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The Foreground Dynamics of street Robbery in Britain; The British Journal of

Criminology; Volume 46, number 1 January 2006


A Dinâmica de um Roubo de Rua na Grã-Bretanha

A investigação da dinâmica situacional do roubo de rua nos Estados Unidos da América, foi
identificado como um compromisso à cultura de rua e à participação auto-suficiente promovida
por essa cultura como os mecanismos etológicos primários operando assim o primeiro plano
fenomenológico. A pouca pesquisa sobre esta temática que foi entretanto empreendida, sobre
a extensão que os roubos ocorridos, em ruas britânicas envolvem fora da dinâmica cultural
(similar). Este papel, foi baseado em entrevistas profundas, semi-estruturadas com 27
ofensores/reclusos que cumprem penas por roubo em Inglaterra e em Gales, em que os
valores culturais que mediam os seus crimes, o alvo dos autores foi de entender compreender
o contexto sócio-cultural no qual os assaltantes que roubaram em ruas britânicas realizam e
contemplam as suas ofensas.

Introdução
Na pesquisa sobre a dinâmica situacional dos roubos nos Estados
Unidos da América, foi identificado um compromisso à cultura de rua e à
participação em actividades auto-suficientes promovidas por essa cultura como
os mecanismos preliminares etiológicos que são operados num plano
fenomenologico de tais ofensas (Wright and Decker 1997ª, 1997b). Onde isto
acontece, a decisão para cometer roubo emerge de um desejo imediato e não
é praticado nenhum plano avançado (Wright and Decker 1994:39, Jacobs &
wright 1999). Tradicionalmente, os roubos britânicos foram atribuídos a
diferentes tipos de factores etiológicos concluindo Matthews (2002:138), pela
realização de exames. Chamando-lhe profissional de carreira criminal “ladrão”,
que aproximaram os seus crimes racionalmente calculados de uma estrutura
mental desesperada. Entretanto tem recentemente aumentado a evidência que
os roubos na Grã-Bretanha tenham sido modificados, com ofensas que
tornaram-se mais espontâneas e desesperados (Matthews 2002). Assim como
Hobbs (1995:9) observou:

O que é tradicionalmente definido como crime profissional, ficou agora fragmentado num
número de formas completamente distinto da criminalidade. A chave do declínio das
actividades criminais que eram previamente centrais ao conceito do crime profissional
essencialmente amador que são caracterizadas num planeamento mínimo, com baixo nível de
competência e uma falta de compromisso para a criminalidade especializada tipificada pelo
assalto à mão armada contemporâneo e estando no contraste total aos grupos de assaltantes
cuja prática era eficiente para estabelecer “blagger” como elite criminal.

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Mas se estiver desobstruído/claro que a dinâmica situacional do roubo na Grã-
Bretanha está em mudança os compromissos e as perseguições culturais que
suportaram aquelas mudanças que permaneceram pobremente esclarecidas.
Este artigo, baseado em entrevistas com 27 ofensores reclusos que cumprem
penas em Inglaterra e em Gales por roubo, exploraram o primeiro plano
fenomenologico de tais ofensas ex: o contexto imediato em que os roubos são
realizados. O alvo dos autores foi o de compreender como e porquê os
assaltantes passam de um estado de desmotivação a um estado no qual estão
determinados para roubar. Os autores discutiram quando a decisão de ofender
é auto-evidente contudo na sua maioria passa por perceber a necessidade de
obter dinheiro, ela é activada, mediada e canalizada pela participação de uma
cultura emergente de rua na Grã-Bretanha, similar ao que foram descritas por
etnográfos na América Urbana.
A cultura de rua e suas consistentes normas de conductas representam uma
variável de intervenção essencial, associando a motivação criminal às
circunstâncias subjectivas situacionais.

Cultura Americana de Rua

As ruas têm sido um foco principal da criminologia americana, quase


sempre desde o seu início, mas nos últimos 15 anos testemunharam o
interesse intensificado, pelas formas que a participação numa cultura de rua
molda o comportamento e a tomada de decisão do ofensor nos Estados Unidos
da América (Shover & Honaker 1992; Shover 1996; Wright & Decker 1994,
1997ª). A cultura de rua americana de assume um número de condutas de
normas poderosas, incluídas mas não limitadas à perseguição hedonística da
estimulação sensorial, desprezo por uma vida convencional, a falta de
orientação futura, a fuga da responsabilidade (Fleisher 1995:213-124). Os
agressores/ofensores de rua dos Estados Unidos da América, vivem a vida
como se não houvesse o amanhã onde os auto-prazeres indulgentes e
tendência consumista incluindo não apenas o consumo de álcool, drogas, jogo
e conquistas sexuais, mas também a luta, assalto/roubos entre outras formas
de violência expressiva, estas formas tornaram-se nos meios preliminares
desta finalidade (Jacobs & Wright 1999).

