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KASINSKI FABRICADORA DE VEÍCULOS LTDA.

Win 110
MANUAL DE SERVIÇO

MANUAL DE SERVIÇO
ÍNDICE
PREFÁCIO
Esse manual contém uma descrição introdutória

1
sobre as motocicletas KASINSKI WIN 110 e os
procedimentos para sua inspeção/manutenção e INFORMAÇÕES GERAIS
revisão de seus principais componentes.
Outras informações consideradas como de
conhecimento comum não estão incluídas.
Leia a seção INFORMAÇÕES GERAIS para
INFORMAÇÕES SOBRE A
MANUTENÇÃO 2
se familiarizar com o veículo e use a seção
MANUTENÇÃO e outras seções como guia para
inspeção e manutenção adequadas.
Esse manual o ajudará a conhecer melhor a
MOTOR 3
motocicleta para que você garanta aos seus
clientes um serviço ótimo e rápido.
MOTOCICLETA 4
 Esse manual foi preparado com base nas
últimas especificações disponíveis no
PARTE ELÉTRICA 5
momento da publicação.
Se modificações foram realizadas desde
então, poderá haver diferenças entre o
conteúdo desse manual e o veículo real.
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA
MOTOCICLETA 6
 As ilustrações desse manual são utilizadas
para mostrar os princípios básicos de
operação e procedimentos de trabalho.
Elas podem não representar o veículo em
ANEXO 7
detalhes.

ADVERTÊNCIA
Esse manual destina-se àqueles com
conhecimento e habilidade suficientes para
a manutenção de veículos KASINSKI. Sem
conhecimento e habilidades, você não deve
tentar oferecer assistência baseando-se
somente nesse manual.
Nesse caso, contate a revenda autorizada de
motocicletas KASINSKI mais próxima.

KASINSKI FABRICADORA DE VEÍCULOS LTDA.

© COPYRIGHT KASINSKI FABRICADORA DE VEÍCULOS LTDA. 2009


COMO UTILIZAR ESSE MANUAL
PARA LOCALIZAR O QUE VOCÊ PRO-
CURA:

1. O texto desse manual está dividido em seções.


2. Os títulos dessas seções estão listados na primei-
ra página do ÍNDICE, selecione a seção que você
procura.
3. Segurando o manual da maneira mostrada à direi-
ta será possível encontrar a primeira página facil-
mente.
4. Na primeira página de cada seção estão listados
seus respectivos índices. Encontre o item e a pá-
gina desejados.
NOTA
Há diferanças entre as motos das fotografias e as disponíveis no mercado.
INFORMAÇÕES GERAIS

1
ÍNDICE

PARTE 1 – APRESENTAÇÃO DO VEÍCULO................................................1-3

PARTE 2 – ESTRUTURA................................................................................1-4

PARTE 3 – ESPECIFICAÇÕES......................................................................1-7
1-1 INFORMAÇÕES GERAIS

ADVERTÊNCIA / CUIDADO / NOTA

Por favor, leia esse manual e siga suas instruções cuidadosamente. Para enfatizar informações especiais, os
símbolos e as palavras ADVERTÊNCIA, CUIDADO e NOTA têm significados especiais. Dê atenção especial
às mensagens destacadas por essas palavras de sinalização.

ADVERTÊNCIA
Indica um perigo em potencial que pode resultar em morte ou ferimentos.

CUIDADO
Indica um perigo em potencial que pode resultar em danos ao veículo.

NOTA
Indica informações especiais para tornar a manutenção mais fácil ou as instruções mais claras.

Observe, porém, que as advertências e os cuidados contidos nesse manual não podem abranger todos os
perigos relacionados à manutenção ou falta de manutenção da motocicleta. Além das especificações de AD-
VERTÊNCIA e CUIDADO, utilize de bom senso e princípios básicos de segurança na mecânica. Em caso de
dúvidas sobre como realizar uma operação de serviço específica, solicite a orientação de um mecânico mais
experiente.

PRECAUÇÕES GERAIS

ADVERTÊNCIA
Os procedimentos corretos de reparo e manutenção são importantes para a segurança do serviço

mecânico, bem como da segurança e confiabilidade do veículo.
Quando duas ou mais pessoas trabalharem juntas, preste atenção na segurança de cada uma delas.

Quando necessário, coloque o motor em funcionamento em ambientes fechados, certifique-se de

que os gases de escapamento estejam direcionados para fora do ambiente.
Ao trabalhar com materiais tóxicos ou inflamáveis, certifique-se de que a área de trabalho esteja

bem ventilada e de ter seguido todas as instruções de precauções do fabricante do material.
Nunca utilize gasolina como solvente de limpeza.

Para evitar queimaduras, não toque no motor, no óleo do motor ou no sistema de escapamento

durante ou logo após a operação do motor.
Após realizar a manutenção dos sistemas de alimentação, lubrificação, freios ou escapamento,

verifique se há vazamentos em todas as tubulações e junções relacionadas ao respectivo sistema.
INFORMAÇÕES GERAIS 1-2

ADVERTÊNCIA
Se for necessária a substituição de peças, substitua por Peças Genuínas KASINSKI ou equivalentes.

Ao remover peças que serão reutilizadas, mantenha-as organizadas de maneira ordenada para que

possam ser reinstaladas na ordem e na orientação apropriadas.
Certifique-se de utilizar as ferramentas especiais quando recomendado.

Certifique-se de que todas as peças utilizadas na remontagem estão limpas, e também lubrificadas

quando especificado.
Ao utilizar determinado tipo de lubrificante, cola ou selante, certifique-se de utilizar o tipo especificado.

Ao remover a bateria, primeiro desconecte o cabo negativo e depois o positivo. Ao reconectar a ba-

teria, primeiro conecte o cabo positivo e depois o negativo e recoloque a tampa do terminal positivo.
Ao realizar a manutenção em componentes elétricos, se os procedimentos de serviço não exigirem

o uso da energia da bateria, desconecte o cabo negativo da bateria.
Aperte o cabeçote, as porcas e os parafusos da carcaça, começando com o de maior diâmetro e ter-

minando com o de menor diâmetro, de dentro para fora diagonalmente e com o torque especificado.
Toda vez que os retentores de óleo, juntas, isoladores, anéis de vedação, arruelas de travamento,

contrapinos, cordões de vedação, e outra peças como especificadas, forem removidas, certifique-se
de substituí-las por outras novas. Além disso, antes de instalar essas peças, remova qualquer resí-
duo de material das superfícies de encaixe.
Nunca reutilize um anel trava. Ao instalar um novo anel trava, tome cuidado para não expandir a fol-

ga final mais do que o necessário para que ele não deslize sobre o eixo. Após instalar o anel trava,
assegure-se sempre de que ele está completamente assentado na sua ranhura e encaixado com
firmeza.
Não reutilize porcas autotravantes várias vezes.

Utilize um torquímetro para apertar elementos de fixação com os valores de torque especificado. Se

a rosca estiver suja de graxa ou óleo, limpe-a.
Após a remontagem, verifique o aperto e a operação das peças.

ADVERTÊNCIA
Para proteger o ambiente, descarte o óleo do motor, ou demais fluidos usados em baterias e

pneus, segundo as leis vigentes.
Para proteger os recursos naturais do planeta, descarte apropriadamente veículos e peças usados.

1-3 INFORMAÇÕES GERAIS

PARTE 1 – APRESENTAÇÃO DO VEÍCULO


A motocicleta WIN 110 é um veículo de estrada avançado com uma nova ideia de design. Esse veículo possui
estilo e design modernos e excepcionais, além disso, é fácil de operar. Essa motocicleta adota o motor de ci-
lindro único ZS156FMI-B, 4 tempos, refrigeração a ar, ressalto inferior e motor com eixo de balanceamento. O
baixo consumo de combustível, a excelente potência e boa aceleração são algumas das características desse
motor. O chassi é unido ao escapamento que proporciona alta resistência e boa rigidez. O sistema de freios
adota uma combinação de disco dianteiro e tambor traseiro para garantir estabilidade e segurança. As rodas
instaladas são em liga de alumínio que, além da bela aparência, oferece proteção anticorrosão.

[1] para-choque dianteiro


[2] amortecedor dianteiro
[3] sistema de direção
[4] tanque de combustível
[5] roda dianteira
[6] descanso de braço traseiro
[7] pedal de mudança de marchas
[8] suporte principal
[9] suporte lateral
[10] roda traseira

Figura 1-1 WIN 110 visualização do lado esquerdo da motocicleta

[1] conjunto de lanternas


[2] amortecedor traseiro
[3] assento
[4] suporte médio
[5] farol
[6] freio traseiro
[7] silencioso
[8] alavanca de partida
[9] pedal do freio traseiro
[10] freio dianteiro

F5igura 1-2 WIN 110 visualização do lado direito da motocicleta


INFORMAÇÕES GERAIS 1-4

PARTE 2 – ESTRUTURA
Essa motocicleta consiste basicamente dos sistemas de direção, operação, freios, transmissão, alimentação,
elétrico e do motor. Consulte o Diagrama 1-3.

[1] sistema de condução


[2] sistema elétrico
[3] sistema de alimentação
[4] sistema de operação e freios
[5] motor
[6] sistema da transmissão

Diagrama 1-3 estrutura da motocicleta ZS110-60

1 Sistema de condução
A função básica do sistema de condução é:
[1] Manter o conjunto e oferecer suporte à motocicleta.
[2] Receber o torque do ajuste da transmissão. Deslocar a motocicleta pelo contato da roda com a es-
trada.
[3] Transformar o giro da direção em movimento lateral da roda dianteira definindo a trajetória do veículo.
[4] Resistir e controlar impactos e vibrações produzidos durante o deslocamento da motocicleta. O sis-
tema de direção é composto principalmente da montagem do chassi, amortecedores dianteiro e
traseiro, roda dianteira e traseira e alguns outros acessórios.

2 Sistema de operação e freios


As principais funções do sistema de operação é o controle de direção, velocidade, freios, iluminação, si-
nalização e a garantia do deslocamento seguro da motocicleta.
O sistema de operação e freios contém principalmente os mecanismos de direção, freios e alguns relacio-
nados ao controle do guidom, interruptores de controle, cabos de aço e acessórios.

3 Sistema de transmissão
A função básica do sistema da transmissão é o aumento do torque ou diminuição da velocidade de trans-
missão de acordo com as condições da estrada e necessidade de deslocamento. Em seguida, transmitir
o efeito para a roda e fazer a motocicleta arrancar.
O sistema de transmissão é composto principalmente do dispositivo de partida, embreagem, comando da
transmissão e acessórios do dispositivo traseiro de transmissão.
[1] Dispositivo de partida
A função do dispositivo de partida é ligar o motor e fazê-lo funcionar automaticamente. Esse disposi-
tivo da motocicleta é dividido em duas partes. Uma é a partida do motor e a outra é a partida elétrica.
[2] Embreagem
A função da embreagem é transmitir ou interromper a potência do motor de maneira confiável e sua-
ve, assegurar estabilidade na partida e mudança de marchas. A embreagem dessa motocicleta é do
tipo automática, lubrificada e múltipla.
1-5 INFORMAÇÕES GERAIS

[3] Transmissão
A função da transmissão é mudar o torque de deslocamento e a rotação da transmissão da motoci-
cleta e assegurar a tração e velocidade adequadas para que seja possível a adaptação às condições
de deslocamento variáveis. A engrenagem dessa motocicleta adota transmissão gradual.
[4] Dispositivo traseiro de transmissão
A função do dispositivo traseiro de transmissão é transmitir a potência do motor para o dispositivo
de transmissão para que a rotação seja reduzida e o torque aumentado. Então, transmitir a potência
para a roda traseira para acionar o funcionamento da motocicleta. A transmissão dessa motocicleta
é por corrente de distribuição.
[5] Sistema de admissão e exaustão
A função do sistema de admissão é guiar e filtrar o ar, para controlar o volume da mistura gasosa que
flui para o cilindro, de acordo com as necessidades das condições de funcionamento. O sistema é
composto principalmente do tubo de admissão e filtro de ar.
A função do sistema de exaustão é ventilar o gás de exaustão no cilindro e reduzir o ruído durante a
exaustão. Esse sistema consiste basicamente do escapamento e do silencioso.
[6] Sistema de alimentação
A função do sistema de alimentação é transformar combustível e ar em uma mistura gasosa com a
proporção apropriada de acordo com as condições de trabalho do motor e fornecer o ar misturado
em tempo hábil e em quantidades suficientes para a câmara de combustão continuar o processo de
queima.
O sistema de alimentação é composto principalmente do tanque de combustível, interruptor do tan-
que de combustível, filtro de ar, carburador, tubo de combustível e válvula de fornecimento de com-
bustível.

4 Sistema Elétrico
A função do sistema elétrico é fornecer energia elétrica para a partida e funcionamento da motocicleta, e
enviar sinais sonoros ou luminosos para garantir a segurança do deslocamento. O sistema elétrico serve
principalmente para fornecimento, consumo e controle de energia elétrica.
[1] Alimentação de energia elétrica
A alimentação de energia elétrica é obtida de um gerador e uma bateria. Quando o gerador atinge
certa rotação movida pelo motor, ele transfere energia elétrica, o que não somente fornece energia
para o mecanismo elétrico, mas também para a bateria que é carregada. A bateria pode transferir
energia química, que pode alimentar a partida, a iluminação e o mecanismo de sinalização.
[2] Consumo elétrico
A função da parte de consumo elétrico é oferecer vários tipos de sinais sonoros e luminosos para ga-
rantir a segurança do deslocamento, ao mesmo tempo pode dar partida no motor forma conveniente
e rápida. Ela é composta principalmente dos dispositivos de sinais luminosos e de partida elétrica.
[3] Peça dos Controles
A função da peça dos controles é assegurar e ajustar o fornecimento e consumo de energia elétrica.
Ela é composta de tensionador, retificador, relé de partida, fusível, interruptor de controle e cabo
principal.

5 Motor
O motor é um dispositivo que serve para queimar o combustível no cilindro e transformar a energia térmica
em energia mecânica. O motor é a fonte de energia da motocicleta, é composto pela tampa e o corpo do
cilindro, cárter, conjunto do pistão, conjunto da árvore de manivelas, biela, mecanismo de válvulas, siste-
mas de lubrificação, ignição e arrefecimento.
[1] Conjunto do cárter
O conjunto do cárter do motor da motocicleta é composto principalmente do cárter e das tampas da
carcaça direita e esquerda, sua função é suportar e instalar outros acessórios do motor para resistir
a choques e torções. O conjunto do cárter é a estrutura de funcionamento do motor que determina
toda sua resistência e força.
[2] Conjunto do pistão
A função do conjunto pistão é transmitir potencia de deslocamento para biela do virabrequim.
INFORMAÇÕES GERAIS 1-6

[3] Biela
A função da biela é transformar o movimento retilíneo alternativo do pistão em movimento circular
contínuo para transmitir potência e fazer com que acessórios relacionados funcionem. A biela con-
siste principalmente de componentes motores como a biela, a árvore de manivelas, entre outros.
[4] Mecanismo de Válvulas
A função do mecanismo de válvulas é absorver adequadamente a mistura gasosa combustível para
a câmara de acordo com as necessidades do motor e emitir gás de exaustão do cilindro para asse-
gurar o bom funcionamento e desempenho do motor. O mecanismo de válvulas dessa motocicleta
adota ressalto inferior.
[5] Sistema de Lubrificação
A função do sistema de lubrificação é lubrificar as superfícies dos componentes motores e reduzir a
fricção e abrasão causadas. Esse sistema elimina o superaquecimento durante a fricção asseguran-
do, assim, o bom funcionamento e desempenho do motor, aumentando a confiabilidade e prolongan-
do a vida útil das peças. O sistema de lubrificação dessa motocicleta é composto principalmente dos
seguintes componentes: disco de óleo, bomba de óleo, passagem de óleo e tubo de óleo.
[6] Sistema de Arrefecimento
O sistema de arrefecimento serve para resfriar o motor assegurando seu bom funcionamento e de-
sempenho. O sistema de arrefecimento dessa motocicleta adota o arrefecimento a ar que utiliza o
fluxo de ar durante o deslocamento da motocicleta para eliminar o aquecimento por meio das aletas
do corpo e da tampa do cilindro e do conjunto do cárter.
1-7 INFORMAÇÕES GERAIS

PARTE 3 – ESPECIFICAÇÕES
Item Especificação
Comprimento X largura X Altura 1.925 X 670 mm X 1.080 mm
Distância entre eixos 1.230 mm

Tamanho e Distância do solo 110 mm


peso líquido Peso líquido 90 kg
Peso máximo 240 kg
Carga máxima 150 kg
Modelo do motor ZS150FMH
Um cilindro,4 tempos, arrefecimento de
Tipo do motor
ar, ressalto superior
Diâmetro X Curso 50 mm X 55,5 mm
Capacidade total do cilindro 109,0 ml
Taxa de compressão 10,11:1
Potência total/ Rotação correspondente 4,9/(8.000 ± 400) kW / (rpm)
Torque máximo/ Rotação correspondente 6,9/(6.000 ± 300) N.m/ (rpm)
Rotação estável mínima sem carga (1.500 ± 100) rpm
Motor
Taxa mínima de consumo de combustível ≤367/kW.h
Consumo de combustível na velocidade
≥1,50 l / 100 km
econômica
Folga da válvula Arrefecimento 0,02 a 0,04 mm
Método de lubrificação Pressão e derramamento
Tipo do carburador PZ19
Forma de fornecimento de combustível Bujão plano
Filtro de ar Componentes: bolha e plástico
Método de partida Partida do motor, Partida Elétrica
Amortecedor dianteiro componentes: hidráulico e molas
Amortecedor traseiro componentes: hidráulico e molas
Tamanho/Pressão da roda dianteira 2,50-17/220 kPa
Sistema de
Tamanho/Pressão da roda traseira 2, 75-17/250 kPa
condução
Velocidade máxima 80 km/h
Desempenho em rampa ≥ 18°
Distância de deslizamento ≥ 200 m
INFORMAÇÕES GERAIS 1-8

Item Especificação
Modelo de saída Corrente da transmissão
Elasticidade de operação do pé
Modelo da transmissão
esquerdo (N-1-2-3-4-N)
Embreagem automática, lubrificada e múltipla
Tipo da mudança de velocidade comum e duas grades de 4 marchas
Dispositivo da Taxa da transmissão primária 4.058
transmissão
Taxa da transmissão final 2.571
Taxa da transmissão da primeira marcha 2.833
Taxa da transmissão da segunda marcha 1.705
Taxa da transmissão da terceira marcha 1.238
Taxa da transmissão da quarta marcha 0,958
Diâmetro mínimo do círculo da direção 3.800 mm
Ângulo de curva à esquerda e à direita ≥48°
Operação e freios
Freio dianteiro Freio a disco
Freio traseiro Freio a tambor
Método de ignição C.D.I
Tipo de vela de ignição A7TC
Folga da vela de ignição 0,6 a 0,7 mm
Bateria 12V/6A/h
fusível 10A
Sistema elétrico farol 12V 35W/35W
Lanterna/ luz de freio 12V 5W/21W
Luz indicadora de direção 12V 10W
Indicador de direção 12V 1,7W
Indicador luminoso do medidor 12V 1,7W
Luz de posição dianteira 12V 3W
Tipo de combustível ≥90 (Gasolina)
Capacidade do tanque de combustível ≥3,5 l
Tipo de óleo SF 20W50 (GB 11121-2006)
Fluidos
Capacidade de óleo do motor 1.000 ml
Capacidade de óleo do amortecedor
65 ± 2 ml (raiz única)
dianteiro
INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO

ÍNDICE

PARTE 1 – ITENS DE ADVERTÊNCIA PARA MANUTENÇÃO.....................2-1 2


PARTE 2 – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE MANUTENÇÃO...................2-2

PARTE 3 – CICLO DE MANUTENÇÃO.........................................................2-7

PARTE 4 – FERRAMENTAS DE MANUTENÇÃO.........................................2-8

PARTE 5 – INFORMAÇÕES DE AJUSTE DE MANUTENÇÃO...................2-10

PARTE 6 – AJUSTE DO TORQUE E CONDIÇÕES.....................................2-12


2-1 INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO

PARTE 1 – ITENS DE ADVERTÊNCIA PARA MANUTENÇÃO


Quando houver problemas com sua motocicleta, ela poderá se consertada na oficina de assistência técnica
KASINSKI ou em uma oficina profissional de manutenção. Ou então, você também pode consultar esse manual
de manutenção. As peças da motocicleta sofrerão desgaste e desajuste durante a utilização contínua. A falta
de manutenção frequente pode afetar a segurança e confiabilidade da sua motocicleta e, também, reduzir sua
vida útil. Por isso, uma manutenção frequente ajudará a manter sua motocicleta nova e operando com desem-
penho máximo.
[1] Ao realizar reparos na motocicleta, utilize componentes, acessórios óleo de lubrificação e outros materiais
que sejam produzidos ou recomendados pelo fabricante. A utilização de peças inadequadas influenciará a
mobilidade, confiabilidade, estabilidade e conforto da motocicleta. O veículo será seriamente danificado.
[2] Após a desmontagem e reinstalação substitua a junta de vedação, as peças de vedação e os pinos de
abertura por novos.
[3] Ao apertar porcas e parafusos, utilize o princípio do cruzamento diagonal e aperte-os completamente com
o valor de torque padrão por 2 ou 3 vezes.
[4] Não utilize fluido inflamável ao limpar as peças. Passe óleo lubrificante nas peças motoras antes de
instalá-las.
[5] Após a instalação, verifique se todas as peças estão instaladas corretamente. Verifique os métodos de
rotação circular, movimento, operação e inspeção.
[6] Ao desmontar a motocicleta, utilize sempre as ferramentas de manutenção apropriadas.
[7] Realize os reparos com o motor desligado. Se a motocicleta precisar ser consertada com o motor ligado,
faça os reparos em um local bem ventilado, pois o gás emitido pela motocicleta contém CO2 que é vene-
noso.
[8] O gás é altamente combustível e pode provocar explosões, portanto, não fume ou acenda chamas no
local da manutenção.
[9] O eletrólito da bateria é composto por ácido sulfúrico. Se o eletrólito respingar nos olhos ou for derramado
nas roupas, limpe-os muito bem com água. Procure um médico imediatamente.
[10] A solução existente na bateria é inflamável e explosivo, portanto, não fume ou acenda fogo próximo à
bateria, especialmente ao carregá-la.

As informações desse manual, iniciadas pelas seguintes palavras são de extrema importância:

ADVERTÊNCIA
Indica uma situação perigosa em potencial que, se não for evitada, poderá causar ferimentos ou
morte.

CUIDADO
Indica uma situação perigosa em potencial que, se não for evitada, poderá causar danos a sua
motocicleta.

NOTA
Indica informações especiais para tornar a manutenção mais fácil ou instruções mais claras.
INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO 2-2

PARTE 2 – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE MANUTENÇÃO


1 Classificações de Manutenção
A manutenção pode ser dividida em 4 partes de acordo com a variedade e o período de intervalo. Elas se
tratam de reparos: grande, médio, pequeno e em conjunto.
[1] Grande reparo é um reparo detalhado que exige desmontagem, limpeza, medição, inspeção, ajuste
completo da motocicleta. Após esse reparo, a motocicleta pode alcançar o padrão original de mobili-
dade, economia, estabilidade e desempenho seguro.
[2] Reparo médio serve para reparar e ajustar algumas peças que influenciam no desempenho da moto-
cicleta. O reparo médio pode eliminar perigos potenciais, evitar agravamento de problemas e manter
uma boa condição de funcionamento.
[3] Pequeno reparo é um reparo de funcionamento que se concentra basicamente na eliminação de
algum problema temporário ou danos parciais durante o funcionamento.
[4] Reparo em conjunto é um reparo separado por conjunto que é realizado de acordo com a necessida-
de de um determinado conjunto ou dano, corrosão ou empenamento de um componente específico
que afeta o desempenho da motocicleta.

2 Técnicas de Reparo
(1) Desmontagem da Motocicleta
A desmontagem é uma etapa muito importante durante o reparo. O método de desmontagem in-
fluenciará diretamente a qualidade e eficiência do reparo. Se componentes quebrarem ou forem
bloqueados devido à desmontagem incorreta, a extensão do reparo, bem como o tempo gasto para
realizá-lo serão aumentados. Isso causará a interrupção da desmontagem. O princípio básico da
desmontagem é a ordem e a direção oposta àquela de instalação. Normalmente, a ordem é de den-
tro para fora, de cima para baixo, do maior para o menor. Na desmontagem, preste atenção no lugar
em que coloca as peças para evitar danificá-las ou confundi-las.
A ordem e o método de desmontagem não são absolutos. Diferentes motocicletas têm diferentes
ordens e métodos de desmontagem. Você pode consultar as seguintes instruções de desmontagem,
instalação e manutenção.
O princípio básico de desmontagem do motor e outros componentes é o mesmo princípio de toda
a motocicleta. A ordem e o método de desmontagem são diferentes de acordo com as estruturas e
características de cada componente. Preste muita atenção no lugar e na ordem em que coloca as
peças e os componentes desmontados.
Observe com cuidado os seguintes itens ao desmontar a motocicleta e seus componentes:
[1] Os componentes que têm alta exigência de posicionamento devem ter suas marcas de posi-
cionamento verificadas previamente ao serem desmontados. Se a marca não estiver evidente,
refaça-a.
[2] Ao desmontar os componentes que estão muito apertados, utilize as ferramentas especiais. Se
não possuir as ferramentas especiais, apoie a motocicleta com um pedaço de madeira ou metal
leve, então martele o local correto com o martelo de borracha para evitar danos ao componente.
[3] Ao desmontar o conjunto do amortecedor dianteiro e traseiro e as rodas dianteira e traseira,
apoie a motocicleta com um suporte firme. Evite que a queda da motocicleta cause ferimentos
em pessoas ou danifique componentes.
[4] Coloque os componentes desmontados em ordem. Não coloque componentes como, por exem-
plo, componentes do jato, cromados e de alta precisão diretamente no chão.
[5] As porcas e os parafusos que são desmontados devem ser armazenados cuidadosamente, eles
podem ser instalados novamente no lugar original, mas não os aperte.
[6] Realize a desmontagem dos componentes que exigem a utilização de ferramentas especiais da
maneira recomendada. Energize uniformemente e preste atenção na direção.
[7] Escolha as ferramentas adequadas para a desmontagem dos componentes, energize uniforme-
mente e preste atenção na direção para evitar danos ao componente.
[8] As pastilhas de freio desmontadas devem ser guardadas separadamente e permanecer longe
do contato com óleo lubrificante, se as pastilhas entrarem em contato com óleo poderá provocar
falhas no freio.
[9] Quando houver dificuldade de desmontagem devido à oxidação dos componentes da rosca
do parafuso, você pode mergulhar os componentes em gasolina por alguns minutos e depois
desmontá-los.
[10] Ao desmontar as juntas de vedação, é preciso ter cuidado para evitar danos.
2-3 INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO

(2) Limpeza dos Componentes


Após a desmontagem, os componentes estarão sujos de óleo ou carbono. Limpe-os para facilitar a
manutenção e instalação. Você pode utilizar gasolina, querosene e líquido limpante para a limpeza.
O método de limpeza é escolhido de acordo com a especificidade dos componentes.
[1] Limpeza de manchas de óleo
Limpeza fria e limpeza quente são dois métodos para peças de metal. Utilize gasolina ou que-
rosene, coloque as peças de metal dentro do detergente esfregue-as com uma escova, essa
é a chamada limpeza fria. Utilize base alcalina em meio aquoso como detergente, coloque as
peças de metal dentro do detergente, aqueça de 79 a 90°C e mantenha em imersão de 10 a 15
minutos, então retire as peças de metal e limpe-as, essa é a chamada limpeza quente.
Métodos de limpeza de peças não metálicas diferem de acordo com o material. O melhor deter-
gente para peças de borracha é o álcool. Não utilize querosene ou gasolina para limpar peças
de borracha, pois elas podem inchar e deformar. A gasolina é apropriada para o disco da em-
breagem e discos de fricção das pastilhas de freio, enquanto a base alcalina em meio aquoso é
proibida.
[2] Remoção do resíduo de carbono
Para remover o resíduo de carbono dos componentes é possível utilizar o método mecânico
ou químico. O método mecânico é o de raspagem do resíduo com um raspador ou espátula de
bambu e depois limpar com gasolina. Mergulhe o componente, escove o resíduo de carbono e
limpe com água quente, esse é o método chamado químico.

(3) Inspeção das peças


Inspeção das peças após a limpeza. O propósito da inspeção é verificar se as peças precisam de
reparo ou substituição. Existem três métodos: a inspeção direta, inspeção por instrumentos e diag-
nóstico de problemas.
[1] Inspeção direta
A inspeção direta serve para verificar e avaliar as condições das peças pelas impressões indivi-
duais em vez da utilização de instrumentos. Esse é um método simples e prático que é utilizado
amplamente para manutenção.
[2] Inspeção por instrumentos
A inspeção por instrumentos serve para medir o tamanho e o formato geométrico das peças por
meio de medidores e aparelhos e, então comparar o valor medido com o valor limite para des-
cobrir as condições das peças. Esse método pode obter avaliações precisas, mas é necessária
uma inspeção cuidadosa da precisão dos instrumentos e seleção adequada das peças.
[3] Diagnóstico de problemas
Para encontrar falhas latentes das peças, é possível aplicar o diagnóstico de problemas. Geral-
mente, é adotado o método de imersão em óleo e batidas durante a manutenção. O processo
desse método é o seguinte: Primeiro mergulhe as peças em querosene ou óleo Diesel por
alguns minutos. Depois, retire e seque as peças. Em seguida, espalhe talco na superfície das
peças. Finalmente, dê leves batidas com um pequeno martelo na superfície das peças defeitu-
osas. Dessa maneira, a batida pode produzir vibração. O óleo restante na rachadura espirrará
devido à vibração. O óleo derramado tingirá o talco de amarelo e será possível encontrar facil-
mente uma marca amarela no local da rachadura.

(4) Métodos e habilidades de reparo


Após a desmontagem, limpeza e inspeção, o próximo estágio é fundamental. Aperfeiçoar as habili-
dades básicas é o ponto chave para garantir boa qualidade de manutenção que são as seguintes:
[1] Entalhe, limagem e raspagem
O entalhe é o processamento das peças de metal com um martelo e uma talhadeira. As funções
são cortar e partir.
A limagem é a raspagem das superfícies das peças com uma lima. Isso inclui raspar e limar deli-
cadamente. O dente de uma lima determina o grau de aspereza ao limar peças de metal. A ope-
ração de limagem é diferente de acordo com os diferentes formatos das superfícies das peças.
A raspagem é um processo que raspa uma fina camada da superfície das peças. É um trabalho
delicado, por isso, raspe as peças aos poucos e com muito cuidado. Geralmente, é raspado de
0,005 a 0,01 mm por vez. Antes da raspagem, espalhe tetróxido de chumbo na superfície das
peças. Então, encaixe as peças com outras padrão. As partes que não encaixam são as áreas
que devem ser raspadas. Após vários encaixes e raspagens, a superfície de contato das peças
ficam maiores, atingindo os requisitos e propósitos.
INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO 2-4

[2] Fricção
O polimento consiste em eliminar uma fina camada da superfície das peças pelo esmerilhamen-
to e polimento. Esse é um acabamento fino para a superfície das peças, que pode proporcionar
um tamanho preciso, formas geométricas exatas e grau mais baixo de aspereza. Consiste nos
polimentos plano, interno e externo. A ferramenta utilizada no polimento plano é um disco plano,
enquanto no interno é um mandril. Durante a manutenção os métodos de polimento são utiliza-
dos, geralmente, para polir a chapa do cárter e o orifício interno da biela.
[3] Rebitagem e solda
A rebitagem é um processo que serve para unir duas partes ou mais com rebites. É amplamente
utilizada na manutenção como na rebitagem do disco da embreagem, etc. A rebitagem pode ser
classificada pelas suas funções em três tipos: junções com rebite fixo, rebite ativo e rebite de
vedação.
O processo de solda pode unir permanentemente duas parte de metais com uma ferramenta de
solda.
Esse processo também é muito utilizado na manutenção como, por exemplo, nos reparos de
rachaduras do chassi e outras partes de metal.
[4] Perfuração e alargamento
O processo de perfuração consiste em fazer orifícios em peças ou materiais com uma broca
de perfuração. As principais ferramentas de perfuração são: furadeira de coluna, furadeira de
bancada, furadeira compacta elétrica, furadeira manual, broca e mandril.
O alargamento é um processo fino de acabamento que pode aumentar o grau de precisão do
orifício das peças e diminuir o grau de aspereza. O aumento da precisão do encaixe entre o
orifício e o eixo pode alcançar do grau 6 ao 8. As ferramentas básicas desse processo são os
alargadores fixos, ajustáveis, cônicos, etc. Antes do alargamento é preciso primeiro furar um
orifício que serve como base para a precisão do formato do orifício e criar espaço para o proce-
dimento de alargamento.
[5] Corte interno e externo da rosca do parafuso
O corte dentro de porcas com um torno é chamado corte de rosca interno. O corte de rosca ex-
terno com um disco é chamado de corte de rosca externo. O conjunto consiste em dois tornos,
por exemplo, o torno mestre e o torno secundário. O dois tornos diferem no seu ângulo de corte,
o ângulo de corte do torno secundário é maior do que o do mestre. Perfure um orifício com um
ângulo chanfrado antes de iniciar o corte de rosca interno. Para escolher a broca apropriada,
consulte a lista especializada ou a fórmula seguinte:
Diâmetro de perfuração do orifício= diâmetro externo da rosca – 1,1 mm X passo da rosca
(apropriado para ferro e cobre)
Diâmetro de perfuração do orifício= diâmetro externo da rosca – -1,2 mm X passo da rosca
(apropriado para aço e latão)
Ao realizar o corte interno de roscas, vire o torno dentro do orifício de ângulo chanfrado, em
seguida remova e utilize o torno secundário para dar formato às roscas.
A ferramenta de corte externo da rosca do parafuso é um disco. O disco é constituído de discos
fixos, discos ajustáveis e disco ativo. Geralmente, nós utilizamos o disco fixo, o disco arredon-
dado. Ao realizar o corte externo da rosca do parafuso, escolha o disco e o diâmetro do material
a ser gradualmente expandido de acordo com a necessidade do material, diâmetro da rosca
e passo do parafuso. Para fazer a escolha certa, consulte a lista especializada ou a seguinte
fórmula:
Diâmetro do material a ser expandido gradualmente = diâmetro externo da rosca -0,13 mm X
passo do parafuso
Corte a extremidade do material a ser expandido em ângulo de 15 a 20°antes de cortar a parte ex-
terna da rosca do parafuso. Para facilitar a operação, o disco e o material a ser expandido devem
estar na vertical, assim, o diâmetro mínimo do ângulo do cone deve ser menor do que o diâmetro
interno da rosca.
[6] Retificação
A operação que elimina os desníveis das peças de formas planas, em barras e colunas, é cha-
mado de retificação. A retificação pode remodelar as peças.
A retificação depende da flexibilidade das peças de metal. Assim, peças de metal com boa fle-
xibilidade podem ser retificadas diretamente, como aço doce e cobre vermelho. Peças de metal
com menos flexibilidade necessitam ser amolecidas antes da retificação.
As formas de retificação são: torção, extensão, curvatura e expansão.
2-5 INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO

[7] Colagem
A colagem é amplamente utilizada na manutenção e reparo porque é fácil e pode ser realizada
sem ferramentas especiais ou materiais caros. Além disso, as peças coladas como, por exem-
plo, guidom, cabeça da direção, plástico e peça de metal pintadas com spray, discos e pastilhas
de freio não precisam ser processadas por máquinas de alta precisão. Existem vários tipos de
colas como epóxi, adesivo fenólico e etc.

(5) Montagem da motocicleta


O último procedimento do reparo é a montagem que é determinante para o bom funcionamento da
motocicleta.
[1] A montagem inclui a montagem total, dos módulos e das peças. No processo de montagem, é
preciso observar o princípio da montagem, primeiro dos módulos, depois das peças e, por fim,
a montagem total. A sequência de montagem é contrária a de desmontagem, ou seja, primeiro
monte os componentes que foram desmontados por último e monte por último os componentes
que foram desmontados primeiro.
[2] Montagem de módulos é a primeira etapa de todo o processo que transforma as peças em um
único módulo como, por exemplo, a combinação do tambor do freio dianteiro, a combinação das
pastilhas de freio e a combinação das rodas.
[3] A montagem das peças é baseada na montagem dos módulos que unem as peças e módulos
como um todo como, por exemplo, a montagem das rodas dianteira e traseira, conjunto do garfo
dianteiro, amortecedor e etc.
[4] A montagem total é o último procedimento para completar todo o processo de trabalho, ela co-
necta peças e módulos com o chassi de acordo com a sequência de instalação correta.
[5] As sequências da montagem total são similares. A operação é da seguinte maneira: Primeiro, fi-
nalize a montagem dos módulos e peças, então instale o conjunto do motor e da transmissão no
chassi. Segundo, instale o conjunto do garfo dianteiro, guidom, para-lamas dianteiro e traseiro,
amortecedor, diferencial, rodas dianteira e traseira, tanque de combustível e assento. Terceiro,
instale o farol, lanterna, indicador de direção, buzina e conjunto da bateria. Quarto, conecte
todo circuito elétrico e cabos de controle. Quinto, instale a corrente de distribuição, correia den-
tada, para-brisa e cobertura da corrente ou cinta. Por último, lubrifique toda a motocicleta.
[6] Consulte a seguinte referência sobre desmontagem, instalação e inspeção se houver qualquer
diferença de sequência de montagem causada por tipo e estrutura diferentes.
[7] Preste atenção nos seguintes pontos:
Escolha um lugar amplo e limpo, siga rigorosamente as recomendações de montagem, as pe-
ças devem estar conectadas de acordo com as especificações, evite conectar as peças incor-
retamente e esquecer-se de montar alguma junta, contrapino e anel-trava.

