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Quando você força os outros a agir, é você que está no controle. É sempre
melhor fazer o seu adversário vir até você, abandonando seus próprios planos
no processo. Seduza-o com a possibilidade de ganhos fabulosos - depois
ataque, é você quem dá as cartas.
Na esfera do poder, você deve se perguntar, de que adianta correr daqui para
ali, tentando solucionar problemas e derrotar Inimigos, se nunca me sinto no
controle? Por que tenho sempre de reagir aos acontecimentos em vez de
direcioná-los? A resposta é simples: A sua idéia de poder está errada. Você
confunde atitudes agressivas com atitudes eficazes. E, quase sempre, o que
funciona melhor é ficar parado, manter a calma, e deixar que os outros se
frustrem com as armadilhas que você coloca para eles, jogando para
conquistar o poder a longo prazo e não para alcançar uma vitória rápida.
Quando você faz as pessoas virem até você, às vezes é melhor deixar que elas
saibam que você está forçando. Você troca a dissimulação pela manipulação
declarada. As ramificações psicológicas são profundas: a pessoa que faz os
outros irem até ela parece poderosa, e exige respeito.
Embora em geral seja mais sensato fazer os outros se exaurirem correndo atrás
de você, há casos inversos em que atacar repentina e agressivamente o
inimigo o desmoraliza tanto que suas energias se esvaem. Em vez de fazer os
outros virem até você, você vai até eles, insiste, toma a liderança. O ataque
rápido pode ser uma arma assustadora, pois força a outra pessoa a reagir sem
tempo para pensar ou planejar. Sem tempo para pensar, as pessoas cometem
erros de julgamento, e se colocam na defensiva. Esta tática é o oposto de
esperar e colocar a isca, mas tem a mesma função: você