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O prosseguimento de uma vida rápida/acelerada, corta o núcleo da
percepção de auto-identidade de muitos ofensores.
Para se ser considerado uma pessoa “bacana/porreira” numa cultura de
rua precisa de provar constantemente o seu valor através da sua aparência,
gasto monetário assim como a exibição agressiva de masculinidade (Jacobs &
Wright 1999). Posta diferentemente, nas ruas da América urbana, a imagem
que o indivíduo projecta é superior (eg. Anderson 1990) e uma das poucas
fontes avalidas pelo status da maioria dos ofensores.
O autor diz-nos que a cultura de rua Americana tem sido mundialmente
exportada pelos filmes, televisão e pela indústria de gravação. Os jovens e
adolescentes de diversos países adoptaram o discurso e vestiram-se como os
jovens da América urbana. É notável, que a pouca pesquisa existente tem sido
percebida de diferentes maneiras, no qual a difusão como a informação
influenciou o crime de rua na Inglaterra. Os assaltos no Reino-Unido por
exemplo produziram uma participação fora da cultura de rua e se assim é que
extensão dos mecanismos etiológicos estão escuradas neste processo
similares àqueles documentados para o roubo na América urbana? As
respostas as tais perguntas são importanates: decisão para ofender não ocorre
num vácuo sócio-cultural (na sociedade). São um tanto encaixadas num
processo contínuo da existência humana (Bottoms e Willes 1992: 19), que está
sendo mediado prevalecendo condições sub-culturais e situacionais.

Roubo de Rua no Reino-Unido

Pesquisa/estudo que têm sido realizados no Reino-Unido tem tendência


a focalizar assalto à mão armada a agências bancárias e a outras
organizações/superfícies comerciais. Em consequência, concentrou
desproporcionalmente motivos financeiros e os mais elementos de ofensa
racionais. Gill (2000), por exemplo entrevistou 340 homens que assaltaram
superfícies comerciais, concluindo que a principal motivação para o roubo foi
monetária. Mais de 80% dos assaltantes disseram que cometeram o seu último
roubo por questões financeiras. Alguns deles gastaram o dinheiro em artigos
do dia-a-dia, providenciando-se e precavendo-se para o futuro e os exemplos
foram dados pelos sequestradores começaram pelos seus próprios negócios e

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rendimentos ou investimento em propriedade no exterior. O autor reconheceu
que alguns gastaram o rendimento do roubo no jogo e em
drogas/estupefacientes.
Contudo conclui que esta análise foi um tanto ou quanto precipitada, pois
mostra que a maioria dos assaltantes é racional (p155). Morrison and O’
Donnell (1996), basearam a sua pesquisa numa estrutura teórica racional.
Entrevistaram para tal 88 reclusos que cumpriam ou cumprem penas por
assaltos à mão armada. Eles descobriram que a maioria dos assaltantes
podiam fazer avaliações razoavelmente precisas dos potenciais recompensas
de roubo, dos alvos seleccionados para aumentarem os retornos/recompensas.
Os autores também notaram que os assaltantes estariam comprometidos com
estratégias para minimizarem a redução de riscos, evitando serem detectados
através da sincronização de modo a que estes (roubos) coincidissem com
períodos mais quietos ou mortos do dia.
Os autores concluíram que a “interpretação subjectiva” destes indivíduos
pode ser vista como cálculos lógicos/racionais baseado em possibilidades
razoáveis, equilibradas e exactas de avaliação de desigualdades (Morrison &
O’ Donnell, 1996:183).
Nem todos os estudos sobre assaltantes de superfícies comerciais foram
conclusivos sobre a utilidade da motivação para ofensa. Matthews (2002)
entrevistou assaltantes de superfícies comerciais que cumprem pena em
prisões inglesas. Concluindo que o principal motivo para o assalto à mão
armada era a aquisição do dinheiro e para alguns assaltantes considerados
profissionais, o dinheiro era utilizado para financiar despesas diárias. Contudo,
Matthews estava menos inclinado para explicar este facto em termos de uma
escolha teórica racional, na qual descreveu como “Cru/bruto e simplista”
(2002:37). Alguns dos assaltantes que entrevistou estavam bêbados ou tinham
consumidos drogas imediatamente antes de cometerem o assalto, ficando
limitados para calcularem racionalmente o acto. Descobriram também que os
assaltantes mais jovens e amadores tinham menor probabilidade de usar os
rendimentos do roubo para a subsistência diária, preferindo gastar o dinheiro
do roubo em lazer, roupas de marca entre outros bens luxosos.
O roubo comercial e o roubo de rua são diferentes. O primeiro envolve um
planeamento e organização maior e melhorada. O último pode ser considerado

