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Psicologia Médica: TEMA 3

DESENVOLVIMENTO HUMANO E CICLO DE VIDA: INFÂNCIA,


ADOLESCÊNCIA, IDADE ADULTA E ENVELHECIMENTO.

Compilação de textos: Prof. Doutor Gonçalves Pereira, Dr. Manuel Salavessa & Corpo
Docente de Psicologia Médica

Estes apontamentos destinam-se a guiar o aluno na leitura da bibliografia recomendada. São


disponibilizados para uso pessoal do estudante, exclusivamente na plataforma Moodle institucional da
FCM/NMS-UNL. Todos os direitos estão reservados.

OBJECTIVOS GERAIS DE APRENDIZAGEM:


1. Identificar as principais fases do desenvolvimento psicossocial ao longo do ciclo de vida, com foco nos
aspectos psicológicos.
2. Compreender (sabendo exemplificar) a importância das fases no ciclo de vida para a estruturação da
personalidade e para a saúde mental.
3. Conhecer especificidades das fases do ciclo de vida com aplicabilidade na prática clínica, em termos de
comunicação e relação médico-doente.

CONTEÚDOS TEÓRICOS:

1. PERSPECTIVAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO


[Pode ler primeiro a Bibliografia Essencial em Wedding & Stuber (2020); se necessário, reveja o TEMA
1, quanto ao modelo psicodinâmico; finalmente leia estes apontamentos, que contém alguns pontos
complementares, da infância à adolescência; o envelhecimento é abordado neste Tema 3, na Lição
correspondente – Moodle – e na Bibliografia Complementar]

a. Perspectivas psicodinâmicas clássicas

i. “Determinismo psíquico” – importância do passado no presente (os eventos da infância como


determinantes do comportamento do adulto, a nível também inconsciente). Noções de
experiência precoce, gratificação e repetição de mecanismos de acção/pensamento.

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ii. Importância da relação com o corpo no desenvolvimento da personalidade, ao longo do


desenvolvimento infantil e adolescente (as diferenças sexuais, o reconhecimento do corpo e do
prazer, e o seu impacto na construção da identidade).
iii. Perspectiva do desenvolvimento psicossexual (no sentido freudiano do termo) identificado
através de estádios definidos na infância e adolescência, correspondendo (a cada um) uma
forma predominante de obtenção de prazer: fase oral, anal, fálica/edipiana, de latência e genital.
Esta perspectiva foi introduzida por S. Freud, postulando que o desenvolvimento progrediria à
medida que o foco da energia libidinal da criança fosse mudando entre diferentes áreas
“erotogéneas”:
 Fase oral (1º ano de vida)
 Fase anal (aproximadamente aos 2-3 anos)
 Fase fálica ou edipiana (aproximadamente aos 3-5 anos)
 Fase de latência (aproximadamente aos 6-11 anos)
 Fase genital (aproximadamente a partir dos 11 anos)
A obtenção de gratificação ou a privação de prazer são vistas, nesta perspectiva psicanalítica,
como determinantes de alguns traços de personalidade (ex: a privação do prazer na fase oral
estaria associada a traços de pessimismo, dependência, necessidade de aprovação ou tendência
a excessos alimentares e/ou de consumo de substâncias, como álcool).

b. Perspectiva de E. H. Erikson (1950) – desenvolvimento psicossocial

Nas teorias do ciclo de vida consideram-se diversos estádios pelos quais todas as pessoas passam, do
nascimento à morte, numa sequência definida.
Erikson entendeu o desenvolvimento psicossocial como resultante do confronto com desafios/conflitos
inerentes a cada fase da vida humana (infância, adolescência, idade adulta, maturidade): a sua forma
de resolução seria determinante para a construção da personalidade (ex: relação entre a qualidade dos
cuidados tal como percebidos na infância e o desenvolvimento do sentimento de confiança nos outros).

