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Teste 1

Energia e movimentos

Grupo I

A figura (que não está escala) esquematiza três situações (I, II e III), em que um carrinho de massa 250 g,
inicialmente em repouso, se desloca num plano horizontal, da esquerda para a direita, sob a ação de
diferentes forças 𝐹⃗ , de intensidades constantes iguais a 2,0 N. Considere desprezáveis as forças de atrito.

1. Identifique, justificando, uma força que atua no carrinho que não realiza trabalho.

2. O trabalho realizado pela força 𝐹⃗ , na situação I, num deslocamento de 60 cm, é


(A) 1,2 × 102 J.
(B) 1,2 J.
(C) 3,3 × 10−2 J.
(D) 3,3 J.

3. Para a situação II elaborou-se o gráfico que se apresenta, do trabalho realizado pela força 𝐹⃗ em
função da distância percorrida pelo carrinho.
O declive da reta do gráfico é
(A) 2,0 J m–1 .
(B) 1,6 m J–1 .
(C) 1,6 J m–1 .
(D) 2,0 m J–1 .

4. Num mesmo deslocamento, na situação III, a energia transferida para o carrinho por ação da força 𝐹⃗
é cerca de _____________ do que na situação II.
(A) 1,6 vezes maior
(B) 1,6 vezes menor
(C) 1,5 vezes maior
(D) 1,5 vezes menor

5. Determine o módulo da velocidade do carrinho na situação III, após se ter deslocado 3,0 m.
Apresente todos os cálculos efetuados.

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Grupo II

Um carrinho, de massa 200 g, foi largado da posição B de uma calha polida constituída por três partes:
rampa AC, plano horizontal CD e rampa DE, conforme se esquematiza na figura. As forças de atrito são
desprezáveis em todo o percurso.

Considere o nível do plano CD como referência da energia potencial gravítica.


1. No percurso de B para C, a variação de energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra é
__________ e a variação de energia cinética do carrinho é __________.

(A) positiva … positiva (B) positiva … negativa


(C) negativa … positiva (D) negativa … negativa

2. O trabalho realizado pela força gravítica que atua no carrinho, no percurso de B para C, é
(A) 3,0 J. (B) 1,0 J. (C) 2,8 J. (D) 0,51 J.

3. O carrinho atinge C com uma velocidade de módulo 𝜈C .


3.1. Após o carrinho ter percorrido 0,50 m, o módulo da sua velocidade é
𝜈C 𝜈C 𝜈C 𝜈C
(A) 2
. (B) . (C) . (D) .
√2 3 √3

3.2. Determine 𝜈C . Apresente todos os cálculos efetuados.

4. Conclua, justificando, sobre qual é a variação da energia cinética do carrinho no percurso de C para D.

5. No trajeto de D até ao ponto de altura máxima, a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam
no carrinho é __________ e a energia mecânica do sistema carrinho + Terra __________.
(A) positiva … diminui (B) positiva … mantém-se
(C) negativa … diminui (D) negativa … mantém-se

6. Esboce o gráfico da energia cinética do carrinho na subida da rampa DE em função da distância


percorrida nessa rampa. Mostre como chegou ao esboço solicitado.

7. Qual é a energia potencial gravítica máxima do sistema carrinho + Terra na subida da rampa DE?

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Grupo III

Uma menina atira uma bola de praia, de massa 80 g, verticalmente para cima a
7,0 m s−1, de uma posição situada a 1,00 m do solo. A bola atinge uma altura
máxima de 2,69 m em relação ao solo e, na descida, passa pela posição inicial
com uma energia cinética de 0,36 J.
Considere a força de resistência do ar e tome o solo como nível de referência da
energia potencial gravítica.
1. Mostre que na subida a força de resistência do ar não é desprezável.
Apresente todos os cálculos efetuados.

2. Qual é o trabalho realizado pela força conservativa que atua na bola no


percurso desde o lançamento até que volta a passar na posição inicial?

3. Quando volta a passar pela posição inicial a bola move-se a


(A) 3,0 m s−1 . (B) 6,3 m s−1 .
(C) 1,5 m s−1 . (D) 2,3 m s−1 .

