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Principíos básicos de

Primeiros Socorros

Formador: Alberto Pereira


Mala de Primeiros Socorros

- Luvas
- Termómetro
- Tesoura
- Pinça
- compressas esterilizadas
- Adesivo (normal e/ou hipoalergico)
- Soro fisiológico
- Ligaduras elásticas (elastica/gase)
- Lençol Térmico
- Pensos Rápidos
- Saco de gelo instantâneo
-Saco para desperdícios
- Avaliador de tensão arterial
- Lanterna
Dúvidas
Posição Lateral de
Segurança
(PLS)
Posição Lateral de Segurança (PLS)

•Vítimas inconscientes mas que respiram

•Em caso de vómito este não é aspirado para os pulmões

•Mantém esta posição até:

- chegada de meios diferenciados


- ausência de respiração / pulso
- máximo 30 min.

•Excepto grávidas (estadios avançados >20semanas) e vítimas de


trauma
Posição Lateral de Segurança (PLS)
Posição Lateral de Segurança (PLS)

Em caso de suspeita de fracturas, não está aconselhada a colocação da


© Fundação AMI
vitima em PLS 2011
Dúvidas
Cadeia de
Sobrevivência
Cadeia de Sobrevivência

A Cadeia de Sobrevivência representa,


simbolicamente, o conjunto de
procedimentos que permitem salvar
vítimas de paragem cardio-respiratória.

“Uma cadeia é tão mais forte quanto mais


forte for o seu elo mais fraco”
Primeiro Procedimento

Pedir ajuda accionando de imediato o sistema de emergência


médica

 Cada minuto sem chamar socorro


reduz as possibilidades de
sobrevivência
Segundo procedimento

Início imediato de suporte básico de vida

 Ganhar tempo

 Manter a oxigenação (compressões) e

circulação/perfusão cerebral (ventilação

artificial)

 Até ao Suporte Avançado de vida (SAV)


Possibilidade de sobevivência
© Elaborado por Pedro Fernandes

Sucesso diminui 7-10% por minuto


Desfibrilhadores
Dúvidas
Suporte Básico de Vida
(SBV)
Suporte Básico de Vida – Adulto
(Algoritmo)
SEGURANÇA!

ESTADO DE
CONSCIÊNCIA

Responde?

Pesquisar sinais evidentes


Ajudae/ou
de choque
A – permeabilizar
hemorragias via
externas
aérea
graves
B – Função Ventilatória
(VOS 10seg)
RESPIRA??
Suporte Básico de Vida – Adulto

SBV
30:2

4 a 5 cm
Suporte Básico de Vida – Adulto
Suporte Básico de Vida – Adulto

Boca a boca: tape o nariz


da vítima.
Use esta técnica com bom-
senso.

Máscara de bolso
Válvula unidireccional
Pocket Mask
Suporte Básico de Vida – Adulto

Pare a reanimação quando:

•Estiver exausto

•A vítima tiver recuperado (realizar VOS)

•Chegada de ajuda diferenciada


Suporte Básico de Vida – Pediátrico (Até 8
anos)
SEGURANÇA!

ESTADO DE
CONSCIÊNCIA

Responde?

Pesquisar sinais evidentes


Ajuda e/ou
de choque
A – permeabilizar
hemorragias via
externas
aérea
graves
B – Função Ventilatória
(VOS 10seg)
RESPIRA??
Suporte Básico de Vida – Pediátrico

SBV
15:2
Suporte Básico de Vida –Neonatal (Até 1 ano)

SEGURANÇA!

ESTADO DE
CONSCIÊNCIA

Responde?

Pesquisar sinais evidentes


Ajuda e/ou
de choque
A – permeabilizar
hemorragias via
externas
aérea (posição
graves neutra)
B – Função Ventilatória
(VOS 10seg)
RESPIRA??
Suporte Básico de Vida – Neonatal (Até 1 ano)

SBV
15:2
Dúvidas
Obstrução da Via
Aérea
(Asfixia)
Classificação

Tipo
• Parcial

• Total ou Completa

Origem
• Anatómicas

• Mecânicas (mais frequente nas crianças; causa mais comum


é de pedaços de comida)

• Patológicas (Neoplasias, Epiglotite, etc.)


