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1 INTRODUÇÃO

O seguinte poema é sobre um sentimento, uma emoção de um dos maiores


poetas brasileiros Casimiro de Abreu (1839-1860). Simpatia ? É um belo poema
como uma bela sensação

2 POEMA – O QUE É SIMPATIA? (CASIMIRO DE ABREU)

A Uma Menina.

Simpatia – é o sentimento

que nasce num só momento,

Sincero, no coração;

São dois olhares acesos

Bem juntos, unidos, presos

Numa mágica atração

Simpatia – são dois galhos

Banhados de bons orvalhos

Nas mangueiras do jardim;

Bem longe às vezes nascidos

Mas que se juntam crescidos

E que se abraçam por fim.

São duas almas bem gêmeas

Que riem no mesmo riso,

Que choram nos mesmos ais;

São vozes de dois amantes,

Duas loiras semelhantes,

Ou dois poemas iguais.

Simpatia – meu anjinho


É o canto do passarinho

É o doce aroma da flor

São nuvens dum céu d’Agôosto,

É o que m’inspira teu rosto...

Simpatia – é – quase amor!

3 ANÁLISE DO POEMA

Simpatia... O que é simpatia? Bom nesse belo poema escrito por Casemiro de
Abreu (1839 – 1860) simpatia é o sentimento que nasce num só momento,
Sincero, no coração; São dois olhares acesos Bem juntos, unidos, preso Numa
mágica atração. Que belas palavras né?

Composto por quatro estrofes, formado por 6 versos cada uma, o autor
publicou esse poema no livro As primaveras (1859). Casimiro de Abreu foi para
Lisboa em 1853 Foi nesse período que escreveu a maior parte dos poemas de
seu único livro “Primaveras”.

Com esse poema Casemiro quis dizer que simpatia é quase o sentimento de
amor, um sentimento doce e bonito. O poemas é rico em alegoria, pois
possuem muitas metáforas em seus versos. As metáforas são recursos
estilístico responsável por transpor o sentido literal para o figurado. Isso faz ter
mais sentimentos ao ler um texto, um poema, conto entre outros. Na minha
opinião Casimiro usou essas metáforas como um jeito de ser expressar, como
uma forma de demostrar os seus sentimentos para outras pessoas, para
pessoas mais simples entenderem ele.

Falando um pouquinho mais sobre simpatia. No poema ele mostra que esse
sentimento une as pessoas, porque é um sentimento sincero que acontece
numa mágica atração, ele expressa esse sentimento como se ele própria
tivesse vivido, mostrando que acontece entre duas pessoas, as vezes surgindo
longe, mas que vai crescendo nos olhos e no coração, que é quase amor...

Caso não saiba, Casimiro de Abreu foi um poeta do romantismo que queria
pegar mais o público feminino, não sei se pegou tanta gente como hoje em
dia... Mas sei que Casimiro foi um grande poeta pela luta do romantismo.

4 SOBRE O AUTOR

Casimiro de Abreu (1839-1860) foi um poeta brasileiro, autor da obra Meus


Oito Anos, um dos poemas mais populares da literatura brasileira que se
destacou na Segunda Geração do Romantismo.
Em 1853 foi para Lisboa. Foi nesse período que escreveu a maior parte dos
poemas de seu único livro “Primaveras”. É patrono da cadeira n.º 6 da
Academia Brasileira de Letras.

Casimiro José Marques de Abreu nasceu na Barra de São João, Estado do Rio
de Janeiro, no dia 4 de janeiro de 1839. Era filho do rico comerciante
português, José Joaquim Marques de Abreu e da brasileira Luíza Joaquina das
Neves.

Casimiro passou sua infância na fazenda da Prata, no atual município de Silva


Jardim, de onde saiu com nove anos para estudar Humanidades no Colégio
Frese em Nova Friburgo.

Desde cedo, Casimiro de Abreu despertou interesse pela literatura e divergia


de seu pai que queria levar o filho a seguir a carreira de comerciante.

No dia 13 de novembro de 1853, por não se adaptar ao trabalho no comércio


do pai, no Rio de janeiro, foi enviado para Lisboa a fim de completar a prática
comercial. O austero pai achava que lá, ele perderia as tendências literárias.

Casimiro de Abreu viveu quatro anos em Portugal, onde iniciou sua carreira
literária e escreveu a maior parte de seus poemas.

No dia 18 de janeiro de 1856, sua peça Camões e o Jau, que foi encenada no
Teatro D. Fernando, em Lisboa foi recebida com aplausos pela imprensa
portuguesa.

Em 11 de julho de 1857, Casimiro de Abreu voltou ao Rio de Janeiro. Com a


saúde abalada pela tuberculose, partiu para Indaiaçu, fazenda da família, às
margens do rio São João.

Depois de um mês de repouso, Casimiro voltou constrangido, ao comércio do


pai, que insistia em torná-lo comerciante.

REFERÊNCIAS

www.Ebiografia.com

Dicionário

Pt.slideshare.net

www.escritas.org

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