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cálculo do ICMS na conta de luz

SETOR ELÉTRICO

ANEEL subsidia o Confaz para garantir a


efetividade da redução da base de cálculo do
ICMS na conta de luz
Estima-se uma redução potencial de 7% nas faturas de energia elétrica, com a continuidade da
regulamentação da base de cálculo do ICMS pelos Estados.

Publicado em 10/08/2022 20h50 Atualizado em 10/08/2022 21h10 Compartilhe: ! " "

A Lei Complementar (LCP) nº 194, de 2022, criou a condição para a redução das faturas dos
consumidores, ao considerar a energia elétrica, junto com o gás natural, os combustíveis, os serviços de
telecomunicações e de transporte coletivo, como bens e serviços essenciais.

Para iniciar os efeitos da medida legal, a maior parte dos estados brasileiros reduziram as alíquotas de ICMS nas
faturas que variavam entre 25% e 30% para 18%.

Entretanto, para que o consumidor tenha a redução completa na conta de luz, é necessário que os estados
continuem a regulamentação para que os custos com os serviços de transmissão, distribuição e encargos
setoriais nas operações com energia elétrica sejam retirados da base de cálculo do ICMS.

A boa notícia é que alguns Estados como Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina já reduziram a base de
cálculo para retirar a parte de transmissão, distribuição e encargos setoriais.

Para uniformizar o tratamento em todo o país, o Confaz, colegiado formado por representantes dos fiscos
estaduais, formalizou uma consulta à Aneel para a explicitação de quais seriam os componentes tarifários que
formam os custos que a lei excluiu da base de cálculo do ICMS.

Em resposta, a Agência Reguladora se pronunciou com uma explicação bastante detalhada sobre a estrutura
tarifária do setor elétrico.
Basicamente, as tarifas cobradas dos consumidores estão divididas em duas partes: Tarifa de Uso do Sistema
de Distribuição (TUSD) e TE (Tarifa de Energia). Essas duas partes possuem várias componentes que formam
seu custo.

Sendo assim, a Aneel apresentou duas figuras, explicitando essa divisão dos custos, conforme abaixo, em que
as parcelas em vermelho representam as componentes que remuneram os custos de transmissão, distribuição
e encargos setoriais, sobre os quais, conforme o comando legal, não incidiriam o ICMS.

O Ofício da Agência é importante contribuição das instituições do setor elétrico para a efetividade da medida.

Desse modo, a deliberação do Confaz e a regulamentação dos estados podem reduzir, em média, 7% da conta
de luz, aliviando o orçamento familiar e das empresas e contribuindo para a redução da inflação.

Também cabe esclarecer que a regulamentação da ANEEL já estabelece que a base de incidência do ICMS
deve ser discriminada na fatura de energia e que os fiscos estaduais têm autonomia para definir novas
informações obrigatórias na fatura de energia.

Categoria
Energia, Minerais e Combustíveis

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