3 Regulagem após o Reparo


A interconexão das peças foi afetada de alguma forma após o reparo. Para recuperar o desempenho da
motocicleta, faça os ajustes de acordo com as especificações do MANUAL DO USUÁRIO. Ajuste da se-
guinte maneira:
(1) Regulagem do Tempo de Ignição
Se houver um erro quanto ao ângulo avançado da ignição, isso poderá causar uma série de proble-
mas, tais como difícil partida do motor, diminuição da potência, alto comsumo de combustível, supe-
raquecimento do motor, queima incompleta de combustível, ultrapassagem dos valores de exaustão,
diminuição da vida útil, e assim por diante.
Se o sistema de ignição não funcionar bem, verifique o dispositivo de partida elétrica, bobina de alta
tensão, bobina do acionador da ignição do magneto, etc.
(2) Regulagem do Carburador
A regulagem do carburador é muito importante. O carburador interfere diretamente no desempenho
do motor, portanto, mantenha-o da seguinte maneira:
Antes da regulagem, certifique-se de que a temperatura de operação do motor está adequada, abra
a válvula do afogador, verifique se a folga da válvula e o tempo de ignição estão corretos e se não há
vazamentos ou bloqueio do motor ou do carburador.
(3) Regulagem da Embreagem
A embreagem é utilizada para transferir potência, portanto, tem um importante papel no sistema de
transmissão. Regule a folga da manopla de operação da embreagem entre 10 e 20 mm. Algumas
motocicletas necessitam de ajuste do parafuso de regulagem das peças desengatadas.
INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO 2-6

(4) Regulagem dos freios


O desempenho do freio afeta diretamente a segurança de deslocamento, por isso, é de extrema im-
portância uma regulagem correta. Regule a folga da alavanca do guidom do freio dianteiro entre 10 e
20 mm e o pedal do freio traseiro entre 20 e 30 mm. O método de regulagem é o mesmo.
(5) Regulagem do Dispositivo Elétrico
A regulagem do dispositivo elétrico inclui principalmente o farol e a regulagem da buzina elétrica.
[1] Ajuste a posição do farol para cima ou para baixo para mudar a distância da irradiação de luz.
[2] Ajuste o som e tom da buzina elétrica. O volume padrão da buzina elétrica da motocicleta é (95
a 105)dB(A). Ajuste o parafuso de regulagem atrás da buzina elétrica se o volume e o tom não
estiverem funcionando corretamente.
(6) Regulagem do Cabo de Aceleração
A folga da manopla de controle de aceleração deve ser de 2 a 6 mm. O aumento ou diminuição da
rotação do motor não são permitidos nesse processo. Regule a folga de acordo com a especificação.
Essa regulagem é normalmente acompanhada da regulagem da rotação em marcha lenta.
2-7 INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO

PARTE 3 – CICLO DE MANUTENÇÃO


Leituras do Hodômetro (km)
Item
1000 km 2000 km 3000 km 4500 km 6000 km a cada
Óleo do motor - trocar - (1)      1.500
Tela do filtro de óleo - Limpar 12.000
Filtro de ar - Limpar    A cada 1.000 Km
Filtro de combustível - Trocar  6.000
Vela de iginição - Verificar   3.000
Vela de iginição - Trocar  6.000
Carburador - Verificar a marcha lenta    3.000
Carburador - Limpar  6.000
Ruído de freio - Verificar (2)  6.000
Tanque de combustível e tubulações -
 6.000
Verificar
Folga das válvulas - Verificar e ajustar   3.000
Acelerador - Verificar e ajustar   3.000
Pastilhas e lonas de freio - Verificar desgaste   3.000
Tambor de freio - Limpar   3.000
Freio traseiro - Verificar e ajustar    3.000
Aros e Raio das Rodas - Verificar e ajustar    3.000
Interruptor do freio traseiro - Verificar e ajustar    3.000
Interruptores e instrumentos - Verificar o
   3.000
funcionamento
Suspensões dianteira e traseira - Verificar    3.000
Óleo da suspensão dianteira - Trocar (3) 9.000
Rolamentos da Coluna de direção - Verificar,
   3.000
ajustar e lubrificar
Corrente de transmissão - Verificar, ajustar e
   A cada 500 Km
lubrificar (1)
Sistema de iluminação/sinalização - Verificar
   3.000
o funcionamento
Cavalete Central e lateral - Verificar    3.000
Embreagem - Verificar e ajustar    3.000
Facho do farol - Ajustar    3.000
Sistema de Escapamento - Verificar    3.000
Parafusos, Porcas e Fixações - Verificar e
   3.000
apertar

CUIDADO
Reduza o intervalo de manutenção do filtro de ar se a moto circular em regiões de muita poeira.
INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO 2-8

PARTE 4 – FERRAMENTAS DE MANUTENÇÃO

[1] Pistola elétrica [2] Luva da lingueta


Essa ferramenta é utilizada para fornecer energia e Essa ferramenta é utilizada para remover as porcas
remover porcas e parafusos do elemento filtrante do óleo e da embreagem

[3] Luva do parafuso AB, adaptador, ponte elétri- [4] Luva


ca, ponta hexagonal da chave, luva de ajuste da Remova ou fixe as porcas e os parafusos com um
válvula martelo pneumático

[5] Cortador de fios, alicate de corte [6] Chave “T”


Remova/instale o anel-trava com o alicate de expan-
são

[7] Extrator do rotor [8] Martelo de Borracha, Martelo de Ferro e Martelo


Essa ferramenta especial serve para desmontar o de Cobre
rotor do magneto
2-9 INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO

[9] Calibrador de lâminas [10] Micrômetro


Essa ferramenta é utilizada para medir a folga entre o Essa ferramenta é utilizada para medir as dimensões
pistão e o cilindro ou a válvula do pistão e do pino do pistão

[11] Relógio comparador [12] Manômetro do Cilindro


Mede a oscilação vertical da suspensão da roda, do Essa ferramenta é utilizada para medir a pressão do
diâmetro interno do cilindro, etc. cilindro

[13] Manômetro do Pneu [14] Paquímetro


Essa ferramenta é utilizada para medir a pressão do Essa ferramenta é utilizada para medir o diâmetro in-
pneu terno do cubo da roda traseira

[15] Chave Fixa do Torque [16] Expansor hexagonal interno


Essa ferramenta é utilizada para medir o aperto do Essa ferramenta é utilizada para remover parafusos e
parafuso e da porca porcas hexagonais internos
INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO 2-10

PARTE 5 – INFORMAÇÕES DE AJUSTE DE MANUTENÇÃO

1 Sistema do Motor

Itens Valor padrão (mm) Valor limite (mm)

Folga do pistão e do cilindro - 0,02 a 0,045


Diâmetro do cilindro 52,4 52,415
Diâmetro do pistão 52.395 52,37
Deformidade do cabeçote do cilindro - ≤0,04
Flexibilidade do corpo do cilindro - ≤0,015
Folga da extremidade do anel do pistão - 0,02 a 0,06
Folga lateral do anel do pistão - 0,10 a 0,25
Folga do pino e do orifício do pistão - 0,002 a 0,017
Diâmetro interno do orifício do pino do pistão 13,00 13,002 a 13,008
Diâmetro externo do pino do pistão 13,00 12,991 a 13,00
Diâmetro do orifício da extremidade menor da
13,00 13,016 a 13,027
biela
Folga radial da extremidade menor da biela - 0,016 a 0,036
Folga radial da extremidade maior da biela - 0,008
Folga lateral da extremidade maior da biela - 0,1 a 0,35
Desvio radial da árvore de manivelas - ≤0,03
Admissão 5,64 -
Altura do came
Exaustão 5.386 -
Interno 32,78 32,12 a 32,44
Comprimento livre da mola da válvula
Externo 35,55 34,84 a 36,26
Folga da válvula 0,05 a 0,06 0,06 a 0,08
Admissão 24,5 24,57 a 24,608
Largura da sede da válvula
Exaustão 22 22,082 a 22,1

Diâmetro externo da Admissão 5 4,97 a 4,985


haste da válvula Exaustão 5 4,955 a 4,97

Guia da válvula/ Diâmetro interno da Admissão 5 5 a 5,012


Válvula guia da válvula Exaustão 5 5 a 5,012

Folga da haste e guia Admissão - 0,015 a 0,042


da válvula Exaustão - 0,03 a 0,057
Folga da bomba superior - ≤0,05
Folga radial do rotor externo e corpo da bomba - 0,185 a 0,286
Folga dos rotores interno e externo - 0 a 0,15
2-11 INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO

2 Sistema da Transmissão

Valor Padrão
Itens Valor Limite (mm)
(mm)
Espessura do disco de fricção motriz 3,00 2,9-3,0
Espessura do disco movido de fricção feito de ferro 1,50 1,4-1,5
Embreagem Deformidade do disco movido de fricção feito de ferro - <0,08
Folga da mola da embreagem 36 35,9-36,5
Diâmetro interno do orifício da engrenagem 20,00 20,00-20,021
Diâmetro axial do eixo de partida 13,8 13,75-13,784
Diâmetro interno do garfo 34 34,0-34,025
Espessura do dente do garfo 4,9 4,86-4,94
Diâmetro externo do tambor da transmissão 34,00 33,95-33,975
Diâmetro externo do eixo principal 17 16,966-16,984

Sistema da Diâmetro externo do contraeixo 17 16,973-16,984


Transmissão C1 Diâmetro interno da engrenagem secundária 23 23,02-23,04
Diâmetro C2 Diâmetro interno da engrenagem primária 17 17,016-17,043
interno da C2 Diâmetro interno da engrenagem secundária 20 20-20,021
engrenagem C3 Diâmetro interno da engrenagem primária 17 17-17.018
primária e C3 Diâmetro interno da engrenagem secundária 20 20,020-20,053
secundária C3 Diâmetro interno da engrenagem primária 17 17,016-17.043
C4 Diâmetro interno da engrenagem secundária 20 20-20,021
Corrente da
Aperto 15-25 20-30
transmissão

3 Sistema de Condução

Itens Valor Padrão (mm) Valor Limite (mm)

Profundidade da ranhura na superfície do pneu 4,0 2,0


Ciclo do amortecedor dianteiro 95 -
Largura livre da mola do amortecedor dianteiro 185,9 180,00
Ciclo do amortecedor traseiro 30 -
Largura livre da mola do amortecedor traseiro 170 165,80
Axial - 0,8
Desvio do cubo da roda
Radial - 0,8
Dianteiro - 0,8
Desvio do eixo
Traseiro - 0,8

4 Sistema de Operação e Freios

Itens Valor Padrão (mm) Valor Limite (mm)


Folga do manete do freio dianteiro 20 a 30 20 a 30
Folga do pedal do freio traseiro 20 a 30 30 a 40
Folga da manopla de controle de aceleração 2a6 8 a 10
INFORMAÇÕES SOBRE A MANUTENÇÃO 2-12

PARTE 6 – AJUSTE DO TORQUE E CONDIÇÕES

1 Aperto do torque
Itens Especificações Valor do torque (N.m)

Parafuso da tampa do cabeçote M6 8 a 12


Parafuso de conexão do cabeçote M6 8 a 12
Parafuso do cabeçote M8 15 a 20
Parafuso da tampa esquerda do cárter M6 8 a 12
Parafuso do rotor do magneto M10 20 a 30
Parafuso do motor de partida M6 8 a 12
Parafuso da engrenagem do comando de válvulas M7 10 a 15
Motor
Parafuso da tampa direita do cárter M6 8 a 12
Porca trava da embreagem M16 40 a 50
Pino da tampa do rotor do filtro de óleo M5 6a9
Parafuso da engrenagem da bomba de óleo M6 8 a 12
Parafuso trava do braço do tensionador M14 25 a 35
Parafuso trava do tambor da transmissão M6 8 a 12
Parafuso do cárter M6 8 a 12
Porca trava do tubo principal M24 50 a 60
Parafuso trava do guidom M10 20 a 30
Porca do eixo dianteiro M10 20 a 30
Porca do eixo traseiro M12 25 a 30
Motocicleta
Parafuso da suspensão do motor M8 15 a 20
Porca trava do amortecedor M10 20 a 30
Porca trava da roda da corrente M12 25 a 30
Porca traseira do braço do balancim M10 20 a 30

2 Requisitos de montagem

[1] A marca “IN” deve estar voltada para a parte interna ao instalar um pistão.
[2] Coloque as marcas “T”, “R”, “N” do anel primário, anel secundário e anel de óleo para cima. Deixe uma
separação de 120º ao fazer a instalação.
[3] Coloque a extremidade espessa da mola da válvula para baixo durante a instalação.
[4] Ao instalar o comando de válvulas, a marca "T" do magneto deve apontar para a marca na tampa do corpo
do cárter esquerdo. A marca "O" na corrente ativa de distribuição do cabeçote deve apontar para a marca
de corte do cilindro.
MOTOR

ÍNDICE

PARTE 1 – RESUMO......................................................................................3-1

PARTE 2 – CABEÇOTE.................................................................................3-3

PARTE 3 – CORPO DO CILINDRO..............................................................3-10 3


PARTE 4 – CONJUNTO DO PISTÃO...........................................................3-14

PARTE 5 – MECANISMO DE VÁLVULAS...................................................3-20

PARTE 6 – SISTEMA DE IGNIÇÃO.............................................................3-27

PARTE 7 – DISPOSITIVO DE PARTIDA ELÉTRICA...................................3-32

PARTE 8 – EMBREAGEM............................................................................3-36

PARTE 9 – SISTEMA DE LUBRIFICAÇAO.................................................3-43

PARTE 10 – MONTAGEM DA BIELA...........................................................3-48

PARTE 11 – DISPOSITIVO DE PARTIDA DO MOTOR................................3-51

PARTE 12 – SISTEMA DE TRANSMISSÃO................................................3-53

PARTE 13 – CÁRTER...................................................................................3-58

PARTE 14 – SISTEMA DE ARREFECIMENTO............................................3-61


3-1 MOTOR

PARTE 1 – RESUMO
O motor serve para fornecer potência à motocicleta, ele influencia diretamente na economia, confiabilidade e
durabilidade da motocicleta. Entre os motores existentes, o motor movido à gasolina é muito utilizado em moto-
cicleta atualmente. A gasolina e o ar são misturados no carburador e aspirados na câmara de combustão. Após
a compressão, a mistura gasosa será queimada pelas faíscas da vela de ignição e a energia térmica produzida
pela combustão será transformada em potência ou energia mecânica. A transformação de energia ocorre no
cilindro e é conseguida pelo ciclo de trabalho que consiste na admissão, compressão, combustão-expansão e
exaustão.
1 Principais parâmetros técnicos do motor
Os parâmetros do motor incluem parâmetros de estrutura e de desempenho. O lado esquerdo do desenho
indica as características de estrutura do motor e o da direita indica o índice de desempenho do motor.
(1) Principais parâmetros estruturais do motor
ponto morto
superior

ponto morto
inferior

Desenho esquemático dos parâmetros da estrutura do motor


[1] Diâmetro do cilindro
O diâmetro interno do cilindro é chamado de diâmetro do cilindro, indicado pela letra D.
[2] Ponto morto superior
Quando a parte superior do pistão está na maior posição do cilindro ou na posição mais distante
do eixo principal do cárter, esse ponto superior é chamado de ponto morto superior.
[3] Ponto morto inferior
Quando a parte superior do pistão está na posição mais baixa do cilindro ou na posição mais
próxima do eixo principal do cárter, esse ponto inferior é chamado de ponto morto inferior.
[4] Curso do pistão
A distância do ponto morto superior ao ponto morto inferior do pistão é chamada de curso do
pistão, indicado pela letra S.
[5] Raio de acionamento
O raio do eixo do pino de acionamento que gira o eixo da árvore de manivelas é chamado de
raio de acionamento, indicado pela letra R. Ele decide o curso do pistão. O curso do pistão é
indicado pela letra S, que é duas vezes o raio de acionamento, por exemplo, S=2R.
[6] Capacidade da câmara de combustão
Quando o pistão está no ponto morto superior, o espaço acima é chamado câmara de combustão
e sua capacidade é chamada de capacidade da câmara de combustão, indicado pelas letras Vc.
[7] Capacidade de trabalho do cilindro
Em um ciclo de trabalho, a capacidade entre o ponto morto superior e o inferior é chamada de
capacidade de trabalho do cilindro, também chamada de cilindrada, indicada pelas letras Vh.
[8] Capacidade de trabalho do motor
A capacidade de trabalho bruta dos cilindros em motores multicilindros é chamada de capacida-
de de trabalho do motor, cilindrada do motor ou cilindrada bruta do pistão, indicada por VH.
[9] Capacidade do cilindro
Quando o pistão está no ponto morto inferior, a capacidade acima da parte superior do pistão
é chamada de capacidade do cilindro e é indicada por VS. A capacidade do cilindro é igual à
capacidade de trabalho do cilindro mais a capacidade da câmara de combustão, por exemplo,
Vs=Vh+Vc
[10] Taxa de compressão
A taxa da capacidade do cilindro em relação à capacidade da câmara de combustão é chamada
de taxa de compressão, indicada por e.
MOTOR 3-2

(2) Principais parâmetros de desempenho do motor


[1] Potência líquida máxima
A potência especificada pelo fabricante é chamada de rotação nominal, como por exemplo a
potência de saída por unidade de tempo após 15 minutos de funcionamento contínuo de um
motor.
[2] Rotação Nominal
É a velocidade de rotação por minuto da árvore de manivelas quando o motor opera em potência
nominal.
[3] Torque máximo
É quando a aceleração do motor realiza a máxima saída de torque da árvore de manivelas.
[4] Consumo de combustível
A quantidade de combustível é consumida por uma unidade de potência efetiva por hora, como
por exemplo o consumo de combustível sob condição nominal de funcionamento.

2 Princípio de funcionamento do motor


Esse tipo de motocicleta adota motor alternativo à gasolina. É um motor de 4 tempos, sua árvore de
manivelas gira duas voltas e o pistão se movimenta para frente e para trás duas vezes no cilindro para
completar o ciclo de trabalho de admissão, compressão, combustão-expansão e exaustão.
(1) Desenho esquemático do princípio de funcionamento do motor
Tempo de
Tempo de Tempo de Tempo de
combustão-
admissão compressão exaustão
expansão

Desenho esquemático do princípio de funcionamento do motor


(2) Princípio de funcionamento do motor
[1] Curso de admissão
Quando o pistão se move do ponto morto inferior para o ponto morto superior a válvula de
admissão e a válvula de escape fecham. Com esse movimento, o espaço acima do pistão se
torna vácuo devido ao aumento da capacidade dentro do cilindro que produz um efeito de suc-
ção, assim a mistura gasosa combustível pode ser aspirada dentro do cilindro pelo canal de
admissão e válvula de escape. Quando o pistão se move no ponto morto inferior, todo cilindro é
preenchido pela mistura gasosa combustível.
[2] Curso de compressão
Quando o pistão se move do ponto morto inferior para o ponto morto superior a válvula de ad-
missão e a válvula de escape estão fechadas. Com o movimento ascendente do pistão, a mis-
tura gasosa combustível do cilindro é comprimida aumentando consequentemente sua pressão
e temperatura. Quando o pistão se move até o ponto morto superior, a mistura gasosa combus-
tível em alta pressão e temperatura recebe a faísca da vela de ignição e começa a queimar.
[3] Curso de combustão-expansão
Quando o pistão se move do ponto morto inferior para o ponto morto superior a válvula de ad-
missão e a válvula de escape estão fechadas. Devido à expansão repentina da mistura gasosa,
o pistão é movido para baixo e puxa a biela fazendo a árvore de manivelas girar e a energia ser
liberada.
[4] Curso de exaustão
Quando o pistão se move do ponto morto inferior em direção ao ponto morto superior, a válvula
de admissão fecha enquanto a de escape abre. Acionadas pela força de inércia do volante,a
árvore de manivelas é impulsionada pela biela e o pistão se move em direção ao ponto morto
superior, assim o gás de exaustão é descarregado do cilindro pela válvula de escape. Após os
quatro cursos do pistão, ou seja, duas voltas da árvore de manivelas, o motor de quatro tempos
completa um ciclo de trabalho. Então, o motor pode operar e fornecer energia continuamente
por meio do ciclo.
3-3 MOTOR

PARTE 2 – CABEÇOTE
O cabeçote serve para vedar a parte superior do cilindro trabalhando junto com a junta do cilindro e formando
a câmara de combustão com a parte superior do pistão. Em contato direto com altas temperaturas e pressão
de gás, o cabeçote do cilindro suporta cargas mecânica e térmica alternativas. Para assegurar o efeito de ve-
dação entre o cabeçote e a junta de vedação do cilindro, o cabeçote tem de suportar grande força de aperto
do parafuso. Portanto,o cabeçote deve ter uma boa capacidade de rigidez, dureza e resistência à quebra e
corrosão para prevenir deformações e vazamentos durante o funcionamento. Geralmente, o cabeçote é feito
de liga de alumínio e alumínio fundido para que o material tenha uma altra transferência de calor e baixa dilata-
ção. Existem aletas de arrefecimento no cabeçote inclinadas em direção ao fluxo de ar de deslocamento, elas
aumentam a área de dissipação de calor e resistência a altas temperaturas do cabeçote para permitir que o
cabeçote suporte o impacto repetitivo da carga térmica e mecânica.
1 Princípio da esturtura e de funcionamento do cabeçote
No cabeçote, existe um espaço de deslocamento para a câmara do balancim, da válvula, canal de ad-
missão e exaustão e conjunto de transmissão da válvula. A área central na parte inferior do cabeçote é a
câmara de combustão hemisférica, que é compactada para diminuir a extensão de dissipação da chama
e diminuir o deslocamento de HC, bem como a perda de calor. Além disso, a câmara hemisférica de
combustão oferece a facilidade de instalação das válvulas de admissão e exaustão de forma oblíqua e
posicionar as duas válvulas em um ângulo de 50 a 75°, isso reduz o movimento de ar quando ele flui den-
tro do cilindro e atinge a eficiência máxima de expansão. Acima da câmara de combustão existe um furo
do parafuso para a instalação da vela de ignição. Os pinos de arrefecimento são instalados em torno do
cabeçote. Além disso, existe uma junta entre o cabeçote e o corpo do cilindro para prevenir vazamentos
de ar e um anel de vedação entre o cabeçote e a tampa do cabeçote para prevenir o vazamento de óleo
da câmara da válvula.
Esse motor adota o cabeçote de comando de válvulas superior, estão inclusos guia da válvula, sede da
válvula e conjunto do balancim superior. Do lado esquerdo do cabeçote existe uma câmara de transmis-
são da engrenagem acionadora e corrente acionada. No lado externo do cabeçote existem orifícios volta-
dos para baixo, pelos quais o cabeçote pode ser fixado com parafusos no corpo do cilindro.

2 Desmontagem e manutenção do cabeçote

[1] Antes de desmontar o cabeçote, limpe sua su-


perfície.

CUIDADO Limpe o cabeçote


Não utilize detergente de alto ponto de
combustão para lavar o cabeçote.

[2] Remova o parafuso do dreno de óleo do motor


para drenar o óleo. Remova o parafuso do
dreno de óleo

NOTA
A quantidade de óleo a ser injetado no mo-
tor após a desmontagem é 1.000 ml.
MOTOR 3-4

[3] Remova os quatro parafusos (M6) da tampa do


cabeçote.
Remova o parafuso de fixação
da tampa do cabeçote

Torque
Parafuso da tampa do cabeçote:
M6/ 8 a 12 N.m

[4] Remova a tampa do cabeçote e verifique se a


passagem de óleo da tampa do cabeçote está
bloqueada. Limpe a passagem de óleo se esti-
ver obstruída.

CUIDADO
Se a passagem da tampa do cabeçote não Limpe a passagem de óleo
passar após a limpeza, substitua a tampa
do cabeçote.

[5] Remova a junta de vedação de papel da tampa


do cabeçote. Se houver vazamento de óleo na
tampa do cabeçote, substitua a junta de veda-
ção de papel.
Verifique a junta de vedação de papel

NOTA
Utilize selantes ou substitua a junta de ve-
dação de papel ao montar a junta de papel
e a tampa do cabeçote.

[6] Remova o parafuso de fixação (M6 X 110) da


tampa esquerda do cabeçote.
Remova o parafuso de fixação

Torque
Parafuso de fixação da tampa do cabeçote
M6 X 110/ 8 a 12 N.m
3-5 MOTOR

[7] Remova a tampa do cabeçote esquerdo e ve-


rifique se a junta de vedação de papel está da-
nificada. Se a junta de papel estiver danificada,
substitua-a.
Tampa do cabeçote esquerdo

NOTA
Utilize selantes ou substitua a junta de pa-
pel ao montar a junta de papel e a tampa
esquerda do cabeçote.

[8] Remova os dois parafusos de fixação (M6 X 25)


da tampa direita do cabeçote.

Torque
Parafuso de fixação
Parafuso de conexão: M6 X 25/ 8 a 12 N.m

[9] Remova a tampa do cabeçote direito e verifique


se a junta de papel está danificada. Caso este-
ja, substitua a junta de papel.

Junta de papel

NOTA
Utilize selantes ou substitua a junta de pa-
pel ao montar a junta de papel e a tampa
direita do cabeçote.

[10] Remova o parafuso de fixação (M6X 23) do ca-


beçote.

Parafuso de fixação

Torque
Parafuso de fixação: M6 X 23/ 8 a 12 N.m
MOTOR 3-6

[11] Remova a tampa da válvula de admissão e es-


cape, verifique se o anel de vedação das tam-
pas está danificado. Se houver danos, realize a
substituição.

NOTA
Utilize selantes ou substitua a junta de pa- Tampa da válvula do cabeçote
pel ao montar a junta de papel e a tampa do
cabeçote.

[12] Remova a engrenagem acionadora de coman-


do após remover seu parafuso de fixação. Veri-
fique a abrasão da engrenagem acionadora de Parafuso de fixação
comando e substitua se estiver gasta.
Torque:
Parafuso de fixação: M5 X 12/ 8 a 12 N.m

CUIDADO
Não derrube o parafuso dentro do cárter ao
remover o parafuso de fixação da engrena-
gem acionadora do comando de válvulas
do cabeçote.

[13] Remova o cabeçote do motor.


Remova o cabeçote

ADVERTÊNCIA
Não deixe cair sujeira, o pino de posiciona-
mento, anel de vedação e junta dentro do ci-
lindro durante a montagem e desmontagem.

[14] Remova a vela de ignição com uma chave so-


quete. Inspecione se a borda da vela de ignição
apresenta danos ou se o eletrodo está gasto.
Substitua a vela de ignição se estiver danifica-
da.
Chave soquete da vela de ignição:
Especificação: Ø16 a Ø18

CUIDADO
Vela de ignição
Limpe os resíduos de carbono e obstru-
ções da vela de ignição com limpador ou
um fio de aço.
3-7 MOTOR

[15] Observe as condições de combustão da câma-


ra de combustão. Geralmente existem três con-
dições:
[A] Uma coloração marrom na câmara de
combustão indica que o motor está em
boas condições.
[B] Um jato de colaração preta ou mancha
grande de óleo indica que a mistura gaso-
sa combustível no carburador está muito
rica. Ajuste a concentração da mistura ga-
sosa combustível ou limpe o carburador. Verifique a câmara de combustão
[C] O resíduo de jato de carbono preto na câ-
mara de combustão indica que o óleo do
motor está queimado. Repare ou substitua
o pistão, anéis do pistão, corpo do cilindro,
cabeçote, haste da válvula de admissão e
haste da válvula de escape.
[16] Remova o resíduo de carbono na câmara de
combustão e o resíduo na superfície do cabe-
çote com um objeto de madeira afiado, depois
limpe com detergente não-combustível ou de-
tergente de alto ponto de combustão.
Remova o resíduo de carbono

ADVERTÊNCIA na câmara de combustão

 É proibido remover resíduo de carbono


da câmara de combustão com objetos
metálicos.
 Não limpe o cabeçote com gasolina, ele
pode pegar fogo.
[17] Verifique a eficiência da vedação das hastes
das válvulas de admissão e escape injetando
gasolina nos tubos de admissão e escape. Va- Haste da válvula de escape
zamentos de óleo nas hastes das válvulas de
admissão e escape indicam vedação insuficien-
te, então desmonte as hastes das válvulas de
admissão e escape e repare-as.

ADVERTÊNCIA
Mantenha gasolina fora do alcance de Haste da válvula de admissão

chamas ou faíscas e seque respingos ou


derramamentos de gasolina imediatamente
para evitar ferimentos por queimaduras.

[18] Remova o anel da válvula pressionando a mola


da válvula com o extrator de válvula, depois
folgue o extrator e retire o retentor da mola da
válvula, mola da haste da válvula e haste da
válvula.

CUIDADO
 Não pressione excessivamente a mola
da válvula, a mola pode ser deformada
permanentemente. Pressione cuidado- Anel da válvula
samente até o prendedor da válvula ser
removido.
 Todas as peças devem ser marcadas
para que possam ser reinstaladas em
suas posições originais.
MOTOR 3-8

[19] Meça a largura da sede da válvula com um pa-


químetro.
O valor padrão da largura da face de contato da
sede da válvula deve ser de 1,7 mm.
O valor padrão da largura da face de contato da
haste da válvula deve ser de 1,1 a 1,3 mm.
Retifique a sede da válvula se não estiver den-
tro dos limites de medidas padrão.

CUIDADO Meça a sede da válvula

Se a largura da sede da válvula não puder ser


reparada, substitua a tampa do cabeçote.

[20] Remova os resíduos de carbono das hastes e


sedes das válvulas de admissão e escape, de-
pois limpe o composto de esmerilhamento sobre
a face de contato da sede da válvula. Por último,
esmerilhe com a ferramenta de esmerilhamento.

Esmerilhe a sede da válvula

CUIDADO
Gire a ferramenta de esmerilhamento
sempre na mesma direção ao esmerilhar a
sede da válvula.

[21] Meça o diâmetro externo das hastes das válvu-


las de admissão e escape com um micrômetro.
O valor padrão deve ser de 5 mm. Então meça
o diâmetro interno da guia da válvula com o re-
lógio comparador. Por fim, diminua as duas me-
didas para obter o valor de folga entre a haste
da válvula e a guia da válvula.
Valor limite de reparo entre a haste da válvula de
admissão e guia da válvula: 0,042 a 0,015 mm.
Valor limite de reparo entre a haste da válvula
de escape e a guia da válvula: 0,03 a 0,057 mm. Meça a guia da válvula

CUIDADO
Se a folga da válvula entre a haste da válvu-
la e a guia da válvula não estiver dentro do
limite de medidas padrão de reparo, subs-
titua a haste da válvula e a guia da válvula.
[22] Remova a vela de ignição e meça a folga do
eletrodo com o calibrador de folgas. O valor
0,6 a 0,7 mm
padrão deve estar entre 0,6 a 0,7 mm. Ajuste
cuidadosamente.

CUIDADO Ajuste a folga da vela de ignição


 Verifique se o isolador da vela de ignição
está danificado e se o eletrodo está quei-
mado. Substitua a vela de ignição se esti-
ver danificada ou queimada.
 Limpe os resíduos de carbono e obstru-
ções da vela de ignição, com um aparelho
apropriado ou um fio de aço.
3-9 MOTOR

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do cabeçote

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas


Causa Método de reparo
componentes dos componentes da motocicleta
Muitas manchas de Remova manchas
Dispersão insuficiente de O motor está
óleo ou areia nas de óleo ou areia das
calor das aletas do cilindro superaquecendo.
aletas do cilindro aletas do cilindro
Resíduo de carbono
O motor está Remova o resíduo
na câmara de -------------
superaquecendo de carbono
combustão
O orifício da rosca da Vazamento de ar entre O motor apresenta Repare o orifício da
vela de ignição está a vela de ignição e o dificuldade para dar partida rosca ou substitua o
gasto cabeçote ou falha cabeçote
O motor apresenta Esmerilhe a
Séria deformação
Vazamento de ar entre dificuldade para dar partida superfície da
da superfície da
o cabeçote e o corpo do ou falha. A saída do motor extremidade
extremidade do
cilindro é insuficiente ou a marcha do cabeçote ou
cabeçote
lenta está instável substitua-o
A superfície de
O motor apresenta
funcionamento Existe vazamento de ar
dificuldade para dar partida Repare a sede da
da válvula está entre a válvula e a sede da
Cabeçote ou falha. A saída do motor válvula ou esmerilhe
amassada, gasta, válvula devido à falta de
é insuficiente ou a marcha a válvula
dilatada ou vedação
lenta está instável
danificada
O orifício interno Som de ar vazando
A folga de encaixe entre a
da guia da válvula da válvula e fumaça Substitua a guia da
válvula e a guia da válvula é
apresenta desgaste branca saindo do tubo do válvula
excessiva
excessivo silencioso do escapamento
O motor apresenta
A junta de vedação Vazamento de ar entre dificuldade para dar partida
Substitua a junta do
do cabeçote está o cabeçote e o corpo do ou falha. A saída do motor
cabeçote
danificada cilindro é insuficiente ou a marcha
lenta está instável
O motor apresenta
Vazamento de ar entre dificuldade para dar partida
A contraporca não
o cabeçote e o corpo do ou falha. A saída do motor Aperte a contraporca
está apertada
cilindro é insuficiente ou a marcha
lenta está instável
O motor apresenta
dificuldade para dar partida Ajuste a folga do
A folga do eletrodo Faiscamento fraco ou
ou falha. A saída do motor eletrodo de 0,6 a
está inadequada inexistente do eletrodo
é insuficiente ou a marcha 0,7 mm
lenta está instável
Resíduo de carbono Remova o resíduo
O eletrodo não produz
no eletrodo da vela O motor não dá partida de carbono do
faiscamento
de ignição eletrodo
O motor apresenta
Resíduo de carbono
dificuldade para dar partida Remova o resíduo
excessivo ou Faiscamento do eletrodo
ou falha. A saída do motor de carbono ou
Vela de manchas de óleo na fraco ou inexistente
é insuficiente ou a marcha manchas de óleo
ignição vela de ignição
lenta está instável
O motor apresenta
O isolador da vela dificuldade para dar partida
Faiscamento do eletrodo Substitua a vela de
de ignição está ou falha. A saída do motor
fraco ou inexistente ignição
danificado é insuficiente ou a marcha
lenta está instável
O motor apresenta
Vazamento de ar entre dificuldade para dar partida
A vela de ignição não Aperte a vela de
a vela de ignição e o e emite som de vazamento
está apertada ignição
cabeçote de ar. A marcha lenta do
motor está instável
MOTOR 3-10

PARTE 3 – CORPO DO CILINDRO


O corpo do cilindro serve para fornecer espaço para a compressão, combustão e expansão dos gases e para
guiar o movimento do pistão. Ele também transfere parte da energia térmica do cilindro para resfriar o meio em
torno do cilindro. Devido ao frequente contato com altas temperaturas e tensão de gás, a superfície do corpo
do cilindro tem alta temperatura e a camada de óleo lubrificante dificilmente adere sobre ele. Quando o cilindro
está em alta velocidade sob pressão lateral, o pistão alterna. A parede do cilindro é friccionada contra os anéis
do pistão e a saia do pistão suporta uma grande carga mecânica e térmica, portanto, essa é uma das peças
mais desgastadas do motor.
1 Princípio da estrutura e do funcionamento do corpo do cilindro

O corpo do cilindro desse motor possui me-


canismo de válvulas de comando de válvulas
superior. No lado esquerdo do motor existe um
espaço para o funcionamento do mecanismo
de válvulas, corrente acionadora e corrente de
distribuição. Além disso, existem quatro orifícios
no corpo do cilindro pelos quais a árvore de ma-
nivelas, corpo do cilindro e cabeçote são junta-
mente fixados por um parafuso. Dois deles tem
pinos de posicionamento que têm a função de
orientação para o corpo do cilindro e o cabeço-
te. No lado esquerdo do corpo do cilindro exis-
te um orifício redondo pelo qual a corrente de
distribuição e o volante da direção podem ser
fixados por um parafuso. Na parte externa do Desenho esquemático do corpo do cilindro
corpo do cilindro existem aletas em volta dele.

2 Desmontagem e manutenção do corpo do cilindro

[1] Remova o pino de posicionamento (Ø 8 X 12).

CUIDADO
 Substitua o pino de posicionamento se es-
tiver deformado.
Remova o pino de posicionamento
 Não derrube o pino de posicionamento
dentro do cárter.

[2] Remova o anel de vedação O (Ø 12 X2) da pas-


sagem de óleo do cilindro.

Remova o anel de vedação O

CUIDADO
 Substitua o anel de vedação se a face de
contato do cabeçote e do corpo do cilin-
dro apresentar vazamento de óleo.
 Não derrube o anel de vedação dentro do
cárter.
3-11 MOTOR

[3] Remova a junta de vedação do cilindro.

NOTA
 Substitua a junta de vedação se houver
vazamento de ar.
Remova a junta do cilindro
 Sempre utilize uma junta nova ao remon-
tar o motor.

[4] Desmonte o pino do eixo de fixação da guia da


polia da corrente, então retire a guia da polia da
corrente e verifique sua abrasão.

Guia da polia da corrente

NOTA
Substitua a guia da polia da corrente de
transmissão se ela apresentar abrasão
excessiva.

[5] Remova o parafuso de fixação (M6 X 30) do


corpo do cilindro e do cárter.

Parafuso de fixação

Torque
Parafuso de fixação: M6 X 30/ 8 a 12 N.m

[6] Remova o conjunto do corpo do cilindro.

Remova o corpo do cilindro


MOTOR 3-12

[7] Verifique se a junta de vedação de papel do cor-


po do cilindro está danificada. Se estiver, realize a
substituição.

NOTA
A junta de vedação desmonatada do cilin-
dro não deve ser reutilizada, portanto subs- Remova a junta de papel
titua-a quando for remontar o motor.

[8] Verifique se o diâmetro interno do cilindro está


muito arranhado ou amassado. Repare ou
substitua o corpo de cilindro se estiver nessas
condições.

Verifique a abrasão do
NOTA cilindro

Substitua o corpo do cilindro se houver


desgaste excessivo.

[9] Raspe o resíduo da junta de vedação de papel


na superfície do corpo do cilindro com um ins-
trumento de madeira e limpe-o.
Remova o resíduo da junta
de vedação de papel.

NOTA
Não utilize instrumento de metal para raspar
o resíduo da junta de vedação de papel para
prevenir arranhões no corpo do cilindro.

[10] Verifique se a passagem de óleo do corpo do


cilindro está obstruída. Se estiver, realize a lim-
peza.

Verifique o balancim inferior

CUIDADO
Se a passagem de óleo estiver obstruída,
substitua o corpo do cilindro.
3-13 MOTOR

[11] Meça o diâmetro interno do corpo do cilindro


com um medidor duplo tomando três posições:
a superior, o meio e a inferior do curso do pis-
tão. Após tomar as posições, meça dois diâme-
tros perpendiculares do corpo do cilindro em
cada posição e descubra o diâmetro interno em
forma de cone e o grau do arredondamento ex-
terno.
Valor limite de reparo do corpo do cilindro: Meça o diâmetro interno
52,415 mm do cilindro

Arredondamento externo: 0,10 mm


Diâmetro interno em forma de cone: 0,10 mm

[12] Verifique se a superfície do cilindro está defor-


mada. O valor da deformação não pode exce-
der o valor limite de utilização de 0,05 mm.

CUIDADO
Substitua o corpo do cilindro ou esmerilhe
Remova a superfície da extremidade do corpo do cilindro
sua extremidade o mais rápido possível se
a face de contato do corpo do cilindro esti-
ver danificada ou deformada.

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do corpo do cilindro

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas da


Causa Método de reparo
componentes dos componentes motocicleta
Muitas manchas de Remova manchas de
Dispersão insuficiente de O motor está
óleo ou areia nas óleo ou areia das aletas
calor das aletas do cilindro superaquecendo
aletas do cilindro do cilindro
O motor não liga ou liga com Esmerilhe a superfície
Séria deformação Vazamento de ar entre
dificuldade. A potência do da extremidade do
da superfície do o cabeçote e o corpo do
motor está baixa ou a marcha corpo do cilindro ou
corpo do cilindro cilindro
lenta está instável. substitua-o
O motor não dá partida ou
Corpo do O cilindro está dá partida com dificuldade.
cilindro gasto ou o A potência do motor está
diâmetro interno A folga de ajuste entre o baixa ou a marcha lenta
Repare ou substitua o
do cilindro está pistão e o anel do pistão é está instável. O consumo
cilindro
excessivamente excessiva de combustível é excessivo
riscado ou e há fumaça branca saindo
arranhado do tubo silencioso do
escapamento
A junta de vedação
Vazamento de óleo entre o Substitua a junta de
do cilindro está -------------
corpo do cilindro e o cárter vedação do cilindro
quebrada
MOTOR 3-14

PARTE 4 – CONJUNTO DO PISTÃO


O conjunto do pistão serve para transformar a energia produzida pela queima do combustível em movimento
dinâmico e transmitir esse movimento para a biela.

1 Estrutura e princípio de funcionamento


O conjunto do pistão inclui principalmente o pistão, anel do pistão, pino do pistão e o anel-trava do pino do
pistão.

(1) Pistão
O pistão é a parte principal do conjunto, a energia produzida pela câmara de combustão pode ser
transmitida por ele. Os componentes principais do pistão são a cabeça, as canaletas e as saias.
[1] Cabeça do pistão
A cabeça do pistão, o cabeçote e a parede do cilindro constituem a câmara de combustão na
qual o combustível queima e expande. Ela suporta uma grande carga térmica e impacto me-
cânico da explosão do combustível, dessa forma, funciona sob as condições mais severas do
motor. Para garantir intensidade suficiente, a parede da cabeça do pistão é geralmente espessa
e reforçada por frisos resistentes. A cabeça do pistão do tipo de válvulas na cabeça possui dois
recessos de válvulas que previnem a colisão do pistão e das válvulas. Certifique-se de que a
marca “IN” aponta para a válvula de admissão e não instale o pistão ao contrário.
[2] Canaleta do pistão
A canaleta do pistão serve para acomodar o anel do pistão. Geralmente, existem três tipos de
canaletas, as duas superiores são canaletas de anéis de gás e a terceira é de óleo. Existe um
orifício de retorno do óleo dentro da canaleta do anel de óleo, para fazer o óleo eliminado fluir
de volta para o cárter.
[3] Saia do pistão
A saia do pistão funciona como uma peça guia, ela possui uma seção transversal levemente
oval. O motivo da saída do pistão ser levemente oval é o seguinte: Quando um pistão é aque-
cido, a expansão de calor ao longo do orifício do pino é maior. Sob a pressão do combustível,
o orifício do pino será expandido e seu comprimento vertical será diminuído. A pressão lateral
de trabalho da parede do cilindro deforma um pouco a saia do pistão. Assim, na condição real
de funcionamento, um pistão oval se tornará um pistão redondo devido aos movimentos acima.
Dessa maneira, o aumento da fricção e o desgaste do cilindro podem ser evitados.
Os diâmetros do pistão diferem em cada parte. Geralmente, o diâmetro aumenta gradualmente
da cabeça à saia do pistão, o que é difícil de ser observado sem a ajuda de aparelhos. Nor-
malmente, o diâmetro do pistão se refere ao diâmetro máximo do eixo longo da saia do pistão,
ele pode ser medido no ponto de 5 a 10 mm acima do ponto mais baixo da saia do pistão que
é importante para a folga de encaixe da parede interna do cilindro. Além disso, uma sede do
pistão é instalada na saia do pistão, onde fica a junta do pistão e o pino do pistão e é suportado
grande impacto mecânico. Por isso, ela possui uma parede espessa e frisos de reforço. Existem
ranhuras no anel-trava nas duas extremidades da sede do pino do pistão.

(2) Anéis do pistão


[1] Função dos anéis do pistão
As principais funções dos anéis do pistão são as seguintes: Em primeiro lugar, embora o pistão
tenha uma fabricação precisa, a folga que fica entre ele e o cilindro é inevitável. Portanto, os
anéis do pistão desempenham uma função de vedação da folga que diminui o vazamento de
pressão da câmara de combustão para a mínima e evita que o gás se mova para baixo.
Segundo, para que o pistão funcione bem, é preciso passar óleo lubrificante sobre a parede do
cilindro. Os anéis do pistão têm a função de raspar o óleo lubrificante usado e passar novo óleo
lubrificante na parede do cilindro.
Terceiro, parte da energia térmica da combustão da gasolina pode ser transmitida para a parede
do cilindro pelos anéis do pistão, o que reduz o aquecimento do pistão.
Quarto, os anéis do pistão estão localizados entre o pistão e o cilindro, eles exercem a função
de suporte do pistão.
3-15 MOTOR

[2] Função dos anéis de gás


Os anéis de gás servem para transferir calor e para vedar. A capacidade de vedação influencia
diretamente no desempenho do motor devido a sua localização próxima à câmara de combus-
tão. Além disso, os anéis de gás suportam as maiores cargas térmicas entre os anéis do pistão.
Pela sua troca de calor com a parede do cilindro, a carga térmica da camara de combustão
pode ser reduzida. Geralmente, anéis de gás incluem dois tipos. O primeiro é um anel quadra-
do, sempre cromado para aumentar sua dureza e resistência à abrasão. O segundo é um anel
trapezoidal.
[3] Função do anel raspador de óleo
A função do anel raspador de óleo é raspar o resíduo de óleo e passar óleo novo na superfície
da parede do cilindro. Ele é composto de duas chapas finas, uma superior e outra inferior, com
uma mola suporte no meio, que tem uma boa capacidade de raspagem de óleo.

(3) Pino do pistão


A função do pino do pistão é transmitir
energia do pistão para a biela da árvore de
manivelas. O pino do pistão suporta gran-
de tensão alternada, sendo construído em
liga leve de aço. Além disso, para diminuir
a aspereza e aumentar a dureza de sua
superfície, está disponível com acaba-
mento esmerilhado e cementação. Para
aumentar a força recíproca de inércia, o
pino do pistão é geralmente feito oco.

(4) Anel-trava do pino do pistão


O anel-trava do pino do pistão previne que
o pistão se movimente axialmente em seu
Desenho esquemático do conjunto do pistão
suporte.
MOTOR 3-16

2 Desmontagem e Manutenção

[1] Remova o anel-trava do pino do pistão com um


alicate afiado.
Remova o anel-trava do
pino do pistão

ADVERTÊNCIA
 Não derrube o anel-trava do pino do
pistão dentro do cárter.
 Use um anel-trava novo na montagem e
não alinhe as aberturas do anel-trava do
pino do pistão e do pistão.

[2] Remova o pino do pistão com alicate de expan-


são e verifique se a parte externa do pino do
pistão está excessivamente gasta ou arranha-
da. Substitua o pino do pistão, caso esteja gas-
Remova o pino do pistão
to ou arranhado.

CUIDADO
Não derrube o pino do pistão dentro do
cárter.

[3] Observe se o interior da extremidade menor da


biela está queimada ou seriamente arranhada.
Substitua a biela do cárter se estiver muito arra-
nhada ou queimada. Verifique a extremidade
menor da biela

Valor limite de reparo para o diâmetro interno da


menor extremidade da biela: 13,027 mm
Valor limite de reparo para o diâmetro externo
do pino do pistão: 12.991 mm
Valor limite de reparo para a folga entre o diâ-
metro interno da menor extremidade da biela e o
diâmetro externo do pino do pistão: 0,017 mm
3-17 MOTOR

[4] Verifique se o resíduo de carbono do pino do


pistão e das canaletas do anel do pistão. Re-
mova-o com um instrumento de madeira não-
pontiagudo, em seguida limpe o pistão com de-
tergente de alto ponto de combustão.

ADVERTÊNCIA
 Utilize somente instrumentos de madei-
ra não pontiagudos para remover o resí- Remova o resíduo de carbono
duo de carbono e obstruções ao limpar
o pistão.
 Limpe bem o orifício de óleo da canaleta
do anel de óleo ao limpar o pistão.

[5] Remova os anéis do pistão e limpe o pistão e


os anéis com detergente.

CUIDADO Remova os anéis do pistão


Tome cuidado para não danificar os anéis
do pistão ao desmontá-los.

[6] Meça a distancia lateral entre os anéis do pis-


tão e canaletas do pistão:
Valor limite de reparo para o primeiro anel do
pistão: 0,10 mm
Valor limite de reparo para o segundo anel do
pistão: 0,25 mm
Substitua o pistão e seus anéis caso o valor li-
mite de reparo seja excedido.
Meça a folga lateral

NOTA
Substitua o pistão se a medida das canale-
tas exceder seu limite de valor de reparo.

[7] Meça o diâmetro externo do pino do pistão.


Valor limite de reparo: 12,991 mm
Descubra a folga entre o pistão e o pino do pistão.
Valor limite de reparo: 0,017 mm

NOTA Diâmetro externo do pino do pistão


Substitua o pino do pistão caso seu valor
limite de reparo for excedido.
MOTOR 3-18

[8] Meça o diâmetro interno do orifício do pino do


pistão.
Valor limite de reparo: 13,008 mm

NOTA Meça o diâmetro interno do


Substitua o pistão caso o diâmetro interno orifício do pistão
do orifício do pino do pistão exceder o va-
lor limite de reparo.

[9] Coloque o primeiro e o segundo anel do pistão


dentro do corpo do cilindro, depois meça a folga
da extremidade.
Valor limite de reparo do primeiro anel do pis-
tão: 0,05 mm
Valor limite de reparo do segundo anel do pis-
tão: 0,05 mm

NOTA Meça a folga da extremidade


do anel do pistão
Substitua os anéis caso a folga da extremi-
dade exceda o valor limite de reparo.

