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Ecomax Soft Manual Servico
Ecomax Soft Manual Servico
Soft
MANUAL DE SERVIÇO
PREFÁCIO ÍNDICE
Este manual contém uma descrição da motoci-
cleta ECOMAX SOFT e os procedimentos para sua
inspeção/manutenção e revisão de seus principais
INFORMAÇÕES GERAIS 1
componentes.
Outras informações consideradas como de co-
nhecimento comum não estão incluídas.
Leia a seção INFORMAÇÕES GERAIS para se
INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO 2
familiarizar com o veículo e use a seção INFOR-
3
MAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO e outras seções
como guias para fazer as inspeções e manutenções MOTOR
adequadas.
Este manual o ajudará a conhecer melhor a
motocicleta para que você garanta aos seus clien-
tes um serviço ótimo e rápido.
MOTOCICLETA 4
ATENÇÃO
Este manual destina-se às pessoas com
conhecimentos e habilidades suficientes para
a manutenção de motocicletas Ecomax. Sem
esses conhecimentos e habilidades você não
deve tentar fazer as manutenções baseando-
se somente neste manual.
Nesse caso, entre em contato com um Serviço
Técnico Autorizado mais próximo.
ÍNDICE 1
PARTE 1 – APRESENTAÇÃO DA MOTOCICLETA . . . . . . . . . . . . . . 1-4
PARTE 2 – COMPONENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-5 2
PARTE 3 – ESPECIFICAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-8
7
1-2 | INFORMAÇÕES GERAIS
Por favor, leia este manual e siga suas instruções cuidadosamente. Para enfatizar informações importantes,
os símbolos especiais e as palavras ATENÇÃO, CUIDADO E NOTA têm significados especiais. Dê atenção especial
às mensagens destacadas por essas ATENÇÕES, CUIDADOS E NOTAS.
ATENÇÃO
Indica um perigo em potencial que pode resultar em ferimentos ou lesões fatais.
CUIDADO
Indica um perigo em potencial que pode resultar em danos ao veículo.
NOTA
Indica informações especiais para tornar a manutenção mais fácil ou as instruções mais claras.
Observe, porém, que as ATENÇÕES e os CUIDADOS contidos neste manual não podem abranger todos os
perigos relacionados com a manutenção ou a falta de manutenção da motocicleta. Além das ATENÇÕES e CUI-
DADOS, utilize o bom senso e princípios básicos de segurança na manutenção mecânica ou elétrica. Em caso
de dúvidas sobre como realizar uma operação de manutenção específica, solicite a orientação de um mecânico
ou eletricista mais experiente.
PRECAUÇÕES GERAIS
ATENÇÃO
• Os procedimentos corretos de reparo e manutenção são importantes para a segurança do serviço
mecânico e elétrico, bem como para a segurança e confiabilidade do veículo.
• Quando duas ou mais pessoas trabalharem juntas, preste atenção na segurança de cada uma delas.
• Quando for necessário colocar o motor em funcionamento em ambientes fechados, certifique-se de
que os gases de escapamento estejam direcionados para fora do ambiente.
• Quando for trabalhar com materiais tóxicos ou inflamáveis, certifique-se de que a área de trabalho
esteja bem ventilada e de ter seguido todas as instruções de precauções do fabricante do material.
• Nunca utilize gasolina como solvente de limpeza.
• Para evitar queimaduras, não toque no motor, no óleo do motor ou no sistema de escapamento
durante ou logo após a operação do motor.
• Após realizar a manutenção dos sistemas de alimentação, lubrificação, freios ou escapamento, ve-
rifique se há vazamentos em todas as tubulações e junções relacionadas com o respectivo sistema.
INFORMAÇÕES GERAIS | 1-3
ATENÇÃO
• Se for necessária a substituição de peças, substitua-as por Peças Genuínas.
• Quando for remover peças que serão reutilizadas, mantenha-as organizadas de maneira ordenada
para que possam ser reinstaladas na ordem e na orientação apropriadas.
• Certifique-se de utilizar as ferramentas especiais quando isto for recomendado.
• Certifique-se de que todas as peças utilizadas na remontagem estejam limpas e também lubrifica-
das quando especificado.
• Quando for utilizar um determinado tipo de lubrificante, adesivo ou selante, certifique-se de utilizar
o tipo especificado.
• Quando for remover a bateria, primeiro desconecte o cabo negativo e depois o positivo. Ao reco-
nectar a bateria, primeiro conecte o cabo positivo e depois o negativo e recoloque a proteção do
terminal positivo.
• Quando for realizar a manutenção em componentes elétricos, se os procedimentos de manutenção
não exigirem o uso de energia da bateria, desconecte o cabo negativo da bateria.
• Aperte o cabeçote, as porcas e os parafusos do bloco do motor começando com o de maior diâme-
tro e terminando com o de menor diâmetro, de dentro para fora diagonalmente e com o torque
especificado.
• Toda vez que os retentores de óleo, juntas, isoladores, anéis de vedação, arruelas de travamento,
contrapinos, cordões de vedação e outras peças forem removidas, certifique-se de substituí-las por
outras novas. Além disso, antes de instalar essas peças, remova qualquer resíduo de materiais das
superfícies de contato.
• Nunca reutilize um anel de travamento. Ao instalar um novo anel de travamento, tome cuidado
para não expandir a folga final mais do que o necessário para que ele não deslize sobre o eixo. Após
instalar um anel de travamento, assegure-se sempre de que ele esteja completamente assentado na
sua ranhura e encaixado com firmeza.
• Não reutilize porcas de travamento.
• Utilize um torquímetro para apertar elementos de fixação com os valores de torque especificados.
Se a rosca estiver suja de graxa ou óleo limpe-a.
• Após a remontagem, verifique o aperto e o funcionamento das peças.
ATENÇÃO
• Para proteger o ambiente, descarte o óleo do motor, ou demais fluidos utilizados em baterias e
pneus, segundo as leis vigentes.
• Para proteger os recursos naturais do planeta, descarte apropriadamente os veículos e as peças
neles utilizadas.
1-4 | INFORMAÇÕES GERAIS
3
1 Paralama dianteiro
2 Amortecedor dianteiro 5
3 Sistema de direção
4 Tanque de combustível 1 4
5 Bagageiro traseiro
6 Roda dianteira
7 Pedal de mudança de marchas
2 10
8 Suporte principal 6
7
9 Suporte lateral 9
10 Roda traseira
8
10 Feio dianteiro 7 9 10
NOTA
Pode haver diferenças entre a motocicleta das figuras acima e as motocicletas disponíveis no mercado.
INFORMAÇÕES GERAIS | 1-5
PARTE 2 – COMPONENTES
Esta motocicleta consiste basicamente do sistema de rodagem, sistema de operação, sistema de frenagem,
sistema da transmissão, sistema de alimentação de combustível, sistema elétrico e do motor. Veja a Figura 1-3.
3
1 Sistema de rodagem
2 Sistema elétrico
3 Sistema de operação e de frenagem
2
4 Sistema de alimentação de combustível
5 Motor
6 Sistema de transmissão
4
1
5
6
1. Sistema de rodagem
As funções básicas do sistema de rodagem são:
a) Formar um conjunto e sustentar a motocicleta como um todo.
b) Receber o torque vindo do conjunto da transmissão. Fazer a motocicleta andar através do contato das
rodas com a pista.
c) Suportar e transmitir as imperfeições da pista e suportar o torque transmitido para as rodas.
d) Suportar e resistir aos impactos e vibrações produzidos durante o trafegar.
O sistema de rodagem é composto principalmente pelo conjunto do chassi, amortecedores dianteiro e
traseiro, rodas dianteira e traseira e alguns outros acessórios.
3. Sistema de transmissão
A função básica do sistema de transmissão é aumentar o torque ou reduzir a velocidade da transmissão
de acordo com as condições da pista e as necessidades de deslocamento. Depois disso, transmitir o resultado
para a roda motriz a fazer com que a motocicleta ande.
O sistema de transmissão consiste principalmente do dispositivo de partida, da embreagem, do dispositivo
de troca de marchas e de acessórios do dispositivo da transmissão traseira.
a) Dispositivo de partida
A função do dispositivo de partida é ligar o motor e fazê-lo funcionar automaticamente. O dispositivo
de partida da motocicleta pode ser com pedal ou do tipo elétrico.
1-6 | INFORMAÇÕES GERAIS
b) Embreagem
A função da embreagem é transmitir ou interromper a transmissão de potência do motor de modo
confiável e suave, assegurar que a motocicleta inicie a trafegar de maneira estável e propiciar a troca
de marchas. A embreagem desta motocicleta é do tipo automática com discos múltiplos e lubrificação.
c) Transmissão
A transmissão altera a rotação e o torque do sistema de propulsão da motocileta, assegurando força de
tração e velocidade adequadas que se adaptam às várias condições ao trafegar. Esta motocicleta utiliza
uma transmissão escalonada.
d) Dispositivo de transmissão traseira
A função do dispositivo de transmissão traseira é transmitir a potência do motor de modo que mais
uma vez a rotação seja diminuída e o torque aumentado e, então, transmitir a potência para a roda
traseira e fazer a motocicleta andar. A transmissão desta motocicleta é do tipo por corrente.
e) Sistema de admissão e de exaustão
A função do sistema de admissão é guiar e filtrar o ar e controlar o volume da mistura gasosa que flui
para o cilindro de acordo com as necessidades das condições de operação. Ele consiste principalmente
do tubo de admissão e do filtro de ar.
A função do sistema de exaustão é dar vazão aos gases de exaustão do cilindro e reduzir o ruído durante
a exaustão. Ele consiste principalmente do tubo de exaustão e do silencioso.
f) Sistema de alimentação de combustível
A função do sistema de alimentação de combustível é transformar combustível e ar em uma mistura
gasosa com a proporção adequada de acordo com as condições de funcionamento do motor e enviar
essa mistura gasosa no momento e na quantidade adequados para a câmara de combustão, mantendo
o motor funcionando.
O sistema de alimentação de combustível consiste principalmente do tanque de combustível, interrup-
tor do tanque de combustível, filtro de ar, carburador, tubulações de combustível e acelerador.
4. Sistema elétrico
A função do sistema elétrico é fornecer energia elétrica para dar a partida e manter a motocicleta fun-
cionando e enviar sinais sonoros e luminosos de modo que possa ser assegurada a segurança ao trafegar. O
sistema elétrico contém principalmente a parte que fornece alimentação de energia elétrica, as partes que a
consomem e a parte que controla a energia elétrica.
a) Fornecimento de energia elétrica
O fornecimento de energia elétrica consiste principalmente do alternador e da bateria. Quando o alter-
nador alcança uma certa rotação, acionado pelo motor da motocicleta, o alternador fornecerá energia
elétrica não apenas para os dispositivos elétricos, mas também para a bateria de modo que ela possa
ser carregada. A bateria pode transformar energia química em energia elétrica que pode alimentar o
motor de partida, a iluminação e os dispositivos de sinalização.
b) Consumo de energia elétrica
Os dispositivos que consomem energia elétrica fornecem vários tipos de sinalização sonora e luminosa
para assegurar um trafegar seguro e para se dar partida no motor conveniente e rapidamente. Eles con-
sistem principalmente dos dispositivos de sinalização e do dispositivo de partida elétrica.
c) Controle da energia elétrica
A função do dispositivo de controle da energia elétrica é assegurar e ajustar a alimentação e o consumo
de energia elétrica. Ele consiste principalmente do regulador, retificador, relé de partida, fusível (tubo
protetor), interruptor de controle e cabo principal.
5. Motor
O motor é um dispositivo no qual o combustível é queimado dentro do cilindro, onde ocorre a transfor-
mação da energia térmica em energia mecânica. O motor é a fonte de potência da motocicleta, que consiste
principalmente do cabeçote, cilindro, carter, conjunto do pistão, virabrequim, biela, mecanismo das válvulas,
sistema de lubrificação, sistema de ignição e sistema de arrefecimento.
a) Conjunto do carter
O conjunto do carter do motor da motocicleta consiste principalmente do carter e das tampas esquerda
e direita. A função do conjunto do carter é sustentar e alojar os outros acessórios do motor, suportar
todos os tipos de choques e suportar o torque. O conjunto do carter é a estrutura do motor que deter-
mina a firmeza e resistência de todo o motor.