Obstrução da Via Aérea

Parcial:
A Vítima consegue respirar, tossir e falar.
Está inquieta.
Há respiração ruidosa.

Encoraje a tosse
Obstrução da Via Aérea

Total:
A Vítima não consegue respirar, tossir ou falar.
Poderá estar com cor azulada (cianosada).
Não há respiração ruidosa.

Se a vítima está consciente aplique as manobras de


desobstrução.

Se a vítima está inconsciente peça ajuda (112) e inicie


SBV (verifique a boca sempre antes de insuflar).
Obstrução da Via Aérea

5:5
Obstrução da Via Aérea (excepções)

Obesos
Crianças com menos de um ano
de idade
• Vítima em decúbito ventral (barriga para baixo) sobre mão e antebraço
de quem executa a manobra, com a cabeça mais baixa que o tórax

• Cinco pancadas nas costas, entre as omoplatas

• Cinco compressões torácicas


Choque
Choque

Definição
O estado de choque caracteriza-se por uma grave e inadequada
perfusão dos tecidos de forma generalizada.

Causas

• Perda abundante de líquidos orgânicos (Hemorragias,


queimaduras, esmagamentos, febre, vómitos de repetição e
diarreia)
• Lesões cardíacas;
• Infecção grave;
• Reacção alérgica grave.
Choque

Sinais e Sintomas

•Pulso rápido e fraco;


•Respiração rápida e superficial;
•Pele pálida, fria e viscosa;
•Diminuição da tensão arterial;
•Sede;
•Pupilas dilatadas;
•Em casos graves a vítima pode ficar inconsciente.
Choque

Actuação
• Levar a vítima para local fresco e arejado;
• Verificar permeabilidade da via aérea;
• Controlar a causa desencadeante do choque;
• Deitar a vítima com os membros inferiores elevados cerca de
30º e colocar a cabeça de lado;
• Manter a temperatura corporal (evitar hipotermia);
• Observar o estado de consciência e avaliar os sinais vitais;
• Providenciar cuidados diferenciados;
Choque

Actuação

A uma vítima em choque (consciente ou inconsciente)


não devem ser dados alimentos ou líquidos
Hemorragias
Hemorragias

É a perda de sangue do
sistema circulatório.

Ocorre devido ao
rompimento de um vaso
(Artéria, Veia ou Capilar)
Hemorragias

CONSTITUIÇÃO DO SANGUE:

Parte liquida: Parte sólida


Plasma – 90%
Proteinas - 7% Eritrócitos (g.vermelhos)
4 a 5 milhões /mm3
Vários - 3%

Leucócitos (G.brancos)
5 a 7 mil /mm3

Trombócitos (Plaquetas)
15 a 30 mil /mm3
Hemorragias

Classificação quanto à localização

Visíveis ou Visíveis
invisíveis
Hemorragias

Um adulto+- 75 kg = 5,5 l de sangue


Hemorragias

Gravidade
perdas hemáticas

+ 1 l num adulto
Hemorragias

Gravidade
perdas hemáticas

+ 1/2 l numa criança


Hemorragias

Gravidade
perdas hemáticas

+ 1/4 l num bébé


Hemorragias

Pode levar
+ 1 l num adulto
ao

Choque
+ 1/2 l numa criança

+ 1/4 l num bébé


Hemorragias

Classificação quanto à origem

arterial
Hemorragias

Classificação quanto à origem

venosa
Hemorragias

Classificação quanto à origem

capilar
Hemorragias

Métodos de controle das hemorragias

• Compressão manual directa

• Compressão manual indirecta

• Elevação do membro

• Aplicação de gelo

• Garrote
Hemorragias

Métodos de controle das hemorragias


Compressão manual directa
Hemorragias

Métodos de controle das hemorragias


Compressão manual directa
Hemorragias

Métodos de controle das hemorragias


Compressão manual directa
Hemorragias

Métodos de controle das hemorragias


Compressão manual directa
Hemorragias

Métodos de controle das hemorragias


Compressão manual directa
Hemorragias

Métodos de controle das hemorragias


Compressão manual directa
Hemorragias

Métodos de controle das hemorragias


Compressão manual indirecta

Aplicada quando a técnica


anterior não é possível ou
quando falha.

