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Apostila 2:
Matemática - Funções
___________________________________________________________________________
Conjuntos Numéricos
Conjunto: conceito primitivo; não necessita, portanto, de definição.
Relação de pertinência:
Sendo x um elemento do conjunto A , escrevemos x ∈ A,
onde o símbolo ∈ significa "pertence a".
Sendo y um elemento que não pertence ao conjunto A , indicamos esse fato com a notação
y ∉ A.
O conjunto que não possui elementos , é denominado conjunto vazio e representado por φ .
Subconjunto:
Se todo elemento de um conjunto A também pertence a um conjunto B, então dizemos que
A é subconjunto de B e indicamos isto por A ⊂ B.
Entendemos por conjunto numérico, qualquer conjunto cujos elementos são números.
Existem infinitos conjuntos numéricos, entre os quais, os chamados conjuntos numéricos
fundamentais, a saber:
Notas:
a) é evidente que N ⊂ Z ⊂ Q.
b) toda dízima periódica é um número racional, pois é sempre possível escrever uma dízima
periódica na forma de uma fração.
Exemplo: 0,4444... = 4/9
2 de 19
Conjunto dos números irracionais
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
-2.5 ½ e ¶
São duas retas chamadas de eixos. O ponto de intersecção destas retas é chamado de origem. O
eixo horizontal é o eixo das abscissas (valores de “x”). O eixo vertical é o eixo das ordenadas
(eixo dos “y”). Para se localizar um ponto no S.C.O., dá-se as suas coordenadas, ou seja, o valor
da sua abscissa e o valor da sua ordenada.
0
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4
-5
_____________________________________________________________________________
3 de 19
Funções:
Sejam 2 conjuntos A ≠ { } e B ≠ { }, diz-se que F é uma função de A em B se para todo
elemento “x” pertencente a A, associa-se um único elemento “y” pertencente a B, tal que o par
(x, y) pertence a função F
Exemplo:
A B
2
1
3
4
2
7
A B A B
1
1 0 5
6 0
7
-1
2 9 9
3
Resp.:_____________ Resp.:_____________
4 de 19
Função Constante
A B
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
No exemplo acima, para cada valor de “x” o valor de “y” é sempre o mesmo (3).
A função está representada por um diagrama. Poderia ser representada por uma regra:
F ( x) = 3 ou y = 3
Uma função constante pode sempre ser expressa por:
F ( x) = k ou y = k
Se todos os valores de “x” fossem utilizados (-6, -5.9, -5.8...0...5.7, 5.8, 5.9, 6), o valor de “y”
seria constante e igual a 3. Os pontos seriam:
(-6 , 3), (-5.9 , 3), (-5.8, 3)... (0, 3) ...(5.7, 3), (5.8, 3), (5.9, 3), (6 , 3) e se todos os infinitos
pontos fossem colocados no S.C.O., obteria-se uma reta, paralela ao eixo “x” e que passa por 3
(conforme mostrado no gráfico 2)
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
-6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6 -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
-2 -2
-3 -3
-4 -4
-5 -5
-6 -6
gráfico 1 gráfico 2
5 de 19
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
-6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6 -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
-2 -2
-3 -3
-4 -4
-5 -5
-6 -6
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
-6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6 -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
-2 -2
-3 -3
-4 -4
-5 -5
-6 -6
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
-6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6 -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
-2 -2
-3 -3
-4 -4
-5 -5
-6 -6
6 de 19
Função do 1°Grau
É toda função que pode ser escrita como:
a → coeficiente angular
F ( x) = a ⋅ x + b , onde
b → coeficiente linear
Gráfico:
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
-5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5
-2 -2
-3 -3
-4 -4
-5 -5
F ( x) = a ⋅ x + b
0 = a ⋅ xz + b
b
xz = −
a
X Y
-2 -2
-1 0 b 2
xz = − = − = −1
0 2 a 2
1 4
2 6
6
5
4
X Y 3
a) y = 3 ⋅ x + 1 -2 2
-1 1
0
b 0
x z = − = _____ -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
a 1 -2
-3
2
-4
-5
-6
6
5
4
X Y 3
b) y = x -2 2
-1 1
0
b 0
x z = − = _____ -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
a 1 -2
-3
2
-4
-5
-6
6
5
4
X Y 3
c) y = − x -2 2
-1 1
0
b 0
x z = − = _____ -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
a 1 -2
-3
2
-4
-5
-6
6
5
4
X Y 3
d) y = 2 ⋅ x -2 2
-1 1
0
b 0
x z = − = _____ -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
a 1 -2
-3
2
-4
-5
-6
8 de 19
6
5
4
X Y 3
e) y = −4 ⋅ x -2 2
-1 1
0
b 0
xz = − = _____ -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
a 1 -2
-3
2
-4
-5
-6
6
5
4
X Y 3
f) y = − x + 2 -2 2
-1 1
0
b 0
xz = − = _____ -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
a 1 -2
-3
2
-4
-5
-6
6
5
4
X Y 3
g) y = −2 ⋅ x + 3 -2 2
-1 1
0
b 0
xz = − = _____ -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
a 1 -2
-3
2
-4
-5
-6
6
5
4
X Y 3
h) y = x + 4 -2 2
-1 1
0
b 0
x z = − = _____ -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
a 1 -2
-3
2
-4
-5
-6
9 de 19
i) O Sr. João gasta R$ 20,00 por dia. Represente a função de gastos acumulados e faça o
Gráfico para 10 dias.