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como mais oportunístico e sucede em ambiente mais aberto e menos
prognosticado do roubo de rua. Daqui pode-se esperar que a motivação para
as duas ofensas seja diferente. Entretanto há alguma pesquisa, uma parcela
que focalizou a atenção nos elementos culturais da ofensa. Smith (2003)
conduziu um estudo de roubo pessoal baseado em mais de 2,000 crimes
reportados e testemunhados em 7 forças policiais em Inglaterra e Gales. Ele
concluiu, que o principal motivo para o roubo era a vantagem financeira para o
sujeito. Entretanto, quando o roubo era cometido por grupos de assaltantes
mais novos, descobriu que tal serviu para realçar a reputação e o status
pessoal. Outro estudo realizado no Reino Unido que reconhecesse a influência
dos factores culturais na motivação para o roubo foi realizado em Londres por
FitzGerald et al (2003). Este estudo envolveu entrevistas de grupo a 103
crianças e 17 jovens com idades similares, não sentenciados por crimes de
rua. Alguns tiveram razões instrumentais para o fazer, incluindo a necessidade
de obter dinheiro para os gastos diários e alguns disseram que roubaram por
ordem/encomenda de outrem. Contudo outros mostraram razões mais
expressivas, alguns disseram que gastaram o dinheiro do roubo em objectos
que causem estatuto, como a roupa de marca, bebidas e drogas. Outros
disseram ainda que cometeram por divertimento e excitação, mencionaram a
adrenalina inerente a tais ofensas. Eles também mencionaram que cometeram
o crime de rua como meio de estabelecer contagens/pontuações para se auto-
protegerem criando uma reputação por serem resistentes.
Parecia que a pesquisa Britânica estava dividida sobre a natureza da
motivação para o roubo. Alguns estudos vêem o roubo como uma escolha
racional, informada primeiramente pela necessidade para o ganho financeiro e
ainda como um desejo para minimizarem o risco de serem detectados. Outros
vêem o roubo como uma perseguição cultural em que os custos e ganhos
tomam o segundo lugar para o lado emocional, imediato e o benefício para o
estilo de vida dos ofensores/assaltantes.

MÉTODO
Os dados para este estudo foram recolhidos como uma parte da pesquisa
de um projecto de natureza violenta nos crimes de rua do Reino Unido. O
projecto baseou-se em prisões do sul de Gales e a sudoeste de Inglaterra, que

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na prática significou que os reclusos provinham de Cardiff ou de Bristol – as
duas maiores áreas urbanas. Cardiff apresenta um problema crescente ao nível
da criminalidade urbana (rua), visto que Bristol está associado desde há muito
tempo com este tipo de ofensa/crime. As prisões originalmente seleccionadas
para o efeito tinham que ter a distância razoável da base de pesquisa bem
como o facto de incluir reclusos que tivessem cometido este tipo de
delito/ofensa. Isto significa que o grupo de estabelecimentos prisionais inclui
ofensores que deveriam passar uma escala de ofensas violentas neste tipo de
crime (roubo-rua). No total, cinco prisões concordaram em colaborar com o
estudo, englobando adultos, jovens, homens e mulheres.
O método de selecção de prisioneiros/reclusos para a entrevista variou
segundo os estabelecimentos prisionais. Na maioria das prisões utilizaram um
investigador e um psicólogo, que conduziram pesquisas na base de dados das
prisões com a finalidade de encontrar ofensores que tivessem condenados por
ter cometido assaltos, “GBH”, “ABH”, “ferindo-se com intenção” ou alguma
ofensa envolvendo armas de fogo. Na maioria das prisões, o investigador
acedeu aos ficheiros biográficos do recluso, de modo a determinar
conformidade (aqueles que cometeram homicídios domésticos foram
excluídos). Em outros estabelecimentos, quando o sistema computarizado não
estava disponível o investigador procurou informação/suporte em papel
encontrando reclusos apropriados usando os mesmos critérios de selecção.
Em alguns estabelecimentos prisionais (quando a permissão era concedida),
os investigadores colocaram grandes posteres com informação sobre o estudo,
pedindo simultaneamente voluntários que preenchessem os critérios do estudo
em questão. Os potenciais ofensores violentos (neste estudo) foram
localizados, pela sua proximidade ao companheiro de cela e pelos colegas do
recluso próximos de nós. Este papel foca unicamente os ofensores que
tivessem cometido o roubo de rua.
O principal método utilizado era a entrevista semi-estruturada. A principal
vantagem da entrevista semi-estruturada é que aos entrevistados (reclusos)
são dadas questões para responder sem qualquer controlo necessário por
parte do entrevistador. À parte de assegurar que todos os tópicos de pesquisa
estejam cobertos, a ordem para a discussão pode ser determinada em parte
pelo ofensor. Isto conduz a uma descrição mais natural das respostas dos

