Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mascolo, Método de Iniciação em Flauta Transversal - Edição Com Videoaula - Rev4 - 2020
Mascolo, Método de Iniciação em Flauta Transversal - Edição Com Videoaula - Rev4 - 2020
NILSON MASCOLO
&
CINTHIA MASCOLO
Método de
iniciação
em
Flauta Transversal
Teoria e pratica passo a passo
Edição ampliada com mais estudos
Lições com instruções e comentários
Videoaulas grátis de todas as lições
Índice
Introdução..........................................................................................................................................3
Introdução
Este método foi desenvolvido por Nilson Mascolo Filho e Cintia Mascolo. O objetivo deste nosso método
é ensinar desde o início como tocar Flauta Transversal, por isso o chamamos de Iniciação em Flauta
Transversal, ele o levará, passo a passo, nota por nota,
ao aprendizado deste maravilhoso Instrumento.
Desenvolvemos cada lição de forma progressiva
analisando as dificuldades intrínsecas do instrumento.
Siga passo a passo, todas as instruções teóricas e os
estudos diariamente, e assim terá um excelente
aprendizado.
A partir da lição 96 da Parte II, você poderá fazer simultaneamente a Parte IV: 23 músicas cristãs para
estudo melódico e rítmico e a Parte V: 20 Peças fáceis de estudos melódicos para Flauta. Após finalizar a
Parte II, você poderá fazer simultaneamente à Parte VII: Estudos diários de sonoridade e técnica e a
Parte VIII: Estudos de escala em forma de duo. A Parte VI: Duos, trios, quarteto e quinteto poderá ser
feito após a lição 100 com seu professor e amigos.
Esperamos que este método por nós produzido o envolva, seguindo todas suas instruções e executando
cuidadosamente suas lições e que, ao final deste percurso, você se sinta ainda mais motivado para
aprofundar os conhecimentos adquiridos, não há segredo e nem fórmula mágica, basta apenas que você
se coloque em atitude, disposição, curiosidade, determinação e interesse.
Método interativo.
Cada lição deste método foi gravada em videoaulas e você poderá ter acesso com o código QR. O código
QR o levará as gravações no site Estudantes de Flauta & Mascolo Flute Center para
que possa ter sua aula diretamente com os autores deste método, Nilson Mascolo
Filho e Cinthia Mascolo. Para o método em formato PDF basta clicar ou tocar em
cima do código QR para que seja direcionado à gravação das videoaulas. Para o
método impresso, baixe um aplicativo de leitor de código QR em seu Smartphone e
com ele poderá tirar foto do código e será direcionado diretamente à gravação no
site. Desejamos um bom estudo!
Parte I
Na primeira parte temos uma introdução teórica sobre a flauta e a correta forma de toca-la, você deve
estudar a primeira parte atentamente antes de começar a segunda.
Escaneie o Código QR
com seu Smartphones
ou clique no código.
Com o desenvolvimento do homem e novas técnicas, a flauta foi evoluindo, algumas flautas eram
tocadas verticalmente como são as flautas doces modernas, outras eram tocadas transversalmente
como são hoje as flautas transversais, ambas eram construídas em um único tubo de madeira com
orifícios que eram tapados pelos dedos. Até Idade Média, a flauta vertical foi a mais utilizada do que a
flauta transversal.
Nos Séculos XVII e XVIII com a evolução do período Barroco, a música instrumental foi enfatizada
exigindo melhorias e avanços nos instrumentos de madeiras, e com isso a flauta transversal ganhou seu
espaço, sendo agora mais utilizada do que a flauta doce (recorder). Como escreve Sávio Araújo
"Claramente a flauta doce (recorder) não servia mais para essas funções e a flauta transversal tomou
seu lugar, face à sua sonoridade mais brilhante e às maiores possibilidades de sua tessitura." (ARAUJO,
Sávio; Evolução histórica da Flauta até Boehm, 1999)
Diversas modificações foram feitas na flauta sem acrescentar grandes melhorias até que Theobald
Boehm(1794-1881), virtuoso flautista alemão, compositor e físico, desenvolveu uma nova flauta que
depois de vários estudos e criações, construiu em 1847 a flauta transversal na qual usamos até hoje, por
isso nossas flautas transversais modernas são conhecidas como flautas de sistema Boehm.
Theobald Boehm(1794-1881)
A flauta de Boehm de1847 foi construída em prata, tinha seu corpo cilíndrico, veja abaixo foto
retirada do excelente artigo A Evolução histórica da Flauta até Boehm de Sávio Araujo.
Em 1847, Teobald Boehm vendeu os direitos de fabricação de seu último modelo a Rudall & Rose
para Clair Godfroy e para seu enteado, Louis Lot. Os franceses, em 1848, produziram modelos com
perfurações nas chaves nos quais nossos dedos conseguem fechar, para proporcionar uma maior
ventilação aos orifícios e agradar aos que estavam acostumados a tocar com as flautas mais antigas com
furos diretos na madeira. Estes modelos com chaves vazadas se tornaram conhecidas como flauta com
“chaves abertas” ou “Estilo Francês”.
Questões:
1) Quem foi Theobald Boehm?
2) Por que a flauta necessitou evoluir?
Escaneie o Código QR
com seu Smartphones
ou clique no código.
Bocal (headjoint):
O bocal, também conhecido como Cabeça, é a parte onde o som da
Flauta é produzido. No bocal temos o Porta-lábio onde apoiamos
nosso queixo e lábio inferior e Riser, que é o orifício onde assopramos
para produzir o som. Confira figura ao lado de um corte do bocal.
Pé (footjoint):
O pé da Flauta é o componente de menor tamanho, e nele está o restante das chaves. Algumas flautas
possuem o pé que produz até a nota Dó, e por isso a chamamos de Flauta de Pé em Dó, outras Flautas
produzem uma nota mais grave do que o Dó, a nota Si, portanto achamamos de Flauta de Pé em Si. As
flautas com o pé em Si possuem uma Chave a mais. Veja a fotos abaixo.
Sapatilhas:
As Sapatilhas têm função de vedar a passagem de ar quando chaves estão
apertadas, elas são confeccionadas de pele de peixe ou feltro e fica na parte
internas das chaves.
Questões:
1) Como a flauta é dividida?
2) Como chama- se a flauta que possui uma chave a mais?
Agora vamos apreender como montar seu belo instrumento e como deve desmontá-lo e limpa-lo antes
de guardar na caixa. Esse passo é importante para a vida útil da sua flauta seja mais prolongada.
Montagem do Instrumento
Para montagem do instrumento, coloque o estojo em local seguro onde não possa cair (mesa, balcão).
Evite colocar o estojo sobre o colo para montar a flauta.
Com a flauta montada, é necessário alinhar o furo do bocal em direção à primeira chave do corpo da
flauta e o eixo do pé ao meio da última chave do corpo da flauta. Confira a foto abaixo onde a linha
indica o correto alinhamento.
Questões:
1) Porque precisamos ter um cuidado especial na montagem da flauta?
2) Quais os procedimentos de montagem da flauta?
Limpeza Interna: Para limpeza interna, é necessária uma pequena fralda de algodão.
Tome sempre cuidado com mecanismo, não segure a flauta por ele.
Limpeza Externa
Para limpeza externa, é necessária uma flanela macia para não riscar a flauta.
Passe levemente a flanela sobre a flauta, tome cuidado de não encostar a
flanela na sapatilha.
Questões:
1) Porque temos que ter um cuidado com o mecanismo na hora da limpeza? Escaneie o Código QR
2) Como é feita a limpeza interna e externa da Flauta? com seu Smartphones
ou clique no código.
A flauta transversal é o único instrumento de sopro tocado lateralmente e em função disto temos alguns
desafios para sustentar e equilibrar a flauta. Segue abaixo instruções a seguir para adquirir o bom
equilíbrio da flauta e o conforto do corpo no desempenho da flauta transversal.
1 – Polegar da mão direita: O primeiro apoio de sustentação é o polegar da mão direta. O polegar da
mão direta é o apoio mais firme para segurar a flauta, ele deve estar abaixo da chave do ‘Fá’.
2 – Dedo mínimo da mão direita: O segundo apoio de sustentação é o dedo mínimo da mão direita. O
dedo mínimo da mão direita na maioria das notas permanece apertando a chave do (Ré#/Mib):
Escaneie o Código QR
com seu Smartphones
ou clique no código.
Método de Iniciação em Flauta Transversal - Nova Edição interativa com videoaulas 7
Copyright Site Estudantes de Flauta-Transversal & Mascolo Flute Center
3 – Dedo indicador da mão esquerda: O terceiro apoio de sustentação é à base do osso falange proximal
do dedo indicador, podemos dizer também que é a base
inferior do dedo indicador.
Observe a figura ao lado, o tubo da flauta fica apoiado
sobre a base do osso falange proximal do dedo
indicador da mão esquerda. Neste lugar há um
pequeno degrau onde a flauta encontra apoio.
Podemos dizer também que o início da terceira parte
macia do dedo indicador da mão esquerda deve ser o
apoio do tubo da flauta.
É importante observar que diferente da mão direita, o polegar da mão esquerda não tem função de
apoio e sustentação da flauta.
4 – Região do queixo e lábio inferior: O quarto apoio de sustentação é a região do queixo e do lábio
inferior.
Questões:
1) Quais são os quatros pontos de apoio para segurarmos a flauta?
2) Porque não podemos pressionar excessivamente a flauta contra o nosso queixo?
Mão Direita
A mão direta tem funções primordiais, nela está o ponto de sustentação mais firme para
segurar a flauta e o apertar da chave de apoio. Ter uma postura correta desta mão
Escaneie o Código QR
direita é essencial para evolução dos estudos. Uma postura incorreta da mão direita
com seu Smartphones
implicará em dificuldades em segurar a flauta, rigidez na movimentação dos dedos e
ou clique no código.
dores musculares.
Esta posição em ‘C’ da mão direita é uma posição confortável porque os tendões
da mão não ficam esticados e nem retraídos demasiadamente.
3) As chaves da flauta devem ser apertadas em sua parte central, pela polpa dos dedos.