j) O Sr. João tem R$ 200,00 no banco. Sendo que gasta R$ 20,00 por dia represente a
função Saldo Bancário. Faça o gráfico para 12 dias. A partir de qual dia a conta ficará
negativa?
Seja “x” a quantidade produzida de um produto, o custo total de produção depende de “x” .
Então pode-se dizer que o custo de produção é uma função da quantidade produzida de um
produto. Custos que não dependem da quantidade produzida (aluguel, seguros, salários e outros)
são somados e definem o que se chama de custo fixo (CF). A parcela do custo que depende de
“x” é chamada de custo variável (CV). Então o custo total (CT) será:
CT ( x) = CF + CV ( x)
A receita é o produto de “x” pelo preço de venda e será indicada pela letra R. A função lucro é
definida como a diferença entre a receita e o custo:
L ( x) = R ( x) − CT ( x)
Exemplo:
Uma firma de serviços de fotocópias tem um custo fixo mensal de R$ 1200,00 e custos
variáveis mensais de R$ 0,06 por folha que reproduz. Expresse a função custo total em função
do número “x” de páginas copiadas por mês. Expresse, também, a função lucro. Se os
consumidores pagam R$ 0,12 por folha, qual o número mínimo de folhas que a firma tem que
reproduzir para não ter prejuízo?
Função Lucro:________________________
Nº mínimo de Folhas:__________________
10 de 19
F ( x) = a ⋅ x 2 + b ⋅ x + c , onde a≠0
O gráfico de uma função do 2º Grau é uma figura chamada: Parábola. Esta figura apresenta-se
de maneiras distintas dependendo dos valores de “a”, “b” e “c”
X' X"
a>0 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7
X' = X" vértice
vértice vértice
X' X"
a<0 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
Para obter o gráfico de uma função do 2º Grau e visualizar a parábola é necessário atribuir
valores para “x” de tal forma que, com os valores de “y” calculados e marcando-se os pontos
definidos pelos pares ordenados (x,y), seja possível observar o ponto do vértice e as raízes (x’ e
x”) quando estas existirem. Nem sempre é fácil escolher os valores de “x” adequados. A seguir,
apresenta-se um procedimento para a obtenção do esboço do gráfico.
Passos
1) Observar o sinal de “a” e ∆ para verificar qual das 6 opções será o gráfico;
2) Calcular as raízes (também chamadas de zeros) da função (x’ e x”) usando Baskara:
−b± ∆
x I , x II = e ∆ = b2 − 4 ⋅ a ⋅ c
2⋅a
3) Calcular as coordenadas do ponto do vértice usando as seguintes fórmulas:
b ∆
xv = − e yv = −
2⋅a 4⋅a
4) Marcar o ponto onde a parábola “corta” o eixo y. Este ponto é sempre o (0, c).
