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FACTURA ELECTRÓNICA

GS1 EANCOM®
Guia de Implementação
2 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação
3

É expressamente proibido reproduzir, no todo ou em parte, sob qualquer forma ou meio,


nomeadamente fotocópia, esta obra. As transgressões serão passíveis das penalizações
previstas na legislação em vigor.

FICHA TÉCNICA:

Título: FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM® - Guia de Implementação

Autoria: GS1 Portugal-CODIPOR – Associação Portuguesa de Identificação e


Codificação de Produtos

Coordenação: GS1 Portugal-CODIPOR

Participantes: AUCHAN - Manuel Silva Santos


AUCHAN - João Santos
CARREFOUR - Nuno Campos
CARREFOUR - Nuno Miguel Gonçalves
CEREALIS - Miguel Moreira
EL CORTE INGLÉS - Rui Galante
EL CORTE INGLÉS - João Pedro Carvalho
FIMA - Rui Pimentel
FNAC - João Gato
FNAC - Luís Morais
GCT ONLINE - Maria Margarida Tomé
GS1 Portugal-CODIPOR - João Picoito
GS1 Portugal-CODIPOR - Nuno Miranda
JERÓNIMO MARTINS - Florbela Francisco
JERÓNIMO MARTINS - Carlos Pereira
JOG - João Paulo Sousa
JOHNSON & JOHNSON - Paulo Margarido
MAKRO - Virgínia Fernandes
MANUEL NUNES & FERNANDES - Luís Miguel Santos
MANUEL NUNES & FERNANDES - Marco Fernandes
NESTLÉ - Rui Batarda
PROCTER & GAMBLE - Tomás Centeno
RECHEIO - Beatriz Henriques
SONAE - Susana Tavares Silva
UNIARME - Luís Nina
UNICER - Rita Dalot
VASP - Pedro Figueiredo

© GS1 Portugal-CODIPOR – Associação Portuguesa de Identificação e Codificação de Produtos

1ª Edição
Lisboa, Setembro de 2006
Capa: Billy Pitta-Gróz
Paginação: Editema, Edição e Publicidade, Lda.
Impressão e acabamentos: Olegário Fernandes - Artes Gráficas, SA
Depósito Legal:248208/06

R. Prof. Fernando da Fonseca, 16-Esc.II


1600-618 Lisboa – Portugal
T + 351 21 752 07 40 • F +351 21 752 07 41
E info@gs1pt.org • www.gs1pt.org
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Índice 5

1. Introdução 7

2. Âmbito 11

3. Agradecimentos 15

4. Factura 19
1. Definição 23
2. Princípios 25
2.1. Factura Comercial 25
2.2. Factura Pró-Forma 25
2.3. Resumo da Conta Comercial 25
2.4. Auto-Facturação 26
3. Funções da Factura 26
4. Condições Económicas 26
5. Rectificação de Facturas 27
6. Descontos e Promoções 28
7. Mercadorias Sem Encargos ou Bonificações 28

5. Sintaxes 29
1. GS1 EANCOM® 31
2. Mapeamento GS1 EANCOM® para a Mensagem Factura 34

6. Segurança 54
1. Certificados Digitais 57
2. Estrutura Certificada UN/EDIFACT 58
3. Mensagens GS1 EANCOM® 58
3.1. Mensagem AUTACK 59
3.2. Segmentos de Segurança nas Mensagens GS1 EANCOM® 59
4. Assinatura Digital 60
4.1. Anexo versus Separado 62
4.2. Coreografia das Mensagens 64
5. Fluxo de Informação com a Assinatura Digital 65
6. Mapeamento dos Segmentos de Segurança 67

7. Comunicações 73
1. Redes de Valor Acrescentado 75
2. Internet 76
3. EDIINT AS1 / AS2 77
3.1. Vantagens do EDIINT 78
3.2. Funções Básicas do EDIINT 79

8. Repositórios / Storage / Arquivo Digital 81


1. Cenário I 83
2. Cenário II 85

9. Enquadramento Legal 87
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10. Exemplos 91
1. Exemplo 01 - Factura Original 93
2. Exemplo 02 - Factura Original 97

11. Passo-a-Passo 101


1. Factura Electrónica 103
2. Assinatura Digital 104

12 Exemplo de Acordo para a EDI entre Parceiros Comerciais 105


1. Introdução 107
1.1. O papel do “Interchange Agreement” 107
1.2. Definição 108
1.3. Tipos de “Interchange Agreement” 108
1.3.1. Acordo entre os Parceiros Comerciais 108
1.3.2. Acordo entre o Utilizador e o Transportador das Mensagens 108
1.3.3. Acordo entre VAN’s 108
1.3.4. Acordo entre Repositórios / Storage / Arquivo Digital 109
1.4. Validade Jurídica do “Interchange Agreement” 109
2. Modelo do Acordo entre Parceiros Comerciais 109
2.1. Identificação dos Parceiros Comerciais 109
2.2. Bases do Acordo 109
2.3. Número do Acordo 110
2.4. Ambiente Técnico 110
2.4.1. Operadores de Comunicações 110
2.4.2. Conjunto de Caracteres a Utilizar 110
2.4.3. Sintaxe 110
2.4.4. Rotinas de Recepção 111
2.5. Segurança 111
2.5.1. Responsabilidade dos Parceiros Comerciais 111
2.6. Conteúdo e Arquivo das Mensagens 111
2.7. Custos das Transacções Electrónicas 112
2.8. Identificação dos Parceiros Envolvidos 112
2.9. Identificação dos Bens e/ou Serviços a Transaccionar 112
2.10. Especificação das Mensagens EDI 113
2.11. Fase de Teste 113
2.12. Elementos Envolvidos no Projecto 113
2.13. Notificações 113
2.14. Alterações ao Acordo 113
2.15. Foro e Lei Aplicável 113
2.16. Termos e Vigência do Acordo 113
3. Anexos 114

13. Mensagens GS1 EANCOM® 121


1
INTRODUÇÃO
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Introdução 9

O aumento da concorrência global tem orientado o mundo dos negócios no


desenvolvimento de melhores práticas para gerir os fluxos de matérias primas e
de produtos acabados através da cadeia de abastecimento.

No universo do comércio electrónico e em particular no da EDI - Electronic


Data Interchange, pretende-se gerir e automatizar os processos e os fluxos de
informação entre os parceiros comerciais.

Neste sentido, a EDI constitui-se como uma ferramenta vital, cada vez mais
disponível nas empresas, permitindo-lhes efectuarem as respectivas transacções
electrónicas de forma a obterem uma maior eficiência e produtividade ao longo da
cadeia de abastecimento.

A capacidade de obter dados exactos e atempadamente sobre os movimentos de


bens e de os comunicar de modo preciso e isento de ambiguidades, tem vindo a
alterar os sistemas de informação de gestão. Desta forma, importa compreender
que a EDI não pode ser encarada como um simples projecto técnico e que não diz
respeito a um e um só departamento mas sim a toda a organização.

A EDI não é uma tecnologia, é uma ferramenta que utilizada eficazmente leva,
em primeiro lugar, ao redesenhar dos processos empresariais dependentes da
informação.

A EDI não deve ser um fim em si mesmo, mas o esforço da respectiva implementação


e deve ter por objectivo o permitir aos fornecedores cumprirem os requisitos dos
clientes, de modo consistente e fiável, através de uma cadeia de abastecimento
mutuamente eficiente, quer em termos de custo e, principalmente nos dias que
correm, quer em termos de tempo útil. Tudo isto partindo do pressuposto de que
uma empresa é tanto um fornecedor como um cliente, já que a sua acção se
projecta a montante e a jusante da cadeia de abastecimento.

Em todas as organizações, uma implementação bem sucedida da EDI consiste


num projecto pluri-disciplinar que requer um elevado nível de empenho, não
só da gestão de topo, mas também de um amplo leque de gestores funcionais
responsáveis pelas diversas áreas de actividade, pelo que as políticas e os
processos empresariais deverão ser examinados cuidadosamente e as políticas
funcionais em vigor poderão necessitar de revisão, havendo que estabelecer e
gerir novas relações empresariais.

Basicamente, o sucesso da implementação da EDI reside na melhor utilização e


partilha da informação, tanto a nível interno como entre os parceiros comerciais, de
tal modo que a respectiva interdependência se baseie em informações qualitativa
e quantitativamente mais fidedignas.

Hoje em dia, as empresas não são parte de uma única cadeia de abastecimento,
mas constituem redes de cadeias com pontos comuns de inter-conexão que muitas
vezes transpõem as fronteiras sectoriais. A individualidade de uma determinada
cadeia de abastecimento deve ser reconhecida com a compreensão de que uma
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metodologia comum beneficia todos os intervenientes quando se analisam os meios


para melhorar as operações. A utilização das Normas GS1 constitui uma parte
fundamental na melhoria do processo empresarial global. O trabalho em conjunto,
isto é, a construção efectiva de parcerias comerciais, baseadas em relações
colaborativas e na utilização de uma linguagem comum normalizada, é essencial
para, mutuamente, obter as vantagens e partilhar os riscos, nomeadamente as
reduções de custos e os ganhos em eficiência - seja qual for a forma como são
medidos – para beneficiar tanto o fornecedor como o cliente, se se pretender obter
desenvolvimentos e melhorias a longo prazo.

A realidade da Factura Electrónica não anda muito longe desta breve introdução
que fizemos, uma vez que o empenho, o envolvimento da gestão de topo, a
análise e a alteração dos processos existentes para benefício dos interlucotores
na troca deste tipo de documentos é uma realidade e devemos considerar a
sua implementação não como um projecto, mas sim como um plano que se vai
prolongar durante algum tempo até se atingir massa crítica.

De que nos serve ter os processos optimizados unicamente para transaccionarmos


este documento, quando todos os outros ainda estão a ser transaccionados em
suporte de papel?

Este guia destina-se a fornecer uma perspectiva geral sobre as diferentes


questões, tanto ao nível técnico como organizacional, que uma empresa deve ter
em consideração quando implementa a Factura Electrónica, centrando-se nas
sinergias entre elas e sobre o modo como podem ser utilizadas para suportar as
diversas partes de todo o processo e contribuírem para uma gestão mais efectiva
e eficiente das cadeias de abastecimento.

Esperamos que este guia seja útil e principalmente que auxilie na implementação
da Factura Electrónica.
2
ÂMBITO
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Âmbito 13

O principal objectivo deste documento é facilitar a implementação dos projectos/


programas EDI, baseados nos Standards GS1 EANCOM® para a emissão de
Facturas Electrónicas nas organizações, especialmente aquelas que operam na
área da grande distribuição (Fornecedores e Clientes).

Aqui são apresentados os tópicos que devemos ter em consideração para a


implementação de um projecto desta natureza.

Quanto aos mapeamentos das Facturas Electrónicas referidos, recomenda-se que


a sua utilização se massifique no Sector Grande Consumo, pois poderá tornar
todo o processo de roll-out mais rápido neste sector de actividade, reduzindo
significativamente os custos de implementação e manutenção dos projectos/
programas.

Este documento também procura facultar uma visão simples e coerente das sinergias
entre a EDI, mais especificamente o GS1 EANCOM®, com as outras Normas do
Sistema GS1, desde a identificação numérica de produtos e localizações, até à
aplicação dos respectivos códigos de barras, não podendo estar dissociadas umas
das outras.

Este Guia de Implementação é o resultado do esforço do Grupo de Trabalho da


Factura Electrónica na Grande Distribuição da GS1 Portugal – CODIPOR, constituído
em Julho de 2005 com o objectivo de: enquadrar a Factura Electrónica face à
legislação vigente; analisar quais os dados obrigatórios a serem transaccionados
na troca deste documento em suporte electrónico; avaliar e comparar os actuais
mapeamentos e quais os impactos da legislação nesses mapeamentos, e tentar
consolidar/harmonizar esses mapeamentos num único.

O Sistema GS1 é um conjunto de Normas integradas abertas e globais,


reconhecidas internacionalmente, para a gestão eficiente das cadeias de
valor multi-sectoriais, baseada numa identificação única e inequívoca de
produtos, unidades de expedição, activos, localizações e serviços, que
agiliza todos os processos comerciais, incluindo o comércio electrónico e a
rastreabilidade.
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3
AGRADECIMENTOS
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Agradecimentos 17

O Grupo de Trabalho da Factura Electrónica na Grande Distribuição é constituído


por elementos do Comité Técnico e por outras empresas Associadas da GS1
Portugal - CODIPOR pertencentes aos sectores da Indústria e da Distribuição.

A todos os participantes activos e virtuais agradecemos o empenho e esforço


dedicados que viabilizaram a elaboração deste documento. O Guia de
Implementação da Factura Electrónica é uma ferramenta que visa agilizar as
implementações dos projectos/programas de Factura Electrónica no mercado
nacional.

• AUCHAN • MAKRO
• CARREFOUR • MANUEL NUNES E FERNANDES
• CEREALIS • NESTLÉ
• EL CORTE INGLES • PROCTER & GAMBLE
• FIMA • RECHEIO
• FNAC • SCHWEPPES
• GCT ONLINE • SONAE
• JERÓNIMO MARTINS • UNIARME
• JOG • UNICER
• JOHNSON & JOHNSON • VASP
• LEROY MERLIN

Aos demais convidados, intervenientes neste Grupo de Trabalho agradecemos


todo o auxílio e esclarecimentos que nos foram prestados.

• AZERTIA
• COMPTA
• IBM
• INFLUE
• PARAREDE
• PT-PRIME
• KPMG
• MANUEL LOPES ROCHA
• SAPHETY
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FACTURA
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Factura 21

O documento Factura permite ao comprador registar as informações de pagamento


e actualizar automaticamente os sistemas financeiros aplicáveis. Este documento,
quando transaccionado como uma Mensagem electrónica e com os sistemas de
informação correctos, permite de forma automática uma referenciação cruzada
das notas de encomenda com os dados de recepção da mercadoria.

Uma vez verificada a Factura, a informação pode ser reformatada num Aviso de
Pagamento, o qual informa o fornecedor acerca do pagamento a efectuar pelo
cliente.

Cada Factura deve ser sujeita a um controlo rigoroso, transpondo as verificações


e contagens, normalmente efectuadas manualmente, para procedimentos
automáticos. A existência de uma Nota de Encomenda válida e de documentos de
recepção da mercadoria devem ser verificados e validados aquando da recepção
de uma Factura Electrónica.

Os dados contidos na Factura, tais como as condições, a data de expedição e


outras informações pertinentes, devem ser validadas mediante o perfil dos parceiros
comerciais, sendo que qualquer discrepância verificada nos envios devem ser
deduzidas na Factura, ou o respectivo pagamento deve ser suspenso.

Assim, o sistema de informação deve comportar a análise das discrepâncias,


pormenorizando os resultados do controlo da Factura para que se possa então
utilizar essa análise para rectificar os erros do fornecedor de modo a permitir um
pagamento atempado.

Uma vez aprovada e paga, a Factura deve ficar arquivada no repositório durante o
período indicado no Código do IVA, actualmente de 10 anos.

A Facturação Electrónica é um processo de extracção. A ideia é que o processo


de geração de Facturas pode ser, na realidade, um processo automático. Sendo
assim, a implementação de uma Factura Electrónica torna-se numa questão de
comparar o que o sistema existente produz actualmente com aquilo que é pedido
pelo comprador/cliente. Uma vez identificadas as diferenças, esta informação torna-
-se a base para conceber um sistema de ponte para o(s) sistema(s) de Facturação
dos parceiros comerciais. A produção das Facturas deve ser concebida tendo
em conta os requisitos de vários compradores/clientes, evitando-se a concepção
de interfaces específicas para cada comprador/cliente. É um dos principais
objectivos deste documento a reunião dos dados, de modo que um sistema de
factura electrónica funcione com o maior número possivel de clientes/fornecedores
e com o mínimo de alterações possiveis.

As Facturas Electrónicas podem conter informações que não eram necessárias


anteriormente e isso pode levar à captura de informações a partir de outras
mensagens previamente transaccionadas e integradas nas bases de dados,
como por exemplo a Mensagem Aviso de Recepção. Contudo, os parceiros
comerciais devem concordar e especificar, num acordo de intercâmbio, quais as
alterações permitidas e quem as pode fazer. Há que salientar que o sistema de
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Facturação existente deve ter em conta os compradores/clientes que pretendem


uma Factura Electrónica e os que continuam a preferir uma Factura em suporte
papel.

A implementação deste documento no seu formato electrónico, salvaguardando


a legislação vigente, pode traduzir-se sobretudo em poupanças significativas na
área financeira e/ou administrativa, entre muitas outras. Como é obvio, estas
mais valias variam de empresa para empresa, dependendo do tipo de projecto/
programa que esteja a ser implementado, se foi feita uma re-avaliação dos
processos de negócio, do número de Facturas a transaccionar, da plataforma
necessária, etc..

Ao longo da cadeia de abastecimento a implementação de um projecto/programa


desta natureza pode ser uma combinação de metodologias distintas, se bem que a
infra-estrutura pode ser uma única, como demonstra a Figura 01. No entanto, este
Guia pretende centrar-se nas relações entre parceiros comerciais, identificados na
imagem como fornecedor e cliente.

Portal

Fig.01 - Cenário Business to Business (B2B) e Business to Consumer (B2C)

Na fase de planeamento de um projecto/programa de Factura Electrónica, deve-se


ter em consideração este cenário mais abrangente, caso contrário pode incorrer-
-se em decisões que resolvem um problema no imediato, mas a médio e longo
prazo podem ser condicionantes e demonstrar-se desastrosas para a promoção e
roll-out deste projecto/programa ao longo da cadeia de abastecimento.
Factura 23

1. Definição
A Factura é o documento que menciona a dívida contraída pela recepção das
mercadorias ou serviços prestados segundo as condições acordadas entre o
fornecedor e cliente.

Este documento pode ser transaccionado em suporte papel, ou, caso se queira,
pode-se trocá-lo electronicamente. Para isso, tem que se respeitar os requisitos da
legislação vigente no mercado nacional (Figura 02), sendo estes:

1 - Conteúdo – Os elementos que devem constar obrigatoriamente nas


Facturas em papel, de acordo com o código do IVA, são exactamente os mesmos
que devem estar contemplados nos documentos electrónicos;

2 - Assinatura Digital – Para garantir a autenticidade da origem, integridade


do conteúdo e não repúdio;

3 - Repositório / Storage / Arquivo Digital – As Facturas emitidas por via


electrónica, passam a ter que ser arquivadas em suporte electrónico, garantindo
ainda o acesso on-line para os dois interlocutores e para a Direcção Geral de
Contribuição e Impostos (DGCI), assegurando a origem e autenticidade da
Mensagem, bem como o seu conteúdo.

Os sujeitos passivos, residentes em território nacional que utilizem Arquivo Digital


e a Factura Electrónica, podem manter o registo das Facturas e documentos
equivalentes, os livros e demais registos, num repositório localizado na União
Europeia (UE) ou fora do território da UE mediante autorização;

4 - Mapa Recapitulativo – Independentemente de se enviar documentos


em formato electrónico para os parceiros comerciais, segundo a nossa
legislação, continua a ter-se a obrigação de manter em suporte papel os Mapas
Recapitulativos que representam o resumo das Facturas Electrónicas ou outros
documentos emitidos (notas de crédito ou débito), bem como o seu estado
(pendente, aceite, em processamento, etc.), por cada período de tributação
(mensal/trimestral).

Os elementos que devem constar neste Mapa, se bem que nada esteja definido
em termos legislativos, são:

• número e a data do documento;


• número de identificação fiscal (NIF) do emissor e do receptor;
• preço líquido de impostos;
• taxa de IVA aplicável e o montante de imposto devido;
• data em que os bens ou serviços foram colocados à disposição do
adquirente;
• quantidade e a descrição usual dos serviços prestados ou dos bens
fornecidos;
• data e hora da constituição da Mensagem;
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• discriminação das anomalias ocorridas durante a transmissão;


• denominação e versão do software utilizado;
• estado do documento (activo ou anulado).

5 - ERP – Um dos principais entraves à implementação de um projecto/programa


desta natureza passa pela falta de informatização que a grande maioria das
empresas nacionais ainda tem.

Para se implementar um projecto de Factura Electrónica, os dois parceiros


comerciais têm de ter sistemas que lhes permitam produzir electronicamente
as suas Facturas. Excluindo o Código do IVA, não existem, em termos legais,
especificações dos requisitos para um sistema de Facturação. Alertamos para
o facto de no Orçamento de Estado de 2006, terem surgido alguns tópicos que
podem de futuro vir a condicionar os sistemas informáticos de Facturação. A
saber:

• Integridade operacional do sistema;


• Integridade da informação arquivada electronicamente;
• Disponibilidade no acesso à informação por parte da Administração Fiscal.

6 - Time Stamping (opcional) – “Selo” temporal atribuído por entidades


idóneas, como por exemplo o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL),
garantido com isso que uma Mensagem foi produzida ou enviada numa
determinada hora legal.