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reclusos/entrevistado. A desvantagem da entrevista semi-estruturada é que as
respostas podem ser por vezes divagantes, sem ordem e nem todos os
assuntos relevantes podem ser cobertos pelos entrevistados. A entrevista foi
feita usando uma grande estrutura programada de modo a que cobrisse quatro
áreas principais. A primeira cobertura com histórias pessoais e de justiça
criminal dos ofensores. A segunda área inclui questões sobre a sua história
recente de assaltos à mão armada (não obstante se tinham sido detidas, por
este último assalto).
A terceira área deu-nos detalhes de outros tipos de violência de urbana,
na qual estiveram envolvidas. A quarta inclui questões sobre o estilo de vida
dos ofensores antes de serem detidos. Em média as entrevistas foram
gravadas com a permissão do ofensor. Usaram para tal uma câmara digital e
subsequentemente identificavam-se com um nome falso (este nome devia
acompanhá-los durante todo o estudo), os ofensores transcreviam verbalmente
o que lhe era perguntado.
Os estudos sobre reclusos são muitas vezes criticados na sua base
porque as respostas dadas nem sempre serão verdadeiras, sendo impossível
determinar quando os entrevistados dizem a verdade. Contudo as entrevistas
feitas para o âmbito prisional têm em comum um método de recolha de dados
que mostram/testemunham uma concordância razoável entre o que os
ofensores dizem relativamente aos factos verificados e gravados sobre eles
mesmos (ex: a sua história de convicção) Martin (2000). Acredita-se também
que entre os trabalhadores de campo/investigadores, dificilmente se deixam
iludir (Bennett & Wright 1984). Certamente esta é uma das razões pelas quais
foi importante e necessário apresentar o que os ofensores disseram pelas suas
próprias palavras
O corrente estudo reporta dados de 27 ofensores que foram
entrevistados no fim do primeiro período da pesquisa. No total estes ofensores
descreveram 38 roubos individuais, 25 dos ofensores eram masculinos e 2
femininos, com uma média de idades de 25 anos (idade modal 19 anos). Um
dos ofensores era asiático, outro era Afro-caribanho e outro era do médio
oriente, os restantes eram brancos/caucasianos, Ingleses e de Gales.

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Motivação e Cultura de Rua

Cultura de Rua

A ideia de que o crime pode ser explicado com referência à cultura tem
uma longa tradição na teoria criminologica, isto é explicado no trabalho de
Miller (1958), que descreveu um membro de um gang em termos de estilo e
simbolismo ambos gerados pelos membros do gang e pela sociedade em
geral. Os interaccionistas simbólicos chamaram a atenção para os aspectos
sombólicos da interacção social e o papel que estes símbolos fazem no
desenvolvimento de subculturas desviantes (Blumer 1969). Nos últimos anos,
estas ideias têm sido revisitadas e consolidadas no que é descrito como
“cultura criminologica” (Ferrell 1969). Este inclui o trabalho de Katz (1988), no
qual enfatiza o papel da sedução e das emoções do crime e a forma no qual
desígnio/significado do crime foram gerados dentro das culturas sub-
desviantes. Esta inclui também o trabalho mais recente realizado por Jacobs e
Wright (1999) e ainda por Wright e Decker (1997ª;1997b), no qual introduziu a
ideia de que a cultura de rua é vista como um procedimento para a
criminalidade explicada entre os assaltantes de rua americanos.
Jacobs e Wright (1999:155) notaram que o mais importante elemento da
cultura de rua do assaltante em Stº Luís era o desejo de “ter uma boa estadia”
e “deixar que festa corra”, que neste caso, significou principalmente o jogo, o
uso de drogas pesadas e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Nas
seguintes secções nós iremos olhar para a extensão da motivação dos
ofensores para o roubo que pode ser entendido num contexto de ocupação e
compromisso sócio-cultural.

Dinheiro rápido/fácil
Possivelmente e não surpreendentemente, os assaltantes de rua dizem
que a decisão para cometer um assalto surge por necessidade imediata de
obter dinheiro. Estudos americanos documentaram o facto outra vez (e.g.
Conklin 1972; Feeney 1986; Jacobs & Wright 1999; Tunnell 1929 e o mesmo é
verdade entre estudos sobre assaltantes no Reino Unido (Matthews 2002;
Smith 2003; Fitzgeral et al. 2003).

