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Apostila Técnicas de Comunicação e Treinamento
Apostila Técnicas de Comunicação e Treinamento
COMUNICAÇÃO
GERENCIAL
Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Elaboração
Geovani Teodóro de Carvalho
Unidade Operacional
APRESENTAÇÃO................................................................................................................................... 4
1 - COMUNICAÇÃO ............................................................................................................................ 5
2 - LÍNGUA ............................................................................................................................................ 6
APRESENTAÇÃO
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e laboratórios do
SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais didáticos, tomem sentido e se
concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçarem a sua curiosidade,
responder às suas demandas de informações e construir links entre os diversos conhecimentos,
tão importantes para sua formação continuada!
1 - C OMU N I C A Ç Ã O
Os seres humanos dependem uns dos outros. Ninguém consegue viver solitária e
isoladamente. Seja nos momentos de lazer, no setor de trabalho, nas reuniões sociais e
religiosas, há sempre alguém dependendo de outra pessoa para tornar possível a interação
pessoal e, por conseguinte, a convivência humana.
Assim, podemos inferir que a comunicação é uma característica do ser humano. É ela
que torna possível o entendimento e, por conseguinte, a busca de soluções para todos os
problemas, seja de relacionamento profissional, amoroso, ou de outra natureza qualquer.
Atividades:
2 - L ÍN GU A
Há vários códigos através dos quais a comunicação se realiza. E o principal código
para a comunicação entre os povos é a Língua, por ser o seu uso comunicativo de caráter
universal e generalizado.
Para entendermos melhor o conceito de Língua, vamos pensar um pouco nas duas
faces que constituem o signo Iingüístico. Quando pronunciamos uma determinada palavra,
observamos uma realidade sonora; se a olhamos, temos uma percepção visual. Se associarmos
uma palavra ao que ela representa, temos, então, o conceito, ou seja, o que ela significa.
Vale observar, ainda, que o signo lingüístico é convencional, arbitrário, não havendo
nenhuma relação entre a imagem acústica ou visual (significante) e o conceito (significado).
Atividades:
1
Onomapéia: Palavra que pretende imitar o som da coisa significada.
3 - LI N G U A G E M E L Í N G U A
Ha vários tipos de linguagem, através dos quais podemos expressar nossas idéias. E
toda vez que exprimimos nossos sentimentos e pensamentos por meio de palavras só o
fazemos porque empregamos um sistema de sinais específicos para esse fim. E é justamente
esse sistema de sinais empregado no processo de emissão, transmissão e recepção de idéias
que chamamos linguagem.
A comunicação, na linguagem escrita, por sua vez, não dispõe desses recursos da
oralidade. Não há a proximidade entre o emissor e o receptor, por isso a linguagem tem que
ser cuidada para assegurar a inteligibilidade. Um texto escrito deve, pois, obedecer a
determinadas regras de correção lingüística, como concordância, regência, pontuação,
paralelismo sintático e semântico para evitar ambigüidades e imperfeições. Se o autor de um
texto escrito não tiver todos esses cuidados, certamente não garantirá a coerência e a coesão
textual e, por conseguinte, não conseguirá comunicar-se.
Atividades:
5 - ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
Na realização do processo comunicativo, fazem-se presentes alguns elementos que,
juntos, são responsáveis pela emissão, transmissão e recepção de informações entre as
pessoas.
Dois desses elementos são os sujeitos do processo de comunicação. Um é o
responsável pela emissão, codificação e envio das informações. O outro é o responsável pelo
recebimento e decodificação das informações, segundo as intenções do codificador. Ao
primeiro, dá-se o nome de emissor, remetente ou destinador. Ao segundo, chamamos de
destinatário ou receptor.
O que o autor codifica recebe o nome de mensagem que nada mais é que a(s)
informação (ões) transmitida(s).
Para codificar a mensagem, o emissor parte de um tema, de um assunto sobre o qual
consiste a comunicação. Esse é outro elemento aqui nomeado de contexto ou de referente.
Para produzir a mensagem, partindo de um contexto, o emissor precisa de um sinal ou
de um conjunto de sinais que seja familiar ao receptor para comunicar-se e ser entendido.
Esse conjunto de sinais é o que chamamos de código.
Além desses, há também aquele elemento responsável por conduzir a comunicação.
Esse elemento recebe o nome de canal ou contato.
Exemplificando, poderíamos imaginar dois presidentes de clubes de futebol nego-
ciando um jogador pelo telefone:
- Bom dia, meu prezado!
- Bom dia!
- Estou ligando porque estou interessado em adquirir o passe do seu atacante.
- Pois bem. Você está disposto a cobrir a oferta da qual você tem conhecimento?
- Sim. Só preciso que você parcele uma parte do valor.
- Quanto a isso, a gente pode conversar.
- Então espero que você e dê a preferência nessa transação.
- Está bem. Compareça aqui amanhã que a gente fecha o negócio.
- Tudo bem! Pode aguardar!
- Até amanhã, então?
- Até. Um abraço.
Nessa conversa, temos os presidentes dos clubes se alternando nos papéis de emissor e
receptor, ora um envia, ora outro recebe a mensagem e vice-versa. O assunto ou o contexto é
o futebol, a negociação de um atleta. A mensagem consiste em cumprimento, interesse de um
pelo atleta, pedido de preferência na negociação, disposição em cobrir a oferta, a indagação
do outro sobre a disposição de cobrir a oferta, o compromisso sobre a preferência na
transação, na transação, a convocação para comparecer amanhã, despedida de ambos.
6 - LEITURA
A leitura é uma espécie de ligação entre o homem e o conhecimento estruturado,
através da História. E o entendimento da leitura que fazemos depende da capacidade que
temos em atribuir sentido àquilo que lemos.
Antes de ler um texto, precisamos ter claro o(s) objetivo(s) da leitura. Se a leitura tem
uma finalidade recreativa, prazerosa, deve ser feita livremente, segundo os desejos e as
condições do leitor, de modo que este se relacione com o texto de maneira específica, num
momento bem seu e individualizado. Se a leitura visa à busca de informações, aquisição de
conhecimentos já adquiridos, precisa ser orientada, organizada e acompanhada de questões
relativas às informações que se deseja obter do texto lido. Tendo a leitura a finalidade de
estudar e de explorar um texto em seus principais aspectos, é preciso analisá-lo, questioná-lo,
criticá-lo e posicionar-se diante dele. Nesse caso, a técnica do resumo é fundamental ao
entendimento.
Para os dois últimos casos, leitura como busca de informações e leitura como estudo
de texto é muito importante ler fazendo uma síntese esquemática das idéias principais do
texto. Assim, numa primeira leitura, o leitor toma contato com o texto, tendo dele uma visão
geral. Numa segunda leitura, ele deve destacar os pontos ou as idéias mais importantes.
Depois, deve escrever títulos e subtítulos, utilizando algarismos, letras ou sinais. Por fim, para
cada titulo e subtítulo, deve escrever frases curtas, palavras e/ou expressões que sintetizam o
tópico em questão. Seguidos esses passos, o leitor terá condições de perceber as relações que
existem entre as idéias principais e secundárias do texto e terá também condições de observar
e de compreender as progressões das idéias nele desenvolvidas.
Atividades:
1. Leia o texto "Nova ortografia da língua portuguesa entra em vigor em 2009" a seguir.
2. Releia o texto, destacando as idéias principais.
3. Escreva títulos e subtítulos que sintetizem as idéias principais.
01/07/2008 - 18h08
DEH OLIVEIRA
colaboração para a Folha Online
Passados 18 anos de sua elaboração, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa promete finalmente sair do papel. Ou
melhor: entrar de vez no papel. O Brasil será o primeiro país entre os que integram a CPLP (Comunidade de Países de
Língua Portuguesa) a adotar oficialmente a nova grafia, já a partir do ano que vem.
As regras ortográficas que constam no acordo serão obrigatórias inicialmente em documentos dos governos. Nas
escolas, o prazo será maior, devido ao cronograma de compras de livros didáticos pelo Ministério da Educação.
As mudanças mais significativas alteram a acentuação de algumas palavras, extingue o uso do trema e sistematiza a
utilização do hífen. No Brasil, as alterações atingem aproximadamente 0,5% das palavras. Nos demais países, que
adotam a ortografia de Portugal, o percentual é de 1,6%.
Entre os países da CPLP, já ratificaram o acordo Brasil, Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Ainda não
definiram quando irão ratificar o documento Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste.
No Brasil, o acordo -- firmado em 1990 - foi aprovado pelo Congresso em 1995. Agora, a implementação definitiva
depende apenas de um decreto do presidente Lula, ainda sem data para ocorrer.