INFORMAÇÕES GERAIS | 1-7
b) Conjunto do pistão
A função do conjunto do pistão é combinar o cabeçote com o cilindro para formar uma câmara de
combustão e transmitir a potência de acionamento para a biela do virabrequim.
c) Biela do virabrequim
A função da biela do virabrequim é transformar o movimento retilíneo alternativo do pistão em mo-
vimento de rotação de modo que ela forneça potência e acione os acessórios relacionados. A biela do
virabrequim consiste principalmente da biela, do virabrequim e outros componentes.
d) Mecanismo das válvulas
A função do mecanismo das válvulas é admitir a mistura ar-combustível para a câmara de combustão
de acordo com as necessidades do motor e exaurir os gases de escapamento que se formam no cilindro
para assegurar um bom desempenho do motor. O mecanismo das válvulas desta motocicleta adota o
comando de válvulas inferior.
e) Sistema de lubrificação
A função do sistema de lubrificação é lubrificar a superfície dos componentes móveis do motor e reduzir
o atrito e o desgaste. Ele também remove o calor gerado durante o atrito das peças de modo que seja
assegurado um bom desempenho do motor. Esta motocicleta utiliza um sistema de lubrificação que
integra a lubrificação por pressão e por salpico. O sistema de lubrificação consiste principalmente do
Carter, da bomba de óleo, do filtro de óleo, das tubulações de óleo e das passagens de óleo.
f) Sistema de arrefecimento
A função do sistema de arrefecimento é resfriar o motor para assegurar o seu bom desempenho. O sis-
tema de arrefecimento desta motocicleta é a ar, que utiliza o fluxo de ar durante o trafegar da motoci-
cleta para remover o calor através das aletas do cilindro do motor, do cabeçote e do conjunto do carter.
1-8 | INFORMAÇÕES GERAIS
PARTE 3 – ESPECIFICAÇÕES
Item Especificação
Torque máximo / Rotação correspondente 2,8 (± 5%) N.m / 7500 (± 1,5%) rpm
Motor
Rotação mínima estável sem carga 1500 ± 150 rpm
Item Especificação
Bateria 12 V / 6 Ah
Fusível 10 A
Luzes de setas 12 V 10 W
Lanterna dianteira 12 V 3 W
ÍNDICE 1
PARTE 1 – ITENS IMPORTANTES PARA A MANUTENÇÃO . . . . . . . 2-2
PARTE 2 – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A MANUTENÇÃO . . . . 2-3 2
PARTE 3 – INTERVALOS DE MANUTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . .2-8
PARTE 4 – FERRAMENTAS USADAS PARA A MANUTENÇÃO . . . . 2-9
PARTE 5 – DIMENSÕES E TOLERÂNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-11 3
PARTE 6 – TORQUES E REQUISITOS DE MONTAGEM . . . . . . . . 2-14
7
2-2 | INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO
ATENÇÃO
Indica um perigo em potencial que pode resultar em ferimentos ou lesões fatais.
CUIDADO
Indica um perigo em potencial que pode resultar em danos ao veículo.
NOTA
Indica informações especiais para tornar a manutenção mais fácil ou as instruções mais claras.
INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO | 2-3
1. Classificação da Manutenção
A manutenção pode ser dividida em 4 tipos de acordo com a extensão e a periodicidade. Esses 4 tipos são:
manutenção grande, manutenção média, manutenção pequena e reparos de conjuntos.
1) A manutenção grande é uma manutenção completa, que precisa que a motocicleta seja completamente
desmontada, limpa, medida, inspecionada, ajustada, etc. Depois da manutenção grande, a motocicleta
pode alcançar as condições originais de mobilidade, economia, estabilidade e segurança.
2) A manutenção média é uma manutenção onde são consertadas e ajustadas algumas peças que influen-
ciam o desempenho da motocicleta. A manutenção média pode eliminar problemas potencialmente
perigosos, evitar a deterioração de problemas e manter uma boa condição de dirigibilidade.
3) A manutenção pequena é uma manutenção que está focada na eliminação de alguns problemas tem-
porários ou defeitos parciais.
4) Os reparos de conjuntos são reparos separados para conjuntos e são realizados quando os requisitos
de um certo conjunto, devido a danos, abrasão ou distorção de um certo componente do conjunto,
influenciam o desempenho da motocicleta.
2. Técnicas de Reparos
(1) Desmontagem da motocicleta
A desmontagem é uma etapa muito importante durante os reparos. O método de desmontagem influen-
ciará diretamente a qualidade e a eficiência do reparo. Se os componentes se quebrarem ou ficarem
bloqueados devido uma desmontagem inadequada, a extensão do reparo, bem como o tempo gasto
para fazer o reparo aumentarão. Isto levará a uma interrupção da desmontagem. O princípio básico da
desmontagem é fazê-la na ordem inversa à da montagem. Normalmente a ordem é de fora para dentro,
de cima para baixo e dos maiores componentes para os menores. Quando estiver fazendo a desmontagem
preste atenção aonde coloca as peças e na ordem em que foram removidas para se evitar danificá-las e se
confundir no momento da remontagem.
A ordem e o método de desmontagem não são absolutos. Diferentes motocicletas têm diferentes ordens e
métodos de desmontagem. Você pode consultar as instruções de desmontagem, instalação e manutenção
dadas a seguir.
O princípio básico para a desmontagem do motor e de outros componentes é o mesmo princípio utilizado
em toda a motocicleta. A ordem e o método de desmontagem são diferentes de acordo com as estruturas
e as características dos diferentes componentes. Preste muita atenção ao local onde coloca as peças e à
ordem de desmontagem das peças e componentes.
Preste muita atenção aos itens dados a seguir quando for desmontar a motocicletas e seus componentes:
1) Os componentes que possuem uma grande exigência quanto ao posicionamento, devem ter suas mar-
cas de posicionamento verificadas antes da desmontagem. Se a marca não estiver muito visível, faça
uma nova marca.
2) Quando estiver desmontando componentes que estejam muito ajustados, utilize as ferramentas espe-
ciais adequadas. Se você não tiver as ferramentas especiais, apoie a motocicleta com um pedaço de
madeira ou metal mole e bata com um martelo de borracha no local correto para evitar danos ao com-
ponente.
3) Quando for desmontar o conjunto do amortecedor dianteiro ou traseiro e a roda dianteira ou traseira,
sustente a motocicleta com o seu suporte principal. Evite que a motocicleta caia, provoque ferimentos
nas pessoas ou danos nos componentes.
4) Coloque os componentes que estão sendo desmontados em ordem. Não coloque diretamente no chão
componentes pintados, componentes cromados ou componentes de alta precisão.
5) As porcas e os parafusos que são desmontados devem ser cuidadosamente armazenados ou podem ser
colocados nos locais de onde foram removidos, mas sem apertá-los.
6) Os componentes que só podem ser desmontados utilizando-se ferramentas especiais devem ser des-
montados utilizando essas ferramentas e seguindo as recomendações deste manual. Equalize a aplica-
ção da força e preste atenção ao sentido correto de desmontagem.
7) Quando for desmontar componentes escolha as ferramentas adequadas, equalize a aplicação da força
e preste atenção ao sentido correto de desmontagem para evitar danos aos componentes.
2-4 | INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO
8) As pastilhas de freio que forem desmontadas devem ser armazenadas separadamente e devem ficar
longe de locais que contenham óleo lubrificante, pois se entrarem em contato com o óleo elas podem
falhar durante as frenagens.
9) Quando houver alguma dificuldade na desmontagem devido à presença de oxidação nas roscas dos
parafusos dos componentes, você pode mergulhar os componentes em um recipiente com gasolina
por vários minutos e depois desmontá-los.
10) Quando estiver desmontando juntas de vedação, você deve ter muito cuidado para evitar danos.
A limagem é a raspagem da superfície das peças com uma lima. Isto inclui a raspagem e a limagem mais
delicada. Os dentes de uma lima influem diretamente no grau de rugosidade quando se lima uma peça
de metal. A operação de limagem é diferente de acordo com os diferentes formatos das superfícies das
peças.
A raspagem é um processo que raspa uma fina camada da superfície das peças. Este é um trabalho delica-
do, portanto, raspe as peças aos poucos e com muito cuidado. Geralmente faz-se a raspagem removendo
entre 0,005 e 0,010 mm de cada vez. Antes da raspagem, é necessário se passar um composto vermelho
à base de chumbo nas superfícies das peças. Depois, compare as peças com peças padrão. As partes que
não combinam são as que devem ser raspadas. Depois de várias comparações e raspagens, as superfícies
de contato das peças ficam maiores, portanto elas alcançaram os requisitos e os propósitos da raspagem.
2) Polimento
O polimento consiste em remover uma fina camada da superfície das peças usando uma politriz ou pó
de óxido de ferro. Este é um acabamento fino para a superfície das peças, que pode proporcionar di-
mensões precisas, formatos geométricos exatos e menor grau de rugosidade. Existe o polimento plano,
o interno e o externo. A ferramenta utilizada para o polimento plano é uma placa plana, enquanto que
para uma superfície interna a ferramenta é um mandril. Durante a manutenção, os métodos de poli-
mento são geralmente utilizados para polir a parte plana do carter e o furo da biela.
3) Rebitagem e soldagem
A rebitagem é um processo que pode unir duas ou mais peças com o uso de rebites. Ela é muito utili-
zada na manutenção, tal como na rebitagem do disco da embreagem, etc. A rebitagem pode ser clas-
sificada pela sua função e pode ser dividida em junção com rebite fixo, com rebite ativo e com rebite
de vedação.
A soldagem é um processo que pode unir intimamente duas peças metálicas com o uso de um aparelho
de soldagem e eletrodos. Ele também é muito utilizado na manutenção, tal como no reparo de uma
trinca numa estrutura e outras partes metálicas.
4) Furação e alargamento
A furação é um processo que abre furos em peças ou materiais com o uso de brocas. As principais ferra-
mentas de furação são: furadeira de coluna, furadeira de bancada, furadeira elétrica manual, furadeira
manual, broca e mandril.
O alargamento é um acabamento fino feito por um alargador que pode aumentar o grau de precisão
dos furos das peças e diminuir a rugosidade. Ele melhora a precisão do ajuste entre um furo e um eixo
que pode alcançar do grau 6 ao 8. A ferramenta básica para o alargamento é o alargador, que pode
ser fixo, ajustável, cônico, etc. Antes de fazer o alargamento, primeiro é preciso se abrir um furo de
fundo que servirá para se obter a precisão necessária do furo que se vai alargar e para dar espaço ao
alargamento.
5) Corte dos filetes de uma rosca interna ou externa
O corte de roscas internas com um macho é chamado de corte de rosca interna. O corte de roscas ex-
ternas com um pente de rosca é chamado de corte de rosca externa. Um jogo de machos é formado
por dois machos, isto é, um macho mestre e um macho secundário. Os dois machos diferem quanto ao
ângulo de corte, sendo o ângulo de corte do macho secundário maior que o do macho mestre. Abra um
furo escareado antes de cortar uma rosca interna. Para escolher a broca adequada, consulte uma tabela
específica ou utilize a seguinte equação:
Diâmetro do furo = diâmetro externo da rosca – 1,1 mm x passo da rosca (adequada para ferro e cobre)
Diâmetro do furo = diâmetro externo da rosca – 1,2 mm x passo da rosca (adequada para aço e latão)
Quando estiver cortando uma rosca interna, gire o macho mestre dentro do furo escareado, depois
remova-o e utilize o macho secundário para dar acabamento na rosca.
A ferramenta utilizada para o corte de roscas externas é o pente de rosca. Existe o pente de rosca fixo, o
ajustável e o ativo. Geralmente utiliza-se o pente de rosca fixo, isto é, pente de rosca redondo. Quando
se cortam roscas externas, escolha o pente de rosca e o diâmetro do material onde será cortada a rosca
de acordo com o material desejado, diâmetro e passo da rosca. Para fazer a escolha correta, consulte
uma tabela específica ou utilize a seguinte equação:
Diâmetro do material onde será cortada a rosca = diâmetro externo da rosca – 0,13 mm x passo da
rosca
Escareie a ponta do material onde será cortada a rosca com um ângulo de 15 a 20° antes de cortar
a rosca externa. Para assegurar uma fácil operação o pente de rosca e o material onde será cortada a
rosca devem estar na vertical, portanto, o diâmetro mínimo do ângulo do cone deve ser menor que o
diâmetro interno da rosca.
2-6 | INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO
6) Retificação
A operação que elimina as imperfeições de peças planas, prismáticas e cilíndricas é chamada de retifi-
cação. A retificação pode remodelar as peças.
A retificação depende da flexibilidade das peças metálicas. Portanto, as peças metálicas com boa fle-
xibilidade podem ser retificadas diretamente, tais como aço doce e cobre. Peças metálicas com menos
flexibilidade precisam ser recozidas antes da retificação.