Conceito de crises ‘acidentais’ (provocadas por eventos inesperados, e.g. doença, alteração do
estatuto profissional) vs crises ‘normativas’ (processos esperados no desenvolvimento ‘normal’ - a
cada fase correspondem desafios específicos (por exemplo, a adolescência tem como desafio a
construção, ou não, de uma identidade coesa).
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As alterações físicas, cognitivas, instintivas, sexuais, etc. combinam-se para determinar uma crise
interna, cuja resolução pode levar a crescimento ou a “regressão” psicossocial.
Citando Erikson, no que se refere às crises normativas “crisis refers not to a threat of catastrophe, but
to a turning point, a crucial period of increased vulnerability and heightened potential, and therefore
the ontogenetic source of generational strength or maladjustment”.

Conflitos/crises de desenvolvimento e formas de resolução (vertente positiva e negativa,


antagónicas):
 confiança básica vs desconfiança (no 1º ano);
 autonomia vs vergonha e dúvida (1-3 anos);
 iniciativa vs culpa (3-5 anos);
 diligência vs inferioridade (5-11 anos);
 identidade vs difusão de identidade (11-21 anos);
 intimidade vs isolamento (21-40 anos);
 produtividade vs estagnação (40-60 anos);
 integridade vs desespero (60+ anos).

Princípio epigenético (termo tomado da embriologia por ‘empréstimo’): a resolução de cada fase de
desenvolvimento determina em muito o funcionamento psicossocial da fase seguinte. Cada estádio é
caracterizado por eventos/crises (distintos dos anteriores e dos subsequentes) que devem ser resolvidos
satisfatoriamente para o desenvolvimento progredir sem sobressaltos, de forma adaptativa. Em
condições ideais é atingido um nível superior de funcionamento. A maioria das pessoas não atingirá
uma polaridade ‘positiva’ perfeita, mas tenderá mais para o pólo ‘positivo’ que para o ‘negativo’.

Em suma, E. Erikson reformulou a teoria do desenvolvimento psicossexual em termos psicossociais,


valorizando as interacções entre factores biológicos, psicológicos e socioculturais. Enfatizou que o
desenvolvimento do Eu resulta, não só das dinâmicas intrapsíquicas, mas das interacções da pessoa
em crescimento e das influências sociais/culturais. Além disso, esta teoria do desenvolvimento humano
abrange todo o ciclo vital, enquanto as teorias freudianas se centravam no desenvolvimento mais
precoce. Citando novamente Erikson, “if everything goes back into childhood, then everything is
someone else’s fault and taking responsibility for oneself is undermined”.

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2. INFÂNCIA

Relação precoce e vinculação (Bowlby, Ainsworth): cf. Lição 3 e Bibliografia Complementar


 A qualidade da relação precoce é importante no estabelecimento do estilo de vinculação (seguro
ou não), como base do desenvolvimento de modelos de representação interna e de competências
relacionais no adulto. Reconheça o papel da estimulação dos comportamentos precoces de
vinculação (mamar, agarrar, seguir com o olhar, chorar e sorrir).
 Definição de vinculação, por Bowlby, como um comportamento de ligação emocional que se
desenvolve sobre tendências inatas (para ser amado, tratado, protegido) e não como um instinto
para ser alimentado (de sobrevivência) ou como aprendizagem de sobrevivência.
 Considerar a “situação estranha”, método de investigação desenvolvido por Ainsworth (1978) –
descrição simplificada: 1) mãe brinca com a criança (12-18 meses) numa sala com uma pessoa
desconhecida; 2) mãe sai da sala deixando a criança com essa pessoa; 3) mãe volta à sala. Foram
descritos ‘estilos de vinculação’, consoante os comportamentos observados:
i. Vinculação segura: criança fica desconfortável (chora/reclama) com saída da mãe, evita o
‘estranho’, acalma quando a mãe regressa e é capaz de explorar a sala na presença da mãe.
ii. Vinculação insegura/evitante: criança explora sala, mas não reage à saída e entrada da mãe.
iii. Vinculação insegura/ambivalente: criança zanga-se com saída da mãe, pode ser acalmada
pelo estranho. Ambivalente face ao regresso da mãe, com zanga ou resistindo ao contacto.
iv. Vinculação desorganizada: pode apresentar características de cada um dos anteriores,
dificuldades no lidar com o regresso da mãe.
 Efeitos da vinculação no desenvolvimento cerebral estrutural e emocional:
i. Vinculação segura: competências sociais e emocionais, auto-estima e desempenho
cognitivo na idade adulta.
ii. Efeitos negativos da negligência e do abandono em idades precoces em termos do
desenvolvimento da saúde emocional e física (cf. exemplos de crianças
institucionalizadas). Importância da resiliência infantil.
 Desenvolvimento da vinculação (teorias psicanalíticas, da aprendizagem, investigação
etológica/experimental).
[Para compreender melhor o pensamento de Bowlby (vinculação, perda) ou de M. Mahler (separação-
individuação) no desenvolvimento infantil, ver Wedding & Stuber (2020), cap. 3 - Bibliografia essencial]