Mesmo assim, o MEC (Ministério da Educação) já iniciou o processo de adoção da nova ortografia. Entre 2010 e 2012 é
o período de transição estipulado pela pasta para a nova ortografia passar a ser obrigatória nos livros didáticos para
todas as séries.
Novas regras
O acordo incorpora tanto características da ortografia utilizada por Portugal quanto à brasileira. O trema, que já foi
suprimido na escrita dos portugueses, desaparece de vez também no Brasil. Palavras como "lingüiça" e "tranqüilo"
passarão a ser grafadas sem o sinal gráfico sobre a letra "u". A exceção são nomes estrangeiros e seus derivados,
como "Müller" e "Hübner".
Seguindo o exemplo de Portugal, paroxítonas com ditongos abertos "ei" e "oi" --como "idéia", "heróico" e
"assembléia"-- deixam de levar o acento agudo. O mesmo ocorre com o "i" e o "u" precedidos de ditongos abertos,
como em "feiúra". Também deixa de existir o acento circunflexo em paroxítonas com duplos "e" ou "o", em formas
verbais como "vôo", "dêem" e "vêem".
Os portugueses não tiveram mudanças na forma como acentuam as palavras, mas na forma escrevem algumas delas.
As chamadas consoantes mudas, que não são pronunciadas na fala, serão abolidas da escrita. É o exemplo de palavras
como "objecto" e "adopção", nas quais as letras "c" e "p" não são pronunciadas.
Com o acordo, o alfabeto passa a ter 26 letras, com a inclusão de "k", "y" e "w". A utilização dessas letras permanece
restrita a palavras de origem estrangeira e seus derivados, como "kafka" e "kafkiano".
Dupla grafia
A unificação na ortografia não será total. Como privilegiou mais critérios fonéticos (pronúncia) em lugar de
etimológicos (origem), para algumas palavras será permitida a dupla grafia.
Isso ocorre em algumas palavras proparoxítonas e, predominantemente, em paroxítonas cuja entonação entre
brasileiros e portugueses é diferente, com inflexão mais aberta ou fechada. Enquanto no Brasil as palavras são
acentuadas com o acento circunflexo, em Portugal utiliza-se o acento agudo. Ambas as grafias serão aceitas, como em
"fenômeno" ou "fenómeno", "tênis" e "ténis".
A regra valerá ainda para algumas oxítonas. Palavras como "caratê" e "crochê" também poderão ser escritas "caraté" e
"croché".
Hífen
As regras de utilização do hífen também ganharam nova sistematização. O objetivo das mudanças é simplificar a
utilização do sinal gráfico, cujas regras estão entre as mais complexas da norma ortográfica.
O sinal será abolido em palavras compostas em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento também
começa com outra vogal, como em aeroespacial (aero + espacial) e extraescolar (extra + escolar).
Já quando o primeiro elemento finalizar com uma vogal igual à do segundo elemento, o hífen deverá ser utilizado,
como nas palavras "micro-ondas" e "anti-inflamatório".
Essa regra acaba modificando a grafia dessas palavras no Brasil, onde essas palavras eram escritas unidas, pois a
regra de utilização do hífen era determinada pelo prefixo.
A partir da reforma, nos casos em que a primeira palavra terminar em vogal e a segunda começar por "r" ou "s", essas
letras deverão ser duplicadas, como na conjunção "anti" + "semita": "antissemita".
A exceção é quando o primeiro elemento terminar em "r" e o segundo elemento começar com a mesma letra. Nesse
caso, a palavra deverá ser grafada com hífen, como em "hiper-requintado" e "inter-racial".
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u415676.s
html - Acessado dia 15/07/2009 - 16:10 h
7 - ESCRITA
É comum ouvirmos dizer que ler muito é condição indispensável para o desen-
volvimento da escrita. Sem dúvida, a leitura ajuda demais, contudo ler só não basta. Há
muitos leitores dorminhocos por aí, e esses jamais poderão sentir o reflexo do que lêem em
sua produção escrita.
Atividade:
1. A partir das idéias, títulos e subtítulos destacados no item 7, desenvolva um texto que
retrate o conteúdo das novas regras ortográficas.
Antes de escrevermos qualquer coisa é preciso ter domínio do assunto, clareza dos objetivos e um
razoável bom senso para não sobrecarregarmos os nossos textos com exageros de informações e com
preciosismos desnecessários.
Uma técnica boa que possibilita verificar os conhecimentos que temos sobre algum assunto é fazer
um esquema das idéias principais a serem desenvolvidas no texto.
Um esquema bem planejado praticamente já nos mostra toda a estrutura do texto a ser elaborado. É
o processo inverso do que fazemos para o estudo de um texto. Nesse caso, tiramos do texto as idéias
principais para percebermos o conjunto de relações de sentido ali existentes. No caso do esquema para fins
de elaboração escrita, relacionamos as idéias fundamentais para serem desenvolvidas, explicitadas, de
modo a produzir o efeito de sentido que queremos.
Vamos ver como isso se processa na prática. O texto que vem abaixo (adaptado para este fim),
permite-nos fazer esta demonstração. Primeiro você vai lê-Io, depois elaborar um esquema das principais
idéias nele desenvolvidas. Por fim, você vai desconsiderar o texto proposto e escrever outro sobre o mesmo
assunto, desenvolvendo, única e exclusivamente, as idéias relacionadas no seu esquema.
Existe uma receita certa para o sucesso? Sim, existe. E, melhor ainda, cada um de nós possui
os ingredientes básicos para cozinhar um sucesso de dar água na boca dos outros. Uns mais,
alguns menos, mas não há ninguém que, algum dia, não tenha parado para observar o
próximo e se admirar: "Como é que ele conseguiu tanto com tão pouco?" Porque, basta
observar, os bem-sucedidos não parecem possuir nenhum ingrediente mágico ou sobrenatural.
E a resposta é mais simples do que parece: o segredo do sucesso não está na lista de
ingredientes, mas no modo de preparo. É nesse contexto que uma pergunta tão banal e tão
repetida -- "Você está preparado?" -- assume sua real importância: "Você sabe mesmo como
misturar os ingredientes que tem?"
Então, vamos à despensa (com "e"): ali estão, bem arrumadinhos, a ousadia, a perseverança, a
liderança, a criatividade, a ética, o espírito de equipe, e mais uma batelada de outros
ingredientes que entram na fórmula do sucesso, segundo os especialistas em culinária
executiva. Mas quem um dia já preparou um bolo sabe que não adianta jogar tudo isso dentro
de uma panela, em doses iguais e ao mesmo tempo. Há sempre uma seqüência e uma
proporção, e os quituteiros de mão-cheia são os que aprenderam que existe uma receita
apropriada para cada ocasião. Se a dosagem for errada, o resultado fica intragável.
Pausa para um aperitivo. Tudo começa por sabermos onde estamos pisando. Por quê? Porque
a palavra ingrediente veio daí mesmo, de "passo". Em latim, passo era gradus e dessa
palavrinha derivaram várias outras, só que a gente nem percebe mais o passo escondido
dentro delas, como "gradual" (passo a passo), "degrau" (um passo acima), "retrógrado" (que
anda para trás), "congresso" (marchar junto), e até o "dégradé" (cor que vai mudando a cada
passo). Dessa salada surgiria o verbo latino ingredi, "caminhar para dentro" e seu derivado,
ingrediente, "o que entra".
Mas se trata do que entra no passo certo. Eu trabalhei com muita gente agressiva (termo que,
casualmente, quer dizer "um passo contra") e notei que esse ingrediente era absolutamente
http://www.scribd.com/doc/5496606/Artigos-de-
Max-Gehringer - Acessado dia 15/072009 – 16:25 h
Atividade:
1. Após a leitura do texto acima, desenvolva um texto (mínimo uma lauda) dissertando
sobre Liderança.
Para produzirmos um bom texto, é importante refletir bem sobre o assunto a ser
abordado e fazermos um planejamento antes, relacionando as principais idéias a serem
desenvolvidas. Dependendo da finalidade, do objetivo, podemos elaborar um texto narrativo,
descritivo ou dissertativo.
Se pretendermos enumerar uma seqüência de ações que envolvam um determinado
acontecimento, fazemos uma narração. Se quisermos registrar as características de um ser,
objeto, aparelho, processo, lugar ou situação, fazemos uma descrição. Por último, se
expusermos de maneira desenvolvida nosso pensamento a respeito de um dado tema ou
assunto, fazemos uma dissertação.