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Contudo as suas respostas necessitaram de ser interpretados com
precaução/cuidado. A primeira razão para a preocupação é devido às
perguntas sobre intenção e racionalidade. Entretanto, De Haan e Vos (2003)
discutiram que as respostas a tais perguntas podem ser obvias e sem sentido
se os agressores não pensarem desta maneira. O segundo problema a
considerar era o respectivo esforço para explicar o comportamento e poder
tomar forma de desculpas e justificação (Taylor 1972). A necessidade de obter
dinheiro rápido pode ser uma das maneiras mais simples de explicar por um
entrevistador o processo complexo, talvez não completamente compreensível
pensar que o processo dá primazia ao roubo. O terceiro problema é o de
conhecer que o roubo cometido por dinheiro não nos diz muito. De Haan e Vos
(2003) deram um exemplo de um assaltante de bancos, que participou num
programa de TV, respondendo a uma pergunta porque assaltava bancos?
Disse que o fazia, porque era onde havia dinheiro disponível (onde este se
encontrava). Possivelmente o mais importante para Katz’s (1988) a disputa
para os roubos de rua, cometer roubos é muito mais de uma forma fácil de
arranjar dinheiro (os que foram descobertos).
Este estudo deu aos autores alguns suportes, pelo facto de existirem
alguns estudos anteriores realizados, mostrando que os ofensores mencionam
frequentemente a necessidade de obter dinheiro. Contudo o relacionamento
entre dinheiro e o roubo era completamente variável. É interessante notar que
um número reduzido de ofensores/agressores mencionaram necessidade de
obter dinheiro para a sua subsistência, para pagarem despesas/contas ou para
comprarem alimentos. Um dos ofensores disse que usou os lucros do
rendimento do roubo para comprar combustível para o seu carro e outro disse
que usou o dinheiro do roubo para comprar cigarros. Muitos mais tinham em
comum a relação entre o dinheiro e o roubo reflectiram um compromisso o que
pôde ser descrito como um estilo de vida criminal, em que a perseguição do
acto ilícito gerou uma necessidade contínua de dinheiro fácil/rápido que
realisticamente poderia ser satisfeito através do crime.

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Bons-Tempos/Festas

Jacobs e Wright (1999), nos seus estudos sobre assaltantes de rua dos
Estados Unidos, descobriram que o desejo por obter dinheiro, para “manter a
festa contínua” foi uma das maiores razões para cometerem tais ofensas. O
roubo gerou dinheiro rápido/fácil que poderia ser gasto rapidamente e usado
para financiar o jogo, consumo de álcool e drogas. Para que o desejo por
dinheiro rápido em épocas de festas e diversão era também uma das razões
mencionadas por 25 dos 27 ofensores e pela compra de bebidas alcoólicas em
20 ofensores. Todos os 27 ofensores/entrevistados relataram que usaram
drogas algumas vezes nas suas vidas e 12 disseram que estiveram envolvidos
em negócios de tráfico de droga.
A ligação entre o consumo de droga e o divertimento/diversão é a mais
visível entre os assaltantes de rua que gastaram os rendimentos dos seus
roubos em drogas leves tais como: cannabis, ecstasy, anfetaminas e
tranquilizante ou álcool. Nestes casos estariam em paralelo os roubos
ocorridos nos Estados Unidos e no Reino Unido. O uso de drogas foi descrito
como “divertimento” ou para “passar um bom bocado”.

Em certas situações os ofensores descreveram como gastaram o


dinheiro do roubo “em bons tempos/épocas boas”, na qual se inclui o consumo
de álcool, drogas e roupas. O uso de droga era visto simultaneamente como
uma causa e uma consequência da ofensa.
Como Jacobs & Wright (1999) observaram, a diversão de rua é mais
relaxada, intensa e distante do que nunca, comparativamente com as áreas
suburbanas, onde os habitantes das metrópoles preferem viver para o
momento, sem medo das consequências. Compreendido este âmbito, a adição
é apenas uma consequência da festa desenfreada/ilimitada característica da
cultura de rua dos Estados Unidos, onde a perseguição pelos bons tempos leva
simplesmente os participantes (desta) ao mais profundo desespero. Katz
(1988) chamou a atenção para os perseguidores de acção descuidados, isso
caracteriza o estilo de vida distinto dos assaltantes de rua nos Estados Unidos,
anotando quem joga um papel directo na motivação dos seus crimes.
“Especificamente a conexão entre as várias formas de possibilidade de acção

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ilícita e o facto de construir uma maneira transcendente de viver em torno da
acção que sustenta a motivação para fazer assaltos à mão armada.” A
diversão/festa contínua conduz a uma necessidade de obter dinheiro,
facilitando o crime quando os rendimentos do crime facilitarem a festa entra-se
num ciclo de auto-reforço e de auto-prazer (Jacobs & Wright 1999). Os
elementos auto-reforçados deste ciclo tendem a surgir nos relatórios britânicos
de assaltantes de rua.