4. Qual dos esboços de gráfico pode representar a energia mecânica, 𝐸m , do sistema bola de praia + Terra
em função do tempo, 𝑡, no movimento da bola até atingir o solo?
(A) (B) (C) (D)

5. Qual dos esboços de gráfico pode representar a energia potencial gravítica, 𝐸pg , do sistema bola
de praia + Terra em função da altura, ℎ, em relação ao solo?
(A) (B) (C) (D)

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6. A percentagem de energia mecânica dissipada na subida é
(A) 22%. (B) 31%.
(C) 88%. (D) 69%.

7. Considere o movimento de descida da bola até à posição inicial.


Determine qual deveria ser a intensidade da resultante das forças de resistência do ar, caso fosse
constante.
Apresente todos os cálculos efetuados.

FIM

COTAÇÕES
Grupo I Grupo II Grupo III
1. 2. 3. 4. 5. 1. 2. 3.1 3.2 4. 5. 6. 7. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
12 8 8 8 14 8 8 8 14 14 8 14 8 14 8 8 8 8 8 14
50 PONTOS 82 PONTOS 68 PONTOS

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Teste 2
Energia e fenómenos elétricos

Grupo I

A figura mostra uma parte do painel de informações de um carregador de um computador portátil. O


carregador converte corrente alternada da rede elétrica, identificada como entrada (INPUT), para
corrente contínua, identificada como saída (OUTPUT), do portátil.

1. Qual é a principal diferença entre corrente alternada e corrente contínua?

2. A grandeza corrente elétrica num condutor é


(A) o trabalho realizado pelas forças elétricas entre dois pontos do condutor por carga elétrica.
(B) o trabalho realizado pelas forças elétricas numa secção reta do condutor por carga elétrica.
(C) a carga elétrica que atravessa uma secção reta do condutor por intervalo de tempo.
(D) a carga elétrica que circula entre dois pontos do condutor por intervalo de tempo.

3. A unidade SI de diferença de potencial elétrico, o volt, é igual a


(A) joule por segundo.
(B) joule por coulomb.
(C) coulomb por segundo.
(D) watt por coulomb.

4. Na sua carga máxima, a bateria de um computador fica com a energia de 432 kJ.
Calcule o tempo, em horas, que o carregador demora a repor a carga máxima.
Admita que inicialmente a bateria está totalmente descarregada.
Apresente todos os cálculos efetuados.

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Grupo II

1. Os LEDs emitem luz em resposta a uma corrente elétrica e cada vez mais substituem as antigas lâmpadas.
O gráfico mostra curvas características de LEDs vermelhos (VR), amarelos (AM), verdes (VD), azuis (AZ) e
brancos (B).
1.1. Comparativamente às antigas
lâmpadas, nos LEDs o efeito Joule é
__________, implicando que, para
semelhante iluminação, a energia
recebida pelo LED seja __________.
(A) maior … maior
(B) maior … menor
(C) menor … maior
(D) menor … menor

1.2. Indique qual dos LEDs tem uma maior resistência para uma corrente de 20 mA.

1.3. Submetidos a uma tensão elétrica de 2,10 V, o LED amarelo recebeu a mesma energia que um
LED verde. Qual é a relação entre o tempo que o LED amarelo esteve ligado, 𝑡AM, e o tempo que
o LED verde esteve ligado, 𝑡VD ?
(A) 𝑡AM = 1,50𝑡VD (B) 𝑡AM = 0,667𝑡VD (C) 𝑡AM = 1,56𝑡VD (D) 𝑡AM = 0,643𝑡VD

1.4. Para que o LED não se queime, normalmente a corrente não deve
ultrapassar os 20 mA e, para isso, utiliza-se uma resistência limitadora
da corrente.
O esquema do circuito da figura mostra um LED branco, uma pilha de 9 V
e um condutor de resistência elétrica 𝑅 que limita a corrente a 20 mA.
Admita que a pilha funciona como um gerador ideal. Determine 𝑅.
Apresente todos os cálculos efetuados.