As formas de retificação são: torção, extensão, flexão e expansão.
7) Colagem
A colagem é largamente utilizada na fabricação e nos reparos, pois ela é fácil de executar e pode ser
feita sem equipamentos especiais nem materiais dispendiosos. Além disso, as peças coladas não preci-
sam ser processadas por usinagem de precisão, tal como a colagem das manoplas, da capa do guidão,
etiquetas de plástico nas peças metálicas pintadas, disco de freio e pastilhas de freio. Existem vários
tipos de adesivos, tais como à base de epóxi, de fenol formaldeído, etc.
2) Ajuste do Carburador
O ajuste do carburador é muito importante e afeta diretamente o desempenho do motor, portanto
mantenha-o da seguinte maneira:
Antes do ajuste do carburador, certifique-se que a temperatura de operação do motor está em ordem,
abra toda a válvula do afogador, verifique se a folga das válvulas e o ponto da ignição estão corretos e
certifique-se que não há nenhum vazamento ou bloqueio no bloco do motor e no carburador.
O ajuste do carburador inclui o ajuste da marcha lenta e o ajuste do nível de fluido na câmara da boia.
O ajuste pode tornar o funcionamento do motor em marcha lenta mais estável e evitar que a mistura
fique pobre ou rica.
3) Ajuste da Embreagem
A embreagem é utilizada para transmitir potência, portanto ela tem um papel importante no sistema de
transmissão. Ajuste o curso livre da manopla de acionamento da embreagem entre 10 e 20 mm. Para al-
gumas motocicletas há a necessidade de se ajustar os parafusos de regulagem das peças de desengate.
4) Ajuste dos Freios
O desempenho dos freios afeta diretamente a segurança ao trafegar, portanto é importante se ajustar
os freios corretamente. Ajuste o curso livre da manopla do freio dianteiro entre 10 e 20 mm e o curso
livre do pedal do freio traseiro entre 20 e 30 mm. A forma de ajuste é a mesma.
5) Ajuste dos Dispositivos Elétricos
O ajuste dos dispositivos elétricos inclui principalmente o ajuste dos faróis e da buzina elétrica.
a) Ajuste a posição do farol para cima ou para baixo para mudar a distância do alcance do facho de
luz.
b) Ajuste o som e o tom da buzina elétrica. O volume padrão da buzina elétrica da motocicleta é de
95 a 105 dB(A). Ajuste o parafuso de regulagem que fica atrás da buzina elétrica se o volume e
o tom estiverem desregulados.
6) Ajuste do Cabo do Acelerador
O curso livre da manopla de controle do acelerador deve ficar entre 2 e 6 mm. Não se deve permitir que
a rotação do motor aumente ou diminua neste processo. Ajuste o curso livre de acordo com a especifi-
cação. Este ajuste é geralmente acompanhado com o ajuste da marcha lenta.
2-8 | INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO
Quilometragem (km)
Item
1.000 2.000 3.000 4.500 6.000 a cada
CUIDADO
Reduza o intervalo de manutenção do filtro de ar se a motocicleta circular em regiões com muita
poeira.
INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO | 2-9
1. Sistema do Motor
Itens Dimensão Padrão (mm) Tolerância (mm)
Folga entre o pistão e o cilindro – 0,02 a 0,045
+0,015
Diâmetro do cilindro 52,4
0
0
Diâmetro do pistão 52,395
-0,025
Deformação admissível do cabeçote – 0,04
Empenamento admissível do bloco do motor – 0,015
Folga nas extremidades dos anéis do pistão – 0,10 a 0,25
Folgas laterais dos anéis do pistão – 0,02 a 0,06
Folga entre o pino do pistão e o furo do pino – 0,002 a 0,017
Diâmetro interno do furo do pino do pistão 13 +0,002 a +0,008
-0,009
Diâmetro externo do pino do pistão 13
0
0,016
Diâmetro do furo menor da biela 13
0,027
Folga radial da extremidade menor da biela – 0,016 a 0,036
Folga radial da extremidade maior da biela – 0,008
Folga lateral da extremidade maior da biela – 0,1 a 0,35
Excentricidade radial do virabrequim – 0,03
Admissão 5,64 –
Altura dos cames do comando de válvulas
Exaustão 5,386 –
Interna 32,78 32,12 a 32,44
Comprimento livre da mola da válvula
Externa 35,55 34,84 a 36,26
Folga das válvulas 0,05 a 0,06 0,06 a 0,08
Admissão 24,5 24,57 a 24,608
Largura do assento da válvula
Exaustão 22,0 22,082 a 22,1
-0,030
Admissão 5,0
-0,015
Diâmetro externo da haste da válvula
-0,045
Exaustão 5,0
-0,030
Guia da 0
válvula / Admissão 5,0
Válvula +0,012
Diâmetro interno da haste da válvula
0
Exaustão 5,0
+0,012
Admissão – 0,015 a 0,042
Folga entre a haste e a guia da válvula
Exaustão – 0,030 a 0,057
Folga entre os rotores interno e externo – 0,05
Folga entre o rotor externo e o corpo da bomba – 0,185 a 0,286
Folga da superfície da extremidade do rotor – 0 a 0,15
2-12 | INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO
2. Sistema da Transmissão
Itens Dimensão Padrão (mm) Tolerância (mm)
0
Diâmetro interno do furo da engrenagem 20
+0,021
-0,05
Diâmetro do eixo de partida 13,8
-0,016
0
Diâmetro interno do garfo 34
+0,025
-0,04
Espessura do ressalto do garfo 4,9
+0,04
-0,050
Diâmetro externo do tambor da transmissão 34
-0,025
-0,034
Diâmetro externo do eixo principal 17
-0,016
-0,027
Diâmetro externo do eixo auxiliar 17
-0,016
Diâmetro interno da 0
20
engrenagem secundária C2 +0,021
Diâmetro interno
das engrenagens Diâmetro interno da 0
17
principal e engrenagem principal C3 +0,018
secundária
Diâmetro interno da +0,020
20
engrenagem secundária C3 +0,053
Diâmetro interno da 0
20
engrenagem secundária C4 +0,021
Corrente de
Esticamento 15 a 25 20 a 30
transmissão
INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO | 2-13
3. Sistema de Rodagem
Itens Dimensão Padrão (mm) Tolerância (mm)
Axial – 0,8
Excentricidade do cubo da roda
Radial – 0,8
Dianteiro – 0,8
Excentricidade do eixo
Traseiro – 0,8
1. Torques de Aperto
Itens Especificação Torque (N.m)
Porcas do cabeçote M8 12 a 18
Parafusos do carter M6 8 a 16
2. Requisitos de Montagem
1) A marca “IN” deve estar voltada para a direção de admissão quando for instalar o pistão.
2) Faça marcas “T”, “R” e “N” na parte de cima do primeiro anel, no segundo anel e no anel de óleo. Al-
terne as marcas de 120° quando for instalar os anéis.
3) Coloque a extremidade mais grossa das molas das válvulas voltadas para baixo quando for instalá-las.
4) Quando for instalar a corrente de sincronismo a marca “T” do magneto deve estar alinhada com a
marca da tampa esquerda do carter. A marca “O” da corrente de sincronismo no cabeçote deve estar
alinhada com a marca do corte do cilindro.
MOTOR
ÍNDICE 1
PARTE 1 – RESUMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-2
PARTE 2 – CABEÇOTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-4 2
PARTE 3 – BLOCO DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-11
PARTE 4 – CONJUNTO DO PISTÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-15
3
PARTE 5 – MECANISMO DAS VÁLVULAS . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-21
PARTE 6 – SISTEMA DE IGNIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-29
PARTE 7 – DISPOSITIVO DE PARTIDA ELÉTRICA . . . . . . . . . . . . . 3-34
4
PARTE 8 – EMBREAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-38
PARTE 9 – SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-44 5
PARTE 10 – CONJUNTO BIELA-VIRABREQUIM . . . . . . . . . . . . . . 3-49
PARTE 11 – DISPOSITIVO DE PARTIDA A PEDAL . . . . . . . . . . . . 3-53 6
PARTE 12 – SISTEMA DE TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-55
PARTE 13 – carter . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-61
PARTE 14 – SISTEMA DE ARREFECIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . 3-64
7
3-2 | MOTOR
1.1Principais parâmetros
Main technical parameter técnicos
of engine do motor
Os parâmetros do motor incluem parâmetros de estrutura e de desempenho. O lado esquerdo da figura
The parameters of engine include structure parameter and performance parameter. The former indicates
indica as características estruturais e o lado direito indica o índice de desempenho do motor.
(1) Parâmetros do motor
the structure characteristics of engine and the latter indicates the performance index of engine.
ponto morto
superior
top point c
ponto morto
inferior
bottom point
Figura esquemática
Sketch dosstructure
map of engine parâmetros do motor
parameter
1) [1]Cylinder
Diâmetro do cilindro
diameter
O diâmetro
The internoofdo
inside diameter cilindroisécalled
cylinder chamado de diâmetro
cylinder do cilindro,
diameter,indicated byindicado
D. pela letra “D”.
2) [2]Top
Pontodeadmorto superior
center
Quando
When a parte
the top superior
of piston do pistão
is at the highestestiver
positionnoofponto mais
cylinder or inaltothedo cilindro
farthest ou naaway
position posição maisshaft
the main afastada
do eixo principal
of crankshaft,the top pointou virabrequim, esse ponto
is called top dead center.mais alto é chamado de ponto morto superior (PMS).
3) [3]Bottom
Ponto morto inferior
dead center
Quando
When a parte
the top superior
of piston is at do
thepistão
lowest estiver
positionnoofponto mais
cylinder or atbaixo do cilindro
the closest ou away
position na posição maisshaft
from main próxima
do eixo principal ou virabrequim, esse ponto
of crankshaft,the lowest point is called bottom dead center. mais baixo é chamado de ponto morto inferior (PMI).
4) Curso do pistão
[4]Piston stroke
A distância entre o PMS e o PMI do pistão é chamada de curso do pistão, que é indicada pela letra “S”.
The distance from top dead center to bottom dead center of piston is called piston stroke,indicated by S.
5) Raio de giro
O raio pelo
[5]Radius qual o eixo do pino da biela gira com relação ao eixo do virabrequim é chamado de raio de
of crank
giro e é indicado
The radius that axis pela letrapin
of crank “R”. Ele define
revolvs axis of ocrankshaft
curso do ispistão.
called O cursoofdo
radius pistão é indicado
crank,indicated by R.Itpela letra “S”
decides
que vale duas vezes o raio de giro, isto é, S = 2 R.
the piston stroke.The piston stroke is indicated by S,which is two times of crank radius,i.e.,S=2R.
6) [6]Capacity
Capacidade of da câmara de
combustion combustão
chamber
Quando
When o pistão
the piston is atestiver
top dead no center,the
PMS o espaçospace acima
above do pistão
piston é chamado
is called combustionde câmara
chamberde andcombustão
its capacitye sua
capacidade
is called combustioné chamada
chamber decapacity,indicated
capacidade da câmara by Vc.de combustão e é indicada por Vc.
7) [7]Working
Capacidade líquidaofdo cilindro
ENGLISH
capacity cylinder
InEm um ciclo
a working de funcionamento,
cycle,the capacity between a capacidade volumétrica
top dead center and bottom entredead
o PMS e o is
center PMI é chamada
called working de capacida-
capacity
de do cilindro,
of cylinder,also called também
piston chamada de deslocamento
displacement,indicated do pistão e é indicada por Vh.
by Vh.
8) [8]Working
Capacidade do motor
capacity of engine
A capacidade bruta
The gross working capacity dos cilindros de um
of cylinders motor com engine
in multicylinder vários cilindros é chamada
is called working de capacidade
capacity do motor,
of engine,engine
deslocamento do motor ou deslocamento bruto dos pistões e é indicada por Vh.
displacement or gross displacement of piston,indicated by VH.
9) Capacidade do cilindro
17
Quando o pistão está no PMI a capacidade acima do topo do pistão é chamada de capacidade do ci-
lindro e é e indicada por Vs. A capacidade do cilindro é igual à capacidade líquida do cilindro mais a
capacidade da câmara de combustão, isto é: Vs = Vh + Vc
10) Taxa de compressão
A relação entre a capacidade do cilindro e a capacidade da câmara de combustão é chamada de taxa
de compressão e é indicada pela letra “e”.