11 de 19
Exemplo:
1. Observar o sinal de “a” e ∆ para verificar qual das 6 opções será o gráfico:
a = 1,
b = −2, e ∆ = b 2 − 4 ⋅ a ⋅ c = (− 2 ) − 4 ⋅ 1 ⋅ (− 3) = 16
2
c = −3
como “a” > 0 e ∆ > 0, a parábola terá a concavidade voltada para cima e a mesma
“cortará” o eixo x em 2 pontos distintos
2. Calcular as raízes (também chamadas de zeros) da função (x’ e x”) usando Baskara:
x’ = -1 e x” = 3
3. Calcular as coordenadas do ponto do vértice usando as seguintes fórmulas:
xv = −
b
=−
(− 2) = 1 yv = −
∆
=−
16
= −4
e
2⋅a 2 ⋅1 4⋅a 4 ⋅1
4. Marcar o ponto onde a parábola “corta” o eixo y. Este ponto é sempre o (0, c).
(0, -3).
0
-5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5
-2
-3
-4
-5
12 de 19
b = ______ 5
4
c = ______ 3
∆ = ______ 2
a) y = x 2 − x − 2
1
x I = ______ 0
x = ______
II -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
-2
xv = ______ -3
yv = ______ -4
-5
(0, c ) = (0, _ ) -6
a = ______ 6
b = ______ 5
4
c = ______ 3
∆ = ______ 2
b) y = x 2 − 4 ⋅ x
1
x I = ______ 0
x = ______
II -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
-2
xv = ______ -3
yv = ______ -4
-5
(0, c ) = (0, _ ) -6
a = ______ 6
b = ______ 5
4
c = ______ 3
∆ = ______ 2
c) y = 2 ⋅ x 2 + 6 ⋅ x
1
x I = ______ 0
x = ______
II -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
-2
xv = ______ -3
yv = ______ -4
-5
(0, c ) = (0, _ ) -6
a = ______ 6
b = ______ 5
4
c = ______ 3
∆ = ______ 2
d) y = − x 2 − x + 2
1
x I = ______ 0
x = ______
II -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
-2
xv = ______ -3
yv = ______ -4
-5
(0, c ) = (0, _ ) -6
13 de 19
a = ______ 6
b = ______ 5
4
c = ______ 3
∆ = ______ 2
− x2 1
e) y = +5 x I = ______ 0
5
x = ______
II -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
-2
xv = ______ -3
yv = ______ -4
-5
(0, c ) = (0, _ ) -6
a = ______ 6
b = ______ 5
4
c = ______ 3
∆ = ______ 2
f) y = −2 ⋅ x 2 − 4 ⋅ x + 2
1
x I = ______ 0
x = ______
II -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
-2
xv = ______ -3
yv = ______ -4
-5
(0, c ) = (0, _ ) -6
a = ______ 6
b = ______ 5
4
c = ______ 3
∆ = ______ 2
g) y = x 2 − 4 ⋅ x + 4
1
x I = ______ 0
x II = ______
-6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
-2
xv = ______ -3
yv = ______ -4
-5
(0, c ) = (0, _ ) -6
a = ______ 6
b = ______ 5
4
c = ______ 3
∆ = ______ 2
h) y = 2 ⋅ x 2 − 4 ⋅ x + 4
1
x = ______
I
0
x = ______
II -6 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 6
-2
xv = ______ -3
yv = ______ -4
-5
(0, c ) = (0, _ ) -6
14 de 19
Função Exponencial
É toda função que pode ser escrita como:
k⋅x
F ( x) = a , onde a > 0 e a ≠1
Gráfico:
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
-1 -1
-2 -2
-3 -3
-4 -4
-5 -5
10 10
9 9
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
-5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5
-2 -2
10 10
9 9
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
-5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5
-2 -2
15 de 19
10
X Y
9
-5 8
-4 7
6
-3
a) y = 3 x + 2 -2
5
4
-1 3
2
0 1
1 0
-5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5
2
-2
8
X Y
7
-2 6
-1 5
4
x 0
1
b) y = − 2
3
1
3 2
2 1
0
3 -5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5
4 -2
-3
5
-4
10
X Y
9
-5 8
-4 7
6
-3
c) y = 4 ⋅ 2 x − 1 -2
5
4
-1 3
2
0 1
1 0
-5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5
2
-2
10
X Y
9
-2 8
-1 7
6
x 0
2
d) y = 2 ⋅ + 2
5
1
4 4
2 3
2
3 1
4 0
-5 -4 -3 -2 -1 -1 0 1 2 3 4 5
5
-2
16 de 19
Função Logarítmica
É toda função que pode ser escrita como:
F ( x) = log a ( x ) , onde a > 0 , a ≠1 e x > 0
Gráfico:
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
0 0
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
-1 -1
-2 -2
-3 -3
-4 -4
-5 -5
Montar uma tabela com valores atribuídos para “x” e calcular os respectivos valores para “y”
X Y X Y
0.125 -3 0.125 3
0.25 -2 0.25 2
0.5 -1 0.5 1
1 0 1 0
2 1 2 -1
3 1.585 3 -1.585
4 2 4 -2
2 3
1,5 2,5
1 2
0,5 1,5
0 1
-1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
-0,5 0,5
-1 0
-1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
-1,5 -0,5
-2 -1
-2,5 -1,5
-3 -2
2 3
1,5 2,5
1 2
0,5 1,5
0 1
-1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
-0,5 0,5
-1 0
-1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
-1,5 -0,5
-2 -1
-2,5 -1,5
-3 -2
17 de 19
2,00
X Y 1,75
0.1 1,50
1 1,25
a) y = log( x ) + 1
1,00
2
0,75
3
0,50
4 0,25
5 0,00
6 -0,25
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6
-0,50
5,00
X Y 4,50
1 4,00
3,50
2
3,00
b) y = 2 ⋅ ln ( x ) + 1 e 2,50
3 2,00
4 1,50
1,00
5
0,50
6 0,00
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6
6
X Y 5
4
1/6
3
1/4
(x )
2
c) y = 4 ⋅ log
1 1 1
4 2
0
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8
3 -2
-3
4
-4
8 -5
-6
8
X Y 7
6
1/6
5
1/2 4
d) y = 4 ⋅ log3 (2 ⋅ x ) 1 3
2
3/2 1
2 0
R$ 240,00
Compostos
R$ 220,00
R$ 200,00
R$ 180,00
R$ 160,00
R$ 140,00 Simples
R$ 120,00
R$ 100,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O gráfico acima mostra que o montante comporta-se como uma função do 1º Grau no sistema
de juros simples e como uma função exponencial no sistema de juros compostos.
Notação financeira:
Fórmulas:
Int F .V
P.V.
i⋅n (1 + i )n
1
Int F .V . n
i −1
P.V . ⋅ n P.V .
F .V .
Int ln
n P.V .
P.V . ⋅ i
ln (1 + i )
Int P.V . ⋅ i ⋅ n [
P.V . ⋅ (1 + i ) − 1
n
]
F.V. P.V . ⋅ (1 + i ⋅ n ) P.V . ⋅ (1 + i )
n
R.: 7 meses
4) Um capital de R$ 6.200,00 foi aplicado à taxa de 1 % ao mês, sendo o prazo desta aplicação de 2
anos, seis meses e quinze dias, qual o valor do montante resgatado?
R.: R$ 8.398,34
5) Um capital de R$ 1.000,00 foi aplicado à taxa de 8.5 % ao ano, sendo o prazo desta aplicação de
15 meses, qual o valor do montante resgatado?
R.: R$ 1.107,36
6) Uma aplicação produziu o montante de R$ 2.805,10. Sabendo que à taxa foi de 7 % ao ano,
sendo o prazo desta aplicação de 5 anos, qual o valor do capital inicial?
R.: R$ 2.000,00
UNERJ - Centro Universitário de Jaraguá do Sul
Curso: Administração / Ciências Contábeis
Disciplina: Matemática
Prof.: JOABLE
2004
F (x)
x
Agora, imagine uma reta que desliza sobre esta curva, encostando em apenas um ponto da mesma.
Observe as figuras seguintes para entender melhor:
F(x) F(x)
1 2
x x
F(x) 3 F(x) 4
x x
Definição: A inclinação (ou coeficiente angular) da reta tangente à curva em um determinado ponto
(X1,Y1) desta curva é o valor da derivada da função representada pela curva, para este ponto
(X1,Y1).
Observa-se, nas figuras anteriores, que a inclinação da curva varia. Examinemos:
Figura Inclinação
1 Positiva e de máximo valor
2 Positiva, porém de valor menor
3 Zero
4 Negativa
1 de 8
Pode-se tirar algumas conclusões da análise anterior:
1. Quando uma função cresce (quando se aumenta x, y aumenta também) a sua derivada é positiva;
2. Quando uma função decresce (quando se aumenta x, y diminui) a sua derivada é negativa;
3. Quando uma função está crescendo ou decrescendo e atinge o seu máximo (positivo ou
negativo) o valor da derivada neste ponto é igual a zero.
