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COMO O TRABALHO DE ORIENTAÇÃO SEXUAL PODE CONTRIBUIR PARA

QUE A ESCOLA SEJA CADA VEZ MAIS UM ESPAÇO DEMOCRÁTICO?

Ana Gabriela Mendonça Gonçalves


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Pedagogia
TEXTO:
A orientação sexual é uma componente essencial do desenvolvimento físico, social e
emocional dos alunos. A orientação sexual é um processo de aquisição de informações e formação
de atitudes, crenças e valores ao longo da vida sobre temas tão importantes como identidade,
relacionamentos e intimidade. O objetivo geral da orientação sexual nas escolas é fornecer aos
jovens o conhecimento e as habilidades para promover sua saúde e bem-estar à medida que se
tornam adultos sexualmente saudáveis.
A orientação sexual deve ser ministrada no contexto de um currículo de educação em saúde,
planejado, contínuo e sistemático, sendo mais eficaz quando as mensagens são reforçadas pelos
pais e pela comunidade. É importante ressaltar que os programas sobre orientação sexual
ministrados na escola, sejam cuidadosamente desenvolvidos para respeitar a diversidade de
valores e crenças representados na comunidade, apenas assim teremos a visão da escola como
um espaço democrático.
É essencial que a orientação sexual seja oferecida como parte de um programa geral de
educação em saúde, podendo assim abordar melhor a mais ampla gama de questões no contexto
da promoção da saúde, equidade social e de gênero e prevenção de doenças. Dessa forma, todas
as crianças e jovens se beneficiarão da orientação sexual, independentemente de gênero,
orientação sexual, identidade de gênero, etnia, raça, status socioeconômico ou deficiência.
A orientação sexual não só pode colocar fim a diversas violências sofridas por crianças e
adolescentes, como pode permitir que os mesmos façam denúncias. O que parece já ser um
consenso em escolas européias e anglo-saxônicas. Entende-se que este é o melhor caminho para
prevenir doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce, abusos e exploração, além da
violência de gênero e homofobia.
A orientação sexual pode não apenas acabar com a violência em suas muitas formas
sofridas por crianças e os adolescentes, mas também permiti que os mesmos façam denúncias.
Reconhece-se que esta é a melhor forma de prevenir nas crianças e adolescentes a aquisição de
doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce, abuso e exploração, bem como violência
sexual e homofobia.

REFERÊNCIAS:
AQUINO, J.G (o rg.). Sexualidade na escola : al ternativas teóricas e prá ticas. SãoPaulo:
Summus, 1997.
BARROSO, C.; BRUSCHINI, C. Sexo e juventude : como discutir a sexualidade emcasa e na
escola. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 1998.
BRASIL, Ministério da educação. PCN – Parâmetros curriculares Nacionais :pluralidade
cultural/ orientação sexual. Volume 10. p.285-335 Secretaria deEducação Fundamental.
2ª edição, Brasília: DP & D, 2000.

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