4) O Polegar da mão direta é o apoio mais firme para segurar a flauta, ele deve estar abaixo da chave do
‘Fá’.
5) O dedo mínimo da mão direita não pode estar esticado e tensionado. Observe a posição correta do
dedo mínimo na foto abaixo.
O dedo mínimo permanece na maioria das notas apertando a chave de apoio (Ré#/Mib), mas quando
não estiver apertando, ele deve ficar próximo à chave. Não levante o dedo mínimo para cima como uma
antena de rádio.
6) Quando os dedos não estiverem apertando as chaves, deixe-os próximo a ela em torno de um
centímetro.
Mão Esquerda
A Mão esquerda precisa de uma atenção especial visto que geralmente entre os iniciantes duas
dificuldades sempre estão presentes: o apoio de sustentação e a posição do polegar.
1) A mão esquerda tem um formato diferente em relação à direita, posso ilustrar como um formato em
‘C‘ mais quadrado:
4) O dedo médio, anelar e mínimo deve estar curvado sobre a flauta e sua polpa apertando a parte
central das chaves.
Quando os dedos não estão apertando as chaves, eles devem ficar próximos, em
torno de um centímetro e tome cuidado especial com o dedo mínimo que tende
a ficar elevado para cima como uma antena de rádio.
Para finalizar minhas instruções aqui sobre a boa postura das mãos ao tocar
Flauta Transversal, nunca tencione os dedos e mãos, sempre os deixe relaxado e
com toques suaves sobre as chaves. Toque com Suavidade.
Questões:
1) Porque precisamos ter uma correta posição das mãos ao tocar a flauta?
2) Como é feita aposição corretada mão direita e da mão esquerda?
3) O polegar da mão esquerda é usado como apoio?
Para maior compreensão assista a videoaula sobre a Posição Correta das Mãos ao tocar Flauta
Transversal disponível em nosso Site Estudantes de Flauta & Mascolo Flute Center e em nosso Canal no
Youtube,
Para que sua coluna permaneça reta, é necessário inclinar o corpo aproximadamente 15 graus à direita
em relação à partitura, virando-se somente o pescoço e com o instrumento um pouco para frente.
Postura de Pé:
Na posição de pé, a coluna deve permanecer reta, os pés devem estar um pouco afastados, e o peso do
corpo distribuído igualmente entre as duas pernas. Os braços devem estar afastados do tórax e a cabeça
elevada como se observasse a linha do horizonte. Embora o
bocal da flauta se apoie sobre o queixo, a cabeça deve estar
como se estivesse flutuando, sem tencionar os músculos do
pescoço para segurá-la. É comum tencionar os músculos do
pescoço e ombros, por isso, esteja sempre atento a estes
músculos.
Postura Sentada:
Na posição sentada, vale o que descrevemos sobre a postura
de pé e acrescentamos que, o abdômen e a parte lombar das costas devem estar eretos, evitando
posturas curvadas. Analise as figuras abaixo.
Escaneie o Código QR
com seu Smartphones
ou clique no código.
Ombros e Antebraços:
A flauta é um instrumento leve e em função disso não há necessidade de forçar os músculos dos ombros
e antebraços para segurá-la. Se você tencionar os músculos dos ombros e antebraços, isto afetará
diretamente seu som, sua digitação, além de causar dores musculares.
Cabeça e pescoço:
A cabeça deve estar como se estivesse flutuando, sem tencionar os músculos do pescoço para segurá-la.
Questões:
1) Como podemos obter uma posição correta do corpo e confortável, evitando posturas que
cause dores musculares?
2) Descreva a postura correta de pé e sentada ao tocar a flauta?
Para afinar seu instrumento você precisa ter uma referência, seja um piano/órgão ou um afinador
digital, a nota ‘Lá’ é a nota usada para afinar os instrumentos. Normalmente o Lá adotado é 442Hz, mas
existem instrumentos e orquestras que também usam o Lá 440Hz como referência de afinação. Você
precisa saber qual ‘Lá’ sua orquestra irá utilizar ou instrumento, e afinar igualmente.
Na flauta transversal temos dois pontos de afinação, uma afinação principal e outro móvel.
A Afinação principal:
A afinação principal da flauta, também chamada de afinação fixa, é a posição da parede superior do
bocal à 17,3mm do centro do furo do porta-lábio, conforme a figura abaixo. Para isso, use a vareta ou
haste que vem com as flautas aonde existe uma marcação indicando os 17,3mm no qual deve usar para
afinar sua flauta. Para ajustar a altura desta parede você deve rosquear a Coroa(Crown) ou empurra-la
para dentro. Caso o marcador da haste esteja abaixo do centro do furo, rosqueia a Coroa(Crown) da
flauta para que a parede superior suba e vá o marcador da haste para o centro. Caso o marcador da
haste esteja acima do centro do furo, então desrosquei a Coroa e empurre para dentro da flauta e
ajuste até que o marcador fique ao centro do furo do porta-lábio.
Escaneie o Código QR
com seu Smartphones
ou clique no código.
Afinação móvel:
Além da afinação principal e fixa apresentada acima, um outro ajuste necessário para afinação da flauta
está no encaixe do bocal da flauta em seu corpo. Chamamos de afinação móvel porque é variável na
quantidade do encaixe e conforme cada embocadura e flauta particularmente.
Mesmo que você tenha ajustado a afinação principal corretamente, um outro ajuste é necessário
conforme seu tipo de embocadura e flauta. E essa afinação e feita encaixando menos ou mais o bocal no
corpo da flauta. Veja figura abaixo.
Quando nossa afinação estiver baixa, encaixamos o bocal da flauta mais para dentro, e quando a
afinação estiver mais alta, encaixamos mais para fora. Veja figura acima.
A pratica da Afinação pode ser feito de ouvido ou “visual” com um afinador digital. Peça para um Piano
afinado ou outro instrumento afinado tocar a nota Lá e você simultaneamente toque sua nota Lá. Pela
percepção auditiva você poderá sentir a necessidade de afinar sua flauta. Outra forma de afinar é
utilizar um afinador eletrônico que ao tocar a nota Lá indicará em seu visor digital se sua nota está com
a afinação baixa ou alta, e assim você poderá fazer os devidos ajustes de afinação em sua flauta. Existem
inúmeros aplicativos para celulares com afinadores digitais, aprenda a usá-los, eles são eficientes e
fáceis de usar.
Uma observação importante é que a nota Lá que você irá tocar para afinar sua flauta não deve ser feita
tocando forte e nem piano, mas sim numa altura média, confortável, natural, sem forçar a sonoridade.
Questões:
1) O que devo fazer se afinação da minha flauta existe alta?
2) O que devo fazer se afinação da minha flauta existe baixa?
Faça estes exercícios respiratórios diariamente, de 5 a 10 vezes, seja antes de estudar ou mesmo
naqueles minutos de folga, no banho ou em outros momentos possíveis. Estes exercícios são
importantes quando estamos em nossos primeiros passos, são simples e contribuíram para desenvolver
maior qualidade e capacidade respiratória. Posteriormente, com avanços, realizará exercícios mais
complexos e avançando.
Embocadura
Embocadura é a correta posições dos lábios sobre o bocal da
flauta para se produzir som. Para o bom desenvolvimento da
embocadura, é importante compreender como o som da flauta é
produzido. O som da flauta é produzido quando o ar que
assopramos sobre o bocal da flauta se choca sobre o riser, e
vibrações acontecem no ar e no metal, causando ondas que
produzem o som da flauta (veja figura ao lado). A emissão do
som na flauta tem uma relação direta com a qualidade do nosso
ar, sua velocidade, volume, ângulo e outras relações. Com a
dedicação aos estudos, aos poucos vamos adquirimos o controle sobre a embocadura para produzir o
som na flauta e com qualidade.
Posição da embocadura:
Para formar a Embocadura da Flauta, repousamos nosso lábio
inferior sobre o porta-lábio da flauta cobrindo 1/4 do furo do
bocal e com o lábio superior mais a
frente, assopramos para dentro da
flauta, de modo que a maior parte
do ar se choque com a parede da
chaminé do furo do bocal (Riser) e
a menor parte do ar vá ao ar livre. Veja as figuras ao lado.
Os Lábios devem estar centralizados no furo do bocal e ter um formato natural, sem esticar os cantos
com excessiva tensão, ou comprimi-lo. Veja ilustração abaixo.
Embora cada pessoa tenha sua anatomia e por isso desenvolve formatos de embocadura diferentes,
segue fotos da embocadura de grandes Mestres da flauta para observação e aprendizado.
Para emitir notas graves e agudas, algumas modulações na embocadura são necessárias; nas notas
graves o sopro precisa de maior volume, menor velocidade, direcionando para baixo e com a
embocadura mais relaxada. Nas notas mais agudas o sopro precisa de menos volume, maior velocidade,
direcionando o sopro para frete. À medida que as notas vão ficando mais agudas, o lábio inferior vai
cobrindo mais o bocal e a embocadura vai ficando mais firme, no entanto, sem excesso de tensão nos
lábios sem exprimir os lábios e o som. É importante que a garganta esteja sempre aberta para o livre
fluxo de ar e a língua repousada sobre dente inferior. Veja figura em corte da correta embocadura.
Questões:
1) Explique como formamos a correta embocadura da flauta?
2) Como emitimos os sons graves e agudos?
Primeiro som
Para desenvolver a embocadura em seus primeiros passos, segue dois exercícios iniciais, o primeiro
utilizando uma garrafa e o segundo apenas o bocal da flauta.
Passos do exercício:
1. Pegue uma garrafa de vidro com gargalo estreito e posicione
sua borda sobre o lábio inferior, conforme foto ao lado. Observe que a
borda do gargalo estreito da garrafa deve estar posicionada bem abaixo
onde termina o lábio inferior.
3. Faça este exercício com a garrafa vazia e com a garrafa cheia de água até a
metade e observe a diferença no som. Tente variar o volume e a velocidade do ar e
observe as mudanças que isso causa no som.