2 Regras de Derivação
Como observou-se na seção anterior, a derivada de uma função varia, ou pode variar, dependendo
do ponto x onde deseja-se conhecer a derivada. Ou seja, a derivada de uma função é, também, uma
função, uma vez que o seu valor depende de x.
Na figura abaixo, podemos comprovar a afirmação anterior, nela estão representadas a função já
vista na seção anterior e, também, o valor da sua derivada para todos os pontos da função.
F ( x)
F´ ( x)
x
Obs.: A derivada de uma função qualquer f(x) é comumente representada por f´(x). Observe o
uso do apóstrofo.
Existem algumas regras que permitem determinar as derivadas das funções de maneira bem
simples.
A. Derivada de uma função constante: Se c é uma constante e f(x) = c para todo x, então:
f´(x) = 0
.
Ex.: Seja f(x) = 5, então : f´(x) = 0
2 de 8
C. Derivada do Produto de uma Constante por uma Função: Sejam f(x) uma função, c uma
g´(x) = c.f´(x)
constante e g(x) tal que g(x) = c.f(x). Se f´(x) existe, então:
2 2-1
Ex.: Seja f(x) =8.x , então : f´(x) = 8.(2) x = 16. x
D. Derivada de uma Soma: Sejam f(x) e g(x) duas funções e h(x) a função definida por
h´(x) = f´(x) +g´(x)
h(x) = f(x) + g(x). Se f´(x) e g´(x) existem, então:
4 3 3
Ex.1: Seja f(x) = 3.x + 8.x + 5, então: f´(x) = 3. (4.x ) + 8. 1 + 0 = 12.x + 8
5 2
Ex.2: Seja g(x) = 9.x - 4.x + 2.x + 7, então:
4 1-1 4
g´(x) = 9. (5.x ) - 4. (2.x) + 2. (1. x ) + 0 = 45.x – 8.x + 2
E. Derivada de um Produto: Sejam f(x) e g(x) duas funções e h(x) a função definida por
h(x) = f(x) . g(x). Se f´(x) e g´(x) existem, então:
h´(x) = f(x). g´(x) + f´(x).g(x)
3 4 2
Ex.: Seja f(x) = (2.x - 1).(x + x ) , então:
3 3 2 4 2
f´(x) = (2.x - 1).(4.x + 2.x) +(6.x ). (x + x )
F. Derivada de um Quociente: Sejam f(x) e g(x) duas funções e h(x) a função definida por
f(x)
h( x ) = , onde g(x) ≠ 0. Se f´(x) e g´(x) existem, então:
g( x )
g ( x). f ´(x) − f ( x).g´(x)
h´(x) =
[g ( x ) ] 2
2.x 4 − 3
Ex.: Seja f ( x ) = , então:
x 2 − 5.x + 3
( x 2 − 5.x + 3).(4.2.x 3 − 0) − (2.x 4 − 3).(2.x − 5)
f ´(x ) =
( x 2 − 5.x + 3) 2
f ( x) = 3 ⋅ x 2 + 6 ⋅ x − 10 2⋅ x + 4
1) 7) f ( x) =
3⋅ x −1
1 −3 t −1
2) f ( x) = 14 − ⋅x 8) f (t ) =
2 t +1
3) (
f ( x) = (2 ⋅ x + 1) ⋅ 3 ⋅ x 2 + 6 ) 9) f ( x) =
x
3
4
+
5
x5
1 2
f ( x) = (7 ⋅ x − 1) ⋅ ( x + 4 )
4
4) 10) f ( x) = 2 ⋅ x + 6
x
5) ( )(
f ( x) = 3 ⋅ x5 − 1 ⋅ 2 − x 4 ) 2
11) f (t ) = 3 ⋅ t + 5 ⋅ t − 1
t −1
4−x
6) f ( x) = ( x + 1) ⋅ ( x − 1) 12) f ( x) =
5 − x2
3 de 8
4 Derivadas das Funções Exponenciais e Logarítmicas