MOTOR | 3-3
abreviadamente chamado
[10]Compression
[10]Compression
[10]Compression
[10]Compression
de SFC. Ele deve ser determinado sob condições nominais de operação.
ratio ratio ratioratio
The ratio
The ratio
The
of cylinder
The
ratio
of cylinder
ratio
ofcapacity
cylinder
of capacity
cylinder
to
capacity
capacity
to
capacity
capacity
toof
capacity
to
combustion
of
capacity
combustion
of combustion
ofchamber
combustion
chamber
is
chamber
called
chamber
is called
compression
is called
compression
is called
compression
ratio,indicated
compression
ratio,indicated
ratio,indicated
ratio,indicated
by by by by
3) Tempo de combustão-expansão
in a in
state
a in
state
ofa in
closing.Because
state
ofa closing.Because
state
of closing.Because
of closing.Because
of the of sudden
theof sudden
theofexpansion
sudden
the expansion
sudden expansion
of expansion
combustible
of combustible
of combustible
of mixed
combustible
mixedgas,the
mixedgas,the
mixed
piston
gas,thepiston
gas,the
is piston
driven
ispiston
driven
is driven
is driven
downward
downward
downward
and downward
drags
and drags
and
theand
drags
connecting
thedrags
connecting
the connecting
therodconnecting
torod
maketo
rod make
crankshaft
to
rodmake
crankshaft
to make crankshaft
rotate
crankshaft
rotate
so that
rotate
so rotate
the
thatsopower
the
that
so power
that
the is delivered.
power
theis power
delivered.
is delivered.
is delivered.
Quando[4]Outlet
o [4]Outlet
pistão stroke
[4]Outletse move
[4]Outlet
stroke stroke do PMS para o PMI, a válvula de admissão e a válvula de exaustão estão fe-
stroke
chadas.WhenDevido à When
brusca expansão dadead mistura ar-combustível queimando, ooutlet
pistão é outlet
empurrado para
ENGLISH
ENGLISH
ENGLISH
ENGLISH
When
the When
piston
the piston
the
moves
piston
the
moves
from
piston
moves
from
bottom
moves
from
bottom
dead
from
bottom
center
bottomdead
center
towards
dead
center
towards
center
top
towards
dead
top
towards
dead
center,inlet
top dead
top
center,inlet
dead
center,inlet
valve
center,inlet
valve
closesvalve
closes
andvalve
closes
and closes
outlet
and
valve and
outlet
valve valvevalve
baixoopens.Acted
e faz com
opens.Acted
opens.Acted
on que
opens.Acted
by ainertia
oninertia
byon biela
by
force ofse
oninertia
byforce mova
inertia force para
flywheel,crankshaft
force
of flywheel,crankshaft baixo
of flywheel,crankshaft
of flywheel,crankshaft is fazendo
is driven driven
to
is move
driven
is com
to driven
move
towards
to move que
towards
to move
top
towards o virabrequim
dead
top
towards
dead
center
top deadtop
center
bydead
center
connect-
bycenter gire
connect-
by byde
connect- modo que a
connect-
potência
ing rodseja
ing ingliberada.
and
rod piston
and
rod
ing andpiston
rod,soand
piston
that
,sopiston
the
that
,soexhaust
that
the
,so exhaust
that
thegasexhaust
theisgas
exhaust
discharged
is
gas discharged
is
gasdischarged
isfrom
discharged
from
cylinderfrom
cylinder
from
through
cylinderthrough
cylinder
outlet
through outlet
through
valve.After
outlet
valve.After
outlet
valve.After
thevalve.After
four
the fourthe four
the four
4) Tempo de exaustão
travels
travels
of travels
piston,namely,crankshaft
oftravels
piston,namely,crankshaft
of piston,namely,crankshaft
of piston,namely,crankshaft
rotatingrotating
two
rotating
circles,the
two
rotating
circles,the
two two circles,the
four-stroke
circles,the
four-stroke
four-stroke
engine
four-stroke
engine
completes
enginecompletes
engine
completes
a working
completes
a working
a cycle.
working
a cycle.
workingcycle.cycle.
18 18 18 18 o pistão se move do PMI para o PMS, a válvula de admissão se fecha e a válvula de exaustão
Quando
Therefore,engine
Therefore,engine
Therefore,engine
Therefore,engine
can operate
can operate
can and
can
operate
deliver
and
operatedeliver
and power
and
deliver
power
deliver
continuously
power
continuously
power
continuously
through
continuously
through
the
through
cycle.
the
through
cycle.
the cycle.
the cycle.
se abre. Acionado pela força de inércia do volante do motor, o virabrequim é levado a girar e a mover
a biela e o pistão em direção ao PMS, de modo que os gases da combustão saiam do cilindro através
da válvula de exaustão. Depois dos 4 movimentos do pistão e das 2 voltas dadas pelo virabrequim, o
motor de 4 tempos completou um ciclo de trabalho. Assim, o motor funciona para fornecer potência
continuamente para a movimentação da motocicleta.
3-4 | MOTOR
PARTE 2 – CABEÇOTE
O cabeçote serve para vedar a parte superior do cilindro trabalhando em conjunto com a junta de vedação
do cilindro para formar a câmara de combustão com a parte superior do pistão. Em contato direto com as altas
temperaturas e as altas pressões dos gases da combustão, o cabeçote suporta as cargas mecânicas alternadas
e as cargas térmicas. Para assegurar o efeito de vedação entre o cabeçote e a junta de vedação do cilindro, o
cabeçote tem que suportar um grande força de pré-tensionamento dos parafusos que o prendem ao cilindro.
Portanto, o cabeçote precisa ter uma grande rigidez, alta dureza, grande resistência à fadiga e grande resis-
tência à corrosão de modo a evitar deformações e vazamentos enquanto o motor estiver em funcionamento.
Geralmente o cabeçote é feito de liga de alumínio e é obtido por fundição, pois este material possui uma alta
eficiência na transferência de calor e uma baixa dilatação. Existem aletas de arrefecimento no cabeçote e elas
ficam inclinadas em direção ao fluxo de ar que se forma quando a motocicleta está em movimento, o que pode
aumentar a área de dissipação do calor e a resistência a altas temperaturas do cabeçote de modo a ajudar o
cabeçote a suportar os repetidos impactos das cargas térmicas e mecânicas.
1. Estrutura e princípio de funcionamento do cabeçote
No cabeçote existe um espaço para a câmara do balancim, para a câmara das válvulas, para os canais de
admissão e de exaustão e para o conjunto das válvulas. Na região central da parte inferior do cabeçote fica a
câmara da combustão, que é compacta de modo que se possa diminuir a distância a ser percorrida pela faísca
das velas, diminuir as emissões de hidrocarbonetos (HC), bem como diminuir as perdas de calor. Além disso, a
câmara de combustão hemisférica propicia a conveniência de se instalar as válvulas de admissão e de exaustão
de forma inclinada e posicionar as duas válvulas em um
ângulo de 50 a 75°, sendo que isto pode reduzir a movi-
mentação do ar quando ele flui para dentro do cilindro e
pode melhorar a eficiência volumétrica. Acima da câmara
de combustão existe um furo roscado para a instalação
da vela de ignição. As aletas de arrefecimento estão ins-
taladas ao redor do cabeçote. Além disso, existe uma jun-
ta de vedação entre o cabeçote e o bloco do motor para
evitar vazamentos de ar e um anel de vedação entre o
cabeçote e a tampa do cabeçote para evitar o vazamento Estrutura do cabeçote
de óleo da câmara das válvulas.
Este motor utiliza um cabeçote com comando de
válvulas superior. O cabeçote inclui as guias das válvu-
las, os assentos das válvulas e o conjunto do balancim.
Do lado esquerdo do cabeçote existe uma câmara de
transmissão com a engrenagem acionada e a corrente
de acionamento. Fora do cabeçote existem furos pas-
santes pelos quais o cabeçote pode ser fixado no bloco
do motor através de parafusos.
2. Desmontagem e manutenção do cabeçote
1) Quando for remover a tampa do cabeçote, não a des-
monte antes de remover a sujeira e as manchas de Limpe o cabeçote
óleo da superfície do cabeçote.
CUIDADO
Não utilize um detergente que seja combustível
nem que possua um alto ponto de combustão para
lavar o cabeçote.
ATENÇÃO
A quantidade de óleo que cabe no motor é de 0,9
litro. Remova o bujão de drenagem do óleo
MOTOR | 3-5
Torque de aperto:
Porcas do cabeçote M6: 8 a 16. N.m
CUIDADO
Se a passagem de óleo na tampa do cabeçote não
puder ser desobstruída, a tampa deve ser substi-
tuída.
NOTA
Quando for montar a junta de vedação e a tampa
do cabeçote, aplique um vedante ou substitua a
junta de vedação.
Torque de aperto:
Parafuso de fixação da tampa do lado esquerdo do
cabeçote (M6 x 110): 8 a 16 N.m
3-6 | MOTOR
7) Remova a tampa do lado esquerdo do cabeçote. Ve- Tampa do lado esquerdo do cabeçote
rifique se a junta de vedação está danificada. Substi-
tua-a se ela estiver danificada.
NOTA
Quando for montar a junta de vedação e a tampa
do lado esquerdo do cabeçote, aplique um vedante
ou substitua a junta de vedação.
Junta de vedação
NOTA
Quando for montar a junta de vedação e a tampa
do lado direito do cabeçote, aplique um vedante
ou substitua a junta de vedação.
Torque de aperto:
Parafuso de fixação M6 x 23: 9 a 15 N.m
Parafuso de fixação
MOTOR | 3-7
NOTA
Quando for montar a junta de vedação e a tampa
do cabeçote, aplique um vedante ou substitua a
junta de vedação.
Torque de aperto:
Parafusos de fixação (M5 x 12): 5 a 9 N.m
CUIDADO
Quando for desmontar o parafuso de fixação da
engrenagem movida do cabeçote, tenha cuidado
para não deixar o parafuso cair no carter.
ATENÇÃO
Durante a desmontagem e a montagem, deve se
ter cuidado para evitar que poeira, impurezas, pi-
nos-guia, anel O-ring, etc., caiam para dentro do
cilindro.
Remova o cabeçote
ATENÇÃO
• É proibido se utilizar um instrumento metálico
para se remover os depósito de carbonização da
câmara de combustão.
• Não limpe o cabeçote com gasolina, pois ela pode
entrar em combustão. Remova os depósitos de carbonização
da câmara de combustão
17) Verifique a capacidade de vedação das hastes das vál-
vulas de admissão e de exaustão injetando gasolina
Haste da válvula de exaustão
nas tubulações de admissão e de exaustão. O vaza-
mento de óleo pelas hastes das válvulas de admissão
e de exaustão indica uma baixa capacidade de ve-
dação, portanto, desmonte as hastes das válvulas de
admissão e de exaustão e conserte-as.
ATENÇÃO
Mantenha a gasolina longe de chamas abertas
ou faíscas e limpe imediatamente a gasolina que
eventualmente tenha espirrado para evitar danos
decorrentes das possíveis chamas.
Haste da válvula
de admissão
18) Pressione e segure pressionadas as molas das válvulas
com o extrator de válvulas para remover o anel de re-
tenção. Solte o extrator e remova o assento da mola
da válvula, a mola da válvula e a válvula.
CUIDADO
• Não pressione excessivamente a mola da válvula
senão a mola pode se deformar permanentemen-
te. A mola da válvula deve ser pressionada leve-
mente até que o anel de retenção da válvula seja
removido.
• Todas as peças desmontadas devem ser marcadas
para assegurar as suas posições originais quando
for remontá-las. Anel de retenção da válvula
MOTOR | 3-9
CUIDADO
Substitua a tampa do cabeçote se a largura dos as-
sentos das válvulas não puder mais ser retificada.
Meça os assentos das válvulas
CUIDADO
Quando estiver retificando os assentos da válvulas,
faça-o girando a ferramenta.
CUIDADO
• Verifique visualmente se o isolador da vela de ig-
nição está danificado e se o eletrodo está quei-
mado. Substitua a vela de ignição se estiver dani-
ficada ou queimada.
• Limpe os depósitos de carbonização e a sujeira da
vela de ignição com um limpador apropriado ou
uma escova de aço.
3-10 | MOTOR
CUIDADO
• Substitua o pino guia se ele apresentar alguma
deformação.
• Deve se ter cuidado para não deixar o pino guia
cair no carter.
CUIDADO
• Substitua o anel O-ring se for encontrado vaza-
mento de óleo na superfície de contato entre o
cabeçote e o bloco do motor.
• Deve se ter cuidado para não deixar o pino guia
cair no carter.
Remova o anel O-ring
3-12 | MOTOR
NOTA
• Substitua a junta de vedação se ela apresentar
vazamento.