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 Dicas na comunicação com crianças (veja Ayers & Visser, 2021 para desenvolvimento):
i. Ajuste a sua forma de comunicar às capacidades daquela criança em particular. Use bonecos,
por exemplo, para captar a sua atenção e ajudar a explicar o que quer transmitir.
ii. Em geral, crianças pequenas não vão entender conceitos abstractos.
iii. Se for mais adequado, peça a ajuda dos pais para comunicar com a criança.

3. ADOLESCÊNCIA

 Aspectos psicológicos gerais


 A relação com as mudanças físicas e as diferenças entre sexos na forma de adaptação e
ajustamento. Alterações na relação com o próprio corpo.
 Alterações na relação com os outros (pais, outros adultos, pares). O ‘grupo’ adolescente
desempenha um papel importante.
 Tarefas da adolescência e formação da identidade
i. Procura e vivência de papéis na construção da identidade (Erikson).
ii. Há um desenvolvimento progressivo das capacidades de metacognição (capacidade de reflectir
sobre o próprio pensamento) e introspecção (capacidade de pensar sobre as emoções). Algumas
formas de pensamento egocêntrico, em adolescentes mais auto-centrados (invencibilidade,
‘audiência imaginária’, ‘fantasia pessoal’ – v.g. ‘nunca ninguém viveu uma paixão destas’),
têm implicações numa certa distorção na percepção dos riscos.
 Dicas na comunicação com adolescentes (veja Ayers & Visser, 2021 para desenvolvimento):
i. Ajuste a sua forma de comunicar às capacidades e experiências daquele adolescente em
particular. Vá confirmando se a terminologia que usa é compreendida.
ii. Considere preocupações com a aparência e imagem corporal, ou mesmo vergonha com
questões que o adolescente queira formular.
iii. Assegure confidencialidade sempre que necessário e adequado. Bom senso na negociação do
papel dos pais nas consultas e tomadas de decisão.

[O ponto ‘cognição, exposição ao risco e identidade’ é desenvolvido na secção 8.2.2. de Ayers & Visser (2021) –
bibliografia complementar.
O caso clínico final de Wedding & Stuber (2020), cap. 3 - bibliografia essencial - será mais adequado ao estudo de
Psiquiatria, no 5º ano.]

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4. IDADE ADULTA
[para desenvolvimento veja a Bibliografia Complementar]

 Fases mais precoces da idade adulta, ajustamento ao nascimento dos filhos, mudanças profissionais e
sociais, etc. Crise da ‘meia-idade’; menopausa; adaptação ao ‘ninho vazio’ familiar.
 Tenha em conta os estádios ‘intimidade vs isolamento’ e ‘produtividade vs estagnação’ (Erikson).