2. Com o lábio superior mais à frente, assopre para dentro da flauta com o
objetivo que o ar se choque na parede frontal do riser, conforme figura ao
lado. Não estique os lábios além do necessário para formação da
embocadura, conforme vimos acima.
4. Tire som apenas com o bocal e repita muitas vezes, até que se sinta seguro
e natura em emitir a sonoridade na flauta apenas com o bocal. Tente variar a velocidade do ar,
o volume e o ângulo e observe as mudanças que isso causa no som.
3. Somente com o bocal, a nota emitida é Sol sustenido. Faça apenas com o bocal os exercícios a
seguir e respeite os tempos.
Para maior compreensão, assista a videoaula sobre Embocadura da Flauta Transversal disponível em
nosso Site Estudantes de Flauta & Mascolo Flute Center e também em nosso Canal no Youtube.
Esta resposta sempre está relacionada ao modo como você vai levar seus estudos com a flauta e seu
amor pelo instrumento. Deixo aqui algumas dicas não técnicas, mas de atitudes que você deve tomar
para que tenha um bom desenvolvimento no estudo da flauta transversal.
1) Continuidade: A flauta é um instrumento que exigem estudo continuo. Não adianta estudar cinco
horas em apenas um dia na semana, o importante é estudar todos os dias. Você terá maior
desenvolvimento estudando 40 minutos todos os dias da semana do que 5 horas em único dia da
semana. Estudar Flauta exige compromisso e responsabilidade. Uma boa dica é reservar um horário fixo
do seu dia para estudar, por exemplo: Todos os dias às 19h às 20h será o meu horário de estudo, tenha
eu vontade de estudar ou não, tenha que salvar o mundo ou ele está acabando, aquele horário é o meu
horário de estudo de flauta é não faço outra coisa.
2) Estudar o proposto: É essencial seguir os estudos propostos pelo professor. É comum alunos deixar
de lado os estudos necessários exigidos pelo professor para tocar músicas a gosto próprio. Agir assim
retarda o desenvolvimento. É bom e saudáveis tocas as músicas que gostamos, mas desde que não
deixe de lado os estudos pedidos pelo professor. Depois de estudar os estudos necessários aí você pode
tocar à vontade às músicas que gosta.
3) Ouvir flauta: É importantíssimo ouvir grandes mestres da flauta diariamente. Você encontra em nosso
site uma grande quantidade de gravações dos grandes Mestres da flauta como Jean-Pierre Rampal,
Emmanuel Pahud e muitos outros. Ouça essas gravações diariamente e o faça com apreciação e como
aprendizado; preste minuciosa atenção no som deles, na forma de interpretar a música, na forma de
respirar, suas posturas e etc. No Site Estudantes de Flauta & Mascolo Flute Center você encontra muitas
gravações dos grandes Mestres. Alimentar a paixão pela flauta apreciando os grandes Mestres é
essencial.
A música sempre fez parte do culto a Deus. O livro de Salmos é na verdade a coletânea das músicas
cantadas pelo povo de Deus no Antigo Testamento. O livro dos Salmos é o hinário mais antigo que
existe.
O uso da música para o louvor a Deus também faz parte no novo testamento e Mateus registra o
próprio Jesus com seus discípulos cantando hino em sua última ceia: “E, tendo cantado um hino, saíram
para o monte das Oliveiras. ” Mateus 26.30
A música sempre presente no Antigo Testamento, continuou presente na igreja no Novo Testamento.
Em Atos encontramos uma passagem onde o Apostolo Paulo e Silas oravam e cantavam hinos de
louvores a Deus, e na ocasião Deus fez uma grande obra de salvação. (Leia Atos 16.26). Uma outra
passagem muito conhecida está na carta Paulo aos irmãos de Colossenses:
Neste texto, Paulo instrui aos irmãos que cantem ao Senhor, e sejam cânticos espirituais, cantando com
o coração cheio de graça, convertidos, que adore a Ele de uma profunda sinceridade e amor.
A obra redentora de Cristo estimulou uma efusão de hinos de louvor por parte do povo de Deus. Muitos
dos textos no Novo Testamento parecem hinos da igreja primitiva. (Ef. 5.14; Fp.2.6-11; Cl.1.15-20;
1Tm.3.16). Como não cantar a obra maravilhosa de Cristo para nossa Salvação e as grandezas de Deus?
São muitos compositores na história que tem composto belos hinos e concertos para glorificar a
grandeza de Cristo Jesus. Encontramos inúmeros hinos com melodias e letras maravilhosas e muitos
concertos de Bach, Vivaldi, Mozart, Haydn e outros compositores clássicos para glória de Deus. J. S. Bach
era um cristão fervoroso e compôs 75% de suas músicas para ser tocadas na igreja e para Gloria de Deus
e suas obras. Como Bach e todos os grandes mestres da música que eram cristãos, estude seriamente,
seja um grande musico, e nunca esconda sua fé. A música para louvor da gloria de Deus fez parte da
vida da igreja cristã em todas eras, e fará parte do culto na eternidade com Deus.“Aleluia! Louvai a
Deus... louvai-o com flauta” (Salmo 150.1 e 4).
Tocar flauta para Glória de Deus não acontece somente quando toca hinos ou cânticos, seja qual música
e peça de Concerto estiver tocando, se o faz com maior esforço e dedicação, fará para Glória de Deus. O
Apostolo Paulo escreveu aos irmãos de Colossenses: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração
como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da
herança. A Cristo, o Senhor, é quem estais servindo. ” Colossenses 3.23-25. E outra passagem: “Quer
comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para Glória de Deus” 1 Coríntios 10.31.
Digitação da Flauta
No decorrer das lições do método, as digitações de cada nota são apresentadas, no entanto, segue
tabela no qual poderá consultar todas as digitações da flauta.
Na tabela das posições regulares das notas da flauta transversal. Estão representadas apenas as chaves
nos quais apertamos com os dedos. As Chaves pintadas representam as que devemos fechar e as não
pitadas as que devemos deixar abertas.
Tabela 01 de 02
Tabela 02 de 02
5.
6. = Pausa de 1 tempo. Pausa é nota que não tem som, mas tem duração.
Ouvir é aprender, ouça os Concertos indicados abaixo. Encontre grátis no Site Estudantes de flauta.
9. (1) Mozart, Flute Concerto No. 1 in G major, K313. (2) Mozart, Flute Concerto No.2 in D major, K314.
Intervalo é a distância entre as notas. A medida que vamos aprendendo novas notas, intervalos
maiores vão surgindo. A formação da embocadura correta, sem tensões excessivas nos lábios e
músculos da face, é importar para desenvolver flexibilidades para tocar intervalos com
10. facilidade e boa sonoridade.
11.
13. = Pausa de 2 tempo. Pausa é nota que não tem som, mas tem duração.
No exercício 15 temos uma escala e é importante que ao descer a escala, não deixe a
15. sonoridade cair, ficar baixinha (piano). Faça toda escala com a mesma sonoridade e intensidade.
16.
Não se preocupe com velocidade, faça os exercícios de forma lenta. É na execução lenta que
17. aprendemos mais rápido. Preste atenção na perfeita digitação e sonoridade das notas.
18.
19.
20. Duo - O Aluno deve fazer a primeira flauta e o professor a segunda flauta.
22.
23.
24. Duo - O Aluno deve fazer a primeira flauta e o professor a segunda flauta.
É importante lembrar que a função da língua no Golpe de Língua é interromper e liberar a passagem de
ar, por isso o movimento da língua não é de força, mas de suavidade, leveza e flexibilidade. A língua
precisa sempre fazer pequenos, rápidos e suaves movimentos. Além da sílaba "T", podemos usar a
sílaba "D" para fazer um ataque mais suave.
32.
34.
Embora possa seguir em frete nas lições, no período de um a dois meses, faça diariamente as lições 31 a
34 por 15min. Isso é importante para que se desenvolva uma clara e precisa articulação de golpe simples.
35. Ligadura
Na ligadura, atacasse com golpe de língua (T) apenas a primeira nota da sequência legada e as demais
notas dentro da ligadura são executadas sem ataque. O sopro deve ser continuo da primeira à última
nota. Para boa sonoridade nas ligaduras, a garganta deve estar bem aberta como um cantor tenor
cantando “Ô”, para o livre fluxo do ar e ressonância do som.
36. Estudo de Ligadura (Cuidado para não fechar a garganta, deixe-a aberta e relaxada para o livre fluxo do ar)
39. Escala
41. Duo Flute (melodia James D. Vaughan) - O Aluno de fazer a primeira flauta e o professor a segunda.
41. Ré
Na nota Ré da primeira oitava, o dedo mínimo da
mão esquerda não aperta a chave, no entanto,
evite levantá-lo para cima como uma antena de
rádio. Ele deve ficar próximo a chave (Ré#).
43. Duo - Melodia de R. Schumann- O Aluno deve fazer a primeira flauta e o professor a segunda flauta.
45. Exercício Dó
46. Duo Flute - O Aluno deve fazer a primeira flauta e o professor a segunda flauta.
Está nota não exige um sopro veloz e forte. Para que soe bem, não
sopre com força nesta nota. A dificuldade desta nota está em sua
47. Ré da segunda oitava
difícil digitação quando intercalada com outras notas. Estude
primeiramente lento e com perfeita digitação, e somente depois que
se sentir seguro, sem que as notas se atropelem, siga para as
próximas lições.
48. Exercícios do Ré
49. Minueto de Bach – Preste atenção com digitação e sonoridade do Ré da segunda oitava, para que
seja perfeito em digitação e sonoridade.
51. Escala em Fá maior: No estudo de escala busque uma sincronia perfeita entre as notas.
O ‘etc.’ inscrito no quarto compasso indica que devemos usar a mesma ligadura dos
compassos iniciais, por toda a escala. Esta pratica permite uma partitura limpa.
52. Escala em Sol maior
Embora cada pessoa tenha sua anatomia e por isso desenvolve formatos de embocadura diferentes,
segue fotos da embocadura de grandes Mestres da flauta para observação e aprendizado.
2) Faça lentamente usando apenas o bocal, sem tapar sua extremidade, respeitando a ligadura.