Manter 10 a 15 min máximo

Poderá ser associada à


elevação do membro.
Hemorragias

Elevação do membro
Hemorragias

Aplicações frias
Hemorragias

Métodos de controle das hemorragias


Garrote

Garrote: ÚLTIMO RECURSO


•Amputações traumáticas
•Situação multivítimas
•Apenas na artéria umeral (braço)
•e femural (perna)
Hemorragias

Métodos de controle das hemorragias


Garrote

COLOCAR SEMPRE, em local


vísivel, a hora de garrotagem

NUNCA retirar
Hemorragias

Métodos de controle das hemorragias

Epistáxis – Perda de sangue pelo nariz

Se suspeitar de traumatismo craniano, não


controlar!

Sentar a vítima e comprimir as narinas durante 10


min e pedir que esta respire pela boca.

Poderá aplicar gelo local e fazer ligeira


tamponagem.

Se persistir por 30min » 112


Intoxicação/
Envenenamento
Intoxicação/Envenenamento

Definição

Tóxico é qualquer substância sólida, líquida ou gasosa que em


determinada concentração pode por em perigo a saúde.
Intoxicação/Envenenamento

Sinais e Sintomas

•Sinais evidentes na vítima ou no meio envolvente;


•Dor, sensação de queimadura na boca, garganta ou estômago;
•Lesões cutâneas
•Alteração do estado de consciência
•Alucinações e delírios;
•Vómitos e/ou diarreia;
• Alteração na visão e tamanho das pupilas;
• Depressão da função respiratória;
• Convulsões;

Observar atentamente a vítima, pois os efeitos


da intoxicação podem não ser imediatos
Intoxicação/Envenenamento

Primeiros Socorros
SEGURANÇA!

•Transportar rapidamente a vítima do ambiente contaminado para


um espaço aberto com ar fresco;
• Caracterizar o tóxico e a vítima:
• Contactar 112, e contactar CIAV;
• Não dar nada de beber ou comer;
• Retirar roupas contaminadas;
• Manter a vítima aquecida;
Intoxicação/Envenenamento

Se necessário realizar SBV, não realizar respiração


boca-a-boca nos casos em que a substância foi
ingerida/inalada
Traumatologia
Traumatologia

Definição

Traumatismo corresponde a qualquer lesão ou perturbação produzida


no organismo por um agente exterior, accionado por uma força.

De um modo geral temos como agentes causais de trauma:


• Ondas de choque (explosões, objectos em movimento/fixos);
• Quedas em altura;
• Esmagamento;
• Atropelamento;
• Queimaduras.
Traumatologia - Feridas

Definição

Ferida é uma interrupção na continuidade da pele e ou das mucosas do


corpo.

As feridas poderão levar às seguintes complicações graves:


• Hemorragia;
• Estado de choque;
• Lesão de nervos, tendões,
músculos e outros órgãos;
• Infecção.
Traumatologia - Feridas

Actuação

•Lavar as mãos antes e depois da realização do penso;


•Não falar, tossir ou espirrar para cima da ferida;
•Não retirar objectos empalados (evitar a hemorragia);
•Deverá ser efectuada de dentro para fora com soro fisiológico ou
com água e sabão (PH neutro);
•Protecção da ferida com compressas ou pano limpo e coloca-se
adesivo ou ligadura para fixar;
Traumatologia - Feridas

No caso de uma evisceração, nunca tentar colocar no


sitio. Lavar com soro e fazer a cobertura com
compressas humedecidas.
Traumatologia - Queimaduras

Definição

Queimadura é uma lesão da pele e/ou dos tecidos adjacentes,


provocada por qualquer agente exterior, levando à destruição total ou
parcial da região afectada.