Fig.02 - Cenário B2B representativo dos requisitos legais básicos


Factura 25

2. Princípios
A Mensagem Factura é enviada pelo fornecedor ao cliente solicitando o pagamento
pelos bens ou serviços fornecidos ao abrigo das condições acordadas entre os
dois. Esta Mensagem, com uma qualificação de dados correcta, também pode
abranger as funções de Factura Pró-forma, de Nota de Débito e Nota de Crédito.
O fornecedor pode facturar uma ou mais transacções relativas a bens e serviços
contemplados numa ou mais encomendas, instruções de entrega, etc.. A Factura
pode conter referências às condições de pagamento, pormenores de transporte e
informações adicionais para fins de despacho aduaneiro ou estatísticos no caso
de transacções internacionais.

As Mensagens Factura nas sintaxes GS1 EANCOM® ou GS1 XML do Sistema


GS1, contêm todos os requisitos de identificação exigidos legalmente.

2.1. Factura Comercial

Esta Mensagem documenta uma dívida onde se devem incluir todos os aspectos
requeridos legalmente. A dívida é contraída devido à venda de bens ou serviços
(p. ex.: publicidade, promoção, reparações de equipamentos, etc.).

Para facturar os serviços dever-se-á atribuir um GTIN - Global Trade Item Number
ao serviço ou à unidade de facturação do serviço. Este requisito não é exigido
legalmente, mas faz parte integrante do Sistema GS1.

Quando é necessário rectificar a facturação devido a erros nos documentos, como


por exemplo incorrecções na aplicação de condições comerciais, devolução de
mercadoria, aplicação de descontos/bonificações acordadas posteriormente
à facturação ou qualquer variação que geralmente afecta as circunstâncias da
contraprestação, utilizam-se a Nota de Débito ou a Nota de Crédito. As Notas de
Débito e de Crédito podem considerar-se como facturas rectificativas, a menos ou
a mais, do valor da contraprestação, que será sempre positivo tanto para o Débito
como para o Crédito.

2.2. Factura Pró-Forma

É a Factura informativa sem carácter comercial, enviada normalmente antes da


Factura Comercial e que serve para:

• pedir licença de importação;


• processos alfandegários;
• pode fazer as vezes de uma Guia de Remessa/Guia de Transporte.
2.3. Resumo da Conta Comercial

A Factura Recapitulativa permite documentar a(s) dívida(s) de uma ou


mais entregas/encomendas. Para isso é obrigatório juntar a Mensagem COACSU -
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Resumo da Conta Comercial, que consiste numa relação das entregas/encomendas


realizadas que se facturam recapitulativamente.

A facturação detalha-se por artigo ou por referência, resumindo as entregas brutas


dessa referência que aparecem em cada linha da Factura. Para a mesma referência
criar-se-ão tantas linhas quantos preços diferentes haja, atribuindo a cada linha o
preço e quantidade total entregue.

2.4. Auto-Facturação

Factura Comercial que o cliente cria e envia ao seu fornecedor. Apesar disso, o
sentido fiscal é o mesmo de qualquer Factura e considera-se o emissor da Factura
o fornecedor e o receptor o cliente.

3. Funções da Factura
A Mensagem Factura permite especificar funções especiais para indicar as
seguintes situações:

Anulação - Indica que o documento foi anulado. Será criada uma nova
Factura, com um número novo, em sua substituição. Recomenda-
-se no caso de uma Factura incorrecta que esta seja anulada
e seja emitida e enviada uma nova Factura ou uma Nota de
DébitoCrédito, referenciando sempre o número da Factura
incorrecta;

Substituição - Este código poderá utilizar-se em caso de anulação e substituição


de Facturas previamente enviadas. Neste caso, a nova Factura
anulará a anterior;

Duplicado - Indica que a Mensagem é uma repetição ou re-transmissão


da original de uma previamente enviada entre os mesmos
interlocutores. Esta funcionalidade utiliza-se no âmbito da Factura
Electrónica no caso de se perder o original quando o emissor
tenha que corrigir uma Factura por erros no formato ou em
dados obrigatórios que não afectam os montantes referenciados
originalmente;

Original - Indica que a Mensagem é original.

4. Condições Económicas
As condições económicas da transacção aparecem em quatro níveis:

• O Preço Bruto Unitário identifica o Preço de um artigo por unidade de


facturação, ou seja, o montante unitário sobre o qual se aplicam os descontos.
Factura 27

Por defeito, para produtos de peso fixo a unidade de facturação será a Unidade
de Consumo definida na Ficha de Produto.

Quando se trata de produtos de peso variável a unidade de medida utilizada


deverá ser aquela que se tenha definido para o documento (habitualmente
quilograma). Neste caso salientamos que a identificação dos produtos tem de
ser sempre feita através do GTIN do produto enquanto Unidade de Consumo e
nunca pelo GTIN que é atribuído ao produto de peso variável.

• O Preço Bruto por Linha de Artigo é o resultado final da multiplicação do


Preço Bruto Unitário pela quantidade de unidades facturadas subtraindo os
respectivos descontos, ou seja, é o custo total por linha de artigo depois de
deduzidos os descontos aplicados, sempre antes de impostos. O Custo Bruto
por Linha de Artigo deve ser sempre positivo, incluindo o zero.

Preço Bruto por Linha de Artigo = (Preço Bruto Unitário x Quantidade Facturada) - Descontos

• A Base Tributável Total é o resultado de aplicação dos descontos ou encargos


globais da Mensagem ao Total de Custos Líquidos por Artigo. No caso do IVA,
coincidirá com o somatório das Bases Impostas por taxa de imposto.

Base Imposto Total = Soma de Custos Líquidos por Linha de Artigo + Encargos - Descontos

• O Montante a Pagar na Factura é a soma dos diversos impostos à Base Total


Imposto.

Montante a Pagar = Base Total Imposto + Total de Impostos

5. Rectificação de Facturas
No caso de não haver acordo entre o cliente e o fornecedor devido a variação de
contraprestações (diferença de preço), devolução de mercadoria ou operações
sem efeito, dever-se-á rectificar a Factura enviando Notas de Débito ou Crédito
de acordo com a situação, nas quais devem constar os dados que identifiquem a
Factura inicial e a rectificação efectuada. O envio do débito por parte do receptor
da Factura ou o envio do crédito por parte do emissor da Factura será acordado
entre os interlocutores.

Só no caso de existirem erros no formato que impeçam o processamento da Factura


ou erros nos dados obrigatórios que não afectem os montantes, será enviada uma
nova Factura indicando-a como Factura Duplicada.
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6. Descontos e Promoções
As Facturas permitem detalhar os descontos em dois niveis diferentes:

a. Por linha: Os descontos que se aplicam directamente sobre o preço de um


artigo,

b. Por Factura global: Os descontos que se aplicam de forma global a toda


a Factura, quer estes incidam ou não sobre o preço dos artigos. Por exemplo,
descontos de pronto pagamento.

O Preço Bruto Unitário e os Descontos por Linha só se devem indicar se houver


acordo prévio entre os parceiros comerciais. Note-se que é obrigatório indicar o
Custo Líquido por Linha de Artigo e o Preço Bruto do Artigo, sendo os descontos
condicionais.

7. Mercadorias Sem Encargos ou Bonificações


Quando as bonificações são do mesmo produto, são indicadas na mesma linha de
artigo. Só em caso de bonificações com outros produtos diferentes, por exemplo,
na compra de 10 artigos de GTIN 056012345000028, tem a bonificação de 2
artigos com o GTIN 05601234500004, serão indicadas duas linhas de artigo, uma
com os produtos com encargos (GTIN 056012345000028) e outra com os produtos
sem encargos (GTIN 05601234500004), i.e., a custo zero.
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SINTAXES
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Guia de Implementação
Sintaxes 31

O Sistema GS1 contempla Sintaxes/Normas de Mensagens que permitem aos


utilizadores converter documentos normalmente transaccionados em suporte
papel para um formato electrónico, normalizado e reconhecido internacionalmente,
entre parceiros de negócio, tais como, a GS1 EANCOM® ou a GS1 XML, com
recurso às comunicações.

Nas Sintaxes referidas os documentos comerciais são designados como “um


conjunto de transacções”, “Mensagens” ou “documentos”, sendo os dados neles
contidos convertidos nos formatos de Mensagens Normalizadas. A transacção /
comunicação / envio destes documentos comerciais é uma componente global
do e-Commerce.

À medida que registamos evoluções significativas no e-Commerce, novas


soluções vão ficando disponíveis. É importante para as organizações incorporar
esses novos serviços/soluções nas suas infra-estruturas, enquanto continuam
a manter e disponibilizar aos seus parceiros comerciais as soluções já existentes.
A combinação destes modelos/soluções irá facilitar o crescimento da comunidade
para conjugar vários requisitos comerciais, bem como rentabilizar mais facilmente
o investimento que as empresas terão que fazer nesta área.

Contudo, este documento apenas se refere à sintaxe GS1 EANCOM®, sendo


que todas as aplicações da sintaxe GS1 XML serão alvo de uma publicação
própria.

1. GS1 EANCOM®
No âmbito da EDI e por solicitação das Organizações Membro GS1, a GS1 (“ex”
EAN International) formou, em 1987, um Grupo de Trabalho Internacional que
desenvolveu um conjunto de Mensagens EDI Normalizadas com base na Sintaxe
UN/EDIFACT, denominado por Mensagens EANCOM® que, desde essa data, tem
vindo a ser actualizado.

Neste sentido, convém salientar que este Guia está baseado na Sintaxe GS1
EANCOM®, publicada em 2002 e no directório D.01B da Sintaxe UN/EDIFACT,
publicado em 2001. A versão 4 da Norma ISO 9735 contempla actualmente todos
os requisitos da GS1 EANCOM®, bem como a Assinatura Digital que está detalhada
no capitulo dedicado à segurança.

As regras da Sintaxe UN/EDIFACT estabelecem as Normas fundamentais para


a estruturação de dados em Segmentos, de Segmentos em Mensagens e de
Mensagens em Intercâmbio.

Cada Segmento de Dados (“Data Segment”) ocupa um lugar específico na


32 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

sequência dos Segmentos da Mensagem e pode ocorrer em qualquer uma das


secções da Mensagem abaixo indicadas:

a. Secção de Cabeçalho (“Heading Section”) - Um Segmento que ocorra nesta


Secção está relacionado com a totalidade da Mensagem.

b. Secção de Detalhe (“Detail Section”) - Um Segmento que ocorra nesta


Secção está apenas relacionado com a informação detalhada desta Secção da
Mensagem e substitui qualquer ocorrência similar que tenha surgido na Secção
de Cabeçalho.

c. Secção de Resumo (“Summary Section”) - Na Secção de Resumo apenas


pode haver ocorrência de Segmentos que contenham informação com totais
ou informação de controlo, como por exemplo, o valor total de uma Factura, o
número total de linhas de artigo numa Nota de Encomenda, etc..

O mesmo tipo de Segmento pode ocorrer em mais do que uma das Secções da
Mensagem, por exemplo, na Secção de Cabeçalho e de Detalhe, e/ou mais do que
uma vez na mesma secção.

Alguns Segmentos podem ser repetidos várias vezes na sua localização específica
na estrutura da Mensagem. A sua utilização, (M)andatório ou (C)ondicional e
o número máximo de ocorrências desse tipo de Segmento estão indicados na
estrutura da Mensagem.

Numa Mensagem podem ser repetidos conjuntos específicos de Segmentos ou


Segmentos funcionalmente relacionados. A este conjunto de Segmentos dá-se
a designação de Grupo. O número máximo de repetições de um determinado
Grupo num local específico da Mensagem está indicado na definição do
mesmo.

Um Grupo de Segmentos pode estar contido noutro Grupo de Segmentos, desde


que o Grupo de Segmentos Interior termine antes de qualquer Grupo de Segmentos
Exterior.

A combinação destes Segmentos e Grupo de Segmentos que se pretende utilizar


numa Mensagem a ser transaccionada entre parceiros de negócios designa-se por
Mapeamento.

Seguidamente, apresenta-se o Mapeamento GS1 EANCOM® da Mensagem Factura


definido e recomendado pelo Grupo de Trabalho responsável pela elaboração
deste Guia, cuja interpretação deve ser feita de acordo com a Figura 03.
Sintaxes 33

Fig.03 – Significado dos Campos do Mapeamento

Convém salientar que a integração deste Mapeamento nos ERP’s dos clientes
poderá não incidir sobre a totalidade dos dados enviados, ou seja, este será o
ficheiro que todos os fornecedores devem enviar, mas nem todos os clientes
poderão utilizar na totalidade a informação que nele conste.
34

Secção de Cabeçalho da FACTURA


ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
UNH CABEÇALHO DA MENSAGEM (01) M 1
N.º de referência único, atribuído pelo
0062 Número de referência da Mensagem M an..14 ...
emissor
S009 Identificador de Mensagem M - -
0065 Identificador do tipo de Mensagem M an..6 INVOIC Mensagem Factura
0052 Código de versão da Mensagem M an..3 D Draft do Directório
0054 Número de release da Mensagem M an..3 01B Versão do Directório
0051 Entidade de controlo M an..3 UN Mensagem Standard das Nações Unidas
0057 Código atribuído pela entidade de controlo R an..6 EAN010 Número de controlo de versão EAN

BGM INÍCIO DA MENSAGEM (02) M 1


C002 Nome do documento/Mensagem R -

1001 Código do nome do documento/Mensagem R an..3 380 Factura


para a Mensagem Factura

C106 Identificação do documento/Mensagem R - -


1004 Número do documento/Mensagem R an..35 ...
2. Mapeamento GS1 EANCOM®

1/5/7/9 Anulação / Substituição / Duplicado


1225 Código da função da Mensagem R an..3
/Original
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES

DTM DATA/HORA/PERÍODO (03) M 35


C507 Data/Hora/Período M -
2005 Qualificador de Data/Hora/Período M an..3 137 Data da Mensagem (Factura)
2380 Data/Hora/Período R an..35 ...
2379 Qualificador de formato de Data/Hora/Período R an..3 102 AAAAMMDD

Neste segmento FTX todo o texto a ser enviado deve obrigatoriamente


estar devidamente codificado. Os códigos associados ao elemento de
Guia de Implementação
FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®

FTX TEXTO LIVRE (06) C 99 dados 4441 são atribuídos pelo grupo de trabalho da Factura
Electrónica na distribuição, qualquer alteração ou adição aos até agora
apresentados só após a aprovação deste mesmo Grupo.
4451 Qualificador do assunto do texto M an..3 ZZZ Acordado Mutuamente
4453 Código da função do texto O an..3 1 Texto para uso subsequente

C107 Texto de Referência D


0001 - Sobre estes produtos incidem ainda
C507 Data/Hora/Período M -
2005 Qualificador de Data/Hora/Período M an..3 137 Data da Mensagem (Factura)
2380 Data/Hora/Período R an..35 ...
2379 Qualificador de formato de Data/Hora/Período R an..3 102 AAAAMMDD
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES

DTM DATA/HORA/PERÍODO (03) M 35 Neste segmento FTX todo o texto a ser enviado deve obrigatoriamente
estar devidamente codificado. Os códigos associados ao elemento de
C507
FTX Data/Hora/Período
TEXTO LIVRE (06) M
C -
99 dados 4441 são atribuídos pelo grupo de trabalho da Factura
Electrónica na distribuição, qualquer alteração ou adição aos até agora
2005 Qualificador de Data/Hora/Período M an..3 apresentados Data da Mensagem
137só após a aprovação deste mesmo (Factura)
Grupo.
Sintaxes

2380 Data/Hora/Período
4451 Qualificador do assunto do texto R
M an..35
an..3 ...
ZZZ Acordado Mutuamente
2379
4453 Qualificador de formato
Código da função de Data/Hora/Período
do texto R
O an..3 102
1 AAAAMMDD
Texto para uso subsequente

C107 Texto de Referência D


Neste segmento FTX todo o texto a ser enviado deve obrigatoriamente
estar devidamente codificado.
0001Os- Sobre estes
códigos associados incidem
produtos ao ainda
elemento de
FTX TEXTO LIVRE (06) C 99 dados 4441 são atribuídos descontos
pelo grupo
e outrasdecontrapartidas:
trabalho da Factura
decorrentes de todos os contratos e
Electrónica na distribuição, qualquer alteração ou adição aos até agora
apresentados só após a aprovação celebrados
acordos deste mesmo entre as partes: nos
Grupo.
termos do Art 3º do Decreto-Lei nº370/93,
4451 Qualificador do assunto do texto M an..3 ZZZ Acordado Mutuamente
de 29 de Outubro: com a nova redacção
4441 Texto livre, codificado M an..17 0001...9999
Código da função do texto O an..3 1 dada pelo
Texto paraD.L.nº.140/98
uso subsequentede 16 de Maio /
4453
0002 - Isento de IVA nos termos do Artº 9.º
C107 Texto de Referência D n.º 21 do D.L. 394-B/84 de 26/12 / 0003 -
OS PREÇOS INCLUEM O CUSTO DO
0001 - Sobre estes produtos incidem ainda
PONTO VERDE / 0004 – NÚMERO DE
descontos e outras contrapartidas:
PALETES
decorrentes de todos os contratos e
C108 Texto Literal D acordos celebrados entre as partes: nos
termos do Art 3º do Decreto-Lei nº370/93,
4440 Texto livre M an..512 de 29 de Outubro: com a nova redacção
ID
4441 DESCRIÇÃO
Texto livre, codificado M/C
M REP/FORM
an..17 APLICAÇÃO
0001...9999 OBSERVAÇÕES
dada pelo D.L.nº.140/98 de 16 de Maio /
G01 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 99999 0002 - Isento de IVA nos termos do Artº 9.º
n.º 21 do D.L. 394-B/84 de 26/12 / 0003 -
RFF REFERÊNCIA (07) M 1 OS PREÇOS INCLUEM O CUSTO DO
C506 Referência M - PONTO VERDE / 0004 – NÚMERO DE
PALETES
Número da encomenda / Número guia de
C108 Texto Literal D remessa / Número da Factura
Obs:
4440 Texto livre M an..512 DQ - Existem duas formas de associação
da(s) guia(s) de remessa a uma Factura -
ou linha a linha, ou fazendo corresponder a
1153 Qualificador da referência M an..3 ON / DQ / IV uma Factura uma e uma só guia. Neste
último caso a menção à guia de remessa
deverá ser feita apenas no cabeçalho da
Mensagens INVOIC;
IV – Este código deve ser utilizado apenas
caso se trate de uma Factura de anula e
substitui outra Factura.
35

1154 Número da referência R an..70 ...

DTM DATA/HORA/PERÍODO (08) C 5


C507 Data/Hora/Período M - -
deverá ser feita apenas no cabeçalho da
Mensagens INVOIC;
IV – Este código deve ser utilizado apenas
caso se trate de uma Factura de anula e
substitui outra Factura.
1154 Número da referência R an..70 ...
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
36

G02
DTM INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS
DATA/HORA/PERÍODO (08) C 99
5
NAD
C507 NOME E ENDEREÇO (09)
Data/Hora/Período M 1- -
2005 Qualificador de Data/hora/período M an..3 171 Comprador
Data/Hora Fornecedor / Entidade
da/ Referência
Facturada
2380 Data/hora/período R an..35 ... Obs:
3035 Qualificador do Parceiro M an..3 BY / SU / IV
2379 Qualificador de formato de Data/hora/período R an..3 102 IV – Este código apenas deve ser
AAAAMMDD
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO utilizado quando o comprador é distinto
OBSERVAÇÕES
G01 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS da entidade Facturada
G02
C082 INÍCIO DEdaCICLO
Detalhes DE SEGMENTOS
Identificação do Parceiro C
A 99
-
NAD
3039 Código
NOME deE ENDEREÇO (09)
identificação do Parceiro M
M 1
an..35 Código de localização (GLN)
1131 Qualificador da Lista de Códigos N an..17
Comprador / Fornecedor / Entidade
‘Não Utilizado’
Facturada
Código da entidade responsável pela Obs:
3035
3055 Qualificador do Parceiro R
M an..3
an..3 BY / SU
9 / IV EAN
codificação
IV – Este código apenas deve ser
C058 Nome e Morada do Parceiro N utilizado quando
‘NãooUtilizado’
comprador é distinto
C080 Nome do Parceiro D da entidade Facturada
C082 Detalhes da Identificação do Parceiro A -
3036 Nome do Parceiro M an..35
3039 Código de identificação do Parceiro M an..35 Código de localização (GLN)
3036 Nome do Parceiro O an..35
1131 Qualificador da Lista de Códigos N an..17 ‘Não Utilizado’
3036 Nome do Parceiro O an..35
Código da entidade responsável pela
3055 R an..3 9 EAN
3036 Nome do Parceiro
codificação O an..35
C058
3036 Nome
Nomedo e Morada
Parceiro do Parceiro N
O an..35 ‘Não Utilizado’
C080 Nome do
3045 Código do Parceiro
formato do nome do parceiro D
O an..3 ‘Não Utilizado’
3036 Nome do Parceiro M an..35
3036 Nome do Parceiro O an..35
3036 Nome do Parceiro O an..35
3036 Nome do Parceiro O an..35
3036 Nome do Parceiro O an..35
3045 Código do formato do nome do parceiro O an..3 ‘Não Utilizado’
Guia de Implementação
FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES

C509 Rua D
Sintaxes

3042 Rua e número/apartado M an..35


3042 Rua e número/apartado O an..35
3042 Rua e número/apartado O an..35
3042 Rua e número/apartado O an..35

3164 Nome da Cidade O an..35 Nome da cidade em texto livre

C819 Detalhes do País/Estado D


3229 Código do País/Estado O an..9

3251 Código Postal D an..17


3207 Código do País D an..3 Código ISO 3166

G03 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 9999


RFF REFERÊNCIA (11) M 1
C506 Referência M -
Capital Social / Nº Contribuinte / Nº Certidão
1153 Qualificador da Referência M an..3 ALV / VA / XA
do Registo Comercial
1154 Número da Referência R an..70
G03 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES

G05 INÍCIO DO CICLO DE SEGMENTOS C 5


CTA INFORMAÇÃO DO CONTACTO (12) M 1
Departamento de Contabilidade /
3139 Código da função do Contacto R an..3 AD / AR Departamento de contabilidade dedicado a
clientes
C056 Detalhes de Departamento ou Funcionário O - -
3413 Identificação do departamento ou funcionário O an..17 …
3412 Nome do departamento ou funcionário O an..35 …
37

COM CONTACTO DE COMUNICAÇÂO (13) C 5


C076 Contacto de comunicação M - -
clientes
C056 Detalhes de Departamento ou Funcionário O - -
3413 Identificação do departamento ou funcionário O an..17 …
3412 Nome do departamento ou funcionário O an..35 …
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
38

COM
G05 CONTACTO
INÍCIO DE COMUNICAÇÂO
DO CICLO (13)
DE SEGMENTOS C 5
C076
CTA Contacto de comunicação
INFORMAÇÃO DO CONTACTO (12) M 1- -
3148 Identificador da morada de comunicação M an..512 Departamento de Contabilidade /
3139 Código da função do Contacto R an..3 AD / AR Departamento de contabilidade dedicado a
Qualificador da morada de comunicação, clientes
3155 M an..3 EM / FX / TE E-mail / Fax / Telefone
codificado
C056 Detalhes de Departamento ou Funcionário O - -
G05 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
3413 Identificação do departamento ou funcionário O an..17 …
G02 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
3412
ID Nome do departamento ou funcionário
DESCRIÇÃO O
M/C an..35
REP/FORM …
APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES

G07 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 99


COM
CUX CONTACTO
UNIDADE DE COMUNICAÇÂO
MONETÁRIA (16) (13) C
M 15
C076 comunicação M
C504 Detalhes
Contacto da
de Unidade Monetária R -- --
3148
6347 Qualificador
Identificador de morada de
da detalhes dacomunicação
unidade monetária M
M an..512
an..3 2 Unidade Monetária de Referência
Qualificador da morada de comunicação,
3155
6345 Código da unidade monetária M
R an..3
an..3 EM / FX
... / TE E-mail
Código/ ISO Telefone
Fax /4217
codificado
6343 Qualificador
G05 FIM DE CICLO da unidade monetária
DE SEGMENTOS R an..3 4 Unidade Monetária de Facturação
G02
G07 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS

G08 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 10


PAT CONDIÇÕES DE PAGAMENTO (18) M 1
Qualificador do Tipo de Condições de
4279 M an..3 1 / 22 Condições de Base / Desconto
Pagamento
C110 Condições de Pagamento O - - Não utilizado
C112 Informação de Condições/Período O - -
2475 Código de referência do prazo de pagamento M an..3 29 Data de entrega
2009 Código de aplicação do período O an..3 3 Após referência
2151 Código do tipo de período O an..3 D Dia
2152 Número de períodos O n..3 ...
Guia de Implementação
FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
DTM DATA/HORA/PERÍODO (19) C 5
DTM DATA/HORA/PERÍODO (19) C 5
C507 Data/Hora/Período M -
Sintaxes

C507 Data/Hora/Período M - Data de vencimento para a aplicação de


Data de vencimento
desconto / para a aplicação de
2005 Qualificador de data/ hora/período M an..3 12 / 13 desconto /
2005 Qualificador de data/ hora/período M an..3 12 / 13 Data de vencimento das condições de
Data de vencimento das condições de
pagamento
pagamento
2380 Data/hora/período R an..35 … Data
2380 Data/hora/período R an..35 … Data
2379 Qualificador do formato de data/hora/período R an..3 102 AAAAMMDD
2379 Qualificador do formato de data/hora/período R an..3 102 AAAAMMDD

PCD DETALHES DE PERCENTAGEM (20) C 1


PCD DETALHES DE PERCENTAGEM (20) C 1
C501 Detalhes de Percentagem M -
C501 Detalhes de Percentagem M -
5245 Qualificador percentual M an..3 12 Desconto
5245 Qualificador percentual M an..3 12 Desconto
5482 Percentagem R n..10 …
5482 Percentagem R n..10 …
G08 FIM DE CICLOS DE SEGMENTOS
G08 FIM DE CICLOS DE SEGMENTOS

Estes Grupos de Segmentos (G09-G10) DEVEM SER


G09 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 10 Estes Grupos
UTILIZADOS de Segmentos (G09-G10)
NA EVENTUALIDADE DEVEM SER
de pretendermos relacionar
G09 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 10 UTILIZADOS NA EVENTUALIDADE
esta Factura com uma e uma só pretendermos
deGuia relacionar
de Remessa.
esta Factura com uma e uma só Guia de Remessa.
TDT DETALHES DE TRANSPORTE (24) M 1
TDT DETALHES DE TRANSPORTE (24) M 1
8051 Código do tipo de transporte M an..3 20 Transporte Principal
8051 Código do tipo de transporte M an..3 20 Transporte Principal
8028 Identificação do Transporte O an..17
8028 Identificação do Transporte O an..17
C220 Tipo de Transporte A
C220 Tipo de Transporte A
Transporte Ferroviário / Transporte
8067 Código do tipo de transporte R an..3 20 / 30 / 40 Transporte Ferroviário / Transporte
8067 Código do tipo de transporte R an..3 20 / 30 / 40 Rodoviário / Transporte Aéreo
Rodoviário / Transporte Aéreo
39
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
40

G10 INICIO DO CICLO DE SEGMENTOS C 10


LOC IDENTIFICAÇÃO DE LUGAR/LOCAL (25) M 1
Local de Entrega / Local de Carga
3227 Qualificador do Lugar/Local M an..3 7/9
Mercadoria
C517 Identificação do Local A
3225 Identificação do lugar/local A an..25 Código de Localização (GLN)
1131 Qualificador da lista de códigos O an..17 ‘Não Utilizado’
Código da entidade responsável pelo sistema de
3055 D an..3 9 EAN
codificação
3224 Nome do lugar/local O an..256

DTM DATA/HORA/PERÍODO (26) C 5


C507 Data/Hora/Período M
Data/Hora conclusão dos Serviços /
2005 Qualificador da data/hora/período M an..3 1 / 35 / 186 Data/Hora de entrega, actual / Data/Hora
de Partida, actual
2380 Data/Hora/Período an..35
2379 Qualificador de formato da data/hora/período an..3 102 AAAAMMDD
G10 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
G09 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
Guia de Implementação
FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES

G16 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 9999


Sintaxes

ALC DESCONTO OU ENCARGO (30) M 1


5463 Qualificador de Desconto ou Encargo M an..3 C Encargos
C552 Informação sobre Desconto/Encargo O - - Não Utilizado
4471 Código do Meio de Acordo O an..3 - Não Utilizado
1227 Código da Sequência de Cálculo D an..3 - Não Utilizado
C214 Identificação de Serviços Especiais D
Custo de armazenamento / Outros Serviços /
ABA / ADR / FC / PN /
7161 Código de serviços especiais R an..3 Encargos de Fretes / Encargos com Paletes / Encargos
SER de Serviços
1131 Qualificador da lista de códigos O an..17 Não Utilizado
Código da entidade responsável pelo sistema de
3055 D an..3 9
codificação
7160 Descrição do serviço especial O an..35
7160 Descrição do serviço especial O an..35

G20 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 2


MOA MONTANTE (33) M 1
C516 Montante M -
5025 Qualificador do tipo de montante M an..3 23 Valor de encargo
5004 Montante R n..35 ...

G20 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS


41
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
42

G22 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 5


TAX DETALHE DE IMPOSTO (35) M 1
5283 Qualificador de Função do Imposto M an..3 7 Imposto
C241 Tipo de Imposto D - -
5153 Código do t ipo de Imposto O an..3 VAT IVA
C533 Detalhe de Imposto O Não Utilizado
5286 Base de Imposto O an..15 …
C243 Detalhe de Imposto A - -
5279 Identificação da taxa de imposto O an..7 Não Utilizado
1131 Qualificador da lista de códigos O an..17 Não Utilizado
3055 Entidade responsável pela codificação D an..3 Não Utilizado
5278 Taxa de imposto R an..17 …
G22 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
G16 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
Guia de Implementação
FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Secção de Detalhe da FACTURA
ID
ID DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO M/C
M/C REP/FORM
REP/FORM APLICAÇÃO
APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
OBSERVAÇÕES
Sintaxes

G26
G26 INÍCIO
INÍCIO DE
DE CICLO
CICLO DE
DE SEGMENTOS
SEGMENTOS C
C 9999999
9999999
LIN
LIN LINHA
LINHA DE
DE ARTIGO
ARTIGO (37)
(37) M
M 11
1082
1082 Número da linha
Número da linha R
R an..6
an..6 ...
... Número da linha
Número da linha (contador
(contador sequencial)
sequencial)
1229
1229 N
N an..3
an..3 -- Não
Não utilizado
utilizado
C212
C212 Identificação
Identificação do
do Artigo
Artigo D
D -- --
Mesmo
Mesmo os os produtos
produtos de
de peso
peso variável
variável
devem
devem obrigatoriamente
obrigatoriamente ser
ser
7140
7140 Identificação
Identificação do
do artigo
artigo R
R an..35
an..35 …

identificados
identificados por
por um
um GTIN
GTIN ee nunca
nunca com
com
os
os prefixos 27 ou
prefixos 27 ou 29
29 ou
ou então
então 2626 ou
ou 28
28
7143
7143 Tipo
Tipo de
de identificação
identificação R
R an..3
an..3 SRV
SRV GS1
GS1 Global
Global Trade
Trade Item
Item Number
Number (GTIN)
(GTIN)

PIA
PIA IDENTIFICAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO ADICIONAL
ADICIONAL DE
DE ART.
ART. (38)
(38) C
C 25
25
4347
4347 Qualificador
Qualificador de
de função
função da
da identificação
identificação M
M an..3
an..3 11 Identificação
Identificação Adicional
Adicional
C212
C212 Identificação
Identificação do
do Artigo
Artigo M
M -- --
7140
7140 Identificação
Identificação do
do artigo
artigo R
R an..35
an..35 …

7143
7143 Tipo
Tipo de
de identificação
identificação R
R an..3
an..3 IN
IN Código
Código interno
interno do
do artigo
artigo no
no Cliente
Cliente
C212
C212 Identificação
Identificação do
do Artigo
Artigo O
O -- --
7140
7140 Identificação
Identificação do
do artigo
artigo R
R an..35
an..35 …

7143
7143 Tipo
Tipo de
de identificação
identificação R
R an..3
an..3 SA
SA Código
Código interno
interno do
do artigo
artigo no
no Fornecedor
Fornecedor
43
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
44

IMD DESCRIÇÃO DO ARTIGO (39) C 99


7077 Tipo de Descrição O an..3 F Formato Livre
C272 Caracteristicas do Artigo O - -
7081 Código da característica do artigo R an..3 DSC Descrição do Artigo
1131 Qualificador da lista de códigos O an..17 Não utilizado
3055 Entidade responsável pela codificação D an..3 9 GS1

C273 Descrição do Artigo A - -


7009 Identificação da descrição do artigo O an..17 CU Unidade de consumo
1131 Qualificador da lista de códigos O an..17 Não utilizado
3055 Entidade responsável pela codificação D an..3 Não Utilizado
7008 Descrição do artigo O an..256 …

QTY QUANTIDADE (41) C 5


C186 Detalhes de Quantidade M -
Quantidade Facturada / Número de
6063 Qualificador de quantidade M an..3 47 / 59 / 192 unidades de consumo dentro de uma
unidade de expedição / Quantidade Gratuita
6060 Quantidade M n..35 …

6411 Unidade de medida D an..3 KGM / PCE Quilograma / Peça

ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES

FTX TEXTO LIVRE (46) C 99


4451 Qualificador do assunto do texto M an..3 ZZZ Acordado Mutuamente
4453 Código da função do texto O an..3 1 Texto para uso subsequente

C107 Referência do Texto D


4441 Texto livre, codificado M an..17 0001...9999 Para definição no Grupo de Trabalho
Guia de Implementação
FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®

G27 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 99


MOA MONTANTE (47) M 1
C516 Montante M -
Montante da Linha de Artigo - Goods item
total minus allowances plus charges for line
item
FTX TEXTO LIVRE (46) C 99
4451 Qualificador do assunto do texto M an..3 ZZZ Acordado Mutuamente
4453 Código da função do texto O an..3 1 Texto para uso subsequente

C107 Referência do Texto D


4441 Texto livre, codificado M an..17 0001...9999 Para definição no Grupo de Trabalho
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
G27
FTX INÍCIO
TEXTODE CICLO
LIVRE (46)DE SEGMENTOS C 99
Sintaxes

4451
MOA Qualificador do
MONTANTE assunto do texto
(47) M an..3
1 ZZZ Acordado Mutuamente
C516
4453 Código da função do texto
Montante O
M an..3
- 1 Texto para uso subsequente

C107 Referência do Texto D Montante da Linha de Artigo - Goods item


total minus allowances plus charges for line
4441 Texto livre, codificado M an..17 0001...9999 item
Para definição no Grupo de Trabalho
5025 Qualificador do tipo de montante M an..3 203
Item Amount = (Quantity * Unit Gross Price)
+ Charges - Allowances
G27 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 99 Item Amount = Quantity * Unit Net Price
5004 Montante R n..35 ...
MOA MONTANTE (47) M 1
G27 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
C516 Montante M -
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
Montante da Linha de Artigo - Goods item
total minus allowances plus charges for line
G29 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 25
item
5025 Qualificador do tipo de montante M an..3 203
PRI DETALHE DE PREÇO (52) M 1 Item Amount = (Quantity * Unit Gross Price)
+ Charges - Allowances
C509 Informação de Preço R - Item Amount = Quantity * Unit Net Price
5004 Montante R n..35 AAA
... Preço Líquido The price stated is the net
price including allowances/ charges and
G27 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS excluding taxes. Allowances/charges may
be stated for information only.
5125 Qualificador de preço M an..3 AAB Preço Ilíquido The price stated is the gross
price excluding all allowances, charges and
taxes. Allowances and charges must be
stated and used for net calculation
purposes.
5118 Preço R n..15 ...
Quilograma (utilizado apenas para produtos
6411 Código de unidade de medida D an..3 KGM
de peso variável)
G29 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
45
46

ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES


G30 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 10
RFF REFERÊNCIA (54) M 1
C506 Referência M - -
DQ Número da Guia de Remessa
Obs:
DQ - Existem duas formas de associação
da(s) guia(s) de remessa a uma Factura -
1153 Qualificador da referência M an..3 ou linha a linha, ou fazendo corresponder a
uma Factura uma e uma só guia. Neste
último caso a menção à guia de remessa
deverá ser feita apenas no cabeçalho da
Mensagem INVOIC
1154 Número da referência R an..70 ...
G30 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS

DTM DATA/HORA/PERÍODO (55) C 5


C507 Data/Hora/Período M -
2005 Qualificador de Data/Hora/Período M an..3 171 Data da Referência
2380 Data/Hora/Período R an..35 ...
2379 Qualificador de formato de Data/Hora/Período R an..3 102 AAAAMMDD

G30 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS


ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES

G31 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 10


PAC EMBALAGEM (56) M 1
7224 Número de Embalagens O n..8 …
C531 Detalhes de Embalagem O Não utilizado
C202 Tipo de Embalagem O - -
7065 Código do tipo de embalagem A an..17 BX Caixa
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G31 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS


ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
G34 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 99
Sintaxes

TAX DETALHE DE IMPOSTO (63) M 1


5283 Qualificador de Função do Imposto M an..3 7 Imposto
C241 Tipo de Imposto D - -
IVA / IEC / Eco Pilhas / Resíduos Eléctricos
VAT / ACT / EP / REE /
5153 Código do tipo de imposto O an..3 e Electrónicos / Direitos de Autor / Valor
DA / VP / EL / AAA
Pneu / Eco Lub / Imposto sobre Petróleo
C533 Detalhe de Imposto O Não Utilizado
5286 Base de Imposto O an..15 …
C243 Detalhe de Imposto A - -
5279 Identificação da taxa de Imposto O an..7 Não Utilizado
1131 Qualificador da lista de códigos O an..3 Não Utilizado
3055 Entidade responsável pela codificação D an..3 Não Utilizado
5278 Taxa de imposto R an..17 … Taxa

MOA MONTANTE (64) C 2


C516 Montante M -
5025 Qualificador do tipo de montante M an..3 124 Montante de Imposto
5004 Montante R n..35 ...
G34 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
47
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
48

G39 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 30


ALC DESCONTO OU ENCARGO (67) M 1
5463 Qualificador de Desconto ou Encargo M an..3 A Desconto
C552 Informação sobre Desconto/Encargo O - - Não Utilizado
4471 Código do Meio de Acordo O an..3 - Não Utilizado
Primeira fase de cálculo / Segunda fase
1227 Código da sequência de cálculo D an..3 1 / 2 / 3 ...
de cálculo...
C214 Identificação de Serviços Especiais D Não Utilizado
7161 Código de serviços especiais R an..3 TD / PAE Desconto comercial / Desconto promocional

G41 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 1


PCD DETALHES DE PERCENTAGEM (71) M 1
C501 Detalhes de Percentagem M -
5245 Qualificador percentual M an..3 1 Desconto
5482 Percentagem R n..10 ...

G41 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS


ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
G42 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 2
MOA MONTANTE (72) M 1
C516 Montante M -
5025 Qualificador do tipo de montante M an..3 204 Montante de desconto
5004 Montante R n..35 ...
G42 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
G39 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
G26 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
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Secção de Resumo da FACTURA
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
Sintaxes

UNS CONTROLO DE SECÇÃO (79) M 1


0081 Identificação de Secção M a1 S Separador de Secção

CNT TOTAL DE CONTROLO (80) C 10


C270 Controlo M - -
Número total de linhas de artigo da
6069 Qualificador de controlo M an..3 2
Mensagem
6066 Valor total de controlo M n..18 ...
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES

G50 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS M 100


MOA MONTANTE (81) M 1
C516 Montante M -
Montante Total a Pagar - Amount to be paid
Montante Total das Linhas de Artigo- The
sum of all the line item amounts
Montante Original - Original amount, without
9
charges, allowances or adjustment.
79
Montante Total do Vasilhame
98
Montante Tributável - Amount on which a
106
5025 Qualificador do tipo de montante M an..3 tax has to be applied (montante sujeito a
125
imposto)
128
Montante Total - The amount specified is
131
the total amount.
138
Montante Total de Encargos - The amount
specified is the total of all charges
Montante Total de Desconto - Total of
monetary discount amounts
5004 Montante R n..35 ...