5. ENVELHECIMENTO
[Alguns aspectos psicológicos do envelhecimento são também abordados na UC Doente Idoso; a propósito do que
se segue, volte ao Tema 2 para lembrar: personalidade, auto-conceito, locus de controlo e ‘externalidade’, resiliência;
o World Report on Ageing and Health 2015 está em livre acesso online – cf. Bibliografia Complementar.]

 Crítica de preconceitos relativamente ao envelhecimento; esta idade não tem só aspectos negativos:
 Declínio da inteligência? A inteligência ‘fluída’ (relacionada com velocidade de
processamento e desempenho da memória de curto prazo) decresce a partir de certa idade.
Porém, a inteligência ‘cristalizada’ (relacionada com experiência acumulada e memória a longo
prazo) mantém-se durante muito tempo, podendo exercer um papel compensatório.
 A maioria dos mais velhos não tem demência, nem depressão. Veja a epidemiologia da
demência e da depressão na UC Doente Idoso ou, para já, este estudo nacional.
 A sociedade ainda vê os idosos como um fardo (não um recurso)…
 Sexualidade: uma área de interesse, como noutras idades (desenvolvido na UC opcional
Introdução à Sexologia Médica).
 ‘Integridade vs desespero’ (Erikson), correspondendo à ‘virtude’ da sabedoria.
Para Erikson estará em jogo, nesta fase: “the acceptance of one’s one and only life cycle and of the
persons who have become significant to it as something that has to be and that, by necessity, permitted
of no substitution” (in Identity, youth and crisis, 1968).
 Estabilidade e mudança na PERSONALIDADE durante o envelhecimento:
 Estabilidade relativa? Os estudos, incluindo meta-análises, favorecem a continuidade e a
consistência das características da personalidade no envelhecimento. Mas a investigação não é
inteiramente consistente. No modelo Big Five, alguns trabalhos sugerem alterações, como
menor neuroticismo (dado nem sempre replicado). Outros estudos sugerem uma redução, em
termos absolutos, dos níveis de abertura à experiência, conscienciosidade e extraversão, na

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idade mais avançada. Para cada indivíduo, também se verifica, com frequência, alguma
acentuação ou atenuação de traços com o envelhecimento. Não podemos definir a idade a partir
da qual a personalidade não se altera, nalguma medida… Assim, tanto a estabilidade como
alguma mudança podem ocorrer na idade avançada (Woods & Windle, 2021).
 Evoluções distintas consoante os tipos de personalidade? Provavelmente, melhor adaptação
prévia  alternativas melhores no envelhecimento.
 Os traços de personalidade são importantes para explicar a auto-estima e o auto-conceito. Nesta
fase, algum aumento da ‘externalidade’ / locus de controlo externo (embora relativo) poderá
estar associado às mudanças biológicas que afectam capacidades e saúde. Estas mudanças
lembram às pessoas que não controlam por completo declínios no desempenho (Paúl, 2006).
 Bem-estar nos mais velhos; as tarefas do envelhecimento, o envelhecimento bem-sucedido e a
promoção da saúde nesta fase. O que é o Modelo SOC? (Freund & Baltes, 1998, 1999, ap. Fonseca
2005). SOC = selecção, optimização, compensação. Existe uma dinâmica de ganhos vs perdas: o
envelhecimento, como outras fases do desenvolvimento, implica umas e outras. As trajectórias
pessoais são muito variáveis, assim como a perspectiva subjectiva sobre ganhos vs perdas.
O modelo SOC conceptualiza processos gerais de adaptação/“mastery” ao longo da vida, com
aplicabilidade específica no envelhecimento; estes processos podem ser assim sistematizados:
 Selecção: definição de objectivos e resultados adequados; selecção por escolha vs selecção
baseada na perda (por exemplo, pela incapacidade).
 Optimização: aquisição, manutenção e aperfeiçoamento de mecanismos úteis/recursos para
melhorar o funcionamento e alcançar objectivos – processos que promovem ganhos.
 Compensação: processos que contrabalançam perdas. Particularmente importante no
envelhecimento, pelas perdas de saúde, sensoriais, cognitivas, sociais. Trata-se (por exemplo)
de usar um aparelho auditivo para ouvir melhor ou uma cadeira de rodas para continuar a sair.