• Substitua a junta de vedação cada vez que ela for
desmontada.
NOTA
Substitua a roda guia da corrente sincronizadora se
estiver muito desgastada.
Torque de aperto:
Parafuso de fixação M6 x 30: 8 a 16 N.m
Parafuso de conexão
Remova o bloco
do motor
MOTOR | 3-13
NOTA
Substitua a junta de vedação cada vez que o motor
for desmontado.
NOTA
Se a parte interna do bloco do motor estiver muito
desgastada, substitua o bloco do motor.
CUIDADO
É proibido se utilizar raspadores metálicos para se
remover os resíduos de junta de vedação, senão,
a superfície de contato do bloco do motor ficará
danificada.
CUIDADO
Se a passagem de óleo do bloco do motor não pu-
der ser limpa, substitua o bloco do motor.
3-14 | MOTOR
CUIDADO
Se a superfície de contato do bloco do motor esti-
ver danificada ou deformada, retifique-a ou substi-
tua o bloco do motor.
Verifique a superfície de
contato do bloco do motor
3) Pino do pistão
O pino do pistão transmite potência do pistão para a
biela. O pino do pistão suporta uma grande tensão alter-
nada e é fabricado em aço liga recozido. Além disso, para
diminuir sua rugosidade e aumentar sua dureza superfi-
cial ele recebe um tratamento térmico de cementação e é
retificado. Para diminuir as forças de inércia do movimen-
to alternado, o pino do pistão geralmente é oco.
ATENÇÃO
• Não deixe o anel de travamento do pino do pis-
tão cair no carter.
• Utilize um anel de travamento do pino do pistão
novo quando for instalá-lo e não alinhe as aber-
turas do anel e do pistão.
CUIDADO
Não deixe o pino do pistão cair dentro do carter.
ATENÇÃO
• Somente um instrumento de madeira sem pontas
pode ser utilizado para remover os depósitos de
carbonização e incrustações quando for limpar o
pistão.
• Limpe também o orifício de óleo do anel de óleo Remova os depósitos
quando estiver limpando o pistão. de carbonização
CUIDADO
Tenha cuidado para não danificar os anéis do pis-
tão quando for desmontá-los.
Remova os
anéis do pistão
NOTA
Substitua o pistão se as folgas medidas nas ranhu-
ras excederem os valores acima. Meça a folga lateral
NOTA
Substitua o pino do pistão se ele exceder o valor
limite para reparo.
NOTA
Substitua o pino do pistão se o diâmetro interno
do furo para o pino do pistão exceder os valores
limite para reparo.
NOTA
Substitua os anéis do pistão se a folga entre as ex-
tremidades exceder o valor limite para reparo.
Meça a folga entre as extremidades
NOTA
Substitua o pistão se o diâmetro da saia do pistão
exceder o valor limite para reparo.
CUIDADO
Defase as aberturas dos anéis adjacentes de 120° Pistão
quando estiver montando os anéis do pistão. Não
alinhe as aberturas.
A folga entre as
As ranhuras do pistão Uma fumaça branca azulada sai Substitua o
ranhuras do pistão e
estão muito gastas pelo escapamento pistão
os anéis é excessiva
NOTA
• Se as folgas de ajuste entre dois balancins e seus Remova os eixos dos balancins
NOTA
Substitua o comando de válvulas, os balancins ou
os eixos dos balancins se eles estiverem tão des-
gastados que excedem o valor limite para manu-
tenção. Comando de válvulas
CUIDADO
• Para evitar que as molas sofram deformação
permanente, não as comprima excessivamente.
Comprima apenas o necessário para remover os Remova os grampos de
grampos de travamento. travamento das válvulas
CUIDADO
Quando for instalar as molas das válvulas, a extre-
midade com as espiras mais próximas entre si de-
vem ficar voltadas para baixo.
Haste da válvula
Vedação da válvula
ATENÇÃO
Se a deformação das hastes das válvulas exceder
0,03 mm, ou a excentricidade das superfícies de
trabalho das válvulas exceder 0,05 mm substitua
as válvulas.
NOTA
Substitua a roda guia se ela estiver muito desgas-
tada.
3-26 | MOTOR
Torque de aperto:
Parafuso do tubo seco M14 x 1,5: 28 a 32 N.m
CUIDADO
Quando for remover o parafuso de travamento do
tubo seco do braço tensionador do sincronismo,
deve-se ter cuidado para que a mola não pule para Parafuso de travamento
CUIDADO
Quando o tensionador da corrente sincronizadora
estiver desgastado ou muito danificado, substi-
tua-o.
13) Desmonte o eixo fixo do braço tensionador do sincro- Braço tensionador da corrente
nismo. Remova do braço tensionador e verifique se
ele está muito desgastado. Se estiver substitua-o.
CUIDADO
Estique a corrente de sincronismo. Segure-a por
uma das extremidades e verifique se a inclinação
da outra extremidade é muito grande.
MOTOR | 3-27
CUIDADO
O ajuste da folga das válvulas deve ser feito em um
Serviço Técnico Autorizado.
Entalhe
Marca “O”
Ajuste a folga
das válvulas
3-28 | MOTOR
3. Causas, descrição dos problemas e métodos de reparo para o mecanismo das válvulas
Consequência para a
Componente Problema Consequência Método de reparo
Motocicleta
As válvulas de admissão Substitua o
O comando de válvulas A potência do motor é
e de exaustão estão comando de
está desgastado insuficiente
bloqueadas válvulas
O furo do eixo da
A folga do ajuste entre A transmissão do comando de Substitua o
engrenagem do
o furo do eixo e o eixo válvulas ou os balancins fazem comando de
comando de válvulas está
está excessiva um ruído anormal válvulas
Comando desgastado
de válvulas O eixo da engrenagem A folga do ajuste entre A transmissão do comando de Substitua o
do comando de válvulas o furo do eixo e o eixo válvulas ou os balancins fazem comando de
está desgastado está excessiva um ruído anormal válvulas
A junção entre o eixo do A folga radial ou axial
A transmissão do comando de Substitua o
comando de válvulas e os dos mancais está muito
válvulas ou os balancins fazem comando de
mancais está desgastada grande e eles giram de
um ruído anormal válvulas
ou danificada forma anormal
Substitua os
A folga do ajuste entre os
componentes
balancins superiores e os – Detonação
dos balancins
seus eixos está excessiva
Balancins superiores
A superfície de contato A folga do ajuste entre
Substitua os
está danificada pelo os balancins e os seus Batida de válvulas
balancins ou o eixo
came ou está desgastada eixos é muito grande
É difícil dar partida no motor Reajuste a folga
A folga das válvulas é As válvulas não se ou ele simplesmente não da válvulas para o
muito pequena fecham completamente pega. A potência é insuficiente valor padrão (0,04
e a marcha lenta é instável a 0,06 mm)
Reajuste a folga
A folga das válvulas é da válvulas para o
– Batida de válvulas
muito grande valor padrão (0,04
a 0,06 mm)
Limpe os depósitos
É difícil dar partida no motor
A superfície de trabalho As válvulas e seus de carbonização
ou ele simplesmente não
apresenta depósitos de assentos não se ou retifique os
pega. A potência é insuficiente
carbonização encaixam perfeitamente assentos da
Válvulas e a marcha lenta é instável
válvulas
Substitua as
A superfície de trabalho É difícil dar partida no motor
As válvulas e seus válvulas ou
apresenta furos ou está ou ele simplesmente não
assentos não se retifique os
desgastada, queimada ou pega. A potência é insuficiente
encaixam perfeitamente assentos da
danificada e a marcha lenta é instável
válvulas
A folga do ajuste entre
As hastes da válvulas
as hastes das válvulas Sai fumaça azul/branca pelo Substitua as
estão desgastadas ou
e os tubos guia das escapamento válvulas
deformadas
válvulas é muito grande
As hastes da válvulas As válvulas não se Substitua as
O motor não dá partida
estão empenadas fecham completamente válvulas
É difícil dar partida no motor
As molas têm pouca As válvulas e seus
Molas das ou ele simplesmente não Substitua as molas
elasticidade ou estão assentos não se
válvulas pega. A potência é insuficiente das válvulas
quebradas encaixam perfeitamente
e a marcha lenta é instável
As bordas dos retentores
Retentor Substitua os
de óleo estão gastas, Sai fumaça azul/branca pelo
de óleo – retentores de óleo
envelhecidas e escapamento
das válvulas das válvulas
danificadas
MOTOR | 3-29
CUIDADO
Se os circuitos elétricos de toda a motocicleta não
funcionam adequadamente, investigue o motivo.
MOTOR | 3-31
ATENÇÃO
Substitua a capa da vela de ignição quando ela es-
tiver envelhecida ou danificada.
CUIDADO
Nunca direcione o cabo de saída da bobina de ig-
nição de alta voltagem para qualquer pessoa ou
animal.
Teste da faísca
CUIDADO
A bobina de ignição é a que tem o fio preto-ver-
melho e a bobina e disparo é a que tem o fio azul-
branco.
Curto-circuito no cabo
A faísca não pula entre
de desligamento do O motor não pega
os eletrodos da vela
motor
Circuito aberto na
O motor não pode ser
bobina de desligamento –
desligado
(resistência)
Travamento Substitua o interruptor
da ignição de ignição
Resistências direta e
A faísca não pula entre
inversa com valor infinito
os eletrodos da vela
no fio preto-vermelho
O motor não pega
Curto-circuito direto e
A faísca não pula entre
inverso no fio preto-
os eletrodos da vela
branco
Torque de aperto:
Porca de retenção M8: 30 a 40 N.m
Torque de aperto:
Parafusos de fixação, 3 parafusos M8 x 16: 30 a 40 N.m
CUIDADO
Quando for parafusar os parafusos de fixação da
embreagem, aplique um adesivo anaeróbico para
evitar que os parafusos se soltem.
Embreagem unidirecional
CUIDADO
Quando for instalar a embreagem unidirecional,
passe lubrificante nela.
Embreagem unidirecional
NOTA
É recomendável que se substitua a roda dentada
e a corrente como um conjunto se elas estiverem
desgastadas.
Roda dentada
de partida
3-36 | MOTOR
NOTA
Substitua a fita tensora se elas estiver desgastada.
CUIDADO
Verifique se o retentor de óleo da roda dentada
motriz está desgastado. Se estiver, substitua-o.
CUIDADO
• Se o enrolamento do motor de partida estiver
queimado, substitua o motor de partida.
• Quando for instalar o motor de partida, passe
graxa na engrenagem da armadura.
MOTOR | 3-37
CUIDADO
Quando for limpar a superfície da armadura ou dos
terminais positivo e negativo da escova com gaso-
lina ou álcool, faça-o em um local bem ventilado e
longe de chamas abertas para evitar um incêndio.
A catraca na face da
Ocorre escorrega- A engrenagem patina na Substitua a engrenagem de
extremidade está muito
mento na partida partida partida
Engrenagem de desgastada
partida Dentes da engrenagem
É difícil ligar o motor ou as Substitua a engrenagem de
danificados ou muito –
engrenagens estão travadas partida
desgastados
Limpe a superfície do
O comutador da armadura está O motor de partida gira
– comutador com gasolina ou
com a superfície suja pouco
álcool
Faça um polimento na
superfície do comutador na
direção oposta à sua rotação
Motor de com uma lixa fina. Utilize um
partida A superfície do comutador da pedaço de lâmina de serra
O motor de partida gira
armadura possui manchas, sinais – para cortar as folhas de mica
pouco
de queima e danos que ficam entre as barras do
comutador para que fiquem
menores que a barra do
comutador. Limpe a sujeira e
os resíduos entre as barras.
A superfície do comutador da
O motor de partida gira
armadura está queimada ou – Substitua o motor de partida
pouco ou não gira
muito desgastada
PARTE 8 – EMBREAGEM
Para adaptar a motocicleta às várias condições das pistas, as condições de operação do motor mudam con-
tinuamente de modo que a potência do motor precisa ser interrompida e retomada frequentemente. A função
da embreagem é interromper e retomar a potência do motor suavemente.
Torque de aperto:
Parafusos do lado direito da caixa M6: 8 a 16 N.m
CUIDADO
Não deixe o pino guia cair dentro do carter. Substi-
tua a junta de vedação.
CUIDADO
Substitua o ajustador se ele estiver desgastado ou
danificado.
Ajustador da embreagem
CUIDADO
Quando for instalar a embreagem, tenha em mente
que a marca “X” na placa em forma de came deve
se alinhar com o topo do braço de controle.
Braço de controle
da embreagem
marchas.