G51 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 1


49

RFF REFERÊNCIA (82) M 1


C506 Referência M -

1153 Qualificador da referência M an..3 PQ Referência do pagamento


138
Montante Total de Encargos - The amount
specified is the total of all charges
Montante Total de Desconto - Total of
monetary discount amounts
5004 Montante R n..35 ...
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
50

G51
G50 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C
M 1
100
MOA
RFF MONTANTE (81)
REFERÊNCIA (82) M 1
C506
C516 Referência
Montante M -
Montante Total a Pagar - Amount to be paid
1153 Qualificador da referência M an..3 PQ Referência do pagamento
Montante Total das Linhas de Artigo- The
sum of all the line item amounts
1154 Número da referência R an..70 ... Montante Original - Original amount, without
9
charges, allowances or adjustment.
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO
79 OBSERVAÇÕES
Montante Total do Vasilhame
98
DTM DATA/HORA/PERÍODO (83) C 5 Montante Tributável - Amount on which a
106
5025 Qualificador do tipo de montante M an..3 tax has to be applied (montante sujeito a
C507 Data/Hora/Período M - 125
imposto)
128
Montante Total - The amount specified is
2005 Qualificador de Data/hora/período M an..3 131
171 Data/Hora da Referência
the total amount.
138
2380 Data/hora/período R an..35 ... Montante Total de Encargos - The amount
specified is the total of all charges
2379 Qualificador de formato de Data/hora/período R an..3 102 AAAAMMDD
Montante Total de Desconto - Total of
monetary discount amounts
G51 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
5004 Montante R n..35 ...
G50 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS

G51 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS C 1


RFF REFERÊNCIA (82) M 1
C506 Referência M -

1153 Qualificador da referência M an..3 PQ Referência do pagamento

1154 Número da referência R an..70 ...


Guia de Implementação
FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
ID
G52 DESCRIÇÃO
INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS M/C
C REP/FORM
10 APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
G52
TAX DETALHE CICLO
INÍCIO DE DE DE SEGMENTOS
IMPOSTO (84) C
M 10
1
Sintaxes

5283
TAX Qualificador
DETALHE DE deIMPOSTO Imposto
Função do(84) M an..3
1 7 Imposto
5283
C241 Qualificador
Tipo de Função do Imposto
de Imposto M
D an..3
- 7- Imposto
C241 Tipo de Imposto D - IVA / IEC / Eco Pilhas / Resíduos Eléctricos
VAT / ACT -/ EP / REE /
5153 Código do tipo de imposto O an..3 e Electrónicos / Direitos de Autor / Valor
DA / VP / EL / AAA IVA / IEC / Resíduos Eléctricos
VAT / ACT / EP / REE / Pneu / Eco/ Eco
Lub Pilhas
/ Imposto sobre Petróleo
5153 Código do tipo de imposto O an..3 e Electrónicos / Direitos de Autor / Valor
C533 Detalhe de Imposto O DA / VP / EL / AAA Não Utilizado
Pneu / Eco Lub / Imposto sobre Petróleo
C533
5286 Base de Imposto
Detalhe de Imposto O an..15 … Não Utilizado
5286
C243 Base de Imposto
Detalhe de Imposto O
A an..15
- …
-
5279 Identificação
C243 da taxa de imposto
Detalhe de Imposto O
A an..7
- -
5279
1131 Qualificador
Identificaçãoda
dalista
taxade imposto
decódigos O an..7
an..17
1131
3055 Qualificador
Entidade responsável códigos
da lista depela codificação O
D an..17
an..3
3055
5278 Entidade
Taxa responsável pela codificação
de imposto D
R an..3
an..17 … Taxa
5278 Taxa de imposto R an..17 … Taxa

MOA MONTANTE (85) C 9


C516
MOA Montante
MONTANTE (85) M
C 9-
C516 Montante M - Montante de Imposto / Montante total de
5025 Qualificador do tipo de montante M an..3 124 / 176 Imposto (este código só é utilizado para
Montante de
apresentar o Imposto / Montante
total do código total de
do IVA)
5025 Qualificador do tipo de montante M an..3 124 / 176 Imposto (este código só é utilizado para
5004 Montante R n..35 ... apresentar o total do código do IVA)
G52 Montante
5004 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS R n..35 ...
G52 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
ID
UNT CONTROLO DEDESCRIÇÃO
IM DE MENSAGEM (89) M/C
M REP/FORM
1 APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES

0074
UNT Número de segmentos
CONTROLO DE IM DEna
MENSAGEM
Mensagem (89) M n..10
1 ...
0074
0062 Número de referência
segmentosda Mensagem
naMensagem M n..10
an..14 ...
0062 Número de referência da Mensagem M an..14 ...
51
52

SECÇÃO DE CABEÇALHO DA FACTURA


INVOICE HEADING SECTION

1
0
UNH
UNH BGM
M 11 M 1
11 2

1 G01 G02 G07 G08 G09 G16


C 99999 C 99 C 99 C 10 C C 9999
DTM FTX RFF NAD CUX PAT TDT ALC
M 35 C 99 M 1 M 1 M 1 M 1 M 1 M 1
3 6 7 9 16 18 24 30

G03 G05 G10 G20 G22


2 C 9999 C 5 C 10 C 2 C 5
DTM RFF CTA DTM PCD LOC MOA TAX
C 5 M 1 M 1 C 5 C 1 M 1 M 1 M 1
8 11 12 19 20 25 33 35
para a Mensagem Factura

COM DTM MOA


3 C 5 C 5 C 1
13 26 36
3. Diagrama do Mapeamento GS1 EANCOM®
Guia de Implementação
FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
SECÇÃO DE DETALHE DA FACTURA
Sintaxes

INVOICE DETAIL SECTION

1 2

1 G26
C 9999999
LIN
M 1
37

G27 G29 G30 G31 G34 G39


2 C 99 C 25 C 10 C 10 C 99 C 30
PIA IMD QTY FTX MOA PRI RFF PAC TAX ALC
C 25 C 99 C 5 C 99 M 1 M 1 M 1 M 1 M 1 M 1
38 39 41 46 47 52 54 56 63 67

G41 G42
C 2 C 1
DTM
DTM MOA
MOA MOA RTE
3 C
C 55 C
C 22 M 1 M 1
55
55 64
64 65 66
53
54

SECÇÃO DE RESUMO DA FACTURA


INVOICE RESUME SECTION

2
0
UNS UNT
M 1 M 1
79 80

1 G50 G52
M 100 C 10
CNT MOA TAX
C 10 M 1 M 1
80 81 84

2 G51
C 1
RFF MOA
M 1 C 9
82 85

3 DTM
C 5
83
Guia de Implementação
FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
6
SEGURANÇA
56 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação
Segurança 57

As tendências económicas para o comércio electrónico transportadas através


de redes não seguras, de que é exemplo a Internet, requerem a utilização de
medidas adicionais para proteger a informação enviada e recebida. Para fazer
qualquer negócio através da Internet a empresa deve ser considerada pelos
consumidores e/ou parceiros comerciais como uma entidade idónea, que protege
a sua identidade e dados pessoais dos seus parceiros de negócio, i.e., endereço ,
contactos, número de conta bancária, etc.. A utilização de Assinatura Digital, uma
técnica de encriptação opcional, dentro das actividades comerciais, constitui uma
ferramenta e serviço de valor acrescentado para garantir ao utilizador a confiança
suficiente nas transacções electrónicas em que está envolvido.

Existem outras formas de assinar e proteger documentos que estão relacionados


com a utilização de protocolos de transporte, tais como, EDIINT AS1, AS2, S/MIME,
entre outros.

Decidimos incluir este capitulo neste documento para realçar alguns elementos
de segurança possíveis de utilizar nas Mensagens, sendo que a sua utilização
depende dos dados trocados e das potenciais perdas que possam ocorrer aquando
da troca de uma Mensagem corrupta maliciosa ou apenas acidental.

1. Certificados Digitais
Antes de se obter uma Assinatura Digital é necessário requerer um Certificado
Digital. Os Certificados Digitais são emitidos por uma terceira entidade acreditada
designada por Autoridade de Certificação (AC). Quando um indivíduo fornece
informações à AC, esta entidade verifica a informação e emite um Certificado
Digital para o subscritor individual. Sendo assim, as Assinaturas Digitais utilizadas
nas Mensagens EANCOM®, disponibilizadas pela AC e que fazem parte integrante
do Certificado Digital, confirma que o subscritor individual é de facto a pessoa
nomeada no Certificado. À semelhança de um passaporte, um Certificado Digital
pode ser apresentado aos parceiros comerciais servindo de prova de identidade
quando as transacções são feitas através da Internet.

Por outras palavras, um Certificado Digital é uma credencial electrónica que


permite ao subscritor individual provar a sua identidade durante as transações
electrónicas e é a base para um subscritor individual poder criar uma Assinatura
Digital para a utilizar em transações electrónicas, eliminando a necessidade do
papel.

Existem diferentes formatos para Certificados Digitais, no entanto, os X.509v3


são os utilizados nas transacções B2B e entregues por todas as Autoridades de
Certificação competentes.

Há duas formas distintas para trocar os Certificados Digitais:


- Dentro da transferência GS1 EANCOM® , utilizando pacotes EDIFACT, ou
- Por outros meios: e-mail, discos, downloads de websites, etc..
58 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

Os Certificados Digitais emitidos segundo a estrutura certificada UN/EDIFACT


podem ser detalhados dentro do Cabeçalho de Segurança da Mensagem. Os
Certificados Digitais que não sigam a estrutura certificada UN/EDIFACT têm de
ser carregados no pacote UN/EDIFACT, como um “attached file” num e-mail.

A forma para carregar um pacote UN/EDIFACT dentro de um documento está


detalhado na Norma ISO 9735 - parte 8 e a sua utilização permite incluir objectos
binários, i.e., os Certificados Digitais X.509v3 e outros, dentro de um intercâmbio,
como se descreve no ponto a seguir.

2. Estrutura Certificada UN/EDIFACT


A Figura abaixo mostra a Estrutura Certificada UN/EDIFACT de um Documento
com a Assinatura Digital e o Pacote UN/EDIFACT.

INTERCÂMBIO

PACOTE(S)
UNA UNB MENSAGEM (S)
UNZ

MENSAGEM PACOTE

UNH CORPO DA MENSAGEM UNT


UNO OBJECTO UNP

MENSAGEM EANCOM
PACOTE EDIFACT

CABEÇALHO DO SEGMENTO RESUMO DO SEGMENTO


DE SEGURANÇA DE SEGURANÇA

Fig.04 – Estrutura Certificada UN/EDIFACT

As diferentes Mensagens a serem incluídas num Intercâmbio: Segmentos UNH-


UNT. Opcionalmente, pode ser anexado um objecto no Pacote UN/EDIFACT antes
de terminar o Intercâmbio: Segmentos UNO-UNP.

3. Mensagens GS1 EANCOM®


Para garantir uma solução técnica eficaz para eliminar as ameaças à integridade
dos documentos GS1 EANCOM®, conferindo a autenticidade do emissor e
assegurando o não repudio (origem e recepção), devem inserir-se Segmentos
Segurança 59

específicos no Cabeçalho e Rodapé da Mensagem. A solução adoptada para o


não repudio na recepção baseia-se na Mensagem de Autenticação e Confirmação
de Entrega, ou seja, na Mensagem AUTACK enviada pelo receptor.

3.1. Mensagem AUTACK

A Mensagem AUTACK é uma Mensagem GS1 EANCOM® que autentica o envio


ou fornece um reconhecimento seguro da recepção de um Intercâmbio, Grupos,
Mensagens ou Pacotes de Informação.

A Mensagem AUTACK pode ser utilizada para:

a) Autenticação segura, integridade ou não repúdio da origem das Mensagens


ou Intercâmbios;
b) Confirmação de entrega ou não repúdio de recepção para Mensagens seguras
ou Intercâmbios, pelo que também a Mensagem AUTACK deve ser segura,
ou seja, tem que ter uma Assinatura Digital.

Esta Mensagem quando utilizada para confirmação de entrega deve ser enviada
pelo receptor de uma ou mais estruturas GS1 EANCOM® seguras, ou por uma
terceira entidade que tenha autoridade para actuar em nome do receptor.

A AUTACK também pode ser utilizada para uma não confirmação de entrega em
caso de problemas na verificação dos resultados de segurança.

Em ambos os casos, para evitar ciclos intermináveis de troca de Mensagens, a


utilização da Mensagem AUTACK não obriga o seu receptor ao envio de volta de
outra AUTACK para confirmar a sua entrega.

3.2. Segmentos de Segurança nas Mensagens GS1 EANCOM®

Para garantir a integridade dos documentos GS1 EANCOM®, o não repúdio de


recepção e a autenticação do emissor, devem inserir-se Segmentos de Segurança
no Cabeçalho da Mensagem e outros entre o Corpo da Mensagem e no final da
mesma (Figura 05).

CABEÇALHO DA MENSAGEM UNH

CABEÇALHO DE SEGURANÇA USH-USR

CORPO DA MENSAGEM BGM-…

RODAPÉ DE SEGURANÇA UST-USR

RODAPÉ DO DOCUMENTO UNT

Fig. 05 - Segmentos de Segurança numa Mensagem GS1 EANCOM®


60 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

O Cabeçalho de Segurança especifica a seguinte informação:

- O tipo de segurança;
- As entidades envolvidas (emissor, receptor, CA);
- Dados associados para calcular e validar as medidas de segurança (p. ex.
Certificados Digitais);
- Tipo de algoritmos utilizados;
- Datas de referência (p. ex. validação dos dados).

O Rodapé de Segurança contém o Resumo das medidas de segurança a aplicar


(ex. a Assinatura Digital).

Cada solução de segurança que se queira aplicar na Mensagem deve conter um


par de Segmentos de Segurança (cabeçalho e rodapé) que estão associados.
Ambos podem repetir-se até 99 vezes, permitindo assim aplicar 99 mecanismos de
segurança sobre a mesma Mensagem, ou seja, poderíamos assinar digitalmente a
Mensagem várias vezes consecutivas.

No caso de aplicar vários procedimentos de segurança, os últimos incluem os


anteriores no cálculo da Assinatura Digital, conforme a Figura que se segue.

CABEÇALHO DA MENSAGEM
UNH

CABEÇALHO DE SEGURANÇA
USH-USR (2)

CABEÇALHO DE SEGURANÇA
USH-USR (1) Utilizados para o cálculo Utilizados para o cálculo
da assinatura da assinatura
CORPO DA MENSAGEM Rodapé de segurança (1) Rodapé de segurança (2)
BGM-…

RODAPÉ DE SEGURANÇA
UST-USR (1)

RODAPÉ DE SEGURANÇA
UST-USR (2)

RODAPÉ DE DOCUMENTO
UNT

Fig. 06 - Segmentos utilizados para calcular a Assinatura Digital


utilizando múltiplos níveis de segurança

4. Assinatura Digital
A utilização da Assinatura Digital realça diferentes serviços de valor acrescentado.
No que diz respeito às transferências electrónicas, as técnicas de Assinatura Digital
Segurança 61

representam uma contramedida real e uma solução de segurança para proteger


a informação contra as mais comuns ameaças. A utilização da Assinatura Digital
previne:

• Integridade do Conteúdo

Esta solução previne a alteração dos dados contidos nas Mensagens enquanto
são transaccionadas entre dois parceiros comerciais.

O emissor aplica um algoritmo à Mensagem antes do seu envio para obter


um valor de controlo de integridade o qual está incluído na Mensagem. O
receptor aplica o mesmo algoritmo à Mensagem recebida (seguindo as
instruções correspondentes) e o resultado deve corresponder ao valor de
controlo de integridade enviado.

• Autenticação de Origem

Esta solução protege o receptor contra o processamento de dados de uma


entidade que se faça passar por outra.

Os códigos de autenticação contidos nos Certificados Digitais, que são


disponibilizados por uma terceira entidade autorizada para o efeito (Autoridade
de Certificação), são transmitidos na Mensagem para o receptor para assegurar
a identidade emissora e devem ser do conhecimento dos parceiros comerciais
antes que seja efectuada qualquer transação electrónica. O receptor valida a
Assinatura Digital, comparando-a com os códigos de autenticação contidos
no Certificado Digital.

• Não Repúdio de Origem

Esta solução protege o receptor da Mensagem da recusa do envio da


Mensagem por parte do emissor.

O emissor assina digitalmente a Mensagem. O receptor utiliza o código de


autenticação contido na Assinatura Digital e no Certificado associado ao
emissor para validar a Mensagem. Consequentemente, se a Mensagem
é valida, foi o emissor que a enviou e não há qualquer possibilidade que
outra entidade tenha criado esta Mensagem sem ocorrerem erros durante o
processo de verificação.

• Não Repúdio da Recepção, se for implementada uma


Mensagem Resposta

Esta solução protege o emissor da Mensagem da recusa ou negação da


recepção da Mensagem por parte do receptor.

O emissor deve pedir a confirmação do receptor conforme recebeu a


Mensagem. O receptor deve incluir junto com a confirmação uma Assinatura
62 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

Digital para garantir a integridade da Mensagem de confirmação e para


autenticar a identidade do receptor.

A decisão da utilização de técnicas de Assinatura Digital dependerá, em última


instância, do tipo de informação transaccionada e do número de potenciais
ameaças que, intencionalmente ou acidentalmente, possam destruir a informação
transmitida.

A GS1 EANCOM® permite duas formas distintas de utilização da Assinatura Digital:

• Incluindo a Assinatura Digital Anexa à Mensagem GS1 EANCOM®;

• Incluindo a Assinatura Digital Separada num documento à parte da


Mensagem GS1 EANCOM® transaccionada, isto é, a Mensagem
de Autenticação e Confirmação de Entrega (AUTACK) enviada
separadamente.

4.1. Anexo versus Separado

A utilização de Assinaturas Digitais Anexas versus Assinaturas Digitais Separadas


foi amplamente discutida no Grupo de Trabalho da GS1 intitulado TDT EANCOM®,
do qual resultaram as seguintes conclusões:

Recomenda-se a utilização do Método Anexo quando existe:

• Atraso na recepção da AUTACK

O documento original e a Assinatura Digital podem não chegar ao mesmo tempo


ao receptor, se estivermos a utilizar o Método Separado. Há muitas aplicações
e excepções (constrangimentos legais) que implicam que a validação desta
Assinatura Digital seja requerida antes do processamento do documento, i.e.,
nas Assinaturas Digitais é mandatório verificar a Assinatura antes de aceitar
o conteúdo de uma Factura. Nestes casos, deve-se parar o processamento
do documento e atrasá-lo até que a Mensagem AUTACK seja recepcionada
para posterior validação. Quando se utiliza a Assinatura Digital Anexa toda a
informação é enviada de uma vez, não sendo assim possível receber uma parte
sem a outra.

Se não houver constrangimento no processo de recepção, não é necessário


verificar/validar a Assinatura Digital antes de processar o documento. Neste
caso em particular, depois da recepção do documento original, a aplicação pode
iniciar o processamento dos dados contidos nessa Mensagem ou Intercâmbio,
i.e., enviar para o ERP e realizar o seu processamento.

• Atraso na Recepção da Mensagem

Se utilizarmos o Método da Assinatura Digital Separada também é possível


Segurança 63

receber uma Mensagem AUTACK, mas não o documento associado, sendo


necessário parar o processamento até à recepção do documento original, o que
cria um custo adicional no processo de recepção.

• Ambiguidade

Depois de ser feito o Mapeamento, a Mensagem é armazenada numa base de


dados e removida do software-EDI. Então, quando recebemos a Mensagem
AUTACK, dificilmente conseguimos relacionar as duas Mensagens.

• Requisitos Legais

Se enviarmos uma Factura Electrónica a Assinatura Digital é uma parte integrante


da e-Factura que, ao ser removida, o documento deixa de ter validade legal.

Ao utilizarmos as Assinaturas Digitais Separadas podemos receber a Mensagem


original, mas a Mensagem AUTACK que lhe está associada pode nunca chegar,
perdendo assim a sua validade legal.

• Armazenamento

É mais fácil guardar um documento simples que utiliza Assinaturas Digitais


Anexas do que dois documentos diferentes ligados por um número, como é o
caso Assinaturas Digitais Separadas.

Recomenda-se a utilização do Método Separado quando se pretende obter a


principal vantagem da utilização da Mensagem AUTACK, ou seja, que a própria
Mensagem GS1 EANCOM® e o Intercâmbio permaneçam inalteráveis, desde
que estas se baseiem nas Recomendações EANCOM® 1997/2002, Sintaxe 3.
Nestes casos não será necessário procedermos à alteração de directório nem de
versão da Sintaxe das Mensagens que podemos estar a utilizar actualmente.

Contudo, a utilização do Método Anexo é recomendado pelo TDT


EANCOM ®, bem como pelo Grupo de Trabalho da Factura Electrónica da
GS1 Portugal - CODIPOR.
64 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

4.2. Coreografia das Mensagens GS1 EANCOM®

A Coreografia das Mensagens para as Assinaturas Digitais Anexas e Separadas


está detalhada na Figura seguinte:

Mensagem com Assinatura Digital

Mensagem AUTACK (Resposta)

Emissor Receptor

Coreografia das Mensagens – Assinaturas Digitais Anexas

Mensagem sem Assinatura Digital

Mensagem AUTACK (Dsig)

Mensagem AUTACK (Resposta)


Emissor Receptor
Coreografia das Mensagens – Assinaturas Digitais Separadas

Fig.07 – Coreografia das Mensagens GS1 EANCOM®

São os parceiros comerciais que decidem se querem utilizar a Mensagem


AUTACK como Mensagem de Resposta. É recomendável que mesmo que os
parceiros comerciais tenham acordado em não utilizar, enviá-la para o caso do
processo de validação de Assinatura Digital falhar.
Segurança 65

5. Fluxo de Informação com a Assinatura Digital


Neste ponto define-se a utilização da criptografia assimétrica aplicando a chave
privada à Mensagem, dando origem à função hash (Figura 08). Além disso, para
cada Mensagem (ou conjunto de Mensagens contidas num Intercâmbio) o cliente
deverá enviar a Mensagem de Acuso de Recepção.