3) Faça lentamente usando apenas o bocal, sem tapar sua extremidade, respeitando a ligadura.
É importante executar intervalos apenas com o controle da embocadura, sem assoprar mais ar.
No entanto, para homogeneizar o som, é necessário em algumas notas assoprar mais ar e em
outras menos. Mas isso só poderá ser feito corretamente se antes for adquirido o domínio de
fazer intervalos sem assoprar mais forte, apenas com o controle da embocadura.
Embora possa seguir em frete nas lições, no período de um mês, faça diariamente a lição 54 por 15min.
Isso é importante para que se desenvolva uma flexibilidade na embocadura e tocar diferentes oitavas.
56. Exercício do Mi
61. Sol da segunda oitava - A digitação do Sol da segunda oitava é igual ao da primeira oitava.
63. Chopin, Fantaisie Impromptu – Essa música exige um bom controle de ar por ter notas longas e ser
lenta, portanto, fique atento a sua respiração. Não faça de forma mecânica, se envolva a música e
procure se expressar de forma sentimental. Fique atento a correta leitura rítmica.
*O sol sustenido/Lá bemol tem a mesma digitação para a primeira e segunda oitava.
68.
71. Exercícios do si. Faça lentamente, procurando uma rica e homogenia sonoridade em todas as notas.
Exercício melódico
75. Largo da Sinfonia Novo Mundo de Dvorak. Fique atento a correta leitura rítmica.
Chopin, Prelúdio, Op. 28, Nº 7.- Não faça essa bela peça de forma mecânica, se envolva a música e
procure se expressar de forma sentimental. Fique atento a correta leitura rítmica.
78. Dó da terceira oitava Na nota dó da segunda e terceira oitava, não digitamos o polegar da mão
*Dó da terceira tem a mesma
esquerda. Não cometa o erro de pensar que o polegar da mão esquerda é
digitação da segunda.
um apoio para sustentação da flauta, apertando com força a chave.
79.Exercícios do Dó
80. Cluck, Dance of the Blessed Spirits (primeira parte)– Essa música exige um bom controle de ar por
ter notas longas e ser lenta, portanto, fique atento a sua respiração. Não faça de forma mecânica, se
envolva a música e procure se expressar de forma sentimental. Fique atento a correta leitura rítmica.
81. Exercícios de diferentes tipos de ligaduras. Apenas com o uso de diferentes tipos de ligadura, o
resultado musical é bem variado. Algumas ligaduras são mais fáceis e outras mais difíceis. Segue
alguns tipos de ligaduras das mais utilizadas e as execute como se fossem peças melódicas.
As Lições 82 a 88 são exercícios de técnica. Faça cada lição com muita atenção, busque uma sincronia perfeita
entre as notas e uma excelente afinação e sonoridade. No começo de cada ligadura, a articulação na primeira nota
deve ser muito definida, precisa e clara. Mesmo após passar estas lições, você deverá refazê-las para
aperfeiçoamento no período de um a dois meses.
82. Exercícios: As ligaduras aparecem apenas nos primeiros compassos e o etc indica que todos os demais
compassos devem continuar ligados igualmente.
87.Exercício
Embora possa seguir em frete nas lições, no período de um a dois meses, faça diariamente as lições 82
e 88. Isso é importante para que seu desenvolvimento técnico motor.
A partir da lição 89 da Parte II, você poderá fazer simultaneamente o Estudo de Dinâmica na página 50.
93. Escala com Ré da terceira oitava. Faça bem lentamente para desenvolver a sonoridade e digitação.
102. Escala com Mi da terceira oitava. Faça bem lentamente para desenvolver a sonoridade e digitação.
104.
106. Escala com Fá da terceira oitava. Faça bem lentamente para desenvolver a sonoridade e digitação.
112. Mozart, Aria from ‘The Magic Flute’. O Staccato é indicado por um ponto acima ou abaixo da nota ( ) e
sua execução encurta a duração da nota acrescida de silencio até somar o valor total. Staccato nos soa como saltos
ou pulsos curtos. No staccato articule com muita clareza, precisão e bela sonoridade logo no início da cada nota.
114. Escala com Sol da terceira oitava. Faça bem lentamente para desenvolver a sonoridade e digitação.
Exercícios: 1-Refaça a lição 93 acrescentada o Do# e Re#. 2-Refaça a lição 102 com Sib
e Mib. 3-Refaça a lição 114 com Fá#. 4-Refaça a lição 114 com Solb. 5-Refaça a lição
114 com Sol#.
Musica: Trecho de Hummel, Trio for Flute, Celloand Piano, Op. 78.
119. Escala com Lá da terceira oitava. Faça bem lentamente para desenvolver a sonoridade e digitação.
* Mi # é igual a Fá natural.
*Para novos sustenidos (#), pesquise a digitação na tabela de digitação no fim do método.
As Lições 127 a 130 são exercícios de técnica para notas da terceira oitava. Faça cada lição
com muita atenção e busque uma sincronia perfeita entre as notas, uma excelente
afinação e sonoridade.
127.
128.
129.
130.
Parabéns por ter chegado até aqui e concluído a segunda parte deste método. Esperamos que tenha
feito com empenho e conquistado os seguintes pontos:
- Excelente embocadura.
- Excelente, confortável e natural postura do corpo e das mãos.
- Um excelente controle da respiração.
- Uma clara e precisa articulação.
- Uma excelente digitação de todas as notas.
- Um domínio da sonoridade nas três oitavas.
A flauta transversal exige muitos anos de estudos e dedicação, não pare por aqui, continue a
desenvolver seus estudos nas partes seguintes e poderá fazer simultaneamente a Parte VII: Estudos
diários de sonoridade e técnica e a Parte VIII: Estudos de escala em forma de duo.
Parte III
Na terceira parte temos as lições para o aprendizado de vibrato, adornos.
131. Vibrato. Vibrato. O vibrato é importante para dar mais sentimento a nossa
sonoridade. O vibrato deve ser feito com controle; você precisa saber executá-lo com
ondas mais longas e curtas, mais rápido e lento. Todos os flautistas têm seu próprio
vibrato, com suas próprias caraterísticas; é possível reconhecer um flautista em função
de seu vibrato. Você deve construir o seu próprio vibrato a seu gosto pessoal. Uma
observação importante é que o vibrato não deve ser a razão do som, devemos saber
tocar qualquer frase musical com ou sem o vibrato.
Para poder aprender o vibrato, podemos usar algumas semelhanças e ele é semelhante ao tossir
suavemente com a garganta aberta, sobrando a vogal “Ô”. Outra semelhança é o rourourou do Papai
Noel. No vibrato é muito importante manter a garganta sempre aberta para livre fluxo de ar. Para o
aprendizado do vibrato, faça o exercício com papel antes de fazê-lo em sua flauta. Segue três exercícios:
Faça também as músicas da Parte IV: 23 músicas cristãs para estudo melódico e rítmico e da Parte V: 20
Peças fáceis de estudos melódicos para Flauta
Exercício A
Exercício B
Exercício C
Exercício D
Refaça as músicas que mais gostou na Parte II, variando em dinâmica, da forma que achar mais bonito.
135. Apogiatura é uma nota acrescentada a uma nota principal, e seu valor é executado
igual ou metade da nota principal.O símbolo da Apogiatura é uma pequena nota antes
da nota principal.Apogiatura vem do Italiano, 'Apoggiare', e significa apoiar. A
Apogiatura tem o objetivo de reforçar uma determinada nota na frase musical. Para ficar
mais clara e fácil a compreensão, observe as pautas abaixo onde demonstra a forma de
se escrever a Apogiatura e de ser executada.
Como Escrito
Como executar
136. Notita, também chamado de Petite Note, Grace Note, é uma nota acrescentada a uma nota
Principal, e sua execução é muito rápida antes da nota principal. O símbolo da Notita é uma pequena
colcheia cruzada por um traço. Para ficar mais clara e fácil a compreensão, observe as pautas abaixo
onde demonstra a forma de se escrever a Notita e deser executado.
Como Escrito
Como executar
137. Trinado, também chamado de Trino, Trill, Trille, é um adorno, um “enfeite” executado
com freqüência na música. O Trinado são repetições regulares e rápidas a partir de uma
nota principal e sua próxima nota superior. O símbolo do trinado é o tr acima da nota
principal do trinado e a duração do trinado é igual ao tempo de duração da nota principal.
Para ficar mais clara e fácil a compreensão, observe as pautas abaixo onde demonstra a
forma de se escrever o Trinado e a forma de ser executar. Observe dois exemplos de
trinados e faça os exercícios proposto. Para conferir as posições das digitações nos trinados,
veja a Tabela das digitações dos trinados no final deste método.
Exemplo 1
Como Escrito
Como executar
Exemplo 2
Como Escrito
Como executar
Exercício 1
Exercício 2
*Existem centenas de trinados e no decorrer dos estudos você poderá conferir a digitação a ser usada na Tabela das
digitações dos trinados no final deste método.
138. Mordente, como o trinado, ele é um adorno, um enfeite executado com frequência
na música. Mordente é uma digitação rápida (batimento rápido) de uma nota principal a
sua nota superior ou inferior, e de volta a nota principal. O símbolo do mordente é
acima da nota principal. Para ficar mais clara e fácil a compreensão, observe as pautas
abaixo onde demonstra a forma de se escrever o Mordente e a forma de ser executar. As
posições da digitação do mordente são as ‘mesmas’ do trino, portanto, para conferir as
posições da digitação no mordente, veja a Tabela das digitações dos trinados no final
deste método.
Como Escrito
Como Executar
139. Grupeto ou como também é chamado, Gruppetto, Doublé e Boblado, é um pequeno grupo de
notas acrescentado a uma nota Principal, executado rapidamente antes de seguir a nota seguinte. O
símbolo do Grupeto é e fica na parte de cima e entre a nota principal e a seguinte. Para ficar mais
clara e fácil a compreensão, observe as pautas abaixo onde demonstra a forma de se escrever o Grupeto
e a forma de ser executar.
