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CITRAN ELETRÔNICA LTOA. KARISUL PANAMERICANA COMERCIAL IMPORTADORA LTOA.
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SR8ER A
ELETROnl[R Nº 252 - JANEIR0l1994

03 • Alarme Infravermelho Inteligente

32 • Seção do Leitor
26 • Informativo Industrial

28 • Notícias & Lançamentos


77 • Reparação Saber Eletrônica
(fichas de n·s 499 a 506)
81 • Guia de Compras Brasil
73 • Circuitos & Informações

$Ae.Ê.B•••••
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41 • 30 Relés de estado sólido

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47 • Ultra-Sensível chave de toque
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48 • Minuteria de encaixe
50 • Fonte fixa de 6 V / 9 V x 3 A
33 • Sintetizador Senoidal CMOS
52 • Projetos de Leitores
22 • Acionador Sequencial de 16 canais
74 • Sooster de UHF/ VHF

$~ªER
1··••••••••••••• •••••
êER\(I,Q,E••••
Hl I

57 • Videocassetes de 2, 3, 4 e 6 cabeças
66 • Práticas de Service 38 L SOA 2006 - Versátil amplificador de áudio
71 • Qual é o culpado? 17 • Melhorando' a recepção de TV
EDITORA SABER LTDA.
Diretores
Hélio Fittipaldi
Thereza Mozzato Ciampi Fittip.1ldi ~
Gerente Administrativo
Eduardo Anion

REVISTA SABER ELETRÔNICA


Diretor Responsável
Hélio Fittipaldi
Diretor Técnico
Newton C. Braga
Editor
A W. Franke
Conselho Editorial
Alfred W. Franke
Fausto P. Chennont
No mês de janeiro, precisamente há 30 anos, nascia a
Hélio Fittipaldi
João Antonio Zuffo Revista Eletrônica, produto da Etegil, que, anos depois, se trans-
José Fuentes Molinero Jr.
José Paulo Raoul formaria na Revista Saber Eletrônica, A Revista Eletrônica, de
Newton C. Braga cujo planejamento e realização tivemos a satisfação de partici-
Olímpio José Franco
Reinaldo Ramos par, foi uma evolução natural de um desejo de oferecer ao
Correspondente no Exterior público da época uma publicação que trouxesse informações que
Roberto Sadkoswski (rexas - USA) as outras não apresentassem. E tão bem preencheu as suas metas
Clóvis da Silva C1Stro (Bélgica)
Publicidade que rapidamente se tomou a preferida do público e assumiu uma
Maria da Glória Assir
liderança em criatividade, inovação, e, mesmo, em apresentação.
Fotografia A Editora Saber assumiu a continuidade da Revista em
Cerri
Fotolito 1976 e, com uma orientação editorial ligeiramente diferente
Studio Nippon (aumentando o número de montagens práticas), manteve essa
Impressão
W. RothSA
liderança até os dias de hoje. Com o nascimento da "irmã"
Eletrônica Total, voltada principalmente ao iniciante e hobista, a
Distribuição
Brasil: DlNAP Saber Eletrônica passou a dedicar-se de maneira crescente, ao
Portugal: Distribuidora Jardim Lda.
Consultoria de Marketing/Circulação
profissional de eletrônica, principalmente com os seus cadernos
CA'>ALE PRODUÇÓES COMERCIAIS
"Saber Service" e "Saber Projetos".
SABER ELETRONICA(lSSN - 0101 - 6717) é Esperamos continuar nossa série de acertos - que foi muito
uma publicação mensal da Editora Saber Ltda.
Redação, administração, publicidade e corres-
maior que nossos erros - e assim, preencher cada vez mais as
pondência: R. Jacinto José de Araújo, 315 - necessidades dos nossoS leitores e, de modo geral, dos que se
CEP 03087 - São Paulo - SP - BR.A'>IL-
Te!. (011) 296-5333. Matriculada de acordo com ocupam da eletrônica em nosso país.
a Lei de Imprensa sob n· 4764, livro A, no
5· Registro de Títulos e Documentos - SP.
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piso 2 oficina 4 - Buenos Aires - Argentina.
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MÉXICO
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cio Blanco, 435 AzcapotZillco - México - D.F.
Circulação: México e América Central
Associado da ANER - Associação Nacional
dos Editores de Revist.1S e da ANATEC - Asso-
ciaç.10 Naciolk1l eL1s Editoras de PLbliC<1çóes
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textos e ilustrações desta Revista, bem como a industrialização e/ou comercialização dos aparelhos ou idéias oriundas dos

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exdusivamente por cartas (NC do Departamento Técnico). São tomados todos os cuidados razoáveis na preparação do
conteúdo desta Revista, mas não assumimos a responsabilidade legal por eventuais erros, principalmete nas montagens,
pois tratam-se de projetos experimentais. Tampouco assumimos a responsabilidade por danos resultantes de imperícia do
montador. Caso haja enganos em texto ou desenhos, será publicada errata na primeira oportunidade. Preços e dados
ANER publicados em anúncios sáo por nós aceitos de boa fé, como corretos na data do fechamento da edição. Não assumimos a

ANATEC responsabilidade por alterações nos preços e na disponibilidade dos produtos ocorridas após o fechamento.
Não é um simples
alarme que apresenta-
mos neste artigo. As
sofisticações que a
eletrônica Introduz
numa residência,
tornando-a Inteligente,
Isto é, capaz de tomar
certas decisões em
função de fatos
ocorridos no seu
Interior e detectados
por sensores, também
Incorporam os sistemas
de segurança.
O circuito apresentado,
além de detectar a
presença de Intrusos
por meio de ralos
Infravermelhos, também
Inclui um simulador de
presença controlado
por sensores e um
circuito de pânico por
controle remoto.

Parte 1 Newton C. Braga

Fala-se muito hoje em dia na ção com diversos outros dispositivos ampliadas. Duas saídas serão com
"Casa Inteligente", que conteria um em sua casa e que a tornarão muito temporização própria, e as duas ou-
certo número de dispositivos eletrô- mais segura. tras biestáveis, com ciclo determina-
nicos interligados e que permitiriam a Como o interfaceamento destes do pelo simulador.
realização de certas operações inter- dispositivos pode seguir um controle Um sistema de pânico via rede
nas e externas de modo automático. central lógico, que inclusive pode ser permite disparar o alarme por dispo-
Podemos citar, por exemplo, a incor- feito por um microcomputador, não sitivos portáteis que serão conectados
poração de sistemas de iluminação será exagerado dizer que se trata de à rede de energia por onde se propa-
de emergência que seriam aciona- um sistema "inteligente", já que, em ga o sinal de comando.
dos somente se pessoas estiverem função de dados dos sensores, ele Este dispositivo é interessante
presentes num local e ele estiver es- pode tomar decisões pré-programa- num caso de assalto, pois uma uni-
curo, sistemas de abertura de portas das. dade deixada no banheiro (onde as
e registro de entrada de pessoas, O circuito prevê um sensoriamento pessoas podem ser trancadas) per-
gravação de conversas num saguão único por infravermelho que será fei- mite o disparo remoto do aparelho.
ou atendimento automático de telefo- to numa passagem principal, mas Temos ainda um sistema que
ne e de porta de entrada, e incluindo- serão previstas entradas para inter- mantém o alarme em funcionamento
se nesta rede o sistema de seguran- faceamento com outros alarmes, no caso do corte de energia da rede.
ça. como por exemplo o publicado na Uma bateria em carga constante é
O circuito que apresentamos ba- Revista nl! 240. usada para esta finalidade.
seia-se na detecção por infraverme- Temos também um simulador de Em suma, as diversas saídas e
lho, mas mais do que isso ele possui presença que no caso terá 4 saídas entradas permitem tanto a inibição
recursos que permitem sua interliga- programáveis, mas que podem ser do alarme por meio de comandos

SABER ELETRÔNICA N2 252/94 03


externos como também o controle de valor estará entre 2,2 nF e 10 nF, telefônico, acender uma luz, colocar
diversos dispositivos adicionais. caso em que as oscilações ficarão num sistema de alto-falantes uma
entre 5 kHz e 50 kHz tipicamente. gravação de alerta.
Características: O sinal emitido por este bloco é Paralelamente temos um ou mais
captado por um fotodiodo ligado a transmissores de pânico ou emergên-
• Tensão de alimentação: 110 / um circuito amplificador de alto ga- cia, ou ainda ligados a sensores re-
220 V c.a nho com base num duplo comparador motos que enviam sinais via rede de
• Tensão para o setor de baixa de tensão LM193 ou equivalente. Am- energia em freqüência entre 20 kHz
potência: 12 V (bateria) plificado, o sinal vai para a entrada e 100 kHz. Um dos transmissores é
• Alcance do sistema infravermelho: de um filtro PLL (bloco 11) que faz seu representado pelo bloco VI e pode
10m (tip) reconhecimento. ser usado numa situação de emer-
• Cargas máximas controladas: 10 A A sintonia deste bloco é feita em gência para disparar todo o sistema,
• Ciclo máximo do Simulador: 12 P, , e quando o sinal "atraca" a saída atuando sobre o monoestávellll.
horas (pino 8 do 567) vai ao nível baixo, O sinal que dispara o monoestável
• Temporização dos módulos: mantendo aceso LED,. do bloco 111 também dispara um
1 hora (máx) Nestas condições, devemos monoestável de tempo mais curto,
• Freqüência do controle remoto via posicionar o emissor e o receptor e representado pelo bloco VIII cuja fi-
rede: 20 kHz a 100 kHz ajustar P, para obter o acendimento nalidade é mudar o estado de um
• Número de sensores: ilimitado do LED, o que indica a operação da biestável (bloco IX) que tem por base
• Tipo de detecção no sistema proteção infravermelha. um 4013.
infravermelho: PLL Se um intruso cortar o feixe de Não usamos diretamente o pulso
• Tipo de detecção no sistema de infravermelho, o circuito "desatraca" do monoestávellongo para esta fina-
controle remoto: PLL e a saída do 567 vai momentanea- lidade para evitar o redisparo na des-
mente ao nível alto, saturando o tran- cida do pulso, depois da temporização
COMO FUNCIONA sistor Q" que por sua vez dispara o longa.
monoestável do bloco 111. O tempo Com o disparo, o biestável trava
Na figura 1 temos um diagrama deste bloco é ajustado em P2 e vai um relé e ao mesmo tempo realimenta
em blocos que representa nosso sis- determinar o toque de uma sirene o monoestável do bloco VIII de modo
tema de alarme infravermelho inteli- externa ou outro dispositivo que deva a impedir que ele aceite novo co-
gente. ser ativado. mando no caso de um novo pulso,
Começamos pelo bloco I, que con- Uma lâmpada de varanda ou mes- produzido, por exemplo, pela nova
siste num emissor infravermelho de mo um holofote pode ser acionado passagem do intruso na frente do
boa potência que tem um ciclo ativo paralelamente de modo a alertar a sensor.
pequeno de modo a se obter maior vizinhança também pela luz. O relé O biestável aciona então o bloco
rendimento. Este circuito é alimenta- usado neste bloco IV de acionamento X, que tem um relé capaz de ativar
do pela rede de energia, mas pode tem contatos para 10 A. uma carga externa que ficará a esco-
ser previsto um sistema que coloque Os contatos do relé também po- lha do usuário, com por exemplo um
uma bateria em ação no caso do cor- dem ser usados para ativar um siste, automatismo para a realização de de-
te de energia. ma que realize operações em se- terminado número de operações.
A freqüência deste circuito é fixa qüência (simulador), como por exem- Ao mesmo tempo o biestável ha-
e depende basicamente de C2 cujo plo: tocar a sirene, discar um número bilita um oscilador (astável) com base

ru

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EMISSOR
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VIA REDE

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I PÃNICO)

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I
SEQUENCI~

_ BATERIA

MODULO SIMULADOR
DE PRESENÇA ~
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E§5ENTRADAS
Fig. 1 - Diagrama em blocos do alarme.

04 SABER ELETRÔNICA NQ252/94


num 555 que é o c/ock do simulador MONTAGEM para o receptor, não sendo normal-
de presença (bloco XI). mente necessário nenhum sistema
Os sinais deste c/ock, cuja fre- Começamos por dar na figura 2 o óptico adicional.
qüência depende do ajuste de P4, diagrama da unidade transmissora de O próximo diagrama a ser apre-
atuam sobre o bloco XII, que é um infravermelhos, com sua fonte a par- sentado é do transmissor via rede,
seqüencial com base no circuito inte- tir da rede de energia. mostrado na figura 4. A disposição
grado 4017. A disposição dos componentes dos seus componentes numa placa
A rede formada por C16 e R16 ga- para esta unidade numa placa de cir- de circuito impresso é mostrada na
rantem que a contagem do 4017 no cuito impresso é mostrada na figura figura 5.
momento em que a alimentação é 3. O transistor T1P42C deve ser do-
estabelecida parta da primeira saída. A freqüência é fixa e depende de tado de um radiador de calor razoá-
Assim, sucessivamente, as saídas de C2, que pode ter valores entre 2,2 nF vel, dada a potência de operação.
81 a 810 vão passando ao nível alto, e 1OnF. Este capacitor pode ser Para o CI também recomendamos o
para controlar os automatismos ex- cerâmico ou de poliéster. A alimenta- uso de um soquete DIL. O resistor R4
ternos do simulador de presença. ção vem de transformador de 6+6 V é de fio de 5 W.
Como estas saídas são acessa- com 500 mA e primário segundo a Os capacitores C1 e C2 devem
das por meio de s/ots, o usuário pode rede local. Qualquer LED infraver- ser de poliéster, com uma tensão
usar quantas desejar e com a pro- melho pode ser usado, e para o tran- mínima de trabalho de 400 V. C2 tem
gramação independente que precisar. sistor recomendamos a utilização de uma tensão de trabalho de 16 V ou
Nestes módulos, representados um radiador de calor pequeno. mais. Para a aplicação como transmis-
pelo bloco XIII, teremos circuitos de Os LEDs devem ficar apontados sor de "pânico" para disparo remoto
acionamento de cargas tanto do tipo
monoestável, com tempo programa-
do entre alguns segundos e perto de
1 hora, e blocos biestáveis.
Na alimentação temos um bloco
de temporização de saída represen-
tado por XIV, que consiste num
monoestável disparado por um reed-
switch oculto, por controle remoto (ver
Revista nll 240) ou de outra forma.
Este bloco desabilita o alarme
durante um certo tempo, dando as-
sim ao usuário o tempo que ele pre-
cisa para sair de casa, ou entrar e
desarmar definitivamente o sistema. Fig. 2 - Emissor pulsante Infravermelho.
A fonte de alimentação é mostra-
da no bloco XV, e como todos os
circuitos são de baixo consumo, a
não ser que sejam alimentados mais
de 6 relés nos blocos XVIII, uma cor-
rente de 1 A é suficiente.
Temos ainda um carregador au-
tomático (opcionaQ no bloco XVI e
uma sirene representada pelo bloco
XVII, cujo circuito sugerido produz um
tom de boa potência a partir de uma
configuração comum com FET de po-
tência na saída.
Muitos dos blocos indicados po-
dem ser suprimidos ou mesmo do-
brados, em função da aplicação.
Na verdade, sugerimos que você
consulte a Revista nll 240 e até tente
uma conjugação maior do circuito do
Alarme Residencial publicado naque-
la edição com este, aproveitando, por
exemplo, o desarme por controle re-
moto e as entradas. Além do sistema
de bip que indica a realização desta LED 1 1~1l~ ~LED 2

operação. Flg. 3 • Placa de circuito Impresso do emlsaor Infravermelho.

SABER ELETRÔNICA NO 252/94 05


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fácil num painel de controle pode fa-
zer uso de potenciômetros comuns.
Para a conexão das unidades
Flg. 4 - Diagrama do transmissor via rede. de simulação recomendamos a uti-
lização de 510t5: podem ser usados
conectores lineares de 12 terminais,
como indicado no desenho da placa,
01 ou de acordo com a disponibilidade
do montador, com as devidas altera-
ções no desenho.
Como teremos dois relés por pla-
ca encaixada, o número de conec-
tores vai depender do número de cir-
cuitos externos a sérem controlados.
Agora passamos aos blocos "ex-
~ ternos" figura 8, que têm em primeiro
lugar o módulo de simulador de pre-
sença na versão monoestável com
O] Cls do tipo 555.
O desenho da placa de circuito
impresso para a confecção deste

i
módulo é mostrada na figura 9.
Os pontos em que temos diodos
em tracejado são os pontos de pro-
gramação, lembrando que na ida de
cada linha ao nível alto ocorre o dis-
'l ~
paro do 555. Assim, escolheremos
as linhas em seqüência para ligar-
Flg. 5 - Placa do transmissor via rede. mos os diodos nos pontos corres-
pondentes, sendo sua quantidade ili-
mitada.
usamos um interruptor de pressão cada componente. Clg deve ter um A carga controlada vai depender
para operar como unidade de sen- bom radiador de calor. do relé, e o ajuste de tempo em que
sores remotos o pino 4 do CI, pode Os transistores e diodo admitem a carga é ativada é feito em P,. Para
ser usado para habilitação, lembran- equivalentes, e FD pode ser qual- usar outros relés é necessário em
do que o circuito se mantém inativo quer fotodiodo sensível ou mesmo alguns casos alterar o desenho da
com este ponto no nível baixo e emi- um fototransistor. Dependendo do placa. Para uma placa que tenha
te o sinal com ele no nível alto. local a ser instalado, pode ser ne- acionamento direto pelo nível das li-
Ligado a uma rede sem energia, cessário montar este componente nhas de saída de Cle, temos o dia-
o ci.rcuito também pode enviar o sinal num tubinho com lente de modo a se grama mostrado na figura 10. A pla-
para uma estação remota alimenta- obter maior sensibilidade. ca de circuito impresso correspon-
da por bateria, usando para isso uma Os capacitores C7 e Ce devem dente para dois canais é mostrada
alimentação própria feita com 4 ou 6 ser de poliéster com uma tensão mí- na figura 11.
pilhas médias. nima de trabalho de 400 V. Os relés e transistores admitem
Finalmente, chegamos ao diagra- T2 é um transformador de 9+9 V equivalentes, e os diodos vão deter-
ma da unidade, que é mostrado na ou 12+12 V x 1A de corrente e com minar a programação.
figura 6. A placa de circuito impresso primário de acordo com a rede local.
para esta unidade é mostrada na fi- T, é um transformador com relação CONTINUAÇÃO
gura 7. de espiras de 1:1, e eventualmente
Todos os Cls, exceto Clg, devem poderá ser enrolado pelo montador, Em princípio, pela análise do
ser montados em soquetes DIL de já que não é crítico. Num bastão de modo de funcionamento o leitor não
acordo com o número de pinos de ferrite enrole com fio 32 AWG ou mais terá dificuldades em experimentar o

08
SABER ELETRÔNICA N° 252/94
10nF
C8
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Flg. 6 • Diagrama da unidade base Incluindo alarme Infravermelho e simulador de presença.

SABER ELETRÔNICA N° 252/94 09


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.,.~C_.'-I".
Flg. 7a - Placa de circuito Impresso da central de Alarme Infravermelho com slots de controle do simulador de presença.
(Lado cobreado)

5LOT +-
S1 512

~
"'t)

Flg.8
Diagrama do
módulo de

r
aclonamento
temporlzado.

~
~

12 SABER ELETRÔNICA N2 252/94


08
~

Flg. 7b - Placa de circuito Impresso da central de Alarme Infravermelho com slots de controle do simulador de presença.
(Lado dos componentes)

LISTA DE MATERIAL

a) EMISSOR INFRAVERMELHO PARA Diversos: Resistores (1/8 W, 5%)


O ALARME F1 - Fusível de 500.mA R1 - 10 kQ
T1 - transformador com primário de acor- R2 - 2,2 kQ
Semlcondutores: do com a rede local e secundário de 6+6V R3 - 1 kQ
CI1 - 555 - circuito integrado - timer ou 9+9V x 500 mA R4 - 47Q x 5W
Q1 • B0138, B0139 ou B0140 - tran- Placa de circuito impresso, caixa para
sistor PNP de média potência montagem, radiador de calor para o tran- Capacitores:
LE01• LE02 - qualquer LED emissor sistor, fios, solda etc. C" C4 - 10 nF - poliéster de 400 V
infravermelho C2 - 1000 /lF - eletrolítico de 16 V
01• O2 - 1N4002 ou equivalentes - b) CONTROLE REMOTO VIA-REDE C3 - 2,7 nF - cerâmico
diodos de silício (PÂNICO)
Diversos:
Reslstares (1/ W, 5%): Semlcondutores: 8, - Interruptor de pressão NA
R1 - 33 KQ CI, - 555 - circuito integrado - timer T1 - Transformador com primário de

R2' R3' 4,7 kQ 01 - TIP41C - transistor PNP de potência acordo com a rede local e secundário
R4' Rs' 22 Q O" O2 - 1N4oo2 ou equivalente - diodos de 9+9V x 500 mA
de silício Placa de circuito impresso, caixa para
Capacltores: montagem, soquete para o integrado,
C1 - 470 J1F - eletrolítico de 12V radiador de calor para 01, fios, solda
C2 - 10 nF - cerâmico ou poliéster etc.

SABER ELETRÔNICA N° 252/94 13


c) UNIDADE CENTRAL: Rs, R7' R12' R14' R21• R1Q.R1S' Rla -10 kQ para montagem, cabo de força, soquete
Ra, Rg, R13' Ru, R,g, R20 - 4,7 kQ para os circuitos integrados. fios, solda
Semicondutores: etc.
CI, - LM193, LM223 ou LM333 - Capacltores:
comparador de tensão - circuito inte- C1, C, o - 22 nF - poliéster ou cerâmico d) MÓDULO SIMULADOR MONOESTÁVEL
grado SID. C2, C3, Cl1 - 47 nF - poliéster ou cerâmico
C12, Cls - NE567 - circuito integrado C4, C12 - 100 nF - poliéster ou cerâmico Semlcondutores:
PLL Cs• C'S, C19 - 1000 pF - eletrolítico de Cll, CI2 - 555 - circuito integrado - timer
C13, C14, C17, CI10 - 555 - circuitos inte- 16V 01 a 04 - BC548 ou equivalentes - tran-
grados - timers Cs, C13• C14• C1S, C20, Cu - 10 pF - sistores de uso geral
Cls - 4013 - circuito integrado CMOS - eletrolíticos de 12V D1 a Dn - 1N4148 - diodos de uso geral
flip-flop C7, Ca - 10 nF - poliéster de 400V
Cle - 4017 - circuito integrado CMOS - Cg - 10 nF - poliéster ou cerâmico Reslstores (1/8 W, 5%):
contador/divisor por 10 C'a - 100 pF x 12V - eletrolítico Rl• R2 - 10 kQ
Clg - 7806 - circuito integrado regula- C2l - 100 pF a 470 pF x 12V - eletrolítico R3' R4 - 4,7 kQ
dor de tensão
Rs, Rs - 47 kQ
FD - Fotodiodo Diversos:
R7' Ra - 10 kQ
LED, - LED vermelho comum P" P3 -1 00 kQ - trimpot ou potenciômetro Rg, R,o - 10 kQ
O, a 04 - BC548 ou equivalentes - P2• P 4, Ps - 1 MQ - trimpot ou P" P2 - 1 MQ - trimpots
transistores NPN de uso geral potenciômetro
D" D2' D3' D4' Ds, Dg - 1 N4148 ou K" K2 - Gl RCl - Relé de 6V x 10A Capacltores:
equivalentes - diodos de silício de uso K3 - MCH2RCl - Relé de 6V x 3A C" C2 - 1 O pF - eletrolíticos de 12 V
geral T, - Ver texto - transformador 1:1 C3, C4 - 1000 pF - eletrolíticos de 12 V
Ds, D7' De - 1 N4oo2 ou equivalentes - T2 - transformador com secundário de
diodos de silício 9+9V ou 12+ 12V x 1A e primário de acor- Diversos:
do com a rede local
K" K2 - G1 RCl - Relés de 6 V
Resistores (1/8 W, 5%): F1 - Fusível de 1A
Placa de circuito impresso. soquetes
R" R2 - 4,7 MQ 81 - Interruptor de pressão NA
para os integrados, barra de saída para
R3 - 1,5 kQ Placa de circuito impresso, radiador de os terminais dos relés, fios etc.
R4' Rs, R11' R1S' R22 - 47 KQ calor para Clg, suporte de fusível, caixa

01
C8»

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O~

., 010005 DE

I
PROGRAMAÇÃO

K10

SAíDA

(]V

K2
j'.M
O-.J
Fig. 9 - Placa do Módulo de aclona~to' temporizado.

14 SABER ELETRÔNICA Nº 252/94


+- circu~o, testando todas as suas eta-
51 512
pas.
Na próxima edição continuaremos

L
~
Flg.10
Módulo
sem
com a descrição detalhada deste pro-
jeto (que e bastante longo) dando a
montagem do módulo carregador de
bateria e a construção de uma sirene
temporlzação. potente, daremos igualmente algu-
mas configurações interessantes em
que o alarme pode ser usado com
bons resultados.
~
L Estas configurações "inteligentes"
podem ser associadas a outros siste-
mas de alarme ou mesmo automa-
tismos que talvez da existam em sua
residência. _

Ic-. O -,
I

-:
L-il +V-511
510
59
I
58

~~i
57 .~
56
am 55
54
53
~ 52
51
OV-512

L
~
o ~~ 11 í--
Flg. 11 - Placa do módulo simples sem temporlzação.

1 A PRDMAX 1= THEVEAR INSTRUMENTOS

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If')
r<'l

Õ . • MEDIDORES DE CAMPO CONVENCIONAIS


o,
c::
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li)
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s
'5 • ANAlIZADORES DE ESPEGRO
III
c::

<3
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()
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~
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c::
<li • OSCllÓSCÓPIOS, ETC.
Õ
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MELHORANDO A #111I

RECEPÇAO DE TV
Newton C. Braga

o técnico Instalador de antena pode ser o mais cuidadoso possível na •• colha do material usado, mas se a
Instalação do sistema receptor em si não for perfeita podem surgir sérios problemas para a obtenção de
uma boa Imagem. Os fantasmas e as Interferências são os vilões que constantemente atacam os sistemas
de TV em VHF • UHF. O técnico deve •• tar preparado para vencer •• tes "Inimigos", o que será bem mais
fácil com as Instruções dadas· neste artigo, com base em Informações obtidas por quem tem multa experiên-
cia no assunto: a THEVEAR, que há 25 anos fabrica antenas, sistemas coletivos e tudo. o que se nec•• slta
para levar o sinal até a entrada de seu televisor ou aparelho de vldeocassete.

