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Trabalho de recuperação - Módulo 0592

Formadora Ana Luísa Maia

1- Os motivos legais presentes na lei para o despedimento são:

● A desobediência ilegítima às ordens dadas por responsáveis hierarquicamente


superiores;
● A violação de direitos e garantias de trabalhadores da empresa;
● A provocação repetida de conflitos com trabalhadores da empresa;
● O desinteresse repetido pelo cumprimento de obrigações inerentes ao exercício do
cargo ou posto de trabalho;
● A lesão de interesses patrimoniais sérios da empresa;
● As falsas declarações relativas à justificação de faltas;
● As faltas não justificadas que determinem diretamente prejuízos ou riscos graves
para a empresa, ou cujo número atinja, em cada ano civil, cinco seguidas ou dez
interpoladas;
● A falta culposa de observância de regras de segurança e saúde no trabalho;
● A prática, no âmbito da empresa, de violências físicas, injúrias ou outras ofensas
punidas por lei;
● O sequestro ou, em geral, crime contra a liberdade das pessoas ligadas à empresa;
● O incumprimento ou oposição ao cumprimento de decisão judicial ou administrativa;
● As reduções anormais de produtividade.

2- Para efeitos de férias, são úteis os dias da semana de segunda-feira a sexta-feira,


com excepção de feriados.

3- Caso o empregador obste culposamente ao gozo das férias nos termos previstos,
o trabalhador tem direito a compensação no valor do triplo da retribuição
correspondente ao período em falta, que deve ser gozado até 30 de Abril do ano civil
subsequente.
Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto no número anterior.
Trabalho de recuperação - Módulo 0592
Formadora Ana Luísa Maia

4- A duração máxima de cada contrato de muito curta duração passa de 15 para 35


dias, mas mantém-se a duração máxima acumulada de prestação de trabalho ao
abrigo deste contrato, que é de 70 dias por ano. Este regime foi também alargado a
todos os sectores de actividade.

5- Os contratos temporários podem ser renovados até 6 vezes, com exceção as


situações de caso de doença, acidente, licenças parentais e situações análogas.

6- O lay-off representa duas situações: uma redução temporária dos períodos


normais de trabalho ou uma suspensão dos contratos de trabalho - ambos por
iniciativa da empresa.
Trata-se de um direito da entidade empregadora caso esta esteja a passar por
dificuldades financeiras, não conseguindo garantir o pagamento dos salários dos
colaboradores por motivos de:
● Alterações de Mercado;
● Motivos estruturais ou tecnológicos;
● Catástrofes ou outras situações que tenham impedido ou dificultado a atividade
normal da empresa.
O objetivo do lay-off será sempre a recuperação da empresa e a regularização de
todos os processos. Esta medida tem um tempo definido que não pode exceder os
seis meses de duração, excepto em situação de catástrofe.

7- Sistema de saúde em Espanha:

A saúde pública na Espanha é uma das melhores do mundo. O país investe em


tecnologias e sistemas otimizados para o seu atendimento público e investe bastante
para a melhoria do serviço.
O sistema de saúde pública na Espanha é financiado pela arrecadação de
impostos do governo e é administrado pelas Comunidades Autônomas (CA). Pelo
menos 90% da população utiliza o sistema de saúde pública do país, um número
muito significativo, se comparado ao Brasil, por exemplo.
A saúde pública em Espanha funciona separando os serviços aos cidadãos em
duas formas de assistência:

Atenção Primária e Atenção Especializada.

Atenção Primária: Oferece à população alguns serviços básicos como: consultas,


exames, curativos, cursos para gestantes e atendimentos de urgências;

Atenção Especializada: Atendimento é direcionado para os centros de


especialidades e hospitais, de maneira ambulatorial ou em regime de ingresso.

Sistema de saúde em Portugal:

A eficácia do sistema de saúde Português tem sido posta a prova com o novo vírus
que já se espalhou por quase todo o mundo.

Os dados abaixo mostram a distribuição de equipamento médico:


Penso que o ponto mais fraco da do SNS será o tempo de espera para o tratamento
dos pacientes.

A espera aumenta o número de mortos, não só em relação a este difícil período


causado pelo Covid-19 mas também antes penso que já seria assim.

Não concordo com a vontade inicial de mandar as pessoas para casa e parar as
indústrias, penso que o impacto econômico será desastroso para o nosso país.

É necessário compreender que mesmo com a eficiência do SNS as pessoas terão de


regressar aos seus postos de trabalho para manter uma qualidade de vida aceitável.

Será preciso sem dúvida criar leis que protejam os trabalhadores nesta fase difícil.

Portugal tem a resposta necessária para lidar com as dificuldades dos utentes,
mesmo com aqueles afetados pelo Convid se as regras de distanciamento forem
respeitadas.

Gustavo Miguel Silva Magro - CET MA 0919 - Módulo 0592

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