Como Escrito
Como Executar
Lento
Quando no Grupeto há um acidente acima do símbolo , isso indica que a primeira nota
superior do conjunto de notas será com aquele acidente indicado; quando abaixo , isso indica
que a nota mais inferior do conjunto de notas será com aquele acidente indicado. Veja exemplos abaixo.
Lento
140. Estudo Melódico de Louis Drouet com diversos adornos: Apogiatura, Notita, Trinado, Mordente,
Grupeto. Faça este estudo executando todos os adornos indicados. Adagio = 66bpm.
Parte IV
23 músicas cristãs para estudo melódico e rítmico
Nesta quarta parte temos uma seleção de 23 músicas cristãs para estudo melódico e
rítmico. As músicas cristãs são ricas em melodias e bem elaboradas ritmicamente.
Independentemente de sua fé e religião, estas músicas contribuirão em seu
desenvolvimento na flauta. Faça cada música com uma perfeita leitura rítmica,
sonoridade e musicalidade.
1.Hino – Procure uma articulação clara e bem destacada. Nossa sugestão é exercitar as lições de 31 a 34
da Parte II do Método.
3.Hino Trust and obey – Procure uma sonoridade bela e homogênea nas frases com intervalos.
4. Hino- Neste hino, não deixe que a nota Dó da primeira oitava soe sem volume e fraco.
6. Hino Converse – A medida que desça ou suba nos intervalos nas frases musicais deste hino,
homogenize a sonoridade em intensidade e belo tom.
7. Hino Moment by Moment M. W. Moody (coro)–Procure uma bela sonoridade e fraseado musical.
8. Hino Shepherd by W.B. Bradbury– Procure uma articulação clara e um bom tom nos intervalos ligados.
9. Hino Darwall by John Darwall - Procure uma articulação clara, um bom tom e fraseado.
10. Hin Battle Hymn by J. W. Steffe - Procure uma articulação clara e bem destacada.
12. Hino Promisses by R. K. Carter - Procure uma articulação clara e bem destacada.
13. Hino I Need Thee by R. Lowry- Procure uma sonoridade emotiva e fique atento a correta leitura rítmica.
14. Regent Square by H. Smart – Fique atento aos bemóis e procure uma bela sonoridade.
16. Hino Gathered in Christ – Procure uma sonoridade limpa, homogênea e emotiva.
17. Cântico Ao Único (Coroamos) – Este cântico com notas longas, exige um bom controle de ar,
portanto, fique atento a sua respiração. Procure um belo tom e se expresse de forma sentimental.
18. The Gospel by D. B. Towner–Procure uma sonoridade suave e não gritada, principalmente no Dó.
19. Hino Glory of Christ (Sincopa tipo B) – Fique muito atento a perfeita leitura rítmica.
20. Hino Ein’ Feste Burg by Lutero – Procure uma sonoridade firme e alegre.
21. Hino Safeity by H. E. Smith – Fique atentos a leitura rítmica, um belo tom e uma articulação clara.
22. Hino Heavenly Sunlinght by G. H. Cook - Não deixe que a nota Dó da primeira oitava soe sem volume
e fraco. Procure uma articulação clara e bem definida.
23. Bach, Jesu, Joy of Man's Desiring (Jesus alegria dos homens)–Procure uma sonoridade bonita, alegre
e homogênea.
Oitavar: Oitava é um conjunto de nota existente entre uma nota e sua primeira repetição acima ou
abaixo.
Oitava
Quando descrevemos para oitavar uma nota, queremos dizer que se deve tocar como se ela fosse sua
próxima repetição mais aguda. Os hinários e coletâneas cristãs com partitura, geralmente são escritos
de uma forma geral para todos os instrumentos e em função disso as escritas para voz da flauta ficam na
parte mais grave do pentagrama. Em muitos dos hinos são necessários que os flautistas oitavem a
escrita da flauta para que estejam na altura ideal de seu instrumento. Veja exemplo abaixo de como a
partitura está escrita e como o flautista deve tocar ao oitavar. É importante notar que o Oitavar em
hinários deve ser feita de memória, não são necessários reescrever a partitura, mas sim de memorial
tocar a sua respectiva nota mais aguda.
Como Escrito
Continue a estudar os hinos no hinário com partitura utilizado pela sua igreja, ele é uma fonte rica de
lindas melodias e desafios técnicos.
Parte V
20 Peças fáceis de estudos melódicos para Flauta
Nesta quinta parte temos uma seleção de 20 peças fáceis de estudos melódicos para
flautados grandes compositores. Peças de estudos melódicos para flauta são
composições para flauta com melodias, porém com objetivo de desenvolver a técnica,
sonoridade e musicalidade. Os estudos aqui apresentados são simplificados e parciais.
No fim destes estudos segue uma lista de estudos que indicaremos para que adquira e
os estude por completo.
Parte VI
Na sexta parte segue alguns duos, trios, quartetos e quinteto para tocar com seu
professor e amigos. Ao tocá-los procure uma excelente afinação, homogeneidade e
sincronia sonora entre as flautas.
FL1
FL2
FL1
FL2
FL1
FL2
Nobres Flautistas se inscrevam em meu novo canal no Youtube Estudantes de Flauta por
Nilson Mascolo Filho. Neste canal postaremos conteúdo do universo flautistíco... vídeo
aulas, entrevistas, reviews, métodos e afins. Acesse, deixe seu like e se inscreva no canal.
www.youtube.com/user/nilsonmascolo
Parte VII
Exercícios diários Sonoridade e Técnica
Nesta sétima parte do método, segue os exercícios diários para aprender e desenvolver sua sonoridade
e técnica. Os Estudos de sonoridade e técnica devem ser praticados simultaneamente.
Para os flautistas que já tocam, mas não tiveram uma formação mais técnica e apurada, instruímos que
além desta sétima parte, façam as primeiras partes deste método para eventuais correções de uma
incompleta ou errada formação, correção da incorreta posição, embocadura e digitação, além de
adquirir uma melhor leitura no desenvolver de cada lição.
Os estudos diários são divididos em duas partes, estudos de sonoridade e estudos de técnica. Ambos os
estudos devem ser feitos paralelamente, ambos os estudos devem ser feitos diariamente.
Embocadura
Para desenvolver uma bela sonoridade, evite dois tipos de embocadura; a Embocadura do sorriso e a
embocadura do beijo selinho.
Embocadura do sorriso: Um dos problemas comuns de embocadura é a “embocadura do sorriso”. Ela
consiste em esticar e tencionar de forma excessiva os cantos dos lábios. Veja a
figura da ‘embocadura do sorriso’ onde as setas vermelhas indicam as tensões
excessivas nos cantos dos lábios
Embocadura beijo selinho: Outro problema de embocadura menos comum é a “embocadura beijo
selinho”. Ela consiste em comprimir de forma excessiva o lábio superior. Veja
figura da embocadura do beijo selinho onde as setas vermelhas indicam a
excessiva tensão dos lábios superior.
A boa Embocadura: A correta e boa embocadura deve ter uma forma natural, sem tencionar os cantos
dos lábios excessivamente como se faz na embocadura do sorriso e nem
comprimir o lábio superior como a embocadura beijo selinho. Na embocadura
correta, os cantos dos lábios são levemente esticados, de forma natural, o
necessário para a abertura entre os lábios para o assopro.
É importante manter a garganta sempre aberta, para o livre fluxo do ar, como um Tenor cantando “Ô”.
Objetivos
Propriedades como cor, brilho, projeção, volume, afinação e pureza do som são tratadas no estudo de
sonoridade; procure melhorar o som em cada uma destas propriedades.
Depois de obter progresso na homogeneização da intensidade das notas, concentre-se na cor de seu
som, tente executar com cores quentes ou frias; cores a seu gosto, igualmente em todas as oitavas.
Outro aspecto importante da sonoridade é a projeção, você precisa projetar o som para longe, não deve
se fechar em si mesmo, mas projetar seu som para a plateia. Os demais aspectos do som como brilho,
volume e pureza também se deve procurar nestes estudos de sonoridade.
É difícil perceber estas propriedades do som no início, visto que é algo abstrato, mas todas essas
propriedades estão presentes. No estudo de Sonoridade, mais do que apenas praticar as lições, o ouvir
e discernir o próprio som é fundamental. Quanto mais aplicar seus ouvidos e se concentrar em sua
sonoridade, melhor e mais rápido se desenvolverá. No desenvolver de todas essas propriedades do som,
lembre-se que deve ser feita em cima da mais apurada afinação.
No começo o estudo de sonoridade pode ser difícil, cansativo e monótono, mas persista porque esse é o
caminho para obter um belo som. Ao estudar sonoridade não o faça de modo mecânico: envolva-se com
cada nota, pense nela como sendo a nota mais importante e bela de um concerto.
Primeira Oitava:
1) Faça lentamente
2) Faça lentamente
3) Faça lentamente.
Segunda Oitava:
Antes de continuar o estudo da segunda oitava, é importante desenvolver a sonoridade apenas com o
bocal. Tocando apenas com o bocal, sem tapar sua extremidade, a nota que soará será o Sol sustenido.
Toque apenas com o bocal a nota Sol sustenido em duas oitavas, conforme aslições 1 a 3 abaixo. Nestes
exercícios é necessário produzir as notas das duas oitavas sem assoprar mais forte, apenas controlando
a embocadura.
2) Faça lentamente usando apenas o bocal, sem tapar sua extremidade, respeitando a ligadura.
3) Faça lentamente usando apenas o bocal, sem tapar sua extremidade, respeitando a ligadura.
É importante executar intervalos apenas com o controle da embocadura, sem assoprar mais forte. No
entanto, para homogeneizar o som, é necessário em algumas notas assoprar mais ar e em outras
menos. Mas isso só poderá ser feito corretamente se antes for adquirido o domínio de fazer intervalos
sem assoprar mais forte, apenas com o controle da embocadura.
1) Faça lentamente
2) Faça Lentamente
3) Lento e Ligado: Aplique aqui as mesmas orientações apresentada no exercício três da primeira oitava.