Causas

• Agentes térmicos;
• Agentes químicos;
• Agentes eléctricos;
•Agentes radioactivos.
Traumatologia - Queimaduras

Profundidade

1º Grau 2º Grau 3º Grau


Epiderme, derme,
Epiderme e parte da
Epiderme podendo afectar vasos,
derme
músculos e ossos

Pele vermelha, seca, Pele com bolhas, Pele castanha, negra ou


quente, sensível e inchada e muito esbranquiçada,
dolorosa dolorosa geralmente sem dor

Casos graves – podera ser atribuido um 4º grau:


Necrose total e Carbonização
Traumatologia - Queimaduras

Extensão

Para avaliar a extensão da queimadura utiliza-se a


“regra dos nove”, que indica a percentagem da área
do corpo atingida.

Extensão e gravidade das queimaduras:


Baixa: Menos de 15%;
Média: Entre 15 e 40%;
Alta: Mais de 40%.
Traumatologia - Queimaduras

Cuidados Gerais

• Afastar a vítima do agente causal da queimadura;


• Providenciar ajuda diferenciada;
• Lavar a área queimada com água corrente durante cerca de 15
minutos ou até aliviar a dor;
• Não colocar gelo, gorduras, cremes ou pomadas sobre a
queimadura;
• Não rebentar as bolhas (flictenas);
• Não retirar as roupas queimadas que estiverem aderentes à pele;
Dúvidas
NeuroTraumatologia
Traumatismo Cranio-Encefálico (TCE)

Definição

É uma agressão ao cérebro, provocada por uma força externa que


pode provocar incapacidade permanente ou temporária das funções
cognitivas, físicas ou psicossociais, podendo surgir alterações do
estado de consciência.

Suspeitar de traumatismo cranio-encefálico sempre que:


• Vítima inconsciente após acidente;
• Traumatismo acima das clavículas;
• Queda em altura superior à altura do corpo da vítima;
Traumatismo Cranio-Encefálico (TCE)

Sinais e Sintomas

•Lesões evidentes (feridas, fractura, deformações, hematoma);


•Alterações do estado de consciência (sonolência, desorientação,
inconsciência);
•Dor de cabeça (cefaleias) e tonturas;
•Náuseas e/ou vómitos;
•“Olho negro” e alterações pupilares;
•Ausência de sensibilidade/mobilidade (Hemiplegia);
•Saída de líquido céfalo-raquidiano;
•Convulsões.
Traumatismo Cranio-Encefálico (TCE)

Actuação

• Avaliar o estado de consciência;


• Avaliar e manter a permeabilidade da via aérea (através da sub-
luxação da mandíbula);
• Imobilizar a coluna cervical (estabilização manual);
• Manter o alinhamento do corpo (nariz – umbigo – pés);
• Providenciar ajuda diferenciada (112);
• Controlar hemorragia se presente;
• Cobrir com lençol;
• Vigiar atentamente a evolução do estado de consciência e reavaliar
frequentemente os sinais vitais;
Traumatismo Cranio-Encefálico (TCE)

Todas as vítimas com suspeita de traumatismo Crânio-Encefálico devem


ser tratadas como tendo traumatismo Vértebro-Medular associado.
Traumatismo Vértebro-Medular (TVM)

Definição

O traumatismo medular é uma lesão que resulta numa alteração,


temporária ou permanente, da função medular normal, que seja
motora, sensitiva ou autonómica.

• Paraplegia é uma lesão medular a nível torácico, lombar ou sagrado


associada a perda completa da força muscular dos membros
inferiores.
• Tetraplegia é uma lesão medular cervical associada a perda
completa da força muscular dos quatro membros.
Traumatismo Vértebro-Medular (TVM)

Suspeitar de traumatismo vértebro-medular sempre que:


• Traumatismo directo da coluna vertebral
• Acidente de viação e de mergulho;
• Queda ou salto de altura superior à da vítima;
• Politraumatizados;
• Soterramento;
• Choque eléctrico;
• Lesões com arma de fogo;
• Vítimas de trauma inconscientes;
• Vítimas com TCE
Traumatismo Vértebro-Medular (TVM)

