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De acordo com o Princípio de Le Chatelier, a diminuição da 3. A reação ocorrida é traduzida pela equação:
Ks(FeS) = 6,3 * 10- 18, a 25 ºC Para atingir um novo estado de equilíbrio, mantendo cons-
[H2S] = 0,10 mol dm- 3 tante a temperatura, o sistema evolui no sentido em que o
cm(Fe2 +) = 4,47 g dm- 3 quociente da reação iguala a constante de equilíbrio, e por-
M(Fe) = 55,85 g mol- 1 tanto o quociente da reação tem de aumentar, ocorrendo
• Cálculo da concentração do ião Fe2 +(aq) um deslocamento do equilíbrio no sentido direto.
n m
Como [Fe2 +] = e n = , temos: De acordo com o Princípio de Le Chatelier, o aumento da
V M
m 4,47 g concentração de A favorece a reação direta, o que está de
[Fe ] =
2+
= = 8,00 * 10- 2 mol dm- 3
M V 1 dm -3 * 55,85 g dm-3 acordo com a conclusão anterior.
• Cálculo da concentração do ião S2-(aq) numa solução
saturada de sulfureto de ferro(II) GRUPO IV
Ks = [Fe2+] * [S2- ] § 6,3 * 10- 18 = 8,00 * 10- 2 * [S2- ] § 1. (B).
6,3 * 10 -8
§ [S2- ] = § [S2- ] = 7,88 * 10- 17 mol dm- 3 O esquema que pode representar o circuito montado é o
8,00 * 10 -2 representado em (B), uma vez que (para medir a intensi-
• Cálculo da concentração hidrogeniónica em equilíbrio
dade da corrente que percorre o circuito) o amperímetro
com o ião sulfureto com esta concentração, numa solução
terá de ser ligado em série enquanto (para medir a dife-
de ácido sulfídrico
rença de potencial entre os terminais da resistência de
3 S2 - 4 * 3 H3O + 4 2
Ka = § aquecimento) o voltímetro terá de ser ligado em paralelo.
3 H2S 4
7,88 * 10 -17 * 3 H30 + 4 2 2.
§ 6,8 * 10- 23 = §
0,10 2.1. A diferença de potencial ou a intensidade da corrente
§ [H3O+] = 2,9 * 10- 4 mol dm- 3 elétrica.
Ocorrerá precipitação de FeS para concentrações hidroge- Para calcularem a potência dissipada pela resistência de
niónicas inferiores a 2,9 * 10- 4 mol dm- 3. aquecimento, os alunos tiveram de recorrer à lei de Joule,
4. (D). P = I U, pelo que tiveram de medir a diferença de potencial,
Como o átomo de enxofre, S, situado no grupo 16 da U, entre os terminais da resistência e a intensidade da cor-
Tabela Periódica, tem 6 eletrões de valência e cada átomo rente elétrica, I, que percorre o circuito.
de hidrogénio tem um eletrão, em H2S existem, num total, 2.2.
8 eletrões de valência. P = 1,58 W; m = 1,00 kg
O átomo de enxofre estabelece duas ligações covalentes Para determinar o valor da capacidade térmica mássica
simples com cada um dos átomos de hidrogénio, nas quais recorre-se à expressão: E = m c DT
intervêm 4 eletrões ligantes. Os restantes 4 eletrões de sendo E a energia fornecida pela resistência de aqueci-
valência são não ligantes, o que está de acordo com a mento ao bloco de cobre durante um dado intervalo de
opção (D). tempo, Dt, e DT a variação de temperatura experimentada
durante este intervalo de tempo.
GRUPO III Como E = P Dt, pode escrever-se:
P Dt
1. (D). P Dt = m c DT § c = (1)
m DT
De acordo com o gráfico da figura 1, a concentração de A Os valores de Dt e de DT obtêm-se recorrendo ao gráfico da
diminui 1,00 - 0,49 = 0,51 mol dm- 3 e a concentração de B temperatura em função do tempo. O intervalo de tempo a
diminui 1,00 - 0,23 = 0,77 mol dm- 3.
considerar terá obrigatoriamente que corresponder à varia-
A proporção em que reagem entre si as espécies A e B é
ção linear do gráfico (a partir de t = 30 s).
0,51 (A) para 0,77 (B).
Assim, por exemplo, tem-se para Dt = 140 - 40 = 100 s,
Como 0,51 / 0,77 = 0,66, esta proporção é aproximada-
Dq = 17,90 - 17,52 = 0,38 ºC.
mente de 2 mol de A para 3 mol de B, o que está de acordo
Dq = DT ± DT = 0,38 K
com a opção (D).
Substituindo em (1)
2. (C). 1,58 * 100
c= = 4,16 * 102 J kg- 1 ºC- 1
De acordo com o gráfico, verifica-se que só a partir de t3 as 1,00 * 0,38
concentrações das espécies químicas A, B e C permanecem A capacidade térmica mássica do cobre é igual a
318 constantes no decurso do tempo. 4,16 * 102 J kg- 1 ºC- 1.
2.