 Envelhecimento activo (OMS, 2002): processo de optimização de oportunidades para a saúde,


participação e segurança, aumentando a qualidade de vida no envelhecimento. Pressupõe pessoas
competentes, capazes de vida autónoma e independente. Conceito em discussão…
 Envelhecimento saudável (OMS, 2015): processo pelo qual se desenvolve e mantém a capacidade
funcional que permite o bem-estar nas pessoas mais velhas. A OMS (2015) distingue capacidade
intrínseca (herança genética, características pessoais e de saúde) e ambiente, determinando a
funcionalidade do indivíduo e, por decorrência, o seu bem-estar.
 Surpreendentemente (ou não) há pouco consenso nas definições e na operacionalização de conceitos
como envelhecimento saudável, bem-sucedido, activo, etc.
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 Dicas na comunicação com pessoas de idade (veja Ayers & Visser, 2021 para desenvolvimento, mas
reveja também, de Introdução à Prática Clínica, BATES’ GUIDE, Wolters-Kluwer, 2017. Chap. 20
The older adult (Tips for communicating effectively with older adults: pp 967-968); vai praticar estas
competências nas aulas de Psicologia Médica e Doente Idoso – 4º ano – e MGF e Psiquiatria – 5º ano):
i. Adapte a sua forma de comunicar às capacidades daquele doente específico; atenda a
défices cognitivos ou sensoriais – assegure-se de que o doente tem os óculos ou aparelhos
auditivos que usa habitualmente.
ii. Por vezes deverá dispor de mais tempo (até para permitir reminiscências) e aguardar com
calma por algumas respostas.
iii. Por exemplo: não grite (não é o mais útil…) nem infantilize uma pessoa mais velha, falando
como se ela fosse criança. Tenha atenção aos seus próprios preconceitos (ver alguns acima)
e não se deixe influenciar por eles. Respeite a idade, a experiência de vida, a sabedoria e a
fragilidade. Como sempre, dirija o seu olhar e toda a sua atenção para aquela pessoa.
iv. Pode ajudar se incluir um familiar ou cuidador na consulta. Mas nem sempre, nem em todos
os momentos.

BIBLIOGRAFIA: (disponível na biblioteca da FCM-UNL)

Essencial
 Trivedi HK, Peters TE: “Birth, Childhood and Adolescence”, in D. Wedding, M.L. Stuber: Behavior &
Medicine. 6th Edition. Hogrefe Publishing, 2020 (pp 39-54).

Complementar
 Ayers S, de Visser R: Psychology for Medicine & Healthcare. Sage, 2021.
o Cap. 8 Psychosocial development across the lifespan
(N.B. pode consultar a parte sobre os diferentes ‘estilos de vinculação’ (secção ‘Attachment and development’ - pp 195-
99 – e como comunicar melhor com crianças – p. 208 - adolescentes – p. 210 - ou pessoas mais velhas – p. 216).

 Eckstrom et al: Chapter 14 – Older Patients (section Normal Psychological Aging), in Feldman et al
(2020). Behavioral Medicine: A Guide for Clinical Practice. 5th ed, McGraw-Hill.

Para consulta, em tópicos específicos, ou leitura crítica nalgumas aulas:


 Christie D, Vinner R: ABC of adolescence. BMJ, 2005; 330(7486): 301–304. doi: 10.1136/bmj.330.7486.301
 Towle A, Godolphin W, & Van Staalduinen S. Enhancing the relationship and improving communication between
adolescents and their health care providers: A school-based intervention by medical students. Patient Education and
Counseling. 62(2), 2006: 189–192. DOI: 10.1016/j.pec.2005.07.007
 WHO (2015): World Report on Ageing and Health. Geneva, World Health Organization.
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