[10] Meça o diâmetro externo no ponto acima de 10


mm do ponto mais baixo da saia do pistão.
Valor limite de reparo para o diâmetro externo:
49,975 mm
Descubra a folga entre o cilindro e o pistão.
Valor limite de reparo para a folga: 0,045 mm

NOTA
Meça o diâmetro
Substitua o pistão caso a saia do pistão ex- do pistão
ceda o valor limite de reparo.

[11] Limpe as canaletas do anel do pistão e monte


os anéis do pistão.

Primeira canaleta do anel de gás

CUIDADO Segunda canaleta do anel de gás

 Cuidado para não danificar o pistão e Canaleta do anel de óleo


seus anéis durante a sua instalação.
 Coloque o lado marcado dos anéis do
pistão para cima durante sua montagem. Instale o pistão
 Certifique-se da rotação livre dos anéis
do pistão nas suas canaletas após a
montagem.
 Não reverta a posição de instalação do
primeiro e segundo anel de gás.
3-19 MOTOR

[12]. Siga rigorosamente as instruções de instala-


ção indicadas pelo desenho esquemático ao A marca do anel
lado direito. Caso não cumpra esse processo, do pistão
uma série de problemas ocorrerá, tais como a
diminuição de potência do motor, combustão do
Primeiro anel de gás
óleo, fumaça preta saindo do silencioso e assim
Segundo anel de gás
por diante.
Anel raspador de óleo

Anel de espaçamento

20 mm Anel raspador de óleo

20 mm

CUIDADO
Balanceie a abertura dos anéis do pistão
adjacentes para 120° ao montá-los. Não ali- Pistão
nhe as aberturas.

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do conjunto do pistão

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas da Método de


Causa
componentes dos componentes motocicleta reparo
Remova o
Resíduo de carbono
------------- O motor está superaquecendo resíduo de
na cabeça do pistão
carbono
O motor não dá partida ou
Resíduo de carbono dá partida com dificuldade. A Remova o
O anel do pistão está
nas ranhuras do potência do motor é insuficiente e resíduo de
preso na ranhura do pistão
pistão fumaça azul e branca sai do tubo carbono
do silencioso
O motor dá partida com
A superfície da A superfície da saia do
dificuldade. A potência do motor Substitua o
saia do pistão está pistão está rasgada ou
é insuficiente e fumaça azul e pistão
rasgada ou riscada riscada
branca sai do tubo do silencioso
O motor não liga ou liga com
dificuldade. A potência do
Pistão Folga de encaixe entre motor está baixa e a marcha
Substitua o
O pistão está gasto o pistão e o cilindro está lenta está instável. O consumo
pistão
excessiva de combustível é excessivo e
fumaça azul e branca sai do tubo
do silencioso

A ranhura do pistão A folga entre as ranhuras


Fumaça azul e branca sai do tubo Substitua o
está excessivamente e os anéis do pistão está
do silencioso pistão
gasta excessiva

O orifício do pino
A folga entre o pino e o
do pistão está Substitua o
orifício do pino do pistão Barulho no pino do pistão
excessivamente pistão
está excessiva
gasto

O motor não dá partida ou


dá partida com dificuldade. A
O anel do pistão está O anel do pistão está Substitua os
potência do motor é insuficiente e
quebrado quebrado anéis do pistão
fumaça azul e branca sai do tubo
Anéis do do silencioso
pistão O motor não dá partida ou
O anel do pistão A folga de abertura e folga dá partida com dificuldade. A
Substitua os
está excessivamente lateral do anel do pistão potência do motor é insuficiente e
anéis do pistão
gasto são excessivas fumaça azul e branca sai do tubo
do silencioso
MOTOR 3-20

PARTE 5 – MECANISMO DE VÁLVULAS


O mecanismo de válvulas serve para garantir que a mistura gasosa nova flua dentro do cilindro e o gás de
exaustão seja descarregado do cilindro em intervalos regulares quando o motor está funcionando. Suas con-
dições de funcionamento e manutenção adequada influenciam diretamente na economia, potência e confiabili-
dade do motor. Nessa motocicleta, o mecanismo de válvulas é do tipo de ressalto superior e inferior que move
o braço do balancim pela corrente. Ele posiciona as válvulas de admissão e exaustão no topo da câmara de
combustão do cilindro e possui uma passagem suave de gás, reduzindo a volta do fluxo de ar e assegurando a
boa exaustão do motor. A capacidade de combustão é tão compacta que possui boa capacidade de resistência
e baixa perda de calor.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do mecanismo de válvulas
O eixo comando de válvulas fica instalado dentro do cabeçote. Por ele ficar longe da árvore de manivelas,
a transmissão da árvore de manivelas e do comando de válvulas é geralmente alcançada pela alta velo-
cidade e precisão da corrente. No curso de admissão, a árvore de manivelas gira para mover a corrente
de distribuição pela engrenagem principal de sincronização, então o comando move o braço do balancim
inferior que empurra a alavanca. A alavanca empurra o braço do balancim superior, o braço do balancim
superior empurra a válvula de admissão aberta para fazer com que a mistura gasosa nova flua no cilindro.
Junto à rotação da árvore de manivelas, o comando de válvulas, consequentemente, muda o ângulo do
ressalto, assim o fechamento da válvula é alternado. Por exemplo, no curso de compressão, as válvulas
de admissão e escape se fecham, no curso de combustão e expansão, essas mesmas válvulas se fe-
cham, no curso de exaustão, a válvula de escape se abre.
O tipo de mecanismo do comando de válvulas superior inclui o módulo da válvula e o módulo de aciona-
mento da válvula. O módulo da válvula é composto pela válvula, guia, sede, mola e protetor da válvula. A
válvula de acionamento é composta pela engrenagem acionadora da sincronização e engrenagem acio-
nada, corrente de distribuição, dispositivos guia e dispositivo tensionador da corrente.
[1] Módulo da válvula
Válvula
A válvula é o componente de controle nas passagens de admissão e escape do motor. No curso de
admissão a mistura gasosa combustível nova flui para dentro do cilindro quando a válvula de admis-
são abre. No curso de escape, o gás de exaustão é descarregado quando a válvula de escape abre.
A válvula é composta por cabeça e da haste. Ela funciona em condições severas, a temperatura da
válvula de admissão pode atingir de 570 a 670°C e a válvula de escape de 1.050 a 1.100°C, por isso
a cabeça da válvula é facilmente queimada. Além disso, ela suporta a pressão e força de inércia da
mola da válvula e do módulo de acionamento da válvula. Quando a válvula funciona, a haste e guia
da válvula entram em atrito enquanto o resfriamento e a lubrificação são insuficientes. Portanto, as
válvulas devem apresentar dureza, rigidez, resistência suficientes ao calor e à abrasão. Para diminuir
a força de resistência da admissão e aumento da insuflação, a válvula de admissão é geralmente
maior do que a válvula de escape.
Guia da válvula
A guia da válvula serve para guiar a haste da válvula a se movimentar em linha. Ao instalar a guia da
válvula no orifício da guia da válvula do cabeçote, a guia da válvula deve ter uma folga de encaixe
excedente em relação ao orifício da guia da válvula. A temperatura de trabalho da guia da válvula é
alta e pode alcançar 500°C. Quando a haste da válvula funciona na guia da válvula, a lubrificação
diminui devido à lubrificação ser apenas pela nuvem de óleo derramado do mecanismo da válvula.
Dessa forma, a guia da válvula é facilmente desgastada se não apresentar uma boa resistência à
abrasão. Entre a válvula e a guia da válvula deve haver uma folga adequada. Se a folga de encaixe
for excessiva, o desempenho da guia da válvula se tornará ineficiente e a abrasão da válvula será
acelerada. Se a folga de encaixe for muito pequena, a haste da válvula emperrará facilmente após
seu aquecimento.
Sede da válvula
A sede da válvula serve para vedar o cabeçote unindo ajustadamente a cabeça da válvula e rece-
bendo o calor transferido das válvulas que é inserido dentro do cabeçote como um componente
independente. O funcionamento sob altas temperaturas e a lubrificação insuficiente fazem com que
a sede da válvula se desgaste facilmente. Assim, ela precisa ser feita de materiais de alta qualidade
como ligas de ferro ou aço austenítico.
Mola da válvula
A mola da válvula serve para eliminar a força de inércia da válvula e suas peças móveis durante o
fechamento da válvula e prevenir folga das peças móveis produzida pela força de inércia. A mola
3-21 MOTOR

também garante o retorno da válvula para a sede no tempo adequado juntando-se precisamente
ao retentor da mola da válvula e prevenindo que a válvula salte na diminuição do efeito de vedação
quando o motor vibra. Dessa forma, a mola da válvula deve apresentar rigidez, força de aperto e
elasticidade adequada suficientes. Se a elasticidade for muito leve, isso irá causar efeito de vedação
insuficiente, além de desordenar a sequência normal de abertura e fechamento da válvula. Se a elas-
ticidade for muito dura, isso aumentará o contato de atrito das peças relacionadas do mecanismo de
válvulas, acelerará sua abrasão e produzirá maior força de impacto e vibração.
A mola da válvula é composta de duas molas internas e externas que diferem em espessura e dire-
ção da espiral. Esse design garante a confiabilidade de funcionamento das válvulas, não somente
porque reduz a altura da mola, mas também previne que as duas molas se desloquem ou grudem
com a vibração. Além disso, a vibração por auto-indução das duas molas é diferente o que evita a
vibração sincronizada.
[2] Conjunto de transmissão de válvulas
Engrenagem acionadora e engrenagem acionada da sincronização
A engrenagem acionadora da sincronização (engrenagem do comando) fica instalada na árvore de
manivelas e a engrenagem acionada do comando fica instalada no comando de válvulas. Pela trans-
missão da engrenagem acionadora do comando, a potência da árvore de manivelas é transmitida
para o comando de válvulas, fazendo o comando girar. As duas engrenagens de comando e as cor-
rentes suportam carga de impacto constante enquanto funcionam, por isso elas devem possuir boa
resistência ao impacto e ao desgaste, especialmente as correntes.
Corrente de distribuição
A função da corrente de distribuição é transmitir a potência da engrenagem acionadora para o co-
mando de válvulas. Ela possui dois lados, um pressionado e o outro solto.
Dispositivo guia e dispositivo tensionador da corrente
Para garantia de confiabilidade de funcionamento da corrente e redução do ruído do motor com
transmissão de corrente de sincronização é adotado o dispositivo guia e tensionador da corrente. O
dispositivo guia da corrente é composto da polia guia e do disco guia. A polia guia é colocada no eixo
do pino da câmara da corrente no lado esquerdo do corpo do cilindro. O dispositivo tensionador da
corrente adota o tensionador da alavanca da mola. Pressione o pistão pela elasticidade da mola, o
pistão pressionará a alavanca e a alavanca fará o tensionador pressionar o lado livre da corrente.
Comando de válvulas
O comando de válvulas inclui o came de admissão, came de exaustão e munhão que controlam
a abertura e o fechamento das válvulas de admissão e escape sincronizadamente de acordo com
determinada fase de distribuição da válvula e garante o percurso adequado das válvulas. O coman-
do de válvulas se desgasta facilmente devido ao atrito significante da superfície de funcionamento
contra o braço do balancim quando suporta carga de impacto constante produzida pela abertura
intermitente das válvulas. Assim, a superfície do came deve ser suficientemente resistente e rígida,
também precisa receber tratamento térmico para aumentar sua resistência à abrasão. O orifício do
óleo dentro do comando de válvulas possui comunicação com a passagem de óleo do do comando
do munhão, em que o óleo pode lubrificar a superfície do comando de válvulas.
Conjunto do braço do balancim
O conjunto do braço do balancim é composto pelo braço do balancim superior, eixo do balancim e
sede do braço do balancim. O braço do balancim superior serve para transmitir o movimento do co-
mando para as válvulas. Ele é uma alavanca de dois braços com um friso resistente na parte traseira
que reforça sua resistência de flexão e um
orifício do eixo do balancim no meio. Os
dois braços suportam uma carga intensa
de flexão quando o braço do balancim su-
perior funciona. Possui parafuso de ajuste
e contraporca localizados na extremidade
dianteira do braço do balancim que ser-
vem para ajustar a folga da válvula.
O eixo do balancim serve para suportar o
braço do balancim. Quando ele funciona,
o braço do balancim alterna em torno do
eixo pressionando o eixo e o orifício do
eixo do balancim. O orifício de óleo no
eixo do balancim serve para lubrificar sua
superfície. A função da sede do braço do
balancim é fixar o eixo do balancim.
MOTOR 3-22

2 Desmontagem e manutenção do mecanismo de válvulas


[1] Desrosqueie os parafusos de fixação da tampa
esquerda da passagem de óleo do cabeçote e
remova o eixo do balancim. Verifique a folga de
ajuste entre o braço e o eixo do balancim com
as mãos. Se a folga exceder o valor limite de
reparo de 0,08 mm, substitua o braço e o eixo
do balancim o mais rápido possível.

NOTA
 Se as duas folgas de encaixe entre os
eixos e os braços do balancim forem di- Remova o eixo do balancim
ferentes, substitua os dois braços e os
eixos do balancim.
 Verifique se a peça projetada do coman-
do de válvulas está suave.

[2] Remova os braços do balancim de admissão e


exaustão e verifique se os braços estão gastos
ou danificados e se o orifício de óleo está obs-
truído. Substitua o braço do balancim se os pro-
blemas acima forem verificados.

Remova o braço do balancim

[3] Remova o comando de válvulas, o braço e o


eixo do balancim e verifique a abrasão. Se hou-
ver desgaste, substitua-os.

NOTA
Came de sincronismo
Se os valores de desgaste do comando de
válvulas, braço e o eixo do balancim ex-
cederem os valores limite, substitua-os o
mais rápido possível.

[4] Pressione a mola da válvula com o extrator e re-


mova a trava da válvula, depois solte o extrator
e remova a sede, a mola da haste e a haste da Remova a trava da válvula
válvula.

CUIDADO
 Para prevenir que a mola da válvula seja
deformada permanentemente, pressio-
ne-a cuidadosamente até o prendedor da
válvula ser removido.
 Marque todas a peças desmontadas
para garantir que elas sejam remontadas
na ordem correta.
3-23 MOTOR

[5] Remova as molas internas e externas das vál-


vulas de admissão e exaustão e verifique se
estão gastas ou deformadas.
Tampa de vedação de óleo

Molas da válvula
CUIDADO
Haste da válvula
Coloque a extremidade densa da mola da
válvula para baixo ao montá-la.

[6] Meça o comprimento livre da mola da válvula


com um paquímetro. Se a medida exceder o
valor limite de reparo, substitua as molas das
válvula de admissão e escape.
Comprimento livre limite da mola interna:
32,12 mm
Comprimento livre limite da mola externa:
34,84 mm
Meça a mola da válvula

[7] Verifique se as hastes de admissão e escape


estão gastas e remova o resíduo de carbono.
Meça o diâmetro externo da haste da válvula
com um paquímetro. Se a medida exceder o Meça a haste da válvula
valor limite de reparo, substitua as hastes das
válvulas.
Valor limite do diâmetro externo da haste da
válvula de admissão: 4,97 mm
Valor limite do diâmetro externo da haste da
válvula de escape: 4,955 mm

[8] Meça a largura da face da válvula com um pa-


químetro. Se a borda chanfrada de trabalho
estiver amassada, raspada ou riscada, repare- Meça a largura da face
a. Se a válvula estiver queimada o danificada, da válvula
substitua-a.

Valor padrão da largura da face da válvula:


1,5 mm

[9] Verifique se a haste da válvula está curvada


ou deformada com o relógio comparador. Caso Meça se a haste da válvula está
curvada ou deformada
esteja, realize a substituição.

ADVERTÊNCIA
Se o medidor indicar que o valor da curva-
tura da haste da válvula excede 0,03 mm Meça o desnível da face
da válvula
ou o desnível da face da válvula excede
0,05 mm, substitua a válvula.
MOTOR 3-24

[10] Remova a polia guia do sincronismo e verifique


as condições de desgaste. Substitua a polia da
guia do sincronismo se estiver excessivamente
gasta.
Polia guia da corrente

NOTA
Se a polia da guia do sincronismo estiver
gasta, substitua-a.

[11] Desroqueie o parafuso (M14 X 1,5 X 11,5) no


mergulhado do braço do tensionador do sincro-
nismo e remova o munhão e a mola. Substitua-
os em caso de desgaste excessivo.
Torque Parafuso trava
Parafuso do munhão: M14 X 1,5/ 28 a 32 N.m

NOTA
Cuidado para a mola não saltar e ser
perdida na desmontagem do parafuso do
munhão.

[12] Remova o tensionador do sincronismo e verifi-


que as condições de desgaste. Se houver des-
gaste, substitua-o.

CUIDADO Tensionador da corrente


Substitua o tensionador da corrente de dis-
tribuição se estiver excessivamente gasto.

[13] Solte o parafuso trapezoidal do braço do tensio-


nador do sincronismo e remova o tensionador
do sincronismo. Verifique o estado de desgas-
te e substitua o tensionador do sincronismo se
apresentar desgaste excessivo.

Braço tensionador da
corrente
3-25 MOTOR

[14] Remova e verifique a corrente de distribuição.


Se a corrente de distribuição apresentar abra-
são ou deformação excessiva, realize a substi-
tuição.

CUIDADO
Corrente de distribuição
Estique a corrente de distribuição, depois
segure horizontalmente uma das extremi-
dades da corrente e verifique se há folga.

[15] Ajuste a folga da válvulas de admissão e esca-


pe da seguinte maneira:
Desmonte a tampa da válvula do cabeçote,
depois verifique a folga da válvula e ajuste se
estiver excessiva.

CUIDADO
Tampa da válvula
As válvulas de admissão e escape devem
ser ajustadas por um centro de manuten-
ção profissional ou um centro de manuten-
çao indicado pela KASINSKI.

[16] Remova a tampa do orifício de inspeção e a


tampa de acesso a porca do virabrequim. O
pistão deve estar em ponto morto superior.

Marca do entalhe

[17] Alinhe a marca "O" da corrente acionada de


distribuição com marca chanfrada do cilindro, Marca do entalhe
depois ajuste a folga da válvula.

Marca "O"
MOTOR 3-26

[14] Ajuste a folga das válvulas com o instrumento


especial e o valor padrão de folga das válvulas
deve ser de 0,04 a 0,06 mm.

Regule a folga
da válvula

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do mecanismo de


válvulas
Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas da
Causa Método de reparo
componentes dos componentes motocicleta
Válvulas de admissão e Substitua o comando
O came está gasto A saída do motor é insuficiente
escape estão obstruídas de válvulas
A folga de encaixe entre o A transmissão do comando de
O orifício do comando Substitua o comando
orifício do eixo e o eixo é válvulas ou o balancim emitem
de válvulas está gasto de válvulas
excessiva ruído anormal
Comando de O eixo comando A folga de encaixe entre o A transmissão do comando de
Substitua o comando
válvulas de válvulas está orifício do eixo e o eixo é válvulas ou o balancim emitem
de válvulas
excessivamente gasto excessiva ruído anormal
A folga axial ou radial do
A interface do comando
rolamento está excessiva. A transmissão do comando de
de válvulas e rolamento Substitua o comando
O eixo comando de válvulas válvulas ou o braço do balancim
está danificada ou muito de válvulas
gira com dificuldade ou emitem ruído anormal
gasta
emite som anormal ao girar
A folga de encaixe entre
balancim superior e eixo A motocicleta emite som de
------------- Substitua a válvula
do balancim inferior é batidas
excessiva
Braço do balancim
A superfície de
A folga entre o braço Substitua o braço do
funcionamento está
do balancim e o eixo do A válvula está batendo balancim ou o eixo do
gasta ou arranhada pelo
balancim está excessiva balancim
ressalto
O motor apresenta dificuldade
Ajuste a folga da
A folga da válvula é A válvula não fecha para dar a partida ou falha. A
válvula de 0,04 a
muito pequena completamente saída do motor é insuficiente ou
0,06 mm
a marcha lenta está instável
Ajuste a folga da
A folga da válvula é
------------- A válvula está batendo válvula de 06 a
excessiva
0,08 mm
O motor apresenta dificuldade
A válvula e a sede da Remova o resíduo de
Resíduo de carbono na para dar partida ou falha. A
válvula não encaixam carbono ou esmerilhe
superfície saída do motor é insuficiente ou
firmemente a sede da válvula
Válvula a marcha lenta está instável
O motor apresenta dificuldade
A face de funcionamento A válvula e a sede da Substitua a válvula ou
para dar partida ou falha. A
está muito gasta, válvula não encaixam esmerilhe a sede da
saída do motor é insuficiente ou
amassada ou danificada firmemente válvula
a marcha lenta está instável
A folga de encaixe entre a O tubo de escapamento do
A haste da válvula está
haste da válvula e a guia da silencioso emite fumaça azul/ Substitua a válvula
muito gasta
válvula é excessiva branca
A haste da válvula
A válvula não fecha
está empenada ou O motor não dá partida Substitua a válvula
completamente
deformada
O motor apresenta dificuldade
A mola está quebrada A válvula e a sede da
para dar partida ou falha. A Substitua a mola da
Mola da válvula ou sua elasticidade é válvula não encaixam
saída do motor é insuficiente ou válvula
insuficiente adequadamente
a marcha lenta está instável
A borda do retentor O tubo de escapamento do
Substitua o retentor
Sede da válvula está gasta, velha ou ------------- silencioso emite fumaça azul/
de óleo da válvula
danificada branca
3-27 MOTOR

PARTE 6 – SISTEMA DE IGNIÇÃO


O sistema de ignição serve para transformar a corrente de baixa tensão fornecida pelo equipamento de alimen-
tação de energia em corrente de alta tensão e fazer a vela de ignição iniciar a queima da mistura gasosa no
cilindro do motor rapidamente. Dessa forma, as condições de funcionametno do sistema de ignição influenciam
diretamente o desempenho do motor. Essa motocicleta adota o sistema de ignição eletrônica C.D.I de aciona-
mento externo.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do sistema de ignição C.D.I
O sistema de ignição de acionamento externo C.D.I possui uma barra de acionamento no volante do mag-
neto. Quando a barra de acionamento gira para o núcleo de ferro da bobina do acionador é produzida uma
corrente de acionamento que faz o tiristor conduzir. Seu funcionamento básico inclui basicamente o forne-
cimento e armazenamento de energia, controle, liberação, aumento de pressão, descarga e ignição, entre
eles o armazenamento de energia e descarga podem ser conseguidos pela ignição eletrônica enquanto
o fornecimento de energia e o aumento de pressão dependem de várias bobinas. O sistema de ignição
eletônica C.D.I é composto basicamente do magneto (componente de carga), bobina de acionamento,
ignição eletrônica, bobina de alta tensão e vela de ignição.
Quando o volante do magneto gira, a bobina de carga e de acionametno do estator produz força eletrodi-
nâmica devido à indução de eletromagnetismo. As diferentes posições da bobina de carga e acionamento
no estator determinam suas diferentes fases de força eletrodinâmica. A força eletrodinâmica da bobina
de carga é meia onda a frente da bobina de acionamento. A ignição inclui processo de carga e descarga.
Quando a tensão da bobina de carga está em meia onda, o processo de carga inicia e a função de desli-
gamento unilateral do diodo VD1 desliga o circuito que conecta a bobina de acionamento e desconecta o
tiristor. Por meio de bobina de carga, diodo VD4, capacitador C2, a bobina primária da bobina de alta ten-
são e o fio terra, a corrente forma um circuito de retorno e o capacitado C2 fica completamente carregado
de energia elétrica. Juntamente com a rotação contínua do volante, a tensão da bobina de acionamento
entra na meia onda positiva e alcança o valor de acionamento especificado. A corrente de acionamento
faz o tiristor conduzir pela condução do circuito de diodo VD1, assim, o capacitador C2, tiristor, bobina
primária da bobina de alta tensão e o fio terra consistem no circuito de retorno. Então, a energia elétrica
armazenada no capacitador C2 é rapidamente descarregada e a bobina secundária da bobina de alta
tensão induz e produz tensão de impulsos acima de 10.000 V, fazendo a vela de ignição acionar o motor.
[1] Ignição eletrônica
Na ignição eletrônica, o tiristor serve como interruptor eletrônico e o capacitador C2 serve como ar-
mazenador de energia elétrica. A resistência de limitação de corrente RI está em série com o eletrodo
de controle do tiristor para que a corrente de acionamento seja confinada no limite permitido. Além
disso, um lado da resistência conecta o diodo VD1 em série e o outro lado conecta o capacitador CI
e a resistência R2 em série que compõem um circuito de filtragem de alto fluxo. O diodo VD1 pode
proteger o tiristor do impacto do impulso negativo da bobina de acionamento, enquanto o capacitador
CI e a resistência R2 podem fazer a corrente de acionamento aumentar e melhorar a sensibilidade do
tiristor. Entre o eletrodo de controle e o catodo do tiristor, é conectada a resistência de transferência
R3 paralelamente, que pode ajustar a corrente de acionamento e torná-la mais estável.
[2] Bobina de carga e bobina de acionamento
Existe uma bobina de carga e uma de acionamento no sistema de ignição eletrônica C.D.I. A bobina
de carga gera eletricidade por indução magnética com o volante rotativo, assim, ela é utilizada como
dispositivo de fornecimento de energia para ignição eletrônica. De acordo com diferentes modos de
acionamento, as bobinas de acionamento são instaladas respectivamente no estator dentro do vo-
lante do magneto e o suporte especial fora do volante. Por meio da indução eletromagnética, as bo-
binas de acionamento produzem corrente em determinado período e controlam a ignição eletrônica
para descarregar energia elétrica. A bobina de carga e a de acionamento têm estruturas similares a
da bobina de iluminação do magneto, que é um grupo de fios de poliéster de alta resistência enrola-
dos em um núcleo de ferro que é perfurado por uma lâmina de aço siliconado. Embora, elas tenham
tamanhos de fio de poliéster diferentes do da bobina de iluminação, suas bobinas são menores do
que a bobina de iluminação. Além disso, para serem à prova d’água suas bobinas são envoltas com
tecido de náilon revestido com resina epóxi. A bobina de carga é mais densa que a de acionamento
e sua resistência interna é maior devido a necessidade de fornecer energia suficiente para o sistema
de ignição.
[3] Bobina de alta tensão
No sistema de ignição eletrônica C.D.I, a bobina que realiza a função de impulso é chamada de bo-
bina de alta tensão. Na verdade, a bobina de alta tensão é um transformador de impulso de corrente
direta utilizando o princípio da indução eletromagnética que pode transformar uma corrente de baixa
tensão de 6 ou 12 V fornecida pelo magneto em corrente de alta tensão acima de 10.000 V.
MOTOR 3-28

[4] Tampa da vela de ignição


A tampa da vela de ignição é composta da tampa de isolamento, arruela, fio de alta tensão, para-
fuso de fixação, resistência de amortecimento, mola, capa de condução, e mola de inspeção, que
garantem conexão confiável entre a vela de ignição e o fio de alta tensão. A extremidade do parafuso
de fixação se conecta ao fio de alta tensão e a capa de condução se conecta à vela de ignição por
meio da mola de inspeção. Para evitar que respingos de chuva e lama entrem e o desempenho de
isolação decline, há tampas de borracha nas duas peças de conexão.
O revestimento da vela de ignição é feito de plástico de alto isolamento ou baquelite, que garantem
isolamento sob 20.000 V de alta tensão. Para prevenir que outros equipamentos sem fio causem
distúrbio nas ondas eletromagnéticas de alta frequência produzidas pela descarga e ignição da vela
de ignição e circuito de retorno oscilante, há uma resistência de amortecimento na tampa da vela de
ignição de 4.000 a 9.000 Ω para extinguir a onda eletromagnética.
[5] Vela de ignição
A vela de ignição é a última peça do sis-
tema de ignição eletrônica C.D.I que
transforma a alta tensão produzida pela
admissão da bobina de alta tensão em
faísca elétrica para inflamar a mistura de
gás combustível na câmara de combustão
do motor. Suas condições de trabalho são
extremamente severas, pois suporta cerca
de 4 MPa de pressão de explosão, ultra-
passa a grande diferença em temperatura
de 60 a 2.000°C e sempre trabalha sob
alta tensão de 10.000 a 20.000. Assim,
a estrutura e o material são importantes
para a vela de ignição trabalhar de manei-
ra estável e durável.
3-29 MOTOR

2 Desmontagem e manutenção do sistema de ignição

[1] Inspecione se o circuito geral da motocicleta


está em boas condições.

CUIDADO Ignição

Quando o circuito todo não funcionar bem,


faça o diagnóstico o problema.

[2] Remova o cachimbo da vela de ignição e verifi-


que se está danificada, caso esteja realize sua
substituição.

Cachimbo da vela de iginição

ADVERTÊNCIA
Se o cachimbo da vela de ignição estiver
desgastada ou danificada, substitua-a o
mais rápido possível.

[3] Retire a bobina da corrente de saída da bobina


de ignição de alta tensão e rotacione o motor
dando partida no motor ou partida elétrica.
Braço de partida
MOTOR 3-30

[4] A corrente/tensão exportada da bobina de alta


tensão deve ser contínua e acima de 10.000 V
durante o faiscamento. A faísca azul indica que
a bobina de ignição está funcionando adequa-
damente.

CUIDADO Teste de faiscamento

Não direcione a ninguém a saída de alta


tensão da bobina de ignição.

[5] Remova a vela de ignição e inspecione-a. Se


houver resíduos na vela de ignição, limpe-os.
Se a folga da vela de ignição for excessiva, 0,6 a 0,7 mm
ajuste-a para a folga padrão de 0,6 a 0,7 mm.

CUIDADO Vela de ignição

Não utilize instrumento de metal ou deter-


gente orgânico para limpar a vela de ignição.

[6] Remova o soquete conector da bobina de ig-


nição e da bobina de acionamento e verifique
se a conexão está folgada. Faça a medição Soquete conector
com um multímetro, para saber se a bobina de
ignição e a bobina de acionamento estão com
curto-circuito e, caso estejam, substitua-as.

CUIDADO
A bobina de ignição é de cor preta e ver-
melha e a bobina de acionamento é azul e
branca.

[7] Remova o soquete da ignição C.D.I e meça a


bobina vermelha e preta da ignição C.D.I com
um multímetro e verifique as condições de fun-
cionamento da resistência na bobina vermelha
e preta. Substitua a resistência da ignição, caso
não funcione adequadamente.
Método de medição:
[A] Conecte a bobina vermelha e preta com
a agulha preta e a bobina branca e preta
com a agulha vermelha.
Ignição C.D.I.
[B] A resistência à frente é de 0 a 10 kΩ
enquanto a resistência contrária é infinita.
3-31 MOTOR

[8] Remova o soquete da bobina da fonte elétrica


de saída C.D.I e meça a bobina de ignição de
alta tensão com um multímetro. Se houver cur-
to-circuito na bobina de ignição de alta tensão, Bobina da ignição
substitua-a. de alta tensão

[9] Remova a tampa do cárter esquerdo e verifique


se o volante e a bobina do magneto estão soltos. Bobina do Magneto

NOTA
Se o volante e a bobina estiverem soltos,
aperte-os.

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do sistema de ignição

Descrição dos Descrição de problemas dos Descrição de problemas da Método de


Causa
componentes componentes motocicleta reparo
O motor apresenta dificuldade ou falha
Faiscamento fraco ou inexistente
A bobina de carga possui para dar partida. A saída do motor é
entre a vela de ignição e o
curto-circuito insuficiente ou a marcha lenta está
eletrodo Substitua a
Bobina de carga instável
A bobina de carga possui bobina de carga
circuito aberto (resistência Faiscamento inexistente entre a
O motor não dá partida
vela de ignição e o eletrodo
∞)
O motor apresenta dificuldade ou falha
Faiscamento fraco ou inexistente
A bobina de acionamento para dar partida. A saída do motor é
entre a vela de ignição e o
possui curto curto-circuito insuficiente ou a marcha lenta está
eletrodo Substitua a
Bobina de instável
bobina de
acionamento A bobina de acionamento acionamento
possui circuito aberto, Faiscamento inexistente entre a
O motor não dá partida
vela de ignição e o eletrodo
(resistência ∞)
A bobina de desligamento Faiscamento inexistente entre a
O motor não dá partida
possui curto-circuito vela de ignição e o eletrodo
A bobina de desligamento
possui circuito aberto, ------------- O motor não desliga
Interruptor da (resistência ∞) Substitua o
A bobina preta e a interruptor de
ignição Faiscamento inexistente entre a
bobina branca conectam ignição
vela de ignição e o eletrodo
reversamente
O motor não dá partida
A bobina preta e a
Faiscamento inexistente entre a
bobina branca conectam
vela de ignição e o eletrodo
reversamente
Faiscamento inexistente entre a Substitua a
Ignição A ignição está danificada O motor não dá partida
vela de ignição e o eletrodo ignição C.D.I.
O motor apresenta dificuldade para
Faiscamento fraco ou inexistente
A bobina de ignição possui dar partida ou falha. A saída do motor
entre a vela de ignição e o
curto-circuito é insuficiente ou a marcha lenta está Substitua a
Bobina de ignição eletrodo
instável bobina de ignição
A bobina de ignição possui Faiscamento inexistente entre a
O motor não dá partida
circuito aberto vela de ignição e o eletrodo
MOTOR 3-32

PARTE 7 – DISPOSITIVO DE PARTIDA ELÉTRICA


A função do dispositivo de partida elétrica é utilizar a potência da bateria instalada na motocicleta para fazer o
motor de partida produzir torque, então o torque é transmitido para a árvore de manivelas e faz o motor ligar,
operando mais suave e rapidamente.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do sistema de partida elétrica
[1] A estrutura do dispositivo de partida elétrica
O sistema de partida elétrica consiste principalmente de um motor de partida, uma engrenagem
intermediária e uma embreagem unidirecional.
Motor de partida
A corrente elétrica, depois de passar para a bobina de excitação e bobina do rotor pela escova do
ânodo do motor de partida, produz um campo magnético na bobina de excitação. Quando a corrente
flui para a bobina do rotor desse campo magnético, os dois flancos da bobina do rotor recebem res-
pectivamente uma força opositora e equivalente para produzir o momento, que faz com que a bobina
do rotor gire junto do eixo da engrenagem do motor de partida. Então, a corrente flui para o cátodo
da bateria através da escova do cátodo e forma um circuito fechado.
Embreagem unidirecional
A embreagem unidirecional transmite a potência produzida pelo motor de partida para a árvore de
manivelas, que é um composto de sede de anéis internos e externos. As sede de anéis formam uma
canaleta em formato de cone. Há rolamentos e molas na área ampla dessa canaleta em formato de
cone. Enquanto isso a sede interna do anel é instalado na engrenagem de partida. A sede interna do
anel tem três orifícios de parafusos para a instalação da embreagem unidirecional no magneto do rotor.
Engrenagem intermediária
No sistema de partida elétrica, a engrenagem intermediária encaixa com o eixo da engrenagem do
motor de partida e embreagem unidirecional ao mesmo tempo. Sua função é transmitir a potência de
saída do motor de partida para a árvore de manivelas e ligar o motor.
[2] Principio de funcionamento do sistema de partida elétrica
Ao pressionar o interruptor de partida localizado no guidom da motocicleta, a corrente da bateria faz
o eixo da engrenagem do motor de partida girar. Então, a engrenagem intermediária faz com que a
engrenagem de partida instalada na embreagem unidirecional gire em sentido anti-horário. Nessa
hora, a embreagem unidirecional está em estado estático e os rolamentos são empurrados para a
parte estreita da canaleta. Junto ao aumento da rotação, os rolamentos se tornam mais próximos até
que a engrenagem de partida e embreagem unidirecional engatam.
Enquanto isso, a potência que ocorreu na
engrenagem de partida é transmitida para a
embreagem unidirecional pelos rolamentos
compactos. A embreagem unidirecional faz
com que o árvore de manivelas comece a gi-
rar. Após o motor funcionar, o árvore de mani-
velas direciona a embreagem unidirecional a
girar em uma velocidade além da engrenagem
de partida, então são empurrados para a parte
ampla da canaleta e a embreagem unidirecio-
nal e a engrenagem de partida desengatam,
ou seja, a potência da árvore de manivelas e
do motor de partida é interrompida.
2 Desmontagem e manutenção do sistema de partida elétrica

[1] Remova o parafuso de fixação do rotor do mag-


neto e retire o rotor com a ferramenta especial.
Rotor do magneto

Torque
Parafuso de fixação: M8/ 30 a 40 N.m
3-33 MOTOR

[2] Retire a embreagem unidirecional após remo-


ver seus três parafusos de fixação (parafuso
M8 X 16).

Torque:parafuso de fixação: M8 X 16/30 a 40 N.m

CUIDADO
Ao instalar a embreagem unidirecional, use
adesivo anaeróbico para evitar afrouxa- Embreagem unidirecional

mento dos parafusos de fixação.

[3] Verifique se o lado externo da sede do anel, das


molas e das engrenagens do rolete estão gas-
tos. Substitua a embreagem unidirecional se os
componentes acima estiverem excessivamente
gastos.

CUIDADO
Limpe a graxa sobre a embreagem unidire- Embreagem unidirecional
cional ao instalá-la.

[4] Verifique o desgaste da engrenagem da corren-


te de transmissão e da corrente de transmis-
são. Realize a substituição estiverem excessi-
vamente gastas.

NOTA
Substitua a engrenagem acionadora e a Corrente de partida
corrente de transmissão ao mesmo tempo,
caso estejam desgastadas.

[5] Retire a contraplaca da engrenagem do coman-


do após a remoção dos parafusos.

Torque Engrenagem de partida

Parafuso da contraplaca: M6 X 12/ 8 a 12 N.m


MOTOR 3-34

[6] Remova a tira tensionadora da corrente de


transmissão e verifique seu desgaste.

Tira tensionadora

NOTA
Substitua a tira tensionadora em caso de
desgaste excessivo.

[7] Remova o anel-trava da corrente de transmis-


são do motor de partida, então retire a engrena-
gem de partida e a corrente de transmissão.

CUIDADO
Verifique o retentor de óleo e substitua-o Engrenagem de partida
em caso de desgaste excessivo.

[8] Remova o parafuso de fixação do motor de


partida e verifique as condições de abrasão da
engrenagem do rotor. Se a engrenagem do ro-
tor apresentar desgaste excessivo, substitua o
motor de partida.

CUIDADO
 Substitua o motor de partida se seu enrola-
mento estiver queimado.
 Limpe a graxa da engrenagem do rotor do Desmonte o motor de partida
motor de partida antes de instalá-lo.

[9] Verifique se a resistência da bobina de excitação


do motor de partida apresenta curto-circuito ou
circuito aberto com o multímetro. Substitua a bo-
bina de excitação do motor ou o motor de partida Motor de partida
se os problemas acima forem detectados. Des-
monte o motor de partida e verifique o estado de
desgaste do rotor e do eletrodo da escova. Se
estiverem excessivamente gastos, substitua-os
ou substitua o motor de partida.

CUIDADO
Limpe a superfície do rotor e escove o
eletrodo com gasolina ou álcool em local
ventilado e mantenha distância do fogo por
questão de segurança.
3-35 MOTOR

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do sistema de partida

Descrição de Descrição de
Descrição dos
Causa problemas dos problemas da Método de reparo
componentes
componentes motocicleta
A engrenagem de
A catraca está Substitua a
partida desliza durante A motocicleta não liga
excessivamente gasta engrenagem de partida
a partida
Engrenagem de
partida O dentes estão
Dificuldade ou falha para Substitua a
danificados e -------------
dar a partida engrenagem de partida
excessivamente gastos

A escova de carvão O motor de partida


Substitua o motor de
está excessivamente ------------- funciona sem potência
partida
gasta ou não funciona

A mola da escova de
carvão está quebrada O motor de partida Substitua a mola da
-------------
ou sua elasticidade é funciona sem potência escova de carbono
insuficiente

A superfície do Limpe a superfície


O motor de partida
comutador do rotor está ------------- do comutador com
funciona sem potência
suja gasolina ou alcool
Realize o polimento
da superfície do
comutador com uma
Motor de partida A superfície do lixa fina na direção
comutador do rotor está O motor de partida oposta à rotação do
-------------
amassado, queimado funciona sem potência comutador. Corte a
ou danificado borda da placa de mica
abaixo da superfície do
comutador e remova as
rebarbas e resíduos

A superfície do
O motor de partida
comutador do rotor Substitua o motor de
------------- funciona sem potência
está queimada ou partida
ou não funciona
excessivamente gasta

A bobina do rotor
Motor de partida não Substitua o motor de
apresenta curto-circuito -------------
funciona partida
ou circuito aberto

A interface da
embreagem de A embreagem de A motocicleta falha ou Substitua a
partida e rolamentos partida desliza e emite emite som estranho ao engrenagem de partida
estão danificados ou som estranho dar a partida da embreagem
excessivamente gastos

Embreagem
unidirecional O caminho dos
A embreagem de A motocicleta falha ou
rolamentos está Substitua a embreagem
partida desliza e emite emite som estranho ao
danificado ou apresenta de partida
som estranho dar a partida
desgaste côncavo

O rolamentos A embreagem de A motocicleta falha ou


Substitua a embreagem
estão danificados e partida desliza e emite emite som estranho ao
de partida
excessivamente gastos som estranho dar a partida
MOTOR 3-36

PARTE 8 – EMBREAGEM
Para adaptar a motocicleta a várias condições de estrada, a condição de funcionamento do motor muda conti-
nuamente de forma que a potência do motor precisa ser interrompida e engatada frequentemente. A função da
embreagem é interromper e engatar a potência do motor suavemente.
1 Estrutura e princípio de funcionamento da embreagem
A embreagem molhada automática e múltipla é banhada em óleo, que pode diminuir o desgaste e dissi-
par energia térmica pelo óleo. Quando a rotação do motor alcança determinada velocidade, operada por
meio da força centrífuga, as esferas de aço se movem por fora ao longo do caminho da guia e fazem a
contraplaca pressionar o disco de fricção juntos, o que produz alta força de fricção e transmite um torque.
Quando a rotação do motor está abaixo da rotação nominal, a força centrífuga das esferas de aço diminui.
A contraplaca se move para a esquerda impulsionada pela mola retrátil. Então, uma folga é produzida
entre o disco de fricção acionador e o acionado e a embreagem desengata.
[1] Estrutura da embreagem molhada automática e múltipla
Engrenagem acionadora da embreagem
A função da engrenagem acionadora é receber a potência da árvore de manivelas e transmiti-la para
o disco de fricção da embreagem. Está coberta no eixo da direção da transmissão pelo alinhamento,
mas não produz transmissão de potência direta para o eixo motriz. Na parte inferior há uma engrena-
gem que se conecta ao mecanismo de desaceleração da árvore de manivelas. Há várias garras na
engrenagem que se encaixam com o disco de fricção da embreagem.
Disco de fricção da embreagem
A função do disco de fricção é transmitir a potência do motor para o eixo da direção da transmissão
suavemente, o que pode reforçar a proteção do motor deixando o piloto mais confortável durante a
pilotagem e controle. Classificado por função, o disco de fricção inclui um disco de fricção de direção
e disco de fricção acionado. A combinação de um e outro pode transmitir um torque maior e fazer a
conexão mais confiável.
Disco de fricção de direção
A superfície do disco de fricção de direção é côncava e convexa sucessivamente, o que aumenta sua
força de fricção com o disco de fricção acionado. A flange estendida se encaixa com a engrenagem
de direção e recebe a potência transmitida pela engrenagem de direção.
Disco de fricção acionado
O disco de fricção acionado geralmente é feito de uma folha de aço. Seus dentes internos encaixam
na superfície da extremidade da engrenagem acionada entram em contato com o disco de fricção
acionador e transmitem o torque.
Contraplaca
A função da contraplaca é pressionar o disco de fricção da embreagem firmemente com a mola da
engrenagem. Quando é necessário desengatar a embreagem, a força do disco de escora empurra a
contraplaca para liberar o disco de fricção, assim a potência de saída da embreagem é cortada.
Engrenagem acionada
A engrenagem acionada se encaixa com o disco de fricção acionado e recebe potência, então trans-
mitida para o eixo de direção da transmissão.
Disco de escora
A função do disco de escora é escorar a contraplaca da embreagem e desengatar a embreagem.
A força produzida na mola do disco de escora deve ser igual. É fixada com toda parte convexa da
contraplaca e tensionada por mola.
Mola
Normalmente, há 4 ou 6 molas. As molas são classificadas por sua elasticidade.
Para garantir a elasticidade e fazer o disco de fricção desengatar e engatar suavemente, a mola
utilizada na embreagem deve ser a mesma.
[2] O principio de funcionamento da embreagem molhada automática e múltipla
Quando a motocicleta funciona, a embreagem está em condição engatada. A engrenagem acio-
nadora da embreagem recebe a potência transmitida pela engrenagem de redução da árvore de
manivelas. Então a potência será transmitida para o disco de fricção de direção por meio da garra
da engrenagem acionadora. A contraplaca da embreagem é acionada por molas e pressiona o disco
de fricção acionador e disco de fricção acionado ao mesmo tempo, de forma que o disco de fricção
acionado receba a potência do disco de fricção acionador e a transmite para o eixo principal da trans-
missão por meio da engrenagem acionadora.
3-37 MOTOR

Quando a motocicleta é ligada ou há troca de marchas, opere a embreagem da seguinte forma:


Primeiro, opere a embreagem em condição de desengate quando a rotação do motor for menor que
a rotação nominal;
Segundo, opere a transmissão com o pé esquerdo para trocar de marchas;
Terceiro, torça levemente a manopla de aceleração para aumentar a rotação do motor e engatar a
marcha.
Quando a embreagem precisar ser interrompida, torça a manopla de aceleração reversamente para
desacelerar a rotação do motor, então a pressão entre o disco de fricção acionador e o disco de fric-
ção acionado desaparece enquanto a folga aparece, o que pode prevenir a potência da transmissão.
Assim, a transmissão de potência entre a árvore de manivelas e o mecanismo da engrenagem é
interrompida e o impacto entre as engrenagens não será muito grande na mudança de marchas.
Após trocar marchas, a transmissão de potên-
cia entre a árvore de manivelas e a transmissão
precisa ser retomada. Nesse momento, torça a
manopla do acelerador gentilmente para ace-
lerar a rotação do motor e fazer o disco de
fricção acionador e disco de fricção acionado
engatarem. Acelerar repentinamente é proibi-
do, pois causa um impacto no mecanismo de
engrenagens do motor, podendo danificá-lo.
Além disso, abrir o acelerador demais ao ligar
a motocicleta irá causar defeito no motor ou
outras situações perigosas, como aceleração
brusca da motocicleta, tirar a roda dianteira do
solo e assim por diante.

