Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LEANDRA, RENATA
LAVRAS – MG
2021
ANTÔNIO, ARIADNE, CRISTIANE, GUSTAVO, LEANDRA, RENATA
LAVRAS – MG
2021
RESUMO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.1 Problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.3 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2 REFERENCIAL TEÓRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.1 cadeira de rodas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.2 Rampa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.3 Ergonomia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.4 A estática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.4.1 Equilíbrio de corpos rígidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.5 Momento de inércia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.1 Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.2 Estrutura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.3 Cálculo Estrutural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3.3.1 Cadeira de rodas plano retilíneo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3.3.2 Cadeira de rodas plano inclinado . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.3.3 Funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
4 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
5 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
23
1 INTRODUÇÃO
1.1 Problema
1.2 Objetivos
1.3 Justificativa
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.2 Rampa
h · 100
i=
c
(2.1)
2.3 Ergonomia
2.4 A estática
3.1 Materiais
Cadeira de rodas:
1 cadeira de rodas modelo padrão;
Tubo alumínio inoxidável:
3 metros de tubo de alumínio inox 1”1/4 (tubo lateral)
1 metro de tubo de alumínio inox 1”3/4 (tubo encaixe);
Barra:
0,5 metros de barra redonda trefilada 1”9/16 (barra alongamento)
Rolamento:
4 mancais tipo flange com rolamento;
Parafuso:
8 parafusos sextavados M8 – 1,25 x 20 para fixação dos mancais;
Porcas:
8 porcas auto – travantes M8 para fixação dos parafusos dos mancais;
Parafuso tipo manípulo:
2 parafusos tipo manípulo para travamento dos tubos laterais ao suporte
de alongamento;
Rampa:
1 Chapa de alumínio lavrada xadrez
34
3.2 Estrutura
Tubo lateral
- Diâmetro: (1.1)/4”
- Espessura: 3 mm
- Peso/metro: 2,13 Kg/m
- Tamanho: 1,12 m
- Peso da peça: 2,385 Kg
Barra trefilada maciça (Alongamento)
- Diâmetro: 1"9/16” ou 39mm
- Peso/metro: 6.22 Kg/m
- Tamanho: 0,12 m
- Peso da peça: 0,746 Kg
Encaixe
-Diâmetro: (1.1)/4” Polegada
- Espessura: 2,65 mm
- Peso/metro: 1,90 Kg/m
- Tamanho: 0,06 m
- Peso da peça: 0,114 Kg
35
I = F ·d (3.2)
(Fpessoa · Lcaster )
Froda = (3.4)
2 · (Lcaster + Lroda )
37
Fpessoa · Lroda
Fcaster = (3.5)
2 · Lcaster + Lroda
(132 · 9.81) · 0.36
Froda =
2 · (0.36 + 0.078)
Froda = 532, 2
(132 · 9.81) · 0.078
Fcaster =
2 · (0.36 + 0.078)
Fcaster = 115, 3N
Figura 3.3 – Diagrama de Corpo Livre da Cadeira de Rodas sobre um Plano Inclinado.
Modificado de (BECKER, 2002)
h · 100
i=
c
(3.6)
h · 100
c=
i
15 · 100
c=
16
c ≈ 93cm
h
sin(γ) = (3.7)
c
15
sin(γ) =
93
γ ≈ 10
Fpessoa · Lcaster
Froda = · cos(γ) (3.8)
2L
Fpessoa · Lroda
Fcaster = · cos(γ) (3.9)
2L
132 · 0.36
Froda = · cos ( 10, 31)
2 · 0.44
41
132 · 0.078
Fcaster = · cos (10.31)
2 · 0.44
Por esta óptica, é digno ressaltar que para o usuário conseguir realizar o
movimento ascedente a rampa, é necessário fornecer um esforço de rotacionar a
roda de modo que rompa a inercia e suba a rampa, assim, temos o chamado força
de propulsão que é a força cedida à cadeira pelo cadeirante, mantendo-a contante e
moderada. Abaixo temos a descrição da equação matematica que nos fornece um
valor médio da força que deverá ser gerada pelo usuário é dada por:
P usurio
Fusurio = (3.10)
vx
onde Pu surio é a potência média realizada pelo usuário, que segundo (BEC-
KER, 2002) é de 100W em uma superfície plana e retilínea e em uma superfície
de inclinada é em média 150W.
Seguindo, faz-se necessário o cálculo da tensão normal que atua sobre a
rampa.
P
σ= (3.11)
A
δ
εx = (3.12)
lo
42
σx = E.εx (3.13)
σx
E=
E
Substituindo
P
A
ε=
E
P
ε=
A·E
1295
ε=
16, 87 · 10−6 · 745 000
ε = 103.0
3.3.3 Funcionamento
O giro 360° da rampa será possível ser realizado pois os tubos laterais esta-
rão alocados dentro de um suporte de alongamento. Esse suporte terá um diâmetro
ligeiramente maior que o tubo principal, possibilitando assim, que conforme o ca-
deirante passe pela rampa, o tubo possa se deslocar pelo suporte para cima, não
havendo possibilidade de travamento por parte do sistema de giro.
As figura a seguir apresentam as principais partes estruturais que contem-
plam o projeto.
(a) Rampa vista de cima (b) Barra lateral com seus devi-
dos componentes
47
4 CRONOGRAMA
Tendo em vista que no Brasil ainda existem diversos pontos nos centros
urbanos onde muitas calçadas limitam a locomoção dos cadeirantes, esse projeto
visa mitigar o problema contextualizado. Considerando os problemas enfrenta-
dos no dia a dia pelos cadeirantes a ideia surge como uma opção para combater
tais problemas, e ainda conscientizar a população e os governos a trabalharem em
mais questões de acessibilidade, bem como otimizar uma cadeira facilitando o co-
tidiano de seu usuário. O projeto busca customizar uma cadeira com uma rampa
integrada, para que o cadeirante tenha autonomia e posso se locomover indepen-
dente da ajuda de terceiros, aumentando ainda mais sua independência no dia a
dia, conseguindo assim, enfrentar os obstáculos enfrentados por ele ao se locomo-
ver nos centros urbanos onde não há acesso com rampa às calçadas. Contudo, essa
ideia inicial foi trabalhada em cima de um baixo custo com um maior benefício
ao cadeirante, ao prezar por uma estrutura de alta tecnologia, o projeto necessita
ser mais trabalhada nos cálculos, estrutura e material, uma vez que a deformação
axial média da rampa excedeu o limite previsto, impossibilitando que o cadeirante
possa realizar o movimento sem muito esforço e com segurança. Também é inviá-
vel aumentar a espessura da rampa para que sua deformação seja aceitável, pois
com o aumento da espessura a massa total da estrutura aumentará, diminuindo a
segurança do cadeirante pois há o risco de a cadeira inclinar e tombar para trás
com o cadeirante, causando assim um acidente. Uma pesquisa mais aprofundada a
respeito de um material com uma maior capacidade de resistir a uma alta deforma-
ção axial e de mesma espessura da utilizada torna – se extremamente indispensável
no que diz respeito a lapidação do projeto, bem como uma maior otimização da
estrutura, visando sempre a segurança do cadeirante e o menor esforço possível
exercido pelo cadeirante sobre o sistema todo