Nada mais desagradável para um MORRO

técnico instalador de antenas do que


constatar que em determinados ca- -- •. ---.-'
nais aparecem os temidos "fantas- - --
mas" ou ainda traços de interferênci-
as ou chuviscos, por problemas dos
a a
mais diversos tipos. D a
Ao contrário do que os técnicos a a
menos preparados pensam, os fan- IMAGEM FANTASMA
tasmas e outros problemas relacio-
nados com uma recepção deficiente
de sinais não ocorrem somente por ~ L.
uma localização problemática da an-
tena ou pela reflexão dos sinais em
obstáculos.
Existe uma boa quantidade de ele- .Flg. 1 - Imagem dupla (fantasma) causada por reflexão extenia.
mentos que podem ser causadores
de perturbações na imagem obtida e Estes fantasmas, imagens mais mente refletem muito pouco em pia-
em alguns casos até mesmo no som. fracas deslocadas, devem-se ao fato nos horizontais, mais facilmente em
Como resolver o problema? Cer- de que os tempos que os sinais le- planos verticais, conforme mostra a
tamente, o primeiro ponto que o téc- vam para chegar à antena são dife- figura 2.
nico deve atacar é determinar a cau- rentes, pois normalmente um percor- A escolha da polarização horizon-
sa da perturbação. Neste artigo vere- re um caminho mais longo que o ou- tal na maioria das emissões de TV é
mos as principais causas de pertur- tro. justamente para evitar que o próprio
bações na recepção com as solu- O resultado é que, na varredura, chão sirva de refletor, já que ele cer-
ções possíveis. A escolha da solu- os sinais produzem imagens tamente estará presente em qualquer
ção específica dependerá, entretan- deslocadas por uma distância que jus- casO, o que não ocorre com uma pa-
to, das condições locais, ficando por tamente vai depender da diferença rede, prédio ou morro, que são verti-
conta do técnico fazer a melhor. de tempo no percurso dos sinais. cais ou próximos disso, mas eventu-
Prédios, morros e outras grandes ais.
FANTASMAS POR REFLEXÃO estruturas são os principais respon- Como evitar os fantasmas por re-
sáveis pelos fantasmas por reflexão. flexão?
Quando um sinal chega a uma Um fato importante na reflexão é Os pontos em que os sinais refle-
antena de TV por dois percursos di- que ela praticamente não ocorre se o tidos chegam com mais intensidade
ferentes ocorre a produção de uma plano de polarização dos sinais for o são bem definidos e, às vezes, um
imagem dupla ou múltipla, conforme mesmo do objeto considerado. As- pequeno deslocamento da antena já
mostra a figura 1. sim, sinais polarizados horizontal- é suficiente para se obter uma boa

SABER ELETRÔNICA NO252/94 17


melhora na recepção. Alguns metros
de deslocamento da antena já pode
ser o suficiente para encontrar um
ponto "neutro" em que a reflexão não
é captada e a imagem é perfeita. con-
forme mostra a figura 3.
Uma outra maneira de obter a re-
jeição dos sinais refletidos, sem mo-
PLAN o HORIZONTAL
dificar a posição da antena, é usando
uma antena mais diretiva.
SINAL POLARIZADO HORIZONTAL As antenas com mais elementos
e maior ganho são mais diretivas, ou
seja, tem um ângulo menor de capta-
ção dos sinais. rejeitando com muito
· mais .... facilidade os sinais que incidam
fora deste~nguIQ, conforme mostra
a.figu~a ~~ •.... " ." .•..........
.' . ATHFV~ P?s$ui a~tenascom
NÃo HÁ REFL~XÃO diversos ganhos ê ~ireUvjdades. fac:j-
· litandoassim'a escolha dp tipo ideál
para. cadaapiicação. oqueemiblve
tanta aavaliaçáo dó níveí ~e sinal no
local como .~.,., evetituál presença de .
.sinais réfletidos~NufJ1t09aldé sinal
. .. inte~o,o 8umento do ganho da.an-
.. .....
. . . '
" . '. .
. '
tena pode' saturar ,o televis()r:elimi-
Flg. 2 - A polarlzaçio de um alnillnflul no·modocomo ,Ie 'refleUdo .. · na~se() fantasma ,m~s prêjudica~se
de cuthi forma a qualidade 'da ima.-.
gemoA solução, num caso como est'8,
SINAL REFLETlOO MAIS INTENSO
é o uso de um atenuador.
Uma outra possibilidade interes-
// sante para se eliminar o fantasma de
Flg.3 reflexão é uma pequena mudança no
NOVA POSiÇÃO

"-
ANT I GA POSiÇÃO

" Um pequeno
dealocamento
da antena pode
ângulo de polarização da antena,
conforme mostra a figura 5.
eliminar (ou Inclinando-se levemente a antena
reduzir) o alnal pode-se encontrar um ponto em que
refletido. os sinais refletidos são rejeitados sem
que o sinal principal (direto) seja sen-
sivelmente prejudicado.
Um caso importante de fantasma
por reflexão é o que ocorre quando o
obstáculo se encontra na parte de

SINAL INTERFERENTE{REJEITADOI

"

/-:/ ~~;'
/ -- /' /SINAL INTERFERENTE I ENTRANDO I

--
"
-/
- - - - -- -
-- - - - - - - - - - RENDIMENTO ÂNGULO DE MAIOR RENDIMENTO

H-+t -::,--
•..

lÂNGULO DE MAIOR
~/
--- - - - - - .

POUCOS ELEMENTOS MUITOS ELEMENTOS


MENOR GANHO b' MAIOR DIRETI VIDADE

o)

01 MENOR DIRETIVIDADE

FIg. 4 - Antena. mala dlreUv•• podem ajudar a eliminar fantuina por reflexão externa.

18 SABER El.E'TRÔNICA Nll 252/94


trás da antena, e portanto entra por
um ângulo de 1800• Na figura 6 te-
LEVE MUDANÇA DE ÃNGULO
mos uma ilustração do que ocorre. POLARI ZACÃO HORIZONTAL Flg.5
Alterando
Neste caso, para a rejeição do
sinal causador do fantasma não é levemente o •
'ngulo de
importante uma maior ou menor polarização para
diretividade, mas sim a chamada re- 'L/Z~2.L'7"/
L. /~~-/~ rejeitar um sinal
lação frente/costa. Esta relação diz o refletido.
quanto uma antena rejeita um sinal ~~..::/~
que venha por trás (costas), devendo
ser a maior possível.
Como saber de onde vem um si-
ESTAÇÃO TRANSMISSORA
nal refletido? PRÉDIO SINAL REFLETIDO
Uma maneira relativamente sim-
o - -_-.:. ;:--
ples de "investigar" as condições de --
recepção num local antes da instala- O L.....-,=-----
01 ------------ - SINAL DIRET O

ção de uma antena é usando um te-


levisor portátil e uma antena direcional
que possa ser movimentada com fa-
cilidade, conforme mostra a figura 7.

FANTASMAS POR
DESCASAMENTO DA ILHA DE
DESCIDA
I
I
Um tipo de fantasma bastante I I
"atuante" nos nossos sistemas de
antenas de lV (e este até mesmo
para o caso de parabólicas) é o que .---<3-----I
,
-----8----- I
I
ocorre pela reflexão dos sinais na I I
RELAÇÃO FRENTE/COSTAS POBRE MELHOR RELAÇÃO FRENTE/COSTAS
própria linha de descida, que conecta (O SINAL REFLETIDO ENTRA.} 10 SINAL REFLETIDO NÃO ENTRA I
a antena à entrada do televisor.
Quando a impedância de um cabo Flg. 6 - Eliminando um alnal vindo de tráa.
de descida não casa com a
impedância da antena e da entrada elaboração do sistema sem a neces-
do televisor, este "descasamento" de sidade de usar elementos "estranhos"
impedâncias provoca a reflexão dos e que possam ser justamente a fonte
sinais. Desta forma, o televisor não de problemas.
só recebe o sinal direto mais forte, Para determinar se o fantasma
mas também sinais sucessivos de
ocorre por reflexão externa ou no
intensidades decrescentes devido a
cabo existem diversos procedimen- PEQUENO TV PORTÁTIL
reflexão originária no próprio cabo, tos. Um deles é a própria movimen-
conforme mostra a figura 8. tação da antena. Se o "fantasma"
Estes sinais provocam então o continuar apesar da modificação no
aparecimento de imagens de contor- nível do sinal principal, podemos "sus-
nos duplos ou múltiplos ou mesmo peitar" da linha de transmissão. Ou- Flg. 7 - Procurando o melhor
imagens "negativas" mais fracas e tra possibilidade é a própia retirada poalclonamento de uma anten~
deslocadas, conforme mostra a figu- da antena, com a injeção de um si-
ra 9. nal. sinais de lV, prejudicando a qualida-
Para um correto casamento de
de de recepção.
impedâncias entre a antena/cabo e INTERFERÊNCIAS As interferências, diferentemente
cabo/televisor é sempre interessante
do ruído que se espal/:1a por todo o
usarelemeritos da' mesma marca. Em regiÕes super-povoadas ou espectro de maneira mais ou menos
Uma antena de.urriamarca pode não próximas de instalações industriais a uniforme, se concentra emdetermi-
s~ "adaptar" pêrfeitamenteao casado r recepção de lV está sujeita a um nadas faixas, quando náo consiste
de impedância, misturadorou outro tipo de problema que afeta a num sinal de freqüência única.
simetrizador de outra marca. A sua qualidade: a interferência . .Um exemplo de interferência ocor-
THEVEAR, por exemplo, possui toda Entendemos por interferências os re com as chamadas estações de
a linha de elementos necessários à sinais produzidos por meios artifici- radioamadores "PX", que ocupam a
transferência' do sinal da' antena ao .ais (mas involuntariamente na maio- . faixa em torno dos 27 MHz. Ora, se
televisor,.o que facilita ao técnico a ria dos casos) que se sobrepõem aos um equipamento transmissor de um

SABER ELmÔNICA NO252/94 19


ANTENA avisar o próprio dono da estação, que
tem interesse em eliminá-Ia pois exis-
te uma proibição legal.
IMAGEM COM FANTASMA No entanto, nem sempre isso é
posslvel, e para os casos de esta-
" , ções muito forte de freqüências pró-
I, , I SINAL DIRETO ximas podem entrar em ação os fil-
tros.
~
,
\
1, __ - ---- _ .• _
'
\ Temos então duas possibilidades:
,
, ~----- --~----~ ------" '
I
S'e a estação interferente não es-
SINAL REFLETIDO NA LINHA
TV
tiver na mesma linha de visão da
estação que desejamos captar, o uso
Flg. 8 • F.ntasm. por de.c ••• mento de Impedincla. de antenas mais direcionais pode aju-
dar na eliminação do sinal indesejá-
radioamador desta faixa tiver peque- vel, conforme mostra a figura 11.
IMAGEM FANTASMA IMAGEM NORMAL
nos problemas e "irradiar" uma har- A outra solução, que se torna in-
~ mônica com maior intensidade, ela teressante quando temos um sinal
<;---. provavelmente cairá no canal 2, e a de intensidade muito grande mas le-
it!~·_t vemente afastado da estação que
segunda harmônica no canal 5.
Mesmo que as freqüências inter- desejamos captar, consiste no uso
Flg. 9 • F.nt.sm. bem desloc.do,


ferentes não caiam exatamente nos de um filtro passa-faixa ou 'um filtro
como um•• egund. Imagem.
canais de lV, se houver uma certa rejeita-faixa.
proximidade e o sinal for muito inten- Na figura 12 mostramos o que
so, os circuitos de entrada dos televi- ocorre quando um filtro deste tipo é
sores, que não podem ser muito se- usado. O sinal interferente de grande
letivos em vista da própria largura de intensidade (por exemplo uma esta-
faixa de cada canal, podem "aceitá- ção de FM ou uma estação de comu-
los, criando assim problemas. nicações públicas -policia, bombeiro
Na figura 10 damos uma idéia de etc) é atenuado, enquanto que o si-
ondulações que aparecem numa ima- nal da estação que desejamos cap-
gem quando um sinal interferente é tar e de outras passa normalmente.
Flg. 10· Ondul.ções devido a Interre· No filtro rejeita-faixa apenas a fai-
rincla. (radloamadore., captado por um televisor.
Para o caso de radioamadores, xa do sinal interferente é atenuada,
computadore., vldeogame. etc).
uma solução primária consiste em enquanto que no passa-faixa apenas
a _faixa de uma canal de lV passa
ESTAÇÃO INTERFERENTE ~ para o televisor.
A- THEVEAR tem uma ampla li-
nha:de filtros, incluindo tipos que cor-
tam a freqüência de uma única emis-
~~
ANTENA ••••.•...•
~~ sora de FM, que pode ser justamente
~~ aquela que está causando problemas
MENOS DIRETlVA'---j de recepção devido à sua proximida-
de. Por encomenda, a THEVEAR fa-
------~ ..----~---SINAL DA ESTAÇÃO DE TV

brica filtros para qualquer problema


de interferência, tanto na faixa de
VHF com UHF.
ANTENA MAIS DIRETIVA
CONCLUSÁO
Flg. 11 • Um•• nten. m.l. dlretlv•• Jud. a eliminar um slnallnterrerente.
Nem sempre é fácil diagnosticar
a causa de fantasmas ou de interfe-
rências na recepção de TV.
O importante é que o técnico co-
nheça os princlpios básicos e, usan-
do alguns testes simples, que vão
depender muito do local em que o

'"'':::'~"-~]l
J C
45
I
CANAL
55
2
m -~:',::'"
problema se manifesta, determine a
sua causa.
De posse da causa é fácil encon-
trar a melhor solução, sempre usan-
Flg. 12· Ação de um flltro p•••• ·f.lxa p.r. o can.12. do produtosTHEVEAR, é claro! •

20 SABER ELETRÔNICA N9 252/94


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ACIONADOR SEQÜENCIAL
DE 16 CANAIS
Terence Ir81gler

Descrevemos neste artigo um seqüenclal de 16 canais capaz de suportar uma carga de até 880 W na rede
de 110 V e 1760 W na rede de 220 V. São várias as apllcàções para o acionador seqüenclal aqui apresenta-
do, tais como: Jogo de luzes para danceteria, enfeites de vitrine., barzinhos, placas de propaganda etc.

É enorme a utilidade de um acio- +


nador seqüencial comum, mais ain-
da para um de 16 canais, que permi-
te ligar um maior número de cargas
em suas saídas, além dos efeitos que
20
Vee D 2343 7898 24

comum com menor número de ca- '9i--I+1


.são mais atrativos que um acionador·7805 '6
C13
23 BA 21
22 4!,
4 5C
67
56
1011 910.

nais ..... CI4' 174154

O circl,lito ,aqui proposto utiliza


tri,acs de potência capaz de comutar
cargas com correntes de até 8 A (cor-
rente máxima çlotriac) por Canal.
A velocidade. do efeito pode ser, '
ajustadaadequadainente conforme a
aplicação etanibém ao gosto de cada
um.
O seqüêncial .funciona tanto na
rede elétrica de 11Q V como de,
220 ,V, e sua alimentação interna é
de 5V. ,·T 1
9+911
·500mA

o CIRCUITO
O circu~oemsi é simples e em- (* I VER TEXTO
prega componentes de fácil obten-
çãono'comércio eletrônico em geral.
. "Na figura 1 é apresentado o dia-
Flg. 1 • Diagrama esquemátlco.
grama esquemático do mesmo.
O, primeiro circuito integrado, um
555 (CI1), é montado como gerador integrado 4520. Este CI é composto tores drivers, os quais têm a função
de clock, onde a freqüência é ajusta- internamente por 2 contadores de disparar os triacs via diodos 01 a
da em P1' R1 e R2' juntamente com síncronos do tipo binário. Suas saí- 016, éonforme o nível de entrada es-
C1, determinam a faixa de freqüência das 01 a 04 são aplicadas outro a tiver alto rnou baixo C'O'). Os
do oscilador. Vale a pena lembrar CI, desta vez o 74154 (multiplexador/ transistores propriamente. ditos con-
que aumentando o valor de C1 dimi- demultiplexador de16 vias). duzem apenas com nível O em sua
nui-se a freqüência do oscilador, e Em nosso projeto utilizamos o base, ficando portanto em corte
abaixando o valor de C1 aumenta-se 74154 na função de decodificador/ quando um nível alto prevalecer nes-'
a freqüência do clock. contador de 16 canais. te terminal. Os LEOs ligados às saí-
A saída do 555 é aplicada à en- As respectivas saídas deste CI das de CI3 servem para a
trada de clock (pino 1) do circuito são ligadas a um conjunto de transis- monitoração dos canais.

22 SABER ELETRÔNICA NO252/94


1*1

(*IPARA OS ANODOS
DOS LEDS

FIg. 2 • PIR. eM circuito Impreuo.

SABER ELElRONICA NIl 252194


É utilizado mais um circuito inte- mais são eletrolfticos. Quanto aos LISTA DE MATERIAL
grado em nosso projeto (7805 - regu- diodos e transistores podem ser usa-
lador de tensão); o qual faz a dos equivalentes, sem maiores pro- Semlconduto •.•• :
regulagem da fonte interna em 5 V. blemas. Cl1 • 555· circuito Integrado CMOS.
Os capacitores presentes na fonte Os triacs também devem ser do- CI2 - 4520 - circuito Integrado
tados de radiadores de calor. Uma CMOS.
de alimentação atuam como filtros.
Em nosso projeto foram utiliza- . CI3 • SN74154 • circuito Integrado
alternativa é usar um único dissipador TIL.
dos triacs do tipo TlC226, capazes de maior proporção para os triacs, CI4 - IJA7805 - circuito Integrado re·
de comutar cargas de até 8 A. Ou- porém deve haver um isolamento gulador de tensão
tros tipos, entretanto, também podem entre os triacs e o dissipador por meio 01 a 018' 8C558 ou equivalentes·
ser experimentados, como por exem- de isoladores de mica de mica e bu- transistores PNP
plo o TIC236, que é capaz de comu- chas adequadas. 01 a 018 - 1N4002 ou equivalentes -
tar cargas de até 12 A e funciona O fusível F1 deve ter seu valor dlodos de sllfcio
sem problemas neste circuito. especificado de acordo com a potên- Triacl a Triac18 • TlC 2260
cia consumida nos ~nais. LE01 a LE017 • LEDs vermelhos
MONTAGEM comuns
É importante usar fios de boa es-
R•• I.tor •• (1/8 W, 5%):
pessura para a ligação dos canais de
P1 • 100 kC • potenciômetro linear
Na figura 2 damos uma sugestão saída, pois estes devem suportar al-
R1 • 6,8 kC
para a confecção da placa de circuito tas correntes.
R2 - 12 kC
impresso. Um detalhe importante a R3-1kC
ser observado em sua confecção é PROVA E USO R4 a R19 • 270 C
em relação ao traçado, que deve ter R2Q a R3S 4,7 kC
as trilhas bem largas onde irá circu- Inicialmente, conecte as lâmpa- Capacltor•• :
lar altas correntes. das para teste às saídas do C1 - 4,7 IJF - eletrolítico de 16 V
Ao soldar os componentes na pla- seqüencial (nunca use lâmpadas que ~- 100 nF - cerâmlco
ca, observe polaridade e posição de não sejam do tipo incandescente); C3 • 1000 IJF • eletrolítico de 25 V
alguns deles, como por exemplo: C4 - 100 IJF - eletrolítico de 16 V
em seguida, escolha a tensão de tra-
diodos, capacitores eletrolítico, LEDs, Cs - 100 nF - cerâmico
balho (110/220 V) na chave 52 e, Dlv.rso.:
Cls etc, os quais, se forem soldados finalmente, ligue a chave 51' Auto- T1 - 110/220 V x 9+9 V x 500 mA-
erradamente, podem sofrer algum maticamente deve haver o transformador.
dano. seqüenciamento dos canais 1 a 16. Sl' S2 - 1 Pólo x 2 posições - Inter-
Em nossa montagem utilizamos A velocidade do efeito é ajustado no ruptores
soquetes do tipo DIL para os Cls (com potenciômetro P1' F1 - Fusível (ver texto)
exceção de CI4 o qual deve possuir Deve-se sempre observar a ca- L1 a L18- Lâmpadas coloridas
um pequeno dissipados de calor, já pacidade máxima permissível por Placa de circuito impresso, fios, sol-
que irá trabalhar normalmente aque- canal (se forem utilizados triacs do das, caixa para montagem, suporte
cido). tipo TIC226, este comutam cargas para fusível, dissipadores de calor
de até 880 W na rede de 110 V e o etc.
Os capacitores C2 e Cs são do
tipo cerâmico ou de poliéster; os de- dobro na rede de 220 V) .•

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ajustável, não utiliza motor para a
seleção V/H, o que aumenta a lhe dá uma sensibilidade superior a fabricante do Vídeo Interfone, que
confiabilidade, e tem um ganho de 0,511V e uma seletividade de -60 dB permite ao mesmo tempo falar e ver
65 dB (tip) com uma freqüência de em faixa de 15 kHz. A saída de áudio quem está no portão ou na porta de
saída entre 950 MHz e 1 450 MHz. é de 300 mW em carga de 8 Q com entradas de prédios ou residências.
A entrada é escalar, e a saída, de 10% de THD. O sistema tem bons nitidez de
75 Q com GQnectorF fêmea pesando Na etapa de RF, com o acumula- imagem, opera com intercomunicador
880 g. dor carregado, são disponíveis duas duplex, e não necessita de ilumina-
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com tensões de + 15 a +28 Vc.c. fiação existente para campainha ou
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para fixação no teto, e o M800-1<, Além disso ele pode definir qual-
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têm 16 mm de diâmetro e o suporte tes etc.
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é indicado para as antenas M300, <;t

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M400, de 5/8 de comprimento de dos para um computador compatível I:: SAT~L1TE
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camos três modelos: alizar 6 eventos programados liga! CHAVES A B
- O MAX 300 E, com potência desliga. EMENDAS P/CABOS
máxima de 0,3 kVA, contendo Ele conta ainda com a repetição
estabilizado r interno e filtro de linha, de quatro tipos de programas, e pos- ALICATE GRIMPAR
e que opera com bateria selada. sui a função de Reset para apagar PRODUTOS
- O MAX 600 E, de 0,6 kVA, com toda a programação e zerar o reló-
estabilizador interno e filtro de linha, gto. HOMOLOGADOS POR
possui sistema de proteção de Este 7imetilnterruptor Horário é GLOBO SAT E TVA
sobretensão de rede, e opera com indicado para aplicações em instala-
bateria selada. ções de equipamentos elétricos que
- O MAX 800 E, com potência necessitem do-chaveamento periódi-
co no seu ciclo de trabalho, tais como PROCURE NOSSO
máxima de 0,8 kVA e as mesmas
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caracterfsticas do anterior. sistemas de aquecimento, boilers, ESPECIALIZADO
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NOTíCIAS & LANÇAMENTOS
NACIONAIS

A DYNACOM ANUNCIA O na espera, indicam se o "follow me" mada, tendo iniciado as suas ativida-
DYNAPHONE foi acionado, se a comunicação entre des há cerca de um ano em Belo
ramais está em uso, se há falta de Horizonte, mercado em que atende
A Dynacom está lançando o energia elétrica ou se.as pilhas estão mais de dois mil usuários. O objetivo
Dynaphone AF-31 O, o primeiro siste- gastas. O AF~31O utiliza quatro pi- destas empresas é formar uma rede
ma Key System (KS) disponível no lhas alcalinas tipo "palito" para que nacional de rádio-chamada presente
mercado brasileiro a dispensar o uso os números armazenados na memó- em 150 cidades brasileiras através
de central e com instalação simples, ria e a programação do própdo siste- de franquia. O desenvolvimento des-
que pode ser efetuada pelo próprio ma perdurem, mesmo durante even- ta rede já está em andamento. No
usuário. No Dynaphone, cada apare- tuais interrupções no fornecimento de mês de maio entraram em funciona-
lho telefônico tem capacidade de ser energia elétrica. mento as primeiras cinco franquias
programado para funcionar como cen- nas cidades de Goiânia, Cuiabá,
tral, o que permite o crescimento SERViÇO DE RÁDIO-CHAMADA Campo Grande, Uberaba e Ipatinga.
gradativo do sistema, de acordo com COM A RÁDIO BEEP
as necessidades. E ele pode inclusi- BRASIL EXPORTA
ve ser usado como sub-sistema de O grupo controlador da Localiza, ELETRODOMÉSTICOS PARA A
um PABX de maior capacidade. maior locadora de automóveis da CORÉIA
Com capacidade para três linhas América do Sul, entra no negócio de
e 10 ramais internos, o Dynaphone serviços de rádio-chamada com as Através da Produtos Elétricos
AF-310 pode ser instalado horizontal empresas Rádio Beep Telecomuni- Corona, o País passa exportar ele-
ou verticalmente e aceita discagem cações e Rádio Beep Paging System trodomésticos para a Coreia, também
por pulso ou tom. Entre as caracte- - esta responsável pelo sistema de fornecedora desses produtos para o
rísticas dos aparelhos destacam-se franquia do serviço. As projeções da mundo. Desde o final de setembro
o visor com display digital de cristal empresa indicam um potencial de de 1993 este tigre asiático começou
líquido com relógio, música para ame- venda do sistema de US$ 60 milhões a importar da empresa nacional 1.000
nizar a espera e indicadores lumino- ao ano em todo país, até 1996. unidades/mês do Banho Total.
sos que mostram, por exemplo, se A Rádio Beep Telecomunicações O aparelho revolucionário não é
há uma chamada externa em uso ou é quem opera o sistema de rádio cha- ducha, aquecedor nem chuveiro. Tra-
ta-se de uma fonte de água que é
fixa no alto do boxe, como as de-
mais, mas junto à parede, presa a
uma haste de metal. Tal novidade
permite que se regule a altura dese-
jada para banhos de pessoas de to-
das as alturas. Além deste inovador
conceito, o aparelho permite a
regulagem do melhor ângulo do jato
e até a intensidade e o volume da
água.