2 Desmontagem e manutenção da engrenagem no motor C110


[1] Desrosqueie o parafuso de fixação do tampa do
cárter direito do motor (dois parafusos M6 X 80,
um M6 X 65 e cinco M6 X 40). Remova a tampa
do cárter do motor.
Parafuso de fixação

Torque
Parafuso da tampa esquerda do cárter:
M6/ 8 a 12 N.m

[2] Verifique se a tampa do cárter direito está arra-


nhada, caso esteja, faça o diagnóstico do pro-
blema.

CUIDADO
Tampa do cárter esquerdo
Substitua a junta de papel e tome cuidado
para não deixar o pino de posicionamento
cair dentro do cárter.
MOTOR 3-38

[3] Remova o regulador e verifique se está gasto


ou danificado.

CUIDADO Regulador da embreagem

Se o adaptador da embreagem estiver gas-


to ou danificado, realize a substituição.

[4] A estrutura da embreagem e da embreagem pri-


mária é indicada na figura à direita. Verifique se
o disco do ressalto da embreagem e o braço de
operação da embreagem estão gastos. Substi-
tua se necessário.

CUIDADO
Ao montar a embreagem, aponte para a
Braço de operação da embreagem
marca X no disco do ressalto da embrea-
gem na parte superior do braço de opera-
ção da embreagem.

[5] Se a embreagem funciona em marcha lenta e fa-


lha para mudar de marcha, substitua o disco do
ressalto da embreagem e o braço de operação.

CUIDADO
Se a folga de encaixe entre o disco do res- Braço de operação da embreagem
salto da embreagem e braço de operação
for excessiva, faça o diagnóstico do proble-
ma o mais rápido possível.

[6] Remova o rolamento da debreagem e verifique


as condições de desgaste. Caso apresente
desgaste, substitua o rolamento. Tipo do rola-
mento da debreagem: 6.000.

CUIDADO
 Substitua o rolamento de debreagem por
um do mesmo tipo em caso de desgaste. Rolamento da debreagem

 Limpe a graxa sobre o rolamento da debre-


agem antes da montagem.
3-39 MOTOR

[7] Remova os três parafusos de fixação (M5 X 8)


na tampa do filtro de óleo.

Parafuso de fixação

[8] Remova a tampa o filtro do óleo e verifique-o.


Limpe manchas de óleo ou resíduos existentes
na tampa do filtro.
Filtro de óleo

CUIDADO
Verifique se a passagem de óleo está blo-
queada quando o filtro apresentar manchas
de óleo e resíduos. Limpe a passagem de
óleo.

[9] Remova a contraporca e verifique a arruela da


embreagem primária.

Torque
Contraporca: M14/ 40 a 50 N.m

CUIDADO Verifique a arruela


Substitua a arruela da embreagem primária
se estiver deformada.

[10] Remova a contraporca da embreagem e a ar-


ruela.

Verifique a arruela

Torque
Contraporca: M14/ 40 a 50 N.m

CUIDADO
Substitua a arruela da embreagem se hou-
ver deformação.
MOTOR 3-40

[11] Remova o parafuso de fixação do cárter de


óleo da embreagem principal e retire o cárter do
óleo.
Cárter de óleo
Torque do parafuso: M6 X 16/ 8 a 12 N.m

[12] Remova a embreagem acionada e a acionado-


ra ao mesmo tempo.
Embreagem acionada

Embreagem acionadora

[13] Verifique se a engrenagem acionadora e a en-


grenagem acionada da embreagem apresen-
tam desgaste. Substitue-as se estiverem gas-
tas.

Engrenagem acionadora
CUIDADO
Verifique se o encaixe da engrenagem acio-
Engrenagem acionada
nadora e da engrenagem acionada está em
boas condições. Substitua-as se o encaixe
não estiver adequado.

[14] Quando o cubo da embreagem funciona em


marcha lenta, desmonte o disco de fricção do
cubo da embreagem e verifique o desgaste do
disco de fricção. Se houver desgaste, substitua Disco de fricção de direção
o disco de fricção.

CUIDADO
Verifique a resistência e as condições de
desgaste da mola retrátil do disco de fricção.
3-41 MOTOR

[15] Remova o disco de fricção da embreagem e os


quatro parafusos de fixação (M6 X 22) da mola
do disco de fricção, então retire a mola da em-
breagem. Parafuso de fixação

Torque
Parafuso do braço do balancim superior:
M6 X 22/ 12 a 16 N.m

CUIDADO
Verifique a abrasão e as rachaduras de cada
mola, se alguma delas apresentar rachadu-
ra ou abrasão, substitua todas as molas.

[16] Remova a contraplaca da embreagem aciona-


da e verifique a abrasão. Se houver desgaste,
substitua a contraplaca.

Embreagem acionada

Placa de pressão da embreagem

[17] Remova a engrenagem acionada e verifique a


abrasão das suas ranhuras. Se houver desgas-
te, substitua a embreagem acionada.

Disco da embreagem

[18] Remova o disco de fricção acionado da embre-


agem e o disco de fricção acionador e verifique
o desgaste. Substitua o disco de fricção se es-
tiver gasto.
Disco de fricção acionado

CUIDADO
 Quando a embreagem funciona em marcha
lenta, ajuste ou substitua o disco de fric- Disco de fricção de direção
ção da embreagem.
 Sobreponha o disco acionador e o disco
acionado ao montá-los.
MOTOR 3-42

[19] Meça se a mola da embreagem excede o valor


limite de reparo de 37,7 mm com o paquímetro.
Caso exceda o limite, substitua a mola.

CUIDADO Mola da embreagem

Para assegurar elasticidade adequada, uti-


lize a mesma classe de molas ao montar a
embreagem.

[20] Desmonte o parafuso do adaptador da embrea-


gem e remova o adaptador. Verifique a abrasão
do adaptador da embreagem e substitua-o se
estiver gasto.

CUIDADO
 Verifique o desgaste e a folga da esfera do
adaptador.
 Ao montar a embreagem, fixe o parafuso
central com uma chave de fenda, então Parafuso de ajuste
aperte a mola com uma chave fixa.

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas da embreagem

Descrição de
Descrição dos Descrição de problemas
Causa problemas dos Método de reparo
componentes da motocicleta
componentes
O disco de fricção não
Lixe a ranhura da
Ranhura do cubo de se move livremente A embreagem funciona
engrenagem até ficar
direção está com os na ranhura da em marcha lenta e não
plana ou substitua o
dentes gastos. engrenagem do cubo desengata completamente.
cubo da embreagem.
de direção.
O disco de fricção não Lixe a ranhura da
Cubo e platô da Ranhura do platô da A embreagem funciona
se move livremente engrenagem até ficar
embreagem embreagem está com os em marcha lenta e não
na ranhura da plana ou substitua o
dentes gastos. desengata completamente.
engrenagem do cubo. platô da embreagem.
A superfície da
extremidade do disco de A embreagem funciona em Substitua o platô da
-------------
fricção da embreagem marcha lenta embreagem.
está muito desgastada.
Substitua os discos
O disco de fricção está A embreagem funciona em
------------- de fricção do freio em
queimado ou desgastado. marcha lenta
conjunto.
Disco de fricção Substitua os discos
O disco de fricção está A embreagem funciona em
da embreagem ------------- de fricção do freio em
queimado ou desgastado. marcha lenta
conjunto.
O disco de fricção da A embreagem funciona Substitua os discos
embreagem está muito ------------- em marcha lenta e não de fricção do freio em
gasto. desengata completamente. conjunto.
A superfície da
Placa de Substitua a placa
extremidade do disco de A embreagem funciona em
pressão da ------------- de pressão da
fricção da embreagem marcha lenta
embreagem embreagem.
está muito desgastada.
A mola está quebrada
Mola da A embreagem funciona em Substitua as molas em
ou sua elasticidade é -------------
embreagem marcha lenta conjunto.
insuficiente.
3-43 MOTOR

PARTE 9 – SISTEMA DE LUBRIFICAÇAO


O motor é um motor de combustão interna que trabalha em alta rotação e temperatura, por isso, as juntas dos
componentes móveis devem ser bem lubrificadas. Se a lubrificação for insuficiente, uma série de problemas
será causada como, por exemplo, superaquecimento e falta de potência do motor, abrasão ou desgaste dos
componentes, etc. O sistema de lubrificação do motor é desenvolvido para prevenir os problemas citados aci-
ma. Sua função é fornecer óleo lubrificante para a superfície de fricção do motor e transformar a fricção seca
em fricção líquida para reduzir a abrasão dos componentes. A lubrificação também pode trazer junto resíduos
de metal de componentes em alta temperatura e promover um efeito de vedação entre os anéis do pistão e a
parede do cilindro.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do sistema de lubrificação

[1] Estrutura do sistema de lubrificação


O sistema de lubrificação do motor é composto basicamente da bomba, filtro e passagem de óleo.
Entre esses componentes, a passagem de óleo é distribuída sobre o cárter do motor, corpo do cilin-
dro, cabeçote, tampa do cilindro e todos os eixos motores. Veja a seguir uma descrição da estrutura
básica de cada componente lubrificante.
Bomba de óleo
A função da bomba de óleo é fornecer energia para o sistema de lubrificação. A bomba de rotor é
adotada nesse motor pela sua estrutura simples, de pequeno volume, confiabilidade de fornecimento
de óleo e fácil manutenção.
A engrenagem da bomba de óleo é, geralmente, feita de náilon ou pó metálico. Quando o motor
funciona, a engrenagem da bomba de óleo é movida pela engrenagem de redução da árvore de ma-
nivelas e se movimenta dentro do rotor para girá-lo, então os rotores interno e externo formam uma
câmara de sucção de óleo e uma câmara de pressão de óleo com a carcaça da bomba de óleo. Junto
à rotação da engrenagem, o óleo originalmente armazenado na câmara de sucção é transferido para
a câmara de pressão e conduzido pela passagem de óleo. Depois que o óleo é drenado da câmara
de sucção, ele produz uma pressão negativa para aspirar óleo novo. Por meio desse ciclo, a bomba
de óleo pode realizar o fornecimento constante. Esse é o princípio de funcionamento da bomba de
óleo.
Filtro de óleo
Esse motor adota o filtro centrífugo. O óleo flui
para o filtro através de um tubo de entrada de
óleo. Devido à alta rotação do filtro, os resídu-
os de metal e impurezas pesadas são lançados
fora do filtro, então o óleo filtrado flui para a pas-
sagem de óleo da árvore de manivelas.
O filtro possui uma tela de filtragem quadrado
que remove as impurezas do óleo.
Parafuso do dreno de óleo
O parafuso do dreno de óleo é instalado na par-
te inferior do cárter e é utilizado para eliminar o
óleo lubrificante do cárter.

[2] Princípio de funcionamento do sistema de lubrificação


O modo principal de lubrificação do motor combina pressão e respingamento. O mecanismo de
válvulas do motor fica na sua parte superior, distante do cárter, por isso, não é lubrificado com o
respingamento natural de óleo. Nesse caso, a lubrificação por pressão é utilizada para transferir óleo
da parte superior do motor para o mecanismo de válvulas pela instalação de uma bomba de óleo na
árvore de manivelas. Como na lubrificação por respingamento, a pressão faz com que o óleo molhe
as peças que necessitam de lubrificação pelo movimento da árvore de manivelas do motor e dos
componentes rotativos da engrenagem. O curso do óleo lubrificante é o seguinte: primeiro, o óleo é
aspirado para a bomba de óleo depois de ser filtrado pela tela de filtragem; segundo, o óleo é expe-
lido da bomba de óleo e dividido em três cursos para lubrificar todas as peças.
No primeiro curso, o óleo passa pela passagem de óleo do cárter após sair da bomba de óleo e flui
para a tampa do cabeçote juntamente com o orifício do parafuso do cabeçote, então transborda da
tampa do cabeçote e lubrifica o mecanismo de válvulas. Depois disso, o óleo flui de volta para o cár-
ter da câmara da haste de acionamento.
No segundo curso, o óleo passa pela passagem de óleo do cárter e flui para o orifício de óleo do eixo
MOTOR 3-44

principal e contraeixo para lubrificar as engrenagens após sair da bomba de óleo.


No terceiro curso, após sair da bomba, o óleo flui para a passagem de óleo do cárter e lubrifica o
mancal da árvore de manivelas e o mancal da extremidade grande da biela. A lubrificação do pino da
árvore de manivelas é muito importante, para que o óleo seja filtrado antes de fluir para a passagem
da árvore de manivelas. Em seguida, o óleo flui novamente para a árvore de manivelas.
Após os três cursos de lubrificação, todas as peças do motor ficam completamente lubrificadas. Con-
siderando que o óleo lubrificante que fluiu de volta para o cárter se tornou quente devido a absorção
de calor dos componentes e trouxe de volta muitas impurezas da superfície dos componentes. Para
evitar que impurezas entrem na passagem de óleo e obstrua-a ou danifique a superfície de fricção, o
óleo precisa ser filtrado passando pela tela de filtragem antes da segunda sucção na bomba de óleo.

Tampa do
Cilindro Comando de válvulas
cabeçote

Eixo principal
Bomba de Orifício de
óleo retorno de óleo Contraeixo

Tampa do cárter direito árvore de manivelas

Filtro de óleo

Tela de filtragem Cárter


3-45 MOTOR

2 Desmontagem e manutenção do sistema de lubrificação

[1] Verifique as falhas do sistema de lubrificação


da seguinte maneira:
Remova as tampas das válvulas de admissão
Verifique o óleo lubrificante
e escape do cabeçote e verifique se o motor
bombeia óleo para o cabeçote.

NOTA
Se o cabeçote estiver sem óleo lubrifican-
te, remova a tampa do cabeçote do motor e
realize a verificação.

[2] Remova o cabeçote e verifique se a passagem


de óleo está obstruída.

Passagem do óleo lubrificante

NOTA
Limpe a passagem de óleo se ela estiver
obstruída.

[3] Limpe a passagem de óleo do corpo do cilindro


se estiver obstruída.
Passagem de óleo lubrificante

CUIDADO
Limpe e desbloqueie a passagem de óleo
lubrificante do corpo do cilindro se estiver
obstruída.
MOTOR 3-46

[4] Verifique se a passagem de óleo lubrificante da


tampa do cárter direito do motor está obstruída.

CUIDADO
Passagem de óleo lubrificante
Limpe a passagem de óleo lubrificante da
tampa do cárter direito do motor se estiver
obstruída.

[5] Remova a tela do filtro de óleo e verifique se há


bloqueio. Se houver, realize a limpeza.

Tela de filtragem

NOTA
Verifique se a tela do filtro está danificada,
caso esteja, realize a substituição o mais
rápido possível.

[6] Remova a bomba de óleo e verifique se a jun-


ta de papel da bomba de óleo está danificada,
caso esteja, realize sua substituição o mais rá-
Junta de papel
pido possível.

NOTA
Sempre utilize uma junta nova ao remontar
o motor.

[7] Verifique se as passagens de óleo de entrada


e saída do cárter estão bloqueadas. Caso este- Passagem de óleo lubrificante
jam, limpe-as e mantenha a passagem desobs-
truída.
3-47 MOTOR

[8] Gire o rotor da bomba de óleo e inspecione se


ela bombeia. Caso não esteja bombeando óleo,
substitua-a.
Remova o rotor interno e externo da bomba de
óleo e verifique sua abrasão. Substitua os roto-
res caso estiverem muito desgastados.

Folga das extremidades da bomba de óleo:


≤0,05 mm
Folga radial entre o rotor interno externo do cor-
po da bomba de óleo: 0,185 a 0,286 mm
Folga entre o rotor interno e o rotor externo: Bomba de óleo

0 a 0,15 mm

[9] Inspecione a engrenagem da bomba de óleo e


a haste da bomba de óleo e faça a substituição
caso estiverem desgastadas.

Engrenagem da bomba de óleo

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do sistema de


lubrificação

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas


Causa Método de reparo
componentes dos componentes da motocicleta

Rotor interno e
A bomba de óleo não A saída do motor é
externo da bomba Substitua a bomba
bombeia ou bombeia óleo insuficiente e o motor
de óleo estão muito de ar.
insuficiente. superaquece.
Bomba de óleo desgastados.
A bomba de óleo não A saída do motor é
A junta a bomba de Substitua a junta da
bombeia ou bombeia óleo insuficiente e o motor
óleo está danificada. bomba de óleo.
insuficiente. superaquece.
A tela de filtragem Fornecimento de óleo
A saída do motor é
está bloqueada ou bloqueado resulta em
Tela de filtragem insuficiente e o motor Limpe a tela do filtro.
apresenta muitas bombeamento insuficiente
superaquece.
impurezas. de óleo da bomba.
O interior do filtro do Limpe o interior do
Filtro ------------- O motor superaquece.
rotor está muito sujo. rotor do filtro.
O nível de óleo está A saída do motor é
Reservatório de Abasteça o óleo
------------- abaixo da marca inferior no insuficiente e o motor
óleo como especificado.
reservatório. superaquece.
A saída do motor é
Passagem de A passagem de óleo Fornecimento de óleo Limpe e atravesse a
insuficiente e o motor
óleo está bloqueada interrompido. passagem de óleo.
superaquece.
MOTOR 3-48

PARTE 10 – MONTAGEM DA BIELA


A biela transforma o movimento recíproco transmitido pelo pistão em movimento rotativo, produzindo potência.
1 Estrutura e princípio de funcionamento da biela
A biela inclui a árvore de manivelas, a biela, o mancal da árvore de manivelas, o mancal da extremidade
maior da biela, o mancal da menor extremidade da biela e uma arruela lateral.
(1) Árvore de manivelas
A biela dessa motocicleta é formada por uma árvore de manivelas composta, que tem características
de ser leve, fabricação simples e difícil desmontagem. Inclui principalmente três componentes, os
braços esquerdo e direito da árvore de manivelas e o pino da árvore de manivelas. O pino da árvore
de manivelas está instalado entre os dois braços com uma grande folga. Para balancear o peso e a
força de inércia, a metade da árvore de manivelas oposta ao seu pino é mais espessa que a outra
metade.
(2) Biela
A biela recebe a potência transmitida pelo pistão e transforma o movimento linear alternativo em mo-
vimento rotativo, então transmite potência para a árvore de manivelas. A biela também pode ser do
tipo integrada, que tem as características de ter uma estrutura simples, fácil usinagem e peso leve.
[1] Extremidade menor da biela
A extremidade menor da biela serve para conectar o pino do pistão, que recebe a potência do
pistão e a transmite para a haste. Na parte superior da extremidade menor da biela há um orifí-
cio de óleo lubrificante utilizado para lubrificar a extremidade e o pino do pistão.
[2] Biela
A haste conecta as extremidades maior e menor da biela. Ela suporta uma grande carga de
tensão, de forma que as extremidades da biela são produzidas como um arco circular e a seção
transversal da biela tem formato de “I” para reforçar a intensidade e evitar o peso elevado.
[3] Extremidade maior da biela
A extremidade maior da biela transfere em cooperação com pino da árvore de manivelas, a
potência para a árvore de manivelas. Para reforçar sua lubrificação, há uma canaleta de óleo
lubrificante na superfície da extremidade maior da biela.Uma vez que a extremidade maior da
biela suporta uma grande força, ela deve ter alta dureza e resistência. Além disso, para reforçar
a dureza, a extremidade maior da biela é geralmente produzida em liga leve de aço em seu
orifício maior e o menor é tratado termicamente.
[4] Mancal e arruela lateral
O mancal da árvore de manivelas é usado
para suportar a árvore de manivelas, que
apresenta alta velocidade de rotação e su-
porta grande pressão, de forma que precisa
ser bem lubrificado. Para garantir o funcio-
namento adequado da biela da árvore de
manivelas, as extremidades da biela tam-
bém precisam ter boa lubrificação. A extre-
midade maior da biela adota um rolamento
de agulhas. Há duas arruelas laterais entre
a extremidade maior da biela e o braço da
árvore de manivelas, o que pode reduzir a
abrasão dos dois componentes.

2 Desmontagem e manutenção da biela da árvore de manivelas


[1] Remova os parafusos de fixação da árvore de
manivelas e retire o cárter esquerdo.

Cárter

CUIDADO
Não deixe de fora a arruela do eixo princi-
pal, contraeixo e eixo de partida.
3-49 MOTOR

[2] Remova a biela cuidadosamente.

Biela

[3] Verifique a abrasão do rolamento da biela da


árvore de manivelas, realize a substituição se
estiver gasto.

Rolamento da biela

[4] Verifique se o desvio axial e o desvio radial do


rolamento do da biela estão excessivos. Se es-
tiverem, substitua o rolamento da biela. Desvio Desvio
axial radial

Biela

[5] Meça se a folga da extremidade maior da biela


excede o valor limite de reparo com o calibrador
de lâminas. Se a medida exceder o limite, subs-
Calibrador de lâminas
titua a biela.

Extremidade maior da biela


MOTOR 3-50

[6] Verifique a abrasão da engrenagem acionadora


da biela e substitua a biela se houver desgaste.

Engrenagem acionadora

[7] Meça se o desvio radial da biela excede o valor


limite de reparo com um medidor duplo e realize
a substituição se for excedente.

Biela

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas da biela

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas


Causa Método de reparo
componentes dos componentes da motocicleta
O pino da árvore de A folga axial e radial da O rolamento da extremidade
Pino da árvore de
manivelas está muito extremidade maior da maior da biela ou o cilindro Substitua a biela
manivelas
gasto. biela está excessiva. estão batendo.
O rolamento de agulhas
A folga axial e radial da O rolamento da extremidade
da extremidade maior
extremidade maior da maior da biela ou o cilindro Substitua a biela
da biela está muito
Rolamento biela está excessiva. estão batendo.
gasto.
da árvore de
manivelas O rolamento da árvore O rolamento da árvore Substitua o
de manivelas está de manivelas emite rolamento
-------------
danificado ou muito ruído anormal durante a da árvore de
gasto. transmissão. manivelas
A folga de encaixe entre
A extremidade menor
o orifício da extremidade Pino do pistão ou cilindro
da biela está muito Substitua a biela
menor da biela e o pino está batendo.
gasta.
do pistão está excessiva.
Biela A biela está curvada ou A biela está curvada ou
O cilindro está batendo. Substitua a biela
empenada. empenada.
A folga axial e radial da O rolamento da extremidade
A extremidade maior da
extremidade maior da maior da biela ou o cilindro Substitua a biela
biela está muito gasta.
biela está excessiva. estão batendo.
3-51 MOTOR

PARTE 11 – DISPOSITIVO DE PARTIDA DO MOTOR


Para mudar o motor da condição de descanso para a condição de funcionamento, é necessário rotacionar a
árvore de manivelas do motor por uma força externa, que faz o cilindro aspirar a mistura gasosa combustível e
executar o primeiro ciclo de funcionamento do motor, ou seja, compressão, combustão e expansão. Somente
dessa forma, o ciclo de funcionamento do motor pode proceder automaticamente e o motor produzir potência
constantemente. Para fazer com que a árvore de manivelas alcance uma determinada rotação, de forma que o
sistema de ignição possa produzir uma corrente de alta tensão e garantir uma ignição adequada, o sistema de
partida da motocicleta possui um mecanismo de aumento da rotação desde o eixo de partida até a árvore de
manivelas. Após a partida do motor, o mecanismo de partida sai automaticamente do encaixe e não se move
junto ao motor. O sistema de partida pode ser classificado em dois tipos, partida do motor e partida elétrica.
1 Estrutura e princípios de trabalho do dispositivo de partida do motor
O sistema de partida do motor consiste principalmente da alavanca de partida, eixo de partida, engrena-
gem de partida, roda da catraca de partida, mola e mola retrátil do eixo de partida.
A alavanca de partida é acionada pelo pé, fa-
zendo o eixo de partida girar e produzir uma
rotação de retrocesso na roda de catraca de
partida. Acionada pelo trilho guia da partida
manual, a roda da catraca de partida se move
para a esquerda axialmente e encaixa com a
engrenagem da roda da catraca interna da par-
tida manual para que o torque de partida possa
ser transmitido e o mecanismo da biela do pis-
tão e o mecanismo da válvula se movam, dessa
forma, ligando o motor. Após a partida do motor,
o eixo de partida, acionado por uma mola retrá-
til, gira reversamente e faz a roda da catraca
da partida manual e a engrenagem da partida
manual desengatarem.

2 Desmontagem e manutenção do sistema de partida do motor

[1] Retire a alavanca do pedal de partida após a


remoção do parafuso de fixação e verifique a
abrasão da ranhura da alavanca do pedal com
o eixo de partida. Pedal de partida

Torque
Parafuso de fixaçãot: M6 X 22/ 8 a 12 N.m

CUIDADO
Substitua a alavanca de partida se estiver
danificada ou gasta.

[2] Remova o anel do eixo de partida e retire a mola


retrátil. Verifique a elasticidade da mola retrátil
e substitua se o eixo de partida não retroceder.
Mola retrátil

CUIDADO
Substitua a mola do eixo de partida se esti-
ver deformada ou danificada.
MOTOR 3-52

[3] Retire o cárter após a remoção dos seus pa-


rafusos de fixação e remova o eixo de partida.
Verifique a abrasão da engrenagem e do eixo
de partida e substitua-os se estiverem gastos.

CUIDADO
Substitua o eixo e a engrenagem de partida Engrenagem de partida

se estiverem danificados ou deformados.

[4] Remova a mola retrátil da roda de catraca de


partida e verifique sua elasticidade. Se a elasti-
cidade for insuficiente, substitua a mola retrátil.
Remova a roda da catraca do eixo de partida
e verifique sua abrasão. Se houver desgaste,
realize a substituição.

Roda da catraca de partida

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do sistema de partida

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de proble-


Causa Método de reparo
componentes dos componentes mas da motocicleta
A ranhura do
Pedal de A motocicleta não dá Substitua o pedal de
pedal conectada ao eixo O pedal de partida desliza.
partida partida. partida
de partida está gasta .
A extremidade da su-
A engrenagem de partida A motocicleta não dá Substitua a engrena-
perfície da catraca está
desliza durante a partida partida. gem de partida.
Engrenagem gasta.
de partida Os dentes estão danifica-
A partida da motocicleta Substitua a engrena-
dos e excessivamente -------------
falha ou não funciona. gem de partida.
gastos
A extremidade da su-
A roda de catraca desliza A partida da motocicleta Substitua a roda de
perfície da catraca está
Roda da durante a partida. não funciona. catraca de partida.
gasta.
catraca
A mola da roda da catra-
de A roda de catraca de Substitua a mola da
ca de partida está que- A partida da motocicleta
partida partida desliza durante a roda de catraca de
brada ou sua elasticidade não funciona.
partida. partida.
é insuficiente.
A ranhura do pedal
O eixo de partida desliza A motocicleta não dá Substitua o eixo de
conectada ao eixo de
durante a partida partida. partida.
Eixo de partida está gasta .
partida A mola retrátil está que- O pedal de partida retro-
Substitua a mola
brada ou sua elasticidade cede incompletamente -------------
retrátil.
é insuficiente. ou não retrocede.
3-53 MOTOR

PARTE 12 – SISTEMA DE TRANSMISSÃO


A motocicleta precisa ter sua saída de rotação e torque ajustados para se adequar às diversas condições da
estrada durante o deslocamento. É por esse motivo que a transmissão do motor é importante. Ela é responsá-
vel por mudar a relação da transmissão apropriadamente e possibilitar potência total. Essa motocicleta adota
transmissão de tipo constante.
1 Estrutura e princípio de funcionamento da transmissão
[1] Estrutura do mecanismo de mudança de marchas
A transmissão inclui um mecanismo de mudança de marchas e um mecanismo de controle de mudan-
ça de marchas. O mecanismo de mudança de marchas inclui o eixo e o contraeixo da transmissão.
Mecanismo de mudança de marchas
O eixo principal da transmissão conecta a embreagem com uma extremidade que é um eixo estriado.
Existem quatro engrenagens no eixo principal, a primeira, segunda, terceira e quarta engrenagem
acionadora de rotação. Entre elas, a engrenagem acionadora de primeira velocidade é a menor e
integrada com o eixo principal por fundição. O orifício interno das engrenagens de terceira e quarta
rotação possuem uma ranhura e encaixam com o eixo principal, mas a engrenagem de terceira
velocidade possui adicionalmente quatro linguetas convexas em um dos lados. O orifício interno
da engrenagem da segunda velocidade é suave, possui 4 linguetas convexas de um lado que são
colocadas no eixo principal. Pelo encaixe das linguetas convexas, a relação da transmissão entre
marchas e os dentes convexos pode ser alterada.
O contraeixo da transmissão é similar ao eixo principal, também estriado, e conecta a engrenagem
pequena do dispositivo da transmissão com uma das extremidades. O contraeixo possui quatro en-
grenagens acionadas: a primeira, a segunda, a terceira, a quarta engrenagens acionadas de rotação,
que encaixam com suas respectivas engrenagens acionadoras. O orifício interno da segunda e da
quarta engrenagens acionadas de rotação possuem ranhuras. Além disso, existem respectivamente
quatro linguetas convexas nos dois lados da segunda engrenagem acionada que encaixam no con-
traeixo. Existem orifícios internos lisos e outros orifícios na primeira e na terceira rotação da engre-
nagem acionada que são colocados no contraeixo. Pelo encaixe dos orifícios e linguetas convexas,
a relação entre engrenagens, eixo principal e contraeixo pode ser alterada.
[2] Princípio de funcionamento do mecanismo de troca de marchas
O mecanismo de troca de marchas inclui o eixo
principal e o contraeixo da transmissão. Há
cinco pares de engrenagens no eixo principal
e contraeixo, incluindo um par de engrenagens
de partida. Devido a diferença de encaixes das
marchas, elas podem ser dividas em cinco:
neutro, primeira, segunda, terceira e quarta.
Em marcha neutra, as engrenagens acionado-
ras e engrenagens acionadas engatam, mas
não podem transmitir potência. Na primeira
marcha, o garfo da transmissão empurra a en-
grenagem acionada da terceira velocidade e
faz as linguetas convexas encaixarem no orifí-
cio da engrenagem acionada da primeira velo-
cidade para transmitir a relação de mudança de
marcha para o contraeixo pela engrenagem acionada da terceira velocidade. Em analogia ao que já
foi mencionado, o garfo da transmissão empurra a engrenagem da quarta marcha para a terceira, ao
acionar a segunda marcha e, esta empurra a terceira engrenagem acionada para a quarta engrena-
gem acionada. Por meio desse curso de engate e desengate, a taxa de transmissão do eixo principal
e do contraeixo podem ser alteradas.
[3] Estrutura do mecanismo de mudança de marchas
O mecanismo de controle de mudança de marchas inclui alavanca da transmissão, eixo da transmis-
são, tambor seletor de marchas, garfo da transmissão, eixo do garfo da transmissão, roda dentada
e trava guia. Entre eles, a alavanca da transmissão está localizada no exterior do cárter esquerdo,
enquanto o garfo da transmissão, o eixo do garfo da transmissão e o tambor seletor de marcha estão
localizados dentro do cárter. As peças principais de funcionamento do eixo da transmissão, a roda
dentada, e a trava guia estão instaladas no cárter direito.
A alavanca da transmissão está instalada na parte exterior do motor é controlada com o pé esquerdo,
e está conectada ao eixo da transmissão por ranhura.
A extremidade do eixo da transmissão é usada para encaixar a alavanca da transmissão e o braço
da transmissão é usado para empurrar a roda dentada.
MOTOR 3-54

A função da roda dentada é fixar a posição do tambor seletor de marchas e conectá-lo com um pa-
rafuso. Ela possui um formato de estrela e cada parte côncava possui sua marcha correspondente,
chamadas de neutro, primeira marcha, segunda marcha, terceira marcha, quarta marcha e quinta
marcha correspondem as cinco peças das ranhuras côncavas da roda dentada respectivamente.
A função da trava guia é restringir a posição da roda dentada. Há uma mola na trava guia que pode
pressionar as partes côncavas da roda dentada para restringir o movimento do tambor seletor de
marchas.
O tambor seletor de marchas é um ressalto de colunas com uma ranhura de pino guia que pode guiar
o pino guia do garfo da transmissão e direcioná-lo para pressionar a engrenagem da transmissão.
A função do garfo da transmissão é empurrar a engrenagem da transmissão e mudar a relação de
encaixe entre as marchas para possibilitar a mudança de marchas. O garfo da transmissão está ins-
talado no eixo do garfo da transmissão. Tem suporte e sua direção de movimento é guiada pelo eixo
do garfo da transmissão. Há um pino guia no garfo da transmissão que entra na ranhura do pino guia
do tambor seletor de marchas durante o funcionamento.
[3] Princípio de funcionamento do mecanismo de controle de troca de marchas
A função do mecanismo de controle de troca de marchas é fazer com que o garfo da transmissão em-
purre a engrenagem da transmissão para a posição apropriada rapidamente. Controlada pelo pedal,
a alavanca da transmissão direciona o eixo da transmissão para que ele faça o braço da transmissão
empurrar a roda dentada para uma posição nova, então, acionado por uma mola retrátil, o eixo da
transmissão retorna para sua posição inicial. A rotação da roda dentada direciona o tambor seletor
de marchas para girar em um determinado ân-
gulo e fazer o garfo da transmissão se mover
na direção do eixo do garfo da transmissão e
empurrar a engrenagem da transmissão. Esta
motocicleta adota a transmissão cíclica. Ao tro-
car da marcha neutra para uma marcha de alta
velocidade, primeiramente coloque a alavanca
da transmissão na primeira marcha, então pise
novamente passando para a segunda marcha,
operando dessa forma seguindo para a terceira
e quarta marcha. Porém, a quarta marcha não
possa ser mudada para o neutro diretamente
durante o funcionamento da motocicleta.

2 Desmontagem e manutenção da embreagem


[1] Retire a roda dentada após a remoção dos seus
parafusos de fixação.

Torque
Parafuso de fixação: M6 X 16/ 8 a 12 N.m

CUIDADO
Roda dentada

Verifique a abrasão da roda guia do tam-


bor seletor/ marchas e substitua se estiver
gasta.

[2] Retire a roda guia do tambor seletor após a re-


moção dos seus parafusos de fixação.

CUIDADO Roda guia


Verifique a abrasão da roda guia do tambor
seletor de marchas e substitua se estiver
gasta.
3-55 MOTOR

[3] Remova o braço de mudança de marcha e


substitua-o caso não funcione adequadamente.

CUIDADO
Braço da transmissão
Verifique se a mola retrátil do braço de mu-
dança de marcha está quebrada ou defor-
mada.

[4] Retire o cárter esquerdo do motor após ter re-


movido seus parafusos de fixação.
Torque
Eixo principal e contraeixo
Parafusos de fixação:
Cinco parafusos (M6 X 40/ 8 a 12 N.m)
Dois parafusos (M6 X 80/ 8 a 12 N.m)
Um parafuso (M6 X 65/ 8 a 12 N.m)

[5] Remova a engrenagem do eixo principal, en-


grenagem do contraeixo, garfo da transmissão
do tambor seletor de marchas e verifique as fol-
gas de encaixe existentes. Se houver folga de
encaixe excessiva, substitua-os.

CUIDADO
Marque todos os componentes desmonta- Tambor seletor de marchas
dos para garantir que sejam remontados na
ordem correta.

[6] Remova o tambor seletor de marchas e verifi-


que se está danificado. Substitua-o se for ne-
cessário.

Tambor seletor de marchas


MOTOR 3-56

[7] Retire a trava do garfo de mudança de marcha


do tambor seletor e verifique se está danificado.
Caso esteja, realize a substituição. Retire o pino
guia do tambor seletor de marchas e verifique
sua abrasão. Substitua se estiver gasto.

Garfo da transmissão

[8] Remova o garfo seletor e o tambor seletor e


verifique se apresentam desgaste. Substitua o
tambor seletor se sua ranhura estiver gasta.

CUIDADO
Se a folga de encaixe entre a ranhura do
pino guia do tambor seletor de marchas
Tambor seletor de marchas
e o pino guia do garfo da transmissão for
Garfo da transmissão
excessiva, substitua o tambor seletor ou o
pino guia.

[9] A estrutura das engrenagens da transmissão do


eixo principal é como indicada na figura à direi-
ta. Verifique a abrasão e o desgaste de cada
engrenagem da transmissão e realize as subs-
tituições necessárias.

CUIDADO
Marque os componentes desmontados do Eixo principal
eixo principal para garantir que sejam re-
montados na ordem correta.

[10] A estrutura das engrenagens de transmissão do


contraeixo é como indicada na figura à direita.
Verifique a abrasão e o desgaste de cada en-
grenagem da transmissão e realize as substitui-
ções necessárias.

CUIDADO
Marque os componentes desmontados do Contraeixo
contraeixo para garantir que sejam remon-
tados na ordem correta.
3-57 MOTOR

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas da transmissão

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de Método de


Causa
componentes dos componentes problemas reparo
A transmissão emite
Os dentes da
ruído estranho durante
engrenagem estão O retentor de óleo Substitua a
o deslocamento ou
excessivamente gastos não funciona engrenagem.
muda de marchas com
ou danificados,
dificuldades.
Os dentes da
A engrenagem muda Substitua a
engrenagem estão -------------
Engrenagens automaticamente. engrenagem.
excessivamente gastos.
O orifício da superfície A folga de encaixe entre o
A engrenagem muda Substitua a
da engrenagem está orifício do eixo e o eixo é
automaticamente. engrenagem.
gasto. excessiva.
A ranhura do A folga de encaixe entre o
A engrenagem muda Substitua a
tambor seletor está garfo da transmissão e a
automaticamente. engrenagem.
excessivamente gasta. ranhura é excessiva.
A lingueta do garfo A folga de encaixe entre o Substitua
A engrenagem muda
da transmissão está garfo da transmissão ranhura o garfo da
automaticamente.
excessivamente gasta. engrenagem excessiva. transmissão.
A mudança de marcha Substitua
O garfo da transmissão O garfo da transmissão
Garfo da falha ou ocorre o garfo da
está deformado. está deformado.
transmissão automaticamente. transmissão.
A folga de encaixe entre o
O orifício do eixo da A mudança de marcha Substitua o
garfo e o eixo do garfo da
transmissão está falha ou ocorre garfo
transmissão é
excessivamente gasto. automaticamente. da transmissão.
excessivo.
O rolamento está A transmissão emite
Substitua o
Rolamento excessivamente gasto ------------- ruído estranho durante o
rolamento.
ou danificado. deslocamento.
A ranhura do
Tambor A mudança de marcha
tambor seletor está Substitua o
seletor de ------------- falha ou ocorre
excessivamente gasta tambor seletor.
marchas automaticamente.
ou danificada.
Substitua a roda
A roda dentada está
A mudança de guia do tambor
excessivamente -------------
Roda guia do marcha falha. seletor de
gasta ou quebrada.
tambor seletor de marchas
marchas A mola da roda guia A engrenagem
Substitua a mola
é insuficiente ou está ------------- muda
da roda guia.
quebrada. automaticamente.
A folga de encaixe
A ranhura do eixo A mudança de
entre o pedal e o Substitua o eixo
da transmissão marchas não
eixo do garfo da da transmissão.
está gasta. ocorre.
transmissão é excessiva.
A mudança de marchas
O eixo da transmissão O eixo da transmissão está Substitua o eixo
ocorre com dificuldade ou
está deformado. deformado. da transmissão.
não ocorre.
Eixo da O braço da transmissão O braço da transmissão está A mudança de marchas
Substitua o eixo
transmissão está excessivamente excessivamente gasto ou ocorre com dificuldade ou
da transmissão.
gasto ou danificado. danificado . não ocorre.
A mudança de marchas
A mola retrátil do eixo A mola retrátil do eixo ocorre com dificuldade, o
da transmissão possui da transmissão possui pedal da transmissão Substitua a mola
elasticidade insuficiente elasticidade insuficiente ou retrocede incompleta- retrátil.
ou está quebrada. está quebrada. mente ou não retrocede a
sua posição original..
O retentor de óleo
ou sua borda estão
Retentor Oleo vazando do Substitua o
excessivamente -------------
de óleo retentor de óleo. retentor de óleo.
danificados ou
envelhecidos.
MOTOR 3-58

PARTE 13 – CÁRTER
O cárter é o suporte da peça do motor e também carcaça para os componentes do motor, uma vez que todos
os componentes do motor e outras peças auxiliares estão instaladas no cárter. Além disso, o motor é montado
na estrutura da motocicleta pelo suporte do assento e jumelo da suspensão do cárter.

1 Estrutura e princípio de funcionamento do cárter


O cárter suporta a biela, embreagem, trans-
missão, cabeçote do cilindro, que por sua vez
suportam o impacto da combustão e explosão,
além da força de inércia do mecanismo da biela
em movimento e formando um espaço fechado.
O cárter é composto do seu corpo direito e es-
querdo e tampas.
O cárter deve apresentar dureza suficiente, rigi-
dez, bem como uma boa resistência à amassa-
dos, impactos e corrosão. Também apresenta
características de peso leve, pequeno volume,
estrutura compacta e fácil usinagem, sendo a
liga de alumínio a mais adequada para o cárter
devido sua grande dureza e por ser fácil de ser
moldada, o que é bom uma vez que a forma
complicada e paredes finas do cárter são uma
preocupação.