Sinais e Sintomas

•Dor local;
•Alterações na sensibilidade;
•Perda ou diminuição da força/mobilidade (paraplegia, tetraplegia);
•Formigueiro (parestesias) e dormência nos membros;
•Em lesões altas (cervical), pode haver perda das principais funções
vitais;
•Temperatura corporal baixa (hipotermia);
•Incontinência de esfíncteres (em alguns casos).
Traumatismo Vértebro-Medular (TVM)

Actuação
• Avaliar o estado de consciência;
• Avaliar e manter a permeabilidade da via aérea (através da sub-
luxação da mandíbula);
• Imobilizar a coluna cervical (estabilização manual);
• Manter o alinhamento do corpo (nariz – umbigo – pés);
• Providenciar ajuda diferenciada (112);
• Controlar hemorragia se presente;
• Cobrir com lençol;
• Vigiar atentamente a evolução do estado de consciência e reavaliar
frequentemente os sinais vitais;
Dúvidas
Electrocussão
Electrocussão

Definição

Electrocussão ou choque eléctrico é a situação provocada pela


passagem de corrente eléctrica através do corpo.

Sinais e Sintomas
• Dificuldade respiratória (dispneia);

• Arritmias cardíacas (alterações do ritmo cardíaco);

• Ardor ou insensibilidade da pele;

• Parestesias (formigueiro);

• Cãibras musculares de extremidades;


Electrocussão

Actuação

• Lembre-se que a sua segurança está acima de tudo!

• Desligar fonte de energia (disjuntor) antes de qualquer abordagem à


vítima

• Se não souber onde desligar a fonte de energia ligue 112 e informe

• Aborde a vítima quando estiverem garantidas as condições de


segurança seguindo a nomenclatura ABCDE e agindo em conformidade
com a sua avaliação.
Acidente Vascular
Cerebral
(AVC)
Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Definição

O AVC é provocado por uma alteração da irrigação sanguínea ao


cérebro, devido a obstrução (isquémia) ou ruptura (hemorragia) de
um vaso sanguíneo.
Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Tipos de AVC
Isquémico - é provocado pelo bloqueio de um vaso sanguíneo, o que

impede a corrente sanguínea de atingir partes do cérebro.

Hemorrágico - é provocado pela ruptura de um vaso sanguíneo, que

leva ao derrame de sangue para dentro do cérebro ou para a área que

o rodeia.
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Sinais e Sintomas

• Dores de cabeça intensas e súbitas;


• Perda da força ou do movimento de
um dos lados do corpo;
• Boca de lado
• Dificuldade em falar ou em
articular as palavras;
Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Actuação

•Verificar e manter a permeabilidade da via aérea;

•Em caso de vómitos, posicionar a vítima em decúbito lateral;

•Avaliar sinais vitais;

•Saber a que horas se iniciaram os sintomas;

•Elevar o tronco da vítima a 30º (semi-sentado)

•Não dar nada de beber ou comer;

•Providenciar ajuda diferenciada (112).


Enfarte Agudo do
Miocárdio
(EAM)
Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM)

Definição

O enfarte acontece devido a uma obstrução repentina de


uma ou mais artérias que irrigam o coração por um trombo ou
êmbolo. Se não for tratado poderá levar à morte celular.
Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM)

Sinais e Sintomas

•Dor no peito, violenta e constante, tipo pressão ou


facada de início súbito

• Dor em um ou ambos os braços, pescoço, maxilar


inferior, dorso e região abdominal

• Dor não cede ao repouso nem à nitroglicerina

•Dificuldade respiratória (aumento da frequência


respiratória)

•Palidez e suores intensos


Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM)

Actuação

• Providenciar ajuda diferenciada (112);

• Manter ambiente tranquilo junto da vítima, reforçando a confiança

• Evite esforços por parte da vitima e, se consciente, coloque-a em


posição confortável

• Se a vítima possuir comprimidos de nitroglicerina (nitromint)


informar 112 e coloque debaixo da língua da vitima.