k.x
4.1 Derivada de uma função Exponencial: Se f(x) = a , (a > 0 e ≠ 1, k ∈ ℜ) então
f´(x) = a (k.x) .k . ln(a)
2.x 2.x
Ex.: Seja f(x) = 3 , então : f´(x) = 3 .(2). ln(3)
4.2 Derivada de uma função Logarítmica: Se f(x) = log k.x , (a > 0 e ≠ 1, k ∈ ℜ) então
a
1
f ´(x ) = (a > 0 e ≠ 1)
x. ln(a )
1
Ex.: Seja f(x) = = log 2.x, então : f ´(x ) =
3 x. ln(3)
a) y = 5. ln (x)
x
b) y = 10
x
c) y = 2.ln (x) + 2 + 1
x3
d) y = − 6.ln (x)
3
Seja a função composta h, tal que h = v (u(x)) então a sua derivada h´ será:
h´ = v´ (u(x)) . u ´(x)
4
Exemplo: Seja h(x) = (2.x + 3)
4
Pode-se chamar u(x) = 2.x + 3 e reescrever a função h(x) = (u(x))
3 3
então h´(x) = 4.( 2.x + 3) . 2 ⇒ h´(x) = 8.( 2.x + 3)
c) y = 2 + x2
2 + x2
d) y =
x +1
4 de 8
8 Derivadas Sucessivas
Seja uma função f(x), a sua derivada f ’(x) também é uma função, pode-se então pensar na derivada
da função f ´(x).
Definição: Seja f(x) uma função derivável. Se f ´(x) também for derivável, então a sua derivada é
chamada de derivada segunda de f(x) e é representada por f ´´(x).
2
Ex.: Seja f(x) = 3.x + 8.x + 1 ,
então: f´(x) = 6. x + 8 e
f´´(x) = 6
Se f ´´(x) é uma função derivável, sua derivada, representada por f ´´´(x) é chamada derivada
terceira de f(x) e assim por diante.
5 2
Ex.: Seja f(x) = 3.x + 8.x ,
4
então: f´(x) = 15. x + 16.x ,
3
f´´(x) = 60.x + 16 ,
2
f´´´(x) = 180.x ,
iv
f (x) = 360.x ,
v
f (x) = 360 ,
vi
f (x) = 0
9 Máximos e Mínimos
A figura seguinte mostra o gráfico de uma função f(x), onde mostra-se os pontos onde x1, x2, x3 e
x4 são as abscissas. Esses pontos são chamados de pontos extremos da função. Os valores f(x1) e
f(x3) são chamados máximos relativos e f(x2) e f(x4) são chamados mínimos relativos.
y
x
x1 x2 x3 x4
5 de 8
Observe os gráficos abaixo:
Y Y
f (C)
f (C)
C X C X
Nota-se que nos pontos de coordenadas (C, f (C)) o valor da derivada é indefinido (a reta tangente à
curva, nestes pontos, poderia ter qualquer inclinação, por isso, diz-se que a derivada não existe
nestes pontos).
Uma condição necessária para a existência de um máximo ou mínimo de uma função é que este
ponto tenha derivada igual a zero ou que e derivada não exista.
Atenção: Esta é uma condição necessária, mas não suficiente.
É interessante observar que uma função definida em um dado intervalo pode admitir diversos
pontos extremos (máximos ou mínimos) relativos. O maior dos máximos relativos é chamado de
máximo absoluto. Da mesma maneira, o menor dos mínimos relativos é chamado de mínimo
absoluto.