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GANHA O TESTE DA PC
MAGAZINE

Uma integradora de micros do Rio


Grande do Sul, a TCI Computadores,
acaba de surpreender o mercado ao
conquistar o título de "Editor's Choice"
concedido pela revista PC magazine
Rádlo-Chamada com Rádio Beep.
para a máquina 486SX de 25 MHZ
de melhor custo-performance do mer-
28 SABER ELETRÔNICA N2 252/94
NOTIcIAS & lANÇAMENTOS

cado brasileiro. A empresa, que mon- ABC XT AL para efetuar esse supri- do em sistemas de controle remoto,
ta suas máquinas a partir de kits para mento de fibras ópticas se deve às torna praticamente nulas as possibili-
montar PC-Box, da Tropcom condições de qualidade, prazo e pre- dades de violação ou duplicação de
Tecnologia, concorreu no teste com- ço alcançados pela empresa e que a códigos de acesso.
parativo com seu computador colocam hoje no mesmo nível dos O componente aceita mais de 4
Confident, enfrentando gigantes in- maiores fornecedores internacionais. milhões de combinações, programa-
ternacionais como Dell Computer, Para Gilberto Blattner, a ABC XTAL das em memória EEPROM.
Acer, Compac, IBM e ABC-Bull, além comprovou possuir todos os requisi- Indicado para aplicações de
das principais griffes brasileiras, num tos de qualidade exigidos pela controle remoto que garantem aces-
total de 13 fabricantes. EMBRATEL, além do fato de que so somente a pessoas autorizadas,
Nos laboratórios da revista, as 70% das fibras ópticas instaladas no esse circuito integrado da Texas
máquinas enviadas pelos fabricantes país foram fabricadas pela ABC eleva a confiabilidade de aciona-
foram submetidas.a mais de 160 tes- XTAL. dores automáticos de portões: de sis-
tes com sistema DOS e outros 150 A empresa disputa, também, o for- temas de sequrança parar automó-
com Windows. Os tópicos analisa- necimento para a rota de longa dis- veis e residênCias etc.
dos envolveram desde a performance tância SP-Curitiba, demandará Nos sistemas hoje existentes, os
de processador, memória, vídeo e 20.000 km de fibras ópticas e 500 km códigos de acesso são determinados
disco rígido, até a qualidade dos de cabos ópticos. por chaves externas ou por ligações
conectores, o nível de facilidade apre- (jumpers), ficando facilmente
sentado pelos manuais e o preço do identificáveis por meio de simples ins-
equipamento para consumidor final. peção visual e sujeitos à violação por
Além de obter médias "ótimas" na intrusos.
INTERNACIONAIS
maioria dos tópicos, o Confident da O circuito integrado da 11 arma-
TCI superou todos os demais nos zena os códigos na memória interna,
teste de disco rígido. tornando muito remota a probabilida-
Talwan constrói sua primeira de de uma pessoa não autorizada vir
ABC XTAL APTA A FORNECER fábrica de wafers de 8". a indentificá-Ios.
FIBRAS ÓPTICAS PARA A O componente TMC3637 é apre-
INTERLlGAÇÃO SÃO PAULO, Já foram concluídas as obras de sentado em um encapsulamento DIP
RIO E BH. construção civil da nova fábrica de de 8 pinos e pode funcionar de acor-
wafers de silício de 8", a ser instala- do com 62 configurações possíveis,
A ABC XTAL fibras ópticas, de da em Taipei, Taiwan. A inauguração tanto para transmissão como recep-
Campinas, SP, negocia com as em- está prevista para 1994. Serão ai pro- ção.
presas Pirelli, FICAP e Schahin Cury duzidos DRAMs de 16 bits, pela 11- Tais configurações programadas
o fornecimento de fibras ópticas que Acer Corp., uma "joint-venture" entre permitem grande variedade de for-
suprirão os cabos ópticos de longa a Texas Instruments e a Acer Inc. matos das informações trasmitidas
distância, destinados a interligar Duas outras industrias de Taiwan, a entre controle remoto e o sistema co-
S.Paulo-Belo Horizonte e Rio-Belo Taiwan Semiconductor Manufacturing mandado.
Horizonte. Essas obras serão implan- Corpo (TSMC) e a United Um amplificador/comparador para
tadas respectivamente pela NEC e Microelectronics Corpo (UMC). condicionar sinais e oscilador tam-
Schahin Cury Engenharia, vencedo- bém foram integrados ao TMC3637.
ras da concorrência realizada pela TEXAS LANÇA PRIMEIRO Componentes similares existentes no
EMBRA TEL, conforme informa Gil- TRANSMISSOR/RECEPTOR mercado exigem circuitos externos
berto Blattner, diretor de marketing PARA SISTEMAS DE ALTA adicionais para funcionar, mas a so-
daABC XTAL. SEGURANÇA lução "single-chip" da 11, favorece a
Trata-se de um fornecimento de utilização em sistemas compactos e
80.000 km de fibras ópticas, no valor
de US$ 9 milhões. A qualificação da
Um novo circuito integrado da
Texas Instruments (11), para ser usa-
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N2 ILUSTRAÇÕES - 267 (fotos, tabelas, gráficos, etc ).
CONTEÚDO - Este livro traz todas as informações necessárias para o projeto e
instalação de sistemas domésticos de recepção de TV via satélite (São dadas
muitas informações a respeito do BRASILSAT). Também são fornecidas muitas
dicas relacionadas com a manutenção dos referidos sistemas.
No final existe um glossário técnico, com cerca de duzentos têrmos utilizados nesta
área.
A obra é indicada para antenistas, técnicos de TV, engenheiros, etc., envolvidos na
instalação dos sistemas de recepção de TV por satélite.
SUMÁRIO - Teoria da comunicação via satélite; Componentes do sistema;
interferência terrestre; Seleção de equipamento de televisão via satélite, Instalação
dos sistemas de televisão via satélite; Atualização de um sistema de televisão via
satélite com múltiplos receptores; Localização de falhas e consertos; Sistemas de
antennas de grande porte; Considerações sobre projetos de sistemas.

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&EÇAO DO LEITOR

AELÉ PAOGAAMÁVEL DE LUZ USANDO MIXEA. patível com os mixers, já que se os


tiramos da saída de fone ou alto-
Para controlar cargas de maiores Alguns leitores têm manifestado fa/ante eles podem vir com distorçÕ8s
potências com o circuito da Revista dúvidas quanto ao uso de mixers. indesejáveis por terem passado pe-
nQ 251 (pg.22) pode ser usado o relé Estes aparelhos precisam de níveis las etapas de potência e até pela
G1RC1 (6 V) ou G2RC2 (12 V), am- de sinais mínimos na sua entrada da sua "ausência de uma carga apropri-
bos com contatos reversíveis de ordem de 100 mV para poderem ope- ada.
10A. rar satisfatoriamente. Estes sinais Nestes casos, o uso de um
podem vir da saída de pré-amplifica- resistor de carga como mostra a fi-
LM317 dores, tape-decks, toca-discos e gura 1 ajuda a reduzir estas
eventualmente de outros amplifica- distorções e obter uma excitação
Referente ao artigo da Revista dores. conveniente.
anterior, pg. 30, lembramos que o Normalmente, no caso dos ampli- A saída dos mixers pode ser nor-
sufixo T é usado para o invólucro ficadores os sinais devem ser tira- malmente ligada na entrada auxiliar
plástico e o K ou AI< para o invólucro dos da saída de gravação, onde pos- da maioria dos amplificadores, pelo
metálico. suem intensidade e impedância com- nível de sinal que fornecem.
Também observamos que o
LM117 é equivalente, com uma faixa
de temperaturas de operação mais
AMPLIFICADOR
ampla.
C)
10kíl
FIL TAOS DUPLO T - AJUSTES SAíDA

Na edição anterior publicamos


dois filtros de alto Q para 60 Hz
2"n"~ f===-= ""'"
AMPLIFICADOR
(pg.41). O primeiro dos circuitos,
entreta2to, não tem ajustes, e con-
forme a tolerância dos componen- FONTES DE SINAL MIXER ENTRADA AUXIL I AR 'it'

tes, normalmente alta, pode-se ter


dificuldades em centralizar o filtro
exatamente em 60 Hz.
Um ajuste fino pode ser obtido
ligando-se em lugar de Ra um
potenciômetro de 1 MO em série com FIg. 1 - Usando o m/x.r.
um reslstor de 4,7 MO.

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Com base em circuitos Integrados CMOS descrevemos a montagem de um slntetlzador de sinais senoldals
de até 400 kHz. O circuito pode ser usado na forma auto-oscllante ou ainda sincronizado por sinais
CMOS externos. Uma ampla gama de aplicações na bancada do projetista que necessita deste tipo de
sinal com boa precisão é esperada para este aparelho.

Circuitos integrados da família de áudio . A alimentação poderá ser o


primeiro bloco tem por base um
CM05 digital geram sinais retangu- feita com pilhas ou mesmo bateria de 40938 que opera em duas modalida-
lares ou então sÓ admitem este tipo 9 V, já que o consumo da unidade é des, determinadas pela posição de
de sinal em suas entradas. bastante baixo. Com a calibração da 52'
No entanto, com alguns artifícios escala do oscilador local, os sinais Com 52 conectada ao pino 10 do
podemos gerar sinais de outras for- podem ser produzidos com precisão, 4093, os sinais gerados por CI'b' um
mas de onda, mesmo utilizando cir- o que tornará este circuito de grande oscilador retangular, são aplicados à
cuitos lógicos desta família. Este ar- utilidade como instrumento de entrada do circuito integrado 4015.
tigo é um exemplo disso, e com apli- calibração. A freqüência dos sinais produzi-
cações práticas bastante interessan- dos é ajustada de modo fino em P" e
tes. Características: sua faixa é dada pela seleção dos
Usando um 4093 com buffer e • Tensão de alimentação: 3 a 15 V capacitores de C, a C3 pela chave
oscilador retangular em um 4015 • Consumo típico (6 V): 1 mA 5,.
para conformar o sinal retangular • Freqüência máxima de entrada: A faixa de operação deste
transformando-o em senoidal, este 5 MHz (6 V) oscilado r vai de aproximadamente
circuito pode operar com entradas • Freqüência máxima de saída: 100 Hz a 100 kHz, mas pode ser
de até 5 MHz, o que prodUZirá em 400 kHz (6 V) alterada com a troca dos capacitores
sua saída um sinal senoidal de até • Número de segmentos da senóide sempre devendo ser respeitado o li-
400 kHz aproximadamente. sintetizada: 8 por ciclo mite de operação do 4093, que de-
Com a utilização adicional de um pende também da tensão de alimen-
filtro passa-baixas podemos suavi- COMO FUNCIONA tação.
zar os contornos do sinal gerado, o Na posição que 52 conecta o pino
que permite sua utilização nas apli- Na figura 1 temos um diagrama 4 do CI" a porta CI, a é utilizada para
cações mais críticas, como por em blocos que representa este bufferizar sinais externos que devam
exemplo na prova de equipamentos sintetizador. ser transformados em senoidais.
A freqüência máxima de entrada
para uma alimentação de 5 V está
RESET
em torno de 5 MHz, e os sinais de-
vem ser retangulares.

n Flg.1
Os sinais, tanto externos como
do oscilador interno, são aplicados
ao pino 1 de entrada do CI2, que
Diagrama em
blocos do consiste num shift- register duplo de
aparelho. 4 estágios.
Na figura 2 temos as funções dos
pinos deste circuito integrado do
CM05.
O 4015 pode ser usado em duas
modalidades de opera9áo: seria/-in/
seria/-out ou seria/-in/paralle/-out.
SABER ELETRÔNICA NO252194 33
~
+ 3/ RST
15
+18
12
14
109 CL KA
828
4A
38
11
15V
13 +3 • +15V
r--l
8
r--1
16 ri r- 4 O 15 SAíOAS

Cl1'4093B

R4
4 6 8 47k.ll

R5
3A 2A 1A RST IN
A A 33k.ll
CLKB~ S2 C5
SAíOAS 13 100~F
R6
27k.ll
Flg. 2 - Plnagem do 4015. C~2
4015

No nosso caso, usamos a segun-


da modalidade e em cascata, de
modo a se obter um registrador de
deslocamento de 8 estágios.
Quando ligamos o aparelho, não 8
havendo informação nas saídas do
shift-register, o que significa um nível OV

zero, este é usado para se obter um max)

nível alto através do inversor CI,d,


que então aplica à primeira célula um Flg. 4 • Diagrama completo do Slntetlzador.
nível 1 de informação que vai ser
deslocado pelo registrador.
o circuito, sem a fonte de alimen- Na figura 6 temos um circuito de
Tão logo este bit passe para a
tação, pode ser montado numa placa filtro passa-faixas que pode ser usa-
célula seguinte, a informação de en-
de circuito impresso, conforme mos- do para "suavizar" o sinal gerado.
trada volta ao nível O e temos apenas
tra a figura 5. Observe que os capacitores são
um nível alto se deslocando a cada
Os circuitos integrados preferivel- selecionados de acordo com a faixa
pulso de clock pelo registrador, até mente devem ser instalados em de modo que será conveniente con-
completar o ciclo, quando então no-
soquetes DIL. Os capacitores C" C2 jugar esta chave de seleção à cha-
vamente o processo se repete.
Como em cada saída temos um e C3 podem ser cerâmicos ou de po- ve 5, do circuito principal.
liéster. Já C4 e Cs são eletrolíticos
resistor de valor diferente, há o PROVA E USO
escalonamento da tensão de saída a com tensão de trabalho maior do que
a usada na alimentação.
cada pulso, de modo a se obter uma
O potenciômetro P, é linear, e as Para a prova de funcionamento
síntese senoidal, conforme mostra a
chaves 5, e 52 sáo deslizantes ou o melhor recurso é o osciloscópio.
figura 3. rotativas, conforme indicado na rela- Ligue a saída do sintetizado r na
Veja que com a escolha apropria-
ção de materiais. Para 5, existe a entrada vertical do osciloscópio e
da dos resistores podemos gerar ou-
opção.de uma chave de teclas, caso ajuste a base de tempo de acordo
tras formas de onda. No entanto,
em que podemos usar mais com a faixa de freqüências que vai
como temos a produção da senóide
capacitores. ser gerada. O sinal correspondente
por segmentos, sendo um a cada
pulso de clock, a freqüência obtida
LISTA DE MATERIAL ~
na saída é menor que a do sinal usa-
do na entrada.
Semlcondutores: C3 - 100 nF - cerâmico ou poliéster
MONTAGEM CII - 4093B - circuito integrado CM05 C4 - 4,7 IJF - eletrolítico
CI2 - 4015 - circuito integrado CM05 Cs - 100 IJF - eletrolítico
o diagrama do aparelho é mos- Reslstores (1/8 W, 5%):
Diversos:
trado na figura 4. RI - 10 kQ
R2-1OOkQ 51 - chave de 1 pólo x 3 posições
R3' RIO - 120 kQ rotativa
R4, As - 47 kQ 52 - chave de 1 pólo x 2 posições
1 CICLO
Rs, Rs - 33 kQ deslizante
As, R7 - 27 kQ Placa de circuito impresso, soquetes
P1 - potenciômetro linear de 100 kQ para os circuitos integrados, caixa para
Capacitar •• : montagem, fios, solda, bornes de sa-
C1 - 1 nF - cerâmica ou poliéster ída, bome de entrada, botões para o
C2 - 1O nF - cerâmica ou poliéster potenciômetro e chave 5, etc.

Flg. 3 • Fonna de onda sintetizada.

34 SABER ELETRÔNICA N° 252/94


l~F
10kOV
n.
ENT. lOk n.
SAíOA
O
O
.,..T
Flg.6 - Filtro
~ T
passa-balxas.

.r0onFl

6 SAI'OA

~
Sl

Flg. 7 - Seguidor de tensão


com o 741.

deve ser observado no osciloscópio.


Para um sinal de maior intensidade
pode ser usado um buffer amplifica-
dor, conforme mostra a figura 7.
Um amplificador operacional como
o 741 pode ser usado nesta configu-
ração com sinais de até 1 MHz.
A vantagem deste circuito é a
baixa impedância de saída que obte-
mos, e que permite excitar cargas
que exijam sinais mais potentes.
Flg. 5 - Placa de circuito Impresso .

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SOA 2006 ,
Versátil Amplificador de Audio
o circuito Integrado SDA2006, da SID Mlcroeletrônlca, não é somente um amplificador de áudlo versátil e de
excelente desempenho, mas também um substituto Imediato do conhecido TDA2002 CIIPC2002),
com multas vantagens. Neste artigo damos as características deste Integrado e algumas
Indicações de como fazer sua substituição pelo tipo antigo.

Newton C.Braga

o SDA2006 é um amplificador de tem a substituição do SDA2006 pelo Na figura 1 temos o invólucro com
áudio monolítico em invólucro de 5 TDA2002. a pinagem deste componente. Ob-
terminais com possibilidade para Começamos por dar as caracte- serve que a aleta metálica em conta-
montagem em radiador de calor, ope- rísticas do SDA2006 comparadas às to com o dissipador é ligada ao pino
rando como amplificador de áudio em do TDA2002. 3 (terra) do componente.
classe AS. Com uma alimentação Na figura 2 temos a pinagem do
••••. _ • _n ••
-
•••o••••
.. ........ 15+15 V
simétrica de (t=90°C) 12
sarda V e entrada
Máximo. uma carga de
Absoluto.
armazenamenlo
, -40
48a V150'0
15W
3.5A
~ :$DÁ20i06
-2012+12
a3A1SO 'O
20W
TDA2002, para efeito de compara-
10 Corrente de pico de V
alimentação ção.
4 Q, sua potência VíTensao de saídade chega
diferencial
Vs Tensão de
P""
T"V Dissipação
Temperatura total
de

aos 12 W, e com 8 Q esta potência é j


Na figura temos um circuito de
de8W. teste e que também é indicado para
O SDA2006 fornece uma elevada uma aplicação básica. Esta aplica-
corrente de saída, da ordem de 3 A, ção prevê o uso de uma fonte simé-
e tem taxas de distorção harmônica trica de 12 V.
e por cross-over muito baixa. Além As características elétricas do
disso, o circuito integrado possui uma SDA2006 são dadas a seguir:
proteção contra curto-circuito na saí-
da que limita automaticamente a dis-
sipação dos transistores de saída,
mantendo-os na região de operação
segura de suas características w
40
12
850
500
75
W
MO
0,2
mA
dB
%
0,1
8mA
uA
80
Max-·
Características
12-0-12
02-530
Uoid.
%
.30,5
Tip
-V
31dB · Hz Elétricas ·
6- ·108140000
6-0-6
29,S
0,5
circuito da
(SOAR).
figura 3)
Mio
d=10%
em
da
cia
W, (pino
(8
F\=
Po:o:8W,
PO=12 f=8F\
W, 1O,
1)
~ kHz
realimentação)8=
f= R.
44Pelas
4O,
1O) f== 184
kHz) O) características e pela
suas
(d=10%, 1=1==••
Wom a realimentação)
entrada
8 W,
W, F\
F\ kHz, O)O)At.= kHz)
O)
própria disposição dos terminais, este Tensão de a1imentacão
componente pode ser indicado como
um substituto imediato do conhecido
TDA2002 ou I1PC2002.
Poucas alterações no layout de
uma placa, e até mesmo a utilização
de componentes externos "pendura-
dos", no caso de reparação, permi-

SDA2001

O 4 3 ':~·~A
~+v. 2 ENT. INVERSORA
-ENT. NÃo INVERSORA

Flg. 1 • Plnagem do SDA2008.

TDA 2002
+ V.

. TERRA.
~-
O 22 ENT INVERSORA
SAíOA
1 -':NT: NÃO INVERSORA

Flg. 2 • Plnagem do TDA2002.

38 SABER ELETRÔNICA N° 252/94


Para uma aplicação com fonte de
+V.
C3 alimentação simples temos circuito
~lOOnF da figura 4.
Podemos comparar este circuito
com o equivalente que faz uso do
TDA2002, mostrado na figura 5.
Observe que os capacitores C3 e
C4 são mantidos, e que as funções
dos pinos são as mesmas.
Os componentes Cs e R3' assim
02
lN4002
(*, como Cs, são mantidos, havendo
-v. OPC ION AI S
apenas mudança de valores.
A modificação mais sensível
Flg. 3 - Circuito de aplicação com fonte simétrica. é no divisor de polarização
de entrada, formado por R" R2' R4 e
C7·
V.
Para se obter uma potência de
24 W em carga de 8 Q com fonte
simétrica de 12 V, temos o circuito
em ponte mostrado na figura 6.
Para efeito de comparação temos
o circuito em ponte com TDA2002
mostrado na figura 7.
Observe que a configuração bási-
ca para os dois circuitos tem poucas
diferenças, o que facilita inclusive a
Flg. 4 - Aplicação com fonte simples.
modificação da placa de circuito im-
presso ou mesmo sua adaptação.
Para o circuito da figura 3 temos
V.
C3 C4 as seguintes funções dos componen-

100~F :I
-C5
lOOnF :r- tes usados:

FUNÇÕES DOS COMPONENTES


1000~F
FTE EXTERNOS
C6 R3
2.ll

lOOnF 1!l R1 - Valor recomendado: 22 kQ


Este componente determina o
ganho com realimentação. Aumen-
tando o valor de R, temos maior
Flg. 5 - Circuito equivalente ao da flgur. 4, porém com o TOA2002. ganho, e diminuindo, o ganho tam-
bém diminui.

+V. Rz - Valor recomendado: 680 Q


02 Este componente também deter-
mina o ganho. Com seu aumento, o
ganho diminui, e com sua diminuição
o ganho aumenta.

R3 - Valor recomendado: 22 kQ
Este componente polariza a en-"
trada não inversora. Se ele for au-
mentado, a impedância de entrada
-VS aumenta.

R. - Valor recomendado: 1 Q
Este componente determina a
estabilidade de freqüência. Se for
aumentado corre-se o perigo de os-
Flg. I - Amplificador mono de 24 W com o SDA200I em ponte. cilações com cargas .altamente
indutivas.

SABER ELETRÔNICA NG252/94 39


Rs - Valor indicado: 3·R2
Este componente determina a fre-
qüência de corte superior. Se for au-
mentado, teremos uma atenuação
pobre de altas freqüências, e se for
diminuindo temos o perigo da ocor- E o
rência de oscilações.

C1 - Valor recomendado: 2,2 JiF


Este componente faz o
desacoplamento c.c. do circuito de
entrada. Se for usado um de valor
menor, teremos uma resposta pior
para as baixas freqüências.

C2 - Valor recomendado: 22 JiF Flg. 7 • Amplificador em ponte com o TOA2002.


Este componente faz o
desacoplamento c.c. da entrada in-
versora. Se for diminuindo teremos Desacoplamento da fonte de ali- largura da faixa. Se for usado um
um aumento do corte das freqüênci- mentação. Se forem diminuídos po- valor maior do que o recomendado
as mais baixas. dem ocorrer oscilações. temos uma faixa passante mais es-
treita, e se for usado um valor menor,
C3 e C4 - Valor recomendado: C7 - Valor recomendado: 220 nF temos uma faixa mais larga.
100 nF Este componente determina a es-
Desacoplamento da fonte de ali- tabilidade de freqüência. Se for dimi- 01• O2 - Tipo recomendado:
mentação. Se forem diminuídos tere- nuído, podem ocorrer oscilações. 1N4001
mos o perigo de ocorrerem oscila- Estes diodos protegem o circuito
ções. Ca - Valor recomendado dado pela integrado contra picos da tensão de
saída.
Cs• Ca - Valor recomendado:
fórmula: 1/ (2.3,14. B .R1)
Este componente determina a fre- •
100 JiF qüência de corte superior, onde B é a

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30 RELÉS DE ESTADO SÓLIDO


Newton C. Braga

Existem aplicações onde do pode ser interessante pelo Na figura 1 temos este cir- com tensão muito baixa. Para
o relé comum pode ser subs- custo e por ocupar menos es- cuito, que faz uso de um tran- um sinal positivo de 1 V, por
tituído por uma versão paço. sistor NPN de uso geral. exemplo, sua aplicação deve
semicondutora, sem proble- Os relés de estado sólido, O ganho do transistor de- ser feita entre os terminais B
mas. Maior facilidade de pro- como chamamos, são então termina a sensibilidade do cir- e C. Também podemos usar
jeto, e eventualmente maior circuitos que podem acionar cuito. Tipicamente, podemos um sensor resistivo entre A e
economia, podem ser conse- cargas a partir de sinais fra- dizer que precisamos de uma B ou mesmo um interruptor
guidos com isso, desde que o cos. Estes sinais podem vir corrente de 1 mA na entrada, de baixa corrente (reed) entre
leitor leve em conta as limita- de sensores, circuitos digitais sob tensão de 0,6 V, para sa- os pontos A e B. Um LDR
ções existentes. Neste artigo etc. turar o transistor e levar a car- cuja resistência caia a menos
damos 30 projetos de relés de Damos a seguir uma série ga a uma alimentação perfei- de 50 kQ na excitação pode
estado sólido usando de tran- de 30 circuitos de relés de es- ta. A queda de tensão, de fra- alimentar a carga neste relé
sistores a triacs, e explicando tado sólido que podem ali- ção de volt, no transistor de estado sólido mais simples.
ainda como podem ser usa- mentar cargas que vão desde saturado deve ser considera- Observe que este pode ser
dos. alguns miliamperes até vári- da se a alimentação for feita excitado por uma porta TTL
Relés convencionais são os ampêres, tanto oom alimen-
dispositivos de grande utili- tação de corrente contínua A Fig.]
dade e apresentam certas ca- como alternada. +Vcc Relé de
racterísticas que nem sempre Em alguns temos um bom baixa
outros dispositivos equivalen- isolamento da carga, e em B potência
com
tes podem fornecer, como por outros temos também a possi- ov transistor
exemplo a segurança do iso- bilidade de acionamento com c NPN.
lamento da carga, a possibili- sinais alternados.
dade de oomutaçóes, e não Nosso primeiro circuito é
somente interrupções, e esta- o mais simples e aciona uma A

belecimentos de correntes. carga de até 100 mA. Sua ali- +Vcc


Fig.2
No entanto, nos casos em mentação depende das exi-
B Relé de baixa
que estas características não gências da carga, e pode ser JOO~F potência com
transistor PNP.
sejam importantes, um circui- feita oom tensões de 3 V a ov
c
to equivalente de estado sóli- 12 V normalmente.