Fornecedor
Troca de Chaves Públicas Cliente

M1 MS1 M1

M2 MS2 M2

Assinatura
Digital
M3 MS3 M3
Chave
Privada

Hash & Filter Hash & Filter

São iguais?

Chave
Extrair hash da
Pública do
Assinatura Digital
Fornecedor

MS
Hash & Filter AUTACK
Verificar Hash & Filter
AUTACK Resposta geral
Extrair hash da Assinatura AUTACK
Chave Assinatura Digital Chave Digital
Pública do Privada
Fornecedor

Fig.08 – Fluxo de Informação com a Assinatura Digital

Conforme a figura demonstra, o emissor (fornecedor) envia as Mensagens (M1,


M2 e M3) ao receptor (cliente) com a uma Assinatura Digital associada a cada
uma das Mensagens utilizando a sua Chave Privada, o que permite gerar a função
hash.

Quando o receptor recebe as Mensagens, utiliza a Chave Pública do emissor


para extrair a informação contida na Mensagem, comparando estes dados com o
resultado da sua função hash em cada uma das Mensagens recebidas (Cabeçalho
de Segurança e Corpo da Mensagem). Se as duas sequências hash coincidem a
Mensagem não foi alterada nem modificada.
66 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

Para verificar a identidade do emissor, o Certificado Digital permite comprovar que


a Chave Pública utilizada pertence ao emissor. Os utilizadores devem dispor de
um repositório de Certificados de todos os seus interlocutores.

O Cabeçalho de Segurança associado a cada Mensagem proporciona a informação


necessária para localizar o Certificado que se deve utilizar, a chave pública do
emissor e o número de série do Certificado.

Finalmente, para garantir o serviço de segurança de não repudio de recepção, o


receptor cria uma Mensagem AUTACK onde confirma a recepção das Mensagens
(M1, M2 e M3) recebidas.

A Mensagem AUTACK é assinada utilizando a chave privada do receptor e é


gerada uma função hash.

Quando o emissor recebe a Mensagem AUTACK comprova a sua integridade,


comparando sequências hash e a identidade de receptor, através do seu Certificado.
Desta forma, encerra-se o ciclo que garante uma transacção completamente
segura.

De acordo com o exemplo acima referido, o envio da Mensagem AUTACK deve


realizar-se se:

• O emissor do documento o tiver solicitado.

• Forem detectados erros de validação da Assinatura Digital na Mensagem


recebida.
Cabeçalho de Segurança
ID DESCRIÇÃO M/C
Cabeçalho REP/FORM
de SegurançaAPLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
ID
GS01 DESCRIÇÃO
INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS MM/C 99REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
M 99
Segurança

GS01
USH INÍCIO DE CICLO
CABEÇALHO DE SEGMENTOS
DE SEGURANÇA 1
USH
0501 CABEÇALHO
Código de serviço SEGURANÇA
DE de segurança M 1
an..3 1
0501
0534 Código
Númerode
deserviço de segurança
referência de segurança M an..3
an..14 1
0534
0541 Número
Código do referência
deâmbito de segurança
da segurança M
R an..14
an..3 1/2
0541
0503 Código do âmbito
tipo de da segurança
resposta R an..3 1/2
0503
0505 Código do tipo de resposta
de função de filtro R an..3 1
2 //52/ 6
0505 Código do tipo de caracteres
Código de função de filtro usado na R an..3 2
0507 R an..3 1 /5
/ 2//63 / 4
codificação
Código do tipo de caracteres usado na
0507
0509 Código atribuído pela entidade de controlo R
R an..3
an..3 1
1/2/3/4
codificação
0509
S500 Código
Detalhesatribuído pela entidade de controlo
de Identificação R an..3 1
S500 Qualificador
0577 Detalhes Parceiro
dedoIdentificação M
R an..3 2
0577
0538 Qualificador
Chave do Parceiro M
N an..3
an..35 2
0538
0511 Chave
Identificação do Parceiro N
R an..35
an..512 1 GLN – Formato n13
0511
0513 Identificação
Qualificador da Parceiro
dolista de códigos R
N an..512
an..3 1 GLN – Formato n13
2 = EAN
0513
0515 Qualificador da lista de códigos
Código do Responsável pela Segurança N an..3 1 2 = EAN
0515
0586 Código
Nome do Responsável pela Segurança
doresponsável N an..3
an..35
0586
ID Nome do responsável
DESCRIÇÃO N M/C an..35
REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
0586
ID Nome do responsável
DESCRIÇÃO N M/C an..35
REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
0586 Nome do responsável N an..35
0586 Nome do responsável N an..35

S500 Detalhes de Identificação R


6. Mapeamento dos Segmentos de Segurança

S500 Qualificador
0577 Detalhes Parceiro
dedoIdentificação M
R an..3 2 2 = Receptor da Mensagem
67

0577
0538 Qualificador
Chave do Parceiro M
R an..3
an..35 2 2 = Receptor da Mensagem
0538
0511 Chave
Identificação do Parceiro R an..35
an..512 GLN – Formato n13
0511
0513 Identificação
Qualificador da Parceiro
dolista de códigos R
N an..512
an...3 2 GLN – Formato n13
2 = EAN
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
68

S500 Detalhes de Identificação R


0577 Qualificador do Parceiro M an..3 2 2 = Receptor da Mensagem
0538 Chave R an..35
0511 Identificação do Parceiro R an..512 GLN – Formato n13
0513 Qualificador da lista de códigos N an...3 2 2 = EAN
0515 Código do Responsável pela Segurança N an..3
0586 Nome do responsável N an..35
0586 Nome do responsável N an..35
0586 Nome do responsável R an..35
0520 Número de sequência de segurança N an..35
S501 Data e Hora R
0517 Qualificador de data e hora M an..3 1/5 1 = segurança de Timestamp
0338 Data do Evento R n..8
0314 Hora do Evento R an..15
Guia de Implementação
FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES

USA ALGORITMO DE SEGURANÇA M 3


S502 Algoritmo de Segurança M
Segurança

0523 Código de utilizador do algoritmo M an..3 1


0525 Código do modelo de encriptação N an..3
Identificação da Lista de códigos de modelo
0533 N an..3
criptográfico
0527 Código do Algoritmo R an..3 14 / 16
0529 Lista de identificadores de algoritmo R an..3 1

GS02 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS M 2

USC CERTIFICADO M 1
0536 Referência do certificado R an..35
S500 Detalhes de identificação de segurança C
69
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
70

USA ALGORITMO DE SEGURANÇA M 1


S502 Algoritmo de Segurança M
0523 Código do uso do algoritmo M an..3 6
0525 Código do modelo de encriptação R an..3 16
Identificação da Lista de códigos de modelo
0533 R an..3 1
criptográfico
0527 Código do algoritmo R an..3 10
0529 Identificador da lista de códigos de algoritmo R an..3 1
0591 Padding mechanism, coded C an..3 7 / 11 / 16 / 17...
0601 Padding mechanism code list identifier R an..3 1
S503 Parâmetros do algoritmo O
0531 Código do parâmetro do algoritmo M an..3 14
0554 Valor do parâmetro do algoritmo M an..512
S503 Parâmetros do algoritmo O
0531 Código do parâmetro do algoritmo M an..3 12
0554 Valor do parâmetro do algoritmo M an..512
S503 Parâmetros do algoritmo O
0531 Código do parâmetro do algoritmo M an..3 13
0554 Valor do parâmetro do algoritmo M an..512
GS01 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
GS02 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
ID DESCRIÇÃO M/C REP/FORM APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES

GS03 INÍCIO DE CICLO DE SEGMENTOS M 99


UST RESUMO DE SEGURANÇA M 1
Número de referência de
Mensagem segura que deve ser
0534 Número de referência de segurança M an..14
igual ao especificado no
Guia de Implementação
FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®

segmento USH
0588 Número dos segmentos de segurança M n..10

USR RESULTADO DE SEGURANÇA M 1


S508 Algoritmo de Segurança M
0554 Valor do parâmetro do algoritmo M an..512
S503 Parâmetros do algoritmo O
0531 Código do parâmetro do algoritmo M an..3 13
0554 Valor do parâmetro do algoritmo M an..512
GS01 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
GS02 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS Rodapé de Segurança
ID
ID DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO REP/FORM
M/CM/C REP/FORM APLICAÇÃO
APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
OBSERVAÇÕES
Segurança

GS03
GS03 DE CICLO
INÍCIOINÍCIO DE CICLO SEGMENTOS
DEDE SEGMENTOS M M 99 99
UST RESUMO DE SEGURANÇA M 1
UST RESUMO DE SEGURANÇA M 1 Número de referência de
Mensagem segura que deve ser
0534 Número de referência de segurança M an..14 Número de referência
igual ao especificado
de Mensagemno
0534 Número de referência de segurança M an..14 segura que deve segmento especificado
ser igual aoUSH
0588 Número dos segmentos de segurança M n..10 no segmento USH
0588 Número dos segmentos de segurança M n..10

USR RESULTADO DE SEGURANÇA M 1


S508
USR SEGURANÇA
RESULTADO DEAlgoritmo de Segurança M M
1
0563 Qualificador do valor de validação M an..3 1 Um único valor para a assinatura
S508 Algoritmo de Segurança M
0560 Valor da validação R an..512
0563 Qualificador
GS03 FIM DE CICLO do valor validação
DEdeSEGMENTOS M an..3 1 Um único valor para a assinatura
0560 Valor da validação R an..512
GS03 FIM DE CICLO DE SEGMENTOS
71
72 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação
7
COMUNICAÇÕES
74 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação
Comunicações 75

A par das Mensagens Normalizadas, do software de Conversão e dos aspectos


relacionados com segurança, existe a necessidade de transmitir as informações
contidas numa Mensagem desde o emissor até ao destinatário. As comunicações
abrangem a transmissão de informações que incluem circuitos e redes de
transmissão físicos, os componentes de hardware e software necessários para
suportar as funções de comunicação de dados, os procedimentos para detectar e
recuperar erros, as Normas para fazer a interface entre o equipamento do utilizador
e a rede de transmissão e uma série de regras e protocolos para garantir a troca
das informações.

As Normas do Sistema GS1, para os formatos de dados, foram desenvolvidas


independentemente dos meios de comunicação utilizados para a transferência da
informação propriamente dita. Assim, os parceiros comerciais dispõem de uma
série de opções para trocarem as informações, quer através de meios físicos, quer
através de telecomunicações.

A opção de comunicação utilizada dependerá dos requisitos específicos da


aplicação e será definida por factores tais como o volume e a velocidade a que a
informação deve ser trocada, a calendarização das sessões de comunicação, os
custos, a segurança, entre outros.

Como as telecomunicações são parte do conceito EDI, este capitulo irá centrar-
-se em duas opções de base: as redes de valor acrescentado ou VAN’s e a
Internet.

1. Redes de Valor Acrescentado


As Redes de Valor Acrescentado ou VAN’s – Value Added Network são, de longe,
a opção favorita em termos do número de utilizadores deste tipo de serviços. As
VAN’s, no entanto, possuem vantagens e desvantagens relativamente à outra
opção, ou seja, a Internet.

As VAN’s operam como uma central de processamento de documentos


electrónicos entre parceiros comerciais, proporcionando um serviço de
armazenamento e de extracção de Mensagens. Na VAN, é atribuída uma caixa
de correio ou um endereço de rede específico. Quando um emissor de uma
troca EDI está pronto a enviar as respectivas Mensagens, deve apenas enviar
as Mensagens para a respectiva caixa de correio na VAN sem ter de comunicar
directamente com o destinatário.

Por seu turno, a VAN encaminha a Mensagem para a caixa do correio do destinatário
com base na respectiva informação do endereço, onde este poderá ir buscá-la
mais tarde. Numa única sessão de comunicação com a VAN, tanto o emissor como
o destinatário podem enviar e receber Mensagens.

A dissociação das trocas EDI do processo de comunicação não é a única vantagem


proporcionada pelas VAN’s. As ligações com as VAN’s podem ser realizadas de
76 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

várias maneiras, desde a digitação através de uma rede de telefone pública até
à X.25 e com uma série de protocolos de comunicação por elas suportados.

Assim, a VAN também actua como um tampão entre o utilizador e a comunidade


com que realiza transacções, podendo o utilizador comunicar através do método e
protocolo mais adequado aos respectivos sistemas.

Os fornecedores de serviços VAN também facilitam a implementação da EDI ao


prestarem serviços de assessoria e de apoio, postos de auxílio, software EDI e
outros serviços de valor acrescentado.

Um dos inconvenientes de comunicar via VAN, é que tanto o emissor como o


destinatário devem possuir uma assinatura de rede para poderem comunicar, a
não ser que os respectivos serviços VAN estejam ligados entre eles. Dado ter-
se registado alguma relutância por parte de fornecedores de serviços VAN para
interligarem os respectivos serviços, motivado mais por preocupações comerciais
do que técnicas, o utilizador poder-se-á ver obrigado a assinar vários serviços
VAN para comunicar com todos os seus parceiros comerciais. Se bem que, em
resultado da pressão dos utilizadores e da concorrência directa de outros novos
serviços, as VAN’s tenham começado a ligar-se entre elas, é possível que os
utilizadores achem esses serviços interligados como abaixo das expectativas em
termos de custo, atrasos, resolução de problemas ou confirmações de recepção
de Mensagens.

2. Internet
O acesso e a utilização generalizada da Internet, nos anos mais recentes, acrescentou
mais uma opção para a troca de Mensagens normalizadas entre parceiros comerciais
aos métodos tradicionais utilizados nos anos 80 e até meados dos anos 90.

A Internet foi originalmente desenvolvida pelo Departamento de Defesa dos


Estados Unidos, em 1969, para criar uma extensa rede entre o Departamento
da Defesa, os respectivos fornecedores e as universidades que efectuavam
investigações por sua conta. À medida que a tecnologia de inter-conexão de redes
se foi desenvolvendo (p. ex. Transmission Control Protocol / Inter-networking
Protocol (TCP/IP)) também foi aumentado o número de redes ligadas à Internet e
a sua utilização expandiu-se para abranger aplicações em que as empresas e os
indivíduos podem enviar e receber e-mails.

No início dos anos 90, com o aparecimento da World Wide Web (WWW), o
desenvolvimento de pacotes de software que permitiam aos utilizadores “surfarem”
na Web, e o desenvolvimento de produtos multi-media com imagens coloridas, sons
e animações, deram o estímulo final que convenceu os indivíduos e as empresas de
todas as dimensões de que a Web e a Internet constituíam ferramentas poderosas
que podiam ser utilizadas para fins de comunicação, educação, comerciais e de
informação.
Comunicações 77

À medida que a utilização da EDI foi crescendo entre as grandes empresas, as


principais empresas de HUB estudaram maneiras de convencer os respectivos
parceiros comerciais de pequena e média dimensão a comunicarem os respectivos
dados comerciais através da EDI.

Uma das muitas razões pelas quais essas iniciativas têm deparado com a
resistência de pequenas e médias empresas é o facto de que as comunicações
com recurso a uma VAN, são demasiado dispendiosas de estabelecer e operar,
sem quaisquer vantagens adicionais para as empresas.

Dada a sua flexibilidade, a Internet surge como uma alternativa para as pequenas
e médias empresas de comunicarem os seus documentos estruturados a
custo razoável, ao mesmo tempo que proporcionam acesso a outros serviços.
Especificamente, a Internet oferece alternativas viáveis às VAN’s.

Uma das vantagens principais da utilização da Internet é o facto das Mensagens


EDI poderem ser trocadas com qualquer parceiro comercial (que possua uma
ligação à Internet), independentemente da rede utilizada. Além disso, os parceiros
comerciais não precisam de ter qualquer acordo específico com terceiros (p.ex.
uma VAN) antes de trocarem Mensagens EDI. Por fim, considera-se que o custo
de utilizar a Internet para a troca de Mensagens EDI é muito menor do que o da
utilização da VAN para o mesmo fim.

Contudo, a utilização da Internet apresenta algumas desvantagens que devem,


seriamente, ser levadas em consideração. A maior preocupação das empresas que
utilizam a Internet é o facto de que a troca de Mensagens EDI, por esta via, não
ser segura e que a confirmação da entrega da Mensagem pode não ser fornecida
automaticamente, muito embora as transmissões possam ser efectuadas em
segurança e que a confirmação da recepção possa ser fornecida através da adição
de produtos disponíveis no mercado (e/ou através de outras Mensagens EDI).

Uma conclusão válida que se pode tirar da comparação entre as opções que utilizam
os serviços de uma VAN ou os da Internet para trocar Mensagens Estruturadas
entre parceiros comerciais, é que se deve desmistificar a ideia errada de que por
um lado o envio deste tipo de documentos através da Internet não é seguro, e
por outro de que as VAN’s só são ideais para transmissões de grande volume de
informação, a opção deve ser tomada com base no tempo, que constitui um factor
crítico sendo que a recepção e a segurança devem ser garantidas.

De seguida apresentamos uma das recomendações da GS1 quanto a comunicações


deste tipo de Mensagens entre os diferentes intervenientes.

3. EDIINT AS1 / AS2


O projecto EDIINT foi criado pelo IETF - Internet Engineering Task Force para
definir um protocolo que permita a transferência EDI através da Internet, ainda que
mantendo um nível de serviço equivalente às trocas EDI através de uma VAN. O
78 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

objectivo é ganhar vantagem em relação às tecnologias da Internet sem qualquer


impacto negativo na base instalada do utilizador de VAN’s.

As VAN’s asseguram a confidencialidade, integridade e não repúdio da informação


trocada, bem como a autenticação dos parceiros. Nas várias tecnologias que
fornecem estas funções para a Internet também existe a aproximação do projecto
EDIINT para avaliar este elementos de segurança e fornecer uma solução integrada
para a comunidade utilizadora.

Os protocolos EDIINT definem um envelope para a informação que permite a


transmissão dos dados através da Internet utilizando o protocolo HTTP, que é a
fundação para a WWW - World Wide Web, SMTP, que é o protocolo comum de
mail da internet ou FTP, File Transfer Protocol.

3.1. Vantagens do EDIINT


As solicitações do comércio electrónico Business-to-Business (B2B) devem pelo
menos contemplar:

• Formatos de Mensagens acordados normalmente (GS1 EANCOM® e GS1


XML);

• Rede comum, neste caso, a Internet;

• Entrega de documentos legíveis só pelo seu receptor;

• Transmissão segura dos documentos, garantindo que a informação não


pode ser lida durante o transporte em rede;

• Não Repúdio, isto é que o receptor da informação não pode negar ter
recebido um documento que foi entregue, e

• A situação exacta de um documento, isto é, ser capaz de detectar alteração


no seu conteúdo.

Um sistema B2B ideal também deve oferecer:

• A capacidade para dirigir a colaboração entre parceiros comerciais e


controlar a informação partilhada, e o tipo de informação que pode ser
trocada entre diferentes tipos de parceiros;

• A capacidade de converter informação num formato aceitável para o


receptor, e

• Fornecer serviços de telecomunicações, de EDI tradicional através de


redes privadas de serviços de valor acrescentado na Internet.
Comunicações 79

A maioria destes assuntos técnicos, p. ex. formatos e não repúdio, foram endereçados
através do desenvolvimento de standards, tais como, UN/EDIFACT, GS1 EANCOM®
e, mais recentemente, aplicações B2B XML, tais como, GS1 XML.

3.2. Funções Básicas do EDIINT


Em vez de criar novas soluções, o EDIINT baseia-se em Normas existentes
para assegurar que as transferências são seguras. Por exemplo, a utilização de
certificados electrónicos garante que os documentos são entregues só no receptor
pretendido, que a transmissão é segura e que a identidade do emissor é autentica.
O standard EDIINT permite a utilização de alguns dos mais avançados algoritmos
para encriptação e assinaturas electrónicas disponíveis.

Por outro lado, o EDIINT não cobre especificamente o problema de ataques contra
redes públicas e privadas. O sistema de segurança confia na utilização de routers
e firewalls isolando os servidores e monitorizando o tráfego hostil.

Por forma a garantir que um documento não seja alterado durante a transacção é
necessário ser capaz de localizar a transferência a diferentes níveis. Os três níveis
normalmente cobertos por todos os standards de transferência são:

• A Resposta de Comunicação que confirma que o ficheiro foi


correctamente recebido pelo protocolo de comunicação, p. ex. os 256
bytes esperados foram recebidos;

• A Resposta Funcional que confirma que foi recebida uma Mensagem


válida através de uma aplicação de comércio electrónico, p. ex: o envelope
EDI foi aberto e o conteúdo do documento foi estruturado correctamente,
e

• O Nível de Resposta Comercial que confirma que o conteúdo da


Mensagem foi estruturado de acordo com o processo de acordo comercial,
p. ex. a recepção da nota de encomenda contém todos os componentes
acordados.