CUIDADO
Quando a folga de ajuste entre a placa em forma
de came da embreagem e o braço de controle for
muito grande, investigue a causa e elimine o pro-
blema.
CUIDADO
• Se o rolamento de liberação da embreagem esti-
ver desgastado, substitua-o por outro de mesma
especificação.
• Aplique graxa quando for instalar o rolamento.
MOTOR | 3-41
Parafuso de fixação
CUIDADO
Se houver poeira misturada com óleo ou sujeira no
filtro de óleo, verifique se a passagem de óleo está
bloqueada e limpe-a.
CUIDADO
• Depois de instalar e apertar a porca de travamen-
to, utilize a arruela de travamento para prender a
porca.
• Substitua a porca de travamento e a arruela on-
dulada quando elas estiverem deformadas.
CUIDADO
Verifique se a engrenagem motriz se engrena bem.
Se ela na se engrena bem, substitua as placas mo-
triz e movida como um conjunto.
3-42 | MOTOR
Luva de centralização
Luva de transmissão
CUIDADO
• Quando a embreagem patina, verifique, ajuste
ou substitua os discos de atrito e os discos de aço
da embreagem.
• Verifique se a mola de retorno dos discos de atri-
to está danificada e se a força de retorno é sufi-
ciente. Discos de atrito
• Os discos de atrito e os discos de aço devem ser
instalados alternadamente.
MOTOR | 3-43
Disco de atrito
CUIDADO
• Quando for instalar as molas, somente molas
pertencentes a um mesmo grupo podem ser uti-
lizadas na embreagem para assegurar um elasti-
cidade uniforme.
• Verifique se as molas estão trincadas ou desgas-
tadas. Se estiverem, substitua todas as molas.
Os discos de atrito
A embreagem patina Lime a ranhura da engrenagem
A ranhura da engrenagem do não podem se mover
ou não desengata para deixá-la plana ou substitua
cubo motriz está desgastada livremente na ranhura do
completamente o cubo motriz da embreagem
cubo motriz
Na primeira trajetória o óleo passa pelas passagens de óleo do carter, depois de ter passado pela bomba
de óleo e flui para a tampa do cabeçote pelos orifícios do cabeçote, depois ele é borrifado para lubrificar o
mecanismo das válvulas. Depois disso, o óleo flui de volta para carter.
Na segunda trajetória o óleo passa pelas passagens de óleo do carter e flui pelas passagens de óleo dos ei-
xos principal e intermediário para lubrificar as engrenagens depois de ter passado pela bomba de óleo. Depois
disso, o óleo flui de volta para carter.
Na terceira trajetória o óleo passa pelas passagens de óleo do carter, depois de ter passado pela bomba de
óleo e lubrifica os rolamentos do virabrequim e o rolamento da extremidade maior da biela. A lubrificação para
o munhão do virabrequim é muito importante, portanto, o óleo será filtrado antes de ir para as passagens de
óleo do virabrequim. Depois disso, o óleo flui de volta para carter.
Depois das três trajetórias de lubrificação descritas acima, todas as peças do motor receberam uma boa
lubrificação. Enquanto isso, o óleo que já voltou para o carter ficou mais quente por ter absorvido o calor dos
componentes e trouxe de volta muitas impurezas da superfície dos componentes. Para evitar que as impurezas
entrem nas passagens de óleo e as bloqueie ou danifiquem as superfícies em atrito, o óleo precisa ser filtrado
passando pelo elemento filtrante antes de ser novamente sugado pela bomba de óleo.
Cobertura superior
Cilindro Comando de válvulas
do cilindro
Eixo principal
Orifício de retorno
Bomba de óleo
de óleo
Eixo intermediário
Filtro
CUIDADO
Limpe a passagem de óleo do cabeçote se ela esti-
ver bloqueada.
CUIDADO
Limpe e desobstrua a passagem de óleo do bloco
do motor se ela estiver bloqueada.
Passagem de óleo
CUIDADO
Limpe e desobstrua a passagem de óleo da tampa
do cilindro se ela estiver bloqueada.
MOTOR | 3-47
NOTA
Elemento
Verifique se o elemento filtrante está quebrado ou filtrante
danificado e substitua-o conforme necessário.
Passagem de óleo
O impedimento do
O elemento filtrante está suprimento de óleo resulta Falta de potência
Elemento Limpe o elemento
bloqueado ou está com em nenhum óleo ou óleo no motor e ele
filtrante filtrante
muitas impurezas insuficiente sendo bombeado superaquece
pela bomba de óleo
Falta de potência
Passagens de As passagens de óleo O suprimento de óleo não é Limpe e desobstrua as
no motor e ele
óleo estão bloqueadas constante passagens de óleo
superaquece
MOTOR | 3-49
CUIDADO
Preste atenção para não perder as juntas de veda-
ção do eixo principal, do eixo intermediário e do
eixo de partida.
Carter
Conjunto biela-virabrequim
Rolamento da biela
Axial Radial
MOTOR | 3-51
Engrenagem motriz
Conjunto biela-virabrequim
3-52 | MOTOR
Torque de aperto:
Parafusos de fixação M6 x 22: 8 a 12 N.m
CUIDADO
Substitua o pedal de partida por outro novo se ele
estiver empenado.
CUIDADO
Substitua a mola de recuo do eixo de partida por
uma nova se ela estiver danificada. Mola de recuo
3-54 | MOTOR
CUIDADO
Substitua o eixo de partida quando ele estiver em-
penado e a engrenagem de partida quando ela es-
tiver danificada.
Engrenagem de partida
Catraca de partida
Torque de aperto:
Parafusos de fixação M6 x 16: 8 a 16 N.m
ATENÇÃO
Verifique se a roda em forma de estrela do tambor
seletor das marchas está desgastada e substitua-a
se necessário.
ATENÇÃO
Verifique se a placa limitadora do tambor seletor
das marchas está desgastada e substitua-a se ne-
cessário.
Placa limitadora
ATENÇÃO
Verifique se a mola de retorno do braço das trocas
de marcha está deformado ou possui trincas.
Braço das trocas de marcha
Torque de aperto:
Parafusos:
Cinco M6 x 40: 8 a 16 N.m
Dois M6 x 80: 8 a 16 N.m
Um M6 x 65: 8 a 1 6 N.m Eixos principal e
intermediário
3-58 | MOTOR
ATENÇÃO
Marque cada peça quando elas forem removidas
para evitar qualquer engano durante a montagem.
ATENÇÃO
Se a folga de ajuste entre a ranhura para o pino
guia do tambor das trocas de marcha e o pino guia
do grafo das trocas de marcha for muito grande,
Tambor das trocas de marcha
substitua o tambor das trocas de marcha ou o pino
guia. Garfo trocas de marcha
MOTOR | 3-59
ATENÇÃO
Marque cada peça do eixo principal quando elas
forem removidas para evitar enganos durante a
montagem. Eixo principal
ATENÇÃO
Marque cada peça do eixo intermediário quando
elas forem removidas para evitar enganos durante
a montagem.
Eixo intermediário
3-60 | MOTOR
PARTE 13 – CARTER
O carter é a parte que sustenta o motor e também é um alojamento para os componentes do motor, pois
todos os componentes do motor e outras peças auxiliares estão instaladas no carter. Mais ainda, o motor é
montado na estrutura da motocicleta pelo cavalete de sustentação e pelos olhais de levantamento do virabre-
quim.
ATENÇÃO
Se for encontrado algum desgaste dentro da tam-
pa direita do carter, a causa deve ser investigada e
eliminada imediatamente.
O corpo de carter está trincado – Vaza óleo pelo carter Substitua o carter
A junta de vedação o carter Vaza óleo na junção entre as metades Substitua a junta de
–
está danificada esquerda e direita do carter vedação
O retentor de óleo ou a
sua borda está danificado, – Vaza óleo pelo retentor Substitua o retentor
desgastado ou envelhecido
ATENÇÃO
Limpe as aletas de arrefecimento do cabeçote e do
bloco do motor, bem como a superfície do corpo
do carter regularmente para remover a incrustação
ou sujeira de modo que o motor tenha uma boa
dissipação de calor.
MOTOR | 3-65
Limpe as aletas de
A potência do motor
Aletas de Muita encrustação O motor superaquece arrefecimento do
diminui
arrefecimento cabeçote
da tampa do
cabeçote Algumas aletas estão A dissipação do calor do
O motor superaquece Substitua o cabeçote
quebradas motor está deficiente
Limpe as aletas de
A potência do motor
Aletas de Muita encrustação O motor superaquece arrefecimento do bloco
diminui
arrefecimento do motor
do bloco do
motor Algumas aletas estão A dissipação do calor do Substitua o bloco do
O motor superaquece
quebradas motor está deficiente motor
A dissipação do calor do
Carter Muita encrustação O motor superaquece Limpe o carter
carter está deficiente
MOTOCICLETA
ÍNDICE 1
PARTE 1 – SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL . . . . . 4-2
PARTE 2 – CARBURADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-5 2
PARTE 3 – SISTEMA DA ADMISSÃO E DE EXAUSTÃO . . . . . . . . 4-11
PARTE 4 – DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL . . . . . . . . . 4-15
3
PARTE 5 – DISPOSITIVO DE TRANSMISSÃO TRASEIRA . . . . . . . . 4-17
PARTE 6 – CHASSI E ACESSÓRIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-21
PARTE 7 – SISTEMA DE DIREÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-24
4
PARTE 8 – CABO DE CONTROLE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-26
PARTE 9 – AMORTECEDORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-28 5
PARTE 10 – GARFO TRASEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-33
PARTE 11 – RODAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-34 6
PARTE 12 – FREIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-39
PARTE 13 – INSTRUMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-43
7
4-2 | MOTOCICLETA
ATENÇÃO
• O combustível é uma substância inflamável, por-
tanto mantenha-o afastado de cigarros e de cha-
mas abertas.
• A motocicleta deve ser desligada e os procedi-
Tampa do bocal de abastecimento
mentos devem ser feitos em um local bem venti- do tanque de combustível
lado.
Porca do banco
CUIDADO
Caso o filtro de combustível tenha mudado de cor
ou esteja bloqueado, substitua-o por um novo. Du-
rante a substituição, tenha cuidado para não deixar
que o combustível saia do tanque.
Filtro de combustível
4-4 | MOTOCICLETA
CUIDADO
Inspecione a mangueira de combustível quanto a
envelhecimento, danos ou vazamento. Substitua a
mangueira de combustível se necessário.
Sensor de combustível
PARTE 2 – CARBURADOR
A função principal do carburador é atomizar o combustível fornecido pelo tanque de combustível e mis-
turá-lo com o ar de modo a formar um gás uniformemente misturado e depois levá-lo para a câmara de com-
bustão. Esta motocicleta utiliza o carburador do tipo com êmbolo.
1. Estrutura do carburador
O carburador do tipo com êmbolo consiste do corpo do carburador, câmara da boia, conjunto da boia e
agulha de combustível do êmbolo.
1) Corpo do carburador
O corpo do carburador é a parte principal do carburador. A passagem principal de combustível e o sistema
de combustível estão no corpo do carburador. De cima para baixo, o corpo do carburador consiste da câmara
do êmbolo, garganta do carburador e passagens de combustível.
a) Câmara do êmbolo
A câmara do êmbolo é o local onde o êmbolo trabalha. A câmara do êmbolo guia o êmbolo para que ele
se mova para cima e para baixo de modo a controlar o volume de ar de entrada e de combustível.
b) Garganta do carburador
A garganta do carburador é a passagem principal da corrente de ar, onde o ar e o combustível se misturam
e depois vão para o cilindro. Além disso, há um afogador instalado na garganta do carburador.
c) Passagens de combustível
As passagens de combustível no corpo do carburador consistem principalmente da passagem de entrada,
passagem principal, passagem para a marcha lenta, passagem de compensação de ar e vários tipos de passa-
gens para o combustível de enriquecimento.
2) Câmara da boia
A câmara da boia é o local de armazenagem de combustível do carburador. O combustível que vem do
tanque de combustível fica armazenado na câmara da boia e entra no tubo da garganta através do injetor
principal e do injetor da marcha lenta. Existe um tubo para extravasar o combustível da câmara da boia. Se o
nível de combustível estiver muito alto, o combustível fluirá para fora da câmara da boia através das passagens
de combustível.
3) Conjunto da câmara da boia
O suprimento de combustível do carburador tem uma relação com o nível de combustível da câmara da
boia. O conjunto da câmara da boia foi projetado para controlar o nível de combustível. Ela consiste principal-
mente do corpo da boia, do pino da boia e da válvula agulha da boia.