No texto narrativo, há a presença de um narrador relatando um acontecimento; a
presença de personagens interagindo; as noções de tempo e de espaço em que o fato ocorre;
as razões, os motivos e as conseqüências do fato ocorrido.
o narrador de um texto pode estar na primeira ou terceira pessoa. Se ele participa do
fato, se relata algo ocorrido com ele, estará na primeira pessoa. Se ele relata algo ocorrido
com outrem, estará na terceira pessoa. No primeiro caso, ele é um narrador-personagem; no
segundo, narrador-observador.
o narrador-personagem pode ser protagonista ou co-participante, pode figurar como
personagem principal ou personagem secundário do fato ou história. No primeiro caso, tudo
gira em torno do personagem. No segundo, ele relata algo que ocorreu, tendo sua
participação, todavia, sem exercer o papel de personagem central do acontecimento.
o narrador-observador (terceira pessoa) pode ter um profundo conhecimento do que se
passa em relação ao fato ou ser um mero espectador que relata o que ocorre. No primeiro
caso, o narrador parece saber de tudo o que se passa, até o pensamento do personagem,
conhece suas reações e analisa o comportamento dele. É uma espécie de testemunha invisível
do que ocorre objetiva e subjetivamente, em todos os lugares e em todos os momentos. Esse é
o narrado r onisciente ou onipresente. Já o mero observador, narrador neutro, está distante de
tudo, por isso só percebe os elementos externos, não conseguindo captar nada do que se passa
no íntimo dos personagens envolvidos no acontecimento.
o texto descritivo, uma espécie de retrato feito por meio de palavras, representa para o
leitor algo sensível, transmitindo-lhe a impressão despertada através dos sentidos.
A linguagem de um texto, seja ele narrativo, descritivo ou dissertativo, pode ter um
grau de objetividade ou subjetividade maior ou menor, dependendo da finalidade a que se
presta ou das intenções do emissor (autor). O texto subjetivo caracteriza-se por uma
linguagem conotativa, admitindo interpretações que variam, segundo as condições de cada
leitor. Nesse tipo de texto, a armação da linguagem interessa mais do que a coisa representada
ou discutida. Já o texto objetivo apresenta uma linguagem denotativa, ou seja, aquela que
pretende alcançar uma única interpretação junto aos receptores.
No caso específico do texto descritivo, a objetividade é de grande valor no meio
comercial e industrial. O objetivo do emissor junto ao receptor é que vai determinar a
especificidade do texto a ser produzido. Um mesmo objeto, por exemplo, pode ser descrito
para despertar interesse de um possível cliente, ou para instruir um usuário, ou, mesmo, para
facilitar o trabalho de um técnico de manutenção. Sendo assim, o registro lingüístico
empregado tem de ser acessível a cada receptor específico, já que a capacidade de
compreensão varia de leitor para leitor.
Demonstração prática
Esse texto, como o próprio título nos mostra, relata um fato ocorrido em lugar e
momento bem determinados. É um texto que enumera uma sequência de ações realiadas pelos
personagens que ocorrem de acordo com o passar do temo. A idéia de causa, motivo e de
conseqüência da ocorrência do fato são salientes no texto. E tomamos conhecimentos desse
fato porque há a presença de alguém que nos faz relato dele.
Assim, temos:
Atividade:
1. Elabore uma narração de um acontecimento pelo qual tenha presenciado.
2. Elabore uma narração de um acontecimento que tenha participado.
3. Descreva o acontecimento que presenciou.
4. Disserta sobre o evento que participou.
10 - CORRESPONDÊNCIAS EMPRESARIAIS
As correspondências empresariais são instrumentos de comunicação escrita, tais como
relatórios, bilhetes, correio eletrônico (e-mail), circulares, cartas, memorandos, ofícios,
requerimentos e telegramas, que se evidenciam pela troca de informações em uma linguagem
formal e vocabulário específico.
Importante
1) Essas formas de tratamento serão precedidas de vossa, quando nos dirigimos diretamente
à pessoa representada pelo pronome, e de sua, quando fizermos referência a elas.
2) A concordância com esses pronomes deve ser feita com o verbo na terceira pessoa,
embora designem a Segunda pessoa do discurso.
Exemplo:
• Vossa Senhoria não atendeu a meu orçamento ( e não, atendestes).
• Vossa Excelência tem recebido diariamente os relatórios de auditoria (e não, tendes).
3) É importante observar, também, o uso do pronome possessivo, que deverá estar sempre na
terceira pessoa do discurso. Veja os exemplos:
Recomendações e dicas
“Para escrever melhor é preciso concentração para encontrar idéias e organizá-las com
habilidade para evitar ambigüidade e prolixidade.”
Ö Clareza: você deverá ser tão claro(a) que até um estrangeiro que conheça um pouco a
Língua Portuguesa possa entendê-la, evite, portanto, palavras desconhecidas – afinal
estamos tratando de negócio e devemos falar a língua do cliente.
Ö Concisão: não ser prolixo (a), nem concisa a ponto de ninguém entendê-lo(a).
“Se sua carta for cortês e o tom do texto for agradável, a sua mensagem
provocará reações positivas no receptor.
EVITE PREFIRA
ACUSAMOS O RECEBIMENTO DE RECEBEMOS
ANEXO À PRESENTE SE ESTÁ ANEXO, SÓ PODE SER À PRESENTE
ANEXO SEGUE USE UM OU OUTRO – ANEXO...OU SEGUE
PROCURE DETERMINAR O TEMPO ATRAVÉS DE
DATA – CONFORME NOSSOS ENTENDIMENTOS
ANTERIORMENTE
ANTERIORES...- PREFIRA: CONFORME NOSSOS
ENTENDIMENTOS DE 10-04-05
ATRAVÉS DESTA VÁ DIRETO AO ASSUNTO
COM A PRESENTE VÁ DIRETO AO ASSUNTO
COM O PROPÓSITO DE PARA – A FIM DE
COMO DISSEMOS ACIMA NÃO REPITA O QUE JÁ FOI DITO
CONFORME ACORDADO DE ACORDO COM – SEGUNDO
ESCREVA A DATA, QUANDO NÃO ESTIVER
CORRENTE MÊS – CORRENTE ANO
SUBENTENDIDA
DE POSSE DE SUA CARTA DE 11-03-02 QUE RECEBEMOS SUA CARTA DE ...
ORA PASSAMOS A RECEBER
NÃO É EDUCADO COMEÇAR O TEXTO
EM RELAÇÃO AO PROBLEMA
APRESENTANDO O PROBLEMA
LEVAMOS AO SEU CONHECIMENTO COMUNICAMOS
ATENCIOSAMENTE OU CORDIALMENTE
LIMITADOS AO EXPOSTO
PASSO A SUAS MÃOS EXPRESSÃO DESNECESSÁRIA
PEDIMOS SOLICITAMOS
PELA PRESENTE DESNECESSÁRIA
SEM MAIS, SEM MAIS PARA O MOMENTO, ENCERRE SIMPLESMENTE COM UM
SEM OUTRO PARTICULAR, SENDO O QUE “ATENCIOSAMENTE”
NOS OFERECE...
VÁ DIRETO AO ASSUNTO
SERVIMO-NOS DA PRESENTE, SERVE A
PRESENTE PARA INFORMAR
RELATÓRIO
c) Texto:
-Introdução: indicação do fato investigado, do ato ou da autoridade que determinou a
investigação e de pessoa ou colaborador disso incumbido. Enuncia, portanto, o propósito do
relatório.
-Conclusão; nesse tópico, o relator deverá expor os seus pontos de vista sobre o assunto
abordado.
Relatório
Ao Senhor Diretor da
Empresa Brasil S/A
Tendo sido designado para apurar as denúncias de irregularidades ocorridas nessa empresa, submeto à
apreciação de Vossa Senhoria o relatório das diligências que nesse sentido efetuei.
No dia 26 de abril de 2005, dirigi-me ao Senhor Ernesto Furtado, encarregado do setor de suprimentos, para que
me fosse permitido interrogar o colaborador Frederico dos Santos, acusado de Ter em seu poder, no período de
20-04-05 a 24-04-05, feriado nacional, o veículo Fiat XXX, quatro portas, placa AT 2222, cor cinza metálico,
pertencente a esse estabelecimento, e que deveria estar recolhido nesta unidade. O acusado relatou-nos que
realmente permaneceu com o veículo nesse período, pois estava realizando atividades extraordinárias, nos dias
20- 21- 22 – 23 e 24 de abril , conforme CI 050/05, do Departamento Comercial, e cartão de ponto do mesmo
devidamente marcado.
Frederico dos Santos deveria Ter devolvido o veículo no final do seu horário de trabalho, porém, os
colaboradores do estacionamento já haviam encerrado o expediente, às dezoito horas, impossibilitando-o de
executar essa norma. No dia 25-04 , o colaborador poderia tê-lo devolvido, mas encontrava-se enfermo,
conforme cópia do atestado médico anexa a esse relatório. Dessa forma, o carro só foi recolhido à unidade, sem
nenhum problema técnico, no dia 25-04-05.