SABER ELETRÔNICA NQ252/94 41


-------li.ill~!I.·Hlqll~ª.:··I--------
A
excitação. Para 1 A de carga MicroeletrÔnica. Na falta des-
+Vee Fig.3 precisamos de pelo menos te transistor podemos usar dois
Circuito de BC547 ou BC548 na tradicio-
20 mA de corrente de entrada,
potência com
B o que para um resistor de 1 kQ nal configuração Darlington.
'OO~F transistor
OV
NPN. significa a aplicação de uma Uma versão equivalente
c
tensão de pelo menos 3 V. com transistores PNP pode ser
O disparo pode então ser obtida com dois transistores
obtido com uma tensão entre BC557 ou BC558, tomando-
Fig.4 os pontos B e C, um transdutor se por base o circuito da figu-
A CARGA +Vcc
ATÉ 200mA
Acionamento
resistivo entre A e B, ou mes- ra 2. Veja que, também temos
Darlington NPN de duas modalidades de
grande sensibilida· mo um interruptor de baixa
.corrente. acionamento, usando os ter-
de (6,6 JLA de
entrada). Para o 2N3055 a tensão minais A e B ou B e C.
de entrada deve ser ainda um Para acionamento de car-
pouco maior,ou então o gas de maior potência, com
resistor de base deve ser alte- menor sensibilidade, é claro,
+Vcc Fig.S
Versão rado segundo as característi- podemos fazer uso de um
Darlington cas desejadas para o disparo. Darlington de potência NPN,
de Potência Lembramos que este nes- como no circuito mostrado na
NPN. te circuito supõe-se que a car- figura 5.
ga receba a alimentação total O transistor deve ser mon-
ao termos o transistor tado em radiador de calor, e a
satura do. Desta forma, deve- alimentação feita com tensões
+Vee Fig.6 mos considerar as condições entre 5 Ve 20 V tipicamente.
Versão
em que'o transistor se encon- Veja que, como na entrada te-
Darlington mos de vencer as barreiras de
tra numa região intermediária
de potência
OV
PNP. de sua característica, e que, potencial de duas junções
portanto, a tensão de alimen- base-emissor, a sensibilidade
tação se divida entre este com- do relé de estado sólido é
ou sinais CMOS. O resistor tarttes, principalmente na co- ponente e a carga. &ta forma menor que a das configura-
deve ser reduzido para 2,7 kQ mutação de certos tipos de de operação deve ser evitada, ções anteriores. Precisamos de
ou 4,7 kQ para melhor cargas que podem exigir cor- conforme o caso, com a apli- 1,2 V a 1,4 V de tensão de
acionamento nestas condi- rentes iniciais elevadas.,Se a cação de transições apropria- entrada, sob corrente de 2 mA
ções. fonte não tiver uma resistên- das na entrada. aproximadamente, para cargas
Para termos um cia interna suficientemente Para obter muito maior de 2 A, já que o ganho obtido
acionamento com o nível bai- baixa, na comutação podem é de no mínimo 1 000. Isso
sensibilidade de entrada po-
xo, ou com um sensor ligado ocorrer oscilações ou instabi- demos usar um componente significa uma impedância de
entre a base e o terra do cir- lidades. entrada relativamente baixa.
de maior ganho, como por
cuito, podemos fazer uso de Um LDR ligado entre B e exemplo <'um Darlington do Este circuito também pode
um transistor PNP em lugar C pode disparar este circuito tipo BC517, cujo ganho de ser excitado diretamente por
de NPN, conforme mostra o ao ser iluminado. Com um
corrente chega a 30 000. circuito digitais TTL 0\1
circuito da figura 2. As carac- potenciÔmetro entre B e C e Nestas condições, para ob- CMOS, com a carga alimen-
terísticas gerais são as mes- um LDR entre A e B pode- ter uma corrente de 200 mA tada por tensões diferentes do
mas do circuito anterior, mos usar este circuito para na carga precisamos teorica- setor lógico.
exceto pelo fato da polaridade acionar uma carga no corte mente fazer circular pela base Para uma versão PNP te-
do sinal de acionamento ser de luz.
uma corrente de apenas mos o circuito da figura 6. As
contraria à do circuito anteri- Para cargas de maior po- 6,6 M. características são basicamen-
or. tência, até 1 A, podemos usar te as mesmas da versão ante-
Na figura 4 mostramos este
Este circuito também pode o circuito da figura 3. circuito, que pode ser alimen- rior exceto pelo sentido de cir-
ser acionado diretamente por O transistor deve ser do- tado com tensões entre culação da corrente de dispa-
. lógica TIL ou CMOS, even- tado d~ radiador de calor, e a 3 V e 12 V, e que faz uso de ro.
tualmente com a redução do alimentação pode ser feita um BC517 da SID Também devemos consi-
resistor para 2,2 kQ ou mes- com tensões de 5 V a 20 V
mo 1,5ill. tipicamente. Para maiores cor- Fig.7
Nos dois circuitos anteri- rentes de carga podemos usar -+Vee Circuito
ores, capacitores de o TIP41 ou mesmo o 2N3055. Darlington NPN
No entanto a Sensibilidade de com transistores
desacoplamento são ligados l00~F
tais transistores é menor, o tJ.ebaixa de
em paralelo com a fonte. Es- ov
potência.
tes componentes são impor- que exige maior corrente de

42 SABER ELETRÔNICA NQ252/94


---------I:··lilli::llê91Itqi:.:j--------
deve exigir mais do que usados no disparo. Observe que
+Vcc Fig.S 100 mA. Uma possibilidade de temos de vencer tanto a barrei-
Circuito de baixa
se aumentar a sensibilidade de ra.de potencial correspondente
potência com
transistores entrada com uma tensão me- ao diodo como a dos transisto-
complementares. nor de disparo é usando diodos res internos ao BC517, o que
de germânio, como o .lN34. nos leva a uma sensibilidade
Neste caso precisamos apenas de 1,8 Va 2,1 V para a entra-
de 1 Va 1,1 V de entrada. da. A alimentação pode ser feita
+Vcc Fig.9 Para evitar a vibração da com tensões de 5 Va 12 V.
Outro circuito com carga, no caso de um solenóide, É interessante salientarmos
transistores
complementares. por exemplo, e quando a entra- a necessidade de um diodo po-
da for com corrente alternada, larizado no sentido inverso em
um capacitor de filtro pode ser paralelo com as cargas indu-
derar que a operação deve ser de do sinal de entrada. Um ligado entre a base e o emissor tivas.
feita com o transistor saturado sensor resistivo entre os pon- do transistor.' Este capacitor Quando elas são desliga-
ou no corte. tos A e B fará com que a carga deve ter valores entre 1,uF e I
das, a contração das inhas de
O circuito da figura 7 é uma seja alimentada ao ter sua re- 47 ,uF tipicamente. força do campo destas cargas
versão Darlington de baixa .sistência reduzida. Um trimpot Uma sensibilidade maior induz tensões elevadas que
'potência com transistores co- de ajuste pode ser colocado para o mesmo circuito, exigin- podem afetar os semicondu-
muns. As características deste entre B e C. do menor corrente na entrada tores de acionamento.
circuito são semelhantes ao da O circuito da figura 10 é (a tensão se mantém), é mos- Os circuitos que vimos até
figura 4, observando-se sua interessante, pois permite o trada na figura 11. O transistor agora mantém a carga ativada
elevadíssima impedância de acionamento da carga não im- usado é um Darl1ngton SID do apenas enquanto o sinal de en-
entrada. Esta impedância pode portando a polaridade do sinal. tipo BC517, que no entanto trada estiver presente.
ser calculada multiplicando-se O resistor R limita a corrente pode ser substituído por tran- Veremos agora circuitos
o ganho dos transistores pela de disparo. sistores discretos. que são dotados de trava. Isso
impedância de carga. Para uma Lembramos que neste caso Também podemos aumen- significa que o sinal de entrada
carga de 100 Q,.por exemplo, precisamos ter na entrada uma tar a sensibilidade com o uso dispara o relé de estado sólido,
e um ganho de 10 000 para os tensão capaz de vencer três bar- de diodos de gerrnânio. O cir· mantendo a carga ativada mes-
dois transistores em conjunto reiras de potencial, correspon- cuito, que pode ser alimentado mo depois que ele desaparece.
temos uma impedância de en- dentes a dois diodos e a junção com tensões de 5 V a 12 V, Para desligar a carga é preciso
trada de 1 MQ. base-emissor do transistor. Isso pode controlar cargas de cortar a alimentação por um
Para o BC548 a corrente significa que uma tensão entre, 200 mA. instante ou reduzir a zero a ten-
máxima admitida para a carga 1,8 V e 2,1 V é o mínimo para Para o disparo com sinais são entre anodo e catodo do
é da ordem de 100 mA, com o disparo. de áudio e grande sensibilida- SCR, que é o elemento básico
alimentação na faixa de 3 V a Para o BC548 podemos ali- de temos o circuito da figura usado.
12 V. mentar o circu4to com tensões 12. O sinal é retificado e ape- Na figura 13 temos nosso
Uma versão um pouco di- entre 5 V e 12 V, e a carga não nas os semiciclos positivos são primeiro circuito, com alimen-
ferente é a mostrada na figura
8, que usa transistores comple-
mentares. Este circuito conduz A
+Vcc

excitando a carga quando o CARGA


Fig.lO
ponto B é levado a uma tensão ATÉ lOOmA Circuito para
próxima de O V. Excitando-o disparo com
100 ~F sinal de
por saídas lógicas teremos a
B qualquer
alimentação da carga com ní- polaridade.
vel baixo. A tensão de alimen-
tação deste circuito pode ficar OV

entre 3 V e 12 V, e a corrente
máxima é da ordem de
100 mA. A impedância de en- A
+Vcc

trada é relativamente alta, o que


signifiça uma boa sensibilida- .
CARGA Fig.U
ATÉ 200mA Circuito
de.
100 ~F
sensível para
Uma versão complementar, sinais de
B
inversa a anterior, é mostrada .,) qualquer
118 figura 9. Este circuito tem polaridade.
características semelhantes ao
OV
anterior, exceto pela polarida-

SABER ELETRÔNICA NO252194 43


------------<I.·.;~ªl1í,.•·,ltºli(ª!·.·11--
• --------

Fig.12 ocorre quando o ponto B for 1 kQ a 47 kQ entre a comporta


+Vcc
Relé de áudio levado ao nível baixo. (g) e o catado (k) para evitar o
e c.a. de Tanto o circuito da figura disparo.
grande 14 como a da figura 15 podem No disparo por sinal alter-
sensibilidade
ov
ser disparados por elementos nado é importante o diodo que
de entrada.
lógicos da família TTL e impede a presença de tensões
CMOS. A alimentação da car- negativas de comporta.
A
ga não precisa ser a mesma dos Para um disparo por cor-

01 * _ Fig.13
Relécom
trava
usando
circuitos lógicos, desde que
haja uma linha de zero volt co-
mum.
rente contínua, transdutores
pouco sensíveis ou circuitos
lógicos com alimentação con-
SCR. Os circuitos vistos são para tínua de baixa tensão, temos o
B
C carga de corrente contínua. Para circuito da figura 17. Neste cir-
o controle de cargas de corren- cuito o + Vcc pode variar entre
te alternada, na rede local ou 5 Ve 12 V, conforme o tipo de
Fig.14 com tensões mais baixas, te- disparo desejado. Teremos o
Maior mos as configurações seguin- disparo quando o ponto A tiver
sensibili- tes. uma tensão de pelo menos 1,6
dade com
A primeira é a da figura 16, V, ou quando uma resistência
transistor
ov que usa apenas um SCR e que, suficientemente baixa entre A
NPN.
portanto, é de meia onda, para e B para deixar circular uma
correntes até 3 A. corrente que sature o transis-
O SCR deverá ser dotado tor.
Fig.15 de radiador de calor . Usaremos A mesma configuração bá-
Maior o TICI06 sufixo B se a rede
sensibilidade sica, mas com transistor PNP
com transis- for de 110 V e sufixo D se for disparando com o nível baixo
ov
torPNP. de 220 V. Para o tipo MCR os no ponto B, é mostrada na fi-
sufixos são respectivamente 4 gura 18. Para esta configura-
e 6. ção basta que o ponto B esteja
com um sensor resistivo ou li- Observe a necessidade, nos pelo menos 0,6 V abaixo de
tação de tensão contínua para
tipos TI C, de um resistor de +Vcc para que o circuito já dis-
cargas de até 3 A. gando-se o ponto B ao C.
O SCR deve ser montado O capacitor de
em radiador de calor, e a ali- desacoplamento da fonte é in-
Fig.16
mentação pode ser feita com teressante, neste caso, para se Disparo por
tensões de 6 Va 40 V. Obser- evitar uma queda de tensão no sinal
ve que na condução há uma momento da comutação, o que aúernado de
queda de 2 V no SCR, que deve poderia instabilizar o circuito. SCR com
ser compensada principalmen- Podemos aumentar muito a carga na
sensibilidade do circuito ante- rede local.
te nos casos de alimentação
mais baixa. rior com um transistor na com-
A sensibilidade do SCR é porta, como mostra a figura 14.
muito grande, exigindo tipica- Nesta configuração podemos
mente 200 fiA sob 1 V para ter disparo com correntes da Fig.17
disparo. ordem de poucos Disparo
Se a carga for indutiva pre- microamperes, mas a tensão por tensão
cisaremos de um diodo contínua
sobe um pouco, pois temos com
lN4002, por exemplo, em pa- duas junções a serem venci das. transistor
ralelo, para evitar o desligamen- As demais características do NPN.
to do semicondutor após o pul- circuito anterior são mantidas.
so de disparo. Para uma versão com tran-
Veja que podemos ter duas
o sistor PNP de grande sensibili-
modalidades de disparo para dade temos o circuito da figura Fig.18
este circuito: uma delas con- 15. Neste caso temos o disparo Disparo no
nível baixo,
siste em aplicarmos uma ten- quando um sensor resistivo tem
a resistência diminuída entre B por tensão
são de pelo menos 1 Ventre B contínua,
e C. Um pulso de curta dura- e C. Um trimpot de ajuste en- com
ção é suficiente para esta tare- tre A e B pode ser usado. Para transistor
fa. A segunda modalidade é um disparo por tensão, isso PNP.

44 SABER ELElRÔNICA NQ252/94


--------I····SiJbê,. •••
PtlJl~tº~·:I~
--------
pare. Os SCRs são dispositi- são muito sensíveis, como os
vos de controle de meia onda. da série 106. Podemos ter me- A

Para termos o controle de NEON Fig.20


nor sensibilidade, mas contro-
onda completa nos circuitos li- lar cargas de onda completa, Disparo com a
~ ~---T1C106 tensão da
gados à rede, basta usar uma com o uso de triacs conforme
mostra a figura 21. B
própria rede.
ponte, conforme mostra a figu-
ra 19. Para o TIC226 podemos c
Como os diodos usados sáo controlar cargas de até 8 A. O
de '1 A e cada um conduz ape- triac deve ser sufixo B se a
nas metade de cada ciclo, a cor- rede for de 110 V e sufixo D se
A
rente máxima na carga estará a rede for de 220 V. Neste caso, Fig.21
limitada a 2 A. Devem ser usa- Precisamos de uma tensão de Re/é de
dos os 1N4004 na rede de estado
pelo menos 2,5 V para o dispa-
sólido com
110 Ve 1N4oo7 na de 220 V. ro, sob corrente de 50 mA.
B Triac.
O resistor de 10 kQ em sé- O resistor de 470 Q deve
C
rie com a comporta pode ter ser alterado em função da cor-
seu valor alterado conforme o rente disponível pelo circuito
tipo de disparo. de disparo. O triac deve ser A

dotado de radiadorde calor. As Fig.22


Para um disparo cOm o si-
Disparo de
nal da própria rede passando modalidades de disparo são as Triac com
B
por sensores resistivos, como mesmas que vimos para o caso transistor
por exemplo LDRs, NTCs ou do SCRs. NPN.
mesmo o toque, pode ser usa- Maior sensibilidade pode c
do o circuito da figura 20. ser obtida se usarmos um tran-
Neste circuito, o diodo im- sistor NPN, conforme mostra
+Vcc
pede que a comporta seja pola- o circuito da figura 22. Levan- Fig.23
rizada no sentido inverso nos do em conta os 2,5 V para dis- A
Disparo de
semiciclos negativos da ali- parar o triac mais os 0,6 Vda Triac com
mentação entre anodo e catodo, junção base-emissor do tran- B transistor
o que poderia queimar o com- sistor, vemos que será preciso PNP.
ponente. pelo menos 3,1 V na base de c
Uma maneira de se obter Q1 para se obter o disparo (pon-
um comportamento diferente to B).
para o circuito, com um dispa- O +Vcc deste circuito pode A
+Vcc
ro com tensões mais elevadas, ficar entre 5 V e 12 V, e as 1*) VER Fig.24
TE XTO
é substituindo o diodo por uma modalidades de disparo são as Comutação
lâmpada neon e utilizando-se mesmas das configurações se- B
com FETde
tensão contínua para a comu- .melhantes vistas anteriormen- potência.
tação. O disparo ocorrerá com te. Eventualmente o resistor de OV
c
tensões entre 60 Ve 80 V, de- 120 Q deve ser reduzido para
pendendo do tipo de lâmpada até 47 Q de modo a se obter o
neon usada. disparo. entrada é levado ao nível baixo dificuldade no disparo em fun-
Para um relé de luz, por Uma configuração equiva- em relação a, C. ção do triac usado.
exemplo, um LDR entre os lente com transistor PNP é Tanto este circuito como o Alguns componentes mais
pontos A e B teria a sensibili- mostrada na figura 23. Nesta anterior podem ser disparados sofisticados permitem também
dade controlada por trimpot de configuração o disparo é obti- por lógica TTL ou CMOS. O a elaboração de relés de estado
100 kQ entre os pontos B e C. do quando a tensão entre A e B +Vcc será o mesmo usado no sólido de características inte-
Os SCRs são dispositivos torna-se negativa pelo menos setor lógico do circuito ou mes-! ressantes.
de meia onda, e alguns tipos 0,6 V ou quando o pino B de mo um pouco maior, se houver Um primeiro éircuito é o
que faz uso de um transistor de
efeito de campo de potência
4. CARGA (MOS de potência), como o
Fig.19 lN4004 ou lN4007 ATÉ ZA
Disparo com IRF630, para 9 A, e que pode
'U
controle de 110/ ter a comutação de tensões de
ZZOV
onda comple- 200 V. Um circuito para co-
ta usando mutação de carga até 5 A é
SeR e diodos.
mostrado na figura 24.
Neste circuito o disparo
ocorre quando aplicamos uma

SABER ELETRÔNICA NO252/94 45


--------I·;:~IIII··:Blºllfª.::·I-------
tensão pOsitiva de alguns volts
na comporta, ou quando inter- +Vee R
CARGA Fig.25
ligamos o ponto A ao B, via 4N391110V) ATÉ 25W Relé de
sensor ou interruptor de baixa 4N40 (220V) 'U estado
corrente. OV
110VI
220V 1 sólido com
2 240v
O FET possui um diodo 100nF Opto-SCR.
interno de proteção entre o dre-
no e a fonte, mas será interes-
sante acrescentar um diodo em
paralelo com a carga se ela for
indutiva. +Vcc

O resistor de 1 MO é im-
CARGA
portante no sentido de descar- ATÉ 25W
Fig.26
regar o eletrodo de comporta Disparo de
na ausência de sinal ou com a 4N39( 110V) 'U Opto-SCR
4N40 1220V) 1101
entrada em aberto, acelerando com transis-
100nF 220 V
assim a comutação. torPNP.
2
Seu valor, dependendo da
56k!l
velocidade de comutação de- c
sejada, pode ser alterado na fai-
xa de 10 kO a 1 MO,
Um outro dispositivo inte-
ressante, que pode ser usado 5
+Vcc
num relé de estado sólido, é o CARGA
ATÉ 25W
Opto-SCR, como por exemplo 4N39 (110V )
4N40 1220VI 'U
o 4N39 para 110 V ou 4N40 1101 Fig.27
para 220 V, da Motorola, cuja 100nF
220V
Disparo de
aplicação básica mais simples Opto-SCR com
é mostrada na figura 25. transistor
Temos então o disparo de NPN.
uma carga com isolamento to-
tal de alguns milhares de volts, c
a partir da simples excitação
de um LED. Este dispositivo é
6
de baixa potência, e na aplica- Fig.28
+Vec R 180n
ção mostrada ele controla car- ru Opto-diac no
gas resistivas de até 25 W, MOC 30 101110V) 1101 controle via triac
220V
como por exemplo uma lâm-
MOC3020f220V) de cargas
OV
2 4 resistivas.
pada indicadora.
O valor do resistor R de-
penderá da excitação. Para uma
saída TIL com 5 V em +Vcco
valor típico é 330 O. +Voe R I , 6, I 180n I 2.4kn I '-;:;;';;;;';:6 Fig. 29
ruCircuito para
Para uma excitação com
maior sensibilidade podemos OV MOC3020(220V)
MOC3010fll0V)~1 I ••••
~
I 'OOnF
~ T"~~~ 220V.
1101
ln d cargas
u••vas.
.;
usar um'transistor PNP confor- 2 4
me mostra o circuito da figura
26. Neste circuito o LED acen-
de disparando o SCR, e desta um disparo com o nível alto e paro, e que a queda de ten- relé de estado sólido é o opto-
forma ativando a carga quando com grande sensibilidade pode- são neste componente é de diac. Podemos sugerir dois ti-
o nível da entrada B for baixo. mos usar o circuito da figura 27, 1,2 V tipicamente. pos parar aplicações práticas:
Um sensor resistivo ligado en- que é compatível tanto com lógi- Estes valores, com uma MOC3010, parar 110 V, e o
tre B e C e um trimpot de ajus- ca TIL como CMOS. tolerância de pelo menos o MOC3020, para a rede de
te entre A e B farão com que Nos dois circuitos, o valor de dobro para a corrente (para 220V.
ocorra o disparo na redução da R depende da tensão de alimen- mais) e 20% para a tensão, Um primeiro circuito é
resistência. tação. A Motorola, que fabrica o devem ser levados em conta mostrado na figura 28 e con-
O +Vcc pode variar entre Opto-SCR, indica que o LED no dimensionamento de R. siste num controle simples para
~ Ve 12 V, conforme o'tipo de deve ser percorrido por uma cor- Um outro componente carga resistiva. Conforme po-
circuito usado no disparo. Para rente típica de lS mA para o dis- interessante para se usar num demos ver, um LED dispara,

46 SABER ELETRÔNICA N9 252/94


-------~I.·:~illr:·llêqlltlí:·:I--------
via radiação infravermelha, um
diac, o qual por sua vez dispa- F',g.30
ra um triac, como por exemplo
180!l. '----'
CARGA o1 .
o TIC226 para 8 A.
O resistor R depende da
" ".,,.••. I ~
R
MOC3010
1~6 == ~
($)
~ """''' ,::,
220V
DispaM com
c.a.
MOC3020,
tensão disponível para o dispa- '2 4

ro. Como o LED precisa de


pelo menos 15 mA para dispa-
rar o diac, os cálculos de R falar no controle de onda com- Para controlar um opto- típico e máximo exigido para o
devem ser feitos em função pleta. diac, e portanto um triac, com disparo. Evidentemente, para se
deste valor. Na figura 29 temos a ver- sinais alternados temos o cir- ter mais folga o valor usado no
Uma características impor- são que permite controlar car- cuito da figura 30. O resistor R cálculo pode ser dobrado.
tante deste reIé de estado sóli- gas indutivas. é calculado em função do va- O circuito mostrado é para
Observe que os tipos de Iar RMS do sinal excitador de cargas resistivas e tem um iso-
do é o' isolamento que temos
entre o circuito controlado e o opto-diac e de triac dependem modo a se obter uma corrente lamento, via acoplador, da or-
da tensão da rede. entre 15 mA e 30 mA, que é o dem de 7500 V.•
usado no disparo, isso sem se

ULTRA-SENSíVEL
CHAVE DE TOQUE
Newton C. Braga

1
Com um simples toque
num sensor ativamos um relé K 1

--
G1RCl
por um tempo que pode ser 1

ajustado entre alguns segundos ~ Fig. 1


e até perto de meia hora. O a 14
Diagmma
6 ~
circuito pode ser usado em con- completo
da chave
troles, alarmes e diversos sis- CIl
temas de automação. O circui- TLC7555 de toque.
C2
to pode ser alimentado por pi- lOO~F

lhas ou fonte, e tem um consu-


mo extremamente baixo na
condição de espera.
Utilizando um circuito
Características: componente, a resistência da do em P l' Com a saída no nível
CMOS equivalente ao conhe-
entrada de disparo (pino 2) é alto, o transistor é saturado e o
cido 555, o TI..C7555, este pro-
• Tensão de alimentação: 6 V i1ltíssima, da ordem de milha- relé atraca, alimentando ou des-
jeto se caracteriza pela enorme ou 12 V res de megohms, o que faz com ligando uma carga extrema,
sensibilidade e pelo baixo con- conforme os contatos usados.
• Corrente em repouso: 0,1 mA que o simples toque dos~edos
sumo na condição de repouso • Corrente máxima: seja suficiente para se obter a O sensor pode ser uma sim-
(relé desativado).
100 mA (6 V) comutação. ples chapinha de metal, e a
Tocando no sensor, a carga
50 mA (12 V) Ligamos então o circuito in- sensibilidade pode ser ajusta-
elétrica do corpo de uma pes-
tegrado na versão monoestável, da em função dos valores de
soa ou mesmo o retomo que
A base do projeto é o cir- onde a temporização é dada Rl e R2•
este corpo provoca no circuito
cuito integrado TI..C7555,a pelo ajuste de P1 e pelo Na figura 1 temos o diagra-
é responsável pelo disparo. versão CMOS do conhecido
O integrado na versão capacitar usado (C1). ma completo da chave de to-
555, que se caracteriza pelo Levando então momentane- que.
monoestável ativa então um
baixo consumo e senSibilidade amente a entrada (pino 2) ao A disposição dos compo-
reIé por um tempo fixo que muito maior nas entradas de nível baixo, a saída vai ao ní- nentes numa placa de circuito
pode ser ajustado numa ampla
faixa de valores através de um disparo. De fato, sendo utiliza- vel alto e assim permanece por impresso é mostrada na figura
dos elementos CMOS neste um intervalo de tempo ajusta- 2.
trimpot.