Mantendo as Aparências
Excluindo os indivíduos que necessitam do dinheiro para fazerem face
às necessidades básicas/diárias ou aqueles que o querem para se divertirem,
alguns agressores desta amostra usaram os rendimentos do assalto para
comprarem artigos não essenciais de modo a realçarem o seu estatuto. A
pesquisa realizada nos Estados Unidos por Jacobs & Wright (1999) e por
Shover e Honaker (1992) identificaram o feitiço para o facto destes indivíduos
consumirem de determinados artigos e pavonearem-se na rua com roupa, jóias
e com armadilhas e material de caça, isto é o indivíduo mostra-se e
consequentemente quer ser visto com determinados artigos. Esta pesquisa
sugere uma situação em tudo similar aos assaltantes britânicos. O automóvel
era visto como um dos artigos mais comuns mencionados pelos assaltantes,
este artigo não era importante para o próprio indivíduo, mas sim como
causador de estatuto (servindo apenas para mostrar aos outros). De uma
maneira objectiva os automóveis, realçavam o estatuto do indivíduo entre os
seus pares. Este objecto para além de causador de estatuto era também
dinâmico, porque os indivíduos poderiam usá-lo para “andarem por aí”. Esta
forma de dirigir foi mencionada por Jacobs & Wright (1999) onde também
mencionaram o sistema de som utilizado por estes indivíduos nestas viaturas, o
sistema de som era utilizado de uma forma ruidosa, de modo a marcarem
presença, assegurando-se que os outros ouviam a sua música, nestes casos
os automóveis são utilizados para marcarem presença e domínio na rua.
Outros artigos foram utilizados para impressionar tais como uso de roupas de
marca e de ouro. O dinheiro por vezes era utilizado em artigos da moda
“fashion,” indicando o estilo e auto-estima do possuidor. O facto de o indivíduo

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poder dispor de dinheiro nas ruas, impressionando os menos afortunados,
comprando o que quisesse, mostrando assim o seu estatuto.

Excitação pelo roubo


O roubo foi também considerado por alguns autores, por ser uma
perseguição do prazer, para os seus próprios direitos. A sedução pelo crime e
os benefícios emocionais do agressor foram descritos por Katz (1988) com
grande detalhe, relativamente aos assaltantes dos Estados Unidos, na maioria
dos casos, os ofensores/agressores disseram simplesmente que o roubo lhes
causou excitação e diversão. Um dos elementos de excitação no roubo era o
de o assaltante poder dominar as vítimas obtendo o domínio da situação. Em
certas situações, a excitação aumentava quando as vítimas resistiam. Quando
isto sucedia, o desafio para o assaltante tornava-se maior, obtendo finalmente
como recompensa o facto de ter terminado o roubo com sucesso. Um
assaltante de “car-jacking” descreveu como discutia os resultados/sucessos
obtidos com os seus co-autores, após a ofensa. Estava claro que das
experiências mais prazerosas mencionadas pelos assaltantes britânicos era a
excitação causada pela luta. Um dos assaltantes disse aos autores deste
estudo, que não cometeu o roubo por dinheiro mas sim pelo facto de se poder
envolver em lutas. Finalmente este assaltante conseguiu atingir o seu objectivo,
obtendo prazer em bater nas vítimas. O sentimento de sucesso era ainda maior
quando a vítima (pelo menos inicialmente recusou seguir o que lhe era dito
pelo assaltante. O assalto era visto como um prazer de satisfação pessoal mas
também como prestigio social que poderia gerar. Alguns assaltos foram
cometidos como “ritos de passagem” a fim de ganhar aceitação pelo grupo de
pares.

Raiva/Desejo de lutar
Os roubos por vezes iniciam-se devido ao desejo e raiva que o
assaltante tem em lutar, tomando o dinheiro (roubo) uma reflexão. O alvo
preliminar do ofensor era o de atacar alguém e o nível de violência usado para
cometer a ofensa era além do necessário para manter a conformidade com a
vítima.