Do exposto, conclui-se que não houve negligência e abuso por parte desse colaborador, pois não agiu de má-fé.
Houve, sim, falha na comunicação entre os setores, fato que o impossibilitou de cumprir com suas obrigações na
íntegra.
Não me convence a necessidade de instauração de processo administrativo. Deve ser analisada a possibilidade de
algum colaborador do estacionamento, desde que previamente avisado, permanecer em serviço até que todos os
veículos sejam estacionados. É o que me cumpre levar ao conhecimento de Vossa Senhoria.
Atenciosamente,
Atividade:
MEMORANDO
Memorando
Gentileza conceder desconto no valor R$ 2.000,00 sobre duplicata 4565, vencimento 20-
06-04, de Organizações Colorado Ltda., ref. NF-D 100120, de 20-05-2004, em anexo.
Atenciosamente
Ulisses Guimarães
Atividade:
CARTAS COMERCIAIS
As cartas comerciais são instrumentos de comunicação escrita, emitidos pelas empresas comerciais. Os
elementos que normalmente constituem uma carta comercial são:
Prezados Senhores(Vocativo 2)
Somos uma empresa idônea no mercado de Varginha e constituímos uma vasta rede, com um número
de clientes expressivos e bem qualificados. Trabalhamos com uma ampla ....( introdução)
Estamos interessados em expandir nosso mercado no Nordeste do Brasil, onde seus produtos são de
grande aceitação. É de nosso conhecimento, também, que V.Sªs têm interesse em fazer parcerias com
um representante....(desenvolvimento)
Enviamos-lhes, em anexo, cópia de Certificado ISO , fotos de nossa filial, cópia dos projetos de nossas
instalações .....(desenvolvimento)
Para melhores esclarecimentos e, na certeza de que, juntos, podemos realizar bons negócios, estamos
ao seu inteiro dispor. (conclusão)
(assinatura)
Eduardo Coutinho
Departamento Comercial
Atividade:
1. Escreva uma carta comunicando aos seus clientes a alteração do Endereço e números
de telefone para contatos, além de convidá-los para uma visita ao novo local.
DECLARAÇÃO
DECLARAÇÃO
Declaramos, para os devidos fins, que o Sr. Eduardo Coutinho, portador da Carteira de
Trabalho nº 4455, série 434, é colaborador desta empresa desde 01-01-05 e exerce a
função de Técnico em Contabilidade, nada havendo que desabone sua conduta.
Assinatura
Hélio Navarra
Setor de Pessoal
Atividade:
1. Emita uma declaração referente a sua presença no Senai em uma data e horário
específicos.
ATA
Conceitualmente, define-se ata como um registro em que se relata o que se passou numa
reunião, assembléia, reunião, convenção, etc. É, portanto, um relatório pormenorizado de tudo
que se passou numa reunião.
As vinte e oito do mês de junho de 2004, às oito horas, na sede social, à Av. Rio Branco,
32 – Varginha – Mg, reuniu-se a Diretoria da Empresa Brasil S/A, presentes todos os
seus membros abaixo-assinados, sob a presidência do Sr. José Ribeiro, que convidou a
mim, Aline Guimarães, para secretária. Assim reunidos, deliberaram os senhores
diretores, por unanimidade, pelo cancelamento do contrato de representações com a EGF
Representações Ltda, CNPJ xxxxxxxxx, a vencer no dia 31 de outubro de 2004, por essa
empresa não estar atendendo as metas desejáveis. Decidiu-se , também, firmar novo
contrato, a partir de primeiro de novembro de 2004, com a COMIN – Comércio
Internacional Ltda, CNPJ xxxxxx ,empresa que possui maior atuação no mercado,
trabalhando inclusivecom o comércio exterior. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada
a reunião, lavrando-se a presente ata que, lida e achada conforme, será assinada por
todos os presentes. Varginha, 28 de junho de 2004.
Atividade:
1. Em grupo (máximo 6 pessoas) elabore uma Ata sobre os assuntos discutidos no
auditório no primeiro dia de aula no Senai.
PROCURAÇÃO
(fecho fixo
de procurações) a) assinatura com firma reconhecida, se necessário.
Atividade:
1. Emita uma procuração para uma pessoa efetivar sua inscrição em um curso superior
da cidade.
Seu principal objetivo é gerar entrevistas e, a partir delas, emprego. Para tanto é necessário
que tenha uma boa elaboração e apresentação, buscando despertar o interesse e a atenção do
entrevistador.
Na elaboração do currículo devemos preocupar-se com seu aspecto visual, que deve
vislumbrar uma leitura agradável, a qual estimule o leitor a interessar-se em conhecer a
pessoa por ele representada, bem como suas habilidades. Devemos atentar para os seguintes
itens:
Classificação – você vai escolher aquele que mais adequar a linguagem da empresa para
a qual o currículo será encaminhado.
Dicas
A apresentação formal de um currículo não segue um padrão fixo, podendo ser adaptada
conforme sua destinação. É importante salientar, no entanto, que os dados acima abordados
devem constar nele, pois refletem uma apresentação completa de seu proponente.
Atividade:
ENTREVISTAS
Abaixo seguem alguns questionamentos comuns em entrevista que visam à (re) colocação
profissional.
Todo candidato a emprego normalmente passa por um processo de entrevista, podendo esta
constar de duas etapas: uma oral e outra escrita. Muitas vezes, por nervosismo ou por não
estar preparado, o candidato não consegue dar respostas condizentes com o seu perfil ou com
o que se espera dele. A seguir, algumas perguntas consideradas difíceis, apresentadas pelo
SEBRAE, em “Busca de Novo emprego”.
Em determinadas situações, o entrevistador pode abrir espaço para que o candidato faça
alguns questionamentos sobre a vaga a ser preenchida, abordagens sobre o funcionamento da
empresa. Aliás, pode-se até mesmo avaliar o perfil desse profissional, grau de maturidade e
interesse do mesmo pela empresa. A seguir, algumas perguntas sugeridas:
1) Quais os objetivos esta empresa gostaria que fossem atingidos pelo pretendente a esse
cargo?
2) O que mais agradou à empresa no desempenho do último ocupante do cargo? E o que
mais desagradou?
3) Que liberdade eu terei para determinar meus objetivos de trabalho, prazos e métodos de
avaliação?
4) Que tipo de apoio esta posição recebe em termos de recursos humanos e de recursos
financeiros?
5) Quais as maiores dificuldades que teriam de ser enfrentadas no cargo? Qual a melhor
forma de resolvê-las?
6) Como a empresa descreveria o estilo de gerenciamento desta chefia?
7) Qual foi o desempenho da organização nos últimos anos?
8) Que mudanças significativas a empresa visualiza em um futuro próximo?
9) O que a empresa oferece como oportunidades de desenvolvimento e carreira?
10) A empresa tem algum programa relativo à gestão participativa e à Qualidade Total?
Nunca o assunto “competências” foi tão discutido. Não é para menos. Em tempos de
consciência da relevância humana, chegou-se à conclusão óbvia de que não é apenas o
“toque humano” que faz a diferença, mas a “qualidade do toque humano” que faz a diferença.
Bem, o fato é que a obviedade começa e termina no consenso de que a qualidade humana é o
ponto inicial. A partir daqui, entramos primeiro no terreno pantanoso da confusão semântica
(significado) sobre o que é competência. A confusão continua na seqüência: quais são estas
competências? Mais: quais são as competências necessárias para se executar determinado
tipo de trabalho com resultado satisfatório? Mais: as competências estão acessíveis a todas as
pessoas, é possível “conquistar” determinada competência?
A questão das competências sempre esteve presente. Quando você escolheu sua profissão,
buscou intuitivamente verificar se a profissão, escolhida era compatível com as suas
competências. Mais tarde, chegou o momento de selecionar um candidato para determinada
tarefa. Ficou bem claro para você qual era esta tarefa? A etapa seguinte foi verificar que tipo
de competências o futuro executor precisaria Ter?
O que mudou?