2. Num intervalo de temperaturas entre −23 °C e 177 °C, para um fio de platina, a resistência elétrica,
𝑅, em ohms, pode ser calculada pela expressão 𝑅 = 10,0 + 4,2 × 10−2 𝑇, onde T é a temperatura
em graus Celsius.
2.1. Pode construir-se um termómetro, usando esse fio de platina, uma pilha, dois multímetros e fios
de ligação.
2.1.1. Apresente um esquema de um circuito elétrico que permita medir a diferença de potencial
nos terminais do fio de platina e a corrente elétrica que o percorre.

2.1.2. Explique como é que se pode utilizar este equipamento de laboratório para medir a
temperatura.

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2.2. O fio de platina foi submetido a uma diferença de potencial de 1,5 V. Determine a corrente
elétrica no fio, quando for colocado em água a 100 ℃.
Apresente todos os cálculos efetuados.

Grupo III

1. Considere o circuito elétrico esquematizado na figura.


As pilhas têm resistências internas desprezáveis.
O voltímetro e os amperímetros são ideais.
1.1. Quando o interruptor K1 está aberto e o K 2 está
fechado, a leitura no voltímetro é
(A) 0 V e 𝐼1 = 𝐼2 . (B) 0 V e 𝐼1 ≠ 𝐼2.
(C) 5 V e 𝐼1 = 𝐼2 . (D) 5 V e 𝐼1 ≠ 𝐼2 .

1.2. Quando o interruptor K1 está fechado e o K 2 está aberto, a leitura no voltímetro é __________ e
a corrente elétrica que atravessa o componente de resistência 4 kΩ é __________ 𝐼1 .
(A) 6 V … o dobro de (B) 3 V … o dobro
(C) 6 V … igual a (D) 3 V … igual a

2. Considere o circuito elétrico esquematizado na figura, no


qual 𝑅2 = 2𝑅1 e 𝑅3 = 𝑅1 .
O gerador tem resistência interna desprezável e os
voltímetros são ideais.
2.1. Quando o interruptor K está aberto, os componentes
de resistências __________ estão em __________.
(A) 𝑅1 e 𝑅3 … série (B) 𝑅2 e 𝑅3 … série
(C) 𝑅1 e 𝑅3 … paralelo (D) 𝑅2 e 𝑅3 … paralelo

2.2. Sejam 𝑈1 , 𝑈2 e 𝑈3 as leituras dos voltímetros V1 , V2 e V3 , respetivamente.


Quando o interruptor K está fechado, pode concluir-se que
(A) 𝑈2 = 2𝑈1 . (B) 𝑈2 = 𝑈1 . (C) 𝑈3 = 𝑈1 . (D) 𝑈3 = 𝑈1 + 𝑈2 .

2.3. Sejam 𝑃1 , 𝑃2 e 𝑃3 as potências dissipadas nos componentes de resistências 𝑅1 , 𝑅2 e 𝑅3 ,


respetivamente.
Quando o interruptor K está fechado, a potência elétrica fornecida pelo gerador é
(A) 𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3 . (B) 𝑃1 + 2𝑃2 + 𝑃3 .
𝑃2 𝑃1 𝑃
(C) 𝑃1 + 2
+ 𝑃3 . (D) 2
+ 𝑃2 + 23.

2.4. Considere 𝑅1 = 100 Ω e a força eletromotriz do gerador 9,0 V.


Determine a potência dissipada no componente de resistência 𝑅3 , quando o interruptor K está
aberto.
Apresente todos os cálculos efetuados.

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Grupo IV

Um grupo de alunos montou um circuito com o objetivo de estudar as características de uma pilha:
força eletromotriz e resistência interna. Usaram uma pilha, um reóstato, um voltímetro, um
amperímetro, um interruptor e fios de ligação.
Na tabela apresentam-se as leituras no amperímetro e no voltímetro para diferentes posições do cursor
do reóstato.