2 Desmontagem e manutenção do cárter

[1] Remova a tampa do cárter direito do motor e


verifique a abrasão da borda do retentor de óleo
do eixo de partida. Substitua o retentor se a bor-
da estiver gasta.
Retentor de óleo do eixo de partida:
Retentor de óleo do eixo de partida
13,8 X 24 X 5

[2] Verifique se a tampa do cárter direito está


gasta, caso esteja, solucione o problema.

ADVERTÊNCIA
Solucione o problema, se a tampa do cárter Tampa do cárter direito
direito estiver gasta.
3-59 MOTOR

[3] Remova o cárter esquerdo do motor e verifique-


o. Substitua-o se estiver rachado ou gasto.

Tampa do cárter esquerdo

[4] Remova o parafuso de fixação do contato do


indicador e verifique seu desgaste

Contato do
indicador

[5] O lado direito do cárter esquerdo é como indica-


do na figura. Verifique o desgaste do rolamento
do eixo principal e do contraeixo. Substitua-os
se estiverem gastos.

Lado esquerdo do cárter direito

[6] O lado direito do cárter direito é como indicado na


figura à esquerda. Verifique o desgaste existente
e substitua-o se estiver danificado ou gasto.

Lado direito do cárter direito


MOTOR 3-60

[7] O lado esquerdo do cárter é indicado na figura à


direita. Verifique o desgaste do retentor de óleo
do contraeixo e da borda do retentor de óleo do Lado esquerdo do
eixo da transmissão. Realize a substituição se cárter esquerdo
necessário.

[8] O lado direito do cárter esquerdo é como indica-


do na figura. Verifique o desgaste do rolamento Lado direito do
do eixo principal e do contraeixo. Substitua-os cárter direito
se estiverem gastos.

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do cárter

Descrição dos Descrição de problemas Método de


Causa Descrição de problemas
componentes dos componentes reparo
Substitua o
O cárter está rachado. ------------- O óleo vaza do cárter.
cárter.
A junta do cárter está O óleo vaza da junta do cárter Substitua a
-------------
danificada. direito e esquerdo junta.
O orifício da rosca do
O óleo vaza pelo orifício da rosca Substitua o
bujão de dreno do óleo -------------
do bujão de dreno do óleo. cárter.
está gasto.
O parafuso de fixação do
O orifício da rosca do cabeçote não pode ser apertado
Substitua o
parafuso do cilindro ------------- provocando o vazamento de ar
Corpo do cárter.
está quebrado. entre o cabeçote de o corpo do
cárter
cilindro.
O parafuso de fixação do Remova o
cabeçote não pode ser apertado parafuso
O parafuso do cilindro
------------- provocando o vazamento de ar quebrado do
está quebrado.
entre o cabeçote de o corpo do cilindro no cárter
cilindro. e substitua-o.
O retentor de óleo ou
suas bordas estão Óleo vazando do retentor de Substitua o
-------------
danificadas, gastas ou óleo. retentor de óleo.
envelhecidas.
A tampa do cárter está Vazamento de óleo na tampa do Substitua a
-------------
Tampa do danificada ou rachada. cárter. tampa do cárter.
cárter direito Vazamento de óleo na junta da Substitua a
A junta está danificada. -------------
tampa do cárter e no cárter. junta.
A tampa do cárter está Vazamento de óleo na junta da Substitua a
-------------
Tampa do danificada ou rachada. tampa do cárter e no cárter. tampa do cárter.
cárter esquerdo Vazamento de óleo na tampa do Substitua a
A junta está danificada. -------------
cárter. junta.
3-61 MOTOR

PARTE 14 – SISTEMA DE ARREFECIMENTO


O motor é de combustão interna que funciona sob alta temperatura. A maior parte dos componentes precisa
suportar uma alta carga de calor, especialmente o cabeçote, o corpo do cilindro, pistão e válvula, os quais
estão em condições de alta temperatura. Se o sistema de arrefecimento não funcionar adequadamente, um
superaquecimento do motor ocorrerá, queimando os componentes facilmente e folga de encaixe que conecta
componentes será excessiva devido a expansão do calor. A temperatura excessivamente alta também causará
deterioração do óleo lubrificante, podendo ocorrer danos ao motor. Assim, um sistema de arrefecimento de alta
eficiência é extremamente importante para o motor.
O sistema de arrefecimento do motor afasta o calor dos componentes de alta temperatura e controla a tempe-
ratura do motor, mantendo-a dentro de uma variação admissível. Esta motocicleta adota um motor de refrige-
ração a ar.

1 Estrutura e princípios de funcionamento do sistema de arrefecimento


O motor de arrefecimento a ar dispersa o calor do
motor através de fluxo de ar geralmente montado na
motocicleta e exposto ao ar. Quando a motocicleta
se desloca, ela produz um movimento relativo com
o ar que forma vento que afasta o calor. Se a mo-
tocicleta é acelerada, a potência e o calor do motor
aumentarão, assim como sua velocidade, produzin-
do um vento mais rápido, afastando também mais|
rapidamente o calor.
O motor de arrefecimento a ar não possui um dis-
positivo separado de arrefecimento, o que aumenta
a área arrefecida através da instalação de diversas
aletas de arrefecimento em volta do cilindro e cabe-
çote. As aletas de arrefecimento se inclinam na dire-
ção do fluxo de ar, diminuindo a resistência do ar. Há
blocos de borracha entre as aletas de arrefecimento
que são usadas para preveni-las de vibrações.

2 Desmontagem e manutenção do sistema de arrefecimento


[1] Verifique se as aletas e a superfície do cárter
apresentam resíduo de areia ou resíduos.

CUIDADO
Mantenha as aletas de arrefecimento e cár-
ter limpos para garantir uma boa dissipa-
ção de calor ao motor.

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do sistema de


arrefecimento
Descriçã o dos Descrição de problemas Descrição de
Causa Método de reparo
compone ntes dos componentes problemas
Limpe as aletas de
Muito resíduo de areia nas A potência do motor é O motor
Aletas de arrefecimento do
aletas de arrefecimento. insuficiente. superaquece.
arrefecimento do cabeçote.
cabeçote As aletas de arrefecimento A dissipação de calor do O motor
Substitua o cabeçote.
estão quebradas. motor é insuficiente. superaquece.
Limpe as aletas de
Aletas de Muito resíduo de areia nas A potência do motor é O motor
arrefecimento do
arrefecimento do aletas de arrefecimento. insuficiente. superaquece.
corpo do cilindro.
corpo do
A s aletas de arrefecimento A dissipação de calor do O motor Substitua o corpo do
cilindro
estão quebradas. motor é insuficiente. superaquece. cilindro.
Muito resíduo de areia nas A dissipação de calor do O motor
Cárter do motor Limpe o cárter.
aletas de arrefecimento. motor é insuficiente. superaquece.
MOTOCICLETA

ÍNDICE

PARTE 1 – SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO.....................................................4-1

PARTE 2 – CARBURADOR...........................................................................4-4

PARTE 3 – SISTEMA DE ADMISSÃO E EXUSTÃO......................................4-9

PARTE 4 – DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL............................4-13

PARTE 5 – TECNOLOGIA DE NÚCLEO DUPLO........................................4-18


4
PARTE 6 – SISTEMA DE TRANSMISSÃO TRASEIRO...............................4-20

PARTE 7 – CHASSI E ACESSÓRIOS..........................................................4-24

PARTE 8 – sistema de direção............................................................4-27

PARTE 9 – CABO DE CONTROLE..............................................................4-28

PARTE 10 – AMORTECEDORES DIANTEIRO E TRASEIRO.....................4-29

PARTE 11 – GARFO TRASEIRO.................................................................4-33

PARTE 12 – RODAS.....................................................................................4-34

PARTE 13 – FREIOS....................................................................................4-38

PARTE 14 – MEDIDORES............................................................................4-43
4-1 MOTOCICLETA

PARTE 1 – SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO


O sistema de alimentação consiste de um tanque de combustível, um registro de combustível, um medidor de
combustível, um filtro de combustível e mangueira de óleo. Há um dispositivo de filtragem do combustível no
registro de combustível para garantir a qualidade do combustível no carburador. Além disso, há um filtro de
combustível entre o tanque de combustível e o carburador.
1 Estrutura e princípio de funcionamento do sistema de alimentação
[1] Tanque de combustível
O tanque de combustível é articulado pela placa de blindagem que mede de 0,8 a 1,0 mm. Alguns
tanques de combustível possuem uma abertura defletora em seu interior, que não somente reforça o
tanque, mas também evita o retorno do combustível durante o deslocamento. Devido a intensa ero-
são do combustível, a superfície do tanque de combustível deve ser galvanizada. Há uma abertura
de abastecimento de combustível da parte superior do tanque fechada por uma tampa com respiro
que evita o derrame do combustível e garante a pressão balanceada da parte interna e externa do
tanque. Assim, o combustível pode fluir naturalmente durante o deslocamento.
[2] Registro de combustível
O registro dessa motocicleta adota o tipo plano revestido de chumbo. Quando a direção está na
posição Ligada, o combustível dentro do tanque de combustível flui para as passagens principais
do corpo do registro pelo tubo principal de óleo; então ele flui para dentro das passagens de óleo do
corpo inferior do registro pelas passagens de óleo da direção, seguindo para o copo de depósito, por
fim, flui para fora do gargalo de óleo pela tela de filtragem.
Quando a direção é colocada na posição de desligamento, o corpo do registro e as passagens de
óleo se cruzarão. As passagens de combustível são bloqueadas, interrompendo a alimentação.
[3] Medidor de combustível
Essa motocicleta adota o medidor de combustível de sensor por indução elétrica. O sensor de com-
bustível por indução consiste de duas partes: o indicador e o sensor de nível de combustível. Há
duas bobinas no indicador de nível de combustível, que estão respectivamente localizadas à direita
e à esquerda. Há uma resistência R1 em paralelo à bobina esquerda L1. Uma extremidade está co-
nectada com o ânodo da bateria pelo interruptor principal da motocicleta. A bobina L2 na resistência
direita e a alterável resistência R do sensor de nível de combustível conecta-se em paralelo e uma
das extremidades é conectada com o terra pelo bobina principal da motocicleta. Existe um ferro ins-
talado no eixo centralizador. O sensor de combustível fica instalado na parte superior do tanque de
combustível para garantir sua vedação. O braço da boia e a boia se estendem dentro do tanque de
combustível. A boia fica na superfície do combustível e flutua de acordo com o nível de combustível,
assim pode fazer as peças deslizantes e deslizarem na resistência R. As peças deslizantes são co-
nectadas também ao terra por condução.
Durante o deslocamento, se o ponteiro do indicador estiver próximo ao vermelho, você deve abaste-
cer o mais rápido possível. Nesse momento, o restante do combustível no tanque pode durar apenas
de 30 a 50km.
Quando não há combustível no tanque de combustível, a boia fica no fundo e levam as peças des-
lizantes para a direção N, para que tenha conexão paralela com a bobina direita L2. A resistência é
reduzida e a corrente elétrica que flui pela bobina direita L2, também reduzindo a força magnética
do ferro. Porém, a corrente elétrica que passa pela bobina esquerda L1 aumenta. A energia mag-
nética para o núcleo de ferro rotativo aumenta
também, fazendo com que o ponteiro pare na
posição N.
Quando tanque de combustível está cheio de
combustível, a boia fica na superfície e conduz
as peças deslizantes para a direção M, assim, a
resistência tem conexão paralela com a bobina
direita L2 que aumenta e a força magnética do
ferro também. Porém, o fluxo de corrente elétri-
ca através da bobina esquerda diminui. A ener-
gia magnética para o ferro diminui e faz com
que o centralizador pare na marca F completa.
MOTOCICLETA 4-2

2 Desmontagem e manutenção do sistema de combustível


[1] Desligue o registro de combustível, remova a
mangueira e drene o restante do combustível.
Cuidado: Mantenha o combustível longe de
chamas. Interruptor do combustível

ADVERTÊNCIA
 A gasolina é inflamável, portanto, não
fume ou fique perto de chama.
 Repare a motocicleta com o motor desli-
gado e em local ventilado.

[2] Remova a tampa do tanque de combustível e


verifique se o anel de vedação da tampa está
envelhecido ou quebrado. Se o anel de veda-
ção apresentar esses problemas, substitua-o.

Tampa do tanque de combustível

[3] Desmonte a contraporca do assento, desmonte


todas as contraporcas da motocicleta e remova
todos os componentes revestidos da motocicle-
ta.

Porca do assento

[4] Remova o filtro de combustível e verifique se


está bloqueado. Limpe o filtro de combustível.

CUIDADO
Se a cor do filtro do combustível estiver al-
terada ou o houver bloqueio do filtro, subs-
titua-o. Tome as precauções necessárias
para que o combustível não flua do tanque Filtro de combustível
durante a substituição do filtro de combus-
tível.
4-3 MOTOCICLETA

[5] Desmonte o parafuso de fixação do tanque de


combustível e remova-o, verifique se existe re-
síduo de combustível ou sujeira no tanque ou
se o corpo do tanque está oxidado ou deforma-
Parafuso de fixação
do, Limpe ou substitua o tanque de combustível
se necessário.

CUIDADO
Verifique se a mangueira de combustível
está envelhecida, quebrada ou apresenta
vazamentos. Se necessário, realize a subs-
tituição.

[6] Desmonte o soquete do sensor de combustível,


remova o sensor e verifique se o soquete está
solto. Verifique se a conexão das peças desli-
zantes da boia do sensor está em boas condi-
ções.

Sensor de combustível

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do sistema de


alimentação

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas


Causa Método de reparo
componentes dos componentes da motocicleta
O tanque de
Limpe ou substitua
combustível está Vaza combustível do
------------- o tanque de
excessivamente tanque
combustível.
oxidado.
O orifício de ventilação Desbloqueie o
Tanque de O fornecimento de
da tampa do tanque A motocicleta não dá a orifício de ventilação
combustível combustível não é
de combustível está partida. da tampa do tanque
adequado.
bloqueado. de combustível.
O tanque de Limpe ou substitua
O tanque de combustível A aparência da
combustível está o tanque de
foi batido. motocicleta é ruim.
deformado. combustível.
O motor não liga ou
O tubo de combustível
O fornecimento de liga com dificuldade. A
está sujo ou os Limpe o registro de
combustível não é potência do motor está
pequenos orifícios estão combustível.
adequado. baixa e a marcha lenta
bloqueados.
está instável.
registro do
O corpo do interruptor O fornecimento de Limpe e substitua
combustível
de combustível está combustível não é O motor não liga. o registro de
bloqueado. adequado. combustível.
O corpo do interruptor
Vaza combustível do Substitua o registro
de combustível está O motor não liga.
registro do combustível.
deteriorado.
O indicador está O rolamento giratório do O indicador não funciona Substitua o
deteriorado. indicador está deteriorado. corretamente. indicador.
A boia do sensor está O indicador não funciona
------------- Substitua o sensor.
Sensor danificada. corretamente.
O circuito elétrico
Repare o circuito
do sensor está com ------------- O indicador não funciona.
elétrico.
problemas.
MOTOCICLETA 4-4

PARTE 2 – CARBURADOR
A principal função do carburador é pulverizar o combustível fornecido pelo tanque de combustível e misturá-lo
com ar para formar uma mistura de gás uniforme e então guiar essa mistura para dentro da câmara de com-
bustão. O carburador dessa motocicleta é do tipo pistão.
1 Estrutura do carburador
O carburador de pistão é composto do corpo do carburador, alojamento da boia, boia e agulha do pistão.
[1] Corpo do carburador
O corpo do carburador é a principal parte do carburador. A passagem principal de combustível e o
sistema de combustível ficam no corpo do carburador. De cima para baixo, o corpo do carburador é
composto pela cavidade do pistão, entrada e passagens de combustível.
Cavidade do pistão
A cavidade do pistão é aonde o pistão funciona. A cavidade do pistão guia o pistão a se mover para
cima e para baixo e controla o volume da admissão e do fornecimento de combustível.
Cavidade de entrada
A cavidade de entrada é a principal via de corrente de ar, onde o ar e o combustível se misturam e
entram no cilindro. Também existe um afogador instalado nessa entrada.
As vias de combustível
As vias de combustível no corpo do carburador consistem da via de combustível da admissão, via
principal de combustível, via do combustível da marcha lenta, vias de ar de abastecimento e vários
tipos de vias de passagem combustível.
[2] Alojamento da boia
O alojamento da boia é o depósito de combustível do carburador. O combustível do tanque de com-
bustível é armazenado no alojamento da boia e segue para o tubo de entrada através do orifício de
fluxo principal e o orifício de fluxo da marcha lenta. Há um tubo de derrame de combustível na boia.
Se o nível de combustível está muito alto, ele derrama para fora do alojamento pelas passagens de
combustível.
[3] Subconjunto do alojamento da boia
O fornecimento de combustível do carburador tem relação com o nível de combustível do alojamento
da boia. O subconjunto do alojamento da boia é desenvolvido para controlar o nível de combustível.
Ele consiste principalmente de corpo da boia, pino da boia e agulha da boia.
[4] Subconjunto do pistão
O subconjunto do pistão consiste da tampa da cavidade do pistão, mola, pistão, prendedor, prende-
dor da mola e agulha de combustível principal. A agulha de combustível principal tem formato cônico
que exerce grande influência no carburador. A agulha de combustível principal tem 5 fileiras de pren-
dedores. Normalmente, o prendedor é colocado na terceira fileira. Os usuários podem ajustá-lo de
acordo com a condição real.
2 O Princípio de Funcionamento do Carburador
[1] Princípio de funcionamento de admissão do sistema de combustível
O combustível flui na câmara de combustão vinda de combustível da admissão. A boia fica mais alta
a medida que o volume de combustível aumenta e faz com que a agulha da boia fique mais alta.
Quando o nível de combustível atinge esse grau, a agulha da boia bloqueia a passagem de entrada
para interromper o fluxo de combustível. Depois que um pouco de combustível do alojamento da boia
é consumido, o nível de combustível cai e a agulha da boia se move liberando a passagem de en-
trada para que combustível novo possa fluir para dentro do alojamento novamente. Dessa maneira,
o nível de combustível no alojamento da boia mantém-se com nível estável. A pressão entre o jato
principal e nível de combustível também se mantém estável, de forma que o fornecimento estável de
combustível do carburador é assegurado.
[2] Princípio de Funcionamento do Sistema de Combustível Principal
Quando o motor funciona, todo o combustível é fornecido pelo sistema de combustível principal.
Durante a admissão do motor, o ar flui pela cavidade de entrada do carburador muito rapidamente e
produz uma pressão negativa para que o combustível no alojamento da boia seja sugado. O combus-
tível faz a mistura primária com ar no orifício de preenchimento de ar e então entra pela cavidade de
entrada do carburador carburador que o dispersa através do fluxo de ar de alta velocidade na entrada
do carburador e se transforma na mistura homogênea de gás e entra no cilindro.
Ao girar o cabo deacelerador, o pistão fica para cima. Nesse momento a área da corrente de ar cavi-
dade de entrada do carburador aumenta e o pistão guia a agulha de combustível principal para cima.
Uma vez que a agulha de combustível principal tem formato cônico, a área produzida pela agulha de
combustível principal e, também, o fluxo principal aumenta. Dessa forma, a mistura de gás entra no
cilindro e aumenta, de forma que a potência do motor também aumenta. Ao contrário, se você soltar
o cabo do motor, o volume de combustível da admissão e o suprimento de combustível reduzirão e
consequentemente a potência do motor.
4-5 MOTOCICLETA

[3] Princípio de Funcionamento do Sistema de Combustível da Marcha Lenta


A marcha lenta do motor significa que o motor está funcionando em sua rotação estável mais baixa,
sem nenhuma carga.
A válvula se abre um pouco com a marcha lenta do motor. Há uma inclinação na válvula inferior, que
pressiona o parafuso de fixação durante a marcha lenta Quando o parafuso de fixação da marcha
lenta gira para dentro, a válvula é elevada. O volume de entrada de ar e fornecimento de combustível
aumenta e a marcha lenta do motor também. Por outro lado, a rotação do motor diminui.
Quando o motor funciona, o sistema de combustível principal e sistema de combustível de marcha
lenta funcionam ao mesmo tempo, mas o volume de fornecimento de combustível do jato principal
é muito maior do que o proveniente do jato da marcha lenta. No entanto, quando o motor está em
marcha lenta, a posição da válvula é muito baixa, então o volume de entrada de ar é muito pequeno.
Nesse momento, o volume do jato da marcha lenta é maior, o que produz um grande efeito no motor.
A condição de funcionamento do sistema de combustível de marcha lenta enquanto o motor está em
marcha lenta funciona da seguinte forma: A pressão negativa causada pela inspiração do pistão é
transferida para a atmosfera através da passagem de ar de marcha lenta. Também, aspira ar da pas-
sagem de ar da marcha lenta e após fluir pelo giclê da marcha lenta encontra o gás aspirado no jato.
Então, jorra do jato da marcha lenta e é transferido para o cilindro após ser misturado a uma pequena
quantidade de ar na passagem principal de combustível. É possível mudar a taxa de ar combustível
ajustando a posição do parafuso de ar.
[4] Princípio de Funcionamento do Sistema de Enriquecimento de Combustível
Para dar a partida no motor, especialmente em ambientes frios, é necessária a mistura gasosa enri-
quecida. Para isso, o volume de fornecimento de combustível deve ser aumentado. Os métodos de
enriquecimento comuns são os seguintes:
Método de afogamento
Ao dar partida no motor, feche a válvula do afogador. Nesse momento, a pressão negativa de admis-
são não muda, mas o volume de ar na entrada do carburador diminui, o volume de combustível au-
menta e a mistura gasosa é enriquecida, assim,
a função de enriquecimento da mistura gasosa
é completada.
Método mecânico
Normalmente, a via de enriquecimento de com-
bustível fica fechada. Ao puxar o cabo de enri-
quecimento, a válvula da via de enriquecimento
de combustível é aberta. Assim, o combustível
flui da passagem de enriquecimento e passa a
ser mistura gasosa enriquecida.

3 Desmontagem e manutenção do carburador


Cuidado: O carburador do dispositivo de prote-
ção ambiental deve se reparado por um centro
de manutenção profissional ou pessoal de ser-
viço de assistência técnica na nossa empresa.
(Advertência: Não ajuste o carburador de ma-
neira aleatória).
[1] Remova a válvula e a agulha de combustível do
carburador. Verifique se eles apresentam des-
gaste.
Válvula

[2] Desmonte o parafuso de fixação do carburador,


o parafuso do filtro de ar e remova o carbura-
dor.

CUIDADO
Ao instalar, verifique o tubo de conexão do
carburador e a vedação da conexão do ci- Parafuso de fixação

lindro para evitar vazamentos.


MOTOCICLETA 4-6

[3] Limpe o carburador da seguinte maneira:


Primeiro limpe a poeira e manchas de óleo da
superfície do carburador. Então limpe a passa-
gem interna do carburador.
Desmonte o parafuso travante da tampa do alo-
jamento da boia do carburador. Remova a tam-
pa do alojamento da boia do carburador. Verifi-
que se existem resíduos e água no alojamento
da boia e limpe a tampa do alojamento da boia.
Tampa do alojamento da boia

CUIDADO
Verifique se o anel de vedação do alojamen-
to da boia está envelhecido. Caso esteja,
realize a substituição.

[4] Remova a válvula da agulha da boia do carbu-


rador. Verifique se está gasta.

CUIDADO
Se houver vazamento no carburador, verifi-
que o desgaste da conexão lateral da válvu-
Válvula de agulha do combustível
la da agulha da boia. Substitua-a se houver
desgaste.

[5] Meça a altura da boia do carburador. Verifique


se há combustível ou está deformada. O ajuste
incorreto da altura da boia pode causar vaza-
mento de combustível do carburador ou forne-
cimento insuficiente de combustível.
A altura da boia deve ser: 15 ± 1 mm

Meça a altura da boia

[6] Remova o pino da boia do carburador. Verifique


se o pino está danificado e realize a substitui-
ção se necessário.

Braço da boia

CUIDADO
Se for preciso ajustar a altura da boia, mude
o ângulo do braço da boia até a parte supe-
rior do braço tocar a agulha da boia.
4-7 MOTOCICLETA

[7] Desmonte o orifício do óleo, dispositivo de pul-


verização, orifício de óleo da marcha lenta e
parafuso do pistão.

Jato principal
CUIDADO Parafuso do orifício da marcha
lenta do motor
Ao desmontar o parafuso, antes verifique a
posição instalada e lembre-se o número de
voltas para evitar problemas na instalação.

[8] Desmonte o parafuso do orifício do combustível


da mistura gasosa do carburador e limpe orifí-
cio do combustível da mistura gasosa do carbu-
rador.

CUIDADO
Ao instalar o parafuso de ajuste da mistura
gasosa do carburador, regule o parafuso e Parafuso do orifício da mistura gasosa

gire 1-5 voltas no sentido horário.

[9] Limpe todos os orifício e canais do carburador


com líquido de limpeza. Em seguida, seque os
orifícios e canais com uma pistola de ar compri-
mido. Então reinstale o carburador.

CUIDADO Limpe todas as passagens dos orifícios.

Ao instalar o parafuso, regule e gire de 1 a


3/4 de volta no sentido anti-horário.

[10] De acordo com o padrão, instale o anel da


agulha de combustível do carburador na
terceira fileira. Ao ajustar o anel da agulha de
combustível para cima, a concentração de
mistura gasosa do carburador diminuirá. Ao
ajustar o anel da agulha de combustível para
baixo, a concentração de mistura gasosa do
Prendedor da mola
carburador aumentará. A terceira fileira
MOTOCICLETA 4-8

[11] Após a instalação do carburador, dê a partida


no motor e deixe sua temperatura atingir as
condições de funcionamento. Ajuste o parafu-
so de parada da válvula e faça a marcha lenta
atingir 1.500 ± 100 rpm. Opere a manopla de
controle de aceleração e verifique se o motor
acelera ou desacelera estavelmente. Ajuste a
posição do parafuso e deixe o motor atingir a
rotação mais rápida. Então ajuste o parafuso de
parada do pistão e reajuste a marcha lenta para
1.500 ± 100 rpm.
Carburador

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do carburador

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas da Método de


Causa
componentes dos componentes motocicleta reparo
Baixa potência do motor,
Parafuso da marcha lenta instável do
Ajuste inadequado ------------- Efetue o reajuste.
marcha lenta motor e alto consumo de
combustível
Reajuste a
Conjunto da
Ajuste inadequado do Baixa potência do motor e posição do anel
agulha de -------------
anel alto consumo de combustível na agulha de
combustível
combustível.
O motor não liga ou liga
O nível de combustível com dificuldade. O motor
Altura da boia está
do alojamento da boia está superaquecido. Baixa Substitua o
muito alta. (A altura
do carburador está muito potência do motor, marcha conjunto da boia.
está maior que 16mm)
baixo. lenta instável do motor e alto
consumo de combustível
O motor não liga ou liga com
Conjunto da boia A altura da boia está
dificuldade. Baixa potência Repare ou
muito baixa. (A altura Vazamento do carburador
do motor, e alto consumo de substitua a boia.
está abaixo de 15 mm)
combustível
O motor não liga ou liga com
A boia está danificada dificuldade. Baixa potência
Vazamento do carburador Substitua a boia.
ou deformada. do motor, e alto consumo de
combustível
A superfície em formato O motor não liga ou liga com
Substitua a
Válvula da agula de cone da válvula de dificuldade. Baixa potência
Vazamento do carburador válvula de agulha
da boia agulha da boia está do motor, e alto consumo de
da boia.
gasta ou danificada. combustível
Orifício de Substitua o orifício
A abertura está muito O consumo de combustível
combustível ------------- de combustível
grande excede os padrões.
principal principal
O orifício de O motor não liga ou liga com Substitua o orifício
combustível de marcha ------------- dificuldade. Marcha lenta de combustível da
Orifício de
lenta está bloqueado instável marcha lenta
combustível de
Substitua o orifício
marcha lenta A abertura está muito O consumo de combustível
------------- de combustível da
grande excede os padrões.
marcha lenta
O motor não liga ou liga
O orifício de ar está com dificuldade, potência Limpe o orificio
Orifício de ar -------------
bloqueado. insuficiente do motor e de ar.
marcha lenta instável
4-9 MOTOCICLETA

PARTE 3 – SISTEMA DE ADMISSÃO E EXUSTÃO


O sistema de admissão do motor consiste principalmente de filtro de ar e tubo de admissão. Sua principal
função é guiar e filtrar o ar, reduzir o ruído de admissão e controlar o volume de mistura gasosa que flui para
o motor.
O sistema de admissão consiste principalmente de tubo de escapamento e silenciador. Sua principal função é
transferir o gás de escapamento para a atmosfera, reduzir o ruído durante a exaustão e a temperatura do gás
de escapamento e eliminar a faísca no gás de escapamento. Um bom sistema de exaustão pode melhorar a
eficiência da admissão e exaustão, aumentando a potência do motor e reduzindo o consumo de combustível,
por isso também é chamado de silenciador do escapamento.
1 Estrutura do Sistema de Admissão
[1] Estrutura e principio de funcionamento do filtro de ar
O filtro de ar é um importante componente do sistema de admissão. Sua função é filtrar e purificar o
ar que entra no cilindro e evitar que poeira e areia entrem, reduzindo o desgaste do cilindro, pistão e
o anel do pistão. Seu desempenho tem grande efeito na mobilidade do motor, ruído de admissão e
vida útil. Seu desempenho tem grande efeito na mobilidade do motor, ruído de admissão e vida útil.
Experiências indicam que o desgaste do cilindro aumenta 8 vezes, o desgaste do pistão aumenta
3 vezes e o desgaste do anel do pistão aumenta 9 vezes se o filtro de ar não estiver instalado. Por
isso, a confiabilidade do motor é reduzida, assim como o tempo de vida útil. Portanto, a motocicleta
deve ser equipada com um filtro de ar. A exigência de um filtro de ar não é somente filtrar o ar, mas
também causar uma pequena resistência de fluxo de ar para que o volume da admissão do motor
melhore. Mais exigências são confiabilidade de desempenho de serviço, estrutura simples, tamanho
pequeno de aparência, corpo leve e de fácil manutenção. O filtro de ar consiste de elemento e caixa
selada. Quando o motor funciona, o ar entra pela cavidade frontal do filtro de ar através do tubo de
ar, então fluindo para a cavidade traseira após a filtragem e finalmente entrando no carburador.
[2] Estrutura e princípio de funcionamento do tubo de admissão
O tubo de admissão é um importante compo-
nente de conexão entre carburador e admissão
do motor. Ao mesmo tempo, tem a função de
suportar o carburador e ter estrutura simples.
Sua curvatura depende da posição que o car-
burador deve corresponder a admissão do mo-
tor, mas você deve considerar a influência da
resistência da admissão. Se o tubo é longo, tem
a vantagem de pulverizar combustível, mas a
resistência do ar é grande. Se o tubo é curto,
não é bom para a pulverização de combustível,
mas a resistência do ar é pequena.
A mistura gasosa, após a pulverização do car-
burador, flui para dentro do cilindro através do
tubo de admissão e admissão do motor. O tubo
de admissão reduz o calor que o motor transferiu para o carburador e separa a vibração do motor do
carburador.
2 A Estrutura e Princípio de Funcionamento do Sistema de Exaustão
O tubo de exaustão no silenciador de exaustão é feito de aço flexível. Fica localizado entre o orifício de
exaustão do motor e o silenciador. Sua função é guiar o gás de escapamento do motor para o silenciador.
O silenciador é a principal parte do silenciador de exaustão. É utilizado para prevenir a dispersão do ruído,
mas permite que a corrente de ar entre. É uma medida importante eliminar o ruído produzido pelo ar em
movimento. Ele pode reduzir a energia de influência
do ar e equalizar o pulso de pressão da corrente de
ar através da fricção da corrente de ar e capacidade
de absorção. Dessa forma, as seguintes exigências
devem ser atendidas:
[1] Garantir uma boa eliminação de ruído. Não
produzir ruído regenerativo sob o efeito da alta
temperatura e tensão.
[2] A resistência de exaustão é pequena e não in-
fluencia a potência do motor.
[3] A estrutura deve ser simples, atraente, o custo
deve ser baixo, a vida útil longa e a manutenção
conveniente.
MOTOCICLETA 4-10

3 Desmontagem e Manutenção do Sistema de Admissão


[1] Desmonte o parafuso da suspensão do filtro de
ar e o parafuso que prende o tubo de admissão.
Remova o conjunto do filtro de ar. Filtro de ar

[2] Desmonte o parafuso trava da tampa do filtro de


ar. Remova a tampa do filtro de ar. Verifique se
há muita poeira no elemento de bolhas do filtro Elemento filtrante do filtro de ar
de ar. Caso houver, limpe-o.

[3] Remova a parte intermediária do filtro de ar e


verifique se está danificado ou empoeirado.
Parte intermediária do filtro de ar
Limpe a parte intermediária do filtro de ar.

[4] Verifique se o corpo do filtro de ar está danifica-


do. Limpe a poeira da parte externa do corpo do
filtro de ar.

Corpo do filtro de ar
4-11 MOTOCICLETA

[5] Limpe o elemento filtrante do filtro de ar da se-


guinte maneira:
[A] Despeje um pouco de detergente líquido
em um recipiente limpo, então coloque o
elemento filtrante dentro do líquido e lim-
pe-o.
[B] Após a limpeza, seque o elemento de bo-
lhas.
[C] Passe um pouco de óleo lubrificante no
elemento de bolhas.
[D] Por último, esprema o óleo lubrificante em
volta do elemento e instale-o.

CUIDADO
Os detergentes líquidos a seguir são proi-
bidos para limpeza do elemento, tais como
gasolina, inpregnante de baixo ponto de
combustão e ácido/alcalescente/naphta or-
gânico.

4 Desmontagem e Manutenção do Sistema de Exaustão


[6] Desmonte a contraporca do tubo de exaustão
do escapamento e parafuso de suspensão do
escapamento. Verifique se o suporte da sus-
pensão está quebrado. Repare se estiver que-
brado.

CUIDADO Contraporca
Se o suporte da suspensão do silencioso
estiver quebrado, repare ou substitua-o.

[7] Remova o silencioso e verifique se ele está


quebrado ou danificado. Repare ou substitua-o
se necessário.
Silencioso

[8] Remova a junta de vedação do silencioso e ve-


rifique se há danos. Realize a substituição se
necessário. Junta de vedação

CUIDADO
A junta de vedação deve ser trocada a cada
desmontagem do silencioso.
MOTOCICLETA 4-12

[9] Verifique se há resíduo de carbono no tubo do


silencioso e limpe-o.

Tubo do silencioso

CUIDADO
Verifique se o silencioso está oxidado ou
quebrado. Repare ou substitua-o se neces-
sário.

[10] Verifique se há resíduo de carbono na saída do


silencioso. Limpe-a.

Saída do silencioso

5 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do sistema de admis-


são e exaustão

Descrição do Descrição de problemas Descrição de problemas da


Causa Método de reparo
componente dos componentes motocicleta
O motor apresenta dificuldade para
O elemento dar partida ou falha, a marcha lenta Limpe ou substitua
filtrante está ------------- do motor está instável, alto consumo o elemento
empoeirado de combustível e fumaça preta saindo filtrante
Sistema de do silencioso de exaustão
admissão A carcaça do
filtro de ar Substitua a
O barulho da admissão do motor é
está quebrada ------------- carcaça do filtro
excessivo
ou apresenta de ar
rachaduras
Vazamento de Substitua a junta
O barulho da exaustão do motor é
ar do tubo de ------------- de vedação do
excessivo
exaustão tubo de exaustão
Sistema de
O corpo do
exaustão Substitua o
silencioso da O barulho da exaustão do motor é
------------- silencioso do
exaustão está excessivo
escapamento
quebrado
4-13 MOTOCICLETA

PARTE 4 – DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL


Com o desenvolvimento avançado da indústria moderna global, o problema da poluição ambiental está se
agravando. Além da emissão da indústria, a poluição emitida por veículos e motocicletas está cada vez mais
sendo observada pelas pessoas. As leis de emissões correspondentes estão cada vez mais rígidas. Desde
1º de Janeiro de 2005, o valor de emissão mínima (de acordo com o valor padrão de estágio II) de motocicletas
de duas rodas é regulado quando o veículo está sendo produzido. Desde 1º Julho de 2005, o valor de emis-
são mínima (de acordo com o valor padrão de estágio II) de motocicletas de duas rodas é regulado quando o
veículo está à venda. Todos os veículos motorizados que não tiverem suas emissões comprovadas dentro dos
padrões não terão a certificação Euro II,III.
Após a China ter ingressado na OMC, para obter padrão internacional, a emissão padrão na China é regulada
como Euro II ,III.
PADRÃO EURO II: A emissão de monóxido de carbono do tubo de exaustão deve estar abaixo de 5,5 g por
milha (1.609 km). A emissão de hidrocarbonetos (HC) abaixo de 1,2 g e a de óxidos de nitrogênio (NOx) deve
estar abaixo de 0,3 g.
PADRÃO EURO III: A emissão (abaixo de 150 CC) CO do tubo de exaustão por milha deve estar abaixo de
2,0 g. A emissão de HC deve estar abaixo de 0,8 g e de NOx deve estar abaixo de 0,15 g. A emissão (acima
de 150 CC) CO do tubo de exaustão por milha 2,0 g. A emissão de HC deve estar abaixo de 0,3 g, a de NOx
deve estar abaixo de 0,15 g.
O PERIGO REAL DA EMISSÃO PARA AS PESSOAS:
As emissões incluem CO do tubo de exaustão, HC,NOx e C02.
PERIGOS: O CO bloqueia a absorção de oxigênio pelo sangue, prejudica as funções das células hemácias
causando, arteriosclerose e outros problemas cardíacos. O HC em forma de poluição é venenoso e é preju-
dicial à saúde humana, sua fumaça branca pode causar câncer e é danosa às aves, às frutas, à produção de
borracha e construção. A intoxicação de pessoas por NOx é mais fácil do que por CO, esse gás representa
perigo para os olhos, pulmões. É a principal substância da chuva ácida, pode oxidar plantas e até matá-las. O
gás CO2CH4 é um gás em temperatura ambiente. Ele potencializa os raios infravermelhos emitidos pelo sol e
contribui para o efeito estufa.
MECANISMO CO: O CO é produzido pelo combustível que não é queimado na câmara de combustão, é pro-
duto da deficiência de ar. Durante a exaustão, a produção de CO e sua quantidade dependem basicamente
da taxa de ar e combustível. A quantidade de CO cai se a taxa aumenta (a mistura gasosa é transformada em
água). A produção de CO basicamente estabilizará se a taxa alcançar 14,3.
MECANISMO HC: A queima da mistura gasosa no tanque de combustível depende da expansão do fogo. O
fogo pode se expandir para a parede do cilindro devido ao seu arrefecimento, por isso cerca de 0,5 mm da
mistura gasosa pode ser queimada. Essa parcela de mistura gasosa que não queima é a principal fonte de
HC. Existem muitos espaços vazios na câmara de combustão que também é uma das principais razões da
produção de HC. Quando o motor trabalha com a mistura gasosa espessa e pouco ar, a queima é incompleta
fazendo com que a concentração de HC aumente.
MECANISMO NOx: O NOx é um produto da alta temperatura da câmara de combustão. Após a exaustão irá
se transformar em NO2 (dióxido de nitrogênio) e NOx. A exaustão do motor consiste principalmente nos gases
NO2 e NO (óxido nítrico).

Valor padrão da emissão da motocicleta


Unidade:g/km (estágio II em condições de operação)
duas rodas/três rodas duas rodas/três rodas
Emissão
(motos pequenas) (motos pequenas)
CO 5,5/7,0 1,0/3,5
HC 1,2/1,5 1,2/1,2
NOx 0,3/0,4 1,2/1,2

Valores padrão de emissão da motocicleta


Unit:g/km (estágio II em condições de operação)
Abaixo de 150CC duas Abaixo de 150CC duas duas rodas//três rodas
Emissão
rodas//três rodas rodas//três rodas (motos pequenas)
CO 2,0 2,0 1,0/3,5
HC 0,8 0,3 1,2/1,2
NOx 0,15 0,15 1,2/1,2
Valor MÍN. de emissão de contaminantes da motocicleta/ ciclomotor
Durante o teste, a espessura cúbica de exaustão do valor MÍN. é de ≤ 3,8%; espessura cúbica de HC é de ≤ 800 X 10-6.
Durante o teste isolado, a espessura cúbica de exaustão do valor MÍN. é de ≤ 4,0%; e espessura cúbica de HC é de ≤ 1.000
X 10-6.
MOTOCICLETA 4-14

1 Estrutura e princípio de funcionamento do dispositivo de suplemento secundário de ar


O dispositivo de suplemento secundário de ar (dispositivo opcional) inclui basicamente bomba de ar, filtro
de ar, tubo conector e dispositivo acelerador-catalisador.
A bomba de ar, seguindo o princípio de controle de propagação do motor, controla o volume de fluxo de ar.
Ar limpo pode ser aspirado pelo tubo de exaustão e misturado com o CO que não foi queimado, HC saído
da câmara de combustão. Esse dispositivo pode ajudar na redução de emissão da motocicleta e alcançar
os padrões de emissão Euro II e III.

ESTRUTURA DO DISPOSITIVO DE SUPLEMENTO SECUNDÁRIO DE AR

Mangueira de borracha da admissão Mangueira de pressão negativa

Passagem da admissão Bomba de ar


do motor
Mangueira de
admissão

r
ea
trod
Fil

2 Manutenção do dispositivo de suplemento secundário de ar


Os usuários devem realizar manutenções regulares para manter o dispositivo em boas condições de fun-
cionamento. A manutenção correta e regular pode resolver problemas e prolongar a vida de serviço, além
de reduzir custos de manutenção e consumo de combustível.
Observe os seguintes detalhes:
[1] Inspecione periodicamente o anel-trava da mangueira de pressão negativa da admissão e da man-
gueira de borracha, e o aperto do parafuso de fixação do coletor de aço. Realize o aperto ou a subs-
tituição, se necessário.
[2] Verifique periodicamente se a mangueira de pressão negativa de admissão e a mangueira de borra-
cha estão desgastadas ou danificadas.
[3] Verifique periodicamente as condições de funcionamento do dispositivo de suplemento secundário
de ar. Substitua-o se a bomba de ar apresentar problemas de funcionamento ou falhar ao ser conec-
tada.
[4] Verifique as condições do filtro de ar. A poeira e sujeira acumuladas no filtro reduzem o fluxo de ar e
alteram a taxa de mistura, isso provoca alto consumo de combustível. Substitua o filtro de ar quando
necessário.
[5] Verifique o dispositivo acelerador-catalizador, substitua-o se necessário.

