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Ela possui uma aparência em funil, com a base se estreitando em direção ao crânio e a
abertura se alargando em direção à cavidade oral. A fossa contém muitas aberturas que
servem de passagem para várias estruturas neurovasculares, sendo que algumas cursam
em direção ao conteúdo craniano e outras abandonam-no.
Fatos importantes
Parede anterior: superfície infratemporal da maxilla
Parede posterior: apófise pterigoide do osso esfenoide
Parede medial: osso palatino
Limites
Teto: parede posterior da órbita, superfície inferior do osso esfenoide, placa
orbitária do osso palatino
Pavimento: apófise piramidal do osso palatino
Fissura orbitária inferior - nervos infraorbital e zigomático
Canal palatino - nervos palatino maior e menor
Buraco esfenopalatino - artéria esfenopalatina, nervos nasais posterior e
superior
Aberturas
Canal faríngeo - nervos e vasos faríngeos
Canal pterigoide - nervo do canal pterigoide
Buraco redondo - nervo maxillar
Fissura pterigomaxilar - artéria maxilar
Neste artigo serão discutidas os limites da fossa, suas aberturas, seu conteúdo, a sua
vascularização e sua inervação.
Conteúdo
1. Limites
2. Aberturas
3. Conteúdo, vascularização e inervação
4. Resumo
1. Limites
2. Aberturas
3. Conteúdo
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Limites
A superfície infratemporal da maxila serve como parede anterior para a fossa,
enquanto a parede posterior é formada pelo processo pterigoide do osso esfenoide.
Cranialmente a parede posterior da órbita óssea encontra-se em conjunto com a
superfície inferior do osso esfenoide, bem como com a placa orbitária do osso palatino,
ambas das quais contribuem para a formação órbita. Além disso, elas contribuem ainda
para a formação do teto da cavidade.
Aberturas
A fossa pterigopalatina possui muitas aberturas que permitem que várias estruturas
anatômicas entrem, passem através ou deixem a cavidade. As aberturas serão listadas de
acordo com a borda na qual se encontram, exceto a borda anterior, que não possui
nenhuma. Superiormente, a fissura orbitária inferior pode ser vista, conectando a
fossa com a parte posterior da órbita óssea.
Então você quer aprender mais sobre a anatomia do crânio? Verifique nossa apostila de
exercícios e descubra uma maneira fácil e divertida de entender este tema tão
importante!
Estas duas estruturas se subdividem em seus ramos terminais uma vez que entram na
fossa, e formam feixes neurovasculares radiados. Por sua vez os ramos maxilares
recebem fibras de outras origens nervosas, como o nervo facial, que entra na fossa
através do canal pterigoide.
As estruturas que deixam a fossa incluem fibras nervosas viscerais que deixam o
gânglio pterigopalatino e entram nos ramos maxilares específicos, os nervos
infraorbitário e zigomático, que deixam a fossa através da fissura orbitária inferior e
os nervos palatinos maior e menor, que cursam inferiormente através do canal
palatino.
Por fim, o canal faríngeo atua como uma saída para os nervos e vasos faríngeos. A
drenagem venosa, que obviamente deixa a fossa, inclui ramos como:
Deve ser mencionado que o conteúdo citado acima ajuda a suprir cada uma das áreas da
fossa conforme eles entram ou deixam o espaço.