Terceira Oitava:
Antes de continuar o estudo da terceira oitava, é importante desenvolver a sonoridade de intervalos
com notas harmônicas ( ). No exercício com notas harmônicas, com apenas uma única digitação
tocamos três notas diferentes, sem assoprar mais ar, apenas controlando a embocadura. Por exemplo, o
primeiro exercício com nota Sol, com apenas a digitação da nota Sol e com a mesma coluna de
ar, tocamos as três notas: Sol da primeira oitava, Sol da segunda oitava e Ré da terceira oitava.
Faça todos os exercícios primeiramente com as notas harmônicas e depois com seus dedilhados
correspondentes, conforme indicado na partitura.
1)Lento e Ligado
2) Lento e Ligado
3) Lento e Ligado
Nosso corpo aprende por repetições, portanto, é necessário executar diariamente as lições deste livro
para obter progresso satisfatório. Faça as lições na ordem apresentada no livro e só siga para próxima
ao ter obtido excelente progresso. Tocar flauta é fazer música: esteja executando uma única nota ou
uma escala, coloque sua musicalidade nela.
A postura do corpo e das mãos é essencial para o bom desenvolvimento técnico, portanto, confira sua
postura e procure corrigir de imediato quaisquer erros. Para conferir a correta posições estude
atentamente a primeira parte deste método.
Escala de Ré maior
Escala de Lá maior
Escala de Mi maior
Escala de Si maior
Escala de Fá maior
Escala de Si b maior
Escala de Mi b maior
Escala de Lá b maior
Escala de Ré b maior
Escala de Dó maior
Dó maior
Fá maior
Sí b maior
Mi b maior
Lá b maior
Ré b maior
Sol maior
Ré maior
Lá maior
Mi maior
Si maior
Como um estudo mais avançado, refaça este estudo de escala uma oirava acima (oitavando).
3 - Estudo de intervalos
Estudo de intervalos em escalas maiores.
Faça o estudo de intervalos com as diferentes formas de articulação indicadas abaixo:
Escala de Fá maior
Escala de Si b maior
Escala de Mi b maior
Escala de Lá b maior
Escala de Ré b maior
Escala de Ré maior
Escala de Lá maior
Escala de Mi maior
Escala de Si maior
Escala de Fá # maior
Escala de Dó maior
Como um estudo mais avançado, refaça este estudo de intervalos uma oirava acima (oitavando).
Parte VIII
Na oitava parte estão os estudos de escala em forma de dueto.
2) Ré maior
3) Lá maior
4) Mi maior
5) Si maior
6) Fá maior
7) Si b maior
8) Mi b maior
9) Lá b maior
10) Ré b maior
11) Dó maior
2) Fá maior
3) Si b maior
4) Mi b maior
5) Lá b maior
6) Ré b maior
7) Sol maior
8) Ré maior
9) Lá maior
10) Mi maior
11) Si maior
Área Vip do Site Estudantes de Flauta é a área para assinante do site Estudantes de Flauta. Temos aqui
Parte
um verdadeiro universo do conhecimento da flauta IXvocê se tornar um grande flautista, tudo o que
para
você precisa em um clique. Temos uma grande Biblioteca comdoEstudos
Na nona parte estão as lições para o aprendizado golpe depara
língua duploe ePartituras
flauta triplo. de
músicas e muito mais.
Exercícios B: Um proveitoso fora de estudo de Golpe Duplo é estudar separados o “De” e o “Gue”.
Com apenas “De”
Com apenas “Gue”. Exercite o “Gue” com muita atenção, procurando uma bela sonoridade e clareza no ataque.
Exercícios C
Exercícios D
Exercícios E
Exercícios F
Exercícios G
Exercícios G
Exercícios H
Exercícios I
Exercícios J
Exercício K
Exercício L
* Faça as escalas da Parte VII: Estudos diários de sonoridade e técnica com uso do golpe dublo.
Paganini, Moto perpetuo, Op. 11 (Trecho) – Use neste musica golpe dublo.
Articulação Tripla: O golpe triplo não é uma nova forma de golpe de língua, mas simplesmente a
mistura entre o golpe simples e o dublo em ritmos ternários de execução muito rápidos. Veja abaixo
exemplo e exercícios.
Exercício A
Exercício B
Exercício C
Exercício D
Exercício E
Segue indicações de excelentes métodos para continuar desenvolvendo o golpe triplo. Estes métodos
estão disponíveis na Área Vip Estudantes de Flauta.
1 - Trevor Wye, Articulações (Golpe Simples, Dublo, Triplo e etc)
2 - Paul Edmund Davies , 28 Day Warm Up Book
3 - Taffanel, Parte 3 do Método para Flauta (Golpe Dublo e Triplo)
Tabela 01 de 02
Tabela 02 de 02
J.S. Bach, Sonata in G Major BWV 1039. F Tchaikovsky, None but the Weary Heart, Op.6, Nº 6.
J. S. Bach, 2 Flutes Sonata BWV 1039. Tchaikovsky, SerenadeMelancolique, Op. 26.
C.P.E.Bach, Triosonata D-moll. Pietro Mascagni, Intermezzo sinfonico,
Mozart, Sonata em C maior, K. 14. "CavalleriaRusticana" (Ópera).
Mozart, Sonata for 2 Pianos (2 Flautas) in D major, K. 448, E. Krakamp, Fantasy ou Verdi`sTraviata.
Claude Debussy, Sonata for Flute, Viola & Harp. Briccialdi, Carnival de Venice for Flute and Orchestra.
Poulenc, Sonata For Flute and Piano. Chopin, Variations on a Theme by Rossini.
Sergei Prokofiev, Sonata para Flauta e Piano, N.2 op. 94. GrigorasDinicu, Hora Staccato.
Philippe Gaubert, Sonata No.3 para Flauta. Villa-Lobos, Assobio a Jato.
Telemann, Sonata para Flauta em G maior. Villa-Lobos, Bachianas Brasileiras No.6 Aria.
C. Franck, Sonata em A maior. Villa Lobos, Chôros No.2.
Donizetti, Sonata em C maior para Flauta e Piano. Villa-Lobos, Melodia Sentimental.
Carl Reinecke, Sonata Op. 167 "Undine", Rimsky Korsakov, The Flight of the Bumble Bee.
Pierre Sancan, Sonatine para Flauta e Piano. Bazzini, La ronde de lutins.
C. M. Widor, Suite for flute and piano. Theobald Boehm, Grand Polonaise, op. 16.
Boehm, Souvenir des Alpes.
Trios, Quartetos Dvorak, Humoresque, op.101,No.7.
Mozart, Quartet in D major K. 285 Dvorak, CzechSuite Op.39,
Mozart, Quartet in G major K. 285a Gluck, Dance of the Blessed Spirits.
Mozart, Quartet in C major K. 285b E.Satie, Gymnopedies No 1.
Mozart, Quartet in A major K. 298 Paganini, La Campanella
Friedrich Kuhlau, Trio in G major, Op. 119. Paganini Moto Perpetuo.
Kuhlau, Flute Trio in G minor, Op. 13, No. 2. Riccardo Drigo, LesMillions d'Arlequin.
Trois duos de Mendelssohn et Lachner. Gaubert, Nocturne&Allegretto Scherzando para flauta
Gaubert, Fantaisie para Flauta e Piano.
OutrasbelasComposições para Flauta Gaubert, Madrigal.
Mozart, Andante for Flute and Piano in C major, K. 315. Gaubert, Orientale.
Mozart, Andante for Flute & Orchestra in C major, K. 315 Gaubert, Nocturne et Allegoscherzando for Flute and Piano.
Mozart, Rondò K. Anh. 184 (D Major). Beethoven, Romance in F major, Op.50.
C.Chaminade, Concertino Op.107. Beethoven, Duo Flutes in G major (WoO 26).
Genin, Carnaval de Veneza. Rachmaninoff, Vocalise.
Genin, Fantasia su La Traviata op. 18 diG.Verdi. Jolivet, Chant de Linos.
Taffanel, Fantaisie for flute. Piazzolla, Café 1930 (Historia del Tango).
Taffanel, Fantasie "Francesca da Rimini". Astor Piazzolla, Oblivion.
Taffanel, Grande Fantasie on the Themes from 'Mignon. Mozart, 12 Variations on "Ah vousdirais-je, Maman", K.265.
Bizet, Entr'acte from Bizet's Carmen. Johann Pachelbel, Canon in D Major.
Bizet-Borne, Carmen Fantasy. Maurice Durufle, Prelude, Recitatif et variations, Op. 3.
Jules Mouquet, La Flute de Pan, Op.15. Greensleeves para Flauta e Harpa.
J.S. Bach, Arioso. Danny Boy.
J.S. Bach, Badinerie. As 12 Fantasias para flauta solo de Telemann
J. S. Bach, Aria na quarta Corda. Claude Bolling , Flute Suite Jazz nº 1
Doppler, DuettinoAmericain, Op. 37. Claude Bolling, Flute Suite Jazz nº 2
Doppler, Andante e Rondo.
Doppler, Fantasie PastoraleHongroise, Op 26. Sinfonias com solos de flauta
Doppler, Rigoletto Fantasie para duas Flautas e Piano, Op. Beethoven, Symphony No. 3 in E flat major, Op. 55 (Eroica).
38. Beethoven, Symphony No. 4 in B Major, Op. 60
Doppler, Paraphrase La Sonnambula op.42 for two flutes Beethoven, Symphony No. 5 in C minor, Op. 67.
Doppler , Airs Valaques Op.10. Beethoven, Symphony No. 6 in F major, Op. 68 (Pastoral).
Jules Massenet, Méditation from Thais. Beethoven, Symphony No. 7 in A major, Op. 92.
Debussy, Clair de Lune. J.S.Bach, Gloria.
Debussy, Syrinx. Bizet, Entr'acte from Bizet's Carmen.
Claude Debussy, Prélude à l'après-midi d'un faune Brahms, Symphony No. 4
Debussy, En Bateau. Bruckner, Symphony No.4 in E-flat major, WAB 104.
Enesco, Cantabile Presto. Bruckner Symphony No 7 E major (WAB 107).
Gabriel Fauré, Berceuse Op.16. Debussy, Prelude to "The Afternoon of a Faun".