O mundo deste início de milênio tem sido pródigo em mudanças. Novas tendências são
demarcadas continuamente por fatos, acontecimentos e eventos, que se sucedem e não cessam
de surpreender pela velocidade e pelos impactos que determinam. Analisemos o cenário
abaixo:
FATO CONSEQUENCIA
Aumento da concorrência Necessidade de melhorar a competitividade
Conscientização do consumidor Exigência de qualidade em produtos e serviços
Qualidade em produtos e serviços Necessidade de melhorar a qualificação tecnológica e
profissional
Complexidade das empresas Necessidade de descentralização e parcerias internas e
externas
Descentralização Exigência de novos conceitos e comportamentos dos
colaboradores em geral
Desenvolvimento tecnológico Risco de obsolescência e necessidade de atualização
Crises econômicas Necessidade de aumentar a produtividade, reduzir custos e
criar novos mecanismos de criação de receitas
Avanço da democracia Pessoas exigindo maior participação e autonomia
Aumento do nível educacional ( consciência Colaboradores mais cônscios de suas necessidades,
de classes) querendo maior auto-realização no trabalho
Novos modelos de gestão e programas de Necessidade de administração participativa
modernização
Administração participativa Mudança da cultura organizacional
Diversidade de produtos Necessidade da melhoria da percepção e aumento da
criatividade
O novo cenário macroeconômico mostra que, a cada dia, os consumidores vão ficando mais
exigentes. As empresas precisam tornar-se mais competitivas, principalmente pela
globalização do mercado, onde se encontram produtos de melhor qualidade, a preço mais
acessível, Não basta ser a melhor empresa, em nível local ou nacional, As empresas estão
competindo também no nível internacional e precisam buscar ser as melhores no âmbito
mundial.
Comecemos pelas definições: “Competência é uma qualidade que o indivíduo tem e que é
percebido pelos outros. Não adianta você Ter determinadas competências , é preciso que as
outras pessoas reconheçam que estas competências existam em você.. E elas são dinâmicas:
mudam, evoluem, são perdidas, são ganhas. E não podem ser confundida com traço de
personalidade. Para alguns especialistas, competência é a integração de habilidades,
conhecimento e comportamento, manifestada pelo desempenho das pessoas. “Vai além das
características comportamentais” dizem tais especialistas. Um exemplo é a competência
“capacidade de estabelecer alianças e parcerias’, exigida para a função de vendedor . Para se
conseguir isso, é necessário Ter habilidade de construir relacionamentos , de negociar, de
liderar, etc. É uma competência composta de muitos ingredientes.
Outro ponto destacado pelo terapeuta organizacional é o fato deste conceito se aplicar tanto a
pessoas quanto a empresas. “A somatória das competências dos profissionais compõe as
competências da empresa”, completa.
depois transformar em conhecimento. Muitos hoje são ótimos para transmitir informação,
mas não conseguem transformar em conhecimento para o seu interlocutor. Ele informa, mas
não transfere conhecimento. A capacidade de lidar com a informação é bastante complexa e,
na sociedade do conhecimento, ela é vital”, conclui Cabrera.
DETECTAR COMPETÊNCIAS:
NÃO CAIA NA ARMADILHA DA SIMPLIFICAÇÃO
Como as pessoas adoram fórmulas e coisas prontas, há várias delas sobre como adquirir
competências ou como detectá-las. Alguns dizem que, se você nasceu em uma família
numerosa, as chances de desenvolver a habilidade para lidar com pessoas , óbvio, é muito
maior. Porém não significa que um filho único não possa Ter também esta habilidade,. Outro
exemplo é o caçula. Alguns afirmam que o mais jovem está fadado ao fracasso como gestor,
porque não teve ninguém para treinar a habilidade de liderança.
“Quando entrevisto um candidato, avalio muito sua história de vida, que é o que dá a primeira
avaliação de competências, depois a escola, a vida profissional. Porque as pessoas vão
melhorando, adaptando suas competências de acordo com a oportunidade”, afirma Cabrera.
EMPREGABILIDADE
Num mundo em mudanças, quem tem mais segurança é quem mais se adapta. Quanto mais
rápido muda o mundo, mais segurança encontramos, adaptando-nos a este mundo mutável.
A mudança, em ritmo cada vez mais acelerado, será uma ameaça ou lhe dará segurança?
Depende de sua maneira de reagir. Se você tiver medo e ficar resistente, a mudança será
constante ameaça; se você a reconhecer como uma oportunidade, a mudança será fonte de
aprendizado e crescimento contínuo.
O conceito de segurança profissional muda na mesma velocidade com que as empresas se
modernizam, redesenhando os processos de produção e o perfil dos profissionais para
conduzi-los.
Informação e conhecimento são vitais. Saber manejar um computador, por exemplo, é tão
fundamental como ler e escrever.
O profissional dos novos tempos precisa tomar a iniciativa de oferecer e vender os seus
serviços, ao invés de ficar à espera das demandas. Isto é, precisa empresariar o seu talento.
Aprenda a empresariar o seu talento. Fique por dentro do que acontece no mundo. Leia
jornais, revistas. Busque cada dia mais se aperfeiçoar e transformar seus conhecimentos, com
a leitura de livros, participação em cursos, treinamentos específicos. Aprenda uma Segunda
língua e não se esqueça de dominar a informática.
Atividade Prática
Atividade prática:
Dinâmica – grupos pequenos
1º passo - Criar um produto
2º passo – Desenvolver estratégias para tal comercialização
3º passo – Apresentação dos produtos
Obs.: Podem e devem ser fora do padrão ( sem se preocupar com viabilidade econômica)
Sete da noite. Prazo de entrega deste texto: na manhã seguinte, até meio-dia, no
máximo. Sim, caros leitores, esta jornalista que vos escreve é, certamente, uma
procrastinadora. Assumir essa condição em público e, principalmente, diante da editora que
me confiou este trabalho é arriscado. Posso Ter minha carreira prejudicada por julgamentos
precipitados ou perder o voto de confiança. Talvez seja exatamente por isso que os outros
supostos procrastinadores que tentei entrevistar, e que seriam personagens da minha matéria,
preferiram manter sua história e seu rosto em sigilo. “imagine só se o meu chefe me vê na
revista!”, me disse um temeroso gerente de Marketing.
Para quem não está familiarizado com essa palavra difícil e antipática, está no Aurélio
que procrastinar é: 1. Transferir para outro dia; adiar, delongar, demorar, espaçar, protrair. 2.
Usar de delongas, de adiamentos. Até aí, tudo bem. Afinal, quem nunca deixou alguma coisa
para a última hora? Ou, como dizem por aí, quem nunca empurrou com a barriga? O
problema está justamente com aqueles que sempre agem assim. “Não se trata de transtorno
psíquico, mas pode-se dizer que é um traço de personalidade”, explica José Cássio do
Nascimento Pitta, professor assistente do departamento de psiquiatria da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp) . Para a carreira, porém, tal traço pode ter conseqüências
graves. E inadiáveis.
O procrastinador não é, necessariamente, um profissional ruim . “Em geral , é
um tipo muito flexível que lida bem com situações menos estruturadas”, diz Marisa da
Silva, psicóloga e consultora de carreira do Career Center, em São Paulo. No entanto,
os procrastinadores tendem a se atrapalhar em ambientes cheios de regras e
burocracia. Segundo Marisa, insegurança e medo de encarar a realidade levam aos
mecanismos de procrastinar.
Imagine as cenas: uma tarefa é conferida a um procrastinador. Entusiasmado, ele não
só assume todas as responsabilidades do projeto como se compromete a cumprir os prazos
determinados. No meio do caminho, porém, a coisa começa a se complicar. O trabalho exige
uma dose extra de concentração, captação de informações em diversos departamentos da
empresa e uma conversa com aquele diretor que tem fama de durão. O procrastinador, então,
começa a deixar o trabalho de lado e passa se ocupar com tarefas menos importantes. Chega
até a chamar os colegas para um cafezinho. No fundo, ele é dotado de certa onipotência, um
sentimento de que, no final, tudo vai dar certo. Um dia antes da data final, uma enorme
pressão interna o leva a se concentrar ferrenhamente no trabalho a ponto de passar a noite
em claro. Finalmente, ele consegue terminar a tarefa. Com uma culpa danada, porque sabe
que, se tivesse feito tudo com mais calma, o resultado teria sido muito, muito melhor.
Quando consegue cumprir os prazos, um profissional assim dificilmente tem sua
carreira afetada. Aos olhos do chefe ( principalmente se ele for do tipo pragmático, que vive
em busca de resultados), é um funcionário perfeitamente capaz. No entanto, o custo pessoal
de tal comportamento pode ser muito alto. Além do sentimento de culpa, é preciso conviver
com elevada dose de ansiedade e tensão. Baixa auto-estima também costuma freqüentar a
mente desses indivíduos, já que eles imaginam que os outros a seu redor fariam o seu trabalho
de maneira muito mais organizada. Aí, fica cada vez mais difícil levar novas tarefas adiante.
E essa montanha russa de emoções acaba afetando a saúde. Dores de cabeça, dores de
estômago e outros sintomas de estresse são comuns em procrastinadores de longa data.