Observe as funções abaixo:
Y
2 -3
1) f (x) = x + 6x - 3
X
Ponto de mínimo absoluto em x = -3 [f (-3) = -12]
-12
2) f (x) = -x2 + 6x – 3
Ponto de máximo absoluto em x = 3 [f (3) = 6]
3 X
6 de 8
Critério da Derivada 2ª para determinação de máximos e mínimos de uma função
Seja f (x) uma função derivável e um valor de abscissa c tal que f ´(c) = 0, então, com certeza, este é
um ponto extremo. Para saber se este é um ponto de máximo ou mínimo, pode-se utilizar o Critério
da Derivada 2ª:
Exemplo:
2
Seja a função f (x) = x + x - 2
Sabe-se que esta função tem um valor de máximo ou de mínimo quando a sua derivada for igual a
zero, então o primeiro passo para se achar este ponto é derivar a função dada:
f´(x) = 2. x + 1, esta função é a derivada de f (x)
Agora, deve-se descobrir qual o valor da abscissa para a qual esta derivada torna-se igual a zero,
0 = 2. x + 1 ⇒ ½
x=-
10 Exercícios
- Quais os possíveis pontos de máximos e mínimos para as funções dadas abaixo nos
respectivos intervalos dados:
a) y = 10.x + 5, x ∈ ℜ
b) y = -4.x + 5, 0 ≤ x ≤ 1
2
c) y = 1 - x , x ∈ ℜ
2
d) y = 7. x - 6.x + 3, x ∈ ℜ
e) y = (x - 2).(x + 4), x ∈ ℜ
3 2
f) y = [(x ÷ 3)] - [(7. x ) ÷ 2] + 12.x + 20, x ∈ ℜ
3
g) y = x + 4, x ∈ ℜ
- O lucro de um fabricante com a venda de certos objetos pode ser representado pela
seguinte função: L(x) = 400. (15-x) . (x-2), onde x é o preço unitário de venda. Calcule o
preço ótimo de venda.
7 de 8
11 Exercícios de Reforço
Nas questões 1 a 12, calcule o valor das derivadas, para os respectivos valores de x indicados. As
questões 13 e 14 têm enunciado próprio.
1
f ' = f ' ( 2) =
5) f ( x ) = (x 3 − 3x 2 )⋅ (2.x 6 − 2.x ) 2 6) f ( x ) = 2. log 3 (2.x ) + 3.x 4
R.: 96.910
R.: 3.195
2
f ' = f ' ( 2) =
7) f ( x ) = 3 (2.x ) + 1 3 8) f ( x ) = 6. ln (x ) + 8 2 + 5.x 0
R.: 3
R.: 9.507
1
f ' = 2.x
f ' (1) =
11) f ( x ) = 3. ln(x ) + 8 X + 6 3 12) f (x ) = + 6.x −2
7 R.: −11.714
R.: 13.159
8 de 8
UNERJ - Centro Universitário de Jaraguá do Sul
Curso: Administração / Ciências Contábeis
Disciplina: Matemática
Prof.: JOABLE
2004
Seja F(x) uma função conhecida. Propõe-se o seguinte desafio: Descobrir uma função G(x) tal que a
derivada de G(x), ou seja, G´(x), será igual a F(x).
Exemplos:
F(x) G(x) ?
a) 1
b) 2.x
2
c) 3.x
2
d) x
Achar esta função G(x) pode ser entendido com “fazer a operação inversa” da derivada.
Na verdade não existe uma única solução G(x), existem várias soluções pois uma constante
arbitrária C somada a cada função G(x) formaria uma função diferente mas que também seria
resposta para o problema (uma vez que quando calcula-se a derivada da função, esta constante se
anularia)
Estas possíveis soluções G(x) são chamadas de primitivas de F(x). As primitivas de uma função
diferem apenas da constante arbitrária C.
Integral Indefinida
Chama-se de integral indefinida de F(x) a qualquer primitiva da mesma somada a uma constante
arbitrária C qualquer. Indica-se, matematicamente, esta operação da seguinte maneira:
∫ F ( x) ⋅ dx = G ( x) + C
O símbolo da operação (um “esse” estilizado) vem da interpretação geométrica da integral que pode
ser entendida como a somatória das inúmeras áreas abaixo da curva da função, com bases muito
pequenas (dx). Esta interpretação geométrica não será considerada pois não tem aplicações
relevantes nas áreas econômicas. Assume-se que o símbolo “ ∫ " seguido da função e do “dx” é
apenas um indicativo de que se deseja realizar a operação de integração de uma função.