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Justiça Informal
Além de um desejo generalizado para expelir a raiva lutando, alguns
assaltantes cometiam-nos para conseguir uma medida de justiça informal. O
facto de cometerem roubos para o direito real ou erradamente percebido foi
descrito na literatura dos Estados Unidos da América com particular referência
à definição de resolução de disputas relacionadas com drogas (Jacobs e outros
2000; Topalli e outros 2002). Esta pesquisa sugere que os criminosos de rua
raramente confiam nos polícias para rectificarem os erros perpetrados, devido
ao medo que sentem em expor as suas próprias actividade ilícitas, em vez
disso “fazem a lei pelas suas próprias mãos” e administram a justiça à sua
maneira. Os autores encontraram duas maneiras principais, onde o roubo foi
usado para rectificar as injustiças: o primeiro era o roubo como “colecta de
débito”, o segundo era o “roubo como vingança”. Sete dos vinte e sete
assaltantes entrevistados, descritos neste estudo voltaram a trás, no que
concerne ao dinheiro que acreditam ser-lhes devido. Os autores mostram
exemplos, em que os agressores estavam mais interessados em “endireitar os
erros” do que ter um ganho financeiro, como fez somente com a parcela de
dinheiro das vítimas. Definiram a ofensa como um simples exemplo da “colecta
de débito” errada.
Como foi mostrado por ser verdadeiro nos EUA (Topalli e tal 2002), uma das
razões mais comuns dadas pelos nossos entrevistados para o débito que
colectaram, estava associado às disputas que envolviam drogas. Os clientes
negociantes de drogas ilícitas terminam frequentemente a dever-lhes dinheiro,
não estando inclinados a pagar-lhes. Quando isto acontece, alguns
negociantes recorrerão ao roubo para exigirem um reembolso. A colecção de
débito também pode trabalhar de outras maneiras em redor dos casos onde os
negociantes tentam fazer batota com os seus clientes vendendo drogas
falsificadas/adulteradas. Aqueles indivíduos envolvidos na compra e na venda
de drogas ilícitas, transportam frequentemente grandes quantias de dinheiro,
tornando-se facilmente vulneráveis ao roubo. Além disso, estes assaltantes
podem responder com fogo cruzado (armas de fogo), invertendo-se os papéis
do agressor e da vítima. Uma outra forma de justiça informal que envolve o

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roubo como “vingança”, onde o dinheiro retirado do acto representa uma forma
adicional da punição e da humilhação para a vítima.

Os ladrões que eram viciados em drogas duras (19 dos 25 drogados disseram
que usaram heroína, crack, cocaína) por vezes soava a pouco. A festa de um
desesperado afastamento em lutar contra a adicção.

Discussão
Nós discutimos sobre a decisão imediata para cometer o roubo de rua,
que pode ser explicada pela participação dos ofensores numa cultura
emergente na Grã-Bretanha que em muitas maneiras se assemelha à cultura
americana. A pesquisa realizada sobre os assaltantes de rua nos Estados
Unidos da América foi identificada aos aspectos culturais dos ofensores, o mais
notável foi o sesejo desesperado e hedonístico de viver a vida para o
momento/imediato, sem medir as consequências.
Até recentemente, houve pouca pesquisa realizada sobre os padrões culturais
dos assaltantes de rua no Reino Unido.
Em vez disso, a pesquisa Britânica tradicional, desenhou segundo uma
prespectiva pesada, uma escolha racional, focalizando nos factores
situacionais que podessem afectar os cálculos do custo-recompensa no
momento da ofensa.
Os resultados da nossa pesquisa sobre assaltantes de rua Britânicos
observaram os defeitos/faltas da prespectiva de uma escolha racional quando
vêem explicar os seus crimes. Os teoricos da escolha racional acreditam que a
decisão para ofender resulta de medir/pesar deliberadamente o potencial dos
custos e das recompensas (Clark & Cornish 1985; Coleman and Fararo 1992;
Cornish & Clark 1986). Os modelos considerados por fazerem uma escolha
racional, são extremamente limitados num processo altamente complexo
(Shover 1991; Wright & Decker 1994). Alguns modelos deixaram muitas
lacunas na nossa compreensão de como os ofensores tomam decisões em
circunstâncias da vida real. Por exemplo aceita-se que os ofensores possuam
racionalidade limitada, no sentido em que não consideram toda a informação
teórica avaliada neste (Walsh,1986). Porque é isto assim? E em que consistem