4) Conjunto do êmbolo
O conjunto do êmbolo consiste da tampa da câmara do êmbolo, mola, êmbolo, grampo, anel elástico,
válvula agulha principal de combustível, etc. A válvula agulha principal de combustível tem uma forma cônica
e sua forma tem uma grande influência no carburador. A válvula agulha principal de combustível possui 5
posições para a pinça. Normalmente a pinça é colocada na terceira posição. O usuário da motocicleta pode
ajustá-la de acordo com as condições reais de funcionamento do motor.
4-6 | MOTOCICLETA
Válvula do acelerador
Parafuso de fixação
4-8 | MOTOCICLETA
CUIDADO
Inspecione se o anel de vedação da tampa da câ-
mara da boia está envelhecido e substitua-o se es-
tiver envelhecido.
CUIDADO
No caso de vazamento de combustível, inspecione
a válvula agulha da boia do carburador quanto ao
desgaste na superfície de contato. Caso a super-
fície de contato esteja desgastada ou danificada
substitua a válvula agulha da boia. Válvula agulha da boia
Meça a altura
da boia
CUIDADO
Quando for necessário se ajustar a altura da boia,
mude o ângulo do braço da boia gradualmente até
que a ponta do braço da boia entre em contato
com a agulha da boia.
Braço da boia
MOTOCICLETA | 4-9
CUIDADO
Atente para medir a posição de montagem do pa-
rafuso e registre as voltas que foram dadas na des-
montagem do parafuso de localização para evitar
trabalho desnecessário durante a montagem.
CUIDADO
Quando for montar o parafuso de ajuste da mistu-
ra de ar do carburador, o parafuso deve ser girado
de 1,5 voltas no sentido horário.
Parafuso de
ajuste da
mistura
CUIDADO
O parafuso localizador deve ser retornado de 1 a
3/4 de volta depois de ter sido apertado.
Anel elástico
4-10 | MOTOCICLETA
A potência é insuficiente, a
Parafuso da
Ajuste inadequado – marcha lenta do motor é instável Reajustar
marcha lenta
e alto consumo de combustível
Conjunto
Reajuste a posição do
da válvula Ajuste inadequado do A potência é insuficiente e alto
– anel elástico da válvula
agulha do anel elástico consumo de combustível
agulha do combustível
combustível
Alojamento do filtro
MOTOCICLETA | 4-13
CUIDADO
Não é permitido se fazer a limpeza do elemento
filtrante com gasolina, solventes com baixo ponto
de ignição e óleos voláteis ácidos, alcalinos ou or-
gânicos.
CUIDADO
Caso o suporte do silencioso esteja trincado, solde-
o ou substitua-o.
Silencioso
CUIDADO
Em cada desmontagem o silencioso deve ser mon-
tado com um anel de vedação novo.
CUIDADO
Inspecione o silencioso quanto a oxidação ou trin-
Tudo interno
cas e substitua-o ou conserte-o conforme neces- do silencioso
sário.
Substitua o anel de
Vazamento no tubo de
– O ruído da exaustão do motor é alto vedação do tubo de
exaustão
exaustão
Sistema de
exaustão
O alojamento do
silencioso está – O ruído da exaustão do motor é alto Substitua o silencioso
danificado
MOTOCICLETA | 4-15
Tubo de
admissão
Duto de exaustão
Bomba de ar
Filtro de ar
Quando grandes quantidades de gases com combustão incompleta fluirem para o catalisador que está
quente, isto gerará uma nova combustão, o que resulta em superaquecimento e desativação do catalisador.
Para evitar este fenômeno e outros danos, deve-se ter atenção aos seguintes itens:
1) Utilize somente gasolina sem chumbo (contendo etanol conforme as especificações Brasileiras). O catalisa-
dor será destruído se for utilizada gasolina com chumbo.
2) Quando estiver trafegando, não desligue o interruptor principal nem trafegue com a transmissão em Neu-
tro, para evitar a formação de gases com combustão incompleta.
3) Se os sistemas de ignição e de queima não funcionam normalmente, isto também superaquecerá e destrui-
rá o catalisador.
4) Depois de ter trafegado um pouco, tenha cuidado com o escapamento que está quente.
5) Não deixe que caia gasolina no tubo de exaustão quando for abastecer (ela queimará quando tocar o tubo
de exaustão a altas temperaturas).
4-16 | MOTOCICLETA
CUIDADO
O ajuste e a manutenção da válvula secundária e do carburador devem ser feitos por um Serviço Téc-
nico Autorizado. Nunca ajuste o carburador você mesmo.
As emissões de poluentes
O filtro de ar está O filtro de não está Substitua o filtro
da motocicleta excedem os
bloqueado funcionando de ar
padrões
As emissões de poluentes
O tubo de conexão está Vazamento de ar na Substitua o tubo de
da motocicleta excedem os
solto porta de entrada conexão
padrões
Torque de aperto:
Parafuso de fixação M6 x 20 do pedal: 8 a 1 6 N.m Pedal de troca
de marchas
Torque de aperto:
Parafusos de fixação M6 x 28 da tampa traseira es-
querda: 8 a 16 N.m
4-18 | MOTOCICLETA
Torque de aperto:
Parafusos de fixação M6 x 8 da caixa da corrente:
6 a 9 N.m
Caixa da corrente
CUIDADO
Quando for montar a corrente, a parte aberta do
anel elástico da emenda da corrente deve ficar
do lado oposto ao sentido normal de movimenta-
ção da corrente.
Corrente de transmissão
MOTOCICLETA | 4-19
CUIDADO
Quando as rodas dentadas maior e menor estive-
Roda dentada motriz traseira
rem muito desgastadas, é necessário substitui-las
como um conjunto juntamente com a corrente.
ATENÇÃO
Substitua o rolamento da roda dentada motriz tra-
seira se ele estiver desgastado, senão a roda trasei-
ra pode apresentar muita vibração ou pode travar.
Bucha interna
Suporte principal
Suporte lateral
4-22 | MOTOCICLETA
NOTA
Substitua o banco se ele estiver danificado.
NOTA
Substitua o braço de acionamento do pedal da par-
tida se ele estiver danificado.
NOTA
Substitua a bucha do pedal dianteiro se ela estiver
danificada.
Pedal dianteiro
MOTOCICLETA | 4-23
NOTA
Substitua ou solde o bagageiro traseiro se ele esti-
ver trincado.
A cabeça do guidão
Cabeça do Empenada ou Corrija ou substitua a
está empenada ou Ela puxa para um dos lados
guidão deformada cabeça do guidão
deformada
O cabo de controle da
A manopla de controle Limpe e lubrifique
embreagem não pode se A embreagem patina
da embreagem é difícil ou substitua o cabo
mover com flexibilidade ou não se desengata
de retornar ou não de controle da
Cabo de nas buchas do cabo completamente
retorna bem embreagem
controle da quando ele é puxado
embreagem
O cabo de controle Substitua o cabo
A embreagem não
da embreagem está – de controle da
desengata completamente
quebrado embreagem
PARTE 9 – AMORTECEDORES
O amortecedor dianteiro é a conexão elástica entre a roda dianteira e o corpo da motocicleta. O amor-
tecedor traseiro suporta principalmente a pressão axial da roda traseira. Ambos suportam o peso de toda a
motocicleta. Durante o trafegar, eles reduzem os choque e as vibrações enviados para a motocicleta e seus
ocupantes, diminui a pressão para os componentes, prolonga a vida útil da motocicleta e melhora o conforto
ao trafegar, a operabilidade e a estabilidade.
CUIDADO
O amortecedor dianteiro deve ser inspecionado e
consertado imediatamente se for encontrada uma Inspeção do amortecedor dianteiro
condição anormal para assegurar um trafegar se-
guro.
MOTOCICLETA | 4-29
Torque de aperto:
Parafusos superiores M10 x 1,25 x 45 do amortecedor
dianteiro: 30 a 40 N.m
Drenagem do óleo do
amortecedor dianteiro
Anel elástico do
amortecedor dianteiro
Retentor do
amortecedor dianteiro
Tubo interno do
amortecedor dianteiro
4-30 | MOTOCICLETA
Mola de retorno do
amortecedor dianteiro
Mola de retorno do
amortecedor dianteiro
Tubo inferior do
amortecedor
dianteiro
MOTOCICLETA | 4-31
CUIDADO
Substitua as várias peças de borracha quando elas
estiverem danificadas ou envelhecidas.
Amortecedor traseiro
4-32 | MOTOCICLETA
CUIDADO
Substitua ou conserte o garfo traseiro prontamen- Inspecione o garfo traseiro
A motocicleta caiu
O garfo traseiro ficou A motocicleta não pode trafegar Solde ou substitua o
e o garfo traseiro se
trincado normalmente garfo traseiro
quebrou
Garfo traseiro
Os impactos e as
vibrações recebidas A solda do garfo O conforto, a estabilidade e a
Solde o garfo traseiro
pela roda traseira são traseiro está soltando segurança ao trafegar diminuem
muito grandes
PARTE 11 – RODAS
As rodas dianteira e traseira são os componentes que dão movimento à motocicleta. Elas sustentam o
peso de toda a motocicleta e asseguram a força de aderência entre os pneus e a pista para que os pneus não
patinem. A rodas podem reduzir e absorver o impacto e as vibrações causadas pela pista. A roda dianteira é o
componente que dá a direção na qual a motocicleta trafegará. A roda traseira faz a motocicleta andar trans-
mitindo a potência do motor. Cada roda consiste principalmente do pneu, da câmara do pneu, da roda de liga
de alumínio, do cubo da roda, do rolamento, da bucha, do retentor de óleo e do eixo.
CUIDADO
Substitua as rodas quando as excentricidades exce-
derem o limite de manutenção.
Inspeção das
excentricidades das rodas
CUIDADO
Aplique graxa na bucha quando for montá-la.
CUIDADO
Aplique graxa quando for montar a engrenagem
movida.
Engrenagem movida
CUIDADO
Aplique graxa quando for montar o rolamento.
Inspeção do rolamento da roda dianteira
Torque de aperto:
Porca M12 do eixo da roda traseira: 55 a 65 N.m
Porca de fixação M8 do freio traseiro: 25 a 30 N.m
Porca de ajuste M6: 8 a 16 N.m
CUIDADO
Aplique graxa quando for montar o rolamento.
Substitua a caixa
A engrenagem está O ponteiro do velocímetro
– da engrenagem do
Caixa da danificada não se move
velocímetro
engrenagem
do
O anel de transmissão Substitua a caixa
velocímetro O ponteiro do velocímetro
da engrenagem está – da engrenagem do
não se move
danificado velocímetro
A roda traseira de
A roda traseira está
liga de alumínio está
torcida ou deformada
torcida ou deformada
PARTE 12 – FREIOS
A motocicleta frequentemente precisa desacelerar e parar durante o trafegar, portanto, os freios são utili-
zados para impor resistência às rodas e alcançar esses objetivos. Para motocicletas normais, o freio dianteiro é
acionado com a mão direita e o freio traseiro é acionado com o pé direito. Entretanto, algumas motocicletas,
tais como alguns tipos de motonetas, que possuem motores com embreagem automática, o freio traseiro
pode ser acionado com a mão esquerda. Os freios das motocicletas podem ser do tipo a tambor e a disco.
Medição da espessura
das sapatas do freio
dianteiro
Freio traseiro
4-42 | MOTOCICLETA
Medição da espessura
das sapatas do freio
traseiro
Substitua as lonas
As lonas estão O freio falha ou as lonas do
– de freio como um
desgastadas freio não retornam
conjunto
A elasticidade da mola
das lonas de freio não As lonas de freio não Substitua a mola de
–
é suficiente ou ela está retornam retorno
quebrada
PARTE 13 – INSTRUMENTOS
Os instrumentos da motocicleta são utilizados para indicar as condições de funcionamento da motocicleta.
CUIDADO
Caso as lâmpadas não acendam depois de terem
sido substituídas, verifique a fiação quanto a cir-
cuitos abertos, curto-circuitos ou conexões soltas.