“Adiava achando que daria conta do recado na última hora. E dava mesmo, mas à custa de
muita pressão interna, de levar trabalho para casa, de acordar no meio da noite” , conta. Com
muito esforço pessoal, uma agenda organizada e post-its espalhados por todo lado, ela
conseguiu mudar. Mas precisa ficar sempre atenta para não cair em tentação (veja quadro
abaixo).
Em alguns casos, a falta de motivação e a vontade de deixar tudo para depois
podem estar ligadas a desinteresse pelo trabalho. “Se tudo é tão difícil, será que a pessoa
não está no emprego errado?”, diz a psicóloga Marisa. Ou, ainda, em casos mais graves , a
procrastinação pode ser um sintoma de depressão. O executivo passa a encarar o trabalho que
sempre fez como uma missão impossível. “Mas, quando se fala desse transtorno psíquico, ele
geralmente vem acompanhado de outros sintomas, como diminuição de energia para qualquer
tarefa do dia-a-dia, distúrbios do sono, irritabilidade, intolerância e taquicardia”, explica
Wagner Gattaz, professor titular de psiquiatria da Universidade de São Paulo. Para essas
pessoas, tratamento médico e acompanhamento psicológico são indispensáveis. Para mim,
felizmente, o assunto está resolvido. Onze da noite. Prazo cumprido. Noite de sono garantida.
∗ Não assuma mais trabalho do que você pode fazer. Avise seu superior quando precisar
de ajuda.
∗ Em vez de pensar e se “pré-ocupar”, ocupe-se de verdade e comece a trabalhar.
∗ Organize-se e defina prioridades. Anote seus compromissos e tire da frente possíveis
fontes de distração, como jogos diversos.
∗ Divida o trabalho em etapas e estipule prazos para cada uma delas. Assim, você não se
perde.
∗ Se você toma as decisões no escritório, forme uma equipe de ação para compartilhar
dúvidas e inseguranças.
∗ Quando sentir que está cansado, faça uma pausa. Mas estipule um horário para voltar ao
trabalho.
“Isso vale não só para os profissionais da área de vendas, mas para todos os que se preocupam com o
sucesso na carreira e na vida.”
Você não percebe, mas está cercado de clientes por todos os lados. Mesmo que seu
trabalho não tenha nada a ver com a área de vendas, você tem pelo menos quatro tipos de
cliente que necessitam de sua atenção. Cuidar bem deles ajuda a melhorar sua carreira e até
mesmo sua vida. Duvida? Então, descubra aqui de quem você não pode se esquecer:
cliente externo - É aquele que compra os produtos ou serviços de sua empresa. Ou, para ir mais
diretamente ao assunto: é quem paga seu salário. Se você parar para pensar, a roupa que está
usando, seu carro, sua casa, tudo o que tem, quem lhe deu? Os clientes. Se não fossem eles, não
haveria empregos e muito menos salários, como também não haveria motivo para haver
“empresas”. Mesmo que você não trabalhe diretamente com vendas, contribui para deixar mais
satisfeitos os clientes da empresa. Isso acontece sempre que você faz um trabalho bem-feito.
cliente interno – O foco aqui é descobrir a quem seu trabalho se destina. Seu chefe é um de seus
principais clientes internos. Seus subordinados também. Afinal, um bom trabalho do chefe
melhora o trabalho de toda a equipe. Além disso, seus colegas de departamento, ou até mesmo
um setor inteiro, também podem ser seus clientes internos. Analise o que você pode fazer para
deixá-los sempre satisfeitos.
cliente vida - As pessoas que você ama também merecem ser tratadas como clientes. Pai, mãe,
filho, marido, esposa, namorado, namorada, amigos, etc. Aqueles mimos que sua empresa oferece
aos clientes podem servir de inspiração para fazer você alcançar momentos de excelência em
seus relacionamentos pessoais. Acaba de ser criada a expressão “marketing familiar”, mas sempre
com muita ética e seriedade.
cliente 2x+ - Sabe quem é esse cliente? Você mesmo! Trate-se como a um cliente especial, duas
vezes mais importante, vip (very important people) . Pratique esportes, cuide de sua qualidade de
vida, tenha um hobby. A maioria das pessoas esquece de si mesma. Todo mundo sabe que o
corpo humano é como uma máquina, que precisa de boa alimentação, descanso e lazer, mas
poucos tomam providências nesse sentido. Não se esqueça de que, se seu corpo pifar, todos os
seus outros clientes vão ficar na mão. Você, inclusive. (Você S/A – fevereiro 2004)
Quebre regras, inove, corra riscos, assuma o controle. Você pode, sim, ser um empreendedor – seja como
dono do próprio negócio, seja como funcionário de uma empresa.
Não é à toa que a maioria dos executivos deste planeta diz amém a qualquer análise
que saia da boca de Peter Drucker, o guru dos gurus. Mais uma vez, Drucker se mostra em
completa sintonia com o espírito do nosso tempo. Em um artigo publicado no ano passado na
VOCÊ S/A sobre o futuro d trabalho, ele diz que se há um evento realmente importante
acontecendo nos dias de hoje não é a revolução tecnológica, nem surgimento da Internet. O
fato relevante é que, pela primeira vez na história, um número cada vez maior de profissionais
tem a possibilidade de fazer escolhas. Pela primeira vez, as pessoas terão de administrar a si
próprias. Terão, portanto, de assumir o controle de sua carreira. Ser empreendedores do seu
próprio futuro.
Não é preciso ir muito longe para reconhecer a veracidade da avaliação de Peter
Drucker. Nunca o mercado brasileiro esteve tão aberto a profissionais com histórias e
carreiras diferenciadas. Basta dar uma olhada nas empresas da chamada velha economia. Elas
estão contratando ex-funcionários que se deram mal nas ponto-com porque, apesar do
fracasso, elas valorizam experiências diversificadas.
O velho modelo do profissional de sucesso, aquele que saía dos melhores cursos,
universidades, iniciava sua carreira cm trainee numa grande multinacional e ali mesmo subia
cada degrau na hierarquia rígida e bem verticalizada da companhia, está em xeque. Em seu
lugar, existem novos caminhos para trilhar uma vida profissional brilhante. Veja bem: isso
não significa que estar numa multinacional e nela crescer não possa ser interessante. O fato é
que essa não é mais a única possibilidade. Agora, o profissional, principalmente talentoso e
bem preparado, pode optar.
A atitude é que faz a diferença. Mais do que nunca, o mercado valoriza quem sabe
empreender. Há uma demanda crescente por profissionais com espírito empreendedor. São
profissionais inovadores, inquietos, que quebram paradigmas (regras) correm atrás dos seus
sonhos e sabem reconhecer oportunidades. “O empreendedor é a pessoa que é motivado por
desafios. O dinheiro vai ser apenas a medida de seu sucesso”, afirma Carlos Alberto Sicupira,
sócio do GP Investimentos.
Não importa se ele é funcionário de uma empresa ou se está tocando seu próprio
negócio. “inovação depende basicamente de como a pessoa encara sua vida, e não do lugar
em que está trabalhando”, afirma o consultor americano Giffrd Pinchot. É claro que essa
discussão não é exatamente uma novidade. Em 1985, Pinchot já falava sobre o
empreendedorismo dentro das empresas, batizado de intrapreneurs (intra-empreendedores),
em inglês, para diferenciá-lo dos entrepreneurs ( os empreendedores que têm seu próprio
negócio). Hoje em dia, essa demanda está cada vez maior. As empresas precisam inovar o
tempo todo se quiserem aumentar sua receita e conquistar novos clientes e novos mercados.
Afinal, ficou para trás o tempo em que conseguiam aumentar seu lucro apenas com os
downsizings e reengenharias, típicos dos anos 80 e do início dos anos 90. “O executivo pode,
muitas vezes, Ter todos os números e análises do mercado nas mãos, mas na hora de tomar
uma decisão é preciso mais que isso. É necessário que ele tenha feeling, que acredite em seu
taco”, afirma Darcio Crespi, sócio e diretor-geral da empresa de headhunting Heidrick &
Struggles, em São Paulo.
Não por acaso o salário da maioria dos executivos é formado por uma parte fixa e
outra variável, que está ligada diretamente aos resultados do negócio. “Hoje, 90% das
empresas que nos contratam para procurar profissionais de gestão no mercado estão em busca
de profissionais com perfil empreendedor”, diz Francisco Britto, diretor da empresa de
headhunting Spencer Stuart, em São Paulo. “Se um diretor, por exemplo, não assumir a idéia
de que o seu departamento é como se fosse seu próprio negócio, ele está frito”.