Assim como na derivação, na integração existe uma regra específica para cada tipo de função. As
regras para as funções mais comumente encontradas nas áreas econômicas são dadas a seguir:
A. Integral de uma função constante: Se k é uma constante e f(x) = k para todo x, então:
∫ k ⋅ dx = k ⋅ x + C
Ex.: Seja f(x) = 5, então : ∫ 5 ⋅ dx = 5 ⋅ x + C
n ⋅ dx = x
(n + 1)
∫ x +C
(n + 1)
2 2 x
(2 + 1) x3
Ex.1: Seja f(x) = x , então: ∫ x ⋅ dx = (2 + 1)
+C =
3
+C
x
(− 3 + 1) x −2
Ex.2: Seja f(x) = x , então: ∫ x −3 ⋅ dx =
-3
+C = +C
(− 3 + 1) (− 2)
0,5 x
(0,5 + 1) x 1,5
Ex.3: Seja f(x) = x , então: ∫ x ⋅ dx = ∫x ⋅ dx = +C = +C
(0,5 + 1) 1,5
-1
C. Integral da função monômio para n igual a –1. Dada a função f(x) = x , a sua integral será:
−1
∫x ⋅ dx = ln(x ) + C
-1 −1
Ex.1: Seja f(x) = x , então: ∫x ⋅ dx = ln(x) + C
1 1 −1
Ex.2: Seja f(x) =
x
, então: ∫ x ⋅ dx = ∫ x ⋅ dx = ln(x ) + C
2 de 5
D. Integral de uma função exponencial: Seja f(x) uma função exponencial dada por:
F( x ) = a (k⋅x ) (com a > 0 e a ≠ 1), então a sua integral será:
(k ⋅x ) a (k⋅x )
∫ a ⋅ dx = +C
k ⋅ ln(a )
E. Integral de uma função logarítmica natural: Seja f(x) uma função logarítmica natural dada por:
F( x ) = ln(k ⋅ x ) , então a sua integral será:
∫ ln(k ⋅ x ) ⋅ dx = { [x ⋅ ln(k ⋅ x )] − x } + C
3 Propriedades da Integral
1)
∫ [f (x ) ± g(x )]⋅ dx = ∫ f (x ) ⋅ dx ± ∫ g(x ) ⋅ dx
onde f(x) e g(x) são duas funções quaisquer.
2)
∫ k ⋅ f (x ) ⋅ dx = k ⋅ ∫ f (x ) ⋅ dx
onde k é um número real.
3 de 5
4 Integral Definida
∫ F ( x) ⋅ dx = G ( x) + C
é a Integral Indefinida da função F(x), cujo resultado será G(x) + C, tal como foi visto. Chama-se
de Integral Definida de F(x) entre os limites de integração “a” e “b” ao seguinte cálculo:
b
∫a F(x )⋅ dx = G(b) − G (a )
2
Ex.1: Seja f(x) = x , então:
4
2 x3 (4 )3 (2 )3 64 8
∫ x ⋅ dx = 3
+C=
3
+ C −
3
+ C = + C − + C = 18,6666...
3 3
2
(2.x)
Ex.2: Seja f(x) = 4 , então:
3
(2 ⋅ x ) ⋅ dx 4
(2 ⋅ x ) (2 ⋅ 3)
4
(2 ⋅ 1)
4
∫4 = +C = + C − + C =
1 2 ⋅ ln(4 ) 2 ⋅ ln (4 ) 2 ⋅ ln(4 )
4096 16
2 ⋅ (1,386...) + C − 2 ⋅ (1,386...) + C = 1471,5489...
4 de 5
5 Exercícios - Calcule as integrais definidas
5 4
( 3 .x )
1) x
2
2. x d x R.: 40,646 2) 3 . ln( x) 2 dx R.: 1973,548
3 1
3 4
x. x
1 3 1
dx
3) dx R.: 0,932 4) R.: 3,023
3.x
x x x
2
1 2
6 8
1 x
5) dx R.: 0,231 6) 2 ln( x) 3 dx R.: 183,679
3.x
3 7
7 9
5
7) 4d x R.: 24 8) 7 R.: 50,562
x dx
1 6
7 2
( 2 .x )
3 . x ln( x)
2
9) x dx R.: 0 10) 2 4 d x R.: -79,675
7 1
7 2
2. x 5. x ( 2 .x )
4
dx 5
11) R.: 451,882 12) dx R.: 18,640
x
3 10
4 1
7
3 3
2 4 6 2
4 . ln( x)
x
13) dx R.: 7,531 14) 2 dx R.: 9,809
x 2
x x
3 x
1 2
3
5
3
4
x. x . x3
3 4
15) 4 ln( e ) 1 dx R.: 66 16) R.: 28,603
dx
3 2.x
1
7
3.x 4. x
4
5
17) d x R.: 3,185 18) ( 5.x 2 ) d x R.: 16
2
x 4
3
5 de 5