CUIDADO
O carburador do dispositivo de suplemento secundário de ar deve ser reparado por um mecânico
profissional de motocicletas ou distribuidores autorizados KASINSKI. Nunca ajuste o carburador
você mesmo.
4-15 MOTOCICLETA

3 Estrutura e princípio de funcionamento do DDCS

O DDCS (Digital Direct Control System - Sistema de Controle Direto Digital) (Dispositivo opcional) inclui contro-
les de ignição digital e controles da taxa de combustível e ar digitais.
Sob condições normais de funcionamento, é exigido um tempo da ignição para iniciar a combustão. Seu re-
quisito de ângulo da ignição varia de acordo com a rotação e as cargas. Pela escala CDI ser restrita podendo,
somente, mudar de rotação e não carga, ela não é suficiente para atender às necessidades reais do motor.
Mas o DDCS pode atender a essas necessidades, ele centraliza o sinal de rotação sob diferentes condições,
sinais de cargas e sinal de emissão de poluição. Ele traz soluções aos sinais com CPU, e exporta sinal de igni-
ção específico e sinal de taxa de ar-combustível de acordo com diferentes condições de trabalho. Isso melhora
a combustão do motor, reduz a taxa de consumo de combustível e emissão de poluentes. Também, melhora a
capacidade de arrefecimento, partida e aceleração da motocicleta, controlando melhor as emissões.
O dispositivo DDCS passou pelo teste do Departamento Nacional do Teste de Qualidade. Experimentos indi-
cam que a economia da motocicleta que tem o DDCS instalado é de 1/ 22 l/ 100 km, ou seja, de 28 a 41% de
redução de gasto em comparação ao padrão nacional (1,1 l/ 100 km). Além disso, o aumento do desempenho
da aceleração e o acionador de arrefecimento, o que faz com que a emissão de poluentes alcance o padrão
internacional Euro II e III.
A Estrutura do DDCS

Mostrador de consumo de com-


bustível l/ 100 km
Mostrador de autoverificação ECU
de falha

Sensor de O2

Sensor de C.P.U
pressão de
admissão

Sensor de
rotação

Bobina de
ignição de alta Controla-
tensão DCDI dor
Motor DA/C
Bobina de
ignição da taxa
de ar-combus-
tível

Diferenças entre o DDCS e o C.D.I

Itens DDCS C.D.I


Método de controle computador digital simulação
Obtenção de sinal rotação, cargas, sensor de CO rotação
Escala do ângulo de ignição todas as condições 15 a 35°
Partida do arrefecedor -20°C temperatura normal
Consumo de combustível da rotação econômica 1,22 l/100 km a 1,5 l/100 km 1,5 l/100 km
Emissão de poluentes Euro II, III
MOTOCICLETA 4-16

O princípio de funcionamento do DDCS

Filtro de ar

Carburador

A ar puro
Motor B mistura gasosa
C gás de exaustão
Silencioso da exaus- D ar purificado
tão

Catálise de três vias

4 Manutenção do DDCS
O Dispositivo DDCS deve ser reparado por um mecânico de motocicletas profissional ou distribuidor autorizado
KASINSKI para solucionar os problemas rapidamente. Assim, pode-se prolongar a vida de serviço e, também,
diminuir custos de manutenção e combustível.
Durante a manutenção do DDCS, verifique o seguinte:
[1] Verifique se a CPU está em boas condições de funcionamento. Se não estiver, repare ou substitua-a de
acordo com a necessidade.
[2] Verifique se o DCDI está em boas condições de funcionamento. Se não estiver, repare ou substitua-o de
acordo com a necessidade.
[3] Verifique se o DA/F está em boas condições de funcionamento. Se não estiver, repare ou substitua-o de
acordo com a necessidade.
[4] Verifique se o mostrador de consumo de combustível (l/ 100 km) está em boas condições de funcionamen-
to, se não estiver, repare ou substitua-o de acordo com a necessidade.
[5] Verifique se o sensor de rotação está em boas condições de funcionamento. Se não estiver, repare ou
substitua-o de acordo com a necessidade.
[6] Verifique se o sensor de pressão de admissão está em boas condições de funcionamento. Se não estiver,
repare ou substitua de acordo com a necessidade.
[7] Verifique se o circuito de alta tensão está em boas condições de funcionamento. Se não estiver, repare ou
substitua-o de acordo com a necessidade.
[8] Verifique se o sensor de O2 está em boas condições de funcionamento. Se não estiver, repare ou substi-
tua-o de acordo com a necessidade.
[9] Verifique se a taxa de ar e combustível A/C e válvulas de controle estão em boas condições de funciona-
mento. Se não estiverem, repare ou substitua-as de acordo com a necessidade.

CUIDADO
O dispositivo DDCS e o carburador devem ser reparados por um mecânico de motocicletas pro-
fissional ou um distribuidor autorizado KASINSKI. Não ajuste o carburador de maneira aleatória.
4-17 MOTOCICLETA

3 As causas, a descrição e o método de reparo do dispositivo de proteção ambiental

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas


Causa Método de reparo
componentes dos componentes da motocicleta

A válvula de ar A válvula de ar não A emissão de poluentes da Substitua a válvula


está bloqueada funciona normalmente motocicleta excede os padrões de ar

A emissão padrão da
A válvula de ar O ruído da válvula de ar é Substitua a válvula
motocicleta não alcança o
está bloqueada excessivo de ar
padrão Euro II, III
A emissão padrão da
O filtro de ar está O filtro de ar perde sua Substitua o filtro de
motocicleta não alcança o
bloqueado função ar
padrão Euro II, III
A emissão padrão da
O filtro de ar está O ruído do filtro de ar é Substitua o filtro de
motocicleta não alcança o
bloqueado excessivo ar
padrão Euro II, III
Dispositivo de Substitua a
Suplemento A mangueira de Vazamento na entrada de A emissão de poluentes da
mangueira de
Secundário de conexão está solta ar motocicleta excede os padrões
conexão
Ar
O tubo de aço de Vazamento na entrada de A emissão de poluentes da Substitua o tubo de
conexão está solto ar motocicleta excede os padrões. aço de conexão
Vazamento
Ruído excessivo na A emissão de poluentes da Substitua a junta do
na entrada
entrada de ar motocicleta excede os padrões. tubo de exaustão
secundária de ar
excesso
de resíduo A emissão padrão da
A entrada de ar não flui Remova e limpe o
de carbono motocicleta não alcança o
normalmente resíduo
na entrada padrão Euro II, III
secundária de ar
O dispositivo A emissão padrão da Substitua o
catalisador está ------------- motocicleta não alcança o dispositivo
danificado padrão Euro II, III catalisador.
A emissão padrão da
A CPU está A CPU não funciona
motocicleta não alcança o Substitua a CPU
danificada normalmente
padrão Euro II, III
A emissão padrão da
O controle DCDI O DCDI não funciona Substitua o
motocicleta não alcança o
está danificado normalmente controlador DCDI
padrão Euro II, III
O controlador A emissão padrão da
O controlador DA/C não Substitua o
DA/C está motocicleta não alcança o
funciona normalmente controlador DA/C
danificado padrão Euro II, III
O mostrador de
autoverificação O mostrador de autoverificação Substitua o
de l/ 100 km de ------------- do consumo de combustível mostrador de
combustível está não funciona normalmente autoverificação
danificado
DDCS O sensor Q2 está O sensor Q2 não funciona A emissão de poluentes da Substitua o sensor
danificado normalmente motocicleta excede os padrões Q2
O sensor de O sensor de pressão de Substitua o sensor
A emissão de poluentes da
pressão de admissão não funciona de pressão de
motocicleta excede os padrões
admissão normalmente admissão
O sensor de
O sensor de rotação não A emissão de poluentes da Substitua o sensor
rotação está
funciona normalmente motocicleta excede os padrões de rotação
danificado
A bobina de
A bobina de ignição de Substitua a bobina
ignição de alta A emissão de poluentes da
alta tensão não funciona de ignição de alta
tensão está motocicleta excede os padrões
normalmente voltagem
danificada
A válvula de
A válvula de controle A/C A emissão de poluentes da Substitua a válvula
controle A/C está
não funciona normalmente motocicleta excede os padrões de controle A/C
danificada
MOTOCICLETA 4-18

PARTE 5 – TECNOLOGIA DE NÚCLEO DUPLO

1 Estrutura e princípio de funcionamento da tecnologia nanometer cermet


O corpo do cilindro, pistão e anel do pistão do motor adotam uma técnica de depósito de vapor químico
plasmático que é chamada de tecnologia nanometer cermet (Dispositivo Opcional). Existe uma camada
de diafragma complexo cermet presa ao corpo do cilindro e ao anel do pistão que é feita de níquel na
proporção de nanometer cermet. A camada de revestimento do diafragma complexo cermet de 0,015 a
0,025 mm. E o diafragma complexo cermet possui características de alta resistência ao impacto, à tem-
peratua e à abrasão, além de vida útil prolongada. E ainda pode reduzir a emissão de poluentes da moto-
cicleta e prolongar sua utilização.

Anel do pistão

Corpo do cilindro

Pistão

Estrutura da tecnologia nanometer cermet

Durante o deslocamento o diafragma complexo cermet de 0,015 a 0,025 mm cobre o corpo do cilindro,
pistão e anel do pistão do motor. Quando os três componentes estão aspirando, funcionando, comprimin-
do e expelindo, o diafragma pode ser utilizado como lubrificação reduzindo a energia térmica de fricção e
prolongando a vida de serviço do motor.
O experimento demonstra que o diafragma complexo cermet promove forte reação catalisadora para CO.
A reação catalisadora começa em 320°C, e a taxa atinge 50% aos 360°C. A reação estará completa aos
458°C serem atingidos. Dessa forma, a combustão é mais eficiente o que leva ao sucesso da redução de
poluentes pela motocicleta.
2 Manutenção da tecnologia nanometer cermet
REALIZE AS SEGUINTES VERIFICAÇÕES:
[1] Verifique a abrasão da camada da superfície do cilindro nanometer cermet. Se o valor não estiver
entre 0,006 e 0,008 mm, o cilindro nanometer cermet precisa ser substituído.
[2] Verifique a abrasão da camada da superfície do pistão nanometer cermet. Se o valor não estiver
entre 0,004 e 0,006 mm, o pistão nanometer cermet precisa ser substituído.
[3] Verifique a abrasão da camada da superfície do anel nanometer cermet. Se o valor não estiver entre
0,002 e 0,004 mm, o anel nanometer cermet precisa ser substituído.
3 Estrutura e princípio de funcionamento da Tecnologia de Suplemento Elétrico de Ar
Suplemento Elétrico de Ar (Dispositivo opcional) consiste do microcontrolador ECU e da válvula de su-
plemento de ar magnetizado PWM. A tecnologia de suplemento de ar aplica principalmente o princípio da
combustão fina da mistura gasosa do motor. Ela controla a taxa de mistura gasosa na câmara de combus-
tão do motor e faz com que a mistura gasosa que entra no motor queime completamente. O sinal de ro-
tação do motor (sinal de acionamento da ignição) conectado à extremidade de prova do controlador ECU
do suplemento elétrico de ar. Pelos dados MAP pré-configurados e pela rotação de situação diferente, o
ECU exporta o sinal PWM da válvula de suplemento de ar magnetizado para fazer a válvula funcionar e
otimizar a taxa de ar-combustível. A eficiência de combustão é aperfeiçoada. Isso faz com que a emissão
de poluentes da motocicleta alcance o padrão Euro II e Euro III, e atinja um nível econômico de consumo
de combustível e a proteção ambiental.
4-19 MOTOCICLETA

Controlador
ECU

PWM
Suplemento de ar magnetizado

Estrutura da tecnologia de suplemento elétrico de ar

4 Manutenção da Tecnologia de Suplemento Elétrico de Ar


REALIZE AS SEGUINTES VERIFICAÇÕES:
[1] Remova o soquete do microcontrolador ECU. Verifique a resistência elétrica com um multímetro,
substitua-o se necessário. Método de teste: O lado preto da junta com o fio preto-vermelho e lado
vermelho da junta com o fio preto-branco. A resistência elétrica positiva é de 0 a 10 kΩ, e a resistên-
cia elétrica negativa é ilimitada.
[2] Remova o soquete da válvula de suplemento de ar magnetizado PWM. Verifique se a tensão e a
corrente elétrica de funcionamento do PWM estão normais. Se não estiver, substitua a válvula de
suplemento de ar magnetizado PWM.
[3] As condições de funcionamento do dispositivo elétrico de suplemento de ar: Temperatura: --40 a
85°C; Pressão atmosférica: 80 a 106 kPa; Umidade correspondente: ≥95%.
[4] Requisitos técnicos: Tensão de funcionamento: 8 a 18 V; Corrente elétrica de funcionamento: ≤0,5A.
[5] O Dispositivo Elétrico de Suplemento de Ar deve ser reparado por um mecânico de motocicletas pro-
fissional ou um distribuidor autorizado KASINSKI (Cuidado: Nunca ajuste a espessura do carburador
de maneira aleatória).

5 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas da tecnologia de núcleo duplo

Descrição de
Descrição dos Descrição de problemas Método de
Causa problemas dos
componentes da motocicleta reparo
componentes
O corpo do
A folga de encaixe entre A potência do motor está baixa e a marcha
cilindro está Substitua
o corpo do cilindro e lenta está instável, alto consumo de
gasto ou sua o corpo do
pistão e o anel do pistão combustível e está saindo fumaça espessa
parede interna cilindro.
é excessiva. azul e branca do tubo de escapamento.
está danificada.
Tecnologia A potência do motor está baixa e a marcha
O pistão está A folga de encaixe do
nanometer lenta está instável, alto consumo de Substitua o
gasto ou pistão e do cilindro está
cermet combustível e está saindo fumaça espessa pistão.
danificado. excessiva.
azul e branca do tubo de escapamento.
A potência do motor está baixa e a marcha Substitua
O anel do pistão A folga de abertura do
lenta está instável, alto consumo de o conjunto
está gasto ou anel do pistão ou a folga
combustível e está saindo fumaça espessa dos anéis do
danificado. lateral são excessivas.
azul e branca do tubo de escapamento. pistão.
O controlador O controlador Substitua o
A emissão de poluentes da motocicleta
ECU está ECU não funciona controlador
excede os padrões.
danificado. adequadamente. ECU.
Tecnologia de
Substitua o
suplemento O suplemento de
O suplemento de ar suplemento
elétrico de ar ar magnetizado A emissão de poluentes da motocicleta
magnetizado PWM não de ar
PWM está excede os padrões.
funciona normalmente. magnetizado
danificado.
PWM.
MOTOCICLETA 4-20

PARTE 6 – SISTEMA DE TRANSMISSÃO TRASEIRO


Devido ao torque de exportação do motor ser pequeno sua rotação é rápida, o torque do motor somente pode
ser aumentado para assegurar as boas condições da motocicleta pela desaceleração de 3 tempos. O primeiro
tempo passa pela engrenagem acionadora e acionada da embreagem. O segundo tempo passa pelo rolamento
acionador e acionado do descarrilhador. O terceiro tempo passa pelas engrenagens acionadora e acionada do
dispositivo de transmissão traseiro, assim a potência exportada e a rotação do motor podem ser utilizadas de
maneira econômica e adequada.

1 Estrutura e Princípio de Funcionamento do Dispositivo de Transmissão Traseiro


O dispositivo de transmissão traseiro dessa motocicleta adota a corrente de transmissão. Ele consiste basica-
mente da engrenagem acionadora, engrenagem acio-
nada, corrente de transmissão, junta da corrente, caixa
da corrente de transmissão, tensionador da corrente e
guia de borracha.
Primeiro, ele exporta potência pela engrenagem acio-
nadorana extremidade do contraeixo da transmissão
do motor (eixo de exportação de potência), em seguida
transmite a potência para a engrenagem acionada pela
da corrente de transmissão que executa a desacelera-
ção. A corrente acionada fixada com parafuso no corpo
do amortecedor. O corpo do amortecedor é conectado
ao cubo traseiro pela guia de borracha. Então, quando
a velocidade é mudada durante o deslocamento, a po-
tência é transmitida flexivelmente pela guia de borracha
evitando a abrasão das peças e aumentando o conforto
e a estabilidade da motocicleta.

2 Desmontagem e Manutenção do Dispositivo de Transmissão Traseiro

[1] Desmonte o parafuso de fixação do pedal da


transmissão e remova o pedal.

Eixo da engrenagem

Torque
Parafuso do pedal da transmissão: M6 X 20/ 8 a
12 N.m

[2] Remova dois parafusos da tampa esquerda do


cárter esquerdo (M6 X 28), e remova a tampa
Tampa traseira do cárter esquerdo
traseira esquerda do cárter esquerdo.

Torque
Parafuso da tampa traseira esquerda: M6 X 28/
8 a 12 N.m
4-21 MOTOCICLETA

[3] Verifique a abrasão da corrente de transmissão


pequena e substitua o conjunto da corrente, se
necessário.

Polia dentada pequena

[4] Desmonte os quatro parafusos de fixação da


caixa da corrente e remova toda a caixa da cor-
rente fechada.

Torque Caixa da corrente completa


Parafuso da caixa da corrente: M6 X 8/ 6 a 9 N.m

[5] Desmonte o prendedor da mola da corrente de


transmissão. Remove o arremate da corrente
de transmissão e a corrente. Verifique a abra-
são do arremate da corrente de transmissão e
realize a substituição se necessário.

CUIDADO
Arremate da corrente
Durante a instalação, a extremidade aberta
do prendedor da mola do arremate da cor-
rente deve ser colocada na direção oposta
da corrente.

[6] Verifique a abrasão e distorção da corrente da


transmissão. Substitua em conjunto, a polia
dentada e a corrente da transmissão, se neces-
sário.

Corrente da transmissão
MOTOCICLETA 4-22

[7] Desmonte a contraporca da roda traseira e do


eixo e o parafuso de fixação do disco de freio
traseiro. Remova o conjunto da roda traseira e
a roda da engrenagem de transmissão.

CUIDADO
Polia dentada traseira
Se tanto a polia dentada pequena quanto a
grande estiverem gastas, substitua em con-
junto a polia dentada e a corrente da trans-
missão se necessário.

[8] Remova a tampa de borracha do corpo do


amortecedor da polia dentada traseira. Verifi-
que o desgaste. Se apresentar falta de elastici-
dade ou estiver gasta, realize a substituição.

Tampa de borracha do corpo do amortecedor

[9] Remova a junta esquerda da roda traseira e ve-


rifique sua abrasão.

Junta esquerda

[10] Remova o retentor de óleo do corpo do amorte-


cedor da polia dentada traseira e verifique sua
abrasão.

Retentor de óleo
4-23 MOTOCICLETA

[11] Remova a junta da polia dentada traseira e ve-


rifique a abrasão do seu eixo. Realize a subs-
tituição se necessário, ou o funcionamento do
sistema de transmissão pode ser prejudicado.

CUIDADO
Se o eixo da polia dentada traseiro estiver
gasto, realize a substituição o mais rápido Junta interna
possível, caso contrário pode haver balan-
ço excessivo da roda traseira e a inutiliza-
ção da roda.

3 As causas, a descrição e o método de reparo do dispositivo de transmissão

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas


causa Método de reparo
componentes dos componentes da motocicleta
Substitua
Os dentes da A corrente de transmissão
A corrente de transmissão completamente a polia
engrenagem estão emite ruído anormal e
sai da engrenagem. dentada e a corrente de
gastos. quebra com facilidade.
transmissão.
Polia dentada
Substitua
Os dentes internos
A corrente de transmissão A corrente de transmissão completamente a polia
da engrenagem estão
emite ruído estranho. quebra com facilidade. dentada e a corrente de
gastos.
transmissão.
Substitua
Os dentes da A corrente de transmissão
A corrente de transmissão completamente a polia
engrenagem estão emite ruído anormal e
sai da engrenagem. dentada e a corrente de
gastos. quebra com facilidade.
Polia dentada transmissão.
acionada Substitua
Os dentes internos
A corrente de transmissão A corrente de transmissão completamente a polia
da engrenagem estão
emite ruído estranho. quebra com facilidade. dentada e a corrente de
gastos.
transmissão.
A corrente de
transmissão está A corrente de transmissão Limpe e lubrifique a
-------------
muito suja ou mal emite ruído estranho. corrente.
lubrificada.
A corrente de Regule o ajuste da
Ajuste inadequado da A corrente de transmissão
transmissão está corrente de transmissão
tensão da corrente. emite ruído estranho.
Corrente da muito apertada. de 15 a 25 mm.
transmissão A corrente de A corrente de transmissão Regule o ajuste da
Ajuste inadequado da
transmissão está emite ruído anormal ou corrente de transmissão
tensão da corrente.
muito folgada. quebra com facilidade. de 15 a 25 mm.
Substitua
A corrente de transmissão A corrente de transmissão completamente a polia
A corrente está gasta.
sai da engrenagem. quebra com facilidade. dentada e a corrente de
transmissão.
Caixa da A caixa da corrente Um som estranho é
Substitua a caixa da
corrente de de transmissão está ------------- emitido pela caixa da
corrente.
transmissão danificada. corrente
Reajuste o tensionador
Ajuste inadequado do direito e esquerdo
A corrente de transmissão
tensionador esquerdo A roda da traseira inclina. e mantenha marca
quebra com facilidade.
Tensionador e direito. esquerda igual a marca
direita.
O tensionador está O tensionador não pode A corrente de transmissão
Substitua o tensionador.
danificado. ser ajustado. quebra com facilidade.
Coxim de O coxim de borracha O coxim de borracha está A roda traseira emite ruído Substitua o coxim de
borracha está gasto. danificado. anormal. borracha.
MOTOCICLETA 4-24

PARTE 7 – CHASSI E ACESSÓRIOS


O chassi é a estrutura de funcionamento e o suporte principal da motocicleta. Os componentes e a estrutura da
motocicleta devem ser de alta resistência e rigidez para suportar a grande carga de impacto e vibrações que a
moto está sujeita durante seu funcionamento, enquanto o chassi deve ser leve. Dessa forma, isso é bom para
a motocicleta desempenhar alta velocidade de deslocamento.

1 Estrutura e Princípio de Funcionamento do Chassi e Acessórios


O chassi dessa motocicleta adota o tubo articulado
e viga curvada. É de alta resistência, boa rigidez e
adequabilidade. Consiste basicamente do tubo co-
letor, estrutura principal, ponteira do tubo de esca-
pamento, tubo de suporte da traseira e tubo flexível
inferior. O chassi é feito por métodos de solda, rebi-
tagem e outros.
O chassi serve para dar suporte ao motor, sistema de
transmissão, sistema de operação, assento, tanque
de combustível, sistema de freio e etc. Além disso,
ele oferece ponto de instalação para outros acessó-
rios tornando a motocicleta integrada.

2 Desmontagem e Manutenção do Chassi e dos Acessórios

[1] Verifique se o suporte principal da motocicleta


está curvado ou distorcido. Repare ou substi-
tua-o se estiver curvado ou distorcido.

Suporte principal

[2] Verifique se o suporte lateral está curvado ou


distorcido. Caso esteja, repare ou substitua-o.

Suporte lateral
4-25 MOTOCICLETA

[3] Verifique todas as carenagens da motocicleta e


substitua-as se danificadas.

NOTA

Tampa
Substitua as tampas se estiverem danificadas.

[4] Verifique se o assento está danificado. Caso


esteja, substitua-o.


Assento

NOTA
Substitua o assento se estiver danificado.

[5] Verifique se a alavanca de partida está danifica-


do. Caso esteja, repare ou substitua-a.

NOTA Alavanca de partida

Substitua a alavanca de partida se danificada.

[6] Verifique se a tampa de borracha do pedal dian-


teiro está danificada. Caso esteja, substitua-a.

Pedal dianteiro

NOTA
Substitua a tampa de borracha caso esteja da-
nificada.
MOTOCICLETA 4-26

[7] Verifique se o descanso do braço traseiro está


quebrado. Caso esteja, repare ou substitua-o.

Descanso de braço traseiro

NOTA
Substitua o descanso de braço traseiro se es-
tiver quebrado.

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do chassi e acessórios

Descrição de problemas Descrição de problemas da


Componente Causa Método de reparo
dos componentes motocicleta
O chassi está A motocicleta não se desloca Repare ou subsitua
O chassi está distorcido.
amassado ou caiu. normalmente. o chassi.
O chassi está As peças do chassi estão Solde ou subsitua o
Chassi A motocicleta não se desloca.
amassado ou caiu. rachadas. chassi.
O chassi é afetado A motocicleta vibra ou não se
A junta do chassi foi partida. Solde o chassi.
pela estrada e vibra. desloca normalmente.
A motocicleta emite ruído
O suporte principal
O suporte principal não durante o funcionamento Repare ou substitua
está quebrado ou
retorna normalmente. e tem problemas para o suporte principal.
distorcido.
Suporte estacionar.
principal A motocicleta emite ruído
A mola retrátil está O suporte principal não durante o funcionamento Substitua a mola
sem elasticidade. retorna normalmente. e tem problemas para retrátil.
estacionar.
A motocicleta emite ruído
O suporte lateral
O suporte lateral não retorna durante o funcionamento Repare ou substitua
está quebrado ou
normalmente. e tem problemas para o suporte lateral.
distorcido.
estacionar.
Suprte lateral
A motocicleta emite ruído
A mola retrátil está O suporte lateral não retorna durante o funcionamento Substitua a mola
sem elasticidade. normalmente. e tem problemas para retrátil.
estacionar.
A tampa esquerda
Tampa A tampa esquerda está Substitua ou repare
foi batida e está A aparência está prejudicada.
esquerda danificada. a tampa esquerda.
danificada.
A tampa direita
A tampa direita está Substitua ou repare
Tampa direita foi batida e está A aparência está prejudicada.
danificada. a tampa direita,
danificada.
O para-lama
Para-lama O para-lama dianteiro está A motocicleta emite ruído Substitua o para-
dianteiro foi batido
dianteiro distorcido ou danificado. durante o deslocamento. lama dianteiro.
ou vibra,
Para-lama O para-lama traseiro O para-lama traseiro está A motocicleta emite ruído Substitua o para-
traseiro foi batido ou vibra. distorcido ou danificado. durante o deslocamento. lama traseiro.
A tampa do assento está
Assento ------------- Falta conforto ao dirigir. Subtitua o assento.
danificada.
O pedal dianteiro está A segurança ao dirigir está Substitua o pedal
Pedal dianteiro -------------
distorcido ou danificado. prejudicada. dianteiro.
O pedal traseiro está Substitua o pedal
Pedal traseiro ------------- Falta conforto ao dirigir.
distorcido ou danificado. traseiro.
Alavanca de A alavanca de partida está O desempenho de partida Substitua a
-------------
partida distorcida ou danificada. está prejudicado. alavanca de partida.
Espelho O espelho retrovisor O espelho retrovisor está A segurança ao dirigir está Substitua o espelho
retrovisor quebrou ou vibra. distorcido ou danificado. prejudicada. retrovisor.
O suporte traseiro O suporte traseiro está
O carregamento de cargas Solde ou substitua o
Suporte traseiro está quebrado ou distorcido ou a junta está
está prejudicado. suporte traseiro.
vibra. partida.
4-27 MOTOCICLETA

PARTE 8 – sistema de direção


A direção da motocicleta é operada através do guidom. O guidom conecta o polo de direção. Ele possui o chas-
si no centro e gira o amortecedor dianteiro e opera a roda dianteira pela rotação dos polos diferentes.
1 Estrutura e Princípio de Funcionamento do Sistema de Direção
[1] Guidom
O guidom direito da motocicleta é o local da manopla de controle de aceleração, que controla a válvu-
la do carburador. O manete direito é o manete do freio dianteiro. Há também interruptores da direita
e esquerda, espelho retrovisor e válvula do afogador instalados no guidom direito e esquerdo.
[2] Conjunto da coluna da direção
O conjunto da coluna de direção é uma peça importante do guidom. Ele consiste basicamente da
coluna de direção, painel de conexão inferior, rolamento e anel do rolamento. Normalmente, a co-
luna de direção é ligada à mesa inferior (geralmente chamado de coluna de direção como um todo)
e instalada no tubo do chassi. O peso da motocicleta e do motociclista são transferidos para a roda
dianteira por meio da coluna de direção. Porém, a pressão exercida pelo contato da estrada com a
roda é transferida para o corpo da motocicleta pela coluna de direção. Por isso, a coluna de direção
não somente suporta grandes cargas de impacto, mas também assegura flexibilidade de manobra
durante o deslocamento.
2 Desmontagem e Manutenção do Sistema de Direção
Para que a motocicleta tenha um bom funcionamento, a manutenção do sistema de direção deve ser
realizada constantemente. Desmonte o veículo, pela primeira vez, após 1.500 km, e depois a cada
600 km percorridos. Verifique a abrasão dos rolamentos internos e externos e as esferas rotativas. Subs-
titua-os se necessário. Ao substituir as esferas rotativas, realize a substituição completa. Não confunda as
peças novas com as velhas.
A manutenção do polo da coluna de direção deve se concentrar nos rolamentos. Se faltar lubrificação no
rolamento e na porca de ajuste frequentemente, a folga do rolamento será excessiva, fazendo o guidom
vibrar durante o deslocamento, prejudicando a estabilidade e segurança da motocicleta. Por outro lado, se
o rolamento estiver danificado ou a porca de ajuste
muito apertada, a resistência de manobra do guidom
será muito grande, travando o guidom tornando difí-
cil ou impossibilitando sua operação. Portanto, isso
tudo influi na segurança da direção.
Apoie a motocicleta com o suporte principal e tire a
roda dianteira do chão. Gire o garfo e o amortecedor
dianteiro e verifique se o rolamento está folgado. Gire
o guidom e verifique se o rolamento está flexível. Se
o rolamento estiver muito apertado ou folgado, reali-
ze o ajuste. Primeiro, desrosqueie a contraporca da
coluna de direção, gire a porca de ajuste e verifique
o aperto do rolamento. Aperte novamente a contra-
porca até que o rolamento esteja normal.

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas da coluna de direção

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas


Causa Método de reparo
componentes dos componentes da motocicleta
Ajuste a porca com uma
chave até que o guidom
A porca de A folga de encaixe do
O giro do guidom não é fique flexível e não haja
ajuste está muito rolamento e o anel de
flexível. nenhum rolamento passado
Anel do apertada. rolamento é insuficiente.
entre a coluna de direção e
rolamento
o tubo da estrutura.
O rolamento está O giro do guidom não é
Substitua completamente o
muito gasto e ------------ flexível e o guidom vibra
anel de rolamento.
amassado. durante o deslocamento.
O rolamento está O giro do guidom não é
Substitua completamente o
Rolamento gasto, distorcido ------------ flexível e o guidom vibra
rolamento.
ou danificado. durante o deslocamento.
A coluna de
Coluna de A coluna de direção está O giro do guidom não é Corrija ou substitua a
direção está
direção distorcida. flexível. coluna de direção.
distorcida.
MOTOCICLETA 4-28

PARTE 9 – CABO DE CONTROLE

1 Estrutura e Principio de Funcionamento do Cabo de Controle


O cabo de controle consiste basicamente de um cabo de aço, cabeça de cabo e mangueira de plástico
com mola de metal. O cabo de aço deve ser flexível para que não quebre com facilidade e possa suportar
alta pressão. Ele, normalmente, é feito de finos fios de aço que garantem a resistência e a flexibilidade do
cabo de aço. A cabeça do cabo é conectado ao cabo de aço pelo método de liga de estanho, liga de zinco
fundido e etc. A parte externa da mangueira de plástico com mola de metal é de plástico e a parte interna
é uma mangueira de mola de fio de aço que é flexível e não altera o comprimento quando recebe pressão
axial. Existe uma bucha de náilon entre a mangueira de plástico com mola de aço e o cabo de aço que
evita a fricção direta do cabo de aço e a mangueira.
2 Manutenção do Cabo de Controle
Para manter o bom funcionamento do cabo de controle e prolongar a vida de serviço, realize a limpeza pe-
riódica e lubrifique-o quando necessário. Limpe, pela primeira vez após os primeiros 1.500 km percorridos,
e depois a cada 3.000 km. Leia a seguir dois métodos de lubrificação: um é a lubrificação por imersão, e
o outro é a lubrificação por injeção.
Lubrificação por imersão
Realize as seguintes operações:
[1] Mergulhe todo o cabo na mistura de óleo
composta de querosene e óleo lubrificante
de 5 a 10 min. Puxe o cabo de aço para
limpar todo resíduo de óleo presente na
mangueira.
[2] Mergulhe todo o cabo na mistura de óleo
composta de querosene e óleo lubrificante
com a proporção de 1 para 1. Puxe o cabo
de aço alternadamente fazendo a mistura
de óleo fluir dentro da mangueira.
[3] Remova o cabo de controle e limpe a mis-
tura de óleo na parte externa do cabo.
Injeção
Realize as seguintes operações: Cabeça do cabo
[1] Envolva a extremidade da mangueira de Cabo de aço
plástico com mola de metal do cabo de Adesivo
Recipiente de óleo

controle com fita adesiva transparente.


Faça como se fosse um tubo, conforme a
figura ao lado.
[2] Levante a extremidade envolvida com a fita Mangueira de metal

adesiva e puxe a cabeça do cabo de aço.


[3] Injete óleo lubrificante na mangueira com
o recipiente de óleo até o óleo pingar pelo
cabo de aço inferior.

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do sistema de operação


Descrição dos Descrição de problemas dos Descrição de problemas
Causa Método de reparo
componentes componentes da motocicleta
A motocicleta tende a se
O guidom está Repare ou substitua o
Guidom O guidom está empenado. deslocar para um dos
empenado. guidom.
lados.
O cabo de aço não A manopla da embreagem
A embreagem desliza Limpe, lubrifique ou
pode ser puxado apresenta dificuldades de
e não desengata substitua o cabo de
Cabo de aço da flexivelmente para operação ou não retrocede
completamente. aço de operação.
embreagem fora do cabo. adequadamente.
O cabo de aço está A embreagem não Substitua o cabo de
------------
partido. desengata completamente. aço de operação.
O pedal do freio traseiro
A folga está muito
------------ não retrocede a posição Reajuste a folga.
Pedal do freio pequena.
original.
traseiro
A folga está muito O freio traseiro perde o
------------ Reajuste a folga.
grande. controle.
4-29 MOTOCICLETA

PARTE 10 – AMORTECEDORES DIANTEIRO E TRASEIRO


O amortecedor dianteiro é o conector flexível entre a roda dianteira e o corpo do veículo. O amortecedor trasei-
ro, suporta, principalmente, a pressão axial da roda traseira. Ambos suportam o peso de todo o corpo do veícu-
lo. Durante o funcionamento da motocicleta, eles são responsáveis por reduzir os impactos e as vibrações da
motocicleta e do motociclista, diminuir a pressão dos componentes, prolongar a vida de serviço da motocicleta
e melhorar o conforto, dirigibilidade e estabilidade para o motociclista.
1 Estrutura e Princípio de Funcionamento dos Amortecedores Traseiro e Dianteiro
[1] Amortecedor dianteiro
O amortecedor dianteiro dessa motocicleta adota os componentes de pressão hidráulica e molas. É
basicamente composto pela mola do amortecedor dianteiro, anel de vedação, tampa guarda-pó, anel
do pistão, polo do amortecedor dianteiro, alavanca do pistão, mola guia, soquete da mola da válvula,
mola da válvula, soquete da válvula e válvula de sentido único, tubo do amortecedor dianteiro e so-
quete da alavanca do pistão.
Quando a roda dianteira da motocicleta recebe impacto e vibra, o tubo do amortecedor dianteiro é
elevado, o óleo de amortecimento flui por meio da válvula de sentido único e dos pequenos orifícios
da haste do pistão. A força de resistência é pequena nesse momento. Quando o tubo do amortecedor
continua subindo, a folga entre a sede da válvula de sentido único e a superfície da haste do pistão
em forma de cone se torna cada vez menor, assim, a resistência se torna maior, o que evita a colisão
do tubo do amortecedor dianteiro com o amortecedor dianteiro. Quando o tubo do amortecedor dian-
teiro desce devido a força de retração da mola do amortecedor dianteiro, o óleo de amortecimento
somente pode fluir pelos pequenos orifícios da haste do pistão por causa do fechamento da válvula
de sentido único, isso causa uma grande resistência e reduz a oscilação da mola do amortecedor
dianteiro.
[2] Amortecedor traseiro
Adota o sistema de pressão e mola hidráulica, que consiste basicamente do rolamento superior,
cobertura de borracha, junta, mola do amortecedor traseiro, haste do amortecedor traseiro, pistão,
rolamento inferior e amortecedor.
O amortecedor traseiro, principalmente, suporta a pressão axial da roda traseira. Quando a roda
traseira recebe impacto decorrente das condições da estrada, o amortecedor traseiro se comprime e
estende. O óleo de pressão hidráulico de amortecimento é forçado a fluir pelo orifício do amortece-
dor, reduzindo a vibração da mola do amortecedor traseiro.
2 Desmontagem e Manutenção do Amortecedor Dianteiro
[1] Verifique o curso efetivo e desempenho do
amortecedor dianteiro e verifique se há vaza-
mentos vindos dele.

CUIDADO
Se identificar problemas, realize a manu-
tenção do amortecedor dianteiro o mais rá- Verifique o amortecedor dianteiro.
pido possível para garantir a segurança de
deslocamento.

[2] Desmonte os quatro parafusos de fixação do


amortecedor dianteiro (M10 X 1,25 X 45), e re-
mova o amortecedor dianteiro.

Desmonte o parafuso do amortecedor dianteiro.

Torque
Parafuso do braço superior:
M10 X 1,25 X 45/ 45 a 55 N.m
MOTOCICLETA 4-30

[3] Desmonte o parafuso de fixação do amortece-


dor dianteiro e drene o óleo do amortecedor.
Verifique se o óleo está ruim. Se estiver, substi-
tua-o.

Drene o óleo do amortecedor

[4] Remova o retentor de óleo e o prendedor da


mola do amortecedor dianteiro e inspecione se
a extremidade do retentor está gasta. Realize a
substituição se necessário.

Prendedor da mola
Retentor de óleo

[5] Desmonte a haste do amortecedor dianteiro e o


tubo inferior. Verifique a abrasão. Substitua-os
se houver desgaste.
Tubo inferior

Haste do amortecedor

[6] Remova a mola de retorno da haste do amorte-


cedor e verifique a abrasão e distorção. Substi-
tua se for necessário.

Mola de retorno
4-31 MOTOCICLETA

[7] Meça o diâmetro interno do tubo inferior do


amortecedor dianteiro com um paquímetro. Ve-
rifique se excede o valor limite de manutenção.
Se exceder, substitua-o.

Meça o tubo inferior

[8] Remova a mola de retorno do amortecedor e ve-


rifique sua abrasão. Substitua se estiver gasto.

Mola do amortecedor dianteiro

[9] Ao instalar o amortecedor dianteiro, adicione


óleo de acordo com o especificado. O volume
padrão do amortecedor dianteiro é (65 ± 5) ml. Adicione óleo ao amortecedor

Tubo inferior do amortecedor

3 Desmontagem e Manutenção do Amortecedor Traseiro


[1] Verifique se a mola do amortecedor traseiro se
torna suave e se o amortecedor apresenta va-
zamento. Substitua o conjunto do amortecedor
se houver vazamento no amortecedor traseiro.

Amortecedor traseiro
MOTOCICLETA 4-32

[2] Verifique se o comprimento da esquerda é o


mesmo do da direita e se a superfície do amor-
tecedor está danificada. Substitua se houver
danos. Amortecedor traseiro

CUIDADO
Se os componentes de borracha apresenta-
rem abrasão ou desgaste, substitua-os.

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do amortecedor dian-


teiro e traseiro

Descrição de problemas dos Descrição de problemas da


Componente Causa Método de reparo
componentes motocicleta
A mola do amortece-
dor dianteiro apresen- O amortecedor dianteiro está Diminuição do conforto, estabilida- Substitua o amortecedor
ta pouca flexibilidade macio e emite ruído anormal. de e segurança do deslocamento. dianteiro ou sua mola.
ou está partida.
A motocicleta desvia para um lado Corrija e substitua o
A haste do amorte- As hastes dos amortecedores
durante o deslocamento. O confor- amortecedor e a haste
cedor dianteiro está esquerdo e direito não estão
to, estabilidade e segurança estão do amortecedor dian-
empenada. no mesmo nível.
prejudicados. teiro.
A superfície de traba- O retentor de óleo da haste
Diminuição do conforto, estabilida- Substitua o amortecedor
lho do amortecedor do amortecedor dianteiro
de e segurança do deslocamento. dianteiro ou sua haste.
está danificada. apresenta vazamento.
O revestimento cro-
A motocicleta desvia para um lado
mado do amortecedor O retentor de óleo da haste
durante o deslocamento. O confor- Substitua o amortecedor
dianteiro está gasto do amortecedor dianteiro
to, estabilidade e segurança estão dianteiro ou sua haste.
e a parte de metal apresenta vazamento.
prejudicados.
aparece.
Amortecedor A motocicleta desvia para um lado
O tubo do amorte-
dianteiro O amortecedor dianteiro apre- durante o deslocamento. O confor- Substitua o amortecedor
cedor dianteiro está
senta vazamento. to, estabilidade e segurança estão dianteiro ou seu tubo.
gasto ou quebrado.
prejudicados.
Substitua o amortecedor
A haste do pistão está O amortecedor dianteiro está O conforto, estabilidade e segu-
dianteiro ou a haste do
gasta ou danificada. mutio suave. rança estão prejudicados.
pistão.
Substitua o amortecedor
A haste do pistão está O amortecedor dianteiro está O conforto, estabilidade e segu-
dianteiro ou seu anel do
gasta ou danificada. muito suave. rança estão prejudicados.
pistão.
O retentor apresenta de óleo
A borda do retentor Substitua o retentor de
apresenta vazamento. O O conforto, estabilidade e segu-
de óleo está gasta ou óleo do amortecedor
amortecedor dianteiro está rança estão prejudicados.
danificada. dianteiro.
mutio suave.
Adicione ou substitua
O óleo do amortece-
O amortecedor dianteiro está O conforto, estabilidade e segu- o óleo do amortecedor
dor dianteiro está insu-
macio. rança estão prejudicados. dianteiro de acordo com
ficiente ou deteriorado.
o padrão especificado.
A mola do amortece- A motocicleta desvia para um lado
dor traseiro apresenta O amortecedor traseiro está durante o deslocamento. O confor- Verifique o amortecedor
pouca flexibilidade ou muito suave. to, estabilidade e segurança estão traseiro.
está partida. prejudicados.
O amortecedor trasei-
O amortecedor traseiro está O conforto, estabilidade e segu- Substitua o amortecedor
ro apresenta vaza-
muito suave. rança estão prejudicados. traseiro.
mento de óleo.
Amortecedor
traseiro A haste do pistão do A motocicleta desvia para um lado
amortecedor traseiro O amortecedor traseiro está durante o deslocamento. O confor- Substitua o amortecedor
está empenada ou distorcido. to, estabilidade e segurança estão traseiro.
partida. prejudicados.
A tampa de borracha
Substitua a tampa de
de conexão superior e O amortecedor traseiro está O conforto, estabilidade e segu-
borracha de conexão
inferior está gasta ou distorcido ou emite ruídos. rança estão prejudicados.
superior e inferior.
envelhecida.
4-33 MOTOCICLETA

PARTE 11 – GARFO TRASEIRO


O garfo traseiro conecta-se à roda traseira e o chassi, ele faz a roda traseira oscilar em limite especificado em
torno do ponto fixo do chassi pelo amortecedor traseiro, reduzindo o impacto e a vibração da roda traseira.
1 Estrutura e Princípio de Funcionamento do Garfo traseiro
O garfo traseiro suporta cargas elevadas de impacto e vibrações que exigem muito do material e das jun-
ções. Ele é produzido pelo método de articula-
ções e consiste basicamente do garfo traseiro,
guarda-pó e tampa do rolamento.
Para manter o garfo traseiro girando para cima
e para baixo em volta do corpo do veículo, há
um eixo de rolamentos ou um rolamento insta-
lado na conexão do garfo traseiro e no corpo do
veículo. Quando o garfo traseiro gira, fornece
mais flexibilidade e estabilidade à roda traseira.

2 Desmontagem e Manutenção do Garfo Traseiro


[1] Verifique se o garfo está empenado ou rachado
devido à força de impacto externa e se a folga
de encaixe de cada componente do garfo tra-
seiro ou o número de rotações do garfo estão
excessivas.

CUIDADO
Substitua ou realize a manutenção do garfo
traseiro o mais rápido possível, caso ocor- Verifique o garfo traseiro

ra os problemas acima, para garantir o con-


forto e a segurança do deslocamento.

