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Características:
Geometrização e visualização da linguagem;
Uso de materiais gráficos e visuais e transmitir a realidade das
grandes cidades, com seus anúncio propagandísticos, outdoors e
néon.
Desdobramentos:
Neoconcretismo, no Rio de Janeiro;
Poema-processo;
Poesia-práxis.
Olho por Olho- Augusto campos
Décio Pignatari-
Concretismo
Concretismo
Poema- Processo
Uma outra variante do concretismo
foi uma radicalização ainda maior--
o poema- processo-, criação de
Wlademir Dias Pino e Álvares de
Sá, utilizando sobretudo signos
visuais e dispensando o uso da
palavra.
CARACTERÍSTICAS
Linguagem não verbal
Espírito revolucionário e inovador
Poema experimental e visual
Uso de símbolos visuais
Poema- Processo
Poesia- Práxis
Em 1962, Mário Charmie lidera em grupo dissidente,
contra o radicalismo dos “mais concretos” e instaura a
poesia – práxis.
Poesia dinâmica, transformada pela interferência ou
manipulação do leitor, ou seja, por sua prática (práxis)
periodicidade e repetição das palavras, cujo sentido e
dicção mudam, conforme sua posição no texto
Em sua obra Lavra-lavra faz uma espécie de manifesto:
“as palavras não são corpos inertes, imobilizados a
partir de quem as profere e as usa...”
CARACTERÍSTICAS
Produção de múltiplas interpretações
Rejeição ao formalismo e academicismo
concretista
Maior valorização do conteúdo em detrimento da
forma
Poesia Visual e Social
AGIOTAGEM - CHARMIE
Um
Dois
Três
o juro: o prazo
o pôr / o cento / o mês / o ágio
p o r c e n t á g i o.
dez
cem
mil
o lucro: o dízimo
o ágio / a mora / a monta em péssimo
e m p r é s t i m o.
muito
nada
tudo
a quebra: a sobra
a monta / o pé / o cento / a quota
hajanota
agiota.
Poesia-social: A poética da
resistência
Seu principal mentor é o maranhense
Ferreira Gullar,que,em 1964, rompe com a
poesia Concreta e retoma o verso
discursivo e temas de interesse social
(guerra fria, corrida atômica,
neocapitalismo, terceiro mundismo),
buscando maior comunicação com o leitor
e servir como testemunha de uma época.
Poesia- social
Poesia marginal
Poesia de produção alternativa, divulgada à margem da
editoração oficial, porém ocupando seu espaço na literatura
poesia das ruas, do corpo a corpo dos poetas nas filas dos
cinemas, dos teatros e outras; nos bares, nas praças, nos
institutos culturais, nas escolas, nas editoras, e até na sala
de aula de alguns professores liberais.
Os poetas alternativos levaram a poesia para as ruas,
democratizaram a arte, declamaram bem alto... Cartões,
camisas, o papel, a brochura, o xérox, o espaço, vozes
ecoando nas praças, nos palcos, nas telas dos cinemas, nos
pátios, nos bares, nas calçadas.
Poesia marginal
Principais autores:
Antônio Carlos Ferreira de Brito, conhecido como
Cacaso (1944-1987)
“Chacal” é o pseudônimo de Ricardo de Carvalho
Duarte, que junto à Cacaso destacou-se como poeta
marginal na geração mimeógrafo.
Paulo Leminski Filho (1944-1989)
Receita (Nicolas Behr)
Ingredientes:
2 conflitos de gerações
4 esperanças perdidas
3 litros de sangue fervido
5 sonhos eróticos
2 canções dos beatles
Modo de preparar
dissolva os sonhos eróticos
nos dois litros de sangue fervido
e deixe gelar seu coração
leve a mistura ao fogo
adicionando dois conflitos de gerações
às esperanças perdidas
corte tudo em pedacinhos
e repita com as canções dos beatles
o mesmo processo usado com os sonhos
eróticos mas desta vez deixe ferver um
pouco mais e mexa até dissolver
parte do sangue pode ser substituído
por suco de groselha
mas os resultados não serão os mesmos
sirva o poema simples ou com ilusões.
Da poesia marginal aos nossos dias
Um novo perfil de poeta começou a surgir, deixando de ser
um produtor cultural solitário;
O número de poetas é imenso;
Tendências variadas: desde as influências modernistas de
22 ao Concretismo, ainda vivo e atuante;
1970-1980 - Características: experimentalismo, recuperação
da oralidade, preocupação ideológica, irreverência e
formalismo;
1990 até o momento atual - Segundo o crítico Manuel da
Costa Pinto há uma preocupação teórica e metalinguística,
o rigor construtivo e a precisão léxica.
Entre os poetas da atualidade que
se destacam
Carlito Azevedo, Nelson Ascher, Age de Carvalho,
Arnaldo Antunes, Glauco Mattoso, Fernando
Paixão, Frederico Barbosa, Antônio Risério,
Fabrício Carpinejar.
PROSA
A Prosa
Tendência a abandonar a abordagem realista;
Ruptura da narrativa linear e totalizante e com a
construção de uma narração desordenada,
fragmentária, sem um foco narrativo claramente
definido;
Crônica: difundida em jornais e revistas semanais,
revelando ou confirmando autores como Luis
Fernando Veríssimo, Jô Soares, Marcos Rey, etc.
Romance: desdobra-se em diferentes linhas, como o
romance policial, o psicológico, o histórico e o
memorialista.
Prosa entre 1956, 1980 e dias
atuais
Lygia Fagundes Telles – O jardim selvagem, Antes do
baile verde, entre outros.
Dalton Trevisan – A morte na praça, O vampiro de
Curtiba, etc.
Fernando Sabino – Encontro Marcado
Moacyr Scliar- A balada do falso Messias
José Cândido de Carvalho – O coronel e o lobisomem
Luís Fernando Veríssimo
O teatro brasileiro nos séculos XX-
XXI
Devido à falta de autores e bons textos nacionais, os
palcos brasileiros limitavam-se a encenar comédias de
costumes, chanchadas e textos estrangeiros,
alimentando a simpatia fácil de uma plateia reduzida;
1943 – inicia-se a renovação do teatro brasileiro, com a
peça Vestido de noiva e na presença de um diretor que
fazia do espetáculo um trabalho de equipe;
A partir de então, começam a surgir inúmeros grupos e
autores que deram novo impulso ao teatro brasileiro
contemporâneo;
O teatro brasileiro nos séculos XX-
XXI
1948 – O industrial italiano Franco Zampari funda o
Teatro Brasileiro de Comédia;
1953 - Foi criado o Teatro de Arena;
1960 – Atuavam no país diversos grupos teatrais de
caráter contestador;
Após a promulgação do AI-5, o país passou a viver uma
fase artística difícil;
Entre os autores do moderno teatro brasileiro: Nelson
Rodrigues, Gianfrancesco Guarnieri, Dias Gomes,
Ariano Suassuna, etc.
Entre os centros de formação de novos atores,
destacam-se atualmente o Centro de Pesquisas Teatrais
e o Teatro Oficina.
Nelson Rodrigues
Maior dramaturgo
brasileiro;
Obras
Renovou a dramaturgia
brasileira: jogou com planos A mulher sem pecado;
dramáticos, instaurou a Vestido de noiva;
simultaneidade de tempo e Anjo negro;
ação, utilizou técnicas Valsa n° 6;
variadas de corte e ritmo,
próprias da linguagem Viúva, porém honesta;
cinematográfica; Os sete gatinhos;
Temas: incestos, suicídios, Bonitinha, mas ordinária;
adultérios, loucura. A falecida;
Etc.