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Nome: __________________________________________________________________________Data:___/___/___
Professor: Felipe 2o Ano do Ensino Médio Turma: _____
Folha de Química
Estudo da Eletrosfera
Número quântico principal (n): indica o nível de energia do elétron, ou seja, quanto maior o valor de n, maior
será a energia do elétron. Simultaneamente, ele indica um afastamento do elétron em relação ao núcleo.
Pelo exposto, concluímos que se o número quântico principal (n) de um dado elétron é 2, ele está na camada
L; se n for 3 o elétron, está na camada M, e assim por diante.
As camadas eletrônicas são constituídas por subníveis (s: sharp; p: principal, d: difuse; f: fundamental),
que, por sua vez, são indicados através do número quântico secundário (l).
Os subníveis também apresentam uma população máxima de elétrons.
Número quântico secundário ou azimutal (l): representa a forma do orbital, ou seja, indica o subnível de
energia do elétron, que até o momento varia apenas de zero a 3
Orbital é a região do espaço ao redor do núcleo atômico onde é maior a probabilidade de se encontrar
determinado elétron.
• Representação gráfica do orbital:
Logo, podemos dizer que, se para um dado elétron l é igual a 0, o referido elétron está no subnível s; se l for
3 o elétron está no subnível f.
Os subníveis são formados por regiões denominadas orbitais. Em cada orbital “cabem” no máximo 2
elétrons. O provável orbital de um elétron é indicado através do número quântico magnético (m ou ml).
Número quântico magnético (m ou ml): indica a orientação dos orbitais no espaço. Dessa forma, para cada
orbital temos um determinado valor do número quântico magnético. Esses valores podem variar de – l a + l.
Então, temos:
Nos orbitais, os elétrons apresentam movimento de rotação denominado spin. O sentido da rotação é dado
pelo número quântico magnético spin (s ou ms).
Número quântico spin (s ou ms): Indica o sentido da rotação do elétron. Cada elétron comporta-se como
um pequeno ímã, pois eles podem girar num mesmo sentido ou em sentidos opostos e, desse modo, criar
campos magnéticos que podem se repelir ou se atrair. Essa rotação é chamada de spin, que em inglês significa
“girar”. Se tivermos dois elétrons girando em sentidos contrários (spins opostos), teremos uma atração entre
eles. Mas, se estiverem girando para o mesmo lado (spins iguais), eles irão se repelir.
Assim, em função dos dois sentidos de rotação para o elétron, são conhecidos dois valores para o spin:
OBS: Em decorrência desse fato, podemos explicar o comportamento magnético de elementos e substâncias.
Princípio de Exclusão de Pauli: em um mesmo orbital, os elétrons devem ter spins contrários.
Regra de Hund ou Regra da máxima multiplicidade: o preenchimento dos orbitais de um mesmo subnível
deve ser feito de modo que tenhamos o maior número possível de elétrons isolados, ou seja,
desemparelhados.
Configuração eletrônica
Linus Carl Pauling, para configurar os elétrons nas eletrosferas dos átomos, apresentou um diagrama no qual
os subníveis são colocados em ordem crescente de energia.
O diagrama deve ser seguido no sentido das setas e de cima para baixo.
Assim, a ordem crescente de energia nos subnívies é:
Como num átomo o número de prótons (Z) é igual ao número de elétrons, conhecendo o número atômico
poderemos fazer a distribuição dos elétrons nos subníveis.
Vejamos alguns exemplos:
Distribuição por subníveis, por níveis e por orbitais:
Camada de valência: corresponde à camada mais externa do átomo, ou seja, sua última camada (maior valor
de n).