O standard EDIINT junta um nível adicional para localizar uma transferência


chamada a MDN-Message Disposition Notification. Desde que o EDIINT fechou
a Mensagem num envelope quando foi transmitida no HTTP, é necessário saber
se a Mensagem foi correctamente extraída pelo servidor do receptor. O envelope
EDIINT deve, na volta, conter outro envelope (por exemplo ANSI ou EDI) com o
documento real.

Geralmente o software EDIINT gere a extracção do envelope e envia o MDN, como


demonstra a figura seguinte.
80 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

Fornecedor Cliente

E E
E

ERP/SI E ERP/SI

Fig.09 – Exemplo de envio da MDM

Os parceiros comerciais têm de ter um software AS1 ou AS2 e trocar as suas


Chaves Públicas para aplicar a Assinatura Digital e a encriptação nas Mensagens
a ser transaccionadas.
8
REPOSITÓRIOS
STORAGE
ARQUIVO DIGITAL
82 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação
Repositórios / Storage / Arquivo Digital 83

Como referimos anteriormente, as Facturas emitidas por via electrónica, passam


a ter que ser arquivadas em suporte electrónico. Nesta área as combinações
de soluções são muito diversificadas, mas vamo-nos centrar nas seguintes
soluções:

- In-House – A entidade que arquiva electronicamente os documentos,


implementa e mantém a sua infra-estrutura de arquivo digital, obedecendo
aos requisitos definidos na legislação;

- Outsourcing – A entidade que pretende arquivar electronicamente os


documentos recorre a uma entidade externa para esse fim. A entidade
que presta este tipo de serviço, normalmente pode prestar muitos outros,
como por exemplo: - assinar os documentos, fazer gestão das assinaturas,
colocar os dados da Factura na sintaxe que o destinatário pretende recebê-
-los, entre outros.

Caso se opte por uma solução de outsourcing, convém definir


promenorizadamente as condições da prestação desse serviço e
resumi-las a escrito num contracto, no qual são referidas claramente as
responsabilidades de cada uma das partes, não esquecendo que mesmo
nesta situação a responsabilidade das Facturas e dos dados nelas
contidas continuam a ser inteiramente do emissor das mesmas.

Seja qual for a solução que venham a utilizar há que garantir:

- a integridade da informação arquivada electronicamente;


- a disponibilidade no acesso on-line à informação por parte da Administração
Fiscal;
- que os sujeitos passivos, residentes em território nacional, que utilizem o
Arquivo Digital e, consequentemente, a Factura Electrónica, podem manter
o registo das Facturas e documentos equivalentes, os livros e demais
registos, num repositório localizado na União Europeia (UE) ou para o
caso de o Arquivo Digital se encontrar fora do território da UE mediante
autorização.

1. Cenário I
Para os cenários abaixo detalhados convém definir cada uma das Mensagens.
Assim:

Mensagem AUTACK – A Mensagem AUTACK ou Mensagem de Autenticação


e Confirmação de Entrega, permite a transmissão de dados devidamente
autenticados. Esta Mensagem é utilizada para transportar a Assinatura Digital
e informação relacionada, necessária para o receptor proceder à validação
da Assinatura Digital do emissor e é utilizada apenas no Cenário I.

Mensagem CONTRL – A Mensagem CONTRL ou Mensagem Relatório


de Sintaxe, é uma Mensagem que serve para fazer uma validação sintática
84 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

da Mensagem original durante o seu processamento, podendo rejeitá-la


especificando o erro na Mensagem ou Intercâmbio.

Mensagem APERAK - A Mensagem APERAK é uma Mensagem que serve


para fazer uma validação semântica da Mensagem original durante o seu
processamento, podendo rejeitá-la especificando o erro na Mensagem ou
Intercâmbio.

Fornecedor 1 1
Cliente

E E

5 2 2 5

ERP/SI ERP/SI

3 3
AUTACK
E E
CONTRL
4 4
APERAK

1 Conteúdo 4 Mapa Recapitulativo

2 Assinatura Digital 5 ERP

3 Repositório / Storage / Arquivo Digital

Fig.10 - Cenário I - Coreografia das Mensagens

Neste Cenário, os fluxos das Mensagens devem funcionar da seguinte forma:

1 - A Factura Electrónica é recebida, sendo a sua Assinatura Digital verificada


(incluindo a validade do Certificado). Caso haja algum problema nesta fase,
será enviada uma AUTACK ao emissor, reportando qual(is) o(s) problema(s)
encontrado(s) e o fluxo termina.

2 - Caso contrário, é feita a verificação sintáctica da Mensagem. Caso haja algum


problema nesta fase, será enviada uma CONTRL ao emissor, reportando
qual(is) o(s) problema(s) encontrado(s) e o fluxo termina.

3 - Caso contrário, é feita a verificação semântica da Mensagem e é enviada


uma APERAK ao emissor, reportando sucesso ou qual(is) o(s) problema(s)
encontrado(s) e o fluxo termina, sendo a Mensagem posteriormente
contabilizada e integrada no ERP.
Repositórios / Storage / Arquivo Digital 85

2. Cenário II

Fornecedor 1 1
Cliente

E E

5 2 2 5

ERP/SI ERP/SI

3 3

E E
CONTRL
4 4
APERAK

1 Conteúdo 4 Mapa Recapitulativo

2 Assinatura Digital 5 ERP

3 Repositório / Storage / Arquivo Digital

Fig.11 - Cenário II - Coreografia das Mensagens

Neste Cenário, os fluxos destas Mensagens devem funcionar da seguinte forma:

1 - A Factura é recebida, mas a Assinatura Digital não é verificada. Nesta fase


será enviada uma CONTRL que serve exclusivamente para acusar a recepção
da Factura e informar em que estado se encontra (pendente, contabilizada,
em processamento, ...).

2 - Por fim é feita uma verificação semântica da Mensagem, e é enviada uma


APERAK ao emissor, reportando sucesso ou qual(is) o(s) problema(s)
encontrado(s) e o fluxo termina, sendo a Mensagem posteriormente
contabilizada e integrada no ERP.

Relativamente a este tópico, o Grupo de Trabalho chegou à conclusão que para


a obtenção de mais valias adicionais neste projecto/programa é essencial existir
comunicação, sincronização, alinhamento da informação entre os diferentes
repositórios dos interlocutores, pelo que este assunto deverá ser analisado
posteriormente, fora do âmbito deste Grupo de Trabalho.
86 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação
9
ENQUADRAMENTO LEGAL
88 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação
Enquadramento Legal 89

As recomendações que se fazem neste documento para a introdução da Factura


Electrónica, estão conformes a legislação comunitária e nacional em vigor, de forma a
garantirem os requisitos de validade legal dos documentos transaccionados. Assim, as
Facturas Electrónicas que tenham aposto uma Assinatura Digital Avançada têm validade
legal/fiscal, o que permite eliminar definitivamente o papel nestas transações.

O quadro legal que regulamenta o regime jurídico das Facturas Electrónicas foi criado
em sede de direito comunitário através de Directivas, posteriormente transpostas pelo
nosso ordenamento jurídico, destacando de seguida os diplomas fundamentais sobre
esta matéria:
Decreto-lei n,º 290-D/99, de 2 de Agosto
Objecto de posterior alteração
Aprova o regime jurídico dos documentos Decreto-lei n,º 62/2003, de 3 de Abril
electrónicos e da assinatura digital Decreto-lei n.º 165/2004, de 6 de Julho
Decreto Regulamentar n.º 25/2004, de 15 de
Julho
Define as características do contrato de
seguro obrigatório de responsabilidade civil a
Portaria 1370/2000, de 12 de Setembro
que se refere a alínea d) do art.º 12 do D.L.
290-D/99, de 2 de Agosto
Cria o Conselho Técnico de Crdenciação
como estrutura de apoio ao Instituto das
Tecnologias da Informação da Justiça no
Decreto-lei 234/2000, de 25 de Setembro
exercício das funções de autoridade
credenciadora de entidades certificadoras de
assinaturas digitais
Criação da Entidade de Certificação
Resolução do Conselho de Ministros
Electrónica do Estado – Infra-Estrututas de
n.º 171/2005, de 3 de Novembro
Chaves Públicas (ECEE)
Transpõe para a ordem jurídica nacional a
Directiva 2001/115/CE, do Conselho, de 20
de Dezembro, que altera a Directiva n.º
77/388/CEE, tendo em vista simplificar, Decreto-Lei 256/2003, de 21 de Outubro
modernizar e harmonizar as condições
aplicáveis à facturação em matéria de
imposto sobre o valor acrescentado
Estabelece a equiparação entre a factura
Decreto-Lei 375/99, de 18 de Setembro
emitida em suporte de papel e a factura
Revogado
electrónica
Condições e requisitos de utilização da Decreto Regulamentar n.º 16/2000, de 2 de
factura ou documento equivalente Outubro
transmitidos por via electrónica Revogado
Aprova o modelo de impresso para pedido de
Portaria n.º 52/2002, de 12 de Janeiro
autorização de um sistema de facturação
Revogado
electrónica
Determina os critérios para a adopção, por
Resolução do Conselho de Ministros
parte da Administração Pública, do sistema
n.º 137/2005, de 17 de Agosto
de facturação electrónica

Foi aprovada no passado dia 31 de Agosto, em Reunião de Conselho de Ministros, um


Projecto de Decreto-lei que visa regulamentar as “condições técnicas para a emissão,
conservação e arquivamento das facturas ou documentos equivalentes emitidos por
via electrónica, nos termos do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado”.

Quanto a este projecto importa realçar algumas das medidas que visam desmaterializar
90 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

os sistemas de facturação:

• regular as condições técnicas para a emissão, conservação e arquivamento das


facturas ou documentos equivalentes emitidos e recebidos por via electrónica nos
termos do Código do IVA;
• prever as funcionalidades que os sistemas de facturação electrónica devem
garantir;
• prever as funcionalidades do sistema de facturação electrónica podem ser
asseguradas, no todo ou em parte, por terceiros em nome e por conta do sujeito
passivo;
• prever que as facturas ou documentos equivalentes podem ser emitidos por via
electrónica, sob reserva de aceitação pelo destinatário, desde que seja garantida a
autenticidade da sua origem e a integridade do seu conteúdo, mediante a utilização
da assinatura electrónica avançada ou de um sistema de intercâmbio electrónico
de dados que siga as condições jurídicas do “Acordo-tipo EDI Europeu” aprovado
pela Recomendação n.º 1994/820/CE da Comissão, de 19 de Outubro de 1994;
• prever o acesso directo e sem restrições da Administração Tributária às facturas
ou documentos equivalentes emitidos e recebidos por via electrónica, ao sistema
informático de apoio à facturação, utilizando o seu próprio hardware ou software,
o do sujeito passivo ou o de entidade terceira, dentro do país ou fora dele, a partir
do território nacional.

No que concerne aos mecanismos de certificação e controlo, optou-se por fazer uma
remissão para o regime jurídico constante do Decreto-Lei n.º 290-D/99, de 2 de Agosto,
que se aplica aos documentos electrónicos e da assinatura digital, na redacção que lhe
foi dada pelos Decretos-Lei n.º 62/2003, de 3 de Abril, n.º 165/2004, de 6 de Julho e n.º
116-A/2006, de 16 de Junho.

Relativamente aos sistemas de transferência electrónica de dadaos (EDI), seguiu-se


o ditame da Directiva n.º 2001/115/CEE do Conselho de 20 de Dezembro de 2001,
remetendo-se para o designado “Acordo-tipo EDI Europeu”, tal como se encontra
definido no artigo 2º da Recomendação n.º 1994/820/CE da Comissão, de 19 de
Outubro de 1994, relativa aos aspectos jurídicos da transferência electrónica de
dados.

Muito embora a transposição da Directiva nº2001/115/CE do Conselho, de 20 de


Dezembro de 2001, diga claramente que podemos enviar as Facturas Electrónicas
utilizando Assinaturas Digitais Avançadas ou EDI (Transferência Electrónica de
Documentos) nas Mensagens, o Grupo de Trabalho da Factura Electrónica da Grande
Distribuição GS1 deliberou que sempre que se transaccionem estes documentos
(facturas electrónicas) deve ser sempre utilizada a Assinatura Digital Avançada,
independentemente da utilização da EDI .

É importante recordar que não estamos a assinar as Facturas no sentido de uma


assinatura manuscrita, mas que assinamos digitalmente as Facturas para garantir
a integridade do seu conteúdo e a autenticidade dos interlocutores. A utilização da
Assinatura Digital nas Facturas Electrónicas é, portanto, um mero mecanismo de
segurança e não deve entender-se como uma operação de assinatura manuscrita.
10
EXEMPLOS
92 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação
Exemplos 93

Os exemplos aqui apresentados reflectem diferentes tipos de ficheiros que as


empresas receptoras das Facturas Electrónicas poderão receber de acordo com
os Mapeamentos atrás mencionados (Capítulo 5º). A integração destes nos seus
ERP’s poderá não incidir sobre a totalidade dos dados enviados, ou seja, este
será o ficheiro que todos os fornecedores devem enviar, sendo que nem todos os
clientes irão utilizar a totalidade da informação que neles conste.

1. Exemplo 01 - Factura Original


QUANDO A UMA GUIA DE REMESSA CORRESPONDE UMA E UMA SÓ FACTURA

SEGMENTO DESCRIÇÃO
UNH+0001+INVOIC:D:01B:UN:EAN010' Factura que utiliza o standard GS1
®
EANCOM , versão D01.B. O identificador da
Mensagem no envelope é 0001
BGM+380+432097+9' Factura original com o nº 432097
DTM+137:20060131:102' A data de emissão da Factura é 31 de Janeiro
de 2006
FTX+ZZZ+1+0001+Sobre estes produtos incidem Informação em texto livre com o código 0001
ainda descontos e outras contrapartidas:decorrentes que indica que sobre os respectivos produtos
de todos os contratos e acordos celebrados entre as incidem ainda descontos e outras
partes:nos termos do art 3º do decreto lei nº370/93, contrapartidas:decorrentes de todos os
de 29 de Outubro:com a nova redação dada pelo contratos e acordos celebrados entre as
D.L.nº.140/98 de 16 de Maio' partes
FTX+ZZZ+1+0003+OS PRECOS INCLUEM O Informação do fornecedor em texto livre com
CUSTO DO PONTO VERDE' o código 0003 indicando que os preços já
incluem o custo do ponto verde
RFF+ON:9523' Número da Nota de Encomenda 9523
DTM+171:20060126:102' Referência data 26 de Janeiro de 2006
RFF+DQ:76235' Número da Guia de Remessa 76235
DTM+171:20060130:102' Referência data 30 de Janeiro de 2006
NAD+BY+ 5600099999992::9++ABC DA FRUTA Identificação do comprador (GLN seguido de
LDA+RUA DA PERA nº1+TORRES ::9 que menciona a entidade que forneceu o
VEDRAS+LISBOA+2560-000+PT' código)
RFF+ALV:5000' Capital social 5000 Euros
RFF+VA:100200300' Número de Contribuinte 100200300
RFF+XA:87654' Número da Certidão do Registo Comercial
CTA+AD+:MARIA PEVIDE’ Contacto e respectiva função
(AD=Departamento de Contabilidade)
COM+351261000000:TE' Número de telefone do contacto 261000000
COM+351261000001:FX' Número de fax do contacto 261000001
COM+MPEVIDE@ABC.PT:EM' E-mail do contacto : mpevide@abc.pt
CTA+AR+:MARIA PEVIDE’ Contacto e respectiva função
(AR= Departamento de Contabilidade
dedicado a clientes)
COM+351261000000:TE' Número de telefone do contacto 261000000
COM+351261000001:FX' Número de fax do contacto 261000001
COM+MPEVIDE@ABC.PT:EM' E-mail do contacto : mpevide@abc.pt
NAD+SU+ 5600099999985::9++B-A BA DAS Identificação do fornecedor Português com o
COMPRAS SA+RUA JOSÉ MOURINHO código de localização “5600099999985” e
3º+VITORIA+SETUBAL+2910-000+PT' respectiva designação e morada
RFF+ALV:10000000' Indicação do valor do Capital Social de
10000000 Euros
RFF+VA:400500600' Indicação do Número de Contribuinte
400500600
RFF+XA:34870' Número da Certidão do Registo Comercial
CTA+AD+:ABRAMOVICH’ O contacto para quem se deverá dirigir a
informação relativa à Factura é o Abramovich
do Departamento de Contabilidade
COM+351265000000:TE' O responsável pode ser contactado pelo
telefone 265000000
COM+351265000001:FX' O responsável pode ser contactado pelo fax
94 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

SEGMENTO DESCRIÇÃO
COM+351265000000:TE' O responsável pode ser contactado pelo
telefone 265000000
COM+351265000001:FX' O responsável pode ser contactado pelo fax
265000001
COM+ ABRAMOVICH@B-ABA.NET.COM:EM' O responsável pode ser contactado através
do e-mail abramovich@b-aba.net.com
CTA+AR+:RAMILDA OLIVEIRA’ Nome do contacto do Departamento de
Contabilidade dedicado a clientes
COM+351265000010:TE' O responsável pelo Departamento de
Contabilidade dedicado a clientes pode ser
contactado pelo telefone 265000010
COM+351265000011:FX' O responsável pelo Departamento de
Contabilidade dedicado a clientes pode ser
contactado pelo fax 265000011
COM+ ROLIVEIRA@B-ABA.NET.COM:EM' O responsável pelo Departamento de
Contabilidade dedicado a clientes pode ser
contactado do e-mail roliveira@b-aba.net.com
CUX+2:EUR:4' Indica que a Unidade Monetária de
Referência (2) e a Unidade Monetária de
Facturação da Factura é o Euro (4)
PAT+1++29:3:D:90' Este segmento indica que o cliente tem 90
dias, a partir da data de entrega, para
efectuar o pagamento
DTM+12:20020831:102' Indica que a data de vencimento para
aplicação de desconto (12) é 31 de Agosto de
2002
DTM+13:20020831:102' Indica que a data do vencimento das
condições de pagamento (13) é 31 de Agosto
de 2002
PCD+12:2.5' Desconto de 2.5 %
TDT+20+00AA00+30' Este segmento indica que a matrícula da
viatura é 00-AA-00 sendo transporte
rodoviário
LOC+9+5600099999961::9' Este segmento indica que o local de carga da
mercadoria (9) será feita no código de
localização “5600099999961”
DTM+186:20010606:102' Indicação da Data/Hora de Partida, actual
(186) 06 de Junho de 2001, seguido do
qualificador de formato de data/hora/período
(102) AAAAMMDD
LOC+7+5600099999978::9' Este segmento indica que o local de entrega
(7) será feita no código de localização
“5600099999978”
DTM+35:20010606:102' Indicação da Data/Hora de Entrega, actual
(35) 06 de Junho de 2001, seguido do
qualificador de formato de data/hora/período
(102) AAAAMMDD
DTM+1:20010606:102' Indicação da Data/Hora conclusão dos
Serviços (1) dia 06 de Junho de 2001,
seguido do qualificador de formato de
data/hora/período
(102) AAAAMMDD
ALC+C+6++FC’ Indicação de encargos com fretes
ALC+PN+6++FC’ Segmento indicando os encargos com
Paletes (PN)
MOA+23:123’ O valor do encargo aplicado (23) à Factura é
de 123 Euros
TAX+7+VAT+++:::21+S’ Sobre o encargo aplica-se uma taxa de IVA
(VAT) de 21%
Exemplos 95

SEGMENTO DESCRIÇÃO
LIN+1++05601234000016:SRV' A primeira linha é referente ao artigo com o
GTIN (SRV) 05601234000016
PIA+1+ABC5343:IN+27123456789:SA' Este segmento permite uma identificação
adicional a nível do artigo (1) com a descrição
do produto e o código interno do artigo do
cliente (27123456789)
IMD+F+DSC::9+CU:::PERA ROCHA’ A linha refere-se à descrição do artigo em
formato livre (F), respectiva descrição do
produto (DSC) indicação da entidade
responsável pela identificação (9) e indicação
de respectiva unidade de consumo (CU) e
com a respectiva descrição do produto “PERA
ROCHA”
QTY+47:100:KGM' Quantidade Facturada (47) em Quilos (KGM),
neste caso 100 Kgs
FTX Texto livre
MOA+203:110' O Montante da linha de artigo (203) é de 110
Euros
PRI+AAA:1.10:KGM' Valor unitário com descontos, com encargos
e sem impostos (AAA) do artigo é de 1,10
Euros
PRI+AAB:0.90:KGM' Valor unitário sem descontos, encargos e
impostos (AAB) do artigo é de 0,90 Euros
PAC+5++BX' Indicação do número de caixas (BX) 5
TAX+7+VAT++104.50+:::21' A base de imposto será 110-5.50=104.50
MOA+124:21.945' Montante de imposto
ALC+A+++1+TD'
PCD+1:0.05' Aplicação de uma taxa de 0,05 % de
desconto sobre o valor do artigo
MOA+204:5.50' Montante do Desconto
LIN+2++05601234000023:SRV' A segunda linha é referente ao artigo com o
GTIN (SRV) 05601234000023
PIA+1+EFG6444:IN+27123456790:SA' Este segmento permite uma identificação
adicional a nível do artigo (1) com a descrição
do produto e o código interno do artigo do
cliente (27123456790)
IMD+F+DSC::9+CU:::PESSEGOS EMBALADOS EM A linha refere-se à descrição do artigo em
VACUO’ formato livre (F), respectiva descrição do
produto (DSC) indicação da entidade
responsável pela identificação (9) e indicação
de respectiva unidade de consumo (CU) com
a respectiva descrição do produto
“PESSEGOS EMBALADOS EM VACUO”
QTY+47:165' Quantidade Facturada 165 unidades
QTY+59:15' Este segmento indica o número de unidades
de consumo dentro de uma unidade de
expedição (59) neste caso 15 unidades.
QTY+192:45' Indica que a quantidade gratuita é de 45
unidades.
FTX Texto livre
MOA+203:132' O Montante da linha de artigo (203) é de 132
Euros
PRI+AAA:0.80' Valor unitário do artigo é 0,80 Euros com
descontos, encargos e sem impostos
PRI+AAB:0.65' O Valor unitário do artigo sem descontos,
encargos e impostos
PAC+14++BX' Indicação do número de caixas (BX) 14
TAX+7+VAT++112.20+:::21' A base de imposto será 132-19.80=112.20
MOA+124:23.652' Montante de imposto
96 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