G. Fauré, Pavane, Op.50. Debussy, Prélude à l'Après-midi d'UnFaune.
Gabriel Faure, Sicilienne Op.78. Dvorák, Symphony No. 8, Solo da Flauta.
Gabriel Faure, Fantaisie, Op 79. Antonín Dvořák , Cello Concerto in B minor, Op. 104, B. 191.
Gabriel Fauré, Morceau de Concours. Mendelssohn, Symphony No. 4 in A major, Op. 90.
KuhlauBrillant Duo No. 1 Op. 102 Sergei Prokofiew,Romeo and Julia.
Friedrich Kuhlau, Trio in G major, Op. 119 Ravel, Daphnis et Chloésuite no.2
Franz & Karl Doppler. Rigoletto Fantasie para duas Flauta Ravel, Bolero.
Trio in G minor, Op. 13, No. 2. Rossini, Guillaume Tell.
Robert Schumann, 3 Romance. Rossini, La Gazza Ladra, Overture.
Schubert, Introduction and Variations flauta e piano. Rossini, William Tell Overture
Jacques Ibert, Entr'acte for flute & harp. Shostakovich, Symphony No. 5 in D minor, Op. 47.
Godard, Suite de Trios Morceaux. Ouça grátis a cada uma destas músicas
Godard, Waltz (Pieces n.3) Op 116 from Suite Of Three
Pieces.
no site Mascolo Flute Center & Estudantes
Tchaikovsky, Lesnsky Aria from Eugene Onegin de Flauta.
Nomes dos Grandes Flautistas: Existem inúmeros grandes Mestres da Flauta e segue aqui uma
pequena lista com apenas alguns dos nomes, segundo gosto pessoal dos autores deste Método:
Shigenori Kudo
Jean-Pierre Rampal Claudi Arimay
Representação da Duração:
Com diferentes notas, podemos representar o tempo de duração de um som.
É essência
decorar os
nomes e
valores das
notas.
É mais comum o uso da Semínima como a unidade de tempo, mas também o uso da Mínima como unidade de
tempo também é usado. Veja abaixo tabela com a Mínima como unidade de tempo.
Pausa
Pausa é nota que não tem som, mas tem duração. Cada Nota tem sua pausa correspondente:
Nota
Pausa
Representação da Altura
Para representação da altura, a nota precisa estar escrito no pentagrama e o pentagrama é um conjunto de cinco
linhas e cinco espaços.
Linhas Espaços
O som musical é representa por sete notas e na ordem crescente são: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si. Na
ordem decrescente é Si, Lá, Sol, Fá, Mi, Ré, Dó.
A Clave atribui nome as notas quando escritas no pentagrama. Flautistas utilizam a Clave de Sol.
Usando a Clave de Sol, as notas escritas no pentagrama recebem os seguintes nomes:
DO Mi
Algumas notas são escritas fora do Pentagrama, por isso usam-se as linhas suplementares superiores e
inferiores.
Linhas suplementares superiores
Oitava
Oitavar: Quando descrevemos para oitavar uma nota, queremos dizer que se deve tocar como se ela
fosse sua próxima repetição mais aguda.
Ligadura: É uma linha curva que une as notas de mesma altura, somando sua duração:
Quando uma ligadura une notas de altura diferentes, somente a primeira se articula e as demais tem o
mesmo sopro continuo. Ver página 19, lição 35.
Fermata: Fermata é um símbolo acima da nota que aumenta aproximadamente o dobro do seu
tempo.
Os compassos mais comuns são os compassos binários, ternários e quaternários. Para organização dos
compassos utilizamos barras verticais sobre o pentagrama.
No Compasso simples a unidade de tempo é uma nota simples, subdivisível em duas; no compasso
composto a nota é composta, subdivisível em três.
Para identificação dos compassos, usamos a formula de compasso, que indica o tipo de compasso e qual
a unidade de tempo usada na música. As formulas são diferentes para Compasso Simples e Compasso
Composto.
Formula de compasso para compasso Simples: A formula é composta de dois números, o número de
cima indica se o compasso é binários (2), ternário (3), quaternário (4); o número de baixo indica qual
nota será a unidade, ou seja, qual nota valerá um tempo. No compasso simples, a unidade do tempo é
uma nota de valor simples.
Número de
Compasso Binário Simples baixo da formula
No Compasso Binário os tempos são divido em dois tempos. de compasso:
Indica compasso Binário 1 = Semibreve
2= Mínima
Indica que a unidade é a Semínima 4= Semínima
8= Colcheia
Compasso Ternário
No Compasso ternário os tempos são divido em três tempos.
Compasso Quaternário.
No Compasso quaternário os tempos são divido em quatro tempos.
Formula de compasso para compasso Composto: A formula é composta de dois números, o número de
cima indica se o compasso é binários (6), ternário (9), quaternário (12); o número de baixo indica a nota
da subdivisão da unidade de tempo do valor composto. No compasso composto, a unidade do tempo é
uma nota de valor composto.
Representação da Intensidade: A intensidade é representada por sinais de dinâmica que indicam execução de som
mais forte ou mais fraco.
Riser (Chaminé da porta-lábio): Riser é a parede do furo do bocal, também conhecido como Chaminé.
O Riser conecta o Porta-lábio (Lip Plate) ao tubo do bocal e é a parte
aonde nosso sopro se choca para produzir o som da flauta. Por ser
uma parte importante na produção do som, mesmo que a flauta não
seja parcial ou inteira de metais nobres, muitos fabricantes oferecem
bocais com opcional Riser de prata, ouro ou platina.
Footjoint C (Pé em Dó): Se referente ao Pé da flauta que toca até a nota dó (dó
central). Flautas que têm o pé que produz até a nota Dó são chamadas de Flauta
de Pé em Dó (footjoint C). Veja abaixo Pentagrama com a nota mais grave que as
flauta com pé em Dó pode tocar.
Footjoint B (Pé em Sí): Se referente ao Pé da flauta que toca até a nota Si, uma
nota abaixo do Dó central. Flautas que têm o pé que produz até a nota Sí são
chamadas de Flauta de Pé em Sí (footjoint B). Veja abaixo Pentagrama com a nota
mais grave que as flauta com pé em Sí pode tocar.
C# Trill Key: A C# Trill Key é uma chave que facilita o trinado de Sí para Dó #. Se trinado serve para
facilitar a execução do trinado do Dó sustenido. A flauta sem esse recurso consegue fazer o trinado
utilizando dois dedos (polegar e dedo indicador da mão esquerda), com esse mecanismo C# Trill
Key você executa o trinado do dó sustenido apenas com indicador da mão direita.
Crown (Coroa): É a parte em forma de cúpula no final da bocal da flauta. Ele está
ligado à cortiça do bocal e pode ajustar sua posição. Estes conjuntos são muito
importantes na projeção, entonação e qualidade do som.
French Model Flute (Chaves estilo francês ou chaves vazadas): Também conhecida como chaves
abertas ou chaves vazadas, são flauta com furos centrais nas chaves para a serem tapados com nossos
dedos.
Closed Hole (Chaves fechadas): São Flautas cuja as Chaves não possuem furos de modo a exigirem que
sejam tampadas pelos dedos.
G Offset (Sol desalinhado): Se refere a posição da chave do Sol mais à frente em relação as demais
chaves da flauta, permitindo uma posição mais confortável a mão esquerda.
Inline G Key (Sol alinhado): Se refere a posição da chave do Sol alinhado com as demais chaves da
flauta. Todas as chaves são conectadas ao mesmo mecanismo. Isso exige que o dedo anelar fique mais
a frente força mais a musculatura em relação as flautas com mecanismo Sol desalinhado (G Offset).
Half-offset (Meio Sol desalinhado): Se refere a posição da chave do sol não tão a frente como é no
mecanismo G Offset (Sol desalinhado) e não em linha como é no mecanismo Inline G Key (Sol alinhado).
Half-offset seria a posição mediana entre G Offset (Sol desalinhado) e o Inline G Key (Sol alinhado).
Y-arm - Keys (Chaves de braço Y): Se refere ao braço que se conecta a Chave
em forma de Y. Maior parte das flautas estudantes e intermediarias
são construídas com Chaves de braço Y (Y-arm - Keys).
Pointed Key Arms (Chaves com braço pontudo): É o braço em forma haste pontuda que se conecta no
centro da Chave. Também conhecido como "styledkeys" ou "French pointed arms". Todos os modelos
profissionais das flautas modernas, têm chaves com braço pontudo (Pointed Key Arms). Atualmente
muitos modelos estudantes e intermediários tem usado Pointed Key Arms.
Split E Mechanism (Mí Mecânico): É um mecanismo que facilita a emissão do Mí natural da terceira
Oitava. Mais comum em flautas com Sol desalinhado (G offset).
NEL - High E Facilitator (Disco facilitador do Mi da terceira oitava ): É um disco posto na chave que
produz o Sol e semelhante ao Split E Mechanism, facilita a emissão do Mi natural da terceira Oitava. O
Disco facilitador (High E Facilitator) do Mi da terceira oitava é por vezes referido como um “donut” ou
“disc”.
G Insert: É um disco em forma de meia Lua, posto na chave que produz o Sol e semelhante ao Split E
Mechanism, facilita a emissão do Mi natural da terceira Oitava.
Gizmo Key (Chave Gizmo): É uma pequena chave localizada no Pé em Sí (footjoint B) que tem a função
de facilitar a emissão do Dó da quarta oitava. Também conhecida como “high C facilitator".
Adjustment Screws (Parafusos de ajuste): são pequenos parafusos usados para regular o nivelamento
das chaves da flauta. Em alguns flautas esses parafusos são visíveis na parte superior do mecanismo. Em
outras flautas eles estão escondidos debaixo do mecanismo chave. Flautas profissionais são feitas à mão
e normalmente são feitas sem parafusos de ajuste e são muito mais difíceis de regulares.
D# Roller (Chave rolante do Ré#): Esta chave rolante está localizada na chave do Ré # e sua função é
facilitar a movimentação do dedo entre o Ré# e as demais notas mais graves do Pé da flauta.