• Se inconsciente (mas a respirar!) coloque-a em PLS

• Mantenha a temperatura corporal e vigilância de sinais vitais


Dúvidas
Diabetes
Diabetes

Definição

A diabetes é uma doença em que o corpo não consegue produzir


ou usar adequadamente a insulina. A insulina é um bem necessário
para converter açúcar e outros alimentos em energia necessária
para a vida diária.
Diabetes

Hipoglicémia

A hipoglicémia é o nome dado à diminuição do nível de glicose (açúcar)


no sangue. Considera-se hipoglicémia quando o nível de glicose é
inferior a 60 mg/dl.

Hiperglicémia

A hiperglicémia caracteriza-se pelo elevado nível de glicose (açúcar) no


sangue. Considera-se hiperglicémia a níveis de glicose superiores 200
mg/dl.
Diabetes

Hipoglicémia

Sinais e Sintomas
•Fraqueza

•Sensação de fome

•Dormências nas mãos e face

•Palidez

•Pele suada e fria

•Convulsões e coma
Diabetes

Hipoglicémia

Actuação
•Se possível, determinar o valor da glicemia

•Investigar se a vítima é diabética

•Investigar se a vítima toma medicação e qual

•Investigar quando tomou a medicação

•Administrar uma papa açúcar debaixo da língua e nas bochechas

•Procurar ajuda diferenciada (112)


Diabetes

Hiperglicémia

Sinais e Sintomas
•Fadiga crescente

•Sede

•Pele seca

•Hálito adocicado

•Face rosada com aspecto congestionado

•Alteração progressiva do estado de consciência


Diabetes

Hiperglicémia

Actuação

•Se possível, determinar o valor da glicemia

•Investigar se a vítima é diabética

•Investigar se a vítima toma medicação e qual

•Investigar quando tomou a medicação


Diabetes

Em caso de dúvida, e não sendo possível realizar a determinação da


glicémia, devemos actuar como que de uma hipoglicémia se tratasse,
pois é muito mais perigoso permanecer hipoglicêmico do que ingerir
uma dose de açúcar que não era necessária.
Convulsões
Convulsões

Definição

A convulsão é uma descarga energética temporária com origem no


cérebro. Desencadeia alterações no organismo a nível do estado de
consciência, descontrolo de esfincteres e alterações da tonicidade
muscular gerando contracções involuntárias da musculatura, como
movimentos desordenados, ou outras reacções anormais como desvio
dos olhos e tremores.
Convulsões

Epilepsia

Sinais e Sintomas

• Inicialmente podem ocorrer alucinações sensoriais com sensação


iminente de “ataque”.

• Posteriormente ocorre perda de consciência com rigidez muscular. Aqui


ocorrem períodos de apneia (não respira) e poderá morder a língua.

• Em seguida ocorrem contracções e relaxamento de grupos musculares


alternados

• Finalmente vem a fase da recuperação com relaxamento total dos


músculos, cansaço e recuperação progressiva da consciência.
Convulsões

Epilepsia

Actuação
• Peça ajuda diferenciada : 112

• Após garantida a sua segurança, assegure a da vítima afastando os


objectos em redor.

• Proteja a cabeça da vítima, colocando uma almofada debaixo desta


ou dando apoio à cabeça.

• Desaperte roupas a nível do pescoço se necessário.

• Após a recuperação da vítima coloque-a de acordo com o seu grau


de consciência.
Vigie os sinais vitais.
Dúvidas Gerais
Bibliografia

• Instituto Nacional de Emergência Médica (2003) – Manual do Tripulante de

Ambulância de Transporte, 1.ª edição, Lisboa.

• Cardoso, António Óscar Rebelo (1987) – Como Prevenir alertar e socorrer em

qualquer tipo de acidente, 5.ª Edição, Lisboa, Editorial o livro.

• Bergeron, J. David (1994) – First Responder Update, Third edition, New Jersey,

Brady Prentice Hall.

• Rouviére, J. (1979) – Anatomie Humaine descriptive et Topographique, 10th

Edition, Masson et Cie, Editeurs

• Serviço Municipal de Protecção Civil de Lisboa

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