3 As causas, a descrição e o método de reparo do garfo traseiro

Descrição de problemas Descrição de problemas


Componente Causa Método de reparo
dos componentes da motocicleta
A motocicleta desvia para um
lado durante o deslocamento.
A roda traseira foi A roda traseira está Repare ou substitua
O conforto, estabilidade
batida. empenada. o garfo traseiro.
e segurança estão
prejudicados.
A motocicleta caiu e
O garfo traseiro está A motocicleta não se desloca Solde ou substitua o
o garfo traseiro está
quebrado. normalmente. garfo traseiro.
quebrado.
Garfo traseiro O impacto e a
O conforto, estabilidade
vibração da roda A junta do garfo traseiro Solde o garfo
e segurança estão
traseira é muito está quebrada. traseiro.
prejudicados.
intenso.
A estrada é irregular e Substitua o guarda-
O guarda-pó da tampa do A vedação da tampa do
o impacto e a vibração pó da tampa do
rolamento do garfo traseiro rolamento do garfo traseiro
da roda traseira estão rolamento do garfo
está gasto. não é boa.
muito intensos. traseiro.
MOTOCICLETA 4-34

PARTE 12 – RODAS
As rodas dianteira e traseira formam o componente de deslocamento da motocicleta. Elas suportam o peso de
toda a motocicleta e garantem força de aderência produzida pela roda e pelo solo para evitar que a motocicleta
deslize. As rodas podem reduzir e absorver impactos e vibrações causados pela estrada. A roda dianteira coopera
com a parte de operação que decide a direção de deslocamento da motocicleta. A roda traseira conduz a moto-
cicleta ao funcionamento pela transmissão da potência do motor. As rodas consistem principalmente de pneu,
protetor da câmara de ar, roda de liga de alumínio, cubo da roda, rolamento, bucha, retentor de óleo e eixo.
1 Estrutura e Princípio de Funcionamento das Rodas
[1] Pneus
O pneu da motocicleta é um componente importante do sistema de deslocamento. Sua função é en-
trar em contato direto com o solo, suportar o peso de toda a motocicleta, reduzir impactos e vibrações
durante o deslocamento por meio de sua elasticidade, garantir um deslocamento equilibrado e evitar
derrapagens. O pneu consiste da carcaça, câmara de ar e junta.
Carcaça do Pneu
A carcaça do pneu é composta de banda de rodagem, corpo, freio e banda do pneu. A carcaça do
pneu entra diretamente em contato com o solo. Há diferentes sulcos na superfície do pneu que aju-
dam a motocicleta a evitar derrapagens em diferentes tipos de estrada. O corpo do pneu possui uma
certa rigidez, mas para que possa dispersar calor, é melhor que não seja muito espesso. A banda
do pneu é envolta pela lona de náilon e cinta de aço, ela faz com que o pneu fique fixo no aro. Se a
circunferência da banda do pneu for muito pequena, a desmontagem da carcaça do pneu será mais
difícil e, se for muito grande, a carcaça do pneu pode sair. Mas as lonas da carcaça do pneu cruzam
com a seção do pneu formando um ângulo. Os fios da carcaça do pneu radial são orientados em
direção ao centro do pneu. O pneu radial apresenta boas características de redução de consumo de
potência e combustível, prolongando a vida de serviço.
Protetor da Câmara e Câmara do Pneu
A câmara do pneu é feita de borracha em formato circular. Nela, é fixada a válvula que serve para
regular a pressão da câmara do pneu. A principal função da câmara do pneu é a vedação. A pressão
dessa câmara é o principal fator de desgaste da roda e do pneu. O protetor da câmara do pneu é
um cinturão de borracha arredondado que separa a câmara e o aro, protege a vedação da câmara e
previne perfurações causadas por objetos pontiagudos.
[2] Aro
O aro é a estrutura que suporta e fixa o pneu. O aro dessa motocicleta é de dois tipos: zinco fundido
e com raios. A base é feita em liga de alumínio que une o aro e o cubo em uma única peça por meio
do método de fundição de zinco e usinagem. Esse tipo de aro possui alta rigidez, fabricação simples,
instalação conveniente, porém baixa elasticidade, além de não ser ajustável. Se o aro estiver distor-
cido ou danificado, o aro completo deve ser substituído. O aro de raios é feito de tiras de aço. No aro
da roda, existe uma série de orifícios onde são instalados os raios e as porcas. A outra extremidade
do raio conecta no cubo da roda. Dessa forma, os raios oferecem boa resistência ao impacto, flexi-
bilidade e manutenção convenientes. Nessa parte, trata-se principalmente do aro de zinco fundido.
[3] Cubo da roda
O cubo da roda da motocicleta é dividido em cubo dianteiro e cubo traseiro. A estrutura do cubo
dianteiro e do cubo traseiro é similar. A roda traseira é de tração, por isso há um dispositivo de trans-
missão de potência instalado no cubo traseiro. O rolamento, junta do rolamento, retentor de óleo e
eixo estão instalados nos cubos dianteiro e traseiro, o que beneficia a operação do cubo da roda.
2 Desmontagem e manutenção das Rodas
[1] Verifique se a pressão dos pneus está dentro
da escala normal. Limpe a sujeira dos sulcos da
carcaça do pneu. Cuidado para não danificar a
câmara ou a carcaça do pneu.

CUIDADO Verifique a roda dianteira.

Verifique a abrasão da carcaça do pneu.


Realize a substituição se o valor limite de
manutenção for excedido.
4-35 MOTOCICLETA

[2] Verifique se os desvios radial e axial da roda


excedem o valor limite de manutenção.
Valor limite do desvio radial: 0,8 mm
Valor limite do desvio axial: 0,8 mm

CUIDADO Verifique o
desvio da roda
Substitua a roda se seu desvio exceder o
valor limite.

[3] Desmonte a contraporca do eixo dianteiro M12.


Remova o eixo dianteiro e o conjunto da roda
dianteira.
Remova a roda dianteira.

Torque
Porca da roda dianteira: M12/ 55 a 65 N.m

[4] Remova a junta da roda dianteira e verifique se


a junta e a lâmina da roda estão gastas. Subs-
titua-as se necessário.

Retentor de óleo da roda dianteira

CUIDADO
Realize a lubrificação ao instalar a junta.

[5] Verifique se o velocímetro está gasto. Caso


apresente desgaste, substitua e lubrifique-o.

Dentes do velocímetro

ADVERTÊNCIA
Realize a lubrificação ao instalar o velocí-
mero.
MOTOCICLETA 4-36

[6] Verifique se o eixo dianteiro está gasto. Substi-


tua-o se necessário.
Eixo dianteiro: 6301RS

Verifique o eixo dianteiro.

ADVERTÊNCIA
Lubrifique ao instalar.

[7] Desmonte a contraporca do eixo traseiro M12.


Desmonte a contraporca M8 do disco de freio
traseiro e a porca de ajuste M6 do freio trasei-
ro. Remova o eixo traseiro e o conjunto da roda
traseira. Remova a roda traseira

Torque
Porca do eixo traseiro: M12/ 55 a 65 N.m
Contraporca do freio traseiro: M8/ 28 a 32 N.m
Porca de ajuste: M6/ 7 a 11 N.m

[8] Desmonte o freio traseiro e verifique se o cubo


da roda traseira está danificado. Substitua-o se Verifique o cubo da roda traseira.
for necessário.

[9] Verifique se o eixo traseiro está gasto. Se hou-


ver desgaste, realize a substituição.
Verifique o eixo traseiro.
Eixo dianteiro: 6301RS

CUIDADO
Ao instalar, realize a lubrificação.
4-37 MOTOCICLETA

[10] Verifique se os aros dianteiro e traseiro estão


empenados. Se estiverem, corrija ou substitua-
os o mais rápido possível. Verifique se os sul-
cos da carcaça do pneu estão gastos. Substitua
Verifique o aro traseiro
a carcaça se a abrasão exceder 2 mm.

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas das rodas

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas Método de


Causa
componentes dos componentes da motocicleta reparo
A moto desvia para um lado
A roda dianteira está A roda dianteira está
e o guidom vibra durante o
empenada. empenada.
deslocamento. Substitua a roda
O encaixe do orifício do A moto desvia para um lado dianteira.
O orifício do cubo da
Roda dianteira rolamento do cubo da roda e o e o guidom vibra durante o
roda está gasto.
rolamento apresentam folga. deslocamento.
A folga axial e radial do
A moto desvia para um lado
O rolamento está gasto rolamento externo e interno
e o guidom vibra durante o Substitua o eixo.
ou danificado. está excessiva ou sua rotação
deslocamento.
não é flexível.
O pneu desliza com facilidade Substitua a
Roda dianteira O pneu está gasto. ------------ durante o deslocamento e é carcaça do
difícil evitar a derrapagem. pneu.
Substitua
A engrenagem está O ponteiro do velocímetro a caixa de
------------
danificada. não gira. engrenagem do
Caixa do velocímetro.
velocímetro O anel de transmissão Substitua
da roda da O ponteiro do velocímetro a caixa de
------------
engrenagem está não gira. engrenagem do
danificado. velocímetro.
A roda traseira está A roda traseira está
empenada. empenada.
A roda traseira está
------------
danificada.
O encaixe do orifício do A moto desvia para um lado
O orifício do cubo da Substitua o
Roda traseira rolamento do cubo da roda e o e o guidom vibra durante o
roda está gasto. rolamento.
rolamento apresentam folga. deslocamento.
A folga axial e radial do
O rolamento está gasto rolamento interno e externo
ou danificado. está muito grande ou sua
rotação não está flexível.
O pneu desliza com facilidade Substitua a
O pneu traseiro está
Pneu traseiro ------------ durante o deslocamento e é carcaça do
gasto.
difícil evitar a derrapagem. pneu.
MOTOCICLETA 4-38

PARTE 13 – FREIOS
A motocicleta muitas vezes precisa desacelerar e parar durante o deslocamento, então os freios são utilizados
para causar resistência à roda e alcançar esse objetivo. Para motocicletas comuns, o freio dianteiro é operado
com a mão direita e o freio traseiro operado com o pé direito. Porém, algumas motocicletas com freio automá-
tico, como em motos pequenas ou scooters, o freio traseiro pode ser operado com a mão esquerda.

1 A Estrutura e Princípio de Funcionamento dos Freios


[1] Freio a tambor
O freio de tambor consiste principalmente de tambor de freio, sapatas de freio, ressalto do freio, bra-
ço de freio, eixo de suporte, mola de retorno e capa do tambor do freio. O tambor do freio é feito de
aço. Ele é fixado no cubo da roda com método de fundição de metal duplo e funciona junto da roda.
A capa do tambor do freio é fixa no tubo inferior do freio dianteiro ou no suporte do garfo plano da
roda traseira. Ela não se move. Há sapatas de freio, ressalto do freio e braço do freio instalados na
capa do tambor de freio. Ao operar o freio, o cabo de aço do freio ou cabo do freio tem a função de
parar o braço para deixar o ressalto do freio se mover e fazer as sapatas do freio se expandirem. A
superfície do orifício interno do tambor do freio produz uma resistência de fricção que faz o tambor
do freio (roda) possibilitar a capacidade de freio para desacelerar ou parar a motocicleta.
[2] Freio a disco
O disco de freio pode ser mecânico e hidráulico. Atualmente, freios hidráulicos são mais comuns em
motocicletas. O freio hidráulico normalmente consiste de manete de freio (pedal de freio), reserva-
tório principal de óleo (o reservatório do óleo de reserva e reservatório principal são normalmente
integrados) pinça de freio, disco de freio e tubo de óleo do freio. Ao operar o freio, a manete do freio
pressiona o reservatório principal de óleo, que aumenta a pressão no sistema de pressão hidráulica,
direciona o pistão principal na pinça de freio e aperta as peças de fricção no disco de freio. Assim, o
disco de freio fixo na roda é capaz de frear. As características do disco de freio são funcionamento
suave, limpeza automática e difícil de perder o controle.

2 Desmontagem e Manutenção do Freio a Tambor


[1] Verifique se o pedal de freio traseiro retorna
adequadamente, se a folga do pedal do freio
traseiro está muito grande ou muito pequena.
Verifique o pedal do freio traseiro
Ajuste a folga do pedal traseiro entre 20mm e
30mm.

[2] Se a folga do pedal do freio traseiro for muito


grande ou muito pequena, ajuste a porca da
haste do freio para ajustar a folga.
Porca da haste do freio traseiro
4-39 MOTOCICLETA

[3] Verifique se o ponteiro o braço acionador


do freio traseiro e a marca do espelho de
Marca do freio traseiro
estiverem alinhadas. Substitua as lonas do
freio traseiro se estiverem alinhadas.

[4] Retire a roda traseira e o conjunto do freio tra-


seiro verificando se as lonas do freio e o cubo
da roda do freio traseiro estão gastos. Substitua
as lonas do freio traseiro se necessário.

Freio traseiro

[5] Remova as lonas do freio traseiro desmontan-


do o acionador e o ressalto do freio traseiro.
Inspecione o ressalto do freio traseiro por des-
gaste e oxidação, e adicione graxa.

Ressalto do freio traseiro

[6] Meça a espessura da lonas de freio com paquí-


metro e realize a substituição se a espessura
exceder o valor limite de reparo de 2mm.

Meça a lonas do
freio traseiro
MOTOCICLETA 4-40

[7] Segure o manete de freio dianteiro e verifique


seu desempenho de frenagem. Verifique se o
manete de freio está solto ou se seu desempe-
nho está ruim e se a folga está dentro da varia- Manete do freio
ção especificada de 10 a 20 mm. dianteiro

[8] Verifique se o óleo do freio no recipiente de óleo


do freio dianteiro é suficiente e adicione óleo de
freio se necessário.

Orifício de visualização
do óleo do freio dianteiro

[9] Verifique se o recipiente de oleo do freio dian-


teiro, pinça do freio dianteiro e tubo de óleo do
freio dianteiro possuem vazamento. Verifique
vazamentos de óleo

[10] Elimine o ar do freio a disco hidráulico da se-


guinte maneira:
[A] Conecte uma mangueira de plástico trans-
parente na válvula de drenagem do óleo
na pinça do freio. Aperte a mangueira para
evitar o derramamento do líquido. Colo-
que um recipiente na outra extremidade
da mangueira de plástico para receber o
fluido do freio eliminado.
[B] Pressione o manete do freio lentamente
por várias vezes. Então pressione comple-
tamente o manete do freio e solte o para- Válvula de drenagem do óleo
fuso de sangria do fluido de freio e bolhas
de ar ao mesmo tempo.

ADVERTÊNCIA
 O fluido de freio se derramado pode da-
nificar os visores dos instrumentos, as
superfícies pintadas e componentes de
borracha, por isso, limpe imediatamente
qualquer respingo de fluido de freio.
 O fluido de freio é altamente corrosivo,
por isso, em caso de contato com a mo-
tocicleta ou com a pele, enxágue a área
atingida com água em abundância.
4-41 MOTOCICLETA

[C] Aperte o parafuso de sangria após parte


da eliminação do fluido de freio e das bo-
lhas de ar e antes do manete alcançar sua
posição limite. Aperte o manete do
freio circularmente
[D] Repita os passos [B] a [C] até que todas
as bolhas de ar tenham desaparecido do
fluido de freio eliminado,

ADVERTÊNCIA
 Para manter a limpeza do fluido de freio,
não permita a entrada de sujeira ou água
dentro do sistema de freio hidráulico.
 O fluido de freio descartado não deve ser
reutilizado. Não misture diferentes mar-
cas de fluido de freio.

[11] Remova o parafuso de fixação da pinça do freio


dianteiro e remova o conjunto da pinça do freio.
Verifique se as pastilhas de freio estão gastas.
Remova as pastilhas do freio dianteiro e realize Verifique as pastilhas do freio dianteiro

a substituição se estiverem gastas.

[12] Remova o parafuso de fixação das pastilhas do


freio dianteiro e remova o conjunto de pastilhas.
Meça as pastilhas de freio com um paquímetro.
Se a medida exceder o valor limite de manuten-
Meça as pastilhas do freio dianteiro.
ção, substitua-as.
O valor limite de manutenção das pastilhas de
freio é de 3 mm.

[13] Remova os cinco parafusos de fixação do dis-


co do freio dianteiro e remova o disco do freio
dianteiro. Verifique se o desgaste do disco de
freio dianteiro excede o valor limite de manu-
tenção. Substitua o disco do freio dianteiro se a
abrasão for menor que 0,3mm. Torque Parafu-
so do disco do freio dianteiro: M6 X 20/8N.m a
12N.m

Meça o disco do freio dianteiro


MOTOCICLETA 4-42

4 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do freio dianteiro e


traseiro
Descrição de problemas Descrição de problemas
Componente Causa Método de reparo
dos componentes da motocicleta
Adicione fluido de freio
DOT3 ou DOT4 até a escala
O fluido de freio é O fluido de freio é
superior e descarregue o ar da
insuficiente. insuficiente.
passagem de ar do sistema de
freio.
O fluido de freio está
deteriorado ou visivelmente ------------ Substitua o fluido de freio.
sujo.
A superfície da parede do Vazamento de combustível Substitua o conjunto da bomba
Cilindro cilindro está danificada. do cilindro de óleo O freio dianteiro está fora de principal do freio dianteiro.
mestre controle.
O cilindro de óleo está
quebrado ou com vazamento.
------------
A superfície do pistão
do cilindro principal está ------------ Substitua o conjunto do pistão
danificada
da cilindro principal.
A borracha do pistão do
freio do cilindro principal
está danificada, rachado ou
------------
envelhecido.
Ar flui para dentro do tubo de Elimine o ar da passagem de
óleo do freio.
------------ óleo do sistema de freio
O tubo do óleo de freio
Vazamento de combustível Substitua o tubo de óleo do
dianteiro está envelhecido,
do tubo de óleo do freio freio dianteiro
rachado ou danificado.
O tubo de óleo do freio O tubo de óleo do freio está Limpe ou substitua o tubo de
dianteiro está bloqueado. bloqueado óleo do freio.
A superfície do cilindro
de óleo da pinça do freio ------------
dianteiro está danificada.
O freio dianteiro está fora de
A parede interna do cilindro controle.
de óleo da pinça do freio ------------ Substitua o conjunto da pinça
Conjunto da dianteiro está gasta. do freio dianteiro.
pinça do freio A pinça do freio dianteiro está Vazamento de combustível
dianteiro rachada. da pinça do freio dianteiro
O anel de vedação está Vazamento de combustível
rachado ou envelhecido. da junta
Os discos de fricção do freio
estão gastos. (Os discos de Substitua os discos de fricção
fricção atingiram o valor limite
------------ do freio em conjunto.
de abrasão).
A superfície do pistão da O freio dianteiro emite ruído
Substitua o pistão da pinça do
pinça do freio está danificada ------------ anormal ou está fora de
freio.
ou gasta. controle.
O freio dianteiro está fora de
O pino-guia da pinça do freio
está emperrado.
------------ controle ou os discos de fricção Limpe e lubrifique o pino-guia.
do freio não retrocedem.
O disco do freio dianteiro está O freio dianteiro está fora de
gasto.
------------ controle.
Disco do freio Substitua o disco do freio
dianteiro O freio dianteiro emite som dianteiro.
O disco do freio dianteiro
distorcido.
------------ anormal ou está fora de
controle.
O freio está fora de controle
Os discos de fricção estão
gastos.
------------ ou as lonas de freio não
retrocedem. Substitua as pastilhas de freio
O freio dianteiro emite som em conjunto.
A extremidade da lonas de
freio está gasta e rasgada.
------------ anormal ou está fora de
Lonas do freio controle.
traseiro A área de contato da sapata
O freio dianteiro está fora de Repare ou substitua os discos
do freio com o tambor do freio ------------ controle. de fricção das lonas de freio
é muito pequena.
A elasticidade da mola
As sapatas do freio não
da sapata do freio não é ------------ retrocedem.
Substitua a mola de retorno.
suficiente ou está quebrada
As peças móveis estão A rotação do ressalto do O freio está fora de controle ou Limpe e lubrifique o ressalto
Ressalto da oxidadas ou contém resíduos. freio não é flexível. não retrocede. do freio.
sapata do freio A superfície circular do O freio dianteiro está fora de
Substitua o ressalto do freio.
ressalto do freio está gasta. controle.
4-43 MOTOCICLETA

PARTE 14 – MEDIDORES
Os medidores são utilizados para indicar as condições de funcionamento da motocicleta.
1 Estrutura e Princípio de Funcionamento dos Medidores
[1] Velocímetro
O velocímetro serve para indicar a velocidade de deslocamento da motocicleta e sua quilometragem
total. Ele acionado pela roda dianteira. O giro da roda dianteira é enviado para o hodômetro através
do sistema de transmissão e do cabo do hodômetro que faz o cilindro magnético girar. O disco gira-
tório corta a corrente magnética fazendo com que a corrente em redemoinho e o campo magnético
cooperem com o campo magnético do cilindro magnético, fazendo o disco giratório alcançar um de-
terminado torque, superar a resistência e fazer o ponteiro girar. Quanto mais rápida é a velocidade,
mais intenso é o campo magnético do disco giratório. O torque é maior, assim o ângulo do ponteiro
aumenta e pode alcançar a marca mais alta no
mostrador.
Realize a manutenção do velocímetro anual-
mente. Lubrifique de acordo com a necessida-
de.
[2] Medidor de combustível
O medidor de combustível serve para indicar o
volume de combustível no tanque. Ele guia as
mudanças de resistência no sensor causada
pela mudança de nível do combustível para o
indicador de volume e indica a mudança de vo-
lume através do indicador de volume do com-
bustível.

2 Desmontagem e manutenção dos Medidores


[1] Se os ponteiros não funcionarem, desmonte o
velocímetro e verifique-o.
Verifique o medidor.

[2] Desmonte o parafuso de fixação da tampa do


medidor e a rosca do medidor, remova o con-
junto do medidor e verifique se o elemento do
velocímetro está danificado. Substitua-o se
necessário.

Desmonte o parafuso do medidor.


MOTOCICLETA 4-44

[3] Verifique se a conexão do medidor está folgada.

Verifique a conexão.

[4] Verifique se a lâmpada indicadora está quei-


mada. Se estiver queimada, substitua-a por
uma do mesmo tipo de lâmpada indicadora do Verifique o indicador.
medidor.

ADVERTÊNCIA
Se a luz não acender com a nova lâmpada,
verifique se a fiação está em curto-circuito
ou circuito aberto e verifique se a conexão
do fio está solta.

As causas, a descrição e o método de reparo de problemas dos medidores

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas


Causa Método de reparo
componentes dos componentes da motocicleta
O filamento do
O filamento do indicador Substitua a lâmpada
indicador está O indicador não funciona.
está queimado. do indicador.
queimado.
Conjunto dos O filamento do farol Substitua a lâmpada
O filamento do farol do O farol do medidor não
medidores do medidor está do indicador do
medidor está queimado. funciona.
queimado. medidor.
O velocímetro está O velocímetro está O velocímetro não Substitua o
danificado. danificado. funciona. velocímetro.
Eixo flexível
O eixo flexível está O eixo macio está O velocímetro não Substitua o eixo
do conjunto do
quebrado. quebrado. funciona. flexível.
velocímetro
PARTE ELÉTRICA

ÍNDICE

PARTE 1 – CONHECIMENTOS BÁSICOS....................................................5-1

PARTE 2 – FORNECIMENTO DE ENERGIA.................................................5-2

PARTE 3 – PARTE DE CONTROLE...............................................................5-5

PARTE 4 – Peças de consumo DE ENERGIA........................................5-8

5
5-1 PARTE ELÉTRICA

PARTE 1 – CONHECIMENTOS BÁSICOS


Para entender melhor a estrutura e principio de funcionamento do sistema elétrico da motocicleta, você deve
primeiramente ter um conhecimento geral básico sobre elétrica.
1 Eletricidade, corrente elétrica, tensão e resistência
O componente básico de toda substancia é o átomo. Existe um núcleo eletro positivo e um elétron eletro
negativo dentro do átomo. A quantidade de núcleo é igual à de elétron, fazendo a eletricidade positiva
neutralizar a negativa, tornando o átomo neutro. Se a substancia é influenciada por fricção ou um campo
magnético, este equilíbrio é quebrado. Então o elétron aumenta ou diminui de acordo com a movimenta-
ção. Nesse momento, a substância possui uma carga elétrica porque o átomo não está neutro. A carga
elétrica da substância possui relação com o aumento e diminuição do átomo. Quando o átomo aumenta,
a substância será eletro negativa. Quando o átomo diminui, a substância possuirá eletricidade positiva.
A carga elétrica se move regularmente em condutor para uma determinada direção, chamada de corrente
elétrica. A quantidade de carga elétrica por segundo é usada para medir a força da corrente elétrica. Em
elétrica, utilizamos um I para representar a corrente elétrica. Sua unidade de força é o Amp(A). Normal-
mente, a direção determinada da corrente elétrica vai do ânodo da bateria para o catodo. Há uma inte-
ração de força entre a carga elétrica. Para fazer a carga elétrica mover-se, tal força deve ser superada.
Ao mover a carga positiva, o trabalho de conquistar a força entre a carga elétrica é chamado potencial. O
potencial diferencial entre dois pontos é chamado tensão. Usamos U para representá-lo e V para sua uni-
dade. Quando a corrente elétrica flui em uma substância, a substância produz uma resistência chamada
de resistência elétrica. Usamos R para representá-la e sua unidade é . Substâncias diferentes possuem
resistências diferentes. Por exemplo, a resistência do cobre, ferro, alumínio é pequena, e são chamados
de condutor. No entanto a resistência da madeira, porcelana, plástico é grande, e são chamados de die-
létricos.
2 Lei de Ohm
A lei de Ohm’ s indica a relação entre tensão, resistência e corrente elétrica. Em outras palavras, corrente
elétrica (l) e tensão (U) tem proporção direta e corrente elétrica (l) e resistência (R) tem proporção inversa.
Sua fórmula é l = U/R: Também, U=IR, R = U/I.
3 Aparelhos elétricos, corrente direta (DC), corrente alternada (AC) e fonte elétrica
Os aparelhos elétricos são, geralmente, chamados de carga são equipamentos que consomem energia
elétrica e a transferem para outro tipo de energia.
O dispositivo que oferece energia para os aparelhos elétricos são chamados de fonte elétrica ou forneci-
mento de energia. Existem dois tipos de corrente elétrica que a fonte elétrica oferece para o equipamento
elétrico: O tipo que a intensidade e direção não mudam de acordo com a mudança de tempo é chamado
corrente contínua (DC). O outro tipo cuja intensidade e direção mudam constantemente de acordo com a
mudança de tempo é chamada de corrente alternada (AC).
4 Circuito, circuito em série e circuito paralelo
O circuito fechado que é constituído da fonte elétrica, aparelho elétrico e fio de conector é chamado de
circuito. O circuito é classificado em dois tipos básicos: circuito em série e circuito paralelo. No circuito
em série, vários aparelhos elétricos se conectam entre si e existe nenhuma seção intermediária. Nessas
condições, a corrente elétrica que passa por cada aparelho elétrico é a mesma. Mas, no circuito paralelo,
o começo e o fim de cada equipamento são conectados entre dois pontos e a tensão de das duas extre-
midades é a mesma. No complexo circuito da motocicleta, o circuito em série e o paralelo coexistem.
5 Curto-circuito e circuito aberto
Em um circuito normal, se dois fios, cujas fontes elétricas passam pelo aparelho elétrico, não passam pelo
aparelho elétrico e se conectam, ocorre o curto-circuito. No circuito que é constituído de fonte elétrica,
aparelho elétrico e fio de conexão, quando o fio é rompido, a corrente elétrica não forma um circuito fecha-
do, e ocorre o que chamamos de circuito aberto.
6 Regra da mão esquerda e da mão direita
No campo magnético que pode produzir indução por eletromagnetismo, estique a mão esquerda, deixe
a palma plana, coloque o polegar perpendicularmente aos outros quatro dedos, deixe o fio magnético
perpendicularmente e passe pelo centro da palma e coloque os quatro dedos apontando na direção da
corrente elétrica. Nesse momento, a direção que aponta o polegar é a direção da força do campo magné-
tico, que é chamada regra da mão esquerda.
Estenda o polegar da mão direita, segure a bobina na da direção da corrente elétrica com os outros quatro
dedos. Nesse momento, a direção que o polegar aponta é a direção do fio magnético que a bobina produz
campo magnético, essa é a regra da mão direita.
O sistema elétrico é uma parte importante da motocicleta. Sua estrutura e função interferem diretamente
no desempenho e conforto de deslocamento da motocicleta.
PARTE ELÉTRICA 5-2

O sistema elétrico é dividido em três partes: Fornecimento, controle e consumo de energia. Devido ao sistema
de ignição do sistema elétrico ser a parte principal da motocicleta, ele é descrito na parte do motor. Durante a
utilização constante, você deve realizar a manutenção do sistema elétrico frequentemente. Os problemas mais
comuns do sistema elétrico da motocicleta podem ser verificados no diagrama do circuito, tanto no MANUAL
DO USUÁRIO quanto no MANUAL DE MANUTENÇÃO.

PARTE 2 – FORNECIMENTO DE ENERGIA

1 Estrutura e principio de funcionamento do fornecimento de energia


O fornecimento de energia consiste principalmente de gerador e bateria. Sua função está no circuito
fechado da motocicleta, gerador e bateria possuem conexão paralela e oferecem corrente elétrica para
aparelho elétrico no sistema elétrico, então armazena o restante da energia na bateria.
De acordo com o caráter da saída da corrente elétrica, o gerador pode ser dividido em gerador DC e gera-
dor AC. De acordo com diferentes estruturas, o gerador AC pode ser dividido em gerador do Volante AC,
gerador de rotor do magneto AC e gerador de trifásico AC. O pólo magnético dos dois primeiros possuem
um magneto permanente, sendo então chamado de gerador de magneto permanente AC. No entanto,
o ultimo produz um pólo magnético através da eletrificação da bobina, então é chamado de gerador de
excitação AC. Geralmente o gerador que nos referimos é o gerador do volante AC.
De acordo com as diferentes tensões nominais da bateria, ela pode ser dividida em bateria 6V e 12V. Se
a tensão nominal for a mesma, de acordo com o volume diferente, pode ser dividida em grande e peque-
na. De acordo com diferentes estruturas, pode ser dividida em bateria de acido de chumbo e bateria de
manutenção fechada.
[1] Estrutura e principio de funcionamento do gerador DC
O gerador DC funciona de acordo com o principio de indução eletromagnética, por exemplo, quan-
do o fio magnético de chumbo e se move no campo magnético uniforme, há uma força eletromotriz
produzida no chumbo. Se o chumbo forma um circuito fechado com o circuito externo, há corrente
elétrica indutiva produzida no chumbo. A direção desta corrente elétrica pode ser estimada através
da regra do lado direito.
[2] Estrutura e principio de funcionamento do gerador AC
O gerador AC consiste principalmente de gerador do volante AC, gerador de rotor de magneto AC
e gerador trifásico AC. Assim como o gerador DC, ele também funciona de acordo com o principio
da indução eletromagnética. No entanto ele não produz corrente elétrica através do método do fio
magnético de chumbo e move-se em um campo magnético proporcional. Ele produz corrente indu-
tiva através do método do rotor feito de um magneto permanente gira continuamente e se torna um
campo magnético giratório, então fazendo o fio magnético passar continuamente e alternadamente
pela bobina fixa.
[3] Estrutura e principio de funcionamento da bateria de armazenamento
Esse tipo de bateria é leve, pequena, possui pequeno volume, boa vedação e desempenho a prova
de choques, e a bateria de acido de chumbo, tem pequena resistência interna e tensão estável. Ela
consiste principalmente de corpo da bateria, tampa, placa, eletrólito e espelho. O corpo da bateria é
feito de borracha dura ou plástico que é a prova de acido, calor e impactos. A bateria é dividida em
3 ou 6 partes independentes de acordo com a variação de tensão. Devem ser feitas duas marcas na
parte externa da bateria. A marca superior é H e a inferior é L, elas indicam respectivamente o limite
superior e o limite inferior. Também, existem as marcas do ânodo e catodo na bateria. A marca “+ “ é
o anodo e a marca “ — “ é o cátodo.
A placa é a substância principal, onde a bateria realiza o processo químico de carga e descarga. Ela
é feita de pedaços de liga de chumbo antimônio que são pintados com uma substância ativa e pro-
cessados por eletroquímica. A placa é dividida em placa do anodo e placa do cátodo. A substância
ativa na placa do ânodo é o Pb02 e na placa do cátodo é o Pb. O eletrólito é a mistura líquida de
ácido sulfúrico e água destilada. A temperatura da densidade do eletrólito de medida padrão é 20°C.
Quando a bateria está na temperatura padrão e em condição de carga completa, sua densidade
fica entre 1,24 e 1,29g/cm3. Em cada parte independente da bateria, existe um conjunto de placas
e eletrólitos instalados. Cada conjunto de placas respectivamente realiza a reação química com o
eletrólito e constitui uma bateria independente. Sua tensão é de aproximadamente 2V.3 ou 6 bate-
rias são agrupadas em série e se tornam uma bateria de armazenamento de 6V ou 12V de tensão.
A cobertura da bateria é feita de borracha resistente e de alto isolamento e plástico resistente que
formam um espaço interno integrado com o corpo da bateria.
5-3 PARTE ELÉTRICA

2 Desmontagem e Manutenção do Fornecimento de Energia


[1] Remova o fusível e verifique se está derretido.
Caso esteja, substitua-o por um do mesmo tipo.
Tipo do fusível: 12V/10A

CUIDADO
Verifique o fusível.
Se o fusível estiver danificado, substitua-o
por um do mesmo tipo.

[2] Remova a bateria de armazenamento e meça


se a voltagem está acima de 12V. Se for mais
baixa que 12V, remova e carregue-a.

CUIDADO
 Aperte o parafuso de conexão da bateria
se estiver folgado.
 Adicione água destilada quando o nível
do eletrólito da bateria estiver mais baixo
que a marca de limite inferior. Bateria de armazenamento
 Mantenha distância de chamas ao car-
regar a bateria. Pois, a bateria libera gás
combustível e explosivo durante a carga.

[3] Desmonte o soquete da bobina de carga do


gerador e meça a bobina com um multímetro.
Verifique se a bobina apresenta curto-circuito e
substitua se necessário.
Junta da bobina de carga

[4] Remova a tampa esquerda do motor e o esta-


tor do gerador. Meça a resistência do estator
do gerador com um multímetro e verifique se a
resistência apresenta curto-circuito ou circuito Bobina do gerador
aberto. Realize a substituição se houver curto-
circuito ou circuito aberto.

Valor de resistência
amarelo-amarelo 0,9 a 1,2 Ω,
azul/amarelo-verde 220 ±50 Ω,
preto/ vermelho-verde 550 a 680 Ω.
PARTE ELÉTRICA 5-4

[5] Verifique se o cilindro magnético do rotor do


gerador está magnetizado. Caso não esteja,
substitua-o.

Verifique o cilindro magnético.

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas do sistema de


fornecimento de energia

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas Método de


Causa
componentes dos componentes da motocicleta reparo
O motor não liga ou liga
Faiscamento fraco ou
com dificuldade, potência
Curto-circuito inexistente entre o pistão
insuficiente do motor e Substitua a
Bobina de carga do eletrodo.
marcha lenta instável bobina de carga.
Circuito aberto Não há faiscamento entre
O motor não liga.
(valor limite ∞) o pistão do eletrodo.
O motor não liga ou liga
com dificuldade. A energia
A exportação de corrente é elétrica da motocicleta é
Distorcido
Rotor do baixa ou inexistente insuficiente. Substitua o rotor
gerador O equipamento elétrico não do gerador.
funciona normalmente.
Falta Nenhuma corrente é
O motor não liga.
magnetismo exportada do gerador
Substitua a
O motor de partida não
danificado Falta energia bateria de
funciona.
armazenamento.
O motor de partida não
Carregue ou
O tempo de A potência elétrica não funciona.
substitua a
armazenamento é suficiente e a tensão é ou funciona sem força.
Armazenamento bateria de
é muito longo muito baixa. O sistema de sinal é
da bateria armazenamento.
irregular.
O motor de partida não Adicione água
A potência elétrica não funciona ou funciona sem destilada ou
O eletrólito não
é suficiente e a tensão é força. substitua a
é suficiente.
muito baixa. O sistema de sinal é bateria de
irregular. armazenamento.
O fusível está
O motor de partida não Substitua o
Fusível danificado ou Falta energia
funciona. fusível.
derretido
5-5 PARTE ELÉTRICA

PARTE 3 – PARTE DE CONTROLE

1 Composição e Função da Parte de Controle


As partes de controle do sistema elétrico da motocicleta garantem as boas condições de funcionamento
das partes de fornecimento de energia e peças consumidoras de energia, e garantem sua harmonia. Aju-
da o motociclista a controlar o sistema elétrico momentaneamente.
As partes de controle consistem principalmente do regulador, retificador, relé do pisca, relé de partida,
fusível, interruptor de controle e conjunto de cabos.
(1) Regulador
O regulador é um componente importante da parte do sistema de fornecimento elétrico da motocicle-
ta. Ele pode ser classificado em regulador do gerador DC e regulador do gerador AC de acordo com
o tipo de motor.
[1] Regulador do gerador DC
Devido a tensão exportada do regulador do gerador DC e a proporção de giro direta, alguns
problemas podem ser acarretados: [A] Quando a motocicleta funciona em alta velocidade, o giro
do motor é muito rápido e a tensão exportada do gerador DC é muito alta, o que provoca facil-
mente a queima do equipamento elétrico e sobrecarrega a bateria. [B] Quando a motocicleta
funciona em baixa velocidade, o giro do motor é muito baixo, isso faz a bateria exportar energia
para o gerador DC com corrente elétrica intensa provocando a queima do gerador DC. Portanto,
é necessário fazer o regulador cooperar com o gerador.
O regulador do gerador DC é composto de duas partes: bloqueador de corrente elétrica e regu-
lador de tensão .
[2] Regulador do gerador DC
A motocicleta com gerador não apenas necessita que o regulador transfira de AC para DC, mas
também precisa que o regulador estabilize a exportação do gerador. Atualmente, o regulador
AC normalmente utilizado é o regulador AC eletrônico. O regulador AC é composto basicamente
pelo transistor, diodo e tiristor. Quando ele funciona, a luz e o sinal da bobina produzirão AC.
(2) Retificador
O retificador normalmente é dividido em dois tipos: retificador monofásico de meia-onda e retificador
de onda completa em ponte. Esses dois retificadores funcionam sob o princípio do tipo de eletricida-
de em um único sentido de diodo de junção. Funciona como uma válvula eletrônica, que permite que
a corrente elétrica passe em apenas em um sentido.
(3) Relé do pisca
O relé do pisca, também chamado de luz de emergência, é dividido basicamente em três tipos: resis-
tência térmica, capacitor e transistor.
(4) Relé de partida
Quando o motor elétrico de partida funciona, a corrente elétrica é muito intensa, Pode alcançar de-
zenas de amperes.
O relé de partida é um interruptor eletromagnético. O relé de partida é um interruptor eletromagnéti-
co. Ao pressionar o interruptor de partida no guidom direito, a corrente elétrica se conecta com o ca-
todo da bateria através da bateria de armazenamento, conexão da bateria, bobina do relé e conexão
do interruptor de partida, então formando um circuito fechado.
(5) Fusível
O fusível é feito de metal com baixo ponto de fusão. Quando a corrente elétrica excede o valor es-
pecificado, o metal derrete e o circuito é interrompido, o que evita danos ao equipamento elétrico por
causa da forte corrente elétrica causada pelo circuito errado.
(6) Interruptor de Controle
Os interruptores de controle do sistema elétrico estão localizados à esquerda de a direita do guidom.
Normalmente, de cima para baixo, estão os interruptor do farol alto e baixo, interruptor da luz indi-
cadora de direção, e buzina no lado esquerdo do guidom. Também, de cima para baixo existem os
interruptores de luz de posição, farol e partida elétrica no lado direito do guidom. Os interruptores
elétricos em geral ficam no meio do guidom.
(7) Cabo Principal
Cada parte do sistema elétrico da motocicleta é ligada por fios. Para evitar uma confusão de fios e
propiciar uma organização adequada na estrutura da motocicleta, os fios seguem na mesma direção
e geralmente são fixados por tecido emborrachado isolante. Este é o conjunto de cabos.
PARTE ELÉTRICA 5-6

2 Desmontagem e manutenção das partes de controle


[1] Meça a tensão de exportação do relé com um
multímetro e verifique se está entre 13,0V a
14,0V. Substitua o relé regulador de tensão se
Junta da luz de advertência do relé
a tensão exportada for menor que 13,0V. regulador de tensão

CUIDADO
Substitua o relé regulador de tensão se as
peças peças refrigeradas do relé estiverem
danificadas.

[2] Remova o soquete do relé do pisca do sistema


de sinal e meça o relé do pisca com um multí- Luz de advertência
metro. Verifique se há curto-circuito. Substitua
se houver curto-circuito.

[3] Inspecione se o relé de partida está em boa con-


dição de funcionamento. Substitua por um do
mesmo tipo caso apresente algum problema. Relé da partida

[4] Desmonte os interruptores de controle direito e


esquerdo. Verifique se eles estão danificados
ou apresentam curto-circuito. Caso ocorra um
desses problemas repare ou substitua-os.

CUIDADO
 Verifique se os interruptores do freio dian-
teiro e traseiro estão em boas condições.
Reajuste ou substitua-os se necessário. Interruptor de controle
 Se a luz do freio dianteiro e traseiro não
acender ao frear, então não energia elétri-
ca para a partida.
5-7 PARTE ELÉTRICA

[5] Remova o fusível e verifique se está derretido.


Caso esteja, substitua por um do mesmo tipo.
Tipo do fusível: 12V/10.

CUIDADO
Verifique o fusível.
Substitua o fusível por um do mesmo tipo
caso esteja danificado.

[6] Verifique se o cabo principal está danificado. En-


cape os fios o mais rápido possível caso o mate-
rial emborrachado isolante esteja danificado.