Além disso, a estabilidade da economia nos últimos anos contribuiu para que os
investidores encontrassem um terreno menos incerto no país. “De 1986 a 1994, tiveram sete
planos econômicos e treze zeros cortados da moeda. Com tudo isso, era preciso ser um pouco
maluco para conseguir empreendedor no país”, a firma Rondon Pacheco Pinto, diretor de
finanças da incubadora Ideiasnet.com. Sem falar que a economia mais estabilizada faz crescer
a demanda de serviços e produtos, o que torna o mercado ainda mais atraente.
A essa altura, você deve estar se questionando: Será que esta mudança não está restrita
apenas a Internet ou a nova Economia? Pode-se até afirmar que por enquanto boa parte dos
investimentos é canalizado para esta área, mesmo assim, o mercado está bem mais cauteloso.
Com as quedas da Nasdaq, a bolsa eletrônica americana formada majoritariamente por
empresas de tecnologia, acabou o oba-oba. Os investidores estão cada vez mais rigorosos na
hora de abrir a carteira. Mas o importante é que agora existe investidores atentos às boas
oportunidades, seja elas na área de biotecnologia, tecnologia da informação, serviços ou
agricultura. Além disso, há uma mudança de mentalidade. O empreendedor está ganhando
não só mais respeito do mercado mas também admiração. Afinal, ele tem um trunfo: sua
própria atitude. É a pessoa que dá a cara para bater, que sabe o que quer e corre atrás dos
sonhos. E ainda tem chance de virar um milionário em pouco tempo, conquistar que seus pais
jamais sonharam em Ter durante uma vida inteira.
O engenheiro elétrico Hélio Pedreira, 46 anos, que hoje é presidente da JDTC,
uma holding de empresas de tecnologia, e faz parte do conselho do fundo americano
Kansas Investments, foi um desses aventureiros que passaram pelos altos e baixos do
mercado brasileiro e conseguiram sobreviver. Até 1988, Pedreira era funcionário de uma
empresa na área de informática que fornecia produtos para indústria de computadores no país,
no período em que o Brasil ainda funcionava sobre o sistema de reserva de mercado. Ao se
desligar da companhia, resolveu trocar seu próprio negócio também na área de informática.
Tinha US$6,000.00 no bolso e um micro computador quando criou a União Digital, sua
primeira empresa. Hoje essa empresa não existe mais. De lá para cá, ele desenvolveu pelo
menos mais três outros negócios, derivados desse primeiro. Pedreira conclui: “Há uma
mudança significativa no cenário. Antes, tinha uma dificuldade tremenda de obter capital,
mas isso mudou”, afirma. “Por outro lado, o novo cenário está exigindo cada vez mais do
empreendedor”,.
Há necessidade da profissionalização, por exemplo. As oportunidades existem, há
novas fontes de recursos. Mas, para Ter acesso à elas e se dar bem, o empreendedor vai Ter
de estar melhor preparado. Estudar muito, informar-se, criar sua rede de relacionamento,
saber administrar equipe e vender seu peixe para os investidores. Não é à toa que começam a
surgir no país vários cursos voltados especialmente para empreendedores.
Se é possível formar um empreendedor, é outra questão. Existe diversas teorias sobre
o assunto. Muhammad Yunus, presidente do Grameen Bank de Bangladesh, Instituição que
oferece micro-crédito para pessoas de baixíssima renda no país, acredita que toda pessoa
nasce com o espírito empeendedor. Mas elas só poderá exercê-lo se tiver condições básicas,
como investimento para começar. O banco, criado pelo economista, já permitiu que 12
milhões de cidadãos, ou 10% da população de Bangladesh, se livrassem da pobreza. Há, no
entanto, quem acredite que é impossível formar um empreendedor. Ou ele nasce com alguns
traços de personalidade ( inquietação e atração por desafios), ou terá poucas chances de seguir
esse caminho.
Algumas das principais diferenças entre o empreendedor que é dono do próprio negócio e o
que é empregado (intra-empreendedor)
1. Você tem confiança no seu taco? Porque, se você mesmo tem dúvidas sobre a sua
capacidade de implementar projetos, então dificilmente alguém terá confiança plena em
relação ao seu desempenho.
2. Está a fim de fazer sacrifícios? Afinal, se você realmente quer ter êxito, terá de ir além.
Precisará quebrar regras, correr riscos. Do contrário não será inovador. Será mais um na
multidão.
3. Sabe lidar com imprevistos? Se você é do tipo que entra em pânico quando surge algum
imprevisto no meio do caminho, tenha muito cuidado. Abrir um negócio próprio pode
fazer mal até a sua saúde.
4. Você toma decisões com facilidade e rapidez? Certamente, terá uma série de questões
que exigirão habilidade e velocidade para ser resolvidas. Portanto, se você é do tipo que
procrastina, cuidado.
5. Sabe farejar oportunidades? Uma característica típica do empreendedor é que ele vê
oportunidades em tudo e é extremamente questionador.
6. Você tem gás? Esse ingrediente é fundamental. Ningúem sabe ao certo quando uma boa
oportunidade surgirá. Dessa forma, é preciso estar sempre pronto.
7. Está disposto a liderar pelo exemplo? Como líder, você terá que conquistar a confiança
de sua equipe e dar o suporte que ela precisa. “A pior coisa que pode acontecer à uma
empresa é quando os colaboradores perdem a confiança no líder, mas continuam a ir
trabalhar”.
(Reclamar é apenas a solução mais fácil. Por isso antes de reclamar, avalie se você está
fazendo o possível para mudar a realidade que o cerca.)
( Nada é mais fora de moda do que chegar atrasado aos compromissos marcados e nada é
mais impeditivo para o sucesso do que não cumprir os prazos prometidos.)
Nada é mais fora de moda do que chegar atrasado aos compromissos marcados e nada
é mais impeditivo para o sucesso do que não cumprir os prazos prometidos.
Fico bobo ao ver com as pessoas ainda têm cara-de-pau de vir com as mais
esfarrapadas desculpas quando chegam atrasadas aos compromissos marcados. As desculpas
são sempre as mesmas: “- Nunca o trânsito esteve tão ruim...” “- Voltei para apanhar um
papel que achei que seria do seu interesse...” “Meu relógio parou...”etc.etc. Essas desculpas
não pegam mais. Todos nós já sabemos que o trânsito é ruim. O pior é que essas pessoas não
são as que chegam de vez em quando atrasadas em seus compromissos . São as que sempre
chegam atrasadas. E isso vira um perigoso vício dos quais seus portadores não se apercebem.
Conheço pessoas que têm por “hábito” (chique) chegar com meia-hora de atraso aos
compromissos. É o fim!
O pior ainda é que esse hábito perverso só serve para atrapalhar a vida de todo mundo
e do próprio habitué que, garanto, nunca fez as contas de quantos dias na vida já perdeu e fez
as pessoas perderem, por conta de seus atrasos voluntários.
Da mesma forma é o não cumprir prazos. Fico literalmente abismado ao ver como as
pessoas não estão nem aí com os prazos que lhes são dados. Parece que não é com elas. Não
vejo nenhuma preocupação no cumprimento dos prazos enquanto este está decorrendo. Na
véspera vira aquele desespero! Daí querem fazer tudo do dia para a noite e, é claro, não
conseguem. E, novamente, vêm as desculpas mais esfarrapadas do mundo “- tive tantos
afazeres que não tive mesmo condições de fazer esta tarefa...” “- Você não acredita , mas
minha vida está uma loucura!” “- Passei as últimas semanas só pensando nisso e não deu
tempo...”
Essas pessoas precisam compreender a verdade e a realidade de que esses dois
péssimos hábitos as levam a fracasso. Ninguém mais confiará nelas. Serão consideradas como
“falsas”, “promessinhas” e até “mentirosas” . É preciso Ter cuidado com isso. Estamos sendo
permanentemente avaliados por nossos chefes, companheiros e subordinados. É preciso ter
muito cuidado com esses “pequenos vícios” fatais.
Gostaria que pensássemos nisso. Como está o nosso comprometimento com horários e
prazos? Será que já não estamos “viciados” em dar desculpas e não cumpri-las? Como
poderemos mudar, radicalmente, esse nosso “vício” a partir de hoje?
Quantas vezes já ocorreu de você deixar alguma coisa para depois e a oportunidade
passar? Quantas idéias você teve, não implementou e quando desejou implementá-la já não
tinham mais a validade de quando as concebeu? Quantos negócios e oportunidades você
perdeu por esperar demais?
Segundo o Dicionário Aurélio, Procrastinas quer dizer “transferir para outro dia; adiar,
delongar, demorar”.
Há pessoas que têm o mau hábito de procrastinar as coisas. Deixam tudo para depois .
Não fazem nada na hora em que elas devem ser feitas e na hora em que as idéias ocorrem.