𝑰 / 𝐦𝐀 18,9 14,5 21,3 27,5 34,3 58,4


𝑼/𝐕 8,64 8,69 8,61 8,54 8,46 8,19

1. Qual das seguintes montagens permite estudar as características da pilha?

2. Determine as características da pilha, a partir da equação da reta de ajuste ao gráfico da diferença de


potencial nos terminais da pilha em função da corrente elétrica que ela fornece.

3. Como se pode medir diretamente a força eletromotriz de uma pilha?

FIM

COTAÇÕES
Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
1. 2. 3. 4. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2.1.1 2.1.2 2.2. 1.1. 1.2. 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 1. 2. 3.
8 8 8 14 8 8 8 14 14 12 14 8 8 8 8 8 14 8 14 8
38 PONTOS 78 PONTOS 54 PONTOS 30 PONTOS

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Teste 3
Energia, fenómenos térmicos e radiação

Grupo I

A água tem propriedades características e na Terra pode encontrar-se nos estados sólido, líquido e
gasoso.
1. Numa experiência, utilizou-se uma resistência elétrica para aquecer uma dada massa de água, tendo-se
medido as temperaturas, 𝜃, no fundo do recipiente e perto da superfície em função do tempo, 𝑡.
Numa primeira situação, I, a resistência foi colocada no fundo de um recipiente com água e numa
segunda situação, II, foi colocada próxima da superfície, como se esquematiza na figura.

Os gráficos seguintes mostram os resultados obtidos para a temperatura em função do tempo.

1.1. A situação II é ________ eficaz para aquecer a água, sendo ________ a energia transferida para
a água.
(A) mais … maior (B) mais … igual
(C) menos … igual (D) menos … maior

1.2. Pode concluir-se que


(A) a água é um mau condutor térmico.
(B) a condutividade térmica da água varia com a profundidade.
(C) na água não existe condução térmica.
(D) a condução térmica na água apenas ocorre de baixo para cima.

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1.3. Conclua, a partir da análise dos gráficos, sobre qual é o principal mecanismo de transferência de
energia que permite o aquecimento de toda a água.
Escreva um texto estruturado, utilizando linguagem científica adequada.

1.4. Preveja, na situação I, qual deveria ser a temperatura perto da superfície da água, no instante
𝑡 = 15 min. Admita que a taxa de variação temporal da temperatura se mantém constante.
Apresente todos os cálculos efetuados.

1.5. Considere a situação de aquecimento de água, com a massa de 220 g, usando um agitador e uma
potência de 10 W da resistência de aquecimento. A temperatura aumentou de 28,0 °C para
31,2 °C ao fim de 5,0 min.
Determine o rendimento do processo de aquecimento da água.
Apresente todos os cálculos efetuados.

2. O rendimento de um processo
(A) aumenta se aumentar a percentagem de energia dissipada.
(B) depende apenas da energia dissipada.
(C) depende apenas da energia útil.
(D) diminui se diminuir a percentagem de energia útil.

3. Considere dois recipientes idênticos com água: um deles contém um dado volume de água,
inicialmente a 40 °C (sistema I), e o outro contém metade desse volume, inicialmente a 60 °C
(sistema II). A temperatura ambiente mantém-se nos 20 °C.

Pode concluir-se que


(A) I e II têm a mesma energia interna.
(B) as moléculas têm a mesma energia cinética em I e em II.
(C) a temperatura de equilíbrio térmico da junção da água de I e de II seria 50 °C.
(D) I e II cedem a mesma energia até atingirem a temperatura ambiente.

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4. Numa experiência, os alunos quiseram estudar o balanço
energético entre o vapor de água e a água no estado
líquido. Para isso, usaram um copo de plástico dentro de
um bloco de esferovite, uma panela de vaporização, uma
balança e um termómetro.
A temperatura ambiente era de 19,5 °C.
Colocaram o bloco de esferovite com o copo numa balança e
fizeram a tara. Adicionam depois 230,30 g de água, a 9,3 °C.
Colocaram de seguida dentro da água o tubo que introduziu vapor de água, a 100 °C, e cessaram a
introdução de vapor, após terem alcançado a temperatura de 29,8 °C. A massa de vapor de água
introduzido foi 8,17 g. A variação de entalpia mássica de vaporização da água é 2,25 × 106 J kg –1.
4.1. A água no copo está, no início da experiência, cerca de 10 °C abaixo da temperatura ambiente e,
no final da experiência, cerca de 10 °C acima da temperatura ambiente.
Esta escolha de temperaturas visa minimizar
(A) a variação de energia interna do sistema água + vapor.
(B) a variação de energia interna do vapor.
(C) a massa de vapor de água introduzido.
(D) a variação de temperatura da água.