Silver plated (Banhado a prata): Se refere a flauta que são banhadas de prata. Normalmente flautas
estudantes são construídas com níquel e acima do níquel são banhadas com prata. Existem flautas com
diversos materiais diferentes e banhos, os mais comuns são (1) flautas de níquel com banho de prata,
(2) flautas de prata maciça, (3) flautas de prata maciça com banho de ouro, (4) flautas de ouro maciço,
(5) flautas de platina e (6) flautas com tubo de madeira.
Ligas para Flauta: para construção da flauta é comum utilizar níquel, prata, ouro e platina.
A Família da Flauta: Do Piccolo a Contrabaixo: A flauta transversal tem sua família a partir da flauta de
Concerto, que é a flauta que você está estudando neste método. Das variações da flauta de concerto
tempos o Flautim(Piccolo), com a sonoridade mais aguda e as Flauta Contralto em Sol, a Flauta baixo em
Dó, a Flauta Contrabaixo em Dó com a sonoridade mais grave.
Key Engraving (Gravura artística nas chaves): São gravuras ornamentais realizadas nas chaves da flauta.
Um opcional em quase todos os fabricantes de flauta. Veja um exemplo abaixo:
Springs (Molas): É a mola que adiciona as chaves e são fixadas abaixo das chaves. Diversos materiais são
usados para fabricação de molas para flauta, conheça os mais
usados:
1. Stainles ssteel Springs: Mola da flauta construída em Aço Inox.
2. Silver Springs: Mola da flauta construída em Prata
3. White gold springs: Mola da flauta construída em Ouro branco
4. SP-1 Springs: Mola da flauta construída com diversos materiais
nobres, molas usadas nas Flauta Altus.
5. Cooper Springs: Molas de cobre usadas nas flautas Gemeinhardt,
Armstrong, Artley nas quais não são boas.
HandmadeFlutes (Flauta Artesanal ou feita a mão): Se refere as flautas feito de forma artesanal, feitas
à mão. Todas as flautas profissionais são Handmade e com isso se tem altíssima qualidade. É melhor
uma flauta feita à mão com apenas um bocal de prata maciça do que uma flauta inteira de prata mas
feito em máquina. Na flauta a construção sobre sai ao material.
PlateauModelFlute: Se refere as flautas tradicionais que usam pinos pontudos, inseridos nas hastes do
mecanismo interno para manter algumas chaves em uma posição fixa. A maioria das flautas hoje, são
Plateau Model.
Seamed Tubing (Tubos com costura): Se refere aos tubos da flauta feito a partir de pedaços de metal
onde são enrolados e costurados, permitindo que a estrutura molecular do metal permanecer intacta.
Flautas com tubo com costura (Seamed Tubing) são de alto nível, para flautas profissionais mais
avançadas.
Pads (Sapatilha): Sapatilhas são "almofadas" fixadas na parte interna das chaves
e sua função é vedar a passagem de ar quando pressionados sobre a Chaminé das
chaves. Existem diversos tipos de sapatilhas, para mais detalhes acesse artigo:
Straubinger Pads: Sapatilhas Straubinger ™ são projetados especificamente para flautas feitas à mão
(Handmade) e são compostos por diferentes materiais e componentes que uma sapatilha tradicional. A
sapatilha Straubinger ™ é 90% mais estável do que as sapatilhas tradicionais.
Tubing Thickness (Espessura do tubo): Se refere à espessura do tubo usado na construção de flauta.
Muitas flautas feitas à mão (Handmade) são feitas com tudo de espessura fina de 0,36mm (Thin-wall -
0,014 "), espessura média 0,41mm (medium-wall - 0,016") e espessura grossa 0,46mm (heavy-wall -
0,018 "). Geralmente, quanto mais espesso for o tubo, mais escuro será o som da flauta.
Marcas de Flauta: Existe muitos fabricantes de flautas e segue a lista dos melhores fabricantes de flauta:
Altus, Muramatsu, Sankyo, Miyazawa, Powell, Burkart, Wm. S. Haynes, Yamaha, Nagahara, Landell,
Brannen, Straubinger, Pearl e outras.
Referência: as descrições e fotos foram retiradas da Flute World e dos sites dos fabricantes de
flauta: Altus Flutes, Brannen Flutes, Burkart Flutes, Wm. S. Haynes, Miyazawa Flutes, Muramatsu Flute,
Nagahara Flutes, Sankyo Flutes, Straubinger Flutes e Yamaha Flutes.
Ária - Composição estruturada para uma só voz (ou instrumento), com acompanhamento instrumental.
Figura nas óperas e oratórias. É através das árias que, muitas vezes, a capacidade vocal do cantor é
demonstrada.
Barroco - Estilo muito ornamentado nascido em Itália com a monodia acompanhada e a invenção do
baixo contínuo. Neste período de um século e meio (1600-1750, sensivelmente), entre a Renascença e o
Classicismo, surgem a ópera, a cantata, o oratório e desenvolvem-se a sonata, o concerto e a música
para teclado, especialmente para órgão. A utilização do baixo contínuo e a teoria dos afectos
caracterizam este período da História da Música. Entre os grandes compositores deste período contam-
se Giovanni Gabrieli, Claudio Monteverdi, Antonio Vivaldi, Domenico Scarlatti, Johann Sebastian Bach,
George Frederick Haendel.
Bel Canto - Canto Bonito, canção bonita. Este termo italiano significa ainda as qualidades
extraordinárias dos grandes cantores italianos do Século XVIII e inícios do Século XIX
Cadência - (1) Combinação de acordes que dividem as frases da música entre si e produzem o efeito da
pontuação na escrita; (2) Passo de brilhante virtuosismo solista que aparece durante a interpretação de
uma obra, geralmente no fim, para mostrar a capacidade técnica do executante.
Cantata - Composição para uma ou mais vozes com acompanhamento instrumental. Compõe-se de
várias partes (recitativo, árias, coros) e pode ser dramática, religiosa, etc.
Clássica, música - É a música que foi escrita no período clássico, um período em que predominava o
desejo da perfeição artístico. Aquela em que predomina a música absoluta ou pura. Decorre entre cerco
de 1750 e 1820. São compositores clássicos Haydn, Mozart, Beethoven e Schubert. Formaram a primeira
escola de Viena.
Concerto - Termo com dois significados: um, o de execução pública de música; outro, o de uma forma
musical para um ou mais instrumentos solistas com orquestra.
Concerto Grosso - Termo italiano para designar uma composição destinada a uma pequena orquestra
de cordas em que esta é dividida em 2 grupos: concertino (entre 2 a 5 solistas) e ripieno ou grosso (resto
da orquestra).
Concerto Solo - Deriva do concerto grosso e significa a alternância de temas entre um único
instrumento solista e a orquestra.
Coro - (1 ) Conjunto de cantores, agrupados de modo a que cada parte da composição é cantada não
por uma voz solista, mas por um naipe ou conjunto de vozes semelhantes. A música coral é geralmente
escrita para quatro naipes: sopranos, contraltos, tenores e baixos; (2) composição destinada a este
conjunto.
Doxologia - Forma laudatória utilizada na liturgia no fim de um salmo, hino ou outra oração. O canto dos
salmos e cânticos da Liturgia das Horas é concluído com "Gloria Patri...", ou "Glória ao Pai, ao Filho e ao
Espírito Santo".
Dueto - Conjunto de duas vozes ou composição para duas vozes, estilo diálogo.
Fantasia - Composição musical totalmente livre que não apresenta características especiais no ritmo ou
forma.
Hino - Poema estrófico a Deus, Cristo, aos santos, que termina muitas com uma doxologia à Santíssima
Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). A palavra pode designar também a música identificativa de uma
congregação, associação, movimento religioso, região, país.
Música de câmara - Música destinada a uma pequena sala de concertos, geralmente composta para um
reduzido grupo de instrumentos ou vozes.
Ópera - Obra musical dramática em que alguns ou todos os papéis são cantados por actores. Uma
combinação de drama, espetáculo e música, tendo está a principal função.
Opus (lat.) - Termo latino que significa obra ou trabalho. A partir do século XVII, seguida de um número,
serve para estabelecer a ordem de classificação das obras de um compositor.
Orquestra - (1) Conjunto de instrumentos ou instrumentistas executando uma obra musical (no teatro
ou concerto); (2) na Grécia chamava-se orquestra à parte do teatro que ficava no que é hoje o espaço
entre o palco e a plateia.
Sinfonia - Composição, para orquestra, de grandes dimensões e dividida em partes que se denominam
andamentos. Na Sinfonia não existe um instrumento solo, a melodia está com todos ou em alguns
pequenos trechos passa de instrumento a outro.
Sonata, forma - Plano base, usados frequentemente para os primeiros andamentos das sonatas,
sinfonias, quartetos de corda e outras obras instrumentais. Baseia-se em dois temas ou grupos
temáticos e divide-se em três secções principais: exposição, desenvolvimento e reexposição.
Suite - Conjunto de fragmentos instrumentais independentes entre si, que se executam um após outro,
formando um todo.
Uníssono - Execução simultânea da mesma nota por dois ou mais executantes. O exemplo mais
frequente é o canto em uníssono, em que todos os intérpretes cantam a mesma melodia, sem qualquer
harmonização.
Variação - Forma de música instrumental (mais raramente vocal) em que se procura tirar partido de um
determinado tema, usando vários recursos de transformação e alteração de que a arte dispõe e que
podem ir desde o emprego de ornamentações até à diminuição ou alargamento do próprio tema.
Virtuoso - Superior domínio de técnica vocal ou instrumental que permite ao executante não só uma
grande perfeição, como também tirar proveito de todos os recursos da voz ou do instrumento.
www.mascoloflutecenter.com
Nilson Mascolo Filho - nilsonmascolo@gmail.com - (11) 99366-0470
A = Lá
B = Si
Nota base C = Dó
do Trinado D = Ré
E = Mi
F = Fá
G = Sol
* Original: “Trill fingerings — Includes instructions on how to play trills”. Essa tabela foi copiada com
permissão do excelente site Flute Tunes. Flute Tunes é um dos melhores sites de partituras para flauta
transversal - www.flutetunes.com.