SEGMENTO DESCRIÇÃO
ALC+A+++1+TD'
PCD+1:0.15' Aplicação de uma taxa de 0,15 % de
desconto sobre o valor do artigo
MOA+204:19.80' Montante do Desconto
UNS+S'
CNT+2:2'
MOA+9:262.297' Montante total a pagar
MOA+79:242' Montante total das linhas do artigo
MOA+98:242' Montante original
MOA+125:216.70' Montante tributável
MOA+128:262.297’ Montante total
MOA+131:45.597’ Montante total de encargos
MOA+138:25.30’ Montante total de descontos
TAX+7+VAT++216.70+:::21' A base de imposto será
104.50+112.20=216.70
MOA+124:45.597’ Montante de imposto
TAX+7+VAT++216.70+:::21' A base de imposto será
104.50+112.20=216.70
MOA+176:45.597’ Montante total de imposto
UNT+90+1'
Exemplos 97

10.2. Exemplo 02 - Factura Original


QUANDO A UMA FACTURA CORRESPONDEM VÁRIAS GUIAS DE REMESSAS

SEGMENTO DESCRIÇÃO
UNH+0001+INVOIC:D:01B:UN:EAN010'
BGM+380+986324+9' Factura original com o nº 986324
DTM+137:20060131:102' Referência data 31 de Janeiro de 2006
FTX+ZZZ+1+0001+Sobre estes produtos incidem Informação em texto livre com o código 0001
ainda descontos e outras contrapartidas: decorrentes indica que sobre produtos incidem ainda
de todos os contratos e acordos celebrados entre as descontos e outras contrapartidas:
partes: nos termos do art 3º do decreto lei nº370/93, decorrentes de todos os contratos e acordos
de 29 de Outubro: com a nova redacção dada pelo celebrados entre as partes
D.L.nº.140/98 de 16 de Maio'
FTX+ZZZ+1+0003+OS PRECOS INCLUEM O Informação do fornecedor em texto livre com
CUSTO DO PONTO VERDE' o código 0003 indicando que os preços já
incluem o custo do ponto verde
RFF+ON:346823' Número da Nota de Encomenda 346823
DTM+171:20060126:102' Referência data 26 de Janeiro de 2006
NAD+BY+ 5600099999992::9++ABC DOS LIVROS Identificação do comprador através GLN
SA+RUA DA BIBLIOTECA nº1+TORRES
VEDRAS+LISBOA+2560-000+PT'
RFF+ALV:5000000' Capital Social 5000000 Euros
RFF+VA:100200399' Número de Contribuinte 100200399
RFF+XA:32489' Número da Certidão do Registo Comercial
CTA+AD+:MANUEL REVISOR’ Contacto e respectiva função
(AD= Departamento de Contabilidade)
COM+351261000002:TE' Número de telefone do contacto 261000002
COM+351261000003:FX' Número de fax do contacto 261000003
COM+MREVISOR@ABC.PT:EM' E-mail do contacto : mpevide@abc.pt
CTA+AR+:MARIA LEITORA’ Contacto e respectiva função
(AR=Departamento de Contabilidade
dedicado a clientes)
COM+351261000002:TE' Número de telefone do contacto 261000000
COM+351261000003:FX' Número de fax do contacto 261000000
COM+MLEITORA@ABC.PT:EM' E-mail do contacto : mpevide@abc.pt
NAD+SU+ 5600099999985::9++B-A BA DAS Identificação do fornecedor Português com o
COMPRAS SA+RUA JOSÉ MOURINHO código de localização “5600099999985” com
3º+VITORIA+SETUBAL+2910-000+PT' o nome B-A BA DAS COMPRAS SA “ e cujo
o endereço é o resultado com o respectivo
endereço
RFF+ALV:10000000' Capital Social 10000000 Euros
RFF+VA:400500600' Indicação do Número de Contribuinte
400500600
RFF+XA:34870' Número da Certidão do Registo Comercial
CTA+AD+:ABRAMOVICH’ Contacto e respectiva função
(AD= Departamento de Contabilidade)
COM+351265000000:TE' Número de telefone do contacto 261000000
COM+351265000001:FX' Número de fax do contacto 261000000
COM+ ABRAMOVICH@B-ABA.NET.COM:EM' E-mail do contacto:
abramovich@b-aba.net.com
CTA+AR+:RAMILDA OLIVEIRA’ Contacto e respectiva função
(AR= Departamento de Contabilidade
dedicado a clientes)
COM+351265000010:TE' O responsável pelo Departamento de
Contabilidade dedicado a clientes pode ser
contactado pelo telefone 265000010
COM+351265000011:FX' O responsável pelo Departamento de
Contabilidade dedicado a clientes pode ser
contactado pelo fax 265000011
COM+ ROLIVEIRA@B-ABA.NET.COM:EM' E-mail do contacto : roliveira@b-aba.net.com
CUX+2:EUR:4' Indica que a Unidade Monetária de
Referência (2) e a Unidade Monetária de
98 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

SEGMENTO DESCRIÇÃO
COM+ ROLIVEIRA@B-ABA.NET.COM:EM' E-mail do contacto : roliveira@b-aba.net.com
CUX+2:EUR:4' Indica que a Unidade Monetária de
Referência (2) e a Unidade Monetária de
Facturação da Factura é o Euro (4)
PAT+1++29:3:D:90' Este segmento indica que o cliente tem 90
dias, a partir da data de entrega, para
efectuar o pagamento
DTM+12:20020831:102' Indica que a data de vencimento para
aplicação de desconto (12) é 31 de Agosto de
2002
DTM+13:20020831:102' Indica que a data do vencimento das
condições de pagamento (13) é 31 de Agosto
de 2002
PCD+12:2.5' Desconto de 2.5 %
TDT+20+00AA00+30' Este segmento indica que o transporte
principal (20) com a matrícula da viatura 00-
AA-00 e através de transporte rodoviário (30)
LOC+9+5600099999961::9' Este segmento indica que o local de carga da
mercadoria (9) será feita no código de
localização “5600099999961”
DTM+186:20010606:102' Indicação da Data/Hora de Partida, actual
(186) 06 de Junho de 2001, seguido do
qualificador de formato de data/hora/período
(102) AAAAMMDD
LOC+7+5600099999978::9' Este segmento indica que o local de entrega
(7) será feita no código de localização
“5600099999978”
DTM+35:20010606:102' Indicação da Data/Hora de Entrega, actual
(35) 06 de Junho de 2001, seguido do
qualificador de formato de data/hora/período
(102) AAAAMMDD
DTM+1:20010606:102' A data de emissão da Factura é 06 de Junho
de 2001
ALC+C+6++FC’ Indicação de encargos com fretes
ALC+PN+6++FC’ Segmento indicando os encargos com
Paletes (PN)
MOA+23:123’
TAX+7+VAT+++:::21+S’
LIN+1++05601234000030:SRV' A primeira linha é referente ao artigo com o
GTIN (SRV) 05601234000030
PIA+1+ABC5343:IN+27123456789:SA' Este segmento permite uma identificação
adicional a nível do artigo (1) com a descrição
do produto e o código interno do artigo do
cliente (27123456789)
IMD+F+DSC::9+CU:::PERA ROCHA’ A linha refere-se à descrição do artigo em
formato livre (F), respectiva descrição do
produto (DSC) indicação da entidade
responsável pela identificação (9) e indicação
de respectiva unidade de consumo (CU) e
com a respectiva descrição do produto “PERA
ROCHA”
QTY+47:100:KGM' Quantidade Facturada (47) em Quilos (KGM),
neste caso 100 Kgs
FTX Texto livre
MOA+203:110' O Montante da linha de artigo (203) é de 110
Euros
PRI+AAA:1.10:KGM' Valor unitário do artigo é de 1,10 Euros com
descontos, com encargos e sem impostos
(AAA)
Exemplos 99

SEGMENTO DESCRIÇÃO
PRI+AAB:0.90:KGM' Valor unitário do artigo é de 0,90 Euros sem
descontos, encargos e impostos (AAB)
RFF+DQ: Número da Guia de Remessa 76235
DTM
PAC+5++BX' Indicação do número de caixas (BX) 5
TAX+7+VAT++104.50+:::21' A base de imposto será 110-5.50=104.50
MOA+124:21.945' Montante de imposto
ALC+A+++1+TD'
PCD+1:0.05' Desconto de 0.05 %
MOA+204:5.50' Montante do Desconto
LIN+2++05601234000047:SRV' A segunda linha é referente ao artigo com o
GTIN (SRV) 05601234000047
PIA+1+EFG6444:IN+27123456790:SA' Este segmento permite uma identificação
adicional a nível do artigo (1) com a descrição
do produto e o código interno do artigo do
cliente (27123456790)
IMD+F+DSC::9+CU:::PESSEGOS EMBALADOS EM A linha refere-se à descrição do artigo em
VACUO’ formato livre (F), respectiva descrição do
produto (DSC) indicação da entidade
responsável pela identificação (9) e indicação
de respectiva unidade de consumo (CU) e
com a respectiva descrição do produto
“PESSEGOS EMBALADOS EM VACUO”
QTY+47:165' Quantidade Facturada (47) em Quilos (KGM),
neste caso 165 Kgs
QTY+59:15' Este segmento indica o número de unidades
de consumo dentro de uma unidade de
expedição (59) neste caso 15 unidades.
QTY+192:45' Indica a quantidade gratuita (192), no
exemplo são 45 unidades.
FTX
MOA+203:132' O Montante da linha de artigo (203) é de 132
Euros
PRI+AAA:0.80' Valor unitário do artigo é de 0,80 Euros com
descontos, com encargos e sem impostos
(AAA)
PRI+AAB:0.65' Valor unitário do artigo é de 0,65 Euros sem
descontos, encargos e impostos (AAB)
PAC+14++BX' Indicação do número de caixas (BX) 14
TAX+7+VAT++112.20+:::21' A base de imposto será 132-19.80=112.20
MOA+124:23.652' Montante de imposto
ALC+A+++1+TD'
PCD+1:15' 15 % de desconto
MOA+204:19.80' Montante de Desconto
LIN+3++05601234000054:SRV' A segunda linha é referente ao artigo com o
GTIN (SRV) 05601234000054
PIA+1+EFG6444:IN+27123456790:SA' Este segmento permite uma identificação
adicional a nível do artigo (1) com a descrição
do produto e o código interno do artigo do
cliente (27123456790)
IMD+F+DSC::9+CU:::PESSEGOS EMBALADOS EM A linha refere-se à descrição do artigo em
VACUO’ formato livre (F), respectiva descrição do
produto (DSC) indicação da entidade
responsável pela identificação (9) e indicação
de respectiva unidade de consumo (CU) e
com a respectiva descrição do produto
“PESSEGOS EMBALADOS EM VACUO”
QTY+47:165' Quantidade Facturada (47) em Quilos (KGM),
neste caso 165 Kg
100 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

SEGMENTO DESCRIÇÃO
QTY+59:15' Este segmento indica o número de unidades
de consumo dentro de uma unidade de
expedição (59) neste caso 15 unidades.
QTY+192:45' Indica que a quantidade gratuita é de 45
unidades.
FTX Texto livre
MOA+203:132' O Montante da linha de artigo (203) é de 132
Euros
PRI+AAA:0.80' Valor unitário do artigo é 0,80 Euros com
descontos, encargos e sem impostos
PRI+AAB:0.65' O Valor unitário do artigo sem descontos,
encargos e impostos
PAC+14++BX' Indicação do número de caixas (BX) 14
TAX+7+VAT++112.20+:::21' A base de imposto será 132-19.80=112.20
MOA+124:23.652' Montante de imposto
ALC+A+++1+TD'
PCD+1:0.15' Aplicação de uma taxa de 0,15 % de
desconto sobre o valor do artigo
MOA+204:19.80' Montante do Desconto
UNS+S'
CNT+2:2'
MOA+9:262.297' Montante total a pagar
MOA+79:242' Montante total das linhas do artigo
MOA+98:242' Montante original
MOA+125:216.70' Montante tributável
MOA+128:262.297’ Montante total
MOA+131:45.597’ Montante total de encargos
MOA+138:25.30’ Montante total de descontos
TAX+7+VAT++216.70+:::21' A base de imposto será
104.50+112.20=216.70
MOA+124:45.597’ Montante de imposto
TAX+7+VAT++216.70+:::21' A base de imposto será
104.50+112.20=216.70
MOA+176:45.597’ Montante total de imposto
UNT+90+1'
11
PASSO-A-PASSO
102 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação
Passo-a-Passo 103

1. Factura Electrónica
A EDI constitui uma metodologia empresarial que pode ser utilizada de várias
maneiras dependendo dos objectivos ou requisitos definidos, com impactos
distintos na organização. Como tal, é essencial desenvolver um plano estratégico
para a EDI, bem como um projecto de implementação da Factura Electrónica de
um modo eficiente e organizado. Neste sentido, descrevem-se os tópicos principais
a seguir:

1. Estudo de Viabilidade da implementação do projecto da Factura Electrónica


• Quais são os fornecedores, clientes e concorrentes que já a utilizam ou
podem vir a utilizar?
• Porque motivo e de que modo é que estes utilizam a Factura Electrónica?
• Quais são os impactos prováveis junto dos fornecedores e clientes de se
utilizar ou não a Factura Electrónica?
• Quais os benefícios e riscos para a organização da realização ou não do
projecto?
• Quais os custos envolvidos?

2. Plano Estratégico
• Determinar as necessidades de negócio e de informação
• Definir os objectivos do projecto/programa da Factura Electrónica
• Definir a estratégia do projecto
• Desenvolver o plano de implementação

3. Empenho da Gestão de Topo


O empenho da Gestão de Topo é crítico para o êxito deste tipo de projectos para:
• Implementar re-engenharia de processos no seio da organização.
• Libertar os Recursos Humanos e Financeiros para a execução do projecto,
sendo que normalmente é necessário 1 Responsável do Projecto, Equipa
de Projecto multidisciplinar e quando necessário recursos externos
especializados.
• Motivar e sensibilizar os diversos gestores funcionais e os diferentes
departamentos para o trabalho efectuado pela equipa de projecto.

4. Formação Interna

5. Análise do Software e Hardware


Deve-se analisar os sistemas de informação existentes e, se for o caso, adquirir a
infra-estrutura tecnológica, por forma a cumprir com todos os requisitos necessários
e suficientes ao processamento da Factura Electrónica.

6. Selecção do(s) Parceiro(s) Piloto


Os parceiros comerciais com os quais se tenha relações privilegiadas e cuja
quantidade de facturas transaccionadas justifique a implementação do projecto.

7. Definir a Calendarização do projecto


104 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

8. Escolha das Comunicações

9. Assinatura Digital e GLN-Global Location Number


Para obter a Assinatura Digital deve-se solicitar o(s) Certificado(s) Digital(ais) às
Autoridades de Certificação autorizadas e competentes.

Para obter o GLN ou Código de Localização GS1 deve-se solicitar à GS1


Portugal - CODIPOR a sua atribuição.

10. Teste com Parceiro Piloto

11. Adaptação dos Procedimentos

12. Celebração do Acordo para a Transferência Electrónica de Documentos


entre Parceiros Comerciais

13. Expansão do Projecto/Programa aos parceiros comerciais que representem


o maior volume de documentos Factura ou equivalentes transaccionado.

2. Assinatura Digital
Detalhamos a seguir os passos essenciais que se devem efectuar antes de utilizar
a Assinatura Digital:

• Comprovar que o Software-EDI Mapeador Conversor pode suportar a


aplicação da Assinatura Digital. Na página da GS1 Portugal - CODIPOR
(www.gs1pt.org) pode encontrar informação sobre as empresas que
comercializam estes softwares.

• Obter o conjunto de chaves assimétricas (pública e privada), ou seja, o


Certificado Digital emitido pela autoridade de certificação competente
(CA).

• Informar aos seus parceiros comerciais apenas a Chave Pública do


Certificado ou juntar o Certificado como um objecto numa transacção GS1
EANCOM®.

• Realizar testes de Intercâmbio para verificar o correcto funcionamento.


12
EXEMPLO DE ACORDO
PARA A EDI ENTRE
PARCEIROS COMERCIAIS
106 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação
Exemplo de Acordo para a EDI entre Parceiros Comerciais 107

1. Introdução

1.1. O papel do “Interchange Agreement”


Nas últimas décadas, devido à forma como o desenvolvimento tecnológico se
tem vindo a processar verifica-se que as inovações tecnológicas têm precedido
sempre o tratamento e institucionalização dos aspectos legais que as envolvem.

Foi o caso do telex e do fax, meios electrónicos de transferência de informação,


amplamente difundidos nos últimos anos e adoptados como uma das formas mais
rápidas para a obtenção de dados de natureza diversa. Em ambos os casos, apesar
do avanço tecnológico dos equipamentos utilizados já possibilitarem o controlo,
registo e auditoria das operações dos aparelhos emissores e receptores, ainda
se verificam algumas incertezas quanto ao tratamento jurídico dos documentos
produzidos quer por telex, quer por fax, não existindo ainda uma política europeia
comum quanto aos aspectos relacionados com a validade desses mesmos
documentos, como “prova de facto”.

No entanto, esta indefinição de enquadramento legal não foi motivo para que
esses meios de comunicação não se institucionalizassem, tendo sido adoptadas
como formas privilegiadas para troca de informação entre as empresas.

A dinâmica empresarial entrou na era da informação, onde as actividades


comerciais tendem cada vez mais para se internacionalizarem e a informação
passou a ser encarada como condição “sine qua non” para o desenvolvimento de
qualquer negócio.

O processo de EDI - Transferência Electrónica de Dados de natureza comercial


reveste-se de alguns aspectos ainda não contemplados por enquadramento
legislativo. No entanto, há poucos impedimentos legais ao seu desenvolvimento.
Neste contexto, é evidente a importância do “Interchange Agreement”, como meio
de garantir o cumprimento de determinadas regras básicas entre os parceiros
intervenientes nas transacções electrónicas.

O “Interchange Agreement” ou Acordo para a Transferência Electrónica de


Documentos entre Parceiros Comerciais deve, nesta perspectiva, contemplar os
direitos e deveres das partes envolvidas, bem como os aspectos relacionados
com a autoridade, consentimento, termos, condições gerais e específicas, entre
outros.

Se bem que a Administração Pública esteja sensibilizada para as reformas


legislativas necessárias à cobertura institucional das transacções electrónicas,
essas reformas não se verificaram de forma tão imediata como seria do agrado dos
utilizadores desta tecnologia de tratamento da informação. Assim, o “Interchange
Agreement” pode, especialmente nesta fase, contornar alguns dos aspectos ainda
não abrangidos pela legislação.
108 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

1.2. Definição
O “Interchange Agreement” é um acordo que deve ser celebrado entre os parceiros
comerciais antes de iniciarem as suas transacções EDI (GS1 EANCOM® e/ou
GS1 XML) e visa o estabelecimento de regras que deverão ser respeitadas pelas
partes, aquando da transferência electrónica das Mensagens.

1.3. Tipos de “Interchange Agreement”


No universo cada vez mais alargado dos utilizadores e prestadores de serviços
EDI, tem-se verificado que as transacções electrónicas assentam essencialmente
em quatro níveis de “Interchange Agreement”:

1.3.1. Acordo entre os Parceiros Comerciais

Acordo que define as “regras do jogo”, responsabilidades, envolvente técnica


do relacionamento, Mensagens a trocar, Sintaxe, versões e seu formato
estrutural.