2.1. O declive da reta representada traduz a intensidade da
3. Dado que a potência dissipada é a mesma (a mesma
resultante das forças que atuam sobre o carrinho.
resistência), para o mesmo intervalo de tempo de aqueci-
A soma dos trabalhos realizados pelas forças aplicadas ao
mento a energia fornecida a cada um dos blocos, de mas-
carrinho é igual ao trabalho realizado pela resultante das
sas aproximadamente iguais, é a mesma.
forças que sobre ele atuam.
Nestas condições, e de acordo com o gráfico (figura 4 do
Da análise do gráfico, como o trabalho é positivo, conclui-
enunciado), a variação de temperatura do bloco de alumí-
-se que a resultante das forças tem o sentido do movi-
nio é menor do que a variação de temperatura do bloco de
mento e o valor do trabalho realizado é:
cobre e como a capacidade térmica mássica é inversa-
E WF»R = FR d cos 0º § WF»R = FR d
mente proporcional à variação de temperatura, c = , Desta expressão conclui-se que o declive da reta represen-
m DT
conclui-se que o alumínio é o metal que apresenta maior tada no gráfico da figura 5 do enunciado é igual à intensi-
valor de capacidade térmica mássica. dade da resultante das forças que atuam sobre o carrinho,
durante a descida da rampa.
GRUPO V 2.2. Dado que o carrinho se desloca com velocidade cons-
tante, a energia cinética é constante e consequentemente
1. Como o carrinho descreve uma trajetória circular com
a sua variação é nula, DEc = 0.
velocidade de módulo constante está animado de movi-
Ao subir a rampa a energia potencial gravítica do sistema
mento circular uniforme.
carrinho + Terra aumenta, ou seja, a variação de energia
1.1. O vetor velocidade do carrinho tem, em cada instante,
potencial gravítica é positiva, DEp > 0.
direção tangente à trajetória e sentido do movimento e o
Como a variação de energia mecânica é igual à soma das
vetor aceleração tem, em cada instante, direção perpendi-
variações da energia cinética e da energia potencial graví-
cular à trajetória (radial) e sentido para o centro da trajetó-
tica, DEm = DEc + DEp, do acima exposto, conclui-se que não
ria (centrípeto).
há conservação de energia mecânica, uma vez que DEm > 0
1.2.
e não nula.
n = 5 voltas; Dt = 47,6 s; D = 50,0 cm = 0,500 m
Para determinar o módulo da aceleração do carrinho, a, 3. (D).
recorre-se à expressão: Da análise do gráfico verifica-se que não está representada
v2 uma função sinusoidal, logo as hipóteses (A) e (C) são eli-
a = (1)
r minadas, pois um som puro é um harmónico descrito por
2p r
onde v = uma função sinusoidal. A intensidade do som está relacio-
T
nada essencialmente com a amplitude, pelo que a opção
Para calcular v tem de se determinar previamente o
(B) não está correta. De facto o espetro traduz um som
período, T, do movimento do carrinho, ou seja, o intervalo
complexo, resultante da sobreposição de vários harmóni-
de tempo para completar uma volta:
cos, sendo correta a opção (D).
Dt 47,6
T= ± T= § T = 9,52 s
n 5,0 0,500
e o raio da trajetória, r = = 0,250 m GRUPO VI
2
2p * 0,250 1.
v= = 1,65 * 10- 1 m s- 1 1.1.
9,52
Substituindo na expressão (1) aar = 24,0 º
(1,65 * 10 -1)2 avidro = 16,0 º
a= = 1,09 * 10- 1 m s- 2
0,250 nar = 1,00
A aceleração do carrinho é de 1,09 * 10- 1 m s- 2. c = 3,00 * 108 m s- 1
1.3. (A). vvidro = ?
Como o período do movimento e o raio da trajetória são Para determinar a velocidade de propagação do feixe de
constantes, o módulo da aceleração não se altera com o luz no vidro tem de se calcular o índice de refração do
aumento da massa, pois só depende destas grandezas: vidro, pois:
c
nvidro =
2
2p
a = a b * r, pelo que as opções (C) e (D) são eliminadas. vvidro
T
De acordo com a 2.ª lei de Newton, a intensidade da resul- O índice de refração do vidro, nvidro, determina-se recor-
tante das forças que atuam sobre o sistema, FR = m a, é rendo à Lei de Snell-Descartes para a refração:
diretamente proporcional à sua massa, logo a opção (B) é nar sin aar = nvidro sin avidro ±
CPEN-FQ11 © Porto Editora
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4.
OU equivalente
Elementos de resposta:
A) Esquema de circuito sem aparelhos de medida.
B) Colocação correta dos três amperímetros e dos dois voltímetros
5.1 𝐼 = (360 ± 5) × 10−3 A OU 𝐼 = (0,360 ± 0,005) A.
5.2 360 mC OU 0,360 C.
5.3 Elementos de resposta:
A) Determinação de 𝑈: 36 V.
B) Energia por unidade de carga: 36 J.
5.4 a) Elementos de resposta:
A) Para a mesma diferença de potencial, a corrente e a resistência são inversamente
proporcionais. Como a resistência passou a metade, a corrente passou para o dobro,
ou seja, 720 mA.
B) Como o alcance do aparelho é 500 mA, não seria possível medir 720 mA.
b) (B)