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os limites ou limitações? Nos sugerimos que as escolhas teóricas racionais são
mal servidas para responder a tais perguntas, porque focalizaram em situações
criminais imediatas que aumentassem ou diminuissem o risco de potencial
recompensa, paga a excassa atenção num contexto cultural mais alargado
dentro da qual os ofensores cometem as suas ofensas. Esta é uma missão
séria porque as decisões actuais foram feitas num vácuo e são encaixadas
individualmente dentro de uma matriz sócio-cultural de um indivíduo em
avaliação (Lofland 1969:48). Colocados diferentemente os potenciais de riscos
e recompensas unidos para qualquer actividade criminal sejam invalidados
inevitavelmente em referência aos símbolos e valores culturais que são
significativos.
Isto traz-nos à segunda conclusão principal a ser extraída da nossa
pesquisa, o saber a forte influência de compromissos culturais específicos na
tomada de decisão do ofensor de roubo de rua. Como foi mostrado para o
roubo de rua nos Estados Unidos da América e no Reino Unido estes
emergiram frequentemente de um desejo por adquirir dinheiro rápido/fácil, para
a compra de estupefacientes, bebidas alcoolicas e outros artigos que
valorizassem o status do assaltante (Wright & Decker 1997a; Jacobs & Wright
1999). Por outras palavras, muitos assaltos de rua na nossa amostra foram
cometidos não por sustentar/manter a vida dos seus ofensores mas para
manter uma espécie de estilo de vida hedonístico que rejeita o planeamento
racional e de longo alcance na altura de apreciar o momento (Shover &
Honaker 1992: 283). Os autores diziam que tal estilo de vida é extremamente
dificil de sustentar sobre um periodo de tempo, surge então a questão se os
ofensores estariam motivados para o manter. A resposta deve ser arrumada
num contexto cultural. Como Jacobs & Wright (1996: 165) observaram no que
concerne aos assaltantes de rua americanos.
O estatuto/status e o lugar na hierarquia de rua, derivam naturalmente
de um gasto/consumo livre de preocupações. Como foi mostrado pelo
ofensores de rua americanos, os assaltantes Britânicos entrevistados pelos
autores estavam também frequentemente preocupados por projectar e proteger
uma identidade violenta como alguém em apuros. Certamente para alguns dos
ofensores, especialmente aqueles que já estavam irritados/furiosos/zangados e
que primavam pela violência – o potencial de resistência, luta e perigo foi a

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primeira razão para serem atraídos para o roubo, visto que para outros, a
ofensa representou meios eficazes e directos de remediar/endireitar o erro
percebido. Em ambos os casos, o roubo serve como um veículo para a
exposição de um indivíduo violento, com o benefício adicionado que fornece
aos ofensores dinheiro rápido.
Os ofensores que tomam a decisão de cometer um roubo como um jogo
pré-existente de compromissos e perseguições/tradições culturais, é
dificilmente surpreendido, com excepção do facto de ter sido constantemente
ignorado pela maior parte da escolha reaccional teórica. Aqueles
compromissos e perseguições são criticamente importantes para a nossa
compreensão (autores) de tomada de um comportamento/decisão criminal,
porque servem para estreitar a escala das opções subjectivas
disponíveis/avaliadas para os ofensores. Por exemplo, os indivíduos que
procuram manter um estilo de vida hedonístico centrado na acção ilícita,
possivelmente têm pouca probabilidade de encontrarem um emprego legítimo
como uma solução realística para a sua necessidade imediata de dinheiro
fácil/rápido, especialmente se eles colocarem também um valor especial na
reputação para a frieza que inevitavelmente estaria comprometido pela
disciplina subordinada pela autoridade demonstrada pela maioria dos
empregadores. Nem só os assaltantes de rua procuram sustentar uma forma
de diversão/divertimento. Provavelmente contemplam, fórmulas alternativas de
criminalidade, nestas ofensas não retiram dinheiro directamente mas sim por
roubo por arrombamento e roubo em loja, possivelmente por necessitarem de
fundos rápidos para o tráfico de droga que pela definição, já foram
esgotados/executados na perseguição de um acto ilícito. Do mesmo modo, os
ofensores que procuram exalar a raiva e colectá-la num mau débito quando ao
mesmo tempo, protegem a reputação de alguém é improvável considerar um
crime vil/baixo tal como roubo de rua dentro da Grã-Bretanha e outros locais
(Jacobs & Wright 1999) – decide cometer as suas ofensas num terreno social e
psicológico contendo poucas alternativas realísticas (Shover 1996). Em parte,
isto ajuda a explicar porque os roubos de rua aparecem frequentemente
irracionais no sentido que obtêm pouco lucro líquido (dinheiro relativo) às
longas sentenças de prisão que têm por cumprir. (Quase pela definição), os
indivíduos que se apercebem como tendo uma necessidade imediata, pelas

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poucas alternativas é considerado desesperado. O desespero em entregar-se
conduz a um engenho no qual os indivíduos focalizaram a necessidade
imediata do encontro – mantêm o momento de diversão/bom momento,
restararam a honra pessoal, dissiparam a raiva ou exigiram justiça informal
para maximizarem a recompensa ou para pensarem claramente sobre a
possibilidade de sanções ameaçadoras (Shover 1991; Wrigth & Decker 1994).
É dificil verificar as decisões feitas em tal estado emocional como
verdadeiramente racionais. Certamente poder-se-ia razoavelmente discutir que
eles não eram realmente “decisivos” em tudo, mas somente em termos de
resultado, quase inevitavel de um estilo de vida decididamente orientado para a
rua.

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