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas da parte de controle

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas Método de


Causa
componentes dos componentes da motocicleta reparo
A bateria não carrega. As luzes
O relé de ajuste de tensão
de iluminação funcionam mal ou Substitua o relé de
Relé Danificado apresenta curto-circuito ou
não funcionam e queimam com ajuste de tensão.
circuito aberto.
facilidade.
A bobina interna apresenta
O motor de partida não
curto–circuito ou circuito
funciona. A partida elétrica da motocicleta Substitua o relé de
Relé da partida aberto.
não funciona. partida.
O ponto de conexão O motor de partida funciona
interna está queimado. sem potência.
O ponto de conexão
interna não funciona O motor de partida não A partida elétrica da motocicleta
Substitua o botão.
adequadamente ou está funciona. não funciona.
Botão de partida danificado.
O motor de partida não
O ponto de conexão A partida elétrica da motocicleta Verifique a bateria
funciona ou funciona sem
interna está queimado. não funciona. de armazenamento.
força.
O fusível está danificado
Fusível Falta potência elétrica O motor de partida não funciona. Substitua o fusível.
ou derretido
O ponto de conexão Repare ou substitua
Interruptor de O ponto de conexão interna
interna não funciona A luz de iluminação não está em o interruptor de
iluminação/ não funciona adequadamente
adequadamente ou está boas condições ou não funciona. iluminação/mudança
mudança de luz ou está danificado.
danificado. de luz.
Interruptor da luz O ponto de conexão O ponto de conexão interna Repare ou substitua
A luz indicadora de direção não
indicadora de interno não conecta não funciona adequadamente o interruptor da luz
acende.
direção adequadamente. ou está danificado. de direção.
O interior da luz de
O interior da luz de A luz indicadora de direção não Substitua a luz de
Luz de advertência advertência está
advertência está queimado. acende ou pisca. advertência.
queimado.
O ponto de conexão Repare ou substitua
Interruptor da luz O interruptor do freio não A luz de freio fica acesa por
interno não retorna ou está o interruptor da luz
de freio retorna ou está danificado. muito tempo ou não acende.
danificado. de freio.
O ponto de conexão
O ponto de conexão interno
interna não funciona A buzina elétrica não funciona ou Repare ou substitua
Botão da buzina do botão da buzina funciona
adequadamente ou está emite som estranho. o botão da buzina.
mal ou está danificado.
danificado.
PARTE ELÉTRICA 5-8

PARTE 4 – Peças de consumo DE ENERGIA


As peças consumidoras de energia do sistema elétrico da motocicleta são as seguintes:
(1) Dispositivos de sinais luminosos
Os dispositivos de sinais luminosos consistem de farol, luz de posicionamento, lanterna traseira e indica-
dor de quilometragem. Suas funções são iluminar e chamar atenção de outros quando a motocicleta se
desloca de noite, garantindo a segurança do deslocamento. Os dispositivos de sinais consistem de indi-
cador de direção, indicador de marcha e luz de freio. São usados para indicar a condição da motocicleta
durante o deslocamento e expressar a operação do piloto através de sinais de luz e som.
(2) Dispositivo de partida elétrica
O dispositivo de partida elétrica consiste de motor de partida e mecanismo de encaixe. É utilizado princi-
palmente para ligar o motor.
1 Dispositivos de sinais luminosos
(1) Farol e luz de posição
O farol ilumina a estrada à frente do motociclista. Ela possibilita o motociclista de ver a condição da
estrada e outros veículos e também pode mandar um sinal para veículos e pessoas que vêm na dire-
ção oposta. Seu piscar pode fazer com que os veículos à frente percebam a intenção do motociclista.
Quando a motocicleta se desloca em um dia com neblina, o farol geralmente é aceso para garantir a
segurança do deslocamento.
A luz de posição é usada para indicar a posição da motocicleta e fazer com que ela seja vista por
outras pessoas em locais onde as condições de iluminação são boas ou quando a motocicleta passa
por outros veículos durante a noite.
O farol consiste de defletor, proteção de vidro, soquete da lâmpada e tampa.
A função do defletor é transformar a luz da lâmpada em um feixe de luz brilhante. É feita de placa de
alumínio, através de prensagem.
A função principal da proteção de vidro é espalhar o feixe de luz que, refletido por um espelho refletor,
e garantir área de iluminação suficiente da estrada à frente. Ela evita que os motoristas que vem em
direção contrária tenham a sensação de tontura.
A lâmpada é dividida em filamento único e filamento duplo.
O soquete da lâmpada é feito de folha galvanizada de ferro prensado. Tem formato cilíndrico. Há três
bojos irregulares na extremidade do soquete e um orifício de entrada.
Quebra luz e tampa completam o espaço que contém as outras partes do farol.
(2) Lanterna traseira e luz de freio
A lanterna traseira é utilizada para indicar a posição da motocicleta para veículos que estão atrás
durante o deslocamento a noite e fazer com que a placa de registro seja visto com clareza. A lanterna
traseira consiste de quebra luz, tampa, soquete e lâmpada. O quebra luz é feito de vidro orgânico
vermelho. Há um vidro orgânico transparente na parte inferior para que a placa de registro possa ser
iluminada.
A tampa da luz é feita de plástico. Há dois suportes laterais com orifícios e um interruptor. O quebra
luz e a tampa da luz podem ser conectados por parafuso.
(3) Buzina
Durante o deslocamento da motocicleta, o motociclista pode soar a buzina para chamar atenção de
transeuntes e outros veículos, garantindo assim a segurança do deslocamento.
De acordo com os diferentes tipos de fonte de energia, a buzina elétrica pode ser classificada em
buzina elétrica AC e buzina elétrica DC. Essa motocicleta adota buzina elétrica DC.
(4) Lâmpada indicadora de direção
Quando a motocicleta precisa mudar de direção, a lâmpada indicadora de direção emite um sinal
piscante amarelo através do relé piscante para que as outras pessoas percebam que motocicleta
vai efetuar uma curva. Normalmente a lâmpada indicadora de direção consiste de tampa, soquete,
lâmpada e quebra luz.
5-9 PARTE ELÉTRICA

2 Desmontagem e Manutenção do Dispositivo de Sinalização Luminosa


[1] Desmonte a tampa do farol e verifique se o so-
quete e a lâmpada estão em boas condições de
funcionamento. Remova a lâmpada e verifique Lâmpada do farol
se está queimada. Substitua por uma do mes-
mo tipo se estiver queimada.
Tipo da lâmpada: 12V/35W/35W

[2] Verifique se o relé de partida está em boa con-


dição de funcionamento. Se estiver com proble-
mas, substitua-o por um do mesmo tipo.
Lâmpada de posição dianteira
Tipo da lâmpada da luz de posição dianteira:
12V/5W

[3] Verifique se a lâmpada do freio e a lâmpada de


posição traseira estão queimadas. Caso este-
jam, substitua por uma do mesmo tipo.
Tipo da lâmpada de luz do freio e de luz de po-
sição traseira: 12V/21W/5W Lâmpada da lanterna traseira

CUIDADO
Verifique se as luzes do freio dianteiro e
traseiro estão em boas condições de fun-
cionamento. Reajuste ou substitua o inter-
ruptor da luz do freio se necessário.

[4] Verifique se a lâmpada indicadora de direção


está queimada. Substitua por uma do mesmo
tipo se estiver queimada. Tipo do interruptor da
lâmpada indicadora de direção: 12V/10W Lâmpada de direção

CUIDADO
Se o fusível estiver danificado, substitua-o
por um do mesmo tipo.
PARTE ELÉTRICA 5-10

[5] Verifique se a lâmpada do medidor está quei-


mada. Caso esteja, realize a substituição. Tipo
da lâmpada do indicador do medidor: 12V/1,7W

Lâmpada do indicador de marcha

[6] Se o som da buzina elétrica estiver estranho


ou a buzina não emitir som, ajuste o volume
da buzina de acordo com situação existente ou Ajuste a buzina.
substitua-a por uma do mesmo tipo.

3 As causas, a descrição e o método de reparo de problemas da parte de consumo


de energia

Descrição dos Descrição de problemas Descrição de problemas


Causa Método de reparo
componentes dos componentes da motocicleta
O ajuste do
O feixe da luz do farol está Regule o feixe de luz
feixe da luz está ------------
Conjunto do muito longe ou muito perto. do farol.
inadequado.
farol
O filamento do farol O filamento do farol está Substitua a lâmpada
O farol não acende.
está queimado. queimado. do farol.
O filamento da
Lanterna O filamento da luz de freio O filamento da luz de freio Substitua a lâmpada
luz de freio ou a
traseira/ Freio ou a luz de freio estão ou a luz de freio estão da luz de freio/luz de
luz de freio estão
traseiro queimados. queimados. freio.
queimados.
Luz indicadora O filamento está O filamento da luz de A luz indicadora de direção Substitua a lâmpada
de direção queimado. direção está queimado. não acende. da luz de direção.
Substitua a lâmpada
Indicador de O filamento está O filamento do indicador de O indicador de marcha não
do indicador de
marcha queimado. marcha está queimado. acende.
marcha.
O acionador
O acionador interno da A buzina elétrica não
interno da buzina Substitua a buzina
Buzina elétrica buzina está queimado ou emite som ou emite som
está queimado ou elétrica.
danificado. estranho.
danificado.
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

ÍNDICE

PARTE 1 – ANÁLISE DE PROLEMAS DO MOTOR..................................... 6-1

PART 2 – ANÁLISE DAS PEÇAS ELÉTRICAS.............................................6-8

6
6-1 ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

PARTE 1 – ANÁLISE DE PROLEMAS DO MOTOR


1. 1 Análise de Marcha Lenta Insuficiente do Motor

Marcha lenta insuficiente


do motor

Não há marcha lenta do A marcha lenta do motor A marcha lenta da motoci-


motor está muito alta. cleta está instável.

Inspecione a pressão de Puxe a válvula do carbu- Inspecione se a ignição do


compressão do cilindro. rador com as mãos e ins- motor está sincronizada.
pecione se está completa-
mente fechada.
Sim Não
Inspecione se o orifício Inspecione se o cabo de
de fluxo de marcha lenta aço do cabo do acelerador
está muito grande. pode ser puxado flexivel- Sim Não
mente para fora da capa do
cabo e se a mola da válvula
A pressão A pressão está muito leve.
de com- de com-
pressão pressão
do cilindro do cilindro
Inspecione se a [1] Inspecione se o dispo-
está insu- está nor-
folga do eletrodo sitivo CDI está com proble-
ficiente mal
da vela de igni- mas.
ção está muito [2] Inspecione se o gera-
pequena. dor do motor e a bobina de
acionamento estão soltos.
Sim Não
[1] Inspecione se a parte de
conexão externa do motor
está vazando. Reajuste a marcha lenta do Inspecione se a taxa
Ajuste a folga do
[2]Inspecione se a entrada carburador. da mistura gasosa
eletrólito.
de ar e exaustão estão sin- combustível .
cronizadas.
[3]Inspecione se a folga da Após o ajuste, o motor pos-
válvula está muito estreita. sui marcha lenta. Após funcionamento do
[4]Inspecione se a vedação motor em alta velocidade,
entre a válvula e a sede da não há marcha lenta.
válvula está adequada.
[5]Inspecione se o anel do O parafuso de ajuste de ar
pistão está quebrado ou do carburador ou o parafu- Inspecione se o orifício do
não está funcionando ou se so de ajuste da válvula está fluxo da marcha lenta, o
possui elasticidade insufi- ajustado inapropriadamente. tanque de combustível da
ciente . marcha lenta e a passagem
[6]Inspecione o desgaste de gás estão bloqueados.
do anel do pistão e cilindro.

Inspecione se o nível da Não


boia do carburador está Limpe
muito alto.
Não
Sim
[1] Inspecione se o isolador de calor
Ajuste o nível da boia para do carburador está quebrado.
o valor padrão ou substitua [2]Inspecione se a porca de conexão
a boia. do carburador está solta.
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA 6-2

1.2 Análise de Potência Insuficiente do Motor

A potência do motor
é insuficiente.

Coloque a motocicleta com o suporte principal,


levante-a do solo e gire a roda com as mãos.

A roda gira livremente. A roda gira com dificuldade.

[1]Inspecione se o freio está com problemas.


Inspecione a pressão [2]Inspecione se o eixo da roda está danificado.
dos pneus. Ou desgastado.
[3]Inspecione se o isolador entre o cubo da roda
existe ou está curto.

A pressão está muito


A pressão está normal
baixa.

Inspecione se o elemento da Desmonte o pistão e coloque seu dedo no orifício da rosca do parafuso
válvula da roda está vazando ou do pistão, então pressione o interruptor de partida ou pise rapidamente
se a roda está quebrada. na alavanca de partida.

A pressão compressora é normal. Há forte vazamento de Não há vazamento forte de gás


gás seguido de ruídos. e a pressão de compressão do
cilindro não é suficiente.
Dê partida no motor e mova o con-
trole de aceleração pressinando-o
para dentro. Observe a mudança A pressão de compressão não é suficiente.
de rotação do motor.

[1] Inspecione se a conexão externa do motor


A rotação do motor está vazando.
O giro do motor aumenta não aumenta quando
quando a pistola é maior [2] Inspecione se a válvula está sincronizada.
a pistola é maior. [3] Inspecione se a folga da válvula está muito
pequena.
[4] Inspecione se a vedação entre a válvula e
o suporte da válvula está adequada.
Inspecione se a ignição do
[5] Inspecione se o anel do pistão está parti-
motor está sincronizada.
do, não está funcionando
Sim Ou se sua elasticidade não é suficiente.
[6] Inspecione o desgaste do anel do pistão e
[1]Inspecione se o sistema de alimentação cilindro.
está em boa condição de funcionamento.
[2] Inspecione se o filtro de ar do carburador Não
e silencioso está bloqueado.
[3]Inspecione se o nível da boia do carbura- [1] Inspecione se há algo errado com o C.D.I.
dor está incorreto. [2] Inspecione se o volante do gerador e bobi-
na acionadora estão soltos.
6-3 ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

1. 3 Análise da Partida do Motor

O motor não liga ou liga com dificuldade.

Inspecione o sistema de ignição.

Não Remova o pistão e inspecione se há resíduo de carbono Sim


entre o eletrodo do pistão.

Realize o teste de Limpe o carbono.


faiscamento.

Há intenso faiscamento azul e roxo entre o eletrodo.


Faísca insuficiente ou não há faísca.

Desrosqueie a tampa do pistão e verifique se Inspecione se a ignição do motor


há faiscamento com a bobina de alta tensão. está sincronizada.

Não Sim

Há intenso faisca- Faísca insuficiente [1] Inspecione se há algo erra- Solte o parafuso do car-
mento azul. ou não há faísca. do com o dispositivo C.D.I. burador e inspecione se
[2] Inspecione se o volante do há fluxo de gás saindo
gerador e bobina acionadora do tubo do carburador.
estão soltos.
Inspecione se há algo
errado com a vela de Não
ignição e sua tampa.
Sim

Inspecione a pressão de Inspecione se há


Inspecione se Inspecione se há [1] Inspecio- gás no tanque de
A pressão compressão do cilindro
há curto-circuito curto-circuito do ne se há algo combustível.
do cilindro com um manômetro.
da bobina de ig- circuito interno errado com
é insufi- Sim Não
nição ou circuito do sistema de ig- o dispositivo
ciente.
aberto. nição ou circuito C.D.I. A pressão do cilindro Adicione gás.
aberto.
é insuficiente.

O magneto do sistema [1] Verifique se a conexão exterior do


[1]Inspecione se o orifício de ar da
A pressão motor está com vazamentos.
de ignição não tem tampa do tanque de combustível
[2] Verifique se a válvula está fun-
ponto de conexão. do cilindro é está bloqueado.
cionando.
insuficiente. [3] Verifique se a folga da válvula [2]Inspecione se o filtro de ar e
está muito pequena. interruptor de combustível estão
[1]Inspecione se há curto- [4] Verifique se a vedação da válvula
Desmonte bloqueados.
circuito da bobina de ignição e o suporte da válvula estão bons.
a vela de [5] Verifique se o anel do pistão [3]Inspecione se o interruptor de
ou circuito aberto.
ignição e desliga ou se se está quebrado, ou combustível está em boa condição
[2]Inspecione se há curto-
verifique-a.
ainda se tem elasticidade suficiente. de funcionamento .
circuito da bobina de aciona- [6] Verifique a abrasão do anel do [4]Inspecione se o orifício de admis-
mento ou circuito aberto. pistão e do cilindro.
são do carburador está bloqueado.
[5]Inspecione se o nível da boia do
carburador está muito alto.
Desmonte a vela de ignição e inspecione-a. O eletrólito do pistão está seco.

Não
Inspecione se há vazamento do carburador. Insira um pouco de gás no cilindro e tente dar partida.
Sim
[1]Inspecione se há algo entre a válvula Inspecione O tempo de funcionamento O motor pode continuar funcio-
de agulha da boia e suporte da válvula se o filtro é muito curto ou o motor nando após a partida.
de forma que o carburador não pode ser de ar está queima após a partida.
fechado. bloqueado.
[2]Inspecione se a superfície em forma O dispositivo de partida do car-
de cone da válvula de agulha da boia O carburador interno está burador (O sistema de espessa-
está desgastada parecendo de lado. bloqueado ou o nível da mento) está com problemas.
[3]Inspecione se a boia do carburador boia está muito alto.
está quebrada.
[4]Inspecione se o nível da boia do car-
burador está muito baixo.
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA 6-4

1. 4 Análise do superaquecimento do motor

O motor superaquece.

Inspecione se a operação do motor está correta.


Sim Não

[1] Inspecione se o número do gás está in-


correto ou foi armazenado por muito tempo. Inspecione o sistema de arrefecimento.
[2] Inspecione se o motor sempre funciona
com alta velocidade ou altas cargas.

Motor de arrefecimento a ar

Sim Inspecione se há areia ou depósito de gordura no radiador.

Limpe Não
Não
Inspecione se a ignição do motor está sincronizada.
[1] Inspecione se o dispositivo C.D.I Sim
está com problemas.
[2]Inspecione se o volante do gerador e Inspecione se a embrea-
a bobina de acionamento estão soltos. gem escorrega.
Sim
Não
A embreagem desliza.
Desmonte a vela de ignição e ins-
pecione a cor do dielétrico da vela
Consulte 1.9. de ignição. Calcule a taxa de mistu-
ra do gás de acordo com todos os
fenômenos excepicionais.
O dielétrico da vela de igni-
ção está preto. O silencioso A vela de ignição dielétrica é
O dielétrico da vela de
do escapamento emite uma branca. Ao acelerar, o motor
ignição está marrom.
fumaça preta durante o fun- dará um intervalo. O ar fluirá de
cionamento do motor com volta ao carburador e a potên-
velocidade média/baixa. O cia do motor será suficiente.
desempenho de aceleração
A taxa de mistura de gás
está inadequado e a marcha
combustível está normal.
lenta está instável. Mas está A mistura de gás combus-
normal com alta velocidade tível está espessa.
Inspecione se a porta
A mistura de gás combustível
de exaustão do cilindro
é fina. e o silencioso do esca- Verifique o sistema de
pamento estão bloque- lubrificação.
ados com deposito de
carbono. [1] Verfique se o inter-
[1] Inspecione se o filtro de ar
está bloqueado. ruptor de combustível
[2] Inspecione se o dispositi- está em boas condi-
[1] Inspecione se o volume de óleo na árvore de ções de trabalho.
vo de partida do sistema de
manivelas é insuficiente. [2] Verifique se o nível
espessamento do carbura- da boia está alto.
dor está em boas condições [2] Inspecione se o óleo na árvore de manivelas
[3] Verifique se os
de funcionamento. está sujo ou se sua viscosidade está inadequada.
orifícios no carburador
[3] Inspecione se o nível da [3] Inspecione se o filtro de ar está bloqueado. estão obstruídos.
boia do carburador está mui- [4] Inspecione se a bomba de óleo está em boa
to baixo. condição de funcionamento .
[5] Inspecione se a passagem de lubrificação está
bloqueada.
6-5 ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

1. 5 Análise de excesso de consumo de combustível do motor

O combustível do motor excede o padrão de consumo.

Sim Inspecione se a operação do motor está correta.

[1] Inspecione se a motocicleta fun-


ciona com carga ou sem a velocidade
Apoie a motocicleta no suporte econômica ou em velocidade baixa.
lateral e gire a roda com as mãos. [2] Inspecione se o número do óleo
está correto.

A roda gira com dificuldade. A roda gira normalmente.

[1] Inspecione se o freio está blo-


queado. Verifique a pressão do pneu.
[2] Inspecione se o eixo está des-
gastado.
[3] Inspecione se o espelho do
cubo da roda está instalado ou é
muito curto. Adicione pressão de A pressão está normal.
acordo com o padrão
especificado.

Inspecione se o tanque de com-


Resolva de acordo com
bustível, interruptor de combustí-
a situação.
vel, tubo e carburador apresentam
vazamentos.
Inspecione a taxa da mis- Sim
tura de gás combustivel. Não

A taxa de mistura de
A mistura de gás combus- gás combustível está
tível está muito fina. normal.

A mistura de gás
Verifique se a rotação do combustível está [1] Inspecione se o
motor está muito rápida. muito espessa. interior do carburador
está bloqueado.
Sim
[2] Inspecione se o
[1] Inspecione se o filtro de ar está blo-
nível da boia do car-
queado.
Verifique e ajuste burador está muito
Não [2] Inspecione se o nível da boia do car-
o carburador. alto.
burador está muito baixo.
[3] Inspecione se o orifício principal do
carburador está muito grande.
Verifique se a igni-
ção do motor está
funcionando.

Verifique o siste-
ma da ignição.
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA 6-6

1. 6 Análise da exaustão do silencioso do motor de 4 tempos

A exaustão do silencioso do motor de 4 tempos emite


uma fumaça azul e uma espessa fumaça branca.

Inspecione se o nível do óleo da árvore de


Sim manivelas excede a marca superior.
Não

Não Ligue o motor. Quando o motor funciona em


Há muito óleo na árvore de mani- alta velocidade, remova o medidor de nível de
velas. O excesso de óleo deve ser óleo e inspecione se o orifício de adição de
drenado, não deixando o nível do óleo emite fumaça.
óleo exceder a marca superior.
Sim

Inspecione se a folga de en-


caixa da válvula e tubo da vál- [1] Inspecione se o cilindro, pistão e anel do
vula está muito grande. pistão estão desgastados.
[2] Inspecione se o anel do pistão apresenta
Sim Não elasticidade insuficiente ou está quebrado.
Inspecione se a válvula [3] Inspecione se a abertura do anel do pistão
A vedação de óleo
e o tubo da válvula estão tem 120° até a outra abertura.
esta danificada.
desgastados.

1.7 Análise da transmissão

A mudança de marchas do descarrilhador está com problemas.

Ligue o motor e inspecione se a marcha lenta do motor está muito rápida.

Sim Não
Efetue o reajuste. Verifique se a operação da transmissão está harmoniosa.

Verifique se a embreagem desengata incompletamente. Melhore o método de


Não operação.
Sim

[1] Inspecione se a elasticidade mola da Inspecione se o eixo da transmis-


Sim
embreagem está bem distribuída. são está distorcido ou se o braço
[2] Verifique se os dentes do cubo e do da transmissão está empenado ou
platô da embreagem estão gastos. desgastado. Substitua-o
[3] Inspecione se as peças aço de fric-
ção da embreagem estão empenadas. Não
[4] Verifique se os componentes do sis-
[1] Verifique se o eixo comando de válvulas da trans-
tema de operação da embreagem estão
missão (interior do came está gasto ou danificado).
gastos.
[2] Inspecione se o garfo está desgastado.
[3] Verifique se o garfo está empenado.
[4] Verifique se o eixo do garfo está empenado ou
desgastado.
6-7 ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

1.8 Análise do descarrilhador da transmissão

Descarrilhador da transmissão

Verifique se a mola de posicionamento está


quebrada ou se sua elasticidade é insuficiente.
Sim

Substitua-a.
Desmontea árvore de manivelas e inspecione se seu encai-
xe de engrenagem está correto de acordo com o padrão.
Sim Não

A profundidade do encaixe de engrenagem é suficiente. A profundidade do encaixe de


engrenagem não é suficiente.

Verifique se a estria do eixo principal e se- Verifique se o garfo está desgastado ou empenado.
cundário e a estria através da engrenagem Sim Não
de deslize estão desgastadas.
Substitua [1] Inspecione se o orifício do
Sim Não
o garfo. garfo e o eixo do garfo estão
Verifique se a chaveta dos ei- desgastados.
Substitua a
xos principal e secundário e a [2] Inspecione se a instalação
engrenagem.
chaveta da engrenagem desli- do descarrilhador está correta.
zante estão danificados.

1. 9 Análise de deslizamento e desengate incompleto da embreagem

A embreagem desliza e desengata de forma incompleta.

Embreagem automática, molhada e múltipla desliza.

Sim

Verifique se o regulador da embreagem


Não
está ajustado da melhor maneira.
Efetue o reajuste.
Sim Não
Não
Inspecione se a elas- Repare ou realize a substituição.
Limpe, Lubrifique ticidade mola da em- Não
ou substitua-o. breagem está bem
distribuída. [1] Inspecione se o parafuso de pressão da mola da em-
breagem está solto.
Sim [2] Verifique se as peças de fricção da embreagem estão
desgastadas ou soltas.
[3] Inspecione se a elasticidade da mola da embreagem
Substitua completa-
está insuficiente.
mente a mola da em-
[4] Inspecione se o cubo da embreagem e a superfície
breagem.
de conexão da contraplaca e peças de fricção estão des-
gastadas.
[5] Inspecione se as peças movidas da embreagem es-
tão empenadas.
[6] Verifique se os componentes de operação da embre-
agem (ressalto separador, alavanca separadora etc.) es-
tão gastos.
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA 6-8

PART 2 – ANÁLISE DAS PEÇAS ELÉTRICAS

2.1 Análise da bateria A bateria não carrega.

Remova a parte de conexão entre o fio do ge-


rador e o cabo do veículo. Meça a resistência
com um ohmimetro e inspecione se a resis-
tência entre o fio de exportação da bobina de
carga está de acordo com o valor padrão.

O valor da resistência é O valor da resistência está O valor da resistên-


menor que o padrão. de acordo com o padrão. cia é infinito.

Instale o componente de conexão entre o fio


Há curto-circuito da bo- do gerador e o cabo de veículo. Remova o re- A bobina de carga
bina de carga. tificador ou o componente de conexão entre ou outros fios de ex-
o adaptador de inversão e o cabo de veiculo. portação estão com
circuito aberto.
Meça a resistência entre o fio de exportação
da bobina de carga com o ohmimetro. Inspe-
cione se a resistência está de acordo com a
própria resistência da bobina de carga.
Não
Sim
Ajuste o multimetro para a tensão de 0 a 20V DC. O circuito do gerador ao retificador ou entre o adap-
Meça a tensão entre a terminação do fio e o com- tador de inversão está com circuito aberto ou com má
ponente de conexão da matéria (normalmente conexão.
um fio vermelho ou vermelho e branco) e o terra.

Não há exibi- O fio entre o componente Há exibição Meça o retificador e o adap-


ção de tensão. de conexão até a bateria de tensão. tador de inversão com o oh-
está com circuito aberto. mimetro. Inspecione se eles
apresentam problemas.

2. 2 Análise da bateria
A bateria não carrega completamente.

Inspecione se a luz do freio sempre funciona.


Sim Não

Ajuste ou substitua o Coloque o interruptor de ignição na posição desligada. Remova o fio do cátodo da ba-
interruptor do freio. teria de armazenamento. Conecte a extremidade do cátodo do medidor de corrente no
catodo da bateria de armazenamento e a extremidade do cátodo no ânodo da bateria de
armazenamento. Inspecione se há vazamento de corrente elétrica.

O valor do vazamento de corrente elétrica é menor que o valor especificado. O valor do vazamento de corrente
elétrica é maior que o valor espe-
cificado (Normalmente a corrente
Inspecione se a bobina de carga do gerador está com curto-circuito.
elétrica exigida precisa ser acima
Não Sim de 1mA).
[1] Inspecione se o eletrólito da bateria de armaze-
namento não é suficiente. Substitua a bobi- O circuito entre o retificador e o
[2] Inspecione se a densidade do eletrólito da bate- na de iluminação. adaptador de inversão ou bateria
ria de armazenamento é muito pequeno. de armazenamento até o interruptor
[3] Inspecione se a placa da bateria de armazena- de ignição está em curto-circuito.
mento possui muito peso ou está em curto-circuito.
6-9 ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.3 Análise do motor de partida

O motor de partida não funciona.

Acione o interruptor de ignição e pressione o interruptor da buzina


ou ligue/desligue o interruptor da luz indicadora de direção.

A buzina elétrica não produz som ou produz som fra- A buzina elétrica produz som rotundo. A luz indica-
co. A luz indicadora de direção ilumina fracamente. dora de direção ilumina fortemente.

A potência da bateria de armazenamento O interruptor de partida e o O interruptor de partida e o


não é suficiente ou o fio de conexão da ba- som no começo da partida elé- som no começo da partida
teria possui conexão insuficiente. trica não podem ser ouvidos. elétrica podem ser ouvidos.

Remova o componente de conexão do relé de partida do cabo do Produza curto-circuito da conexão da bateria
veiculo. Conecte o ânodo/cátodo da bateria de armazenamento no relé de partida e conexão do motor de par-
com dois fios inferiores da bobina do relé de partida com dois fios. tida com uma chave de fenda e um fio grosso.

Após a conexão, o motor Após a conexão, o motor Após a conexão do cur- Após o curto-circuito, o
de partida não poderá de partida poderá funcio- to-circuito, o motor de motor de partida funcio-
fiuncionar e o ruído no nar normalmente. partida não funciona. na normalmente.
começo da partida elétrica
não poderá ser ouvido.
A conexão do Desmonte o motor de partida e inspecio-
Verifique o circuito do ne o seguinte:
A bobina do relé de relé de partida
sistema de controle [1] Inspecione se a escova de carbono
partida abrirá o circuito está danificada
elétrico. está desgastada.
ou o curto-circuito. ou solta.
[2] Inspecione se a mola da escova de
carbono está quebrada ou se sua elasti-
[1] Verifique se o ponto de conexão da engrenagem interna está mal conectada. cidade é insuficiente.
[2] Verifique se o ponto de conexão do interruptor de partida está mal conectado. [3] Inspecione se o pente rotor está des-
[3] Verifique se o circuito do sistema de partida elétrico interno abriu o curto- gastado.
circuito. [4] Inspecione se a bobina do rotor está
com circuito aberto ou curto-circuito.

2. 4 Análise do motor de partida

O funcionamento do motor de partida está fraco.

Acione o interruptor de ignição e pressione o interruptor da buzina


ou ligue/desligue o interruptor da luz indicadora de direção.

Buzina elétrica não produz som ou produz som fraco. A buzina elétrica produz som rotundo. A luz
A luz indicadora de direção ilumina fracamente. indicadora de direção ilumina fracamente.

A potência da bateria de armazenamento não é suficiente Inspecione se a terminação do fio do relé


ou o fio de conexão da bateria possui conexão insuficiente. do motor de partida possui conexão ruim.
Não Sim

Desmonte o fio de conexão do motor de partida do relé de partida e o fio de conexão da Inspecione
bateria de armazenamento. Pressione o interruptor de partida. Quando o relé de partida e resolva.
fizer som, meça a resistência entre a conexão da bateria do relé de partida e a conexão
do motor de partida com um ohnmímetro. Inspecione se a resistência está passando.
Sim Não
Meça a resistência do motor com um ohnmí- A conexão do relé de partida
metro e inspecione se ela está passando. está danificada ou solta.
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA 6-10

2. 5 Análise das luzes de iluminação

Todas as luzes de iluminação não funcionam.

Sistema de iluminação de for- Sistema de iluminação de forneci-


necimento de energia AC. mento de energia DC.

Remova a parte de conexão entre Pressione o interruptor da buzina e ligue/desli-


os fios do gerador e o cabo do veí- gue o interruptor da luz indicadora de direção.
culo. Inspecione se há exportação
de energia do fio de exportação
da bobina de iluminação com uma
A buzina elétrica produz A buzina elétrica não pro-
lâmpada.
som rotundo. A luz indica- duz som. A luz indicadora
dora de direção ilumina. de direção não ilumina.
A lâmpada não A lâmpada
ilumina. ilumina. O fornecimento de ener- Com uma fio, esfregue o
gia da bateria de arma- ânodo e o cátodo da ba-
A bobina de ilu- zenamento está normal. teria de armazenamento
Ligue o motor e e inspecione se há fa-
minação do gera- remova o compo-
dor ou seu fio de ísca. Ou meça a tensão
nente de conexão com um multímetro.
exportação es- entre o adaptador
tão com circuito de inversão e o
aberto ou curto- cabo de veiculo.
circuito. Ao esfregar, não Ao esfregar, há fa-
há faísca ou ten- ísca ou a tensão
são é muito baixa. está normal.
A luz de ilumina- A luz de iluminação
ção ilumina. não ilumina.
A bateria está [1] Inspecione se o fusí-
descarregada. vel está quebrado.
O adaptador do [2] Inspecione se o circui-
Substitua a lâmpada da luz to da bateria de armaze-
interior do relé de iluminação dianteira e ins-
está com curto- namento e interruptor de
pecione se as outras lâmpa- ignição está com circuito
circuito. das estão queimadas. aberto ou curto-circuito.
Sim Não [3] Inspecione se o in-
terruptor de ignição está
A bateria de armazenamento Inspecione se há exportação de
com circuito aberto ou
não tem energia. energia do fio de importação de
curto-circuito.
Desmonte o conjunto da luz de energia do interruptor de ilumina-
iluminação e inspecione se sua ção com o método de conectar
lâmpada está queimada. uma lâmpada.

Sim Não

Com um fio, faça um curto-circuito O gerador ou o circuito entre o inter-


entre o fio de fonte de energia do ruptor de ignição e o interruptor de
interruptor de iluminação e fio de iluminação estão com circuito aber-
exportação . to ou curto-circuito.

Após o curto-circuito, a luz Após o curto-circuito, a luz


de iluminação ilumina. de iluminação não ilumina.

O ponto de conexão do interior do interrup- O circuito entre o interruptor de iluminação e a luz de


tor de iluminação está com conexão ruim. iluminação está com circuito aberto ou curto-circuito.
6-11 ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.6 Análise das lâmpadas

A lâmpada da luz de iluminação queima facilmente.

Ligue o interruptor da ignição. Pressione o interruptor da buzina


e o interruptor da luz indicadora de direção.

O som da buzina elétrica é inadequado ou A buzina elétrica produz som rotundo. A luz indi-
não produz som. A luz indicadora de direção cadora de direção ilumina fortemente.
ilumina fracamente.

[1] Inspecione se a terminação do fio de conexão da Remova o componente de conexão entre o


bateria de armazenamento está com conexão ruim. adaptador de inversão e o cabo do veículo.
[2] Inspecione se o eletrólito da bateria de armazena- Meça o circuito entre a bobina de carga de ilu-
mento não é suficiente. minação do gerador e o adaptador de inversão
[3] Inspecione se a densidade do eletrólito na bateria com um ohnmímetro. Inspecione se o circuito
de armazenamento é muito insuficiente. está com circuito aberto.
[4] Inspecione se o interior da placa da bateria possui
muito pbso4 ou está com curto-circuito. Não Sim

Verifique o circuito.
Ajuste o multímetro para tensão entre
0 e 20V DC. Meça a tensão entre o fio
do componente de conexão da bate-
ria (Normalmente vermelho e branco)
até o terra.
Não há exibição de tensão. Há exibição de tensão.

O fio entre o componente de Inspecione se há algo errado


conexão e a bateria está com com o adaptador de inversão.
curto-circuito.
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA 6-12

2.7 Análise das luzes de iluminação


As luzes de iluminação ilu-
minam fracamente.

Sistema de iluminação de Sistema de iluminação de


fornecimento de energia AC. fornecimento de energia DC.

Remova o componente de conexão entre o fio do Acione o interruptor de ignição e pressione o


gerador e o cabo do veículo. Meça a resistência en- interruptor da buzina ou ligue/desligue o in-
tre o fio de exportação da bobina de iluminação do terruptor da luz indicadora de direção.
gerador. Inspecione se estão com curto-circuito.

Sim Não

A buzina elétrica pro- A buzina elétrica produz


A tensão estável do Ligue o motor e limite sua rotação. som inadequado. A luz
duz som rotundo. A luz
adaptador de inver- Remova o componente de conexão indicadora de direção ilu-
indicadora de direção
são está muito baixa. entre o adaptador de inversão e o mina fracamente.
ilumina fortemente.
cabo do veiculo. Inspecione a força
da luz de iluminação.

A potência da bateria não é


suficiente ou a conexão da
Após abrir o circuito, Após abrir o circuito, bateria de armazenamento
a iluminação será a iluminação será com o interruptor de ignição
normal. turva. está com problemas.

A voltagem estabi- Inspecione se o cir-


lizada do ajustador cuito entre a bobina
comutado está de carga do gerador
muito baixa. e o sistema de car-
ga estão com curto-
Não
circuito.

Inspecione e resolva. Desmonte o conjunto do farol e inspecione se o vidro da lâm-


pada está amarelo ou amarelo e verde.
Sim Não
Inspecione se a potência da lâmpada do sistema de ilumina- Substitua a lâmpada
ção está de acordo com a exigência especificada. do farol.

Sim Não

[1] Inspecione se o ponto interno de conexão do interruptor de


iluminação e o interruptor de troca de luz possui conexão ruim. Substitua a lâmpada de
[2] Inspecione se o componente de conexão interna ou o fio de iluminação.
conexão possui conexão ruim.
6-13 ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2. 8 Análise da lâmpada indicadora de direção


A luz indicadora de direção não ilumina.

Algumas luzes indicadoras Todas as luzes indicadoras de direção de Todas as luzes indicadoras
de direção de um dos lados um dos lados não iluminam. de direção não iluminam.
não iluminam.
Remova a tampa da luz indicadora de Pressione o interruptor da
Remova tampa da luz in- direção e inspecione se a lâmpada está buzina e inspecione a bu-
dicadora de direção e ins- queimada. zina elétrica.
pecione se a lâmpada está Sim Não
queimada.
Substitua Remova o componente de cone-
xão do interruptor da luz indicado- A buzina elé- A buzina elétri-
a lâmpada
ra de direção. Meça o interruptor trica produz ca não produz
indicadora
da luz indicadora de direção com som rotundo. som ou produ
de direção.
um ohnmímetro e inspecione se o som inadequa-
Sim Não do
problema foi resolvido.
Substitua a lâm- Meça a voltagem do
pada indicadora ponto de conexão do A potência O fornecimento
de direção. cabo de potênica do Sim Não de energia da
da bateria
suporte da lâmpada ao está fraca bateria de ar-
solo com o voltímetro. mazenamento
O fio de ex- O ponto interno está normal.
portação de de conexão do
energia lateral interruptor da
A voltagem A voltagem está com cur- luz indicadora Remova tampa da luz indicadora
está normal e está normal e to-circuito ou de direção está de direção e inspecione se a lâm-
há voltímetro. há voltímetro. o soquete está com conexão pada está queimada.
com conexão ruim.
ruim.
A conexão do A conexão do
suporte da lâmpa- Sim Não
suporte da lâmpa-
da está ruim ou a da está ruim ou a Substitua a luz indicadora
Ligue/desligue o interruptor
conexão entre a conexão entre a de direção e inspecione se o
da luz indicadora de dire-
lâmpada indicadora lâmpada indicadora adaptador de inversão está
ção. Faça um curto-circuito
de direção e seu de direção e seu funcionando corretament
de duas extremidades da
suporte estão ruins. suporte estão ruins. luz de advertência com um
fio ou uma chave de fenda.

Sim Não

Após o curto-circuito, a luz indica- Após o curto-circuito a luz indi-


dora de direção não ilumina. cadora de direção ilumina.

Remova o componente de conexão das luzes indicadoras de di- A engrenagem


reção. Utilizando um fio produza um curto-circuito da importação está danificada.
de energia do interruptor da luz indicadora de direção até o fio de
energia da luz indicadora de direção direita e esquerda.

Após o curto-circuito, a luz indi- Após o curto-circuito, a luz indi-


cadora de direção ilumina. cadora de direção não ilumina.

O ponto interno de conexão Inspecione se o fio de importação de energia do interruptor da luz indicadora de
do interruptor da luz indica- direção possui exportação de energia com o método de conectar uma lâmpada.
dora de direção está com
conexão ruim. Sim Não

A lâmpada ilumina. A lâmpada não ilumina.

O fio de energia da luz indicadora de direção O circuito entre o interruptor de ignição e a luz de adver-
está com circuito aberto ou curto-circuito. tência ou entre a luz de advertência e o interruptor da
luz de direção está com circuito aberto ou curto-circuito.
ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA 6-14

2.9 Análise da buzina elétrica

A buzina elétrica não produz som.

Ligue o interruptor da ignição, ligue/desligue o in-


terruptor da luz indicadora de direção e inspecio-
ne a luz indicadora de direção.

A luz indicadora de direção não A luz indicadora de direção ilu-


ilumina ou ilumina fracamente. mina fortemente.

A potência da bateria de armazenamen-


to não é suficiente ou o circuito entre a O fornecimento de ener-
bateria de armazenamento e o interrup- gia da bateria de arma-
tor de ignição está com circuito aberto zenamento está normal.
ou curto-circuito.

Remova o fio de energia da conexão de energia da


buzina elétrica, então esfregue o fio de energia com o
fio do catodo. Inspecione a faísca ou meça a tensão
com um multímetro.

Ao esfregar, há faísca ou a ten- Ao esfregar, não há faísca ou


são está normal. tensão não está normal.

Conecte o fio de energia da buzina elétrica. A potência do fio entre o interruptor de


Conecte a conexão da buzina elétrica(conexão ignição e a buzina elétrica está com cir-
do interruptor) com o fio do catodo. cuito aberto .

Após a conexão, a buzina Após a conexão, a buzina elétri-


elétrica produz som. ca continua sem produzir som.

Ajuste o volume e tom da buzina


O ponto de conexão interno elétrica.
da buzina possui conexão
ruim ou o fio entre a buzina
elétrica e o interruptor está
com circuito aberto.
Após o ajuste, a buzina elé- Após o ajuste, o som da bu-
trica ainda não produz som. zina está normal.

A buzina elétrica está dani- A buzina elétrica não está


ficada. ajustada adequadamente.
6-15 ANÁLISE DE PROBLEMAS DA MOTOCICLETA

2.10 Análise da luz de freio


A luz do freio não ilumina.

Remova tampa da luz de freio e inspe-


cione se a lâmpada está queimada.
Não

Substiitua a lâmpada da Com um fio, produza um curto-


luz de freio. circuito entre as duas extremidades de
conexão do interruptor da luz de freio
ou entre duas extremidades do fio.

Após o curto-circuito, a Após o curto-circuito, a luz


luz de freio não ilumina. de freio ilumina.

Esfregue o fio de energia do interruptor da O interruptor da luz de freio está mal


luz de freio com o fio do catodo ou com ajustada ou o ponto de conexão in-
uma chave de fenda. Inspecione a faísca. terno possui conexão ruim.

Sim Não

Ao esfregar, há faísca. Ao esfregar, não há faísca.

O fio entre o interruptor da luz O fio entre o interruptor da luz de


de freio .e luz de freio está com freio .e luz de freio está com curto-
curto-circuito ou circuito aberto. circuito ou circuito aberto.

2.11 Análise do sistema de ignição

Motor difícil de pegar

Desmonte o fio de alta tensão


e verifique se há faiscamento.
Fogo Sem fogo

A vela de ignição Interrompa a conexão da bobina de carga do


está danificada. gerador e bobina de acionamento e respectiva-
mente meça a tensão.
Repare ou substitua.
Reconecte a conexão. Desligue o interruptor de ig- Meça a resistência DC
nição e observe a bobina de alta tensão. das duas bobinas.
O interruptor de
ignição está dani- O rotor do volante do A bobina de carga
ficado. Desconecte a extremidade gerador perde mag- e bobina de aciona-
exportação de energia da ig- netismo seriamente. mento estão com cir-
Com tensão nição e meça a tensão. Adicione magnetis- cuito aberto ou curto-
Sem tensão mo ou substitua-o. circuito.
A bobina de ignição está
Ignição eletrônica
com circuito aberto ou cur- Adicione magnetismo Repare ou substitua.
está danificada.
to-circuito. ou substitua-o.

Substitua-a Substitua-a
ANEXO

ÍNDICE

ANEXOS: DIAGRAMA DO CIRCUITO..................................................... 7-1

7
Interruptor
Iluminador do da partida Interruptor da
Interruptor elétrica lâmpada do freio Interruptor
dianteiro da lâmpada
do freio
Bateria
traseiro
Sensor de Relé de
partida Luz de
Ignição combustível advertência
Lâmpada indicadora de
direção direita, dianteira
Bomba de
combustível
12V1,7W X 5
Luz de direção direita, traseira
Mostrador Luz de freio/ lanterna traseira
Neutro
Luz de direção esquerda traseira
Indicador farol alto
Indicador de direção esquerdo
Indicador de direção direito
ANEXO: DIAGRAMA DO CIRCUITO

Lâmpada de iluminação, medidores


Mostrador do conjunto de mão
Lâmpada indicadora de direção
esquerda, dianteira
Luz de posição dianteira Buzina
Bobina de Ignição
Luz dianteira Interruptor do Retificador
ignição e pistão Magneto
indicador de marcha
Interruptor de
Interruptor de
mudança de luz Interruptor
luz de direção
da buzina
7-1 ANEXO
Prepared bypor
Elaborado

KASINSKI FABRICADORA DE VEÍCULOS LTDA.


HYOSUNG MOTORS &de
Departamento MACHINERY
Engenharia INC.
Overseas Technical Department

1ª Ed.: Dezembro de 2009


1st Ed. NOV. 2002.

Impresso no Brasil
Manual No. 99000-94710
MSVPrinmted in Korea
MSV TECH DO BRASIL LTDA.

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