Você está na página 1de 4

ALESSANDRA NICOLETO FERREIRA DE LIMA

5º TERMO
DIREITO OAPEC
O primeiro palestrante, o Professor Moacir, começou falando dos problemas
econômicos e jurídicos, os quais acabam culminando no setor jurídico, a
preocupação da relação entre as pessoas, Credor e Devedor, nesse momento
é importante partir para a negociação, se não tiver conciliação não haverá
sucesso.
Assim, vemos que as pendências vão para os Tribunais, havendo um grande
número de demandas, ainda mais no pós pandemia.
Faz-se necessária uma nova ordem, infelizmente tudo agora tem fins
eleitoreiros. Todos os devedores terão um judiciário mais sensível à situação
atual, beneficiando as pessoas vulneráveis.
Veridica-se que urgentemente há a necessidade uma nova ordem, do contrário
tudo desaguará no Poder Judiciário.
Outro palestrante foi o Prof. Ricardo Lillo Lobos, do Chile o qual explanou a
respeito das tecnologias e o sistema de justiça, de forma principal no seu país.

Citados os estudos comparativos onde se denuncia uma crise profunda e geral


da justiça civil, uma crise de acesso, haveria uma série de indivíduos que não
poderiam chegar à justiça civil para o atendimento de suas reivindicações.
Assim, mesmo quem tem meios para entrar e sustentar uma ação cível
estariam fazendo cada vez menos ou, em outras palavras, ela não estaria
sendo utilizada para cumprir os fins que deveria. Vemos que na década de
1990, foi denunciado que a justiça civil era discriminatória com relação a
determinados grupos desfavorecidos e que havia uma série de causas que não
entraram no sistema de justiça, desde a doutrina processual, o processo civil
chileno tem sido criticado por sua excessiva escritura, formalismo e
morosidade.

Se vê a provisão de justiça civil acessível é uma obrigação dos Estados de


acordo com o Direito Internacional dos Direitos Humanos e, ao mesmo tempo,
um requisito central para o fortalecimento do Estado de Direito, sendo que tais
argumentos justificariam uma reforma profunda que melhore seus padrões de
operação ao invés de sua substituição por outras entidades alternativas,
públicas ou privadas.

Há uma percepção da crise da justiça, depois, a respeito dos tribunais civis


pertencentes à jurisdição do Tribunal de Justiça de Santiago. Em segundo
lugar, são apresentados os resultados de um estudo empírico e observacional,
onde se buscou determinar quem são os litigantes e para que servem os
tribunais cíveis daquele território. Por fim, a resposta à questão de saber se de
fato nossa justiça civil está em crise e em que aspectos isso ocorre,para a
seguir apresentar alguns fundamentos de porque me parece essencial
reorientar a justiça civil chilena para que cumpra funções diferentes das
atuais.O sistema de justiça passa por desafios, sendo apontado três principais,
há um questionamento de como manter o serviço; o volume acumulado; como
manter o serviço policial; como enfrentar assuntos novos e antigos que e
acumulam.
Há toda uma modificação para o trabalho via remota, uma revolução do
sistema de informática judicial, sendo que há a falta da audiência cara a cara,
os fatos concretos.

Se vê uma sobrecarga dos tribunais, sendo que saber o que fazer frente à
carga acumulada é o desafio mais importante.

Há nisso tudo, a necessidade do intercâmbio de informações, repensar o


acesso à justiça.

Em seguida acompanhamos a palestra do Prof. Rogélio Barba Alvarez, o qual


inicia a fala falando sobre o endurecimento do sistema penal, o que contribui
para alguns crimes diminuirem e outros aumentarem na pandemia.

Outro ponto é o efeito dominó na economia, havendo crise inclusive no sistema


policial, havendo policiais com grande número de trabalho., um sistema penal
endurecido.

O que nota-se é que foram criadas penas, endurecidas outras, isso tudo no
México.

Verifica-se que inclusive houve suspensão das garantias que protegem e


salvaguardam os direitos humanos. O governo chegou a declarar estado de
sítio, o que aumenta a rigidez nos fins de semana.

Importante ver o pânico que isso causa. As autoridades tem agido de forma
totalmente errônea. O que se vê é que embora tenha aumentado alguns
delitos, diminuiu-se outros.

Nota-se que houve o aumento da violência familiar devido a muita gente em


casa, aumento da violência exponencialmente.

O que se vê é a falta de opção de busca de segurança para crianças, mulheres


e jovens, isso tudo gera a chamada “sifra negra”, a violência em que não há
denúncia por ser membro da família.

Outro ponto comentado é o aumento do roubo de identidade, como por


exemplo aqueles cometidos pelos cyberdelinquentes, onde criminosos
aproveitam a pandemia para atacar dados tanto de pessoas como de
empresas.

Na época da pandemia verifica-se pobreza, violência todos acentuados,


havendo inclusive delitos de ódio.

Os dados são alarmantes, como se vê roubo do quadro de Van Gogh,


homicídios no México disparando com aumento de 30%, desaparecimento de 5
pessoas por dia.

Fica o questionamento, como fazer para combater a pandemia?


O que se vê é falta de políticas públicas, embora a sociedade se mostre uma
sociedade punitiva, buscando aumentar a penalidade, mas não há algo que de
fato haja nas políticas públicas.

Para se resolver os conflitos seria necessário repensar um sistema penal mais


benevolente, verificando-se um caminho inverso, onde por exemplo em alguns
lugares o governo implantou tolerância zero, se o jovem não usar a máscara,
esta permitido o uso da força.

Contudo, o recrudescimento da força não resolve nada, aumentar o Código


penal não irá resolver.

Você também pode gostar