é
passado um campo no pacote de maneira que este contém o número da mensagem
ou a hora da mudança. Quando um nó recebe uma mensagem é feita uma
verificação para ver se existe uma rota ou não. Caso essa rota exista, o número da
mensagem recebida é comparado com a rota da tabela e se o número da
mensagem recebida for maior a rota é substituída, caso contrário, a rota da tabela é
transmitida como uma nova mensagem, e caso os números forem iguais nada é
feito. Se não existir é feita a adição da mesma. Se os números forem iguais, nada é
feito. Este processo é chamado de Flooding.
O OSPF possui uma série de proteções contra alguns perigos como erros de
memória, falhas nos processos de flooding ou mesmo contra introdução voluntária
de informação enganosa. São elas:
● Os pacotes de descrição da tabela são enviados de forma segura;
● Cada entrada é protegida por um contador de tempo e é removida da tabela
se um pacote de atualização não chegar em um determinado tempo;
● Todas as entradas são protegidas por verificação de soma;
● As mensagens podem ser autenticadas;
● O processo de flooding inclui notificação de reconhecimento salto por salto.
Especificações do Protocolo
A imagem abaixo mostra o cabeçalho do protocolo OSPF (os números em
parênteses indicam o tamanho do campo em bytes).