1.3.2. Acordo entre o Utilizador e o Transportador das Mensagens

Acordo que cada utilizador celebra individualmente com o Operador de


Comunicações, com vista ao estabelecimento das condições contratuais sob
as quais se efectuarão o “transporte” das Mensagens, bem como dos aspectos
associados à prestação de serviços neste âmbito: tarifário, segurança, integridade
e suporte.

Na eventualidade de não se utilizar uma VAN todos os detalhes das comunicações


entre os parceiros de negócio devem ser contemplados no ponto referido
anteriormente, em que devem ser abordados os tópicos de protocolos, segurança,
time outs das Mensagens, entre muitos outros.

1.3.3. Acordo entre VAN’s

A comunidade de utilizadores EDI que recorram a VAN’s, como canal privilegiado


para a troca de Mensagens, considera a interconectividade das diferentes Redes
de Serviços de Valor Acrescentado, como um dos pontos que influenciam a decisão
de escolha do prestador de serviços.

Embora não seja um aspecto directamente relacionado com o utilizador, o Acordo


celebrado entre VAN’s é uma garantia da interconectividade global e que está na
base das premissas de instalação de qualquer sistema de transferência electrónica
de dados.
Estes Acordos são meramente indicativos das práticas internacionais correntes.
No entanto, já há soluções que integram, na celebração de um mesmo Acordo,
todas as vertentes acima mencionadas.
Exemplo de Acordo para a EDI entre Parceiros Comerciais 109

1.3.4. Acordo entre Repositórios / Storage / Arquivo Digital

A comunidade dos actuais e potenciais utilizadores de Facturas Electrónicas deve


tomar em linha de consideração os contratos que venham a celebrar com a entidade
que lhes armazene todas essas Facturas, cujo teor deve analisar e detalhar as
responsabilidades de cada um dos intervenientes, bem como, a harmonização/
sincronização/alinhamento da informação entre repositórios.

1.4. Validade Jurídica do “Interchange Agreement”


Dadas as suas características físicas, o tradicional documento em papel é, por si
só, aceite como evidência, além de que quaisquer alterações nele efectuadas são
normalmente visíveis.

O suporte electrónico e a forma magnética do referido documento têm naturezas


distintas. No entanto, hoje em dia já é possível implementar procedimentos que
conferem à transferência electrónica características semelhantes às do documento
em suporte papel.

O Interchange Agreement visa facilitar os procedimentos de transmissão electrónica


de dados, estabelecendo uma série de regras acordadas previamente pelos
parceiros comerciais envolvidos, devendo cada uma das partes assegurar-se de
que as transferências a efectuar estão correctamente estruturadas e cumprem os
requisitos de segurança exigidos.

2. Modelo do Acordo entre Parceiros Comerciais

2.1. Identificação dos Parceiros Comerciais


As empresas ............. e .......... estabelecem o seguinte Acordo, com a finalidade
de iniciarem entre si a Transferência Electrónica de Dados de natureza comercial,
utilizando a sintaxe das Mensagens GS1 EANCOM® e/ou GS1 XML.

Ambas as partes assumem que este Acordo não é um comprometimento que vise
a alteração dos procedimentos comerciais correntes, nem constitui um documento
legal que possa vir a ser utilizado judicialmente.

Este documento apenas estabelece as linhas de orientação acordadas pelas partes


envolvidas, para a Transferência Electrónica de Dados de natureza comercial.

2.2. Bases do Acordo


As bases documentais que se aplicam ao presente Acordo são as seguintes:
110 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

• Manual EANCOM® & EDIFACT

• Manuais das Mensagens GS1 EANCOM®;

• Directório de Elementos de Dados e Listas de Códigos GS1 EANCOM®;

• EDIINT AS1/AS2.

Ambas as partes possuem todos os documentos supracitados e estão informadas


sobre o conteúdo relevante e as regras expressas nos mesmos.

2.3. Número do Acordo


O Acordo para a Transferência Electrónica de Dados é identificado por um
código de verificação acordado pelas partes que permite a sua leitura automática
num computador. Este código destina-se a ser inserido no Cabeçalho da
Transferência.

As especificações do código de Número de Acordo encontram-se no Anexo I deste


documento.

2.4. Ambiente Técnico


2.4.1. Operadores de Comunicações

As partes envolvidas na assinatura deste Acordo, concordam quanto à utilização


dos serviços do(s) seguinte(s) Operador(es):

* A Empresa X utilizará os serviços de..........................................………….

* A Empresa Y utilizará os serviços de ..........................................…………

Nota:
No caso de se tratar de um Acordo para Transferência Electrónica de Dados
internacional, deverá constar do texto uma rubrica que referencie a Rede que se
encarregará do tráfego internacional da informação.

2.4.2. Conjunto de Caracteres a Utilizar

As partes concordam na utilização do set de caracteres ISO 646 (7 bit ASCII code),
recomendado na EANCOM®.

2.4.3. Sintaxe

As partes concordam na utilização da sintaxe GS1 EANCOM®, baseada na ISO


Exemplo de Acordo para a EDI entre Parceiros Comerciais 111

9735 (UN/EDIFACT), no caso das Facturas electrónicas será a versão 4 desta


norma, ou caso utilizem outra sintaxe esta deve ser mencionada neste capítulo,
como por exemplo GS1 XML.

2.4.4. Rotinas de Recepção

No Anexo II do presente Acordo deverá ficar especificada a situação acordada


entre os parceiros comerciais no que diz respeito à implementação ou não de
rotinas automáticas de recepção das Mensagens.

2.5. Segurança
2.5.1. Responsabilidade dos Parceiros Comerciais

As partes são responsáveis pela tomada das medidas necessárias que garantam
a segurança e integridade dos dados a transmitir, por forma a evitar/impedir a
ocorrência de desaparecimento, alteração, duplicação ou a sua incorrecta
utilização.

As partes são responsáveis pela tomada das medidas necessárias que garantam
que um utilizador não autorizado possa ter acesso indevido tanto aos dados
contidos nas Mensagens, quanto ao seu envio.

Caso uma das partes venha a receber, por engano, alguma Mensagem cujo
conteúdo não lhe diga respeito, o receptor deverá informar imediatamente essa
ocorrência à outra parte.

Após esta informação o receptor deverá apagar a Mensagem, a não ser que
estejam contemplados no Acordo celebrado entre os parceiros. Caso se utilize a
VAN como meio de comunicação e Repositórios, os procedimentos inerentes ao
reenvio de Mensagens devem ser os mesmos acima referidos.

Os procedimentos de reenvio da Mensagem supra deverão ser contemplados no


Acordo a celebrar entre os utilizadores e/ou a VAN e repositórios.

2.6. Conteúdo e Arquivo das Mensagens


Cabe às partes garantir que as Mensagens transaccionadas são enviadas/
recebidas e arquivadas sem terem sofrido qualquer alteração.

Os ficheiros relativos às transacções deverão ser mantidos de forma que permita,


caso seja necessário, a sua impressão a fim de possibilitar a sua leitura/interpretação
e durante o espaço de tempo previsto pela lei.
A selecção do suporte físico de armazenamento dos ficheiros de dados relativos
às transacções deverá ter em consideração a legislação em vigor para esse efeito,
isto no que diz respeito aos Mapas Recapitulativos da Mensagem em questão.
112 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

2.7. Custos das Transacções Electrónicas


As partes concordam que todos os custos, relacionados com o estabelecido
pelo presente Acordo, início e fase de teste de troca de dados, são da inteira
responsabilidade de cada uma das partes.

As partes concordam que os custos relacionados com o envio de dados são da


responsabilidade do emissor até ao ponto em que a Mensagem atinja o endereço
da “mail-box” do receptor.

Os endereços de “mail-box” estão especificados no Anexo III.

2.8. Identificação dos Parceiros Envolvidos


As partes concordam em utilizar os Códigos de Localização (GLN´s) para mútua
identificação dos locais funcionais e/ou físicos pertinentes às transacções a
efectuar.

A utilização dos Códigos de Localização (GLN’s) é obrigatória nas recomendações


GS1 EANCOM® e GS1 XML sendo a sua representação no Cabeçalho da
Transferência, segmento UNB, DE 0004 – Identificação do emissor e DE 0010
– Identificação do receptor, efectuada da seguinte forma: … 5600XXXXXXXXC:14
+5600YYYYYYYYC:14 para a sintaxe GS1 EANCOM® .

Os Códigos de Localização relativos a este Acordo constam do Anexo IV.

2.9. Identificação dos Bens e/ou Serviços a


Transaccionar
A identificação de bens, serviços e /ou locais é feita de acordo com as Normas
internacionais do Sistema de Codificação da GS1.

Os Códigos de bens e/ou serviços incluídos no presente Acordo serão actualizados


sempre que tal se revele necessário.

A lista dos códigos de bens e/ou serviços abrangida pelo presente Acordo à data da
sua assinatura constam do Anexo V.

É da responsabilidade do fornecedor manter sempre actualizada a lista dos bens


e/ou serviços.

Nota:
No caso de se tratar de produtos de peso variável a cada um destes deverá
corresponder um GTIN-Global Trade Item Number que, no caso das empresas
nacionais e membros da GS1 Portugal – CODIPOR, deve-se iniciar por
0560.
Exemplo de Acordo para a EDI entre Parceiros Comerciais 113

2.10. Especificação das Mensagens EDI


As Mensagens EDI (GS1 EANCOM ® e/ou GS1 XML) abrangidas pelo presente
Acordo, bem como respectivas versões, são objecto de especificação no
Anexo VI.

2.11. Fase de Teste


O presente Acordo depende dos resultados satisfatórios da fase de teste incluída
no Anexo VII.

2.12. Elementos Envolvidos no Projecto


As pessoas-chave e departamentos envolvidos no projecto EDI das duas entidades
são especificados no Anexo VII-D.

2.13. Notificações
Qualquer Notificação, Pedido de Alteração ou Instrução Suplementar que seja
enviada a qualquer dos intervenientes do presente Acordo deverá ser anexada ao
Acordo Inicial.

2.14. Alterações ao Acordo


Todas as alterações que possam vir a ocorrer deverão ser acordadas pelas partes
e deverão ser anexadas ao Acordo Inicial, devendo ser identificada a nova versão
e a data de substituição da versão anterior.

2.15. Foro e Lei Aplicável


No caso de se tratar de um Acordo celebrado no âmbito exclusivamente nacional,
qualquer questão jurídica com ele relacionada será remetida aos tribunais
portugueses.

No caso de se tratar de um Acordo internacional, as partes envolvidas acordarão


num forum para resolução de eventuais problemas.

2.16. Termos e Vigência do Acordo


Os termos do presente Acordo e seus respectivos Anexos foram discutidos e
acordados pelos Srs........................ e .............., representantes das empresas X
e Y respectivamente.
114 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

O presente Acordo para Transferência Electrónica de Dados entra em vigor a partir


de ....../ ....... / ....... .

Qualquer das partes poderá rescindir o presente Acordo, bastando para tal
notificar os parceiros envolvidos com XX dias de antecedência da data de terminus
pretendida.

3. Anexos
Constituem Anexos do presente Acordo, os documentos relativos aos pontos
cujas especificações são passíveis de introdução de alterações, após a
implementação do projecto/programa.

ANEXO I
Número do Acordo para a Transferência Electrónica de Dados
EANCOM01560XXXXXXXXXC5600YYYYYYYYC
Versão: Data: Substituído por: Em:

O número do Acordo de Transferência Electrónica de Dados, em formato passível


de ser lido e interpretado é colocado ao nível da Mensagem electrónica, no
Segmento UNB (Início da Transferência):
DE0032 Identificador do Acordo de Comunicações (O) an..35

A composição do campo alfanumérico de 35 posições deverá ser feita da seguinte


forma :

Guideline segundo a qual


a Transferência de Dados
Posição Descrição Código é efectuada
1-6 Guideline EANCOM
7-8 Versão 01
Versão do Acordo
9 - 21 ID Parceiro 1 5600XXXXXXXXC
22 - 34 ID Parceiro 2 5600YYYYYYYYC
Codigo de Localização
identificador do
Parceiro 1

Código de Localização
identificador do
Parceiro 2
Exemplo de Acordo para a EDI entre Parceiros Comerciais 115

ANEXO II
Rotinas de Recepção
Versão: Data: Substituído por: Em:

Deverão ficar estabelecidos os procedimentos de Rotina de Recepção das


Mensagens a implementar pelos parceiros comerciais.

No caso de não haver implementação de Rotinas de Recepção entre os utilizadores


finais (end-to-end-users), esse facto deverá ficar igualmente registado no presente
Acordo.

Deverão também constar do Anexo II, para conhecimento de ambas as partes, as


Rotinas de Recepção e verificação implementadas pelo(s) Operador(es) de
Comunicação envolvido(s).

Time outs

Acusos de recepção

ANEXO III
Endereços de Mail - Box
Versão: Data: Substituído por: Em:

Endereços da Mail - Box dos parceiros comerciais

ANEXO IV
GLN - Códigos de Localização GS1
Versão: Data: Substituído por: Em:

Lista de GLN’s – Global Location Numbers (Códigos de Localização GS1) de todos


os locais relacionados com as transacções comerciais a efectuar ao abrigo do
presente Acordo ou as Cópias dos Formulários de Atribuição de GLN’s.
116 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

ANEXO V
Códigos de Produtos/Serviços a transaccionar
Versão: Data: Substituído por: Em:

Listagem dos Produtos e/ou Serviços a transaccionar ao abrigo do presente acordo.

Unidade Unidade
Descrição do Código da
de de
Produto Unidade de Expedição
Consumo Expedição
Manteiga c/sal 150g GTIN-13/GTIN-8 40x150g GTIN-13/GTIN-14

Queijo X 250g GTIN-13/GTIN-8 4x5x250g GTIN-13/GTIN-14

....
Exemplo de Acordo para a EDI entre Parceiros Comerciais 117

ANEXO VI
Mensagens incluídas no Acordo de Transferência Electrónica
Versão: Data: Substituído por: Em:

Identificação das Mensagens electrónicas que vão ser implementadas e trocadas


entre os parceiros comerciais ao abrigo do presente acordo.

Por cada Mensagem a implementar deverão ser indicados os seguintes dados:


- NOME
- Nº VERSÃO EANCOM® A UTILIZAR E DATA
- STATUS UNSM, DATA E DIRECTÓRIO DE REFERÊNCIA

Exemplo:

EANCOM UNSM
NOME DA MENSAGEM
VERSÃO DATA STATUS DATA DIRECTÓRIO

ORDERS - Nota de Encomenda 008 Julho 1997 2 Setembro 1995 D.96A

INVOIC – Factura 010 Julho 2002 2 Setembro 2001 D.01B

 Opcionalmente e, se for do interesse de ambas as partes envolvidas na


assinatura do presente Acordo, poderão ser indicadas as datas a partir das
quais vão ser implementadas cada uma das Mensagens a trocar entre os
parceiros comerciais.
118 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

ANEXO VII
Mensagem Nota de Encomenda
Versão: Data: Substituído por: Em:

Para cada Mensagem a incluir no presente Acordo e por forma a que os parceiros
comerciais possam dispor de elementos que permitam alimentar o ficheiro de
Mensagens a transaccionar com cada parceiro EDI que, naturalmente podem ter
estruturas diferentes, deverá ser feita a descrição exaustiva dos seguintes aspectos:

ANEXO VII/A - Diagrama da Mensagem (Segmentos a utilizar)

ANEXO VII/B - Mapeamento da Mensagem

ANEXO VII/C - Plano da fase de teste

ANEXO VII/D - Intervenientes


Exemplo de Acordo para a EDI entre Parceiros Comerciais 119

ANEXO VII - C
Plano da Fase de teste
Versão: Data: Substituído por: Em:

A fase de teste e o seu correcto planeamento e calendarização são um aspecto


importante para o sucesso da implementação do sistema.

Nesta fase deverão ser assegurados os procedimentos necessários à verificação da


correcta transmissão da Mensagem e eliminação de quaisquer erros de formatação
de dados, bem como o eventual despiste de problemas de hardware e/ou software
ou comunicações que eventualmente possam existir.

SUGESTÃO

Fase Actividade Responsável Fim previsto

Teste de ligação entre


1 as partes envolvidas
Parceiro+VAN

2 Testes de hw e sw Parceiro+VAN

Teste de formato da(s)


3 mensagem(s)
Parceiros

4 Testes de envio(a) Parceiros

5 Exploração(b) Parceiros

(a) - As Mensagens deverão ser enviadas via EDI e via canais usuais, a fim de
permitir as operações de verificação.

Esta fase permitirá testar os procedimentos operacionais e verificar a total execução


da transação via EDI.

(b) - Quando os testes de envio forem considerados satisfatórios, o sistema poderá


entrar em fase de exploração.
120 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

ANEXO VII - D
Intervenientes
Versão: Data: Substituído por: Em:

A fim de facilitar eventuais contactos entre os parceiros comerciais durante a fase de


teste, recomenda-se a indicação e identificação dos principais intervenientes no
processo, bem como áreas de intervenção e canais de comunicação.

PARCEIRO 1 PARCEIRO 2
EDI - Questões de Âmbito Geral
Departamento A
Sr. B
Morada
Telefone
Fax
Codificação de Produtos/Código de Barras
Departamento A
Sr. B
Morada
Telefone
Fax
Transmissão de Dados
Departamento A
Sr. B
Morada
Telefone
Fax
Controlo de Stocks

Departamento A
Sr. B
Morada
Telefone
Fax
13
MENSAGENS
GS1 EANCOM®
122 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação
Mensagens GS1 EANCOM® 123

Desde a sua primeira publicação em Julho de 1990, a Norma GS1 EANCOM® evoluiu
consideravelmente, contemplando na actualidade as seguintes Mensagens:

Trade GS1 EANCOM® message Mensagens GS1 EANCOM® - Comércio

APERAK Application Error and Acknowledgement


AUTACK Autentication Acknowledgement
COACSU Commercial Account Summary Resumo de Conta Comercial
COMDIS Commercial Dispute Disputa Comercial
CONTRL Syntax and Service Report Relatório de Serviço e Sintaxe
DELFOR Delivery Schedule Calendarização de Entrega de Mercadorias
DESADV Despatch Advice Aviso de Expedição
GENRAL General Message Mensagem Geral
INSDES Instruction To Despatch Instrução para Expedição
INVOIC Invoice Factura
INVRPT Inventory Report Relatório de Inventário
MSCONS Metered Services Consumption Relatório de Consumo dos Serviços
Report Mensuráveis
ORDCHG Purchase Order Change Request Pedido de Alteração à Nota de Encomenda
ORDERS Purchase Order Nota de Encomenda
ORDRSP Purchase Order Response Resposta à Nota de Encomenda
OSTENQ Order Status Enquiry Inquérito à Situação da Encomenda
OSTRPT Order Status Report Relatório da Situação da Encomenda
PARTIN Party Information Informação sobre o Parceiro Comercial
PRICAT Price/Sales Catalogue Catálogo de Preços/Produtos
PRODAT Product Data Dados do Produto
PROINQ Product Inquiry Inquérito sobre o Produto
QALITY Quality Data Message Relatório de Testes de Qualidade
QUOTES Quotation Cotação
RECADV Receiving Advice Aviso de Recepção
REMADV Remittance Advice Aviso de Pagamento
REQOTE Request for Quotation Pedido de Cotação
RETANN Announcement For Returns Informação de Retorno de Mercadorias
RETINS Instruction For Returns Instrução de Retorno de Mercadorias
SLSFCT Sales Forecast Report Relatório de Previsão de Vendas
SLSRPT Sales Data Report Relatório de Vendas
TAXCON Tax Control Controlo de Impostos
124 FACTURA ELECTRÓNICA GS1 EANCOM®
Guia de Implementação

Transport GS1 EANCOM® messages Mensagens GS1 EANCOM® - Transportes

HANMOV Cargo/Goods Handling Instrução para Manuseamento /


and Movement Movimento de Mercadorias
IFCSUM Multiple Consignment Instrução de Transporte Múltipla
Transport Instruction
IFTMAN Arrival Notice Informação de Chegada
IFTMBC Booking Confirmation Confirmação da Reserva de Transporte
IFTMBF Firm Booking Reserva Definitiva de Transporte
IFTMIN Transport Instruction Instrução de Transporte
IFTSTA Transport Status Situação de Transporte

Financial GS1 EANCOM® messages Mensagens GS1 EANCOM® - Banca

BANSTA Banking Status Situação de Pagamento


CREMUL Multiple Credit Advice Aviso de Crédito
DEBMUL Multiple Debit Advice Aviso de Débito
FINCAN Financial Cancellation Cancelamento Financeiro
FINSTA Financial Statement Situação Financeira
PAYMUL Multiple Payment Order Ordem de Pagamento

À semelhança das Normas GS1 BarCodes (Normas Globais para a Identificação


Automática), as Normas GS1 eCom (Normas Globais para as Mensagens
Electrónicas Comerciais) também são baseadas nos Identificadores-Chave GS1,
como o GTIN, GLN ou SSCC, o que viabiliza uma ligação directa entre o fluxo
físico da mercadoria e o fluxo de informação.

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