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DIA 26/09-ABERTURA
No Século 21, nosso ordenamento jurídico é incompleto quanto aos crimes relacionados
ao racismo.
Não há regulamentação para determinadas ações constantemente praticadas, isso não
traz segurança jurídica, e gera uma sensação de proteção incompleta do Estado para
com essas minorais.
Nosso sistema é falho pois o racismo está tão enraizado em nossa sociedade desde a
antiguidade até os dias de hoje.
O conceito não se limita à cor da pele, mas a vários aspectos, como religião.
Há várias formas de lidar juridicamente com o racismo, onde alguns países divergem da
forma como tratar, desde de várias teorias que acham que o racismo dever ser
considerado liberdade de expressão para ser posto em evidência e rechaçado pela
população. Como aqueles que como o Brasil adotam a criminalização de qualquer
apologia ao mesmo, sem espaço para que essas ideias sejam difundidas na sociedade.
Foi discorrido sobre as diversas formas de racismo, bem como os vários tipos de
preconceito existentes na sociedade em geral e que precisam ser combatidos.
A LGPD recebeu sua previsão constitucional após a elaboração de uma lei específica, e
outro parágrafo foi acrescentado à CF/88 para incluir a previsão dessa norma, pois no
mundo digital atual existem muitos crimes cibernéticos, o Código penal por si só traz
previsão para um crime tão bem praticado, trata-se de peculato, muitas vezes feito
virtualmente utilizando as informações das plataformas digitais de forma fraudulenta,
pois como bem disse o palestrante, qualquer informação que possa ser utilizada para
identificar alguém é protegida pela LGPD.
O ônus de comprovação na empresa, como vemos nos grupos de redes sociais links
maliciosos, a própria empresa é responsável pela correção de dados incorretos, como
vemos no dia a dia também durante o cadastro nas lojas, caso o motivo do fluxo de
dados seja a segurança da informação. sistema da loja ou empresa, a pessoa jurídica é
responsável pelo ressarcimento dos danos causados a terceiros.
O Estado, deve desempenhar o papel de juiz, precisa de uma nova adaptação para prever
crimes, que até agora não existiam em nosso ordenamento jurídico, pois vemos o
mercado digital como funcionará cada vez mais à medida que cresce, porque nossos
juízes e representantes legais devem acompanhar essas mudanças.
DIA 27/09
A palestra inicia com uma parte geral sobre a seguridade social, e remonta tempos
antigos, citando inclusive a bíblia.
INSS é a maior seguradora do mundo.
Em alguns momentos a pensão, se houver materialmente relação paterna ou materna
com o avô ou avó, poderá ser requerida.
O INSS não prioriza a legalidade.
O segurado especial deverá comprovar 15 anos de exercício da profissão para obter o
beneficio.
Discorre sobre a eficácia prospectiva, e sobre a súmula 578 do STJ.
Foi citada a Súmula 47 do TNV, onde dever-se analisar as condições, pessoais, para
concessão de aposentadoria por invalidez.
Relatou sobre doenças estigmatizantes.
O INSS já foi condenado a reconhecer o trabalho antes dos 14 anos para fim de salário de
proteção social.
DIA 29/09
O palestrante discorreu sobre algumas emendas novas como a EMENDA 125 do STJ, que
limita a questão do Recurso Especial.
Foi conversado sobre o controle de constitucionalidade brasileiro, bem como suas raízes
históricas.
Discorreu sobre a EMENDA 115 que discorre sobre o caráter constitucional da proteção
de dados.
Foi relatado sobre as diversas mudanças constitucionais neste ano, com a aprovação de
várias PECs, bem como a necessidade do acadêmico de Direito estar ciente de todas
essas alterações.
Há grande polêmica sobre o ativismo judicial do STF, bem como os impactos dessas
decisões no período eleitoral.
Ademais, foi falado sobre a importância de ter as súmulas do STJ e STF, como norte, ao
receber um cliente em seu escritório, bem como o entendimento de que o ordenamento
jurídico brasileiro funciona e em quais pilares e princípios está calcado e que devem ser
vistos pelo estudante de direito.