4.2. Que propriedade do bloco de esferovite justifica a sua utilização?

4.3. Na condensação, o vapor de água introduzido no copo __________ uma energia de __________.
(A) absorve … 8,17 × 10−3 × 2,25 × 106 J
(B) cede … 0,00817 × 2,25 × 106 J
2,25 × 106
(C) absorve … J
8,17×10−3
2,25 × 106
(D) cede … J
0,00817

4.4. Determine o erro percentual na medida experimental da variação de entalpia mássica de


vaporização da água.
Apresente todos os cálculos efetuados.

5. Na figura representa-se um recipiente com água a ferver sobre


uma chama em que a condução, a radiação e a convecção
estão identificadas, respetivamente, pelas letras
(A) X, Y e Z.
(B) X, Z e Y.
(C) Y, Z e X.
(D) Y, X e Z.

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Grupo II

1. No século XVIII pensava-se que, nas transferências de energia, por calor, existia uma substância, o
calórico, que passava do corpo quente para o corpo frio.
Essa ideia foi posta em causa por Benjamin Thompson, quando trabalhou numa fábrica na Alemanha,
ao observar que, na perfuração de canhões, estes tinham que ser arrefecidos com água, sendo a
quantidade de água gasta no arrefecimento tanto maior quanto maior o esforço na perfuração.
Mostre como estas observações invalidam a teoria do calórico.

2. O aumento da temperatura dos canhões, durante a perfuração, mostra que __________ de um


sistema pode aumentar devido à atuação de forças __________.
(A) a energia interna … dissipativas (B) a energia interna … dissipativas
(C) o calor … conservativas (D) o calor … conservativas

Grupo III

1. Os painéis fotovoltaicos são constituídos por vários módulos para aumentar a potência que podem
fornecer.
O gráfico mostra a potência, 𝑃, fornecida por um módulo fotovoltaico, de área 33,5 cm2, em função da
diferença de potencial, 𝑈, nos seus terminais. A irradiância solar incidente no painel foi 225 W m−2.

1.1. Para valores de 𝑈 entre 1,0 V e 1,5 V, a corrente elétrica fornecida pelo módulo
(A) é inversamente proporcional à diferença de potencial nos terminais do módulo.
(B) é diretamente proporcional à potência fornecida pelo painel.
(C) diminui mais acentuadamente que a diferença de potencial nos terminais do módulo.
(D) não depende da diferença de potencial nos terminais do módulo.

1.2. Calcule o rendimento máximo do módulo fotovoltaico.


Apresente todos os cálculos efetuados.

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1.3. O consumo energético de um dispositivo é 50 W h ao fim de 2,0 h.
Determine a área do painel necessária para alimentar esse dispositivo.
Considere que, enquanto o dispositivo está ligado, a irradiância incidente no painel é 225 W m−2 .
Apresente todos os cálculos efetuados.

2. O aproveitamento direto da energia solar faz-se


com coletores solares, normalmente constituídos
por uma caixa, com um bom isolamento térmico,
tendo no seu interior tubos de cobre e, na sua
superfície virada para o sol, um material preto. A
água que circula nos tubos de cobre é aquecida e
pode ser aproveitada para vários fins.

2.1. A superfície do coletor virada para o sol é preta, uma vez que os materiais pretos
(A) têm elevada condutividade térmica.
(B) têm elevada capacidade térmica mássica.
(C) absorvem bem a radiação visível.
(D) são bons emissores no infravermelho.