O velocímetro e o O velocímetro e o
O velocímetro e o odômetro Substitua o velocímetro
odômetro estão odômetro estão
não estão funcionando e o odômetro
danificados danificados
Conjunto
O velocímetro e o odômetro Substitua o cabo do
do cabo do O cabo está quebrado O cabo está quebrado
não estão funcionando velocímetro
velocímetro
PARTE ELÉTRICA
ÍNDICE 1
PARTE 1 – CONHECIMENTOS BÁSICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-2
PARTE 2 – ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-4 2
PARTE 3 – COMPONENTES DE CONTROLE . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-7
PARTE 4 – PEÇAS CONSUMIDORAS DE ENERGIA . . . . . . . . . . . 5-10
3
7
5-2 | PARTE ELÉTRICA
2. Lei de Ohm
A Lei de Ohm indica a relação entre a voltagem, a resistência e a corrente elétrica. A corrente “I” e a volta-
gem “U” são diretamente proporcionais e a corrente “I” e a resistência “R” são inversamente proporcionais. As
equações são: I = U/R; U = I.R; R = U/I.
CUIDADO
• Reaperte os parafusos dos terminais da bateria se
necessário.
• Se o nível de eletrólito da bateria tiver caído abai-
Bateria
xo do limite inferior, adicione água destilada.
• Mantenha a bateria afastada de chamas abertas
quando ela estiver sendo carregada, pois a bate-
ria pode liberar gases inflamáveis e explosivos.
Não há saída de
Falha magnética É impossível se ligar o motor
corrente do alternador
CUIDADO
Substitua o retificador quando sua aleta de arrefe-
cimento estiver quebrada.
CUIDADO
• Verifique os interruptores das luzes dos freios
dianteiro e traseiro quanto ao funcionamento
normal. Se não estiverem funcionando normal-
mente ajuste-os ou substitua-os.
• Se as luzes dos freios dianteiro e traseiro ficarem
apagadas quando os freios são acionados, a mo-
tocicleta está desligada, não há alimentação de
energia ou as lâmpadas estão queimadas.
PARTE ELÉTRICA | 5-9
CUIDADO
O tubo protetor de reposição deve ter a mesma es-
pecificação do que está sendo substituído.
Verificação do tubo protetor
CUIDADO
Verifique os interruptores dos freios dianteiro e tra-
seiro quanto ao funcionamento normal. Ajuste-os
ou substitua-os se necessário.
CUIDADO
Substitua o tubo protetor quebrado por outro de
mesma especificação.
5-12 | PARTE ELÉTRICA
O filamento da
Lanterna O filamento da lâmpada O filamento da lâmpada da Substitua a lâmpada da
lâmpada da lanterna
traseira / Luz da lanterna traseira/luz lanterna traseira/luz de freio lanterna traseira/luz de
traseira/luz de freio
de freio de freio está queimado está queimado freio
está queimado
O filamento das
O filamento das As luzes de seta não Substitua as lâmpadas
Luzes de seta lâmpadas das luzes de
lâmpadas está queimado acendem das luzes de seta
seta está queimado
A parte interna
A parte interna da buzina
da buzina elétrica Substitua a buzina
Buzina está queimada ou A buzina não emite som
está queimada ou elétrica
danificada
danificada
Análise de Problemas com a Motocicleta
ÍNDICE 1
Parte 1 – Análise dos Problemas com o Motor . . . . . . . . 6-2
Parte 2 – Análise das partes elétricas . . . . . . . . . . . . . . . . 6-9 2
7
6-2 | ANÁLISE DE PROBLEMAS COM A MOTOCICLETA
Motor sem marcha lenta A marcha lenta do motor está muito alta A marcha lenta do motor está instável
Verifique a pressão de Puxe a válvula do carburador com as mãos e Verifique se o ponto de ignição
compressão do cilindro verifique se ela está completamente fechada do motor está correto
Sim Não
A pressão de A pressão de
compressão do compressão do
cilindro é baixa cilindro é normal 1) Verifique se o dispositivo
CDI tem problemas.
Verifique se a folga dos 2) Verifique se o volante do
eletrodos da vela de alternador e a bobina de
ignição é muito pequena disparo estão soltas
Sim Não
Sim Não
Verifique se a válvula do pneu está Remova a vela de ignição e coloque o seu dedo no
vazando e se a roda está quebrada furo roscado para a vela, depois aperte o botão de
ignição ou rapidamente pise no pedal de partida
O dedo pode sentir um grande fluxo O dedo não sente gás saindo e a pressão
de gás saindo e se ouve um som de compressão o cilindro não é suficiente
Sim Não
Sai uma forte faísca azul Faísca fraca ou nenhuma faísca 1) Verifique se há algo
Solte o parafuso do
errado com o CDI
carburador e verifique
2) Verifique se o volante do
se há gás saindo pelo
Verifique se há algo errado alternador e a bobina de
tubo do carburador
com a vela ou sua capa disparo estão soltos
Não
Sim
A pressão do Adicione
cilindro é insuficiente combustível
O magneto do sistema de ignição
não possui ponto de conexão
1) Verifique se o orifício de
1) Verifique se a conexão de saída do
ventilação da tampa do tanque
motor apresenta vazamento
de combustível está bloqueado
2) Verifique se as válvulas estão
1) Verifique se a bobina de 2) Verifique se o filtro de ar e o
sincronizadas
ignição apresenta curto- A pressão interruptor de combustível estão
3) Verifique se a folga das válvulas é
circuito ou circuito aberto do cilindro é bloqueados
muito pequena
2) Verifique se a bobina de suficiente 3) Verifique se o interruptor de
4) Verifique se a vedação entre as
disparo apresenta curto- combustível está em boas
válvulas e os assentos está boa
circuito ou circuito aberto condições
5) Verifique se os anéis do pistão estão
4) Verifique se o furo de entrada do
quebrados ou tem pouca elasticidade.
carburador está entupido
6) Verifique a abrasão dos anéis do
5) Verifique se o nível da boia do
pistão e do cilindro.
O eletrodo da vela de Remova a vela de carburador está muito alto
ignição está úmida ignição e verifique-a
O motor superaquece
Sim Não
Ar de arrefecimento do motor
Verifique se há areia ou
depósitos de sujeira nas aletas
Sim
Não
Limpe
Verifique se a ignição está no ponto
Sim
Não
A embreagem patina
Remova a vela de ignição e verifique
a cor dos eletrodos da vela. Estime
Veja o item 1.9 a relação da mistura ar-combustível
de acordo com todos os tipos de
fenômenos excepcionais.
Sim Não
Não
Sim
Verifique se a folga do ajuste das válvulas 1) Verifique se o cilindro, o pistão e os anéis estão
e seus assentos está muito grande desgastados
2) Verifique se os anéis têm pouca elasticidade ou estão
quebrados
Sim Não 3) Verifique se as aberturas dos anéis do pistão estão
defasadas de 120°
Verifique se as válvulas
O retentor de óleo das
e seus assentos estão
válvulas está danificado
desgastados
Não Sim
Substitua a Verifique se os entalhados dos eixos principal 1) Verifique se o furo e o eixo do garfo estão Substitua o
engrenagem e intermediário e das engrenagens estão desgastados garfo
desgastados 2) Verifique se a instalação do desengatador
está correta
A embreagem patina
Sim Não
Ajuste ou substitua o Coloque o interruptor de ignição para a posição OFF. Remova o terminal positivo da bateria.
interruptor de freio Conecte o terminal positivo do medidor de corrente ao terminal positivo da bateria e
o terminal negativo ao terminal negativo da bateria. Verifique se flui corrente elétrica.
Remova o componente de conexão do relé de partida do cabo da Faça um curto-circuito entre a conexão da bateria no relé
motocicleta. Conecte os terminais negativo/positivo da de partida e a conexão do motor de partida com uma
bateria com os terminais da bobina do relé de partida usando 2 fios. chave de fenda e um fio grosso.
Depois da conexão, o motor Depois da conexão, o motor Depois da conexão em curto- Depois da conexão, o motor
de partida ainda não gira e o de partida gira normalmente circuito, o motor de partida de partida ainda não gira
som característico da partida gira normalmente
elétrica não é ouvido
Verifique o circuito do sistema
elétrico de controle
A alimentação da bateria não é suficiente ou Verifique se a ponta do fio entre o relé de partida
os terminais da bateria estão mal conectados. e o motor de partida está com mau contato
Não Sim
Solte o fio de conexão entre o motor de partida e o relé de partida e o fio de conexão Verifique e
com a bateria. Pressione o botão de partida. Quando o relé de partida emite um som, conserte
meça a resistência entre a conexão da bateria com o relé de partida e a conexão do
motor de partida com um ohmímetro. Verifique se há resistência.
Sim Não
A bobina de iluminação do Ligue o motor e remova o A alimentação da Com um fio encoste rapidamente nos
alternador ou seu fio de saída componente de conexão bateria está normal terminais negativo e positivo da bateria
apresenta um circuito aberto entre o ajustador comutado e verifique se sai uma faísca. Ou meça a
ou curto-circuito e o cabo do veículo voltagem com um multímetro.
As luzes de iluminação As luzes de iluminação Quando se encosta o fio nos Quando se encosta o fio
acendem ainda não acendem terminais não sai faísca ou a nos terminais sai faísca ou
voltagem é muito baixa a voltagem está normal
Sim Não
1) Verifique se o fio de conexão com a bateria está com mau Remova o componente de conexão entre o
contato ajustador comutado e o cabo do veículo.
2) Verifique se há eletrólito suficiente na bateria Meça o circuito entre a bobina de carregamento
3) Verifique se a densidade do eletrólito da bateria é baixa da iluminação do alternador e o ajustador
4) Verifique se as placas internas da bateria apresentam comutado com um ohmímetro.
sulfurização ou curto-circuito Verifique se o circuito está aberto.
Não Sim
Sim Não
A bobina de iluminação Ligue o motor e limite sua rotação. A buzina toca bem forte. As
apresenta circuito aberto Remova o componente de conexão entre luzes de setas acendem bem
o ajustador comutado e o cabo do veículo. forte. A buzina toca fraco. As
Verifique a intensidade das luzes de luzes de setas acendem
iluminação muito fracas.
Sim
Sim Não
A voltagem está A voltagem não O fio do lado de saída A alimentação A alimentação
normal e ela é está normal e ela O ponto interno de da bateria está da bateria está
de energia apresenta
exibida não é exibida conexão do interruptor normal fraca
circuito aberto ou o
das luzes de setas está
suporte da luz está mal
com mau contato
conectado
Remova a cobertura das
luzes de setas e verifique
se as lâmpadas estão
A conexão do suporte das luzes queimadas
O fio de alimentação
está mau contato ou a conexão
do suporte está com
entre as lâmpadas e os suportes
o circuito aberto
está com mau contato Sim Não
Remova o componente de conexão das luzes de seta. Com um fio, faça A unidade intermitente
um curto-circuito entre a entrada de energia do interruptor das luzes de está danificada
setas e o fio de entrada de energia das luzes de setas esquerda/direita
Quando se encosta o fio sai uma faísca Quando se encosta o fio não sai uma faísca
ou a voltagem está normal ou a voltagem não está normal
Depois da conexão, a buzina toca Depois da conexão, a buzina ainda não toca
Sim Não
Quando se encosta o fio sai faísca Quando se encosta o fio não sai faísca
O fio entre o interruptor da luz de freio e a luz O fio de alimentação entre o interruptor
de freio apresenta um curto-circuito ou circuito de ignição e o interruptor da luz de freio
aberto apresenta um curto-circuito ou circuito aberto
A vela de ignição está danificada Corte a conexão entre a bobina de carregamento do alternador
e a bobina de disparo e meça as respectivas voltagens
Conserte ou substitua
Refaça a conexão. Desligue o interruptor de Meça a resistência de CC
ignição e observe a bobina de alta voltagem. das duas bobinas
O interruptor de ignição
está danificado
O rotor do volante do As bobinas de carregamento e
Corte a saída de energia da
alternador perde muito de disparo apresentam curto-
ignição e meça a voltagem
do seu magnetismo circuito ou circuito aberto
Sim Não
Substitua-a Substitua-o
Interruptor de Interruptor da
iluminação luz do freio
Botão dianteiro
Interruptor
da luz do
Interruptor freio Sensor de Relé de Unidade
Bateria
de ignição traseiro combustível partida intermitente
10A
FUSÍVEL
Luz de seta
DIANT. DIR.
12V/10W
Indicador do
combustível
Luz de seta
12V/1,7W x 5 TRAS. DIR.
12V/10W
Indicador
das Luz de freio/
marchas lanterna traseira
12V/21W/5W
Luz de seta
TRAS. ESQ.
12V/10W
Indicação de chamada
de telefone celular
12V/18W/18W x 2 marchas
Interruptor de
regulagem de Interruptor Interruptor
intensidade das luzes da buzina
de setas
7
6
5
4
3
2
1
Elaborado por
ECOMAX
Departamento de Engenharia
Impresso no Brasil
Tradução e Diagramação:
PRO-SSESSO Projetos e Assessoria S/C Ltda.