SABER ELETRÔNICA NO252/94 47


----------<I·.·~í.i;E!t91ilªí·.·I~-------
LISTA DE MATERIAL

Semicondutores: eletrolftlco de 6 V - ver tex-


01 CI, - TLC7555 - circuito In- to
tegrado CM05 Cz - 100 pF - eletrolftlco de
Q, - BC558 - transistor PNP 6V
de uso geral
Diversos:
o 0, - 1N4148 - dlodo de uso
geral K, - G1RC1 - Relé de 6 V
(ou G2RC2, se a alimenta-
Resistores (1/8 W, 5%): ção for de 12 V)
R" Rz -10 MO 5, - Interruptor simples
R; -10 kO X, - 5ensor - ver texto
R. - 4,7 kO B, - 6 V - 4 pilhas ou fonte
P, - trlmpot ou Placa de circuito Impres-
potenclômetro de 1 MO so, caixa para montagem,
soquete para o circuito In-
Capaéitores: tegrado, suporte de pilhas
C, - 10 pF a 1000 pF - ou fonte, fios, solda etc.

fio de ligação não deve ter mais aos contatos do relé. ajuste PI
do que 20 em. Se usarmos fio inicialmente para temporização
maior ele deve ser blindado mínima.
com a malha lig~da ao positivo Depois, toque em X l' O relé
da alimentação. A sensibilida- deve fechar seus contatos. Se
de muito grande do aparelho isso não ocorrer, toque ao mes-
impede que objetos metálicos mo tempo em Xl e no ponto de
Fig.2 • Placa de circuito impresso. muito grandes sejam usados terra.
com sensores, como carros, bi- Comprovado o funciona-
o layout desta placa prevê tatos reversíveis em lugar de cicletas, motos etc. mento instale o aparelho. Se o
a utilização de um re]é G lRCl, apenas um. A ligação à terra em T, fei- toque em Xl não causar o fe-
de 6 Vou GlRC2, de 12 V, O transistor e o diodo ad- ta com uma garra jacaré em chamento dos contatos do relé,
com contatos de 10 A; no en- mitem equivalentes, e o trimpot qualquer objeto em contato então ligue um fio terra a T.
ta11toele pode ser alterado para é do tipo vertical, para monta- com o chão, visa aumentar a Se houver o disparo
utilização de re]és do tipo gem em placa. sensibilidade. errático, mesmo sem a ligação
MCH, com correntes de conta- O sensor é uma chapinha Para provar o aparelho li- à terra, diminua os valores dos
tos de 2 A, mas com dois con- de meta] de 2,5 x 2,5 em, e seu gue a alimentação e uma carga resistores RI e R2 ••

MINUTERIA DE ENCAIXE
Newton c. Braga

Descrevemos neste artigo pequena tomada em paralelo. xo, da ordem de fração de usados na montagem permitem
uma minuteria diferente que Basta então pressionar o dis- miliampêres. Isso significa que seu alojamento numa caixa de
pode ser usada para paro do temporizador, e a ]âm- mesmo mantido ligado não reduzidas dimensões e fácil uti-
manter uma lâmpada de pada que o interruptor contro- haverá gasto apreciável das pi- ]ização.
sua casa acesa por um interva- Ia, ficará acesa por um tempo lhas~
lo de tempo programado entre que pode ser ajustado entre al- O projeto prevê o controle Características:
alguns segundos e mais de meia guns segundos e mais de meia apenas de lâmpadas
hora. hora. incandescentes de até 100 W, • Tensão de alimentação: 9 V
A idéia diferente deste pro- O circuito é alimentado por e se baseia no circuito integra- (bateria) ou 6 V (4 pilhas)
jeto é que ele pode ser encai- pilhas, pois uma vez cumprida do TLC555, que é a versão • Tensão da rede:
xado em qualquer interruptor a função de temporizar, vo]- CMOS do conhecido 555 110/220 Vc.a.
de parede que previamente te- tando à condição de espera seu bipo]ar. • Carga máxima controlada:
nha sido preparado com uma consumo é extremamente bai- Os poucos componentes 100W

48 SABER ELETRÔNICA NQ252/94


--------ISitifírl:'1ô]ifôil>-- -------- # ::::"'.::::'
..::::.. ::':...:.:'::='::::' ../: ...:.::::< ... :.:.:.::.::::.:::.:.:::=,'

• Temporização: de 1 segundo nível alto. Observamos que este


a mais de meia hora tipo de controle é de meia onda,
• Consumo em repouso: o que quer dizer que a lâmpada
200 fIA (tip) acende com aproximadamente
metade da sua potência normal
o circuito se baseia no durante a temporização.
TLC555, e o equivalente Se você necessitar da po-
CMOS do conhecido timer tência total, pode usar uma pon-
Fig.] bipolar 555, e que se caracteri- te de diodos, conforme mostra
Passando o za pelo baixíssimo consumo e o circuito da figura 1.
controle a elevada impedância de suas Na figura 2 temos o diagra-
~ para onda entradas. ma completo do aparelho.
completa. Ligamos este circuito inte- A disposição dos compo-
grado na configuração tradici- nentes numa placa de circuito
1N4007 -
01 o 04 {1N4004 220 V C.A.
110 V onal de monoestável, onde o impresso é mostrada na figura
disparo é feito levando-se por 3. O SCR precisa de um pe-
Utn instante, através de S2, o queno radiador de calor, e o
pino 2 à terra. circuito integrado, para maior
Quando isso ocorre a saída segurança, deve ser montado
vai ao nível alto, apresentando num soquete de 8 pinos.
Sl é um interruptor simples
e S2 um interruptor de pressão
do tipo NA (normalmente aber-
to).
Dependendo da disponibi-
lidade de espaço da caixa usa-
Fig.2 da podemos usar na alimenta-
Diagroma ção uma bateria de 9 V ou 4
completo pilhas pequenas.
do
O encaixe no interruptor
aparelho. deve ser feito por meio de um
plugue com tomada diferenci-
ada, do tipo miniatura, que não
exponha no interruptor os con-
tatos a um eventual toque aci-
uma tensão da ordem da ali- dental que possa causar cho-
mentação, a qual é usada para ques.
excitar um SCR. O tempo que Na figura 4 damos uma
a saída permanece no nível alto sugestão de. encaixe que pode
é determinado pelo ajuste de Pl ser usado para esta finalidade.
e pelo valor de Cl. Não reco- Para provar o aparelho, encai-
mendamos valores maiores que xe-o na tomada preparada, que
1000!.lF para Ch a não ser que deve estar com interruptor nor-
se usem capacitores de exce- mal aberto (lâmpada apagada),
lente qualidade; com 2200 !.lF, ligue Sl e ajuste para Pl pa'ra a
eU ou então elevando-se P 1 para menor temporização.

L
2,2 MO, obtemos uma . Pressionando S2 por um
temporização superior a meia instante a lâmpada deve acen-
hora. der e assim permanecer por um
A saída do CI lLC555 ex- certo tempo.
cita diretamente a comporta de Se isso não ocorrer inverta
}Xl
um SCR do tipo TIC106. Este as ligações do encaixe, pois o
SCR é conectado em série com anodo deve ficar do lado da
81 I
-=-'52\ a lâmpada a ser controlada atra- lâmpada para maior facilidade
vés de um encaixe em paralelo de disparo.
com o interruptor normal. Comprovado o funciona-
O SCR dispara quando a mento pode ser .elaborada uma
saída do temporizador vai ao escala de tempos para ó
Fig. 3 • Placa de circuito impresso.

SABER ELETRÔNICA N° 252/94 49


--------I:!:~ªlIl!.I!(ºlitºi···I-------- ~;<

LISTA DE MATERIAL -

Semicondutores: B1 - 8 V ou 9 V - 4 pilhas
CI1 - TLC555 - Circuito In· ou baterfa
tegrado CMOS S1 • Interruptor simples
SCR - TIC106B (110 V) ou Sz - Interruptor de pres-
TIC106D (220 V) • dlodo são
controlado de smclo. Xh Xz - Par de tomadas
miniatura protegida.
Resistores: ( 1/8 W, 5%) Placa de circuito impre.·
R1 -1 Me so, caixa para montagem,
Rz - 10 ke soquete para o circuito In· 51

R3, Rc - 10 ke tegrado, radiador de ca·


P1 • potenclômetro de lor para o SCR, fios, su-
1 Me porte de pilhas ou Fig. 4 • Tipo de encaixe recomendado.
conector de baterfas, fios,
Diversos: solda etc.
C1 - 1000 IJF - capacito r potenciômetro com base num tomadas em que se necessitar
eletrolftico de 12 V relógio ou cronômetro comum. de temporização e usar o apa-
Depois disso é só preparar as relho .•

FONTE FIXA DE 6 V/9 Vx 3A


Newton C. Braga

Esta fonte, dependendo do chave; e com correntes que,


transformador usado, pode for- dependendo do transformador, Fig.]
necer tensões fixas de 6 V e podem chegar até os 3 A. Opção para
9 V com correntes de até Bastante .simples de mon- ajuste da
3 A. tensão de
tar, o projeto tem por base um
Trata-se de uma versão saída.
regulador de tensão integrado
melhorada de eliminador de LM350T de excelente desem-
pilhas, já que o circuito inte- penho, estabilidade e além de
grado tem excelente estabili- tudo tem sua saída protegida A tensão da rede de alimen- depende da relação entre RJ
dade e é protegido contra so- contra curto-circuitos ou aque- tação é inicialmente abaixada R7 e os dois resistores ligados
brecargas na saída. cimento excessivo. por meio de um transformador à terra, que podem ser RzlR3
Brinquedos, órgãos eletrô- Alterações no projeto tam- para 12 Vou 15 V. A corrente ou RJRs. Esses resistores fo-
nicos e aparelhos portáteis de bém podem ser feitas para que máxima de saída da fonte vai ram calculados para se obter
som que necessitam de alimen- ele forneça outras tensões fi- depender desse transformador, o s
tação de 6 Vou 9 V podem ser xas, como por exemplo 3 V, e não deve superar 3 A, que é o 6 V ou 9 V propostos, mas exis-
alimentados, quando em uso 4,5 V, 7,5 V ou 12 V, pela limite admitido pelo circuito in- tem alternativas para. se obter
doméstico, por um eliminador simples troca de valores dos tegrado. outras tensões e mesmo essas
de pilhas. resistores apropriados. Após a retificação por dois com maior precisão.
Isso significa uma boa eco- diodos, que podem ser os Se você dispuser de um
nomia para pilhas ou bateria, Características: 1N4002 para correntes de até multímetro pode ligá-Io na sa-
cujo custo é bem maior do que 2 A, e os 1N5402 para corren- ída da fonte e substituir esses
o da energia elétrica obtida de • Tensão de entrada: tes acima de 2 A, temos a componentes (RzlR3 ou RJRs)
uma tomada. 110/220 Vc.a. filtragem por C1 (valores mai- por um trimpot de 4,7 kQ para
O aparelho que descreve- • Tensões de saída: 6 V ou ores podem ser usados) e a ajuste, conforme mostra a fi-
mos é um simples eliminador 9V aplicação na entrada do circui- gura 1.
que fornece em sua saída duas • Corrente de saída máxima: to integrado regulador A saída tanto pode ter um
tensões fixas (6 V e 9 V) até 3 A ( depende do transfor- LM350T. A tensão que este in- par de bornes isolados, de co-
selecionáveis por meio de uma mador) tegrado fornece em sua saída res diferentes, como um plugue

50 SABER ELETRÔNICA NQ252/94


-------~I··:·~ÍJJij.r··l1ltJllttJi
•• ·I--------
LISTA DE MATERIAL

01
Semicondutores: lN4002 s
CIl
tl1 - LM350T - circuito
Integrado regulador de
--.-
LM350T

A
R6
1+9/SV

22011
tensão
D1' Dz - 1 N4002 ou
R7 Fig.2
2211 Diagrama
1N5402 - dlodos de sm-
elo C2 completo
100~F do
LED - LED vermelho co-
aparelho.
mum
1,5 k 11

Resistores (1/8 W, 5%):


R1 - 1,5 kC
Rz, R:s - 470 C
R4 -1,5 kC
Tl
1*112+12V

llO/220Vca 1*1 VER' TEXTO


R4L
R5

5611 . OV

Rs - 56 C
RII- 220 C
R7 - 22 (;2

Capacitores:
C1 - 1500 IlF - eletrolitlco
c=>FT
de25V
Cz - 100 IlF - eletrolftlco ~~110/220VCa
de 12 V

Diversos:
S, - Interruptor simples
Sz - Chave de 1 pólo x 2
posições Fig.3
Placa de
T1 - Transformador com
circuito
primário de acordo com
a rede local e secundá- Impresso.
rio de 12+12 Vou 15+15
V e até 3 A - ver texto
F, - Fusfvel de 1 A
Placa de circuito im-
presso, cabo de alimen-
tação, caixa para mon-
tagem, suporte para fu-
sfvel, radiador de calor
para o circuito Integra-
do, fios, solda etc. tanto em função da tensão da lho de 25 Vou mais, e ~ deve vem estar de acordo com (, pre-
rede local como da corrente ser para 12 V ou mais. Na en- visto.
desejada. trada temos um fusível de pro- Se ocorrem peq1,lenasvari-
com tipo de acordo com a en- O circuito integrado deve teção, e o LED indicador é ações, elas podem ser compen-
trada do aparelho alimentado. ser dotado de um radiador de opcionaI. sadas com alterações de R3 e
Na figura 2 temos o diagra- calor que deve ser tanto maior Para provar o aparelho li- Rs, conforme o caso ..
ma completo da fonte fixa. quanto mais intensa for a cor- gue a fonte na rede e na saída Comprovado o funciona-
A disposição dos compo- rente exigida pelo aparelho ali- um muItímetro numa escala mento é só usar a fonte, respei-
nentes numa placa de circuito mentado. apropriada de tensões contínu- tando os limites para a corren-
impresso é mostrada na figura O capacitor eletrolítico C1 as. Nas duas posições da cha- te de saída .•
3. O transformador é escolhido deve ter uma tensão de traba- ve S2 as tensões de saída de-

Na próxima edição:
TV. ITERATIVOS PHILIPS

SABER ELETRÔNICA NQ252/94 51


ALARME DE ALTA
POTÊNCIA

C3
220nF
CLAUTER HENRIQUE
PETENÃO
São Caetano do Sul - SP
:c
Este interessante projeto
de alarme inclui uma sirene
de alta potência com saída em
ponte, como mostra o diagra-
ma da figura 1.
Neste alarme, o sensor
pode ser formado por uma
1
série de reed-switches ou fios
finos. Quando qualquer dos C5
elementos desta série abrir, o
oscilador de baixa freqüência
:c 100~F
CAR GA
o--,, R Ll
MCH2RCl
EXTE RNA
formado por duas portas do 200WlllOV) eytI" T1
CI1 (4001) entra em funcio- 400W 1220V) 6+6
namento, acionando de modo ! 500MA
~(}-l~~---110/220V
intermitente o relé e também
um oscilador de áudio obtido Cl
lOOO~f
com as outras duas portas do
mesmo circuito integrado.
O relé pode ser usado para 220V \ 12f~~Ol 02 +61
lN4001
comandar um circuito exter-
no por meio de um dos conta-
tos, já que o outro' alimenta
uma etapa de potência em
ponte que recebe o 'sinal de local e secundário de 6+6 V ta área, onde a eletrônica está linha está chamando.
áudio do oscilador. Esta eta- com pelo menos 500 mA. sempre presente. O projeto é Os relés são para 24 V, e
pa teJ;Ilpor carga um alto-fa- de um sistema telefônico o transformador 'de alimenta-
lante. TELEFONE multilinhas, mostrado na fi- ção deve ter dois secundári-
A alimentação do circuito MUL llL1NHAS gura 2. os, sendo um de 12 V com
é feita com a pequena fonte Este circuito simples per- 1A e outro de 50 V com pelo
mostrada no circuito. Os tran- mite que um único aparelho menos 300 mA.
GABRIEL BOSQUÊ telefônico comum atenda até Os acopladores ópticos
sistores BD da ponte de saída
de áudio deverão ser dotados FILHO 5 linhas telefônicas ou mais TILll1 admitem equivalen-
de radiadores de calor. O relé GBI'ÇII- SP de um PABX. Deve-se sepa- tes, e os resistores são de
pode ser substituído por um rar no aparelho telefônico o 1/8 W. As tensões de traba-
Além de ser o segundol circuito de fonia do circuito lho dos eletrolíticos são de
de potência maior, conforme
a carga externa controlada, já terceiro classificado na nossa da campainha, ou então colo- 12 V, salvo indicação diferen-
que o MC2RCl ou última "Fora de Série", o au- car uma campainha separada. te no próprio diagrama.
MCH2RCl só tem contatos tor é um especialista em pro- Os LEDs 6 a 10 indicam Os diodos são 1N4148 ou
para 2 A. O consumo do cir- jetos ligados à telefonia (haja qual linha está conectada ao equivalentes. O circuito inte-
cuito na condição de espera é visto que nos têm enviado aparelho, a qual é seleciona- grado 7812 deve ser dotado
da ordem de apenas 2 mA. TI muitos deles, e todos bons!) e da seqüencialmente por SI' Os de um pequeno radiador de
nos brinda com mais um des- LEDs de 1 a 5 indicam qual calor ..•
tem primário conforme a rede

52 SABER ELETRÔNICA NQ252/94


+ 12V

LED 6

lDkJ\.
+ 12V

lkJ\.

~~
lOkJ\.
~
220V

tAMPA!
O
NHA

~[
MR31-11V
RL6 X

lN4007
+12V

SABER ELETRÔNICA N° 252194 53


As apostilas que devem compor
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"i:;;;;;:"'~i::::/;,'"

a sua biblioteca.
Uma série de informações
para o técnico reparador e estudante.
Autoria e responsabilidade do
prof. Sergio R. Antunes.

1 - FAcsíMILE - curso básico :.. CR$ 7.420.00 43 - REPARAÇÃO MICRO IBM AT/286/386 7.420,00
2 - INSTALAÇÃO DE FACsíMILE .........•................................ _.4.5oo.oo 44 • ADMINISTRAÇÃO DE OFICINAS 4.500,00
3·99 DEFEITOS DE FAX .4.950.00 45 - RECEPÇÃO, ATENDIMENTO E VENDAS .4.950,00
4 - TÉCNICAS AVANÇADAS REPARAÇÃO FAX .................•. 6.870.oo 46 • COMPACT DISC PLAYER - curso básico 7.290,00
5 - SECRETÁRIA EL. TEL. SEM FIO 5.950,00 47 - MANUAL SERViÇO CDP LX-250 4.500,00
6 - 99 DEFEITOS DE SECR.rrEL SI FIO 6.870,00 46 - 99 DEFEITOS DE COMPACT DISC PLAYER. ......•...... .4.950.00
7 • RADIOTRANSCEPTORES 3.660,00 49 • ESQUEMÁRIO COMPACT DISC KENWOOD ....•.......... 6.870.oo
8 _ TV PB/CORES: curso básico 6.870,00 50 • TÉCNICAS LEITURA VELOZ! MEMORIZAÇÃO 5.950.00
9· APERFEiÇOAMENTO EM TV EM CORES 4.500,00 51 - DATABOOK DEVIDEOCASSETE vol. 1 6.870.00
10·99 DEFEITOS DE TVPB/CORES 4.950,00 52 - DATABOOK DE VIDEOCASSETE vol. 2 6.870.00
11 - COMO LER ESQUEMAS DE TV: 4.5OO,00 53 - DATABOOK DE VIDEOCASSETE vol. 3 6.870,00
12 - VIDEOCASSETE - curso básico 8.420,00 54 - DATABOOK DE FACsíMILE vol. 1.........................•....... 6.870,00
13· MECANISMO DE VIDEOCASSETE 3.750,00 55 - DATABOOK DE COMPACT DISC PLAYER 6.870,00

14 - TRANSCODIFICAÇÃO DE VCR/TV 6.870.oo 56 - DATABOOK DE TV vol. 1 6.870.00


15 - COMO LER ESQUEMAS DE VCR 5.950.oo 57 .. MANUAL SERViÇO FAX TOSHIBA 30100 7.420.00
16 - 99 DEFEITOS DE VIDEOCASSETE .4.950.oo 58 - MANUAL SERViÇO FAX TOSHIBA.3300 7.290.oo
17 - TÉCNICAS AVANÇADAS REPARAÇÃO VCR 6.870,00 59· MANUAL SERViÇO FAX TOSHIBA 3450 8.420,00
18 - CÃMERAlCAMCORDER - curso básico 7.290,00 60 - MANUAL SERViÇO FAX TOSHIBA 4400 8.420,00
19 - 99 DEFEITOS DE CÃMERAlCAMCORDER 4.950.00 61 - MANUAL SERViÇO FAX SHARP FO-210 8.420,00
20 - REPARAÇÃO TVNCR COM OSCILOSCÓPIO 7.290.00 62 .. MANUAL SERViÇO FAX PANASONIC KX-F115 7.290.00
21 - REPARAÇÃO DE VIDEOGAMES 4.500.00 63 - MANUAL FAX PANASONIC KX-F120 .................•.......... 8.420.00
22 • VIDEO LASER DISC • curso básico 8.420,00 64 - MANUAL FAX PANASONIC KX-F50/F90 ............•.......... 8.420.00
23 - COMPONENTES: resistor/capacitor .4.5oQ,00 65 - MANUAL FAX PANAFAX UF-150 ........................•.......... 6.140.00
24 - COMPONENTES: indutor. trafo cristais , 4.5oo,00 66· MANUAL USUÁRIO FAX TOSHIBA 4400 5.950,00
25 - COMPONENTES: diodos. tiristores .4.5oo,00 67" MANUAL VIDEO PANASONIC HI-FI NV70 ..................•. 8.420,00
26 - COMPONENTES: transistores. Cls 4.5oo,00 68 - TELEVISÃO POR SATÉLlTE ................................•......... 4.950,00

27 - ANÁLISE DE CIRCUITOS (básico) ....................•............... 3.660.oo 69 - 99 DEFEITOS RADIOTRANSCEPTORES 5.950,00

28- TRABALHOS PRÁTICOS DE SMD 3.750.oo 70· MANUAL COMPONENTES FONTES 6.870,00
29 - MANUAL DE INSTRUMENTAÇÃO _ 3.750.oo 71 - DATABOOK DE FAX vol. 2 .................................•... " 6.870,00
30 • FONTE ALIMENTAÇÃO CHAVEADA ...............................• 4.5oo.oo 72 - REPARAÇÃO MONITORES DE VíDEO •........................ 6.870,00
31 - MANUSEIO DO OSCILOSCÓPIO ..........................•........... 4.500,OO 73 - REPARAÇÃO IMPRESSORAS 6.870,00
32· REPARAÇÃO FORNO MICROONDAS _..3.750.oo 74 - REPARAÇÃO DE DRIVES 6.870,00
33 - REPARAÇ~ORÁDIO/ÁUDIO (EI. Básica) 4.5oo,00
34 - PROJETOS AMPLIFICADORES ÁUDI0 .4.950,00 NOVOS LANÇAMENTOS
35 - REPARAÇÃO AUTO RÁDlorrocA FITAS .4.500,00 75 - DIAGNOSTICOS DE DEFEITOS DE TELEVISÃO 6.870,00

36 - REPARAÇÃO TOCA DISCOS 4.5oo,00 76· MANUAL SERViÇO FAX SHARP FO-230 6.870,00
37 - REPARAÇÃO TAPE DECKS 4.5oo,00 77 - DIAGNOSTlCOS DE DEFEITOS DE FAX 6.870.00

36 - REPARAÇÃO APARELHOS SOM 3 EM 1 4.500,00 78 .. DIAGNOSTlCOS DE DEFEITOS DE VIDEOCASSETE 6.870,00


39 • ELETRÔNICA DIGITAL - curso básico ......................•........ 6.870,00 79 - DIAGNOSTlCOS DE DEFEITOS DE COMPACT DISC 6.870.00
40 - MICROPROCESSADORES - curso básico .4.950.00 60 • COMO DAR MANUTENÇÃO NOS FAX TOSHIBA. 6.870.00
41 • REPARAÇÃO MICRO APPLE 8 bits .........................•........ 7.290.oo 81 - DIAGNOSTICOS DE DEFEITOS EM FONTES

42· REPARAÇÃO MICRO IBM PC-XT 16 bits ................•......... 7.420,OO CHAVEADAS .......................................................................•.... 6.870,00

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CR$ TOA2005 CR$ 1.080.00
BC548C 15.00 CR$
BC549 21.00 BU 208-A 710.00
CA324 110.00 8040106BE. 126.00
BC549B 21 ,00 CA339 110.00 8 OA3524 580.00 2N30.55 329.00
BC549C 21.00 CA741 110.00 80A3717 1.350.00 BU508-A. 584.00
BC557B 17.00 CA1458E 110,00 80A4558E 149.00
CA3089 .....•................... 297,00 80A431 135,00
BC557C 17.00 LM317T... 380,00 JOYSTICKS
80A555 110,00
BC558 15.00 LM393E. 110,00 TOA1514A 1.520,00
BC558A. 15,00 804001... 110.00 TOA1515 1.160,00 CONTROLLER (ATARI/CCE)
BC558B ..........•........15,00 804011... 110.00 TOA 15160 :2.21O,OCl CR$ 1.445,00
BC558C 15.00 804013 115.00 TOA7052 574.00
804017 220,00 POWERTRON I (ATARI)
BC559 21.00 TLC555CP 210.00
80404OBE 220,00 CR8 2.295.00
U257B 405,00
BC559B 21.00 804046 230,00 U267B 466,00 POWERTRON li (8EGA)
BC560B 21,00 804060 260,00 U45OB 696.00 CR$ 2.295,00
BC635B 33,00 804066 155.00 VP1000 770.00 POWERTRON 111(PHANTON)
BC636 33.00 804069 110,00 VP1001 : 770,00 CR$ 3.100.00
BC640-1O 68.00 804081... 110,00 VP1002 250,00 POWERTRON IV (OYNAVI810N 11)
804093 121,00 VP1003 250,00 CR$ 2.295,00
B0135 .' 83,00
B0136-1 O 84.00
B0137 88.00 TWEETER SELENIUM
B0137C 89.00 TRIACs E SCRs TS10P
B0138C 91.00
CR$
CI2000 8 ohms 70 W IHF -
B0139-10 91.00 CR$ 1.800.00
B0140-10 91.00 llC1 06B 220 .00 Sistema prático (decalque)
BOX33A. 231.00 llC 1160 310.00 para desenhos de placas CABO
BOX34 231 ,00 llC 126B 270 ,00 de circuitos impressos.
llC206B .........•........273,00 GRAVAÇÃO~EPRODUÇÃO
BF494B / 25.00 4 RCA X 4 RCA c/1M
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folhas (largura de 0,75mm. KIT P/ VIDEO K7 Conten-
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Sl'III~ll
SI~ll'TI(~I~
PRODUTIVIDADE é uma palavra que cada vez mais ganha vulto em todos os ramos da
atividade profissional.
Com respeito a área de assistência técnica de áudio-vídeo ela se torna cada vez mais
importante, pois com a diminuição dos custos de fabricação, tem que cair também o que é cobrado
como taxa de reparação dos equipamentos . ./
É uma irrealidade quando se diz que não existe reparação de equipamentos de áudio-vídeo
no Japão. Lá as chamadas "FÁBRICAS DE MANUfENÇÁO", são verdadeiras aulas de produ-
tividade se comparadas ao que é feito no mundo ocidental.
O serviço é dividido de acordo com a capacidade técnica de cada um. Um engenheiro ou
técnico de eletrônica altamente treinado, será o líder de seis ou dez técnicos menos capacitados,
para que seja feita a distribuição de serviços.
Um aparelho é levado a este técnico altamente especializado, que tem poucos minutos para
descobrir o local do problema e se possível o componente defeituoso. Localizado a área ou o
componente, rapidamente um dos técnicos menos capacitados apelidado de robô, fará a substituição
do componelÚe e o posterior teste do equipamento; neste meio tempo o líder já deve ter passado
mais três ou quatro serviços para os outros robôs, que deverão apenas substituir o componente
requisitado e testar o aparelho. Caso o líder tenha falhado em alguma análise, o aparelho deverá
voltar em uma sequência coerente às mãos do mesmo para realizar nova verificação do problema.
Este conjunto de pessoas, tem tempos bem definidos para a realização de cada uma de suas
tarefas, podendo o grupo reparar mais de uma centena de aparelhos por dia.
Parece triste ver um ser humano realizando funções como se fosse um robô, mas ser ou não
um ROBÔ dependerá da força de vontade de cada um, durante não só pela passagem na escola de
formação básica, como também pelos cursos de especialização que serão uma constante na vida de
qualquer profissional capacitado.
Podemos dividir o Brasil em dois grandes grupos de assistências técnicas: as que se
importam com a qualidade e produtividade e as que estão preocupadas somente com o conserto do
equipamento.
As primeiras tem como objetivo fazer o serviço o mais rápido possível para que o cliente seja
atendido no prazo estipulado. Para isto, possuem técnicos com bom tempo de prática, conhecedores
de um grande número de "macetes". Estes técnicos fazem uma função mista de localização de
componentes e também substituição das peças.
Muitas vezes estes técnicos se deparam com problemas que eles nunca viram,_e daí o
equipamento é encaminhado a um técnico supervisor que fará a análise do defeito. Quando a
assistência não dispõe deste técnico de alto nível, recorre a terceiros (outras assistências) para a
solução dos seus problemas.
O segundo caso são as oficinas de pequeno porte, que quando recebem um equipamento
querem consertá-I o de qualquer jeito, não importando quanto isto demore. Estes técnicos justificam
este procedimento como sendo um grande aprendizado, o que não é verdade, pois após duas horas
de análise de um equipamento, o cérebro já entra em saturação, e o que se vê a partir daí é um-jogo
de tentativa e erro, em que o defeito pode ser ou não encontrado mais rapidamente.
O desenvolvimento da capacidade de raciocínio deverá ser o objetivo essencial de cada
técnico, mas para a assistência técnica como um todo, o primordial será sempre a PRODUTIVI·
DADE aliada a QUALIDADE dos serviços.