2.2. Para conhecer uma das propriedades dos tubos do coletor,


Variação de
mediu-se a capacidade térmica mássica do cobre. E/J
temperatura /°C
Na experiência, um cilindro maciço de cobre, de massa 1,107 kg,
1302 1,4
foi aquecido com uma resistência elétrica no seu interior. Na
2604 4,1
tabela estão registadas as energias recebidas pelo bloco e as
correspondentes variações de temperatura. 3907 6,9
Determine a capacidade térmica mássica do cobre, a partir da 5209 9,6
equação da reta de ajuste a um gráfico adequado. 6511 12,2
Na sua resposta:
7816 15,0
• identifique as variáveis independente e dependente a
considerar nos eixos do gráfico;
• apresente a equação da reta de ajuste ao gráfico;
• obtenha o valor solicitado, com um número correto de algarismos significativos.

FIM

COTAÇÕES
Grupo I Grupo II Grupo III
1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 2. 3. 4.1. 4.2. 4.3. 4.4. 5. 1. 2. 1.1. 1.2. 1.3. 2.1. 2.2.
8 8 14 14 14 8 8 8 8 8 14 8 14 8 8 14 14 8 14
120 PONTOS 22 PONTOS 58 PONTOS

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Teste 4
Energia e sua conservação: teste global

Grupo I

A 2 de agosto de 1971, o astronauta David Scott, comandante da missão Apollo 15, realizou uma
experiência na Lua: largou, simultaneamente, um martelo (de massa 1,32 kg) e uma pena (de massa
30 g) de uma mesma altura; os dois objetos chegaram ao solo ao mesmo tempo.
Na Lua pode considerar-se que praticamente não há atmosfera.
Considere o solo como nível de referência da energia potencial gravítica e o martelo e a pena podem ser
representados pelo respetivo centro de massa (modelo da partícula material).
1. Qual é o quociente entre a energia potencial gravítica do sistema martelo + Lua e a energia potencial
gravítica do sistema pena + Lua, no instante em que são largados?
(A) 0,023 (B) 0,044 (C) 23 (D) 44

2. Considere dois instantes 𝑡A e 𝑡B na queda da pena.


Qual das seguintes relações é válida?
(A) 𝐸c, A − 𝐸c, B = 𝐸pg, A − 𝐸pg, B
(B) 𝐸c, A + 𝐸c, B = −𝐸pg, A − 𝐸pg, B
(C) 𝐸c, A − 𝐸c, B = 𝐸pg, B − 𝐸pg, A
(D) 𝐸c, A − 𝐸c, B = 𝐸pg, A + 𝐸pg, B

3. Considere o gráfico da energia cinética, 𝐸c , do martelo em função da distância percorrida, 𝑑, desde


que é largado até atingir o solo.
O declive da reta do gráfico é igual
(A) ao módulo da força gravítica que atua no martelo.
(B) ao quadrado da velocidade do martelo.
(C) a metade da massa do martelo.
(D) ao módulo da aceleração do martelo.

4. Mostre que são iguais as velocidades do martelo e da pena ao atingirem o solo.

5. A queda do martelo foi registada em vídeo, o que permitiu determinar que o martelo foi largado a
1,58 m de altura, atingindo o solo com velocidade de módulo 2,3 m s −1.
5.1. Qual deveria ser o módulo da velocidade do martelo a 0,79 m de altura?
Apresente o valor solicitado com o número correto de algarismos significativos.

5.2. Determine a intensidade da força gravítica que atua no martelo.


Apresente todos os cálculos efetuados.

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Grupo II

Um carrinho, de massa 750 g, inicialmente em repouso sobre uma


superfície horizontal, é puxado por uma força constante, 𝐹⃗1 , de
intensidade 4,5 N, que faz 37o com o deslocamento, como
esquematizado na figura, percorrendo o carrinho 10,0 m.
Após aquele deslocamento, o carrinho adquire uma energia cinética de 9,38 J.
Considere que a resultante das forças de atrito que atuam no carrinho é constante e considere o solo
como nível de referência da energia potencial gravítica.
1. Determine o módulo resultante das forças de atrito, 𝐹⃗a , que atuam no carrinho.
Apresente todos os cálculos efetuados.

