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ESTUDO DE CASO

Profa: Giorgia C. Mendes

Data para entrega:

Nota:

Nome:

Um homem de 58 anos de idade chama uma ambulância queixando-se de “falta de ar”


e que está “sufocado”. Ao chegarem, os socorristas encontram o homem lúcido e
orientado, mas sem conseguir falar mais de uma ou duas palavras no momento devido à
sua dificuldade respiratória. No caminho para o hospital, os socorristas puncionaram uma
veia periférica e lhe administraram O2 à taxa de 15 l/min via máscara de alto fluxo.

 Descreva como deveria ser feita a avaliação deste paciente.

 Os primeiro atendimentos foram realizados de forma correta? Justifique.

 Como definiria dispneia.

 Quais suas preocupações imediatas com este paciente?

Ao chegar ao hospital, o homem ainda está respirando com dificuldade e com uma
frequência respiratória de 28irpm. Seus outros sinais vitais são pulso de 110bpm, PA de
160/95mmHg e temperatura de 38,5º. A história inicial revela que há 6 dias ele teve uma
infecção respiratória, apresentando tosse produtiva, com presença de escarro espesso e
amarelado em média quantidade. Teve dificuldade respiratória nos últimos dias, mas seus
sinais e sintomas se agravaram nas últimas horas. Relata maior dificuldade respiratória
aos mínimos esforços, que em geral começa com tosse decorrente de qualquer esforço.
Nega ter dor ou aperto torácico. A HP do paciente é significativa, pois já foi hospitalizado
duas vezes nos últimos meses por causa de episódios semelhantes. Ele também tem
história de hipertensão, para a qual deveria tomar um diurético leve uma vez ao dia, mas o
medicamento acabou e ele ainda não solicitou nova receita. Ele usa um nebulizador
quando necessário, mas nega tomar outras medicações ou ter alergia a fármacos. O
paciente conta que fumou dois maços de cigarros por dia durante 30 anos e bebe 2 a 3
garrafas de cerveja quase todas as noite. Ele não é casado e recentemente perdeu seu
emprego na construção civil porque se cansava com facilidade.

 Avalie os sinais vitais do paciente, especificando os valores de referência.


 O que os sinais vitais deste paciente podem estar indicando?

PACIENTE ALTERAÇÃO VALOR DE REFERÊNCIA


FC
FR
PA
TO
DOR

 Tendo mais detalhes sobre o paciente, seus sinais e sintomas, em que patologia
poderia pensar? Por quê?
 Enquanto fisioterapeuta poderia intervir em questão do quadro de hipertensão, de
que forma?

O exame físico mostra um homem branco, acima do peso, com dificuldade respiratória
moderada e os sinais vitais já mencionados. Sua pele está úmida apresentando cianose
periférica, as jugulares estão um pouco dilatadas no pescoço, os pulmões mostram uma
alteração em fase expiratória, na ausculta sibilos expiratórios em todos os campos
pulmonares, além de esforço respiratório. Observa-se edema de grau 2 em seus membros
inferiores.

 O que esses sinais sugerem?

 Que testes ou exames você gostaria e acharia necessário solicitar? Justifique.

O médico do hospital solicita o prontuário antigo do paciente, bem como alguns exames
laboratoriais. Os resultados da gasometria arterial chegam rápido e mostram pH de 7,30,
PaO2 de 70mmHG, PaCO2 de 55mmHG, HCO3 de 22 e saturação de O2 de 85%.

 Que tipo de padrão os achados da gasometria arterial sugerem? Quais seriam os


valores normais?
PACIENTE ALTERAÇÃO VALOR DE REFERÊNCIA
PH
PaO2
PaCO2
HCO3
SatO2

 Você ofertaria o2 a este paciente? Se sim, sobe qual forma e qual a %?

Como o paciente continua com dificuldade respiratória e muito desconfortável, com


uma pequena oferta de O2, é hospitalizado. Seu prontuário revela que suas
hospitalizações prévias deveram-se a exacerbações semelhantes. Iniciou-se a
administração de oxigênio e diuréticos, mais um antibiótico de amplo espectro.

 Quais seus objetivos e condutas terapêuticas nesse paciente. Descreva de forma


separada.

 Como você poderia prevenir a recorrência de episódios semelhantes?

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