Essas pessoas não sabem o que perdem. São pobremente avaliadas pelos outros simplesmente
pelo seu hábito de procrastinar. Essas sã pessoas que dão como desculpa constante “deixar
pra depois...”, “fazer quando tiver mais calma...”, “Não gosto de fazer nada correndo...”etc. É
preciso vencer esse pernicioso hábito.
Numa enquete que fizemos com gerentes de uma empresa multinacional, o item
considerado de maior valor para um subordinado foi o de “fazer as coisas imediatamente após
o pedido”. Assim, foram avaliados como os melhores, os subordinados que atendem
prontamente uma solicitação, os que “não deixam pra depois”.
O conselho que eu daria é o de você fazer uma análise nas suas tarefas, nos seus
afazeres e verificar se você não desenvolveu (às vezes inconscientemente), o hábito de
procrastinar.
Veja quantas coisas você tem atrasado. Veja quantas coisas você tem deixado pra
depois”. Veja quantas tarefas você já poderia Ter cumprido e que estão engasgadas, tomando
espaço na sua mente, e que de fato, acabam sendo fatores estressantes, porque sempre retorna
à lembrança o fato de você ainda não Ter feito isto ou aquilo, e novamente você deixa para
depois...
Além de analisar se você não adquiriu o hábito da procrastinação, veja se seus
subordinados também não o adquiriram. Converse com eles. Faça-os ver que famoso “Do it
now” (faça agora) dos americanos é um grande fator de sucesso profissional. Da mesma
forma, veja se sua empresa não adquiriu o hábito de procrastinação com relação a seus
clientes. O atendimento é rápido? É imediato? Ou tudo é deixado para o dia seguinte, “pra
depois”...?
DÊ RETORNO (FEEDBACK)
“ Sempre que um ganso sai da formação, sente subitamente a resistência por tentar voar
sozinho. Rapidamente, volta para a formação, aproveitando a “aspiração” da ave
imediatamente à sua frente.”
Lição: Se tivermos tanta sensibilidade quanto um ganso, permaneceremos em formação com
aqueles que se dirigem para onde pretendemos ir e nos disporemos a aceitar a sua ajuda,
assim como prestar a nossa aos outros.
“Quando o ganso líder se cansa, muda para trás na formação e, imediatamente, um outro
ganso assume o lugar, voando para a posição de ponta”.
Lição: É preciso acontecer um revezamento das tarefas pesadas e dividir a liderança. As
pessoas, assim como os gansos, são dependentes umas das outras.
“Quando um ganso fica doente, ferido, ou é abatido, dois gansos saem da formação e
seguem-no para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que esteja apto a voar de novo ou
morra. Só assim, eles voltam ao procedimento normal, com outra formação, ou vão atrás de
um outro bando.”
Lição: Se nós tivermos bom senso tanto quanto os gansos, também estaremos ao lado dos
outros nos momentos difíceis.
Gostaria que você pensasse bem nestas lições dos gansos. Leia com atenção, reflita
sobre cada item, transponha-os para a sua realidade, mostre ao seu pessoal e discuta com ele.
Até com os gansos podemos aprender!
Não é tempo de titubear. Não é tempo de ficar indeciso por muito tempo. Não é tempo
de ser reativo. Não é tempo de pensar negativamente. É tempo de acreditar. É tempo de
fazer,. Ë tempo de ser pró-ativo.
Tenho encontrado pessoas que pensam, pensam, pensam e nunca decidem. . E quando
decidem, foi-se a oportunidade. Uma decisão errada, no mais das vezes, pode ser corrigida.
Uma indecisão contínua impede o fazer, impede o crescimento, impede a ação e cria uma
enorme desmotivação nas pessoas. É preciso acreditar na própria capacidade de acertar e
pisar fundo. É preciso acreditar que as outras pessoas estarão ao nosso lado, mesmo que as
evidências demonstrem contrário.
É preciso acreditar que s obstáculos serão sempre vencidos, um a um, e não todos de
uma vez. Pensar nos obstáculos como um bloco único só fará desistirmos da ação. Há
pessoas que não compreendem isso e vêem os problemas todos de uma vez só e então
desistem, achando –se incapazes de vencê-los.
Há outras pessoas que acreditam, fazem, mas não pisam fundo, isto é, não se
comprometem totalmente. É preciso, além de acreditar, pisar fundo!
Gostaria de sugerir que você parasse e pensasse sobre a sua disposição em acreditar e
pisar fundo. Veja se você não é do tipo de desistir frente à gama de problemas que poderão
acontecer. Veja se você não é do tipo que desiste fácil de uma empreitada difícil. Acredite na
sua capacidade de vencer obstáculos e atingir a cada dia o sucesso que merece.
NÃO SE ECONOMIZE
“Quanto mais uma pessoa se economiza, mais os outros a economizarão, não contando nada
a elas, não perdendo, enfim, tempo com elas. E assim elas vão ficando cada vez mais “por
fora” ou alheias a tudo o que acontece e, é lógico, serão logo esquecidas nas promoções,
nas oportunidades de crescimento pessoal e profissional.”
O tempo atual é dos comprometidos com aquilo que fazem. E não importa muito o
que façam. Vejo, com pesar, pessoas que literalmente se economizam o tempo todo. Parece
que não querem gastar-se . Parece que não querem doar-se àquilo que fazem. Essas
pessoas jamais terão sucesso algum. Jamais experimentarão o prazer de serem avaliadas
positivamente.
Você conhece funcionários que ficam procurando maneiras de fazer as coisas pelo
caminho mais fácil e menos comprometido? Você conhece funcionários que ficam o tempo
todo olhando no relógio para ver quando terminará o expediente para irem embora para casa
o mais rapidamente possível? Você conhece pessoas que sempre dizem que não têm tempo
para nada? Você conhece pessoas que não participam de nada em suas comunidades para não
se envolverem em cisas que dão trabalho? Você conhece pessoas que só criticam os que
fazem alguma coisa dizendo que “ele ( ou ela) só quer aparecer...”?
Eu conheço muita gente assim. Tenho pena dessa gente. Conheço, igualmente,
pessoas que “se economizam ”até com relação à família, à esposa, ao marido e aos filhos. Não
passeiam, não vão ao cinema, ao teatro, ficam “trancadas” dentro de casa...
Quanto mais uma pessoa se economiza, mais os outros a economizarão , não contando
nada a elas, não as envolvendo nas decisões, não perdendo, enfim, tempo com elas. E assim
elas vão ficando cada vez mais “por fora” ou alheias a tudo o que acontece e, é lógico, serão
logo esquecidas nas promoções, nas oportunidades de crescimento pessoal e profissional.
Gostaria de sugerir que você fizesse uma auto-análise e visse se você, também, não
está incorrendo neste grave erro de querer economizar-se .
“Existem algumas idéias que já tivemos há alguns anos atrás, que às vezes nem chegaram a
ser experimentadas, e que são realmente brilhantes. Reveja alguma idéia passada que possa
ser “revitalizada” para o atual momento. Muitas empresas já fizeram esse exercício e
obtiveram um grande sucesso.”
Existem algumas idéias que já tivemos há alguns anos atrás que ás vezes foram postas
em prática, às vezes nem chegaram a ser experimentadas e que sã realmente idéias brilhantes.
Na maior parte das vezes, essas idéias chegaram a ser iniciadas em nossas empresas,
mas não tiveram continuidade, seja por falta de sensibilidade de que a idéia era realmente
boa, seja pela falta de um “follow-up” que gerou simplesmente a descontinuidade da idéia.
Numa pesquisa feita pelas 10 maiores agências de publicidade de nova Iorque,
chegou-se à conclusão de que “velhos anúncios”, “velhas idéias”, tinham ainda uma força
enorme dentro da cabeça do público. Essas idéias haviam sido abandonadas por seus
criadores, porque as achavam “velhas”, ‘fora de moda”, mas na verdade, era justamente o que
as empresas estavam necessitando no presente momento.
Da mesma forma, o conselho que eu daria é que você tentasse buscar na sua memória,
ou na memória de sua empresa, alguma idéia passada que possa ser “revitalizada” para o atual
momento. Com certeza, a idéia precisará de adaptações aos novos tempos, às novas
circunstâncias, mas a sua base poderá ser a mesma.
Assim, pare um momento e reveja a montanha de idéias que você já teve, tanto
aquelas em que você acreditou, como aquelas nas quais você nem sequer repensou com mais
afinco, e analise seriamente se elas não são válidas para hoje. Temos feito esse exercício em
muitas empresas com um grande sucesso e temos encontrado coisas incríveis dentro da
história de cada empresa. Tente isso.
12 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INFANTE, Ulisses. Do texto ao Texto: Curso Prático de Leitura e Redação. São Paulo:
Scipione, 1994