2. Após o carrinho ter percorrido 10,0 m, a força 𝐹⃗1 deixa de atuar, passando a atuar uma força 𝐹⃗2 ,
constante, de intensidade inferior à do peso do carrinho e que não transfere energia para o carrinho.
2.1. Qual dos esboços de gráfico pode representar a energia mecânica do sistema carrinho + Terra,
𝐸m , em função da distância percorrida, 𝑑, após a força 𝐹⃗1 deixar de atuar. Considere o nível do
centro de massa do carrinho para a origem da energia potencial.
(A) (B) (C) (D)

2.2. Qual é a amplitude do ângulo que a força 𝐹⃗2 faz com a horizontal?

Grupo III

A figura mostra um esquema de um circuito elétrico com três condutores de


resistências elétricas iguais, uma pilha (força eletromotriz de 4,5 V e resistência
interna de 1,25 Ω) e um amperímetro que marca 300 mA.
1. Determine a percentagem da energia gerada na pilha que é dissipada
internamente.
Apresente todos os cálculos efetuados.

2. Nos condutores de resistências 𝑅1 , 𝑅2 e 𝑅3 são dissipadas potências 𝑃1 , 𝑃2 e


𝑃3 , respetivamente.
Pode concluir-se que
(A) 𝑃3 = 2𝑃2 . (B) 𝑃3 = 4𝑃2 . (C) 𝑃2 = 2𝑃1 . (D) 𝑃2 = 4𝑃1 .

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3. Qual é o quociente entre a diferença de potencial elétrico, 𝑈1 , nos terminais do condutor de
resistência 𝑅1 e a diferença de potencial nos terminais da pilha, 𝑈pilha ?
1 1 1
(A) 1 (B) 2
(C) 3
(D) 4

4. Considere que se retira do circuito o condutor de resistência elétrica 𝑅2 .


Conclua, justificando, se a corrente elétrica no amperímetro aumenta, diminui ou se mantém
constante.
Escreva um texto estruturado, utilizando linguagem científica adequada.

Grupo IV

Uma amostra de 80,0 g de benzeno, inicialmente no estado sólido, foi aquecida num calorímetro,
através da energia dissipada por efeito Joule num condutor.
No gráfico representa-se a temperatura, 𝜃, do benzeno em função da energia fornecida, 𝐸.
Admita que toda a energia dissipada no condutor é absorvida pelo benzeno.

1. Qual é a energia absorvida pela amostra de benzeno sólido para que a sua temperatura aumente
1,0 ℃? Apresente o resultado na unidade SI com dois algarismos significativos.

2. Qual é a energia necessária para a fusão de 1 kg de benzeno?


(A) 1,02 × 104 J (B) 1,28 × 105 J (C) 8,16 × 102 J (D) 1,21 × 104 J

3. Determine a capacidade térmica mássica do benzeno no estado líquido.


Apresente todos os cálculos efetuados.

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Grupo V

A central fotovoltaica de Amareleja, no Alentejo, está dotada de seguidores solares: sistema de


orientação dos painéis solares para otimizar a captação de energia solar. Cada um dos 2520 seguidores
solares é composto por 104 módulos, para otimizar a captação de energia.
Cada módulo, de dimensões 1,34 m × 1,00 m, produz, em média, cerca de 354 kW h de energia por ano.
O rendimento da conversão de energia solar é, em média, cerca de 12%, ainda assim suficiente para
abastecer 30 mil habitações.

1. Como é que os seguidores otimizam a captação de energia?

2. Determine a energia anual consumida, em média, por habitação.


Apresente todos os cálculos efetuados.

3. Determine, em W m−2, o valor médio da irradiância solar incidente nos módulos.


Admita que na Amareleja há, em média, 10 horas de luz solar por dia.
Apresente todos os cálculos efetuados.

FIM

Cotações
Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Grupo V
1 2 3 4 5.1 5.2 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3
8 8 8 14 8 14 14 8 8 14 8 8 14 8 8 14 8 14 14
60 PONTOS 30 PONTOS 44 PONTOS 30 PONTOS 36 PONTOS

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