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“De uma união desprezada vem uma cria

menosprezada”, essa era as palavras que


sussurravam nos corredores de minha casa. Nanci
para aparar a guerra que acontecia entre as famílias
de meu pai e minha mãe, uma que acontecia em
silêncio baseada em trapaças e boatos falsos
lançados ao vento, de um lado duas famílias aliadas
que decidiram consumar o seus acordos com uma
criança de outro uma jogada para cobrir as
rachaduras de uma represa prestes a se romper. Em
todos os meus aniversários era dado um baile para
comemorar a aliança, as damas usavam os mais
belos vestidos e os rapazes trajavam os mais
elegantes ternos, um mar de comida e bebida, uma
das orquestras mais belas de toda cidade é uma
constante conversação entre todos, mas no fim eu
sabia que aqui era só uma máscara para as ameaças
de morte e desejos macabros, tudo dançando ao
mesmo ritmo da orquestra. Com os passar dos anos
foi notado que eu tinha uma aptidão anormal a minha família, geralmente grandes
espadachins surgiam para defender a honra de nosso nome, não um aspirante a mago, isso
criou uma estranha expectativa sobre a minha pessoa, em um ponto um arcanista na família
ia elevar os status e gerar uma próxima geração mais poderoso, por outro lado sussurravam
nos corredores que uma maldição de Wapirnier acompanhava-me por conta das
indulgências que rodeavam os meus antepassados, mas para mim tanto faz, a vida de
nobreza que os bardos cantam nas tavernas, cheias de ouro, festas, alegrias e amores e
uma mera ilusão, todos são amaldiçoados com seus demônios particulares e tem que
conviver com a incômoda existência deles. Fui treinada tanto as artes vigentes no meu clã,
quanto nas artes místicas porém tal conhecimento como contém antes não florescia em
minha casa então fui mandada para o colegial arcano com o intuito de afiar meus poderes
mágico e ser alguém útil para minha família.

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