Mário P. Pinheiro
VIDEOCASSETES DE
2, 3, 4 e 6 CABEÇAS

Mário P. Pinheiro

PARTE 1

Após a invenção do gravador de


vídeo, na década de 50, muita coisa
POSTE DE ENTRADA

t
"'12':~~""
70\"\
mudou. Passou-se a utilizar o sistema
de exploração helicoidal com uma ca-
beça e logo em seguida com duas cabe- 2
ças, até que em 1976 se tornou possível
o sistema doméstico com os formatos
Betamax e VHS. ~
'"
Com o grande avanço da tecnologia, FITA DE VIDEO
hoje já podemos encontrar explorado-
res (cilindros) com um grande número
de cabeças (mais de seis) trabalhando Notem que o movimento do cilindro b) O Formato
na gravação e reprodução dos sinais se faz em sentido anti-horário, e que o
de áudio e vídeo. deslocamento da fita também ocorre no Com o comentado anterior, cria-se
mesmo sentido. uma série de dúvidas sobre o formato
O cilindro ou explorador deverá girar utilizado em outros países, como por
o VCR DE DUAS CABEÇAS em exatamente 1800 rpm (rotações por exemplo na Europa. Lá também existe o
minuJo), ou 30 rotações por segundo, per- formato VHS, que aparentemente é igual
a) A Exploração Helicoidal mitindo assim 60 contatos entre as cabe- ao nosso, pois as dimensões da fita, siste-
ças de vídeo e a fita durante o tempo de ma de carregamento e envolvimento do
Podemos dizer que nos dias de hoje o um segundo. cilindro são iguais.
videocassete doméstico básico é compos- Essas rotações e contatos estão inti- Mas as informações que são armaze-
to normalmente por duas cabeças grava- mamente ligadas ao padrão M de trans- nadas em fita possuem frequências pa-
doras/reprodutoras distanciadas em 180 missão de vídeo, ou seja, teremos 60 cam- drões diferentes.
graus, como mostra a figura 1. Pos sendo amostra dos em um segundo, No sistema PAL-G, por exemplo, são
O envolvimento da fita em torno do sendo que devido ao intercalamento de 50 campos ou 25 quadros por segundo,
cilindro deverá ser tal que contacte mais dois campos teríamos a formação de 30 gerando uma diminuição da velocidade
da metade do mesmo (tanto para o quadros. do explorador (cilindro).
Betamax como para o VHS, apesar dos Assim, a uma passada da cabeça será Assim, uma fita VHS PAL-G, apa-
mesmo possuirem sistemas de carrega- gravado um CAMPO, sendo que após o rentemente igual à nossa, possui grava-
mento diferentes). Na figura 2 podemos giro completo do cilindro as duas cabe- das as freqüências básicas do padrão G,
ver o contato que a fita exerce sobre o ças já deverão ter passado, perfazendo que não é compatível com o nosso.
cilindro no formato VHS. uma imagem completa ou um QUADRO.
c) A gravação/reprodução com duas
cabeças

o Podemos dizer que quando uma ca-


beça está contatando a fita, a outra estará
do lado oposto, não captando nenhuma
1 informação (figura 3).
No modo de gravação, o pacote de
FM, trazendo as informações de
luminância, é somado à variações de am-
VISTO POR BAIXO plitude da portadora de croma, resultan-
do um sinal FM Y + croma que irá exci-

SABER ELETRÔNICA N° 252/94 57


CABEÇA A ICDNTATANDO A FITA)
beça está gravando ao mesmo tempo na
CABEÇA B

- •.• fita, pois antes da cabeça A deixar a fita,


a cabeça B já está contatando a mesma.
Na figura 6 podemos ver a disposição
mecânica das cabeças quando as trilhas
3 estão terminando (cabeça A) e iniciando
(cabeça B).
OBS: Apesar da figura 5 apresentar o
sinal de vídeo como ele realmente é, com
suas variações de tensão, na realidade o
CABEÇA A
sinal gravado em fita é um pacote de FM
modulado por este mesmo sinal de vídeo.
GRAVAÇÃO DOS SINAIS

d) A reprodução dos sinais grava-


dos
PACOTE FM Y

Aparentemente o processo de repro-


dução, no que diz respeito ao sinal capta-
~ do pelas cabeças, seria o mesmo da gra-
AMPL vação, pois bastaria amplificar o sinal
GRAv
MIX
4 captado por cada cabeça e finalmente
somá-Ios, formando um 'sinal único,
como era originalmente antes da grava-
ção.
Mas o grande problema que surge
CROMA CONVERTIDA
aqui é que com a somatória pura e sim-
~ j., ples dos sinais das cabeças A e B, pode-
riam surgir níveis de sinal de maior in-
tensidade (quando a portadora de FM
FITA MAGN~T1CA
,, estivesse completamente em fase), ou
\
,\ \
menor intensidade (quando a portadora
de FM estivesse invertida), como mos-
1 CAMPO \
,\ tramos na figura 7.
,, A soma ou subtração dos sinais não
CABEÇA A' ----
TRILHA~GRAVADA
CABEÇA B
.
\
\ depende propriamente se os mesmos são
, 5 iguais ou não. Como estam os reprodu-
AREAS GRAVADAS COM MESMA INFORMAÇÃO\
\ zindo uma portadora de FM com freqüên-
\
\ cia relativamente alta (em tomo de 4
\
\ MHz), e considerando que o sistema
\
mecânico de tração durante a gravação e
reprodução não é perfeito, havendo por-
tanto variações chamadas de JITTER's,
podemos ter aleatoriamente uma soma
ou subtração desta portadora, o que pre-
judicaria à demodulação do sinal de vídeo
tar simultâneamente as duas cabeças (veja mações normais de vídeo durante toda a novamente para variações em amplitude.
A saída encontrada foi fazer um
figura 4). exploração vertical, até que chegamos a
eRA VEAMENTO entre os sinais das
Considerando que o envolvimento da um novo intervalo de apagamento verti-
fita no explorador é levemente superior a cal. cabeças A e B durante a REPRODU-
180 graus, podemos dizer que cada trilha A cabeça seguinte gravará a mesma çÃO, evitando assim somas ou subtra-
quantidade de informação em sua res- ções entre os dois sinais.
gravada terá informações de um pouco
mais de um campo, como é mostrado na pectiva trilha, diferindo apenas na posi-
figura 5. ção do pulso vertical, que, de uma li~a
Nesta figura, podemos ver que no iní- para outra, deverá ter um deslocamento
cio da trilha temos gravado o final de um de metade de um horizontal (31,7 !AS), CABECA

campo, sendo que logo em seguida apa- para se obter o intercalamento entre os
rece o intervalo de nível de preto do apa- dois campos.
gamento vertical (onde se distinguem tam- Como podemos ver pela figura ante-
bém os pulsos equalizadores e o pulso de rior, a informação gravada no final da
sincronismo vertical). Após o intervalo trilha (lado direito do primeiro campo),
6
de retomo vertical, são gravadas as infor- será exatamente igual ao que a outra ca-
58 SABER ELETRÔNICA NV 252/94
-11 I' : I I: II I
+
1111111r-
sível e possua uma freqüência de 30 Hz.
Assim, quando a tensão fosse mais alta
estaria sendo comutado para frente o si-

III~'~'
~-.
nal da cabeça A, e mais baixa o sinal da

-IIIII~III~ 7
cabeça B.
Esta onda quadrada de chavea~ento
é criada à partir dos pulsos PG (PHASE
GENERATOR) que surgem à partir de
um ou dois ímãs estrategicamente colo-
cados no MOTOR DRUM (MOTOR DO
CIliNDRO).

I o sinal PG, além de servir como refe-


RESULTANTES DA SOMA OU SUBTRAÇAO
DA PORTADORA DE FM
rência de posicionamento para o cilindro,
criará esta onda de 30 Hz chamáda de
PRÉ- AMPL.
H.SW (Head Switch) ou SW 30 (switch
30 Hz), que comutará os sinais da cabeça
Ae B.

e) o Ponto de comutação
A

Na figura 8 havíamos mostrado as


B
8 formas de onda dos pontos de chavea-
mento entre os sinais da cabeça A e B.
Para que problemas de sincronização
não sejam visualizados pelo expectador,
como tremulação vertical ou ainda incli-
PRÉ- AMPL
nação nas linhas horizontais no topo da
tela do monitor, o chaveamento deverá
ser feito três linhas antes do início do
apagamento vertical (para os dois cam-
PACOTE FM CABEÇA A
pos) .

• ---11. A GRAVAÇÃO DAS TRILHAS


NO FORMATO VHS

J
Quando se faz a gravação das trilhas
30Hz
HSW OU SW 30 de vídeo, podemos notar que o sentido de
rotação do explorador é o mesmo do sen-
tido de deslocamento da fita.
Para que possamos ter maior precisão
nas explicações que serão dadas a seguir,
utiliZaremos o FORMATO VHS como

1111l----IIII
- ,I III~ base de medidas e disposições mecâni-
cas.

PACÕTE DE.!,! _CABEÇA B


9 Considerando que a fita se desloca a
uma velocidade· de 33,3 mm/s, e que o
.'
explorador realiza uma meia rotação em
3H
16,6 ms, ou 1/60 de segundo (tempo gas-
to para uma das cabeças ir do lado de
I
I baixo da fita ao lado de cima, perfazendo
I
I um campo), podemos dizer que do início
I
I do contato entre a cabeça e a fita até sua
saída houve um deslocamento da fita de
iPONTO EXATO DE COMUTAÇÃO ENTRE OS SINAIS DAS CABEÇAS
AtB
0,555 mm (velocidade STANDARD ou
SP).
Na figura 8 mostramos a diagramação Como podemos ver pela figura 9, o Ainda levando em consideração que
do ponto de chaveamento, e na figura 9, sinal que comandará a chave de comuta- o diâmetro do cilindro (VHS) é de 62
onde o sinal de vídeo deveria ser comuta- ção dos sinais das cabeças A e B deverá mm, podemos dizer que uma cabeça quan-
do para um perfeito aproveitamento do ter forma quadrada, para que o do realiza meia excursão de contato com
sinal da cabeça A e B. chaveamento seja feito o mais rápido pos- a fita, contatou-a em cerca de:

SABER ELETRÔNICA N° 252/94 59


J
em uma espessura aproximada de 25
micron,.restando 19,3 micron como es-
pessura final da trilha.
,
,,
\
,
\
10 b) A reprodução do sinal gravado
,,, nas trilhas

H:-
/
,/
/

I \ \'\'",,\\ o espaçamento entre as trilhas, ou a


97,4mm .. " o existência de uma banda de proteção, tor-
na-se uma prática indispensável, pois sen-
do uma gravação magnética em fita, quan-
COMPRIMENTO DA TRILHA {1/2 VOLTA I ' 97,4mm
to mais próxima uma trilha se encontrar
DIAMETRO x 1/21Y OU RAIO x'iT
da outra maior interferência haverá entre
ambasj interferência esta muito conheci-
diâmetro • 0,5 • = 3,1416 Para a velocidade EP ou SLP, seriam da pelo nome de CROSSTALK.
os 97,4 mm menos 0,185 mm do equiva- Na velocidade SP, existe um espa-
62 mm • (0,5 • 3,1416) lente do deslocamento da fita. Esta velo- çamento razoável entre as trilhas, o que
cidade é três vezes menor que a praticamente impede que uma trilha in-
62 mm· (1,5708 = 97,4 MM) STANDARD. terfira na outra. '
Assim ficam definidos os s~guintes Já para as velocidades LP e principal-
Estes parâmetros são exemplificados comprimentos de trilhas gravados: mente EP (SLP), a sobreposição de tri-
na figura 10. lhas (maior em EP) determinará uma
Notem que a trilha gravada será leve- SP = 96,85 mm grande perda na resolução vertical do si-
mente maior do que está especificado nal de vídeo, além de produzir, em casos
acima, pois como dissemos anteriormen- LP = 97,123 mm críticos, deficiência de sincronização ho-
te a fita envolve o cilindro um pouco rizontal.
mais de 180 graus, mas para os cálculos EP = 97,215 mm A aproximação, e até a sobreposição
básicos utilizaremos o comprimento de das trilhas de vídeo, só foi possível com
um campo, ou seja, como se as cabeças Na figura 11 podemos ver em deta- o desvio de azimute no GAP (entre ferro)
contactassem a fita em exatamente 180 lhes como as trilhas ficam dispostas so- das cabeças de vídeo, como é mostrado
graus. bre a fita para as três velocidades. na figura 12.
Assim, uma trilha teria um compri- Considerando que a espessura da tri- No formato VHS, a inclinação do
mento de 97,4 mm, caso a fita estivesse lha gravada em SP é de aproximadamen- corte do GAP deverá ser de 6 graus para
estacionária. Como isto não ocorre e exis- te 44 micron (0,044 mm), podemos tam- uma cabeça e - 6 graus para a outra cabe-
te um deslocamento de 0,555 mm duran- bém determinar a distância entre as tri- ça, perfazendo um total de 12 graus de
te a gravação de uma trilha (velocidade lhas gravadas, que é chamada de BAN- uma em relação à outra.
SP), fica então definido um comprimento DA DE PROTEÇÃO: Considerando que o sinal de
de trilha de 96,85 mm, o que é levemente luminância é gravado em FM com varia-
menor do que se a fita estivesse parada. SP = 14 micron aproximadamente de ções básicas de 3,4 a 4,4 MHz (mais as
Para a velocidade LP, podemos dizer banda de proteção. bandas laterais), podemos dizer que é uma
que o comprimento da trilha seria quase LP = não há banda de proteção, sen- freqüência relativamente alta, diminuin-
o mesmo, ou seja, os 97,4 mm menos do que as trilhas se sobrepõem em cerca do consideravelmente o CROSSTALK do
0,277 mm do equivalente do deslocamen- de 14 micron, diminuindo assim a largu- sinal gravado pela cabeça B durante a
to da fita. Notem que na velocidade LP o ra final da trilha para 29 micron ' leitura da cabeça A (LP e EP) e do sinal
deslocamento da fita se processa com EP ou SLP = não há banda de prote- gravado pela cabeça A durante a leitura
metade da velocidade em relação à SP. ção, sendo que as trilhas se sobrepõem da cabeça B (veja figura 13).
Apesar disto, quanto mais se sobre-
põem as trilhas (principalmente na velo-
cidade SLP), temos uma diminuição da
mesma, pois quando a trilha é sobrepos-
SP
ta, no local dasobreposição é apagada a
informação anterior, o que representará
na reprodução uma diminuição do sinal
11 captado pela cabeça que havia gravado a
trilha e um aumento da captação do
CROSSTALK da trilha gravada pela ou-
tra cabeça, apesar desta interferência ser
SLP 1~~?M~6~~A~'NULA muito pequena.
Podemos dizer que durante a repro-
dução na velocidade SLP, a cabeça leitora
contatará apenas 2/3 da trilha que a mes-

60 SABER ELETRÔNICA N° 252/94


te de baixo da tela do monitor, como
CILINDRO
mostra a figura 16.
Já para a reprodução da cabeça B,
haveria uma geração de ruído no início
do campo e uma perfeita imagem no fim
do mesmo, como mostra a figura 17.
12 A junção dos dois campos seria uma
resultante de ruído geral, com uma ima-
gem mais limpa no centro da tela do
monitor, como mostrado na figura 18.

b) Velocidade EP ou SLP

Apesar da imagem reproduzida no


modo EP ser levemente ruidosa e sem
muita resolução vertical, é no modo PAU-
SE que a mesma se sobressai em relação
à gravação em SP; vejamos o porquê.
Na gravação em EP ou SLP as trilhas
13 se sobrepõem, resultando uma sobra de
pouco mais de um terço da mesma, para
ser reproduzi da.
Caso atuemos no controle de
TRACKlNG (acessível ao usuário), que
nada mais é que um avanço ou retardo na
leitura da trilha, percebemos que o ruído
é muito pequeno, pois praticamente ant~s
da cabeça se deslocar completamente fora
de sua trilha, já estará em cima de sua
TRILHA A
outra trilha equivalente a esta cabeça.
Quando acionamos o PAUSE, haverá
14 uma pequena alteração de ângulo entre o
sinal gravado em fita e a passagem das
cabeças, como é mostrado na figura 19.
Para a cabeça A, o sinal no início do
campo será perfeitamente limpo, até pra-
ma havia gravado, sendo o restante (1/3 da e o percurso da cabeça. ticamente a metade da exploração verti-
da trilha) gravado pela outra cabeça Considerando que a cabeça A do VCR cal (meio da tela do monitor); aparente-
(azimute com diferença de 12 graus), iniciasse o campo exatamente sobre a sua mente, aqui começaria um ruído da trilha
como mostra a figura 14. trilha, iria se deslocando para a direita até adjacente (cabeça B), mas se notarmos
que na saída da fita estivesse contatando veremos que a cabeça A já estará
o EFEITO PAUSE PARA UM a trilha gravada pela cabeça B, como é contatando a outra trilha gravada com esta
VCR DUAS CABEÇAS mostrado na figura 15. mesma cabeça, voltando novamente o
O sinal resultante na tela do monitor sinal a ficar forte.
a) Velocidade SP seria para o primeiro campo (cabeça A), Para a cabeça B, no início da trilha
um sinal limpo no lado de cima da tela aparentemente haveria ruído, mas esta ca-
Quando acionamos o PAUSE ocorre até chegar próximo ao centro, sendo que beça capta uma pequena porção da trilha
a parada da fita, sem que o cilindro modi- o ruído aumentaria violentamente na par- B, cujo sinal aumenta progressivamente,
fiqu~ a sua velocidade normal de 1800
rpm. Como havíamos falado anteriormen-
te, o comprimento da trilha gravada con- 15 FITA EM PAUSEISP)

siderando o toque da cabeça na fita, de-


veria ser de 97,4 mm, mas no modoPLAY
há o movimento da fita no mesmo senti-
do, o que representa uma pequena dimi-
nuição no comprimento da trilha, que aca-
ba ficando com 96,85 mm (modo SP).
Na parada de cena, portanto, o com-
primento da trilha será menor que o per-
curso da cabeça, ocorrendo na leitura uma
defasagem de ângulo entre a trilha grava-

SABER ELETRÔNICA N° 252/94 61


mas ainda será captado um pequeno sinal têm como objetivo transferir o sinal do
IMAGEM REPRODUZIDA da trilha B, como mostra a figura. explorador (que é um elemento móvel),
PARA ,. CAMPO
A imagem final seria praticamente para o circuito básico, onde a partir daí
limpa, apenas com um leve ruído no cen- temos a pré-amplificação dos sinais, tan-
16 tro da tela, como mostrado na figura 20. to das cabeças básicas CQmo da cabeça
auxiliar.
o VCR DE 3 CABEÇAS Podemos notar pelo esquema que as
cabeças convencionais serão chaveadas
IMAGEM REPROOUZIDA
Ao contrário do que o consumidor como já exposto acima, pela chave SI
DURANTE o 2" CAMPO
pensa, o videocassete de 3 cabeças não é (através da onda quadrada de 30 Hz cha-
17 capaz de reproduzir uma imagem melhor mada de H.SW). Mas notamos ainda que
que o de 2 cabeças, mas será capaz de existe um segundo chaveamento realiza-
apresentar uma imagem sem ruídos em do por S2, que fará a opção entre o sinal
parada de cena (PAUSE), ou ainda com das cabeças básicas ou da cabeça auxili- .
avanço quadro a. quadro (FEU\~E ar.
ADVANCE). Podemos dizer que a chave S2, deve-
A terceira cabeça normalmente vai rá permanecer comutada para as cabeças
montada no mesmo suporte de uma das básicas sempre que o videocassete esti-
cabeças de vídeo, como é mostrado na ver no modo PLAY, AVANÇO COM
figura 21, ficando o seu GAP (entre ferro) IMAGEM OU RETROCESSO COM
18 deslocado cerca de 1 mrn em relação à IMAGEM.
caheça básica. Quando da desmontagem
PAUSE MODO SP
a) o Pause 3 cabeças para o modo
SP

Se aplicarmos um PAUSE ao video-


cassete durante o modo SP, sabemos que
haverá uma diferença de ângulo entre a
trilha gravada e a passagem da cabeça,
como mostramos na figura 23. Caso a
leitura fosse realizada pelas cabeças con-
vencionais, haveria o problema de des-
vio do azimute de uma para outra, resul-
POSiÇÃO DA CABEÇA À OU B EM RELAÇÃO AS TRILHAS NO MODO SLP tando em uma imagem bem ruidosa, com
de um explorador (cilindro), quase não apenas um pequeno pedaço da imagem

®
se percebe que o conjunto possui três sem ruído.
cabeças, a não ser que se faça uma obser- A grande vantagem do vídeo 3 cabe-
vação mais detalhada do conjunto. ças é que a cabeça auxiliar terá o mesmo
O circuito elétrico equivalente ao con- desvio de azimute da cabeça em oposi-
junto formado pelas cabeças básicas e a ção à mesma (figura 24), o que significa
~PAUSE NO MODO SLP 20 dizer que se travarmo~ o chaveamento
SUPERFICIE EXTERNA DO CILINDRO para a cabeça A e comutarmos com o
sinal de 30 Hz a chave que seleciona
cabeça A!B e auxiliar teremos sempre
passando sobre a fita cabeças com o mes-
mo azimute, ou seja, quando a cabeça A
captar o sinal com boa intensidade, a ca-
beça A', que é chaveada logo em segui-
da, também captará o sinal da trilha A
com boa intensidade.
Isto significa que se a leitura destas
21 cabeças começall' no início da trilha A,
haverá uma boa captação de sinal até um
pouco mais dI" meia trilha, resultando
uma imagem limpa até um pouco mais
da metaàe da tela (veja figura 25).
Considerando que a parada do
CAPSTAN (motor que traciona a fita) é
à medida que a varredura se aproxima do terceira cabeça é mostrado na figura 22. aleatória (pode parar no início, meio ou
centro da tela. No final do campo, o con- Como podemos notar pelo esquema, fim .do campo), poderíamos até conse-
tato com a trilha A seguinte será maior, existem 3 transformadores rotativos que guir uma imagem completamente limpa,

62 SABER ELETRÔNICA NQ252/94


PARADA DE CENA ALEATÓRIA COM vc R

,
TRANSFORMAOORES ROTATIVOS

.
3 CABEÇAS

2S

.~
S2
qÜente espaço vazio entre as linhas hori-
zontais.

\
b) O SLOW TRACKING

Existe a possibilidade da parada do

.~
CAPSTAN, de maneira a se posicionar
sempre com a tela limpa, sendo que para
S1 isto precisaremos utilizar os pulsos de
controle que são gravados em fita.
Os pulsos de controle nada mais são
do que um sinal de 30 Hz que é gravado
j em fita, que tem como objetivo principal
manter o trilhamento correto das cabeças
+ + de vídeo sobre suas respectivas trilhas.
Na figura 26 mostramos um aspecto
deste sinal durante a gravação e a repro-
dução.
PB PAUSE A cada trilha de vídeo gravl\da em fita
existe uma variação do sinal gravado, re-
22 sultando na reprodução de pulsos positi-

1 vos para um campo e negativos para o


outro campo.
~HZ
No comando de PAUSE, a fita pára e
este sinal não é mais captado pela cabeça
de áudio e controle. Mas se conseguirmos
FITA E1.l PAUSE ( SP)
aplicar o PAUSE e esperarmos que um
pulso positivo de CfL ocorra, poderemos
parar o CAPSTAN sempre em um local
exato.
Na figura 27 podemos ver como po-
deremos parar o CAPSTAN com o co-
mando PAUSE e também com os pulsos
de controle.
A entrada do circuito é composta por
uma porta E que terá nível alto em sua
23 saída somente quando a entrada 1 e a
entrada 2 estiverem em nível alto. Acio-
nando o PAUSE, o micro manterá a en-
trilha A, para que no meio da varredura trada 1 em nível alto e aguardará que a
vertical (meio da trilha) a cabeça esti- entrada 2, também fique eJP nível alto
vesse passando no meio da trilha e con- para que ocorra o nível alto'na saída. Na
tinuasse se deslocando, até que no final ocorrência do pulso positivo de' controle
da mesma ainda estivesse encostando
(CTL) a saída da porta assumirá nível
nela.
alto, mandando este nível também à en-
Caso o capstan parasse como descri- trada 2 mantendo-a em "H" mesmo após
to acima, o efeito seria de uma tela total-
o término do pulso positivo de controle.
24 mente livre de ruídos.
Com este nível alto na saída da porta,
Apesar desta parada de cena aparen- começa um segundo processo, que seria o
CABEÇA A (+6') temente ser limpa, haveria o incômodo da carga do capacitar Cl, cujo tempo de
das tentativas para conseguí-la. Além dis- carga dependerá de Rl e Cl.
caso o mesmo parasse de uma maneira to, existe ainda o problema da repetição O circuito de carga está ligado a um
que a cabeça A (principal) e A' (auxiliar) dos campos, o que acarretaria o não comparador de tensão, ou. seja, podemos
começasse a leitura um pouco antes da intercalamento dos mesmos e o conse-
dizer que inicialmente a saída do

SABER ELETRÔNICA N8 252194 63


comparador está em nível alto, permitin-

LI
1V , V do o funcionamento do CAPSTAN.

F~.
I Este nível alto é conseguido, devido
SINAL DE CONTROLE PARA ao cursor do potenciômetro chamado de
SER GRAVADO NA FITA
SLOW TRACKING estar com 6 V e a
entrada inversora estar com uma tensão
menor (no início da cargà do capacitor).
Com a carga de Cl, a tensão na entra-
da inversora vai subindo, até que a mes-
26 ma ultrapassa o pontencial da entrada não
30H z
inversora, produzindo a queda abrupta da
SINAL DE CONTROLE REPRODUZIDO
tensão de saída do comparador parando
LOGO APÓS A CABEÇA
imediatamente o CAPSTAN.
Esta parada ocorre sempre com um
COMANDO PAUSE MICRO tempo definido após a ocorrência do pul-
so de controle. Mas caso a tela não tenha
27 ficado completamente limpa, ainda te-
mos o recurso de parar o motor com um
2
CTL tempo mais curto ou ainda mais demora-
COMANDO ON/OFF CAPSTAN
D 1 do, através do controle SLOW
TRACKING.
+ 12V Caso aumentemos o potencial do

-Y-
cursor do potenciômetro, a tensão de car-
IC1 ga do capacitor levará mais tempo para
ultrapassar a tensão do cursor, resultando
em uma demora maior para a parada do
CAPSTAN, conseguindo-se desta manei-
ra limpar a imagem para o PAUSE.

c) SINCRONISMO VERTICAL
ARTIFICIAL '

Apesar da imagem na parada de cena


já estar sem ruídos, ainda surge o proble-
ma da repetição dos campos, que causa-
ria a sobreposição e não o INTERCA-
LAMENTO dos mesmos, causando um
efeito de abertura de linhas (espaços va-
gos sem informação).
Na verdade, o intercalamento dos
campos é conseguido através de um arti-
fício criado pela câmera de vídeo, ou seja,
o pulso de sincronismo vertical tem a
mesma largura de um campo a outro, e
acaba ocorrendo com um deslocamento
de meia linha horizontal (como mostrado
na figura 28), permitindo assim não só
POSiÇÃO DO PULSO VERT. um início de retorno verical durante o
PODE SER MODIFICADA
meio da exploração horizontal, como tam-
bém seu início de exploração vertical no
meio da exploração horizontal, terminan-
do por intercalar os campos.

/
Pensando nisto foi inventado um cir-
cuito de geração artificial dç pulsos de
:Cl M M M M
sincronismos verticais, para se conseguir
2
PULSO ARTIFICIAL este deslocamento na ocorrência do pul-
INTRODUZIDO NO SINAL DE
VIDEO so vertical, como mostrado na figura 29.
O circuito recebe pulsos de sincro-

LL
PULSO
1I
DE
,
SINC. VERTICAL
29 nismos verticais separados a partir do si-
nal de vídeo reproduzido, passando por
um separador de sincronismo e circuito

64 SABER ELETRÔNICA Nll 252/94


integrador. Considerando que estamos no o segredo está em se utilizar um zes é aressível ao usuário na parte frontal,
modo PAUSE, estes pulsos de sinaonismo potenciômetro ajustável chamado V- traseira ou até na parte de baixo do VCR.
não apresentam diferenças de tempo que LOCK (travamento vertical), que para um Atuando-se neste ajuste, podemos no-
permitiriam o intercalamento dos campos; campo atuará no circuito de tempo do pri- tar que existe uma tremedeira vertical e
logo, os mesmos acabam.por acionar um meiro multivibrador monoestável, ficando notamos que a imagem aparece até dividi-
multivibrador monoestável, que após dis- em curto para o outro campo, modifican- da em duas (em sentido vertical) devido
parado ficará um determinado tempo na do levemente o tempo do circuito de car- ao defasamento excessivo entre os dois
instabilidade, tempo este dado por RI, Rv ga. campos. Bastará juntar as duas imagens e
e CI. Esta atuação dependerá da chave que interromper a tremedeira que este ajuste
Na volta ao repouso (que possui o con- está em paralelo com o potenciômetro V- estará na posição correta.
trole de tempo), este primeiro multivi- lock, chave esta que é acionada pelo sinal Ainda com respeito a figura 29, nota-
brador acionará um segundo multivibrador, de H.SW (chaveamento de cabeças de mos que os pulsos Verticais Artificiais, se
cujo tempo de instabilidade é curtíssimo, 30Hz). somam ao sinal de vídeo, através da satu-
com o objetivo de apenas formar o PUL- Podemos assim dizer que para um cam- ração momentânea do transistor TI.
SO DE SINCRONISMO VERTICAL po o pulso ocorrerá um pouco antes (RV
ARTIFICIAL. curto circuitado) e para o outro' campo um Fica assim concluída a primeira parte
Até aqui fica explicado somente como pouco depois (RV atuante). deste assunto sobre cabeças de vídeo; na
conseguir gerar pulsos artificiais com con- Notem ainda que existe a possibilida- próxima edição continuaremos com a ex-
trole de fase, mas até agora não foi notado de de ajuste do defasamento entre os dois planação do videocassete de quatro cabe-
nenhum defasamento entre eles que pode- pulsos, até se obter a diferença de meia ças, e as cabeças de áudio HI-Fl. Até lá.
riam propiciar o intercalamento entre os linha horizontal.
campos. Este ajuste não é crítico, e muitas ve- •

l~CTA~J lIt~iliI1.illil
-
-- ,,~. ~~TRONICAIjA/'®

CNGt\
TERM.
18
120
100
19:00
14:00INICIO
29/06/94
40
15
40
100
60 HS
HS
HORARIO
AsHS
23/07/94
8:15
05/05/94
03/09/94
9:00
19:00
16/01/94
AS
24/08/94
22/09/94
28/05/94
26/03/94
16/07/94
8:15
CURS.O17/01/94
22/03/94
12/05/94
8:15
14:00
08/06/94 DIA
As22:00
13:00
19:00
11/04/94
13:00
25/04/94
07/05/9422:00
19:00
15/01/94
05/03/94
26/02/94
26f02/94
12/03/94MÁRIOSEM.
INSTRUTOR
SÁBADOS
22:00'HS
13:00 HS
HS
HS
ANTONIO
ANTONIO
ILO
ILOM.
M.
MÁRIO P. PINHEIRO
SEG/QUA
ORELLANA
ORELLANA
P.C.P.
P.
SÁBADOS
MÁRIO C.P.AMARAL
TER/QUI
ANTONIO
SÁB/DOMC.P. AMARAL
PINHEIRO
AMARA
PINHEIRO L

CTA - Central de Treinament~ e Aperfeiçoamento em Eletrônica


R. Guaperuvú, 71 - Vila Aricanduva (200 m. do metrô Penha) - São Paulo
CEP -03504-010 - Telefone (01u1) 941-3006
SABER ELETRÔNICA NO 252/94 65
PRÁTICAS DE

r~
"SERVICE"

I.Cl
AMPlIF. DE FI E DEM. AM/FM .
não ajudava muito, pois o esquema não
apr~sentava tensões. 9
Resolvemos conferir as polarizações
do integrado, que estava ligado ao poten-
cia) negativo diretamente em seu pino 4 DECODIFICADOR
e ao potencial positivo através do resistor STEREO
AMP~IF. RF FM Q,
RI24 de 2,2 kC, sendo esta tensão estabi-
lizada por um zener de 3,3 V, levando-a
até o pino 7; encontramos OV neste pino,
o que nos levou imediatamente à conclu-
são de que o zener poderia estar em cur-
to, pois o mesmo possuia seu outro ter-
minal ligado à massa.
DJf ~
2

Substituído o zener, resolvemos con-


ferir a tensão do pino 7, que se apresen-
tou com 3,4 V e, finalmente, medimos Começamos a análise do defeito, in- dução entre coletor e emissor, pelo que
novamente a tensão de 1/2 Vcc da saída jetando o sinal do gerador de RF foi constantado com o aumento também
de som que se apresentou com OV. Ago- (posicionado em 10,7 MHz) no pino 1 do da tensão de emissor.
ra sim pudemos ligar a caixa acústica ao circuito integrado ICI (amplificador de FI Substituído este transistor o aparelho
amplificador e testá-Io, onde constata- e demodulador AM e FM), onde pude- passou a funcionar normalmente.
mos seu perfeito funcionamento. mos ouvir o sinal de 1KHz como mencio-
nado acima. 3
2 Passamos então para o lado direito do
filtro passa-faixa sintonizado na freqüên- SONY
GRADIENTE cia de 10,7 MHz, onde o sinal pôde ser
ouvido sem problemas. Passamos então TELEVISOR EM CORES MOD.
DECK E SINTONIZADOR MOD. para o sintonizador de FM composto por KV-1720
CS34 três transistores (01, 02e 03), mais preci-
samente para o coletor de 03 (misturador), Defeito: não funciona -'
Defeito: não funciona FM onde, injetando o gerador, pudemos ou-
vir o sinal de 1kHz no alto-falante.
Autor: Mário P. Pinheiro
Autores: Manoel S. da Silva Fi- Ao passarmo~ para a base do mesmo
transistor, notamos que o sinal havia de-
lho e Mário P. Pinheiro Apesar ainda da pouca venda de tele-
saparecido, permanecendo apenas o ruí-
dQ de fundo de FM. visores Sony no Brasil, estes são apare-
Pudemos notar que apesar de não cap- Verificando-se as tensões do transis- lhos cuja resolução de imagem é muito
tar nenhuma emissora, o FM gerava ruí- tor 03, notamos que a tensão de coletor melhor que a média, sendo também apa-
dos que caracterizavam que a FI estava se encontrava com 12 V, o que poderia relhos bastante duráveis, como pôde ser
funcionando. constatado por este que esteve em manu-
ser considerado normal, já que a polari-
As análises envolvendo a etapa de FI zação para o mesmo vinha pelo transfor- tenção.
ou RF de sintonizadores em geral (AM e mador T3. Este televisor é muito antigo, pois a
FM) necessitam do gerador de RF, que Na base encontramos 3,9 V, e no emis- maioria dos circuitos utiliza componen-
apesar de ser pouco utilizado pela maio- sor 3,3 V, o que aparentemente passaria tes discretos.
ria dos técnicos é um dos equipamentos desapercebido. Como o aparelho não funcionava, fo-
indispensáveis na manutenção de áudio Mas, considerando que na base do . mos conferir a tensão da fonte principal
e vídeo. transistor temos um divisor resistivo for- de alimentação, onde encontramos cerca
Apesar do sinal processado ser mo- mado por R7 ligado à alimentação e Rs à de 140 Vc.c. O normal seria 130 Vc.c.,
dulado em FM, podemos utilizar como massa, com 18 kC e 3,3 kC respectiva- mas como o televisor estava inoperante
injetor um gerador de RF com modula- mente, deveríamos ter uma tensão de base (não havia consumo indicado pela lâm-
ção de 400 Hz ou 1 kHz em AM. Note máxima de 2 V, onde encontramos 3,9 V. pada), a tensão de saída deveria subir
que se a bobina demoduladora de FM Notem que a queda sobre o resistor Rs normalmente via resistor R908.
estiver bem calibrada, o sinal audível do (3,3 kC), deveria ser cinco vezes menor A tensão de alimentação principal
gerador será fraco e um pouco falho, de- do que a queda sobre R7. (130 Vc.c.), deve entrar no pino 2 do
vido ao gerador de AM gerar bandas la- Assim pudemos concluir que o tran- TSH (Fly-back) e atúigir o coletor do
terais simultâneas, sendo praticamente o sistor apresentava uma fuga entre coletor transistor de saída horizontal pelo pino 4.
sinal de áudiocancelado no demodulador. e base, o que o levava a uma maior con- Medindo a tensão do coletor do transis-

SABER ELETRÔNICA NO252/94 67


pRÁncASDE
"SERVICE"

Como o aparelho funcionava apenas


na rede de 110 Vc.a., e após retificado
apresentava uma tensão em tomo de
140 Vc.c., resolvemos curto circuitar o
regulador principal, não esquecendo de
manter a LÂMP AnA EM SÉRIE OE
250 W ou 300 W. Feito isto o quadro
abriu mas a imagem borrada permane-
ceu.
Estava determinado que havia um
problema na fonte, mas o problema da
illlagem borrada nos chamou mais a aten-
ção, pois além do borrão, o brilho no
canto esquerdo da tela era maior, mas à
medida que se aproximava do meio dimi-
nuía até que no canto direito aumentava
novamente.
Como o problema se apresentava va-
riando de um lado ao outro da tela, estava
relacionado cem o circuito horizontal. Re-
solvemos· então conferir as tensões de
3 alimentação, que estavam relacionadas
com a geração da imagem.
A primeira a ser constatada seria a
dos amplificadores R, G e B,pois além
de ser alta, era gerada à partir da retifica-
ção e filtragem dos pulsos do TSH.
Com o osciloscópio posicionado em .
20 j.lS, e com uma tensão de entrada de
tor R802 encontramos 140 Vc.c., o que lho o mesmo iria se carregar, gerando 5 V, verificamos o ripple (ondulação) da
era perfeitamente normal. uma corrente circulante pela malha por fonte que polarizava os amplificadores
Fizemos o mesmo com a tensão do cerca de 1segundo, tempo suficiente para R, G e B, que acabou se apresentando
coletor do driver horizontal, onde tam- que o oscilador funcionasse e excitasse o com 60 V. Notem que o ripple máximo
bém encentramos uma tensão de 140 Vc.c. circuito de saída horizontal; e pelo pino 7 permitido para esta área seria de menos
Faltava agora conferir o funcionamento do TSH viriam os pulsos que seriam de 5 %, o que dada, considerando uma
do circuito oscilador horizontal. retiflcados e filtrados, mantendo o tensão de 200 Vc.c., de um ripple de no
O oscilador horizontal terá sua ali- máximo 10 V.
oscilador polarizado.
mentação baseada em uma malha onde Para confirmar o funcionamento do Resolvemos, assim, substituir o
está ligado o catodo do diodo OSlO.Me- capacitor, bastaria desligar o televisor e capacitor 414, responsável pela filtragem
dindo esta tensão encontramos cerca de posicionar o multímetro analógico ou di- dos pulsos do TSH. Assim a imagem
0,2 V. No anodo do diodo a tensão era de gital, (com escala analógica), no lado ne- acabou se apresentando perfeita, mas ain-
praticamente O V, o que nos deixou intri- gativo do capacitor. Feito isto e ligado o da com o quadro reduzido.
gados; mesmo assim seguimos a malha televisor, a tensão do lado direito do Passamos definitivam~nte à fonte de
para ver onde a mesma nos levava. capacitor permaneceu muito baixa. alimentação , que se apresentava com
Estava confirmado que o capacitor 105 Vc.c., em vez de 130 Vc.c .. Como o
Passamos pelo resistor Rs36, onde
havia o mesmo O V, até que chegamos ao estava aberto. Substituído o aparelho pas- circuito era formado pelo regulador prin-
diodo 0608 e ao pino 7 do TSH. sou a funcionar, mas apresentou quadro cipal um excitador e um amplificador de
Voltando a análise para o oscilador, reduzido, além de uma imagem um pou- erro, resolvemos iniciar a análise pela
tentamos descobrir se havia outro ponto co borrada. tensão do diodo zener, que se apresenta-
va normal.
de polarização, ou· ainda algum disparo O problema de quadro reduzido nos
que alimentasse o oscilador para funcio- levou imediatamente à fonte de alimen- Como a tensão da fonte estava baixa,
namento inicial. tação principal, onde encontramos ape- deveria haver menor polarização no tran-
Encontramos o capacitor CS3h que nas 105 Vc.c. no lugar dps 130 Vc.c. sistor Q602,que deveria apresentar uma
tensão alta de coletor. Medindo esta ten-
tinha a função de polarização inicial do (anteriormente tínhamos 140 Vc.c. devi-
oscilador, ou seja, ao ligarmos o apare- do a falta de consumo do aparelho). são encontramos apenas 20 V: o transis-
tor estava conduzindo demasiadamente.

88 SABER ELETRÔNICA NlI 252194


PRÁTICAS DE
"SERVICE"

Verificando a tensão abaixo do to entre base e emissor do mesmo; agora Como o Consumo excessivo perma-
trimpot de ajuste da fonte, não foi encon- sim a lâmpada apagou. Esta verificação é necia, iniciamos a análise por desligar o
trada alteração significativa, nos deixan- importante, pois determina se na substi- bloco de alta tensão, sendo que no brilho
do com uma fuga entre coletor e emissor tuição houve ou não erros e até se o com- da lâmpada não se modificou. Mantendo
do transistor Q602.Substituído este traR- ponente novo possui alguma falha. este pino anterior desligado, soltamos a
sistor o aparelho passou a funcionar nor- Com o acendimento excessivo da lâm- bobina defletora horizontal e o brilho da
malmente. pada, pudemos concluir que o circuito lâmpada continuou forte.
horizontal estava sendo excitado, mas o Passamos a desligar' o pino 12 e a
4 consumo era grande. Deveríamos aqui lâmpada não alterou seu brilho. A se-
definir se o problema vinha da excitação qüência seguinte foi pino 9,4 , 1, 7 e 8, e
PHILCO deficiente do transistor T416 (driver ou a lâmpada continuava acesa!
oscilador horizontal) ou problemas em Tínhamos todo o secundário do TSH
TELEVISOR EM CORES MOD- tomo do TSH (bloco de alta ou fontes desligado do circuito, ou seja, havíamos
B819 (CHASSI 384) secundárias). desligado todas as possibilidades de con-
Aplicando um curto entre base e emis- sumo excessivo, restando apenas ligado
Defeito: não funciona sor do transistor de saída horizontal, e o primário e os componentes em paralelo
verificando com o osciloscópio (base de com o transistor de saída horizontal, QUE
tempo = 20 IAS; entrada vertical •• 5 V) a NÃO PODEM SER DESUGADOS, pois
Autor: Mário P. Pinheiro forma de onda do coletor do transistor os mesmos, além de participar da varre-
driver T411,verificamos que a mesma se dura horizontal, protegem o transistor de
Este é um chassi muito conhecido da encontrava como recomendado no esque- saída horizontal.
maioria dos técnicos que trabalham na ma e com seu ciclo ocúpando 3 divisões Faltava apenas substituir o TSH (Fly-
área de manutenção de áudio e vídeo. mais 1/3 em sentido horizontal na tela do back), que possivelmente estava apresen-
Possui um cinescópio Delta, fonte osciloscópio, caracterizando uma freqüên- tando um curto de espiras em seu
chaveada com SCR (freqüência da rede) cia de trabalho correta. enrolamento primário.
e ainda algumas fontes reguladas mais Os testes no coletor do transistor Substituído este transformador TR 403,
baixas. Foi um clássico de vendas na driver definiam que o problema estava o aparelho passou a funcionar normal-
década de 70. após o transistor de saída horizontal. mente.
Como o televisor não funcionava, e a
lâmpada em série não acendia nem no
momento inicial que ligávamos o televi-
sor, pudemos verificar que a alimentação
da rede não chegava nem aos eletrolíticos

""t
principais.
Conferindo a tensão de 110 Vc.c.
(B2), notamos que estava com O V e
fomos imediatamente para a área alterna-
FR30! 12
da (antes do SCR D307). Em seu anodo
não havia nenhuma tensão, mas logo após 4
ao fusistor FR301 havia a tensão de rede 9

[
normal. Soldando os terminais deste
fusistor, a lâmpada em série de 250 W
acendeu com um brilho além do normal,
indicando consumo excessivo.
Fomos então até o transistor de saída
horizontal (T416)para sabermos se era ele
o responsável pelo curto aparente no te-
levisor. Aplicamos um curto entre base e
emissor do mesmo, para cortá-Io, mas o
brilho da lâmpada continuou o mesmo; .
desligando o coletor deste transistor a osc.
lâmpada apagou. O transistor apresenta-
va fuga.
Substituído o transistor T416notamos
que a lâmpada ainda apresentava brilho
excessivo e resolvemos aplicar novo cur-

SABER ELETRÔNICA N' 252194 89


PRÁTICAS DE
"SERVICE"

5 Na troca das cabeças fizemos uma bam ficando amarrados na geração dos
inspeção detalhada do estado físico das sinais PG que estão relacionados com
GRADIENTE mesmas, que acabou nos deixando preo- ímãs posicionados estrategicamente no
cupados, pois se apresentavam visualmen- cilindro.
VIDEOCASSETE MOD. GV-25 te em perfeito estado. O próprio teste de . Mesmo não havendo a possibilidade
verificação de cabeças de vídeo indicou da inversão do H.SW abrimos o motor do

Defeito: em reprodução de fitas sem que as mesmas se apresentavam boas. cilindro, e aparentemente os parafusos já
Mesmo assim fizemos sua substitui- haviam sido manipulados.
imagem, apenas ruídos; som normal.
ção, e o resultado não foi outro ... os ruí- Invertendo o ímã responsável pela
dos continuavam .intensos na tela do geração dos pulsos FG e PG, e colocando
Autores: Manoel S. da Silva Filho
monitor. novamente o videocassete para funcio-
e Mário P. Pinheiro Voltando à análise do pacote de FM e nar, a imagem apareceu sem problemas.
do sinal de chaveamento de 30 Hz (ob- O videocassete já havia sido manipulado
servados simultaneamente na tela do anteriormente e o íimã invertido.
Em primeiro lugar, fizemos as verifi- osciloscópio) notamos que na mudança Faltava apenas refazer o ajuste de PG
cações básicas se o sintonizador do de estado da onda quadrada surgia um SHIFTER, que havia sido manipulado, e
videocassete funcionava normalmente. nível satisfatório de sinal. para tanto bastava manter em um dos
Constatado que os canais funcionavam, Resolvemos então atuar no controle canais do osciloscópio o sinal de H.SW
colocamos para, reproduzir uma fita pa- de PHASE SHIFTER para fazer o deslo- estável na tela.
drão e só foram observado ruídos na tela camento de fase da onda de 30 Hz. Pude- No outro canal deveria ser colocado
do monitor. mos observar então no monitor do televi- o sinal composto de vídeo, retirado da
Limpamos a cabeça muito cuidado- sor que apareceu uma pequena porção de tomada VIDEO OUT. Notem que a base
samente, sendo que nada adiantou. Com imagem (menos de 1 em) no lado de de tempo' do osciloscópio estava
o osciloscópio posicionado em 5 ms, e baixo do monitor. posicionada em 5 ms; e a mesma deve
com entrada vertical em 2 V/div, procu- O objetivo do sinal de 30 Hz é colo- ser expandida para 50 !AS, onde poderá
ramos a onda quadrada de 30 Hz (H.SW) car em contato com o circuito seguinte o ser visto o início do retomo do sinal de
que é responsável pelo chaveamento dos pacote de FM da cabeça que está come- vídeo.
sinais das cabeças A e B. O objetivo d;i çando a leitura da trilha e parecia que a Manipulando o controle PHASE
localização desta forma de onda seria a cada chaveamento o sinal aparecia, mas SHIFTER poderá ser visto o sinal de vídeo
sincronização do pacote de FM, que de- logo em seguida sumia, como se a cabe- se deslocar na tela até que o mesmo, em
veria ser captado após o chaveamento ça estivesse saindo do contato com a fita. relação ao lado esquerdo, apresente 3 li-
dos sinais. A inversão de fase do sinal de 30 Hz nhas de informação do barramento, antes
O gatilhamento do osciloscópio deve (I-:{.SW) é praticamente impossível de do início do apagamento. Este, portanto,
ser feito pelo sinal de H.SW para que a acontecer, pois o posicionamento das ca- é o ponto correto do chaveamento dos
imagem fique estável na tela. beças e a geração do sinal de 30 Hz aca- sinais das cabeças .•
Feito isto, notamos que o pacote de
FM mais parecia um amontoado de ruí- I.C2
C N-G
dos, mas em um ponto bem pequeno do
mesmo, a amplitude do sinal aumentava,
SINAL REPRODUZIDO
principalmente quando atuávamos no 3
controle de TRACKING.
O defeito poderia estar nas duas ca-
4
5
P8-~H-+
beças, ou ainda no pré-amplificador de
cabeças. Injetamos então, na entrada do
pré-amplificador, um sinal em tomo de
6

14
H-S~JU
4 MHz (com o auxílio do gerador de RF), 5 H SW 130Hz)

sendo que o mesmo foi amplificado sem


problemas .

. .... ::.;:::::;::::::;::::::::::>:-:.;.;.;.:.:-:.; ...........•....•..

70 SABER ELETRÔNICA NO252/94


~

PRATICAS DE ..

"SERVICE "
um brilho relativamente alto, e o som se curto. Para esta verificação, resolvemos
1 mostrava muito distorcido. aplicar um curto base e emissor no mes-
Desligando-se' a caixa acústica, no- mo e o brilho da lâmpada teve uma dimi-
GRADIENTE
tamos que a lâmpada diminuiu seu bri- nuição imediata, voltando ao brilho men-
lho, e assim resolvemos medir a tensão cionado anteriormente; aparentemente o
RECEIVER MOD. 8-106 transistor estava bom.
de 1/2 Vcc da saída do amplificador.
Nestes amplificadores, a tensão de Como a tensão de saída continuava
1/2 Vcc deverá ser de zero volt, pois baixa, resolvemos aplicar um curto entre
Defeito: Distorção em um dos canais
considerando que alimentação positiva é base e emissor do transistor TIOS,onde
de +30 V e a negativa de -30 V devere- notamos que o brilho da lâmpada perma-
Autores: Cláudio R. S. Bengozi e mos ter uma tensão intermediária na saí- neceu o mesmo. Considerando que o cur-
Mário P. Pinheiro da. to deveria cortar este transistor, que por
Para o defeito, a tensão encontrada na sua vez cortaria o transistor de saída, pu-
saída foi de aproximadamente -10 V, e demos concluir que o transistor TIOSesta-
notamos que a lâmpada em série, apesar va com fuga. Substituído, a lâmpada em
Este receiver apresenta excelente qua- de ter diminuído de brilho quando desli- série apagou e a tensão de saída passou
lidade de som e boa potência. Seu ampli- gamos a caixa, ainda se apresentava com para 2 V.
ficador possui classe AB, sendo· polari- brilho além do normal; logo, o consumo Verificamos então as tensões sobre o
zado por fonte simétrica. estava maior, significando que a malha transistor TI03. que apresentava em seu
Antes do início da análise do defeito, de baixo do amplificador estava condu- coletor a mesma tensão de saída e na
devemos lembrar aos leitores que os am- zindo mais. base uma tensão de 0,6 V (em relação ao
plificadores que possuem fonte simétrica Começamos por verificar a tensão do potencial negativo), que vinha do circui-
devem ser manipulados e consertados de coletor de TI07,onde encontramosprati- to integrado IC101.
preferência sem a caixa acústica, pois camente -30 V, o que nos levou à conclu- Aparentemente o defeito se caracteri-
um desbalanceamento da tensão de saída são que o resistor de coletor do mesmo zava como uma despolarização do tran-
poderá provocar uma forte circulação de (R142)estava aberto. sistor TI03, que poderia ser devido à falta
corrente pela caixa, com o conseqüente Substituído o resistor e ligado o apa- de ganho do mesmo ou ainda por falta de
aquecimento e queima do alto-falante. relho, houve um aumento violento no polarização interna do integrado.
Ligado o amplificador, notamos que brilho da lâmpada, o que poderia repre- Este integrado recebe a referência de
a lâmpada em série de 60 W acendia com sentar que o transistor TI07 estava em realimentação negativa pelo pino 3, o que

66 SABER ELETRÔNICA .Nl' 252/94


"
Qual eo Os esquemas publicados fazem parte das
avaliações de análises de defeffos da
CTA Eletr6nica e são baseados em


equipamentos reais do mercado.
A análise do defeffo, bem como o
componente defeffuoso, será

culpado publicada na próxima edição .

Mário P. Pinheiro

SOLUÇÕES DOS DEFEITOS APRESENTADOS NA REVISTA Nº251/94

1) Nll1/251 - RlI12 zação excessiva, pois apresentava das, poderia haver uma fuga em
ALTERADO uma tensão muito baixa (cerca de Cs, que além de despolarizar T3 e
100 V). T4, não geraria queda no resistor
Como a tensão da fonte está Como a saída estava pouco po- Re, pois para a malha da direita do
larizada e a tensão de base do mes- mesmo não tem como haver cor-
baixa e apenas o resistor R991
mo estava baixa, pudemos concluir rente circulante. Portanto, Cs esta-
aquece, podemos dizer que o tran-
que o resistor R912apresentava uma va com fuga.
sistor 0991 está despolarizado ou
grande alteração, levando menos
quase.
Para iniciarmos a análise deve- corrente ao transistor 0991 (regula- 3) N1l3/251 - R 64 MUITO
remos tomar como base a reali- dor da fonte). ALTERADO.
mentação negativa, ou seja, o tran-
sistor amplificador de erro, que 2) NIl2/251 - Cs com fuga. Como o motor não gira, come-
deverá conduzir menos, pois a ten- çamos a análise por veri1icar a po-
são de saída está baixa. Como o amplificador não aque- larização do mesmo, onde uma de
Verificando que a tensão de ce e apresenta uma tensão de saí- suas ligações se encontra fixa à
base deste transistor está com da abaixo de 1/2 Vcc (18 V), pode- alimentação de 6 V e o outro ponto
7,1 V, o que poderia ser conside- mos concluir que a malha de cima vai ao coletor de 013, que se en-
rado normal, sendo que a tensão do amplificador está sem polari- contra com a mesma tensão (6 V).
de zener está com 6,5 V. zação. Medindo a tensão de base Este transistor estava cortado.
Por esta tensão de base não de T4' notamos que era a mesma No esquema não temos como
se pode fazer muita coisa, pois da saída, o que significava que o verificar a tensão de base do mes-
com muita ou pouca corrente a mesmo estava completamene cor- mo, pois não foi indicada.
tensão se apresentaria praticamen- tado. Como este transistor não apre- Apesar disto podemos trabalhar
te a mesma. ~entava polarização, resolvemos verificando a polarização do tran-
Assim, fomos verificar sua ten- verifificar a tensão presente na base sistor 012, que apresentava umà
são de coletor que estava com de T3 (SC 140-1 O), que também se tensão de base de 0,55 V (pouca
88 V. Para sabermos se esta ten- apresentou despolarizado, com tensão).
são está alta ou não, deveremos 18,3 Vem sua base. Como a polarização de 013 de-
verificar primeiramente a tensão Como o transistor T3 é polariza- pende da condução de 012, e que
logo após o resisto r R909' que se do via Re e R7, que possuem valo- para que 013 conduzisse seria
encontrava com 92 V. Assim pode- res iguais, resolvemos conferir a necessaria uma tensão de 0,6 V
se concluir que o transistor estava tensão no meio dos resistores, onde em sua base e conseqüentemente
praticamente cortado, o que era encontramos também 18,3 V. Tudo uma tensão de 1 ,2 V na base de
de se esperar, pois a tensão de levava a crer que o resistor R7 esta- 012, ficava fácil verificar que os
saída estava baixa. va muito alterado. mesmos estavam cortados.
Passamos então a verificar os Se analisarmos bem, na verda- A polarização de 012 depende
resistores de polarização do tran- de o mesmo deveria estar quase do resistor R64, e sua despola-
sistor 0901 (R902' R903 e R901), que completamente aberto, pois não rização dependerá de 011, Verifi-
que se apresentavam com quedas havia queda de tensão sobre o cando a tensão de base deste tran-
de tensão relativamente normais. resistor Re (de igual valor); se o sistor, encontramos zero volt entre
Mas mesmos assim a tensão de mesmo estivesse muito alterado, a na base e emissor, o que significa-
base de 0901 se apresentava bai- tensão da saída de som iria para va que o me.smoestava cortado. A
xa (91,2 V). praticamente zero volt. única possibilidade que explicava a
O coletor deste transistor, en- Para que estas tensões apre- falta de polarização de Q12 era a
tretanto, estava com uma polari- sentadas pudessem ser confirma- alteração do resisto r R64'.•
SABER ELETRÔNICA NV 252/94 71
ENCONTRE OS COMPONENTES DEFEITUOSOS

1 - Fonte baixa; TS157 não aquece 08S: ® Tensões medidas em relação a •


o Tensões medidas em relação ao negativo do C144

{}Ml

R166
47.0.

~6
L......... . :E 15o~F

G -......-

2 - Motor com rotação rápida; obs: rotação normal = 4 V.

+ 2A

3 - Amplificador com dlstorção, saída aquece


+1
50170

:J:
o

(soluções no próximo número)


72 SABER ELETRÔNICA N9 252194
,."

CIRCUITOS & INFORMAÇOES

MONITOR DE CORRENTE REGULADOR DE ALTA TENSÃO

O circuito da figura é sugerido pela Texas


Este circuito, sugerido pela National Instruments e pode fornecer uma corrente de até
Semiconductor, fornece uma tensão de saída pro- 500 mA de saída sob tensão de 50 V.
porcional à corrente na carga (Id. A relação de A base do circuito é o regulador integrado de
proporcionalidade depende dos resistores segun- alta tensão TL783C, da Texas Instruments, que
do fórmula dada junto ao diagrama da figura. tem saída ajustável de 1,25 V a 125 V e proteção
O transistor de efeito de campo é usado como interna contra curto-circuitos. Este integrado é
buffer, e a alimentação do amplificador operacional apresentado em invólucro TO-220 e tem uma
deve ser simétrica. Observe a tolerância dos com- regulação de saída típica de 0,15%.
ponentes usados para maior precisão na tensão
de saída em relação à corrente monitorada.
Rl +70
O.lJl/l°/. a +12SV
À CARGA
ENT.(+1
T1PL762

V. 'SOV/O,SA
VS:Rl.R3.IL
R2

TL783C 2SC3460

Regulador de tensão ajustável de alta tensão - Transistor NPN de potência para fontes
Texas Instruments. chaveadas - Sanyo.

Características: Características :
• Tensão máxima entre entrada e saída: 125 V
• Dissipação máxima: 20 W Vcso 1 100 V
• Corrente de saída: 700 mA VCEO ..•••.•.•••.•.••• 800 V
• Tensão de referência: 1,27 V (tip) VEBO •••.•••••••.•.•..••.• 7V
• Corrente mínima de saída: 15 mA Ic 6A
Na figura damos o circuito típico de utilização Pc 100 W
com os resistores que determinam a tensão de fT (tip) 15 MHz
saída. TL783C hFE (min) 8
REF._ Cob 120 pF (tip)
5AIOA-
ENT.- IEJ
ENT. ENT.

~ 8)
25C3460
lZSV
Va'v REf (t+RZ)
RI

Ipf
10pF

SABER ELETRÔNICA NV 252/94 73


BOOSTER DE UHF/VHF
Newton c. Braga

Se voei tem problemas de recepção de sinais de TV porque el•• chegam com pouca
Intensidade à sua antena, ou ainda porque usa um cabo longo com forte atenuação até o televisor,
a solução pode estar na montagem de um simples boost",. O circuito proposto tem um bom ganho
tanto na faixa de UHF como de VHF e usa componentes de baixo custo.

Se os sinais não chegam até sua Características: via ao coletor do transistor.


antena então não há como recebê- 01 serve para evitar problemas
los bem, pois se tentarmos alguma • Faixa de operação: 50 a 800 MHz com o circuito em caso de inversão
amplificação não haverá o que am- • Tensão de alimentação: 12 V da polaridade da alimentação.
plificar. No entanto, se algum sinal • Corrente consumida: 10 mA (tip)
chega a sua antena e sua intensida- MONTAGEM
de é maior do que a do ruído, pode- COMO FUNCIONA
mos obter uma melhora da recepção Na figura 2 temos o diagrama do
amplificando este sinal. A base do circuito é um transistor booster.
Lembramos que o ruído é amplifi- de alta freqüência BF970, da Philips Na figura 3 temos a disposição
cado junto com o sinal, daí a neces- Components, que tem um ganho de dos componentes numa placa de cir-
sidade de que o que chega a sua 4,7 dB numa freqüência de 800 MHz cuito impresso. Observe que o tran-
antena tenha no mínimo uma certa e é usado justamente em seletores sistor usado tem um invólucro
intensidade para cobrir o chuvisco, de canais de UHF. SOT37, para a soldagem do lado
que também pode ser amplificado! Os sinais provenientes da antena cobreado da placa.
O circuito apresentado deve ser são aplicados à base deste transis- Os capacitores devem ser todos
instalado junto à antena, como todo tor depois de passarem por um filtro cerâmicos, e as bobinas têm as se-
booster, e sua alimentação enviada passa-altas formado por C1, C2 e L1. guintes características:
pelo cabo, conforme sugere a figo 1. A bobina deste filtro pode ser altera- L1 tem 4 espirasde fio 18 a 22
Com uma boa localização da an- da de modo a permitir maior ganho AWG em forma de 0,5 cm sem nú-
tena e o ganho proporcionado pela em VHF ou UHF. Com as caracterís- cleo.
configuração descrita você pode ter ticas dadas no projeto temos o maior ~ tem 4 espiras de fio 18 a 22
uma considerável melhora a recep- ganho na faixa de UHF. AWG em forma de 0,5 cm sem nú-
ção de TV em sua localidade. , Para VHF basta aumentar as es- cleo.
Conforme os elementos do filtro piras para 8 ou 9 e os capacitores L3 é enrolada com fio 26 ou 28
de entrada podemos usar o booster para 12 pF ou 15 pF cada um. AWG num anel de ferrite de aproxi-
tanto na faixa de UHF como de VHF O sinal amplificado é obtido no madamente 0,5 cm, conforme mos-
e até mesmo na faixa de FM. coletor do transistor e, via C3, é apli- tra a figura 4.
cado à linha de descida para o Na entrada do circuito tanto po-
televisor. O mesmo cabo que con- demos colocar conectores para cabo
duz o sinal até o televisor também coaxial como para a linha paralela
conduz a alimentação para o booster. de 300 Q.
Esta alimentação vem de uma fonte Na figura 5 temos a fonte de ali-
comum estabilizada, mas com um mentação.
sistema que permite separar o sinal A disposição dos componentes
amplificado do componente continua desta fonte numa pequena placa de
para a polarização dos elementos circuito impresso é mostrada na figu-
junto à antena. ra 6.
';, ':-.
TV ...•.'~ .. •... No booster, a bobina ~ deixa O transformador pode ter secun-
li.!." :1.;:
· .. ·7; ...•. passar a corrente de alimentação dário de 50 a 250 mA, e o circuito
mas impede que o sinal se misture integrado não precisa de radiador de
com ela. Da mesma forma, ~, deixa calor dado o baixo consumo do
Flg. 1 • Modo de UNr o bo".,., passar o sinal, mas impede que a
Junto •• nten •• aparelho. O e1etrolrticode 470 ""Ftem
corrente continua chegue. por esta uma tensão de t'rabalho de 25 V, e o
74 SABER ELETRÔNICA NO252/94
LISTA DE MATERIAL

R2 '01
1 kfi lN4148
Semlconduto •.•• :
Q, - BF970 - transistor de UHF

L3 R.slstores (1/8 W, 5%):


R,-1OOkC
R2-1kC
C4
lnF R3· 10 C
SAlDA
Capacltores:
C" ~ • 4,7 pF • disco cerâmico ou
p/ate
C3• 3,9 pF· disco cerâmico ou p/ate
Flg. 2 - Diagrama do boo.ter. C4 - 1 nF - disco cerâmico

Diversos:
L" L2' L3 - bobinas - ver texto
O, • 1N4148 - diodo de silício
Placa de circuito impresso, caixa
para montagem, conectores de an-
tena, fios, solda etc.

Fonte de alimentação:
Semlcondutores:
CI, - 7812 • circuito integrado regu-
lador de tensão
O" O2 - 1N4oo2 ou equivalentes -
diodos de silício
LEO, - LEO vermelho comum

Reslstores:
R, - 2,2 kC

Capacltores:
C, - 470 fAoF - eletrolítico de 25 V
C2 • 10 fAoF- eletrolítico de 16 V
C3 - 100 nF - disco cerâmico
C4 • 1 nF - disco cerâmico ou p/ate
Flg. 3 - Placa do boo.ter.
Diversos:
Para a fonte uma caixa plástica F, - Fusível de 200 mA
serve, ficando junto ao televisor (ou $, - Interruptor simples
T1 • Transformador com primário de
receptor de FM). acordo com a rede local e secundá-
rio de 12+12 V com 50 mA ou mais
PROVA E USO
L, - bobina - ver texto
Placa de circuito impresso, cabo de
Na figura 7 temos o modo de fa- alimentação, caixa para montagem,
zer a instalação do conjunto. suporte para o fusível, conectores
ANEL DE FERRITE. Observe com atenção a polarida- de antena, fios, solda etc.
de da alimentação que vai da fonte
Flg. 4 - Modo de enrolar Lo. ao circuito do booster, o que pode
ser conferido com ajuda de um
outro de 16 V. O capacito r C3 é multímetro. maior intensidade de chuviscos, só o
cerâmica e a bobina L, consiste em Feita a conexão, é só ligar a fonte booster não é a solução para o seu
10 espiras de fio de 18 a 24 AWG e verificar os resultados. Dependendo caso, devendo também ser usada
numa forma de 0,5 em sem núcleo. do canal ou canais em que se deseja uma antena de maior ganho.
Tanto a fonte como o booster de- fazer o reforço, pode ser tentada uma Desligando a alimentação o
vem ser Instalados em. caixas apro- booster fica inativo e os sinais dei-
modificação, primeiramente em L, e
priadas. Para o booster devemos depois em l.:2, de modo a se obter xam de chegar ao televisor. Na figu-
usar uma caixa metálica a prova do maior rendimento. ra 8 temos uma opção em que um
tempo, já que o aparelho vai ficar Se a imagem for amplificada mas relé adicional comuta o sinal da an-
junto à antena de TV. ao mesmo tempo houver também tena quando o boóster estiver

SABER ELETRÔNICA N" 252/94 75


DO BOOSTER
+
MINI-DRYL

AO TV

Flg. 5 • Diagrama da fonte de alimentação do boast •• r.


Furadeira indicada para:
Circuito impresso, Artesanato,
GravaçÕes ete.
12 V - 12 000 RPM
Dimensões: diâmetro 36 x 96 mm.

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Pacote nQ 23/1 00 Peçaa CR$ 1.190,00
LEO'S
Pacote nQ 19/50 Peças CR$ 1.290,00
Pacote nQ 29/100 Peçaa CRS 2.290,00
OIOOOS
Pacote nQ 17/100 Peças CRS 1.090,00
Pacote nQ 271200 Peças CRS 1.890,00
CERÂMICOS
VHF
Pacote nQ 12/100 Peçaa CRS 590,00
Pacote nQ 221200 Peças CR$ 990,00
RESISTORES
Pacote nQ 161200 Peças CR$ 390,00
Pacote nQ 26/400 Peças CR$ 690,00
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Pacote nQ 15/100 Peças CR$ 1.190,00 ~ UHF/VHF
100pF
Pacote nQ 251200 Peças CR$ 2.090,00
POTENCIOMETROS
Pacote nQ 18/10 Peças CR$ 1.390,00
Pacote nQ 28120 Peçaa CR$ 2.490,00 FIg. 8 • Usando um relé JNn
I'\J pa ••• gem direta do sinal.
1 • Pedido Mrnimo CR$ 5.300,00
2 . Incluir despesas postais CR$ 850,00
3 . Atendimento dos pedidos através TV
desligado. É importante observar que
• ~ Cheque anexo ao pedido 'ou'
• B) Vale Postal Ag.São Paulo / 400009 neste tipo de circuito qualquer fio
Av. Ipiranga, 1147· Esquina Sanla lfigênia mais longo ou curvo é uma indutância
CEP 01 039{)()() • São Paulo· SP que pode afetar a passagem dos si-
Tel.:(OII) 227-8733
nais, principalmente !'Ias freqüências
A Anote no Cartio Consultll SE nQ 01331 FIg. 7 .lnstaIeçio do boomer. mais altas. _

SABER ELETRÔNICA N9 252/94


r-------------------------T-------------------------, o
Mtur:a Aparelho: Chassi/Modelo Marca Aparelho: Chassi/Modelo fII

SABER SABER DI

PHILlPS TV17TL6107 PHILlPS TV P&B Mod L5 -17M S.


REPARAÇÃO
ELETRÔNICA ~ REPARAÇAO
ELETRÔNICA ~ o
ãi
fII>
DEFEITO: Falta de altura 0.(11
DEFEITO: Falta de sincronismo horizontal o CD
filo(')
RELATO: Ao atuarem R351 a imagem era ajustada mas apenas poralguns RELATO: Liguei o TV e notei que havia uma barra escura na parte
superiorda telae outra na parte inferior. Med ientão as te nsães no circuito,
0.0 • DI'

segundos. Suspeitei de algum capacitor em curto ou com fuga, testando !9. •


!!.:D
todos os capacitores do circuito horizontal. Cheguei então a C3701 que mas estavam normais. Tentei um ajuste no trimpot de altura, mas não -CD
estava com problemas. Feita sua substituição o aparelho voltou a adiantou. Notei então que ficando ligado muito tempo, as barras diminuiam
0'0
(11 ~
funcionar normalmente. um pouco, o que caracterizava um problema de capacitor. Testei então CD DI
~ -g,
os eletrolrticos da etapa vertical, chegando a C3OlI' que estava aberto. 2'0
Troquei este capacito r e o aparelho voltou a funcionar normalmente. '8,(1)
CD CD DI
3 g-
fII.

o.E ~
0 •...
-
ji)=-!!.
ALFREDO DE SOUZA PAULO VOLNEI DOS SANTOS GONÇALVES
CT 'O
~ 2:~'
ocO>
ji) __ n
•.•
:D
Rio de Janeiro - RJ Pelotas - AS
a.
< o
CD !-
o m DI.
DI

499/251 I 500/152
3
CDfII'O

~
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DI'
fII

CD>a.a
»
~! ••••
ãi
CD
(11
_ ••••
•••

I
~-------------------------+-------------------------~
I »
.!...
°Õ:DI ~

Aparelho: Chassi/Modelo REPARAÇÁO Marca Aparelho: ChassiIModeIo REPARAÇÃO


~ 33
CD DI
2'CD_ CD

II I TV em cores SABER SABER


<CD3"'''
»O
Marca SHARP TV2006-A !!!.aQ .~
PHILlPS ELETRÔNICA ELETRÔNICA
Cha •• 1mod 20M CT6555 3
I g:ê~
DI
CD

•.•••
-

, t
I CDCD5'
-'::J
'O"':T
DEFEITO: Totalmente inoperante DEFEITO: Totalmente inoperante. o•.• DI DI
a. fII

RELATO: Ao ligar o aparelho constatei que aparecia uma barra escura RELATO: Ao medir as tensões da sarda horizontal constatei queo coletor o••, 0-
1II-
_. CD

na tela do TRC e que se deslocava de bélixo para cima, sempre com a estava com valor abaixo do normal, praticamente em O V. Desliguei o ::10<
e: fII CD
mesma constância. Essa barra denunciava uma deficiência de filtragem aparelho e, como D~ está em paralelo com o transistor (entre coletor e .•..• CD- 5-
da fonte primária de +300 V. Mesmo com uma antena apropriada, o emissor) Qlm do circuito e verifiquei a resistência entre esses terminais.
-,
o o
O resultado foi uma resistência muito baixa (curto). Após confirmar que
~. õ'
circuito de sarda de som não funcionava. Com o televisor desligado, o ::J
verifiquei os componentes da fonte primária de 300 V, onde encontrei o a sarda horizontal estava em curto, fiz a troca do transistor e o aparelho g DI

voltou a funcionar normalmente. •.• :D


capacitoreletrolrtico C:m' de 220#lF x 385 V completamente aberto. Após '0< CD CD

a substit!Jição desse capacitoro aparelho voltou a funcionar normalmente. DI


•.• !!'.
- •

!DI
OZ
ãi ••
GILNEI CASTRO MULLER ALFREDO DE SOUZA PAULO
-
1II -
-. Q)
Santa Maria - RS Rio de Janeiro - RJ
CD
.
::J(J1
ãi
fII
1II
DI
a.
ofII
~~2 • ~~2
L~ __ ~ ~--------~-------------------------~
r---~---------~-----------T--~----------------------~
1 • SABER SABER
I ••••••
1 PHUPS
__ TV P&B
~ lIod L5. 17
REPARAÇÃO ~
ELETRÔNICA.
••••••
PHILlPS
__ ChsssiOAodeIo
TV 17T L6 107
REPARAÇAO ~
ELETRÔNICA
I
1

1 I

·1 + 30V . R366 R367 +215 1

1 1
1 R359 1

I
C308

BCI58
150pF I
r T5304 COM DEFEITO 1
1 1

1 C311 1

I ~ I
I
220.F

C370 I
f COM DEFEITO 1

I 1

I 1
I 1
I. I
~----------------~--------+-------------------------~
MataI ApateIho: ChassVModelo Marca Aparelho: Chassi/Modtllo
SHARP TV2006-A SABER . TV em cores SABER
REPARAÇÃO ~ PHLlPS
ELETRÔNICA Chassi mod 20· CT6555 ELETRÔNICA
REPARAÇÃO ~

T5H

FONTE PRIMÁRIA I PONTE RETIFICADORA)

T601
0602 C620
0601

TO C613
R622

I
I
1

I
I C330

385V
A8ERTO

220pF C371

47JlF~

L------ ~ ~
r-------------------------T-------------------------,
Marca Aparelho: Chassi/Mode/o Marca Aparelho: Chassi/Mode/o
SABER SABER
PHILlPS Gravador N2204 BOSCH Toca-fitas Milano I
REPARAÇÃO
ELETRÔNICA ~ REPARAÇAO
ELETRÔNICA ~

DEFEITO: Nível de gravação desajustados com oscilações. DEFEITO: Não desliga, velocidade de fita lenta.
RELATO: Fiz inicialmente um teste de ruído, verificando o desajuste no RELATO: Para sanar o defeito nacnavefoi feita a trocado potenciômetro.
circuito. Nesse modelo os transistores TS 427 e TS 428 controlam o nível de Restava saber o porquê da velocidade lenta. Como esse aparelho não
gravação, mas estavam em ordem. Como o sinal era retificado pelos possui regulador de velocidade,substitui as correias e o rolo pressor.
diodos D_ e Du;, que polarizam os transistores, fiz um teste nestes Funcionou perfeitamente por alguns instantes, voltando a baixar a
componentes, encontrando Du; com problemas. Com a troca desse velocidade. Já que todas as peças substituídas eram originais, pensei
diodo, o aparelho voltou ao funcionamento normal. que não eram elas as causado ias do defeito. Havia algo que fazia o
motor baixar a velocidade. Coloquei o multímetro, seção amperímetro,
em série com o positivo da alimentação de modo a ler o consumo. O
I consumo foi muito alto, em torno de 1 A, com baixo volume. Saí então
em busca de algum componente em curto. Substitui então o capacito r
I
I cerâmico em paralelo com o motor (10 nF - C1roJ. Ele estava totalmente
em curto. Feito isso, o funcionamento voltou ao normal. :D
JANDI R FERRERA DE LI MA
I
I PEDRO MANOEL BEZERRA DE MOURA m
Palmeira das Missões - RS Monteiro - PB
I
5031252 I 504/252 ;g
~-------------------------+-------------------------~
Marca
PHILCO
Aparelho: Chassi/Mode/o
TV P&B modo TV-388
REPARAÇÃO
SABER
ELETRÔNICA 1].
I
I
Marca

PHILlPS
Aparelho: Chassi/Mode/o
TV Chassi-modelo
KT-316 CT 3300
REPARAÇÃO
SABER
ELETRÔNICA I :D
»
c,()
»t
DEFEITO: Sem sincronismo vertical.
RELATO: Ao ligar o lV notei que a imagem ora subia ora descia. Tentei
DEFEITO: Som e vídeo normais, mas não sintoniza os canais baixos.
RELATO: Inicialmente medi as tensões do seleto r de canais, onde
O
ajustar no controle exte mo , mas nada consegui. Comecei então a constatei que a tensão que faz o chaveamento das bandas não variava.
verificar os componentes da saída do separador de sincronismo em Passei então a pesquisa r na placa de sintonia, onde constatei que o
direção à entrada do osciladorvertical. Encontrei então o resistor R906'de chaveamento da vanda baixa e da banda alta era feito pelos circuitos
120 kQ, totalmente aberto. Feita a substituição deste componente o integrados ICOO1, ICOO2 e IC_, na base do transistor TS(l()41mas a tensão
sincronismo se normalizou. de coletor do transistor não variava com a comutação. Bastou então
substituir TS(l()4(BC558) para que a sintonia voltasse ao normal.

NELSON DE MELO PEREIRA JOÃO GERMANO BRITZIUS BARWALDT


Papucaia - RJ São Gabriel - RS

L_50~~ ~_~~n~ ~
r-------------------------T - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -.---,
Marca

BOSCH
Aparelho: Chassi/Mode/o

Toca-fitas Mllano I SABER


REPARAÇÃO
ELETRÔNICA
I II
I
MMca
PHILlPS
Apa'eIh" Chass(lModolo
Gravador N2204
SABER
REPARAÇAO ~
ELETRÔNICA.
III
I
I
19 13A I
I
J

I
NC
I
H2 TS4 2 7 I
14V I C C1208
lOnF
BC148B
I
I
I
PL12
I
ey; I
I
I
I
~-------------------------+-------------------------~
Marca Aparelho: Chassi/Mode/o Marca Aparelho: Chassi/Modelo
TV Chassi-modelo SABER SABER
PHLlPS PHILCO TV P&B modo TV-338
KT-316 CT 3300 ELETRÔNICA
REPARAÇÃO ~ REPARAÇÃO
ELETRÔNICA ~

CANAIS BAIXOS CORTA

~ CANAIS ALTOS CONDUZ R909

BCSSB
TS 0041 "- "-
R013 CANAIS BAIXOS - 7,4 Vcc
10kfi CANAIS ALTOS +10.SVcc

T903
""
CANAIS BAIXOS SUSPENSO
CANAIS ALTOS MASSA
R014
4,7kfi
R904

+13h
+ 12,5Vcc + 13 h
+12.5Vcc

L ~ ~

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